3º Relatório de Inspeção à Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro

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1 3º Relatório de Inspeção à Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro JANEIRO/2012 (Um ano após a tragédia ocorrida em janeiro/2011)

2 APRESENTAÇÃO Já temos um ano decorrido após a tragédia que assolou a Região Serrana do nosso Estado, e ainda vemos que muito tem a ser feito para proteger as áreas de risco de deslizamentos de encosta e inundações nesta área tão bela e de grande importância para o Rio de Janeiro. Este já é o TERCEIRO RELATÓRIO do Crea-RJ relativo ao assunto, e foi elaborado a partir de inspeção recente realizada em áreas dos Municípios de Bom Jardim, Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis, onde são mostrados os problemas que ainda persistem na região, e são sugeridas várias providências visando a mitigação das enchentes e deslizamentos de encostas. O Crea-RJ tem procurado dar a sua contribuição na discussão das Políticas Públicas locais, visando a melhoria das condições de vida da população fluminense, com a sugestão da adoção de soluções técnicas na gestão das bacias hidrográficas dentro do conceito da Sustentabilidade Ambiental. Desta forma, estaremos combatendo esses eventos críticos a partir de atuações que gerem a valorização dos ecossistemas locais, diminuindo os riscos à vida e à saúde da população. Temos que preparar nossas bacias hidrográficas para receber as águas de chuvas fortes, que são normais nessa época do ano. A água que gera as enchentes é a mesma água que necessitamos para a nossa sobrevivência. Devemos, portanto, repensar o modelo de utilização dos recursos que a natureza nos oferece, com a realização de obras e intervenções adequadas. Os profissionais do Sistema Confea/Crea podem dar uma grande contribuição. É hora da união entre o Poder Público, a sociedade e nossos profissionais na busca de soluções definitivas para evitar novas tragédias na Região Serrana, bem como em outras regiões do Estado. Engenheiro Agrônomo AGOSTINHO GUERREIRO PRESIDENTE DO CREA-RJ

3 Relatório de Inspeção à Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro Um ano após a tragédia ocorrida em janeiro/2011 A partir de decisão do Presidente do CREA-RJ, engenheiro agrônomo Agostinho Guerreiro, no dia 04/01/2012 o CREA-RJ realizou inspeção na Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro, aproximadamente 1 (hum) ano após a tragédia ocorrida em janeiro/2011. Participaram da inspeção o Assessor de Meio Ambiente do CREA-RJ, engenheiro civil sanitarista Adacto Benedicto Ottoni; o Agente de Fiscalização do CREA-RJ da Inspetoria Regional de Nova Friburgo, Rodney Benther; acompanhados da Assessora de Imprensa do CREA-RJ, Viviane Romero; e do fotógrafo Luiz Guilherme Fernandes. Este é o TERCEIRO RELATÓRIO DE INSPEÇÃO realizado pelo CREA-RJ na região, sendo que o primeiro foi logo após a tragédia de janeiro/2011 e, o segundo elaborado seis meses depois, em julho/2011. De forma geral, constatou-se que as ações executadas pelo Poder Público durante este período de um ano após o acidente se limitaram em grande parte ao atendimento às vítimas e desabrigados, e para que as cidades e as áreas afetadas voltassem minimamente à sua normalidade. Muito pouco foi feito com relação à recuperação de fato das áreas afetadas, que continuaram muito vulneráveis após o evento crítico de janeiro/2011, devido à grande magnitude das chuvas que se precipitaram na Região Serrana naquela época. Durante essa inspeção recente de 04/01/2012, foram visitadas áreas das cidades de Nova Friburgo, Bom Jardim, Teresópolis e Petrópolis, constatando-se que, em geral, os rios da Região Serrana encontram-se muito barrentos (com uma cor forte amarelo-avermelhada). Isso indica um grande aporte de sedimentos decorrentes da erosão dos solos ao longo de toda a bacia hidrográfica drenante, com a existência de um alto grau de desmatamento e degradação ambiental, havendo o desnudamento do solo. Esta situação fica mais grave nas regiões afetadas pelos inúmeros deslizamentos de encostas nas chuvas do ano passado, onde o solo encontra-se até hoje desnudado, e aqui também quase nada foi feito pelo Poder Público ao longo de um ano para proteger esses taludes vulneráveis. Do total de mais de 170 áreas indicadas como de alto risco de deslizamento de encostas na Região Serrana, foram iniciadas as obras de recuperação de talude em apenas oito áreas da região. Grande parte dessas poucas obras deveria estar concluída até outubro de 2011 (onde termina o período de estiagem e começa o período chuvoso de 2011), o que não ocorreu, e as precipitações na região estão carregando a terra revolta decorrente dessas obras. Além disso, existem obras de reconstrução de pontes e obras de recuperação de taludes que ainda estão inacabadas, já praticamente 1 (hum) ano após a tragédia de janeiro/2011, o que é 1

4 lamentável! Lembramos aqui a recente tragédia do Tsunami ocorrida no Japão, em março/2011, e de magnitude muito mais destrutiva e que, apesar disso, em apenas 5 (cinco) meses toda a região afetada já foi reconstruída. Ou seja, o Poder Público além de realizar obras muito aquém da necessidade, está tomando essas providências num ritmo muito lento, incompatível com a realidade da gravíssima situação da Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro relativa às enchentes e deslizamentos de encostas. Outro problema é que todos os sedimentos carreados por essas erosões intensas de solo que vêm existindo na região, além de entupirem o sistema de drenagem urbana na parte mais baixa da encosta, geram o aumento da turbidez das águas dos rios, e a sua consequente poluição, impactando negativamente a biodiversidade do ecossistema fluvial. Tudo isso gera também o processo de assoreamento do rio, com a formação de bancos de sedimentos, o que diminui a seção de escoamento hídrico nos períodos de chuvas intensas, podendo agravar ainda mais os processos de extravasamento hídrico de calha e provocar inundações de várias proporções. Outrossim, essas erosões também podem induzir a maiores riscos de deslizamentos de encostas nos locais onde elas ocorrem. Desta forma, enquanto essas feridas no solo geradas pela tragédia de janeiro/2011 não forem mitigadas, a situação dos riscos de enchentes e deslizamentos de encosta na região estará cada vez mais deteriorada, o que já está acontecendo com as chuvas deste verão. Constatamos também que, em várias áreas da Região Serrana, está havendo o processo de ocupação desordenada do solo, em geral para atividades agrícolas e de pecuária nas áreas rurais e para a construção de habitações irregulares (em grande parte de baixa renda e sem infraestrutura de saneamento e proteção de talude) nas áreas urbanas, no centro e periferia das cidades. Assim há ainda ocorrência de desmatamentos em áreas de preservação permanente (topos de morro, taludes de encostas com inclinação acima de 45 o e faixas marginais de proteção de rios), revelando um total descumprimento do que prevê o Código Florestal Brasileiro. Isso se dá por possível negligência das Prefeituras locais, além de outras razões, o que gera o aumento da impermeabilização do solo e agrava os processos erosivos na bacia hidrográfica, maximizando ainda mais a ocorrência de eventos críticos de deslizamentos de encosta e enchentes na região. Com relação às ocupações irregulares de baixa renda, existem também passivos locais gerados pela ocorrência de valões de esgotos a céu aberto (que muitas vezes se infiltram no solo e aumentam os riscos de encharcamento e lubrificação do terreno) e lixo disperso (que retém água da chuva no solo). Esses fatores, além da sobrecarga que geram no terreno, também agravam os riscos de deslizamentos de encostas e enchentes (pelo entupimento do sistema de drenagem e assoreamento fluvial) na região, e poluem as águas dos rios, gerando mais riscos de problemas de saúde pública locais, como já aconteceu na tragédia de janeiro/

5 Todos esses aspectos de impactos ambientais negativos e que induzem ao aumento da magnitude das enchentes e riscos de deslizamentos de encostas, com efeitos deletérios à população local, estão flagrantes nas fotos a seguir (e que se encontram em anexo): A Foto 01 mostra a situação das águas muito barrentas e o consequente assoreamento de rio na região de Nova Friburgo e Bom Jardim; As Fotos de 02 a 05 mostram os detalhes do carreamento da terra erodida das encostas pelas chuvas em áreas desprotegidas que foram afetadas pelas chuvas de janeiro/2011 e o seu encaminhamento para as áreas mais baixas, em direção ao rio local; A Foto 06 mostra o detalhe de uma erosão regressiva de encosta em bacia da Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro; As Fotos de 07 a 11 mostram detalhes de alguns deslizamentos de encosta recentes na região de Nova Friburgo; As Fotos de 12 a 15 mostram vistas de ocupações irregulares de encosta por habitações de baixa renda, sem saneamento adequado de esgotos e lixo, e sem infraestrutura de proteção de talude, existentes em diferentes cidades da Região Serrana, todos esses fatores agravando os riscos de deslizamentos de encostas e influenciando nas enchentes na bacia hidrográfica drenante abaixo; A Foto 16 mostra detalhe do lixo trazido pelos rios durante as enchentes, lixo esse que muitas vezes corresponde ao lixo disperso existente nas ocupações de baixa renda nas encostas, e que contribui para entupir o sistema de drenagem urbana e ampliar o assoreamento na calha dos rios (agravando as inundações na região); As Fotos de 17 a 21 mostram vistas de taludes desprotegidos em várias áreas da Região Serrana do Estado, com erosão e riscos de deslizamento de encostas; As Fotos de 22 a 25 mostram detalhes do desnudamento de topo de morro e taludes íngremes da encosta em áreas rurais, com a realização de desmatamentos generalizados, promovendo a formação de processos erosivos no solo, o que gera sérios impactos ambientais negativos na bacia hidrográfica e aumenta os riscos de enchentes e inundações na Região Serrana; A Foto 26 mostra detalhe de realização recente de queimada em topo de morro em região rural da Região Serrana do Estado, para a implantação de agricultura, agravando os riscos ambientais e de enchentes para toda a bacia hidrográfica a jusante; As Fotos de 27 a 32 mostram os problemas decorrentes dos processos erosivos na bacia drenante à Praça do Suspiro, em Nova Friburgo, onde até hoje não foi concluída obra de proteção do talude por onde passa o teleférico da cidade, com o carreamento de muito 3

6 material sólido proveniente da erosão da encosta e o consequente entupimento de todo o sistema de drenagem na parte baixa da bacia hidrográfica (onde encontra-se a Praça do Suspiro), e o descarte final de todo esse material sólido no rio Bengala, aumentando a turbidez e a poluição de suas águas, e agravando os problemas de assoreamento da calha fluvial a jusante e o risco de transbordamento hídrico, podendo ampliar a ocorrência de inundações na região; As Fotos 33 a 36 mostram detalhes do processo de ocupação irregular da Faixa Marginal de Proteção (FMP) de rio na região do Córrego Dantas, sendo esta uma Área de Preservação Permanente (APP) e que deve ser preservada. Além disso, esta é área de risco de inundação, estando próximo à seção maior (de escoamento das vazões de cheia do rio). Nota-se que a situação de destruição da enchente ocorrida há um ano ainda continua, com a existência dos carros atolados com lama e casas destruídas, demonstrando abandono do Poder Público na recuperação de fato da região! A Foto 37 mostra a quantidade enorme de sedimentos que vem sendo dragados do rio no bairro de Córrego Dantas em Nova Friburgo, revelando a consequência do enorme processo erosivo de toda a bacia hidrográfica a montante, como já dito anteriormente; ao fundo, mostra a existência de ocupações irregulares de encosta em possível área de risco e o enrocamento provisório da margem do rio. Todo esse assoreamento dos rios da região (devido à grande erosão de encosta existente) agrava os riscos de transbordamento hídrico de calha e as inundações em várias partes da bacia hidrográdfica drenante; A Foto 38 mostra a construção de uma passarela provisória cruzando o rio, que, segundo nos foi informado, foi construída pelos moradores da região (que é em área de baixa renda), no bairro do Córrego Dantas, em Nova Friburgo, havendo indícios de abandono do local pelo Poder Público, ao fundo, com um carro atolado com a lama do rio decorrente da última enchente de um ano atrás. É necessário que a Prefeitura assuma a responsabilidade da boa execução da referida obra, para evitar acidentes e riscos à vida da população, avaliando com um profissional habilitado a estabilidade da referida construção; As Fotos 39 a 42 mostram detalhes da recente enchente ocorrida no bairro de Jardim Califórnia, em Nova Friburgo, onde, da mesma forma que em Córrego Dantas, foram carreados pelo rio grande quantidade de sedimentos provenientes da erosão das encostas desnudadas a montante, havendo o processo de prejuízos econômicos às casas dos moradores que estão construídas na Faixa Marginal de Proteção do Rio e riscos à saúde e à vida da população local; 4

7 A Foto 43 mostra a ocupação da Faixa Marginal de Proteção de Rio em área rural de Teresópolis, por residência e atividades agrícolas, do lado da calha do rio, em área que foi carregada pelas enchentes ocorridas um ano atrás. Essa área deveria estar desocupada e protegida com vegetação ciliar da região, como prevê o Código Florestal Brasileiro; As Fotos 44 a 47 mostram a construção de uma ponte cruzando o rio Grande, na região da cidade de Bom Jardim, que somente agora está sendo concluída, depois de 1 ano após a tragédia da janeiro/2011; As Fotos 48 a 50 mostram áreas do bairro de Córrego Dantas, que estão com indícios de criação de focos de proliferação de larvas de mosquitos, devido à estagnação das águas de chuvas e de transbordamento do rio, que não são devidamente drenadas, correspondendo a um problema de saúde pública para a região! As Fotos 51 e 52 mostram detalhes do trecho de uma ponte obstruindo o escoamento hídrico fluvial, na região do Córrego Dantas, em Nova Friburgo. Nota-se a alta turbulência do escoamento gerado pelo efeito de obstrução inadequada da referida ponte, e que a mesma está obstruindo a seção maior de escoamento do rio. Os problemas das singularidades hidráulicas inadequadas que obstruem o escoamento fluvial nas áreas de risco de inundação devem ser sempre corrigidos, para que se minimizem os riscos das enchentes na região. Portanto, levando em conta todos os aspectos constatados nesta inspeção realizada pelo CREA-RJ em 04/01/2012, e mostrados através das Fotos de 01 a 52, pode-se dizer que há indícios de negligência do Poder Público com relação à falta de proteção das áreas desnudadas com o evento crítico ocorrido na Região Serrana do Estado em janeiro/2011. No primeiro relatório de inspeção à Região Serrana, logo após a tragédia de janeiro/2011, foi sugerida a implantação de várias medidas de curto, médio e longo prazos. O Poder Público só implantou até agora medidas de curto prazo. As necessárias obras e atuações de médio e longo prazo precisam ser projetadas agora, de imediato, para serem construídas no início do período de estiagem deste ano, em torno de abril/maio/2012. Agora estamos em pleno período chuvoso, e praticamente nada pode ser feito em termos de construção de obras de engenharia para controle de enchentes e de deslizamentos de encostas. O Poder Público perdeu quase todo o ano passado, que foi um período de tempo precioso e mal aproveitado, deixando de fazer as obras emergenciais necessárias para proteger minimamente as 5

8 áreas afetadas pela tragédia de janeiro/2011, e evitar ou minimizar bastante todos os problemas que estão acontecendo agora, com as chuvas de verão deste ano. No momento, o que se pode fazer é utilizar de forma bastante eficiente o sistema de sirenes implantado na Região Serrana, como o mostrado na Foto 53, para dar o alerta pelo menos com algumas horas de antecedência à população. O Poder Público também precisa garantir infraestrutura adequada aos abrigos e áreas de apoio para receber bem estas pessoas, incluindo os mantimentos, logística e pessoal qualificado para atendimento e socorro. Com relação às soluções de médio e longo prazos, como já foi detalhado nos relatórios anteriores do CREA-RJ, é necessário que seja criada uma Política Pública dentro do conceito da Sustentabilidade Ambiental, para a solução definitiva da problemática da degradação da bacia hidrográfica, que favorece as enchentes e deslizamentos de encostas. As chuvas intensas, e muitas vezes também as de longa duração, são comuns nesta região na época do verão, devido ao clima e às condições orográficas locais. No entanto, os efeitos dessas precipitações, e que levam às tragédias das enchentes e deslizamentos de encostas, estes sim podem e devem ser controlados. Para isso, recomendamos que sejam elaborados o mais rápido possível para Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro, além de outras medidas, o que segue abaixo: 1- Mapa de Riscos de Manchas de Inundação e Deslizamentos de Encostas nos municípios da Região Serrana, visando orientar as medidas prioritárias a serem implantadas na bacia hidrográfica; 2- Planejamento para remoção da população ao longo do tempo, priorizando as áreas de alto risco definidas no item anterior, e a sua transferência para habitações adequadas, com infraestrutura urbana e sanitária; assim, realizar de imediato o reflorestamento dessas áreas desocupadas com vegetação nativa; 3- Implantar intervenções nas encostas afetadas pela tragédia de janeiro/2011, visando proteger o mais rápido possível o talude desnudado contra o carreamento de sedimentos gerado pelas chuvas, evitando o risco de entupimentos dos sistemas de drenagem abaixo da encosta, de poluição (por aumento de turbidez) do rio e o consequente assoreamento do leito fluvial. Além disso, essa referida erosão pode desestabilizar ainda mais o talude, agravando os riscos de deslizamentos de encosta locais; 4- Implantar pequenas e médias barragens de cheias, a serem localizadas nos trechos médio e superior dos rios, visando controlar as ondas de enchente que descem pela calha fluvial nos períodos de chuvas intensas, com risco de concentração de vazões e extravasamento de calha nas partes mais baixas da bacia hidrográfica, que é normalmente onde se encontram as cidades e 6

9 maiores aglomerações humanas. Essas barragens de cheia vão reter adequadamente (através do volume de super-acumulação da barragem) as vazões em excesso de água que escoam pela calha do rio (vazão afluente) e, através de orifício inferior localizado próximo ao eixo da barragem, permitir que a vazão que escoe pelo orifício (vazão efluente) seja aquela que o rio pode escoar com menos riscos de transbordamentos hídricos de calha. 5- Implantar estruturas e intervenções nas encostas para controle da erosão do solo e que permitam o aumento da permeabilidade dos terrenos, incluindo o reflorestamento, bacias de retenção, valas de terraceamento, soleiras de encosta, alçapões sedimentológicos, além de outras. Grande parte dessas intervenções pode ser feita sem prejudicar os processos produtivos locais, como a pecuária e a agricultura; pelo contrário, essas intervenções vão permitir o aumento da umidade do solo, melhorando a produtividade agro-pecuária, e contribuindo também para aumentar a recarga da água doce na região, favorecendo os sistemas de abastecimento d'água municipais; 6- Implantar um sistema de monitoramento ambiental representativo permanente na região, não apenas de dados climáticos e meteorológicos, mas também de, pelo menos, dados hidrométricos (vazão e níveis d'água) e de qualidade da água dos rios ao longo de sua bacia hidrográfica drenante, bem como de monitoramento por georeferenciamento, para se controlar de forma efetiva o uso e ocupação do solo (em relação a desmatamentos, queimadas, ocupações irregulares de encosta, e outras ações antrópicas desordenadas geradoras de impactos ambientais negativos, e que agravam os deslizamentos de encostas e enchentes em várias áreas ocupadas pelo ser humano); 7- Implantar obras de proteção de talude, priorizando as áreas de alto risco definidas pelo mapa de riscos de deslizamentos de encosta, nos diferentes municípios da Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro; 8- Reavaliar o sistema de micro-drenagem existente nos municípios locais, e readequá-los à situação da ocupação atual da bacia hidrográfica, devendo sempre ser considerado a preservação e conservação permanente de todo o sistema de drenagem; 9- Realizar o saneamento efetivo de esgotos e lixo na bacia drenante, que são fatores relevantes no agravamento das enchentes e deslizamentos de encostas, pois contribuem para o entupimento do sistema de drenagem urbana e para o assoreamento da calha dos rios, favorecendo o transbordamento hídrico de calha e as manchas de inundações locais. 7

10 ANEXO

11 Foto 01 Detalhe da situação das águas muito barrentas e o consequente assoreamento de rio na região de Nova Friburgo e Bom Jardim. Foto 02

12 Foto 03

13 Foto 04

14 Foto 05 Fotos de 02 a 05 - Detalhes do carreamento da terra erodida das encostas pelas chuvas em áreas desprotegidas que foram afetadas pelas chuvas de janeiro/2011 e o seu encaminhamento para as áreas mais baixas, em direção ao rio local. Foto 06 - Detalhe de uma erosão regressiva de encosta em bacia da Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro.

15 Foto 07 Detalhe atual de obra de recuperação de talude decorrente da tragédia de janeiro/2011 na região de Bom Jardim, em Nova Friburgo. Foto 08 Detalhe de deslizamento de encosta atual de estrada na região de Bom Jardim, em Nova Friburgo.

16 Foto 09 Foto 10

17 Foto 11 Fotos 09 a 11 Detalhes do recente deslizamento de encosta no bairro de Mury, em Nova Friburgo, onde há uma caixa d'água, comprovando a ocupação ilegal do topo de morro, o que pode ter favorecido o deslizamento de terra.

18 Foto 12 Foto 13

19 Foto 14 Foto 15 Fotos de 12 a 15 - Vistas de ocupações irregulares de encosta por habitações de baixa renda, sem saneamento adequado de esgotos e lixo, e sem infra-estrutura de proteção de talude, em diferentes locais da Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro.

20 Foto 16 - Detalhe do lixo trazido pelos rios durante as enchentes. Foto 17

21 Foto 18

22 Foto 19 Foto 20

23 Foto 21 Fotos de 17 a 21 - Vistas de taludes desprotegidos em várias áreas da Região Serrana do Estado, com erosão e riscos de deslizamento de encostas. Foto 22

24 Foto 23 Foto 24

25 Foto 25 Fotos de 22 a 25 - Detalhes do desnudamento de topo de morro e taludes íngremes da encosta em áreas rurais, com a realização de desmatamentos generalizados, promovendo a formação de processos erosivos no solo. Foto 26 - Detalhe de realização recente de queimada em topo de morro em região rural da Região Serrana do Estado, para a implantação de agricultura.

26 Foto 27

27 Foto 28 Foto 29

28 Foto 30

29 Foto 31 Foto 32 Fotos de 27 a 32 - Detalhes dos problemas decorrentes dos processos erosivos na bacia drenante à Praça do Suspiro, em Nova Friburgo, gerando entupimento do sistema de drenagem, e poluição e assoreamento do rio Bengala.

30 Foto 33 Foto 34

31 Foto 35

32 Foto 36 Fotos de 33 a 36 - Detalhes do processo de ocupação irregular da Faixa Marginal de Proteção (FMP) de rio na região do Córrego Dantas. Nota-se que a situação de destruição da enchente ocorrida há 1 ano atrás ainda continua. Foto 37 - Vista mostrando quantidade enorme de sedimentos que vem sendo dragados do rio no bairro de Córrego Dantas em Nova Friburgo; ao fundo há ocupações irregulares de encosta em possível área de risco e o enrocamento provisório da margem do rio.

33 Foto 38 Detalhe da construção de uma passarela provisória cruzando o rio, no bairro de Córrego Dantas, em Nova Friburgo, e indícios de abandono da área. Foto 39

34 Foto 40 Foto 41

35 Foto 42 Fotos de 39 a 42 - Detalhes da recente enchente ocorrida no bairro de Jardim Califórnia, em Nova Friburgo. Foto 43 - Ocupação da FMP de rio em área rural por residência e atividades agrícolas, do lado da calha fluvial, em região já devastada pelas enchentes ocorridas a um ano atrás na Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro.

36 Foto 44 Foto 45

37 Foto 46 Foto 47 Fotos de 44 a 47 - Vistas da construção de uma ponte cruzando o rio Grande, na região da cidade de Bom Jardim, que somente agora está sendo concluída, depois de 1 ano após a tragédia da janeiro/2011.

38 Foto 48 Foto 49

39 Foto 50 Fotos de 48 a 50 Indícios de criação de focos de proliferação de larvas de mosquitos nas áreas alagadas, correspondendo a um problema de saúde pública para a região. Foto 51

40 Foto 52 Fotos 51 e 52 - Detalhes do trecho de uma ponte obstruindo o escoamento hídrico fluvial, na região do Córrego Dantas, em Nova Friburgo.

41 Foto 53 Detalhe de sistema de sirenes implantada em área de risco na região de Petrópolis.

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