O sintoma freudiano e o gozo 1

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1 O sintoma freudiano e o gozo 1 Palavras-chave: Sintoma, Freud, gozo. Ondina Maria Rodrigues Machado Psicanalista, Membro aderente da EBP, Mestre em Psicanálise IPUB/UFRJ, Doutoranda em Teoria Psicanalítica IP/UFRJ. Introdução: Este trabalho é a parte inicial de uma pesquisa sobre o sintoma 2 que visa verificar as aproximações e rupturas entre o conceito de sintoma do primeiro ensino lacaniano e o de sinthoma do último ensino. O texto que se segue é a primeira parte desta pesquisa onde revisitamos o conceito de sintoma em Freud utilizando os ensinamentos de Lacan. Nele tentamos afinar a ligação entre sintoma e gozo para verificar a hipótese do sintoma como solução, o que nos será útil para questionar sua proximidade com o sinthoma. A abordagem freudiana partiu da premissa de que o sintoma tinha um sentido oculto a ser decifrado, mas logo Freud percebeu que havia um ponto de resistência no sintoma que tornava impossível a sua total remissão. A este ponto limite na eficácia da interpretação Freud deu o nome de rochedo da castração, limite da análise. A mesma dificuldade foi encontrada por Lacan no início de seu ensino, mas os avanços ulteriores o levaram a entender que a fixidez do sintoma precisava de uma ampliação na abordagem teórica. A idéia de Lacan é que o sintoma não é só sentido, mas também gozo, o que não é estranho a Freud já que ele também reconhecia que no sintoma havia satisfação pulsional e que esta satisfação criava a fixidez. Ambos, portanto, reconheceram que se o sintoma era um problema para o sujeito era também uma solução, mas enquanto Freud tomou isto como um limite, Lacan tomou como um desafio. As duas concepções de sintoma em Freud: Tomamos a síntese que Brodsky (1999, p.12) faz sobre o sintoma em Freud como guia para nossa investigação. Nela a autora distingue duas concepções sobre o sintoma ligadas, cada uma delas, às duas principais neuroses neurose histérica e neurose obsessiva. A primeira concepção tem como hipótese que o sintoma é o produto do 1 Texto originalmente publicado em Cadernos de Psicanálise- SPCRJ, v.19, n.22, Esta pesquisa vem sendo realizada junto ao Núcleo Séphora de pesquisa sobre o moderno e o contemporâneo, sob a orientação da Dra. Tania Coelho dos Santos, dentro do Programa de Pós-graduação em Teoria Psicanalítica da UFRJ.

2 2 recalque estando mais diretamente ligada à histeria, enquanto que a segunda entende que o sintoma é a resposta a uma satisfação insuportável estando mais diretamente ligada à neurose obsessiva. Vamos examinar estas duas concepções e, posteriormente, verificá-las nos casos freudianos paradigmáticos para cada estrutura. Na primeira concepção Freud (1908) pensava o sintoma como produto de uma idéia, desejo ou pensamento que havia sido recalcado. A incidência do recalque num dado conteúdo tem como efeito a formação de um sintoma, o que mostra que o recalque deixa um resto que tenta se fazer expressar de alguma forma(1917a). Este resto se instala entre o sistema inconsciente e o pré-consciente/consciente criando neste ultimo uma tensão em direção à consciência. Pela proximidade com a consciência este resto se liga a um comportamento qualquer e através dele se expressa. É esta expressão propriamente dita que Freud denominava de sintoma. A tensão que impele à consciência é paulatinamente descarregada através das manifestações sintomáticas proporcionando, com isto, um certo alívio para o organismo. Assim entendido podemos reconhecer neste processo que o sintoma toma a forma de uma defesa contra o recalcado (FREUD,1917c, p. 361). O recalcado para se manter recalcado precisa encontrar uma forma de descarga, e esta se dá através do sintoma. Esta ponta do recalcado é a matéria prima do sintoma na medida em que vai dar acesso à descarga, porém ela não é o sintoma propriamente dito (BRODSKY, op.cit., p.23). O sintoma vem no lugar do que foi recalcado, por um mecanismo de substituição, evidenciando que o fenômeno sintomático é uma metáfora. Freud vai chegar à conclusão que toda idéia ou pensamento recalcado eram, na realidade, desejos, e que estes sim sofriam recalque. Eram desejos que de alguma forma não podiam se realizar e por isso eram recalcados. O desejo, então, ficava retido no inconsciente e, desta forma, o sujeito não tinha conhecimento dele. Era um desejo não reconhecido como próprio, um desejo inconsciente. Tendo em vista esta concepção do sintoma, era natural que Freud propusesse como solução o desvelamento desse desejo pela retirada da barreira do recalque. O recalque aí está na função defensiva. Toda defesa é produzida pelo eu que se defende daquilo que, ele supõe, vá contra a homeostase do aparelho psíquico. Estamos então entre o princípio do prazer - realizar o desejo - e o princípio da realidade - trazer tranqüilidade ao eu (FREUD,1926, p. 113). O trabalho analítico visava reconciliar o sujeito com seu desejo pelo desrecalcamento, liberando-o, assim, do sintoma.

3 3 Este foi o modelo usado para a análise das histéricas nos Estudos sobre a histeria de O caso de Elizabeth Von R. é exemplar: Elizabeth se apaixona pelo cunhado, mas recalca este desejo durante o casamento da irmã. Quando esta morre, pensa: ele está livre para mim. Pouco tempo depois Elizabeth adoece, passa a ter fortes dores na perna até ficar paralisada. Durante a análise, Freud faz com que Elizabeth descubra este sentimento pelo cunhado e conclui fazendo a conexão do desejo inconsciente com o sintoma: ela não queria dar um mau passo. Temos, neste caso, a clara substituição do recalcado pelo sintoma uma metáfora na visão lacaniana. O que Freud diz é que o sintoma é fundamentalmente a realização de um desejo, tal qual um sonho... uma realização de desejos eróticos recalcados (1917b, p. 351). Na segunda concepção temos a hipótese do sintoma como sendo uma resposta a uma satisfação insuportável. Aqui o modelo é o sintoma da neurose obsessiva, ou seja, a compulsão, os atos repetitivos. Mantém-se o esquema de que um desejo foi recalcado e não pode ser reconhecido. O sintoma obsessivo clássico de lavar as mãos é tomado como paradigma e explicado como uma tentativa de livrar-se da culpa pela masturbação. Porém, a grande descoberta é de que o lavar as mãos toma o lugar da própria masturbação tornando-se seu equivalente: se antes o sujeito lavava as mãos para desculpabilizar-se do ato masturbatório, quando eles se tornam equivalentes, o que ocorre é um deslocamento da satisfação obtida na masturbação para o lavar as mãos. Pelo processo de deslocamento a mesma satisfação é obtida na execução de qualquer outra atividade que tome o lugar daquilo que gerou a satisfação inicial. A prática substituta se converte também em uma prática obsessiva: não posso parar de fazer isso. Se a princípio o lavar as mãos tinha como objetivo substituir e desculpabilizar o sujeito pela prática masturbatória, agora o próprio lavar as mãos passa a ser fonte de satisfação. O não posso parar de fazer isso é uma resposta ao pensamento obsessivo. Temos aqui uma força que faz o sujeito fazer algo que sempre o levará a uma satisfação, esta força é identificada como pulsional. Assim, a pulsão sempre se satisfaz mesmo que de forma substitutiva. O que opera na neurose obsessiva, portanto, é a infiltração da pulsão no recalcado (FREUD, 1926, p. 122). Freud vai dizer que isto não é da mesma ordem que o desejo recalcado da histérica que vira sintoma por não obter satisfação (ibid., p.139). Aqui o obsessivo obtém satisfação, portanto, não se trata de um desejo, já que o desejo é por estrutura insatisfeito. O que gera o sintoma, neste caso, é a própria satisfação sentida como insuportável. Ela é insuportável na medida em que o sujeito se condena por obtê-la. Assim, os sintomas expressam a luta entre a satisfação e a defesa (FREUD, 1917c, p.361) e triunfam se

4 4 conseguem combinar a proibição com a satisfação, de modo que o que era originalmente uma ordem defensiva ou proibição adquire também a significância de uma satisfação (id.,1926, p.135). Tendo isto em vista podemos deduzir que não é o desejo, mas sim a pulsão aquilo que se satisfaz no sintoma. O sintoma vem no lugar da pulsão, de algo que exige satisfação, e esta satisfação é obtida através do próprio sintoma - ele se converte em uma satisfação em si mesmo. A barreira do recalque, neste caso, é porosa à pulsão, possibilitando que esta se infiltre no sintoma e a defesa está justamente em não reconhecer esta satisfação como tal e experimentá-la como desprazer. Freud (1905, p. 40, nota) começou articulando o sintoma com o gozo (satisfação) pela via do ganho secundário. A doença possibilitava e, muitas vezes, era motivada, por dois tipos de ganho: um primário e outro secundário. O ganho primário advinha de uma fuga para a doença resultando na aparente resolução do conflito psíquico. Uma espécie de solução de compromisso onde a pulsão poderia se satisfazer sem prejuízo da censura. Já o ganho secundário seriam as benesses advindas do próprio adoecimento que tanto podiam ser de cunho pecuniário ou emocional. Na conferência XXIV das Conferências Introdutórias de 1917, Freud situa que o ganho secundário não é só prazer, que o ego pagou caro demais por um alívio do conflito (ibid., p.447) e que isto implicaria num aumento de desprazer (loc. cit.). Esta aparente antinomia entre prazer e desprazer estaria equacionada no sintoma. Nele haveria um certo prazer no qual o sujeito ficaria fixado e que faria com que o ego, diante do menor sinal de modificação desta dinâmica distributiva, se visse ameaçado e viesse a mobilizar poderosas resistências contra o tratamento. Este fato justificaria, inclusive, a dificuldade do neurótico em se desvencilhar de seus sintomas. Apaziguar um conflito construindo um sintoma é a solução mais conveniente e mais agradável para o princípio de prazer: inquestionavelmente, poupa ao ego uma grande quantidade de trabalho interno que é sentido como penoso. Na verdade, há casos em que até mesmo o médico deve admitir que um conflito terminar em neurose constitui a solução mais inócua e socialmente mais tolerável.(freud, 1917d, p ) Se examinarmos mais detidamente estas formulações, vamos perceber que nelas Freud não distinguia prazer e satisfação, porém, podemos considerar que o prazer segue o regime do Princípio do Prazer enquanto a satisfação independe do prazer. A pulsão por sua estrutura em circuito está sempre buscando satisfação e sempre a consegue, o que não quer dizer que esta gere prazer. Outra distinção deve ser feita entre realização de desejo e satisfação pulsional. Todo desejo é desejo de desejo, portanto, não comporta a realização. Todo desejo é por

5 5 definição insatisfeito, já a pulsão não, ela sempre vai obter satisfação mesmo que para isso use de desvios. Mais tarde, em 1920, Freud descobriu que o limiar entre prazer e desprazer é muito tênue e que no ser humano existem tendências além do princípio do prazer (ibid.) de caráter mais primitivo e que independem deste princípio. Ele vai tomar as neuroses traumáticas e as brincadeiras infantis (formas repetitivas) para pensar a relação entre prazer e desprazer, observando que nelas há um prazer advindo da repetição das situações traumáticas que se liga à satisfação obtida pela pulsão. Através do conceito de pulsão de morte ele aponta para o caráter paradoxal que caracteriza uma forma de satisfação pulsional, isto que está para além do prazer, mas do qual o sujeito não pode abrir mão e tende a buscá-lo através da repetição. Este para além se caracterizaria num tipo de satisfação que independe do prazer, algo que pode até ir contra aquele que a obtém. Freud nota que esta forma de satisfação é resistente ao deciframento do sintoma. Assim temos que o sintoma como formação do inconsciente, comparável aos sonhos e aos atos falhos, é decifrável. Ele está inscrito na cadeia significante, o que permite que a interpretação tenha ação sobre ele. Já como satisfação pulsional o sintoma não se mostra tocável pelo significante. Ele é resistente à interpretação. É justamente este caráter inercial, repetitivo e intocável pelo significante que se destaca na segunda concepção que apresentamos acima. Ela mostra que o que resiste não é o inconsciente - este está sempre pronto a irromper através da pressão que pesa sobre ele, a abrir seu caminho à consciência ou a uma descarga por meio de alguma ação real (FREUD, 1920). A resistência é própria da estrutura do sintoma em função da satisfação obtida por ele. Isto quer dizer que Freud (1926, p.172) reconhecia que pela palavra não era possível dar conta inteiramente do sintoma, que havia algo da satisfação no sintoma que permanecia inabalável apesar da interpretação, mesmo que muito do sintoma pudesse se removido por ela. Para a psicanálise satisfação e prazer não são correlatos, o sujeito pode se satisfazer com aquilo que o faz sofrer como o demonstra a neurose traumática, a compulsão à repetição e as brincadeiras infantis. A vida conjugal serve de exemplo: a quando a separação se dá, isto é, quando se elimina aquilo que faz o sujeito sofrer, aí é que ele sofre mais porque eliminamos também aquilo que o satisfaz. Há um desequilíbrio na forma de obter satisfação e o sujeito passa a querer aquilo que o fazia sofrer, aquilo

6 6 que lhe era insuportável. Por mais que se argumente a favor do bem estar, da falta de sofrimento, isto não interessa, pois não traz satisfação. Assim, os sintomas, ou parte deles, que atendem à satisfação pulsional tendem à repetição e se mostram mais resistentes à decifração. Freud (1926, p.112) faz esta descoberta tomando como modelo o sintoma obsessivo, mas vai poder estender esta concepção a todos os sintomas. Ele vai chegar à conclusão que toda satisfação obtida pelo sintoma é pulsional. Mesmo que o sintoma realize um desejo, nesta realização vão estar implicadas satisfações de ordem pulsional. Freud compara a busca da satisfação pulsional obtida com sintoma à satisfação sexual. Ele vai dizer que os sintomas são substitutos da satisfação sexual dos neuróticos (1917c, p. 360). Os neuróticos obtêm do sintoma uma satisfação que é a mesma que deveriam obter com a relação sexual. Mais ainda, ele diz que os neuróticos se satisfazem mais com seus sintomas que na relação com o outro sexo. Miller enfatiza esta idéia no texto A teoria do parceiro (2000a) quando mostra que o parceiro do sujeito é o seu sintoma e não o seu cônjuge, porque do sintoma o sujeito obtém gozo; isto não ocorre na relação conjugal onde, quanto ao gozo, cada um tem o seu e não compartilha. Brodsky (1999, p.15-17) nota como os parceiros falam disso. É freqüente que eles se queixem de terem sido preteridos ao sintoma, que o outro está mais interessado no sintoma que nele. O parceiro fica esquecido porque há um outro parceiro mais eficiente em lhe proporcionar satisfação. As mulheres se queixam que os homens não lhe contam seus pensamentos, que estão sempre mais interessados nos seus amigos, na bebida, no futebol, no trabalho do que nelas. Por sua vez os homens não entendem como podem ser preteridos aos achaques femininos: dor de cabeça, depressão, gordura. Sempre o corpo. Elas se interessam mais por seus corpos do que por seus maridos. Vivem nos médicos e isso faz com que muitos maridos desconfiem deste interesse achando que ele se dirige ao médico sem saber que a relação privilegiada é com o corpo. Assim, temos que a obsessão padece dos pensamentos enquanto a histeria do corpo. O corpo é o parceiro sexual da histeria e o pensamento o parceiro da obsessão. Este padecimento denuncia uma satisfação e faz com que o sujeito se dedique a ele. Isto que o faz sofrer o faz gozar (satisfação) mais que o parceiro sexual. Sob esta perspectiva é natural que Freud não seja muito otimista em relação ao sintoma e reconheça que há nele um caráter incurável. Reconhecemos que muito do sintoma desaparece em função do trabalho analítico, porém reconhecemos também que há algo no sintoma que não cessa de

7 7 obter satisfação. No que ele pode ceder, ele cede e no que não pode o sujeito deve mudar sua posição em relação a ele, isto é, saber se servir dele. Vejam que sob esta perspectiva o sintoma é sempre uma solução e por isso é tão difícil fazer com que desapareça. Ele é uma solução para o desejo, para a pulsão e para a relação sexual. O sintoma é resistente porque algo se resolve nele. Para Freud o que se resolve é o conflito psíquico, para Lacan o que se resolve é o enigma sobre o desejo do Outro. Para ambos há um bônus pulsional. Vamos utilizar o Caso Dora e o Caso do Homem dos Ratos para examinar as duas concepções aqui apresentadas, assim como adiantar algumas questões que têm aparecido na pesquisa. O sintoma em Dora: Freud (1905) viu Dora pela primeira vez com dezesseis anos, sofrendo de tosse e rouquidão. Nesta ocasião ele lhe indicou o tratamento analítico que não foi adotado. A crise desapareceu espontaneamente. Tornou a vê-la aos dezoito anos quando apresentava desânimo e uma alteração do caráter que, segundo ele, se tornaram os principais traços de sua doença. Tinha uma relação difícil com a mãe e recentemente desenvolveu uma atitude hostil para com o pai. Dora procurava evitar os contatos sociais; quando a fadiga e a falta de concentração de que se queixava o permitiam, ocupava-se em ouvir conferências para mulheres e se dedicava a estudos mais sérios. Um dia, seus pais encontraram uma carta em que ela se despedia deles dizendo que não podia mais suportar a vida. Após uma discussão com o pai sobre a carta a jovem teve perda de consciência e foi encaminhada novamente a Freud. Neste período Dora relatou uma cena, acontecida no lago, quando o Sr. K lhe fez uma proposta amorosa. Ofendida ela pediu ao pai que cortasse relações com o casal K. O pai se recusou e ela passou a acusa-lo de ter relações extra-conjugais com a Sra. K, lhe usando como moeda de troca para silenciar o Sr. K. A partir das investigações de Freud, Dora relata uma outra cena acontecida quando de seus 14 anos quando o Sr. K. lhe deu um beijo nos lábios. Freud pondera que esta era uma situação em que, numa moça virgem, teria despertado uma sensação de excitação sexual. Mas Dora relatou uma violenta repugnância e fugiu. Freud identifica na repugnância houve: 1 - uma inversão de afeto: a excitação sexual teria despertado sentimentos desprazerosos; 2 - um deslocamento de sensação: da sensação de excitação genital para uma sensação desprazerosa própria à mucosa de

8 8 entrada do tubo digestivo (repugnância) provocada pelo beijo. Este processo de deslocamento deixou como seqüela uma aversão por alimentos. Outras conseqüências deste beijo compõem o que Freud chamou de alucinação sensorial e comportamento compulsivo de evitação do estado masculino de excitação. Ao ser abraçada e beijada Dora, provavelmente, sentiu uma pressão exercida pelo órgão genital do Sr. K na parte baixa de seu ventre. Esta percepção foi recalcada e substituída pela sensação inocente de pressão sobre o tórax, guardando da percepção original uma excessiva intensidade. O sentimento de desconforto diante de qualquer homem em conversa terna ou animada com uma mulher fez Freud deduzir que sua origem provinha da lembrança inalterada da cena e servia para evitar que o estado de excitação voltasse a ser visto (ibid., p ). É interessante notar que foi Freud, e não Dora, quem constitui a repugnância, a sensação de pressão na parte superior do corpo e a evitação de homens em conversa afetuosa com mulheres como sintomas. Ele entende que há uma inter-relação entre estas sensações, o que torna possível a formação dos sintomas, e explica que a repugnância advém do recalcamento da excitação produzida pela zona erógena da boca, a pressão no tórax advém do recalcamento da excitação da zona genital, e a evitação dos homens em possível estado de excitação corresponde a uma fobia destinada a dar proteção contra o reavivamento da percepção recalcada (ibid., p. 28). Neste contexto Freud usa a sua primeira concepção do sintoma, ou seja, os sintomas são provenientes de um desejo recalcado, eles dão expressão a este desejo. Devemos ressaltar que este recorte feito por Freud só foi possível pela relação transferencial. Podemos dizer que eles adquiriram uma significação especial a partir da incidência do discurso analítico sobre eles. Os sintomas dos quais Dora se queixava eram a tosse e a afonia, que foram relacionados aos períodos de viagem do Sr. K. A interpretação não foi suficiente para remove-los, e Freud precisou buscar uma outra conexão. Achou-a fazendo a ligação entre eles e as acusações que ela dirigia ao pai que também não cediam. Freud já havia firmado a convicção de que todo sintoma tem uma vertente que corresponde à representação de uma fantasia sexual, assim, pode construir a ligação da atividade sexual, tal como Dora pensava ser praticada entre a Sra. K e seu pai, e os seus sintomas. Em ambos os casos a mucosa oral era privilegiada como zona erógena. Entre a Sra.K e o pai de Dora pela prática do fellatio, em Dora como uma zona erógena primária na qual se

9 9 fixou uma forma de satisfação. A associação destas ocorrências ensejou a formação dos sintomas. Freud entende que uma significação psíquica (sentido) deve estar associada a uma complacência somática. O sentido do sintoma histérico lhe é emprestado pelo pensamento recalcado que tenta se expressar: os sintomas são dissolvidos buscando-se sua significação psíquica (ibid., p. 38), já a complacência somática é atribuída a fatores constitucionais e orgânicos. Dora havia sido uma chupadora de dedo contumaz tendo relatado a seguinte cena: sentada num canto do assoalho, chupava o polegar esquerdo, enquanto com a mão direita puxava o lóbulo da orelha do irmão, sentado quieto a seu lado. Esta cena nos aponta para uma satisfação pulsional que estaria na base dos sintomas de Dora: tosse, afonia, repugnância, dispnéia... A mucosa dos lábios e da boca se constituiu na infância como uma zona erógena primária criando aí uma complacência que possibilitou a instalação de seus sintomas. Para Freud o chupar o dedo tem como origem a amamentação e como conseqüência a fantasia de chupar o pênis. Se os sintomas correspondem a diversos significados simultaneamente, eles também podem expressar diversos significados sucessivamente, passando de um significado a outro, conservando sempre algum traço com a significação original. Desta forma, a tosse de Dora pode também ser entendida como uma demanda ao pai, isto é, um sintoma que porta uma mensagem dirigida ao Outro. Foi desta forma que Freud estabeleceu a conexão entre a fantasia perversa da chupadora de dedo e o tipo de relação que ela supunha que seu pai tivesse com a Sra. K. O que o conduziu a esta conexão foi um jogo significante entre vermögender e seu oposto, unvermögender. Dora atribuía o interesse da Sra. K por seu pai ao fato dele ser um homem de posses - vermögender, mas sabia que seu pai não podia tirar proveito deste relacionamento por ser impotente - sem recursos, unvermögender. O efeito da intervenção que apontou para esta equivocação significante permitiu que Dora descobrisse que sabia que a satisfação sexual podia ser obtida em práticas alternativas ao coito. Freud não perdeu a oportunidade de ligar estas outras formas de satisfação sexual aos sintomas de Dora - a tosse começava por cócegas na garganta. A resposta de Dora foi o silêncio, tomado de forma afirmativa por Freud ao verificar que daí por diante a tosse cessara. A interpretação destes sintomas foi feita pelo deciframento, ou seja, pela via da produção de sentido. Ela foi eficaz, conforme o relato nos informa, mas a marca destas satisfações primárias, aquilo que permitiu ao sintoma se instalar, não desaparece. Esta

10 10 zona primária de satisfação servirá de base para a formação de sintomas em qualquer ocasião. Este caso serve para verificarmos aquilo que havíamos estudado como o modelo histérico do sintoma assim como a base pulsional sob o qual ele se ergue. Para nos auxiliar quanto à compreensão da pulsão articulada ao sintoma, vamos recorrer ao Seminário 11 de Lacan (1979) onde ele realça as cores da pulsão em Freud e até lhe dá novos tons. Para Lacan o aparelho pulsional é um vai e vem, um abre e fecha que traça no seu percurso uma volta em torno do objeto. Isto destaca que não se trata de um vetor em linha reta, o que nos daria a impressão de começo e fim. Ao caracterizar a pulsão como circular, ressalta que o caminho pulsional só se fecha sobre si mesmo e não por uma finalização como conseqüência da satisfação. A satisfação faz o aparelho retornar ao ponto de partida. O objeto, por sua vez, se caracteriza por um vazio que é contornado, sendo, então, não um objeto qualquer, mas sim uma ausência de objeto. A este lugar vazio Lacan propõe escrevê-lo como 'a', ou seja, como causa de desejo. Não se trata de um objeto qualquer como entendia Freud, trata-se, na verdade, de um objeto que não há, de um objeto que é pura ausência. O que Lacan frisa é que a satisfação da pulsão não se dá no encontro com um objeto, mas no próprio vai e vem pulsional. Este vai e vem, neste momento de seu ensino, passa pelo campo do Outro de onde toma um significante para nomear o objeto a. Coelho dos Santos (2000), ao comentar o texto de Miller (2000b) sobre Os seis paradigmas do gozo nos explica que o objeto pulsional é o objeto perdido, sempre presente no ensino de Lacan, mas que ele é um ser ambíguo na medida em que encarna a Coisa e, ao mesmo tempo, diz respeito ao Outro. Esta explicação é fundamental para entendermos que o objeto a serve ao gozo como um elemento e não como objeto absoluto, e é por isto que ele se articula ao significante. Este é o ponto pelo qual podemos, hoje, entender que Freud no Caso Dora pode identificar no significante vermögender/unvermögender um ponto de conexão do sintoma com o gozo. Mais ainda, que tenha a partir disso ligado este gozo à satisfação própria da pulsão pela via de uma zona erógena. A articulação entre o corpo erógeno e a pulsão também é esclarecida. O corpo todo funciona como uma zona erógena e não apenas algumas partes dele. O que dá unidade ao corpo é o seu transpassamento pelo significante. Assim, o inconsciente como simbólico inclui o corpo naquilo que ele tem de estrutura de borda, ou seja, no abre e

11 11 fecha pulsional. Inconsciente e corpo são homólogos porque há uma comunidade de estrutura entre o inconsciente simbólico e o funcionamento da pulsão (MILLER, 2000b, p. 94). Por esta comunidade de estrutura, intuída por Freud, esclarecemos a ligação entre o sintoma de Dora e a satisfação por ele proporcionada, o que nos remete à concepção do sintoma como solução, não só de compromisso, mas uma solução que tinha em vista a satisfação pulsional. O sintoma no Homem dos Ratos: No caso do Homem dos Ratos (FREUD, 1909) vamos percorrer a segunda concepção do sintoma em Freud. Este paciente chega a Freud dizendo sofrer de obsessões desde sua mais tenra idade, sendo que nos últimos tempos elas haviam se agravado pela idéia, que lhe trazia medo, de que algo pudesse acontecer a duas pessoas de quem gostava muito: seu pai e uma dama a quem admirava (ibid., p. 163). Sua vida sexual havia começado aos quatro ou cinco anos de idade e é relatada através de uma cena em que se arrastara para debaixo da saia de uma governanta e manipulara seus genitais. Isto lhe trouxe uma impressão muito forte que se manteve por uma curiosidade ardente e atormentadora de ver o corpo feminino (ibid., p.165). Toda vez que esta curiosidade se manifestava tinha um estranho sentimento, como se algo devesse acontecer se eu pensasse em tais coisas, e como se devesse fazer todo tipo de coisas para evitá-lo. Por exemplo, que meu pai deveria morrer (ibid.,p.167). Pensamentos relacionados à morte do pai o acompanhavam desde a infância até aquele momento, mesmo o pai já estando morto há nove anos. Freud explica que o pensamento obsessivo vinha sempre seguido de um medo obsessivo, ou seja, o desejo fazia par com um afeto aflitivo. Esta seqüência se completava com medidas de proteção que o sujeito tomava contra este desejo. Os sintomas tinham se agravado a partir de um acontecimento em particular, gerador de enorme angústia. O paciente estava na frente de batalha quando perdeu seus óculos. Pediu que outros lhe fossem enviados pelo correio. No mesmo dia ouviu uma história escabrosa contada por um capitão tcheco afeito a crueldades. Este capitão disse ter lido sobre um tipo de castigo onde o criminoso era amarrado a um vaso virado sobre suas nádegas, no vaso havia muitos ratos que cavavam caminho pelo ânus do criminoso. Este fato foi relatado com muita dificuldade, porém Freud observou que, paradoxalmente, ao faze-lo, o paciente assumiu uma expressão muito estranha e variada.

12 12 Eu só podia interpretá-la como uma face de horror ao prazer todo seu do qual ele mesmo não estava ciente (ibid., p.171). No momento em que ouviu a história dos ratos um pensamento atravessou sua mente, como um relâmpago, a idéia de que isso estava acontecendo a uma pessoa que me era muito cara (loc.cit.). A princípio, instigado por Freud, reconheceu que esta pessoa seria a dama, mas logo adiante teve que admitir que pensara também em seu pai já morto. Novamente Freud aponta para o fato de que fazendo par com o desejo vinha uma sanção - o medo, como medida defensiva contra o desejo. Na mesma noite recebeu do capitão cruel o pacote do correio com os seus óculos e a recomendação de que ele deveria reembolsar o Tenente A pelas despesas com o envio. Neste instante ele pensou que não deveria fazer o reembolso senão o castigo dos ratos poderia se realizar com seu pai e com a dama. Para combater este pensamento surgiu-lhe uma ordem na forma de um juramento: Você deve pagar as 3800 coroas ao Tenente A (ibid., p.172). Não vamos nos deter aqui nos detalhes das tentativas sempre frustradas de fazer este pagamento, apenas enfatizar o caráter de impossibilidade que o paciente criou para não cumprir o prometido. Ele estava em um dilema: tinha jurado pagar, mas se pagasse seu pai e/ou a dama sofreriam o castigo dos ratos. O fato de seu pai já estar morto em nada contribuía para a tranqüilidade do paciente, pois ele desenvolveu a idéia de que a punição poderia ocorrer mesmo no outro mundo. Outro dado importante é que antes mesmo do capitão cruel lhe entregar os óculos e dizer-lhe para fazer o pagamento ao Tenente A, ele havia se encontrado com um outro oficial que tinha estado, pouco antes, no correio e soube da encomenda em seu nome. Este oficial lhe disse que fora a jovem do correio quem tinha feito o pagamento das despesas postais por ele. Freud chega à conclusão que o paciente fizera seu juramento em cima de uma premissa que ele já sabia ser falsa. Seu juramento já foi feito para não ser cumprido. Assim, a dívida se torna impagável, ou seja, por mais que ele faça para pagá-la ele estará fadado ao fracasso. Freud toma como sintoma do Homem dos Ratos uma dívida que ele não consegue pagar. Ele é impelido a buscar compulsivamente cumprir sua promessa e ao mesmo tempo é impedido por seus pensamentos. A própria situação foi armada de modo a possibilitar que uma ação anulasse a outra para que nada se resolvesse. Assim, o próprio sintoma serve de solução: com ele, o Homem dos Ratos paga e não paga a sua dívida. Apontando para uma característica do desejo obsessivo - a impossibilidade.

13 13 Freud vai encontrar como base para este sintoma uma fantasia: a fantasia de crueldade. Ele descobre a articulação entre o sintoma e a fantasia através do significante ratten/rate. Isto se torna claro diante das recordações trazidas pelo Homem dos Ratos em relação a seu pai. O pai, quando jovem oficial, havia contraído uma dívida de jogo que o paciente não sabia se havia sido quitada. Nesta recordação Freud localiza uma conexão significante entre os ratos e a dívida paterna: spielratte é a expressão usada para designar um jogador, onde spiel quer dizer jogo e ratte quer dizer rato, ratão, sendo ratte homofônica a rate, que quer dizer quota, prestação (TOCHTROP, 1989). Além disso, o paciente se recorda de pelo menos uma vez, ainda muito pequeno, ter tido um violento ataque de fúria contra o pai. Este ódio foi recalcado e tornou a aparecer quando o Homem dos Ratos se mostra inclinado a se casar (heiraten = casar) com a dama e seu pai se opõe. O Homem dos Ratos era profundamente ligado ao pai. Nutria por ele um extremo amor e um imenso ódio recalcado. Esta ambivalência fazia com que seus pensamentos hostis para com ele fossem acompanhados de medidas de proteção: os pensamentos obsessivos. Diferentemente dos sintomas histéricos - que dão expressão ao desejo recalcado - o sintoma obsessivo faz da compulsão a medida de proteção contra a fantasia. Neste aspecto ele também funciona como uma solução ao conflito psíquico, porém, não pela via da realização do desejo e sim pela via da repetição da satisfação experimentada. É bem verdade que esta satisfação aparece sob a forma do horror, forma que inspirará Lacan na conceitualização do gozo. Podemos identificar aí duas operações efetuadas por Freud. Primeiro a constituição da dívida como sintoma, já que o Homem dos Ratos não se queixava dela, mas sim dos medos. A segunda é a conexão entre o sintoma e a satisfação pulsional através dos significantes spielratte,rate, ratte,heiraten, ligando o pai aos ratos da prática cruel, que por sua vez se ligam ao pagamento dos óculos e ao casamento. Neste caso a zona erógena privilegiada é a anal, por onde os ratos entram e por onde o inconsciente se liga à pulsão. Os ratos se tornam assim, o objeto 'a' que vem em lugar deste vazio contornado pela pulsão. Como objeto os ratos encarnam o objeto perdido, como significante mostram sua ligação com o Outro. Segundo Miller (2000b, p.95) esta é a forma pela qual Lacan chega, no Seminário 11, a significantizar o gozo sem com isso reduzi-lo ao simbólico. O objeto 'a', conforme dito anteriormente, é elemento de gozo, portanto, não responde a combinatória significante de poder representar o sujeito, mas ele guarda a propriedade significante de se apresentar como um elemento e não como a

14 14 Coisa. Como elemento ele pode se multiplicar, se metonimizar. Isto explica que Freud possa ter identificado na história dos ratos o que Lacan chama de alienação do sujeito sob a forma do objeto - uma face de horror ao prazer todo seu do qual ele mesmo não estava ciente (FREUD, 1909, p.171). Se na primeira concepção do sintoma o desejo recalcado é a origem do sintoma, na segunda concepção o que temos é a fantasia. Em ambas podemos notar o comparecimento da satisfação pulsional determinando a forma como o sintoma se estrutura. Esta satisfação é responsável pelas duas faces do sintoma: a de sofrimento e a de solução. A face solução vai ter conseqüências importantes no último ensino de Lacan através do conceito de sinthoma. Este vai surgir no final dos anos 70, no auge do uso da topologia e como fruto da teoria dos nós, possibilitando uma relativização dos critérios estruturais de diagnóstico. Em resumo vai considerar que para todos há um quarto elemento o sinthoma - que ata o real, o simbólico e o imaginário de forma tão singular que para cada um haverá um ponto irredutível de gozo que transcenderá a qualquer tentativa de significação. Esta concepção difere do rochedo da castração de Freud porque pressupõe, não um limite, mas um ponto a partir do qual o sujeito será convocado à invenção. Isto redundará em uma nova abordagem para o final da análise superando a travessia da fantasia e propondo uma identificação ao sinthoma. Referências bibliográficas: BRODSKY, G. La solución del síntoma. Buenos Aires: JVE Ediciones, COELHO DOS SANTOS, T. De Freud a Lacan: sobre a pulsão a as modalidades de gozo. Séphora: núcleo de pesquisa sobre o moderno e o contemporâneo/ufrj. Mimeo, FREUD, S. (1895) Estudos sobre a histeria. In:. Obras psicológicas completas. Rio de Janeiro: Imago, (ESB, v.ii). (1905) Fragmento da análise de um caso de histeria. In:. Obras psicológicas completas. Rio de Janeiro: Imago, p (ESB, v. VII). (1908) Fantasias histéricas e sua relação com a bissexualidade. In:. Obras psicológicas completas. Rio de Janeiro: Imago, p (ESB, v. VIl). (1909) Notas sobre um caso de neurose obsessiva. In:. Obras psicológicas completas. Rio de Janeiro: Imago, p (ESB, v. X). (1917a) Conferência Introdutória XVII, O sentido dos sintomas. In:. Obras psicológicas completas. Rio de Janeiro: Imago, p (ESB, v. XVI). (1917b) Conferência Introdutória XIX, Resistência e repressão. In:. Obras psicológicas completas. Rio de Janeiro: Imago, p (ESB, v. XVI).

15 (1917c) Conferência Introdutória XX, A vida sexual dos seres humanos. In:. Obras psicológicas completas. Rio de Janeiro: Imago, p (ESB, v. XVI). (1917d) Conferência Introdutória XXIV, O Estado Neurótico Comum. In:. Obras psicológicas completas. Rio de Janeiro: Imago, p (ESB, v. XVI). (1920) Além do Princípio do Prazer. In:. Obras psicológicas completas. Rio de Janeiro: Imago, p (ESB, v. XVIII). (1926) Inibição, Sintoma e Ansiedade. In:. Obras psicológicas completas. Rio de Janeiro: Imago, p (ESB, v. XX). LACAN, J. O Seminário, livro 11: Os quatro conceitos fundamentais da Psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar Editores, MILLER, J-A. A teoria do parceiro. In: Escola Brasileira de Psicanálise (Org.) Os circuitos do desejo na vida e na análise. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria, 2000a. p MILLER, J.-A. Os seis paradigmas do gozo. Opção Lacaniana, Revista brasileira internacional de psicanálise, n.26/27, p , abril, 2000b. TOCHTROP, L. Dicionário alemão-português. 8ª.ed. Rio de Janeiro: Editora Globo,

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