PROJECTO NACIONAL DE DETECÇÃO DE TALENTOS DESPORTIVOS
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- Cláudia Benke Castilhos
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1 PROJECTO NACIONAL DE DETECÇÃO DE TALENTOS DESPORTIVOS 1
2 PROJECTO NACIONAL DE DETECÇÃO DE TALENTOS DESPORTIVOS I. MEMÓRIA DESCRITIVA 1. O Projecto Nacional de Detecção de Talentos Desportivos, identificados pelo acrónimo PROTAL, é um projecto estratégico de desenvolvimento desportivo, de médio e longo prazo, visando, fundamentalmente, o aumento de competitividade do desporto português. 2. Subsidiariamente, tem como objectivo o aumento da prática desportiva em Portugal, com ênfase na juventude integrada no Sistema de Ensino, a frequentar a escolaridade obrigatória no Básico e Secundário. 3. Baseia-se na identificação, no seio da população infanto-juvenil, de talentos desportivos com características psico-morfológicas susceptíveis de contribuírem para a ampliação qualitativa e quantitativa da base de formação do desporto português, na via da sua subsequente integração no segmento do alto rendimento. 4. O enfoque da detecção de talentos é parametrizado no intervalo etário compreendido entre a idade média de conclusão do Ensino Básico (9-10 anos) e a conclusão do Ensino Secundário (16-17 anos), sem prejuízo do aumento relativo daqueles limites em função da especificidade de determinados desportos e disciplinas que convoquem a abordagem da problemática da especialização precoce. 5. Trata-se do recenseamento, para posterior triagem pelas entidades desportivas clubes e federações de jovens dotados de capacidades e características específicas, abrindo novas janelas de oportunidade 2
3 para a especialização de atletas rumo a uma carreira desportiva de excelência. 6. Assenta num sistema de informação, em rede, adaptado ao modelo nacional desportivo, à nossa realidade, de acordo com um modelo já testado em outros países e, na prática, com reflexos positivos em termos de taxas de crescimento e progresso desportivo. 7. É um projecto interactivo, para o qual é necessário programa software e suportes específicos. 8. Pressupõe uma parceria entre a Administração Pública Desportiva, o Sistema Educativo (Desporto Escolar), o Desporto Autárquico (ANMP) e o Associativismo Desportivo (federações, associações regionais e clubes), competindo ao Comité Olímpico de Portugal a constituição e administração de uma base de dados. 9. Essa base de dados recebe inputs de um conjunto de agentes actuantes no terreno, que por sua vez reunirá um manancial de informação susceptível de proporcionar às entidades que organizam a prática desportiva competitiva seleccionar os mais aptos a enveredarem pelo alto rendimento desportivo 10. A estrutura do projecto está patente no fluxograma anexo, desencadeando-se a partir da intervenção do departamento governamental responsável pela área do desporto, em parceria com o Movimento Olímpico e os seus patrocinadores oficiais. 11. Estima-se um custo global de euros para investimento na concepção e para o primeiro ano de funcionamento. 3
4 II. FLUXO DO PROJECTO Fase Preliminar: Apresentação do anteprojecto do PROTAL ao Governo. Nomeação de elementos do COP e da SEDJ incumbidos de introduzir eventuais aperfeiçoamentos ao projecto e respectiva estratégia de implementação e sustentabilidade. 1.ª Fase: Envolvimento institucional através do MAAP, SEDJ [IPDJ], MEC [DGIDC - Desporto Escolar], ANMP [Câmara Municipais], Regiões autónomas dos Açores e da Madeira [IDRAM e DREFD] e Associativismo Desportivo [federações, associações regionais e clubes]. Angariação de patrocinadores privados, com ênfase no universo das empresas e forças vivas, oferecendo como contrapartida as Propriedades Olímpicas para utilização em campanhas publicitárias. Aprovação do orçamento. Elaboração e aprovação do cronograma. Promoção e publicitação do Projecto a nível nacional, regional e local, em articulação com as estruturas associativas desportivas, autárquicas, do Sistema Educativo, com mobilização a partir dos Delegados Regionais do IPDJ. 4
5 Despacho ministerial. Acto público de lançamento do PROTAL (2.000 euros). Elaboração e aprovação de projecto de marketing e comunicação, com criação de logótipo específico, num custo estimado em euros. Envolvimento da comunicação social e, em particular, do Serviço Público de Televisão, com base no protocolo em vigor COP/RTP. Campanha de promoção junto da opinião pública ( euros). 2.ª Fase: Constituição de grupo de coordenação técnica intersectorial COP/IPDJ/ ANMP/DE encarregue da monitorização e avaliação do projecto. 3.ª Fase: Registo junto da Comissão Nacional de Protecção de Dados (artigo 27.º da Le1 de Protecção de dados). 4.ª Fase: Definição do orçamento, considerando, nomeadamente, a seguinte estrutura de custos: Criação de sítio na Internet (8.000 euros). 5
6 Aquisição de sistema de informação, através de concurso, e subsequente constituição de base de dados), rubrica orçada em cerca de euros. Criação de posto de trabalho no COP, eventualmente a tempo parcial, com um encargo anual estimado em euros Envolvimento das Câmaras Municipais, com ênfase nas que estão ligadas à criação e gestão da Rede Nacional de Centro de Alto Rendimento. Prémios monetários e outros incentivos (subvenções) a pagar a docentes e técnicos que promovam a alimentação do sistema de informação e apresentem resultados (prémios e apoios materiais a entregar pelo COP, mediante financiamento público e patrocínio privados), ou seja, em caso de integração em clubes ou selecções nacionais de atletas registados na base de dados ( euros/ano). Encargos com transportes, alojamento, refeições e custos administrativos com reuniões, etc., ( euros/ano), dos técnicos e agentes envolvidos. 5.ª Fase: Aprovação do modelo de formulário de recolha dados (já elaborado pelo COP), que inclua: dados antropométricos, autorização dos encarregados de educação, público-alvo. Definição do âmbito dos protocolos de acesso e utilização do sistema Definição dos modelos de Declaração de Adesão para as câmaras municipais e outras pessoas singulares ou colectivas. 6
7 Envolvimento das universidades e politécnicos que integram a Rede de Instituições de Ensino Superior, no âmbito do protocolo de cooperação multilateral com o COP, actualmente em vigor, para efeito de eventual consultoria científica à gestão e administração do PROTAL. 6.ª Fase: Celebração de contrato-programa de desenvolvimento desportivo com o objecto de estabelecer o financiamento público ao PROTAL e as obrigações das partes. Teste e entrada em funcionamento. Monitorização e avaliação. Comité Olímpico de Portugal
8 ORÇAMENTO PREVISIONAL DESPESA RECEITA Acto Público 2.000,00 IPDP ,00 Projecto de Marketing 4.000,00 PATROCINADORES ,00 Campanha de Promoção ,00 COP 5.000,00 Criação de Site 8.000,00 Sistema de Informação 5.000,00 Manutenção Aquisição de Serviços ,00 Prémios e Subvenções ,00 Ajudas Custo Transportes ,00 Gestão e Administração 5.000, , ,00 8
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