ELABORAÇÃO DE UM ROTEIRO METODOLÓGICO QUALITATIVO PARA AUDITORIA DE PROCESSOS LOGÍSTICOS REVERSOS EM EMPRESAS INDUSTRIAIS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ELABORAÇÃO DE UM ROTEIRO METODOLÓGICO QUALITATIVO PARA AUDITORIA DE PROCESSOS LOGÍSTICOS REVERSOS EM EMPRESAS INDUSTRIAIS"

Transcrição

1 ELABORAÇÃO DE UM ROTEIRO METODOLÓGICO QUALITATIVO PARA AUDITORIA DE PROCESSOS LOGÍSTICOS REVERSOS EM EMPRESAS INDUSTRIAIS Andreia Marize Rodrigues (fcav-unesp) Marcelo Giroto Rebelato (fcav-unesp) Lais Barbieri Pejon (fcav-unesp) A Logística Reversa se destaca como uma das técnicas que podem auxiliar as empresas a tratar de suas questões ambientais. A partir desta prática, produtos após serem vendidos ou consumidos podem ser reinseridos no processo produtivo, recicllados ou descartados adequadamente, reduzindo o despejo de resíduos e poluentes no meio ambiente. Como toda prática empresarial, os processos relacionados à Logística Reversa devem ser mensurados e avaliados para que os objetivos pretendidos com estas ações sejam efetivamente alcançados, tornando-se importante a existência de parâmetros que auxiliem na avaliação de seu desempenho. Neste sentido, o objetivo deste artigo consiste na elaboração de um roteiro de pesquisa qualitativo a partir de parâmetros que possam auxiliar as empresas industriais na auditoria de processos logísticos reversos de produtos pós-venda. Como resultado, o roteiro elaborado conta com seis blocos de questões, divididos conforme as seguintes categorias: sistema de coordenação, entrada, coleta, processamento, sistema de informação e disposição. Palavras-chaves: Logística reversa; indústria; avaliação de desempenho

2 1. Introdução O crescimento da preocupação com os temas ambientais trouxe em conjunto ações de empresas e governos, com diferentes espectros estratégicos, visando minimizar os efeitos dos mais variados tipos de impactos ao meio ambiente, protegendo a sociedade e seus interesses (LEITE, 2009). Para as empresas que objetivam ser ambientalmente corretas torna-se necessária a adoção de políticas de desenvolvimento sustentável e a realização de práticas ambientais (ZUANETTI, 2009). Neste sentido, a Logística Reversa se destaca como uma das práticas que podem auxiliar as empresas a tratar de suas questões ambientais. A partir da Logística Reversa, definida Rogers e Tibben-Lembke (2002) como o processo de planejamento e controle eficiente do fluxo materiais informações correspondentes, do ponto de consumo para o local de origem, com o propósito de recapturar valor ou adequar o seu destino, produtos após serem vendidos ou consumidos podem ser reinseridos no processo produtivo, reciclados ou descartados adequadamente, reduzindo o despejo de resíduos e poluentes no meio ambiente (MARINO, 2009). Desta maneira, a Logística Reversa se faz muito útil quando se trata de produtos que apresentam não-conformidades no pós-venda e produtos no fim de sua vida útil (pósconsumo), uma vez que a destinação destes materiais vem atraindo a atenção de especialistas a partir do estudo de tecnologias apropriadas que visem à redução da utilização de recursos naturais, de desperdício, da poluição e da geração dos próprios resíduos (NASCIMENTO e MOTHÉ, 2007). Além do atendimento às demandas ambientais, a atratividade da Logística Reversa pode ser de caráter estratégico, já que é possível que as empresas se utilizem da prática para a diferenciação de produtos, para a busca pela fidelização de clientes, para a redução de custos, criação ou manutenção de uma imagem positiva relacionada com o meio ambiente, entre outros fatores. Como toda prática empresarial, os processos relacionados à Logística Reversa devem ser mensurados e avaliados para que os objetivos pretendidos com estas ações sejam efetivamente alcançados, tornando-se importante a existência de parâmetros que auxiliem na avaliação de seu desempenho. Todavia, na literatura especializada sobre a temática ainda são escassos os trabalhos que apresentam modelos e referenciais que auxiliem nesta avaliação. Neste sentido, o objetivo deste artigo consiste na elaboração de um roteiro de pesquisa qualitativo a partir de parâmetros que possam auxiliar as empresas industriais na auditoria de processos logísticos reversos de produtos pós-venda. Para atender a este objetivo, este trabalho encontra-se estruturado em 4 tópicos, a contar com esta introdução. No tópico dois são descritos os pontos principais da revisão bibliográfica realizada. O tópico 3 trata da descrição do referencial desenvolvido e o tópico 4 traça as considerações finais acerca do trabalho. 1.1 Metodologia de pesquisa e etapas do trabalho Para Silva e Menezes (2001), a pesquisa é a busca pela solução de um problema por meio da sugestão de um conjunto de ações, embasados por procedimentos racionais e técnicos. Neste sentido, é possível classificar as pesquisas em diferentes tipologias, de acordo com seus 2

3 objetivos. Para tanto, Gil (1999) elenca uma classificação em três níveis: pesquisas exploratórias, pesquisas descritivas e pesquisas explicativas. O presente trabalho caracteriza-se como uma pesquisa exploratória, pelo fato de constituir-se em uma primeira etapa de uma pesquisa mais ampla, por envolver levantamento bibliográfico, por ter como objetivo a proposição de uma visão geral sobre o tema Logística Reversa, pelo fato desse ser um assunto pouco explorado, e por propor, ao final, um instrumento para auxiliar no esclarecimento do problema. Para o cumprimento dos objetivos propostos por este artigo, sua elaboração foi dividida em três etapas, quais sejam: - Levantamento bibliográfico a respeito de Logística Reversa e ferramentas para análise de processos logísticos reversos visando a um aprofundamento nos assuntos que permeiam este trabalho; - Seleção de parâmetros relacionados à realização de auditoria de processos logísticos reversos; - Confecção de um roteiro de pesquisa qualitativo estruturado para levantamento de dados do processo logístico reverso pós-venda em empresas industriais. 2. Logística Reversa: definição, conceitos e avaliação São identificadas diversas definições e citações sobre o tema. Para Leite (2009, p. 17), a Logística Reversa é entendida como a área da logística empresarial que planeja, opera e controla o fluxo e as informações logísticas correspondentes, do retorno dos bens de pós venda e de pós-consumo ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo, por meio dos canais de distribuição reversos, agregandolhes valor de diversas naturezas: econômico, ecológico, legal, logístico, de imagem corporativa, entre outros. Um produto, uma vez de volta à empresa por meio dos canais reversos, pode ter vários destinos, tais como: ser devolvido ao fornecedor, com reembolso; se o produto ainda não foi utilizado pode ser vendido para um cliente diferente; pode ser reparado, renovado ou remanufaturado pela própria empresa ou por terceiros antes de ser vendido novamente; entre outros. Caso um produto não possa ser reparado devido às suas condições, implicações legais ou restrições ambientais, a empresa irá recuperar quaisquer materiais valiosos, reciclar outros próprios para a atividade e, em seguida, descartar adequadamente os resíduos (ROGERS e TIBBEN-LEMBKE, 1998). A atuação da Logística Reversa pode ser visualizada em duas grandes áreas que fazem acontecer o fluxo reverso: a primeira delas trata de bens de pós-venda e a segunda área de bens de pós-consumo LEITE (2009). Alguns autores, como Liva et al. (2003) ainda consideram as embalagens como uma terceira área de atuação. A Logística Reversa de pós-venda é caracterizada pela reutilização, revenda ou reciclagem de bens que são devolvidos pelo cliente aos diferentes elos da cadeia de distribuição (GUARNIERI, 2005). Essas devoluções ocorrem por uma variedade de motivos, como expiração de validade, estoques excessivos em algum elo do canal, produtos em consignação, problemas de qualidade e defeitos de fabricação (ROGERS e TIBBEN-LEMBKE, 1998). Assim sendo, a Logística Reversa de pós-venda se constitui na área que se ocupa do 3

4 planejamento, da operação e do controle do fluxo físico e das informações logísticas correspondentes de bens de pós-venda, sem uso ou com pouco uso, que por algum motivo retornam aos diferentes pontos dos canais de distribuição (LEITE, 2009). Com a redução no ciclo de vida dos produtos e a tendência à descartabilidade, o volume de produtos lançados nos canais de distribuição reversos vê-se afetado e com os produtos de pósvenda não é diferente. Os destinos mais comuns, segundo Leite (2009), são: venda no mercado primário, reparações e consertos, doação, desmanche, remanufatura, reciclagem industrial e disposição final. Já a Logística Reversa de pós-consumo se caracteriza pelo planejamento, controle e disposição final de bens pós-consumo, ou seja, aqueles bens que estão no final de sua vida útil devido ao uso. Essa vida útil pode ser prolongada caso outros indivíduos tiverem interesse no produto, atribuindo outras utilidades e o mantendo em uso por mais tempo, após isso esse bem é destinado à coleta de lixo urbano, podendo ser reciclado ou simplesmente depositado em aterros sanitários. Segundo Leite (2009), o retorno de produtos de pós-venda ou não consumidos é de organização mais simples, já que este retorno pode ocorrer através de sua cadeia de distribuição direta como, por exemplo, no retorno para assistência técnica. Já com relação ao retorno de produtos pós-consumo, este apresenta uma maior complexidade já que demanda um comprometimento estendido do fabricante e da cadeia direta com seus produtos, ocorrendo quando há o comprometimento da empresa com seus produtos, havendo uma preocupação com o correto destino dos produtos usados. Devido à importância das embalagens nos processos logísticos reversos, alguns autores as dedicam uma categoria específica, ou seja, a Logística Reversa de embalagens. Seu merecido destaque decorre da tendência mundial de se utilizar embalagens retornáveis, reutilizáveis ou de múltiplas viagens, que, em conjunto com o aumento nas quantidades totais de resíduos, ocasionam impactos negativos ao meio ambiente (LIVA et al., 2003; RODRIGUES et al., 2009). Salienta-se que além do gerenciamento do retorno de produtos que já deixaram as instalações da empresa com destino aos pontos de consumo ou depois de já terem sido consumidos, denominado Logística Reversa externa, existe também a Logística Reversa interna que, segundo Rodrigues et al. (2009), é caracterizada pelo gerenciamento de sobras do processo produtivo e de produtos ainda em processamento que têm a possibilidade de serem remanufaturados ou mesmo descartados adequadamente. Convencionalmente, as decisões críticas com as quais os fabricantes se deparam são a necessidade de definir como será realizada a coleta dos produtos reaproveitáveis dos seus antigos donos, onde esses produtos serão inspecionados com o propósito de separar os que podem ser reaproveitados dos que não apresentam possibilidade de reuso, onde se dará o reprocesso desses produtos a fim de torná-los aptos à revenda e como realizar a distribuição dos produtos recuperados para futuros consumidores (FLEISCHMNN et al., 2000; BARKER e ZABINSKY, 2011; SUBRAMONIAM et al., 2010). As cadeias de suprimento logísticas tradicionais envolvem produtos enviados do produtor para o consumidor e a Logística Reversa se constitui no processo que contempla a recuperação do valor dos produtos, seja pelo produtor ou por terceiros. Entretanto, devido ao fato de normalmente as cadeias tradicionais terem sido projetadas exclusivamente para 4

5 fornecer uma determinada quantidade de produtos aos consumidores, elas podem apresentar dificuldades em acomodar eficientemente a Logística Reversa (BARKER e ZABINSKY, 2008). Para Ravi e Shankar (2005), apesar das práticas relacionadas à Logística Reversa serem de expressiva conveniência para as empresas, a aplicação de suas abordagens pode se deparar com algumas barreiras, quais sejam: falta de sistemas de informação e tecnologia; problemas com a qualidade do produto; políticas empresariais restritivas; resistência a mudanças; falta de padrões de desempenho adequados; falta de treinamento e conscientização; restrições financeiras; falta de comprometimento da alta gerência; pouco conhecimento sobre Logística Reversa; falta de planejamento estratégico; relutância do apoio dos comerciantes, distribuidores e varejistas. 2.1 Ferramentas e metodologias para análise de processos logísticos reversos Poucos são os trabalhos presentes na literatura especializada cujos objetivos sejam a criação de modelos de avaliação de processos logísticos reversos. Contudo, existem diversos autores que destacam os aspectos mais importantes que devem receber maior atenção na condução de tais processos. Dessa forma, podem-se destacar alguns trabalhos revisados, sintetizados a seguir. De Brito e Dekker (2003) sugerem que os processos relacionados à Logística Reversa sejam analisados a partir de quatro parâmetros: o porquê do retorno dos bens, o que retorna; como estão estruturados os processos logísticos reversos; e quem está envolvido nas atividades relacionadas ao retorno. Já Rogers e Tibben-Lembke (1999) destacam que a eficiência alcançada em um processo de Logística Reversa depende de seu planejamento e controle. Os autores identificam alguns fatores que podem contribuir positivamente para o seu desempenho: Bons controles de entrada; Processos padronizados e mapeados; Tempo de ciclo reduzidos; Sistemas de informação; Rede logística planejada; Relações colaborativas entre clientes e fornecedores. Com base em ampla pesquisa literária, Lambert et al. (2011) identificaram processos logísticos reversos utilizados por diferentes empresas, destacando sete principais elementos fundamentais para um sistema. Dessa forma, os autores compuseram uma estrutura conceitual formada pelos elementos resumidos a seguir: - Sistema de Coordenação: responsável pela supervisão do desempenho global e pela administração do sistema. A melhoria contínua desenvolve um papel importante nesse elemento, atuando como vínculo com a gerência de níveis hierárquicos superiores da empresa. - Entrada: quando o cliente se pronuncia quanto a uma necessidade de retorno de um produto à empresa devem ser decididos quais produtos estão em condições de entrar no sistema reverso e quais devem ser rejeitados devido à impossibilidade de utilização. Pode ser oferecido pela empresa um serviço de assistência técnica, com o intuito de identificar o problema com o produto antes de ser iniciado seu retorno para a fábrica. - Coleta: envolve a captação dos produtos retornados e seu transporte, podendo a responsabilidade ser da própria empresa, de um terceiro ou do cliente. - Separação/triagem: inspeção do retorno com vistas à decisão sobre qual será seu processamento/tratamento. 5

6 - Processamento/tratamento: planejamento das opções de tratamento do produto retornado, como reparo, reintrodução ao processo produtivo e aprimoramento. - Sistema de Informação: elemento que interage com os demais elementos do sistema logístico reverso, devendo gerenciar dados como quantidade de estoques e planejamento de produção para cada elemento. - Sistema de Disposição: decisão sobre a destinação final dos produtos. Genchev et al. (2011) desenvolveram uma ferramenta de avaliação com o objetivo de auxiliar na análise dos programas logísticos reversos. Baseados nos resultados de entrevistas e na revisão da literatura, os esforços dos autores deram origem a uma estrutura teórica baseada em seis etapas: - Início dos retornos: processo no qual o cliente solicita a aprovação por parte da empresa a respeito do retorno do produto ou o envia diretamente ao centro de coleta (ROGERS e TIBBEN-LEMBKE, 2002). É necessária uma política de retorno clara, capaz de prever os deveres e os direitos tanto da empresa quanto dos clientes. - Determinação da destinação: definição do modo de transporte e destinação do produto devolvido. Para isso, devem ser estabelecidas diretrizes formais para os envios. - Recebimento: verificação, inspeção e processamento do produto devolvido, visando a uma opção de disposição mais eficiente. - Disposição: escolha da disposição do produto, tais como retorno ao cliente, retorno ao estoque, renovação, revenda, doação, liquidação e rejeição. Esta escolha pode envolver a opção de terceirização, já que exigências dos clientes, regras governamentais e práticas empresariais socialmente responsáveis podem requerem um agente especializado em alternativas de disposição. - Tratamento ao cliente: realização de reembolsos e possíveis acertos de contas entre a empresa e os consumidores. Faz-se necessária uma política de retorno clara e um serviço pós-venda de qualidade. - Análise dos retornos e mensuração do desempenho: processo de análise dos retornos e de mensuração da performance do sistema logístico reverso por meio de critérios que levem ao objetivo de proporcionar a melhoria de todo o sistema. 3. Resultados e discussão Este tópico trata, em um primeiro momento, da descrição dos parâmetros selecionados para a realização de auditoria de processos logísticos reversos. Em seguida, é feita a apresentação do roteiro de pesquisa qualitativo elaborado. Para tal, tendo sido realizadas as revisões bibliográficas optou-se pela utilização do trabalho de Lambert et al. (2011) como principal base para a construção do roteiro, empregando-se, em conjunto, contribuições da publicação de Genchev et al. (2011). Tal escolha justifica-se pelo fato dos trabalhos citados terem apresentado base adequada para a formulação do roteiro metodológico para a auditoria pretendida já que, tendo em vista o cumprimento de seus respectivos objetivos, apresentaram os principais aspectos de processos logísticos reversos e as atividades relacionadas com os mesmos. Outras colaborações apresentadas na revisão bibliográfica foram utilizadas como complemento quando julgadas 6

7 oportunas. Desta maneira, foram estabelecidos seis blocos delimitando os aspectos a serem analisados em um sistema logístico reverso: I. Sistema de Coordenação Inclusão de parâmetros importantes para o processo de supervisão de todo o sistema logístico reverso. Este grupo compreende, primeiramente, as decisões e os motivos que são levados em conta ao se adotar tal sistema em uma empresa (Lambert et al., 2011). Subramoniam et al. (2010) sugerem alguns dos fatores que foram aqui considerados adequados para auxiliar na análise deste item, a saber: viabilidade financeira da implementação de um sistema logístico reverso; adequação prévia do produto à reutilização; se a propriedade intelectual do produto consiste em um valor alto o suficiente para fazer com que sua proteção seja necessária; compensação financeira do retorno; influência do custo do descarte final do produto na decisão pelo retorno; exigências legais para o retorno. II) Entrada Análise para identificar se o produto atende às especificações formalizadas pela empresa para ser inserido no processo reverso; se é oferecido um serviço de assistência técnica ao cliente; instruções claras quanto à política de retorno (LAMBERT et al., 2011); se existe um banco de dados sobre as razões pelas quais os produtos estão sendo retornados (GENCHEV et al. 2011). III) Coleta Critérios relacionados com a determinação de quem é a responsabilidade sobre o envio ou coleta do produto e como é feita essa escolha; responsabilidade pelos encargos do transporte. IV) Processamento Contraposição das condições primeiramente registradas a respeito de um produto no momento de sua entrada no sistema logístico reverso com a observação de suas reais condições; e opções de tratamento/disposição. V) Sistema de Informação Inclui atividades importantes pelo fato de gerenciar os retornos, promover comunicação eficiente entre os agentes envolvidos, auxiliar na identificação e decisão sobre como lidar com cada produto, proporcionar dados para o aperfeiçoamento do produto e dos meios de relação com os clientes. A análise deste grupo de atividades deve ter como base uma pesquisa quanto ao real cumprimento das funções propostas nos grupos anteriormente e a forma pela qual isso é realizado. VI) Disposição Saída do sistema logístico reverso, relacionando-se à destinação final adequada. Para sua análise sobre como são definidas as diversas opções de disposição para cada produto e de que maneira são feitas essas escolhas. Assim, tendo em vista o objetivo desse trabalho, optou-se por priorizar a elaboração de questões abertas, visando à possibilidade de maior aprofundamento nos assuntos pesquisados. As questões foram divididas em seis blocos, os mesmos explicados anteriormente. A Tabela 1 representa os grupos de sentenças, os parâmetros utilizados em cada grupo e as questões elaboradas. 7

8 4. Considerações finais O presente trabalho teve como objetivo a elaboração de um roteiro de pesquisa qualitativo para auditoria de processos logísticos reversos de produtos pós-venda para dar assistência à coleta de dados em empresas industriais. Para tal finalidade, após ter sido realizada ampla revisão bibliográfica, destacou-se aqui os trabalhos de Lambert et al. (2011) e Genchev et al. (2011) para auxiliar na elaboração do referido roteiro uma vez que em ambas publicações os autores identificaram os principais aspectos a serem considerados em um sistema logístico reverso. Observou-se certa dificuldade em serem encontrados na literatura materiais específicos que tratem da criação de ferramentas de avaliação para serem aplicadas quando da análise de sistemas logísticos reversos, fazendo com que uma extensa pesquisa bibliográfica apresentasse importância ainda maior para o alcance do objetivo proposto. Quanto ao roteiro de pesquisa, foram selecionadas variáveis a serem utilizadas na coleta dos dados, atentando-se para as características de maior destaque em um processo logístico reverso, ou seja, os aspectos que devem ser identificados nas empresas que servirão de objeto de estudo. Sua elaboração foi feita tendo em vista uma aplicação abrangente, fazendo com que empresas de distintos ramos industriais pudessem se utilizar deste material, fator que justifica sua generalidade, sendo que, após ter sido identificada a empresa foco em estudo, poderão ser realizadas alterações para adequar as questões formuladas às especificidades do ramo de atuação da empresa estudada. Por fim, devido ao objetivo do presente trabalho não compreender a aplicação prática do roteiro para auditoria de processos, apresenta-se como sugestão para trabalhos futuros a aplicação do referido roteiro, complementando e aprimorando o trabalho realizado nesse artigo. GRUPOS PARÂMETROS QUESTÕES Sistema de Coordenação Decisões/motivadores Supervisão do processo (LAMBERT et al., 2011; SUBRAMONIAM et al., 2010) Especificações Assistência técnica Política de retorno (GENCHEV et al., 2011; LAMBERT et al., 2011; RODRIGUES et al., 2009) O que motivou a empresa a implantar um processo de Logística Reversa? Qual setor é responsável pela Logística Reversa de bens pósvenda da empresa? Como é realizada a supervisão dos processos logísticos reversos? Existem indicadores específicos para a avaliação do sistema? Existem metas estabelecidas para o sistema? Quais produtos fazem parte do processo reverso? Os produtos direcionados ao processo logístico reverso já eram adequados para tal atividade? É realizada uma análise para identificar se o produto atende às especificações para ser inserido no processo reverso? É oferecida assistência técnica pós-venda ao cliente capaz de buscar soluções de problemas relacionados ao produto? O cliente tem acesso a instruções claras quanto à política de 8

9 Entrada Coleta Processamento Sistema Informação Disposição de Responsabilidades sobre o transporte (LAMBERT et al., 2011; BUTTER, 2003) Conferência Tratamento (LAMBERT et al., 2011) Gestão Comunicação Decisões Melhorias (LAMBERT et al., 2011) Opções de destinação Decisões, Normas (GENCHEV et al., 2011) retorno da empresa? É realizada alguma forma de registro sobre as razões pelas quais os produtos estão retornando? Existe alguma forma de registro dos clientes que iniciam o retorno? De quem é a responsabilidade sobre o envio ou coleta dos produtos retornados? Quem é o responsável pelos encargos do transporte? Existe padronização no acondicionamento do retorno? Qual é o tratamento dado aos produtos pós-venda inseridos no sistema logístico reverso? Quais os critérios utilizados para essa escolha? Existe algum método de gerenciamento do sistema logístico reverso destinado à supervisão do funcionamento geral do processo? Existe avaliação de opções de melhoria nos processos? Existe um sistema de informação específico para este processo? Quais são as opções de disposição utilizadas? Quais os critérios de decisão para a destinação que será atribuída para cada produto? Tabela 1: Parâmetros para a auditoria de processos logísticos reversos. Fonte: Elaboração própria a partir de Lambert et al. (2011); Genchev et al. (2011); Rodrigues et al. (2009); Subramoniam et al. (2010); De Brito e Dekker (2003); Rogers e Tibben-Lembke (1999). Referências ANDEL, T.; GUINTINI, R. Advance in Reverse Logistics: Part 1. Transportation & Distribution, vol. 36, p.73-77, BARKER, T. J.; ZABINSKY, Z. B. Reverse Logistics Network Design: a framework for decision making. In: Proceedings of Industrial Engineering Research Conference, p , BARKER, T. J.; ZABINSKY, Z. B. A multicriteria decision making model for reverse logistics using analytical hierarchy process. Omega, vol 39, p , BUTTER, P. L. Desenvolvimento de um Modelo de Gerenciamento Compartilhado dos Resíduos Sólidos Industriais no Sistema de Gestão Ambiental da Empresa. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina, Santa Catarina, GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, GENCHEV, S. E.; RICHEY, R. G.; GABLER, C. B. Evaluating reverse logistics programs: a suggested process formalization. The International Journal of Logistics Management, v. 22, n. 2, p , GUANIERI, P.; KOVALESKI, J.; OLIVEIRA, I. L.; STADLER, C. C. A logística reversa de pós-venda e pós-consumo agregando valor econômico, legal e ecológico às 9

10 empresas. In: Anais do Congresso de Administração e IV Congresso Sul Brasileiro de Comércio Exterior (COME X SUL), p. 1-9, LACERDA, L. Logística Reversa: uma visão sobre os conceitos básicos e as práticas operacionais. Rio de Janeiro: Sargas, LAMBERT, S.; RIOPEL, D.; ABDUL-KADER, W. A reverse logistics decisions conceptual framework. Computers & Industrial Engineering, 2011, doi: /j.cie LEITE, P. R. Logística reversa: meio ambiente e competitividade. São Paulo: Pearson Prentice Hall, ed. LIVA, P. B. G.; PONTELO, V. S. L.; OLIVEIRA, W. S. Logística Reversa. Gestão e Tecnologia Industrial. IETEC, MARINO, S. Pesquisa mostra evolução da Logística Reversa no país. Revista Tecnologistica, n. 162, p , MINTZBERG, H. The Nature of Managerial Work. New York: Harper & Row, NASCIMENTO, T. C.; MOTHÉ, C. G. Gerenciamento de resíduos sólidos industriais. Revista Analytica, n. 27, p , RAVI, V.; SHANKAR, R. Analysis of interactions among the barriers of reverse logistics. Technological Forecasting & Social Change, n. 72, 2005, pp RODRIGUES, A. M.; REBELATO, M. G.; RODRIGUES, I. C.; SANTOS, M. M. Logística reversa de resíduos industriais: estudo de caso em uma empresa processadora de alimentos. In: Anais do XXIX Encontro Nacional de Engenharia de Produção (ENEGEP). Salvador : ABEPRO, ROGERS, D. S.; TIBBEN-LEMBKE, R. S. Differences between forward and reverse logistics in a retail environment. Supply Chain Management: an International Journal, vol. 7, 5 ed., p , ROGERS, D. S.; TIBBEN-LEMBKE, R. S. Going backwards - reverse logistics trends and practices. University of Nevada, Reno - Center for Logistics Management, SILVA, E. L.; MENEZES, E. M. Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação. Florianópolis: Laboratório de Ensino à Distância da UFSC, ed. SUBRAMONIAM, R.; HUISINGH, D.; CHINNAM, R. B. Aftermarket remanufacturing strategic planning decision-making framework: theory & practice. Journal of Cleaner Production, n. 18, p , ZUANETTI, R. A. F. Logística reversa aplicada no gerenciamento ambiental de resíduos gráficos. Monografia (Título de Tecnólogo em Logística com Ênfase em Transporte) Centro Tecnológico da Zona Leste, Faculdade de Tecnologia da Zona Leste, São Paulo,

Logística Reversa. Conceito de Logística. Reversa 15/09/2011. Objetivos da aula. e o Meio Ambiente

Logística Reversa. Conceito de Logística. Reversa 15/09/2011. Objetivos da aula. e o Meio Ambiente Logística Reversa e o Meio Ambiente Objetivos da aula 1. Estabelecer as relações entre os canais de distribuição diretos e os canais reversos; 2. Identificar as diferentes categorias de canais de distribuição

Leia mais

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS 198 Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS Isailma da Silva Araújo; Luanna Nari Freitas de Lima; Juliana Ribeiro dos Reis; Robson

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DE SUPRIMENTOS GESTÃO

ADMINISTRAÇÃO DE SUPRIMENTOS GESTÃO GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS DEFINIÇÃO DE CADEIAS DE SUPRIMENTOS (SUPLLY CHAIN) São os processos que envolvem fornecedores-clientes e ligam empresas desde a fonte inicial de matéria-prima até o ponto

Leia mais

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E Prof. Marcelo Mello Unidade III DISTRIBUIÇÃO E TRADE MARKETING Canais de distribuição Canal vertical: Antigamente, os canais de distribuição eram estruturas mercadológicas verticais, em que a responsabilidade

Leia mais

Logística. Canais de Distribuições Reversos. Objetivos. Logística. Prof: Roberto Macedo

Logística. Canais de Distribuições Reversos. Objetivos. Logística. Prof: Roberto Macedo Logística Prof: Roberto Macedo Canais de Distribuições Reversos Objetivos Apresentar os conceitos da logística reversa e os canais utilizados; Evidenciar a importância destes canais e as formas corretas

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 Prof. Eduardo Lucena Cavalcante de Amorim INTRODUÇÃO A norma ISO 14001 faz parte de um conjunto mais amplo de normas intitulado ISO série 14000. Este grupo

Leia mais

ATENÇÃO. Apresentação

ATENÇÃO. Apresentação Apresentação O tema logística reversa vem crescendo em importância entre as empresas desde a regulamentação da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Com as novas exigências, as empresas precisam buscar

Leia mais

A logística reversa nos centros de distribuição de lojas de departamento

A logística reversa nos centros de distribuição de lojas de departamento A logística reversa nos centros de distribuição de lojas de departamento Gisela Gonzaga Rodrigues (PUC-Rio) giselagonzaga@yahoo.com.br Nélio Domingues Pizzolato (PUC-Rio) ndp@ind.puc-rio.br Resumo Este

Leia mais

Logística Reversa: destinação dos resíduos de poliestireno expandido (isopor ) pós-consumo de uma indústria i catarinense

Logística Reversa: destinação dos resíduos de poliestireno expandido (isopor ) pós-consumo de uma indústria i catarinense Logística Reversa: destinação dos resíduos de poliestireno expandido 1. Introdução Objetivo da pesquisa: analisar a possibilidade de uma destinação dos resíduos de poliestireno expandido (EPS), utilizados

Leia mais

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação QP Informe Reservado Nº 70 Maio/2007 Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QP. Este guindance paper

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

Desafios da Logística Reversa

Desafios da Logística Reversa São Paulo, 11 e 12 de maio de 2011 Desafios da Logística Reversa Nextel Telecomunicações 1 Organização Patrocínio Apoio 2 Agenda Nextel Case de sucesso Objetivos da logística reversa Diferenciação entre

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

PÓS-CONSUMO: a logística reversa - fragmentos de leitura.

PÓS-CONSUMO: a logística reversa - fragmentos de leitura. 1 PÓS-CONSUMO: a logística reversa - fragmentos de leitura. É do conhecimento de todos que o consumo é uma constante na contemporaneidade. Em decorrência, os gestores das organizações planejam e operacionalizam

Leia mais

Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade

Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade 3 Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade Não existe um jeito único de se implementar um sistema da qualidade ISO 9001: 2000. No entanto, independentemente da maneira escolhida,

Leia mais

Gestão da Logística Reversa

Gestão da Logística Reversa Gestão da Logística Reversa Custos com a Logística Reversa nos EUA (em US$) e no Brasil Custo Logístico Total nos EUA $1,006,000,000 Custo Aproximado da LR % 4.00% Custos Estimados com LR $40,240,000 Source

Leia mais

ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA. ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão

ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA. ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão A ISO 14001 EM SUA NOVA VERSÃO ESTÁ QUASE PRONTA Histórico ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA As normas da série ISO 14000 foram emitidas pela primeira vez

Leia mais

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL APRESENTAÇÃO Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL Introdução SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - SGA Definição: Conjunto de ações sistematizadas que visam o atendimento

Leia mais

AUTOR: PAULO ROBERTO LEITE REVISTA TECNOLOGÍSTICA MAIO / 2002. SÃO PAULO, EDIT. PUBLICARE LOGÍSTICA REVERSA NOVA ÁREA DA LOGÍSTICA EMPRESARIAL

AUTOR: PAULO ROBERTO LEITE REVISTA TECNOLOGÍSTICA MAIO / 2002. SÃO PAULO, EDIT. PUBLICARE LOGÍSTICA REVERSA NOVA ÁREA DA LOGÍSTICA EMPRESARIAL LOGÍSTICA REVERSA NOVA ÁREA DA LOGÍSTICA EMPRESARIAL Introdução : Conceitos, Definições e Áreas de atuação A Logística Reversa tem sido citada com freqüência e de forma crescente em livros modernos de

Leia mais

Gestão Ambiental. Aula 5 Prof. Pablo Bosco

Gestão Ambiental. Aula 5 Prof. Pablo Bosco Gestão Ambiental Aula 5 Prof. Pablo Bosco Proposito da aula ISO 14001 2 ISO 14001 O que é a ISO 14001? A ISO 14001 é uma Norma pertencente a família das ISO 14000 que trata de Sistema de Gestão Ambiental

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL

ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL 1 SUMÁRIO DIAGNÓSTICO GERAL...3 1. PREMISSAS...3 2. CHECKLIST...4 3. ITENS NÃO PREVISTOS NO MODELO DE REFERÊNCIA...11 4. GLOSSÁRIO...13 2 DIAGNÓSTICO GERAL Este diagnóstico é

Leia mais

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem 1) COMO FUNCIONA? O PROBLEMA OU SITUAÇÃO ANTERIOR Anteriormente, todos os resíduos recicláveis ou não (com exceção do papelão), ou seja, papel, plásticos, vidros,

Leia mais

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos.

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Tatiana Sakuyama Jorge Muniz Faculdade de Engenharia de Guaratingüetá - Unesp

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

Análise do Ambiente estudo aprofundado

Análise do Ambiente estudo aprofundado Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Disciplina Gestão Estratégica e Serviços 7º Período Administração 2013/2 Análise do Ambiente estudo aprofundado Agenda: ANÁLISE DO AMBIENTE Fundamentos Ambientes

Leia mais

POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Sustentabilidade

POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Sustentabilidade POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Sustentabilidade POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) A CONCERT Technologies S.A. prioriza a segurança de seus Colaboradores, Fornecedores,

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade

A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade Realização Patrocínio Objetivo da pesquisa Captar a perspectiva dos gestores e professores de gestão da qualidade sobre: 1. Os conceitos de sustentabilidade

Leia mais

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Setembro de 2010 Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente

Leia mais

O papel da empresa na relação com o meio natural

O papel da empresa na relação com o meio natural Gestão Ambiental O papel da empresa na relação com o meio natural Visão Tradicional Empresa Consumidor Compreensão Básica: - Relações econômicas determinadas pela Oferta/Procura -Visão do lucro como o

Leia mais

Manual do Sistema de Gestão Ambiental - Instant Solutions. Manual do Sistema de Gestão Ambiental da empresa

Manual do Sistema de Gestão Ambiental - Instant Solutions. Manual do Sistema de Gestão Ambiental da empresa Manual do Sistema de Gestão Ambiental da empresa Data da Criação: 09/11/2012 Dara de revisão: 18/12/2012 1 - Sumário - 1. A Instant Solutions... 3 1.1. Perfil da empresa... 3 1.2. Responsabilidade ambiental...

Leia mais

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Histórico de Revisões Data Versão Descrição 30/04/2010 1.0 Versão Inicial 2 Sumário 1. Introdução... 5 2. Público-alvo... 5 3. Conceitos básicos...

Leia mais

SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL SGA MANUAL CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS

SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL SGA MANUAL CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL MANUAL Elaborado por Comitê de Gestão de Aprovado por Paulo Fernando G.Habitzreuter Código: MA..01 Pag.: 2/12 Sumário Pag. 1. Objetivo...

Leia mais

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA GESTÃO HOSPITALAR: ESTUDO DE CASO NO HOSPITAL SÃO LUCAS

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA GESTÃO HOSPITALAR: ESTUDO DE CASO NO HOSPITAL SÃO LUCAS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA GESTÃO HOSPITALAR: ESTUDO DE CASO NO HOSPITAL SÃO LUCAS Renata Pinto Dutra Ferreira Especialista Administração de Sistemas de Informação Instituto Presidente Tancredo de Almeida

Leia mais

CÓPIA NÃO CONTROLADA. DOCUMENTO CONTROLADO APENAS EM FORMATO ELETRÔNICO. PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE

CÓPIA NÃO CONTROLADA. DOCUMENTO CONTROLADO APENAS EM FORMATO ELETRÔNICO. PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE PSQ 290.0339 - PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE APROVAÇÃO CARLOS ROBERTO KNIPPSCHILD Gerente da Qualidade e Assuntos Regulatórios Data: / / ELABORAÇÃO REVISÃO

Leia mais

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO 30 FORTALECIMENTO DO PAPEL DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA INTRODUÇÃO

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO 30 FORTALECIMENTO DO PAPEL DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA INTRODUÇÃO CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO 30 FORTALECIMENTO DO PAPEL DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA INTRODUÇÃO 30.1. O comércio e a indústria, inclusive as empresas transnacionais,

Leia mais

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos 11. Gerenciamento de riscos do projeto PMBOK 2000 PMBOK 2004 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos

Leia mais

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT MASTER IN PROJECT MANAGEMENT PROJETOS E COMUNICAÇÃO PROF. RICARDO SCHWACH MBA, PMP, COBIT, ITIL Atividade 1 Que modelos em gestão de projetos estão sendo adotados como referência nas organizações? Como

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

SENALIMP 2010 CLRB. CONSELHO DE LOGÍSTICA REVERSA DO BRASIL www.clrb.com.br clrb@clrb.com.br

SENALIMP 2010 CLRB. CONSELHO DE LOGÍSTICA REVERSA DO BRASIL www.clrb.com.br clrb@clrb.com.br SENALIMP 2010 CLRB CONSELHO DE LOGÍSTICA REVERSA DO BRASIL www.clrb.com.br clrb@clrb.com.br Missão Oferecer oportunidades de aumento de competitividade empresarial através da Logística Reversa. Objetivos

Leia mais

POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS. Sistema. Eletrobrás

POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS. Sistema. Eletrobrás POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS Sistema Eletrobrás Política de Logística de Suprimento do Sistema Eletrobrás POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO 4 POLÍTICA DE Logística de Suprimento

Leia mais

SÉRIE ISO 14000 SÉRIE ISO 14000

SÉRIE ISO 14000 SÉRIE ISO 14000 1993 - CRIAÇÃO DO COMITÊ TÉCNICO 207 (TC 207) DA ISO. NORMAS DA : ISO 14001 - SISTEMAS DE - ESPECIFICAÇÃO COM ORIENTAÇÃO PARA USO. ISO 14004 - SISTEMAS DE - DIRETRIZES GERAIS SOBRE PRINCÍPIOS, SISTEMAS

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico Análise externa Roberto César 1 A análise externa tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças, bem como a

Leia mais

AUDIÊNCIA PÚBLICA Política Nacional de Resíduos Sólidos Plano Nacional de Resíduos Sólidos

AUDIÊNCIA PÚBLICA Política Nacional de Resíduos Sólidos Plano Nacional de Resíduos Sólidos AUDIÊNCIA PÚBLICA Política Nacional de Resíduos Sólidos Plano Nacional de Resíduos Sólidos Diógenes Del Bel Diretor Presidente Senado Federal Subcomissão Temporária de Resíduos Sólidos (CMARS) 19 / 3 /

Leia mais

Objetivo. Utilidade Lugar. Utilidade Momento. Satisfação do Cliente. Utilidade Posse

Objetivo. Utilidade Lugar. Utilidade Momento. Satisfação do Cliente. Utilidade Posse Supply chain- cadeia de suprimentos ou de abastecimentos Professor: Nei Muchuelo Objetivo Utilidade Lugar Utilidade Momento Satisfação do Cliente Utilidade Posse Satisfação do Cliente Satisfação do Cliente

Leia mais

Política de Logística de Suprimento

Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento 5 1. Objetivo Aumentar a eficiência e competitividade das empresas Eletrobras, através da integração

Leia mais

LOGÍSTICA REVERSA E OS IMPACTOS DA PNRS

LOGÍSTICA REVERSA E OS IMPACTOS DA PNRS LOGÍSTICA REVERSA E OS IMPACTOS DA PNRS Autora: PATRICIA GUARNIERI i para o Portal Direito Ambiental 1. Introdução A extração desenfreada dos recursos naturais, o pensamento errôneo de que os mesmos são

Leia mais

1. Esta Política Institucional de Gestão de Continuidade de Negócios:

1. Esta Política Institucional de Gestão de Continuidade de Negócios: 1. Esta Política Institucional de Gestão de Continuidade de Negócios: a) é elaborada por proposta da área de gestão de continuidade de negócios da Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Sicoob

Leia mais

ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA. ISO 9001:2015 Tendências da nova revisão

ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA. ISO 9001:2015 Tendências da nova revisão ISO 9001:2015 Tendências da nova revisão A ISO 9001 em sua nova versão está quase pronta Histórico ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA As normas da série ISO 9000 foram emitidas pela primeira vez no

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

Logística reversa no Brasil: a visão dos especialistas

Logística reversa no Brasil: a visão dos especialistas Logística reversa no Brasil: a visão dos especialistas Adriano Nguyen Ngoc Phuoc Nhan (CEFET/RJ) nhan@ig.com.br Cristina Gomes de Souza (CEFET/RJ) cgsouza@cefet-rj.br Ricardo Alexandre Amar de Aguiar (CEFET/RJ)

Leia mais

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação Pesquisa realizada com os participantes do de Apresentação O perfil do profissional de Projetos Pesquisa realizada durante o 12 Seminário Nacional de, ocorrido em 2009, traça um importante perfil do profissional

Leia mais

3 Metodologia e Objeto de estudo

3 Metodologia e Objeto de estudo Metodologia e Objeto de estudo 36 3 Metodologia e Objeto de estudo Neste capítulo, através da explanação da metodologia de pesquisa e do objeto de estudo, serão definidas as questões centrais de estudo,

Leia mais

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO MESTRADO SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO Justificativa A equipe do mestrado em Direito do UniCEUB articula-se com a graduação, notadamente, no âmbito dos cursos de

Leia mais

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto Processos de gerenciamento de projetos em um projeto O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir seus requisitos.

Leia mais

DECLARAÇÃO DE POSICIONAMENTO DO IIA: O PAPEL DA AUDITORIA INTERNA

DECLARAÇÃO DE POSICIONAMENTO DO IIA: O PAPEL DA AUDITORIA INTERNA Permissão obtida junto ao proprietário dos direitos autorais, The Institute of Internal Auditors, 247 Maitland Avenue, Altamonte Springs, Florida 32701-4201, USA, para publicar esta tradução, a qual reflete

Leia mais

INDICADORES ETHOS PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS. Conteúdo

INDICADORES ETHOS PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS. Conteúdo Conteúdo O Instituto Ethos Organização sem fins lucrativos fundada em 1998 por um grupo de empresários, que tem a missão de mobilizar, sensibilizar e ajudar as empresas a gerir seus negócios de forma socialmente

Leia mais

1 2009 CBG Centro Brasileiro de Gestão

1 2009 CBG Centro Brasileiro de Gestão 1 2009 CBG Centro Brasileiro de Gestão ISO 9001:2015 Histórico da série 2 2009 CBG Centro Brasileiro de Gestão Histórico da série REVISÕES DA SÉRIE ISO 9000 2000 2008 2015 1994 1987 3 2009 CBG Centro Brasileiro

Leia mais

A LOGÍSTICA REVERSA DENTRO DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Cristiane Tomaz

A LOGÍSTICA REVERSA DENTRO DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Cristiane Tomaz A LOGÍSTICA REVERSA DENTRO DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Cristiane Tomaz A logística reversa é importante instrumento de desenvolvimento econômico e social previsto na Política Nacional de Resíduos

Leia mais

Política de Sustentabilidade Link Server.

Política de Sustentabilidade Link Server. Página 1 de 15 Hortolândia, 24 de Janeiro de 2014. Política de Sustentabilidade Link Server. Resumo Conceitua os objetivos da Política de Sustentabilidade da Link Server. Estabelece as premissas, a governança

Leia mais

Definir embalagem de transporte. Desenvolver políticas que atendam conceitos, princípios e legislação específica a logística reversa.

Definir embalagem de transporte. Desenvolver políticas que atendam conceitos, princípios e legislação específica a logística reversa. Plano de Trabalho Docente 2015 Ensino Técnico Etec Etec: Paulino Botelho Código: 091 Município: São Carlos Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios Habilitação Profissional: Técnica de Nível Médio de Técnico

Leia mais

Tecnologia da Informação: Otimizando Produtividade e Manutenção Industrial

Tecnologia da Informação: Otimizando Produtividade e Manutenção Industrial Tecnologia da Informação: Otimizando Produtividade e Manutenção Industrial Por Christian Vieira, engenheiro de aplicações para a América Latina da GE Fanuc Intelligent Platforms, unidade da GE Enterprise

Leia mais

Tópicos Abordados. Pesquisa de Mercado. Aula 1. Contextualização

Tópicos Abordados. Pesquisa de Mercado. Aula 1. Contextualização Pesquisa de Mercado Aula 1 Prof. Me. Ricieri Garbelini Tópicos Abordados 1. Identificação do problema ou situação 2. Construção de hipóteses ou determinação dos objetivos 3. Tipos de pesquisa 4. Métodos

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS Versão 2.0 30/10/2014 Sumário 1 Objetivo... 3 2 Conceitos... 3 3 Referências... 4 4 Princípios... 4 5 Diretrizes... 5 5.1 Identificação dos riscos...

Leia mais

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando

Leia mais

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar

Leia mais

F.1 Gerenciamento da integração do projeto

F.1 Gerenciamento da integração do projeto Transcrição do Anexo F do PMBOK 4ª Edição Resumo das Áreas de Conhecimento em Gerenciamento de Projetos F.1 Gerenciamento da integração do projeto O gerenciamento da integração do projeto inclui os processos

Leia mais

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7 Ref: Contratação de consultoria pessoa física para desenvolver o Plano de Uso Público para a visitação do Jardim Botânico do Rio de Janeiro concentrando na análise

Leia mais

Estudo de Caso: Aplicação de Produção Mais Limpa no Processo de Embalagem de Soquetes de Luminárias

Estudo de Caso: Aplicação de Produção Mais Limpa no Processo de Embalagem de Soquetes de Luminárias Estudo de Caso: Aplicação de Produção Mais Limpa no Processo de Embalagem de Soquetes de Luminárias BENVENUTI, T. a*, MAFFESSONI, D. b, TONIN, B. P. b a. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.

Leia mais

Sistemas de Informação I

Sistemas de Informação I + Sistemas de Informação I Dimensões de análise dos SI Ricardo de Sousa Britto rbritto@ufpi.edu.br + Introdução n Os sistemas de informação são combinações das formas de trabalho, informações, pessoas

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

AS FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS

AS FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS AS FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS Professor Djair Picchiai Campus São Paulo Março 2010 AS FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS Todo diretor, gerente, chefe e encarregado exercem estas sete funções administrativas, a saber:

Leia mais

Código de Fornecimento Responsável

Código de Fornecimento Responsável Código de Fornecimento Responsável Breve descrição A ArcelorMittal requer de seus fornecedores o cumprimento de padrões mínimos relacionados a saúde e segurança, direitos humanos, ética e meio ambiente.

Leia mais

Gestão Estratégica do Suprimento e o Impacto no Desempenho das Empresas Brasileiras

Gestão Estratégica do Suprimento e o Impacto no Desempenho das Empresas Brasileiras RP1102 Gestão Estratégica do Suprimento e o Impacto no Desempenho das Empresas Brasileiras MAPEAMENTO E ANÁLISE DAS PRÁTICAS DE COMPRAS EM MÉDIAS E GRANDES EMPRESAS NO BRASIL Coordenadores Paulo Tarso

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

MMX - Controladas e Coligadas

MMX - Controladas e Coligadas POLITICA CORPORATIVA PC. 1.16.01 Política de Meio Ambiente Emissão: 02/10/06 1 Objetivo: Estabelecer diretrizes visando proteger os recursos naturais e o meio ambiente em todas das unidades operacionais.

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Caros alunos, Essa terceira atividade da nossa disciplina de Suprimentos e Logística

Leia mais

Gerência de Projetos

Gerência de Projetos Gerência de Projetos Escopo Custo Qualidade Tempo CONCEITO PROJETOS: são empreendimentos com objetivo específico e ciclo de vida definido Precedem produtos, serviços e processos. São utilizados as funções

Leia mais

SGQ 22/10/2010. Sistema de Gestão da Qualidade. Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para:

SGQ 22/10/2010. Sistema de Gestão da Qualidade. Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para: PARTE 2 Sistema de Gestão da Qualidade SGQ Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para: Possibilitar a melhoria de produtos/serviços Garantir a satisfação

Leia mais

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO PESQUISA-AÇÃO Forma de pesquisa interativa que visa compreender as causas de uma situação e produzir mudanças. O foco está em resolver algum problema encontrado por indivíduos ou por grupos, sejam eles

Leia mais

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração Durante o processo de desenvolvimento de um software, é produzida uma grande quantidade de itens de informação que podem ser alterados durante o processo Para que

Leia mais

CURSO: GESTÃO AMBIENTAL

CURSO: GESTÃO AMBIENTAL CURSO: GESTÃO AMBIENTAL OBJETIVOS DO CURSO Objetivos Gerais O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental tem por objetivo formar profissionais capazes de propor, planejar, gerenciar e executar ações

Leia mais

Governança de T.I. Professor: Ernesto Junior Aula IV Unidade II E-mail: egpjunior@gmail.com

Governança de T.I. Professor: Ernesto Junior Aula IV Unidade II E-mail: egpjunior@gmail.com Governança de T.I Professor: Ernesto Junior Aula IV Unidade II E-mail: egpjunior@gmail.com Governança de TI Os modelos atuais para governança partem de processos empresariais serviços prestados, modelos

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES?

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? Índice 1. O que é planejamento de...3 1.1. Resultados do planejamento de vendas e operações (PVO)...

Leia mais

ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ

ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ Acadêmica de Administração Geral na Faculdade Metropolitana de Maringá /PR - 2005 RESUMO: A atividade comercial

Leia mais

FUNDAMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA

FUNDAMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA FUNDAMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Abordagem da estratégia Análise de áreas mais específicas da administração estratégica e examina três das principais áreas funcionais das organizações: marketing,

Leia mais

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br.

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br. Marketing Ambiental Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. O que temos visto e ouvido falar das empresas ou associado a elas? Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br 2 3 Sílvia

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

Maximize o desempenho das suas instalações. Gerenciamento Integrado de Facilities - Brasil

Maximize o desempenho das suas instalações. Gerenciamento Integrado de Facilities - Brasil Maximize o desempenho das suas instalações Gerenciamento Integrado de Facilities - Brasil Sua empresa oferece um ambiente de trabalho com instalações eficientes e de qualidade? Como você consegue otimizar

Leia mais

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas.

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas. 1. OBJETIVOS Estabelecer diretrizes que norteiem as ações das Empresas Eletrobras quanto à promoção do desenvolvimento sustentável, buscando equilibrar oportunidades de negócio com responsabilidade social,

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais