Emergência e urgência nos atendimentos (aula 2)
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- Elza Diegues Bastos
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1 Emergência e urgência nos atendimentos (aula 2)
2 Emergências em cães e gatos Envenenamentos e intoxicações (inseticidas, venenos para roedores, produtos de limpeza, medicações, chocolates, etc) Escoriações e traumas (atropelamentos) Torção gástrica Ingestão de corpos estranhos
3 Emergências em cães e gatos Golpe de calor Picadas: cobras, aranhas, abelhas, etc.
4 Envenenamentos e intoxicações: pet poison helpline Alimentos. Inseticidas Veneno de rato AINEs humanos Produtos de limpeza Anti depressivos Anfetaminas AINEs veterinários Fertilizantes
5 Alimentos: metilxantina (teobromina e cafeína)
6 Doses tóxicas Teobromina: 100mg/kg Cafeína: 140mg/kg Cães são mais susceptíveis Estimulantes do sistema nervoso e miocárdio.
7 Quantidades tóxicas de chocolate para cães Peso (kg) Ao leite (g) Amargo (g) 2, , Teobromi na (mg)
8 Sinais clínicos Vômitos Diarréia Hiperatividade Alterações cardíacas (taquicardia, bradicardia ou arritmia) Tremores musculares Hipertermia Convulsões
9 Diagnóstico Histórico Sinais clínicos ECG Diagnóstico diferencial: intoxicações por: anfetaminas, anti-histamínicos, descongestionantes e cocaína.
10 Prognóstico Dose-dependente.
11 Tratamento Não há tratamento específico Fluidoterapia Se necessário intubar Provocar emese ou lavagem gástrica (até 6 hrs pós ingestão) Emese gatos: xilazina 0,4-1,1mg/kg IM ou SC
12 Tratamento Emese cães:apomorfina 0,03mg/kg IV ou IM. Peróxido de hidrogênio 3% 1-2 ml/kg PO, dose máxima 30ml e repetir 0,5 ml/kg caso não vomite em 15 minutos. Hidróxido de magnésio(30min após emese ou lavagem): 15-50ml gatos e ml cães.
13 Cebola e alho Cebola: dissulfeto de alil propila Alho: alicina Causam hemólise Gatos são mais sensíveis
14 Sinais clínicos Letargia Depressão Taquicardia e taquipnéia Mucosas hipocoradas Diarréia Colúria
15 Diagnóstico Histórico Sinais clínicos Laboratório: anemia hemolítica presença de corpúsculos de Heinz
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17 Tratamento Emese e ou lavagem gástrica Carvão ativado Hidróxido de magnésio Fluidoterapia Transfusão
18 Alimentos cotidianos tóxicos Texto: nscricao/resumos/0001/r pdf
19 Atropelamentos (quedas de grandes alturas) Animais politraumatizados A CRASH PLAN
20 A CRASH PLAN (A: vias Aéreas) Inspeção e palpação do tórax. Examinar ainda: cavidade oral, faringe e pescoço (traquéia).
21 A CRASH PLAN (C e R: cardio e respiratório) Auscultação (tórax, atenção ao pulmão e coração, e traquéia) e percussão
22 A CRASH PLAN (A: abdomen) Inspeção, palpação, percussão e auscultação.
23 A CRASH PLAN (Spine: espinha, coluna) Palpação das vértebras
24 A CRASH PLAN (Head: cabeça) Inspeção e palpação de olhos, orelhas, ossos, dentes e língua
25 A CRASH PLAN (Pelve) Inspeção e palpação
26 A CRASH PLAN (Limb: membro) Inspeção e palpação de ossos e tecido moles
27 A CRASH PLAN (Artérias periféricas) Inspeção
28 A CRASH PLAN (Nervos periféricos) Inspeção
29 Possíveis achados Escoriações leves (sem fraturas, dispnéia ou dor abdominal) Fratura ( sem dispnéia ou dor abdominal) Choque Dispnéia ou traumatismo torácico Traumatismo abdominal Traumatismo da coluna vertebral
30 Escoriações leves Tricotomia e limpeza das feridas. Sutura Antibióticos Antiinflamatórios Soro anti-tetânico Observação 24hrs
31 Fraturas Limpeza e tricotomia Raio-x Estabilização da fratura se possível Atb e analgésicos (AINES) Observação
32 Choque Perfusão e oxigenação inadequada dos órgãos e tecidos. Hipovolêmico Cardiogênico Distributivo: neurogênico, anafilático e séptico. Obstrutivo
33 Sinais clínicos Hipotensão FC e TPC aumentados Oligúria Pele fria e pegajosa Alteração do estado mental Acidose metabólica Mucosa: Choque hipovolêmico, anêmica.
34 Choque hipovolêmico: etiologia Perda de sangue ou líquidos extracelulares Hemorragia Perda de fluídos e eletrólitos Poliúria: diabetes Ascite
35 Choque hipovolêmico: tratamento Oxigenação Fluidoterapia Transfusão Controle da hemorragia ou outra causa do choque Drogas vasoativas Corticoesteródes???
36 Choque cardiogênico Insuficiência cardíaca
37 Choque distributivo Causado por diminuição do tônus vascular e caracterizado por hipotensão e redução do débito cardíaco. Neurogênico Anafilático Séptico
38 Choque obstrutivo Causado por obstrução mecânica do fluxo sangüíneo.
39 Dispnéia ou traumatismo torácico Pneumotórax: explorar ferida e restabelecer pressão negativa. Rx Enfisema subcutâneo Contusão pulmonar: leve, moderada ou grave. O2
40 Traumatismo abdominal Rx: ar, líquido, posição dos órgãos. Atenção para diafragma e bexiga Débito urinário (mín.1-2ml/kg/h) Abdominocentese Ultra-sonografia
41 Traumatismo de coluna vertebral Tratar condições de risco: hemorragias, pneumotórax, etc. Exame neurológico Rigidez extensória dos membros torácicos e flacidez dos membros pélvicos com reflexos presentes caudais ao local da lesão pode indicar lesão espinhal grave (síndrome de schiff-sherrington)
42 Síndrome de Schiff- Sherrington
43 Síndrome de Schiff- Sherrington
44 Até semana que vem demônios!!!
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