Lei Maria da Penha. Lei /2006 Em defesa da mulher vítima de violência. Deputada Federal SOLANGE AMARAL Mulher Democrata Presidente Nacional

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1 Demcratas As leis sã instruments para cncretizar princípis, garantir direits, fazer realidade nssa cidadania. O Mulher Demcrata deseja que vcê, cm cidadã, cnheça seus Direits. Assim, nss Partid pretende clabrar cm a divulgaçã da Lei que prtege especificamente a mulher. Leia e divulgue, para hmens e mulheres, a fim de que pssam cnhecê-la e exigir sua implementaçã plena. Prmulgada em 7 de agst de 2006 e em vigr desde setembr d mesm an, a Lei /2006 -, criu e estabeleceu mecanisms para cibir a vilência dméstica e familiar cntra as mulheres, uma das frmas mais graves de vilaçã ds direits humans. O ampar à mulher vítima de vilência dméstica é primeir pass para cmbater tdas as utras frmas de vilência que asslam nssa sciedade, pis a criminalidade, muitas vezes, cmeça dentr de nss lar. Cm seu api, cntinuams nss trabalh para garantir a aprvaçã de mais leis que afirmem s Direits da Mulher. Deputada Federal SOLANGE AMARAL Mulher Demcrata Presidente Nacinal Lei /2006 Em defesa da mulher vítima de vilência

2 Lei nº Aprvada n Cngress Nacinal... Cnhecida cm 1ª Ediçã Lei nº , de 7 de agst de 2006, que dispõe sbre mecanisms para cibir a vilência dméstica e familiar cntra a mulher.

3 - S U M Á R I O Mulher Demcrata Nacinal Brasília/2010 Cmissã Nacinal d Mulher Demcrata Presidente Deputada Federal Slange Amaral RJ 1ª Vice-Presidente Prefeita Darcy Vera 2ª Vice-Presidente Senadra Rsalba Ciarlini 3ª Vice-Presidente Senadra Maria d Carm 4ª Vice-Presidente Senadra Kátia Abreu 5ª Vice-Presidente Deputada Distrital Eliana Pedrsa 6ª Vice-Presidente Deputada Estadual Mirian Lacerda 1ª Secretária Deputada Federal Nice Lbã 1ª Tesureira Deputada Estadual Therezinha Ruiz 2ª Tesureira Deputada Estadual Célia Franc LEI Nº , DE 7 DE AGOSTO DE 2006 Cria mecanisms para cibir a vilência dméstica e familiar cntra a mulher, ns terms d 8 d art. 226 da Cnstituiçã Federal, da Cnvençã sbre a Eliminaçã de Tdas as Frmas de Discriminaçã cntra as Mulheres e da Cnvençã Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Vilência cntra a Mulher; dispõe sbre a criaçã ds Juizads de Vilência Dméstica e Familiar cntra a Mulher; altera Códig de Prcess Penal, Códig Penal e a Lei de Execuçã Penal; e dá utras prvidências. TÍTULO I Dispsições Preliminares TÍTULO II Da Vilência Dméstica e Familiar Cntra a Mulher CAPÍTULO I Dispsições Gerais CAPÍTULO II Das Frmas de Vilência Dméstica e Familiar cntra a Mulher TÍTULO III Da Assistência à Mulher em Situaçã de Vilência Dméstica e Familiar CAPÍTULO I Das Medidas Integradas de Prevençã CAPÍTULO II Da Assistência à Mulher em Situaçã de Vilência Dméstica e Familiar CAPÍTULO III D Atendiment pela Autridade Plicial

4 TÍTULO IV Ds Prcediments CAPÍTULO I Dispsições Gerais CAPÍTULO II Das Medidas Prtetivas de Urgência SEÇÃO I Dispsições Gerais SEÇÃO II Das Medidas Prtetivas de Urgência que Obrigam Agressr SEÇÃO III Das Medidas Prtetivas de Urgência à Ofendida CAPÍTULO III Da Atuaçã d Ministéri Públic CAPÍTULO IV Da Assistência Jurídica TÍTULO V Da Equipe de Atendiment Multidisciplinar TÍTULO VI Dispsições Transitórias TÍTULO VII Dispsições Finais

5 Lei: LEI Nº DE 7 DE AGOSTO DE 2006 Cria mecanisms para cibir a vilência dméstica e familiar cntra a mulher, ns terms d 8 d art. 226 da Cnstituiçã Federal, da Cnvençã sbre a Eliminaçã de Tdas as Frmas de Discriminaçã cntra as Mulheres e da Cnvençã Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Vilência cntra a Mulher; dispõe sbre a criaçã ds Juizads de Vilência Dméstica e Familiar cntra a Mulher; altera Códig de Prcess Penal, Códig Penal e a Lei de Execuçã Penal; e dá utras prvidências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faç saber que Cngress Nacinal decreta e eu sancin a seguinte TÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1 Esta Lei cria mecanisms para cibir e prevenir a vilência dméstica e familiar cntra a mulher, ns terms d 8 d art. 226 da Cnstituiçã Federal, da Cnvençã sbre a Eliminaçã de Tdas as Frmas de Vilência cntra a Mulher, da Cnvençã Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Vilência cntra a Mulher e de utrs tratads internacinais ratificads pela República Federativa d Brasil; dispõe sbre a criaçã ds Juizads de Vilência Dméstica e Familiar cntra a Mulher; e estabelece medidas de assistência e prteçã às mulheres em situaçã de vilência dméstica e familiar. Art. 2 Tda mulher, independentemente de classe, raça, etnia, rientaçã sexual, renda, cultura, nível educacinal, idade e religiã, gza ds direits fundamentais inerentes à pessa humana, send-lhe asseguradas as prtunidades e facilidades para viver sem Art. 3 vilência, preservar sua saúde física e mental e seu aperfeiçament mral, intelectual e scial. Serã asseguradas às mulheres as cndições para exercíci efetiv ds direits à vida, à segurança, à saúde, à alimentaçã, à educaçã, à cultura, à mradia, a acess à justiça, a esprte, a lazer, a trabalh, à cidadania, à liberdade, à dignidade, a respeit e à cnvivência familiar e cmunitária. 1 O pder públic desenvlverá plíticas que visem garantir s direits humans das mulheres n âmbit das relações dmésticas e familiares n sentid de resguardá-las de tda frma de negligência, discriminaçã, explraçã, vilência, crueldade e pressã. 2 Cabe à família, à sciedade e a pder públic criar as cndições necessárias para efetiv exercíci ds direits enunciads n caput. Art. 4 Na interpretaçã desta Lei, serã cnsiderads s fins sciais a que ela se destina e, especialmente, as cndições peculiares das mulheres em situaçã de vilência dméstica e familiar. TÍTULO II DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 5 Para s efeits desta Lei, cnfigura vilência dméstica e familiar cntra a mulher qualquer açã u missã baseada n gêner que lhe cause mrte, lesã, sfriment físic, sexual u psiclógic e dan mral u patrimnial: I - n âmbit da unidade dméstica, cmpreendida cm espaç de cnvívi permanente de pessas, cm u sem víncul familiar, inclusive as espradicamente agregadas; 8

6 Série Legislaçã II - n âmbit da família, cmpreendida cm a cmunidade frmada pr indivídus que sã u se cnsideram aparentads, unids pr laçs naturais, pr afinidade u pr vntade expressa; III - em qualquer relaçã íntima de afet, na qual agressr cnviva u tenha cnvivid cm a fendida, independentemente de cabitaçã. Parágraf únic. As relações pessais enunciadas neste artig independem de rientaçã sexual. Art. 6 A vilência dméstica e familiar cntra a mulher cnstitui uma das frmas de vilaçã ds direits humans. CAPÍTULO II DAS FORMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER 9 Art. 7 Sã frmas de vilência dméstica e familiar cntra a mulher, entre utras: I - a vilência física, entendida cm qualquer cnduta que fenda sua integridade u saúde crpral; II - a vilência psiclógica, entendida cm qualquer cnduta que lhe cause dan emcinal e diminuiçã da aut-estima u que lhe prejudique e perturbe plen desenvlviment u que vise degradar u cntrlar suas ações, cmprtaments, crenças e decisões, mediante ameaça, cnstrangiment, humilhaçã, manipulaçã, islament, vigilância cnstante, perseguiçã cntumaz, insult, chantagem, ridicularizaçã, explraçã e limitaçã d direit de ir e vir u qualquer utr mei que lhe cause prejuíz à saúde psiclógica e à autdeterminaçã; III - a vilência sexual, entendida cm qualquer cnduta que a cnstranja a presenciar, a manter u a participar de relaçã sexual nã desejada, mediante intimidaçã, ameaça, caçã u us da frça; que a induza a cmercializar u a utilizar, de qualquer md, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer métd cntraceptiv u que a frce a matrimôni, à gravidez, a abrt u à prstituiçã, mediante caçã, chantagem, subrn u manipulaçã; u que limite u anule exercíci de seus direits sexuais e reprdutivs; IV - a vilência patrimnial, entendida cm qualquer cnduta que cnfigure retençã, subtraçã, destruiçã parcial u ttal de seus bjets, instruments de trabalh, dcuments pessais, bens, valres e direits u recurss ecnômics, incluind s destinads a satisfazer suas necessidades; V - a vilência mral, entendida cm qualquer cnduta que cnfigure calúnia, difamaçã u injúria. TÍTULO III DA ASSISTÊNCIA À MULHER EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CAPÍTULO I DAS MEDIDAS INTEGRADAS DE PREVENÇÃO Art. 8 A plítica pública que visa cibir a vilência dméstica e familiar cntra a mulher far-se-á pr mei de um cnjunt articulad de ações da Uniã, ds Estads, d Distrit Federal e ds Municípis e de ações nã-gvernamentais, tend pr diretrizes: I - a integraçã peracinal d Pder Judiciári, d Ministéri Públic e da Defensria Pública cm as áreas de segurança pública, assistência scial, saúde, educaçã, trabalh e habitaçã; II - a prmçã de estuds e pesquisas, estatísticas e utras infrmações relevantes, cm a perspectiva de gêner e de raça u etnia, cncernentes às causas, às cnseqüências e à freqüência da vilência dméstica e familiar cntra a mulher, para a sistematizaçã de dads, a serem unificads nacinalmente, e a avaliaçã periódica ds resultads das medidas adtadas; III - respeit, ns meis de cmunicaçã scial, ds valres étics e sciais da pessa e da família, de frma a cibir s papéis esteretipads que legitimem u exacerbem a vilência dméstica 10

7 Série Legislaçã 11 e familiar, de acrd cm estabelecid n incis III d art. 1, n incis IV d art. 3 e n incis IV d art. 221 da Cnstituiçã Federal; IV - a implementaçã de atendiment plicial especializad para as mulheres, em particular nas Delegacias de Atendiment à Mulher; V - a prmçã e a realizaçã de campanhas educativas de prevençã da vilência dméstica e familiar cntra a mulher, vltadas a públic esclar e à sciedade em geral, e a difusã desta Lei e ds instruments de prteçã as direits humans das mulheres; VI - a celebraçã de cnvênis, prtcls, ajustes, terms u utrs instruments de prmçã de parceria entre órgãs gvernamentais u entre estes e entidades nã-gvernamentais, tend pr bjetiv a implementaçã de prgramas de erradicaçã da vilência dméstica e familiar cntra a mulher; VII - a capacitaçã permanente das Plícias Civil e Militar, da Guarda Municipal, d Crp de Bmbeirs e ds prfissinais pertencentes as órgãs e às áreas enunciads n incis I quant às questões de gêner e de raça u etnia; VIII - a prmçã de prgramas educacinais que disseminem valres étics de irrestrit respeit à dignidade da pessa humana cm a perspectiva de gêner e de raça u etnia; IX - destaque, ns currículs esclares de tds s níveis de ensin, para s cnteúds relativs as direits humans, à eqüidade de gêner e de raça u etnia e a prblema da vilência dméstica e familiar cntra a mulher. CAPÍTULO II DA ASSISTÊNCIA À MULHER EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR Art. 9 A assistência à mulher em situaçã de vilência dméstica e familiar será prestada de frma articulada e cnfrme s princípis e as diretrizes prevists na Lei Orgânica da Assistência Scial, n Sistema Únic de Saúde, n Sistema Únic de Segurança Pública, entre utras nrmas e plíticas públicas de prteçã, e emergencialmente quand fr cas. 1 O juiz determinará, pr praz cert, a inclusã da mulher em situaçã de vilência dméstica e familiar n cadastr de prgramas assistenciais d gvern federal, estadual e municipal. 2 O juiz assegurará à mulher em situaçã de vilência dméstica e familiar, para preservar sua integridade física e psiclógica: I - acess priritári à remçã quand servidra pública, integrante da administraçã direta u indireta; II - manutençã d víncul trabalhista, quand necessári afastament d lcal de trabalh, pr até seis meses. 3 A assistência à mulher em situaçã de vilência dméstica e familiar cmpreenderá acess as benefícis decrrentes d desenvlviment científic e tecnlógic, incluind s serviçs de cntracepçã de emergência, a prfilaxia das Denças Sexualmente Transmissíveis (DST) e da Síndrme da Imundeficiência Adquirida (AIDS) e utrs prcediments médics necessáris e cabíveis ns cass de vilência sexual. CAPÍTULO III DO ATENDIMENTO PELA AUTORIDADE POLICIAL Art. 10. Na hipótese da iminência u da prática de vilência dméstica e familiar cntra a mulher, a autridade plicial que tmar cnheciment da crrência adtará, de imediat, as prvidências legais cabíveis. Parágraf únic. Aplica-se dispst n caput deste artig a descumpriment de medida prtetiva de urgência deferida. Art. 11. N atendiment à mulher em situaçã de vilência dméstica e familiar, a autridade plicial deverá, entre utras prvidências: I - garantir prteçã plicial, quand necessári, cmunicand de imediat a Ministéri Públic e a Pder Judiciári; II - encaminhar a fendida a hspital u pst de saúde e a Institut 12

8 Série Legislaçã 13 Médic Legal; III - frnecer transprte para a fendida e seus dependentes para abrig u lcal segur, quand huver risc de vida; IV - se necessári, acmpanhar a fendida para assegurar a retirada de seus pertences d lcal da crrência u d dmicíli familiar; V - infrmar à fendida s direits a ela cnferids nesta Lei e s serviçs dispníveis. Art. 12. Em tds s cass de vilência dméstica e familiar cntra a mulher, feit registr da crrência, deverá a autridade plicial adtar, de imediat, s seguintes prcediments, sem prejuíz daqueles prevists n Códig de Prcess Penal: I - uvir a fendida, lavrar bletim de crrência e tmar a representaçã a term, se apresentada; II - clher tdas as prvas que servirem para esclareciment d fat e de suas circunstâncias; III - remeter, n praz de 48 (quarenta e it) hras, expediente apartad a juiz cm pedid da fendida, para a cncessã de medidas prtetivas de urgência; IV - determinar que se prceda a exame de crp de delit da fendida e requisitar utrs exames periciais necessáris; V - uvir agressr e as testemunhas; VI - rdenar a identificaçã d agressr e fazer juntar as auts sua flha de antecedentes criminais, indicand a existência de mandad de prisã u registr de utras crrências pliciais cntra ele; VII - remeter, n praz legal, s auts d inquérit plicial a juiz e a Ministéri Públic. 1 O pedid da fendida será tmad a term pela autridade plicial e deverá cnter: I - qualificaçã da fendida e d agressr; II - nme e idade ds dependentes; III - descriçã sucinta d fat e das medidas prtetivas slicitadas pela fendida. 2 A autridade plicial deverá anexar a dcument referid n 1 bletim de crrência e cópia de tds s dcuments dispníveis em psse da fendida. 3 Serã admitids cm meis de prva s lauds u prntuáris médics frnecids pr hspitais e psts de saúde. Art. 13. A prcess, a julgament e à execuçã das causas cíveis e criminais decrrentes da prática de vilência dméstica e familiar cntra a mulher aplicar-se-ã as nrmas ds Códigs de Prcess Penal e Prcess Civil e da legislaçã específica relativa à criança, a adlescente e a ids que nã cnflitarem cm estabelecid nesta Lei. Art. 14. Os Juizads de Vilência Dméstica e Familiar cntra a Mulher, órgãs da Justiça Ordinária cm cmpetência cível e criminal, pderã ser criads pela Uniã, n Distrit Federal e ns Territóris, e pels Estads, para prcess, julgament e a execuçã das causas decrrentes da prática de vilência dméstica e familiar cntra a mulher. Parágraf únic. Os ats prcessuais pderã realizar-se em hrári nturn, cnfrme dispuserem as nrmas de rganizaçã judiciária. Art. 15. É cmpetente, pr pçã da fendida, para s prcesss cíveis regids pr esta Lei, Juizad: I - d seu dmicíli u de sua residência; II - d lugar d fat em que se baseu a demanda; III - d dmicíli d agressr. TÍTULO IV DOS PROCEDIMENTOS CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS 14

9 Série Legislaçã 15 Art. 16. Nas ações penais públicas cndicinadas à representaçã da fendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representaçã perante juiz, em audiência especialmente designada cm tal finalidade, antes d recebiment da denúncia e uvid Ministéri Públic. Art. 17. É vedada a aplicaçã, ns cass de vilência dméstica e familiar cntra a mulher, de penas de cesta básica u utras de prestaçã pecuniária, bem cm a substituiçã de pena que implique pagament islad de multa. CAPÍTULO II DAS MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA Seçã I Dispsições Gerais Art. 18. Recebid expediente cm pedid da fendida, caberá a juiz, n praz de 48 (quarenta e it) hras: I - cnhecer d expediente e d pedid e decidir sbre as medidas prtetivas de urgência; II - determinar encaminhament da fendida a órgã de assistência judiciária, quand fr cas; III - cmunicar a Ministéri Públic para que adte as prvidências cabíveis. Art. 19. As medidas prtetivas de urgência pderã ser cncedidas pel juiz, a requeriment d Ministéri Públic u a pedid da fendida. 1 As medidas prtetivas de urgência pderã ser cncedidas de imediat, independentemente de audiência das partes e de manifestaçã d Ministéri Públic, devend este ser prntamente cmunicad. 2 As medidas prtetivas de urgência serã aplicadas islada u cumulativamente, e pderã ser substituídas a qualquer temp pr utras de mair eficácia, sempre que s direits recnhecids nesta Lei frem ameaçads u vilads. 3 Pderá juiz, a requeriment d Ministéri Públic u a pedid da fendida, cnceder nvas medidas prtetivas de urgência u rever aquelas já cncedidas, se entender necessári à prteçã da fendida, de seus familiares e de seu patrimôni, uvid Ministéri Públic. Art. 20. Em qualquer fase d inquérit plicial u da instruçã criminal, caberá a prisã preventiva d agressr, decretada pel juiz, de fíci, a requeriment d Ministéri Públic u mediante representaçã da autridade plicial. Parágraf únic. O juiz pderá revgar a prisã preventiva se, n curs d prcess, verificar a falta de mtiv para que subsista, bem cm de nv decretá-la, se sbrevierem razões que a justifiquem. Art. 21. A fendida deverá ser ntificada ds ats prcessuais relativs a agressr, especialmente ds pertinentes a ingress e à saída da prisã, sem prejuíz da intimaçã d advgad cnstituíd u d defensr públic. Parágraf únic. A fendida nã pderá entregar intimaçã u ntificaçã a agressr. Seçã II Das Medidas Prtetivas de Urgência que Obrigam Agressr Art. 22. Cnstatada a prática de vilência dméstica e familiar cntra a mulher, ns terms desta Lei, juiz pderá aplicar, de imediat, a agressr, em cnjunt u separadamente, as seguintes medidas prtetivas de urgência, entre utras: I - suspensã da psse u restriçã d prte de armas, cm cmunicaçã a órgã cmpetente, ns terms da Lei n , de 22 de dezembr de 2003; II - afastament d lar, dmicíli u lcal de cnvivência cm a fendida; III - pribiçã de determinadas cndutas, entre as quais: a) aprximaçã da fendida, de seus familiares e das testemunhas, fixand 16

10 Série Legislaçã 17 limite mínim de distância entre estes e agressr; b) cntat cm a fendida, seus familiares e testemunhas pr qualquer mei de cmunicaçã; c) freqüentaçã de determinads lugares a fim de preservar a integridade física e psiclógica da fendida; IV - restriçã u suspensã de visitas as dependentes menres, uvida a equipe de atendiment multidisciplinar u serviç similar; V - prestaçã de aliments prvisinais u prvisóris. 1 As medidas referidas neste artig nã impedem a aplicaçã de utras previstas na legislaçã em vigr, sempre que a segurança da fendida u as circunstâncias exigirem, devend a prvidência ser cmunicada a Ministéri Públic. 2 Na hipótese de aplicaçã d incis I, encntrand-se agressr nas cndições mencinadas n caput e inciss d art. 6 da Lei n , de 22 de dezembr de 2003, juiz cmunicará a respectiv órgã, crpraçã u instituiçã as medidas prtetivas de urgência cncedidas e determinará a restriçã d prte de armas, ficand superir imediat d agressr respnsável pel cumpriment da determinaçã judicial, sb pena de incrrer ns crimes de prevaricaçã u de desbediência, cnfrme cas. 3 Para garantir a efetividade das medidas prtetivas de urgência, pderá juiz requisitar, a qualquer mment, auxíli da frça plicial. 4 Aplica-se às hipóteses previstas neste artig, n que cuber, dispst n caput e ns 5 e 6º d art. 461 da Lei n 5.869, de 11 de janeir de 1973 (Códig de Prcess Civil). Seçã III Das Medidas Prtetivas de Urgência à Ofendida Art. 23. Pderá juiz, quand necessári, sem prejuíz de utras medidas: I - encaminhar a fendida e seus dependentes a prgrama ficial u cmunitári de prteçã u de atendiment; II - determinar a recnduçã da fendida e a de seus dependentes a respectiv dmicíli, após afastament d agressr; III - determinar afastament da fendida d lar, sem prejuíz ds direits relativs a bens, guarda ds filhs e aliments; IV - determinar a separaçã de crps. Art. 24. Para a prteçã patrimnial ds bens da sciedade cnjugal u daqueles de prpriedade particular da mulher, juiz pderá determinar, liminarmente, as seguintes medidas, entre utras: I - restituiçã de bens indevidamente subtraíds pel agressr à fendida; II - pribiçã temprária para a celebraçã de ats e cntrats de cmpra, venda e lcaçã de prpriedade em cmum, salv expressa autrizaçã judicial; III - suspensã das prcurações cnferidas pela fendida a agressr; IV - prestaçã de cauçã prvisória, mediante depósit judicial, pr perdas e dans materiais decrrentes da prática de vilência dméstica e familiar cntra a fendida. Parágraf únic. Deverá juiz ficiar a cartóri cmpetente para s fins prevists ns inciss II e III deste artig. CAPÍTULO III DA ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO Art. 25. O Ministéri Públic intervirá, quand nã fr parte, nas causas cíveis e criminais decrrentes da vilência dméstica e familiar cntra a mulher. Art. 26. Caberá a Ministéri Públic, sem prejuíz de utras atribuições, ns cass de vilência dméstica e familiar cntra a mulher, quand necessári: I - requisitar frça plicial e serviçs públics de saúde, de educaçã, de assistência scial e de segurança, entre utrs; II - fiscalizar s estabeleciments públics e particulares de atendiment à mulher em situaçã de vilência dméstica e familiar, e adtar, de imediat, as medidas administrativas u judiciais cabíveis n 18

11 Série Legislaçã tcante a quaisquer irregularidades cnstatadas; III - cadastrar s cass de vilência dméstica e familiar cntra a mulher. CAPÍTULO IV DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA Art. 27. Em tds s ats prcessuais, cíveis e criminais, a mulher em situaçã de vilência dméstica e familiar deverá estar acmpanhada de advgad, ressalvad previst n art. 19 desta Lei. Art. 28. É garantid a tda mulher em situaçã de vilência dméstica e familiar acess as serviçs de Defensria Pública u de Assistência Judiciária Gratuita, ns terms da lei, em sede plicial e judicial, mediante atendiment específic e humanizad. TÍTULO V DA EQUIPE DE ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR 19 Art. 29. Os Juizads de Vilência Dméstica e Familiar cntra a Mulher que vierem a ser criads pderã cntar cm uma equipe de atendiment multidisciplinar, a ser integrada pr prfissinais especializads nas áreas psicsscial, jurídica e de saúde. Art. 30. Cmpete à equipe de atendiment multidisciplinar, entre utras atribuições que lhe frem reservadas pela legislaçã lcal, frnecer subsídis pr escrit a juiz, a Ministéri Públic e à Defensria Pública, mediante lauds u verbalmente em audiência, e desenvlver trabalhs de rientaçã, encaminhament, prevençã e utras medidas, vltads para a fendida, agressr e s familiares, cm especial atençã às crianças e as adlescentes. Art. 31. Quand a cmplexidade d cas exigir avaliaçã mais aprfundada, juiz pderá determinar a manifestaçã de prfissinal especializad, mediante a indicaçã da equipe de atendiment multidisciplinar. Art. 32. O Pder Judiciári, na elabraçã de sua prpsta rçamentária, pderá prever recurss para a criaçã e manutençã da equipe de atendiment multidisciplinar, ns terms da Lei de Diretrizes Orçamentárias. TÍTULO VI DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS Art. 33. Enquant nã estruturads s Juizads de Vilência Dméstica e Familiar cntra a Mulher, as varas criminais acumularã as cmpetências cível e criminal para cnhecer e julgar as causas decrrentes da prática de vilência dméstica e familiar cntra a mulher, bservadas as previsões d Títul IV desta Lei, subsidiada pela legislaçã prcessual pertinente. Parágraf únic. Será garantid direit de preferência, nas varas criminais, para prcess e julgament das causas referidas n caput. TÍTULO VII DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 34. A instituiçã ds Juizads de Vilência Dméstica e Familiar cntra a Mulher pderá ser acmpanhada pela implantaçã das curadrias necessárias e d serviç de assistência judiciária. Art. 35. A Uniã, Distrit Federal, s Estads e s Municípis pderã criar e prmver, n limite das respectivas cmpetências: I - centrs de atendiment integral e multidisciplinar para mulheres e respectivs dependentes em situaçã de vilência dméstica e familiar; II - casas-abrigs para mulheres e respectivs dependentes menres em situaçã de vilência dméstica e familiar; III - delegacias, núcles de defensria pública, serviçs de saúde e centrs de perícia médic-legal especializads n atendiment à mulher em situaçã de vilência dméstica e familiar; 20

12 Série Legislaçã 21 IV - prgramas e campanhas de enfrentament da vilência dméstica e familiar; V - centrs de educaçã e de reabilitaçã para s agressres. Art. 36. A Uniã, s Estads, Distrit Federal e s Municípis prmverã a adaptaçã de seus órgãs e de seus prgramas às diretrizes e as princípis desta Lei. Art. 37. A defesa ds interesses e direits transindividuais prevists nesta Lei pderá ser exercida, cncrrentemente, pel Ministéri Públic e pr assciaçã de atuaçã na área, regularmente cnstituída há pel mens um an, ns terms da legislaçã civil. Parágraf únic. O requisit da pré-cnstituiçã pderá ser dispensad pel juiz quand entender que nã há utra entidade cm representatividade adequada para ajuizament da demanda cletiva. Art. 38. As estatísticas sbre a vilência dméstica e familiar cntra a mulher serã incluídas nas bases de dads ds órgãs ficiais d Sistema de Justiça e Segurança a fim de subsidiar sistema nacinal de dads e infrmações relativ às mulheres. Parágraf únic. As Secretarias de Segurança Pública ds Estads e d Distrit Federal pderã remeter suas infrmações criminais para a base de dads d Ministéri da Justiça. Art. 39. A Uniã, s Estads, Distrit Federal e s Municípis, n limite de suas cmpetências e ns terms das respectivas leis de diretrizes rçamentárias, pderã estabelecer dtações rçamentárias específicas, em cada exercíci financeir, para a implementaçã das medidas estabelecidas nesta Lei. Art. 40. As brigações previstas nesta Lei nã excluem utras decrrentes ds princípis pr ela adtads. Art. 41. As crimes praticads cm vilência dméstica e familiar cntra a mulher, independentemente da pena prevista, nã se aplica a Lei n 9.099, de 26 de setembr de Art. 42. O art. 313 d Decret-Lei n 3.689, de 3 de utubr de 1941 (Códig de Prcess Penal), passa a vigrar acrescid d seguinte incis IV: Art IV - se crime envlver vilência dméstica e familiar cntra a mulher, ns terms da lei específica, para garantir a execuçã das medidas prtetivas de urgência. (NR) Art. 43. A alínea f d incis II d art. 61 d Decret-Lei n 2.848, de 7 de dezembr de 1940 (Códig Penal), passa a vigrar cm a seguinte redaçã: Art II -... f) cm abus de autridade u prevalecend-se de relações dmésticas, de cabitaçã u de hspitalidade, u cm vilência cntra a mulher na frma da lei específica;... (NR) Art. 44. O art. 129 d Decret-Lei nº 2.848, de 7 de dezembr de 1940 (Códig Penal), passa a vigrar cm as seguintes alterações: Art Se a lesã fr praticada cntra ascendente, descendente, irmã, cônjuge u cmpanheir, u cm quem cnviva u tenha cnvivid, u, ainda, prevalecend-se agente das relações dmésticas, de cabitaçã u de hspitalidade: Pena - detençã, de 3 (três) meses a 3 (três) ans Na hipótese d 9 deste artig, a pena será aumentada de um terç se crime fr cmetid cntra pessa prtadra de deficiência. (NR) 22

13 Série Legislaçã Art. 45. O art. 152 da Lei n 7.210, de 11 de julh de 1984 (Lei de Execuçã Penal), passa a vigrar cm a seguinte redaçã: Art Parágraf únic. Ns cass de vilência dméstica cntra a mulher, juiz pderá determinar cmpareciment brigatóri d agressr a prgramas de recuperaçã e reeducaçã. (NR) Art. 46. Esta Lei entra em vigr 45 (quarenta e cinc) dias após sua publicaçã. Brasília, 7 de agst de 2006; 185 da Independência e 118 da República. Este text nã substitui publicad n D.O.U. de

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