INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS E GERENCIAIS EM UMA EMPRESA CONSTRUTORA DE PEQUENO PORTE SEM A UTILIZAÇÃO DE TECNOLOGIAS CARAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS E GERENCIAIS EM UMA EMPRESA CONSTRUTORA DE PEQUENO PORTE SEM A UTILIZAÇÃO DE TECNOLOGIAS CARAS"

Transcrição

1 INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS E GERENCIAIS EM UMA EMPRESA CONSTRUTORA DE PEQUENO PORTE SEM A UTILIZAÇÃO DE TECNOLOGIAS CARAS Thiago R. Francelino (1); José de P. Barros Neto (2); Marcelo da Costa Teixeira (3); Denilson P. de Souza (4); Luiz Fernando M. Heineck (5); José Ramalho Torres (6) (1) Engenheiro Civil, M.Sc., Programa INOVACON Universidade Federal do Ceará - UFC, Brasil e- mail: thiagofrancelino@yahoo.com.br (2) Professor Titular/UFC Centro de Tecnologia Universidade Federal do Ceará-UFC, Brasil e- mail: jpbarros@ufc.br (3) Engenheiro Civil, Mestrando em Engº Civil - UFSC Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil marcelo_cteixeira@superig.com.br (4) Engenheiro Civil, M.Sc, Programa INOVACON Universidade Federal do Ceará- UFC, Brasil - e- mail: denilsonsouza@click21.com.br (5) Professor Titular/UFSC, Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil - freitas8@terra.com.br (6) Professor Titular/CEFET-CE, Centro Federal de Educação Tecnológica-CE, Brasil e- mail:jramalho@secrel.com.br RESUMO Este trabalho descreve a participação de uma pequena empresa em um programa associativo de inovação tecnológica na construção civil, conhecido como INOVACON-CE, desenvolvido desde 1998 e hoje já em sua terceira edição. O trabalho ilustra as inovações tecnológicas implementadas pela empresa, como um sistema de alerta para as dificuldades em cada posto de trabalho conhecido no Sistema Toyota de Produção (STP) como Andon. No caso, este Andon, foi desenvolvido na própria obra, utilizando canos de PVC e bolas de bilhar. Em caso de dificuldade na execução de um serviço a gerência da empresa é imediatamente avisada pelo envio de uma bola de bilhar do andar, onde o serviço está sendo executado, até a sala técnica da obra conduzida pela canalização de PVC. O trabalho descreve o funcionamento do sistema e a maneira como vem sendo utilizado em obra. O trabalho apresenta ainda outros mecanismos gerenciais implementados de forma objetiva, sem a utilização de tecnologias caras, como a linha de balanço, a laje maciça com alvéolos de tijolos cerâmicos de grandes dimensões e a otimização da utilização do guincho através de estudos de tempos e movimentos. É feito um resgate histórico dos momentos e inspirações que deram origem as modificações introduzidas a partir dos vários encontros de inovação propiciados pelo INOVACON-CE. Palavras-chaves: Construção enxuta; Andon e Racionalização de Obras ABSTRACT This work describes the participation of a small company in an associative program of technological innovation in the civil construction, known as INOVACON-CE, developed since 1998 and today already in its third edition. This paper illustrates technological innovations implemented by the company, such as a system of alert for the difficulties in each floor known in the Toyota Production System as Andon. In one of the situation, the Andon was developed in the proper building site through the use PVC s pipe and small balls. In case of problems in execution of some services, the manager is immediately informed for this simple tool and he/she make decisions rapidly. This paper still presents other management tools

2 implemented in building sites without the use of expensive technologies. It is made a historical review of moments and inspirations emerged from some meeting during INOVACON-CE program. Keywords: Lean construction; Andon ; rationalization 1 INTRODUÇÃO Institucionalizado a partir de 1997, o Programa de Inovação da Indústria da Construção Civil do Estado do Ceará (INOVACON-CE), hoje já em sua terceira edição, tem como metodologia de atuação, a criação de módulos de transferência de conhecimento, com duração típica de quatro meses. Durante este período, consultores ministram palestras sobre o tema de sua especialidade e uma equipe técnica atua junto às empresas, para implantar as inovações. A duração de cada edição do INOVACON é de dois anos distribuídos em seis módulos de quatro meses cada. Já foram abordados, em módulos anteriores, diversos assuntos como: Fundações; Planejamento em obras; Investimentos Imobiliários; Impermeabilização; Revestimentos Cerâmicos, dentre outros. O presente artigo tem como objetivo apresentar os resultados com a realização do primeiro módulo da terceira edição do INOVACON, que tratou sobre Lean Construction (Construção Enxuta), No referido módulo, a concepção foi ainda mais radical em busca dos resultados práticos em obra. Escolheu-se uma vertente da Lean Construction, no caso o Sistema Toyota de Produção (STP), como o elemento norteador das ações. Elegeu-se ainda, a eliminação de paradas em obra, como o carro chefe das melhorias gerenciais que se pretendia obter. Anteriormente, fora publicado pela Equipe Técnica do INOVACON (Souza et al, 2005) as melhorias proporcionadas pela filosofia da Construção Enxuta, na empresa piloto escolhida para implantar as mudanças sugeridas durante o módulo do INOVACON, no entanto este artigo trata das melhorias e ferramentas utilizadas por uma empresa, do grupo do INOVACON, sem grandes recursos para investimentos nas mudanças necessárias para a utilização da filosofia de Construção Enxuta. Mostrando desta forma, medidas simples, fáceis, mas de cunho essencial para uma mudança no pensamento gerencial: a constante melhoria do processo. Não que em termos teóricos não se tenha coberto o escopo desta nova filosofia gerencial, principalmente, insistindo-se em seus aspectos sistêmicos e na integração de ações de cunho estratégico, tático e operacional. Não que não se tenha utilizado toda a bagagem anteriormente amealhada pelas empresas, tanto nos módulos anteriores do INOVACON, como pela própria experiência individual das empresas. Assim, elementos como a programação de obras por Linha de Balanço, a existência de orçamentos de custos, a padronização da execução de serviços, a emissão de ordens de produção, o layout de canteiros e os Programas 5S, foram valorizados, mas sempre se insistindo, que a régua de medida tomava em conta as suas contribuições para a eliminação de paradas em obra, ou seja, a garantia do fluxo contínuo de produção. Utilizou-se como bibliografia, a clássica na área, que vem sendo citada em todas as dissertações e trabalhos acadêmicos recentes. Assim Koskela (2000), Santos (1999), Isatto et al (2000) e os artigos do IGLC International Group for Lean Construction em seus congressos anuais, formaram a estrutura referencial para as ações desenvolvidas. Especificamente sobre o STP, foram usados os textos de Ohno (1996) e Shingo (1996). Em particular, utilizaram-se textos da Construtora Fibra/IRB publicados em congressos nacionais, que serviram de exemplo para as demais empresas na busca do registro acadêmico de sua produção em obra. O livro Logística e Lógica na Construção Lean (ROCHA et al, 2004) permitiu o requadro das iniciativas de gerenciamento do canteiro dentro de um perspectiva maior do gerenciamento do empreendimento como um todo. Os conceitos de construção enxuta foram aprofundados pelos textos recentes de Teixeira et al (2004), Miranda et al (2003) e Pantaleão et al (2003), tanto da área de construção civil, como da manufatura em geral. Especificamente, as ações em obra foram pautadas pela bibliografia ligada ao planejamento e controle de obras, como encontrado em Heineck et al (2001), Bulhões et al (2003) e Coelho et al (2003). Ainda que muitos dos artigos não adotem os conceitos do STP no desenho e controle do processo produtivo, estes artigos fornecem uma metodologia estruturada para aquelas empresas que querem implantar ações de melhoria ainda dentro de uma visão taylorista e de gerenciamento de projetos tradicional

3 2 METODOLOGIA DE TRABALHO Buscando o repasse da teoria sobre o tema construção enxuta, bem como a aplicação prática desses conceitos nas empresas participantes do módulo, a metodologia de trabalho para realização da pesquisa consistiu nas seguintes etapas: realização de aulas teóricas (doze aulas de 3 horas cada) às empresas participantes, visando o repasse dos conceitos e das ferramentas sobre o tema construção enxuta; realização de visitas técnicas às empresas participantes do módulo e realização de estudo de caso. As visitas às obras das empresas participantes foram realizadas pela Equipe Técnica Permanente do Programa (ETPP), juntamente com os consultores e tiveram como intuito verificar a atual situação das empresas com relação aos princípios da construção enxuta. Para o estudo de caso, concentrar-se-á em uma empresa, que apesar de não possuir grandes recursos financeiros para investir nas melhorias proporcionada pelos princípios do Lean Construction, conseguiu implementar mudanças que geraram melhorias, ocasionando desta forma, uma maior fluidez nos fluxos de materiais e informações. Embora as atenções, durante o módulo de Lean Construction do INOVACON, estivessem voltadas para a obra piloto (de outra construtora), melhorias foram constatadas nas outras empresas participantes do grupo. Quando a ETPP e os consultores do programa, através de reuniões, definiram as metas a serem alcançadas e a forma de implantação dos conceitos e ferramentas da construção enxuta na obra piloto (de outra construtora), as demais empresas participantes do grupo foram atrás das possíveis mudanças, embora obtendo orientação em tempo parcial da ETPP. Na definição das metas a serem alcançadas, levaram-se em consideração, os princípios da construção enxuta definidos pelo STP: Estabilizar o fluxo de material e informação (kaizen de fluxo); Melhorar os processos construtivos (kaizen de processo); e Produzir o necessário, quando necessário (just-in-time). A forma de implantação passou pelas seguintes definições: Definição do plano de trabalho, nesta etapa a ETPP e os consultores basearam-se na metodologia preconizada pelo Lean Institute Brasil, através das publicações Aprendendo a enxergar (ROTHER et al, 1999) e Criando fluxo contínuo (ROTHER et al, 2002). Desta forma, em linhas gerais, chegou-se ao seguinte plano de trabalho: fazer o levantamento da situação atual da obra (mapeamento do estado atual); identificar as oportunidades de melhoria (mapeamento do estado futuro) e implantar melhorias (kaizen de processo e de fluxo); O acompanhamento seria fornecido pela ETPP que se dedicaria em tempo parcial às empresas participantes do grupo que não fosse à empresa piloto, a qual teria o apoio da equipe técnica em tempo integral. A ETPP teria a função de auxiliar e orientar a equipe técnica da obra (ETO) na implantação dos conceitos e ferramentas relacionados com os princípios da construção enxuta; Para objetivar a implantação das melhorias no processo e no fluxo de materiais e informações ocasionadas pela filosofia Lean Construction, foi selecionado juntamente com ETPP e a empresa, os serviços a serem acompanhados. Na definição dos serviços, relacionados com as melhorias no processo, levou-se em consideração os serviços que apresentavam repetitividade na execução, estrutura de concreto e alvenarias. Na definição dos serviços relacionados com o fluxo de material e informação levou-se em consideração a restrição de recursos financeiros para a implantação das mudanças. O escopo detalhado do plano de trabalho ficou da seguinte forma: Fazer o levantamento da situação atual da obra; o Fazer o acompanhamento dos serviços (Estrutura de Concreto e Alvenaria). o Fazer o acompanhamento do fluxo de material e informação (Planejamento da obra; Organização do canteiro; estocagem; transporte de materiais e Comunicação dentro da

4 obra); Identificar e implantar as oportunidades de melhoria 3 ESTUDO DE CASO Na tabela 1 são apresentadas algumas características da obra em que foi realizado o estudo de caso. Tabela 1: Características técnica da obra do estudo de caso Equipe técnica da obra (ETO) 1 engenheiro, 1 estagiário, 1 mestre-de-obra e 1 almoxarife Tipo da obra: Residencial (03 aptos por andar) Número de pavimentos: 16 pavimentos tipo + 01 subsolos + 01 mezanino Área do pavimento tipo: 114 m 2 Prazo de Execução da Obra 36 meses 3.1 Levantamento da Situação Atual da Obra A ETPP juntamente com a Equipe Técnica de Obra (ETO) realizou o mapeamento do estado atual da obra, fazendo o acompanhamento dos serviços de montagem de estrutura de concreto e alvenaria e o acompanhamento do fluxo de material e informação dentro da obra. A finalidade desse acompanhamento era de coletar informações que pudessem dar a ETPP, uma noção do estágio em que se encontrava a empresa, antes da implantação dos conceitos e ferramentas da construção enxuta Acompanhamento dos Serviços em Obra No acompanhamento dos serviços de montagem de estrutura de concreto e alvenaria foi realizada uma visita pela ETPP para se ter conhecimento do processo prévio as mudanças a serem implementadas. Nestas visitas eram coletadas informações sobre os seguintes itens: os recursos envolvidos (equipamento, material e mão-de-obra); a seqüência de execução e os motivos das paradas. Para coleta dessas informações, a ETPP utilizou os seguintes meios: máquina fotográfica digital; formulários; além de entrevistas, reuniões e conversas com os operários. Com as informações coletas através dos meios apresentados acima; foram elaborados mapas de fluxo dos serviços; diagramas de seqüência e indicadores de parada que auxiliaram no diagnóstico da situação atual da obra Acompanhamento do Fluxo de Material e Informação em Obra No acompanhamento dos fluxos de materiais e informações para realização do diagnóstico da situação atual da obra, a ETPP focou os seguintes serviços: planejamento e acompanhamento da obra; organização do canteiro; estocagem; transporte de material e comunicação dentro do canteiro. Para o acompanhamento desses serviços, a ETPP utilizou os seguintes meios: reuniões com a ETO; registro fotográfico do canteiro de obras e reuniões, entrevistas e conversas com os operários. Com os registros fotográficos do canteiro de obras, reuniões, entrevistas e conversas com os operários, a ETPP coletou informações sobre a organização no canteiro, a estocagem e transporte dos materiais e a comunicação interna entre a ETO e os demais operários Identificar e implantar as oportunidades de melhoria Pacotes de serviços Uma das oportunidades de melhoria no processo construtivo, identificadas e implantadas, seguindo a filosofia da Construção Enxuta, foi a utilização de pacotes de serviços. A pacotização de serviços, para uso na construção civil, tem paralelo na indústria quando adota uma família de produtos constituída pelos produtos que passam por etapas semelhantes de processamento e utilizam equipamentos comuns nos seus processos. Nas obras de edifícios residenciais, esta família de produtos passa a ser composta de serviços que podem ser executados dentro de um período determinado, tendo uma terminalidade dentro de uma unidade que recebe a denominação de pacotes de serviços. Por exemplo, no pacote de estrutura podem ser

5 envolvidos os serviços de forma, armadura, concreto, tubulações e outros que dentro de um período estabelecido, e concluído dentro da unidade considerada, no caso, o pavimento, e tem a terminalidade por que, ao concluir, a equipe se deslocará para outro pavimento repetindo aquelas mesmas atividades. A adoção de pacotes permite a programação macro das atividades da obra e vantagens de ordem operacional. A obra adotou alguns pacotes de serviços visando obter algumas vantagens de ordem operacional. Devido ao estágio da obra, tomou-se por base implantar o sistema de pacote de serviços na execução da estrutura, na marcação de alvenaria e na execução das alvenarias (ver figura 1) Figura 1 Pacote de marcação de alvenarias Com o sistema dos pacotes de serviços observou-se uma maior organização da obra o que provocou, quase que instantaneamente, um ar de satisfação por parte da mão de obra executora dos serviços e da gerência da obra. Mas apesar da satisfação gerada pela pacotização dos serviços, a gerência da obra sentia a dificuldade de controlar e gerenciar as atividades no nível macro, preocupando-se com os prazos finais e a não superposição de serviços que poderiam acarretar em uma parada na produção de alguns serviços. Procurou-se então, uma ferramenta que pudesse auxiliar na melhor visualização da programação da obra. No item a seguir, estão descritas as melhorias ocorridas no planejamento e controle da obra Linha de Balanço Verificou-se então que a empresa, que estava sediando o projeto piloto para a implantação da filosofia de Construção Enxuta, estava adotando o planejamento de obra através da linha de balanço, utilizando-se de um software para facilitar o controle e a manipulação dos dados (SOUSA et al, 2005). As técnicas de programação para atividades repetitivas ou seqüenciais baseadas na linha de balanço usam o conceito de curvas de produção. A inclinação de cada curva de produção fornece o ritmo de produção para cada um dos processos repetitivos (SCHIMITT et HEINECK, 2000). A linha de balanço, adotada como forma de programação, apropriada para uso em construções com tarefas repetitivas, já era de conhecimento da construtora desde o módulo do INOVACON de Planejamento e Controle da Produção em Mas com a adoção dos pacotes dos serviços, a dinâmica da utilização da linha de balanço por parte da construtora se colocou em evidência. Levando-se em conta a repetitividade da construção, a linha de balanço foi elaborada e exposta de forma visível, permitindo ao gerente do empreendimento a visão da organização do projeto, a seqüência das atividades e a maior possibilidade de controle. No nível operacional, permitiu ao engenheiro, ao técnico de nível médio e ao mestre a visão ampla do processo e o detalhamento dos passos necessários para completar as atividades programadas para cada unidade. Com a idéia de reduzir os custos de implantação das melhorias trazidas pela filosofia Lean Construction, a linha de balanço foi executada com base nas seqüências de atividades repetitivas e materializadas em papel milimetrado, traçada a lápis

6 para permitir pequenas alterações e correções, se encontrando exposta na sala do engenheiro (ver figura 2.a). Isto em detrimento ao elevado custo de aquisição do software de planejamento através da linha de balanço. TIJOLOS PARA A LAJE LAJES 1º PAV TIPO 2º PAV TIPO 3º PAV TIPO 4º PAV TIPO 5º PAV TIPO 6º PAV TIPO 7º PAV TIPO 8º PAV TIPO 9º PAV TIPO 10º PAV TIPO DATA DE CHEGADA 1/11/04 SEG 16/11/04 TER 30/11/04 TER 14/12/04 TER 29/12/04 QUA 14/1/05 SEX 27/1/05 QUI 15/2/05 TER 1/3/05 TER 15/3/05 TER (a) Figura 2 - Linha de balanço exposta na sala do engenheiro (a) Programação de tijolos para laje nervurada (b) A linha de balanço, pela visibilidade que ela proporciona, facilita a programação de atividades meio, para atingir as finalidades, como por exemplo, a compra de materiais, pois, as atividades listadas dependerão do estoque de material adequado quando da sua execução. A programação por unidade permite a entrega do material na quantidade necessária para a execução da mesma no período que antecede a execução, beneficiando a organização do canteiro, a programação dos fornecedores e outros. Na figura 2.b, pode-se verificar parte da programação do fornecimento de tijolo para uso em lajes nervuradas, elaborada a partir da linha de balanço Ritmo Os ritmos de produção para a conclusão das atividades, R, em dias por unidade, é calculado pela equação a seguir: Onde: Dt Du R= ( N 1) D t é a duração total, isto é, o prazo para a execução das atividades repetitivas nas unidades; D u é a duração unitária, isto é, a duração das atividades em uma unidade; e N é o número de unidades. O ritmo da produção fica evidenciado pela inclinação da linha de balanço. Considerando a obra como o produto final e a unidade de produção, o apartamento, pode-se dizer que o ritmo da produção de um bloco de apartamentos, composto de 36 unidades e com prazo de execução de 36 meses, o ritmo deverá ser de um apartamento por mês. Entretanto, as obras não são executadas desta maneira. Os apartamentos são concluídos por etapas que podem ser compostas por grupo de serviços, formando pacotes. Estes pacotes podem finalizar uma etapa da obra, como por exemplo, a estrutura. Considerando a execução da estrutura como produto final e a unidade a estrutura do pavimento, um bloco de apartamentos com 12 pavimentos tipo e prazo estipulado para conclusão de 120 dias, adotar-se-ia um ritmo de um pavimento a cada 10 dias. A obra adotou um ritmo de 11 dias úteis para a execução da estrutura da torre dos pavimentos tipo e procura adotar o mesmo ritmo para os pacotes subseqüentes, no caso, a marcação das alvenarias, (b)

7 tubulação elétrica, telefônica e outros. Desta maneira, há uma redução no tempo de espera entre os serviços e o tempo de abertura passa a depender da condição técnica da execução dos mesmos Diagrama de seqüência Os serviços são discriminados em seqüência dentro do pacote, determinando as ações e os dias em que devem ser executados. Prevendo o período de execução dos pacotes na linha de balanço e a seqüência de ações dentro de cada pacote, fica a programação da obra detalhada de forma que durante a execução, só haja preocupação em ajustar o que foi determinado, facilitando bastante o trabalho da equipe de administração da obra. A seguir são apresentadas a tabela 2 e figura 3, constando, respectivamente, o quadro de programação das datas de execução das lajes e o diagrama de seqüência no pacote de marcação das alvenarias. Tabela 2 - Parte da programação da concretagem das lajes. PROGRAMAÇÃO DE CONCRETAGEM DAS LAJES (Programação baseada na linha de balanço com ritmo de 11 dias) DIAS ÚTEIS = 10 ou 11 dias úteis LAJES DATAS DE CONCRETAGEM DAS LAJES 1º PAV TIPO 12/11/04 2º PAV TIPO 26/11/04 3º PAV TIPO 10/12/04 4º PAV TIPO 27/12/04 5º PAV TIPO 12/01/05 6º PAV TIPO 25/01/05 7º PAV TIPO 11/02/05 8º PAV TIPO 25/02/05 D ia g r a m a d e s e q u ê n c ia M a r c a ç ã o d e a l v e n a r ia S e r v iç o D ia 1 º 2 º 3 º 4 º 5 º 6 º 7 º 8 º 9 º 1 0 º 1 1 º A lv e n a r ia d a E s c a d a L im p e z a d a L a j e E s c o v a ç ã o d e P e ç a s d e C o n c r e to A lv e n a r ia P o ç o d o E le v a d o r T ir o s n a s p e ç a s d e C o n c r e to C h a p is c o P e ç a s d e C o n c r e to M a r c a ç ã o d a 1 ª F ia d a d o A p a r ta m e n to 2 ª F ia d a d o A p a r ta m e n to C o lo c a ç ã o d e E le tro d u to s L im p e z a e D e s lo c a m e n to d e M a t e r ia is p / p r ó x im a la j e Figura 3 Diagrama de seqüência para o pacote de marcação de alvenarias

8 Kanban e Sinalização A organização do canteiro de obras é de fundamental importância no fluxo interno e neste aspecto, existem alguns fluxos que têm conseqüências danosas ao desenvolvimento da obra. O primeiro é a indefinição das áreas de circulação que interfere sensivelmente pois, na ausência desta, podem ser usadas várias rotas para se chegar a um mesmo ponto, podendo provocar uma desorganização interna de fluxos. A outra seria a possibilidade de obstrução destas vias, forçando as alterações de rotas nos deslocamentos. A definição juntamente com demarcação desta vias permite um fluxo ordenado e favorece a visualização das obstruções nas mesmas, ensejando a rápida solução do problema. Percebendo a vantagem da sinalização das vias a obra resolveu adotá-la pintando faixas de delimitação das mesmas (ver figura 4.a). O Kanban, sinal, na língua japonesa, é um dispositivo sinalizador que autoriza e dá instruções para a produção ou para a retirada de itens em um sistema puxado. A obra está implantando kanbans para o controle de estoque dos tijolos com sinalizações nas cores verde, vermelha e amarela (ver figura 4.b). (a) Figura 4 - Demarcação das vias internas da obra (a) Kanban de controle de estoques de tijolos para laje (b) Andon O andon, lâmpada, na língua japonesa, é uma ferramenta de gerenciamento visual que mostra o estado das operações em uma área e avisa quando ocorrer algo de anormal. Incentivada pelas orientações do módulo do INOVACON e com a visão de minimizar custos na implantação de melhorias a empresa, deste estudo de caso, idealizou um andon inovador que é apresentado a seguir. A administração da obra considerou que a inovação que poderia trazer benefícios imediatos seria a implantação de um andon para que pudesse reduzir a interrupção do trabalho das equipes por falta de material ou pronta assistência quando algum problema surgisse. Para tanto, exercitou a criatividade e executou um modelo experimental de andon bastante simplificado, feito com materiais menos requintados que os andons eletrônicos. Para isso, instalou um tubo de PVC para esgoto vertical passando por todos os pavimentos. A cada pavimento o tubo recebe uma derivação com abertura que permite o lançamento de bolas coloridas de amarelo ou vermelhas (a instalação no pavimento pode ser vista na figura 5.a), enumeradas conforme o pavimento que, ao acessar o pavimento pilotis (ver figura 5.b), aciona uma lâmpada e uma campainha (ver figuras 6.a e 6.b, respectivamente). O almoxarife recolhe a mesma e entra em contato com o pavimento solicitante e toma as devidas providências. O modelo atinge o objetivo de alertar para a ocorrência de anormalidade, entretanto tem a desvantagem de não emitir relatórios para posterior avaliação do desempenho do fluxo visando à melhoria contínua. (b)

9 (a) Figura 5 - Acionamento do Andon no Pavimento (a) Andon no Pavimento Pilotis (b) (b) (a) Figura 6 - Lâmpada e campainha do andon (a) Abertura para a retirada da bola do andon no Pilotis (b) (b) 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Algumas constatações após a implantação das melhorias foram percebidas, pode-se citar: (1) a demarcação das vias de tráfego facilitou a desobstrução dos caminhos de acesso; (2) a pacotização dos serviços de estrutura de concreto e alvenaria; (3) A utilização da técnica de linha de balanço e (4) O andon implantado na obra facilitou o fluxo de informações entre as equipes de trabalho e a administração da obra, reduzindo desta forma o tempo de paradas por falta de materiais. A implantação e operacionalização das melhorias na obra ainda estão muito incipientes. Com certeza, outras dificuldades e facilidades apareceram no decorrer dessa implementação. O mais importante, no entanto, é estar conectado com a filosofia da Construção Enxuta, e no caso particular da empresa, tentar implementar soluções de baixo custo de implantação e que possa trazer algum retorno para a empresa através de: uma maior racionalização; um aumento de produtividade e qualidade para seus empreendimentos.vale salientar que, não apenas a empresa aqui apresentada obteve melhorias, mas cerca de setenta por cento das empresa participantes tiveram melhorias com a implantação da filosofia da Construção Enxuta em suas obras. É possível afirmar que o módulo do INOVACON, de Lean Construction, modificou a maneira de pensar dos construtores, mas vale salientar que, apesar das mudanças geradas sem grandes investimentos financeiros, no caso particular da empresa pesquisada neste artigo, se torna necessário, em alguns casos, investir para melhor controlar e planejar, podendo desta forma abrir novos horizontes para as melhorias

10 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BULHÕES, I.R.; FORMOSO, C.T.; AVELLAN, T.V. Gestão dos fluxos físicos e sua integração com o planejamento e controle da produção: caso de uma empresa de Salvador-BA. III SIMBRAGEC, São Carlos, COELHO, H.O.; FORMOSO, C.T. Planejamento e controle da produção em nível de médio prazo: funções básicas e diretrizes de implementação. III SIMBRAGEC, São Carlos, HEINECK, L.F.M.; MACHADO, R.L. A geração de cartões de produção na programação enxuta de curto prazo em obra. II SIMBRAGEQ, Fortaleza, ISATTO, E.L. et al. Lean construction: diretrizes e ferramentas para o controle de perdas na construção civil. 1 a edição. Porto Alegre: SEBRAE/RS, 2000, 175P. KOSKELA, L. An exploration towards a production theory and its application to construction. 296p, 2000, Theses, Doctor of Philosophy, VTT Building Technology, Espoo. MIRANDA,C.M.G.; ALENCAR, L.H.; CAMPOS, C.A.O.; PONTES, L.A.C.; GHINATO, P. Um modelo para o sistema de construção enxuta a partir do sistema toyota de produção. XXIII ENEGEP, Ouro Preto, ONHO, T. Sistema toyota de produção. Porto Alegre, SC, Brasil, Bookman, PANTALEÃO, L.H.; ANTUNES Jr., J.A.V. Avaliação da aprendizagem organizacional a respeito do sistema toyota de produção/lean production system: uma proposição metodológica. XXIII ENEGEP, Ouro Preto, ROCHA, F.E.M.; HEINECK, L.F.M.; RODRIGUES, I.T.P.; PEREIRA, P.E. Logística e lógica na construção lean. Fortaleza, Ce, Brasil, Fibra, ROTHER, M.; HARRIS, R. Criando fluxo contínuo: um guia de ação para gerentes, engenheiros e associados da produção. São Paulo, SP, Brasil, Lean Institute Brasil, ROTHER, M.; SHOOK, J. Aprendendo a enxergar: mapeando o fluxo de valor para agregar valor e eliminar o desperdício. São Paulo, SP, Brasil, Lean Institute Brasil, SANTOS, A. Application of flow principles in the production management os construction sites. 463p, 1999, Theses, Doctor of Philosophy, The University of Salford, Salford, UK. SCHIMITT, C.M.; HEINECK, L.F.M. Módulo 1/6 Planejamento e Controle da Produção Linha de Balanço, INOVACON, SHINGO, S. O sistema toyota de produção do ponto de vista da engenharia de produção. Porto Alegre, SC, Brasil, Bookman, SOUZA, D. P.; BASTOS, M. R.; BARROS, J. P. N.; MOURA, R. S. M.; Pereira, P. E.; HEINECK, L. F. M. Uma metodologia de implantação do Sistema Toyota de Produção em uma empresa de construção de edifícios a partir do suporte tecnológico do Programa de Inovação da construção civil do ceará (INOVACON-CE). IV SIBRAGEC, Porto Alegre, TAVARES, C.B.P.; HEINECK, L.F.M.; LEITE, M.O.; PEREIRA, P.E.; ROCHA, F.E.M. A constituição de células de trabalho na programação de obras em edifícios. X ENTAC, São Paulo, TEIXEIRA, M.C.; KEMMER, S.L.; SILVA, M.F.S.; HEINECK, L.F.M. Melhorias gerenciais e tecnológicas: princípios da construção enxuta contemplados. XXIV ENEGEP, Florianópolis, AGRADECIMENTOS Ao CNPq pelo apoio financeiro através de duas bolsas de pesquisa ao Programa INOVACON. Ao NUTEC, UFC, UNIFOR, SENAI e CEFET pelo apoio técnico através de seus professores e funcionários

1. INTRODUÇÃO 2. METODOLOGIA DE TRABALHO

1. INTRODUÇÃO 2. METODOLOGIA DE TRABALHO UMA METODOLOGIA DE IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO EM UMA EMPRESA DE CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS A PARTIR DO SUPORTE TECNOLÓGICO DO PROGRAMA DE INOVAÇÃO DA CONSTRUÇÃO CIVIL DO CEARÁ (INOVACON-CE)

Leia mais

Relatório de Estágio Curricular. Rafael Menezes Albuquerque

Relatório de Estágio Curricular. Rafael Menezes Albuquerque Instituto Tecnológico de Aeronáutica Divisão de Engenharia de Infra-Estrutura Aeronáutica Relatório de Estágio Curricular Rafael Menezes Albuquerque São José dos Campos Novembro2005 Relatório de Estágio

Leia mais

A Aplicação dos Princípios da Mentalidade Enxuta na Construção Civil: os exemplos de Fortaleza/CE

A Aplicação dos Princípios da Mentalidade Enxuta na Construção Civil: os exemplos de Fortaleza/CE 1 A Aplicação dos Princípios da Mentalidade Enxuta na Construção Civil: os exemplos de Fortaleza/CE Autoria: José de Paula Barros Neto, Luiz Fernando Mahlmann Heineck, Denilson Pereira de Souza Resumo

Leia mais

DEFINIÇÃO DE LEAN MANUFACTURING

DEFINIÇÃO DE LEAN MANUFACTURING MANUFATURA ENXUTA DEFINIÇÃO DE LEAN MANUFACTURING A ORIGEM DA PALAVRA LEAN O termo LEAN foi cunhado originalmente no livro A Máquina que Mudou o Mundo de Womack, Jones e Roos, publicado nos EUA em 1990.

Leia mais

PROCEDIMENTO DA QUALIDADE

PROCEDIMENTO DA QUALIDADE Pág.: 1 de 6 1. OBJETIVO Realizar o gerenciamento dos projetos desde o seu planejamento, desenvolvimento, recebimento, análise crítica, controle e distribuição nas obras. 2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA Manual

Leia mais

GUIA DE CURSO. Tecnologia em Sistemas de Informação. Tecnologia em Desenvolvimento Web. Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

GUIA DE CURSO. Tecnologia em Sistemas de Informação. Tecnologia em Desenvolvimento Web. Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas PIM PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO COM O MERCADO GUIA DE CURSO Tecnologia em Sistemas de Informação Tecnologia em Desenvolvimento Web Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Tecnologia em Sistemas

Leia mais

Estratégia de Manutenção em Oficinas utilizando Caminho Critico

Estratégia de Manutenção em Oficinas utilizando Caminho Critico SEGeT Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia 1 Estratégia de Manutenção em Oficinas utilizando Caminho Critico RESUMO Entre as estratégias gerenciais em empresas de médio e grande porte existe o

Leia mais

Normalização do sistema de bloqueio conforme a NR 10

Normalização do sistema de bloqueio conforme a NR 10 Normalização do sistema de bloqueio conforme a NR 10 Robson Guilherme Ferreira (II) Jackson Duarte Coelho (III) Julio César Agrícola Costa da Silveira (I) Resumo O trabalho a ser apresentado tem como objetivo

Leia mais

TRABALHO PRÁTICO. Objetivo: acompanhamento da execução de uma obra de um edifício.

TRABALHO PRÁTICO. Objetivo: acompanhamento da execução de uma obra de um edifício. TRABALHO PRÁTICO Objetivo: acompanhamento da execução de uma obra de um edifício. Grupos: grupos de TRÊS ou QUATRO participantes, necessariamente todos da mesma turma (Turma AC - manhã e Turma BD - tarde

Leia mais

ERP Enterprise Resource Planning

ERP Enterprise Resource Planning ERP Enterprise Resource Planning Sistemas Integrados de Gestão Evolução dos SI s CRM OPERACIONAL TÁTICO OPERACIONAL ESTRATÉGICO TÁTICO ESTRATÉGICO OPERACIONAL TÁTICO ESTRATÉGICO SIT SIG SAE SAD ES EIS

Leia mais

AUTOR: DAVID DE MIRANDA RODRIGUES CONTATO: davidmr@ifce.edu.br CURSO FIC DE PROGRAMADOR WEB VERSÃO: 1.0

AUTOR: DAVID DE MIRANDA RODRIGUES CONTATO: davidmr@ifce.edu.br CURSO FIC DE PROGRAMADOR WEB VERSÃO: 1.0 AUTOR: DAVID DE MIRANDA RODRIGUES CONTATO: davidmr@ifce.edu.br CURSO FIC DE PROGRAMADOR WEB VERSÃO: 1.0 SUMÁRIO 1 Conceitos Básicos... 3 1.1 O que é Software?... 3 1.2 Situações Críticas no desenvolvimento

Leia mais

SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006. Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração

SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006. Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração Coleção Risk Tecnologia SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006 Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração RESUMO/VISÃO GERAL (visando à fusão ISO 31000

Leia mais

LOGÍSTICA DE OBRAS. Eng. GUILHERME COELHO DE ANDRADE

LOGÍSTICA DE OBRAS. Eng. GUILHERME COELHO DE ANDRADE LOGÍSTICA DE OBRAS Eng. GUILHERME COELHO DE ANDRADE Integração Sistêmica GESTÃO DA IMPLANTAÇÃO DO PROCESSO CONSTRUTIVO NA EMPRESA Parede Controles, Indicadores de desempenho Laje Organização lay-out, fluxo

Leia mais

Título: Pensando estrategicamente em inovação tecnológica de impacto social Categoria: Projeto Externo Temática: Segundo Setor

Título: Pensando estrategicamente em inovação tecnológica de impacto social Categoria: Projeto Externo Temática: Segundo Setor Título: Pensando estrategicamente em inovação tecnológica de impacto social Categoria: Projeto Externo Temática: Segundo Setor Resumo: A finalidade desse documento é apresentar o projeto de planejamento

Leia mais

2 Diagrama de Caso de Uso

2 Diagrama de Caso de Uso Unified Modeling Language (UML) Universidade Federal do Maranhão UFMA Pós Graduação de Engenharia de Eletricidade Grupo de Computação Assunto: Diagrama de Caso de Uso (Use Case) Autoria:Aristófanes Corrêa

Leia mais

PMI (PROJECT MANAGEMENT INSTITUT) A PROFISSIONALIZAÇÃO DA GESTÃO DE PROJETOS

PMI (PROJECT MANAGEMENT INSTITUT) A PROFISSIONALIZAÇÃO DA GESTÃO DE PROJETOS PMI (PROJECT MANAGEMENT INSTITUT) A PROFISSIONALIZAÇÃO DA GESTÃO DE PROJETOS Resumo Thomas Henrique Gris(G UEM) Flávia Urgnani (G-UEM) Hevilla Juliane Alto É(G-UEM) José Braz Hercos Jr(UEM) O estudo de

Leia mais

Gestão da Qualidade por Processos

Gestão da Qualidade por Processos Gestão da Qualidade por Processos Disciplina: Gestão da Qualidade 2º Bimestre Prof. Me. Patrício Vasconcelos adm.patricio@yahoo.com.br Gestão da Qualidade por Processos Nas empresas, as decisões devem

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

HISTÓRIAREAL. Como o Rodrigo passou do estresse total para uma vida mais balanceada. Rodrigo Pinto. Microsoft

HISTÓRIAREAL. Como o Rodrigo passou do estresse total para uma vida mais balanceada. Rodrigo Pinto. Microsoft HISTÓRIAREAL Rodrigo Pinto Microsoft Como o Rodrigo passou do estresse total para uma vida mais balanceada Com a enorme quantidade de informação, o funcionário perde o controle do que é prioritário para

Leia mais

Implantação. Prof. Eduardo H. S. Oliveira

Implantação. Prof. Eduardo H. S. Oliveira Visão Geral A implantação de um sistema integrado de gestão envolve uma grande quantidade de tarefas que são realizadas em períodos que variam de alguns meses a alguns anos, e dependem de diversos fatores,

Leia mais

CONSIDERAÇÕES SOBRE USO DO SOFTWARE EDUCACIONAL FALANDO SOBRE... HISTÓRIA DO BRASIL EM AULA MINISTRADA EM LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

CONSIDERAÇÕES SOBRE USO DO SOFTWARE EDUCACIONAL FALANDO SOBRE... HISTÓRIA DO BRASIL EM AULA MINISTRADA EM LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA CONSIDERAÇÕES SOBRE USO DO SOFTWARE EDUCACIONAL FALANDO SOBRE... HISTÓRIA DO BRASIL EM AULA MINISTRADA EM LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA Dorisvaldo Rodrigues da Silva drsilva@unioeste.br Vera Lúcia Ruiz Rodrigues

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DA FERRAMENTA LINHA DE BALANÇO EM UMA OBRA INDUSTRIAL

IMPLANTAÇÃO DA FERRAMENTA LINHA DE BALANÇO EM UMA OBRA INDUSTRIAL IMPLANTAÇÃO DA FERRAMENTA LINHA DE BALANÇO EM UMA OBRA INDUSTRIAL Vanessa Lira Angelim (1); Luiz Fernando Mählmann Heineck (2) (1) Integral Engenharia e-mail: angelim.vanessa@gmail.com (2) Departamento

Leia mais

Módulo 4. Construindo uma solução OLAP

Módulo 4. Construindo uma solução OLAP Módulo 4. Construindo uma solução OLAP Objetivos Diferenciar as diversas formas de armazenamento Compreender o que é e como definir a porcentagem de agregação Conhecer a possibilidade da utilização de

Leia mais

Existem três categorias básicas de processos empresariais:

Existem três categorias básicas de processos empresariais: PROCESSOS GERENCIAIS Conceito de Processos Todo trabalho importante realizado nas empresas faz parte de algum processo (Graham e LeBaron, 1994). Não existe um produto ou um serviço oferecido por uma empresa

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS. Vanice Ferreira

GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS. Vanice Ferreira GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS Vanice Ferreira 12 de junho de 2012 GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS: conceitos iniciais DE QUE PROCESSOS ESTAMOS FALANDO? GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS: conceitos iniciais

Leia mais

Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas DECIV. Gestão de Obras em Construção Civil. Aula 3 PLANEJAMENTO DE OBRAS

Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas DECIV. Gestão de Obras em Construção Civil. Aula 3 PLANEJAMENTO DE OBRAS Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas DECIV CIV 43 Aula 3 PLANEJAMENTO DE OBRAS SISTEMA DE PLANEJAMENTO DE OBRAS DEFINIÇÃO DE PLANEJAMENTO a palavra: Visão a sentença: Planejamento é uma ferramenta

Leia mais

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA 1 ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA SUMÁRIO Introdução... 01 1. Diferenciação das Atividades de Linha e Assessoria... 02 2. Autoridade de Linha... 03 3. Autoridade de Assessoria... 04 4. A Atuação da

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

CURSO DE FORMAÇÃO DE GESTORES EM MANUTENÇÃO DE EXCELÊNCIA

CURSO DE FORMAÇÃO DE GESTORES EM MANUTENÇÃO DE EXCELÊNCIA 2013 15 anos CURSO DE FORMAÇÃO DE GESTORES EM MANUTENÇÃO DE EXCELÊNCIA Ministrante: Sidnei Lopes Dias Realização: Gênesis Assessoria Empresarial CURSO DE FORMAÇÃO DE GESTORES EM MANUTENÇÃO DE EXCELÊNCIA

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

GESTÃO POR PROCESSOS

GESTÃO POR PROCESSOS GESTÃO POR PROCESSOS O que é um Processo: Uma série de ações que produz um resultado que agrega valor ao produto ou serviço. Gestão de Processos: Conjunto de ações sistemáticas, baseadas em fatos e dados

Leia mais

Desafio Profissional PÓS-GRADUAÇÃO 2012. Gestão de Projetos - Módulo C Prof. Me. Valter Castelhano de Oliveira

Desafio Profissional PÓS-GRADUAÇÃO 2012. Gestão de Projetos - Módulo C Prof. Me. Valter Castelhano de Oliveira Desafio Profissional PÓS-GRADUAÇÃO 12 Gestão de Projetos - Módulo C Prof. Me. Valter Castelhano de Oliveira 1 DESAFIO PROFISSIONAL Disciplinas: Ferramentas de Software para Gestão de Projetos. Gestão de

Leia mais

Curso de Graduação em Administração. Administração da Produção e Operações I

Curso de Graduação em Administração. Administração da Produção e Operações I Curso de Graduação em Administração Administração da Produção e Operações I 21º Encontro - 07/05/2012 18:50 às 20:30h COMO SERÁ NOSSO ENCONTRO HOJE? - ABERTURA - LAYOUTS DE EMPRESAS INDIVIDUAIS 02 ABERTURA

Leia mais

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 Está em andamento o processo de revisão da Norma ISO 9001: 2015, que ao ser concluído resultará na mudança mais significativa já efetuada. A chamada família ISO 9000

Leia mais

Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico. Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA

Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico. Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA Brasília, abril/2006 APRESENTAÇÃO O presente manual tem por objetivo

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

PMONow! Serviço de Implantação de um Escritório de Projetos

PMONow! Serviço de Implantação de um Escritório de Projetos PMONow! Serviço de Implantação de um Escritório de Projetos PMONow! Serviço de Implantação de um Escritório de Projetos As organizações em torno do mundo estão implantando processos e disciplinas formais

Leia mais

Curso Balanced Scorecard como ferramenta de Gestão por Indicadores

Curso Balanced Scorecard como ferramenta de Gestão por Indicadores Curso Balanced Scorecard como ferramenta de Gestão por Indicadores O Planejamento Estratégico deve ser visto como um meio empreendedor de gestão, onde são moldadas e inseridas decisões antecipadas no processo

Leia mais

RELATÓRIO DE ESTÁGIO INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL-AERONÁUTICA. São José dos Campos, 17/02/ 2012.

RELATÓRIO DE ESTÁGIO INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL-AERONÁUTICA. São José dos Campos, 17/02/ 2012. INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL-AERONÁUTICA RELATÓRIO DE ESTÁGIO São José dos Campos, 17/02/ 2012. Nome do Aluno: Gabriela Nobre Pedreira da Costa 1 INFORMAÇÕES GERAIS Estagiário

Leia mais

Gerenciamento de Configuração de Software

Gerenciamento de Configuração de Software FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU Jessé de Souza da Silva, José Arnaldo de Oliveira Almeida, Gabriel Pereira da Silva Gerenciamento de Configuração de Software Uma Abordagem Conceitual João Pessoa 2015 FACULDADE

Leia mais

ANÁLISE DA APLICAÇÃO DA FILOSOFIA LEAN CONSTRUCTION EM EMPRESAS DO SETOR DE CONSTRUÇÃO CIVIL DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE ABSTRACT

ANÁLISE DA APLICAÇÃO DA FILOSOFIA LEAN CONSTRUCTION EM EMPRESAS DO SETOR DE CONSTRUÇÃO CIVIL DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE ABSTRACT ANÁLISE DA APLICAÇÃO DA FILOSOFIA LEAN CONSTRUCTION EM EMPRESAS DO SETOR DE CONSTRUÇÃO CIVIL DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE ANALYSIS OF APPLICATION OF PHILOSOPHY IN LEAN CONSTRUCTION COMPANIES

Leia mais

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA MANUAL DE VISITA DE ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA Material exclusivo para uso interno. O QUE LEVA UMA EMPRESA OU GERENTE A INVESTIR EM UM ERP? Implantar um ERP exige tempo, dinheiro e envolve diversos

Leia mais

Estruturando o Fluxo Puxado - Sistema Puxado e Nivelado

Estruturando o Fluxo Puxado - Sistema Puxado e Nivelado 1 SÍNTESE E CONCLUSÃO Como acoplar ou integrar gerencialmente uma cadeia de valor (ou etapas de um processo produtivo) no âmbito da filosofia Lean? SISTEMA PUXADO NIVELADO SISTEMA PUXADO NIVELADO: É o

Leia mais

PLANEJAMENTO DA MANUFATURA

PLANEJAMENTO DA MANUFATURA 58 FUNDIÇÃO e SERVIÇOS NOV. 2012 PLANEJAMENTO DA MANUFATURA Otimizando o planejamento de fundidos em uma linha de montagem de motores (II) O texto dá continuidade à análise do uso da simulação na otimização

Leia mais

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT MASTER IN PROJECT MANAGEMENT PROJETOS E COMUNICAÇÃO PROF. RICARDO SCHWACH MBA, PMP, COBIT, ITIL Atividade 1 Que modelos em gestão de projetos estão sendo adotados como referência nas organizações? Como

Leia mais

4.5 Kanban. Abertura. Definição. Conceitos. Aplicação. Comentários. Pontos fortes. Pontos fracos. Encerramento

4.5 Kanban. Abertura. Definição. Conceitos. Aplicação. Comentários. Pontos fortes. Pontos fracos. Encerramento 4.5 Kanban 4.5 Kanban Já foi citado o caso de como o supermercado funcionou como benchmarking para muitas ideias japonesas. Outra dessas ideais inverteu o fluxo da produção: de empurrada passou a ser puxada.

Leia mais

MEDIÇÃO DE INDICADORES PARA O SERVIÇO DE ALVENARIA

MEDIÇÃO DE INDICADORES PARA O SERVIÇO DE ALVENARIA MEDIÇÃO DE INDICADORES PARA O SERVIÇO DE ALVENARIA Sandra Maria Carneiro Leão Mestranda - Universidade Federal da Paraiba - Departamento de Engª de Produção Caixa Postal 5045 - CEP 58051-970 - João Pessoa

Leia mais

Engenharia de Software III

Engenharia de Software III Engenharia de Software III Casos de uso http://dl.dropbox.com/u/3025380/es3/aula6.pdf (flavio.ceci@unisul.br) 09/09/2010 O que são casos de uso? Um caso de uso procura documentar as ações necessárias,

Leia mais

Técnicas de Logística Enxuta [6 de 11]

Técnicas de Logística Enxuta [6 de 11] Técnicas de Logística Enxuta [6 de 11] Introdução Rogério Bañolas ProLean Logística Enxuta No artigo anterior, vimos uma seqüência recomendada para implementação, bem como uma explicação sucinta de como

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 1ª série Empreendedorismo Administração A atividade prática supervisionada (ATPS) é um método de ensino-aprendizagem desenvolvido por meio de um conjunto de atividades

Leia mais

Simulação Computacional de Sistemas, ou simplesmente Simulação

Simulação Computacional de Sistemas, ou simplesmente Simulação Simulação Computacional de Sistemas, ou simplesmente Simulação Utilização de métodos matemáticos & estatísticos em programas computacionais visando imitar o comportamento de algum processo do mundo real.

Leia mais

Portfólio de Treinamentos. Exo Excelência Operacional // 2014

Portfólio de Treinamentos. Exo Excelência Operacional // 2014 Portfólio de Treinamentos Exo Excelência Operacional // 2014 Treinamentos Exo Excelência Operacional A Exo Excelência Operacional traz para você e sua empresa treinamentos fundamentais para o desenvolvimento

Leia mais

SME de São Paulo melhora serviços às escolas com soluções da CA Technologies

SME de São Paulo melhora serviços às escolas com soluções da CA Technologies CUSTOMER SUCCESS STORY SME de São Paulo melhora serviços às escolas com soluções da CA Technologies PERFIL DO CLIENTE Indústria: Educação Pública Companhia: Secretaria Municipal de Educação de São Paulo

Leia mais

Departamento de Engenharia. ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção

Departamento de Engenharia. ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Curso de Graduação em Engenharia de Produção ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Prof. Gustavo Suriani de Campos Meireles Faz

Leia mais

OBJETIVO 2 APLICAÇÃO 3 ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES 4 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 5 TERMINOLOGIA 6 DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE GESTÃO DE MUDANÇAS

OBJETIVO 2 APLICAÇÃO 3 ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES 4 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 5 TERMINOLOGIA 6 DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE GESTÃO DE MUDANÇAS Impresso em 26/08/2015 10:31:18 (Sem título Aprovado ' Elaborado por Daniel Trindade/BRA/VERITAS em 01/11/2013 Verificado por Cintia Kikuchi em 04/11/2013 Aprovado por Americo Venturini/BRA/VERITAS em

Leia mais

MANUAL SISTEMA DE GERENCIAMENTO WWW.REDERENALI.COM.BR

MANUAL SISTEMA DE GERENCIAMENTO WWW.REDERENALI.COM.BR MANUAL SISTEMA DE GERENCIAMENTO WWW.REDERENALI.COM.BR MANUAL SISTEMA GERENCIAMENTO RENALI- Versão 3 Maio 2012 WWW.REDERENALI.COM.BR INTRODUÇÃO ACESSO VISÃO GERAL VISÃO DO PROJETO FORMULÁRIOS CADASTRO DE

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

Gestão da Qualidade em Projetos

Gestão da Qualidade em Projetos Gestão da Qualidade em Projetos Você vai aprender: Introdução ao Gerenciamento de Projetos; Gerenciamento da Integração; Gerenciamento de Escopo- Declaração de Escopo e EAP; Gerenciamento de Tempo; Gerenciamento

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES?

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? Índice 1. O que é planejamento de...3 1.1. Resultados do planejamento de vendas e operações (PVO)...

Leia mais

Manual SAGe Versão 1.2 (a partir da versão 12.08.01)

Manual SAGe Versão 1.2 (a partir da versão 12.08.01) Manual SAGe Versão 1.2 (a partir da versão 12.08.01) Submissão de Relatórios Científicos Sumário Introdução... 2 Elaboração do Relatório Científico... 3 Submissão do Relatório Científico... 14 Operação

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 Índice 1. Orçamento Empresarial...3 2. Conceitos gerais e elementos...3 3. Sistema de orçamentos...4 4. Horizonte de planejamento e frequência

Leia mais

PO 19: ENSINO DE ÂNGULOS: O AUXÍLIO DA LOUSA DIGITAL COMO FERRAMENTA TECNOLÓGICA

PO 19: ENSINO DE ÂNGULOS: O AUXÍLIO DA LOUSA DIGITAL COMO FERRAMENTA TECNOLÓGICA PO 19: ENSINO DE ÂNGULOS: O AUXÍLIO DA LOUSA DIGITAL COMO FERRAMENTA TECNOLÓGICA José Erildo Lopes Júnior 1 juniormat2003@yahoo.com.br RESUMO Neste trabalho, vamos apresentar o conteúdo de ângulos, através

Leia mais

A Construtora Colmeia

A Construtora Colmeia Vídeo Golf Ville Vídeo Golf Ville A Construtora Colmeia Fundada em 1980 Constrói empreendimentos residenciais e comerciais Obras em Fortaleza, Manaus, Natal e Campinas Mais de 2.000.000,00 m² construídos

Leia mais

Curso de Graduação em Administração. Administração da Produção e Operações I

Curso de Graduação em Administração. Administração da Produção e Operações I Curso de Graduação em Administração Administração da Produção e Operações I 22º Encontro - 11/05/2012 18:50 às 20:30h COMO SERÁ NOSSO ENCONTRO HOJE? - ABERTURA - CAPACIDADE E TURNOS DE TRABALHO. 02 Introdução

Leia mais

A Disciplina Gerência de Projetos

A Disciplina Gerência de Projetos A Disciplina Gerência de Projetos Atividades, Artefatos e Responsabilidades hermano@cin.ufpe.br Objetivos Apresentar atividades da disciplina Gerência de Projetos Discutir os artefatos e responsáveis envolvidos

Leia mais

SUMÁRIO Acesso ao sistema... 2 Atendente... 3

SUMÁRIO Acesso ao sistema... 2 Atendente... 3 SUMÁRIO Acesso ao sistema... 2 1. Login no sistema... 2 Atendente... 3 1. Abrindo uma nova Solicitação... 3 1. Consultando Solicitações... 5 2. Fazendo uma Consulta Avançada... 6 3. Alterando dados da

Leia mais

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S):

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S): Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: Nos últimos anos, o cenário econômico mundial vem mudando significativamente em decorrência dos avanços tecnológicos, da globalização, das mega

Leia mais

ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS CLÁUSULA DE INVESTIMENTOS EM P&D I. Aspectos gerais 1. Introdução O objetivo da cláusula de Investimentos em P&D é a geração de novas tecnologias, novos

Leia mais

Sistemas Integrados de Gestão Empresarial

Sistemas Integrados de Gestão Empresarial Universidade Federal do Vale do São Francisco Curso de Administração Tecnologia e Sistemas de Informação - 05 Prof. Jorge Cavalcanti jorge.cavalcanti@univasf.edu.br www.univasf.edu.br/~jorge.cavalcanti

Leia mais

Cláudia Araújo Coordenadora Diego Macêdo Programador Marcelo Rodrigues Suporte

Cláudia Araújo Coordenadora Diego Macêdo Programador Marcelo Rodrigues Suporte BCON Sistema de Controle de Vendas e Estoque Declaração de escopo Versão 1.0 Histórico de Revisão Elaborado por: Filipe de Almeida do Amaral Versão 1.0 Aprovado por: Marcelo Persegona 22/03/2011 Time da

Leia mais

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Trabalho / PEM Tema: Frameworks Públicos Grupo: equipe do TCC Entrega: versão digital, 1ª semana de Abril (de 31/03 a 04/04), no e-mail do professor (rodrigues.yuri@yahoo.com.br)

Leia mais

Pesquisa Etnográfica

Pesquisa Etnográfica Pesquisa Etnográfica Pesquisa etnográfica Frequentemente, as fontes de dados têm dificuldade em dar informações realmente significativas sobre a vida das pessoas. A pesquisa etnográfica é um processo pelo

Leia mais

Mapeamento do Fluxo de Valor

Mapeamento do Fluxo de Valor Mapeamento do Fluxo de Valor O que é Fluxo de Valor É um conjunto de ações as que agregam valor, bem como as que não agregam valor necessárias para viabilizar o produto: da concepção ao lançamento do produto

Leia mais

Considerações sobre a Parte I - Histórico e componentes do lean, 74

Considerações sobre a Parte I - Histórico e componentes do lean, 74 Sumário Prefácio, xi Introdução, 1 Parte I - HISTÓRICO E COMPONENTES DO LEAN, 5 1 Conceito Enxuto: das Origens à Consolidação, 6 As indústrias da produção em massa, 8 Crise na indústria automobilística

Leia mais

O Gerenciamento Organizacional de Projetos (GOP) pode ser descrito como uma estrutura de execução da estratégia coorporativa, com objetivo de

O Gerenciamento Organizacional de Projetos (GOP) pode ser descrito como uma estrutura de execução da estratégia coorporativa, com objetivo de Aula 02 1 2 O Gerenciamento Organizacional de Projetos (GOP) pode ser descrito como uma estrutura de execução da estratégia coorporativa, com objetivo de alcançar melhor desempenho, melhores resultados

Leia mais

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção Fascículo 6 Arranjo físico e fluxo O arranjo físico (em inglês layout) de uma operação produtiva preocupa-se com o posicionamento dos recursos de transformação. Isto é, definir onde colocar: Instalações

Leia mais

Projeto Você pede, eu registro.

Projeto Você pede, eu registro. Projeto Você pede, eu registro. 1) IDENTIFICAÇÃO 1.1) Título do Projeto: Você pede eu registro. 1.2) Equipe responsável pela coordenação do projeto: Pedro Paulo Braga Bolzani Subsecretario de TI Antonio

Leia mais

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE Introdução Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software Os modelos de processos de desenvolvimento de software surgiram pela necessidade de dar resposta às

Leia mais

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS ALEXANDRE PRADO BARBOSA RELATÓRIO DE ESTÁGIO Ponta Grossa 2012 ALEXANDRE PRADO BARBOSA Relatório

Leia mais

Universidade Federal do Espírito Santo Centro Tecnológico Departamento de Informática Programa de Pós-Graduação em Informática

Universidade Federal do Espírito Santo Centro Tecnológico Departamento de Informática Programa de Pós-Graduação em Informática Universidade Federal do Espírito Santo Centro Tecnológico Departamento de Informática Programa de Pós-Graduação em Informática Disciplina: INF5008 Prof.: (monalessa@inf.ufes.br) Conteúdo 3. Gerência de

Leia mais

FACULDADE DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO. PROJETO FINAL I e II PLANO DE TRABALHO <NOME DO TRABALHO> <Nome do Aluno> <Nome do Orientador>

FACULDADE DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO. PROJETO FINAL I e II PLANO DE TRABALHO <NOME DO TRABALHO> <Nome do Aluno> <Nome do Orientador> FACULDADE DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO PROJETO FINAL I e II PLANO DE TRABALHO O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) a ser desenvolvido

Leia mais

TI em Números Como identificar e mostrar o real valor da TI

TI em Números Como identificar e mostrar o real valor da TI TI em Números Como identificar e mostrar o real valor da TI João Maldonado / Victor Costa 15, Outubro de 2013 Agenda Sobre os Palestrantes Sobre a SOLVIX Contextualização Drivers de Custo Modelo de Invenstimento

Leia mais

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Histórico de Revisões Data Versão Descrição 30/04/2010 1.0 Versão Inicial 2 Sumário 1. Introdução... 5 2. Público-alvo... 5 3. Conceitos básicos...

Leia mais

METODOLOGIA DE PROMOÇÃO DA SUSTENTABILIDADE PELO GERENCIAMENTO DE PROJETOS

METODOLOGIA DE PROMOÇÃO DA SUSTENTABILIDADE PELO GERENCIAMENTO DE PROJETOS METODOLOGIA DE PROMOÇÃO DA SUSTENTABILIDADE PELO GERENCIAMENTO DE PROJETOS Débora Noronha¹; Jasmin Lemke¹; Carolina Vergnano¹ ¹Concremat Engenharia e Tecnologia S/A, Diretoria Técnica de Estudos, Projetos

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

Transformando serviços automotivos: o caso de pneus

Transformando serviços automotivos: o caso de pneus Transformando serviços automotivos: o caso de pneus Alexandre Cardoso A Garra Pneus é uma revenda de pneus com prestação de serviços de alinhamento, balanceamento e desempeno de rodas. Fundada em 1994,

Leia mais

Fábrica de Software 29/04/2015

Fábrica de Software 29/04/2015 Fábrica de Software 29/04/2015 Crise do Software Fábrica de Software Analogias costumam ser usadas para tentar entender melhor algo ou alguma coisa. A idéia é simples: compara-se o conceito que não se

Leia mais

Profª. Angela A. de Souza DESENHO DE ESTRUTURAS

Profª. Angela A. de Souza DESENHO DE ESTRUTURAS DESENHO DE ESTRUTURAS INTRODUÇÃO A estrutura de concreto armado é resultado da combinação entre o concreto e o aço. Porém, para a sua execução, não é suficiente apenas a presença desses dois materiais;

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

REFORÇO DE PROGRAMAÇÃO ESTRUTURADA EM LINGUAGEM C PARA GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

REFORÇO DE PROGRAMAÇÃO ESTRUTURADA EM LINGUAGEM C PARA GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA REFORÇO DE PROGRAMAÇÃO ESTRUTURADA EM LINGUAGEM C PARA GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA Andréa Willa Rodrigues Villarim (Voluntário) Marcelo Pereira Rufino (Bolsista) Larissa Aguiar (Bolsista) Nady Rocha

Leia mais

Gerenciamento de projetos. cynaracarvalho@yahoo.com.br

Gerenciamento de projetos. cynaracarvalho@yahoo.com.br Gerenciamento de projetos cynaracarvalho@yahoo.com.br Projeto 3URMHWR é um empreendimento não repetitivo, caracterizado por uma seqüência clara e lógica de eventos, com início, meio e fim, que se destina

Leia mais

Desenvolvendo uma Arquitetura de Componentes Orientada a Serviço SCA

Desenvolvendo uma Arquitetura de Componentes Orientada a Serviço SCA Desenvolvendo uma Arquitetura de Componentes Orientada a Serviço SCA RESUMO Ricardo Della Libera Marzochi A introdução ao Service Component Architecture (SCA) diz respeito ao estudo dos principais fundamentos

Leia mais