VALE RIMA - RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL DA DRAGAGEM DE APROFUNDAMENTO DO COMPLEXO PORTUÁRIO DE TUBARÃO. Relatório Técnico CPM RT 008/10

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1 VALE RIMA - RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL DA DRAGAGEM DE APROFUNDAMENTO DO COMPLEXO PORTUÁRIO DE TUBARÃO Relatório Técnico Revisão 00 CEPEMAR - Serviços de Consultoria em Meio Ambiente Ltda Av. Carlos Moreira Lima, 90, Bento Ferreira - Vitória/ES - CEP: PABX: (27) FAX: (27) cepemar@cepemar.com

2 Conteúdo 1 APRESENTAÇÃO CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO O QUE É DRAGAGEM DE APROFUNDAMENTO DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE CRONOGRAMA DA OBRA DELIMITAÇÃO ÁREA DE INFLUÊNCIA DIAGNÓSTICO AMBIENTAL ANÁLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS PROGRAMAS AMBIENTAIS CONSIDERAÇÕES FINAIS EQUIPE TÉCNICA...44

3 1 APRESENTAÇÃO

4 Esta publicação consiste no Relatório de Impacto Ambiental, produzido pela Vale, por meio da empresa Cepemar Consultoria em Meio Ambiente, para a Dragagem de Aprofundamento do, localizado no município de Vitória, Espírito Santo. A empresa tem como objetivo realizar obras de dragagem e derrocagem no Complexo Portuário de Tubarão, ou seja, retirar o excesso de areia, material e pedras do fundo do mar, com a finalidade de adequá-lo para receber navios maiores, com maior capacidade de carga. O conteúdo a seguir identifica as empresas envolvidas, descreve a dragagem, delimita a área de influência, aponta o diagnóstico ambiental e os impactos potenciais, e apresenta medidas de redução dos efeitos da dragagem e os projetos de controle e monitoramento. O documento atende todas as exigências do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado do Espírito Santo (IEMA), órgão responsável pelo licenciamento ambiental da dragagem de aprofundamento. 2 RIMA - Relatório de Impacto Ambiental

5 2 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

6 Denominação oficial da atividade: Dragagem de Aprofundamento do Empreendedor: Vale S.A. Empresa responsável pelo Estudo de Impacto Ambiental EIA RIMA: Cepemar Consultoria em Meio Ambiente Ltda. 4 RIMA - Relatório de Impacto Ambiental

7 3 O QUE É DRAGAGEM DE APROFUNDAMENTO

8 As atividades portuárias envolvem, necessariamente, o recebimento de navios para carregamento e descarregamento. Essa atividade, principalmente quando muito intensa, causa uma grande movimentação no fundo do mar, o que provoca o deslocamento de massas de areia, gerando a obstrução dos canais de navegação, das bacias de evolução e dos berços de atracação dos portos. O que são Canais de navegação: Caminho de acesso ao porto sinalizado para separar as embarcações e garantir segurança; O que são Bacias de evolução: Locais próximos ao cais destinados às manobras dos navios; O que são Berços de atracação: Locais de atracação das embarcações para embarque e desembarque de cargas; Para garantir a segurança dos navios e as profundidades dos canais, é necessário que haja uma desobstrução desses espaços, retirando o excesso de areia e outros materiais do fundo do mar, chamados sedimentos. A essa atividade dá-se o nome de dragagem. Além disso, os volumes de negócios e as cargas transportadas tornam-se, com o passar do tempo, cada vez maiores, gerando a necessidade de se ter navios de maior capacidade de carregamento. Isso significa que essas embarcações serão maiores e que estarão mais pesadas. Essas duas características combinadas indicam que os calados também serão maiores do que o daqueles que já costumam circular nos portos. O que é calado de um navio: É a medição entre a superfície da água e o ponto mais fundo da embarcação Um porto só poderá receber navios de maior porte caso ofereça calado compatível. Para que isso ocorra é necessário realizar obra de dragagem. Porém, neste caso, a obra não se limita apenas à retirada do excesso de sedimentos e areia, indispensável para a manutenção da profundidade, mas também a retirada de um volume a mais de matéria do 6 RIMA - Relatório de Impacto Ambiental

9 fundo do mar para o aprofundamento dos canais, das bacias e dos berços, tornando-os aptos a receber navios maiores. Essa atividade de retirada de areia e sedimentos do fundo do mar para o aumento de sua profundidade, alterando o projeto original da época de construção do porto, recebe o nome de dragagem de aprofundamento. 7 RIMA - Relatório de Impacto Ambiental

10 4 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

11 A atividade de dragagem e derrocagem consiste na escavação e retirada de areia, sedimentos e pedras do fundo do mar, garantindo a navegabilidade de navios com segurança. No caso do aprofundamento, a dragagem e a derrocagem são feitas para que uma determinada área, no caso o Porto de Tubarão, esteja preparada para receber embarcações maiores. Para que essas adaptações sejam feitas, a Vale realizará as obras de dragagem de aprofundamento no Porto de Tubarão, mais especificamente no Píer II, que passará a oferecer um calado de 25,30 metros, e no Terminal de Carvão do Porto de Praia Mole. Ao fim das obras, além do calado maior (como mostra o estudo de batimetria futura - Figura 4-1), o Porto apresentará um aumento de 600 metros na extensão do canal de acesso e uma ampliação de 130 metros na bacia de evolução. O que é Batimetria É a medição da profundidade das águas de mares, oceanos, rios e lagos. Para o seu uso, as informações conseguidas através das medidas dessas profundidades são demonstradas em mapas e gráficos. Figura 4-1: Batimetria futura da área. 9 RIMA - Relatório de Impacto Ambiental

12 As obras de dragagem e derrocagem exigem equipamentos específicos chamados dragas. As dragas são embarcações próprias para a escavação do fundo de cursos d água (rios, lagos, mares, etc.) e podem ser encontradas com diversas características, dependendo do tipo e da quantidade de material a ser retirado. No caso das obras do, em que a área a ser dragada é composta por sedimentos não consolidados (areias grossas, médias e lama) e sedimentos consolidados (rochas), serão necessários dois tipos de dragas, que realizarão três dragagens diferentes: Draga Autotransportadora tipo Hopper (Figura 4-2) - realizará a dragagem hidráulica. É um navio capaz de navegar em alto mar e próximo da costa que carrega sua cisterna (reservatório para a água e sedimentos retirados do fundo do mar) com o objetivo de acumular o material dragado. Suporta intensas condições climáticas e opera de forma independente, mantendo alta produtividade, além de ser capaz de transportar os materiais dragados a longas distâncias. Por outro lado, não é capaz de dragar solos duros e compactos e tem limitações em espaços pequenos. Esse tipo de dragagem será realizada para a maior parte dos sedimentos do, onde existem substâncias inconsolidadas, ou seja, menos duras e compactas. 10 RIMA - Relatório de Impacto Ambiental

13 Figura 4-2: Draga Autotransportadora Hopper. Draga tipo Clam-Shell, Corte e Sucção e Escavadeira com Batelões de Apoio (Figura 4-3) uma dessas dragas realizará a dragagem mecânica e a derrocagem. É um guindaste montado sobre um flutuante (estrutura construída sobre balsas ou tonéis) retangular, com âncoras e guinchos que podem ancorá-lo na posição desejada. Não possui cisterna, por isso trabalhará em conjunto com um batelão lameiro com capacidade de acumular 1000 metros cúbicos de material dragado. Apresenta vantagens como conseguir dragar áreas limitadas e de difícil acesso, além de alcançar matérias sólidas e duras. Por outro lado, tem baixa produtividade e dificuldade de deixar o solo nivelado depois da dragagem, o que causa a necessidade de realizar uma sobredragagem para alcançar as profundidades desejadas. 11 RIMA - Relatório de Impacto Ambiental

14 DRAGA TIPO CLAM SCHELL DRAGA TIPO ESCAVADEIRA DRAGA TIPO CORTE E SUCÇÃO Figura 4-3: Dragas que poderão ser usadas na obra. 12 RIMA - Relatório de Impacto Ambiental

15 O material retirado do fundo das áreas dragadas não pode ser simplesmente abandonado de volta ao oceano de qualquer forma. Todo esse material, seja ele retirado através de dragagem hidráulica, mecânica ou derrocagem, é devolvido ao oceano em um lugar específico e demarcado para esse fim, chamado de área de bota-fora. O local de bota-fora para as obras do Porto de Tubarão, que será um círculo com raio de 1,5 quilômetro (Figura 4-4) na região marinha junto da baia do Espírito Santo, foi escolhido após um estudo da área para receber material de dragagens de portos da região metropolitana. O círculo apresenta profundidades médias de 37 metros, mas com pontos que podem chegar a 46 metros. Dessa forma, todo o volume retirado pelas diferentes dragas deverá ser carregado até a área de bota-fora, onde os descartes ocorrerão de forma ordenada, com o objetivo de formar um fundo mais igual, evitando que o material seja depositado em apenas um ponto da área. O descarte irá totalizar um aumento de aproximadamente 0,70 metro de altura no local. 13 RIMA - Relatório de Impacto Ambiental

16 375785N E Figura 4-4: Área de disposição do material dragado (coordenadas do ponto central datum WGS 1984). 14 RIMA - Relatório de Impacto Ambiental

17 5 CRONOGRAMA DA OBRA

18 A Dragagem de Aprofundamento do está prevista para ser realizada em 11 meses, sendo que o primeiro e último mês são para mobilização e desmobilização de Mão-de-obra e Equipamentos de dragagem. Serão nove meses de dragagens hidráulica e mecânica e derrocagem (Tabela 5-1). Tabela 5-1: Cronograma da obra. EVENTO Mobilização de Mão-de-obra e Equipamentos Dragagem Hidráulica Dragagem Mecânica /Derrocagem Desmobilização de Mão-de-obra e Equipamentos MESES É interessante ainda dizer que as obras acontecerão em um período de 24 horas contínuas por dia, com interrupções apenas para eventuais manutenções nos equipamentos, abastecimentos ou condições de mar desfavoráveis. 16 RIMA - Relatório de Impacto Ambiental

19 6 DELIMITAÇÃO ÁREA DE INFLUÊNCIA

20 As áreas de influencia de um projeto são aquelas afetadas direta ou indiretamente por impactos positivos ou negativos do empreendimento. Esses impactos podem ocorrer durante as fases de planejamento, mobilização, realização ou desmobilização, e a delimitação dessas áreas é muito importante para o diagnóstico ambiental, comentado mais adiante neste Relatório. No caso foram consideradas três áreas de influência: Área Diretamente Afetada (ADA), Área de Influência Direta (AID) e Área de Influência Indireta (AII). Assim, essas áreas acima foram delimitadas para a Dragagem de Aprofundamento do, no município de Vitória, no Espírito Santo, levando-se em conta: As ações resultantes da dragagem e a estrutura de apoio sobre os recursos naturais (recursos atmosféricos, hídrico marinhos, flora e fauna); O alcance de manchas de óleo em caso de eventuais acidentes de vazamento; Os aspectos socioeconômicos (população, atividades pesqueiras e de lazer náutico, infraestrutura das cidades, absorção de mão de obra e economia regional). Área Diretamente Afetada (ADA): são as áreas alteradas pelo empreendimento direta ou indiretamente sob o aspecto ambiental, ou seja, as áreas do meio ambiente que podem sofrer mudanças por causa do projeto. Essa área ficou definida como sendo todo o espaço de dragagem e a área de bota-fora (Figura 6-1). 18 RIMA - Relatório de Impacto Ambiental

21 V A L E V I T Ó R I A Praia de Camburi Canal de Aproximação Bacia de Evolução do Porto de Tubarão Sobre Largura do Porto de Tubarão Pier II Berços Praia Mole Bacia de Evolução de Praia Mole O C E A N O A T L Â N T I C O Canal de Acesso Baía do ES Baía de Vitória Área de Disposição V I L A V E L H A ESCALA GRÁFICA m Legenda Feição de Fundo CONVENÇÕES Área de Disposição LOCALIZAÇÃO E DADOS TÉCNICOS Área Diretamente Afetada (ADA) COMPLEXO DE TUBARÃO - VITÓRIA - ESPÍRITO SANTO Esquema de Navegação Área Estudada PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR - UTM MERIDIANO CENTRAL: 39 WGR DATUM HORIZONTAL: WGS84 EXECUTADO POR: RIMA - DRAGAGEM DE APROFUNDAMENTO DO PORTO DE TUBARÃO Figura 6-1 Mapa da Área Diretamente Afetada - ADA ESCALA: Hector Fabrício k. Cecatto 1: /01/ DATA: REVISÃO:

22 Área de Influência Direta (AID): território onde as relações sociais, econômicas, culturais e os aspectos físico-biológicos são afetados de forma significativa, tanto positiva quanto negativamente. Na AID, foram consideradas as áreas de dragagem, de bota-fora e rotas de navegação das dragas, sendo afetados o meio físico, os recursos marinhos (vida marinha e qualidade da água e de sedimentos), e os usuários como pescadores e esportistas náuticos de lazer (Figura 6-2). A AID engloba a ADA e marca a área onde o empreendimento deve desenvolver ações de controle (para prevenir, minimizar ou eliminar impactos ambientais negativos), de mitigação (para reduzir impactos ambientais negativos a níveis não significativos) e de acompanhamento e verificação (para garantir a atuação ambiental necessária), além de potencializar os impactos ambientais positivos. 20 RIMA - Relatório de Impacto Ambiental

23 V I T Ó R I A Praia de Camburi V A L E Baía do ES O C E A N O A T L Â N T I C O Baía de Vitória V I L A V E L H A Área de Disposição ESCALA GRÁFICA m CONVENÇÕES LOCALIZAÇÃO E DADOS TÉCNICOS Legenda Plumas de Sedimentos em Suspensão Área de Disposição COMPLEXO DE TUBARÃO - VITÓRIA - ESPÍRITO SANTO Feição de Fundo Esquema de Navegação Área de Influência Direta - (AID) Área Estudada PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR - UTM MERIDIANO CENTRAL: 39 WGR DATUM HORIZONTAL: WGS84 RIMA - DRAGAGEM DE APROFUNDAMENTO DO PORTO DE TUBARÃO Figura 6-2 Mapa da Área de Influência Direta do Meio Sócio Econômico - AID EXECUTADO POR: ESCALA: Hector Fabrício K. Cecatto 1: /01/10 1 DATA: REVISÃO:

24 Área de Influência Indireta (AII): território onde os impactos negativos ou positivos podem ser sentidos de maneira indireta ou com menor intensidade. Essa área inclui ecossistemas (conjunto dos seres vivos e meio ambiente) e meios físico, biótico e socioeconômico. Aqui, a área delimitada inclui a Baía do Espírito Santo e seus arredores para o caso de um eventual derramamento acidental de óleo. Nesse caso, sofrem alterações os meios físico e biótico (conjunto de todos os organismos vivos da região) (Figura 6-3). 22 RIMA - Relatório de Impacto Ambiental

25 V I T Ó R I A Praia de Camburi Bacia de Evolução do Porto de Tubarão Sobre-largura do Porto de Tubarão Pier II V A L E Berços Praia Mole O C E A N O A T L Â N T I C O Baía do ES Bacia de Evolução de Praia Mole Baía de Vitória Canal de Acesso V I L A V E L H A Área de Disposição ESCALA GRÁFICA m CONVENÇÕES LOCALIZAÇÃO E DADOS TÉCNICOS Legenda Plumas de Sedimentos em Suspensão Esquema de Navegação COMPLEXO DE TUBARÃO - VITÓRIA - ESPÍRITO SANTO Feição de Fundo Área Estudada RIMA - DRAGAGEM DE APROFUNDAMENTO DO PORTO DE TUBARÃO Área de Influência indireta - (AII) Área de Disposição PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR - UTM MERIDIANO CENTRAL: 39 WGR DATUM HORIZONTAL: WGS84 Figura 6-3 Mapa da Área de Influência Indireta do Meio Físico e Biótico - AII EXECUTADO POR: ESCALA: Hector Fabrício K. Cecatto 1: /01/10 1 DATA: REVISÃO:

26 No caso do meio socioeconômico, a AII abrange os municípios de Vila Velha, Serra e Vitória (Figura 6-4). 24 RIMA - Relatório de Impacto Ambiental

27 A r a c r u z F u n d ã o S a n t a L e o p o l d i n a S e r r a V i t ó r i a C a r i a c i c a V i a n a V i l a V e l h a O C E A N O A T L Â N T I C O Legenda Esquema de Navegação Área de Influência Indireta - AII G u a r a p a r i Limite Municipal Área de Disposição CONVENÇÕES Escala Gráfica 2,5 1,25 0 2,5 5 7,5 km Coordenadas UTM - Datum : WGS-84 Fuso: 24S COMPLEXO DE TUBARÃO - VITÓRIA - ESPÍRITO SANTO RIMA - DRAGAGEM DE APROFUNDAMENTO DO PORTO DE TUBARÃO FIGURA 6-4 Área de Influência Indireta do Meio Sócio Econômico EXECUTADO POR: ESCALA: Hector Fabrício K. Cecatto 1: /01/10 1 DATA: REVISÃO:

28 7 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL

29 O diagnóstico ambiental realizado na área de influência da Dragagem de Aprofundamento do procurou identificar e avaliar os principais aspectos ambientais que poderão ser afetados. Procurou-se, assim, definir a qualidade ambiental da região e caracterizar as principais atividades socioeconômicas que se desenvolvem na área da dragagem. Esse diagnóstico permitiu avaliar a sensibilidade ambiental e os impactos potenciais do projeto sobre o meio ambiente e a sociedade. A região do empreendimento possui clima tropical quente (temperaturas médias para todos os meses do ano superiores a 18ºC), com predominância de ventos Norte e Nordeste durante a maior parte do ano, e presença de vento Sul durante o inverno. A ocorrência de chuvas é maior e mais intensa durante os períodos de verão. A maré presente no Espírito Santo é de natureza semidiurna (com dois períodos de maré cheia e dois períodos de maré vazia no mesmo dia) e possui uma classificação de micromaré, apresentando 93,8% das ondas abaixo de dois metros, a maioria proveniente do Leste. Pode-se notar, ainda, a presença da chamada Corrente do Brasil, que causa um deslocamento de águas, fazendo surgir no litoral capixaba fenômenos como a ressurgência (quando águas do fundo sobem em direção à costa), meandros (agitações de baixa frequência da velocidade do vento) e vórtices (formação de redemoinhos), que ocasionam o enriquecimento das águas e da produção de vida marinha. O fundo marinho e a costa da cidade de Vitória são formadas por rochas, dando uma aparência de litoral recortado à região. Em direção ao município de Serra, é predominante a Formação de Barreiras, caracterizada por sedimentos argilosos e arenosos de coloração avermelhada e esbranquiçada, formando as conhecidas falésias As praias da região metropolitana de Vitória apresentam areia formada principalmente por algas coralinas, moluscos e briozoários (animais de estrutura simples). A Baia de Vitória demonstra de moderada a baixa inclinação do fundo, com sedimentos variando entre lama e areia muito grossa e existência de sedimentos mais finos na área próxima ao complexo da Vale e na região do canal de acesso ao Porto de Tubarão. 27 RIMA - Relatório de Impacto Ambiental

30 O fundo do mar nas áreas de dragagem, que abrangem o canal de acesso e a baia de evolução, apresenta um solo formado por lama, marcado por arenitos irregulares e argila muito consistente. Já as margens do canal, onde a ação das ondas é menor, apresentam areia e lama de alta consistência (Figura 7-1). Figura 7-1: Tipos de fundo na área de dragagem. Nas zonas costeiras próximas ao projeto, entre a região dos municípios de Serra e Vila Velha, há uma diversidade de Unidades de Conservação (UCs) que inclui vários ecossistemas sensíveis, como estuários, manguezais, restingas, lagoas costeiras e costões rochosos (rochas na linha do mar). 28 RIMA - Relatório de Impacto Ambiental

31 Algumas dessas UCs pertencem ao grupo de proteção integral, ou seja, é permitido apenas o uso indireto de seus recursos naturais, como parques, estações ecológicas e reservas biológicas. As outras UCs pertencem ao grupo de uso sustentável, que pretende conservar a natureza com o uso de parte de seus recursos sem sua degradação, como áreas de proteção ambiental, áreas de relevante interesse ecológico e reservas extrativistas. Algumas dessas UCs são consideradas de Extrema Prioridade para Conservação, como praias do litoral do Espírito Santo e manguezais. Alguns dos ecossistemas mais importantes existentes se encontram em zonas costeiras, ou seja, em áreas localizadas na orla marítima, onde acontece interação do ar, do mar e da terra. Na área de influência das obras foram identificados diversos ecossistemas costeiros. São eles: praias, costões (rochosos, lisos, lisos e fragmentados com blocos de rochas, da formação de barreiras, com poças de maré e artificiais molhes e enrocamentos), restingas e manguezais (Figura 7-1). 29 RIMA - Relatório de Impacto Ambiental

32 PRAIA DE CAMBURI COSTÕES ROCHOSOS RESTINGA MANGUEZAL Figura 7-1: Ecossistemas costeiros. 30 RIMA - Relatório de Impacto Ambiental

33 As zonas costeiras analisadas servem de moradia para organismos com pouca capacidade de locomoção, que servem de alimentos para outros animais do mar. São os chamados fitoplâncton (microalgas), zooplâncton e ictioplâncton (ovos e larvas de peixes), que sustentam várias cadeias alimentares. Nessas zonas ainda se encontram ecossistemas de grande importância para a vida marinha devido à sua alta produção orgânica, como os manguezais e os recifes de corais, que garantem a renovação do estoque pesqueiro. Na área de influência Complexo Portuário de Tubarão, a vida marinha animal é muito rica em anelídeos (vermes), moluscos (animais de corpo mole como ostras e lulas) e crustáceos (invertebrados como lagostas e camarões). No entanto, também se encontra com fartura outras espécies, como olho-deboi, tainha, dourado, enchova, sarda, baiacu, pescada, pescadinha, xixarro, pargo e cação-martelo. A maioria desses tipos de peixes, assim como o camarão-rosa, o camarão-barba-ruça, o camarão-sete-barbas, o siri e o lagostim, que também são muito comuns na região, são de grande importância comercial para a frota pesqueira do Estado. Também são encontradas algumas espécie ameaçadas de extinção, como cavalomarinho, estrela do mar e cioba. Além disso, uma presença constante na área é de botos, botos-cinza, golfinhos, franciscanas e tartarugas. O Espírito Santo é uma importante região para esses animais, principalmente para a tartaruga, pois serve de local para cria de filhotes e movimentação ao longo do ano. No entanto, a interação com a atividade humana representa um risco para esses seres e as principais ameaças são a captura acidental por redes de pesca, a poluição do mar, o choque com embarcações, as atividades relacionadas à exploração de petróleo e gás, e a falta de fiscalização. Ainda sobre a variedade da fauna na área de influência das obras de dragagem, podemos notar a grande presença de outros animais como caranguejos em zonas de mangue e diversos tipos de pássaros, principalmente nas praias, para onde vão em busca de alimento. São eles: trinra-réis-de-bico-amarelo, trinta-réis-de-bico-vermelho, corujaburaqueira, albatroz-de-sobrancelha, garça-branca, martim-pescador, fragata e atobámarrom. 31 RIMA - Relatório de Impacto Ambiental

34 Do ponto de vista socioeconômico, a Dragagem de Aprofundamento do Porto de Tubarão poderá provocar Interferência na Atividade Pesqueira e Atividade Náutica de Lazer. Com relação a isso, cabe ressaltar que: Na baía do Espírito Santo, devido aos terminais portuários existentes, há diversas áreas de restrições (homologadas pela Marinha do Brasil) às atividades de pesca e de esportes náuticos de lazer. A exemplo dessas áreas podemos citar, dentre outras: canal de acesso dos portos; bacia de evolução; áreas de atracação e de fundeio de navios; etc. A área de disposição identificada para o lançamento do material dragado localizase nas proximidades de três áreas de fundeio de navios e do canal de acesso ao, o que minimiza a possibilidade de interferências das atividades de dragagem com as atividades de pesca e de esportes náuticos de lazer, uma vez que é vetada tais atividades nessas áreas. Além disso, foi verificado em campo que a área de disposição do material dragado não é uma área potencial de exploração intensiva da pesca, por não apresentar feições rochosas e altos submarinos, podendo ser apenas de exercício ocasional por algumas comunidades pesqueiras, ou de passagem, conforme se pode observar nos mapas das rotas das entidades pesqueiras. No caso das embarcações de lazer que saem do ICES - Iate Clube de Vitória, as de pequeno porte ficam restritas a áreas próximas à instituição, e as maiores poderão utilizar a região definida como descarte apenas para passagem em direção ao norte, à procura de áreas de interesse turístico. Através de pesquisas e reuniões (Figura 7-2) feitas com representantes das associações e colônias de pescadores, foi observado que a principal preocupação com relação às obras de dragagem é o aumento do tráfego de embarcações. Vale ressaltar que a movimentação de navios na região é rotineira e de longa data, demandando também a movimentação de rebocadores que auxiliam o ingresso à área portuária e, ainda, embarcações de apoio que auxiliam no dia a dia às tripulações embarcadas nesses navios. Assim, o número de diversas embarcações movimentando-se 32 RIMA - Relatório de Impacto Ambiental

35 na região é grande, e o incremento de embarcações para a realização das obras de dragagem ao universo de embarcações citado, não reflete num acréscimo significativo. A maioria das associações, no entanto, afirmou que as áreas onde a dragagem irá acontecer servem apenas como passagem para os pescadores, não sendo áreas de pesca, mas sim de rota de navegação. Figura 7-2: Reuniões com a comunidade de pesca. 33 RIMA - Relatório de Impacto Ambiental

36 8 ANÁLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS

37 Para identificação dos impactos relacionados à obra de dragagem foi reunida uma equipe com profissionais de diversas áreas (oceanografia, biologia, economia, geografia, sociologia, engenharia, entre outras). A partir das informações sobre a dragagem e o diagnóstico ambiental da área de influência, os especialistas avaliaram os danos que poderão ocorrer e mostraram que os efeitos negativos podem ser eliminados ou reduzidos através de ações de controle ambiental e medidas de segurança. Também foram avaliados os benefícios que poderão existir e foi indicado como reforçar esses benefícios. A seguir são apresentados os principais impactos deste projeto. Após a descrição de cada impacto, estão apontadas as propostas de ações, que têm como objetivo reduzir ou eliminar os efeitos dos impactos negativos (medidas mitigadoras) e aumentar os efeitos dos impactos positivos (medidas potencializadoras). Nessa análise levou-se em conta ainda os impactos relacionados a cada etapa específica do projeto. No caso Complexo Portuário de Tubarão, os impactos estão concentrados nas etapas de implantação (contratação de mão de obra e serviços) e operação (execução da dragagem). Impactos da fase de mobilização Geração de expectativa na comunidade pesqueira e de atividades náuticas de lazer. Como obras de dragagem de manutenção são comumente e periodicamente realizadas na região, essas comunidades já estão familiarizadas, não tendo sido manifestadas maiores expectativas em relação à dragagem em questão (aprofundamento). Mesmo assim será implementado um Plano de Comunicação Social. Dinamização da economia. A realização do projeto é geradora de renda para os fornecedores da região e de impostos para os governos. Esse impacto acontece na implantação e na operação. Para potencializá-lo, sempre que possível, contratam-se serviços de empresas locais. 35 RIMA - Relatório de Impacto Ambiental

38 Impactos da fase de operação Alterações morfosedimentares. Esse impacto é gerado pelas atividades propriamente ditas de dragagem, derrocagem e descarte de material, que provocam mudanças de forma e sedimentos do fundo do mar. Será implementado um Programa de Monitoramento Batimétrico, medida que visa a identificar a morfologia do fundo. Alterações hidrodinâmicas. São mudanças na intensidade das correntes, causadas pelas atividades propriamente ditas de dragagem, derrocagem e descarte do material. As simulações numéricas indicaram que, em geral, não há mudanças significativas no padrão geral da circulação hidrodinâmica (ondas e correntes) entre a situação presente e futura. Alteração na qualidade dos sedimentos na área de disposição. O material dragado, ao ser depositado na área de bota-fora, desce em direção ao fundo do mar, mas devido a correntes e ao ar contido nos sedimentos, parte desse material pode se deslocar por muitos metros de distância. Cabe salientar que essa área foi avaliada juntamente com o órgão ambiental estadual, e já recebeu aportes de sedimentos dragados de outras áreas portuárias da região metropolitana da grande Vitória. Para acompanhar esse fenômeno, será implementado um Programa de Monitoramento para verificar o potencial efeito desses sedimentos sobre a vida marinha local. Aumento da turbidez e disponibilização de nutrientes e contaminantes na coluna d água. Durante as atividades da obra ocorrerão mudanças na qualidade da água do mar, com disponibilização de nutrientes e contaminantes presentes nos sedimentos movimentados, gerando inclusive alteração na transparência e na cor da água. Para prevenir isso será evitada a operação da draga em condições de mar agitado e será monitorada a qualidade da água e a pluma de turbidez. Derramamento acidental de óleo no mar. Há o risco de ocorrência durante o abastecimento das dragas e dos equipamentos de apoio, sendo muito prejudicial à vida marinha e à qualidade da água. Para evitar isso serão cumpridas as normas para abastecimento. Contaminação ambiental devido à disposição inadequada de resíduos. Existem diversos fatores de risco relacionados aos resíduos sólidos e líquidos gerados nas embarcações (papelaria, trapos, lixo, banheiros etc.), sendo seu adequado 36 RIMA - Relatório de Impacto Ambiental

39 gerenciamento de grande importância para evitá-los e/ou minimizá-los. Para prevenir, será exigido da empresa que realizará a obra o atendimento ao Manual De Gestão De Atividades De Terceiros Nos Terminais Portuários da Vale. Interferência na biota marinha (comunidade bentônica). Os animais marinhos com pouca capacidade de locomoção que vivem no fundo do mar podem sofrer alteração e até morte devido à escavação. Vale salientar que o ambiente da área de dragagem apresenta baixos valores para os índices da comunidade, principalmente quanto ao número de indivíduos e de espécies, os quais podem ser resultados das constantes perturbações na estrutura do substrato (sedimento) da região objeto de estudo, haja vista ela se encontrar dentro de uma área portuária. Interferência na biota marinha (comunidade pelágica). Devido à movimentação e ao transporte dos sedimentos, a vida de peixes, tartarugas, camarões, golfinhos, etc. pode ser afetada, gerando estresse, redução da produtividade e morte. Porém, devido ao elevado barulho causado pelas obras, as espécies podem simplesmente deixar a área e voltar após a sua conclusão. Será implementado Programa de Monitoramento da qualidade da água e da pluma de turbidez. Interferência na biota marinha devido ao derramamento acidental de óleo no mar. Caso ocorra algum acidente desse tipo, a vida marinha do local poderá ser afetada, principalmente aquelas que habitam as zonas superficiais do mar. Entretanto, o dispõe de Plano de Emergência Individual PEI e de equipamentos para atendimento à eventuais ocorrências acidentais de derramamento de óleo no mar. A Vale tem, ainda, contrato com a empresa Hidroclean referente a atendimento e manutenção de equipamentos contra derramamentos. Geração de receita tributária. As obras de dragagem resultarão em recolhimento de impostos, como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) e o Imposto Sobre Serviço (ISS) durante os meses de execução. Interferência na Atividade Pesqueira e Atividade Náutica de Lazer. Com relação a isso, vale ressaltar que: Na baía do Espírito Santo, devido aos terminais portuários existentes, há diversas áreas de restrições (homologadas pela Marinha do Brasil) às atividades de pesca e de esportes náuticos de lazer. A exemplo dessas áreas podemos citar, dentre 37 RIMA - Relatório de Impacto Ambiental

40 outras: canal de acesso dos portos; bacia de evolução; áreas de atracação e de fundeio de navios; etc. A área de disposição identificada para o lançamento do material dragado localizase nas proximidades de três áreas de fundeio de navios e do canal de acesso ao, o que minimiza a possibilidade de interferências das atividades de dragagem com as atividades de pesca e de esportes náuticos de lazer, uma vez que é vetada tais atividades nessas áreas. Além disso, foi verificado em campo que a área de disposição do material dragado não é uma área potencial de exploração intensiva da pesca, por não apresentar feições rochosas e altos submarinos, podendo ser apenas de exercício ocasional por algumas comunidades pesqueiras, ou de passagem, conforme se pode observar nos mapas das rotas das entidades pesqueiras. No caso das embarcações de lazer que saem do ICES - Iate Clube de Vitória, as de pequeno porte ficam restritas a áreas próximas à instituição, e as maiores poderão utilizar a região definida como descarte apenas para passagem em direção ao norte, à procura de áreas de interesse turístico. Diante disso, será implementado um Plano De Comunicação Social, descrevendo as atividades a serem executadas, bem como as áreas que servirão de rota de navegação da draga e batelão. Possibilidade de acidentes com embarcações. A movimentação de navios na região é rotineira e de longa data, além disso fica fundeado grande número de embarcações em áreas próximas ao complexo portuário. Isto demanda, ainda, a movimentação de rebocadores que auxiliam o ingresso à área portuária e de embarcações de apoio que auxiliam no dia a dia às tripulações embarcadas nesses navios. Assim, o número de diversas embarcações movimentando-se na região é grande, e o incremento de embarcações para a realização das obras de dragagem ao universo de embarcações citado, não reflete num acréscimo significativo. Aumento do tráfego de embarcações. A movimentação de navios na região é rotineira e de longa data, demandando também a movimentação de rebocadores que auxiliam o ingresso à área portuária e, ainda, embarcações de apoio que auxiliam no dia a dia às tripulações embarcadas nesses navios. Assim, o número de diversas 38 RIMA - Relatório de Impacto Ambiental

41 embarcações movimentando-se na região é grande, e o incremento de embarcações para a realização das obras de dragagem ao universo de embarcações citado, não reflete num acréscimo significativo. Para a execução da dragagem está prevista a utilização de uma draga autotransportadora de grande porte do tipo hopper com capacidade de cisterna de, aproximadamente, a m3. Essa escolha foi com base na premissa de minimizar o incremento do tráfego de embarcações na região, uma vez que foi um das preocupações mais indicadas pelos pescadores, além de reduzir o prazo de execução da obra. Prejuízo à balneabilidade das praias devido ao derramamento acidental de óleo no mar. As implicações deste impacto são várias e podem comprometer algumas das atividades praticadas nas águas e nas praias. Uma delas é o turismo realizado na região, que tem como principal atrativo as praias. A magnitude dos efeitos deste impacto depende do volume de óleo derramado e a amplitude da mancha a ser formada pelo derramamento varia com a ação dos ventos e das marés. Ressaltamos que, o dispõe de Plano de Emergência Individual PEI e de equipamentos para atendimento à eventuais ocorrências acidentais de derramamento de óleo no mar. Além disso, a Vale tem contrato com a empresa Hidroclean referente a atendimento e manutenção de equipamentos contra derramamentos. 39 RIMA - Relatório de Impacto Ambiental

42 8 PROGRAMAS AMBIENTAIS

43 Os projetos citados anteriormente são específicos para prevenção, redução ou eliminação dos impactos previstos para a Dragagem de Aprofundamento do Porto de Tubarão. Confira abaixo cada um dos projetos: Programa de monitoramento da área de bota-fora Monitora o aspecto do fundo do mar a partir do descarte dos sedimentos. Os setores de pesquisa são: batimétrico, biológico (comunidade bentônica), sedimentológico e físicoquímico, monitoramento da pluma e qualidade d água. Esse programa visa a compreender os efeitos das atividades e a sua influência nas formas de vida e nas características das águas e do solo locais. Fiscalização da dragagem Além de evitar efeitos indesejados causados pela obra, é um instrumento de monitoramento para controle ambiental e será responsável por atividades como certificação de que a empresa não está realizando overflow (mistura de contaminantes com a água do mar) acima do necessário. Fará também a verificação contínua da vedação da draga e do batelão, de forma a evitar vazamentos de material; a visualização da existência de plumas deslocando-se para fora da área de dragagem; entre outras. Monitoramento do Perfis de Praia Monitora as possíveis variações ao longo da praia de Camburi. Nesse estudo serão feitos estudos topográficos e dos sedimentos ao longo da praia. Programa de Comunicação Social Assegura que partes interessadas, como associações de pescadores e esportistas, tomem conhecimento sobre a Dragagem de Aprofundamento do Porto de Tubarão, sua finalidade, seus impactos, as áreas de trabalho, os períodos de execução, etc. Essa troca de informações é fundamental para o esclarecimento de dúvidas e o recebimento de críticas e sugestões. 41 RIMA - Relatório de Impacto Ambiental

44 10 CONSIDERAÇÕES FINAIS

45 A elaboração do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e deste Relatório de Impacto Ambiental (Rima) permitiu identificar a atividade de Dragagem de Aprofundamento do Porto de Tubarão, caracterizar detalhadamente a área de influência do empreendimento, estabelecer o diagnóstico ambiental e realizar o levantamento de impactos. A partir do cruzamento dessas informações, foram traçadas medidas de prevenção, eliminação e redução de danos reais e possíveis, culminando com a elaboração de projetos e programas para que a obra obedeça a legislação, ocorra com a menor geração possível de interferências no meio ambiente e nas comunidades vizinhas, aconteça com segurança, proteja as vidas que existem dentro do mar, e ainda motive o levantamento de novos conhecimentos sobre os efeitos de tais atividades de dragagem no comportamento dos seres marinhos. Considera-se que a implantação de tais medidas será adequada e suficiente para a aprovação da realização da dragagem de aprofundamento pelos órgãos competentes, pois elas contemplaram todos os pontos de análise identificados por uma equipe de profissionais de diversas áreas de atuação e a partir da escuta da opinião das próprias comunidades impactadas. Por fim, cabe ressaltar que a obra permitirá ao Porto de Tubarão receber navios de até 24 metros de calado e tornará o próprio Estado do Espírito Santo mais competitivo no mercado internacional, devido à sua capacidade logística. 43 RIMA - Relatório de Impacto Ambiental

46 11 EQUIPE TÉCNICA

47 Profissional Profissão Registro no Conselho de Classe Alexandre Pasolini Oceanógrafo MSc. AOCEANO 1880 José Mauro Sterza Biólogo, Dr. CRBio /02-D Gisele Toso Kuger Bióloga, MSc. CRBio /02-D João Paulo Rocha C. Pinto Advogado OAB/ES Fabrício Saleme Biólogo, MSc. CRBio: /02-D Alexandre Braga Oceanógrafo, Dr. AOCEANO 1624 Sandra Fachin Oceanógrafa. MSc. AOCEANO 1496 Ana Luzia Bottécchia Economista Corecon 705 Cristian Albert Senn Engenheiro Eletromecânica CREA 16777B Alex Cardoso Bastos Geólogo, Dr. CREA /D Thiago Altoé Lopes Oceanógrafo AOCEANO 1775 Fernando de Pereira Binda Oceanógrafo AOCEANO 1278 Marta Óliver Geógrafa Esp. CREA 8011-D/ES Juliana Kerckhoff Técnica em Geomática Ana Luiza Fávaro Piedade Bióloga CRBio: /01-D Valéria Diniz Castilho Química CRQ a Iolanda Melo Brasil Aguiar Revisora ME - LP 3359/MG Patrick Machado de Oliveira Editor Denise Gomes Klein Bermudes Jornalista MTB 1510-ES Ane Araújo Ramaldes Jornalista MTB 1119-ES Thassiana Siqueira Pinheiro Jornalista MTB 2238-ES 45 RIMA - Relatório de Impacto Ambiental

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