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1 -.Ch m M835p 2007 Autor:.\1oreira. Marcio Borges. Titulo: Principios basicos de analise do I ~ I Ac UDI

2 ::>ftulo 6 Controle de estimulos: o papel do contexto "Qual o sw nome?". Provavelmente voce nao fica dizendo o seu nome o tempo todo. Ha certos momentos nos quais voce emite esse comportamento - dizer seu nome - e outros nao. Ha certos assuntos que voce s6 conversa com seus amigos, outros somente com seus pais, e outros apenas com colegas de trabalho. Em determinadas ocasioes, voce e mais extrovertido e, em outras, mais introvertido. Na presen~a de algumas pessoas voce e de urn "jeito" e na presen~a de outras pessoas voce e de "outro jeito". Por que nos comportamos, as vezes, de formas tao diferentes em situa~oes diferentes? Essa pergunta e tratada neste capitulo. Vimos ate agora como o que acontece ap6s o comportamento (a conseqtiencia) exerce controle sobre ele. Neste capitulo, voce vera que o que acontece antes do comportamento (ou o contexto em que o comportamento ocorre) tambem exerce controle sobre ele. Lembre-se: dizer que o ambiente exerce controle sobre o comportamento quer dizer apenas que altera a probabilidade de ocorrencia do comportamento. 0 termo "controle de estimulos" refere-se a influencia dos estfmulos antecedentes sobre o comportamento, isto e, o efeito que o contexto tern sobre o comportamento. A despeito do principal determinante do comportamento operante ser sua conseqtiencia, ele nao ocorre no vacuo, ou seja, os eventos antecedentes tambern influenciam a probabilidade de ocorrencia de urn comportamento operante. Essa influencia dos estfmulos antecedentes dase pela rela~ao que possuem com as conseqtiencias do responder. Estfmulos associados ao refor~o aumentam a probabilidade de o comportamento ocorrer, quando apresentados, e os estfmulos que sinalizam a extin~ao ou a puni~ao diminuem a probabilidade de urn comportamento ocorrer, quando apresentados. 0 estimulo discriminativo. Dizemos que a luz acesa e um estfmulo discriminativo, pais o ratinho s6 pressiona a barra em sua presen~a.

3 Controle de estimulos: o papel do contexto Discrimina«;ao operante e operante discriminado Definimos anteriormente comportamento operante como aquele que produz mudan<_;as no ambiente e que e afetado por elas. Nao nos reportamos, no entanto, ao contexto em que os comportamentos operantes ocorrem. Quando inserimos uma nova varia vel ( o contexto ), passamos a falar sobre os comportamentos operantes discriminados, ou seja, aqueles que, se emitidos em urn determinado contexto, produzirao conseqi.iencias refor<_;adoras. Fizemos referenda, portanto, ao controle do comportamento por eventos antecedentes a ele. Aqueles estfmulos conseqi.ientes cuja apresenta<_;ao aumenta a probabilidade de urn comportamento demos o nome de refor<_;o. Aqueles estimulos que sao apresentados antes do comportamento e controlam sua ocorrencia chamaremos de estimulos discriminativos. Ao inserirmos este novo termo na contingencia (R -+ C) passamos, entao, a conhecer a unidade basica de analise de comportamento: a contingencia de tres termos (S 0 - R -+ C). A maior parte dos comportamentos dos organismos s6 pode ser compreendida corretamente se fizermos referenda ao contexto ( estfmulo discriminativo, simbolizado por 5, ver Figura 6.1 ), a resposta do organismo e a conseqi.iencia. Por isso, dizemos que a contingenda de tres termos e a unidade basica de analise do comportamento operante. Urn processo comportamental basico dos organismos e a discrimina<_;ao operante, processo no qual respostas especificas ocorrem apenas na presen<_;a de estfmulos especificos. Por exemplo, abrimos uma garrafa de Coca-cola com tampa de rosca girando-a, enquanto abrimos uma lata puxando o anel. Caso tentemos abrir a garrafa com a tampa de rosca puxando-a, esse comportamento nao sera refor<_;ado com a garrafa aberta. Em contrapartida, girar o anel tambem nao produz a lata aberta. Em outras palavras, cada estfmulo evoca uma resposta especifica. Os estimulos antecedentes, portanto, controlam qual resposta produzira uma conseqi.iencia refor<_;adora. Urn exemplo muito marcante disso ocorre quando urn rapaz troca o nome da namorada pelo de uma ex-namorada. A namorada atual e urn estimulo que sinaliza que a resposta de dizer seu nome sera refor<_;ada; por outro lado, se o rapaz emitir o nome da ex-namorada na presen<_;a da atual, alem de nao ser refor<_;ado, sera severamente punido. Contingencia triplice ou contingencia de tres termos Com a inclusao dos estfmulos antecedentes no paradigma operante, completamos a unidade de analise do comportamento operante. Todos os comportamentos operantes, dos mais simples (por exemplo, abrir uma lata de Coca-Cola), aos mais complexos (por exemplo, escrever urn poema), serao analisados de acordo com a contingenda trfplice, ou seja, uma ocasiao, uma resposta e uma conseqi.iencia. Analisar funcionalmente urn comportamento significa, portanto, encaixalo em uma contingenda de tres termos: em outras palavras, verificar em que drcunstancias o comportamento ocorre e quais suas conseqi.iencias mantenedoras. A seguir, temos uma representa<_;ao esquematica da contingencia de tres termos:

4 Moreira & Medeiros 0-R-+C on de 0 ( ocasiao ou antecedente) representa a ocasiao; R a resposta; C a conseqilencia do comportamento. A ocasiao pode se configurar em urn estimulo discriminativo ou estimulo delta, como serao apresentados a seguir. A reposta diz respeito a topografia da resposta (isto e, sua forma), e a conseqilencia pode ser refon;adora, punitiva ou apenas nao ter conseqilencia (isto e, extin<;ao). Estimulos discriminativos (S 0 's) Os estfmulos que sinalizam que uma dada resposta sera refor<;ada sao chamados de estfmulos discriminativos ou S 0 's. 0 rel6gio marcando llh 40min de sabado e urn estfmulo discriminativo que sinaliza que a resposta de ligar a tv na Rede Globo sera refor<;ada com Os Simpsons. Caso emitamos esse mesmo comportamento em outras circunstancias, ele nao sera refor<;ado com Os Simpsons. Sendo assirn, fica claro que o S 0 tern uma rela<;ao com a conseqiiencia. 0 McDonald's com as luzes acesas tambem e urn S 0 para resposta de entrarmos para comermos urn lanche. Caso as luzes nao estejam acesas, o nosso comportamento de entrar no McDonald's nao sera refor<;ado. Podemos fazer urn experirnento em que a luz aces a da caixa de Skinner sinaliza que as repostas de pressao a barra serao refor<;adas com agua, enquanto a luz apagada sinaliza que as respostas nao serao refor<;adas (Figura 6.2). A luz acesa, portanto, e urn estfmulo discriminativo, que sinaliza a disponibilidade da agua como refor<;o a resposta de pressao a barra. Estimulos delta (Sa) Ja OS estfmulos que sinalizam que uma resposta nao sera refor<;ada, isto e, sinalizam a indisponibilidade do refor<;o ou sua extin<;ao sao chamados de sa. Nos exemplos anteriores, o rel6gio marcando outro horario se constitui em sa para a Figura S 0 esta correlacionado com a presen~a do refor~o. 0 S 0, luz acesa (neste exemplo), sinaliza a ocorrencia do refor~o, caso um determinado comportamento, pressionar a barra (neste exemplo), ocorra.

5 Controle de estimulos: o papel do contexto ~ ~ resposta de ligar a TV para ver Os Simpsons; de forma similar, o McDonald's com a luz apagada tambem sinaliza que o refon;ador nao estara disponivel. Dizemos que o organismo esta discriminando quando responde na presen<;a dos estimulos discriminativos e nao emite a resposta na presen<;a dos estimulos delta. Note que S 0 para uma resposta pode ser sa para outra, ou ao contrario. No exemplo do namoro, a namorada atual e S 0 para o rapaz falar seu nome, mas e sa para falar o nome da "ex". No experimento descrito anteriormente, a luz apagada e urn estimulo delta para a resposta de pressao a barra. Figura 6.3 s g "Pai, ~ Treino discriminativo e controle de estimulos Dizemos que o controle discriminativo de estimulos foi estabelecido quando urn determinado comportamento tern alta probabilidade de ocorrer na presen<;a do S 0 e baixa probabilidade de ocorrencia na presen<;a do sa. Uma discrimina<;ao que aprendemos desde cedo refere-se ao comportamento de pedir algo ao pai ou a mae (Figura 6.3 ). Bern cedo aprendemos a discriminar as express6es faciais de nossos pais. Aprendemos que "cara feia" e urn sa para pedir algo, e que uma "cara boa" e urn S 0 para o mesmo comportamento. Aprendemos a discrirnina<;ao porque passamos por urn treino discriminativo, o qual consiste em refor<;ar urn comportamento na presen<;a de urn S 0 e extinguir o mesmo comportamento na presen<;a do sa, este treino chama-se refor<;amento diferencial. Quando o pai esta de "cara boa", pedimos-lhe algo, e ele geralmente atende ao pedido (refor<;o ); quando esta de "cara feia", os pedidos geralmente sao negados ( extin<;ao). Depois de alguns pedidos refor<;ados na presen<;a da "car a boa" e outros negados na presen<;a da "cara feia", passamos a fazer os pedidos quase sempre na presen<;a da "cara boa". Comportamento me empresta o carro?" "Pai, me empresta o carro?" Extin<;ao.oft> u "Naaaaoooo!!" "Tome aqui as chaves!!!",., so Comportamento Refor<;o Treino discriminativo. Estimulos que geralmente antecedem um comportamento que e r efor~ado tornam-se um 5 para esse comportamento. Tal processo e chamado de treino discriminativo. A partir daf, dizemos que estabeleceu-se urn controle de estimulos, pois o estimulo "cara boa" passa a controlar nos so comportamento no sentido de torna-lo mais provavel em sua presen<;a. 0 tempo todo estamos passando por treinos discriminativos. Todas as palavras que voce sa be ler e usar corretamente, os nomes das pessoas, dos objetos, das cores, praticamente toda a nossa aquisi<;ao de linguagem depende de treinos discriminativos. Comportar-se de uma determinada maneira na sala de aula e de outra em bares, de uma maneira em casa com os pais e de outra com os amigos, saber usar corretamente aparelhos eletroni-

6 Moreira & Medeiros cos, saber o significado de sinais de transito, tudo isso e muito mais depende da ocorrencia de treinos discriminativos em nosso diaa-dia. Paradigma Respondente S-+R Paradigma Opcrante SD-R-+SR sn's eliciam (produzem) as respostas? Urn ponto importante que deve ser discutido e fixado e 0 de que S 0 's nao eliciam (provocam) as respostas. Quando ha referenda a urn comportamento respondente, entendemos que urn estimulo elicia uma respasta, 0 que e dizer que 0 estimulo produz a Figura 6.4 P~uadigma operante e paradigma respondente. Note a diferen~a entre a rela~ao entre o estlmulo e a resposta em cad a um dos paradigmas. A seta (-+ ) indica a produ~ao da resposta; o tra~o (-) indica apenas contexto para a resposta ocorrer. resposta, faz com que ela seja emitida. Ja ao falarmos de urn comportamento operante, de urn operante discriminado, entendemos que o estimulo apenas fornece contexto, da chances para que a resposta ocorra. Urn cisco no olho elicia a resposta de lacrimejar. Ao ver urn cisco, voce pode dizer "isto e urn cisco", bern como voce pode ver o cisco, mas nao dizer nada. A Tabela 6.1 fornece alguns exemplos de comportamentos operantes ( os estimulos apenas fornecem contexto para a resposta ocorrer) e comportamentos respondentes ( o estimulo elicia a resposta). Algumas celulas da Tabela 6.1 estao em branco. Complete-as dizendo se, no exemplo, o estimulo elicia uma resposta, ou se apenas fornece contexto para que ela ocorra. Generaliza~ao de estimulos operante Urn fato importante do controle de estimulos e que, se o comportamento de abrir uma garrafa de rosca girando a tampa for refor<;ado (tampa aberta), e provavel que, ao nos depararmos com uma garrafa de tampa de rosca nunca vista, provavelmente tentemos abri-la girando. Utilizamos o termogeneralizafao de estimulos operante nas circunstancias em que uma resposta e emitida na presen<;a de novos estimulos que partilham alguma propriedade flsica como S 0, na presen<;a do qual a resposta fora refor<;ada no passado. Em outras palavras, urn organismo esta generalizando quando emite uma mesma resposta na presen <;a de estimulos que se parecem com urn S 0. Se ha varios aparelhos de celular bern diferentes uns dos outros, e se precisarmos fazer uma liga<;iio, tentaremos faze-la do mesmo modo que fomos refor<;ados no passado. Ou seja, as respostas que foram refor<;adas na presen<;a dos aparelhos de celular com que ja nos deparamos se tornam provaveis quando lidamos com aparelhos parecidos. Tal processo se configura em uma generaliza<;iio de estimulos operante. Urn ponto relevante com rela<;ao a generaliza<;iio e que ela e mais provavel de ocorrer quanto mais parecido o novo estimulo for como S 0. Eo mesmo raciocinio discutido no Capitulo 2, com a generaliza<;iio respondente. Portanto, se uma crian<;a foi modelada a falar "bola" na presen<;a de uma bola de futebol, e mais provavel que ela diga bola na presen<;a de uma bola de volei do que na presen<;a

7 Controle de estimulos: o papel do contexto TABELA 6.1 FUN~AO DISCRIMINATIVA VERSUS FUN~Ao ELICIADORA DOS EST[MULOS Estimulo cisco no olho alguem pergunta as horas bater um martelo no joelho barulho alto estar um Iugar alto estar um Iugar alto dar de cabe~a alguem diz "Bam dia!" alfinetada no bra~o alfinetada no bra~o sinal vermelho ser xingado ser xingado ouvir uma musica ouvir uma musica ouvir o barulho dos aparelhos do dentista ouvir o barulho dos aparelhos do dentista Resposta lacrimejar voce diz: "10h 40 min" a perna flexiona sobressalto taquicardia rezar para nao cair Tomar uma aspirina voce responde "Bam dia!" contra~ao do bra~o dizer "lsso d6i!'' frea r o ca rro xingar de volta ficar vermelho de raiva ficar triste desligar 0 radio taquicardia e sudorese Dizer: "Vai com calma, doutor!" Tipo da rela~ao elicia fornece contexto elicia fornece contexto eli cia fornece contexto elicia de uma bola de futebol americana (Figura 6.5 ). Portanto, o que conta na generaliza<;ao e a similaridade fisica dos estfmulos. Quanta maior for a similaridade fisica entre os estfmulos, maior sera a probabilidade de a generaliza<;ao ocorrer. A generaliza<;ao e urn processo comportamental muito importante para nos sa adapta<;ao ao meio. Imagine se tivessemos de ser modelados a emitir uma mesma resposta na presen<;a de cada novo estfmulo que surgisse. A generaliza<;ao e urn processo importante porque permite que novas respostas sejam aprendidas de forma muito mais rapida, nao sendo necessaria a modelagem direta da mesma resposta para cada novo estimulo. Entretanto, muitas vezes, urn organismo nao e refor<;ado ao generalizar. Uma generaliza<;ao muito com urn observada em crian <;as pequenas ocorre quando elas passam a chamar qualquer homem adulto de "papai". Nesse exemplo, a crian<;a foi refor<;ada a dizer "papai" na presen<;a de seu pai (5 ). Entretanto, outros adultos do sexo masculino se parecem com seu pai, o que torna a resposta provavel de dizer "papai" na presen<;a desses novos estimulos. E obvio que a crian<;a nao sera refor<;ada nesses casos.

8 Moreira & Medeiros Gradiente de generaliza~ao Possuimos uma forma de saber o quanta de generaliza<;ao esta ocorrendo. 0 gradiente de generaliza<;ao (Figura 6.5) mostra a freqiiencia de urn comportamento emitido na presen<;a de diferentes varia<;6es de urn S 0. Na realidade, o gradiente de generaliza <;ii.o e expresso em urn grafico, ilustrando, pelo forma to da curva, o quanto de generaliza<;ao estii ocorrendo. 100% Gradiente de Teste de generaliza~ao No experimento antes descrito (Figura 6.2 ), com a luz acesa como S 0 e com a luz apagada como Sll, podemos calcular o gradiente de generaliza<;ao. Caso o S 0 seja a luz acesa em sua intensidade maxima (isto e, 100%) po- Figura 6.5 Grau de diferen~a entre os estimulos Gradiente de generaliza~ao operante. Quanta mais diferente for o estimulo do 5, menor serao as chances da resposta aprendida ocorrer. demos apresentar outras intensidades de luz e medir quantas vezes o animal pressiona a barr a na presen<;a de cada uma dessas intensidades (Figura 6.6). Entao, podemos apresentar as luzes com as seguintes intensidades: 100, 75, 50, 25 e 0%. Cada intensidade deve ser apresentada o mesmo numero de vezes (p. ex., cinco vezes cada uma), sua ordem de apresenta<;ao deve ser rand6mica (aleat6ria), durando urn minuto (cada uma). Outro detalhe importante nesse procedimento e que deve ser feito em extin~ao. Caso reforcemos a resposta de pressao a barra na presen<;a de alguma intensidade de luz (p. ex., 75%), enviesaremos os resultados, pois a resposta passara a ocorrer apenas na presen<;a dessa intensidade de luz, e nao na presen<;a das demais. Nosso gradiente indicaria uma generaliza<;ao menor do que realmente ocorreria. Por outro lado, se refor<;amos as press6es a barra na presen<;a de todas as intensidades de luz, observaremos uma generaliza<;ao muito maior do que a real. Portanto, o teste de generaliza ~ao deve ser feito todo em extin~ao; por isso, nao pode envolver muitas apresenta<;6es dos estimulos, senao a freqiiencia do ato de responder em quaisquer intensidades chegara a zero. A Figura 6.6 mostra o gradiente de generaliza <;ii.o desse experimento. 0 gradiente da Figura 6.6 expressa claramente o que fora exposto, isto e, quanto mais parecido o novo estimulo for com o S 0, maior sera a freqiiencia de respostas na sua presen<;a. A forma do gradiente indica o quanto de generaliza<;ao esta ocorrendo. Quando mais larga a curva, maior a generaliza<;ao, pois estara ocorrendo urn numero maior de respostas em outras varia<;6es do S 0 (Rato2). Em contrapartida, quanto mais estreita a curva, menor a generaliza<;ao e, conseqiientemente, maior a discrimina<;ao, pois o responder sera observado apenas na presen<;a de poucos estimulos (Rato 3 ).

9 Controle de estimulos: o papel do contexto ~----~~ Gradiente de Generaliza~ao 50 45!! "' 40 "' "' ~ ~ 10 ""t:l "' u"' <CIJ "' '"'... 5 \ " \... \ X '... '\ v.\.- o ~~~~~~~ 100% 75% 50% 25% 0% lntensidade de luz - Rato1 _...,._ Rato 2... )<( Rato 3 Figura 6.6 Teste de generalizac;ao. Note que apesar de cada gradiente, de cada rata, ser diferente um do outro, os tres apresentam uma mesma tendencia: quanta mais diferente e a intensidade da luz, menor a frequencia de respostas na sua presenr;a. Efeito do refor~amento diferencial sobre o gradiente de generaliza~ao 0 refon;amento diferencial produz urn gradiente de generaliza<_;ao mais estreito, ou seja, diminui a generaliza<_;ao e aumenta a discrimina<_;ao. No experimento anterior, farfamos urn refon;amento diferencial se refon;assemos as respostas de pressao a barra na presen<;a da luz de intensidade 100%, por exemplo, e extingufssemos essas respostas na presen<_;a das outras intensidades. Com a repeti<_;ao desse procedimento, observarfamos respostas exclusivamente na presen<_;a daquela intensidade, e nao na presen<;a das demais. Esse processo acontece o tempo todo em nosso dia-a-dia. Peguemos os exemplos da crian<_;a que chamava todos OS adultos homens de papai. Como seu comportamento de dizer "papai" e refor<_;ado na presen<_;a apenas de seu pai. e nao na presen<_;a dos demais homens adultos, ela passara a dizer "papai" apenas na presen<_;a do seu pai. Em outras palavras, ela estara discriminando. Efeitos do refor~amento adicional sobre o gradiente de generaliza~ao 0 refor<_;amento adicional consiste em refor<_;ar a resposta nas demais varia<_;6es de urn S 0. No nosso experimento, seria refor<_;ar as respostas de pressao a barra na presen<_;a de todas as intensidades de luz. Esse procedimento produziria urn responder freqi.iente na presen<;a de todas as intensidades, ou seja, uma grande

10 Moreira & Medeiros generaliza<;ao. 0 refor<;amento adicional tambem faz parte do nosso cotidiano, se somos modelados a dizer "aviao" na presen<;a de urn aviao de ca<;a. Generalizaremos para avi6es parecidos e seremos refor<;ados, aumentando a nossa generaliza<;ao. Chama-se isso de refor<;amento adicional porque "adiciona" novos estimulos a classe de estfmulos na presen<;a da qual dizer "aviao" sera refor<;ado. Classes de estimulos Como exposto anteriormente, diversos estfmulos diferentes, mas que compartilham alguma propriedade (alguma caracterfstica), servem de ocasiao para uma mesma resposta. Dizemos que urn conjunto de estfmulos que servem de ocasiao para uma mesma resposta formam uma classe de estfmulos. Nesse capitulo, estudaremos do is tipos de classes de estimulos: (a) classes por similaridade ffsica (generaliza<;ao; estimulos que se parecem fisicamente) e (b) classes funcionais ( estimulos que nao se parecem, mas que tern a mesma fun<;ao, a mesma utilidade). Classes por similaridade fisica (generaliza~ao ) Nas classes de estimulos por generaliza<;ao, os estimulos servem como ocasiao para uma mesma resposta por partilharem propriedades ffsicas. Sendo assim, os sapatos sao unidos em uma classe de estimulos por possuirem similaridade ffsica; conseqiientemente, a resposta verbal "sapato" sera provavel na presen<;a de quaisquer urn de seus membros. A Figura 6. 7 mostra do is exemplos de classes de estfmulo por generaliza<;ao. Classe par similaridade ffsica A Figura 6. 7 mostra o S 0 original, ou seja, o estfmulo discriminativo que estava presente no treino discriminativo e, ao lado, n outros estimulos que, por se parecerem como estimulo presente no momenta do treino discriminativo, passam a servir tambem de ocasiao para a emissao da mesma resposta. Classes funcionais As classes funcionais sao compostas por estimulos que nao se parecern. Os estimulos sao agrupados arbitrariamente em uma classe apenas por servirem de ocasiao para uma mesma resposta. Figura 6.7 Classes por similaridade fisica. Ja pensou se tivessemos que aprender que cada ma~a. ligeiramente diferente, e uma ma~a?.

11 Controle de estfmulos: o papel do contexte Por exemplo, a palavra escrita "bolo", a figura de urn bolo e a palavra "cake" sao estfmulo fisicamente diferentes. Entretanto, a resposta de dizer "bolo" na presen<;a de quaisquer urn desses estfmulos sera refor<;ada, o que os unira em uma classe funcional de estfrnulos. A classe e funcional porque seus estfmulos componentes possuem a mesma fun<;ao, ou seja, a fun<;ao de servir de ocasiao para uma mesma reposta. Outro exemplo simples declasse de estfmulos funcionais e aquela que poderfamos chamar de instrumentos musicais. Os tres instrumentos da Figura 6.8, apesar de fisicamente diferentes, evocam uma mesma resposta, pois possuem fun<;6es iguais. 0 atentar (aten~ao como urn comportamento) A Analise do Comportamento interpreta termos psicol6gicos, como a aten<;ao de forma diferenciada das vis6es tradicionais de psicologia. Para a Analise do Comportamento, nao existe urn processo mental chamado "aten<;ao" que decide por n6s a qual estfmulo responderemos, ao qual prestaremos aten<;ao. Segundo as vis6es mentalistas, a aten<;ao seria uma especie de filtro ou seletor de canais lnstrumentos musicais Brinquedos Figura 6.8 Classes funcionais. Abaixo temos exemplos de duas classes funcionais de estimulos. Uma guitarra nao se parece com um piano, mas ambos fornecem contexte para uma mesma resposta.

12 Moreira & Medeiros Figura 6.9 Caixa operante responsavel pela decisii.o de quais informac;;6es podem entrar em nossas mentes. Segundo Skinner, ao explicar a qual estfmulo ou dimensii.o dele responderemos, por urn filtro nii.o estamos explicando nada, a nii.o ser que expliquemos o comportamento do filtro. Portanto, nii.o e a atenc;;ii.o (sendo urn processo mental) que escolhe a qual estfmulos responderemos; na verdade, comportamo-nos sobre o controle discriminativo dos estfmulos do ambiente. Ter atenc;;ii.o e comportar-se sob determinado controle de estimulos. Por exemplo, atentamos a urn filme caso consigamos discutir a seu respeito ap6s ve-lo. Lidamos com estfmulos complexos em nosso dia-a-dia e atentaremos a suas determinadas propriedades, dependendo de nossa hist6ria de reforc;;amento e punic;;ii.o. Estfmulos que sinalizaram conseqiiencias importantes no passado tern uma probabilidade maior de exercerem o controle sobre nosso comportamento. Os postes de Brasilia passaram a controlar o comportamento dos motoristas brasilienses ap6s a colocac;;ii.o dos radares detectores de velocidade. Atualmente, atentamos aos postes de Brasilia porque fomos punidos severamente com multas quando nii.o atentamos a esses estfmulos no passado. Digamos que uma palestrante debata urn tema interessante. Caso esta palestrante seja uma mulher atraente e esteja utilizando uma roupa insinuante, e possfvel que alguns homens da plateia fiquem mais sob controle da palestrante do que de sua fala. Descrevemos, portanto, que esses homens atentaram mais a uma dimensii.o de urn estfmulo complexo, que consistia na palestrante, e nii.o no que ela estava falando. Urn psic6logo chamado Reynolds conduziu urn estudo muito interessante no qual apresentou, para pombos, urn triangulo sobre urn fundo vermelho como S 0 e urn cfrculo sobre urn fundo verde como S 11 (Figura 6.9). No experimento, se os pombos bicassem urn disco iluminado como triangulo sobre o fundo vermelho, eram reforc;;ados com comida. Se bicassem na presenc;;a do cfrculo sobre o fundo verde nii.o eram reforc;;ados. Ao adquirirem a discriminac;;ii.o, o experimentador fez o seguinte teste: apresentou os elementos dos estimulos compostos isoladamente (Figura 6. 9 e 6.10). Apresentou o triangulo, o cfrculo, o fun do vermelho e o fundo verde. Nenhum dos pombos bicou na presenc;;a do cfrculo e do fundo verde, ou seja, os componentes do S 11 Dois pombos bicaram na presenc;;a do triangulo, e outros dois pombos bicaram na presenc;;a do fundo vermelho. A Figura 6.10 mostra os resultados de dois pombos ( 105 e 107). Na fase de treino, os dois passaros bicaram muito mais no vermelho com triangulo (reforc;;o) do que no verde com cfrculo ( extinc;;ii.o ), ou seja, os passaros discriminaram corretamente qual estfmulo estava correlacionado como reforc;;o. Na fase de teste, percebemos Estimulos treino (refor~o) 00 teste (extin~ao) QoQ 0 experimento de Reynolds. Refor~ou-se o comportamento dos pombos de bicar no triangulo sob o fundo vermelho e extinguiu-se o comportamento de bicar no drculo com o fundo verde.

13 Controle de estimulos: o papel do contexto ~ ~--~ ~----~~ Treino Teste de a t en ~ao Passaro "' 0 e <:: 0 0 c. "' ~ "' 0 c. "' 0:: Passaro 107 Estimulo Figura 6.10 Os resultados do experimento de Reynolds. 0 passaro 1 OS atentou (ficou sob o controle do) para o triemgulo, ja o passaro 107 atentou para o fun do vermelho. a parte mais interessante do experimento: apesar de os dois passaros terem sido ensinados a bicar no triangulo com vermelho, quando as duas "partes" do estimulo discriminativo foram apresentadas em separado, urn dos passaros ( 105) continuou a bicar no triangulo; o outro passaro ( 107) bicou mais no fundo vermelho. 0 experimento mostra que cada urn dos passaros estava sob o controle de dimens6es diferentes de urn mesmo estimulo: cor e forma. Poderiamos dizer que cada urn dos passaros estava "prestando atenc;ao" a partes diferentes do estimulo. Muitas crianc;as, quando estao aprendendo novas palavras, atentam para dimens6es irrelevantes dos estfmulos compostos. Por exemplo, aprendem a falar "mulher" na presenc;a de uma mulher de cabelo comprido. Quando se deparam COm mulheres de cabelo Curto nao falam "mulher" e quando veem homens de cabelo comprido falam "mulher". Essas crianc;as ficaram sob controle de uma dimensao irrelevante do estimulo, no caso, o tamanho do cabelo. Outro exemplo com urn e o de crianc;as que trocam ou confundem as letras "b" e "p". Em muitos casos, o que ocorre e que o comportamento da crianc;a de dizer "b" ou "p" esta ob o controle de caracteristicas irrelevantes do estimulo. Uma maneira simples

14 Moreira & Medeiros de se estabelecer urn controle adequado de estfmulos e usar a tecnica chamada de esvanecimento (oufading). Essa tecnica consiste em manipular gradativamente uma dimensao do estfmulo para facili tar sua d iscrimina~ao, como, por ex emplo, usar tracejados diferentes para ensinar uma crian~a a escrever (Figura 6.11 ). No caso de confusao com as letras "p" e "b", modifica-se sua cor pouco a pouco ate ambas ficarem completamente pretas. Se queremos que urn organismo atente a uma propriedade do estfmulo e ignore as demais, devemos treina-lo especificamente para isso. Chamamos de abstra~ao quando o organismo consegue faze -lo. Figura 6.11 pb,-, I \ I 1\ ) \ I,_.,., - Controle de estimulos e esvanecimento. Esvanecimento consiste em modificar gradual mente um dimensao do estimulo, facil itando sua discrimina~ao. Abstra~ao (o comportamento de abstrair) Skinner utiliza o termo "abstra~ao" em substitui~ao ao termo "forma~ao de conceitos", que foi tradicionalmente utilizado em psicologia. Segundo Skinner, o termo "forma~ao de conceitos" implica no~ao de que urn conceito como objeto e formado na mente da pessoa (uma forma de mentalismo que Skinner se preocupou em negar). Abstrair, de acordo com Skinner, e emitir urn comportamento sob controle de uma propriedade ( ou algumas propriedades) do estfmulo, que e comum a mais de urn estfmulo e, ao mesmo tempo, nao ficar sob o controle de outras propriedades (ignora-las ). Por exemplo, ao pronunciarmos "mesa" na presen~a de diversas mesas diferentes, estamos sob controle de algumas propriedades e ignoramos outras, como tamanho, formato, altura, cor, material de que e feita, etc. Se quisessemos, por exemplo, que os pombos do experimento de Reynolds respondessem apenas ao triangulo e nao a cor do fundo ( discriminar a forma), terfamos de fazer urn treino especffico para atingirmos esse fim. De fa to, deverfamos refor~ar as bicadas apenas na presen~a do triangulo, manipulando a cor de fundo do S 0. Ao refor~armos as bicadas apenas na presen~a do triangulo, independentemente da cor do fundo, estariamos extinguindo o controle pela core man tendo o controle pela forma. Sendo assim, estariamos treinando uma abstra~ao, na medida em que o pombo passaria a responder ape-

15 Controle de estimulos: o papel do contexto Discriminar a forma: e0000 Discriminar a cor: 1 egg 0 Figura 6.12 Treinar a abstra~ao (Reynolds). Poderlamos fazer os pombos de Reynolds fica rem sob o controle da caracterlstica que escolhessemos. nas na presen<;a da forma (isto e, propriedade relevante do estimulo) ignorando a cor do fundo (isto e, propriedade irrelevante). Agora uma pergunta: se apresentassemos urn triangulo totalmente novo, de tamanho diferente, angulos internos diferentes ou comprimento dos!ados diferentes, nossos pombos responderiam na sua presen<;a? Provavelmente nao, uma vez que nao os treinamos a abstrairem essas outras propriedades irrelevantes. Contudo, e possivel treinarmos urn pombo a bicar apenas na presen<;a de urn triangulo qualquer. Para tanto, deveriamos fazer urn treino extenso man tendo constante em S 0 a presen<;a de uma figura geometrica de tres!ados e, ao mesmo tempo, variar as propriedades irrelevantes (cor, tamanho, posi<;ao, rota<;ao, tamanho dos angulos e dos!ados) tanto no S 0 como no S"'. Ap6s urn treino assim, se apresentassemos urn triangulo novo qualquer, os animais bicariam na sua presen<;a. Em outras palavras, teriamos treinado os pombos a abstrair "triangulo". Foi conduzido urn experimento parecido com esse em que os experimentadores (Herrnstein e Loveland) apresentaram varios slides com figuras de pessoas como S 0 e varios slides sem figuras de pessoas como S"' (Figura 6.13 ). Os experimentadores variaram muitas propriedades irrelevantes, como o numero de pessoas, a idade, o sexo, o que estavam fazendo, onde estavam, o cenario, etc. Ao final desse procedirnento de treino, foram apresentados novos slides com pessoas Figura 6.13 Algumas das fotografias por Herrnstein e loveland. Os pombos aprenderam "o que e um ser humano".

16 UNIMINAS-BIBLIOTE Moreira & Medeiros e sem pessoas, e, acreditem ou nao, os pombos bicaram apenas naqueles que tinham pessoas. Podemos dizer que os pombos aprenderam a abstrair "ser humano". Reforc;amento diferencial e adicional na abstrac;ao Uma abstra<;ao tambem pode ser definida como uma generaliza<;ao dentro da mesma classe e uma discrimina<;ao entre classes diferentes. Por exemplo, uma pessoa abstrai quando chama de ventilador diferentes tipos de ventiladores, ou seja, generaliza dentro da classe dos diferentes ventiladores. Ao mesmo tempo,. essa pessoa deve discriminar entre ventiladores e outros estimulos, como exaustores, helices de avioes, ventoinhas de carros, etc. Para alguem aprender isso, e necessaria que ocorra refor<;amento adicional para incluirmos novos ventiladores a classe de ventiladores e refor<;amento diferencial para extinguir a resposta verbal "ventilador" na presen<;a de outros estimulos. Portanto, o refor<;amento adicional garante a generaliza<;ao dentro da mesma classe, e o refor<;amento diferencial estabelece a discrimina<;ao entre classes diferentes. Encadeamento de respostas e refor~o condicionado Vimos que o comportamento produz conseqilencias e que elas alteram a probabilidade do comportamento voltar a ocorrer. Chamamos de refon.;o ( ou conseqilencia refor<;adora) as conseqilencias que aumentam a probabilidade de urn comportamento ocorrer. Algumas conseqilencias do comportamento (geralmente ligadas a variaveis biol6gicas) sao naturalmente refor<;adoras, como, por exemplo, a apresenta<;ao de agua a urn rato que esta ha 48 horas sem bebe-la. Discutimos ate agora como aumentar a freqilencia do comportamento de pressao a barra de urn rato, privado de agua, programando como consequencia desse comportamento apresenta<;ao de agua. Dizemos que a apresenlafdo de cigua e urn refor~ ador incondicionado para o comportamento do rato ( segue-se aqui o mesmo raciodnio de reflexo incondicionado, ou seja, que nao envolve hist6ria de aprendizagem). No entanto, a maioria dos comportamentos operantes que ocorrem no ambiente natural (fora de laborat6rio) nao tern como conseqilencia direta a produ<;ao de urn refor<;o incondicionado. Imagine, por exemplo, urn rato que resida em urn pequeno buraco de uma parede em uma casa de uma fazenda. Todos os dias, para que o rato possa beber agua, ele precisa caminhar da porta de sua toea ate a parede oposta, caminhar em dire<;ao a pia da cozinha, subir pela lateral da pia, caminhar ate a borda da cuba da pia, descer ate seu interior e, ai, sim, beber as gotas de agua que ali estao. Poderiamos falar que o comportamento de irate a pia foi refor<;ado pela agua que estava nela. No en tanto, uma serie de comportamentos ocorreu antes que o rato pudesse descer ate a cuba da pia e beber agua. Cada urn dos comportamentos

17 Controle de estimulos: o papel do contexto 0 R Figura 6.14 Encadeamento de respostas. Em uma cadeia comportamental, o elo entre as contingencias eo refor~o condicionado (Fotografias 3 e 4). Note que o refor~o condicionado e o S 0 sao o mesmo. que o rato emitiu antes de chegar ate borda da cuba ( caminhar em direc;ao a pare de oposta, caminhar em direc;ao a pia, etc.) produziu uma conseqi.h~ncia. Para que os comportamentos continuem ocorrendo, e necessaria que suas conseqi.h~ncias tenham efeito reforc;ador ( e de fa to tern). Voltemos ao laborat6rio para explicar melhor a asserc;ao. Imagine que, para que o bebedouro de uma caixa operante possa ser acionado, o rato tenha que pressionar, na sequencia, a barra da direita e a barra da esquerda. Para modelar o comportamento, a forma mais pratica e eficaz e modelar o comportamento do rato de pressionar primeiro a barra da esquerda. Ap6s o rato aprender a pressionar a barra da esquerda, faz-se urn treino discriminativo para que ele a pressione s6 quando uma luz estiver acesa. Em seguida, e possfvel modelar o com porta men to de pressionar a barr ada direita utilizando como reforc;o a ac;ao de acender a luz (Figura 6.14). Analisemos como isso e possfvel (apresentar a barra da esquerda funciona como estfmulo reforc;ador) : Se voce comec;asse o procedirnento ao in verso do que apresentamos, terfamos inicialmente a seguinte situac;ao: se o rato pressionar a barra da direita (Bd), entdo a luz se acende ( ele ainda nao aprendeu a pressionar a barr a da esquerda (Be), que aciona o bebedouro). Voce deve concordar que, para urn rato privado de agua, a conseqiiencia acender a luz nao seria reforc;adora. No entanto, se ensinamos prirneiro que pressionar a Be na presenc;a da luz produz agua, a luz estar

18 Moreira & Medeiros acesa passa a ser urn reforc;o condicionado para o rato e, portanto, aumenta a freqiiencia do comportamento que a produz. A Figura 6.15 e urn diagrama que representa as contingencias envolvidas no exemplo citado. Ela representa uma cadeia comportamental ( ou cadeia de respostas), ou seja, uma sequencia de comportamentos que produzem uma conseqiiencia que s6 pode ser produzida se todos os comportamentos envolvidos forem emitidos em uma certa ordem. Para que o rato possa pressionar a Be na presen<;a da luz, que produz agua, ele precisa antes pressionar a Bd, que acende a luz. Portanto, acender a luz to rna -se urn reforc;o condicionado para o comportamento de pressionar a Bd. Note que a conseqiiencia da contingencia l ( SR ) 1 e tambem o estimulo discriminativo para a contingencia 2 ( S 0 ). 0 reforc;o condicionado, 2 sendo assim, possui duas func;oes: ( l) conseqiiencia refor<;adora para o comportamento que a produz; e (2) estimulo discriminativo para a ocorrencia do proximo comportamento. Refor~adores condicionados generalizados e refor~adores condicionados simples Alguns refor<;adores condicionados podem servir de ocasiao para muitas respostas diferentes. Denominamos tais refor<;adores reforc;adores condicionados generalizados. (Sao refor<;adores porque aumentam a probabilidade de ocorrencia de uma resposta; sao condicionados por que dependem de uma hist6ria de aprendizagem e tern dupla fun<;ao: estimulo discriminativo para o comportamento Contingencia 1 ' 1 1,..----' so R1 SR Elo entre as contingencias Contingencias 2 I so R2 SR Vera Bd Figura 6.15 Pressionar a Bd '-c- Luz acesa I 2 2 I Pressionar a Be Apresentat;ao da agua Em uma cadeia de respostas o 5 e o elo entre as contingencias. 0 mesmo estfmulo que tem fun~ao de refor~o condicionado para a contingencia 1 funciona como 5 para a contingencia 2.

19 Controle de estimulos: o papel do contexto ~ que sucede e refon;o para o que o antecede; sao generalizados por servir de ocasiao para varias respostas diferentes.) Urn born exemplo de refon;ador condicionado generalizado e o dinheiro. Com dinheiro em maos uma pessoa pode emitir, com sucesso, uma serie de comportamentos (comer, cursar uma faculdade, pegar urn taxi, comprar urn livro, etc.). Uma grande vantagem do reforc;ador condicionado generalizado reside no fato de que nao e necessaria uma privac;ao especifica para que esse reforc;ador tenha seu efeito. No exemplo anterior, a conseqiiencia do comportamento do rato de pressionar a barra da direita e o acendimento da luz (reforc;ador condicionado simples). Nesse caso, para que o aparecimento da luz tenha efeito reforc;ador, e necessaria uma privac;ao especifica: o rato deve estar privado de agua. No caso do dinheiro, nao e necessaria uma privac;ao especifica ( sede, sono, contato social, fome, etc.) para que o reforc;ador condicionado generalizado tenha efeito. Outro importante reforc;ador condicionado generalizado e a atenc;ao de outro individuo. Para que urn pedido seu seja atendido e necessario que o outro lhe escute. Bons exemplos do papel da atenc;ao como reforc;ador condicionado generalizado sao vistos no comportamento de crianc;as muito pequenas, as quais ainda necessitam muito da ajuda de adultos. Para que a crianc;a obtenha do adulto o que ela quer (varias privac;6es diferentes podem controlar varios comportamentos diferentes), antes ela precisa obter sua atenc;ao, (ver o diagrama da Figura 6.16). Crian~a privada de alimento Vera mae (SD,) Dizer "mae" (R 1 ) A mae olhar (SR,) Dizer Receber o "biscoito" (R 2 ). biscoito (SR ) 2 Crian~a privada de brinquedo Vera mae (SD,) Dizer "mae" (R 1 ) A mae olhar (SR,) Dizer "bola" (R2). Receber a bola (SR2) Figura 6.16 Aten~ao de outras pessoas e urn refor~o condicionado generalizado. A aten~ao e um refor~o genera zado condicionado porque refor~a n classes de respostas, independentemente de priva~6es especfficas, sendo ambem um 5 para a emissao de n classes de respostas diferentes.

20 Moreira & Medeiros Principais conceitos apresentados oeste capitulo Cenceite Descri~ae Exemple: mede de dentista Centrele de estimules Estimule discriminative (5 ) Estimule delta (SA) Operante discriminade Treine discriminative Classes de estimule Classes per generaliza~ae Classes funcienais Abstra~ae (abstrair) Cadeia de respestas Refer~e cendicienade Controle exercido sobre o comportamento Contar piadas na frente dos amigos, e nao na dos por estfmulos antecedentes a ele: o pais ou professores. contexto em que o comportamento ocorre. Estimulos que antecedem uma resposta Ao ver o sinal vermelhe, frear o carro. e fornecem a ocasiao para que ela ocorra. Esta correlacionado com o refor~o. Estfmulo que antecede uma resposta e Na presen~a de sua mae, nao dizer "pai". fornece a ocasiao para que ela nae ocorra. Esta correlacionado com a extin~ao. Comportamento operante que esta tambem sob o controle de estimulos antecedentes. Procedimento utilizado para estabelecer o controle de estimulos: consiste em refor~ar o comportamento na presen~a do S 0 e extingui-lo na presen~a do S 0. Conjunto de estimulos que fornecem contexto (ocasiao) para uma mesma resposta. Classe de estimulos baseada em semelhan~as ffsicas. Classe de estimulos baseada na fun~ao de cada estimulo pertencente a ela. Responder sob o controle de determinadas propriedades de um estimulo, e nao sob o controle de outras. Sequencia de respostas necessarias para a produ~ao de um refor~ador Estimulo que adquire propriedade refor~adora por aprendizagem (ap6s tornar-se um S 0 ). Pode ser simples ou generalizado. Responder uma pergunta apenas quando ela e feita. Ganhar pontos ao ler corretamente uma palavra e nao ganhar pontos ao le-la incorretamente. Dizer "ser humano" na presen~a de qualquer pessoa, branca, negra, alta, baixa, etc. Dizer "instrumento musical" na presen~a de qualquer objeto que sirva para tocar musica. Dizer "mesa" na presen~a de qualquer mesa independentemente da cor, tamanho, textura, etc. Ver um gar~om; chamar o gar~om e, na presen~a dele, pedir um chope. 0 dinheiro e um refor~ador condicionado generalizado, pois funciona como ocasiao para varios comportamentos. Bibliografia consultada e sugestoes de leitura Catania. A. C. ( 1999). Aprendizagem: comportamento, linguagem e cogniqao. Porto Alegre: Artmed. Capitulo 8: Operantes discriminados: controle de estimulos Millen son, J. R. ( 1967!1975 ). Principios de and lise do comportamento. Brasflia: Coordenada. Capitulo 10: Discriminac;ao

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