ESPARTA UMA CIDADE-ESTADO FECHADA, AGRÁRIA E OLIGÁRQUICA

Transcrição

1 ESPARTA UMA CIDADE-ESTADO FECHADA, AGRÁRIA E OLIGÁRQUICA

2 ARES

3 ARES Ares era filho de Zeus e de Hera, e seu caráter intratável segundo o deus dos deuses, teria sido herdado de sua mãe. O nascimento de Ares ocorreu na região da Trácia, o país conhecido pelos cavalos e pelos guerreiros. Possui lugar de destaque no Olimpo, sendo venerado como deus da guerra e da luta.

4 ARES Era pouco considerado no Olimpo, por ser detentor de uma fúria sanguinária, tornou-se obcecado pela luta e deleitava-se em percorrer os campos de batalha, trajando sua armadura e empunhando uma lança, ao qual usava para espalhar o terror. O nome Ares vem da raiz grega arque que significa destruir.

5 ARES Ares não estava incluso entre os deuses cultuados pelo povo grego. O único registro de um cultuo ao deus era na cidade de Esparta, onde existia uma estatua em homenagem ao deus, e que em alguns casos eram feitos sacrifícios em seu nome. Hacquard, Georges, Dicionário da Mitologia Grega e Romana.

6

7 ESPARTA Localização: Esparta situava-se na região da Lacônia, na Península do Peloponeso, numa planície fértil quer era uma exceção no conjunto geográfico grego. Essa planície apresentava-se isolada das regiões vizinhas por altas montanhas. Fundada no século IX a.c. pelos Dórios, que logo submeteram os primeiros habitantes da região, a sociedade espartana teve um desenvolvimento semelhante aos das demais pólis gregas.

8 ECONOMIA A propriedade em Esparta era Estatal; a terra, dividida em lotes, era doada vitaliciamente aos espartanos e trabalhadas pelos hilotas. Era proibida a prática do comércio pelos espartanos, contribuindo para o monopólio comercial dos periecos (aqueus que habitavam a periferia). Como comerciantes, os periecos completavam a economia da pólis, favorecendo a auto-suficiência espartana e a xenofobia (aversão ao estrangeiro).

9 SOCIEDADE A sociedade espartana era formada por: Espartanos: descendentes dos dórios e os únicos detentores de terras e de poder político; Periecos:aqueus livres que não tinham direitos políticos e que deveriam participar do exército quando necessário.(comerciantes e artesãos). Hilotas: aqueus escravizados que não possuíam direitos políticos.

10 LEGISLAÇÃO

11 LEGISLAÇÃO A legislação espartana teria sido criada por Licurgo, personagem lendário, e se baseava no monopólio político dos cidadãosguerreiros, os espartanos, e na marginalização dos demais muito embora os periecos tivessem obrigações militares em caso de guerra.

12 POLÍTICA Politicamente, Esparta era baseada na oligarquia. Diarquia: formada por dois reis, com autoridade religiosa e militar; Gerúsia: também conhecida como conselho dos Anciãos, era composto por 30 espartanos com mais de 60 anos. Fiscalizavam a administração e decidiam sobre a maior parte dos assuntos do governo; Ápela: era a Assembléia popular, formada pelos cidadãos com mais de 30 anos. Sua principal função era eleger os éforos. Eforado: composto por cinco éforos, com mandato de um ano. Eram os verdadeiros administradores da cidade. Fiscalizavam os reis, controlavam o sistema educacional e distribuíam a propriedade entre os espartanos.

13 A educação espartana A sociedade espartana era conservadora, a educação era voltada para o militarismo, obediência a regras e vigor físico, e isso impunha um código moral bastante severo. A obrigação da mulher era a de gerar filhos saudáveis para servir ao Estado,praticavam exercícios que lhes garantissem uma vida forte e saudável.

14 A educação espartana O processo educativo, em Esparta, servia o estado de guerra permanente em que a cidade-estado vivia. A imposição de uma disciplina de ferro, a preparação para a guerra, o ideal militarista e a subordinação do indivíduo ao estado eram preparados, bem cedo, com a frequência de uma escola autoritária inteiramente controlada pelo Estado.

15 A educação espartana

16 A educação espartana A criança era propriedade do Estado, o casamento obrigatório, mas a vida familiar era quase inexistente. Poucos dias após o nascimento, a criança era examinada por uma conselho de anciãos que decidiam se ela devia viver ou morrer. As crianças doentes ou demasiado fracas eram, quase sempre, expostas até morrerem. As outras eram entregues às mães até aos sete anos de idade, após o que eram entregues aos cuidados de uma escola oficial que deveria prepará-los para se tornarem bons soldados.

17 A educação espartana

18 A educação espartana Uma vez por ano realizava-se o combate mortal que servia para desenvolver nos jovens o gosto pela morte violenta. Podia-se matar qualquer escravo que se encontrasse no caminho. O currículo escolar era constituído sobretudo por exercícios físicos: salto, natação, arremesso do disco, caça e luta livre. Nos anos mais adiantados, havia exercícios militares.

19 As mulheres de Esparta As espartanas também era mulheres da vida doméstica, mas diferentemente das atenienses tinham um grande respeito na sociedade de Esparta. Pois geravam vidas preciosas, soldados fortes e abeis assim lhe eram concedidos as oportunidades de praticarem ginásticas e incentivo à leitura. Quando os homens iam a guerra eram as mulheres quem comandavam o comércio. Não possuía direito de participação na política mas tinham influência sobre seus familiares.

20 Guerras greco-pérsicas Chamam-se Guerras Médicas ou Guerras greco-pérsicas os conflitos entre os Antigos gregos e o ImpérioPersa Médicas = refere-se aos medos e persas ( antigos povos que ocuparam o planalto do Irã) Grécia antiga Antigo Império Persa Pretensão dos persas = conquistar a Grécia ( causa das guerras)

21 Ásia Menor Termópilas Platéia Maratona Salamina Mícale

22 BATALHA DE MARATONA ateniense = 10 a 15 mil combatentes. gregos persas = entre 20 e 100 mil soldados. perda de 6000 mil soldados. persas VITÓRIA ATENIENSE

23 Após três dias de violentos combates, os persas massacraram o exército espartano Os 300 de Esparta VITÓRIA DOS PERSAS BATALHA DAS TERMÓPILAS DERROTA DOS GREGOS Em 480 a.c., o imperador persa XERXES, ataca novamente a Grécia com 200mil homens e 800 soldados

24 BATALHA DE SALAMINA OS PERSAS ATACAM ATENAS Com 200 trirremes ( pequenos barcos com três remos ), os atenienses destruíram a frota inimiga e derrotam os persas DERROTA DOS PERSAS

25 BATALHA DEPLATÉIA DERROTA DOS PERSAS Em 479 a.c., espartanos e atenienses se uniram e derrotaram novamente os persas. BATALHA DEMÍCALE DERROTA FINAL DOS PERSAS Ocorrida na Ásia Menor, ( atual Turquia ), os persas são derrotados definitivamente.

26 ATENAS, A CIDADE HEGEMÔNICA APÓS A DERROTA DOS PERSAS, ATENAS SE TORNOU A MAIS PODEROSA CIDADE DA GRÉCIA. PARA SE PROTEGER CONTRA NOVOS ATAQUES INIMIGOS, ATENAS ORGANIZOU UMA ALIANÇA ENTRE AS CIDADES- ESTADOS. ESTA ALIANÇA FOI CHAMADA CONFEDERAÇÃO DE DELOS O QUE FOI A CONFEDERAÇÃO DE DELOS? FOI UMA ALIANÇA POLÍTICA ENTRE AS CIDADES-ESTADOS GREGAS, CUJA SEDE LOCALIZAVA-SE NA ILHA DE DELOS E ERA COMANDADA PELA CIDADE DE ATENAS.

27 COMO ERA FORMADA ESSA ALIANÇA? ONDE SE LOCALIZAVA? 150 cidades contribuíam com soldados, navios alimentos e dinheiro toda essa riqueza era administrada poratenas. Grécia QUAL SEU OBJETIVO? proteger as cidades contra ataques inimigos DELOS Atenas, acabou utilizando todo essa riqueza para reconstruir a cidade que havia sido destruída durante a guerra com os persas Atenas, se tornou a cidade mais rica, mais bela e a mais poderosa detoda a Grécia Esse período século V a. C., é conhecido como Século de ouro, ou Século de Péricles governante dacidade

28 GUERRA DO PELOPONESO ATENAS ESPARTA Passou a exercer hegemonia sobre a Grécia Sua eterna rival, formou uma aliança política com outras cidades gregas para acabar com o poder deatenas LIGA DO PELOPONESO

29 Confederação de Delos X Liga do Peloponeso GUERRA DO PELOPONESO - FOI A DISPUTA PELA HEGEMONIA, PODER, ENTRE ATENAS E ESPARTA DURAÇÃO 27 ANOS OS ESPARTANOS, COM AUXÍLIO DE OUTRAS CIDADES E DOS PERSAS ( interessados na Grécia ), DERROTARAM ATENAS. Hegemonia Espartana ESPARTA PASSOU A EXERCER HEGEMONIA SOBRE A GRÉCIA, ( mas, por pouco tempo ) Ruínas de Esparta

30 TEBAS, outra cidade grega, passou a disputar o poder contra Esparta formando uma nova aliança política. Tebas derrotou Esparta, e passou a exercer hegemonia sobre a Grécia, mas, por pouco tempo ESPARTA + ATENAS = DERROTAM TEBAS

31 CONSEQUÊNCIAS DA GUERRA ESSAS GUERRAS ENTRE AS CIDADES-ESTADOS ENFRAQUECERAM GRÉCIA E ABRIRAM CAMINHO PARAA INVASÃO DOS MACEDÔNIOS. A MACEDÔNIA, um reino no Norte da Grécia Em 338 a.c., Felipe II e, mais tarde seu filho, Alexandre, o Grande, dominam a Grécia.

32 O DOMÍNIO MACEDÔNICO O período das hegemonias levou ao enfraquecimento geral das cidades-estado gregas. Os macedônios, povo que habitava a região ao norte da Grécia, liderados por seu rei Felipe II, conquistaram toda a Grécia na Batalha de Queroneia, em 338 a. C.. Alexandre Magno, filho de Felipe, sucedeu-o ao trono, consolidando a conquista da Grécia e expandindo o Império para o Oriente. Dominou a Fenícia, o Egito, a Palestina e a Índia, fundando um dos mais vastos impérios da humanidade. Da fusão da cultura grega com a de outros povos dominados, principalmente egípcios, mesopotâmicos e persas, surgiu à Cultura Helenística.

33 A RELIGIÃO Os gregos eram politeístas. Imaginavam seus deuses com formas e características humanas bem definidas. AS DIVINDADES ERAM REPRESENTADAS COM ATRIBUTOS SEMELHANTES AOS DO HOMEM. Mesmo as fraquezas humanas, como a falsidade, o ciúme e a ira. De acordo com este povo, as divindades habitavam o topo do Monte Olimpo, de onde decidiam a vida dos mortais.

34 A RELIGIÃO ZEUS era o de maior importância, considerado a divindade suprema do panteão grego. Acreditavam também que, muitas vezes, os deuses desciam do monte sagrado para relacionarem-se com as pessoas. Neste sentido, os heróis eram os filhos das divindades com os seres humanos comuns. Cada cidade da Grécia Antiga possuía um deus protetor.

35 Os Jogos Olímpicos Aconteciam de quatro em quatro anos na cidade grega de Olímpia. Era uma homenagem aos deuses, principalmente a Zeus (deus dos deuses). Atletas de diversas cidades gregas se reuniam para disputarem esportes como, por exemplo, corrida e arremesso de disco entre outros. Os vencedores das Olimpíadas eram recebidos em suas cidades como verdadeiros heróis. As mulheres não podiam participar dos jogos.

36 FONTES k_hist_idpedag/cap%203%20a%20educa%c3%a7%c3%a3o%20 em%20esparta%20e%20em%20atenas.pdf