POLÍTICA DE INVESTIMENTOS
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- Lara Estrela Brunelli
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1 POLÍTICA DE INVESTIMENTOS 2015 Período de vigência: 01/01/2015 a 31/12/2019 Aprovada pelo Conselho Deliberativo da Forluz em sua 325ª reunião de 04/05/2015 1
2 SUMÁRIO 1 DIRETRIZES OBJETIVOS DA POLÍTICA DE INVESTIMENTOS PRINCÍPIOS DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL CENTRALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE CUSTÓDIA E CONTROLADORIA PARTES RELACIONADAS 4 2 PLANO A ALOCAÇÃO E LIMITES DESENQUADRAMENTOS APREÇAMENTO DOS ATIVOS META ATUARIAL RESTRIÇÕES 8 3 PLANO B ALOCAÇÃO E LIMITES DESENQUADRAMENTOS APREÇAMENTO DOS ATIVOS META ATUARIAL RESTRIÇÕES 12 4 PLANO TAESAPREV ALOCAÇÃO E LIMITES DESENQUADRAMENTOS APREÇAMENTO DOS ATIVOS RESTRIÇÕES 15 5 PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA - PGA ALOCAÇÃO E LIMITES 17 ANEXO 1 CENÁRIOS MACROECONÔMICOS E ALM 19 ANEXO 2 PROCESSOS DE INVESTIMENTOS ALM RENDA FIXA RENDA VARIÁVEL INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS INVESTIMENTOS NO EXTERIOR IMÓVEIS OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES 28 ANEXO 3 AETQ E ARPB 31 ANEXO 4 GESTÃO DE RISCOS 34 ANEXO 5 QUADRO GERAL DE METAS 43 2
3 1 DIRETRIZES 1.1 OBJETIVOS DA POLÍTICA DE INVESTIMENTOS A Política de Investimentos tem como objetivo estabelecer como os ativos financeiros dos planos previdenciários devem ser investidos, a atuação dos gestores e do Comitê de Investimentos, a definição de limites, ativos financeiros elegíveis, metas de rentabilidade, gerenciamento de riscos e processos que evidenciem segurança, prudência, retornos e sustentabilidade. Esta Política sujeita-se à legislação imposta às entidades fechadas de previdência complementar, principalmente a Resolução nº do Conselho Monetário Nacional, de 24/09/2009. Compete aos administradores da Forluz a adesão às diretrizes desta Política, a realização das operações financeiras nela determinadas e a supervisão de empregados, comitês internos e agentes envolvidos na execução da mesma. 1.2 PRINCÍPIOS DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL A Forluz é signatária do PRI - Princípios para o Investimento Responsável, e se compromete a adotar sempre que possível as seguintes práticas: fortalecimento de educação corporativa e conscientização de funcionários, participantes e prestadores de serviços; código de governança corporativa e ética; ampliação do direito às informações que promovam a orientação estratégica voltada para o tema; abordagem socioambiental focada nas relações entre os proprietários e os negócios dos quais venha a ter participações relevantes; utilização de tecnologias não agressivas ao meio ambiente em seus projetos de edificações; incentivo aos gestores terceirizados de recursos, nos limites de seus mandatos, indagando-os quanto à adesão ao PRI; 1.3 CENTRALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE CUSTÓDIA E CONTROLADORIA A Forluz contrata os serviços de custódia qualificada e controladoria dos ativos dos investimentos de forma centralizada numa instituição financeira de grande porte. Desta forma todo o apreçamento dos ativos financeiros da carteira própria e de fundos de investimentos exclusivos da entidade é feito por esta instituição de acordo com o Manual de Precificação de Ativos - Marcação a Mercado, baseado no código de Auto Regulação para Fundos de Investimentos e nas diretrizes de Marcação a Mercado da Anbima Associação Brasileira de Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais. 3
4 A Forluz adotará a segregação real para os ativos financeiros de cada Plano de Benefícios, exceto para as carteiras de empréstimos e imóveis cujo monitoramento e controle serão registrados pelo agente custodiante. O agente custodiante é a instituição na qual a Forluz centraliza os serviços de controladoria de carteiras e fundos; fidúcia de fundos exclusivos; apuração das rentabilidades por planos previdenciários e perfis de investimentos; controladoria de carteiras dos segmentos de renda fixa, renda variável, investimentos estruturados, imóveis e empréstimos a participantes; e, enfim, todos os controles, monitoramentos e as rentabilidades para os controles internos. 1.4 PARTES RELACIONADAS O conselho deliberativo e a diretoria executiva devem zelar para que as operações com partes relacionadas, se houver, sejam contratadas em condições compatíveis às praticadas no mercado, estritamente comutativas ou com pagamento compensatório adequado. As operações com partes relacionadas devem observar políticas definidas e ser inequivocamente benéficas à organização. O Conselho Deliberativo deve zelar pela otimização dos benefícios à organização, buscando condições iguais ou melhores que as de mercado, ajustadas pelos fatores de risco envolvidos. Não são vedadas as transações com partes relacionadas desde que, no momento de sua contratação, mostrem-se financeira e operacionalmente benéficas à Fundação. Partes relacionadas podem ser definidas, de um modo amplo, como aquelas entidades, físicas ou jurídicas, com as quais uma organização tenha possibilidade de contratar, no sentido lato deste termo, em condições que não sejam as de comutatividade e independência que caracterizam as transações com terceiros alheios à companhia, ao seu controle gerencial ou a qualquer outra área de influência. Os termos contrato e transações referem-se, neste contexto, a operações tais como: comprar, vender, emprestar, tomar emprestado, remunerar, prestar ou receber serviços, condições de operações, dar ou receber em consignação, integralizar capital, exercer opções, distribuir lucros, etc. [3]. Para fins dessa Política de Investimentos serão consideradas partes relacionadas as empresas constantes do site da Cemig nos seguintes links, no momento da contratação: Estrutura Acionária: e Nosso Grupo: A Entidade deverá fiscalizar a contratação e seu relacionamento com partes relacionadas visando o controle das operações e atendimento aos limites definidos na legislação vigente, bem como à divulgação de informações aos órgãos estatutários e nas demonstrações financeiras. O Conselho Deliberativo da Forluz deverá vedar a celebração de contratos com partes relacionadas que envolvam forma de remuneração não justificável ou desproporcional, 4
5 riscos não compatíveis com o Manual de Risco Proprietário da Forluz, ativos não admitidos em sua Política de Investimentos ou descumprimento da legislação aplicável ao sistema de previdência. É recomendada também a não aprovação por parte do Conselho Deliberativo das operações com partes relacionadas quando houver voto contrário da maioria dos membros do Comitê de Investimentos. Fica definido que a situação de conflito de interesses envolvendo partes relacionadas se dá pela possibilidade de contratar em condições que não de comutatividade e independência, praticadas no mercado, considerando que se a mesma transação fosse efetuada com partes não relacionadas poderia ser firmado um negócio mais favorável aos interesses da entidade. Desta forma, não haverá conflito em operações contratadas: dentro dos limites da legislação, em consonância com os preços de referência e práticas de mercado e obedecidos os procedimentos internos da fundação aplicáveis aos demais processos da mesma natureza e condições estabelecidas no Manual de Governança Corporativa. Nos casos em que ocorram dúvidas, a Fundação poderá consultar e basear suas operações com partes relacionadas no Código ABRASCA de Autorregulação e Boas Práticas das Companhias Abertas, emitido pela Associação Brasileira das Companhias Abertas ABRASCA ( Código ABRASCA ). 5
6 2 PLANO A O Plano A é um plano de benefício saldado com a obrigação de pagamento de renda vitalícia reversível em pensão aos seus participantes. Em função desta característica e a fim de se manter o necessário equilíbrio econômico-financeiro entre os ativos e o respectivo passivo atuarial e as demais obrigações ao longo do tempo, é composto por uma carteira de ativos financeiros em sua maioria indexados à inflação, tendo como objetivo de retorno consolidado no mínimo a sua taxa mínima atuarial. A gestão desta carteira também considera as necessidades de liquidez e a evolução do passivo a partir dos fluxos de pagamento de benefícios do Plano A. Neste sentido, o monitoramento do risco de taxa de juros é fundamental para a realização do gerenciamento entre ativos e passivos (fluxo de caixa e ALM) deste Plano. 2.1 ALOCAÇÃO E LIMITES Esta carteira poderá alcançar até os limites máximos definidos na tabela abaixo, cabendo ao Comitê de Investimentos, utilizando os resultados produzidos pelo sistema de ALM, a definição dos percentuais a serem alocados em cada segmento e modalidade. Modalidades de Investimento/Recursos de cada Plano Forluz Alvo 1 Segmento de Renda Fixa 100% 100% 64% Títulos da dívida mobiliária federal 100% 100% Títulos das dívidas públicas mobiliárias estatual e municipal 80% 10% Outros ativos de renda fixa, exceto títulos da dívida mobiliária federal 80% 80% Cédula de Crédito Bancário (CCB), Certificado Cédula Crédito Bancário (CCCB) e Notas Promissórias (NP) 20% 20% Notas de Crédito à Exportação (NCE) e Cédulas de Crédito à Exportação (CCE) 20% 20% Cotas de Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) e de fundo de cotas de FIDCs 20% 20% Cer tificados de recebíveis imobiliários (CRI) 20% 20% Cédulas de crédito imobiliário (CCI) 20% 20% Títulos do agronegócio (CPR; CDCA; CRA e Warrant Agropecuário) 20% 20% Demais títulos e valores mobiliários (exceto debêntures) de Cias abertas, exceto de securitizadoras. 20% 20% Segmento de Renda Variável 70% 15% 10% Ações de companhias abertas no segmento Novo Mercado da BM&Fbovespa 70% 15% Ações de companhias abertas no segmento Nível 2 da BM&Fbovespa 60% 15% Ações de companhias abertas no segmento Bovespa Mais da BM&Fbovespa 50% 15% Ações de companhias abertas no segmento Nível 1 da BM&Fbovespa 45% 15% Ações sem classificação de governança corporativa + cotas de fundos de índices de ações 35% 15% Títulos e valores mobiliários de emissão de Sociedades de Propósito Específico (SPEs) 20% 15% 6
7 Debêntures part. nos lucros + Cert. Potencial Adic. Const. + Crédito de Carbono + Ouro 3% 3% Segmento de Investimentos Estruturados 20% 20% 10% Fundos de Participações 20% 20% Fundos Imobiliários 10% 10% Fundos multimercado cujos regulamentos observem exclusivamente a legislação estabelecida pela CVM 10% 10% Segmento de Investimentos no Exterior 10% 5% 2% Segmento de Imóveis 8% 8% 8% Segmento de Operações com Participantes 15% 15% 6% 1) Coluna Alvo: Somente para fins exclusivos de atendimento à Res. CMN 3.792, de 24/09/09, art. 16º, parágrafo 2º, e Res. CGPC nº 7, de 04/12/03, art. 3º, alterada pela Res. CGPC nº 22, de 25/09/06, serão considerados os seguintes alvos para cada segmento. 2) A alocação estratégica do Plano A será de 10% em renda variável (ações ou fundos de ações e investimentos em fundos de ações no exterior). A alocação tática é uma variação em torno da alocação estratégica com intervalo de tolerância de + ou 5% para o segmento de renda variável, ou seja, a alocação pode ir de 5% a 15%. Limites de Alocação por Emissor/Recurso de cada Plano A Forluz obedecerá aos limites definidos na Resolução nº do Conselho Monetário Nacional e substitutas. Limites de Concentração por Emissor A Forluz obedecerá aos limites definidos na Resolução nº do Conselho Monetário Nacional e substitutas. Limites de Concentração por Investimento A Forluz obedecerá aos limites definidos na Resolução nº do Conselho Monetário Nacional e substitutas DESENQUADRAMENTOS Os eventuais desenquadramentos decorrentes de valorização de determinados ativos financeiros ou modalidades operacionais relativamente à dos demais segmentos e carteiras referidos nesta política serão considerados como passivos e devem ser ajustados nas carteiras dentro prazos da legislação aplicável. 2.2 APREÇAMENTO DOS ATIVOS O apreçamento dos ativos financeiros da carteira própria e de fundos de investimentos exclusivos da entidade é realizado de acordo com o Manual de Precificação de Ativos, baseado no código de Auto Regulação para Fundos de Investimentos e nas diretrizes de Marcação a Mercado da Anbima Associação Brasileira de Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais. A documentação específica está disponível no seguinte endereço eletrônico: Classe de ativo Renda Fixa Metodologia de apreçamento Preços de mercado 7
8 Renda Variável Investimentos Estruturados Fundos de participações Investimentos Estruturados Fundos multimercado Investimentos no Exterior Imóveis Operações com participantes Preços de mercado Valor da cota divulgada pelo administrador do fundo, conforme a avaliação dos ativos prevista nos regulamentos dos fundos Valor da cota divulgada pelo administrador do fundo, sendo os ativos a preços de mercado Valor da cota divulgada pelo administrador do fundo, sendo os ativos a preços de mercado Reavaliação anual Cesta de indexadores que compõem os contratos 2.3 META ATUARIAL Taxa Mínima Atuarial IPCA (IBGE) + 5,75% ao ano. 2.4 RESTRIÇÕES A Forluz não poderá aplicar seus recursos nas operações descritas no artigo 53 da Resolução 3.792/2009, bem como nos seguintes ativos: ativos considerados como médio e alto risco de crédito por agência classificadora de risco, conforme a classificação descrita no anexo 3; ativos sem classificação de risco de crédito no Brasil e no exterior; fundos de investimentos em direito creditórios com classificação de médio e alto risco; títulos e valores relacionados ao agronegócio; exceto Fundos de Investimentos em Participações. títulos de emissão de estados e municípios que não sejam objeto de refinanciamento pelo tesouro nacional; certificados representativos de contratos mercantis de compra e venda a termo de mercadorias e de serviços; e derivativos na carteira própria, podendo fazê-las apenas por meio dos gestores terceirizados, desde que obedecendo ao disposto no artigo 44 da Resolução nº
9 3 PLANO B O Plano B é um plano de benefício estruturado na modalidade de contribuição variável (CV) oferecendo perfis de investimento aos participantes ativos e com pagamento de benefícios, por opção dos participantes no momento da concessão, na forma de renda vitalícia ou temporária. A renda temporária pode ser de forma de renda certa (valor e prazo prédeterminado) ou variável (o participante mantém o risco da rentabilidade obtida pela reserva de benefícios concedidos e o pagamento se dá até o esgotamento do saldo). A gestão dos ativos financeiros do Plano B será realizada por meio de carteiras reais para os segmentos de mercado, das quais as carteiras de perfis de benefícios a conceder e as carteiras de benefícios concedidos (modalidades vitalícia e por saldo de contas) são alocadas aos segmentos dentro dos limites definidos por esta Política. 3.1 ALOCAÇÃO E LIMITES O Plano B é formado por reservas técnicas de participantes em fase de contribuição e outros em gozo de benefício. Os recursos garantidores do Plano B podem ser investidos em carteiras reais de renda fixa, renda variável, estruturados, operações com participantes (empréstimos), investimentos no exterior e imóveis. As parcelas correspondentes aos perfis de investimento e benefícios concedidos em MAT Temporária (valor certo ou variável) e MAT Vitalícia serão registradas em carteiras virtuais de investimento, todas elas contabilizadas pela instituição que centraliza os serviços de custódia e controladoria. A carteira de ativos financeiros do Plano B poderá alcançar até os limites máximos definidos na tabela abaixo: Modalidades de Investimento/Recursos de cada Plano Forluz Alvo Segmento de Renda Fixa 100% 100% 67% Títulos da dívida mobiliária federal 100% 100% Títulos das dívidas públicas mobiliárias estaduais e municipais 80% 10% Outros ativos de renda fixa, exceto títulos da dívida mobiliária federal 80% 80% Cédula de Crédito Bancário (CCB), Certificado Cédula Crédito Bancário (CCCB) e Notas Promissórias (NP) 20% 20% Notas de Crédito à Exportação (NCE) e Cédulas de Crédito à Exportação (CCE) 20% 20% Cotas de Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) e de fundo de cotas de FIDCs 20% 20% Certificados de recebíveis imobiliários (CRI) 20% 20% Cédulas de crédito imobiliário (CCI) 20% 20% Títulos do agronegócio (CPR; CDCA; CRA e Warrant Agropecuário) 20% 20% Demais títulos e valores mobiliários (exceto debêntures) de Cias abertas, exceto de securitizadoras 20% 20% Segmento de Renda Variável 70% 15% 10% 9
10 Ações de companhias abertas no segmento Novo Mercado da BM&Fbovespa 70% 15% Ações de companhias abertas no segmento Nível 2 da BM&Fbovespa 60% 15% Ações de companhias abertas no segmento Bovespa Mais da BM&Fbovespa 50% 15% Ações de companhias abertas no segmento Nível 1 da BM&Fbovespa 45% 15% Ações sem classificação de governança corporativa + cotas de fundos de índices de ações 35% 15% Títulos e valores mobiliários de emissão de Sociedades de Propósito Específico (SPEs) 20% 15% Debênt. part. nos lucros + Cert. Potencial Adic. Const. + Crédito de Carbono + Ouro 3% 3% Segmento de Investimentos Estruturados 20% 20% 10% Fundos de Participações 20% 20% Fundos Imobiliários 10% 10% Fundos multimercado cujos regulamentos observem exclusivamente a legislação estabelecida pela CVM 10% 10% Segmento de Investimentos no Exterior 10% 5% 2% Segmento de Imóveis 8% 8% 5% Segmento de Operações com Participantes 15% 15% 6% (1) Coluna Alvo: Somente para fins exclusivos de atendimento à Res. CMN 3.792, de 24/09/09, art. 16º, parágrafo 2º, e Res. CGPC nº 7, de 04/12/03, art. 3º, alterada pela Res. CGPC nº 22, de 25/09/06, serão considerados os seguintes alvos para cada segmento. (2) A alocação estratégica do Plano B Perfil MAT Vitalícia será de 10% em renda variável (ações ou fundos de ações e investimentos no exterior). A alocação tática é uma variação em torno da alocação estratégica com intervalo de tolerância de + ou 5% para o segmento de renda variável, ou seja, a alocação pode ir de 5% a 15%, respeitada a alocação dos perfis de investimento. (3) A alocação nos segmentos de renda variável (ações e fundos de ações), investimentos no exterior, investimentos estruturados e fundos de participações nos perfis de investimento do Plano B, em conjunto, deverá observar os limites definidos na tabela Alocação dos Ativos Perfil. Limites de Alocação por Emissor/Recurso de Cada Plano A Forluz obedecerá aos limites definidos na Resolução nº do Conselho Monetário Nacional e substitutas. Limites de Concentração por Emissor A Forluz obedecerá aos limites definidos na Resolução nº do Conselho Monetário Nacional e substitutas. Limites de Concentração por Investimento A Forluz obedecerá aos limites definidos na Resolução nº do Conselho Monetário Nacional e substitutas. Os perfis de investimento atualmente oferecidos e respectivos limites de alocação entre os segmentos estão definidos conforme tabela abaixo: Alocação dos ativos Perfil 10
11 Perfil de Investimento Renda Fixa, Investimento Estruturado e Investimentos no Exterior (1) Renda Variável, Investimento Estruturado e Investimentos no Exterior (2) (3) Imóveis Empréstimos Ultraconservador 77% a 100% 0% Até 8% Até 15% Conservador 67% a 95% 5% a 10% Até 8% Até 15% Moderado 52% a 90% 10% a 25% Até 8% Até 15% Agressivo 27% a 75% 25% a 50% Até 8% Até 15% (1) Inclui fundos (FIP, FIEE, FII, FIE e FIM) com cláusula estabelecida em regulamento que evidencie característica predominante de Renda Fixa. (2) Inclui os segmentos Investimentos Estruturados e Investimentos no Exterior, excetuandose estruturações de fundos (FIP, FIEE, FII, FIE e FIM) com cláusula estabelecida em regulamento que evidencie característica predominante de Renda Fixa. (3) Para fins de alocação, os segmentos renda variável, estruturados e investimentos no exterior nos perfis conservador, moderado e agressivo são considerados um único segmento. A parcela do Plano B Benefícios Concedidos MAT Temporária por Saldo de Contas (Cotas) terá sua alocação assemelhada à do perfil Conservador de Benefícios a Conceder DESENQUADRAMENTOS Os eventuais desenquadramentos decorrentes de valorização de determinados ativos financeiros ou modalidades operacionais relativamente à dos demais segmentos e carteiras referidos nesta política serão considerados como passivos e devem ser ajustados nas carteiras dentro dos prazos da legislação aplicável. 3.2 APREÇAMENTO DOS ATIVOS O apreçamento dos ativos financeiros da carteira própria e de fundos de investimentos exclusivos da entidade é realizado de acordo com o Manual de Precificação de Ativos, baseado no código de Auto Regulação para Fundos de Investimentos e nas diretrizes de Marcação a Mercado da Anbima Associação Brasileira de Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais. A documentação específica está disponível no seguinte endereço eletrônico: Classe de ativo Renda Fixa Renda Variável Investimentos Estruturados Fundos de participações Investimentos Estruturados Fundos multimercado Investimentos no Exterior Imóveis Operações com participantes Metodologia de apreçamento Preço de aquisição acrescido de taxas pactuadas (Curva) Preços de mercado Valor da cota divulgada pelo administrador do fundo, conforme a avaliação dos ativos prevista nos regulamentos dos fundos Valor da cota divulgada pelo administrador do fundo, sendo os ativos a preços de mercado Valor da cota divulgada pelo administrador do fundo, sendo os ativos a preços de mercado Reavaliação anual Cesta de indexadores que compõem os contratos 11
12 3.3 META ATUARIAL Taxa Mínima Atuarial IPCA (IBGE) + 5,00% ao ano. 3.4 RESTRIÇÕES A Forluz não poderá aplicar seus recursos nas operações descritas no artigo 53 da Resolução 3.792/2009, bem como nos seguintes ativos: ativos considerados como médio e alto risco de crédito por agência classificadora de risco, conforme a classificação descrita no anexo 3; ativos sem classificação de risco de crédito no Brasil e no exterior; fundos de investimentos em direito creditórios com classificação de médio e alto risco; títulos e valores relacionados ao agronegócio; exceto Fundos de Investimentos em Participações. títulos de emissão de estados e municípios que não sejam objeto de refinanciamento pelo tesouro nacional; certificados representativos de contratos mercantis de compra e venda a termo de mercadorias e de serviços; e derivativos na carteira própria, podendo fazê-las apenas por meio dos gestores terceirizados, desde que obedecendo ao disposto no artigo 44 da Resolução nº
13 4 PLANO TAESAPREV O Plano Taesaprev é um plano de benefício estruturado na modalidade de contribuição definida (CD) oferecendo perfis de investimento aos participantes e com pagamento de benefícios na modalidade de renda temporária calculada na forma de percentual do saldo de conta por opção dos participantes. Os ativos deste Plano estarão distribuídos entre os diversos perfis de investimentos, de acordo com a opção escolhida anualmente pelos participantes e sua administração é realizada por meio de fundos de investimentos e carteira própria, respeitados os limites da Resolução 3.792/ ALOCAÇÃO E LIMITES O Plano Taesa é formado por reservas técnicas de participantes em fase de contribuição. Os recursos garantidores do Plano Taesa podem ser investidos em carteiras reais de renda fixa, renda variável, estruturados de curto prazo, operações com participantes (empréstimos). As parcelas correspondentes aos perfis de investimento serão registradas em carteiras virtuais de investimento, todas elas contabilizadas pela instituição que centraliza os serviços de custódia e controladoria. A carteira de ativos financeiros do Plano Taesa poderá alcançar até os limites máximos definidos na tabela abaixo Modalidades de Investimento/Recursos de cada Plano TAESA PREV Alvo Segmento de Renda Fixa 100% 100% 63% Títulos da dívida mobiliária federal 100% 100% Títulos das dívidas públicas mobiliárias estaduais e municipais 80% 10% Outros ativos de renda fixa, exceto títulos da dívida mobiliária federal 80% 80% Cédula de Crédito Bancário (CCB), Certificado Cédula Crédito Bancário (CCCB) e Notas Promissórias (NP) 20% 20% Notas de Crédito à Exportação (NCE) e Cédulas de Crédito à Exportação (CCE) 20% 20% Cotas de Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) e de fundo de cotas de FIDCs 20% 20% Certificados de recebíveis imobiliários (CRI) 20% 20% Cédulas de crédito imobiliário (CCI) 20% 20% Títulos do agronegócio (CPR; CDCA; CRA e Warrant Agropecuário) 20% 20% Demais títulos e valores mobiliários (exceto debêntures) de Cias abertas, exceto de securitizadoras 20% 20% Segmento de Renda Variável 70% 50% 25% Ações de companhias abertas no segmento Novo Mercado da BM&Fbovespa 70% 50% Ações de companhias abertas no segmento Nível 2 da BM&Fbovespa 60% 50% 13
14 Ações de companhias abertas no segmento Bovespa Mais da BM&Fbovespa 50% 50% Ações de companhias abertas no segmento Nível 1 da BM&Fbovespa 45% 45% Ações sem classificação de governança corporativa + cotas de fundos de índices de ações 35% 35% Títulos e valores mobiliários de emissão de Sociedades de Propósito Específico (SPEs) 20% 20% Debênt. part. nos lucros + Cert. Potencial Adic. Const. + Crédito de Carbono + Ouro 3% 3% Segmento de Investimentos Estruturados 20% 10% 5% Fundos de Participações 20% 0% Fundos Imobiliários 10% 0% Fundos multimercado cujos regulamentos observem exclusivamente a legislação estabelecida pela CVM 10% 10% Segmento de Investimentos no Exterior 10% 5% 2% Segmento de Imóveis 8% 0% 0% Segmento de Operações com Participantes 15% 15% 5% (1) Coluna Alvo: Somente para fins exclusivos de atendimento à Res. CMN 3.792, de 24/09/09, art. 16º, parágrafo 2º, e Res. CGPC nº 7, de 04/12/03, art. 3º, alterada pela Res. CGPC nº 22, de 25/09/06, serão considerados os seguintes alvos para cada segmento. (2) A alocação tática é uma variação em torno da alocação estratégica com intervalo de tolerância dos perfis de investimento e com monitoramento do momento mais apropriado para a gestão da carteira. (3) A alocação nos segmentos de renda variável (ações e fundos de ações), investimentos no exterior, investimentos estruturados e fundos de participações nos perfis de investimento da Taesaprev, em conjunto, deverá observar os limites definidos na tabela a seguir Alocação dos Ativos Perfil. Limites de Alocação por Emissor/Recurso de Cada Plano A Forluz obedecerá aos limites definidos na Resolução nº do Conselho Monetário Nacional e substitutas. Limites de Concentração por Emissor A Forluz obedecerá aos limites definidos na Resolução nº do Conselho Monetário Nacional e substitutas. Limites de Concentração por Investimento A Forluz obedecerá aos limites definidos na Resolução nº do Conselho Monetário Nacional e substitutas. Os perfis de investimento atualmente oferecidos e respectivos limites de alocação entre os segmentos estão definidos conforme tabela abaixo: Perfil de Investimento Renda Fixa Renda Variável (ações), Investimento Estruturado (1) e Investimentos no Exterior (2) Imóveis Empréstimos Ultraconservador 85% a 100% 0% 0% Até 15% 14
15 Conservador 75% a 95% 5% a 10% 0% Até 15% Moderado 60% a 90% 10% a 25% 0% Até 15% Agressivo 35% a 75% 25% a 50% 0% Até 15% (1) Fundos multimercado cujos regulamentos observem exclusivamente a legislação estabelecida pela CVM. (2) Para fins de alocação, os segmentos renda variável, estruturados e investimentos no exterior nos perfis conservador, moderado e agressivo são considerados um único segmento DESENQUADRAMENTOS Os eventuais desenquadramentos decorrentes de valorização de determinados ativos financeiros ou modalidades operacionais relativamente à dos demais segmentos e carteiras referidos nesta política serão considerados como passivos e devem ser ajustados nas carteiras dentro dos prazos da legislação aplicável. 4.2 APREÇAMENTO DOS ATIVOS O apreçamento é realizado de acordo com o Manual de Precificação de Ativos, baseado no código de Auto Regulação para Fundos de Investimentos e nas diretrizes de Marcação a Mercado da Anbima Associação Brasileira de Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais. A documentação específica está disponível no seguinte endereço eletrônico: Classe de ativo Renda Fixa Renda Variável Investimentos Estruturados Fundos multimercado Operações com participantes Metodologia de apreçamento Preços de mercado Preços de mercado Valor da cota divulgada pelo administrador do fundo, sendo os ativos a preços de mercado Cesta de indexadores que compõem os contratos 4.3 RESTRIÇÕES A Forluz não poderá aplicar seus recursos nas operações descritas no artigo 53 da Resolução 3.792/2009, bem como nos seguintes ativos: ativos considerados como médio e alto risco de crédito por agência classificadora de risco, conforme a classificação descrita no anexo 3; ativos sem classificação de risco de crédito no Brasil e no exterior; fundos de investimentos em direito creditórios com classificação de médio e alto risco; títulos e valores relacionados ao agronegócio; exceto Fundos de Investimentos em Participações. 15
16 títulos de emissão de estados e municípios que não sejam objeto de refinanciamento pelo tesouro nacional; certificados representativos de contratos mercantis de compra e venda a termo de mercadorias e de serviços; e derivativos na carteira própria, podendo fazê-las apenas por meio dos gestores terceirizados, desde que obedecendo ao disposto no artigo 44 da Resolução nº
17 5 PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA - PGA Índice de Referência 98% do CDI Os recursos financeiros disponíveis no Plano de Gestão Administrativa são caracterizados como de curto prazo, dado o seu volume e giro mensal. Assim, deverão ser aplicados em operações que tenham alta liquidez. Os títulos e valores mobiliários de renda fixa a serem selecionados são aqueles aprovados pelo Comitê de Investimentos da Forluz e serão alocados na carteira própria, uma vez que o PGA não possui um fundo de investimento exclusivo Alocação e Limites Os recursos do PGA serão alocados, na carteira própria, em fundos abertos de renda fixa, cuja meta é atingir 98% do CDI. Modalidades de Investimento/Recursos de cada Plano Forluz Segmento de Renda Fixa 100% 100% Segmento de Renda Variável 70% 0% Segmento de Investimentos Estruturados 20% 0% Segmento de Investimentos no Exterior 10% 0% Segmento de Operações com Participantes 15% 0% O apreçamento dos ativos financeiros está a critério dos gestores dos fundos abertos, conforme legislação específica para estes ativos. No processo de escolha dos fundos abertos, mediante envio de questionários para os gestores, são levados em conta os riscos inerentes ao processo, tais como: crédito, mercado, liquidez, operacional, legal e sistêmico. 17
18 ANEXO 1 Cenários Macroeconômicos e ALM Gestão de Ativos e Passivos 18
19 Anexo 1 Cenários Macroeconômicos e ALM 1. Cenário Macroeconômico Os cenários utilizados para preparação deste documento consideram projeções de diversos indicadores da economia para curto, médio e longo prazo, incluindo o comportamento das taxas de juros, IPCA e IGP-M do relatório Focus do Banco Central até Cenário Esperado Boletim Focus Indicadores Taxa Real de juros (%, a.a.) 4,19 4,94 5,20 4,73 4,62 IPCA - IBGE (%, a.a.) 6,45 6,32 5,62 5,34 5,15 IGP-M - FGV (%, a.a) 3,16 5,60 5,35 5,16 5,02 Fonte: Focus Banco Central - Data base do relatório: 17/10/2014 A partir de 2019, a projeção para a taxa real de juros foi elaborada pela Forluz, fundamentando-se nas reuniões realizadas com economistas reconhecidos pelo mercado financeiro. Para os retornos da taxa real de juros de longo prazo, a Forluz projeta a taxa de 4,50% a.a. Para os investimentos de risco foi utilizado o critério de fixar um prêmio de 3,30% acima da taxa real de juros de longo prazo, ou seja, para o segmento de renda variável, fundos de participações e investimentos no exterior. Fundamentado no artigo: Equity Risk Premiums (ERP) Determinants, Estimation and Implications (Edição 14 de março de 2014, pág. 34), do Aswath Damodaran 1 de empresas da Stern School of Business at New York University. Será utilizado o mesmo prêmio para os FIP s. Período Cenário Bolsa/FIP Bolsa Brasil 2 Bolsa Brasil FIP s e Exterior ,15% 7,79% 7,79% ,15% 8,42% 8,42% ,55% 8,55% 8,55% ,14% 8,14% 8,14% ,00% 8,00% 8,00% ,95% 7,95% 7,95% 1 Damodaran, A. (s.d.) Papers and Research. Acesso em 09 de outubro de 2014, disponível em Damodaran. Online: 2 Considerando a recuperação dos resultados, no período de janeiro de 2013 a junho de 2014, abaixo da RMA. 19
20 Demais segmentos: Imóveis = IPCA + 6,00% ao ano. Empréstimos: = IPCA + 6,00% ao ano. Taxa de reinvestimento: 106% da Selic, ou seja, 4,77% ao ano. 2. ALM Gestão de Ativos e Passivos 2.1. Introdução A alocação de longo prazo é uma das decisões mais importantes no processo de gestão dos investimentos de uma entidade fechada de previdência complementar (EFPC). A maior parte do retorno de um portfólio pode ser atribuída à decisão de alocação de longo prazo, isto é, à escolha das classes de ativos elegíveis e as proporções de recursos a serem destinadas a elas. Segundo Roger G., Ibbotson e Kaplan 3, 90% da consistência nos retornos vêm da alocação estratégica dos recursos entre os diversos segmentos e não da alocação tática em papéis ou em tempo de mercado. Desse modo, o estudo de ALM torna-se uma ferramenta essencial, uma vez que seus principais objetivos são: Encontrar a melhor combinação de ativos para maximizar, de maneira intertemporal, a probabilidade dos planos de benefícios da FORLUZ de atingirem os seus objetivos, diante das premissas estabelecidas; Fornecer um fluxo de caixa suficiente para o pagamento das obrigações dos planos, reduzindo o risco de liquidez; e, Melhorar a condição de solvência dos planos, por meio da minimização da volatilidade do superávit acumulado. A metodologia empregada estima o risco atuarial e financeiro através da simulação estocástica dos ativos, fluxo do passivo atuarial e a rentabilidade que os ativos evoluem segundo probabilidades estatísticas. O processo é composto por três atividades principais: Geração de Cenários, Estrutura do Passivo e Alocação da Carteira. Todos os investimentos devem ser realizados com o objetivo de proporcionar liquidez suficiente para permitir que o Plano possa quitar todas as suas obrigações futuras quando se tornarem exigíveis. Os investimentos são selecionados observando-se o seu efeito sobre o risco de liquidez, no âmbito da carteira de investimentos, bem como a rentabilidade a ser obtida, sem prejuízo da avaliação de outros riscos determinados no Anexo 4 Gestão de Riscos Cálculo do passivo dos planos 3 Roger G., Ibbotson and Paul D. Kaplan. Financial Analyts Journal, vol 56, nº 01, págs Acesso em 25 de novembro de Online: 20
21 Partindo das premissas atuariais, regulamento dos planos e base de participantes, realizou-se por método estocástico a simulação de dois mil fluxos das obrigações atuariais. Premissas atuariais para ALM 2014 Plano A B Taxa de Juros dos planos 5,75% a.a. 5,00% a.a. Mortalidade AT 2000 M AT 2000 M Mortalidade de inválidos AT 49 AT 49 Rotatividade Nula Nula 2.3. Plano A Os gráficos a seguir demonstram os resultados das projeções de saldo e solvência do Plano A, com taxa atuarial de 5,75% a.a. com os ativos marcados a mercado e participação aproximada de 10% (atual) em renda variável. O saldo representa a diferença da subtração do ativo pelo passivo e o gráfico de solvência corresponde a divisão do ativo pelo passivo. Cenário com recuperação da bolsa 21
22 Simulação Plano B Os gráficos a seguir demonstram os resultados das projeções de solvência do Plano B Total, com taxa atuarial de 5,00% a.a. com os ativos marcados na curva e participação de 15% em renda variável na parcela de MAT Vitalícia. Foi considerado ainda o percentual de 50% dos participantes ativos optando pelo benefício vitalício. Cenário com recuperação da bolsa 22
23 Simulação
24 ANEXO 2 Processos de investimentos 24
25 Anexo 2 Processos de Investimentos 1. ALM A gerência de Gestão de Portfolio deverá monitorar a alocação dos investimentos ao longo do prazo desta Política, podendo utilizar-se de posições atualizadas do portfolio de ativos e passivos dos planos, devendo, para isto, observar as premissas básicas utilizadas na elaboração do ALM citado no Anexo 1. Os testes para possíveis investimentos em novos ativos, quando demandados pelo Comitê de Investimentos, também se submetem a este processo. 2. Renda Fixa As carteiras de renda fixa serão compostas por ativos financeiros públicos e privados registrados na carteira própria da Forluz, inclusive cotas de fundos exclusivos e abertos, com características de curto, médio e longo prazo. Quanto aos critérios de aprovação dos fundos pela Assessoria de Risco, os mesmos estão detalhados no Anexo 4. Caberá à Gerência de Gestão de Renda Fixa, Participações e Empréstimos a avaliação no mínimo semestral dos gestores de fundos de renda fixa. 2.1 Meta de Rentabilidade PLANOS A B Taesa Rentabilidade Real Esperada 5,87% a.a. 6,16% a.a. 5,62% a.a. 2. Renda Variável A gestão da carteira de ações de companhias abertas é realizada pela Forluz por meio da alocação em fundos de investimentos em ações (alocação de portfólio), objetivando superar o índice Ibovespa no longo prazo. Os fundos são selecionados pela Gerência de Gestão de Portfólio de acordo com critérios aprovados pelo Comitê de Investimentos, sendo estes fundos selecionados os responsáveis pela escolha dos ativos finais (seleção de portfólio). 25
26 Alocação básica: Entre 40% e 50% em fundos de investimento exclusivos classificados como Ibovespa Ativo ou IBRX Ativo, definidos como aqueles que utilizam estes índices como referência, tendo objetivo de superá-los, porém sem alavancagem. Os outros entre 50% e 60% da carteira serão investidos em fundos de outras estratégias. A alocação entre as estratégias e fundos é um processo dinâmico, administrado pela Gerência de Gestão de Portfolio. Investimentos em ações de companhias listadas em Bolsa: Poderão ser mantidas em carteira própria ações das empresas patrocinadoras dos planos de benefícios administrados pela FORLUZ. 2.1 Meta de Rentabilidade Com base na composição da carteira de renda variável ações e fundos de ações, será adotada como meta de rentabilidade para 2015 superar o Ibovespa em 2,2% ao ano. 2.2 Empréstimos de Ações A Forluz poderá efetuar empréstimos de ações por meio de fundos de investimentos ou carteira própria, sendo vedada qualquer operação de tomada de empréstimos de ações. 3. Investimentos Estruturados Os investimentos em Fundos de Investimentos em Participações e Fundos de Investimentos em Empresas Emergentes, Fundos de Investimentos Imobiliários, e outros investimentos estruturados, excetos fundos classificados como multimercado com liquidez de até 35 dias, devem ser objeto de estudo técnico pela Gerência de Gestão de Renda Fixa, Participações e Empréstimos e pela Assessoria de Risco, para posterior avaliação pelo Comitê de Investimentos e, caso recomendados, levados para aprovação do Conselho Deliberativo. Os investimentos a partir de 2014 deverão prever a existência de uma metodologia de apreçamento dos ativos com frequência mínima anual. Excepcionalmente, considerando a natureza do FIP, poderá ser aceita carência não superior a 24 meses contados do primeiro aporte, para a realização do primeiro apreçamento. Compromissos assumidos até o ano de 2009, nesta modalidade de investimento, poderão ser exercidos. São permitidos os investimentos em cotas de fundos de investimentos classificados como multimercado, definidos no item IV, do art. 20 da Resolução 3.792/2009 do CMN. Estes fundos podem incluir estratégias com alavancagem, day-trade, operações com aluguel de títulos e valores mobiliários, além de investimentos no exterior nos termos da regulamentação baixada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Tais investimentos têm como objetivo angariar retornos através de instrumentos que os fundos de pensão não podem utilizar diretamente. Estes fundos multimercado serão gerenciados pela Gerência de Gestão de Portfolio. 3.1 Metas de Rentabilidade A meta de rentabilidade será de IPCA-IBGE + 5,75% ao ano para todos os planos. 26
27 4. Investimentos no Exterior A Forluz poderá realizar Investimentos no Exterior de acordo com o disposto pela Resolução nº 3.792, exceto no perfil ultraconservador do Plano B e do Plano Taesaprev. Estes investimentos deverão ser realizados por meio de fundos de investimentos, independentemente de sua classificação na Resolução do CMN nº 3792/2009, Anbima, ou CVM Comissão de Valores Mobiliários. O regulamento desses fundos deverá conter a previsão de sujeição à Res. CMN 3792/09, ou ser direcionado a investidor não qualificado ou, ainda, mesmo que não sejam direcionados a investidor qualificado, conter em seus prospectos todos os requisitos como se fosse direcionado a este tipo de investidor. Estes fundos serão selecionados pela FIC/GP, avaliados pela Assessoria de Risco e submetidos à aprovação do Comitê de Investimentos. Os fundos no exterior direcionados a participações (private equity) e imóveis devem ser submetidos a este mesmo rito, porém serão selecionados pela FIC-RF, avaliados pela assessoria e risco e submetidos à aprovação do Comitê de Investimentos e do Conselho Deliberativo. 4.1 Meta de Rentabilidade A meta de rentabilidade será alcançar a variação do índice MSCI World convertida em reais. Para fins de simulações de ALM foi utilizado 8,42% de valorização, além do IPC-A. 5. IMÓVEIS Os investimentos e desinvestimentos em Imóveis devem ser objeto do seguinte procedimento: contratação avaliação de três (3) empresas de avaliação especializadas contratadas através de processo licitatório; estudo técnico de viabilidade econômica do investimento realizado pela Gerência de Gestão de Renda Fixa, Participações e de Empréstimos; avaliação pelo Comitê de Investimentos, com registro em ata e, caso recomendados, levados para deliberação do Conselho Deliberativo. Além disso, em investimentos que envolvam projetos, licenciamentos ou obras, é obrigatório: estudo de viabilidade econômico-financeira do projeto por empresa independente; designação pelo Conselho Deliberativo de um comitê de acompanhamento, com representantes das patrocinadoras e dos participantes; e edital na seleção e contratação de empreiteiros e fornecedores. 5.1 Apreçamento dos Ativos 27
28 Os investimentos em imóveis serão reavaliados anualmente por empresa devidamente credenciada. 5.2 Meta de Rentabilidade A meta de rentabilidade será de IPCA-IBGE + 6,0% ao ano para todos os planos. 6. OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES A carteira de investimentos para o registro das operações com participantes dos planos de benefícios será única e cada um dos planos participará da mesma na proporção do valor de suas reservas atuariais Apreçamento dos Ativos Será utilizada como metodologia de apreçamento a cesta de indexadores que compõem os diversos contratos existentes, com as respectivas taxas de juros pactuadas. Os recursos do fundo constituído para amortização de saldo devedor em caso de falecimento de participantes, denominado Fundo Loans, serão aplicados em operações financeiras de renda fixa. As despesas relacionadas à sua gestão e manutenção serão cobertas pelo próprio fundo Meta de rentabilidade A meta de rentabilidade será de IPCA-IBGE do mês anterior, acrescido de 6,0% ao ano para todos os planos. As regras de investimentos neste segmento deverão ser estabelecidas pelo Comitê de Investimentos e constarem de regulamento divulgado aos participantes. Conforme estabelece a legislação, a taxa pactuada deve ser superior à taxa mínima atuarial para planos de Benefício Definido, ou ao índice de referência estabelecido na política de investimentos, para planos constituídos em outras modalidades, acrescidos dos custos envolvidos na administração das operações. É prerrogativa do Comitê de Investimentos a revisão das taxas praticadas tendo em vista as flutuações do mercado. 7. Limites de perfis de investimentos para informação à Previc Os limites definidos nas tabelas a seguir têm o único objetivo de informar no Website da Previc, podendo ser alterados no decorrer de 2015 desde que não extrapole os limitesmacro por plano e perfis aprovados nos itens 3 e 4 desta Política. 28
29 Limites mínimos: Plano B Perfil Renda Fixa, Investimento Estruturado e Investimentos no Exterior (1) Renda Variável Inv. Exterior Invest. Estruturado Imóveis Empréstimo Ultraconservador 77% a 100% Até 8% Até 15% Conservador 72,00% 3,41% 0,52% 1,07% Até 8% Até 15% Moderado 67,00% 6,79% 1,07% 2,14% Até 8% Até 15% Agressivo 52,00% 16,87% 2,82% 5,31% Até 8% Até 15% (1) Inclui fundos (FIP, FIEE, FII, FIE e FIM) com cláusula estabelecida em regulamento que evidencie característica predominante de Renda Fixa. Limites máximos: Perfil Renda Fixa, Investimento Estruturado e Investimentos no Exterior (1) Renda Variável Inv. Exterior Invest. Estruturado Imóveis Empréstimo Ultraconservador 77% a 100% Até 8% Até 15% Conservador 67,00% 6,82% 1,04% 2,14% Até 8% Até 15% Moderado 52,00% 16,97% 2,68% 5,35% Até 8% Até 15% Agressivo 27,00% 33,73% 5,64% 10,63% Até 8% Até 15% (1) Inclui fundos (FIP, FIEE, FII, FIE e FIM) com cláusula estabelecida em regulamento que evidencie característica predominante de Renda Fixa. Limites mínimos: Plano Taesaprev Perfil Renda Fixa Renda Variável Inv. Exterior Invest. Estruturado (1) Imóveis Empréstimo Ultraconservador 85% a 100% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Até 15% Conservador 80,00% 4,86% 0,14% 0,00% 0,00% Até 15% Moderado 75,00% 9,72% 0,28% 0,00% 0,00% Até 15% Agressivo 60,00% 24,31% 0,69% 0,00% 0,00% Até 15% (1) Fundos multimercado cujos regulamentos observem exclusivamente a legislação estabelecida pela CVM. Limites máximos: Perfil Renda Fixa Renda Variável Inv. Exterior Invest. Estruturado (1) Imóveis Empréstimo Ultraconservador 85% a 100% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Até 15% Conservador 75,00% 9,72% 0,28% 0,00% 0,00% Até 15% Moderado 60,00% 24,31% 0,69% 0,00% 0,00% Até 15% Agressivo 35,00% 48,61% 1,39% 0,00% 0,00% Até 15% (1) Fundos multimercado cujos regulamentos observem exclusivamente a legislação estabelecida pela CVM. 29
30 ANEXO 3 Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado Administrador Responsável pelos Planos de Benefícios 30
31 Anexo 3 AETQ e ARPB Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado Em atendimento à Lei Complementar n.º 109, de 2001, a FORLUZ tem o Sr. Rodrigo Eustáquio Barbosa Barata, Diretor de Investimentos e Controle, responsável pela gestão dos recursos dos planos por ela administrados, independentemente da responsabilidade solidária dos demais Administradores. Informações Cadastrais do Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado (AETQ) da FORLUZ Nome: Rodrigo Eustáquio Barbosa Barata CPF: Cargo: Diretor de Investimentos e Controle Telefone para Contato: (31) para Contato: barata@forluz.org.br São atribuições do Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado (AETQ): cumprir e fazer cumprir os princípios, limites e disposições desta Política de investimentos; acompanhar o desempenho dos investimentos da Fundação; acompanhar os riscos, inerentes ao mercado financeiro, das aplicações dos recursos da Fundação; zelar pela promoção de elevados padrões éticos na condução das operações relativas às aplicações dos recursos da Fundação; responder administrativa, civil e criminalmente pela gestão, alocação, supervisão e acompanhamento dos investimentos da Fundação, bem como pela prestação de informações relativas às aplicações desses recursos, sem prejuízo da responsabilidade solidária dos administradores de recursos, custodiante, Conselheiros e Diretores da Fundação, conforme disposições legais vigentes; e propor alterações na presente Política de Investimentos sempre que ela ferir disposições legais vigentes, ou impossibilitar a obtenção dos desejados padrões técnicos e éticos. O Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado (AETQ) pode: opor-se à presente Política de Investimentos, ou revisões desta, apresentando em até 30 dias corridos, a partir da sua aprovação, parecer sobre pontos a que se opõe; propor alteração na presente Política de Investimentos, que deverá ser avaliada pelo Conselho Deliberativo da FORLUZ em um prazo não superior a 30 dias; 31
32 desligar-se de suas funções, com aviso prévio de 30 dias, quando: (a) a presente Política de Investimentos o impossibilitar de executar suas atribuições; e (b) não se chegue a um consenso sobre os pontos da Política de Investimentos que ele julgar impeditivos à execução de suas atribuições, ficando, nesse caso, destituído e livre de quaisquer ônus que provenham da gestão de recursos da Entidade, devendo o Conselho Deliberativo designar seu substituto. Administrador Responsável pelos Planos de Benefícios (ARPB) O Administrador Responsável pelos Planos de Benefícios (ARPB) divide com os patrocinadores e com os membros estatutários a responsabilidade pela adoção e aplicação das hipóteses biométricas, demográficas, econômicas e financeiras. Desse modo, José Ribeiro Pena Neto, Presidente, foi nomeado o Administrador Responsável pelos Planos de Benefícios da FORLUZ. Informações Cadastrais do Administrador Responsável pelo Plano de Benefícios (ARPB) da FORLUZ Nome: Jose Ribeiro Pena Neto CPF: Cargo: Presidente Telefone para Contato: (31) para Contato: jribeiro@forluz.org.br 32
33 ANEXO 4 Gestão dos Riscos de Investimentos 33
34 Anexo 4 Gestão de Riscos 1. Introdução Conforme 3º do artigo 16 da Resolução CMN nº 3.792/09, a política de investimento de cada plano de benefícios deve conter, dentre outras definições, a metodologia e os critérios para avaliação dos riscos de contraparte, de mercado, de liquidez, operacional, legal e sistêmico. 2. Metodologias e critérios de avaliação 2.1 Contraparte Consiste no risco de mutuários de empréstimos, locatários de unidades imobiliárias, patrocinadores e emissores de títulos mobiliários que integram as carteiras dos planos de benefícios previdenciários e de custeio administrativo - doravante denominados planos da Forluz não cumprirem suas obrigações de pagar à Fundação tanto o valor principal quanto os acréscimos contratados. Bases do Gerenciamento / Metodologia Parâmetros e limites de concessão de crédito formalmente estabelecidos. Criterioso processo de análise e aprovação de crédito privado bancário, não bancário e locatício envolvendo decisões colegiadas. Critérios / Requisitos Mínimos Admissão, apenas, de emissões / emissores classificados como baixo risco de crédito, tanto para longo quanto para curto prazos, de acordo com avaliação realizada por, pelo menos, uma agência renomada de classificação de risco. Análises de risco, técnica e formalmente documentas e anexadas às atas do Comitê de Investimentos. No caso específico de operações de renda fixa crédito privado o processo de aprovação deverá considerar, além das análises realizadas pela Assessoria de Risco da Forluz, a opinião dos gestores dos fundos exclusivos. 34
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