PERSPECTIVAS PARA A ECONOMIA PORTUGUESA, J. Silva Lopes
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- Joana Costa Wagner
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1 PERSPECTIVAS PARA A ECONOMIA PORTUGUESA, J. Silva Lopes IDEFF, 4 de Julho de
2 Título do Painel: Que futuro para Portugal Esta apresentação: Perspectivas para a economia portuguesa Base: Documento do FMI sobre o apoio do FEEF/FMI a Portugal de 7 de Junho de 2011 Exposição árida, apoiada em estatísticas. A minha dificuldade em falar de forma que eu considere convincente sem me apoiar em dados estatísticos, mesmo com elevadas margens de erro, e sem recorrer a análises baseadas na técnica económica. Projecções falíveis. Há grande probabilidade de a evolução real vir a ser diferente das projecções. Esperemos que não seja pior, mas isso pode muito bem acontecer. 2
3 EVOLUÇÃO DO PIB, DA PROCURA INTERNA E DO DESEMPREGO EVOLUÇÃO DO PIB E DA PROCURA INTERNA Milhares de milhões de a preços de EVOLUÇÃO DA TAXA DE DESEMPREGO (%) PIB registado Procura interna registada PIB projectado Procura interna projectada Taxas registadas Taxas projectadas 3
4 EVOLUÇÃO DO PIB E DA PROCURA Taxas anuais médias Variação de crescimento (%) total PIB 0,7-2,0 2,0 3,8 Consumo privado 1,3-4,4 0,4-7,1 Consumo público 1,7-5,8-0,2-11,8 Investimento -2,8-8,7 2,4-8,3 Procura interna 0,5-5,3 0,6-8,0 Exportações 2,7 6,1 6,5 44,8 Importações 1,8-4,2 3,2 4,1 4
5 INDICADORES DE COMPETITIVIDADE ÍNDICES DE QUOTAS DE MERCADO NAS EXPORTAÇÕES: 2000= COEFICIENTES DE PENETRAÇÃO DAS IMPORTAÇÕES NA PROCURA TOTAL (%) Export performance (OECD) Export performance (EC) Penet. Importações (OECD) Penet. Importções (CE e FMI) Índices de quotas de mercado: rácio entre o Coeficientes de penetração das importações= índices de volume das exportações portuguesas cocientes entre o volume das importações e o volume e do tamanho do mercado para onde vão essas da procura total (procura interna+ exportações) exportações. Índice do tamanho do mercado: média dos índices do volume das importações nos principais países para onde vão as exportações pprtuguesas, ponderados pela importância relativa de tais países como mercados para as referidas exportações 5
6 POUPANÇA, INVESTIMENTO E BALANÇA CORRENTE Percentagens do PIB Poupança nacional Investimento bruto Balança corrente Bal.corrente projectada Necessiddades de financiamento externo A balança corrente é igual à diferença entre poupança nacional e investimento 6
7 OBJECTIVOS PARA A BALANÇA DE TRANSACÇÕES CORRENTES As necessidades de financiamento externo são praticamente iguais aos défices da Balança de Transacções correntes. Défices da Balança de Transacções Correntes Os défices da Balança de Transacções Correntes andaram perto dos 10% do PIB entre 2000 e. Em termos comparativos, a média desses défices tem sido a mais elevada da União Europeia, com a Grécia muito perto. Défices como os dos últimos 10 anos serão completamente insustentáveis no futuro próximo. Essa é a principal causa da crise económica que estamos e vamos continuar a atravessar. O FMI projecta a descida acelerada do défice da BTC de 9,9% do PIB em para 2,2% em. Apesar de essa descida ser considerável, não está garantido que haja financiamentos externos suficientes para aguentar essa trajectória e para evitar que tenhamos que passar por outra que implique consequências recessivas ainda mais graves.. Mesmo a trajectória do FMI exige a persistência de níveis baixos de investimento ( média de 17,5% do PIB de 2011 a 2015) e a subida espectacular da poupança nacional (de 9,2% do PIB em para 17,3% em ). Se a poupança não subir tanto como está projectado, os níveis de investimento terão de ser ainda menores, pondo em risco o crescimento económico futuro. 7
8 NECESSIDADES DE FINANCIAMENTO EXTERNO POUPANÇA, INVESTIMENTO E NECESSIODADES DE FINANCIAMENTO EXTERNO % do PIB Poupança pública 0,5-3,0-6,6-2,4 0,0 Poupança privada 17,3 16,3 15,7 12,8 17,2 Poupança total 17,8 13,3 9,2 10,4 17,3 Investimento bruto 28,5 23,6 19,0 17,1 17,5 Balança corrente -10,7-10,4-9,9-6,7-2,2 Necessidades financº. externo -9,2-8,9-8, POUPANÇA, INVESTIMENTO E NECESSIDADES DE FINANCIAMENTO EXTERNO (%do PIB) Poupança pública Poupança total Balança corrente Poupança privada Investimento bruto Necessidades financº. externo 8
9 AS PROJECÇÕES DA POUPANÇA A taxa de poupança nacional tem vindo a cair progressivamente de 17,8% do PIB em 2000 para 9,2% em e o FMI projecta agora que nos próximos anos ela suba aceleradamente e venha a atingir 17,3 % do PIB em. Para essa subida tão rápida conta-se sobretudo com o aumento considerável da taxa de poupança do Sector Público (de -6,6% do PIB em para 0% em ). A contribuição do Sector Privado será também importante: segundo as projecções ela descerá de 15,7% do PIB em pra 12,1% em, mas subirá com rapidez nos anos seguintes, de forma a atingir 17,3% do PIB em. Em princípio, os objectivos de poupança para o Sector Público, embora ambiciosos, poderão ser conseguidos se o nosso país cumprir os objectivos fixados para as Finanças Públicas no Acordo com a Troika. E a poupança do Sector Privado? Com a evolução do rendimento nacional projectada parece extremamente difícil Conseguir os aumentos projectados para o período -. Poderão vir a ser necessárias medidas de Poupança compulsiva. 9
10 AS PROJECÇÕES DO INVESTIMENTO O FMI projecta que de 2011 a 2013, as taxas de Investimento Bruto se situem à volta de 17,5% do PIB. No Sector Público projecta-se que, através da maior contenção orçamental, essas taxas desçam ligeiramente de 2,5% do PIB em 2011 para 1,7% em, Trata-se de taxas significativamente inferiores às da última década, que se situaram em regra acima de 3% do PIB (provavelmente sem incluir as Parcerias Público-Privadas)? Taxas inferiores a 2% do PIB implicam que o essencial do Investimento Bruto público terá de concentrar-se essencialmente na conservação e nas reparações nos equipamentos públicos (estradas, pontes, portos, escolas, hospitais) e que pouco se poderá investir em novas infraestruturas. No Sector Privado projecta-se a quase estabilização da taxa de Investimento Bruto em níveis da ordem de15 a 16% do PIB. Com a contracção do crédito (que só se aliviará se de facto a poupança nacional aumentar muito e se não houver cortes acentuados nos financiamentos externos) e com as perspectivas pouco animadoras do mercado interno, poderá haver dúvidas a respeito da possibilidade de evitar quedas adicionais na taxa de Investimento Bruto privado (casas de habitação, edifícios e fábricas para empresas). Será que se pode contar essencialmente com a expansão nos investimentos privados nos sectores de Bens e Serviços Transaccionáveis (de exportação ou de substituição de importações)? 10
11 SERÁ POSSÍVEL FINANCIAR OS DÉFICES DA BALANÇA CORRENTE PROJECTADOS? Para financiar os défices da balança de transacções correntes projectados pelo FMI no triénio de 2011 a 2013,serão necessários 34 b. de. Se Portugal cumprir as condições do Acordo com o FEEF/FMI, receberá 78 b. nesses três anos. Todavia, dessa verba uma grande parte será utilizada para pagar dívidas ao exterior que se vão vencendo. Será que os mercados renovarão as dívidas externas existentes em condições sustentáveis e em montantes suficientes para permitir evitar dificuldades na obtenção dos financiamentos externos necessários á trajectória prevista para a balança de pagamentos? Uma resposta positiva á esta questão é altamente duvidosa em face do que se tem estado a observar desde há cerca de um ano A Dívida Pública total aumentou 20,6 b. entre o início e o fim de ; a apesar das subidas das taxas de juro, a dívida pública externa caiu 4,1 b. (de 105,6 b. para 101,5 b. ); desse modo, a dívida pública interna subiu 24,7 b., tendo o sector bancário contribuído com 17,4 b. ; por outro lado, a dívida pública a curto prazo aumentou 2,5 b. e estava em quase 40 b. no fim de. A dívida externa dos bancos nos mercados caiu, entre Abril de e Abril de 2011, cerca de 22 b. (de 143,5 para 121,8 b. ). Em contrapartida os financiamentos obtidos junto do BCE aumentaram cerca de 30 b. no mesmo período, tendo dois terços desse montante servido para reembolsar credores estrangeiros e tendo o restante sido utilizado para financiar os aumentos do crédito interno, que se encaminharam na sua maior parte para o Estado português. Considerando o que assim se passou e persistente agravamento das taxas de juro da dívida externa portuguesa mesmo depois de assinado o Acordo com a Troika,, há razões para dúvidas muito fortes sobre a possibilidade de nos próximos 3 anos os reembolsos em termos líquidos aos credores dos mercados financeiros internacionais não irem além de uns 30 a 40 b. de como seria necessário para que Portugal escapasse até ao fim de 2013 ao agravamento dos seus problemas de endividamento externo e a ajustamentos da despesa interna ainda mais recessivos 11 do que os que estão programados..
12 SERÁ POSSÍVEL FINANCIAR OS DÉFICES DA BALANÇA CORRENTE PROJECTADOS? (2) NECESSIDADES DE FINANCIAMENTO EXTERNO Milhares de milhões de Média anual Balança de pagamentos -25,2-7,5-1,0 Financimentos nos mercados -11,3-21,2 11,4 Total -36,5-28,7 10,4 Financiamento oficial BCE 36,5 4,4-9,0 EU-FMI 0,0 24,3-1,4 Total 36,5 28,6-10,4 VARIAÇÕES NO ENDIVIDAMENTO NOS MERCADOS Milhares de milhões de Médias anuais Posição Médio prazo Entradas 131,7 23,8 12,2 26,5 Saídas -28,9-26,9-19,1 Entradas líquidas -5,1-14,7 7,4 Curto prazo Entradas 185,0 110,3 91,4 98,5 Saídas -116,5-97,9-94,5 Entradas líquidas -6,2-6,5 4,0 Financiamento líquido total nos mercados Entradas 316,7 134,1 103,6 125,0 Saídas -145,4-124,8-113,6 Entradas líquidas -11,3-21,2 11,4 12
13 PRINCIPAIS RISCOS NAS PROJECÇÕES PARA OS PRÓXIMOS ANOS - 1 As projecções do FMI não são nada animadoras quanto ao crescimento do PIB e á marcha do desemprego. Mas há riscos elevados de a evolução ser ainda mais negativa do que essas projecções. Principais riscos: 1. Dificuldades no financiamento da dívida da Grécia, não resolvidas adequadamente pelos auxílios da União Europeia. Efeitos de contágio sobre Portugal que daí venham a derivar (Risco muito alto e muito perigoso); 2. Dificuldades de Portugal em conseguir, dentro de um ou dois anos, voltar na obter financiamentos nos mercados internacionais em condições sustentáveis e em evitar que o volume da sua dívida externa para com credores privados continue a cair de forma muito pronunciada (Risco muito alto); 3. Riscos de incumprimento adequado das condições impostas no acordo com a Troika provocados por Oposição e bloqueamentos por grupos de interesse poderosos (risco muito alto) Perturbações sociais originadas pelas enormes dificuldades que as medidas de austeridade inevitavelmente provocarão e por eventual instabilidade política (espera-se que o risco seja inferior ao da Grécia, mas mesmo assim é provavelmente alto) insuficiências da máquina do Estado para assegurar os controlos necessários e para promover as reformas estruturais programadas (risco bastante alto) 4. Risco de os efeitos contraccionistas sobre a Procura Interna e o PIB dos ajustamentos nas finanças públicas impostos pelo Acordo com a Troika e pela escassez do crédito bancário virem a ser ainda mais fortes do que o admitido nas projecções do FMI (Risco alto) 13
14 PRINCIPAIS RISCOS NAS PROJECÇÕES PARA OS PRÓXIMOS ANOS Risco de as projecções do FMI de crescimento rápido das exportações não serem verificadas e de daí resultar um crescimento económico ainda mais desfavorável do que o projectado. Esse risco resulta de: Grandes incertezas quanto à evolução da economia mundial, e nomeadamente da economia europeia, nos próximos anos (Risco alto) Dificuldades em melhorar rapidamente a competitividade internacional das Produções portuguesas de bens e serviços transaccionáveis (Risco alto); 6. Risco de a taxa de poupança do Sector Privado (empresas e particulares) não melhorar tanto como se admite nas projecções do FMI e de por conseguinte haver mais dificuldades com o financiamento da balança de pagamentos corrente. Assim a redução de consumo que a melhoria da poupança exigiria acabará na mesma por ter se verificar, em virtude dos constrangimentos da balança externa. (Risco muito alto) 7. Risco de as medidas de ajustamento programadas, nomeadamente os cortes nas despesas públicas e os agravamentos fiscais, terem sérias consequências negativas sobre a equidade social e a eficiência produtiva, em virtude de: Incapacidade, insuficiências e limitações administrativas e legais (por exemplo, cortes em despesas públicas essenciais e manutenção de outras menos necessárias; maiores agravamentos na tributação dos rendimentos do trabalho do que nos do capital; ausência de maior tributação sobre alguns bens e importados, que ajudaria a reduzir dificuldades da produção nacional). ( Risco muito alto), Força de grupos de interesse que continuarão a lutar para que os sacrifícios impostos pelo ajustamento não caia sobre eles, ainda que com isso se prejudique a situação de largos segmentos da população mais desfavorecida (Risco muito alto) Opções políticas muito discutíveis à luz de critérios de eficiência produtiva e de equidade social (Risco alto) 14
15 CONCLUSÃO Foram apontados aqui riscos extremamente sérios no que respeita à evolução da economia portuguesas que, mesmo com hipóteses optimistas, enfrentará forçosamente problemas de grande gravidade nos próximos anos. A evolução da economia portuguesa nos próximos anos não depende apenas do cumprimento do Acordo com a Troika. Esse cumprimento é uma condição absolutamente necessária, mas não suficiente. Se, mesmo com cumprimento satisfatório do Acordo por parte de Portugal evolução nos próximos anos for pior do que a que está projectada, o mais importante é que as entidades que compõem a Troika se mostrem abertas a conceder auxílios adicionais ao nosso país em condições sustentáveis sem lhe imporem novas condições excessivamente drásticas. Eu faço votos de a minha apresentação desses riscos esteja fortemente influenciada pela minha tendência para o pessimismo e que consequentemente tais riscos acabem por trazer muito menos dificuldades do que as que eu receio. Apesar desse pessimismo, não procuro concluir que o desastre é inevitável. O panorama traçado, mesmo que ameaçador, não pode ser motivo para fugirmos ao ajustamentos radicais que teremos de encarar na economia e na vida social e política do nosso país. É pelo contrário a razão para que tais ajustamentos tenham que ser concretizados com a mais firme determinação possível, apesar dos pesados sacrifícios que envolvem. Além da determinação precisaremos também de sorte, nomeadamente no que se refere á vontade da União Europeia de ajudar as economias periféricas com maiores dificuldades de endividamento externo a saírem da crise sem perturbações e rupturas económicas. sociais e políticas de gravidade excessiva 15
16 16
17 EVOLUÇÃO DO PIB E DA PROCURA Há sempre margens de erro nas previsões e projecções Nas projecções do FMI: PIB de mais baixo do que o de e a descer ainda mais depressa em 2011 e. Razão: queda acentuada na Procura Interna PIB a subir desde 2013 a, a taxas crescentes, que de a excederão substancialmente a média de Razão: aumento da contribuição do Sector Externo (diferença entre as exportações e as importações de bens e serviços). Com a projecção do FMI, que poderá vir a revelar-se optimista, o PIB de só viria a ser alcançado em 2015 e seria muito provável que o PIB per capita de equivalesse ao de 8 anos antes A primeira década do Século XXI foi uma década perdida, com progressivo alargamento do atraso do nível de vida dos portugueses em relação à média europeia. A primeira metade da segunda década do Século será quase pela certa ainda pior. 17
18 EVOLUÇÃO DAS COMPONENTES DA PROCURA ÍNDICES DE EVOLUÇÃO DAS COMPONENTES DA PROCURA Base: =100 6,0 4,0 2,0 0,0-2,0-4,0-6,0-8,0 CONTRIBUIÇÕES PARA AS TAXAS DE VARIAÇÃO DO PIB Pontos de percentagem do PIB PIB Exportações Procura interna Importações Procura interna Balança externa Variações do PIB Contribuições para a taxa de variação do PIB= Aumentos da procura interna e da balança externa em relação ao PIB do ano anterior, tudo a preços constantes 18
19 EVOLUÇÃO DAS COMPONENTES DA PROCURA INTERNA 120 ÍNDICES DE EVOLUÇÃO DA PROCURA INTERNA E DAS SUAS COMPONENTES Base: =100 4 CONTRIBUIÇÕES DAS COMPONENTES DA PROCURA INTERNA PARA AS VARIAÇÕES DESSA PROCURA Pontos de percentagem do PIB PIB Consumo público Procura interna Consumo privado Investimento Consumo privado Investimento Consumo público Procura interna Contribuições das componentes da procura interna para as variações do PIB:variações do valor de cada uma dessas componentes, em relação ao PIB do ano anterior, tudo a preços constantes 19
20 AS CONTRIBUIÇÕES DA PROCURA INTERNA E DA BALANÇA EXTERNA PARA O CRESCIMENTO DO PIB Impulsos dados ao crescimento o PIB: Pela balança externa de bens e serviços: fracos ou negativos de 2000 a ; fortemente positiva em 2011 e ; e moderadamente positiva nos anos seguintes Pela procura interna: razoáveis ou fracos de a ; negativos em 2003, 2009 e 2011-; e baixos em Projecções para Queda acentuada da procura interna; Explosão das exportações desde até ; Queda acentuada das importações em 2011 e e recuperação lenta de 2013 a
21 CONTRIBUIÇÕES DAS EXPORTAÇÕES, DAS IMPORTAÇÕES E DA BALANÇA EXTERNA PARA AS VARIAÇÕES DO PIB ,0 4,0 CONTRIBUIÇÕES DAS EXPORTAÇÕES, DAS IMPORTAÇÕES E DA BALANÇA EXTERNA PARA AS VARIAÇÕES DO PIB Pontos de percentagem do PIB 2,0 0,0-2,0-4,0-6,0 Exportações Importações Balança Externa 21
22 O ESFORÇO FEITO NA GRÉCIA Taxas de crescimento do PIB grego: -2,3 % em 2009; - 3,9% em ; Redução do défice público em : 5 p.p. do PIB Cortes: nos salários públicos: 15%; nas pensões 10%; número de funcionários 10 %; cortes grandes em despesas militares Aumento do IVA: 4 p.p; impostos especiais de consumo: 30% Reformas estruturais: mercado do trabalho, idade da reforma; indemnizações por despedimentos, redução do número de municipalidades de 1034 para 325; maiores facilidades à criação de empresas; liberalização dos transportes de carga e das profissões fechadas 22
23 COMPOSIÇÃO DA POUPANÇA NACIONAL E DO INVESTIMENTO BRUTO 30 INVESTIMENTO PÚBLICO E PRIVADO Percentagens do PIB 20 POUPANÇA PÚBLICA E PRIVADA Percentagens do PIB FBCF pública Variação stocks FBCF privada Investimento total -10 Poup. pública Poup. Nacional Poup. Privada 23
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