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1 Via Directa - Companhia de Seguros, S.A. Relatório e Contas 2007 Grupo Caixa Geral de Depósitos

2 Relatório e Contas Via Directa 2007 Índice 2 Índice Órgãos Sociais Relatório do Conselho de Administração Balanço e Conta de Ganhos e Perdas (inclui Demonstrações de Fluxos de Caixa - Método Directo) Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro de 2007 Relatório e Parecer do Fiscal Único (inclui Certificação Legal de Contas)

3 Relatório e Contas Via Directa 2007 Órgãos Sociais 3 Órgãos Sociais Mesa da Assembleia Geral Presidente Secretário Conselho de Administração Presidente Vogais Fiscal Único Efectivo Suplente Maria Isabel Toucedo Lage* Mário Rui Dinis Nacho Francisco Xavier da Conceição Cordeiro* Carlos Manuel Nunes Leitão (administrador-delegado) António Maria Abreu Raposo de Magalhães* José Filipe de Sousa Meira* DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC, S.A., Representada por Maria Augusta Cardador Francisco, ROC Carlos Luís Oliveira de Melo Loureiro, ROC * Eleitos em 28 de Março de 2008

4 Relatório e Contas Via Directa 2007 Relatório do Conselho de Administração 4 1 Relatório do Conselho de Administração em 31 de Dezembro 2007

5 Relatório e Contas Via Directa 2007 Relatório do Conselho de Administração 5 Nos termos das disposições legais e estatutárias, o Conselho de Administração da Via Directa Companhia de Seguros, S.A. apresenta, o Relatório e Contas relativo ao exercício de Enquadramento macro-económico A nível internacional, o ano de 2007 foi marcado pela turbulência nos mercados financeiros que a partir de meados do ano dominou a conjuntura económica, associada a uma alteração abrupta da percepção de risco dos investidores. As consequências para a economia portuguesa dependerão da rapidez com que se processe o retorno a uma situação de maior normalidade nos mercados monetário e da dívida. A manutenção de condições financeiras globalmente restritivas e da deterioração da procura externa dirigida à economia portuguesa, constituirão no futuro, entraves à actividade económica nacional. Em 2007 a economia portuguesa registou uma aceleração significativa do seu ritmo de crescimento, que se situou em 1,9%. Esta recuperação caracterizou-se por uma clara expansão das exportações de bens e serviços e do investimento, num contexto em que a situação do mercado de trabalho se continuou a deteriorar. Adicionalmente a economia portuguesa retomou o processo de ajustamento do desequilíbrio das contas externas, para o que terá contribuído de forma decisiva a continuação do processo de consolidação orçamental, que superou os compromissos assumidos no âmbito do Pacto de Estabilidade e Crescimento, bem como a manutenção de um moderado consumo privado. Mesmo assim, a economia portuguesa continuou a ser condicionada por um conjunto de factores de ordem externa e interna que a mantêm aquém das taxas de crescimento da Zona Euro: Produto Interno Bruto nos países da União Europeia Taxa de variação real % 0 Letónia Eslováquia Estónia Lituânia Polónia Roménia Bulgária Rep. Checa Luxemburgo Eslovénia Irlanda Finlândia Grécia Chipre Espanha Suécia Áustria Malta Reino Unido UE 27 Bélgica P. Baixos Alemanha Hungria Dinamarca França Portugal Itália Fontes: FMI, INE e Banco de Portugal Média

6 Relatório e Contas Via Directa 2007 Relatório do Conselho de Administração 6 A nível externo, destaca-se a globalização económica e financeira e a continuação gradual do aumento das taxas de juro do BCE: Taxas de Juro do BCE, do Mercado Monetário e de Operações Bancárias com Clientes % JAN 03 JUL 03 JAN 04 JUL04 JAN 05 JUL 05 JAN 06 JUL 06 JAN 07 JUL 07 Operações principais de refinanciamento do BCE Euribor a 3 meses Empréstimos a particulares para aquisição de habitação (novas operações) Empréstimos a particulares para aquisição de habitação (saldos) Depósitos e equiparados com prazo até 2 anos (saldos) Empréstimos a empresas não financeiras (saldos) Fontes: BCE e Banco de Portugal A nível interno, a moderação do consumo das famílias, bem como a manutenção de uma política orçamental claramente restritiva: Consumo Privado Taxa de variação real e diferencial em relação ao PIB % PIB Consumo Privado Diferencial, em pontos percentuais Fontes: Eurostat, FMI, INE e Banco de Portugal Consumo Privado Taxa de variação real e diferencial em relação à área do euro % Portugal Área do euro Diferencial, em pontos percentuais Fontes: Eurostat, FMI, INE e Banco de Portugal

7 Relatório e Contas Via Directa 2007 Relatório do Conselho de Administração 7 2. O Sector Segurador em Portugal O ano de 2007 marcou uma viragem na evolução da actividade seguradora, que passou de um decréscimo de 2,4% para uma variação positiva de 4,7%. O Ramo Vida é o principal responsável por esta recuperação, nomeadamente na componente de produtos e operações de capitalização. A produção dos ramos Não Vida manteve-se em níveis idênticos aos de 2006, sendo de destacar que o crescimento de ramos como o Acidentes e Doença e Incêndio e Outros Danos foi totalmente anulado pela evolução negativa registada pelo ramo Automóvel de 2,7%. Produção de Seguro Directo Evolução nos últimos 20 anos Vida Não Vida Total Ramo Automóvel Taxas de crescimento 10,0% 8,0% 6,0% 4,0% 2,0% 0,0% -2,0% -4,0% Com efeito, o mercado automóvel continua a sua trajectória descendente há muito iniciada, fruto da crescente concorrência e da consequente quebra no prémio médio. Num contexto de retracção do mercado, o crescimento de 10,2% da Via Directa merece especial destaque. É notória a concentração do mercado português, com o grupo Caixa Geral de Depósitos a liderar tanto o segmento Vida como o Não Vida.

8 Relatório e Contas Via Directa 2007 Relatório do Conselho de Administração 8 Distribuição da produção por Grupos Económicos Não Vida 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% Grupo CGD Grupo Espírito Santo Grupo AXA Grupo Zurich Grupo Allianz Restantes Distribuição da produção por Grupos Económicos Vida 25% 20% 15% 10% 5% 0% Grupo CGD Grupo Millennium Grupo Espírito Santo Grupo Santander Grupo BPI Restantes BCP Fortis Para além do Projecto Solvência II que poderá alterar os requisitos de capital face aos riscos a que as seguradoras estão expostas, um dos maiores desafios que o sector deverá enfrentar é a perda de margens técnicas como corolário do aumento da concorrência. 3. A Actividade da Via Directa a) Aspectos Gerais O ano de 2007 foi um ano positivo para a Via Directa. A forte expansão da actividade, com uma taxa de crescimento superior a 10%, num ano marcado pelo decréscimo de aproximadamente 3% no mercado do ramo automóvel, permitiu reforçar a liderança no mercado das seguradoras que distribuem os seus seguros através dos canais directos. Em 2007 a Via Directa elegeu a cidade do Porto para proceder à abertura da sua primeira loja de marca com a designação de Lounge Ok!TeleSeguro. Esta loja posiciona-se no novo conceito de FlagShipStore, loja estandarte centrada na marca e na sua relação com os clientes.

9 Relatório e Contas Via Directa 2007 Relatório do Conselho de Administração 9 Em paralelo, o ano de 2007 foi o ano em que a Via Directa investiu na melhoria das condições estruturais que lhe permitam dar uma resposta cabal em termos de qualidade do serviço prestado ao crescimento acentuado da sua carteira de Clientes, bem como responder aos desafios de inovação e competitividade. Para que estes objectivos fossem prosseguidos, além do reforço da equipa, foi efectuado um investimento superior a 2,5 milhões de euros, de que destacamos: O up-grade de todos os sistemas informáticos de suporte à actividade; A aquisição de uma Central Telefónica da última geração; Abertura de um novo Call Center na cidade do Porto complementar ao existente na cidade de Lisboa; O ano de 2007 foi, portanto, o ano de consolidação da actividade, racionalização de custos e preparação de toda a estrutura da Companhia para os desafios de contínuo crescimento, num mercado em retracção da produção e com uma concorrência acrescida. Decorrente de todo este enquadramento a Via Directa terminou o exercício de 2007 com um resultado antes de impostos de 3,05 milhões de euros. b) Produção Em 2007 a produção de seguro directo atingiu os 37,8 milhões de euros, o que traduz um crescimento de 10,2%. Este crescimento foi essencialmente conseguido à custa da captação de novo negócio e da manutenção de uma taxa de anulações inferior ao mercado. c) Sinistralidade Em 2007 foi possível constatar a forma adequada como asseguramos a regularização de sinistros, dado termos respondido de forma eficaz aos desafios decorrentes do cumprimento da legislação aprovada sobre prazos de regularização, superando de uma forma sistemática os mesmos, o que se traduz numa garantia de qualidade de serviço para todos os nossos Clientes. Outra das prioridades para 2007 nesta área foi o reforço dos mecanismos de detecção e controlo de situações fraudulentas, quer ao nível da subscrição, quer ao nível da regularização de sinistros, o que permitiu reduzir significativamente a exposição da Companhia a este tipo de situações, o que associado à manutenção da política de rigor na aceitação de riscos, continuou a traduzir-se na manutenção de uma frequência de sinistros e taxa de sinistralidade em patamares inferiores aos da média do mercado. O ano de 2007 permitiu continuar a consolidar os ganhos resultantes das melhorias operacionais introduzidas em exercícios anteriores, destacando-se a contínua diminuição dos prazos médios de encerramento de sinistros.

10 Relatório e Contas Via Directa 2007 Relatório do Conselho de Administração 10 d) Garantias Financeiras Provisões Técnicas Activos Afectos às PT Excesso (valor absoluto) , , ,0 % 143,8 150,7 142,0 Margem Solvência % 469,2 501,0 428,7 Os níveis de solvência mantiveram-se em níveis claramente superiores aos exigidos por lei. 4. Resultados e Capital Próprio a) Resultados e Capital Próprio O Resultado Líquido de Impostos foi de euros, tendo a Situação Líquida atingido cerca de 31 milhões de euros, ou seja mais 6,3% que no ano anterior Capital Prémio de Emissão Reavaliação regulamentar Outras Reservas Resultados Transitados Resultado do exercício Total da Situação Líquida Variação face ao ano anterior 6,4% 39,2% b) Aplicação de Resultados De acordo com o disposto no Código das Sociedades, o Conselho de Administração vem propor a seguinte aplicação para o resultado líquido apurado no exercício, no valor de ,66 Euros: Valores em Euros Reserva Legal ,27 Remanescente à disposição da Assembleia Geral ,39

11 Relatório e Contas Via Directa 2007 Relatório do Conselho de Administração Perspectivas de Evolução No exercício de 2008, a Via Directa pretende continuar a crescer acima da média do mercado, de modo a continuar a reforçar a sua posição no ranking das Seguradoras de Ramos Reais. Nesta perspectiva de crescimento acentuado enquadra-se o reforço das parcerias e protocolos com entidades que distribuam os produtos da Via Directa junto do consumidor final. A Via Directa continuará a manter a sua rigorosa política de aceitação de riscos, com vista à manutenção de elevados níveis de rentabilidade. Valores como a inovação, qualidade e criatividade continuarão a estar presentes na forma de abordar o mercado, seja ao nível dos produtos, do serviço ou da comunicação. 6. Considerações Finais Para finalizar, o Conselho de Administração quer deixar expressos os seus agradecimentos: Aos Clientes, que nos distinguem com a sua preferência e confiança; Ao Accionista, por todo o apoio recebido; Aos Elementos da Mesa da Assembleia Geral e Fiscal Único, pela disponibilidade demonstrada no acompanhamento da actividade da Companhia; Aos Colaboradores, que com a sua dedicação e profissionalismo contribuíram para o crescimento da actividade da Companhia. Lisboa, 22 de Fevereiro de 2008 O Conselho de Administração

12 Relatório e Contas Via Directa 2007 Relatório do Conselho de Administração 12 Anexo ao Relatório do Conselho de Administração Informação a que se refere a Resolução do Conselho de Ministros nº 155/2005 de 06 de Outubro: Conselho de Administração Presidente Vogais Número de membros 1 2 Remunerações principais 0,0 136,8 Remunerações acessórias 0,0 5,5 Encargos com previdência 0,0 26,5 Encargos com plano complementar de reforma 0,0 0,0 0,0 168,8 O Conselho de Administração

13 Relatório e Contas Via Directa 2007 Balanço e Conta de Ganhos e Perdas 13 2 Balanço e Conta de Ganhos e Perdas em 31 de Dezembro 2007 Nota: Inclui Demonstração de Fluxos de Caixa - Método Directo

14 Relatório e Contas Via Directa 2007 Balanço e Conta de Ganhos e Perdas 14 Via Directa - Companhia de Seguros, S.A. Balanço em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 EXERCÍCIO Exercício Activo Amortizações Activo anterior C E E ACTIVO Bruto e Líquido Activo Provisões Líquido B Imobilizações incorpóreas C Investimentos I Terrenos e edifícios xx De serviço próprio xx De rendimento Imobilizações em curso e adiantamentos por conta II Investimentos em empresas do grupo e associadas xx Partes de capital em empresas do grupo xx Obrigações e outros empréstimos a emp. do grupo xx Partes de capital em empresas associadas xx Obrigações e outros empréstimos a emp. associadas III Outros investimentos financeiros xx Acções, outros títulos de rendim. variavel e unidades de participação em fundos de investimento xx Obrigações e outros títulos de rendimento fixo xx Empréstimos hipotecários xx Outros empréstimos xx Depósitos em instituições de crédito xx25/ / / /6 Outros IV 24 Depósitos junto de empresas cedentes D 21 Investimentos relativos a seguros de vida em que o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro D-A Provisões técnicas de resseguro cedido Provisão para prémios não adquiridos Provisão matemática do ramo vida Provisão para sinistros Provisão para participação nos resultados Outras provisões técnicas Provisões técnicas relativas a seguros de vida em que o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro E Devedores I Por operações de seguro directo Empresas do grupo /2+411/2+421/2+4701/2 Empresas participadas e participantes Outros devedores II Por operações de resseguro Empresas do grupo Empresas participadas e participantes Outros devedores III Por outras operações 4730 Empresas do grupo Empresas participadas e participantes Outros devedores IV 472 Subscritores de capital 0 0 F Outros elementos do activo I Imobilizações corpóreas e existências II Depósitos bancários e caixa IV 28 Outros G Acréscimos e diferimentos I 4800 Juros a receber II-III Outros acréscimos e diferimentos Total do Activo

15 Relatório e Contas Via Directa 2007 Balanço e Conta de Ganhos e Perdas 15 Via Directa - Companhia de Seguros, S.A. Balanço em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 Exercício Exercício C E E PASSIVO anterior A Capital próprio I 10 Capital II 11 Prémios de emissão 0 0 III Reservas de reavaliação Reavaliação regulamentar Reavaliação legal 0 IV Reservas 121 Reserva legal Reserva estatutária Outras reservas V 19 Resultados transitados VI 88 Resultado do exercício B 14 Passivos subordinados 0 0 B-A 16 Fundo para dotações futuras 0 0 C Provisões técnicas Provisão para prémios não adquiridos Provisão matemática do ramo vida Provisão para sinistros De vida De acidentes de trabalho De outros ramos Provisão para participação nos resultados Provisão para desvios de sinistralidade Outras provisões técnicas 0 0 D Provisões técnicas relativas a seguros de vida em que o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro 0 0 E Provisões para outros riscos e encargos Provisões para pensões Provisões para impostos Outras provisões F 45 Depósitos recebidos de resseguradores 0 0 G Credores I Por operações de seguro directo Empresas do grupo Empresas participadas e participantes Outros credores II Por operações de resseguro Empresas do grupo Empresas participadas e participantes Outros credores 0 0 IV Empréstimos bancários 4710 De empresas do grupo De empresas participadas e participantes Outros credores 0 0 V 46 Estado e outros entes públicos V Credores diversos 4730 Empresas do grupo Empresas participadas e participantes Outros credores H Acréscimos e diferimentos Total do Passivo

16 Relatório e Contas Via Directa 2007 Balanço e Conta de Ganhos e Perdas 16 Via Directa - Companhia de Seguros, S.A. Contas de Ganhos e Perdas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 C E E CONTA DE GANHOS E PERDAS EXERCÍCIO EXERCÍCIO ANTERIOR I Conta técnica do seguro não vida 1 Prémios adquiridos líquidos de resseguro a) Prémios brutos emitidos b) Prémios de resseguro cedido c) Provisão para prémios não adquiridos (variação) d) Provisão para prémios não adquiridos, parte dos resseguradores (variação) Proveitos dos investimentos Rendimentos de partes de capital Relativos a empresas do grupo Outros Rendimentos de outros investimentos / /2 Relativos a empresas do grupo / Outros / Ganhos realizados em investimentos Mais-valias não realizadas de investimentos Outros proveitos técnicos, líquidos de resseguro Proveitos técnicos Custos com sinistros, líquidos de resseguro a) Montantes pagos aa) Montantes brutos bb) Parte dos resseguradores b) Provisão para sinistros (variação) aa) Montante bruto bb) Parte dos resseguradores /3+6132/ Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro (variação) Participação nos resultados, líquida de resseguro 7 Custos de exploração líquidos a) Custos de aquisição b) Custos de aquisição diferidos (variação) c) Custos administrativos d) Comissões e participação nos resultados de resseguro Custos com investimentos 641 Custos de gestão dos investimentos Perdas realizadas em investimentos Menos-valias não realizadas de investimentos Outros custos técnicos, líquidos de resseguro Provisão para desvios de sinistralidade (variação) Custos técnicos Resultado da conta técnica do seguro não vida

17 Relatório e Contas Via Directa 2007 Balanço e Conta de Ganhos e Perdas 17 Via Directa - Companhia de Seguros, S.A. Contas de Ganhos e Perdas em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 C E E CONTA DE GANHOS E PERDAS EXERCÍCIO EXERCÍCIO ANTERIOR III Conta não técnica Resultado da conta técnica do seguro não vida Resultado da conta técnica do seguro de vida Resultado da conta técnica Proveitos dos investimentos a) Rendimentos de partes de capital Relativos a empresas do grupo Outros b) Rendimentos de outros investimentos 74311/2 Relativos a empresas do grupo / Outros d) Ganhos realizados em investimentos A 763 Mais-valias não realizadas de investimentos Outros proveitos Proveitos não técnicos Custos com investimentos a) 642 Custos de gestão de investimentos c) Perdas realizadas em investimentos A 663 Menos-valias não realizadas de investimentos Outros custos, incluindo provisões Custos não técnicos Resultado da actividade corrente Proveitos e ganhos extraordinários Custos e perdas extraordinários Resultado extraordinário Dotação ou utilização da Reserva de Reavaliação Regulamentar Recuperação de mais e menos-valias realizadas de investimentos Resultado antes de impostos Imposto sobre o rendimento do exercício Impostos Diferidos Resultado líquido do exercício

18 Relatório e Contas Via Directa 2007 Balanço e Conta de Ganhos e Perdas 18 Via Directa - Companhia de Seguros, S.A. Demonstração dos Fluxos de Caixa em 31 de Dezembro de Método Directo ACTIVIDADES OPERACIONAIS Saldos Movimento Saldos Fluxos de Caixa 1. Prémios de seguro directo Recebimento impostos Fundap 0 INEM SNB 0 Imposto do selo Apólice Outros impostos 0 SUB-TOTAL Pagamento de Impostos Fundap 0 Fundap Pensões AT 0 INEM SNB 0 FGA TAXA ISP CERTIFICADOS RESP CIVIL Imposto do selo Apólice Outros impostos SUB-TOTAL Comissões de Seguro Directo Pagamento de comissões Retenções de IRS 0 Pagamento de IRS 0 SUB-TOTAL Pagamento de Indemnizações Pagamento de Sinistros Retenções de Impostos 0 Pagamento de Impostos 0 SUB-TOTAL Resseguro Aceite Prémios 0 Comissões 0 Indemnizações 0 SUB-TOTAL 0 7. Resseguro Cedido Comissões Indemnizações Prémios e juros SUB-TOTAL Paga/receb. Conta Empregados Pagamento de remunerações Taxa social única IRS - RETIDO IRS PAGO Outras despesas com Pessoal SUB-TOTAL Outros Pagamentos/recebimentos Fornecedores Outros impostos (paga) Outros impostos (receb) Outros proveitos/recebimentos Outros custos /pagamentos SUB-TOTAL Fluxos Gerados antes das Rubricas extraordinárias Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias Recebimentos relacionados com as rubricas extraordinárias Total Actividades Operacionais ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO 12. Rendimentos de Titulos recebidos Rendimentos de Imóveis Outros Rendimentos Financeiros Desinvestimentos de títulos Desinvestimentos de imóveis Desinvestimento de imob. Corpóreas Outros desinvestimentos Investimentos em titulos Investimentos em imóveis Investimentos imob. Corpóreas Outros investimentos financeiros Investimentos imob. Incorpóreo Juros recebidos Total Actividades de Investimento ACTIVIDADES DE FINANCIMENTO Aumento de capital Empréstimos Obtidos 26. Juros e ou encargos financeiros pagos Cobertura de Prejuizos Total de Actividades de Financiamento Variação de Caixa e seus equivalentes No início do período - Bancos Idem - Caixa 864 No final do período - Bancos Idem - Caixa Resultado da variação de Caixa e seus Equivalentes

19 19 3 Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 de Dezembro 2007 Nota: Inclui Anexo 1 (Montantes expressos em Euros)

20 20 Nota Introdutória A Via Directa - Companhia de Seguros, S.A. ( Via Directa ou Companhia ) foi constituída em 28 de Novembro de 1997 e tem como objecto social o exercício da actividade seguradora e resseguradora, em todas as operações e ramos de seguros não vida legalmente autorizados, podendo exercer ainda actividades conexas com as de seguros e resseguros. A Sociedade poderá também participar em agrupamentos complementares de empresas e em agrupamentos europeus de interesse económico, e adquirir originária ou derivadamente acções ou quotas em sociedades de responsabilidade limitada, qualquer que seja o objecto destas e embora sujeitas a leis especiais. A actividade comercial da Companhia teve início em 5 de Janeiro de 1998 e está especialmente vocacionada para o ramo automóvel. As notas que se seguem respeitam a numeração definida no Plano de Contas para as Empresas de Seguros. As notas cuja numeração não está incluída neste anexo não são aplicáveis à Companhia ou não são relevantes para a leitura das demonstrações financeiras. 1. Bases de Apresentação As demonstrações financeiras anexas foram preparadas com base nos livros e registos contabilísticos da Companhia, mantidos de acordo com os princípios definidos no Plano de Contas para as Empresas de Seguros e outras normas específicas emanadas pelo Instituto de Seguros de Portugal (ISP). 3. Princípios Contabilísticos Os principais princípios contabilísticos utilizados na preparação das demonstrações financeiras foram os seguintes: a) Especialização de exercícios A Companhia regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios, sendo reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento do seu recebimento ou pagamento.

21 21 b) Imobilizações incorpóreas As imobilizações incorpóreas foram registadas ao custo de aquisição, tendo sido amortizadas pelo método das quotas constantes num período de três anos. c) Investimentos financeiros I) Títulos de rendimento variável Os títulos de rendimento variável são valorizados ao mercado, de acordo com as cotações de fecho em bolsa oficial de valores mobiliários à data do balanço. Quando esta data não for dia de bolsa, aplicam-se as do último dia de negociação em bolsa que a precede, desde que os títulos tenham sido cotados nos últimos 30 dias. Os títulos não cotados são registados com base no seu valor provável de realização, não lhes podendo ser atribuído um valor superior a: - Acções e quotas: valor que proporcionalmente lhes corresponde nos capitais próprios da respectiva empresa, de acordo com o último balanço aprovado; - Unidades de participação em fundos de investimento: valor patrimonial à data do balanço; - Títulos de participação: valor nominal; - Papel comercial: valor de aquisição. As mais e menos-valias potenciais que resultem da aplicação dos critérios acima referidos são reflectidas na carteira de títulos por contrapartida das rubricas de ganhos e perdas Mais-valias não realizadas de investimentos e Menos-valias não realizadas de investimentos. Simultaneamente as mais e menos-valias potenciais são transferidas de ganhos e perdas para a rubrica de Reservas de reavaliação reavaliação regulamentar do capital próprio, por contrapartida da rubrica Dotação ou utilização da reserva de reavaliação regulamentar da demonstração de resultados. As Reservas de reavaliação reavaliação regulamentar são utilizadas enquanto apresentarem saldo. A partir do momento em que se esgote o saldo, as menos-valias não realizadas ficam reflectidas na demonstração de ganhos e perdas. As mais e menos-valias resultantes da diferença entre o produto da venda de investimentos e o respectivo valor contabilístico em 31 de Dezembro do exercício anterior, no caso de investimentos adquiridos em anos anteriores, e entre o produto da venda e o valor de aquisição, para os investimentos adquiri-

22 22 dos no exercício, são registadas nas rubricas Ganhos realizados em investimentos ou Perdas realizadas em investimentos, da demonstração de ganhos e perdas. Relativamente aos investimentos adquiridos em anos anteriores e vendidos durante o exercício, as diferenças positivas ou negativas entre o respectivo custo de aquisição e o valor de balanço no início do ano são registadas na rubrica Recuperação de mais e menos-valias realizadas de investimentos, da demonstração de resultados, por contrapartida da Reserva de reavaliação regulamentar, do capital próprio. II) Títulos de rendimento fixo Os títulos de rendimento fixo são registados ao custo de aquisição. As diferenças (positivas ou negativas) entre o custo de aquisição e o valor de reembolso dos títulos são reflectidas em resultados de forma escalonada ao longo do período que decorrerá até à sua amortização. A Companhia utiliza desde o exercício de 1998 este critério alternativo de registo dos títulos de rendimento fixo ao abrigo da Norma nº 20/94-R de 30 de Dezembro, do ISP. A adopção deste critério obriga à sua utilização para todos os títulos de rendimento fixo, e só pode ser alterado depois de decorridos cinco anos sobre o início da respectiva aplicação. Os proveitos a receber de investimentos são registados na rubrica Acréscimos e diferimentos do activo. d) Imobilizações corpóreas As imobilizações corpóreas são registadas ao custo de aquisição, sendo amortizadas pelo método das quotas constantes, por duodécimos, de acordo com as taxas máximas aceites fiscalmente como custo, as quais correspondem às seguintes vidas úteis estimadas: Anos de Vida Útil Equipamento administrativo 8 Máquinas e ferramentas 4-8 Equipamento informático 3-4 Material de transporte 4 Instalações interiores 20 e) Ajustamentos de recibos por cobrar Têm por objectivo reduzir o montante dos recibos por cobrar ao seu valor estimado de realização, sendo calculados sobre o valor dos recibos relativos a contratos anulados, deduzidos dos correspondentes prémios de resseguro cedido, comissões, impostos e provisão para prémios não adquiridos associados.

23 23 f) Provisões técnicas I) Provisão para prémios não adquiridos Reflecte a parte do prémio emitido antes do encerramento do exercício ainda não incorrida à data do balanço, com o objectivo de compensar os encargos futuros decorrentes dos contratos de seguros. É determinada, para cada contrato em vigor, por aplicação do método Pro-rata temporis aos prémios brutos emitidos. De acordo com o permitido pelas normas do ISP, a Companhia difere as despesas de aquisição no cálculo desta provisão. O montante diferido não pode exceder 20% dos prémios não adquiridos, limite máximo de diferimento permitido pela regulamentação em vigor. II) Provisão para sinistros Reflecte a estimativa das responsabilidades da Companhia por sinistros pendentes de liquidação à data do balanço, bem como das responsabilidades globais relativas aos sinistros ocorridos e não declarados (IBNR) até à data das demonstrações financeiras. A provisão para sinistros inclui ainda uma provisão para custos administrativos a incorrer com a regularização dos sinistros que se encontram em aberto à data das demonstrações financeiras. III) Provisões técnicas de resseguro cedido São determinadas aplicando os critérios acima descritos para o seguro directo, tendo em atenção as percentagens de cessão, bem como outras cláusulas existentes nos tratados em vigor. IV) Provisão para riscos em curso Destina-se a fazer face às situações em que os prémios imputáveis a exercícios seguintes referentes aos contratos em vigor não sejam suficientes para fazer face às indemnizações e despesas a incorrer pelos respectivos ramos técnicos. Conforme permitido pelas normas do ISP, o cálculo desta provisão é efectuado de forma agregada para as diversas modalidades do ramo automóvel. g) Provisão para férias e subsídio de férias Os encargos com férias e subsídio de férias dos empregados são reconhecidos quando se vence o direito aos mesmos. A respectiva provisão é registada na rubrica Acréscimos e diferimentos, do passivo.

24 24 h) Prémios Quando do seu processamento, os prémios são registados na demonstração de ganhos e perdas pela sua totalidade, por contrapartida da rubrica Recibos por cobrar. Os recibos a receber de apólices anuladas são registados na rubrica Devedores por outras operações outros devedores. São registados ajustamentos de modo a reduzir estes activos ao seu valor estimado de realização. i) Futuros Os contratos de futuros são reavaliados diariamente com base na cotação de mercado, sendo os ganhos ou perdas reconhecidos em contas margem constituídas para esse efeito (Nota 47), por contrapartida das rubricas de ganhos e perdas realizados em investimentos (Nota 46). j) Impostos sobre lucros Nos exercícios de 2007 e 2006, o total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os impostos diferidos. O imposto corrente é calculado com base no lucro tributável do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos à matéria colectável resultantes de custos ou proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos contabilísticos. Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável. Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias tributáveis, enquanto que os impostos diferidos activos só são registados até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou prejuízos fiscais. Na data de cada balanço é efectuada uma reapreciação das diferenças temporárias subjacentes aos activos por impostos diferidos, no sentido de reconhecer os anteriormente não registados por não terem preenchido as condições para o seu registo e/ou para reduzir o montante dos impostos diferidos activos registados em função da expectativa actual quanto à sua recuperação futura. Adicionalmente, não são registados impostos diferidos relativos a diferenças temporárias originadas no reconhecimento inicial de activos e passivos em transacções que não afectem o resultado contabilístico ou o lucro tributável.

25 25 As situações que originam diferenças temporárias ao nível da Companhia correspondem a prejuízos fiscais reportáveis, ajustamentos não dedutíveis para efeitos fiscais e à reavaliação de títulos de rendimento variável (Nota 20). Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de balanço. O impacto dos impostos diferidos, incluindo da alteração da taxa de imposto utilizada no seu cálculo, é reflectido nos resultados do exercício, excepto nos casos em que as transacções que os originaram tenham sido reflectidas noutras rubricas de capital próprio (por exemplo, no caso da reavaliação de títulos). Nestas situações, o correspondente imposto é igualmente reflectido por contrapartida de capital próprio, não afectando o resultado do exercício. 6. Empresas do Grupo e Empresas Associadas Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 a Companhia de Seguros Fidelidade - Mundial, S.A. (Fidelidade - - Mundial), com sede no Largo do Calhariz, nº 30, Lisboa, detém a totalidade do capital social da Via Directa. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o capital social da Fidelidade - Mundial é integralmente detido pelo Grupo Caixa Geral de Depósitos. 7. Número de Trabalhadores Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o número de trabalhadores ao serviço da Companhia, bem como a respectiva distribuição por categorias profissionais era a seguinte: Direcção 3 3 Chefias e gerência Outros técnicos 5 7 Administrativos e comerciais TOTAL

26 26 8. Custos com o Pessoal Nos exercícios de 2007 e 2006, a composição desta rubrica é a seguinte: Remunerações Dos órgãos sociais Do pessoal Encargos sobre remunerações Custos com acções de formação Outros custos com o pessoal Nos exercícios de 2007 e 2006, as remunerações do pessoal incluem Euros e Euros, respectivamente, de prémios a pagar relativos a esses exercícios (Nota 51). 10. Imobilizações Incorpóreas Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as imobilizações incorpóreas correspondem a despesas de constituição e instalação e a despesas de investigação e desenvolvimento, as quais se encontram integralmente amortizadas. O critério de registo das imobilizações incorpóreas encontra-se descrito na Nota 3. b) e o movimento nesta rubrica é apresentado na Nota Subscrição de Capital Social e Movimento no Capital Próprio Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o capital da Companhia é composto por acções de valor nominal de 5 Euros cada.

27 27 O movimento nos capitais próprios da Companhia nos exercícios de 2006 e 2007 pode ser apresentado da seguinte forma: Capital Prémios de Reserva de Reserva Outras Resultados Resultado do Emissão Reavaliação Legal Reservas Transitados Exercício Saldos em 31/12/ ( ) Aplicação do resultado de ( ) Valorização de investimentos (99 340) - - Registo de Impostos Diferidos (Nota 20) Cobertura de Resultados Transitados Negativos - ( ) Outros - - (1) Resultado do Exercício Saldos em 31/12/ (99 340) Aplicação do resultado de ( ) Valorização de Investimentos - - ( ) Outros Resultado do Exercício Saldos em 31/12/ (42 114) Em 13 de Novembro de 2006, o Conselho de Administração deliberou a utilização dos prémios de emissão para cobertura de resultados transitados negativos. No exercício de 2006 a Companhia passou a reconhecer impostos diferidos, tendo o impacto determinado com referência a 1 de Janeiro de 2006 sido reflectido em Resultados transitados (Nota 20). A rubrica Outras reservas reflecte os impostos diferidos sobre a reavaliação de títulos (Nota 20). 19. Pensões Em conformidade com o contrato colectivo de trabalho (CCT) vigente para o sector segurador, a Companhia assumiu o compromisso de conceder aos seus empregados que já trabalhavam no sector segurador antes da publicação do actual CCT, prestações pecuniárias para complemento das reformas atribuídas pela Segurança Social. Estas prestações consistem numa percentagem, crescente com o número de anos de serviço, aplicada à tabela salarial em vigor à data da reforma. São excluídos deste regime os colaboradores que foram admitidos no sector após 22 de Junho de 1995, data da publicação do actual CCT.

28 28 Dois dos colaboradores da Via Directa têm direito a complementos de pensões, dado tratarem-se de ex-funcionários da Mundial Confiança. Para cobertura destas responsabilidades, em 20 de Maio de 1998 a Companhia celebrou um contrato de Adesão Colectiva a um Fundo de Pensões Aberto. De acordo com os cálculos actuariais efectuados pela Fidelidade - Mundial, com referência a 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as responsabilidades por serviços passados de pessoal no activo relativas a complementos de pensões de reforma ascendiam a Euros e Euros, respectivamente. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, estas responsabilidades foram calculadas com base no método Projected Unit Credit, utilizando os seguintes pressupostos de cálculo: Tábua de mortalidade TV 73/77 TV 73/77 Tábua de invalidez EVK 80 EVK 80 Taxa de desconto 5% 4% Taxa de crescimento dos salários 3% 3% Taxa de crescimento das pensões 1% 0% Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o valor das unidades de participação subscritas pela Companhia ascendia a Euros e Euros, respectivamente. 20. Impostos Os saldos de activos e passivos por impostos sobre o rendimento em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 eram os seguintes: Activos por impostos correntes Retenções na fonte efectuadas por terceiros (Nota 47) Pagamentos especiais por conta (Nota 47) Passivos por impostos correntes Imposto sobre o rendimento a pagar (Nota 50) ( ) ( ) No exercício de 2007, o saldo dos Pagamentos especiais por conta encontra-se registado numa rubrica de contas a receber da Caixa Seguros.

29 29 Conforme referido na Nota 3. j), a Companhia regista impostos diferidos. Os saldos de activos e passivos por impostos diferidos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 têm a seguinte composição: Activos por impostos diferidos (Nota 49) Por prejuízos fiscais reportáveis Por diferenças temporárias Passivos por impostos diferidos (Nota 51) Por diferenças temporárias valorização de títulos ( ) ( ) No exercício de 2007 a Companhia esteve sujeita a tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) à taxa de 25% e Derrama, correspondente a um limite máximo de 1,5% sobre o lucro tributável e não isento de IRC. Até ao exercício de 2006, a Derrama correspondia a um máximo de 10% do IRC. Na sequência da entrada em vigor da Lei das Finanças Locais, os impostos diferidos activos reflectidos nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, relativos a ajustamentos temporariamente não dedutíveis para efeitos fiscais, foram determinados com base nas seguintes taxas: - 25% relativamente a prejuízos fiscais reportáveis; - 26,5 % relativamente a diferenças temporárias, nomeadamente, ajustamentos temporariamente não dedutíveis. Nos termos da legislação em vigor, os prejuízos fiscais apresentados pela Companhia até 2002 são reportáveis durante um período de seis anos após a sua ocorrência e susceptíveis de dedução aos lucros fiscais gerados durante esse período. O cálculo dos impostos diferidos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 pode ser demonstrado da seguinte forma: Ano Prejuízo Fiscal 31/12/ /12/ TOTAL Taxa de imposto 25 % 25 % Imposto Diferido Activo

30 30 O movimento ocorrido nos impostos diferidos durante os exercícios de 2006 e 2007 foi o seguinte: Saldo em 1 de Janeiro de Utilização de prejuízos fiscais reportáveis ( ) Impostos diferidos por diferenças temporárias Reversão de provisões não dedutíveis fiscalmente ( ) Outras 702 Reavaliação de títulos (Nota 14) ( ) Impacto da alteração da taxa de derrama ( ) Saldo em 31 de Dezembro de Utilização de prejuízos fiscais reportáveis ( ) Anulação de prejuízos fiscais reportáveis ( ) Impostos diferidos por diferenças temporárias Reforço de provisões não dedutíveis fiscalmente Outras Reavaliação de títulos (Nota 14) Saldo em 31 de Dezembro de Face aos prejuízos fiscais, em 2007 e 2006, o imposto a pagar corresponde apenas à tributação autónoma de despesas de representação e encargos com viaturas ligeiras de passageiros em sede de IRC. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, dado a Companhia ter passado a registar impostos diferidos, a carga fiscal encontra-se corrigida por esse efeito. A reconciliação entre o imposto do exercício e o imposto corrente pode ser demonstrada da seguinte forma: Imposto corrente Tributação autónoma Derrama Impostos diferidos Prejuízos fiscais utilizados no exercício Diferenças temporárias ( ) Alteração da taxa de derrama Outros - ( 1 ) Total de impostos em resultados Resultado antes de impostos Carga fiscal 31,89% 30,19%

31 31 A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efectiva de imposto verificada nos exercícios de 2007 e 2006 pode ser demonstrada como se segue: Taxa Imposto Taxa Imposto Resultado antes de impostos Imposto apurado com base na taxa nominal 26,50% ,50% Anulação do reporte fiscal 8,32% Benefícios fiscais (1,57%) (48 114) (1,05%) (61 364) Rendimentos (1,48%) (45 260) - - Tributação autónoma 0,07% ,03% Custos não aceites 0,24% ,22% Impacto da alteração da taxa de imposto - - 3,50% Outros (0,19%) (5 786) (0,01%) (703) 31,89% ,20% No exercício de 2004, a Companhia passou a estar abrangida pelo regime especial de tributação dos grupos de Sociedades enquanto entidade dominada, previsto no Artigo 63º do Código do IRC. Nesta conformidade, o resultado fiscal da Sociedade concorre para a matéria colectável da entidade dominante, Caixa Seguros SGPS, S.A.. A opção por este regime conduz a que o custo com imposto sobre rendimento, se aplicável, seja reconhecido na esfera individual da Companhia, sendo os correspondentes pagamentos efectuados pela entidade dominante. As autoridades fiscais têm a possibilidade de rever a situação fiscal da Companhia durante um período de quatro anos ou pelo prazo de reporte dos prejuízos fiscais existentes. Como resultado destas revisões, devido a diferentes interpretações da legislação fiscal, podem ser efectuadas correcções ao resultado fiscal apurado nos exercícios de 2002 a Na opinião do Conselho de Administração da Companhia, não é previsível que ocorra qualquer correcção com impacto significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2007.

32 Locação Financeira Em 31 de Dezembro de 2006, os saldos relacionados com contratos de locação financeira reflectidos nas demonstrações financeiras da Companhia apresentam a seguinte composição: Imobilizado corpóreo Equipamento de transporte (Nota 23) Valor bruto Amortizações acumuladas ( ) Credores Credores por outras operações (Nota 50) Inventário de Títulos e Participações Financeiras O inventário de títulos e participações financeiras em 31 de Dezembro de 2007 é apresentado no Anexo I. 22-A. Avaliação de Instrumentos Financeiros ao Justo Valor Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o valor de balanço e o justo valor dos instrumentos financeiros detidos pela Companhia é o seguinte: 2007 Valor de balanço Justo valor Diferença Tipo de instrumento financeiro Acções e outros títulos de rendimento variável Títulos de rendimento fixo ( ) ( )

33 Valor de balanço Justo valor Diferença Tipo de instrumento financeiro Acções e outros títulos de rendimento variável Títulos de rendimento fixo ( ) ( ) O valor de mercado dos títulos em carteira é apurado de acordo com as seguintes regras: I) Os valores mobiliários admitidos à negociação numa bolsa de valores e com transacções efectuadas nos últimos 30 dias, são valorizados à cotação de fecho fornecida pelas entidades gestoras do mercado onde os valores se encontram admitidos à cotação sendo captados através da NetBolsa (mercado nacional) e da Reuters e Bloomberg (mercados estrangeiros); II) Os valores mobiliários cotados sem transacções nos últimos 30 dias e os não cotados são ambos valorizados à melhor oferta de compra fornecida pelos market makers do mercado, através da Reuters e da Bloomberg; III) Os valores mobiliários em processo de admissão à cotação numa bolsa de valores ou num mercado regulamentado, são valorizados tendo por base os preços de mercado de valores mobiliários da mesma espécie, emitidos pela mesma entidade e admitidos à cotação, introduzindo-se um desconto que reflicta as características de fungibilidade, frequência e liquidez entre as emissões; IV) Se os valores mobiliários forem cotados em mais de uma bolsa, será considerado o preço praticado no mercado que apresenta maior liquidez, frequência e regularidade de transacções. Caso as condições a que se referem as alíneas II) e III) acima não se verificarem, será utilizado o método da Discount Margin para as obrigações de taxa indexada. Para as obrigações de taxa fixa será aplicado o método dos fluxos de caixa descontados, utilizando a taxa de juro de mercado aplicável para o prazo e qualidade de crédito do emitente.

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