Cuidando do corpo e da mente em trinta minutos: academias só para mulheres e as representações do corpo feminino

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1 Cuidando do corpo e da mente em trinta minutos: academias só para mulheres e as representações do corpo feminino Ana Maria Jacó- Vilela Professora adjunta do Instituto de Psicologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro/ UERJ amjaco@uol.com.br Adriana Amaral do Espírito Santo Mestranda do Programa de Pós-graduação em Psicologia Social do Instituto de Psicologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro/ UERJ adriana_aes@hotmail.com Resumo Este trabalho pretende investigar o fenômeno das academias só para mulheres, que estão em plena expansão no mercado do fitness brasileiro. Para isso, recorre a um retorno ao início do século XX para identificar as transformações na concepção de mulher e no seu papel na sociedade. Da mesma forma, busca entender a valorização do corpo feminino e o crescimento das técnicas para esculpi-lo, cada vez mais associadas à beleza e, principalmente, a uma responsabilização individual pelo cuidado de si. Será abordado também o crescimento da indústria do fitness e do body building, que atualmente apresenta uma segmentação do mercado, dentro da qual se incluem as academias femininas. Estas possuem como carro-chefe aspectos que podemos considerar como psicológicos, convidando a mulher a cuidar do corpo e da mente, num ambiente de alegria e bem-estar. Sabemos que o século XX assistiu a um aumento vertiginoso da participação da mulher na sociedade. Dentre as inúmeras conquistas do sexo feminino, a liberalização dos corpos ganhou destaque em vários aspectos. Um deles foi a inserção cada vez maior das mulheres nas práticas esportivas, acompanhada por ousadias no vestuário, até a participação nas modalidades antes consideradas tipicamente masculinas. A mulher ganha visibilidade, seja pelo esporte e pelas práticas físicas em geral, seja pelos rituais de embelezamento, que vão se sofisticando. Com o surgimento da dietética, da cosmética e da estética, juntamente com o crescimento da indústria cinematográfica e a expansão de uma sociedade calcada na imagem, o cuidado de si se volta, na segunda metade do século XX, cada vez mais para as aparências, e conseqüentemente para o corpo feminino. A partir da década de 1960, observamos com maior intensidade a responsabilização da mulher pelo próprio corpo e a culpabilização daquela que negligencia sua aparência física. Se antes a beleza era uma arbitrariedade divina, agora se tornava disponível para quem quisesse e pudesse pagar, significando, portanto, uma questão de escolha, um dever moral. O exterior e o interior adquirem, dessa forma, uma relação direta, ao serem associados à beleza atributos como boa auto-estima e força de vontade, o corpo bonito levando à felicidade. Aliados à ginástica científica, de exercícios sistematizados, que se fortaleceu no início do século XX, difundem-se as técnicas mentais, associadas a um discurso psicológico, para melhor cultivar a afirmação pessoal. A representação principal, então, é que o corpo reflete a personalidade; beleza se torna sinônimo de bem-estar. Na década de 70, os psicólogos, doutores da alma, ganham voz, valorizando a beleza interior. É também neste período que emerge o chamado complexo alternativo (ioga, shiatsu, aromaterapia, meditação, entre outras terapias, psicológicas ou não), com novas técnicas para resolução dos males psíquicos que se situam, prioritariamente, no corpo. Da mesma forma, o termo body building, empregado pela primeira vez em 1906, ganha contornos mais nítidos, ampliando a noção de educação higiênica e moral através do controle do corpo, para uma verdadeira cultura de atitudes por meio do exercício físico, capaz de modificar a alma. Atualmente, a expressão possui significado amplo, traduzindo as diferentes formas de se esculpir o próprio corpo, entre elas a malhação em academias de ginástica. Embora as sociedades de ginástica, sucesso no início do século XX, tenham recuado e dado espaço às sociedades e clubes esportivos, a ginástica, enquanto forma de exercício físico e controle dos corpos, manteve sua importância. Com o crescimento da sociedade de consumo, ela se tornou um grande filão do mercado estético, sendo associada a saúde, beleza e juventude. A indústria do fitness, hoje, serve a todos os gostos na cultura da corpolatria, oferecendo desde práticas aeróbicas mais intensas até espaços zen e atividades que visam cuidar do corpo e da mente. Diferente de todo o século XX, em que, década após década, surgiam novos modelos de beleza veiculados pela mídia, o início do século XXI não vem apresentando um padrão estético único. Pelo contrário, ele apresenta uma beleza múltipla, num panorama aparentemente democrático. O que importa, na verdade, é o trabalho mental

2 empregado para se atingir o padrão estético que mais se adequa ao estilo de cada mulher. O cuidado com a beleza é mais uma demonstração da determinação, força de vontade e estado de espírito de cada mulher que, ao esculpir seu corpo, mostra também quem ela é internamente, sua personalidade, sua subjetividade. Um reflexo disso é o investimento cada vez maior do mercado publicitário em campanhas que apresentam mulheres comuns, com seus corpos imperfeitos, porém felizes e seguras de si. Já no que diz respeito à indústria do fitness, observamos que esta, seguindo as tendências do mercado contemporâneo, apresenta crescente segmentação dos serviços. Nesse sentido, surgiu, em 1992, nos Estados Unidos, a primeira academia só para mulheres. Hoje, com mais de onze mil unidades espalhadas pelo mundo e com algumas marcas concorrentes, este ramo de academia está na moda no Brasil, especialmente no Rio de Janeiro. As academias só para mulheres estão calcadas num método rápido, seguro e divertido, em forma de circuito, que é percorrido em apenas trinta minutos. Seu grande diferencial parece ser exatamente a dimensão que poderíamos chamar de psicológica : nenhum constrangimento por disputar o espaço com pessoas saradas, quando se tem algumas gordurinhas a mais; tratamento personalizado, pois o circuito funciona através de um sistema de som e, assim, as professoras atuam como recreadoras e incentivadoras; ações de cidadania, como doações a pessoas carentes, caminhadas em prol da saúde, etc; fotos de divulgação mostrando mulheres maduras e sorridentes, mesmo em plena malhação; as academias investem em ações de incentivo, como brindes e comemorações de datas especiais, para motivar as alunas, além de oferecerem serviços de massagens e embelezamento. De maneira geral, é possível observar que estas academias vêm reforçar a valorização dos aspectos que denominamos de psicológicos, relativos ao culto do corpo, num discurso que extrapola a mera estética, se aproximando de uma moralização do corpo feminino. Assim, apostam no lado psicológico da atividade física sem, contudo, contar com um profissional de Psicologia. Cuidar da mente se traduz em ter à disposição espaços para relaxamento mental ou mesmo um salão de beleza. Além disso, embora as academias se auto-intitulem clubes, onde suas alunas são as sócias, este modelo segue a lógica de um mercado veloz e capitalista, aproximando-se de uma mcdonaldização da malhação. Nesse sentido, reforça a necessidade cultural da mulher moderna em encontrar tempo em sua rotina diária para o exercício, num sistema em que entra no circuito, passa por aparelhos destinados a grupamentos musculares específicos, é controlada pelo sistema de som, que conta o tempo rigorosamente, e sai no final direto para o vestiário, ao que tudo indica sem muito tempo para o convívio com as colegas de academia. Como conclusão, parece-nos que o discurso dos clubes, dizendo privilegiar a saúde, colocando a beleza em segundo plano, revela rapidamente sua ambigüidade quando observamos, por exemplo, os nomes das academias. Nestes, há muitas referências ao corpo feminino, chegando mesmo algumas logomarcas a mostrar contornos de uma mulher jovem e musculosa, passando, sutilmente, a mesma cultura da corpolatria que vigora nas academias tradicionais. Eixo temático: Outros Cuidando do corpo e da mente em trinta minutos: academias só para mulheres e as representações do corpo feminino Durante muitos séculos, imersa numa moral religiosa e na ausência de outros saberes para confrontá-la, a mulher permaneceu associada à imagem de pecadora e submissa ao homem, sem voz, tendo seu comportamento tolhido tanto no ambiente público quanto no privado. A visão da doença como uma advertência divina pelos erros cometidos na Terra facilitava o entendimento, tanto da Igreja quanto da Medicina ainda muito rudimentar de que o corpo feminino era reflexo da índole pecadora da mulher ou então feitiço diabólico. Além dessa depreciação do corpo feminino, era também vedado à mulher o conhecimento sobre o próprio corpo e sobre como tratá-lo, o que acontecia informalmente através de curandeiras e benzedeiras, num conhecimento passado de mãe para filha (Del Priore, 2001). É só a partir da segunda metade do século XIX, quando aconteceu uma grande atuação médica sobre a sociedade brasileira, que teve início uma grande transformação do papel feminino, colocando-se a mulher como responsável pela educação dos filhos, visando à construção de um país civilizado. Para educar, ela precisava ser educada, e começou então a ocupar novos espaços.

3 Dessa forma, o século XX assiste a um efetivo aumento da participação da mulher na sociedade, conquistando, pouco a pouco, inúmeras vitórias com relação a sua equiparação ao sexo masculino. Por caminhos sofisticados e sinuosos se forja uma representação simbólica da mulher, a esposa-mãe-dona-de-casa, afetiva mas assexuada, no momento mesmo em que as novas exigências da crescente urbanização e do desenvolvimento comercial e industrial que ocorrem nos principais centros do país solicitam sua presença no espaço público das ruas, das praças, dos acontecimentos da vida social, nos teatros, cafés, e exigem sua participação ativa no mundo do trabalho. (Rago, 1985, p. 62) Dentre as inúmeras conquistas, a liberalização dos corpos ganhou destaque em vários aspectos, entre eles a inserção cada vez maior das mulheres nas práticas esportivas. No entanto, os exercícios estão sempre atrelados à natureza feminina e à estética: enquanto o homem é identificado claramente com o mundo dos esportes e com atributos como força e competitividade, a mulher deve se utilizar do exercício visando a manutenção da saúde e da boa forma, preservando qualidades como delicadeza, graça e leveza. (Schpun, 1999). Assim, a elas era reservado o papel de meras espectadoras e, quando muito, a ginástica, de gestos repetitivos e monótonos, e os passeios ao ar livre, ambos visando a educação do caráter (Oliveira, 2005). Posteriormente, as mulheres começam a participar de maneira ativa do mundo dos esportes, principalmente através do turfe, do ciclismo e do atletismo. Gradativamente, vão se inserindo também nos esportes aquáticos, exibindo publicamente seus corpos em roupas de banho. Vão, portanto, deixando de praticar apenas os exercícios de ginástica considerados adequados à natureza feminina para se interessar por esportes tipicamente masculinos. A mulher ganha visibilidade, seja pelo esporte e pelas práticas físicas em geral, seja pelos rituais de embelezamento, que vão se sofisticando. Com o surgimento da dietética, da cosmética e da estética, juntamente com o crescimento da indústria cinematográfica e a expansão de uma sociedade calcada na imagem, o cuidado de si se volta, na segunda metade do século XX, cada vez mais para as aparências, e conseqüentemente para o corpo feminino (Vigarello, 2006a). A partir da década de 1960, observamos com maior intensidade a responsabilização da mulher pelo próprio corpo e a culpabilização daquela que negligencia sua aparência física. Se antes a beleza era uma arbitrariedade divina, agora se tornava disponível para quem quisesse e pudesse pagar, significando, portanto, uma questão de escolha, um dever moral. O exterior e o interior adquirem, dessa forma, uma relação direta, ao serem associados à beleza atributos como boa auto-estima e força de vontade, o corpo bonito levando à felicidade. De acordo com Sant anna, nos anos 60 se dirá que uma mulher é feia porque não se ama: Um bom exame de consciência (...) revela que os defeitos da aparência são unicamente resultantes dos problemas individuais. Estes vão da falta de confiança em si mesma às frustrações secretas, inconscientes (Sant anna, 2005, p. 129). Assim, ser feia é sinal de negligência ou mesmo um problema psíquico. Aliados à ginástica científica, de exercícios sistematizados, que se fortaleceu no início do século XX, difundem-se as técnicas mentais, associadas a um discurso psicológico, para melhor cultivar a afirmação pessoal. A representação principal, então, é que o corpo reflete a personalidade. Torna-se, portanto, conforme afirmou Vigarello, uma forma de expressão privilegiada da pessoa, refletindo sua personalidade (Vigarello, 2006b, p. 182): Buscar essa verdade interior determinaria a atitude estética: criar um corpo que materializa a parte mais profunda de si, trabalhar nele para melhor trabalhar sobre si (p. 183). Beleza se torna sinônimo de bem-estar. Na década de 70, os psicólogos, doutores da alma, ganham voz, valorizando a beleza interior. Souza (2004) afirma a existência de um conflito, a partir deste momento, que insere o sujeito numa perspectiva biológico-psicológica. O primeiro discurso reforça o trabalho da mulher sobre seu próprio corpo, preventivamente, através da alimentação saudável e de exercícios, e regenerativamente, através principalmente de intervenções cirúrgicas. Neste sentido, o corpo é passível de qualquer alteração necessária para atingir ou manter a juventude e a magreza, servindo como a principal arma de sedução. Por outro lado, o discurso psicológico incentiva as mulheres ao autoconhecimento como um dos principais aliados da beleza que vem de dentro. De qualquer forma, ambos os discursos destacam a responsabilidade e determinação do sujeito para esculpir e manter uma aparência bela. Assim, os hábitos de exercitar-se, usar os produtos oferecidos e submeter-se às cirurgias plásticas atrelam-se ao conceito de beleza como uma realização do eu, atuando como um marcador da capacidade de um indivíduo para a auto-regulação (Souza, 2004, p. 137). É também neste período que emerge o chamado complexo alternativo (ioga, shiatsu, aromaterapia, meditação, entre outras terapias, psicológicas ou não), com novas técnicas para resolução dos

4 males psíquicos que se situam, prioritariamente, no corpo. Essas novas técnicas, sejam práticas corporais, sejam terapias psicológicas calcadas no corpo, favorecem uma ampla difusão na sociedade de crenças e práticas psi, avessas à simples manutenção da forma física e à preocupação puramente estética (Russo, 1993, p. 117). Atualmente, são elas que povoam, com mais freqüência, as páginas de revistas e a mídia em geral, divulgando um certo tipo de psicologia ou psicologização do corpo calcado principalmente na emocionalidade, no autoconhecimento, no pensamento positivo. Nesse sentido, ser bela passa a significar sentir-se bem no próprio corpo, crescendo a idéia de uma personalização do corpo ideal e dos produtos adequados para mantê-lo, de acordo com cada caso. Da mesma forma, o termo body building, empregado pela primeira vez em 1906, ganha contornos mais nítidos, ampliando a noção de educação higiênica e moral através do controle do corpo, para uma verdadeira cultura de atitudes por meio do exercício físico, capaz de modificar a alma (Vigarello, 2006a). Atualmente, a expressão possui significado amplo, traduzindo as diferentes formas de se esculpir o próprio corpo, entre elas a malhação em academias de ginástica. Embora as sociedades de ginástica, sucesso no início do século XX, tenham recuado e dado espaço às sociedades e clubes esportivos, a ginástica, enquanto forma de exercício físico e controle dos corpos, manteve sua importância. Com o crescimento da sociedade de consumo, ela se tornou um grande filão do mercado estético, sendo associada a saúde, beleza e juventude. A indústria do fitness, hoje, serve a todos os gostos na cultura da corpolatria, oferecendo desde práticas aeróbicas mais intensas até espaços zen e atividades que visam cuidar do corpo e da mente. Por um lado, observamos uma ampla difusão na sociedade da indústria do fitness, principalmente no Rio de Janeiro. A malhação é sinônimo de treinamento, onde a vitória é passar no teste da areia, ou seja, superar o julgamento dos corpos exibidos em competição nas praias. As academias de ginástica também alimentam esta cultura, e para isso é necessário um investimento árduo e abdicador, com sacrifício e renúncia às delícias gastronômicas, em nome da forma perfeita, seguindo a lógica da performance. A própria forma como os exercícios físicos são praticados atualmente reflete a agressividade de um modelo punitivo, em que a expressão que designa a atividade física malhar remete a um castigo corporal: como se malha o ferro quente (Novaes e Vilhena, 2003, p. 27). O imperativo da beleza está intimamente ligado à dor física, ao sofrimento, ao sacrifício, traduzidos em expressões como ser bela cansa e dói e no pain, no gain (Novaes e Vilhena, 2003, p. 28). A sensação de dor é considerada normal pelos adeptos da malhação, por vezes até prazerosa, sendo um indicativo do sucesso do seu esforço. Por outro lado, é cada vez mais valorizado o trabalho mental empregado para se atingir o padrão estético que mais se adequa ao estilo de cada mulher. O cuidado com a beleza é mais uma demonstração da determinação, força de vontade e estado de espírito. Ao esculpir seu corpo, a mulher mostra também quem ela é internamente, sua personalidade, sua subjetividade. Um reflexo disso é o investimento cada vez maior do mercado publicitário em campanhas que apresentam mulheres comuns, com seus corpos imperfeitos, porém felizes e seguras de si, aceitando suas diferenças, desde que demonstrem que estão se cuidando seja através de uma boa alimentação, seja consumindo produtos e serviços de embelezamento, seja malhando. Nesse sentido, seguindo as tendências do mercado contemporâneo, que apresenta crescente segmentação dos serviços, surgiram as academias só para mulheres, calcadas principalmente na dimensão psicológica, como veremos adiante. A primeira delas foi criada no Texas (EUA), em 1992, por Gary Heavin. Quinze anos depois, segundo informações do site da franquia no Brasil, elas representam mais de 25% das academias nos Estados Unidos, com mais de onze mil unidades espalhadas por todo o mundo. Outras redes surgiram, e hoje, no Rio de Janeiro, já existem aproximadamente outras cinco marcas, além de outras academias tradicionais que adotaram o método como mais uma opção dentro de sua ampla gama de serviços oferecidos. Afora algumas diferenças entre as academias, em geral a sessão de malhação dura apenas trinta minutos, num esquema de circuito, que pode ser modificado a cada semana. Os aparelhos, anatômicos, são desenhados para utilização por mulheres de qualquer idade. As salas de ginástica não possuem espelho, uma vez que se defende a idéia de que o culto exagerado ao corpo não é sua filosofia. As academias só para mulheres estão calcadas num método rápido, seguro e divertido, em forma de circuito, que é percorrido em apenas trinta minutos. Seu grande diferencial parece ser exatamente a dimensão que poderíamos chamar de psicológica : nenhum constrangimento por disputar o espaço com pessoas saradas, quando se tem algumas gordurinhas a mais; tratamento personalizado, pois o circuito funciona através de um sistema de som e, assim, as professoras atuam como recreadoras e incentivadoras; ações de cidadania, como doações a pessoas carentes, caminhadas em prol da saúde, etc; fotos de divulgação mostrando mulheres maduras e sorridentes, mesmo em plena malhação; as academias investem em ações de

5 incentivo, como brindes e comemorações de datas especiais, para motivar as alunas, além de oferecerem serviços de massagens e embelezamento. De maneira geral, é possível observar que estas academias vêm reforçar a valorização dos aspectos que denominamos de psicológicos, relativos ao culto do corpo, num discurso que extrapola a mera estética, se aproximando de uma moralização do corpo feminino. Assim, apostam no lado psicológico da atividade física sem, contudo, contar com um profissional de Psicologia. Um dos chamarizes das academias é cuidar do corpo e da mente. Cuidar da mente, contudo, parece se traduzir em ter à disposição espaços para relaxamento mental ou mesmo um salão de beleza. Além disso, embora as academias se auto-intitulem clubes, onde suas alunas são as sócias, este modelo segue a lógica de um mercado veloz e capitalista, aproximando-se de uma mcdonaldização da malhação. Nesse sentido, reforça a necessidade cultural da mulher moderna em encontrar tempo em sua rotina diária para o exercício, num sistema em que entra no circuito, passa por aparelhos destinados a grupamentos musculares específicos, é controlada pelo sistema de som, que conta o tempo rigorosamente, e sai no final direto para o vestiário, ao que tudo indica sem muito tempo para o convívio com as colegas de academia. Dessa forma, percebemos, em uma abordagem ainda inicial do funcionamento dessas academias, sua confirmação do corpo feminino fragmentado e paradoxal que vai constituir a mulher na contemporaneidade. Diferente de todo o século XX, em que, década após década, surgiam novos modelos de beleza, o início do século XXI não vem apresentando um padrão estético único. Pelo contrário, ele apresenta uma beleza múltipla, num panorama aparentemente democrático e supervalorizando a saúde em detrimento da estética sem sentido. Parece-nos, contudo, que o discurso dos clubes, que dizem privilegiar a saúde, colocando a beleza em segundo plano, revela rapidamente sua ambigüidade quando observamos, por exemplo, os nomes e logomarcas das academias, que fazem referência explícita à silhueta feminina e à boa forma, chegando mesmo a mostrar contornos de mulheres jovens e magras/musculosas, passando, sutilmente, a mesma cultura da corpolatria que vigora nas academias tradicionais. Referências bibliográficas DEL PRIORE, Mary. Magia e medicina na Colônia: o corpo feminino. Em: DEL PRIORE, Mary (org.). História das mulheres no Brasil. 5ed. São Paulo: Contexto, NOVAES, Joana V.; VILHENA, Junia de. De cinderela a moura torta: sobre a relação mulher, beleza e feiúra. Revista Interações, v. III, nº 15 (jan-jun 2003). p OLIVEIRA, Flávia Moreira. O discurso psicológico nas revistas femininas do século XX. Dissertação (Mestrado). Rio de Janeiro: UERJ, RAGO, Luzia Margareth. Do cabaré ao lar: a utopia da cidade disciplinar: Brasil Rio de Janeiro: Paz e Terra, RUSSO, Jane. O corpo contra a palavra: as terapias corporais no campo psicológico dos anos 80. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, SANT ANNA, Denise Bernuzzi de. Cuidados de si e embelezamento feminino: fragmentos para uma história do corpo no Brasil. Em SANT ANNA, Denise Bernuzzi de (org.) Políticas do corpo. São Paulo: Estação Liberdade, SCHPUN, M. R. Beleza em jogo cultura física e comportamento em São Paulo nos anos 20. São Paulo: Boitempo Editorial / Editora Senac, SOUZA, Aureci de Fátima da Costa. O percurso dos sentidos sobre a beleza através dos séculos uma análise discursiva. Dissertação (Mestrado). Campinas: Unicamp, VIGARELLO, Georges. S entraîner. Em: COURTINE, Jean-Jacques (org.). Histoire du corps, vol. 3 les mutations du regard. Lê XXe siècle. Paris: Seuil, 2006a.. História da beleza. Rio de Janeiro: Ediouro, 2006b.

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