Incidência de Hepatites Virais em Blumenau-SC, Brasil

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1 Acta Farm. Bonaerense 24 (3): (2005) Recibido el 12 de febrero de 2005 Aceptado el 3 de abril de 2005 Atención farmacéutica Incidência de Hepatites Virais em Blumenau-SC, Brasil Maureen Liana LADEHOF & Ednéia Casagranda BUENO* Núcleo de Investigações Químico-Farmacêuticas (NIQFAR) - Curso de Farmácia, Universidade do Vale do Itajaí, Rua Uruguai, 458, Bloco 17, Itajaí-SC, CEP , Brasil RESUMO. As hepatites virais representam um problema de saúde pública mundial, de distribuição universal e magnitude variável. O presente estudo objetivou identificar o perfil de infecção por hepatites virais A, B e C na cidade de Blumenau-SC-Brasil, de janeiro a junho de No Laboratório Santa Isabel foram testadas 1608 amostras de soro para os marcadores sorológicos de HAV, HBV e/ou HCV. A soroprevalência de 82,1% para HAV demonstra a escassez de saneamento e de condições de higiene em nosso meio. A cidade é caracterizada como área de endemicidade intermediária para HBV devido à prevalência de 2,6% para HBsAg. A soroprevalência de 1,6% para HCV e a co-infecção HBV/HCV de 5,9% foram semelhantes às encontradas em outras regiões do país, SUMMARY. Incidence of viral hepatitis in Blumenau-SC, Brazil. The viral hepatitis are a world-wide public health problem, because they have universal distribution and show variable magnitude. The objective of the present study was to identify the infection profile for hepatitis A, B and C in the city of Blumenau-SC-Brazil, during the period of January to June of Serologic markers to HAV, HBV and/or HCV had been tested in 1608 samples at Santa Isabel Laboratory. The seroprevalence of 82.1% for HAV demonstrates the scarcity of sanitary and hygiene conditions in our environment. The city is characterized as intermediate endemic area for HBV due to prevalence of 2.6% for HBsAg. The seroprevalence of 1.6% for HCV and the co-infection HBV/HCV of 5.9% was similar to other regions of the country. INTRODUÇÃO As hepatites virais são um importante problema de saúde pública em todo o mundo, pois apresentam distribuição universal e magnitude variável de acordo com a região do país. As hepatites de transmissão enteral, hepatites A (HAV) e E (HEV), apresentam alta prevalência nos países em desenvolvimento, onde as condições sanitárias e socioeconômicas são precárias. A prevalência das hepatites de transmissão parenteral, hepatites B (HBV) e C (HCV), permanece alta em populações de alto risco como usuários de drogas injetáveis, profissionais da área da saúde, pacientes de hemodiálise ou aqueles sujeitos a tratamento clínico por hemoderivados, entre outros 1-5. A distribuição dos casos confirmados de hepatites virais no Brasil, no período entre 1996 e 2000, foi de 43% para HAV, 25% para HBV, 12% para HCV, 1% para hepatite não-a, não-b, 1% para hepatite não-a, não-b, não-c, 1% para outros tipos de hepatite, e 17% foi constituído de casos ignorados, provavelmente pela falta de comprovação sorológica. Em Santa Catarina, a distribuição dos casos de hepatites virais por 100 mil habitantes, respectivamente para HAV, HBV, HCV, hepatite não-a, não-b, não-c, casos ignorados e outros tipos de hepatite, é de 11,91%, 11,99%, 4,24%, 1,13%, 11,6% e 0,57% 6. O diagnóstico das hepatites virais é realizado pela pesquisa de marcadores sorológicos, que podem ser anticorpos específicos ou antígenos circulantes, dependendo do tipo de hepatite. Os marcadores sorológicos para diagnóstico da PALAVRAS-CHAVE: Epidemiologia, Hepatites Virais, Soroprevalência. KEY WORDS: Epidemiology, Seroprevalence, Viral Hepatitis. * Autor a quem a correspondência deve ser enviada. ecbueno@univali.br 436 ISSN

2 acta farmacéutica bonaerense - vol. 24 n 3 - año 2005 HAV, HCV, HDV e HEV são os anticorpos específicos anti-hav, anti-hcv, anti-hdv, anti-hev, respectivamente. Para o diagnóstico da HBV os marcadores sorológicos utilizados são anticorpos específicos anti-hbc e antígeno circulante HBsAg. Outros marcadores sorológicos da HBV, como HBeAg, anti-hbe e anti-hbs, permitem identificar o prognóstico, a evolução e a cura da doença 7. O objetivo do presente estudo foi identificar o perfil de infecção por hepatites virais na cidade de Blumenau-SC, Brasil. Como em nosso meio os casos de hepatite D e E são extremamente raros, a abordagem se concentrou nas hepatites A, B e C, que tem maior relevância clínica e epidemiológica em nossa população. MATERIAL E MÉTODOS O presente trabalho é um estudo soroepidemiológico, representando a investigação da distribuição de marcadores sorológicos para HAV, HBV e HCV na população de Blumenau-SC, Brasil. A investigação e coleta de dados foram realizadas na comunidade atendida pelo Laboratório Santa Isabel, situado na cidade de Blumenau, durante o período de janeiro a junho de Foram estudadas 1608 amostras de soro de pacientes. Para HAV foram testadas 123 amostras: 103 para anti-hav IgM e anti-hav total e outras 20 amostras testadas apenas para anti- HAV total. Para HBV foram ensaiadas 1485 amostras: 100 pacientes quanto à presença de HBsAg, anti-hbc total e anti-hbc IgM, 56 pacientes para HBsAg e anti-hbc total, 43 pacientes somente para HBsAg e 1286 pacientes para HBsAg e também para HCV (anti-hcv). A metodologia empregada para a detecção dos marcadores sorológicos foi imunoenzimática com micropartículas (MEIA) - ELISA, de terceira geração, utilizando o equipamento AxSYM (AB- BOTT Laboratories, Abbott Park, IL). O ensaio tem como princípio metodológico o uso de micropartículas sensibilizadas com an- ticorpos ou antígenos, sendo sua técnica utilizada para testes qualitativos ou quantitativos. A utilização de micropartículas como fase sólida diminui o período de incubação da reação e aumenta a sensibilidade e a especificidade do método. Isto se deve ao número de sítios de ligações ser de 4000 a vezes maior do que o enzimaimunoensaio (EIA) tradicional em microplacas. Na etapa final da reação no AxSYM, a enzima ativa ligada a um anticorpo (conjugado), sob ação de um substrato, produz um produto final fluorescente. A fluorescência produzida pela reação enzimática é medida e determina a quantidade do marcador sorológico pesquisado 8. A interpretação dos resultados obtidos seguiu os critérios determinados pelo fabricante do equipamento. Os índices de sensibilidade e especificidade relatados pelo fabricante são de, respectivamente, 99,59% e 100% para anti-hav IgM, 99,74% e 98,96% para anti-hav total, 100% e 99,95% para HBsAg, 99,93% e 100% para anti- HBc IgM, 100% e 99,9% para anti-hbc total, e 100% e 99,84% para anti-hcv. RESULTADOS Das 123 amostras de soro avaliadas para HAV, considerando reativa a amostra que reagiu com anti-hav total e/ou anti-hav IgM, 101 amostras (82,1%) mostraram resultados reagentes (Figuras 1 e 2). O teste para anti-hav IgM foi reagente em 2,9% (3/103), enquanto que para anti-hav total o teste foi reagente em 82,1% (101/123) (Tabela 1). As 3 amostras reagentes para anti-hav IgM também foram reagentes para anti-hav total. A reatividade encontrada para HBV, considerando reativa a amostra que reagiu com um dos três marcadores sorológicos testados (HBsAg, anti-hbc total e anti-hbc IgM), foi de 6,6% (98/1485) (Figs. 1 e 2). A positividade encontrada para cada marcador foi: 2,6% (39/1485) para HBsAg; 5,0% (5/100) para anti-hbc IgM; 38,5% (60/156) para anti-hbc total (Tabela 1). Resultado anti-hav 1 anti-hav 1 HBsAg 2 anti-hbc 2 anti-hbc 2 anti-hcv3 IgM total IgM total Positivos Negativos Total Tabela 1. Soroprevalência de hepatites virais na comunidade atendida pelo Laboratório Santa Isabel, Blumenau- SC-Brasil, no período de janeiro a junho de marcador para hepatite A; 2 marador para hepatite B; 3 marcador para hepatite C. 437

3 LADEHOF M.L. &, BUENO E.C. A avaliação das 1286 amostras para anti-hcv identificou a reatividade em 1,6% (21/1286) das amostras (Figs.1 e 2), sendo 98,4% (1265/1286) das amostras não-reagentes (Tabela 1). Duas das 34 amostras HBsAg positivo foram reagentes também para anti-hcv(5,9%). DISCUSSÃO A elevada soroprevalência para HAV, de 82,1% (Fig.1), encontrada na população atendida pelo Laboratório Santa Isabel, Blumenau-SC, durante o período de janeiro a junho de 2004, é compatível com a estimativa da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). Segundo dados publicados pela OPAS, mais de 90% da po- Figura 1. Soroprevalência, em %, das hepatites virais A (HAV), B (HBV) e C (HCV) na comunidade atendida pelo Laboratório Santa Isabel, Blumenau-SC-Brasil, no período de janeiro a junho de Considerada reativa a amostra que reagiu com pelo menos um dos marcadores testados: anti-hav total e anti-hav IgM para HAV (123 amostras); HBsAg, anti-hbc IgM e anti-hbc total para HBV (1485 amostras); e anti-hcv para HCV (1286 amostras). pulação maior de 20 anos de países em desenvolvimento já foi exposta ao vírus da hepatite A 3. Outros autores têm relatado prevalência semelhante em outras cidades do Brasil, como 88,3% em Ribeirão Preto-SP 9, 88,8% em Macaé- RJ 5, e 91,9% em São Paulo-SP 10. A transmissão da hepatite A está na dependência direta das condições de higiene, saneamento e socioeconômicas de uma determinada população. A forma mais comum de transmissão é a oral, através da ingestão do vírus com alimentos ou água contaminados. Nos países subdesenvolvidos a transmissão se dá pela ingestão de água, alimentos e ainda manuseio objetos contaminados. A infecção é precoce, ocorrendo após os oito meses de idade, quando os anticorpos maternos começam a desaparecer. Nos países em desenvolvimento a transmissão precoce clássica, por água e alimentos contaminados, diminui na medida em que as condições higiênicas são adequadas 1,5, A soroprevalência encontrada neste estudo demonstra a escassez de saneamento e de condições de higiene em nosso meio. Considerando a semelhança com os índices de outras cidades brasileiras 5,9,10, a colonização da região, predominantemente alemã, parece não interferir sobre incidência de Hepatite A. A infecção pelo HBV é considerada elevada em locais com prevalência de HBsAg superiores a 7%, ou onde 60% ou mais da população têm evidência sorológica de infecção prévia. Essa é a condição de regiões como a África, parte da América do Sul, Sudeste da Ásia, China, partes Figura 2. Soroprevalência, em %, dos diferentes marcadores sorológicos das hepatites virais A (HAV), B (HBV) e C (HCV) detectados na comunidade atendida pelo Laboratório Santa Isabel, Blumenau-SC-Brasil, no período de janeiro a junho de Anti-HAV total e anti-hav IgM para HAV; HBsAg, anti-hbc IgM e anti-hbc total para HBV; e anti-hcv para HCV. 438

4 acta farmacéutica bonaerense - vol. 24 n 3 - año 2005 do Oriente Médio e ilhas do Pacífico. São consideradas como de endemicidade intermediária as áreas com prevalência de HBsAg entre 2 e 7%, ou com menos de 60% da população apresentando histórico sorológico. Nessa categoria se encontram o Leste Europeu e os países europeus do Mediterrâneo, parte da América do Sul, Oriente Médio e Rússia. No restante do mundo, que inclui a América do Norte, a Europa Ocidental e a Austrália, a prevalência de HBsAg é menor que 2%, e a prevalência total de infectados previamente (portadores crônicos do vírus da hepatite B) é inferior a 10% 3,6,14. Considerando este critério e a prevalência de 2,6% para HBsAg encontrada neste estudo, a região de Blumenau-SC está caracterizada como área de endemicidade intermediária para HBV (Figs.1 e 2). Estudo recente relatou índice semelhante em nosso Estado, de 2,7% em trabalhadores de centros de diálise e em indivíduos saudáveis 15. As principais vias de transmissão da hepatite B são parenteral, sexual e vertical, com predomínio em indivíduos de 20 e 40 anos de idade. As medidas de prevenção ao HIV, a eficácia na triagem sorológica em bancos de sangue e a imunização passiva oferecida pelo Ministério da Saúde no Brasil têm propiciado uma diminuição gradativa da incidência de hepatite B e de outras doenças de transmissão parenteral 7. A soroprevalência de 1,6% para HCV aqui reportada reflete um dos poucos estudos realizados em nosso meio (Figs. 1 e 2). Soroprevalência semelhante foi relatada anteriormente em São Paulo-SP, de 1,42% e em Salvador-BA, com 1,5% de portadores de anti-hcv 3. Em Florianópolis-SC também foi relatada soroprevalência semelhante, de cerca de 1,0% 16. Um estudo envolvendo pacientes atendidos por centros de hemodiálise do Estado de Santa Catarina obteve alta soroprevalência de anti-hcv, 33,9% 15. A variação na soroprevalência encontrada no presente estudo e naquele anteriormente relatado 15 pode ser justificada pelas características extremamente diferentes entre as populações estudadas. O HCV é um agente de baixa infectividade e de replicação lenta, mas apresenta evolução severa. Cerca de 70 a 85% dos pacientes evoluem para infecção persistente e assintomática, desenvolvendo em longo prazo hepatite crônica ativa com progressão para cirrose hepática. Casos mais severos na evolução da doença podem apresentar hepatocarcinoma 17-19, O HCV é isolado no sangue, urina, saliva, sêmen, líquido ascítico e outras secreções. Embora a transmissão sexual seja responsável por apenas 15% do total de casos de hepatite C, esta via de transmissão tem assumido atualmente grande importância epidemiológica e social 17,-20,23,24. A transmissão parenteral foi o principal meio de disseminação viral, tornando fundamental o controle na qualidade do sangue oferecido à transfusão 7. Atualmente tem sido considerada rara a transmissão de hepatite C por transfusão sanguínea e por hemoderivados. Essa forma de contágio teve grande importância nos anos precedentes a 1993 e culminou, juntamente com a elevada transmissão de outros agentes transmitidos de forma similar e com a disponibilização de kits comerciais, com a instituição da triagem sorológica obrigatória em bancos de sangue do Brasil [Portaria de 19/11/93, modificada em 04/10/96 (2.009) e em 25/05/98 (433)] 3,17. Entretanto, um estudo em centros de hemodiálise do Estado de Santa Catarina revelou elevada soroprevalência de anti-hcv (33,9%) 15, principalmente quando comparada aos valores obtidos na população em geral (1 a 2%) A coinfecção HBV e HCV relatada na literatura (5,4%) 15, é similar a co-infecção aqui encontrada (5,9%). Um estudo anterior na população de Blumenau-SC determinou soroprevalência de 0,85% para HBsAg, 9,25% para anti-hbc total e 0,59% para anti-hcv 25. Estes índices são relativamente inferiores aos aqui reportados para HBsAg (2,6%) e anti-hcv (1,6%). Para o marcador anti- HBc total, os valores relatados anteriormente são muito inferiores aos valores encontrados no presente estudo (38,5%, Tabela 1). Estas discrepâncias podem ser justificadas pelas características das populações estudadas, uma vez que o estudo previamentereportado 15 incluiu apenas indivíduos doadores de sangue em centro de hemoterapia e, provavelmente, abrangeu apenas indivíduos saudáveis. Já o estudo aqui apresentado incluiu pacientes com dados clínicos sugestivos de infecção viral hepática e com necessidade de exames diagnósticos. Cabe ainda ressaltar que o número de notificações não reflete a real incidência de hepatites, pois a grande maioria dos acometidos apresenta formas assintomáticas ou oligossintomáticas, sendo dificilmente captados 3. Agradecimentos. Agradecemos aos funcionários do Laboratório Santa Isabel pela prestimosa colaboração na execução deste trabalho. 439

5 LADEHOF M.L. &, BUENO E.C. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Assis, S.B. F.J. Souto, C.J. Fontes & A.M. Gaspar (2002) Rev. Soc. Bras. Med. Trop. 35: Brasil, L.M., J.C. da Fonseca, R.B. de Souza, W.S. Braga & L.M. de Toledo (2003) Rev. Soc. Bras. Med. Trop. 36: Brasil (2004) Saúde Brasil 2004: uma análise da situação de saúde Ed. Ministério da Saúde, Brasília, págs Fernandes, J.V., R. F. Braz, F.V. Neto, M.A. da Silva, N.F. da Costa & A.M. Ferreira (1999) Rev. Saúde Pública 33: Gaze, R., D.M. Carvalho & G.L. Werneck (2002) Caderno de Saúde Pública 18: Chavez, J.H., S.G. Campana & P. Haas (2003) Rev. Panam. Salud Publica 14: Ferraz, M.L.G. & A.E.B Silva (1999) Sinopse de Gastroenterologia 3: Paula, T.B.C., A.F. Moron & C. Guazzelli (2003) Femina 35: Miranda, L.V.G., A.D.C. Passos, J.F.C. Figueiredo, A.M.C. Gaspar & C.F.T. Yoshida (1998) Prevalência de anticorpos contra hepatite A em população submetida à coleta de sangue em unidades de saúde en: Livro de Resumos do IV Congresso Brasileiro de Epidemiologia. Ed. Abrasco, Rio de Janeiro, pág Ferraz, M.L.G. & C.A.L. Matos (1999) Rev. Bras. Med. 56: acessa-do em 24/01/ Cuthbert, J.A (2001) Clin. Microbiol. Rev. 14: Kemmer, N.M. & E.P. Miskowisky (2000) Infect. Dis. Clin. North Am. 14: Pereira, F.E.L. & C.S. Gonçalves (2003) Rev. Soc. Bras. Med. Trop. 36: Ferraz, M.L.G., A. Yoradjian & A. Barbieri (1998) Rev. Paul. Med. 116: Carrilho, F.J., C.R. Moraes, J.R. Pinho, I.M. Mello, D.A. Bertolini, M.F. Lemos, R.C. Moreira, L.C. Bassit, R.A. Cardoso, G. Ribeiro-dos-Santos & L.C. da Silva (2004) BMC Public Health 4: Treitinger, A. C. Spada, L.A. Ferreira, M.S. Neto, M. Reis, J.C. Verdi, A.F. de Miranda, O.V. de Oliveira, M. Van der Sander Silveira & D.S. Abdalla (2000) Braz. J. Infect. Dis. 4: Ayub, M.A. (2000) Rev. Bras. Med. 57: acessa-do em 01/01/ Kiyosawa, K. T. Sodeyama, E. Tanaka, Y. Gibo, K. Yoshizawa, Y. Nakano, S. Furuta, Y. Akahane, K. Nishioka & R.H. Purcell (1990) Hepatology 21: Paltanin, L.F., E.M.V. Reiche (2002) Rev. de Saúde Pública 36: Strauss, E. (2001) Rev. Soc. Bras. Med. Trop. 34: Takahashi M., G. Yamada, R. Miyamoto, T. Doi, H. Endo & T. Tsuji (1993) Am. J. Gastroenterol. 88: Varaldo, C. (2003) Convivendo com a hepatite C: experiências e informações de um portador do vírus Ed. Mauad, Rio de Janeiro, 268 págs. 23. Liou, T.C., T.T. Chang, K.C. Young, X.Z. Lin, C.Y. Lin & H.L. Wu (1992) J. Med. Virol. 37: Thomas, D.L., J.M. Zenilman, H.J. Alter, J.W. Shih, N. Galai, A.V. Carella & T.C. Quinn. (1995) J. Infect. Dis. 171: Rosini, N., D. Mousse, C. Spada, A. Treitinger (2003) Braz. J. Infect. Dis. 7:

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