Texto integrante dos Anais do XX Encontro Regional de História: História e Liberdade. ANPUH/SP UNESP-Franca. 06 a 10 de setembro de Cd-Rom.

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1 USO DE BASES DE DADOS PELA HISTORIOGRAFIA: PRÁTICAS, METODOLOGIAS E SEUS IMPACTOS NA PRESERVAÇÃO, RECUPERAÇÃO, DISSEMINAÇÃO E ACESSIBILIDADE DAS INFORMAÇÕES HISTÓRICAS. Leandro Coelho de Aguiar Mestrando do Programa de Pós-graduando em Ciência da Informação da Universidade Federal do Rio de Janeiro em convênio com o IBICT MCT aguiarlc@gmail.com Introdução Esta apresentação é resultado das primeiras reflexões do projeto de dissertação de mestrado, iniciado em 2010, no Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação do Instituto Brasileiro de informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) ligada ao Ministério de Ciência e tecnologia (MCT) e conveniado com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Devido o projeto ainda estar em seu início, esta apresentação não tem como objetivo trazer resultados empíricos ou fazer qualquer reflexão mais profunda da produção historiográfica sobre o assunto, mas apenas trazer algumas questões acerca do uso da informática na produção de conhecimento científico/historiográfico e realizar uma reflexão teórica dos conceitos que fundamentam este projeto. A análise e discussão das práticas e metodologias na produção científica em diferentes áreas do conhecimento tornam-se imprescindível tendo em vista a importância da proliferação de políticas de produção e preservação do patrimônio social e da construção das memórias coletivas. Tais práticas giram sempre em torno da preservação, recuperação, disseminação e acesso à informação e suas representações. O historiador deve ter a consciência do seu dever social, disponibilizar suas fontes à sociedade como forma, não apenas de legitimar teorias e promover o debate científico, mas também possibilitar o acesso a informação, tendo em vista que a preservação e divulgação da informação histórica permite à sociedade (re)construir suas memórias, resultando na fortificação da própria cidadania. Em nenhum outro momento histórico a produção de informação atingiu graus tão elevados. Esse crescimento informacional decorre das melhorias técnicas de

2 produção e proliferação dos meios de comunicação, principalmente da rede mundial de computadores. Todavia, não necessariamente esse crescimento informacional resulta em conhecimento. É adequado considerar a exposição informacional como uma das bases para o desenvolvimento humano, principalmente o econômico, tendo em vista que grande parte das informações tende a oferecer algum produto. Mas também se deve pensar na informação como mecanismo de poder, ou melhor, de construção de poder. Seja o poder de um (tirania), de poucos (oligarquia) ou o poder do povo (democracia). Essa relação entre informação e poder não deve ser vista como uma peculiaridade recente, pelo contrário; desde que o homem passou a se organizar como indivíduo social, a informação solidifica o poder e o domínio de um sobre o outro. Hoje, o não acesso à informação ameaça os alicerces do que se entende por democracia. O uso da informação e a geração do conhecimento fazem parte do processo de novas formas de organização social, de controle do poder, de compartilhamento da memória social e servem de base para a democracia. A informação, ou sua inexistência, ou ainda a sua indisponibilidade, torna-se elemento fundamental na criação e solidificação ou não da cidadania. Percebe-se, nesse caso, a necessidade de estratégias políticas voltadas à preservação, recuperação, disseminação e acesso à informação como mecanismos norteadores da sociedade moderna. Esse quadrinômio da democratização informacional não deve estar ligado apenas as fontes informacional em seu suporte original, mas deve compreender também as diferentes formas de representação destas fontes informacionais, como, por exemplo, microfilmes, digitalizações e, como objeto de análise deste projeto, a utilização de banco de dados. É nessa perspectiva, agregando a noção de representação da informação, que o quadrinômio deve ser entendido: como recurso potencial na construção da memória social e da cidadania através da representação da informação. Recentemente, no Brasil, cresceu o debate sobre este tema, com a proposta de que esse quadrinômio possa ser uma das pedras fundamentais na construção da democracia. Tal discurso manifesta-se de diferentes formas e em diferentes lugares, surgindo tanto em setores do Estado quanto em setores civis da sociedade.

3 Sendo assim, as estratégias políticas voltadas para a elaboração de mecanismos e serviços públicos e privados de preservação, recuperação, disseminação e acesso da informação e suas representações relacionadas ao cidadão pressupõem uma dimensão historicamente nova da cidadania. Também são recentes as discussões acerca dos diferentes atores envolvidos na elaboração desse quadrinômio da democratização informacional. Esta apresentação propõe chamar a atenção ao ofício do historiador e da utilização de diferentes tecnologias da informação nesta nova dimensão social do fazer historiográfico. Cidadania, memória, identidade e patrimônio. Como exercer a condição de cidadão sem a posse da informação? Como estabelecer ligações entre saberes sem o exercício pleno do senso crítico ou sem a possibilidade de reflexão? Como nos relacionar com as diferentes estruturas de poder, sem o acesso às informações existentes? Marinho Junior e Silva (1998, p. 16) propuseram responder tais indagações, qualquer que seja o objetivo da busca de informações, para que estas venham a ser usadas, é preciso que elas estejam disponíveis e que sejam de fácil acesso. Ao abordarmos a discussão acerca da preservação e divulgação da informação como mecanismo de democratização do acesso à informação e como exercício de cidadania, é preciso também tratar de outros temas interligados: cidadania, memória, identidade e patrimônio. A respeito da constituição do patrimônio e do exercício da memória, Campello (1994) argumenta que todo agrupamento social se constitui e se desenvolve a partir das formas de ocupação do território e das práticas sociais vividas por seus membros. Tanto no público quanto no privado, na forma de apropriação dos ambientes naturais, nas manifestações artísticas e religiosas, nos usos e nas formas específicas de trabalho, é que vão se sedimentando os valores e as identidades sociais. Tais valores compõem o patrimônio cultural da sociedade. Sua preservação e o resguardo de sua memória são fundamentais para a evolução social, onde a partir de sua

4 própria identidade novas formas de relações e valores sociais são estabelecidas. Para Campello (1994, p. 11), o progresso implica no aproveitamento das experiências já realizadas e na conscientização dos valores já alcançados em meio às mudanças da era industrial e aos tempos em que vivemos: as estruturas das cidades se desorganizam, seus núcleos originais se deterioram, quando não são destruídas, seus valores e sua memória se apagam. Para manter o exercício da cidadania, é necessário estabelecer continuidade entre os valores antigos e os novos. A preservação, divulgação, recuperação e acesso da informação histórica tornam-se essenciais para o aprofundamento e a manutenção dos elos que ligam o passado e o presente, elos estes que estabelecem a memória social. Em Memória e identidade social, Michel Pollack (1992, p. 203) define os elementos constitutivos da memória: I) os acontecimentos vividos pessoalmente; II) os acontecimentos vividos por tabela, onde a força de tal acontecimento faz com que outros indivíduos que não o tenham vivido se sintam co-participantes e sujeitos deste mesmo passado; III) o fato de que a memória é constituída por personagens; e IV) os lugares da memória, onde são realizados os atos de rememoração/comemoração. Pode-se observar o processo de construção da memória como uma área onde se dará escolhas. Tais características reiteram que a memória é um fenômeno socialmente construído e que a memória e a identidade são valores disputados em conflitos sociais. (POLLACK, 1992, p. 204). Para Gonçalves Filho (1992, apud Marinho Junior e Silva, 1998, p. 18), a memória pode ser compreendida e experimentada como um esforço que age contra a corrente. Pode despertar a dignidade e o ânimo contra a humilhação. Pode buscar valores e qualidades nas pessoas e nas coisas. Pode devolver a relação profunda com a experiência humana. Ou seja, a memória é uma construção moldável aos interesses de determinado grupo social. Marinho Junior e Silva (1994, p. 18) destacam o fato de que podem ser observados na sociedade os resultados oriundos da ausência de organismos voltados para a construção da memória: pensar sobre o que significa, por exemplo, trabalhar com a memória de uma cidade, onde a história conta muito pouco para situar as identidades e os parâmetros do presente. Para tanto, é preciso compreender que, não

5 sendo um valor cultivado e considerado fundamental, a história desta sociedade não se formula de modo significativo e não forma referências que orientem as escolhas coletivas. A historiadora Márcia Motta (apud BADARÒ, 1998, p ) afirma que ao falarmos de grupos sociais, devemos estar cientes de que existem projetos de esquecimento, coisas e fatos que não são lembrados, sob pena de ameaçar a unidade do grupo social a isso ela chama de amnésia social. A informação, ou sua inexistência, ou ainda uma súbita amnésia social, tornam-se elementos fundamentais para a criação e solidificação de uma identidade social. É importante discutir essas amnésias sociais, no que diz respeito à produção e à guarda da memória documental, para entender o porquê da ausência de ligações com o passado, com a vida cotidiana, provocando uma desorganização da memória, do pensar e do agir social. Assim, discutir a democratização do acesso à informação, passando pela preservação, divulgação, recuperação e acesso à informação, corresponde não apenas a uma possibilidade de geração de conhecimento individual, mas principalmente produz uma memória social (ou melhor, produz várias memórias sociais) o que demonstra a importante ligação entre informação e poder, especificamente da perpetuação ou não do poder. Para Capurro e Hjorland (2007, p. 193), existem muitos conceitos de informação e eles estão inseridos em estruturas teóricas mais ou menos explícitas. Para Pinheiro (2004, p. 02), a informação talvez não possa ser definida nem medida, conforme Wersig e Nevelling (apud PINHEIRO, 2004, p. 02), não podendo evitar o termo informação de acordo com Fairthorne (apud PINHEIRO, 2004, p. 02), pelo menos deve deixar evidente a todo o momento seu significado. Segundo Pinheiro (2004, p. 01), [O conceito de] informação pode ser entendido como qualquer elemento referencial, noção, idéia ou mensagem contida num documento. Sendo assim, vincular o conceito de informação unicamente a documentos impressos torna-se um erro, pois tal conceito tanto pode estar presente num diálogo entre cientistas como num diálogo informal, numa inovação social, numa imagem, no

6 registro de um banco de dados, etc. Para a Guimarães e Silva (apud MARINHO JUNIOR; SILVA, 1998, p. 20) a informação como sendo um fenômeno cooperativo que forma ou transforma uma representação mental, ou seja, é qualquer processo cuja ocorrência exige uma interação comunicativa de sistemas e elementos, cujas atuações se adicionam para levar a um resultado final. É um fenômeno cooperativo de caráter subjetivo, isto é, a informação é qualquer processo cuja ocorrência exija a interação simultânea e sincrônica de vários outros processos (químicos, biológicos, físicos etc), cujas atuações percebidas pelos sentidos humanos se adicionem a uma alteração da estrutura cognitiva. O que existe é uma possibilidade de alteração, um potencial de alteração. Caso ocorra essa alteração, a mensagem é transformada em informação. É possível, portanto, afirmar que a informação é o resultado de uma atividade fragmentada da atuação de vários sistemas cerebrais distribuídos espacialmente e em diferentes níveis que se associam em um dado momento, transformando-se em imagens/representações que cada um de nós vivencia como experiência própria. (MARINHO JUNIOR; SILVA, 1998). No tocante à construção da memória, quando mais próximo da fonte estiver o usuário (sociedade), maior e melhor será sua possibilidade de uso (BARRETO, 2002), compreendendo a informação como referência para sociedade em sua construção histórica e social, onde o seu acesso contribui para a formação da memória e da identidade social. Reflexões acerca do papel do historiador na atualidade. Ao discutir o fluxo da informação histórica sob o prisma da Ciência da Informação, campo do conhecimento que tem como objeto o estudo da produção de informação científica em suas múltiplas possibilidades de preservação e divulgação, o historiador deve buscar ampliar sua área de atuação na construção da memória social e do exercício da cidadania. De acordo com o projeto de lei que busca regulamentar o ofício de historiador no Brasil, também são atribuições deste profissional o assessoramento, organização, implantação e direção de serviços de documentação e informação histórica [atuando]

7 juntamente com profissionais de outras áreas no resgate e na preservação do nosso patrimônio histórico. 1 De acordo com Gunter Axt (2004), que discute os novos campos de trabalho do historiador, ao tentar identificar no historiador um profissional que encarna uma importante função social, certamente chegar-se-ia à conclusão de que esta função social perpassa, além das já tradicionais e relevantes funções de pesquisa acadêmica e docência, a condição de um artífice de identidades. Não que identidades socioculturais não existam independentemente do trabalho do historiador, mas ao organizar fontes e informações, propondo séries documentais, sistematizando dados e informações empíricas, este profissional formulará perguntas e interpretações para e sobre a sociedade, de onde surgirão sentidos para as pessoas. Esses sentidos convertem-se em identidades. Assim como todo indivíduo necessita ter a sua documentação que o identifique como um ser social, também as instituições e as sociedades precisam elaborar suas identidades para serem identificadas como uma estrutura social. São essas identidades sociais que facilitarão a consciência do que é intrinsecamente comum a todos, daquilo que transcende o indivíduo, o particular, proporcionando a coesão social e contribuindo na afirmação dos espaços públicos e da cidadania, bem como no fortalecimento da democracia. (AXT, 2004). Deve ser descrito aqui a diferença entre história e memória, tendo em vista que o senso comum ainda entende estes termos como sinônimos, mas o fato é que memória e história não o são. De acordo com Pierre Nora (1993), ao contrário da memória, a história aposta na descontinuidade, pois ela é, ao mesmo tempo, registro, distanciamento, problematização, crítica e reflexão. Por oposição à memória, a história denuncia e investiga alguns aspectos antes ignorados pela memória. Na introdução da obra O queijo e os vermes, Carlo Ginzburg (2008, p. 3), confronta a visão historiográfica tradicional com uma nova visão do que significa fazer história, onde, no passado, podiam-se acusar os historiadores de querer conhecer 1 Há vários projetos de lei em trâmite no Senado e na Câmara Federal, onde os textos são praticamente parecidos, a exemplo do projeto de lei proposto pelo Senador Paulo Paim em Disponível em: Fonte: < L?t=64881>. Acessado em: 10 set

8 somente as gestas dos reis, o que se deve a concepção aristocrática de cultura. Certamente que hoje não é mais assim. Cada vez mais se interessam pelo que seus predecessores haviam ocultado, deixado de lado ou simplesmente ignorado. Observa-se uma mudança estrutural ocorrida no ofício do historiador por volta da primeira metade do século XX, proveniente principalmente de alguns historiadores, como Marc Bloch, Lucien Febvre e o próprio Carlo Ginzburg, conhecidos como fundadores e perpetuadores da Escola De Annales. Os historiadores só se aproximavam muito recentemente desse tipo de problema, dos excluídos. Esta mudança de concepção historiográfica deu-se ao momento que o próprio historiador baseou seu trabalho na ordem metodológica e não ideológica. (GINZBURG, 2008, p. 3). Chamar atenção ao historiador contemporâneo uma necessidade, a de afeiçoar constantemente seu trabalho às necessidades da sociedade em que ele vive. De acordo com Virginia Fontes (apud BADARÒ, 1998), o historiador, em seu processo cognitivo, procura explicações racionais, objetivando o conhecimento verdadeiro de um dado problema histórico. Por outro lado, ao formular os problemas, já que o historiador estará sempre imerso em seu próprio tempo, em sua própria sociedade e toma parte nas divergências e conflitos de seu próprio universo, atua também intervindo na vida social do mundo que lhe é contemporâneo. Assim sendo, baseado nessa discussão acerca das múltiplas possibilidades do historiador, seu papel também deve se mostrar forte como tal no planejamento, na organização, na implantação e na execução de trabalhos voltados para a preservação, divulgação, recuperação e acesso da informação histórica. O historiador não deve trabalhar sozinho, principalmente em temas e com metodologias que a própria historiográfica possui escassa discussão, como, por exemplo, seu relacionamento com a Informática, Arquivologia e à Ciência da Informação. A história e a informática Neste ultimo meio século a difusão da Informática e do uso do computador revolucionaram todos os segmentos da sociedade, e os historiadores não ficaram de fora dessa mudança. Principalmente com a pulverização dos computadores pessoais, a

9 partir da década de 80, levando os historiadores e outros cientistas sociais a tirarem vantagens da Informática. De acordo com Cláudio de Oliveira (2005, p. 2) uma das primeiras associações internacionais dedicadas a agrupar historiadores que utilizam da computação no estudo do passado foi a Association for Computer and the Humanities (ACH), criada em 1966, nos Estados Unidos. Dez anos mais tarde foram criadas organizações, na Inglaterra e que ficou conhecida como uma das mais importantes da área, Association for History and Computing, e outras similares em vários paises pela Europa. Na década de 1990, vinte cinco países tinham suas próprias organizações nacionais e a Associação de História e Computação. Historiadores, interessados pelo trabalho interdisciplinar em ciências sociais e sua interação com o uso de estatísticas, começaram a construir modelos de organização e gerenciamento de informações adequadas à complexidade das fontes históricas. Segundo o historiador Luciano Figueiredo (2007, p. 5): Ele [a informática] permite organizar todas as fontes documentais da pesquisa, além de estabelecer um Thesaurus com o sentido dos termos de época, e analisar com estatísticas o em prego destas expressões. Processa ainda digitalização através do scanner, possibilitando a restauração de sua imagem, além da limpeza, reconstituição e ampliação do registro manuscrito. A partir daí é capaz de reconhecer por meio de recursos sofisticadíssimos as letras e palavras manuscritas auxiliando na transcrição. Alguns exemplos podem revelar a riqueza (e utilidade) dessa tecnologia, como a possibilidade de comparação entre transcrição moderna e a imagem original ou, para mapas panorâmicos de cidades antigas, a individualização da imagem de cada prédio com a recuperação de textos informativos com um resumo sobre sua história. No Brasil, este tema ganhou força em fins de 1980, resultando na criação, em 1991, da Associação Brasileira de História e Computação (ABHC), por ocasião do Encontro Internacional de História e Computação, organizado pelo Curso de Pós- Graduação em História da Universidade Federal de Santa Catarina. A ABHC, primeira em seu gênero na América Latina, foi responsável pela realização de vários eventos, como a série de Encontro de História e Computação, iniciadas em 1991 em Santa Catarina. Havendo também publicações de trabalhos pioneiros como o de Guilherme P. das Neves (UFF), O sonho de Comenius: o uso de micro-computador em uma pesquisa

10 de História social (1990) e o de Ernesto Ruiz (UFSC), Informática e História; uma perspectiva de sua evolução (1991). Como resultado de um rápido levantamento da produção historiográfica nacional e internacional acerca deste tema, podemos observar um fato interessante, a mudança de nomenclatura (ou pelo menos a sua indefinição conceitual) ao longo destas três décadas. Podemos observar no início a utilização do termo história e informática e de história e computação e atualmente a utilização história digital. Sendo necessário a realização de estudos mais profundos para melhor compreender estas mudanças de nomenclaturas. Esta pesquisa torna-se importante interdisciplinarmente, contribuindo com a Ciência da Informação na discussão acerca da produção científica, passando pela discussão acerca da preservação, divulgação, recuperação e acesso da informação na sociedade. Assim como contribuindo para a historiografia na discussão de um arcabouço teórico, conceitual e metodológico sobre as múltiplas possibilidades do ofício do historiador na sociedade contemporânea, principalmente em conjunto da informática. Conclusão. Das poucas conclusões que podemos realizar, é a de que este campo de estudo ainda esta por crescer, tratando-se de uma jovem árvore frutífera que poderá, bem cuidada, fornecer excelentes frutos num futuro não muito distante. Sendo imprescindível observar que as novas tecnologias da computação podem auxiliar na produção historiográfica de várias formas, desde a classificação, padronização e quantificação de dados para a produção científica historiográfica, até mesmo na preservação do patrimônio social, visto seus impactos na preservação, recuperação, disseminação e acessibilidade das representações informacionais históricas. Referência bibliográfica. AXT, Gunter. Memória, cidadania e os novos campos de trabalho do historiador. História Hoje, v. 1, n. 4, p. 3, BADARÓ, Marcelo (Org.). História: pensar e fazer. Rio de janeiro: Laboratório Dimensões da História, BARRETO, Aldo de Albuquerque. A condição da informação. Revista São Paulo em

11 Perspectiva, São Paulo, v. 16, n. 3, p , CAMPELLO, G. O. Patrimônio e a cidade. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, p. 11, 19 abr CAPURRO, Rafael; HJORLAND, Birger. O conceito de informação. Perspectivas em Ciência da Informação, v. 12, n. 1, p , jan./abr., FIGUEIREDO, Luciano R, História e Informática: O uso do computador. In, CARDOSO, Ciro F. e VAINFAS, Ronaldo. Domínios da História, ensaios de teorias e metodologia. Rio de Janeiro: Ed. Campus, GINZBURG, Carlo. O queijo e os vermes: o cotidiano e as idéias de um moleiro perseguido pela Inquisição. Tradução de Maria Betânia Amoroso. São Paulo: Cia das Letras, GÓMES, Maria Nélida Gonzalez. Para uma reflexão epistemológica acerca da Ciência da Informação. Perspectiva em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 6, n. 1, p. 5-18, jan./jun., MARINHO JUNIOR, Inaldo Barbosa; SILVA, Junia Guimarães e. Arquivos e informação: uma parceria promissora. Arquivo e Administração, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p , jan./jun., NORA, Pierre. Entre memória e história: a problematização dos lugares. Projeto História, São Paulo, n. 10, p. 9, dez OLIVEIRA, J. C. A.. Ciberhistória. Revista Museu, Site: Acessado em setembro de PINHEIRO, Lena Vânia Ribeiro. Informação Esse obscuro objeto da Ciência da informação. Morpheus, ano 2, n. 4, Processo evolutivo e tendências contemporâneas da Ciência da informação. Inf. & Soc.: Est., João Pessoa, vol. 15, n. 1, p , jan./ jun POLLACK, Michael. Memória e identidade social. Revista Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 5, n. 10, p , TONINI, R. S. S.; BARBOSA, M. L. A. A interdisciplinaridade da ciência da informação determinando a formação de seus profissionais. In: CINFORM- Encontro Nacional de Ciência da Informação, 7., 2007, Salvador. Anais... Salvador: [s.n.], 2007.

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