Adubação Nitrogenada. Leonardo de Oliveira Machado. 1 - Introdução. 2 Ciclo do Nitrogênio. 3 Nitrogênio como Fertilizante

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Adubação Nitrogenada. Leonardo de Oliveira Machado. 1 - Introdução. 2 Ciclo do Nitrogênio. 3 Nitrogênio como Fertilizante"

Transcrição

1 Adubação Nitrogenada Leonardo de Oliveira Machado 1 - Introdução O nitrogênio é, em geral, o elemento que as plantas necessitam em maior quantidade. Porem, devido à multiplicidade de reações química e biológica, à dependência das condições ambientais e ao seu efeito no rendimento das culturas, o N é o elemento que apresenta maiores dificuldades de manejo ma produção agrícola mesmo em propriedades tecnicamente orientadas. As formas preferenciais de absorção de n pelas plantas são a amônia (NH + 4 ) e o nitrato (NO - 3 ). Compostos nitrogenados simples, como uréia e alguns aminoácidos, também podem ser absorvidos, mas são poucos encontrados na forma livre no solo. Dentro da planta o nitrogênio faz parte de muitos compostos principalmente das proteínas. Para fazer parte de aminoácidos (formadores de proteínas), o N deve esta na forma de amônio. O nitrato absorvido deverá, portanto ser reduzida a amônia. Essa redução é catalisada pela enzima nitrato-redutase nas células das raiz, embora as células de outros tecidos das plantas também possuam esta capacidade. A síntese da maior parte dos compostos orgânicos ocorre nas folhas. As plantas, de modo geral, respondem bem a adubação nitrogenada, o efeito externo do nitrogênio mais visível é a vegetação verde e abundante. Porem, o excesso de N e prejudicial, sendo assim, a dose deste elemento, fornecida à cultura, deve ser bem equilibrada em relação a quantidade do outro elemento de que a planta necessita, principalmente, fósforo e potássio. 2 Ciclo do Nitrogênio O nitrogênio é o elemento mais abundante da Terra. Ele chega ao solo através de compostos orgânicos (restos vegetais e animais) e/ou inorgânicos, fixação biológica (simbiotica ou não) e fixação por descargas elétricas. No solo o N se encontra na forma orgânica ou inorgânica, podendo se mudar de forma (ou vice-versa) pelo fenômeno da mineralização ou imobilização. No solo o nitrogênio pode ser perdido de varias formas, dentre elas, a volatilização, a lavagem (ou erosão), a lixiviação e/ou extraído pelas culturas. 3 Nitrogênio como Fertilizante

2 Apesar de ser o nutriente mais abundante da atmosfera terrestre (78% da atmosfera terrestre), o N não figura como constituinte de qualquer rocha terrestre. Talvez, seja por este motivo ele é o elemento mais caro dos fertilizantes, pois, para sua formação é necessária diversa reação química, as quais necessita de muita energia. Tal afirmação e justificada pelo fato da difícil síntese e alto custo energético da formação do NH. 3 (16800 Kcal/Kg contra 2100 Kcal/Kg do K 2 O). A difícil reação de síntese é ratificada, em parte, pela ração de transformação do gás N 2 (um composto super estável) em 2N. a molécula de N 2 contem uma tríplice ligação covalente muito estável é são necessários 2,2 x 10 5 Kcal/Kmol para quebrá-la. Alem dessa, a reação de formação da amônia (NH 3 ), composto mais importante para a produção de adubos nitrogenados, também requer um alto custo energético, como mostra a reação: 6e - N 2 + 3H 2 2NH 3 Por fim, o custo energético de fabricação de NH 3 depende da utilização de H eletrolítico, originado do gás natural, nafta, gás residual ou resíduo asfaltico. 4 Classificação dos Principais Adubos Nitrogenados. O nutriente nitrogênio é um macronutriente primário ou nobre, além de ser o mais utilizado, mais extraído e mais exportado pelas culturas. Sendo assim, a sua utilização na agricultura é essencial para as plantas cumprirem seu ciclo de vida. Contudo, a adubação nitrogenada é a maio responsável pela disponibilidade do N no solo. As formas em que o N se apresenta nos adubo nitrogenados são: Nítricas (Ex. Nitrato de Cálcio), amoniacal (Ou ambas como e o caso do Nitrato de Amônia), orgânica e amídica (Uréia). A concentração de N nos adubos podem variar desde 82% na amônia anidra até alguns décimo de 1% nos adubos orgânicos. Neste contexto, podemos observar um grande número de adubos nitrogenados, dentre os quais: Uréia CO(NH 2 ) 2 Apresenta 45% de nitrogênio (N) solúvel em água; absorve com facilidade a umidade do ar (hidroscopidade), razão por que seus grânulos são revestidos com material protetor para diminuir a hidroscopicidade. No solo, o nitrogênio da uréia transformase em amônia (NH 3 ) gasosa e nitrato (NO 3 ).

3 Sulfato de Amônio (NH 4 ) 2 SO 4 Apresenta 21% de nitrogênio (N) e também 23% de enxofre (S) solúvel em água; é cristalizado e pouco hidroscopico. Nitrato de Sódio (Salitre do Chile) NaNO 3 Apresenta 16% de nitrogênio (N) solúvel em água. Pode ser obtido industrialmente ou provir de jazidas existentes no Chile. Nitrato de Potássio KNO 3 Apresenta 13% de nitrogênio (N) e 44% de potássio (K 2 O), solúvel em água. Nitrato de Sódio e Potássio ou Salitre duplo Pótassico NaNO 3 + KNO 3 Apresenta 15% de nitrogênio (N) e 14 % de potássio (K2O), solúvel em água. Nitrato de Amônia NH 4 NO 3 apresenta 33,5% de nitrogênio (N) solúvel em água, metade no forma nítrica e metade na amoniacal. Nitrocálcio NH4NO3 + calcário Apresenta 27% de nitrogênio (N) solúvel em água, alem de 2,8% a 3,5% de cálcio (Ca) e 1,2% a 1,8% de magnésio (Mg). Sulfonitrato de amônio NH 4 NO 3 + (NH 4 ) 2 SO 4 Apresenta 26% de nitrogênio (N) e também 15% de enxofre (S), solúveis em água. Solução nitrogenada Obtida pela dissolução de fertilizantes nitrogenados com uréia, nitrato de amônio e outros, em água; apresenta 21% de nitrogênio (N). Água Amoniacal NH 3 Dissolvido em água; apresenta 10% de nitrogênio. Amônia Anidra É um gás á temperatura ordinária, liquefazendo-se quando comprimido. Apresenta 82% de nitrogênio, sendo por isso o adubo nitrogenado mais concentrado que se conhece. Uram E uma mistura entre Nitrato de amônia e uréia.

4 Fosfato Monoamônico NH 4 H 2 PO 4 Também conhecido por MAP. Apresenta 10% de nitrogênio (N) e 46 a 50% de fósforo (P 2 O 5 ), solúveis em água; apresenta ainda 2 a 5% de fósforo (P 2 O 5 ) solúvel em solução neutra de citrato de amônio. Fosfato Diamônico (NH 4 ) 2 HPO 4 Também conhecida por DAP; apresenta 16% de nitrogênio (N) e 38% a 40% de fósforo (P 2 O 5 ) solúveis em água; apresenta ainda 4% a 6% de fósforo (P 2 O 5 ) solúvel em solução neutra de citrato de amônio. Fertilizantes Orgânicos O principal nutriente vegetal dos fertilizantes orgânicos é o nitrogênio, que infelizmente se apresenta com teores baixos. Os materiais orgânicos com teores mais elevados de nitrogênio, como as tortas de semente de algodão, mamona e amendoim, com 4% a 7% de nitrogênio (N), são empregados com maior lucro na alimentação animal. Restam como fertilizantes os estercos bovinos e de galinha, borra de café, turfa, linhito e composto orgânicos, estes produzido a partir de restos vegetais ou do lixo urbano; nestes materiais orgânicos o nitrogênio (N) não ultrapassa 1% exceto no esterco de galinha, onde pode atingir 1,5% a 2%. O nitrogênio dos materiais orgânicos é insolúvel em agua mas é aproveitado pelas plantas após a decomposição do material no solo. 5 Sintomas de Deficiência de N Os sintomas visuais de deficiência ocorrem facilmente em plantas não leguminosas, cultivadas em solos sob exploração agrícola continuada sem adubação nitrogenada. A deficiências de N é visualmente detectada por:! Clorose (amarelecimento) geral da planta (em forma de V invertido em algumas plantas), devido à diminuição da quantidade de clorofila. O amarelecimento é gradual, sendo no inicio difícil de identificar. Como o N é um elemento móvel na planta, á medida que a deficiência fica mais severa, há translocação do N das folhas mais velhas para as mais novas;! Pouco desenvolvimento das plantas, devido à baixa formação de proteínas e outro compostos nitrogenados que controlam o crescimento. A falta de molibdênio, constituinte da enzima nitrato-redutase, pode causar sintomas de deficiência de N mesmo que a planta tenha bom suprimento de nitrato.

5 6 Transformação e Dinâmica do N no Solo Alguns conceitos fundamentais sobre as transformações do N no solo devem ser conhecidos para o entendimento e implementação de um manejo adequado em função dos diferentes sistemas de produção agrícola. Nos sistemas naturais em equilíbrio, as modificações não são perceptíveis, porque há um equilíbrio dinâmico entre as adições e perdas. Nos solos agricultáveis, entretanto, parte apreciável do N fixado é retirada pelas culturas, sendo também maiores as perdas por erosão e por lixiviação. Com resultado, o nível de equilíbrio de N no solo e desigualado, causando um esgotamento do nitrogênio no solo. " Mineralização Para se absorvido pelas plantas, o N organico presente na matéria orgânica do solo deve ser antes transformado para a forma mineral, isto é, para NH 3. Este processo de mineralização é feito por diversos microorganismos que decompõe a matéria orgânica, a maior parte deles aeróbicos. A mineralização de N pode ser dividido em dois processos: Aminação: Proteínas + Digestão R NH 2 + CO 2 + energia + Outros Compostos Afins Enzimática Produtos Amonificação: Hidrolise Enzimática R-NH 2 + H 2 O NO3 + R-OH + energia A imobilização do N mineral do solo é o prcesso inverso da mineralização, ela ocorre com a adição de resíduos com alta relação C/N. De modo geral, a imobilização e a mineralização depende da relação C/N da matéria orgânica, sendo assim uma relação C/N acima de 30 ocorre imobilização do N, quando esta relação for inferior a 30 ocorre imobilização. Alem da relação C/N outros fatores com aeração, tempo de cultivo ( com o passar dos anos de cultivos há um equilíbrio entre mineralização e imobilização), umidade e temperatura, dentre outras. " Nitrificação

6 O N amoniacal pode ser absorvido pelas plantas, porem em solos bem drenados é preferencialmente transformado em nitrato por ação microbiana. Este processo é chamado de nitrificação, ocorrendo em duas etapas: Nitrosomona 2NH 4 + 3O 2 2NO - + 2H2O + 4H + 2NO 3 - Nitrobactyer + O 2 2 NO 3 - A primeira transformação é provocada por Nitrosomona sp e a segunda por Nitrobacter sp que são bactérias aeróbicas, sendo assim, este processo ocorre em locais de boa drenagem. A nitrificação é um processo que acidifica o solo, com isso e de suma importância o domínio destes processos para que não seja ameaçada a produtividade do empreendimento. " Desnitrificação No processo de respiração aerobica (de macro e microorganismos) o oxigênio é o receptor de eletrons. Na falta de O 2 alguns microorganismos possuem um sistema enzimatico que possibilita - utilizar o NO 3 como receptor de eletrons: NO 2 - NO 2 - NO N 2 O N 2 Estes microorganismos são chamados de desnitrficadores, e são muito comum no solo. As condições de solo que proporciam a falta de O 2, como o alagamento ou a presemça de grandes quantidade de matéria orgânica facilmente decomponível por microrganismos, induzem a desnitrificação no solo. Como por exemplo práticos, deve-se portanto evitar a utilização de adubos com nitrato na fertilização do arroz alagado. " Volatinização A amônia pode ser transformada em amônia que e volatio. A equação de equilibrio da amônia é dependente do ph. NH 4 + OH NH 3 + H 2 O

7 Em solos alcalinos a concentração de OH - é elevado, sendo o equilibrio deslocado para a direita, com perda de NH 3 por volatinização. O adubo nitrogenado que mais sofre com a volatinização é a ureia. A ureia aplicada ao solo é transformado pela urease (enzima presente no solo) em carbonato de amônia, que provoca a elevação do ph ao redor do granulo, podendo haver perda de NH 3 por volatinização quando este adubo é aplicado superficialmente. Algunas tecnicas podem ser utilizadoas para pelo menos minimizar a volatinização, com: utilização com mistur sais e aplicação na forma líquida. UREASE Eq. 1 CO(NH 4 ) 2 + 2H 2 O (NH 4 ) 2 CO 3 Eq. 2 (NH 4 ) 2 CO 3 CO 2 + 2NH 3 Eq. 3 2NH 3 + H 2 O NH 4 + OH No SPD a volatinização da ureia é mais acentuada, devido o alto teor de urease na palha. Com isso, ao se adicionar ureia no solo em SPD, elka deve ser incorporada ao solo. A temperatura tambem afeta a volatinização, já que o NH 3 é um gás que se expande com a temperatura, facilitando assim a volatinização. A presença de OH - na 3ª equação ffaz com que com que em solo alcalino haja deslocamento da reação para a esquerda e com isso, volatinização. Por fim, deve-se ter uma preucupação adicional com a umidade na aplicação da ureia, pois com umidade insuficiente a reação so acontece na primeira e segunda etapa e com isso, ocorre a volatinização. 7- Ureia Aplicada Via Foliar Por muito tempo acreditava-se que a ureia, mesmo em pouca quantidade, poderia causar fitotoxidez em plantas. Porem, com novos estudos tem provado o contrario. A ureia, quando aplicado em forma liquida, reduz sua perda por volatinização, alem do N facilitar a abertura de estomatos nas folhas. Sendo assim, a aplicação via foliar seria muito importante para maximizar as produtividades nas culturas. Esta forma amidica, quando aplicado em quantidade certa, via foliar, e altamente benefica à planta, pois dissolvida ela pode ser melhor absorvida. Em alguns casos a ureia potencializa a utilização de adubos foliares, pois com já foi dito, ela induz a abertura de estomatos na epiderme foliar e assim a melhor absorvição. 8- Caracteristicas dos Adubos Nitrogenados

8 " Todos os adubos nitrgenados são altamente solúveis " Os adubos nitrogenados não deixa efeito residual para a proxima safra. " Aumentam a acidez (processo de nitrificação aumentam consideravelmente a acidez). " Índice salinico relativamente alto " Isento de macronutrientes secundarios em sua formula (exceção do Sulfato de Amônia), 9- Metodos para Aumentar a Eficiência dos Adubos Nitrogenados " Parcelamento da adubação Em solos arenosos e argilosos com baixa CTC, o N na forma nitrica (ou ate mesmo na forma amoniacal), podem esta sufeito a perdas por lixiviação e erosão em terrenos com alta intensidade de chuva e areas irrigadas, sendo assim, é indicado que adubação nitrogenada seja parcelada em 3,4 ou mais vezes se preciso, porém sempre respeitando o periodo de necessidade de N do vegetal. " Reduzir as perdas com volatinização Como já foi visto, dependendo do modo de aplicação do adubo nitrogenado, perde-se bastante com volatinização. Sendo assim, deve-se evitar ao máximo as perdas com volatinização utilizando alguns manejos com incorporação (mesmo em SPD), aplicação na forma líquida, utilização junto com sais, entre outros. " Correção do solo Deve-se corrigir o solo para que se tenha um bom aproveitamento dos adubos nitrogenados, a calagem faz com que aumente a CTC efetiva e assim evitar ao máximo as perdas por lixiviação, além de, com a calagem há um maior crescimento radicular e assim o mecanismo de interceptar radicular se torna potencializado, favorecendo assim a maior absorção de N. " Espaçamento e Potencial de Produção É uma constante dizer que com a planta mais adesada, haverá um maior número de planta por área, e com uma maior necessidade de exportação de nutrientes pela cultura. Porém, não é necessário o aumento da dosagem de fertilizantes, pois com o aumento do dreno de N por parte das plantas, há um aumento da efeciência dos fertilizantes. Este mesmo raciocínio por ser aplicado quando se tem variedades com um maior potencial de produção, e assim a dosagem não deve ser aumentada.

9 " Uso de fertilizantes de solubilidade controlado Uma nova tecnologia vem sendo aplicada no auxílio dos produtores contra a perda de N. uma deles é a uréia revestida de enxofre que retira a 1 hidrólise da uréia, já que inibe a urease, outra arma e os inibidores de nitrificação, que inibe este processo favorecendo a forma NH + 4 e assim evitar a perda de N. " Tipos de cobertura vegetal Apesar do SPD conter uma cobertura de palhada que possua um alto teor de urease, solo nú perde 10 vezes mais de N que solos em rotação de cultura

FERTILIZANTES Fertilizante: Classificação Quanto a Natureza do Nutriente Contido Quanto ao Critério Químico Quanto ao Critério Físico

FERTILIZANTES Fertilizante: Classificação Quanto a Natureza do Nutriente Contido Quanto ao Critério Químico Quanto ao Critério Físico FERTILIZANTES Fertilizante: qualquer substância mineral ou orgânica, natural ou sintética, capaz de fornecer um ou mais nutrientes essenciais às plantas Classificação Quanto a Natureza do Nutriente Contido

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Centro de Aquicultura - Setor de Carcinicultura Responsável: Prof. Dr. Wagner Cotroni Valenti

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Centro de Aquicultura - Setor de Carcinicultura Responsável: Prof. Dr. Wagner Cotroni Valenti UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Centro de Aquicultura - Setor de Carcinicultura Responsável: Prof. Dr. Wagner Cotroni Valenti PREPARAÇÃO DO FUNDO, ADUBAÇÃO, CALAGEM E MANEJO DO FLUXO DE ÁGUA DOS VIVEIROS

Leia mais

A Vida no Solo. A vegetação de um local é determinada pelo solo e o clima presentes naquele local;

A Vida no Solo. A vegetação de um local é determinada pelo solo e o clima presentes naquele local; A Vida no Solo A Vida no Solo A vegetação de um local é determinada pelo solo e o clima presentes naquele local; O solo é constituído por alguns componentes: os minerais, o húmus, o ar, a água e os seres

Leia mais

Adubação Fosfatada. Leonardo de Oliveira Machado. 1 Introdução. 2 Origem dos Adubos Fosfatados

Adubação Fosfatada. Leonardo de Oliveira Machado. 1 Introdução. 2 Origem dos Adubos Fosfatados Adubação Fosfatada Leonardo de Oliveira Machado 1 Introdução O nitrogênio, o fósforo e o potássio são os três elementos geralmente usados em maior escala na adubação. Analizando os tecidos vegetais verifica-se

Leia mais

MÉTODOS DE CORREÇÃO DO SOLO

MÉTODOS DE CORREÇÃO DO SOLO MÉTODOS DE CORREÇÃO DO SOLO O laudo (Figura 1) indica os valores determinados no laboratório para cada camada do perfil do solo, servindo de parâmetros para direcionamento de métodos corretivos. Figura

Leia mais

ENXOFRE. Engenheiro Agrônomo Rodrigo Ambrosio. Mestrando em Ciência do Solo rodrigoambrosioufpr@gmail.com

ENXOFRE. Engenheiro Agrônomo Rodrigo Ambrosio. Mestrando em Ciência do Solo rodrigoambrosioufpr@gmail.com ENXOFRE Engenheiro Agrônomo Rodrigo Ambrosio Mestrando em Ciência do Solo rodrigoambrosioufpr@gmail.com Departamento de Solos e Engenharia Agrícola Orientador: Volnei Pauletti ENXOFRE Enxofre Macronutriente

Leia mais

Fertilização em Viveiros para Produção de Mudas

Fertilização em Viveiros para Produção de Mudas Fertilização em Viveiros para Produção de Mudas Produção de Mudas - No sistema de raiz nua Produção de mudas de Pinus no sul do BR - No interior de recipientes - Sacos plásticos - Tubetes Fertilização

Leia mais

Claudinei Kurtz Eng Agr MSc Epagri EE Ituporanga Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas. Governo do Estado

Claudinei Kurtz Eng Agr MSc Epagri EE Ituporanga Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas. Governo do Estado NUTRIÇÃO E ADUBAÇÃO DA CULTURA DA CEBOLA Claudinei Kurtz Eng Agr MSc Epagri EE Ituporanga Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas Governo do Estado AMOSTRAGEM DO SOLO Solo da camada 0-20cm 1ha = 2000

Leia mais

FERTILIZANTES, ESCOLHA DE FÓRMULAS E TIPOS DE ADUBOS

FERTILIZANTES, ESCOLHA DE FÓRMULAS E TIPOS DE ADUBOS FERTILIZANTES, ESCOLHA DE FÓRMULAS E TIPOS DE ADUBOS Absorção plantas Prof. Dilmar Baretta (UDESC/CEO) & Profa. Carolina Baretta (UDESC/CEO/UNOCHAPECÓ) Roteiro da aula: 1) Noções de fertilizantes e escolha

Leia mais

PLANTIO DIRETO. Definição JFMELO / AGRUFBA 1

PLANTIO DIRETO. Definição JFMELO / AGRUFBA 1 Definição JFMELO / AGRUFBA 1 INFLUÊNCIAS NO SOLO Matéria orgânica Estabilidade dos agregados e infiltração JFMELO / AGRUFBA 2 INFLUÊNCIAS NO SOLO Temperatura do solo JFMELO / AGRUFBA 3 INFLUÊNCIAS NO SOLO

Leia mais

Matéria Orgânica do solo (m.o.s)

Matéria Orgânica do solo (m.o.s) Matéria Orgânica do solo (m.o.s) Objetivos Proporcionar conhecimentos básicos sobre a origem e dinâmica da m.o. do solo; Conhecer suas características e propriedades; Discutir como algumas propriedades

Leia mais

Manejo de Solos. Curso de Zootecnia Prof. Etiane Skrebsky Quadros

Manejo de Solos. Curso de Zootecnia Prof. Etiane Skrebsky Quadros Manejo de Solos Curso de Zootecnia Prof. Etiane Skrebsky Quadros Aula 3: Manejo de adubação fosfatada em pastagens 1. Características Macronutriente Móvel na planta Junto com o N e o K, são os 3 mais exigidos

Leia mais

Fertilização nitrogenada do cafeeiro com base na ecofisiologia

Fertilização nitrogenada do cafeeiro com base na ecofisiologia Fertilização nitrogenada do cafeeiro com base na ecofisiologia ESALQ - USP Produção Vegetal agosto - 2013 Prof. José Laércio Favarin Composição química Importância do nitrogênio Composição cafeeiro Kg

Leia mais

Componentes Minerais Minerais s primários: Minerais s se s cu c ndários: Fraçã ç o argila:

Componentes Minerais Minerais s primários: Minerais s se s cu c ndários: Fraçã ç o argila: Universidade Estadual Paulista Campus de e Dracena Curso Zootecnia Disciplina: Solos Composição do Solo Prof. Dr. Reges Heinrichs 2010 Introdução O Solo é composto por três fases: Sólido (matéria orgânica

Leia mais

Lista de Exercícios 4 Indústrias Químicas Resolução pelo Monitor: Rodrigo Papai de Souza

Lista de Exercícios 4 Indústrias Químicas Resolução pelo Monitor: Rodrigo Papai de Souza Lista de Exercícios 4 Indústrias Químicas Resolução pelo Monitor: Rodrigo Papai de Souza 1) a-) Calcular a solubilidade do BaSO 4 em uma solução 0,01 M de Na 2 SO 4 Dissolução do Na 2 SO 4 : Dado: BaSO

Leia mais

Composição do solo. 3 partes: Física: granulometria, porosidade, textura, dadas principalmente pelos. Químico: nutrientes disponíveis e ph

Composição do solo. 3 partes: Física: granulometria, porosidade, textura, dadas principalmente pelos. Químico: nutrientes disponíveis e ph JARDINAGEM O que é solo? O solo é a camada superficial da crosta terrestre, sendo formado basicamente por aglomerados minerais, matéria orgânica oriunda da decomposição de animais e plantas e organismos

Leia mais

AEROTEC SANEAMENTO BÁSICO LTDA.

AEROTEC SANEAMENTO BÁSICO LTDA. INTRODUÇÃO Todo e qualquer sistema de captação e tratamento de efluente doméstico tem como destino final de descarte desse material, direta ou indiretamente, corpos d água como seus receptores. A qualidade

Leia mais

CICLOS BIOGEOQUÍMICOS

CICLOS BIOGEOQUÍMICOS CICLOS BIOGEOQUÍMICOS O fluxo de energia em um ecossistema é unidirecional e necessita de uma constante renovação de energia, que é garantida pelo Sol. Com a matéria inorgânica que participa dos ecossistemas

Leia mais

Curso superior em Agronomia GESA- Grupo de estudo em solos agrícolas Absorção de nutrientes e Fotossíntese Bambuí-MG 2009 Alunas: Erica Marques Júlia Maluf É o processo pelo qual a planta sintetiza compostos

Leia mais

V i a g e m d o á t o m o d e N i t r o g ê n i o

V i a g e m d o á t o m o d e N i t r o g ê n i o V i a g e m d o á t o m o d e N i t r o g ê n i o - c o n s t r u i n d o o c i c l o d o N i t r o g ê n i o - Manual do Professor Atividade adaptada e traduzida da versão original em inglês Voyage of

Leia mais

Sistemas de manejo do solo

Sistemas de manejo do solo Sistemas de manejo do solo Introdução Uso e preparo do solo O arado. Evolução dos conhecimentos de uso e manejo do solo. O Ecossistema tropical Temperatura elevada e solos muito imteperizados 1 Sistemas

Leia mais

Ecologia Geral CICLOS BIOGEOQUÍMICOS

Ecologia Geral CICLOS BIOGEOQUÍMICOS Ecologia Geral CICLOS BIOGEOQUÍMICOS 98-99% dos organismos são constituído por: -Sódio (Na) -Potássio (K) -Magnésio (Mg) -Cloro (Cl) -Carbono (C) -Hidrogênio (H -Nitrogênio (N) -Oxigênio (O) 1-2% restante:

Leia mais

Pedologia. Professor: Cláudio Custódio. www.espacogeografia.com.br

Pedologia. Professor: Cláudio Custódio. www.espacogeografia.com.br Pedologia Professor: Cláudio Custódio Conceitos: Mineração: solo é um detrito que deve ser separado dos minerais explorados. Ecologia: é um sistema vivo composto por partículas minerais e orgânicas que

Leia mais

QUÍMICA CELULAR NUTRIÇÃO TIPOS DE NUTRIENTES NUTRIENTES ENERGÉTICOS 4/3/2011 FUNDAMENTOS QUÍMICOS DA VIDA

QUÍMICA CELULAR NUTRIÇÃO TIPOS DE NUTRIENTES NUTRIENTES ENERGÉTICOS 4/3/2011 FUNDAMENTOS QUÍMICOS DA VIDA NUTRIÇÃO QUÍMICA CELULAR PROFESSOR CLERSON CLERSONC@HOTMAIL.COM CIESC MADRE CLÉLIA CONCEITO CONJUNTO DE PROCESSOS INGESTÃO, DIGESTÃO E ABSORÇÃO SUBSTÂNCIAS ÚTEIS AO ORGANISMO ESPÉCIE HUMANA: DIGESTÃO ONÍVORA

Leia mais

Introdução. Muitas reações ocorrem completamente e de forma irreversível como por exemplo a reação da queima de um papel ou palito de fósforo.

Introdução. Muitas reações ocorrem completamente e de forma irreversível como por exemplo a reação da queima de um papel ou palito de fósforo. Introdução Muitas reações ocorrem completamente e de forma irreversível como por exemplo a reação da queima de um papel ou palito de fósforo. Existem também sistemas, em que as reações direta e inversa

Leia mais

o hectare Nesta edição, você vai descobrir o que é um biodigestor, como ele funciona e também O que é o biodigestor? 1 ha

o hectare Nesta edição, você vai descobrir o que é um biodigestor, como ele funciona e também O que é o biodigestor? 1 ha o hectare Publicação do Ecocentro IPEC Ano 1, nº 3 Pirenópolis GO Nesta edição, você vai descobrir o que é um biodigestor, como ele funciona e também vai conhecer um pouco mais sobre a suinocultura. Na

Leia mais

MEIOS DE CULTURA DESENVOLVIMENTO OU PRODUÇÃO DE MEIOS DE CULTURA. Necessidade Bactérias Leveduras

MEIOS DE CULTURA DESENVOLVIMENTO OU PRODUÇÃO DE MEIOS DE CULTURA. Necessidade Bactérias Leveduras MEIOS DE CULTURA Associação equilibrada de agentes químicos (nutrientes, ph, etc.) e físicos (temperatura, viscosidade, atmosfera, etc) que permitem o cultivo de microorganismos fora de seu habitat natural.

Leia mais

MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO ADUBAÇÃO

MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO ADUBAÇÃO UNIPAC Faculdade Presidente Antônio Carlos GRANDES CULTURAS I MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO ADUBAÇÃO Profª Fernanda Basso Manejo e Conservação do Solo Sistema de manejo conjunto de operações que contribuem

Leia mais

QUÍMICA QUESTÃO 41 QUESTÃO 42

QUÍMICA QUESTÃO 41 QUESTÃO 42 Processo Seletivo/UNIFAL- janeiro 2008-1ª Prova Comum TIPO 1 QUÍMICA QUESTÃO 41 Diferentes modelos foram propostos ao longo da história para explicar o mundo invisível da matéria. A respeito desses modelos

Leia mais

Os constituintes do solo

Os constituintes do solo Os constituintes do solo Os componentes do solo Constituintes minerais Materiais orgânicos Água Ar Fase sólida partículas minerais e materiais orgânicos Vazios ocupados por água e/ou ar Os componentes

Leia mais

Matéria e energia nos ecossistemas

Matéria e energia nos ecossistemas Aula de hoje Matéria e energia nos ecossistemas Matéria e energia nos ecossistemas A forma e funcionamento dos organismos vivos evoluiu parcialmente il em respostas às condições prevalecentes no mundo

Leia mais

ALTERAÇÃO DAS ROCHAS

ALTERAÇÃO DAS ROCHAS ALTERAÇÃO DAS ROCHAS Existem formações rochosas que, com o decorrer dos tempos, vão adquirindo formas invulgares, mais pare cendo estranhas esculturas. OS AGENTES EROSIVOS As rochas, embora sejam bastante

Leia mais

RESUMO. Introdução. 1 Acadêmicos PVIC/UEG, graduandos do Curso de Agronomia, UnU Ipameri - UEG.

RESUMO. Introdução. 1 Acadêmicos PVIC/UEG, graduandos do Curso de Agronomia, UnU Ipameri - UEG. EFEITOS DE FERTILIZANTES E CORRETIVOS NO ph DO SOLO Tiago Trevizam de Freitas 1 ; Zélio de Lima Vieira 1 ; Valter de Oliveira Neves Júnior 1 ; Rodolfo Araújo Marques 1 ; Raimar Vinícius Canêdo 1 ; Adilson

Leia mais

Nutrientes. Do que as plantas precisam? Out, 2012 002/ Ano 02. Nutrientes

Nutrientes. Do que as plantas precisam? Out, 2012 002/ Ano 02. Nutrientes Nutrientes Do que as plantas precisam? Introdução Para se desenvolver perfeitamente a planta necessita de luz, água, temperatura adequada e de elementos minerais. O solo não é essencial a vida dos vegetais,

Leia mais

Capítulo 7. Fertilizantes para fertirrigação. Ana Lúcia Borges Davi José Silva

Capítulo 7. Fertilizantes para fertirrigação. Ana Lúcia Borges Davi José Silva Capítulo 7 Fertilizantes para fertirrigação Ana Lúcia Borges Davi José Silva Introdução A escolha do fertilizante a ser aplicado na água de irrigação deve ser feita após avaliação das características

Leia mais

Nuno Figueiredo; Henrique Trindade; José Pereira; João Coutinho; Piebiep Goufo; Ângela Prazeres; Paula Marques; Amarilis de Varennes; Corina Carranca

Nuno Figueiredo; Henrique Trindade; José Pereira; João Coutinho; Piebiep Goufo; Ângela Prazeres; Paula Marques; Amarilis de Varennes; Corina Carranca Nuno Figueiredo; Henrique Trindade; José Pereira; João Coutinho; Piebiep Goufo; Ângela Prazeres; Paula Marques; Amarilis de Varennes; Corina Carranca Oeiras, 3 de Maio de 13 Ciclo N em solos alagados NH

Leia mais

10-10-2000. Francisco José Simões Roque, nº9 11ºA

10-10-2000. Francisco José Simões Roque, nº9 11ºA Estudo da composição dos solos A turfa 10-10-2000 Francisco José Simões Roque, nº9 11ºA INTRODUÇÃO Os solos são sistemas trifásicos pois são constituídos por componentes sólidos, líquidos e gasosos. Cerca

Leia mais

5ª SÉRIE/6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL UM MUNDO MELHOR PARA TODOS

5ª SÉRIE/6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL UM MUNDO MELHOR PARA TODOS 5ª SÉRIE/6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL UM MUNDO MELHOR PARA TODOS Auno(a) N 0 6º Ano Turma: Data: / / 2013 Disciplina: Ciências UNIDADE I Professora Martha Pitanga ATIVIDADE 01 CIÊNCIAS REVISÃO GERAL De

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Campus Experimental de Dracena Curso de Zootecnia Disciplina: Fertilidade do solo e fertilizantes

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Campus Experimental de Dracena Curso de Zootecnia Disciplina: Fertilidade do solo e fertilizantes UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Campus Experimental de Dracena Curso de Zootecnia Disciplina: Fertilidade do solo e fertilizantes FERTILIZANTES E CORRETIVOS: CONCEITOS BÁSICOS E CLASSIFICAÇÃO Prof. Dr.

Leia mais

PARLAMENTO EUROPEU C5-0224/2003. Posição comum. Documento de sessão 2001/0212(COD) 14/05/2003

PARLAMENTO EUROPEU C5-0224/2003. Posição comum. Documento de sessão 2001/0212(COD) 14/05/2003 PARLAMENTO EUROPEU 1999 Documento de sessão 2004 C5-0224/2003 2001/0212(COD) PT 14/05/2003 Posição comum tendo em vista a aprovação do Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho relativo aos adubos

Leia mais

Manutenção de Campo / FERTILIZAÇÃO Daniel Tapia. Realização: Federação Paulista de Golfe

Manutenção de Campo / FERTILIZAÇÃO Daniel Tapia. Realização: Federação Paulista de Golfe Manutenção de Campo / FERTILIZAÇÃO Daniel Tapia Realização: Federação Paulista de Golfe Manutenção de Campo / FERTILIDADE A planta absorve os nutrientes pelas raízes e pelas folhas. A absorção pelas raízes

Leia mais

MANEJO DO CICLO DO ph PARA MANTER A SAÚDE ANIMAL SUMÁRIO:

MANEJO DO CICLO DO ph PARA MANTER A SAÚDE ANIMAL SUMÁRIO: MANEJO DO CICLO DO ph PARA MANTER A SAÚDE ANIMAL Por Claude E. Boyd, Ph.D. Department of Fisheries and Allied Aquacultures Alburn University Alburn, Alabama 36849 USA Artigo publicado na Revista Advocate

Leia mais

ADUBOS. Fontes, Características de qualidade física, química e físico-química LEGISLAÇÃO ADUBOS

ADUBOS. Fontes, Características de qualidade física, química e físico-química LEGISLAÇÃO ADUBOS Volnei Pauletti ADUBOS Fontes, Características de qualidade física, química e físico-química ADUBOS Definição: Toda substância mineral ou orgânica, natural ou sintética, fornecedora de um ou mais nutrientes

Leia mais

Tipos e fontes de energias alternativas e convencionais.

Tipos e fontes de energias alternativas e convencionais. Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Agrárias Departamento de Engenharia Agrícola Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola Tipos e fontes de energias alternativas e convencionais. Robson

Leia mais

Aplicação de Nitrogênio em Cobertura no Feijoeiro Irrigado*

Aplicação de Nitrogênio em Cobertura no Feijoeiro Irrigado* ISSN 1678-9636 Aplicação de Nitrogênio em Cobertura no Feijoeiro Irrigado* 49 O feijoeiro é uma das principais culturas plantadas na entressafra em sistemas irrigados nas regiões Central e Sudeste do Brasil.

Leia mais

PROVA DE QUÍMICA - 1998 Segunda Etapa

PROVA DE QUÍMICA - 1998 Segunda Etapa PROVA DE QUÍMICA - 1998 Segunda Etapa QUESTÃO 01 Num laboratório químico, havia três frascos que continham, respectivamente, um alcano, um álcool e um alqueno. Foram realizados experimentos que envolviam

Leia mais

- A velocidade da reação direta (V1) é igual à velocidade da reação inversa (V2) V 1 = V 2

- A velocidade da reação direta (V1) é igual à velocidade da reação inversa (V2) V 1 = V 2 EQUILÍBRIO QUÍMICO Equilíbrio Químico - Equilíbrio químico é a parte da físico-química que estuda as reações reversíveis e as condições para o estabelecimento desta atividade equilibrada. A + B C + D -

Leia mais

FerDrrigação, a chave para ganhos em qualidade e produdvidade

FerDrrigação, a chave para ganhos em qualidade e produdvidade FerDrrigação, a chave para ganhos em qualidade e produdvidade Roberto Lyra Villas Bôas, FCA/UNESP, Botucatu, SP Eng. Agron. João Roberto do Amaral Junior Abril 2013 Introdução: A adubação representa 18%

Leia mais

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br 1 INTRODUÇÃO: A água nunca está em estado puro, livre de

Leia mais

DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE ENSINO COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO Provas 2º Bimestre 2012 CIÊNCIAS DESCRITORES DESCRITORES DO 2º BIMESTRE DE 2012

Leia mais

Matéria: Biologia Assunto: Ciclos Biogeoquímicos Prof. Enrico Blota

Matéria: Biologia Assunto: Ciclos Biogeoquímicos Prof. Enrico Blota Matéria: Biologia Assunto: Ciclos Biogeoquímicos Prof. Enrico Blota Biologia Ecologia Ciclos biogeoquímicos Ciclo da água Proporção de água doce e água salgada no planeta A água encontrada na atmosfera

Leia mais

EXERCÍCIOS DE CIÊNCIAS (6 ANO)

EXERCÍCIOS DE CIÊNCIAS (6 ANO) 1- Leia o texto a seguir e responda: EXERCÍCIOS DE CIÊNCIAS (6 ANO) Além de diminuir a poluição ambiental, o tratamento do lixo pode ter retorno econômico e social. a) Cite duas formas de se obterem produtos

Leia mais

O MEIO TERRESTRE. Profa. Sueli Bettine

O MEIO TERRESTRE. Profa. Sueli Bettine O MEIO TERRESTRE COMPOSIÇÃO E FORMAÇÃO Profa. Sueli Bettine O SOLO E SUA ORIGEM SUPERFÍCIE SÓLIDA S DA TERRA E ELEMENTO DE FIXAÇÃO DE PLANTAS ORIGEM DESAGREGAÇÃO DE ROCHAS E DECOMPOSIÇÃO DE ANIMAIS E VEGETAIS

Leia mais

Disciplina: Tratamento de Resíduos Sólidos e Efluentes Gasosos. 8 Compostagem. Professor: Sandro Donnini Mancini. Sorocaba, Março de 2015.

Disciplina: Tratamento de Resíduos Sólidos e Efluentes Gasosos. 8 Compostagem. Professor: Sandro Donnini Mancini. Sorocaba, Março de 2015. Campus Experimental de Sorocaba Disciplina: Tratamento de Resíduos Sólidos e Efluentes Gasosos Graduação em Engenharia Ambiental 8 Compostagem Professor: Sandro Donnini Mancini Sorocaba, Março de 2015.

Leia mais

TRATAMENTO DA ÁGUA. Professora: Raquel Malta Química 3ª série - Ensino Médio

TRATAMENTO DA ÁGUA. Professora: Raquel Malta Química 3ª série - Ensino Médio TRATAMENTO DA ÁGUA Professora: Raquel Malta Química 3ª série - Ensino Médio Água poluída: água inadequada para beber ou para fazer nossa higiene. Diversas substâncias naturalmente presentes na água são

Leia mais

SECAGEM DE GRÃOS. Disciplina: Armazenamento de Grãos

SECAGEM DE GRÃOS. Disciplina: Armazenamento de Grãos SECAGEM DE GRÃOS Disciplina: Armazenamento de Grãos 1. Introdução - grãos colhidos com teores elevados de umidade, para diminuir perdas:. permanecem menos tempo na lavoura;. ficam menos sujeitos ao ataque

Leia mais

PROTEÇÃO AMBIENTAL. Professor André Pereira Rosa

PROTEÇÃO AMBIENTAL. Professor André Pereira Rosa PROTEÇÃO AMBIENTAL Professor André Pereira Rosa ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS CARACTERÍSTICAS DAS IMPUREZAS 99,9 % 0,1 % Esgotos Sólidos Poluição tratamento Impurezas justificam a instalação de ETE

Leia mais

NECESSIDADE BÁSICAS DOS SERES VIVOS. Estágio docência: Camila Macêdo Medeiros

NECESSIDADE BÁSICAS DOS SERES VIVOS. Estágio docência: Camila Macêdo Medeiros NECESSIDADE BÁSICAS DOS SERES VIVOS Estágio docência: Camila Macêdo Medeiros Necessidades básicas O planeta oferece meios que satisfaçam as necessidades básicas dos seres vivos. Necessidades básicas dos

Leia mais

Capítulo 31. Adubos ou fertilizantes

Capítulo 31. Adubos ou fertilizantes Capítulo 31 Adubos ou fertilizantes Notas. 1. O presente Capítulo não compreende: a) o sangue animal da posição 05.11; b) os produtos de constituição química definida apresentados isoladamente, exceto

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES RESÍDUOS NO PROCESSO DE VERMICOMPOSTAGEM E ESTUDO DA HUMIFICAÇÃO

UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES RESÍDUOS NO PROCESSO DE VERMICOMPOSTAGEM E ESTUDO DA HUMIFICAÇÃO UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES RESÍDUOS NO PROCESSO DE VERMICOMPOSTAGEM E ESTUDO DA HUMIFICAÇÃO Nayhana Lara Chaves e Carvalho¹; Túlio da Silva Brum¹; Jussara Aparecida de Oliveira Cotta*¹; Evaneide Nascimento

Leia mais

Aplicação de dejetos líquidos de suínos no sulco: maior rendimento de grãos e menor impacto ambiental. Comunicado Técnico

Aplicação de dejetos líquidos de suínos no sulco: maior rendimento de grãos e menor impacto ambiental. Comunicado Técnico Comunicado Técnico PÓLO DE MODERNIZAÇÃO TECNOLÓGICA EM ALIMENTOS COREDE-PRODUÇÃO FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA VETERINÁRIA UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO PASSO FUNDO, RS JUNHO, 27 Nº 1 Aplicação de dejetos

Leia mais

INSTITUTO MATO-GROSSENSE DO ALGODÃO - IMA. Boletim - Nº 003 - Outubro de 2008 QUANTO VALE A SOQUEIRA DO ALGODÃO?

INSTITUTO MATO-GROSSENSE DO ALGODÃO - IMA. Boletim - Nº 003 - Outubro de 2008 QUANTO VALE A SOQUEIRA DO ALGODÃO? INSTITUTO MATO-GROSSENSE DO ALGODÃO - IMA Boletim - Nº 003 - Outubro de 2008 INFORMAÇÕES TÉCNICAS QUANTO VALE A SOQUEIRA DO ALGODÃO? QUANTO VALE A SOQUEIRA DO ALGODÃO? Diante da preocupação com o desmatamento

Leia mais

muito gás carbônico, gás de enxofre e monóxido de carbono. extremamente perigoso, pois ocupa o lugar do oxigênio no corpo. Conforme a concentração

muito gás carbônico, gás de enxofre e monóxido de carbono. extremamente perigoso, pois ocupa o lugar do oxigênio no corpo. Conforme a concentração A UU L AL A Respiração A poluição do ar é um dos problemas ambientais que mais preocupam os governos de vários países e a população em geral. A queima intensiva de combustíveis gasolina, óleo e carvão,

Leia mais

São partículas que atravessam o filtro, mas não são dissolvidas

São partículas que atravessam o filtro, mas não são dissolvidas O que existe na água do mar? 1. materiais sólidos ou particulados 2. colóides 3. materiais dissolvidos 1. materiais sólidos ou particulados A definição de particulado é operacional. Todo material com >

Leia mais

NÚCLEO GERADOR: URBANISMO E MOBILIDADE. Tema: A Agricultura

NÚCLEO GERADOR: URBANISMO E MOBILIDADE. Tema: A Agricultura NÚCLEO GERADOR: URBANISMO E MOBILIDADE Tema: A Agricultura A agricultura Um dos principais problemas da humanidade é conseguir fornecer a todas as pessoas alimentação suficiente e adequada. Crescimento

Leia mais

Professor Fernando Stuchi M ETABOLISMO DE C ONSTRUÇÃO

Professor Fernando Stuchi M ETABOLISMO DE C ONSTRUÇÃO M ETABOLISMO DE C ONSTRUÇÃO P ROTEÍNAS P ROPRIEDADE BÁSICA São grandes moléculas (macromoléculas) constituídas por aminoácidos, através de ligações peptídicas. É o composto orgânico mais abundante no corpo

Leia mais

Agricultura de Baixo Carbono e Bioenergia. Heitor Cantarella FAPESP: Programa BIOEN & Instituto Agronômico de Campinas(IAC)

Agricultura de Baixo Carbono e Bioenergia. Heitor Cantarella FAPESP: Programa BIOEN & Instituto Agronômico de Campinas(IAC) Agricultura de Baixo Carbono e Bioenergia Heitor Cantarella FAPESP: Programa BIOEN & Instituto Agronômico de Campinas(IAC) Bioenergia: energia renovável recicla o CO 2 E + CO 2 + H 2 O CO 2 + H 2 O Fotossíntese

Leia mais

Estratégias de manejo do solo e fertilidade

Estratégias de manejo do solo e fertilidade Estratégias de manejo do solo e fertilidade Rotação de culturas; Utilização de adubaçao verde; Consorciação entre espécies; Plantio direto; Cobertura morta e viva; Mineralização do solo; Inserção de espécies

Leia mais

QUESTÕES DE CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE AMBIENTAL. O 2(g) O 2(aq)

QUESTÕES DE CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE AMBIENTAL. O 2(g) O 2(aq) QUESTÕES DE CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE AMBIENTAL Questão 01 O agente oxidante mais importante em águas naturais é, sem a menor dúvida, o oxigênio molecular dissolvido, O 2. O equilíbrio entre o oxigênio

Leia mais

Química de Águas Naturais. -todas as formas de vida existentes no planeta Terra dependem da água;

Química de Águas Naturais. -todas as formas de vida existentes no planeta Terra dependem da água; Química de Águas Naturais todas as formas de vida existentes no planeta Terra dependem da água; a água cobre 70% da superfície do planeta, apenas uma parte dessa quantidade (~2,8%) é água doce sendo que

Leia mais

CORPO DE BOMBEIRO MILITAR DO DISTRITO FEDERAL DIRETORIA DE ENSINO E INSTRUÇÃO CENTRO DE ASSISTÊNCIA AO ENSINO COLÉGIO MILITAR DOM PEDRO II

CORPO DE BOMBEIRO MILITAR DO DISTRITO FEDERAL DIRETORIA DE ENSINO E INSTRUÇÃO CENTRO DE ASSISTÊNCIA AO ENSINO COLÉGIO MILITAR DOM PEDRO II CORPO DE BOMBEIRO MILITAR DO DISTRITO FEDERAL DIRETORIA DE ENSINO E INSTRUÇÃO CENTRO DE ASSISTÊNCIA AO ENSINO COLÉGIO MILITAR DOM PEDRO II Questão 01 - O esquema a seguir representa, de forma simplificada,

Leia mais

Introdução à Química Inorgânica

Introdução à Química Inorgânica Introdução à Química Inorgânica Orientadora: Drª Karla Vieira Professor Monitor: Gabriel Silveira Química A Química é uma ciência que está diretamente ligada à nossa vida cotidiana. A produção do pão,

Leia mais

Nutrição do cafeeiro e uso de Sódio S na agricultura. de Oliveira Silva Guilherme Maluf Breno Geraldo Rabelo Leblon Urbano Guimarães

Nutrição do cafeeiro e uso de Sódio S na agricultura. de Oliveira Silva Guilherme Maluf Breno Geraldo Rabelo Leblon Urbano Guimarães Nutrição do cafeeiro e uso de Sódio S na agricultura Júlio César C de Oliveira Silva Guilherme Maluf Breno Geraldo Rabelo Leblon Urbano Guimarães Sumário 1. História do café no Brasil 2. Conceitos e legislação

Leia mais

Graviola: Nutrição, calagem e adubação 36. Apresentação. Objetivo

Graviola: Nutrição, calagem e adubação 36. Apresentação. Objetivo ISSN 1517-211X Graviola: Nutrição, calagem e adubação 36 Belém, PA Dezembro, 2004 Autores Ismael de Jesus Matos Viégas Eng. Agrôn., Pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental, Caixa Postal 48, Belém, PA,

Leia mais

Gabarito Química - Grupo A. 1 a QUESTÃO: (1,0 ponto) Avaliador Revisor

Gabarito Química - Grupo A. 1 a QUESTÃO: (1,0 ponto) Avaliador Revisor VESTIB LAR Gabarito Química - Grupo A 1 a QUESTÃO: (1,0 ponto) Avaliador Revisor Muitos álcoois, como o butanol (C 4 H 10 O), têm importância comercial como solventes e matériasprimas na produção industrial

Leia mais

Como formar seu Gramado

Como formar seu Gramado Como formar seu Gramado Nada menos que mil pés de grama convivem em cada metro quadrado de um gramado. E, ao contrário de uma horta ou canteiro, onde o solo pode ser revolvido, corrigido e enriquecido

Leia mais

Ciências do Ambiente

Ciências do Ambiente Universidade Federal do Paraná Engenharia Civil Ciências do Ambiente Aula 05 Ciclos biogeoquímicos: Parte I Profª Heloise G. Knapik Produtividade Produtividade primária Produtividade secundária Produtividade

Leia mais

ÁGUA NO SOLO. Geografia das Águas Continentais. Profª Rosângela Leal

ÁGUA NO SOLO. Geografia das Águas Continentais. Profª Rosângela Leal ÁGUA NO SOLO Geografia das Águas Continentais Profª Rosângela Leal A ÁGUA E O SOLO Os solos são constituídos de elementos figurados, água e ar. Os elementos figurados são contituídos partículas minerais

Leia mais

DISPONIBILIDADE DE NITROGÊNIO E ADUBAÇÃO NITROGENADA PARA A MACIEIRA

DISPONIBILIDADE DE NITROGÊNIO E ADUBAÇÃO NITROGENADA PARA A MACIEIRA DISPONIBILIDADE DE NITROGÊNIO E ADUBAÇÃO NITROGENADA PARA A MACIEIRA PAULO ROBERTO ERNANI, Ph.D. Professor das disciplinas de Química do Solo e Fertilidade do Solo da Faculdade de Agronomia da Universidade

Leia mais

Prof. José Roberto e Raphaella. 6 anos.

Prof. José Roberto e Raphaella. 6 anos. Prof. José Roberto e Raphaella. 6 anos. Solo É a camada mais estreita e superficial da crosta terrestre, a qual chamamos habitualmente de Terra. Essa parte da crosta terrestre esta relacionada à manutenção

Leia mais

Água e Solução Tampão

Água e Solução Tampão União de Ensino Superior de Campina Grande Faculdade de Campina Grande FAC-CG Curso de Fisioterapia Água e Solução Tampão Prof. Dra. Narlize Silva Lira Cavalcante Fevereiro /2015 Água A água é a substância

Leia mais

COMENTÁRIO GERAL (EQUIPE DE BIOLOGIA)

COMENTÁRIO GERAL (EQUIPE DE BIOLOGIA) COMENTÁRIO GERAL (EQUIPE DE BIOLOGIA) A prova de Biologia ENEM 2010 apresentou como eixo central questões envolvendo meio ambiente e ecologia geral. Desta forma houve um desequilíbrio na distribuição de

Leia mais

Nematóides. Número aproximado de solo) Biomassa (libras/acre) Animais. mais numerosos no solo. 100 mil 50 milhões. Auxiliam

Nematóides. Número aproximado de solo) Biomassa (libras/acre) Animais. mais numerosos no solo. 100 mil 50 milhões. Auxiliam Nematóides Animais mais numerosos no solo Auxiliam outros microrganismos na decomposição da matéria orgânica Número aproximado (porção de solo) 100 mil 50 milhões Biomassa (libras/acre) 50-100 Macro e

Leia mais

ADUBOS & ADUBAÇÕES. Quais elementos minerais são essenciais às plantas? Quais aplicar? Quando aplicar? Quanto aplicar? Como aplicar?

ADUBOS & ADUBAÇÕES. Quais elementos minerais são essenciais às plantas? Quais aplicar? Quando aplicar? Quanto aplicar? Como aplicar? Quais elementos minerais são essenciais às plantas? Quais aplicar? Quando aplicar? Quanto aplicar? Como aplicar? Os 16 elementos essenciais às plantas: PRIMÁRIOS (planta necessita em maiores quantidade)

Leia mais

Ciclos Biogeoquímicos

Ciclos Biogeoquímicos Os organismos retiram constantemente da natureza os elementos químicos de que necessitam, mas esses elementos sempre retornam ao ambiente. O processo contínuo de retirada e de devolução de elementos químicos

Leia mais

DISCIPLINA: BIOLOGIA PROFª. CRISTINA DE SOUZA 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO

DISCIPLINA: BIOLOGIA PROFª. CRISTINA DE SOUZA 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO DISCIPLINA: BIOLOGIA PROFª. CRISTINA DE SOUZA 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO Ciclo Biogeoquímico 1. É a troca cíclica de elementos químicos que ocorre entre os seres vivos e o ambiente. 2. Todos os elementos

Leia mais

Interpretação da análise de solo

Interpretação da análise de solo Interpretação da análise de solo Tabela de interpretação A orientação para interpretação da análise de solo são organizadas em manuais estaduais e regionais. Manual Tabelas de interpretação Recomendações

Leia mais

Química. Resolução das atividades complementares. Q49 Polaridade das moléculas

Química. Resolução das atividades complementares. Q49 Polaridade das moléculas Resolução das atividades complementares 4 Química Q49 Polaridade das moléculas p 7 1 Em relação à polaridade das moléculas, responda: a) Quais as condições para que uma molécula seja polar? b) Uma molécula

Leia mais

FLUXO DE ENERGIA E CICLOS DE MATÉRIA

FLUXO DE ENERGIA E CICLOS DE MATÉRIA FLUXO DE ENERGIA E CICLOS DE MATÉRIA Todos os organismos necessitam de energia para realizar as suas funções vitais. A energia necessária para a vida na Terra provém praticamente toda do sol. Contudo,

Leia mais

Ciclos do elementos Carbono, Nitrogênio e Enxofre

Ciclos do elementos Carbono, Nitrogênio e Enxofre Ciclos do elementos Carbono, Nitrogênio e Enxofre Atmosfera Atmosfera é a camada gasosa ao redor da Terra. Hidrosfera é a parte líquida da Terra que corresponde a cerca de 80% da superfície. A água dos

Leia mais

TRATAMENTO QUÍMICO DE RESÍDUOS AGRÍCOLAS COM SOLUÇÃO DE URÉIA NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES

TRATAMENTO QUÍMICO DE RESÍDUOS AGRÍCOLAS COM SOLUÇÃO DE URÉIA NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES TRATAMENTO QUÍMICO DE RESÍDUOS AGRÍCOLAS COM SOLUÇÃO DE URÉIA NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES INTRODUÇÃO Onaldo Souza 1 Mariah Tenório de Carvalho Souza 2 Izabele Emiliano dos Santos 3 Cereal é a denominação

Leia mais

Professor Antônio Ruas. 1. Créditos: 60 2. Carga horária semanal: 4 3. Semestre: 2 4. Introdução ao estudo dos esgotos.

Professor Antônio Ruas. 1. Créditos: 60 2. Carga horária semanal: 4 3. Semestre: 2 4. Introdução ao estudo dos esgotos. Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental Componente curricular: Saneamento Básico e Saúde Pública Aula 7 Professor Antônio Ruas 1. Créditos: 60 2. Carga

Leia mais

Orientações e Procedimentos para o Manuseio e Armazenagem de Óleo Diesel B

Orientações e Procedimentos para o Manuseio e Armazenagem de Óleo Diesel B Setembro, 2010. Orientações e Procedimentos para o Manuseio e Armazenagem de Óleo Diesel B Com a criação do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel, em 2004, e a aprovação da Lei 11.097, de 13

Leia mais

Tecnologia & Engenharia Desafio Prático. Temporada 2014. Tecnologia & Engenharia. Desafio Prático. Torneio Brasil de Robótica

Tecnologia & Engenharia Desafio Prático. Temporada 2014. Tecnologia & Engenharia. Desafio Prático. Torneio Brasil de Robótica Temporada 2014 Tecnologia & Engenharia Desafio Prático Tecnologia & Engenharia Desafio Prático 7 3 1 4 5 6 2 1. Agroenergia: Descrição: trata-se da fabricação e uso dos diversos tipos de biocombustíveis

Leia mais

MANUSEIO E ARMAZENAMENTO DE ÓLEO DIESEL B ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS

MANUSEIO E ARMAZENAMENTO DE ÓLEO DIESEL B ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS MANUSEIO E ARMAZENAMENTO DE ÓLEO DIESEL B ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS Com a criação do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel, em 2004, e a aprovação da Lei nº 11.097, de 13 de janeiro de 2005,

Leia mais

PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I

PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I Fertilizantes ou adubos são compostos químicos que visam suprir as deficiências em substâncias vitais à sobrevivência dos vegetais. São aplicados na agricultura com o intuito

Leia mais

Mudanças do clima, mudanças no campo

Mudanças do clima, mudanças no campo Mudanças do clima, mudanças no campo Sumário executivo do relatório escrito por Jessica Bellarby, Bente Foereid, Astley Hastings e Pete Smith, da Escola de Ciências Biológicas da Universidade de Aberdeen

Leia mais

ECOLOGIA GERAL FLUXO DE ENERGIA E MATÉRIA ATRAVÉS DE ECOSSISTEMAS

ECOLOGIA GERAL FLUXO DE ENERGIA E MATÉRIA ATRAVÉS DE ECOSSISTEMAS ECOLOGIA GERAL Aula 05 Aula de hoje: FLUXO DE ENERGIA E MATÉRIA ATRAVÉS DE ECOSSISTEMAS Sabemos que todos os organismos necessitam de energia para se manterem vivos, crescerem, se reproduzirem e, no caso

Leia mais

Elementos essenciais a vida: Zn, Mo e o Co. - Água; - Macronutrientes: C, H, O, N e o P mais importantes, mas também S, Cl, K, Na, Ca, Mg e Fe;

Elementos essenciais a vida: Zn, Mo e o Co. - Água; - Macronutrientes: C, H, O, N e o P mais importantes, mas também S, Cl, K, Na, Ca, Mg e Fe; Elementos essenciais a vida: - Água; - Macronutrientes: C, H, O, N e o P mais importantes, mas também S, Cl, K, Na, Ca, Mg e Fe; - Micronutrientes principais: Al, Bo, Cr, Zn, Mo e o Co. Bio organismos

Leia mais