Microeconomia II Nuno Moutinho Gab. 614
|
|
- Raquel Palha Gomes
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Monopólio - Barreiras à entrada estruturais (legais) As barreiras estruturais decorrem das características dos mercados (tecnológicas, económicas ou legais) (i) economias de escala: o mercado (em termos de procura) pode ser demasiado peueno para suportar um número elevado de empresas. Tal acontece uando há elevadas economias de escala, isto é, uando o custo unitário é decrescente até um volume de produção elevado. Uma empresa relativamente peuena ue entre no mercado tende a ter um custo médio superior à receita média. Um caso extremo diz respeito aos monopólios naturais: para os volumes de produção relevantes o aproveitamento das economias de escala exige ue haja apenas um produtor no mercado - uma única empresa pode produzir o output total com menor custo ue um $ número maior de empresas; exemplo: Se a uantidade procurada for, então é mais vantajoso existir uma única empresa a produzir unidades do ue existirem duas a produzir 5 unidades cada; 5 5 TM L 5 Microeconomia II Nuno Moutinho moutinho@fep.up.pt Gab. 64 Monopólio - Barreiras à entrada estruturais (legais) (ii) vantagens absolutas de custos: custos inferiores, resultantes por exemplo da experiência de estar no mercado há mais tempo, ou de se utilizar uma tecnologia mais eficiente ou de se ter acesso a preços dos factores produtivos mais baixos, permite ao monopolista baixar o preço e ganhar guerras de preço. Uma empresa ue entre num mercado suporta custos de experiência (contrata trabalhadores menos experientes e logo, menos eficientes) e custos de transacção (tem de procurar fornecedores e clientes) mais elevados; $ TM entrante TM instalada Microeconomia II Nuno Moutinho moutinho@fep.up.pt Gab. 64
2 Monopólio - Barreiras à entrada estruturais (legais) (iii) patentes e concessões: trata-se de uma protecção legal para uso exclusivo do produto ue a empresa desenvolveu, permitindo a recuperação dos investimentos assumidos e fomentando a inovação (exemplo: indústria farmacêutica). espesas expressivas em investigação e desenvolvimento podem desincentivar a entrada no mercado, além de permitirem às empresas existentes enfrentarem custos menores e, portanto, praticarem preços inferiores; (iv) diferenciação (por exemplo: espacial): uando o produto é diferenciado, as empresas não são price-takers mesmo uando são em número elevado. A existência de muitas empresas pode tornar os custos não suportáveis - ampliação dos efeitos de economias de escala; (v) restrições do comércio internacional: é o caso de tarifas e uotas protectoras de mercados internos. Microeconomia II Nuno Moutinho moutinho@fep.up.pt Gab. 64 Barreiras à entrada estratégicas As barreiras estratégicas decorrem da acção das empresas instaladas com o objectivo de evitar a entrada. (i) preço limite: a empresa existente pode adoptar políticas de preços, baixando o preço e obrigando as potenciais entrantes a enfrentarem prejuízos se decidirem entrar no mercado. (ii) excesso de diferenciação (proliferação de marcas) Exemplo: Nos EUA, há 5 anos, existiam 4 empresas de cereais de peueno-almoço. Essas empresas criaram marcas. Foi provado em tribunal ue essas 4 empresas estavam a produzir marcas a mais, o ue impedia ualuer outra empresa de entrar no mercado. (iii) controle de inputs e outlets: a empresa presente no mercado controla o acesso aos factores produtivos e aos postos de venda (chocolates no Reino Unido: as duas maiores empresas têm contratos com supermercados o ue dificulta a entrada de outras empresas neste canal de distribuição); (iv) publicidade: a conuista de fidelização por parte dos consumidores através da imposição de um marca pode tornar uma entrada no mercado mais dispendiosa. Microeconomia II Nuno Moutinho moutinho@fep.up.pt Gab. 64
3 O euilíbrio Em monopólio, existe apenas um produtor ue tem poder de mercado pois domina totalmente o lado da oferta, não tendo ualuer concorrente. Logo, o monopolista fixa o preço de mercado (price-maker) ou a uantidade. No entanto, esse poder de mercado é limitado, dado ue o monopolista está sujeito à curva da procura. Significa então ue a função procura ue o monopolista enfrenta corresponde à função procura de mercado. ado ue a função procura é negativamente inclinada, então o monopolista enfrenta uma relação inversa entre o preço e a uantidade: uanto mais elevado for o preço, menor a uantidade ue os consumidores estão dispostos a aduirir (e vice-versa) RT (). () drt d ( ( ). ) d d d d Significa então ue a receita marginal tem duas componentes: o preço a ue é vendida a última unidade, ue é positiva; d/d, ue é negativa: a diminuição do preço ue se verifica em todas as unidades anteriores (em concorrência perfeita, d/d ). Microeconomia II Nuno Moutinho moutinho@fep.up.pt Gab. 64 O euilíbrio O euilíbrio corresponde à situação em ue o monopolista maximiza o lucro: Max LT RT T ondição de primeira ordem (O): ondição de segunda ordem (SO): dlt drt dt d LT - < d < d d d d d d d Significa então ue o lucro do monopolista é maximizado uando o benefício obtido com a venda da última unidade produzida iguala o custo de produzir essa unidade adicional. ara volumes de produção superiores ao volume de produção de euilíbrio, >, donde a produção de uma unidade adicional faz reduzir o lucro, pelo ue se deve reduzir a produção; para volumes de produção inferiores ao volume de produção de euilíbrio, < deve produzir-se mais pois o lucro aumenta. * * Microeconomia II Nuno Moutinho moutinho@fep.up.pt Gab. 64 3
4 aracterísticas do euilíbrio (i) Receita marginal e Receita média No modelo de concorrência perfeita,. No entanto, em monopólio,. Numa análise mais cuidada da função procura de mercado, temos ue se o monopolista praticar o preço, então vende e tem uma receita total AB. Se o monopolista uiser aumentar a uantidade vendida no mercado para, então terá ue diminuir o preço para. A receita total do monopolista é agora B. A variação na receita total é -A, em ue A representa a diminuição da receita provocada pela diminuição do preço (A.) e representa o acréscimo de receita ue resulta do aumento da uantidade vendida (.). $ A B Microeconomia II Nuno Moutinho moutinho@fep.up.pt Gab. 64 aracterísticas do euilíbrio (ii) Relação entre preço, receita marginal e elasticidade preço da procura Em monopólio,, ou seja, o preço é igual à receita média e >, ou seja, a receita marginal do monopolista está relacionada com a função procura de mercado. Será assim possível definir-se uma relação entre e elasticidade preço da procura: B A I Epd > ( ) ( ) Microeconomia II Nuno Moutinho moutinho@fep.up.pt Gab. 64 ( ) RT ( ) ( ) ( ) ( ) ε B Epd B II Epd < A A Apesar de poder escolher ualuer ponto ao longo da procura, o monopolista maximizador do lucro apenas vai produzir na zona elástica da curva da procura, em ue >. e facto, se o monopolista produzir em A (zona inelástica da procura), então pode sempre aumentar o seu lucro reduzindo a uantidade e aumentando o preço. Assim, se se deslocar para B, então RT I II >. 4
5 aracterísticas do euilíbrio (iii) Relação entre preço, custo marginal e elasticidade preço da procura ( ) ( ) ( ) ε ε ε uanto menos elástica for a curva da procura, mais o preço do monopolista excederá o (>). No euilíbrio competitivo,, o ue resulta de Epd. Exemplo: no mercado A, a função procura é mais elástica, pelo ue a diferença entre o preço de mercado e o é menor. Mercado A Mercado B B A A B A B B A Microeconomia II Nuno Moutinho moutinho@fep.up.pt Gab. 64 aracterísticas do euilíbrio (iv) reços de markup iversos estudos concluem ue é freuente as empresas definirem os preços considerando uma margem sobre os custos de produção (markup). ( ) ( ) ( ) / ε ( ) ε ε Significa então a markup óptima do monopolista é tanto mais elevada uanto menos elástica for a curva da procura. No caso limite de concorrência perfeita, a elasticidade preço da procura é infinita e a markup, zero. Se uma empresa define uma markup fixa ue não se actualiza uando ocorrem alterações da procura, então esta política de definição de preços não é compatível com a maximização do lucro. Microeconomia II Nuno Moutinho moutinho@fep.up.pt Gab. 64 5
6 aracterísticas do euilíbrio (v) Índice de Lerner uando uma empresa enfrenta uma curva da procura negativamente inclinada, então tem capacidade para escolher o preço de mercado. izemos então ue a empresa tem poder de mercado, sendo este medido pela percentagem da markup sobre o custo marginal. Esta medida do poder de mercado foi definida pelo economista Abba Lerner, sendo por isso denominada de Índice de Lerner de oder de Mercado. Índice de Lerner ( ) ( ) ε uanto maior este índice (varia entre e ), maior é a distância entre o preço praticado e o preço concorrencial (cmg). O Índice de Lerner depende da elasticidade da procura: uanto menos elástica for a curva da procura com ue a empresa se depara, maior é a diferença entre o preço e o custo marginal e, portanto, maior é o poder da empresa sobre o consumidor. Em concorrência perfeita, o poder de mercado é zero () Microeconomia II Nuno Moutinho moutinho@fep.up.pt Gab. 64 aracterísticas do euilíbrio (vi) erda de bem-estar em monopólio omo vimos, em euilíbrio de concorrência perfeita,, ou seja, o benefício da última unidade transaccionada no mercado para os consumidores é igual ao custo dessa unidade para os produtores (situação em ue o bem-estar social é máximo). No euilíbrio do monopolista, ( ) > ( ), ou seja, o preço de mercado é superior ao custo marginal (ineficiência social). Significa então o valor ue os consumidores atribuem à última unidade transaccionada é superior ao custo dessa unidade para o produtor, pelo ue se regista uma perda de bem-estar social. emonstração: W() [U() ()] [() ()] U() () Esta medida tem um valor máximo uando W () logo uando U () (). No euilíbrio de concorrência perfeita verifica-se (), logo nesta solução o bem estar social é máximo: U () : consumidores pagam o preço idêntico à utilidade marginal (): as empresas recebem o preço idêntico ao custo marginal Microeconomia II Nuno Moutinho moutinho@fep.up.pt Gab. 64 6
7 aracterísticas do euilíbrio $ m c A B E m Ec E m c oncorrência perfeita Monopólio E AB A -B- E E B B-E W E E ABE AB --E Microeconomia II Nuno Moutinho moutinho@fep.up.pt Gab. 64 Vantagens/esvantagens do Monopólio Logo, o monopólio apresenta desvantagens: desincentivo ao progresso tecnológico pelo facto do monopolista se acomodar à posição dominante; a acomodação à posição dominante pode também gerar ineficiências no sentido em ue não há a preocupação de se produzir ao menor custo possível; a concorrência incentiva as empresas a produzirem ao menor custo; comportamento rent-seeking: a procura de aduirir ou manter situações de monopólio para conseguir rendas elevadas implica gastos em recursos para manter a posição dominante e não para produzir bens e serviços. ontudo, o monopólio tem vantagens: a possibilidade de obter lucros de monopólio, pelo menos durante algum tempo, pode ser um incentivo para a inovação (patentes: protecção legal para uso exclusivo do produto ue a empresa desenvolveu); se existirem economias de escala até volumes de produção elevados, pode ser a única solução para o fornecimento do produto (monopólio natural: custos unitários decrescentes até ao nível de produção ue satisfaça a procura). Microeconomia II Nuno Moutinho moutinho@fep.up.pt Gab. 64 7
8 iscriminação de reços A prática de cobrar a consumidores diferentes preços diferentes pelo mesmo produto designa-se de discriminação de preços. Exemplos: vales de desconto, cartões de pontos nas gasolineiras, cartão família no hipermercado, promoções no take-away, saldos, descontos de uantidade, cabazes, cartão jovem. As condições necessárias para ue a discriminação de preços seja proveitosa para o monopolista são: a empresa tem ue ser price-maker; a empresa tem ue ser capaz de identificar os diferentes consumidores; os mercados devem ser separados, isto é, os consumidores não podem ter a possibilidade de arbitrar (os consumidores aos uais o produto é vendido a um preço mais baixo não podem ter a possibilidade de vender aos outros) e os consumidores devem ser incapazes de se deslocarem para o mercado em ue o preço é mais baixo. Microeconomia II Nuno Moutinho moutinho@fep.up.pt Gab. 64 iscriminação de reços (i) iscriminação de preços de º grau (ou perfeita) onsiste na prática de vender cada unidade do produto ao preço máximo ue o consumidor está disposto a pagar por essa unidade. Nestas circunstâncias, a curva da procura coincide com a curva da receita marginal e o monopolista apropria-se de todo o excedente do consumidor. Assim, com este tipo de discriminação é transaccionada a mesma uantidade ue em concorrência perfeita (correspondente a ), mas o excedente do consumidor passa a ser zero. No limite, considerando uantidades infinitesimais, o excedente do consumidor reverte totalmente a favor do produtor. Monopólio sem discriminação Monopólio com discriminação de º grau * consumidor produtor consumidor produtor * Microeconomia II Nuno Moutinho moutinho@fep.up.pt Gab. 64 8
9 iscriminação de reços (ii) iscriminação de preços de º grau onsiste em vender cada conjunto ou lote de unidades a um preço específico, sendo ue o preço ue o monopolista vai cobrar depende do nº de unidades aduiridas. Sem discriminação, o monopolista cobra o mesmo preço por todas as unidades transaccionadas no mercado. om discriminação de º grau, o monopolista vende unidades ao preço e unidades ao preço ( * ). O excedente do consumidor é reduzido em A, ue reverte a favor do monopolista. Exemplo: No mercado do consumo de electricidade, o monopolista tem uma tabela de preços, especificando um preço diferente para cada escalão de consumo de electricidade. O preço será mais baixo para os escalões de consumo mais elevados. Monopólio sem discriminação Monopólio com discriminação de º grau consumidor consumidor * produtor A produtor * Microeconomia II Nuno Moutinho moutinho@fep.up.pt Gab. 64 iscriminação de reços (iii) iscriminação de preços de 3º grau A empresa observa determinadas características dos consumidores ue funcionam como um indicador da disponibilidade para pagar. onsegue identificar diferentes grupos de consumidores, com elasticidades preço da procura diferentes e cobrar-lhes preços diferentes. O monopolista vai cobrar preços diferentes em mercados diferentes. Exemplos: Mercado externo e mercado interno (dumping); bilhetes de teatro mais baratos para jovens e idosos. ondições para a discriminação de preços de 3º grau: mercados separados; elasticidade preço da procura diferente em cada mercado. Microeconomia II Nuno Moutinho moutinho@fep.up.pt Gab. 64 9
10 iscriminação de reços de 3º Grau Microeconomia II Nuno Moutinho Gab. 64 onsidere-se um monopolista ue vende o seu produto em mercados diferentes: Mercado : ( ), reços de mercado nos mercados e Mercado : ( ), uantidades vendidas nos mercados e uantidade total produzida pelo monopolista () ( ) usto total de produção roblema do monopolista: [ ], Max ondição de primeira ordem: π π Logo, o lucro do monopolista é máximo uando e são tais ue, caso contrário seria possível aumentar o lucro com a transferência de alguma uantidade de um mercado para outro iscriminação de reços de 3º Grau Microeconomia II Nuno Moutinho moutinho@fep.up.pt Gab. 64 π π ( ) ( ) Epd Epd Epd Epd Logo, o lucro do monopolista é máximo uando e são tais ue, se Epd forem iguais nos dois mercados, então os preços também são. Se Epd < Epd, então > Se Epd > Epd, então < Significa então ue em euilíbrio, o monopolista cobra um preço mais elevado no mercado em ue a elasticidade é mais baixa, dado ue a uantidade procurada é pouco sensível a variações do preço.
11 $ iscriminação de reços de 3º Grau $ 4 8 $ p a 6 45 p b 6 agregada a b 5 a 75 3 Resolução gráfica: a função receita marginal agregada soma uantidades para a mesma receita marginal dos mercados. A intersecção com o custo marginal indica a uantidade global a produzir pela empresa. ara se encontrar o preço a praticar em cada mercado (e a uantidade a vender em cada um deles), basta considerar ue as receitas marginais têm de ser iguais. esde ue o acréscimo de custo decorrente da discriminação (incluindo publicidade, inspecção, etc) seja inferior à receita marginal, a discriminação é vantajosa para a empresa. À primeira vista poderia parecer ue o consumidor é o perdedor (pode significar a apropriação de parte do excedente do consumidor pela empresa), mas os consumidores do mercado ue pagam um preço inferior ao ue vigoraria sem discriminação são beneficiados. Mesmo os mercados ue pagam mais podem beneficiar, caso o custo unitário de produção diminua (economias de escala). Microeconomia II Nuno Moutinho moutinho@fep.up.pt Gab b ecisão da omissão de 3 de Maio de A omissão Europeia decidiu infligir uma multa de 3,96 milhões de euros à Volkswagen AG, por ter dado instrução aos concessionários Volkswagen alemães, em 996 e 997, para respeitarem uma "disciplina de preços" e não venderem o novo VW assat a preços claramente inferiores ao preço de retalho recomendado. As medidas de limitação de descontos têm por objectivo fixar os preços de retalho e devem considerar-se como uma restrição caracterizada da concorrência. Tais medidas são contrárias ao n.º, alínea a), do artigo 8.º do Tratado E, ue proíbe as medidas de fixação de preços, e incompatíveis com o regulamento sobre as isenções por categoria aplicável à distribuição dos veículos automóveis. A omissão considera as medidas impostas pela Volkswagen como uma infracção grave às regras de concorrência comunitárias. É também de salientar ue comparações de preços nos últimos anos mostraram ue, na Alemanha, os preços dos carros novos antes de impostos para os modelos da marca Volkswagen são substancialmente mais elevados uando comparados com os dos outros estados membros (ver ommission ress Release I//7 de 9 de Fevereiro de ) ommission ress Release I//76 de 3/5/ Microeconomia II Nuno Moutinho moutinho@fep.up.pt Gab. 64
12 Regulação de Monopólio A regulação económica é o processo pelo ual o governo intervém no mercado com o objectivo de aumentar o bem estar (o ue geralmente é conseguido com a redução do preço e aumento da uantidade transaccionada). Na definição da política de regulação, é necessário assegurar ue a empresa regulada seja capaz de usufruir de um lucro não negativo. aso contrário, sairá do mercado. A regulação económica geralmente incide sobre: preços; entrada de empresas no mercado (ex: farmácias); ualidade dos bens. Alguns dos instrumentos de regulação mais utilizados são: a definição de preços máximos nos casos de regulação de monopólio não natural (price caps); a fixação do preço no valor do custo médio de produção (cost-of-service) ou usando a regra de Ramsey (preçocusto marginal, se a empresa auferir pelo menos o lucro normal; caso contrário, preçocusto médio). Microeconomia II Nuno Moutinho moutinho@fep.up.pt Gab. 64 reço máximo em monopólios não naturais A imposição de um preço máximo impede ue o produto seja transaccionado acima desse preço. A política de preço máximo só é eficaz se este preço ( m ) se situar abaixo do preço de euilíbrio e ao nível ao acima do custo médio, de modo a ue o monopolista aufira pelo menos o lucro normal (caso contrário sairá do mercado). Min TM ( ) < m < E E m TM Até à uantidade m, o preço de transacção é constante e igual ao preço máximo ue, por isso, corresponderá à receita marginal do monopolista. A partir dessa uantidade, as funções procura e receita marginal serão as anteriores. A estrutura de custos não se altera. O monopolista escolherá então o ponto ue maximiza o lucro nas novas condições: >, antes do ponto de euilíbrio E m O preço máximo ue garante a maximização do bem-estar social é auele ue permite obter a solução de concorrência perfeita (p). Microeconomia II Nuno Moutinho moutinho@fep.up.pt Gab. 64
13 reços Ramsey a Monopólio natural sem regulação a a md uando os custos unitários de produção são decrescentes até volumes de produção elevados face à dimensão da procura, a existência de uma única empresa pode ser a única solução para as empresas não terem prejuízos. ontudo, se não existir ualuer intervenção exterior, o monopolista pode definir um preço relativamente elevado, afectando o bem-estar social. a Monopólio natural com regulação a b c b c a b c md O preço mais eficiente (first best) é p, uma vez ue o bem-estar social é máximo. Mas neste caso, o monopolista tem prejuízos (área a sombreado) om regulação do tipo md obtém-se uma maior uantidade transaccionada a um preço mais baixo do ue sem regulação e o monopolista aufere o lucro normal. Microeconomia II Nuno Moutinho moutinho@fep.up.pt Gab. 64 reços Ramsey Os preços Ramsey são os ue permitem maximizar o bem-estar social com a restrição da empresa ter lucro normal. (daí ser considerada uma solução secondbest). A redução de eficiência do preço Ramsey face à solução de first best de concorrência perfeita depende: da diferença entre o custo marginal e o custo médio se o custo marginal for muito inferior ao custo médio, a ineficiência associada ao preço Ramsey é elevada; da elasticidade preço da procura uanto mais elástica a procura, maior é a distorção em termos da uantidade induzida pelo preço Ramsey reço Ramsey com procura elástica reço Ramsey com procura inelástica R md R md R R Microeconomia II Nuno Moutinho moutinho@fep.up.pt Gab. 64 3
Características do Monopólio:
Introdução Características do Monopólio: Existe uma única empresa do lado da oferta; Existem muitos compradores de pequena dimensão; Não existem substitutos próximos; Existe informação perfeita (os consumidores
Leia maisMonopólio. Microeconomia II LGE108. Características do Monopólio:
Monopólio Introdução Características do Monopólio: Existe uma única empresa do lado da oferta; Existem muitos compradores de pequena dimensão; Não existem substitutos próximos; Existe informação perfeita
Leia maisinclinada, o inverso da elasticidade se aproxima de zero e o poder de monopólio da empresa diminui. Logo, desde que a curva de demanda da empresa não
Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 10, Monopólio :: REVISÃO 1. Suponha que um monopolista estivesse produzindo em um ponto no qual seu custo marginal fosse maior do que sua receita marginal. De que forma ele
Leia maisUniversidade Católica Portuguesa. Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais. Tel.: 351217270250. Fax: 351217270252 fbranco@fcee.ucp.
A empresa e o mercado Fernando Branco Ano lectivo 2003-2004 Trimestre de Inverno essão 4 A empresa produz para servir os seus clientes (o mercado). Não há uma teoria geral para prescrever as decisões óptimas
Leia maisMICROECONOMIA. Paulo Gonçalves
MICROECONOMIA Preços não Lineares e Discriminação de Preços Paulo Gonçalves pgoncalves@concorrencia.pt Preços Não Lineares e Discriminação de Preços exemplos e ratio Revistas têm descontos para determinados
Leia maisUniversidade Católica Portuguesa. Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais. Tel.: 351217270250 Fax: 351217270252 fbranco@fcee.ucp.
Discriminação de preços Fernando Branco Muitas vezes as empresas não praticam o mesmo preço para todas as unidades: raticam discriminação de preços. Exemplos de discriminação de preços. uais as vantagens
Leia maisPindyck & Rubinfeld, Capítulo 11, Determinação de Preços :: REVISÃO 1. Suponha que uma empresa possa praticar uma perfeita discriminação de preços de
Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 11, Determinação de Preços :: REVISÃO 1. Suponha que uma empresa possa praticar uma perfeita discriminação de preços de primeiro grau. Qual será o menor preço que ela cobrará,
Leia maisCAPÍTULO 10 CONCORRÊNCIA IMPERFEITA. Introdução
CAPÍTULO 0 CONCORRÊNCIA IMPERFEITA Introdução Entre as duas situações extremas da concorrência perfeita e do monopólio existe toda uma variedade de estruturas de mercado intermédias, as quais se enquadram
Leia maisLegislação aplicada às comunicações
Legislação aplicada às comunicações Fundamentos de competição Carlos Baigorri Brasília, março de 2015 Objetivo Conhecer os principais conceitos envolvidos na regulação econômica: Oferta e demanda Teoremas
Leia maisFaculdade de Economia do Porto Ano Lectivo de 2004/2005. Introdução. Equilíbrio em Autarcia e em Livre Comércio. LEC 207 Economia Internacional
Faculdade de Economia do orto Ano Lectivo de 2004/2005 LEC 207 Economia Internacional olítica Comercial Externa Introdução olítica comercial: conjunto de medidas de política económica que os governos tomam
Leia maisTeoria da Firma. Discriminação de preços tarifa em duas partes e concorrência monopolística. Roberto Guena de Oliveira USP. 28 de julho de 2014
Teoria da Firma Discriminação de preços tarifa em duas partes e concorrência monopolística Roberto Guena de Oliveira USP 28 de julho de 2014 Roberto Guena (USP) Discrim. & conc. monop. 28 de julho de 2014
Leia maisProva de Microeconomia
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CURSO DE MESTRADO EM ECONOMIA PROCESSO SELETIVO 2010 Prova de Microeconomia INSTRUÇÕES PARA A PROVA Leia atentamente as questões. A interpretação das questões faz parte da
Leia maisCURSO DE DIREITO DA CONCORRÊNCIA E REGULAÇÃO
Fagundes Consultoria Econômica jfag@unisys.com.br Escola Superior da Advocacia - ESA CURSO DE DIREITO DA CONCORRÊNCIA E REGULAÇÃO Noções de Microeconomia Índice Fundamentos de Microeconomia: princípios
Leia maisEstrutura Tarifária de Energia Elétrica
Estrutura Tarifária de Energia Elétrica A Estrutura Tarifária de Energia Elétrica II: Teoria de precificação e metodologia regulatória Cristiano Silva Silveira Bloco 1 Microeconomia aplicada à precificação
Leia maisCustos da empresa. Custos da empresa, economias de escala, gama e experiência
Custos da empresa, economias de escala, gama e experiência IST, LEGI - Teoria Económica II Margarida Catalão Lopes 1 Custos da empresa Como vimos, a óptima para a empresa depende da receita, mas depende
Leia maisMICROECONOMIA II (2011-12) João Correia da Silva (joao@fep.up.pt) 26-03-2012
MICROECONOMIA II 1E108 (2011-12) 26-03-2012 João Correia da Silva (joao@fe.u.t) 1. A EMPRESA 1.1. Tecnologia de Produção. 1.2. Minimização do Custo. 1.3. Análise dos Custos. 1.4. Maximização do Lucro.
Leia maisMICROECONOMIA II MONOPÓLIO E INCERTEZA QUESTÕES DE ESCOLHA MÚLTIPLA MONOPÓLIO
LICENCIATURA EM ECONOMIA (2010-11) MICROECONOMIA II MONOPÓLIO E INCERTEZA QUESTÕES DE ESCOLHA MÚLTIPLA MONOPÓLIO 1. Um monopolista sujeito a regulação enfrenta a seguinte função procura: P=200-q, e um
Leia maisMicroeconomia I. Bibliografia. Elasticidade. Arilton Teixeira arilton@fucape.br 2012. Mankiw, cap. 5. Pindyck and Rubenfeld, caps. 2 e 4.
Microeconomia I Arilton Teixeira arilton@fucape.br 2012 1 Mankiw, cap. 5. Bibliografia Pindyck and Rubenfeld, caps. 2 e 4. 2 Elasticidade Será que as empresas conhecem as funções demanda por seus produtos?
Leia mais8. Mercado de Trabalho, Emprego e Desemprego
8. Mercado de Trabalho, Emprego e Desemprego 8.1. Introdução 8.3. Interpretação Estática do Desemprego 8.4. Interpretação Dinâmica do Desemprego Burda & Wyplosz, 5ª Edição, Capítulo 5 1 8.1. Introdução
Leia maisResolução da Prova de Época Normal de Economia I 2º Semestre (PARTE A) Antes de iniciar a sua prova, tenha em atenção os seguintes aspectos:
Nome Completo: (tal como consta do processo do aluno) Nº de Processo: Turma: Curso: Resolução da Prova de Época Normal de Economia I 2º Semestre (PARTE A) Antes de iniciar a sua prova, tenha em atenção
Leia maisPreço Máximo. Sumário, aula 12. Preço Máximo. Preço Máximo. Preço Máximo. Preço Máximo. Intervenções do Governo. Em termos de teoria económica,
Sumário, aula 12 Intervenções do Governo Imposição de um s Imposição de um s Subsídios Impostos Específicos Em termos de teoria económica, Os monopolistas fixam um preço superior ao preço de concorrência
Leia maisCURSO DE MICROECONOMIA 2
CURSO DE MICROECONOMIA 2 TEORIA DOS CONTRATOS - Seleção Adversa PROF Mônica Viegas e Flavia Chein Cedeplar/UFMG 2/2009 Cedeplar/UFMG (Institute) MICRO 2 2/2009 1 / 30 Seleção Adversa Seleção adversa: se
Leia maisFACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO ANO LECTIVO 2010/2011 1G203: ECONOMIA INTERNACIONAL
1 FCULDDE DE ECONOMI DO PORTO NO LECTIVO 2010/2011 1G203: ECONOMI INTERNCIONL 2. Política comercial externa 2.1. Instrumentos de política comercial externa 2.2. Efeitos de mercado e de bem-estar associados
Leia maisInstrumentos Econômicos: Tributos Ambientais.
Alguns acreditam que quando você paga para usar (ou usufruir de) alguma coisa, há a tendência de você usar essa coisa com maior cuidado, de maneira mais eficiente. Isso é verdadeiro quando você compra
Leia maisMICROECONOMIA II (2010-11) João Correia da Silva (joao@fep.up.pt) 11-04-2011
MICROECONOMIA II E08 00- -04-0 João Correia da Silva joao@fe.u.t . Estruturas de Mercado.. Concorrência Perfeita... Monoólio. MONOPÓLIO O Monoólio é uma estrutura de mercado na ual:. Existe aenas emresa
Leia maisUWU CONSULTING - SABE QUAL A MARGEM DE LUCRO DA SUA EMPRESA? 2
UWU CONSULTING - SABE QUAL A MARGEM DE LUCRO DA SUA EMPRESA? 2 Introdução SABE COM EXATIDÃO QUAL A MARGEM DE LUCRO DO SEU NEGÓCIO? Seja na fase de lançamento de um novo negócio, seja numa empresa já em
Leia maisUtilização do SOLVER do EXCEL
Utilização do SOLVER do EXCEL 1 Utilização do SOLVER do EXCEL José Fernando Oliveira DEEC FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO MAIO 1998 Para ilustrar a utilização do Solver na resolução de
Leia maisCMg Q P RT P = RMg CT CF = 100. CMg
Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 8, Oferta :: EXERCÍCIOS 1. A partir dos dados da Tabela 8.2, mostre o que ocorreria com a escolha do nível de produção da empresa caso o preço do produto apresentasse uma
Leia maisI - Introdução à Contabilidade de Gestão 1.5 REVISÃO DE ALGUNS CONCEITOS FUNDAMENTAIS RECLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS
I - Introdução à Contabilidade de Gestão 1.5 REVISÃO DE ALGUNS CONCEITOS FUNDAMENTAIS RECLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS Custos Industriais e Custos Não Industriais Custos controláveis e não controláveis Custos
Leia maisPROJECTO DE TEXTO. Assunto: PROPOSTA DE REVISÃO DOS REGULAMENTOS DO SECTOR ELÉCTRICO. DOCUMENTOS SUBMETIDOS À DISCUSSÃO PÚBLICA
Caminhos de Ferro Portugueses, E. P. PROJECTO DE TEXTO Assunto: PROPOSTA DE REVISÃO DOS REGULAMENTOS DO SECTOR ELÉCTRICO. DOCUMENTOS SUBMETIDOS À DISCUSSÃO PÚBLICA 1. A presente proposta fundamenta-se
Leia maisTambém chamada Teoria de Preços, estuda o comportamento dos consumidores, produtores e o mercado onde estes interagem.
Microeconomia Também chamada Teoria de Preços, estuda o comportamento dos consumidores, produtores e o mercado onde estes interagem. A macroeconomia, por sua vez, estuda os fenômenos da economia em geral,
Leia maisPOLÍTICA DE PREÇO O EM PLANEAMENTO DE MARKETING
COMPETÊNCIAS COGNITIVAS - Capacidade de análise crítica - ADENDA POLÍTICA DE PREÇO O EM PLANEAMENTO DE MARKETING Generalidades; A política de preço e o marketing mix os custos e os preços; a procura e
Leia maisEstruturas de Mercado. 17. Concorrência Monopolística. Competição Imperfeita. Competição Monopolísitica. Muitos Vendedores. Produtos Diferenciados
Estruturas de Mercado 17. Concorrência Monopolística Número de Firmas? Muitas firmas Tipo de Produto? Uma firma Poucas firmas Produtos diferenciados Produtos idênticos Monopólio Oligopólio Competição Monopolística
Leia maisTestes de Diagnóstico
INOVAÇÃO E TECNOLOGIA NA FORMAÇÃO AGRÍCOLA agrinov.ajap.pt Coordenação Técnica: Associação dos Jovens Agricultores de Portugal Coordenação Científica: Miguel de Castro Neto Instituto Superior de Estatística
Leia maisMICROECONOMIA II (2011-12) João Correia da Silva (joao@fep.up.pt) 29-03-2012
MICROECONOMIA II 1E108 (2011-12) 29-03-2012 João Correia da ilva (joao@fe.u.t) 2. Estruturas de Mercado 2.1. Concorrência Perfeita. 2.2. Monoólio. 2 CONCORRÊNCIA PERFEITA O modelo de concorrência erfeita
Leia maisAntes de iniciar a sua prova, tenha em atenção os seguintes aspectos:
Nome Completo: (tal como consta do processo do aluno) Nº de Processo: Turma: Curso: Antes de iniciar a sua prova, tenha em atenção os seguintes aspectos: A duração da prova é de duas horas e trinta minutos
Leia maisPonto de partida para o estudo da organização industrial. CT determinante das tomadas de decisões das empresas.
TEORIA DOS CUSTOS Os custos totais de produção preocupações dos empresários. uma das principais Como medir os custos? Como controlar os custos? Como reduzir os custos? Ponto de partida para o estudo da
Leia maisMarketing Operacional
Estratégia de Preço Objectivos Analisar a forma com as empresas fixam um preço para um produto ou serviço Avaliar como os preços podem ser adaptados às condições do mercado Discutir em que condições deverão
Leia maisPROJECTO CRIAR EMPRESA
PROJECTO CRIAR EMPRESA Conceito, Análise de Concorrência 1. INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO INDÚSTRIA CONSTRUÇÃO Custos Prazo de execução /Esforço Qualidade EXTRAS Ambiente Socio-Políticos Imposições legais Segurança
Leia mais11-1Introdução à Microeconomia Bibliografia: Lipsey & Chrystal cap.33 Samuelson cap. 35
11-1 Introdução à Microeconomia 1º ano da licenciatura de Gestão ISEG 2004 / 5 1º semestre Bibliografia: Lipsey & Chrystal cap.33 Samuelson cap. 35 11-2 Aspectos principais Os ganhos do comércio resultam
Leia maisOrganização interna da empresa
Organização interna da empresa IST, LEGI - Teoria Económica II Margarida Catalão Lopes 1 Duas questões neste capítulo: A) Em que circunstâncias as empresas preferirão englobar internamente as várias fases
Leia maisAula 2 Contextualização
Economia e Mercado Aula 2 Contextualização Prof. Me. Ciro Burgos Importância de se conhecer o funcionamento dos mercados Diferenciação de mercado Comportamento dos consumidores e firmas; formação de preços;
Leia maisMicroeconomia. Demanda
Demanda www.unb.br/face/eco/ceema Macroanálise Teoria Econômica Microanálise Teoria do consumidor Teoria da produção/firma Análise estrutura de mercado Teoria do bem estar Regulação de preços de produtos,
Leia maisUNOCHAPECÓ Programação Econômica e Financeira
Estruturas de mercado UNOCHAPECÓ Programação Econômica e Financeira Texto para Discussão 1 De acordo com a natureza do mercado em que estão inseridas, as empresas deparam-se com decisões políticas diferentes,
Leia maisMódulo 2 Custos de Oportunidade e Curva de Possibilidades de Produção
Módulo 2 Custos de Oportunidade e Curva de Possibilidades de Produção 2.1. Custo de Oportunidade Conforme vínhamos analisando, os recursos produtivos são escassos e as necessidades humanas ilimitadas,
Leia maisPerguntas e respostas frequentes. Extinção das Tarifas Reguladas Eletricidade e Gás Natural
Perguntas e respostas frequentes Extinção das Tarifas Reguladas Eletricidade e Gás Natural 1. O que significa a extinção das tarifas reguladas? A extinção de tarifas reguladas significa que os preços de
Leia mais2. São grupos, respectivamente, de crédito na Conta 1 (PIB) e débito na Conta 2 (RNDB) das Contas Nacionais:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa Núcleo de Pós-Graduação e Pesquisa em Economia Mestrado Profissional em Desenvolvimento Regional e Gestão de Empreendimentos Locais
Leia maisRT = P(Q).Q. Rmd = P(Q) drt = dq
O euilíbrio Em monopólio, existe apenas um produtor ue tem poder de mercado pois domina totalmente o lado da oferta, não tendo ualuer concorrente. Logo, o monopolista fixa o preço de mercado (price-maker)
Leia maisSIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL
SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL I INTRODUÇÃO O JOGO DE GESTÃO EMPRESARIAL é uma competição que simula a concorrência entre empresas dentro de um mercado. O jogo se baseia num modelo que abrange ao mesmo
Leia maisMicroeconomia. Prof.: Antonio Carlos Assumpção
Microeconomia Preliminares Prof.: Antonio Carlos Assumpção Segundo Ludwig Von Mises (1948): Economia A economia é a ciência da ação humana. Preliminares Slide 2 Economia Como os agentes tomam decisões?
Leia maisTeoria Básica de Oferta e Demanda
Teoria Básica de Oferta e Demanda Este texto propõe que você tenha tido um curso introdutório de economia. Mas se você não teve, ou se sua teoria básica de economia está um pouco enferrujada, então este
Leia maisAluguer e Venda de Bens Duráveis em Caso de Monopólio
TEXTO PARA DISCUSSÃO DGE-08/00 Aluguer e Venda de Bens Duráveis em Caso de Monopólio Carlos Osório, Paulo Maçãs Julho 00 Departamento de Gestão e Economia (DGE) Universidade da Beira Interior Pólo das
Leia maisEm meu entendimento, ela foi abaixo das expectativas. Prova fácil, cobrando conceitos básicos de Microeconomia, sem muita sofisticação.
Comentários Microeconomia (Área 3) Olá Pessoal. O que acharam das questões de micro (área 3)? Em meu entendimento, ela foi abaixo das expectativas. Prova fácil, cobrando conceitos básicos de Microeconomia,
Leia maisESAPL IPVC. Licenciatura em Engenharia do Ambiente e dos Recursos Rurais. Economia Ambiental
ESAPL IPVC Licenciatura em Engenharia do Ambiente e dos Recursos Rurais Economia Ambiental Tema 2 O MERCADO O Mercado Os Economistas estudam e analisam o funcionamento de uma série de instituições, no
Leia maisCrescimento em longo prazo
Crescimento em longo prazo Modelo de Harrod-Domar Dinâmica da relação entre produto e capital Taxa de poupança e produto http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/ Modelo keynesiano Crescimento = expansão
Leia mais3.1 Da c onta t bil i i l d i ade nacio i nal para r a t e t ori r a i ma m cro r econômi m c i a Det e er e mi m n i a n ç a ã ç o ã o da d
Determinação da renda e produtos nacionais: O mercado de Bens e Serviços Capítulo III 3.1 Da contabilidade nacional para a teoria macroeconômica A Contabilidade Nacional: medição do produto efetivamente
Leia mais6. Moeda, Preços e Taxa de Câmbio no Longo Prazo
6. Moeda, Preços e Taxa de Câmbio no Longo Prazo 6. Moeda, Preços e Taxa de Câmbio no Longo Prazo 6.1. Introdução 6.2. O Princípio da Neutralidade da Moeda 6.3. Taxas de Câmbio Nominais e Reais 6.4. O
Leia maisExercícios Resolvidos sobre: I - Conceitos Elementares
Exercícios Resolvidos sobre: I - Conceitos Elementares Grupo II O Problema da Escassez e da Escolha Questão 1 Comecemos por explicitar o que se entende por bem económico: um bem económico é qualquer coisa
Leia maisDETERMINAÇÃO DO PREÇO NA EMPRESA
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - UNICAMP INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS - IFCH DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E PLANEJAMENTO ECONÔMICO - DEPE CENTRO TÉCNICO ECONÔMICO DE ASSESSORIA EMPRESARIAL
Leia maisDESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004)
DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) por Mónica Montenegro, Coordenadora da área de Recursos Humanos do MBA em Hotelaria e
Leia maisCurvas de oferta e demanda
Curvas de oferta e demanda Uma das definições de "curva de demanda" (procura) é a seguinte: "A curva de demanda é uma construção teórica ue nos diz uantas unidades de um determinado bem de consumo os consumidores
Leia maisInvestimento Directo Estrangeiro e Salários em Portugal Pedro Silva Martins*
Investimento Directo Estrangeiro e Salários em Portugal Pedro Silva Martins* Os fluxos de Investimento Directo Estrangeiro (IDE) para Portugal tornaram-se uma componente importante da economia portuguesa
Leia mais1 (V) 1 Usualmente assume-se que as empresas agem de forma a maximizar suas utilidades
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO DISCIPLINA: ECONOMIA DO TURISMO (ECTX2) Questões para revisão Nome completo: 1 (V) 1 Usualmente assume-se que as empresas agem de forma a maximizar suas
Leia maisESAPL IPVC. Licenciatura em Engenharia do Ambiente e dos Recursos Rurais. Economia Ambiental
ESAPL IPVC Licenciatura em Engenharia do Ambiente e dos Recursos Rurais Economia Ambiental Tema 9 O Valor Económico do Meio Ambiente O porquê da Valorização Ambiental Como vimos em tudo o que para trás
Leia maisAdministrando os canais de distribuição (aula 2)
13 Aula 2/5/2008 Administrando os canais de distribuição (aula 2) 1 Objetivos da aula Explicar como os profissionais de marketing usam canais tradicionais e alternativos. Discutir princípios para selecionar
Leia maisSessão de Abertura Muito Bom dia, Senhores Secretários de Estado Senhor Presidente da FCT Senhoras e Senhores 1 - INTRODUÇÃO
Sessão de Abertura Muito Bom dia, Senhores Secretários de Estado Senhor Presidente da FCT Senhoras e Senhores 1 - INTRODUÇÃO Gostaria de começar por agradecer o amável convite que a FCT me dirigiu para
Leia maisNegócios Internacionais
International Business 10e Daniels/Radebaugh/Sullivan Negócios Internacionais Capítulo 3.2 Influencia Governamental no Comércio 2004 Prentice Hall, Inc Objectivos do Capítulo Compreender a racionalidade
Leia maisUM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.
UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto
Leia maisContabilidade Financeira I
Contabilidade Financeira I O sistema de informação contabilística Ponto da situação Visão global dos principais produtos ( outputs ) da contabilidade como sistema de informação: Balanço, Demonstração de
Leia maisIntrodução à Empresa
Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa Introdução à Empresa 2º Semestre - 2008/2009 - Exame de 2ª Época NÃO VIRE ESTA FOLHA NEM NENHUMA DAS OUTRAS QUE CONSTITUEM A PROVA ANTES DE RECEBER
Leia maisGASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO
GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO PAULO ROBERTO GUEDES (Maio de 2015) É comum o entendimento de que os gastos logísticos vêm aumentando em todo o mundo. Estatísticas
Leia maisCUSTOS DE PRODUÇÃO. Profª Graciela Cristine Oyamada
CUSTOS DE PRODUÇÃO Profª Graciela Cristine Oyamada Curva de Oferta Teoria da Firma Teoria da Produção (relações entre a quantidade produzida e as quantidades de insumos utilizados) Teoria dos Custos de
Leia mais2004 / 5 1º semestre Bibliografia: Lipsey & Chrystal cap.8, 9 Samuelson cap. 6,7
Introdução à Microeconomia 6-1 1º ano da licenciatura de Gestão ISEG 2004 / 5 1º semestre Bibliografia: Lipsey & Chrystal cap.8, 9 Samuelson cap. 6,7 6-2 Principais aspectos A função de produção. A produção
Leia maisEscola Secundária de Paços de Ferreira 2009/2010. Marketing Mix. Tânia Leão n.º19 12.ºS
Escola Secundária de Paços de Ferreira 2009/2010 Marketing Mix Tânia Leão n.º19 12.ºS Marketing Mix O Marketing mix ou Composto de marketing é formado por um conjunto de variáveis controláveis que influenciam
Leia maisCondições do Franchising
Condições do Franchising ÍNDICE Introdução 1. Vantagens em entrar num negócio de franchising 2. O que nos distingue como sistema de franchising 2.1. vantagens para o franchisado face a outras redes 2.2.
Leia maisEstratégias para aumentar conversões
Estratégias para aumentar conversões Uma nova ferramenta para controlar os lances de forma automática, oferecendo mais controlo, flexibilidade e relatórios detalhados. Flexibilidade Controlo Relatórios
Leia maisFUNDAMENTOS DE MARKETING
FUNDAMENTOS DE MARKETING Há quatro ferramentas ou elementos primários no composto de marketing: produto, preço, (ponto de) distribuição e promoção. Esses elementos, chamados de 4Ps, devem ser combinados
Leia maisWorkshop sobre Empreendedorismo
Workshop sobre Empreendedorismo Vasco Pinto 11 e 12/ Dez/ 2012 O que é o Empreendedorismo? O que é ser Empreendedor? Principais Características de um Empreendedor Diferenças entre Empreendedor e Empresário
Leia maisEconomia Geral e Regional. Professora: Julianna Carvalho
Economia Geral e Regional Professora: Julianna Carvalho 1 Introdução à Economia Conceito Segundo VASCONCELOS, 2011, p. 2) é: a ciência social que estuda de que maneira a sociedade decide (escolhe) empregar
Leia maisMacroeconomia. Faculdade de Direito UNL 2008/09. José A. Ferreira Machado
Macroeconomia Faculdade de Direito UNL 2008/09 José A. Ferreira Machado 1. As principais grandezas macroeconómicas e a sua medição Medição do rendimento nacional, do nível geral de preços e da taxa de
Leia maisIniciar um negócio em Franchising
Iniciar um negócio em Franchising Franchising, o que é? Terminologia Vantagens e Desvantagens do Franchisado Vantagens e Desvantagens do Franchisador Dicas para potenciais Franchisados Serviços de apoio
Leia maisExternalidades. Externalidades. Externalidades
Externalidades IST, LEGI - Teoria Económica II Margarida Catalão Lopes 1 Externalidades As externalidades são uma falha de mercado (por isso a intervenção governamental pode ser aconselhável). As externalidades
Leia maisEmpresariado Nacional e Tecnologias de Informação e Comunicação: Que Soluções Viáveis para o Desenvolvimento dos Distritos?
Empresariado Nacional e Tecnologias de Informação e Comunicação: Que Soluções Viáveis para o Desenvolvimento dos Distritos? Carlos Nuno Castel-Branco Professor Auxiliar da Faculdade de Economia da UEM
Leia mais3. Mercados Incompletos
3. Mercados Incompletos Externalidades são, na verdade, casos especiais clássicos de mercados incompletos para um patrimônio ambiental. Um requerimento chave para se evitar falhas de mercado é a de que
Leia maisProf. Cleber Oliveira Gestão Financeira
Aula 3 Gestão de capital de giro Introdução Entre as aplicações de fundos por uma empresa, uma parcela ponderável destina-se ao que, alternativamente, podemos chamar de ativos correntes, ativos circulantes,
Leia maisEXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO VERSÃO 1
EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO 11.º Ano de Escolaridade (Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março) Curso Científico-Humanístico de Ciências Socioeconómicas PROVA 712/12 Págs. Duração da prova: 120
Leia maisProva Escrita de Economia A
EXAME FINAL NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Prova Escrita de Economia A 11.º Ano de Escolaridade Decreto-Lei n.º 19/2012, de 5 de julho Prova 712/1.ª Fase Critérios de Classificação 1 Páginas 2015 Prova
Leia maisLogística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"
Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram
Leia maisMicroeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão
Microeconomia II Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 2.6 Concorrência Monopolística: Modelo Espacial e Concorrência pela Variedade Isabel Mendes 2007-2008 18-03-2008 Isabel
Leia maisDEBATE: UPP x MERCADO RELEVANTE. Arthur Barrionuevo
DEBATE: UPP x MERCADO RELEVANTE Arthur Barrionuevo Agenda: 1. Mercado relevante 2. Método UPP 3. Produtos Homogêneos 4. Conclusão Introdução Introdução Horizontal Merger Guidelines Uma operação (fusão,
Leia maisGABARITO OTM 09 [ ] [ ] ( ) [ ] O que mostra que e, logo o sistema não possui solução. [ ]
GABARITO OTM 09 Questão 1 a) Observe que o, deste modo o sistema não possui única solução ou não possui solução. Como [ ] [ ] [ ] [ ] O que mostra que e, logo o sistema não possui solução. b) Sim. Basta
Leia maisEstratégia Empresarial. Capítulo 6 Integração Vertical. João Pedro Couto
Estratégia Empresarial Capítulo 6 Integração Vertical João Pedro Couto Natureza da integração vertical A integração vertical consiste na execução de várias funções da cadeia operacional sob a égide de
Leia maisCONTABILIDADE NACIONAL 1
CONTABILIDADE NACIONAL 1 Ópticas de cálculo do valor da produção O produto de um país pode ser obtido por três ópticas equivalentes: Óptica do Produto permite-nos conhecer o valor do produto por sector
Leia maisCOMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS
COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS! O que é alavacagem?! Qual a diferença entre a alavancagem financeira e operacional?! É possível
Leia maisDOCUMENTOS DE GESTÃO FINANCEIRA Realizado por GESTLUZ - Consultores de Gestão
DOCUMENTOS DE GESTÃO FINANCEIRA Realizado por GESTLUZ - Consultores de Gestão A Análise das Demonstrações Financeiras Este artigo pretende apoiar o jovem empreendedor, informando-o de como utilizar os
Leia maisMANUTENÇÃO: VANTAGENS E DESVANTAGENS
45º SEMINÁRIO DE ACIARIA -ABM PRIMARIZAÇÃO DA MANUTENÇÃO: VANTAGENS E DESVANTAGENS Cléverson Stocco Moreira PORTO ALEGRE - MAIO/2014 CONCEITO DE MANUTENÇÃO: INTRODUÇÃO Garantir a confiabilidade e a disponibilidade
Leia maisBLOCO 11. ASSUNTOS: Controlo Análise dos Registos Contabilísticos Análise de estrutura e de eficiência Análise de actividade PROBLEMAS:
BLOCO 11 ASSUNTOS: Controlo Análise dos Registos Contabilísticos Análise de estrutura e de eficiência Análise de actividade PROBLEMAS: PROBLEMA 1 O empresário do Monte da Ribeira pretende realizar uma
Leia maisTP043 Microeconomia 01/12/2009 AULA 24 Bibliografia: PINDYCK capítulo 18 Externalidades e Bens Públicos.
TP043 Microeconomia 01/12/2009 AULA 24 Bibliografia: PINDYCK capítulo 18 Externalidades e Bens Públicos. EXTERNALIDADE: São é conseqüência de algo que um agente realiza e afeta outro. Pode ser positiva
Leia maisProjeto de Lei nº 478/XII/3.ª
Projeto de Lei nº 478/XII/3.ª Aprova o regime jurídico aplicável às relações intercedentes entre as instituições bancárias e as instituições prestadoras de serviços de cartões como meio de pagamento de
Leia mais