ANIMAÇÃO BÍBLICA DA VIDA E DA PASTORAL 1

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1 ANIMAÇÃO BÍBLICA DA VIDA E DA PASTORAL 1 APRESENTAÇÃO GERAL Com o presente texto, em forma de síntese (resumo), desejamos introduzir o tema pastoral que envolverá nossa diocese durante o ano de As Diretrizes Diocesanas que conduzem a ação evangelizadora da Diocese de Uruguaiana, em vigor desde o início de 2011, continuam orientando nossa caminhada na Fronteira Oeste do RS. Diante do surgimento de novas Diretrizes nacionais na 49ª Assembléia Geral da CNBB (maio de 2011), quando as nossas já eram vigentes, sentimos necessidade de atualização dos temas pastorais. Assim, além dos temas: Encontro com Jesus Cristo (2011), As Vocações (2012) e A Missão (2013), em 2014, acrescentamos o tema da Iniciação à Vida Cristã e, em 2015, o tema da Animação Bíblica da Vida e da Pastoral. No ano de 2016 teremos novas Diretrizes diocesanas, acompanhando as nacionais e respeitando a história e a realidade eclesial própria. A Animação Bíblica da Vida e da Pastoral consiste na busca constante de ter a Sagrada Escritura como alma ou como vida de toda ação evangelizadora da Igreja, não simplesmente justaposta às outras pastorais, mas como fonte da animação da vida e da pastoral inteira. Assim compreendida, a Palavra de Deus precisa ser a inspiração de todo o ser e agir evangelizador eclesial (Discípulos e Servidores da Palavra de Deus na Missão da Igreja = DSPDMI 34). Apresentaremos a reflexão a partir de três textos oficiais da CNBB: 1. Mensagem dos Bispos do Brasil sobre a Palavra de Deus e a Animação Bíblica de toda a Pastoral (2010) 2. Igreja Lugar da Animação Bíblica da Vida e da Pastoral Temas 3.3 e 4.3 das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (2011) 3. Discípulos e Servidores da Palavra de Deus na Missão da Igreja (2012) I. MENSAGEM DOS BISPOS DO BRASIL SOBRE A PALAVRA DE DEUS E A ANIMAÇÃO BÍBLICA DE TODA A PASTORAL No prólogo de S. João encontramos o anúncio que dá sentido e vida ao mundo inteiro: No princípio era a Palavra, e a Palavra estava junto de Deus, e a Palavra era Deus... e a Palavra se fez carne (Jo 1, 1.14). Com o mistério da encarnação a Palavra (Verbo) se torna um de nós e pode ser vista, tem um nome e um rosto: é Jesus Cristo. Esta Palavra, que é vida, continua viva nas comunidades cristãs, onde somos convidados a dar novo passo: compreender a Palavra de Deus como a alma de toda a ação evangelizadora da Igreja, ou seja, uma verdadeira animação bíblica da vida e de toda pastoral. Assim a Palavra de Deus contida na Sagrada Escritura suscita, forma e acompanha a vocação e a missão de cada discípulo missionário de Jesus Cristo e orienta todas as ações organizadas da Igreja. A Palavra de Deus torna-se alma da ação evangelizadora da Igreja (DP 372; DAp 248 e cf. Mensagem dos Bispos do Brasil sobre a Palavra de Deus e a Animação Bíblica de toda a Pastoral ). Ao se falar em Animação Bíblica da Pastoral, propõe-se maior 1 Texto de pesquisa sobre o tema do Ano Pastoral 2015 na Diocese de Uruguaiana, elaborado para leitura e assessorias de formação de agentes.

2 conhecimento e assimilação da Palavra de Deus e, sobretudo, um encontro pessoal e comunitário com o Senhor em vista da missão para o Reino de Deus. Assim, a Animação Bíblica da Pastoral deve conduzir a um caminho de conhecimento e interpretação da Sagrada Escritura, a um caminho de comunhão e oração com o Senhor e a um caminho de evangelização e anúncio da Palavra de Deus, esperança para o nosso mundo (cf. DAp 248). Portanto, é hora de uma formação bíblica mais intensa, profunda, sistemática e corajosa; de um contínuo e fascinante contato com a Palavra de Deus, que é Jesus Cristo; de uma forte e vibrante ação evangelizadora a partir da Palavra de Deus. Os bispos do Brasil insistem na importância da Leitura Orante, pessoal e comunitária, neste processo: Com a Bíblia na mão, a Palavra de Deus no coração e com os pés na missão, somos convocados à prática da Leitura Orante (cf. Mensagem dos Bispos...). II. ANIMAÇÃO BÍBLICA DA VIDA E DA PASTORAL (Tema 3.3 das Diretrizes Gerais ) A Animação Bíblica da Vida e da Pastoral é um processo bíblico-pastoral que se inspira, sobretudo, no Documento de Aparecida (2007) e na Exortação Apostólica Verbum Domini (2010), do Papa Bento XVI. A CNBB, ao elaborar suas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE), teve presente esta orientação documentária na abordagem dos aspectos prioritários da ação evangelizadora, chamados urgências irrenunciáveis. Essas urgências na evangelização devem estar presentes em todos os processos de planejamento, pois elas tentam encontrar caminhos para a transmissão e a sedimentação da fé neste período histórico de transformações profundas. Elas tornam-se elo de uma Igreja em comunhão com sua história (DGAE 28). Assim se expressam as Diretrizes: A Igreja no Brasil se empenhará em ser uma Igreja em permanente estado de missão, casa da iniciação à vida cristã, fonte da animação bíblica de toda a vida, comunidade de comunidades, a serviço da vida em todas as suas instâncias (DGAE 29). No capítulo terceiro encontramos o título: 3.3Igreja: lugar da animação bíblica da vida e da pastoral (DGAE 44). Nele se reflete sobre a revelação de Deus que dialoga conosco. Sua Palavra pronunciada no tempo foi entregue definitivamente à Igreja para que a salvação seja anunciada sempre e em toda parte. A Palavra de Deus é considerada como lugar privilegiado de encontro com Jesus Cristo: O contato profundo e vivencial com as Escrituras é condição indispensável para encontrar a pessoa e a mensagem de Jesus Cristo e aderir ao Reino de Deus (DGAE 46) O texto ainda insiste na íntima ligação necessária entre a Iniciação à Vida Cristã e a Palavra de Deus, pois uma não pode acontecer sem a outra. Não há, portanto, discípulo missionário sem contato com a Palavra de Deus; que atinja toda sua vida e que a transmita aos outros. Vivemos um tempo de muito pluralismo e somos afetados por múltiplos ruídos. Mesmo com o crescimento das informações, as incertezas e a crise de referências continuam. Escutar a voz de Jesus Cristo em meio a tantas outras vozes torna-se um grande desafio. Em meio a tantos ruídos, às vezes, a Bíblia até é instrumentalizada para benefício próprio. Neste sentido, o documento afirma: Não é o discípulo missionário que indica à Palavra o que ela deve dizer. Antes, o discípulo missionário é um ouvinte da Palavra (Is 50, 5). Ele a acolhe na gratuidade e na alteridade, deixando-se apaixonadamente interpelar (DGAE 50). Esta Palavra é saboreada e acolhida na e com toda a Igreja. São inúmeras as comunidades que se nutrem diária ou dominicalmente dessa Palavra de Deus, pelo Brasil afora. Está surgindo fortemente também a Leitura Orante da Bíblia como caminho de encontro com a Palavra de Deus. Esta se torna possível

3 em qualquer momento e em qualquer lugar: através dela o discípulo missionário aprende a estabelecer contato com a Palavra de Deus e com o Deus da Palavra. Esta riqueza de contatos com a Palavra de Deus quer nos conduzir a uma iluminação bíblica de toda vida (Sl 119, 105). Isso acontece, segundo as Diretrizes, através de três caminhos: Um caminho de conhecimento e interpretação da Palavra, um caminho de comunhão e oração com a Palavra e um caminho de evangelização e proclamação da Palavra (DGAE 53). Este contato interpretativo, orante e vivencial com a Palavra não cria doutores, mas forma santos. Finalmente, é preciso insistir que a Liturgia é o lugar privilegiado em que Deus fala à comunidade. Perspectivas de Ação: (Tema 4.3 das Diretrizes Gerais ) Aqui as Diretrizes Gerais refletem sobre perspectivas de ação neste campo da animação bíblica da vida e da pastoral (DGAE 92). Antes de tudo, é preciso afirmar que todos os serviços eclesiais precisam fundamentar-se na Palavra de Deus e serem por ela iluminados. Algumas atitudes e vivências são indispensáveis: primeiramente, é necessário que todos os fiéis tenham em mãos a sua Bíblia e sejam ajudados a ler e interpretar corretamente a Sagrada Escritura, a fim de entendê-la e possam encontrar o Senhor através da mesma, sentindo-se enviados em missão evangelizadora. Trata-se também de incrementar a animação bíblica de toda pastoral, com seus agentes e equipes. Seja essa animação sempre escola de interpretação e conhecimento da Palavra, escola de comunhão e oração com a Palavra e escola de evangelização e proclamação da Palavra (cf. DGAE 93). Esse processo de animação bíblico-pastoral deve acontecer em todos os níveis da ação evangelizadora, através da criação de equipes de formação para retiros, cursos, encontros, subsídios... Ele não deixará de utilizar os espaços dos meios tradicionais de comunicação social, assim como os mais recentes, especialmente a internet e as redes sociais, qual novo Fórum onde ressoar o Evangelho; isso sem substituir o mundo real pelo virtual, pois o encontro pessoal permanece insubstituível (cf. DGAE 95). Uma das formas de aproximação privilegiada da Sagrada Escritura é a Leitura Orante da Bíblia, seja pela clássica forma da Lectio Divina, com seus quatro momentos (leitura, meditação, oração, contemplação), seja por outras formas apropriadas, segundo orientação da Igreja, que favoreçam o encontro pessoal com Jesus Cristo, o Verbo de Deus. Essa prática da Leitura Orante da Bíblia seja incentivada com o seguinte objetivo: A Palavra de Deus seja conhecida e interpretada corretamente, proporcione comunhão e oração com o Senhor e ilumine a realidade vivida pelos participantes, animando-os para o compromisso evangélico a serviço do Reino de Deus (DGAE 96). A instituição e formação continuada dos ministros e ministras extraordinários da Palavra merecem também atenção particular, pois não podemos improvisar e celebrar a Palavra de qualquer jeito. Por isso é preciso igualmente cuidar da preparação de pessoas para o serviço de Leitores, seja no sentido bíblico e litúrgico, quanto técnico de comunicação. Particular atenção merece ainda a homilia, que partilha o pão da Palavra, atualizando-a na vida dos fiéis, tornando-se o pregador intermediário entre Deus e o seu povo. III. DISCÍPULOS E SERVIDORES DA PALAVRA DE DEUS NA MISSÃO DA IGREJA Apresentação e Introdução

4 O documento 97 da CNBB tem como objetivo primeiro revelar a presença da Pessoa de Jesus Cristo na Palavra de Deus. Ele é o Verbo que se fez carne e habitou entre nós (cf. Jo 1, 14). O documento foi iniciado em 2010 e concluído na 50ª Assembléia Geral da CNBB, em Seu espírito já está presente nas Diretrizes Gerais , constituindo-se uma das cinco Urgências. O documento contém três capítulos, inspirados no Documento de Aparecida (2007) e na Exortação Apostólica Pós-Sinodal Verbum Domini, de Bento XVI (30/09/2010): A Palavra de Deus Nossa Resposta à Palavra (Animação Bíblica da Pastoral) A Palavra e os Caminhos da Missão (Ações para a Animação Bíblica da Pastoral) O primeiro capítulo ocupa-se, sobretudo, com a manifestação e a busca de Deus que deseja dialogar com o ser humano, chegando ao ponto máximo com a encarnação de Jesus Cristo, o rosto da Palavra que se fez carne. O segundo capítulo mostra que o encontro com a Palavra (Jesus Cristo) suscita resposta de gratidão na acolhida e testemunho da mesma. O terceiro capítulo indica que a animação bíblica da pastoral se realiza a partir de propostas práticas para a formação, a oração e o anúncio. Esse dinamismo responde às necessidades e desafios para que a Palavra possa ser fonte de renovação em nossas comunidades. A introdução do documento nos apresenta bela e animadora síntese do mesmo: Convida-nos a contemplar, com maior amor, o rosto da Palavra, Jesus Cristo. Faz-nos entrar, com imensa alegria, na casa da Palavra, a Igreja. Levanos a trilhar, com revigorado ardor, os caminhos da Palavra, a missão (n. 3). (DSPDMI 1-7) Capítulo 1 A PALAVRA DE DEUS A primeira parte aborda a interpretação evolutiva da revelação (Vaticano I e II, respectivamente), passando de uma compreensão instrutiva das realidades sobrenaturais ou doutrinais, que a razão e a vontade humanas devem acolher pela fé, para uma compreensão comunicativa, em que a salvação acontece a partir de um encontro, de forma dialógica, comunicativa, de caráter performativo. Não se trata de apenas aderir às idéias de Jesus, mas à sua Pessoa. Deus quer encontrar-se com a pessoa humana e transformá-la à sua imagem e semelhança, salvá-la; quer entrar em comunhão com ela, conviver com ela. Sua palavra é igualmente ação (Em hebraico, dabar = palavra, ação, acontecimento). A Palavra cumpre o que anuncia: ela é viva e eficaz, sob a ação do Espírito Santo DSPDMI 8-11). ( Por isso a Verbum Domini usa a expressão Sacramentalidade da Palavra de Deus (VD 56). Em Verbum Domini, o Papa Bento XVI usa a linguagem comparativa da sinfonia para dizer que a música é uma só (Palavra de Deus como um todo), mas em determinado momento aparece o solo (Jesus Cristo), no qual se concentra a obra inteira. A criação, os profetas, os apóstolos, a tradição viva da Igreja são as várias vozes da sinfonia, mas Jesus é o solista, a referência central (DSPDMI 12-14). Assim, a fé cristã não é religião do livro, mas da Palavra de Deus, pois ela não é uma simples palavra escrita e muda, sem vida e efeito. Jesus mesmo é a Palavra; não há diferença entre o que Ele anuncia e o que Ele é: Não se trata, apenas, de aderir às idéias de Jesus, mas à sua pessoa (n. 18). Esse encontro com a Palavra se realiza, de forma privilegiada, nas celebrações litúrgicas da Igreja,

5 casa da Palavra. E é na fé eclesial que se torna possível realizar a autêntica interpretação da Sagrada Escritura (DSPDMI 17-20). Capítulo 2 NOSSA RESPOSTA À PALAVRA Se a revelação é entendida como comunicação, como encontro e diálogo em vista da comunhão divino-humana, igualmente tornam-se necessárias a abertura e a adesão humanas; o primado da graça exige resposta de fé, não como idéia, mas como submissão livre à Palavra escutada e acolhida (na ob-audientia = obediência da fé). A fé é a ponte que possibilita o encontro entre Deus que busca e o ser humano que se deixa encontrar (n. 23). Assim a fé torna-se encontro com uma Pessoa, à qual se confia a própria vida. É um êxodo para o Outro; um sim de comunhão a Jesus e, conseqüentemente, também aos outros irmãos. Ele é o Sacramento do Encontro entre Deus e o ser humano. Segundo S. Atanásio: faz-se homem, para divinizar o homem (n.25). Não pode haver discípulo, sem que o Senhor lhe tenha dirigido a palavra e ela tenha encontrado resposta consciente e livre, como um sim que compromete radicalmente a liberdade do discípulo a entregar-se a Jesus. (DSPDMI 21-28). Animação Bíblica da Pastoral O que é? Ela consiste na busca constante de ter a Sagrada Escritura como alma ou como vida de toda ação evangelizadora da Igreja, não simplesmente justaposta às outras pastorais, mas como fonte da animação da pastoral inteira. Assim compreendida, a Palavra de Deus precisa ser a inspiração de todo o ser e agir evangelizador eclesial (n. 34). (DSPDMI 29-35). Animação Bíblica da Pastoral - Como Ocorre? Ela pode ser realizada através dos eixos da formação (caminho de conhecimento e interpretação da Palavra), da oração(caminho da comunhão e oração com a Palavra) e do anúncio (caminho da evangelização e proclamação da Palavra), inspirando-se no texto do encontro de Filipe e do eunuco etíope (At 8, 26-40). Filipe é conduzido pelo Espírito ao encontro do etíope e lhe explica o sentido da Palavra (formação); este pede o batismo (oração) e depois segue sua viagem, cheio de alegria (missão). (DSPDMI 36-37). 1. O Caminho do Conhecimento e Interpretação da Palavra (formação) ajuda para realizar o encontro com o Senhor; a catequese, entendida como Iniciação à Vida Cristã, encontra aqui lugar privilegiado para formar discípulos missionários e evita o fundamentalismo (identificar a Palavra ao pé da letra) e a interpretação ideológica (manipular o texto com interesses próprios). (DSPDMI 38-45). 2. O Caminho da Oração com a Palavra (oração) conduz ao contato de comunhão com o Senhor. Este acontece de forma privilegiada na Liturgia. A verdadeira escuta da Palavra (comunhão com Aquele que é a Palavra) exige silêncio: Quando em nossas celebrações falta o silêncio, falta também a comunhão relacional que acolhe, pela escuta, não somente o dizer do Outro, mas também o seu ser... Se a palavra representa o dar-se, a escuta silenciosa representa o acolher (n. 51). Precisamos recuperar a espiritualidade da escuta, da abertura do ouvido do coração, em nossas celebrações (DSPDMI 46-55). No contexto de encontrar Aquele que é a Palavra ganha importância particular também a homilia, pois ela tem a missão de atualizar a Palavra na vida dos fiéis. Para

6 tal, o primeiro que precisa deixar-se interpelar pela Palavra é o próprio pregador. O caminho da oração com a Palavra encontra lugar privilegiado na celebração eucarística, pois Eucaristia e Palavra formam um único ato de culto (SC 56). Mas há outras formas de celebração da Palavra que sustentam a fé das comunidades, constituindo-se ocasiões privilegiadas de encontro com o Senhor (Liturgia das Horas, Cultos Dominicais da Palavra...). Nos últimos tempos a Leitura Orante da Palavra vem se tornando valiosa forma de encontro com o Senhor (DSPDMI 56-58). 3. O Caminho de Evangelização e Proclamação da Palavra (anúncio) é conseqüência do encontro com o Senhor, que produz a verdadeira alegria e o espírito missionário: Quando a Palavra de Deus entra na vida das pessoas, iniciam-se processos de conversão pessoal, comunitário e pastoral, que as levam, conseqüentemente, a serem testemunhas corajosas que anunciam o que o Senhor realizou em suas vidas (n. 60). Sua própria vida torna-se mensagem e o testemunho evangeliza pelo compromisso social, pelo anúncio querigmático, pela relação ecumênica, enfim, pelo estado permanente de missão (DSPDMI 59-66). Capítulo 3 A PALAVRA E OS CAMINHOS DA MISSÃO A terceira parte ocupa-se com linhas práticas de ação, orientadas pela animação bíblica de toda a pastoral, envolvendo todos os membros do Povo de Deus: leigos, consagrados, ministros ordenados. Todos os cristãos, portanto, são chamados a dar testemunho de acolhida e vivência da Palavra (DSPDMI 67-69). 1. Linhas de Ação para o Caminho de Conhecimento e Interpretação da Palavra (Formação): A animação bíblica da pastoral, enquanto Caminho de Conhecimento e Interpretação da Palavra, encontra na catequese, como Iniciação à Vida Cristã, seu espaço vivencial, pois a atividade catequética orienta-se, aproxima-se e se alimenta, sobretudo, das Escrituras, onde aquelas palavras sejam sentidas vivas, como Cristo está vivo hoje, onde duas ou três pessoas se reúnem em seu nome (cf. Mt 18, 20) (n. 70). A História da Salvação e a fé da Igreja devem ser comunicadas com vitalidade, a fim de que cada catequizando perceba que ele pertence a esta história. Propostas: Incentivar o amor à Sagrada Escritura. Cada cristão tenha sua Bíblia. Propor encontro cotidiano das famílias com a Palavra de Deus. Valorizar a relação Bíblia e Catecismo da Igreja Católica. Promover o estudo introdutório de interpretação bíblica para todos. Intensificar o estudo da exegese bíblica nos centros de formação teológico-pastoral. Dar importância à Palavra de Deus e Leitura Orante nos grandes encontros eclesiais e em todas as instâncias pastorais (abordagem eclesial). Buscar relação pessoal com a Palavra na identidade vocacional. Usar os meios de comunicação social para conhecimento e interpretação da Sagrada Escritura. Disponibilizar material bibliográfico de formação bíblica. Incentivar o uso da Sagrada Escritura para o encantamento e encontro com Jesus Cristo na Iniciação à Vida Cristã. Organizar congressos, encontros de formação bíblica em diversos níveis (DSPDMI 70-85).

7 2. Linhas de Ação para o Caminho de Oração com a Palavra e Comunhão (Oração): A animação bíblica da pastoral, enquanto Caminho de Oração com a Palavra e Comunhão, encontra na liturgia seu lugar privilegiado, onde Deus comunica sua Palavra viva no hoje da história e o povo escuta e responde. Propostas: Educar os fiéis para saborear a Palavra de Deus durante o ano litúrgico. Sublinhar a unidade entre Palavra e Sacramento, destacando o caráter performativo da Palavra de Deus: faz o que diz; é viva e eficaz (Hb 4, 12). Aprofundarsuasacramentalidade. Destacar a importância da Sagrada Escritura nos Sacramentos e sacramentais. Dar a devida importância ao ambiente da proclamação da Palavra: Ambão, Lecionário, Evangeliário... Preparar os leitores: formação bíblica, litúrgica e técnicas de comunicação. Proclamaçãosolene da Palavra Valorizar a homilia: atualização da Palavra. Difundir a Liturgia das Horas, o Ofício Divino das Comunidades. Incentivar a Celebração Dominical da Palavra de Deus: faz presente o Mistério Pascal no amor que congrega (cf. 1Jo 3, 14), na Palavra acolhida (cf. Jo 5, 24-25) e na oração comunitário (cf. Mt 18, 20). Tal importânciaexigeformaçãopermanente dos ministros (n. 87). Educar para o silêncio na recepção da Palavra. Proclamar somente textos bíblicos nas celebrações litúrgicas. Cantar a liturgia e incentivar o canto litúrgico de inspiração bíblica. Praticar o método da Leitura Orante da Palavra de Deus com todos os fiéis, como momento de oração e de alimento de espiritualidade, individual ou familiar. Acentuar na catequese a centralidade da Palavra de Deus, como caminho privilegiado de encontro com o Mistério de Deus. Elaborarsubsídiosbíblico-litúrgicos. Realizar encontros ecumênicos, tendo a Sagrada Escritura como referência de comunhão (DSPDMI 86-87). 3. Linhas de Ação para o Caminho de Evangelização e Proclamação da Palavra (Anúncio): A animação bíblica da pastoral, enquanto Caminho de Evangelização e Proclamação da Palavra, conduz à caridade. É a própria Palavra que nos impele aos irmãos. A missão não se constitui em atividade facultativa, mas é inerente ao ser cristão. Propostas: Recordar que o compromisso pela justiça e a transformação do mundo é constitutivo da evangelização. A proclamação da Palavra deve estar a serviço da transformação política e social. Isso compete especialmente aos fiéis leigos inseridos nas realidades do mundo. Traduzir em gestos concretos a Palavra escutada a favor dos necessitados e em defesa da criação. Fomentar encontro entre a Palavra de Deus e as culturas. Incentivar o diálogo ecumênico e inter-religioso, a partir da Palavra de Deus. Promover encontros para reflexão bíblica. Aproveitar a existência dos diversos grupos bíblicos para oferecer roteiros bíblicos, e que os levem à Leitura Orante. Incentivar eventos bíblicos para que a Palavra de Deus permeie a vida dos fiéis.

8 Usar os tradicionais e modernos Meios de Comunicação Social para levar a Palavra de Deus a todos. Dinamizar a Palavra de Deus nas Comunidades Eclesiais de Base e Pequenas Comunidades. Ajudar os doentes, os idosos, os jovens, os encarcerados a ler a Escritura, adaptada à sua realidade de vida (DSPDMI 88-89). CONCLUSÃO Consideramos o Sínodo sobre a Palavra de Deus um novo Pentecostes. Seu grande fruto foi o documento Verbum Domini que resgata o valor e o sentido da Palavra de Deus na Vida e Missão da Igreja. A Exortação Apostólica usa expressões com teor extraordinário, chegando a afirmar: A Igreja funda-se sobre a Palavra de Deus, nasce e vive dela (VD 3). O presente documento da CNBB Discípulos e Servidores da Palavra de Deus na Missão da Igreja -, cujo resumo aqui se conclui, tentou beber dessa fonte prodigiosa e apresentou linhas de ação para nossas Igrejas Particulares. Que sua orientação e estímulos influam na vida e missão de nossa diocese, particularmente na catequese, na liturgia e no testemunho da caridade. Que o convite para a escuta e acolhida no coração não fique sem resposta. Alegremo-nos! Temos Boa Notícia para todos: a Palavra de Deus, Jesus Cristo, continua entre nós! Que Maria - ícone perfeito da fé bíblica - nos ensine como acolher, com o ouvido do coração, o Verbo, a Palavra, e anunciá-lo em nosso tempo e em nossa realidade (DSPDMI 90-96). NOTA: Para aprofundamento do tema da Animação Bíblica da Vida e da Pastoral, estudado nos três documentos citados da CNBB,indicamos alguns textos, já publicados anteriormente. Além De algumas mensagens de setembro, Mês da Bíblia, veja os seguintes artigos: Celebração da Palavra de Deus na Vida e Missão da Igreja PALAVRA DO BISPO 2011 Volume 4, pp Verbum Domini (Síntese) - PALAVRA DO BISPO 2011 Volume 4, pp a) Leitura Orante I e II - PALAVRA DO BISPO 2008 Volume 1, pp ; b) Método da Leitura Orante da Bíblia - PALAVRA DO BISPO 2011 Volume 4, pp

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