Reorganização da Região Demarcada do Douro

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1 Reorganização da Região Demarcada do Douro Proposta de Trabalho Vila Real, Julho de 2012

2 A Comunidade Intermunicipal do Douro (CIMDOURO) é uma associação de municípios de fins múltiplos, pessoa colectiva de direito público de natureza associativa e âmbito territorial abrangendo os Municípios de Alijó, Armamar, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Lamego, Mesão Frio, Murça, Peso da Régua, Moimenta da Beira, Penedono, S. João da Pesqueira, Sernancelhe, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião, Tabuaço, Tarouca, Torre de Moncorvo, Vila Nova de Foz Côa e Vila Real.

3 Introdução A Região Demarcada do Douro (RDD) tem vindo ao longo da última década a ser confrontada com uma constante e violenta perda de rendimento dos seus viticultores que se pode estimar neste momento em mais de 50 % daquele que auferiam no final do século passado. Esta situação, que é abertamente admitida por todos os intervenientes no ciclo económico dos produtos vínicos da Região, a manter-se, conduzirá a muito breve prazo à insustentabilidade da exploração da vinha e consequente abandono da mesma com gravíssimas implicações para os equilíbrios socio-económicos da Região, para a paisagem e o ambiente, bem como para as actividades emergentes como seja o caso do Turismo. A constatação desta situação levou a que os autarcas da CIMDOURO, respondendo positivamente ao repto lançado pelo Sr. Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural (SEFDR), tivessem criado no seu seio uma Comissão de Apoio à Vitivinicultura Duriense composta pelo Presidente do Conselho Executivo e Presidente da Câmara Municipal de Alijó (José Artur Fontes Cascarejo), pelos 2 Vice-Presidentes do Conselho Executivo e Presidentes das Câmaras Municipais de Lamego (Francisco Manuel Lopes) e de Torre de Moncorvo (Fernando António Aires Ferreira) e pelos Presidentes de Freixo de Espada à Cinta (José Manuel Caldeira Santos), Peso da Régua (Nuno Manuel Sousa Pinto de Carvalho Gonçalves) e São João da Pesqueira (José António Fontão Tulha) e promovido um estudo que procurou, mais do que determinar as causas da mesma, apontar possíveis soluções para a sua resolução, que foi apresentado ao SEFDR. Paralelamente, e na sequência de uma audiência concedida pelo SEFDR ao Engº António Mesquita Montes - resultado de uma interpelação feita por carta dirigida àquele responsável governamental - foi este incentivado a reunir um grupo de personalidades dos vários sectores da vitivinicultura duriense que debatesse este assunto e criasse um documento que condensasse as ideias base de uma solução para os problemas da RDD. Nesse sentido, e considerando ter sido a CIMDOURO a responsável pela primeira proposta remetida ao SEFDR, foi o seu Presidente contactado no sentido de saber da disponibilidade daquela entidade 1

4 liderar este grupo de trabalho que deveria conduzir à elaboração de um documento final. Tendo o Presidente da CIMDOURO acedido a esta solicitação, foi realizada em 12 de Junho passado uma reunião de trabalho alargada que contou com a presença de um conjunto de personalidades da região: António Mesquita Montes (viticultor), António Mesquita (viticultor), Pedro Pinto Ribeiro (viticultor e gestor), Sebastião Mesquita (viticultor e enólogo), Arlindo Castro (Economista), Eduardo Abade (Engº Agrónomo e Enólogo), Mário Cardoso (Engº Agrónomo), Jaime Borges (Presidente da Direcção da Adega Cooperativa de Vila Real), António Lencastre (Presidente da Direcção das Caves Vale do Rodo, C.R.L.), Jorge Almeida (Viticultor e dirigente da AVEPOD), José António Tojeiro (Enólogo e Presidente da Direcção da Confraria dos Enófilos da RDD), José Manuel dos Santos (Presidente da União das Adegas Cooperativas da RDD/ Presidente da Direcção da Adega Cooperativa de Lamego), para além dos membros da Comissão de Viticultura da CIMDOURO José António Tulha (Presidente da CM de S. João da Pesqueira), Manuel Coutinho (Vereador da CM de Lamego), Nuno Gonçalves (Presidente da CM do Peso da Régua) e Paulo Noronha (Secretário Executivo da CIMDOURO). Desta reunião resultou como conclusão a concordância generalizada sobre quatro aspectos que caracterizam a situação actual da RDD e condicionam as soluções: A RDD produz anualmente excedentes de produtos vínicos; A RDD não pretende diminuir a sua produção vínica anual, seja por arranque de vinha seja por outra qualquer via; Não se considera possível, no imediato ou a mais longo prazo, um aumento considerável da comercialização dos vinhos produzidos na RDD; Os vinhos produzidos na RDD precisam de uma promoção efectiva e consistente. Neste quadro de conclusões, afunilam-se as soluções para a resolução da crise que o Douro atravessa, pelo que se torna necessário avançar no processo das Aguardentes de forma a escoar os referidos excedentes e, uma vez que estavam presentes os autores dos estudos sobre esta questão até agora apresentados (CIMDOURO, Engº António Mesquita Montes e Engº Sebastião Mesquita), foi ainda decidido tentar a respectiva fusão num único documento de forma a ser consensualizada a solução. De referir ainda a consciencialização de todos para o paradoxo existente: produzindo a RDD anualmente uma quantidade significativa de vinhos, que são vendidos a preços muito abaixo do seu custo de produção, escoa ela própria uma significativa quantidade de excedentes de vinhos de outras Regiões (maioritariamente de fora do País) sob a forma de aguardente vínica que é incorporada no fabrico de Vinho do Porto. Esta aparente vantagem, reduzindo marginalmente o custo do Vinho do Porto, está a pôr em causa a sustentabilidade económica da região e não permite elaborar o Vinho do Porto com matérias-primas exclusivas da região. 2 REORGANIZAÇÃO DA REGIÃO DEMARCADA DO DOURO

5 A solução que se propõe - elaborada a partir dos três referidos projectos e cujas linhas mestras serão desenvolvidas ao longo deste documento, na sua vertente económica e dos impactos que teria na Região - carece também de uma caracterização quanto ao modo da sua implementação no âmbito das instituições da RDD, existentes ou a criar, com as necessárias alterações legislativas que tal implica, sempre no intuito de, viabilizando a actividade económica principal desta região, criar as condições para viabilizar também as estruturas já existentes no Douro, sem pôr em causa a actividade de todos os operadores a jusante. REORGANIZAÇÃO DA REGIÃO DEMARCADA DO DOURO 3

6 4 REORGANIZAÇÃO DA REGIÃO DEMARCADA DO DOURO

7 Reorganização Vínica da Região Demarcada do Douro Modelo Para dar sustentabilidade económica à produção vínica da RDD torna-se necessário proceder ao equilíbrio entre a oferta e a procura, assegurando, por um lado, o total escoamento da sua produção e, por outro, limitando a quantidade a comercializar às necessidades do mercado. Já existindo previsto em lei o mecanismo que assegura o volume máximo a anualmente produzir na RDD (artigo 12º do Decreto-Lei n.º 173/2009, de 3 de Agosto Rendimento por hectare), torna-se agora necessário implementar as regras que assegurem o seu escoamento Porto, DOC s e VRD (Vinho Regional para Destilação para o fabrico da aguardente), a um preço que, cobrindo os respectivos custos de produção, assegure a subsistência do lavrador. Em primeiro lugar haverá que determinar que o mosto generoso para o fabrico do Vinho do Porto só poderá ser beneficiado com aguardente produzida a partir de vinhos com origem na RDD (nº 3 do artigo 13º). Haverá ainda que incluir no artigo 14º daquele diploma (Comunicado da Vindima) a obrigatoriedade de nele ser especificado o volume mínimo obrigatório de VRD, correspondente a uma percentagem da produção de cada parcela, que assegure a obtenção da quantidade de Aguardente Vínica (AD) necessária à beneficiação do mosto generoso, assim como o preço a pagar pela mesma. Em casos excepcionais e devidamente fundamentados, por razões comerciais de marcas já estabelecidas no mercado, poderão ser encontrados mecanismos de compensação da obrigatoriedade de entrega de VRD nos moldes a definir pelo Conselho Interprofissional do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP). Assim, em cada Comunicado da Vindima passará a constar, para além do volume de VRD e do seu preço, como atrás se referiu, as normas de pagamento deste, à semelhança do que já acontece para o mosto generoso. Concomitantemente será incrementado o valor da taxa de comercialização dos produtos regionais, de forma a permitir obter uma receita líquida de 15 milhões de euros anuais destinados à promoção internacional da Região do Douro e dos seus produtos. A gestão destes fundos será efectuada pelo IVDP, por contrato com empresa de reconhecida competência na publicidade e conhecimento do mercado, assegurando os níveis de resultados pretendidos. Com base nestas alterações, o modelo de regulação da produção vínica da RDD passará a ser o seguinte: REORGANIZAÇÃO DA REGIÃO DEMARCADA DO DOURO 5

8 PRODUÇÃO ANUAL Para impedir a ocorrência de excedentes, e tendo por base as estatísticas de vendas e as existências nos operadores, fixa-se anualmente o Rendimento por hectare. Em função deste, e em anos de anormal produção por excesso a lavoura terá de limitar a quantidade de uvas a vindimar, e em anos de anormal produção por defeito, o volume dos VRD s poderá ser reduzido de forma a permitir obter as produções de Porto e DOC s necessários à comercialização. A lavoura nunca será prejudicada visto que o preço a pagar pelos VRD s terá em linha de conta a produtividade obtida garantindo o adequado rendimento ao produtor. Na prática, após fixação dos volumes do mosto a beneficiar e do VRD, sobrarão os vinhos cujo produtor declara para DOC s. Por outro lado, uma vez que é fixado o valor para os VRD s, o preço para compra dos DOC s ser-lhe-á sempre superior. GESTÃO DOS VRD Não restam dúvidas de que aquilo que hoje está a inquinar toda a economia da vitivinicultura da RDD é a existência de excedentes de produção, resultantes, em boa parte, da legalização de áreas de vinha feitas quer ao abrigo do Decreto-Lei nº 504-I/85, de 30 de Dezembro (cerca de 3 mil hectares), quer mais recentemente ao abrigo da Portaria nº 974/2008, de 1 de Setembro (cerca de 2 mil hectares) e ainda pela transferência de direitos de plantação de outras regiões (cerca de 2,5 mil hectares), que só muito recentemente passou a ser interdita, assim como o verificado decréscimo da comercialização. Como é evidente, só existem três soluções para a resolver: Aumentar a comercialização; Diminuir a produção (arranque de área de vinha); Encontrar outro destino para os excedentes produzidos. As limitações do mercado no primeiro caso, ou de defesa do ambiente, do meio rural, do bem-estar social e na defesa do Alto Douro Vinhateiro Património Mundial que se colocam à aplicação da segunda opção, como qualquer um reconhece, determina naturalmente que nos debrucemos sobre a terceira, visando o retorno à produção de aguardentes com os excedentes da Região, para utilização na beneficiação dos mostos generosos, prática já seguida até Para além das necessárias alterações legislativas, já referidas, importa ainda encontrar o modelo de organização(ões) a quem caberia gerir: O escoamento dos vinhos destinados à destilação; 6 REORGANIZAÇÃO DA REGIÃO DEMARCADA DO DOURO

9 A sua transformação em aguardente; A gestão técnica e financeira desse stock de aguardentes; E a respectiva venda. Não sendo por questões económico-financeiras, dado que toda a produção está obrigatoriamente vendida e por um preço compensador, levantam-se os problemas relacionados com: Definição dessa(s) organização(ões); Definição dos critérios para a fixação dos preços de compra dos vinhos de mesa a escoar. No contexto actual, em que só existe uma associação que representa toda a produção e detém o espaço físico para desenvolver tal actividade, o óbvio será ser a Casa do Douro (CD) a assumir a execução desse papel. Em alternativa poderão estas funções ser exercidas por uma Entidade Gestora do Stock de Aguardentes a criar (eventualmente sob a forma de Fundo de Investimento de Aguardentes, nos termos definidos na Lei). Na verdade, a CD dispõe de instalações devidamente apetrechadas, situadas em Peso da Régua, que poderiam ser afectadas a todo o serviço, quer de escoamento de vinhos a destilar o Armazém nº 28 tem uma capacidade total de armazenamento de litros quer do armazenamento do stock de aguardentes o Armazém nº 29, tem uma capacidade total de litros. GESTÃO INSTITUCIONAL DO PROCESSO DE CONSTITUIÇÃO DO STOCK DE AGUARDENTES Tendo em vista definir todo o mecanismo que conduzirá, no futuro, à obtenção do stock de aguardentes vínicas necessárias à beneficiação, em cada campanha, do vinho generoso do Douro, competiria: 1. Ao Conselho Interprofissional (CI) do IVDP definir, para cada campanha, o rendimento por hectare, o volume de mosto a beneficiar, o volume dos VRD s (aprovando a proposta da Casa do Douro) e o preço base para a aquisição dos VRD s, tendo em linha de conta o custo de granjeio e a produtividade previsíveis; 2. À Casa do Douro, enquanto Agrupamento de Produtores (para o que seria necessária a correspondente alteração legislativa), no âmbito das suas competências, concentrar a produção, estabilizar os preços na produção e propor ao CI do IVDP o volume de VRD a destilar em cada ano, disponibilizando os seus armazéns para recepção e armazenamento desses vinhos, bem como, através dos seus laboratórios, fazer as análises necessárias para o cálculo da sua valorização; a ela caberia ainda gestão técnica e financeira do stock de aguardentes, no âmbito das funções que lhe forem cometidas ou sob orientação da Entidade acima referida. REORGANIZAÇÃO DA REGIÃO DEMARCADA DO DOURO 7

10 3. À SUBVIDOURO - que tem todas as condições para ser a principal destilaria de apoio a este Projecto, mediante um adequado plano de investimentos a realizar, tanto a nível produtivo como no tratamento de efluentes - caberia a destilação de uma parte significativa dos VRD. Este projecto garante a viabilização desta unidade, tendo em conta que a sua localização que lhe confere, à partida, uma significativa vantagem competitiva, devido à forte influência dos transportes na composição do preço final da AD. Esta unidade deverá ainda ser o destino final dos subprodutos de vinificação da Região, que são hoje em grande parte entregues a custo zero ou despejados no meio ambiente, contribuindo para o agravamento dos problemas ambientais e da salvaguarda do Bem Património Mundial, para além dos evidentes benefícios económicos resultantes desta actividade. Está a ser realizado em paralelo um estudo de viabilidade económica desta unidade; 4. Ao IVDP caberia, em conformidade com as suas competências legais, todo o controlo, fiscalização e aprovação de lotes das aguardentes produzidas e o acompanhamento técnico do processo produtivo co-responsabilizando-o no sentido da melhoria da qualidade da AD obtida. Em alternativa, e enquanto não estiverem criadas as estruturas próprias, e como medida transitória, poderia ser definido um modelo por concessão a destiladores sob a égide do CI do IVDP: abrir-se-ia um concurso para a destilação, fixando-se os preços de aquisição e de venda da aguardente no ano seguinte, determinando-se a qualidade pretendida. Seria talvez necessária a intervenção do Governo para a abertura de uma linha de crédito específica (até 50 milhões de euros), que permita a esses destiladores, ou aos próprios produtores de vinho, obterem os meios financeiros necessários para suportar esse investimento entre vindimas. ANÁLISE ECONÓMICA Tendo por base a graduação média do vinho, determina-se a seguir a quantidade de vinho necessária para fabrico de 1 litro de aguardente, assim como os consumos (em litros) de mosto generoso e aguardente para o fabrico de 1 pipa de Porto: Produção AD a 77º (quebra técnica = 1,5%) Consumo por pipa Grau vinho AD / Vinho AD Mosto Vinho c/ 11,00 7, Vinho c/ 12,00 6, Vinho c/ 13,00 6, De acordo com esses dados (também históricos), determinam-se a seguir as quantidades anuais necessárias de aguardente e o total de mosto da RDD para o fabrico do Vinho do Porto, no intervalo de a pipas de vinho feito: 8 REORGANIZAÇÃO DA REGIÃO DEMARCADA DO DOURO

11 Vinho do Porto a produzir Tendo em linha de conta que: Mosto Generoso necessário Vinho com 11º Aguardente necessária Vinhos necessários para destilar (pipas de 550 lts) Total de Mosto da RDD necessário os mostos da RDD possuem um teor alcoólico superior ao do passado, o preço do litro da aguardente já é superior ao preço do litro do mosto para generoso, foi elaborado o mesmo quadro para vinhos com a graduação média de 12º e 13º, temos: Vinho do Porto a produzir Mosto Generoso necessário Vinho com 12º Aguardente necessária Vinhos necessários para destilar (pipas de 550 lts) Total de Mosto da RDD necessário Vinho do Porto a produzir Mosto Generoso necessário Vinho com 13º Aguardente necessária Vinhos necessários para destilar (pipas de 550 lts) Total de Mosto da RDD necessário Definida em Comunicado da Vindima a quantidade de mosto a beneficiar, ficarão no mercado produtor os vinhos (ou uvas) cujo preço variará, de uma forma directamente proporcional à procura. REORGANIZAÇÃO DA REGIÃO DEMARCADA DO DOURO 9

12 Este ano, em que: as existências do Comércio de Vinho do Porto ainda estão elevadas; não é previsível um aumento da comercialização; também é previsível uma colheita abundante, será o momento próprio para se implementar este projecto, pois permitirá reverter a favor da RDD aquelas contingências. Para evitar retrocessos deste projecto no futuro, a destilação de VRD deverá permitir constituir gradualmente um stock de aguardente equivalente às necessidade de duas vindimas de Vinho do Porto, e a um preço suficientemente atractivo para a Lavoura aderir. Tendo por base a formulação adoptada no Relatório apresentado pelo Grupo de Trabalho das Aguardentes ao Cl do IVDP foram corrigidos, por exíguos, os seguintes custos inerentes aos transportes e a margem de comercialização do destilador: s considerados ( /por litro) Quota da CD 0,0075 Transp. Vinho p/ destilação 0,0300 de fabrico AD 0,2500 Transp. AD p/ utilizador 0,0300 s/ AD 0,0249 Com base na graduação alcoólica do vinho, foram analisados os reflexos no custo final da aguardente produzida na RDD, tendo em linha de conta o custo do granjeio (entre 3 e por hectare) e a produtividade da região (entre 6 e 10 pipas por hectare), estando os resultados apresentados em anexo (I, II e III). Em resumo, teremos: AD Hipótese 1 Hipótese 2 Hipótese 3 do Granjeio por hectare ( ) Produtividade (pipas por hectare) custo unit ( ) 8,44 6,66 5,60 10,81 8,44 7,02 13,18 10,21 8,44 Base 11º custo médio ( ) 6,90 8,75 10,61 Base 12º Base 13º custo unit ( ) 7,76 6,13 5,16 9,93 7,76 6,46 12,10 9,39 7,76 custo médio ( ) 6,35 8,05 9,75 custo unit ( ) 7,19 5,69 4,79 9,19 7,19 5,99 11,20 8,69 7,19 custo médio ( ) 5,89 7,46 9,03 De seguida, foi determinado o custo final por garrafa, nos mesmos Anexos, para cada uma das três hipóteses consideradas (custo do granjeio e produtividade por hectare), comparando-os com o que resultará sem qualquer alteração à actual organização. Em resumo, teremos: 10 REORGANIZAÇÃO DA REGIÃO DEMARCADA DO DOURO

13 Grau Alcoóli co Base 11º Base 12º Base 13º Garrafa Porto por pipa por garrafa S/ alterações na RDD Granjeio ( /ha) 3.000, , , , , , , , ,00 Produtivi dade (pipas /ha) AD Vinho do Porto Vinho do Porto Secos + Engarr afame nto , , ,69 1,92 0,79 0,41 3, , , ,56 1,51 0,79 0,35 2, , ,06 923,68 1,26 0,79 0,31 2, , , ,86 2,47 0,79 0,49 3, , , ,69 1,92 0,79 0,41 3, , , ,18 1,59 0,79 0,36 2, , , ,04 3,02 0,79 0,57 4, , , ,82 2,33 0,79 0,47 3, , , ,69 1,92 0,79 0,41 3, , , ,24 1,73 0,79 0,38 2, , ,00 993,56 1,35 0,79 0,32 2, , ,68 829,95 1,13 0,79 0,29 2, , , ,82 2,22 0,79 0,45 3, , , ,24 1,73 0,79 0,38 2, , , ,10 1,43 0,79 0,33 2, , , ,40 2,72 0,79 0,53 4, , , ,93 2,10 0,79 0,43 3, , , ,24 1,73 0,79 0,38 2, , , ,83 1,58 0,79 0,36 2, , ,41 906,69 1,24 0,79 0,30 2, , ,43 757,21 1,03 0,79 0,27 2, , , ,01 2,03 0,79 0,42 3, , , ,83 1,58 0,79 0,36 2, , ,74 956,52 1,30 0,79 0,31 2, , , ,19 2,48 0,79 0,49 3, , , ,96 1,92 0,79 0,41 3, , , ,83 1,58 0,79 0,36 2,72 Mosto+ Vinif a AD a 2,7 Mosto+ Vinif a AD a 3,0 Mosto+ Vinif a AD a 2,7 Mosto+ Vinif a AD a 3,0 2,64 2,69 2,70 2,75 2,63 2,67 2,69 2,74 2,61 2,66 2,68 2,72 Dado que, como sabemos, existem produtividades e custos de granjeio diferentes, foi elaborado um modelo misto, no qual o mosto generoso suporta o custo de granjeio mais elevado e a menor produtividade das acima previstas, enquanto o restante vinho (a destino da destilação) suporta o custo de granjeio menos elevado e a maior produtividade previstas: Modelo Composto Mosto Generoso Aguardente Vínica Granjeio / ha Granjeio / ha Produtividade 6 pipas / ha Produtividade 10 pipas / ha - pipa 833,33 / pipa - pipa 300,00 / pipa - litro 1,52 / litro - 50,00 / pipa - Taxa IVV / Casa do Douro 4,13 / pipa - pipa do vinho 354,13 / pipa - Pipas necessárias (13º) 6,01 - Valor do vinho a destilar 2 128,32 / pipa - Transporte para destilação 99,20 / pipa - de fabrico 137,50 / pipa - de comercialização (10%) 236,50 / pipa - Transporte para o utilizador 16,50 / pipa - Taxa s/ AD 13,70 / pipa - Fabrico de AD e taxas 2 631,72 / pipa - Valor da AD (litro) 4,79 / litro REORGANIZAÇÃO DA REGIÃO DEMARCADA DO DOURO 11

14 Modelo Composto Vinho do Porto Mosto Generoso (453 litros) 688,56 / pipa AD (97 litros) 464,63 / pipa Fabrico 50,00 / pipa - por pipa 1 203,19 - por 0,75l 1,64 Garrafa de Vinho do Porto Vinho 1,64 Secos (garrafa+rotulo+rolha) 0,50 Engarrafamento 0,25 (selo+exp.) 0,07 0,37 - final 2,83 Comparado agora com a previsão de custos para a vindima de 2012 no fabrico do Vinho do Porto: Comparativo custo por garrafa de Vinho do Porto (base 13º) Modelo actual Preço AD Final Modelo composto dif (%) ,70 2,61 7,77% 3,00 2,66 6,01% 2,83 2,70 2,68 5,30% 3,00 2,72 3,89% Como resulta evidente, não pode ser esse diferencial de custo apurado que condiciona a implementação deste projecto e, mais, dado o acréscimo verificado no preço de aguardente obrigatoriamente irá ocorrer uma subida no preço de venda do Vinho do Porto, pelo que, também por esta razão, será o ano ideal para implementar o projecto. Também evidente é a melhoria garantida do rendimento mínimo da RDD (presumindo que se manteriam as produções médias declaradas nos últimos 5 anos): Mosto generoso ( pipas a 833,33 /pipa) : ,00 Restante produção ( pipas a 300,00 /pipa) : ,00 Num valor total de ,00 Em termos comparativos refira-se que, no ano de 2011, a receita vínica global da Região foi inferior a 100 milhões de euros. 12 REORGANIZAÇÃO DA REGIÃO DEMARCADA DO DOURO

15 Competências e vantagens para as estruturas existentes Instituto dos Vinhos do Douro e Porto O IVDP continuará a desenvolver as funções que lhe estão atribuídas na sua lei orgânica Decreto-Lei 97/2012, de 23 de Abril exceptuando-se aquelas que forem, por alteração legislativa, atribuídas a outros agentes da Região. O IVDP continuará assim, dentre outras atribuições, a ser o responsável pela certificação, fiscalização e promoção das denominações de origem da RDD. Casa do Douro À CD, desde que reconhecida como Agrupamento de Produtores na base da regulamentação vigente, dado o seu histórico no escoamento de vinhos, além de dispor de um vasto parque de stockagem e equipamento associado instalado e sem utilização regular, ficaria atribuída a gestão das operações de escoamento e armazenagem dos vinhos a destilar, posterior armazenagem de AD vínica produzida e operações logísticas associadas, nomeadamente no âmbito da certificação pelo IVDP das AD produzidas. Passaria assim a ter uma actividade económica pela utilização dos recursos existentes, garantindo-lhe, pelo menos, receitas da ordem de: Valor Receita anual Capacidade disponibilizada pipas a 0,50 pipa/mês ,00 Movimentação de vinhos e AD l a 0,002 /l ,00 Análises de vinho pª destilar e AD amostras a 4,00 /amostra ,00 A integração da CD Agrupamento de Produtores no processo produtivo das aguardentes nos moldes em que se propõe, constitui, logo à partida, uma decisão objectiva com vista à afirmação desta Instituição, que se considera essencial na representação e defesa da Produção da Região, a qual, uma vez conseguida, determinaria, nos Viticultores, ao contrário do que hoje acontece, a aceitação tácita do pagamento anual das quotas previstas no Decreto-Lei nº 277/2003, de 6 de Novembro, que sempre existiram e que, segundo os valores em vigor fixados pelo seu Conselho Regional poderiam ascender, em ano de colheita normal, a uma receita líquida anual superior a 1 milhão de euros. Visando ainda criar condições para o reequilíbrio financeiro da CD, seria de encarar, também, a possibilidade do retorno da execução do Cadastro das vinhas por ela iniciado em Justificando tal decisão, dir-se-á que, na verdade, é ao viticultor que cabe a obrigação de execução e actualização do cadastro das suas vinhas para poder usufruir de uma qualquer denominação de origem. Ao Estado, através do IVDP, deveria caber apenas, no exercício das suas competências legais, o controle e fiscalização, do cumprimento na sua execução das normas legais. A ser assim, caberia ao IVDP (entidade que recebe as taxas da Produção) acordar com a CD o custo da prestação de tal serviço, REORGANIZAÇÃO DA REGIÃO DEMARCADA DO DOURO 13

16 como se fazia há tempos, nomeadamente com a CIRDD e, mais tarde, já com o IVDP (o que representava, nessa altura, uma receita anual da ordem dos 800 mil euros). Na mesma linha de pensamento, se deve enfatizar o facto de a viabilização da CD permitir a manutenção de inúmeros postos de trabalho - técnicos, administrativos, pessoal de armazém e auxiliares - o que contribuiria para o bem-estar de outras tantas famílias, numa região que não é fértil em postos de trabalho Pensa-se ainda na revitalização do seu Laboratório (hoje encerrado), mas devidamente apetrechado, que durante muitos anos foi único na Região e que também sempre constituiu uma boa fonte de receita, para além de ser um veículo importante no apoio técnico (este gratuito) aos viticultores. Falando de viabilização da CD não será despiciendo referir o seu stock de vinhos generosos com peso substancial no seu endividamento actual. Logo à partida, para referir que tal volume considerável (e valioso) de vinhos de muitas das colheitas desde 1932, foi constituído ao longo dos anos com os vinhos que a CD se via obrigada a comprar aos viticultores, ao abrigo de medidas de escoamento e com créditos que obtinha por si, uma vez que os Exportadores neles não estiveram interessados. A CD conservou sempre tais vinhos por colheitas, pelo que o IVP, entidade certificadora da denominação Vinho do Porto, sempre aceitou, para efeito da sua comercialização, a indicação de colheita indicada pela CD (prerrogativa de que apenas goza este stock). Os vinhos do actual stock da CD, muitos deles de colheitas que as firmas exportadoras não possuem, constituem a única e exclusiva fonte de abastecimento para aqueles exportadores que comercializam certos tipos de Vinho do Porto (com indicação de data de Colheita). O stock da CD não dever ser vendido a uma ou outra firma, devendo antes continuar a constituir, como tem acontecido até hoje, um stock de garantia do Sector, com vista a assegurar a todos os Exportadores, sem excepção, a possibilidade de manutenção de determinados tipos de vinho no mercado com as suas marcas próprias; ele deve continuar a ser um stock de garantia de todo o Sector. Parte do actual stock da CD jamais deverá ser vendido; devendo ser definida uma certa quantidade de cada uma das colheitas que passará a constituir um stock histórico do Vinho do Porto. Hoje, tidas em conta as limitações da economia do País e concretamente as do Sector do Vinho do Porto, é pura estultícia pensar-se na venda global daquele stock. Constata-se, assim, ser razoável admitir que a solução para tal problema deva vir a ser encontrada no seio do próprio Sector, de forma a poderem ser criadas as condições para a CD proceder à regularização do débito bancário que sobre ele impende. Sem esquecer que caberá sempre ao Estado que não está isento de responsabilidades, assumir também a sua quota-parte, tal como se encontra reconhecido e descrito em variados documentos de estudo que ele próprio mandou efectuar ao longo do tempo. 14 REORGANIZAÇÃO DA REGIÃO DEMARCADA DO DOURO

17 A atribuição a esse stock de determinada capacidade de venda (privilegiada) que pudesse despertar o interesse de possíveis compradores; a preparação, com certos vinhos velhos menos qualificados desse stock, de lotes (6, 10, 20, ou mais anos) por incorporação de vinhos novos, a permitir a venda anual de quantidades de vinhos avelhados na base de acordos preparados no seio do CI do IVDP, aquando da negociação do Comunicado de Vindima; a possibilidade de venda de vinho engarrafado com referência á colheita respectiva: a eventual criação de um Fundo de Investimento de Vinho do Porto aberto a todos os operadores e outros investidores, cuja hipótese já havia sido lançada há alguns anos, com gestão própria e independente; não deixam de ser meios a discutir para alcançar a melhor solução final. O deficiente espírito associativo da Lavoura, que poderia conduzir à desagregação da actual CD, extinta que viesse a ser a obrigatoriedade de inscrição que a Lei tem vindo a consagrar (por via da sua transformação em Agrupamento de Produtores), seria suprido pelo reconhecimento a esta Instituição das competências para a execução do cadastro da Região, no qual todas as parcelas têm obrigatoriamente de estar inscritas para usufruírem das Denominações de Origem e, como tal, a obrigação inerente, para a CD, pela sua manutenção, pela sua actualização com base nas normas definidas pela Organização Interprofissional e a disponibilização de todos os elementos de campo não só ao IVDP, mas ainda ao IVV para a actualização do Ficheiro Vitícola Nacional, no âmbito de contratos a celebrar, neste e noutros domínios ligados ao Condicionamento da Vinha. (protocolo que em 1998 chegou a estar contratado, mas a que os órgãos da CD de então não deram seguimento) e, concomitantemente o registo, no IVDP, de todos os novos viticultores, efectuado que fosse o registo das parcelas no cadastro. Competências próprias e execução de funções da competência de outras Instituições Resumindo, a CD - como Agrupamento de Produtores constituído por sua iniciativa - teria, como competências próprias, segundo o Regulamento Comunitário em vigor: Assegurar a programação e a adaptação da produção à procura, nomeadamente em qualidade; Promover a concentração da oferta e a colocação da sua produção no mercado; Reduzir os custos de produção e regularizar os preços na produção; Promover práticas de cultivo, técnicas de produção e técnicas de gestão de resíduos, respeitadoras do ambiente, nomeadamente para proteger a qualidade das águas, do solo e da paisagem e para preservar e/ou fomentar a biodiversidade. Para além disso, propõe-se uma CD a quem caberiam, para além das funções próprias de um Agrupamento de Produtores, ainda as de execução das seguintes funções: A actualização no IVDP/IVV do Registo Oficial dos Viticultores; A actualização do Cadastro das Vinhas da Região Demarcada e do Ficheiro Vitícola Nacional do IVV; REORGANIZAÇÃO DA REGIÃO DEMARCADA DO DOURO 15

18 A distribuição anual do benefício, segundo os elementos do cadastro, nos temos e quantitativos fixados pela Organização Interprofissional; A intervenção no mercado primário sobre os VRD s, nos termos e condições definidas no CI do IVDP, com vista a regularizar os preços na produção. A gestão técnica e financeira do stock de aguardentes, nos moldes em que tal lhe for cometido. SUBVIDOURO - Destiladores A SUBVIDOURO poderá concorrer à produção de AD vínica, fixada pelo comunicado de vindima em cada campanha, e processar os subprodutos da vinificação, sob condição de adaptação das suas condições de laboração e segundo um plano de investimentos em equipamento para permitir o tratamento dos volumes fixados. Estas actividades permitirão obter uma margem bruta anual superior a 5 milhões de euros. È de salientar ainda que, pela sua localização, poderá beneficiar o custo final da aguardente pela redução dos custos de transporte, tanto da matéria-prima como da própria aguardente. Adegas Cooperativas Ainda no âmbito desta solução pretende-se a viabilização das adegas cooperativas, na sua maioria em situação muito difícil, através da rentabilização dos produtos entregues pelos seus Associados nomeadamente dos vinhos destinados à destilação. No entanto, não será desejável que esta viabilização se processe à custa do esforço dos Associados, muitos deles com várias campanhas não liquidadas pois que, ao ter o seu preço fixado pelo comunicado de vindima, os VRD deverão ser liquidados através do IVDP, mediante mecanismo a acordar com as Adegas Cooperativas, que garanta o efectivo recebimento em tempo útil pelo lavrador, podendo ser descontados os custos de feitoria, logística, administrativos e taxas a reter pelas Adegas Cooperativas. A garantia de um preço vantajoso, relativamente àquele que é actualmente pago pelos vinhos de mesa, associado à garantia de recebimento do mesmo pelo mecanismo acima sugerido, fomentaria o retorno às adegas cooperativas de todos aqueles que, ao longo da última década, as abandonaram reduzindo drasticamente os volumes produzidos pelas mesmas, deixando-as ainda com vultuosos investimentos efectuados em equipamentos de vinificação nada consonantes com os volumes de produção actuais. 16 REORGANIZAÇÃO DA REGIÃO DEMARCADA DO DOURO

19 Lavoura A Lavoura duriense passará a dispor de uma garantia de preço compensador e de escoamento para a sua produção, assim como do respectivo recebimento, permitindo-lhe dedicar-se especificamente à sua actividade: produção de uvas de boa qualidade. Comércio Para além da revalorização imediata dos seus stocks, passa a dispor de um mercado abastecedor perfeitamente adequado à sua necessidade de comercialização, evitando a ocorrência de excedentes conducentes ao dumping. A promoção da RDD e dos seus produtos, prevista com o valor resultante do aumento das taxas de comercialização, permitir-lhe-á incrementar a comercialização quer nos mercados tradicionais quer no acesso a novos mercados. REORGANIZAÇÃO DA REGIÃO DEMARCADA DO DOURO 17

20 18 REORGANIZAÇÃO DA REGIÃO DEMARCADA DO DOURO

21 ANEXO I Quadro A1.1 - Cômputo do custo da aguardente elaborada com vinhos com 11º de álcool, para três custos de granjeio (3, 4 e 5.000,00 euros por hectare) e 3 produtividades por hectare (6, 8 e 10 pipas por hectare) Hipótese 1 Hipótese 2 Hipótese 3 do Granjeio por hectare 3.000, , ,00 Produtividade (pipas por hectare) do Mosto por pipa 500,00 375,00 300,00 666,67 500,00 400,00 833,33 625,00 500,00 IVV + CDD 4,13 4,13 4,13 4,13 4,13 4,13 4,13 4,13 4,13 ( /pipa) 50,00 50,00 50,00 50,00 50,00 50,00 50,00 50,00 50,00 Preço do vinho para destilar ( /pipa) 554,13 429,13 354,13 720,79 554,13 454,13 887,46 679,13 554,13 Pipas necessárias (vinho/ad) 7,11 7,11 7,11 7,11 7,11 7,11 7,11 7,11 7,11 Valor vinho 3.937, , , , , , , , ,06 Transporte para destilação 117,23 117,23 117,23 117,23 117,23 117,23 117,23 117,23 117,23 de fabrico 137,50 137,50 137,50 137,50 137,50 137,50 137,50 137,50 137,50 de comercialização (10%) 419,18 330,37 277,08 537,60 419,18 348,13 656,01 507,99 419,18 Transporte para o utilizador 16,50 16,50 16,50 16,50 16,50 16,50 16,50 16,50 16,50 Taxa s/ AD 13,70 13,70 13,70 13,70 13,70 13,70 13,70 13,70 13,70 Fabrico de AD e taxas ( /pipa) 4.641, , , , , , , , ,16 Valor de mercado da AD (litro) 8,44 6,66 5,60 10,81 8,44 7,02 13,18 10,21 8,44 Valor médio 6,90 8,75 10,61 Quadro A1.2 - Cômputo do custo dos produtos regionais engarrafados (com base no quadro A1.1) e do previsível para 2012, se nada for alterado Garrafa Hipótese 1 Base 11º por pipa por garrafa AD Vinho Vinho Secos Engarrafa mento Selo+Exp Porto 445, , ,97 1,56 0,50 0,25 0,042 0,35 2,71 Moscatel DOC Douro 445,79 445,79 0,61 0,50 0,25 0,03 0,21 1,60 IG Duriense 445,79 445,79 0,61 0,50 0,25 0,03 0,21 1,59 Garrafa Hipótese 2 Base 11º por pipa por garrafa AD Vinho Vinho Secos Engarrafa mento Selo+Exp Porto 576, , ,58 1,99 0,50 0,25 0,042 0,42 3,20 Moscatel DOC Douro 576,35 576,35 0,79 0,50 0,25 0,03 0,24 1,80 IG Duriense 576,35 576,35 0,79 0,50 0,25 0,03 0,23 1,80 Garrafa Hipótese 3 Base 11º por pipa por garrafa AD Vinho Vinho Secos Engarrafa mento Selo+Exp Porto 706, , ,18 2,43 0,50 0,25 0,042 0,48 3,70 Moscatel DOC Douro 706,90 706,90 0,96 0,50 0,25 0,03 0,26 2,01 IG Duriense 706,90 706,90 0,96 0,50 0,25 0,03 0,26 2,00 Garrafa Previsão 2012 Base 11º por pipa por garrafa AD Vinho Vinho Secos Engarrafa mento Selo+Exp Porto (AD a 2,70) 1.000, , ,41 1,50 0,50 0,25 0,042 0,34 2,64 Porto (AD a 3,00) 1.000, , ,91 1,55 0,50 0,25 0,042 0,35 2,69 Porto (AD a 2,70) 1.050, , ,95 1,56 0,50 0,25 0,042 0,35 2,70 Porto (AD a 3,00) 1.050, , ,45 1,60 0,50 0,25 0,042 0,36 2,75 REORGANIZAÇÃO DA REGIÃO DEMARCADA DO DOURO. Anexos i

22 ANEXO II Quadro A2.1 - Cômputo do custo da aguardente elaborada com vinhos com 12º de álcool, para três custos de granjeio (3, 4 e 5.000,00 euros por hectare) e 3 produtividades por hectare (6, 8 e 10 pipas por hectare) Hipótese 1 Hipótese 2 Hipótese 3 do Granjeio por hectare 3.000, , ,00 Produtividade (pipas por hectare) do Mosto por pipa 500,00 375,00 300,00 666,67 500,00 400,00 833,33 625,00 500,00 IVV + CDD 4,13 4,13 4,13 4,13 4,13 4,13 4,13 4,13 4,13 ( /pipa) 50,00 50,00 50,00 50,00 50,00 50,00 50,00 50,00 50,00 Preço do vinho para destilar ( /pipa) 554,13 429,13 354,13 720,79 554,13 454,13 887,46 679,13 554,13 Pipas necessárias (vinho/ad) 6,51 6,51 6,51 6,51 6,51 6,51 6,51 6,51 6,51 Valor vinho 3.608, , , , , , , , ,97 Transporte para destilação 107,46 107,46 107,46 107,46 107,46 107,46 107,46 107,46 107,46 de fabrico 137,50 137,50 137,50 137,50 137,50 137,50 137,50 137,50 137,50 de comercialização (10%) 385,39 303,98 255,13 493,94 385,39 320,26 602,49 466,80 385,39 Transporte para o utilizador 16,50 16,50 16,50 16,50 16,50 16,50 16,50 16,50 16,50 Taxa s/ AD 13,70 13,70 13,70 13,70 13,70 13,70 13,70 13,70 13,70 Fabrico de AD e taxas ( /pipa) 4.269, , , , , , , , ,52 Valor de mercado da AD (litro) 7,76 6,13 5,16 9,93 7,76 6,46 12,10 9,39 7,76 Valor médio 6,35 8,05 9,75 Quadro A2.2 - Cômputo do custo dos produtos regionais engarrafados (com base no quadro A2.1) e do previsível para 2012, se nada for alterado Garrafa Hipótese 1 Base 12º por pipa por garrafa AD Vinho Vinho Secos Engarrafa mento Selo+Exp Porto 445, , ,85 1,49 0,50 0,25 0,042 0,34 2,63 Moscatel DOC Douro 445,79 445,79 0,61 0,50 0,25 0,03 0,21 1,60 IG Duriense 445,79 445,79 0,61 0,50 0,25 0,03 0,21 1,59 Garrafa Hipótese 2 Base 12º por pipa por garrafa AD Vinho Vinho Secos Engarrafa mento Selo+Exp Porto 576, , ,63 1,91 0,50 0,25 0,042 0,40 3,10 Moscatel DOC Douro 576,35 576,35 0,79 0,50 0,25 0,03 0,24 1,80 IG Duriense 576,35 576,35 0,79 0,50 0,25 0,03 0,23 1,80 Garrafa Hipótese 3 Base 12º por pipa por garrafa AD Vinho Vinho Secos Engarrafa mento Selo+Exp Porto 706, , ,42 2,32 0,50 0,25 0,042 0,47 3,58 Moscatel DOC Douro 706,90 706,90 0,96 0,50 0,25 0,03 0,26 2,01 IG Duriense 706,90 706,90 0,96 0,50 0,25 0,03 0,26 2,00 Garrafa Previsão 2012 Base 11º por pipa por garrafa AD Vinho Vinho Secos Engarrafa mento Selo+Exp Porto (AD a 2,70) 1.000, , ,96 1,49 0,50 0,25 0,042 0,34 2,63 Porto (AD a 3,00) 1.000, , ,58 1,53 0,50 0,25 0,042 0,35 2,67 Porto (AD a 2,70) 1.050, , ,38 1,55 0,50 0,25 0,042 0,35 2,69 Porto (AD a 3,00) 1.050, , ,00 1,59 0,50 0,25 0,042 0,36 2,74 ii REORGANIZAÇÃO DA REGIÃO DEMARCADA DO DOURO. Anexos

23 ANEXO III Quadro A3.1 - Cômputo do custo da aguardente elaborada com vinhos com 13º de álcool, para três custos de granjeio (3, 4 e 5.000,00 euros por hectare) e 3 produtividades por hectare (6, 8 e 10 pipas por hectare) Hipótese 1 Hipótese 2 Hipótese 3 do Granjeio por hectare 3.000, , ,00 Produtividade (pipas por hectare) do Mosto por pipa 500,00 375,00 300,00 666,67 500,00 400,00 833,33 625,00 500,00 IVV + CDD 4,13 4,13 4,13 4,13 4,13 4,13 4,13 4,13 4,13 ( /pipa) 50,00 50,00 50,00 50,00 50,00 50,00 50,00 50,00 50,00 Preço do vinho para destilar ( /pipa) 554,13 429,13 354,13 720,79 554,13 454,13 887,46 679,13 554,13 Pipas necessárias (vinho/ad) 6,01 6,01 6,01 6,01 6,01 6,01 6,01 6,01 6,01 Valor vinho 3.331, , , , , , , , ,36 Transporte para destilação 99,20 99,20 99,20 99,20 99,20 99,20 99,20 99,20 99,20 de fabrico 137,50 137,50 137,50 137,50 137,50 137,50 137,50 137,50 137,50 de comercialização (10%) 356,81 281,66 236,57 457,00 356,81 296,69 557,20 431,95 356,81 Transporte para o utilizador 16,50 16,50 16,50 16,50 16,50 16,50 16,50 16,50 16,50 Taxa s/ AD 13,70 13,70 13,70 13,70 13,70 13,70 13,70 13,70 13,70 Fabrico de AD e taxas ( /pipa) 3.955, , , , , , , , ,05 Valor de mercado da AD (litro) 7,19 5,69 4,79 9,19 7,19 5,99 11,20 8,69 7,19 Valor médio 5,89 7,46 9,03 Quadro A3.2 - Cômputo do custo dos produtos regionais engarrafados (com base no quadro A3.1) e do previsível para 2012, se nada for alterado Garrafa Hipótese 1 Base 13º por pipa por garrafa AD Vinho Vinho Secos Engarrafa mento Selo+Exp Porto 445, ,73 993,54 1,35 0,50 0,25 0,042 0,32 2,47 Moscatel DOC Douro 445,79 445,79 0,61 0,50 0,25 0,03 0,21 1,60 IG Duriense 445,79 445,79 0,61 0,50 0,25 0,03 0,21 1,59 Garrafa Hipótese 2 Base 13º por pipa por garrafa AD Vinho Vinho Secos Engarrafa mento Selo+Exp Porto 576, , ,62 1,73 0,50 0,25 0,042 0,38 2,91 Moscatel DOC Douro 576,35 576,35 0,79 0,50 0,25 0,03 0,24 1,80 IG Duriense 576,35 576,35 0,79 0,50 0,25 0,03 0,23 1,80 Garrafa Hipótese 3 Base 13º por pipa por garrafa AD Vinho Vinho Secos Engarrafa mento Selo+Exp Porto 706, , ,70 2,11 0,50 0,25 0,042 0,44 3,34 Moscatel DOC Douro 706,90 706,90 0,96 0,50 0,25 0,03 0,26 2,01 IG Duriense 706,90 706,90 0,96 0,50 0,25 0,03 0,26 2,00 Garrafa Previsão 2012 Base 13º por pipa por garrafa AD Vinho Vinho Secos Engarrafa mento Selo+Exp Porto (AD a 2,70) 1.000, , ,81 1,48 0,50 0,25 0,042 0,34 2,61 Porto (AD a 3,00) 1.000, , ,00 1,52 0,50 0,25 0,042 0,35 2,66 Porto (AD a 2,70) 1.050, , ,96 1,54 0,50 0,25 0,042 0,35 2,68 Porto (AD a 3,00) 1.050, , ,15 1,58 0,50 0,25 0,042 0,36 2,72 REORGANIZAÇÃO DA REGIÃO DEMARCADA DO DOURO. Anexos iii

24 Comunidade Intermunicipal do Douro Av. Carvalho Araújo, 7 / VILA REAL correio@cimdouro.pt

Perguntas Frequentes

Perguntas Frequentes Perguntas Frequentes 1. Qual o diploma que estabelece o regime de constituição, gestão e funcionamento do mercado organizado de resíduos (MOR), nos termos do n.º 2 do artigo 62.º do Decreto-Lei n.º 178/2006,

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