C R U S R O S DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

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1 UNIPAC UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS, LETRAS E SAÚDE DE UBERLÂNDIA. Rua: Barão de Camargo, nº. 695 Centro Uberlândia/MG. Tele fax: (34) CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 3 Período/ 1º Semestre CUSTOS I Professor: Sérgio Lemos Duarte sergioufu@gmail.com Uberlândia 2010 Custos I Prof. Sérgio Lemos Duarte 1

2 UNIPAC UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS, LETRAS E SAÚDE DE UBERLÂNDIA. SUMÁRIO 1. PROGRAMA DA DISCIPLINA 1.1 EMENTA 1.Introdução Contabilidade de Custos 2. Terminologia e Classificações de Custos 3. Princípios e Conceitos Contábeis Aplicados à Contabilidade de Custos 4. Custos Diretos / Indiretos 5. Critérios de Rateio dos Custos Indiretos 6. Departamentalização 7. Princípios para Avaliação de Estoques 1.2 DESENVOLVIMENTO DOS TÓPICOS DA EMENTA 1. CONTABILIDADE DE CUSTOS 1. Introdução 1.1 Conceito 1.2 Aparecimento da Contabilidade de Custos 1.3 Princípios Básicos da Contabilidade de Custos Industrial 1.4 Natureza, Importância e Finalidade. Custos I Prof. Sérgio Lemos Duarte 2

3 1.5 Contabilidade de Custos em Empresas Não Industriais 2. TERMINOLOGIA EM CUSTOS 2.1 Terminologia em Custos Industriais 2.2 A Terminologia em Entidades não Industriais 2.3 A Terminologia 2.4 Principais Classificações de Custos 3. PRINCÍPIOS E CONCEITOS CONTÁBEIS APLICADOS À CONTABILIDADE DE CUSTOS 3.1 Alguns Princípios Contábeis Aplicados à Contabilidade de Custos Princípio do Custo Histórico como Base de Valor Princípio da Realização da Receita Princípio da Competência ou da Confrontação entre Despesas e Receitas Consistência ou Uniformidade Conservadorismo ou Prudência Materialidade, Objetividade ou Relevância 4. CUSTOS DIRETOS / INDIRETOS 4.1 Custos Diretos - definição Material Direto Custo do material direto adquirido Avaliação de estoques ( de materiais utilizados) Sistema e Métodos de Custeio Mão-de-Obra Direta Diferença entre mão-de-obra direta e indireta 4.2 Custos Indiretos - definição Rateio do CIF - Custo Indireto de Fabricação 4.3 Classificação dos Custos em Diretos e Indiretos 4. 4 Outra classificação dos Custos: Fixos e Variáveis 4.5 Esquema Básico da Contabilidade de Custos (I) º PASSO: A SEPARAÇÃO ENTRE CUSTOS E DESPESAS º PASSO: A APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS º PASSO: A APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS 4.6 Esquema Básico 4.7 Contabilização dos Custos 4.8 Produção Por Ordem E Produção Contínua Diferenças no tratamento contábil Custos I Prof. Sérgio Lemos Duarte 3

4 5. CRITÉRIOS DE RATEIO DOS CUSTOS INDIRETOS 5.1 Análise dos Critérios de Rateio Custos Comuns 5.2 Rateio dos Custos dos Departamentos 5.3 Influência dos Custos Fixos E dos Custos Variáveis 5.4 Importância da Consistência Nos Critérios 5.5 Conciliação Entre Custos E Contabilidade Financeira 6. DEPARTAMENTALIZAÇÃO 6.1 Introdução 6.2 Por que Departamentalizar? 6.3 Departamento E Centro de Custos 6.4 Custos dos Departamentos de Serviços 6.5 Esquema Completo da Contabilidade de Custos 7. PRINCÍPIOS PARA AVALIAÇÃO DE ESTOQUES 7. 1 Introdução: 7.2 Exemplo da Demonstração de Resultados das Indústrias (Movimentação do Estoque). 1.3 BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA DUTRA, R. G. Custos: Uma abordagem prática. 4ª ed. São Paulo. Atlas, IUDICIBUS, Sérgio de. Análise de custos. 2ª ed. São Paulo: Atlas, LEONE, George S. G. Custos: planejamento, implantação e controle. 3ª ed. São Paulo: Atlas, MAHER, Michael. Contabilidade de Custos: criando valor para a administração. São Paulo: Atlas, MARTINS, Eliseu, Contabilidade de Custos. 9ª ed. São Paulo: Atlas, Custos I Prof. Sérgio Lemos Duarte 4

5 Contabilidade de Custos 1. INTRODUÇÃO 1.1 Conceito Contabilidade de Custos é uma técnica utilizada para identificar, mensurar e informar os custos dos produtos e/ou serviços. Ela tem a função de gerar informações precisas e rápidas para a administração, para a tomada de decisões. 1.2 O Aparecimento da Contabilidade de Custos Até a Revolução Industrial (século XVIII), quase só existia a Contabilidade Financeira (ou Geral), que, desenvolvida na Era Mercantilista, estava bem estruturada para servir as empresas comerciais. A Contabilidade de Custos surgiu da Contabilidade Geral, justamente pela necessidade de se ter um controle maior sobre os valores a serem atribuídos aos estoques de produtos na indústria e, também, pela necessidade de tomar decisões quanto ao que, como e quando produzir. A Contabilidade de Custos faz parte da contabilidade gerencial ou administrativa e dispõe de técnicas que são aplicadas não somente às empresas industriais, mas também a outras atividades, inclusive empresas públicas e entidades sem fins lucrativos, não estando restrita às formalidades legais da contabilidade geral. Ela auxilia na determinação dos custos dos fatores de produção, dos custos de determinado setor da empresa; no controle e observação dos desperdícios, horas ociosas de trabalho, equipamentos mal utilizados; na quantificação exata da matéria prima utilizada, entre outros. A contabilidade de Custos desenvolveu-se com a Revolução Industrial, e teve que se adaptar à nova realidade econômica, com o surgimento das máquinas e a conseqüente produção em grande escala. Até então, as empresas compravam e revendiam mercadorias, ou seja, apenas dedicavam-se ao comércio. Para a apuração do resultado de cada período, bem como para o levantamento do balanço em seu final, bastava o levantamento dos estoques em termos físicos, já que sua medida em valores monetários era extremamente simples: o Contador verificava o montante pago por item estocado, e dessa maneira valorava as mercadorias. Custos I Prof. Sérgio Lemos Duarte 5

6 Fazendo o cálculo basicamente por diferença, computando o quanto possuía de estoques iniciais, adicionando as compras do período e comparando com o que ainda restava, apurava o valor de aquisição das mercadorias vendidas, na clássica disposição: Estoques Iniciais ( + ) Compras ( - ) Estoques Finais ( = ) Custo das Mercadorias Vendidas Confrontando esse montante com as receitas líquidas obtidas na venda desses bens, chegava-se ao lucro bruto, do qual bastava deduzir as despesas necessárias à manutenção da entidade durante o período, à venda dos bens e ao financiamento de suas atividades. Daí o aparecimento da também clássica Demonstração de Resultados da empresa comercial: Vendas Líquidas xxxxx ( - ) Custo das Mercadorias Vendidas Estoques Iniciais xxxxx ( + ) Compras xxxxx ( - ) Estoques Finais (xxxxx) (xxxxx) ( = ) Lucro Bruto xxxxx ( - ) Despesas Comerciais (Vendas) xxxxx Administrativas xxxxx Financeiras xxxxx (xxxxx) Resultado Antes do Imposto de Renda XXXXX ====== Os bens eram produzidos por pessoas ou grupos de pessoas que poucas vezes constituíam entidades jurídicas. As empresas propriamente ditas viviam basicamente do comércio, e não da fabricação (fora é lógico as financeiras). Dessa forma era fácil o conhecimento e a verificação do valor de compra dos bens existentes, bastando a simples consulta aos documentos existentes. Com o advento das indústrias, tornou-se mais complexa a função do contador que, para levantamento do balanço e apuração do resultado, não dispunha agora tão facilmente de dados para poder atribuir valor aos estoques; seu valor de Compras na empresa comercial estava agora substituído por uma série de valores pagos pelos fatores de produção utilizados. Nada mais razoável, para a solução desse problema do que o contador tentar adaptar à empresa industrial os mesmos critérios utilizados na comercial. Nesta, no balanço final, permaneciam como estoques no Ativo apenas os valores sacrificados pela compra dos bens. Nenhum outro valor relativo a juros e outros encargos financeiros, a honorários dos proprietários e administradores, a salários e comissões de vendedores etc. era ativado. Custos I Prof. Sérgio Lemos Duarte 6

7 Todos estes gastos eram automaticamente apropriados como despesas do período, independentemente da venda ou não de mercadorias. Como as empresas industriais passaram a produzir em grande quantidade, por meio do uso de máquinas, a apuração do Custo do Produto Vendido deveria incluir todos os elementos empregados na fabricação do produto. Começou-se então a adaptação, dentro do mesmo raciocínio, com a formação dos critérios de avaliação de estoques no caso industrial. 1.3 Princípios Básicos da Contabilidade de Custos Industrial O valor do estoque dos produtos existentes na empresa, fabricados por ela, deveria então corresponder ao montante que seria o equivalente ao valor de Compras na empresa comercial. Portanto, passaram a compor o custo do produto os valores dos fatores de produção utilizados para sua obtenção, deixando-se de atribuir aqueles outros que na empresa comercial já eram considerados como despesas no período de sua incorrência: despesas administrativas, de vendas e financeiras. Essa forma de avaliação continua em vigor por duas razões: Primeira Com o desenvolvimento do Mercado de Capitais nos EUA e em alguns países europeus, fazendo com que milhões de pessoas se tornassem acionistas de grandes empresas, interessadas agora na análise de seus balanços e resultados, e também com o aumento da complexidade do sistema bancário e distanciamento do banqueiro com relação à pessoa do proprietário ou administrador da companhia necessitada do crédito, surgiu a figura da Auditoria Independente. E essa, acabou por firmar e às vezes criar princípios básicos de Contabilidade, de modo que houvesse critérios homogêneos para comparar as demonstrações contábeis de empresas diferentes. Ao deparar a Auditoria Independente (ou Externa) com essa forma de avaliação de estoques, em que o valor de compra é substituído pelo valor de fabricação, acabou por consagrá-la, já que atendia a diversos outros princípios mais genéricos como: Custo como Base de Valor, Conservadorismo (ou Prudência), Realização etc. Essa consagração por parte dos Auditores Externos foi a responsável, então, pela manutenção dos princípios básicos da Contabilidade de Custos até hoje, no que diz respeito a sua finalidade de avaliação de estoques. Segunda Com o advento do Imposto de Renda, provavelmente em função da influência dos próprios princípios de Contabilidade já então disseminados, houve a adoção do mesmo critério fundamental para a medida do lucro tributável; no cálculo do resultado de cada período, os estoques industrializados deveriam ser avaliados sob aquelas regras. Custos I Prof. Sérgio Lemos Duarte 7

8 1.4 - Natureza, Importância e Finalidade A Contabilidade de Custos faz parte da Contabilidade Gerencial. A tarefa dos registros dos fatos está ligada à Contabilidade Geral ou Financeira. O controle das operações e dos custos e a solução de problemas específicos estão ligados à Contabilidade Gerencial, que é um ponto de apoio fundamental para o administrador da empresa. Por fazer parte da Contabilidade Gerencial, a Contabilidade de Custos não está presa aos requisitos legais ou fiscais, nem a convenções padronizadas. A primeira preocupação dos Contadores, Auditores e Fiscais foi a de fazer da Contabilidade de Custos uma forma de resolver seus problemas de mensuração monetária dos estoques e do resultado, não a de fazer dela um instrumento de administração. Com o crescimento das empresas, e o aumento da distância entre administrador, ativos e pessoas administradas, a Contabilidade de Custos passou a ser encarada como uma eficiente forma de auxílio no desempenho dessa nova missão gerencial. Nesse seu novo campo, a Contabilidade de Custos tem duas funções relevantes: o auxílio ao Controle e a ajuda às tomadas de decisões. No que diz respeito ao Controle, sua mais importante missão é fornecer dados para o estabelecimento de padrões, orçamentos e outras formas de previsão e, num estágio imediatamente seguinte, acompanhar o efetivamente acontecido para a comparação com os valores anteriores definidos. No que tange à Decisão, seu papel reveste-se de suma importância, pois consiste na alimentação de informações sobre valores relevantes que dizem respeito às conseqüências de curto e longo prazo sobre medidas de introdução ou corte de produtos, administração de preços de venda, opção de compra ou produção etc. O conhecimento dos custos é vital para saber se, dado o preço, o produto é rentável; ou, se é possível reduzi-los (os custos). Assim, a Contabilidade mais moderna vem criando sistemas de informações que permitam melhor gerenciamento de Custos, com base nesse enfoque. Obviamente, estas suas novas missões não compreendem o todo da Contabilidade Gerencial; esta é mais ampla, porém suas bases são esse aspecto comentado da Contabilidade de Custos A Contabilidade de Custos em Empresas não Industriais Com o advento de nova forma de se usar Contabilidade de Custos, ocorreu seu maior aproveitamento em outros campos que não o industrial. No caso de instituição não tipicamente daquela natureza, tais como instituições financeiras, empresas comerciais, firmas de prestação de serviços etc., onde seu uso para efeito de Balanço era quase irrelevante (pela ausência de estoques), passou-se a explorar seu potencial para o controle e até para as tomadas de decisões. Mesmo nas empresas prestadoras de serviços que faziam uso de Custos para avaliação dos Estoques de Serviços em Andamentos, ou seja, para a avaliação dos custos incorridos em projetos ainda não acabados, seu campo alargou-se de maneira formidável. Passando então a explorar o potencial da Contabilidade de Custos para o controle e até para as tomadas de decisões. Custos I Prof. Sérgio Lemos Duarte 8

9 É hoje relativamente comum encontrarmos Bancos, Financeiras, Lojas Comerciais, Escritórios de Planejamento, de Auditoria, de Consultoria etc., a explorar o potencial da Contabilidade de Custos para o controle e até para as tomadas de decisões. Custos I Prof. Sérgio Lemos Duarte 9

10 Terminologia em Custos 2.1 Terminologia em Custos Industriais Gastos, Custos e Despesas são palavras sinônimas? Desembolso confunde-se com elas? E Investimento? E Perda pode se confundir com algum desses grupos? No meio de tantos nomes e idéias, passamos a utilizar a seguinte nomenclatura: Gasto Compra de um produto ou serviço qualquer que gera sacrifício financeiro para a entidade (desembolso), sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro). Ex: Gastos com a compra de matérias-primas, Gastos com mão-de-obra, tanto na produção como na distribuição, Gastos com honorários da diretoria, Gastos na compra de um imobilizado etc. Só existe gasto no momento em que existe o reconhecimento contábil da dívida assumida ou da redução do ativo dado em pagamento. Note que o gasto implica desembolso, mas são conceitos distintos. Desembolso Pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço. Pode ocorrer antes, durante ou após a entrada da utilidade comprada, portanto defasada ou não do momento do gasto. Investimento Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro(s) período(s). Todos os sacrifícios havidos pela aquisição de bens ou serviços (gastos) que são estocados nos Ativos da empresa para baixa ou amortização quando de sua venda, de seu consumo, de seu desaparecimento ou de sua desvalorização são especificamente chamados investimentos. Custo Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços. O custo é também um gasto, só que reconhecido como tal, isto é, como custo, no momento da utilização dos fatores de produção (bens e serviços), para a fabricação de um produto ou execução de um serviço. Exemplo: a matéria-prima foi um gasto em sua aquisição que imediatamente se tornou investimento, e assim ficou durante o tempo de sua Estocagem; no momento de sua utilização na fabricação de um bem, surge o Custo da matéria-prima como parte integrante do bem elaborado. Este, por sua vez, é de novo um investimento, já que fica ativado até sua venda. Custos I Prof. Sérgio Lemos Duarte 10

11 Despesa bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas, ou seja, gasto relativo a bem ou serviço consumido na empresa mas não relacionado com o processo de produção. A comissão de um vendedor, por exemplo, é um gasto que se torna imediatamente uma despesa. As despesas são itens que reduzem o Patrimônio Líquido e que têm essa característica de representar sacrifícios no processo de obtenção de receitas. Todo produto vendido e todo serviço ou utilidade transferidos provocam despesas. Costumamos chamá-lo Custo do Produto Vendido. Na mercadoria adquirida a despesa é reconhecida no momento da receita trazida pela venda, sem passar pela fase de custo. Logo o nome Custo das Mercadorias Vendidas. Logo, todas as despesas são ou foram gastas. Porém, alguns gastos muitas vezes não se transformam em despesas (ex: terrenos, que não são depreciados) ou só se transformam quando de sua venda. Todos os custos que são ou foram gastos se transformam em despesas quando da entrega dos bens ou serviços a que se referem. Muitos gastos são automaticamente transformados em despesas, outros passam primeiro pela fase de custos e outros ainda fazem a via-sacra completa, passando por investimento, custo e despesa. Perda Bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária. Ex: perdas com incêndios, obsoletismo de estoques, gasto com mão-de-obra durante um período de greve etc. São itens que vão diretamente para a conta de resultados, assim como as despesas. Cabe ressaltar que inúmeras perdas de pequeníssimo valor são, na prática, comumente consideradas dentro dos custos ou das despesas, sem sua separação; e isso é permitido devido à irrelevância do valor envolvido. No caso de montantes apreciáveis, esse tratamento não é correto. 2.2 A Terminologia em Entidades não Industriais As empresas de serviços têm utilizado os princípios e as técnicas de maneira apropriada em função da absoluta similaridade de situação, principalmente nas entidades em que se trabalha por projeto (empresas de engenharia, escritórios de auditoria, de planejamento etc.). Nessas empresas os custos são imediatamente transformados em despesas, sem que haja a fase de Estocagem, como no caso da indústria de bens. A palavra custo também significa o preço original de aquisição de qualquer bem ou serviço, inclusive leigamente; daí se falar em custo de uma obra, custo de um automóvel adquirido etc. Contudo, quando se fala em Contabilidade de Custos, estamos nos referindo apenas aos bens ou serviços utilizados na produção de outros bens e serviços. 2.3 A Terminologia Custos I Prof. Sérgio Lemos Duarte 11

12 Usaremos a palavra Custo para o gasto relativo a consumo na produção. Gastos que se destinam às fases de administração, esforço de vendas e financiamento serão chamados de Despesas. Caso haja alguma mudança na modificação da terminologia utilizada, esta estará devidamente alertada. 2.4 Principais Classificações de Custos Custos Diretos: São os que podem ser diretamente (sem rateio) apropriados aos produtos, bastando existir uma medida de consumo (quilos, horas de mão-de-obra ou de máquina, quantidade de força consumida, etc.). De maneira geral, associam-se a produtos e variam proporcionalmente à quantidade produzida. Custos Indiretos: São os que, para serem incorporados aos produtos, necessitam da utilização de algum critério de rateio. Exemplos: aluguel, iluminação, depreciação, salário de supervisores, etc. Na prática, a separação de custos em diretos e indiretos, além de sua natureza, leva em conta a relevância e o grau de dificuldade de medição. Por exemplo, o gasto com energia elétrica é, por sua natureza, um custo direto, porém, devido às dificuldades de medição do consumo por produto e ao fato de que o valor obtido por meio de rateio, em geral, pouco difere que seria obtido com uma medição rigorosa, quase sempre é considerado como custo indireto de fabricação. Custos Fixos: Custos fixos são aqueles cujo total não varia proporcionalmente ao volume produzido. Por exemplo: Aluguel, seguro de fábrica etc. Um aspecto importante a ressaltar é que os custos são fixos dentro de determinada faixa de produção e, em geral, não são sempre fixos, podendo variar em função de grandes oscilações no volume de produção. Custos Variáveis: São os que variam proporcionalmente ao volume produzido. Exemplo matéria-prima, embalagem. Custo de Transformação: Representam o esforço empregado pela empresa no processo de fabricação de determinado item (mão-de-obra direta e indireta, energia, hora de máquina etc.). Não incluem matéria-prima nem outros produtos adquiridos prontos para consumo. Custos Primários: São a soma simples de matéria-prima e mão-de-obra direta. Não são a mesma coisa que custo direto, que é mais amplo, incluindo, por exemplo: materiais auxiliares, energia elétrica, etc. Materiais Diretos: São os materiais que se incorporam (se identificam) diretamente aos produtos. Exemplo: matéria-prima, embalagem, materiais auxiliares, tais como cola, tinta, parafuso, prego, etc. Custos I Prof. Sérgio Lemos Duarte 12

13 Mão-de-Obra Direta: Representa custos relacionados com pessoal que trabalha diretamente na elaboração dos produtos, por exemplo, o empregado que opera um torno mecânico. A mão-de-obra direta não deve ser confundida com a de um operário que supervisiona um grupo de torneiros mecânicos. Como regra prática, podemos adotar o seguinte critério: sempre que for possível medir a quantidade de mão-de-obra aplicada a determinado produto, é mão-de-obra direta; caso contrário, havendo necessidade de rateio, é mão-de-obra indireta. Há que se lembrar, ainda, que o cálculo do custo da hora de mão-de-obra (quer direta, quer indireta) deve levar em conta todos os tributos e encargos sociais, como INSS, FGTS, 13º Salário, etc.., e também dever ser feito um ajuste para considerar as horas efetivamente trabalhadas e o tempo improdutivo decorrente de férias, fim de semana remunerado, feriados, etc. Rateio: Representa a alocação de custos indiretos aos produtos em fabricação, seguindo critérios racionais. Exemplo: depreciação de máquinas rateada segundo o tempo de utilização (HM) por produto etc. Contudo, dada a dificuldade de fixação de critérios de rateio, tais alocações carregam consigo certo grau de arbitrariedade A importância do critério de rateio está intimamente ligada à manutenção ou uniformidade em sua aplicação. Devemos lembrar que a simples mudança de um critério de rateio afeta o custo de produção e, consequentemente, afetará o resultado da empresa. Custos I Prof. Sérgio Lemos Duarte 13

14 Princípios e Conceitos Contábeis Aplicados à Contabilidade de Custos Como a Contabilidade de Custos é uma ramificação da Contabilidade, os princípios fundamentais de contabilidade geralmente aceitos, também são válidos para a Contabilidade de Custos, em razão de sua vinculação com a Contabilidade Financeira. Verificaremos agora, detalhadamente, como os princípios contábeis são aplicados à Contabilidade de Custos. 3.1 Alguns Princípios Contábeis Aplicados à Contabilidade de Custos Princípio do Custo Histórico como Base de Valor Os ativos são registrados pelo valor de entrada (valor da nota fiscal ou custo de produção). Os custos de produção são lançados na contabilidade pelo valor de compra para que, no balanço, os estoques apareçam pelos valores dos custos de produção. Quando há problemas de inflação, o uso de valores históricos deixa muito a desejar. Ao somarmos todos os custos de produção de um determinado item, estocá-lo e levá-lo a balanço pelo valor original, acabamos por ter um ativo que diz quanto custou produzi-lo na época em que foi elaborado; pode nada ter a ver com o valor atual de reposição do estoque, nem com o valor histórico inflacionado (deflacionado) e muito menos ainda com seu valor de venda. Por exemplo, se o custo histórico de fabricação do produto A é $5.000,00 e ele fica estocado durante certo tempo para só então ser vendido, por $6.500,00, teremos a seguinte demonstração, supondo que a inflação nesse período seja 10%: Na hipótese de valor puramente histórico: Venda $6.500,00 (-) Custo do Produto Vendido $5.000,00 Lucro Bruto $1.500,00 Na hipótese de se tirar do lucro o efeito da inflação: Custos I Prof. Sérgio Lemos Duarte 14

15 Venda $6.500,00 (-) Custo do Produto Vendido $5.500,00 Lucro Bruto $1.000,00 O resultado de $1.500,00 é puramente ilusório, já que está havendo confrontação de uma receita de agora com um valor de produção de tantos meses atrás e nesse período houve uma inflação considerável Princípio da Realização da Receita Determina este princípio o reconhecimento contábil do resultado (lucro ou prejuízo) apenas quando da realização da receita. O lucro ou prejuízo só e reconhecido quando da realização da receita, ou seja, quando da transferência do bem ou do serviço para terceiros (cliente). Este princípio é o do responsável por uma das grandes diferenças entre os conceitos de lucro na economia e lucro na contabilidade. Contabilmente, já que a receita só será reconhecida futuramente, os valores agregados de gastos, relativos a fatores utilizados no processo de produção, vão sendo acumulados na forma de estoques. Só serão reconhecidos como despesas também futuramente. Do ponto de vista econômico, o lucro já surge durante a elaboração do produto, pois há agregação de valores nesta fase, inclusive do próprio resultado, mesmo que ainda numa forma potencial, sem se concretizar em dinheiro, direitos a recebimento futuro ou outro ativos Princípio da Competência ou da Confrontação entre Despesas e Receitas Esses conceitos estão relacionados ao reconhecimento das despesas. Pela Competência, as despesas devem ser registradas no período em que elas foram incorridas. Essas despesas estão bastante relacionadas ao período; são as despesas incorridas para a manutenção da capacidade de obtenção de receitas. Como exemplo, podemos citar as Despesas Administrativas, Comerciais e Tributárias. Os custos só existirão na época da realização da receita, ou seja, enquanto o produto não for vendido, ele ainda não é custo, é Ativo Circulante (estoques). Pela Confrontação as despesas são especificamente ligadas às receitas e são contabilizadas no momento da realização das receitas. Como exemplo, podemos citar o custo do produto vendido, o custo da mercadoria vendida e a comissão de vendedores Consistência ou Uniformidade Entre vários critérios que existem para se fazer o registro contábil, a empresa deve escolher um deles e adotá-lo de forma consistente, não podendo mudá-lo em cada período. A mudança de critério pode ser efetuada caso haja um fato relevante que justifique tal mudança. Custos I Prof. Sérgio Lemos Duarte 15

16 Por exemplo, a empresa pode distribuir custos de manutenção em função de horasmáquina, valor do equipamento, média passada etc. Todos são métodos aceitos, mas não podem ser utilizados indiscriminadamente em cada período. Após a adoção de um deles, deve haver consistência em seu uso, já que a mudança pode provocar alterações nos valores dos estoques e, consequentemente, nos resultados Conservadorismo ou Prudência Quase que uma regra comportamental, o Conservadorismo obriga a adoção de um espírito de precaução por parte do Contador. Na dúvida em como proceder a um lançamento contábil, sobre tratar um determinado gasto como Ativo ou Redução do Patrimônio Líquido (despesa); devemos ser cautelosos e optar pela forma de maior precaução, ou seja, pela segunda. Por exemplo, sendo duvidoso o recebimento de um direito ativado, este deve ser baixado para o resultado (diretamente ou por meio de constituição de uma provisão). Ou, então, se um estoque, avaliado pelo custo de aquisição (mercadoria) ou de fabricação (produto), estiver ativado por um valor que exceda seu valor de venda, deve ser reduzido ao montante deste último (Custo ou Mercado - dos dois o menor) Materialidade, Objetividade ou Relevância. Os itens considerados de pequeno valor (irrelevantes) não devem consumir muitos recursos da empresa para sua apuração. Por exemplo, alguns pequenos materiais de consumo industrial, precisariam ir sendo tratados como custo na proporção de sua efetiva utilização; mas, por se tratarem de valores irrisórios, costumeiramente são englobados e totalmente considerados como custo no período de sua aquisição, simplificando o procedimento por se evitar seu controle e baixa por diversos períodos. Custos I Prof. Sérgio Lemos Duarte 16

17 ATIVIDADES PRÁTICAS CAPÍTULOS 01, 02 e Assinale Falso (F) ou Verdadeiro (V): ( ) A Contabilidade de Custos é mais ampla do que a Contabilidade Gerencial. ( ) O conhecimento do custo é vital para se saber, dado o preço, se um produto é lucrativo ou não, e quanto. ( ) A Controladoria e a Tecnologia de Informação vêm criando sistemas de informação que permitem um melhor e mais ágil gerenciamento de custos. ( ) O papel da Contabilidade de Custos, no que tange a decisões, é fazer a alimentação do sistema sobre valores relevantes apenas no curto prazo. ( ) O papel da Contabilidade de Custos, no que tange a decisões, é fazer a alimentação do sistema sobre valores relevantes tanto no curto quanto no longo prazo. 2 - Assinalar a alternativa correta: a Quanto à função Gerencial de controle, pode-se afirmar que a Contabilidade de Custos é importante para: a) apenas auxiliar na avaliação dos estoques físicos. b) fornecer dados para fixar padrões de comparação. c) apenas auxiliar na avaliação dos lucros globais. d) auxiliar na avaliação de estoques e lucros globais. e) auxiliar na preparação de demonstrações contábeis. b Não é informação gerada pelo Sistema de Custos: a) valor dos estoques. b) custo das perdas. c) custo por departamento. d) duplicatas a receber. e) custo por etapa do processo. Custos I Prof. Sérgio Lemos Duarte 17

18 3 Assinale Falso (F) ou Verdadeiro (V): ( ) As funções do Contador tornaram-se mais simples, com o advento da indústria de manufatura. ( ) Até o século XVIII as empresas viviam basicamente do comércio. ( ) O Lucro bruto é o resultado do confronto das receitas com o custo de aquisição das mercadorias ou produtos vendidos. ( ) O uso da Contabilidade de Custos como instrumento gerencial sempre foi a principal preocupação dos Contadores, Auditores e Fiscais. ( ) Somente indústrias manufatureiras devem-se utilizar da Contabilidade de Custos. ( ) Nas empresas prestadoras de serviços, geralmente, os custos transformam-se em despesas imediatamente, ou seja, sem passar pelo estoque. 4 Classifique os eventos descritos a seguir em Investimentos (I), Custos (C), Despesas (D) ou Perdas (P): Obs: Alguns eventos poderão ter mais de uma classificação. ( ) Compra de matéria-prima ( ) Consumo de energia elétrica ( ) Utilização de mão-de-obra ( ) Consumo de combustível ( ) Gasto com pessoal do faturamento (salário) ( ) Aquisição de máquinas ( ) Depreciação de máquinas ( ) Remuneração do pessoal da contabilidade geral (salário) ( ) Pagamento de honorários da administração ( ) Depreciação do prédio da empresa ( ) Utilização de matéria-prima (transformação) ( ) Aquisição de embalagens ( ) Deterioração do estoque de matéria-prima por enchente ( ) Remuneração do tempo do pessoal de greve ( ) Geração de sucata no processo produtivo ( ) Estrago acidental e imprevisível de lote de material ( ) Gasto com desenvolvimento de novos produtos e processos ( ) Comissão proporcional às vendas 5 Assinale Falso (F) ou Verdadeiro (V) à luz da terminologia contábil: ( ) Ao comprar matéria-prima, há uma despesa. ( ) Custo é incorrido em função da vida útil ou de benefícios atribuídos a futuros períodos aos bens e aos serviços produzidos. ( ) O custo é incorrido no momento da utilização, consumo ou transformação dos fatores de produção. Custos I Prof. Sérgio Lemos Duarte 18

19 ( ) Perdas são bens e serviços consumidos de forma anormal e involuntária. ( ) Cada componente do processo de produção é uma despesa que, no momento da venda, transforma-se em perda. ( ) Só existem custos em empresas industriais de manufatura; nas demais, só há perdas. ( ) Gastos com folha de salários da mão-de-obra, durante um período de greve prolongada, são custos de produção do período contábil em questão ( ) Não se confunde perda com despesa, uma vez que a primeira envolve os conceitos de imprevisibilidade e involuntariedade. ( ) Perdas são itens debitados diretamente ao resultado do período contábil em que ocorrem. 6 Classifique os eventos descritos a seguir, relativos a um banco comercial, em Investimentos (I), Custos (C), Despesas (D) ou Perdas (P),seguindo a terminologia contábil: ( ) Compra de impressos e material de escritório. ( ) Gastos com salários do pessoal operacional de agência. ( ) Consumo de energia elétrica. ( ) Gastos com transporte de numerário (carro-forte). ( ) Telefone (conta mensal). ( ) Aquisição e instalação de ATM. ( ) Manutenção do sistema de processamento de dados. ( ) Reconhecimento de crédito como não recebível. ( ) Gastos com envio de talões de cheques aos clientes. ( ) Depreciação de equipamentos (computadores, ATM etc.). ( ) Remuneração de tempo ocioso. ( ) Consumo de material de escritório na Administração. ( ) Remuneração do pessoal da Contabilidade Geral. ( ) Remuneração de gerentes. ( ) Depreciação de prédios de agências. ( ) Gasto com treinamento e desenvolvimento de funcionários. ( ) Depreciação do prédio da sede administrativa do banco. ( ) Desfalque de valores por fraude. ( ) Desfalque de valores por assalto. 7 - Os dados a seguir são referentes a uma empresa industrial em dado período: Material Direto= $ Mão de Obra Direta = $ Custo Indireto de Fabricação = $ Custos I Prof. Sérgio Lemos Duarte 19

20 Pede-se: a. Custo primário; b. Custo de transformação; c. Custo total. 8 - Classifique os itens a seguir em Ativo, Passivo, Custo e Despesas (no caso de custo, classifique em diretos ou indiretos): ( ) Fornecedores ( ) Depreciação acumulada de máquinas industriais ( ) Materiais de escritórios consumidos na fábrica ( ) Matéria-prima em estoque ( ) Salário das costureiras (em uma fábrica de roupas) ( ) Comissão dos vendedores ( ) Honorários do Diretor Administrativo ( ) Honorários do Diretor Industrial ( ) Despesas com veículos da administração ( ) Despesa de depreciação das máquinas industriais ( ) Consumo de energia elétrica na fábrica ( ) Linhas utilizadas na fabricação de roupas (não há controle do consumo) ( ) Despesa de depreciação das máquinas de escritório utilizadas pela fábrica ( ) Aluguel da área ocupada pela fábrica ( ) Despesa de depreciação das máquinas de escritório da administração ( ) Salários dos supervisores da fábrica ( ) Matéria-prima consumida na produção ( ) Salários dos supervisores da fábrica ( ) Embalagem usada no produto acabado ( ) Custo dos produtos vendidos ( ) IPI a recuperar. 9 - Uma empresa industrial possui um imóvel de sua propriedade, que se encontra alugado a terceiros. Sua classificação correta é: Custos I Prof. Sérgio Lemos Duarte 20

21 a ( ) bens de transformação e venda; b. ( ) bens de renda; c. ( ) bens de uso; d. ( ) bens numerários São bens inatingíveis de uma empresa industrial: a ( ) Marcas comerciais, móveis e patentes de invenção; b. ( ) Marcas de fábrica, patentes de invenção e concessões; c. ( ) Concessões, marcas e patentes e utensílios; d. ( ) Gastos pré - operacionais, patentes de invenção e veículos 11 - No balancete final, de X7, a indústria de Máquinas Simões apresentou: Laminadora $ Depreciação Acumulada $ Sabe-se que a referida laminadora sempre foi utilizada em apenas um período diário de trabalho de oito horas, e que o encargo da depreciação foi registrado em todo o período num percentual anual de 10%. Em quanto tempo a Laminadora irá depreciar completamente se for mantida a mesma taxa de depreciação? a ( ) 4 anos e 9 meses; b. ( ) 4 anos e 3 meses; c. ( ) 4 anos e 1 mês; d. ( ) 5 anos e 3 meses; e. ( ) 575 dias Preencha as lacunas e assinale a opção que completa as alternativas: a -... é o gasto relativo a bem ou serviço utilizado para a produção de outros bens e serviços. b -... é o gasto produzido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas. a. ( ) Despesa Custo; b. ( ) Perda Despesa; c. ( ) Custo Despesa; d. ( ) Custo Perda São despesas (pós - fabricação) de uma empresa industrial: Custos I Prof. Sérgio Lemos Duarte 21

22 a ( ) Somente as despesas com fretes e seguros para transportes das mercadorias. b.( ) Única e exclusivamente os honorários da diretoria e do contador de custos, as gratificações a empregados e os gastos com aluguel da fábrica. c. ( ) As despesas administrativas, com vendas e financeiras. d. ( ) As despesas com fretes, seguros e impostos sobre as vendas dos produtos. Custos I Prof. Sérgio Lemos Duarte 22

23 Custos Diretos / Indiretos 4.1 Custos Diretos - definição Custos Diretos são os custos que podemos apropriar diretamente aos produtos, e variam com a quantidade produzida. Exemplo: Material Direto (MD) e Mão-de-Obra Direta (MOD) Material Direto Material Direto é o custo de qualquer material diretamente identificável com o produto e que se torne parte integrante dele. Exemplo: matéria-prima, material secundário, embalagens. Tipos de material direto Matéria-Prima é o principal material que entra na composição do produto final. Ela sofre transformação no processo de fabricação. É o material que, do ponto de vista da quantidade, é o mais empregado na produção. As matérias-primas em estoque serão aplicadas diretamente no produto e, ao serem transferidas do estoque para o processo produtivo, transformam-se em custos de produção. Exemplo: o tecido na fabricação de roupas e a madeira na fabricação de mesas de madeira. Material Secundário é o material direto, de caráter secundário; não é o componente básico na composição do produto, mas é perfeitamente identificável ao produto. Exemplo: parafusos ( se houver controle de consumo; se não houver, eles podem ser tratados como Custos Indiretos) na mesa de madeira, botão nas roupas etc. Embalagens são materiais utilizados para embalagem do produto ou seu acondicionamento para remessa. São materiais diretos devido à fácil identificação com o produto. Exemplo: papelão onde é acondicionada a mesa, saco plástico onde é colocada a roupa Custo do material direto adquirido Custos I Prof. Sérgio Lemos Duarte 23

24 Todos os gastos incorridos para tornar o material direto disponível para o uso na produção fazem parte de seu custo. Por exemplo: se o comprador tem que retirar o material no fornecedor e arcar com os gastos com transporte e seguro, esses gastos devem ser incorporados ao custo do material. Assim, como os gastos com armazenagem, recepção, vigilância, também devem ser incorporados aos custos dos materiais. Quando a empresa adquire um material direto, a ser usado na fabricação de produtos, se os impostos (IPI e ICMS) forem recuperáveis, na escrita fiscal, eles serão deduzidos do valor total da nota fiscal de compra. Se não forem recuperáveis, passarão a fazer parte do custo do material Avaliação de estoques (de materiais utilizados) Como a empresa compra várias unidades em períodos diferentes com preços diferentes, e não os consome na mesma proporção, elas acabam misturando-se no almoxarifado. Para atribuir custo às unidades consumidas, usamos os mesmos critérios utilizados pela Contabilidade Financeira, o sistema de Inventário Permanente e Periódico e os Métodos de Avaliação de Estoques: Peps (Primeiro a Entrar e Primeiro a Sair), Preço Médio e Ueps (Último a Entrar e Primeiro a Sair) Preço Médio É o critério mais utilizado no Brasil. Podendo ser fixado em pelo menos dois tipos de preço médio: Móvel e fixo. O preço médio ponderado móvel é aquele mantido por empresas com controle constante de seus estoques e que por isso atualiza seu preço médio após cada aquisição. Nesse caso, a matéria prima utilizada nos dias 17 e 29 seria avaliada: Compras Utilização Quantidade Preço unitário Total Quantidade Dia kg $ $ kg $ 10,00 $ $ 11,65 $ $ 13,00 $ Ficha de estoque do produto n Custos I Prof. Sérgio Lemos Duarte 24

25 Dia 17: Preço médio do estoque = $ = $11,10/kg 3.000kg Quantidade utilizada x Preço médio= Custo da Matéria Prima usada= kg x $ 11,10/kg = $ Dia 29: Preço médio do estoque= 800 kg x $11,10 = $8.800 (remanescentes dos kg) kg x $ 13,00 = $ kg x? = $ $24.480/ kg = $ 12,24/ kg Matéria-prima usada= kg x $ 12,24/kg = $ Matéria-prima total aplicada no mês = $ O preço médio ponderado fixo é utilizado quando a empresa calcula o preço médio apenas após o encerramento do período ou quando decide apropriar a todos os produtos elaborados no exercício ou mês um único preço por unidade. Exemplo: Preço médio fixo do mês = $ = $11,643/kg 4.200kg Dia 17: 2.200kg x 11,643/kg= $ Dia 19: 1.000kg x 11,643/kg= $ Matéria prima total aplicada no mês = $ PEPS Custos I Prof. Sérgio Lemos Duarte 25

26 Neste critério, o material é custeado pelos preços mais antigos, permanecendo o mais recentes em estoque. O primeiro a entrar é o primeiro a sair. Exemplo: (usando os mesmos dados do quadro anterior) Dia 17: Matéria-prima utilizada = 1.000kg x $10,00/kg = $ kg x $11.65/kg = $ $ Dia 29: Matéria-prima utilizada= 800kg x $11,65/kg = $ kg x $13,00/kg = $2.600 $ Material-prima total utilizada no mês = $ UEPS O método de último a entrar primeiro a sair provoca efeitos contrários ao PEPS. Vejamos ainda com base no exemplo anterior e supondo que a empresa aproprie os custos DURANTE O PERÍODO, como ficaria: Dia 17: Matéria-prima utilizada = 2.000kg x $11,65 = $ kg x $ 10,00 = $2.000 $ Dia 29: Matéria-prima utilizada = 1.000kg x $13,00 = $ Matéria-prima total utilizada= $ O estoque final estará formado de 800 kg a $10,00 mais 200 kg a $13,00. APÓS O TÉRMINO PERÍODO: Custos I Prof. Sérgio Lemos Duarte 26

27 Para o lote do dia 29= 1.000kg x $13,00= $ Para a produção do dia 17= 200kg x $13,00= $ kg x 11,65= $ $ Matéria prima total consumida= $ O estoque final ficaria então avaliado a kg a $10, Sistema e Métodos de Custeio Custeio significa Método de Apropriação de Custos. Assim, existe Custeio por Absorção, Custeio Direto, custeio Padrão, ABC, RKW, etc. Custeio por Absorção é o método derivado da aplicação dos princípios de contabilidade geralmente aceitos, variando apenas o grau de absorção. De acordo com esse sistema, o custo dos produtos fabricados pelas empresas é formado de três componentes básicos: a) Matérias-primas; b) Mão-de-obra direta; c) Gastos gerais de fabricação ou custos indiretos de fabricação, sendo estes últimos alocados aos diversos produtos por meio de diferentes critérios de rateio. Quando tratamos da forma de apuração do custo dos produtos, estamos tratando de sistemas e métodos de custeio. Existem dois sistemas de custeio: o real e o padrão (Standard); os métodos de custeio podem ser o custeio direto ou variável e o custeio por absorção ou integral Mão-de-Obra Direta Mão-de-Obra direta é o custo de qualquer trabalho humano diretamente identificável e mensurável com o produto. Exemplo: Salários, inclusive os encargos sociais (13º, férias, FGTS, INSS), dos empregados que trabalham diretamente na produção. É a mão-de-obra empregada na transformação do material direto em produto acabado Diferença entre mão-de-obra direta e indireta Custos I Prof. Sérgio Lemos Duarte 27

28 Se um operário opera uma máquina, na qual é produzido um tipo de produto de cada vez, esse operário será considerado Mão-de-obra Direta - MOD. Se um operário opera uma máquina, na qual são fabricados vários produtos e conseguirmos medir o tempo de produção de cada produto por meio de controles, então a mão-de-obra é direta, se não conseguirmos e tivermos que nos utilizar de qualquer critério de rateio para apropriar a mão-de-obra aos produtos, então ela será Mão-de-Obra Indireta - MOI. No caso de ociosidade normal, devemos considerá-la como MOI. Exemplo: Se um empregado é contratado por um salário de $ 8.10 por hora, pela legislação brasileira ele tem que receber, embora seja horista, um salário mensal equivalente a 220 horas. Suponhamos que ele trabalhe na produção 190 horas por mês e fique 30 horas parado por defeito no equipamento ou que nessas 30 horas tenha ajudado na manutenção elétrica da fábrica. A folha de pagamento discriminará um salário mensal para ele de $ (220 h x 8.10), mas para a Contabilidade de Custos esses $ estão divididos em $ de MOD ( 190 h x 8.10) e $ de MOI ( 30h x 8.10). 4.2 Custos Indiretos - definição Custos Indiretos são os que não podemos identificar diretamente com os produtos e necessitamos de rateios para fazer a apropriação. Exemplos: Aluguel da área ocupada pela fábrica (setor produtivo); Depreciação das máquinas e ferramentas industriais; Energia elétrica consumida pela fábrica; Mão-de-obra indireta (demais funcionários da fábrica); Materiais indiretos (lubrificantes, lixas, colas, etc ); Demais custos fabris. A soma dos Custos Indiretos é chamada de Custos Indiretos de Fabricação (CIF), usaremos esta terminologia que é a mais comum. Quando a empresa fábrica apenas um único produto, todos os custos são considerados diretos em relação a esse produto, não havendo, portanto, custos indiretos Rateio do CIF - Custo Indireto de Fabricação Rateio é um artifício empregado para distribuição dos custos, ou seja, é o fator pelo qual vamos dividir os CIF s. Exemplos de bases utilizadas: Custos I Prof. Sérgio Lemos Duarte 28

29 Unidades produzidas; Horas de MOD; Horas de uso direto das máquinas Valor (custo) da MOD; Matéria-prima consumida; Horas diretas de serviços prestados; A escolha da base utilizada deve ser feita em função do recurso mais utilizado na produção. Exemplo: Para uma distribuição no valor de $ 5.000(CIF) para dois produtos, numa empresa altamente mecanizada, o critério mais adequado é horas/máquinas; se a MOD fosse o fator mais importante, o critério usado poderia ser horas de MOD ou custo da MOD. Voltando ao nosso exemplo, vamos supor que o produto A consome h/máquina e o produto B 700 h/máquina. O rateio ficaria assim: Taxa de Absorção dos CIFs = Valor_ dos_ CIFs = $ = $ 2 por hora Critério de Rateio h Produto A = $ 2 x h = $ de CIF Produto B = $ 2 x 700 h = $ de CIF Nem sempre o rateio é tão simples; existem empresas que fabricam vários produtos, os quais sofrem várias fases de processamento, sendo necessário que passem por departamentos diferentes. Nesse caso, é necessário fazer o rateio aos departamentos e depois, aos produtos. 4.3 Classificação dos Custos em Diretos e Indiretos Suponhamos que os seguintes Custos de Produção de determinado Período precisem ser alocados aos quatro diferentes produtos elaborados pela empresa: Matéria-Prima Embalagens Materiais de Consumo Mão-de-Obra Salários da Supervisão $ $ $ $ $ Custos I Prof. Sérgio Lemos Duarte 29

30 Depreciação das Máquinas Energia Elétrica Aluguel do Prédio Total $ $ $ $ O responsável por Custos faz os levantamentos e as análises necessárias e verifica o seguinte: Matéria prima e Embalagens: podem ser apropriadas perfeita e diretamente aos quatro produtos, já que foi possível identificar quanto cada um consumiu. Materiais de Consumo: alguns são lubrificantes de máquinas, e não há como associá-los a cada produto diretamente, e outros são de tão pequeno valor que ninguém se preocupou em associá-los a cada produto. Mão-de-Obra: é possível associar parte dela diretamente com cada produto, poi houve uma medição de quanto cada operário trabalhou em cada um e quanto custa cada operário para a empresa. Mas parte dela refere-se aos chefes de equipes de produção, e não há possibilidade de se verificar quando atribuir diretamente aos produtos ($ dos $ ). Salários da Supervisão: muito mais difícil ainda de se alocar por meio de uma verificação direta e objetiva do que a mão-de-obra dos chefes de equipes de produção, já que essa supervisão é a geral da fábrica. Representa esse custo o gasto da supervisão dos chefes de equipes e, por isso mesmo, muito mais difícil é a alocação aos produtos. Depreciação das máquinas: a empresa deprecia linearmente em valores iguais por período e não por produto. Haveria possibilidade de apropriar diretamente a cada produto se a depreciação fosse contabilizada de outra forma. Energia Elétrica: parte dela é possível alocar a três dos quatro produtos, já que a máquina que mais consome força possui um medidor próprio, e a empresa faz verificações de quanto consome para cada item elaborado. Porém, o resto da energia só é medido globalmente, e não há forma direta de alocação ( $ são alocáveis e $ não). Aluguel do Prédio: impossível de se medir diretamente quanto pertence a cada produto. Após essas análises, podemos verificar que alguns custos podem ser diretamente apropriados aos produtos, bastando haver uma medida de consumo (quilograma de materiais consumidos, embalagens utilizadas, horas de mão-de-obra utilizadas e até quantidade de força consumida ). São os Custos Diretos com relação aos produtos. Custos I Prof. Sérgio Lemos Duarte 30

31 Outros realmente não oferecem condição de uma medida objetiva e qualquer tentativa de alocação tem de ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária (como aluguel, a supervisão, as chefias, etc.). São os Custos Indiretos com relação aos produtos. Portanto, a classificação de Diretos e Indiretos que estamos fazendo, é com relação ao produto feito, e não à produção no sentido geral ou aos departamentos dentro da fábrica. Alguns custos têm características especiais. Por exemplo, vimos que parte dos Materiais de Consumo poderia ser apropriada, diretamente, mas, dada sua irrelevância, verificou-se não valer a pena esse trabalho; muitas vezes a relação "Custo-benefício" é desfavorável para itens de pequena importância. Outros, como a Depreciação, poderiam também ser apropriados de maneira mais direta, porém, pela própria natureza do custo, não é na maior parte das vezes considerado útil tal procedimento. O próprio valor da depreciação como um todo é tão estimado e arbitrariamente fixado que chega a ser pouco útil a alocação direta. Finalmente, certos custos, como a Energia Elétrica, são relevantes, mas não tratados como diretos, já que para tanto seria necessária a existência de um sistema de mensuração do quanto é aplicado a cada produto. Por ser caro esse sistema ou de difícil aplicação, ou ainda por não ser muito diferente o valor assim obtido daquele que se calcularia com base na potência de cada máquina e no volume de sua utilização, prefere-se fazer a apropriação de forma indireta. Cada vez que é necessário utilizar qualquer fator de rateio para a apropriação ou cada vez que há o uso de estimativas e não de medição direta, fica o custo incluído como indireto. Com respeito especificamente à mão-de-obra, entendemos então o que seja Direta e Indireta; aquela que diz respeito ao gasto com pessoal que trabalha e atua diretamente sobre o produto que está sendo elaborado; a outra, a Indireta, é a relativa ao pessoal de chefia, supervisão ou ainda atividades que, apesar de vinculadas à produção, nada têm de aplicação direta sobre o produto: manutenção, prevenção de acidente, contabilidade de Custos, programação e controle da produção, etc Outra classificação dos Custos: Fixos e Variáveis Além de seu agrupamento em Diretos e Indiretos, os custos podem ser classificados de outras formas diferentes. Outra classificação usual (e mais importante que todas as demais) é a que leva em consideração a relação entre os custos e o volume de atividade numa unidade de tempo. Divide basicamente os Custos em Fixos e Variáveis. Por exemplo, o valor global de consumo dos materiais diretos por mês depende diretamente do volume de produção. Quanto maior a quantidade fabricada, maior seu consumo. Dentro, portanto, de uma unidade de tempo (mês, nesse exemplo), o valor do custo com tais materiais varia de acordo com o volume de produção; logo, materiais diretos são Custos Variáveis. Custos I Prof. Sérgio Lemos Duarte 31

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