Bernardo Portal Madeira Engº- Doutorado Ciências Agrárias FCUP Tel
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- Nina Galindo Madeira
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1 Workshop Produção Amora e Framboesa e Conservação pós colheita de Pequenos Frutos 11 de Fevereiro 2013 Auditório Municipal Camara Ponte da Barca Apoios: Bernardo Portal Madeira Engº- Doutorado Ciências Agrárias FCUP Tel Região Norte Sede: Urbanização das Fontainhas, Praça da Galiza, Ponte da Barca Tlf: Tlm: Região Centro Rua da Estrada, Avanca (Estarreja). Tlm:
2 Pequenos frutos Bagas - frutos moles, suculentos, que não se abrem quando maduros, e sementes membranosas ou tenras.(ex. Groselha, mirtilo e uva) Drupas e polidrupas - frutos moles, suculentos, que não se abrem quando maduros, e sementes envolvidas num endocarpo pétreo ou coriáceo.(ex. Amoras e framboesas) Pseudo-fruto de aquénios - receptáculo carnudo, entumescido, em que as sementes (verdadeiros frutos) são aquénios.(ex. Morango) Bagas de sépalas acrescentes(physalis alkekengi e Physalis peruviana) -Outros
3 A designação de frutos vermelhos não é, de todo, a mais correcta, pois existem framboesas, uvas, camarinhas e groselhas que são brancas ou douradas. E igualmente é errado referirmo-nos como frutos silvestres, uma vez que apenas algumas variedades de morangos alpinos, algumas groselhas e os mirtilos silvestres é que são verdadeiramente próximos das qualidades silvestres, os restantes pequenos frutos cultivados são variedades muito melhoradas ou mesmo híbridos.
4 Tal como no caso das árvores fruteiras também neste segmento a família Rosaceae é a que contribui com maior número de espécies e variedades: Rosaceae = Cereja; Morango; Framboesa, Amora e seus híbridos Moraceae = Morus spp.(amoreira) Ericaceae = Mirtilo, Medronho, Camarinha(Corema album) Vitidaceae = Videira Saxifragaceae(sin. Grossulaceae) = Groselhas (espécies do género Ribes spp.) Outros...
5 Actinidiaceae Actinidia arguta Ou baby kiwi
6 Goji Cereja do Rio grande Feijoa Kunkuat Cornus mas
7 Apesar de na maioria destes frutos a mecanização das culturas já ter evoluído muito, dada a fragilidade destas frutas, a parte que é destinada para o mercado de consumo em fresco exige uma colheita manual e cuidada, pelo que o seu preço é e será sempre elevado!
8 Portugal é altamente competitivo na produção de pequenos frutos. 1 - Elevada disponibilidade de mão de obra (cada vez mais disponível) 2 Clima suave, que permite produzir mais cedo e até mais tarde, e até frutos que não se produzem no resto da Europa 3 Está próximo dos maiores mercados consumidores (a Europa) e os pequenos frutos não gostam de viajar... 4 Tem os salários mais baixos. (altamente competitivos) (a China da Europa).
9 O sistema produtivo de pequenos frutos está perfeitamente adaptado ao modelo binomial minifundio/agricultura familiar 1 Área pequena (por exemplo 1 ha), pode assegurar um posto de trabalho permanente. 2 A elevada necessidade, pontual, de mão de obra, pode ser facilmente colmatada com ao tradicional sistema de inter-ajuda familiar, agregando mais valia económica à exploração, e quer crianças e idosos podem ajudar. Adicionalmente, estas culturas, têm-se revelado, adpatadas à poliactividade (produção nas horas vagas, com ganhos adicionais na economia doméstica, como sucede em Sever do Vouga).
10 Não interessa produzir toneladas Interessa produzir valor. Comércio Externo (Janeiro a Setembro) Volume em Toneladas Variação ImportaçãoExportaçãoImportaçãoExportaçãoImportação Exportação Mirtilo ,10% -41% Amora ,30% -32% Cereja ,7 127 Figo % -95,80% Framboesa ,70% 17,80% Groselha ,90% 14,40% Kiwi ,50% 29,70% Morango ,40% 37,90% Uva de mesa % -31,80% Fonte: Dados provisórios INE A framboesa representa 1/3 da tonelagem exportada de kiwi, e no entanto representou quase o triplo do valor nas exportações Comércio Externo (Janeiro a Setembro) Valor (Mil Euros) Variação ( ) ImportaçãoExportaçãoSaldo ImportaçãoExportação Saldo ImportaçãoExportação Mirtilo ,50% -26,80% Amora ,50% 41,40% Cereja ,40% 145,90% Figo ,50% -48,90% Framboesa ,10% 28,60% Groselha ,10% 581,10% Kiwi ,70% 65,50% Morango ,30% 22,90% Uva de mesa ,10% -1,20% Total ,10% 28% Fonte: Dados provisórios INE (adaptado)
11 Sistemas produtivos em Portugal: 1 Norte Produção ao ar livre ou em abrigo. Produção elevada. Maior facilidade de produção. Mas preços menos atractivos. 2 Sul Produção em abrigo (por vezes com plantas frigorificadas). Maior 2 Sul Produção em abrigo (por vezes com plantas frigorificadas). Maior dificuldade e custo de produção. Mas preços muito mais actactivos, por se produzir fora de época.
12 Produzir morango fora de época Inovar...
13 Dados actuais na revista Pequenos Frutos, Dezembro 2012.
14 Amora 2012 Kg Rungis 125 gr /kg 19-Jun 26-Jun 3-Jul 10-Jul 17-Jul 24-Jul 31-Jul 7-Ago 14-Ago 21-Ago 28-Ago 4-Set 11-Set 18-Set 25-Set 2-Out 9-Out
15 Groselha 2012 Kg Nantes 125 gr /kg Tem a vantagem de em camara frigorífica e atmosfera controlada se conseguir conservar durante até 8 meses.
16 Cotação Mirtilo 2012 Kg Francoforte 250 gr Munique 250 gr Rungis125 gr 7-Mai 14-Mai 21-Mai 28-Mai 4-Jun 11-Jun 18-Jun 25-Jun 2-Jul 9-Jul 16-Jul 23-Jul 30-Jul 6-Ago 13-Ago 20-Ago 27-Ago 3-Set 10-Set 17-Set 24-Set 1-Out 8-Out
17 MODERNIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO DAS EMPRESAS ACÇÃO N.º INVESTIMENTOS DE PEQUENA DIMENSÃO ACÇÃO INSTALAÇÃO DE JOVENS AGRICULTORES ACÇÃO
18 INVESTIMENTOS DE PEQUENA DIMENSÃO ACÇÃO 112 Beneficiários: pessoas singulares ou colectivas que exerçam a actividade agrícola. 18
19 INVESTIMENTOS DE PEQUENA DIMENSÃO ACÇÃO 112 O investimento deve ser de montante igual ou superior a 5000 e inferior a em: equipamentos para melhoramento ambiental e da eficiência energética das explorações equipamento e máquinas agrícolas pequenas construções e melhoramentos fundiários pequenas plantações plurianuais 19
20 INVESTIMENTOS DE PEQUENA DIMENSÃO ACÇÃO 112 Forma e nível dos apoios 50% quando a exploração se situe em zona desfavorecida; 40% no caso de a exploração se situar em zona não desfavorecida. 20
21 INSTALAÇÃO DE JOVENS AGRICULTORES ACÇÃO 113 Beneficiários Os jovens agricultores que se instalem, pela primeira vez, numa exploração agrícola; As pessoas colectivas que revistam a forma de sociedade por quotas com a actividade agrícola como objecto social, desde que os sócios gerentes que sejam detentores da maioria do capital social tenham mais de 18 e menos de 40 anos à data de apresentação do pedido e se instalem pela primeira vez como tal. 21
22 INSTALAÇÃO DE JOVENS AGRICULTORES ACÇÃO 113 Despesas elegíveis: Edifícios Plantações plurianuais Instalação de pastagens biodiversas Máquinas e equipamentos novos Investimentos associados ao cumprimento de normas ambientais, de higiene e de bem-estar animal. Aquisição de prédios rústicos até ao montante de 10 % das despesas elegíveis Programas informáticos aquisição. Processos de certificação reconhecidos. Honorários técnicos até 5 % do custo total das restantes despesas elegíveis 22
23 INSTALAÇÃO DE JOVENS AGRICULTORES ACÇÃO 113 Apoios: O prémio à primeira instalação é de 40% do valor do investimento até aos seguintes limites: Produtor individual Pessoa colectiva
24 INSTALAÇÃO DE JOVENS AGRICULTORES ACÇÃO 113 Apoios: Apoio ao investimento: A acrescer ao prémio de primeira instalação, o promotor pode beneficiar ainda de APOIO AO INVESTIMENTO. Zona Desfavorecida Produção Primária Transformação e comercialização 60% 40% Restantes zonas 50% 40% 24
25 INSTALAÇÃO DE JOVENS AGRICULTORES ACÇÃO 113 Exemplo: Para um investimento com despesas elegíveis de Fonte Financiamento Percentagem Valor Prémio à primeira instalação 40% x Apoio ao investimento 60% x Capital Próprio 0% x Total
26 MODERNIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO DAS EMPRESAS - ACÇÃO N.º Beneficiários Pessoas singulares ou colectivas que exerçam actividade agrícola ou as que se dediquem à transformação ou comercialização de produtos agrícolas desde que sejam PME ou tenham menos de 750 empregados ou um volume de negócios inferior a 200 milhões de euros Agrupamentos complementares de empresas Outras pessoas colectivas que, não exercendo actividade agrícola, sejam constituídas exclusivamente por pessoas que exerçam essa actividade e tenham por fim exclusivo a realização de operações para os seus membros. 26
27 MODERNIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO DAS EMPRESAS - ACÇÃO N.º Tipologia das intervenções a apoiar: Componente 1: Investimentos em explorações agrícolas para a produção primária de produtos agrícolas Componente 2: Investimentos na transformação e comercialização de produtos agrícolas 27
28 MODERNIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO DAS EMPRESAS - ACÇÃO N.º Apoios (Componente 1): Nível Base do apoio Majorações cumuláveis Zona Desfavorecida Jovem Agricultor 30% 10% 10% 5% Associado OP 28
29 MODERNIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO DAS EMPRESAS - ACÇÃO N.º Apoios (Componente 2): Nível Base do apoio Majorações cumuláveis Região de Convergência PME 25% 10% 5% NãoPME 12,5% 10% 2,5% Org. Produtores 29
30 30
31 FRAMBOESA Bem/Serviço Quantidade (unid.; kg; m2) Prc unitário ( ) Realização de análises elementares ao solo 2 24 Correcção ph do solo (calcário, sacos 40 kg) Fertilizantes químicos ( ) saco 40kg Adubo orgânico Preparação do terreno Plantas framboesa (0,5x1,5) Tuturamento Postes de madeira e arames (com montagem) Sistema de Rega Tela para controlo de infestantes e aplicação Cinturões, baldes de apanha, tesouras Total
32 FRAMBOESA NOTA IMPORTANTE: Os investimentos atrás descritos tem como pressuposto que o hectare ideal não inclui itens como: captação de água, casa de máquinas, estufa, sistemas de aproveitamento de energias renováveis, electrificação, socalcos, movimentação de terras, rede anti-pássaro, etc. 32
33 Demonstração de Resultados Previsional Euros ANO Vendas Custos de Produção Gastos com o pessoal (Resultado antes de depreciações) Gastos de depreciação e amortização Resultado Antes de Impostos Pressuposto kg/ha/ano Preço venda fresco, médio, 5 /kg 33
34 Custos da exploração Os custos considerados são os seguintes: Honorários Retanchas Fertilizantes Produtos Fitossanitários Manutenção sistema rega Ferramentas Material de escritório Electricidade Comunicação Seguros GLOBALGAP Mão de Obra do promotor Mão de Obra da apanha e poda Nota 1 : Os custos de transporte, os custo embalamento já foram deduzidos no preço por razões de simplicidade de demonstração Nota 2 : Os valores considerados são líquidos de IVA. O imposto sobre o rendimento não foi considerado porque este é variável. Na esfera de IRS os rendimentos agrícolas, em conjunto com o somatório dos rendimentos que não ultrapassem o limite26410, não estão sujeitos a tributação 34
35 Cenário 1 Produção ao ar livre (variedade não remontante) Produção média no pico de kg/ha Preços por kg: 5 Sem considerar ajudas PRODER Cenário de elevado interesse quer para agricultura empresarial (investimento) quer para agricultura familiar. Oportunidades: 1 - Aumentar produção 2 Melhores preços/época 1º anos balanço (-) explicado pela amortização do investimento inicial (não é perceptível em caso de apoio PRODER) 2º A mão-de-obra do empresário agrícola imputado como custo mão de obra. 35
36 Cenário 2 Produção de framboesa em estufa (variedade não remontante) Produção média no pico de kg/ha Preço médio por kg: 6 Sem considerar ajudas PRODER Vantagens da utilização de estufa: A estufa é mais vantajosa para variedades remontantes, pois diminui muito o risco de perda do 2.º ciclo de produção; Possibilidade de antecipação ou postecipaçãoda produção e obtenção de melhores preços; Maiores produtividades por planta. 1º anos balanço (-) explicado pela amortização do investimento inicial (não é perceptível em caso de apoio PRODER) 2º A mão-de-obra do empresário agrícola imputado como custo mão de obra. 36
37 Produção de Framboesa em estufa Produção de Framboesa ao ar livre Investimento: Taxa de actualização: 2% Cash Flow Operação Cash Flow Actualizado Avaliação Financeira Ano Cash Flow Acum Valor Actual Líquido (VAL): Payback: 4 anos Investimento: Taxa de actualização: 2% Ano Cash Flow Operação Cash Flow Actualizado Cash Flow Acum Valor Actual Líquido (VAL): Payback: 4 anos 37
38 Avaliação Financeira Produção de Mirtilo Investimento: Taxa de actualização: 2% Cash Flow Operação Ano Cash Flow Actualizado Cash Flow Act Acum VAL: Payback: 7 anos Nota: Semelhança das rentabilidades das produções de mirtilo e framboesa (produções ao ar livre). 38
39 Em conclusão: - Há uma enorme diversidade de pequenos frutos. -Alguns ainda não têm mercado criado, mas ele existe e é receptivo a novidades ou a saudades. - A maioria adapta-se bem em Portugal - Todos são altamente rentáveis. Graças à procura e preços altos. - Exigem um bom sistema de logísitica (perecíveis) -Exigentes em mão de obra. Como pontos fortes Portugal permite: -Frutos de qualidade superior em aroma, sabor e cor (graças ao calor) - Elevadas produções - Disponibilidade de mão de obra barata (mais rentável que a apanha mecanica) -Produção muito precoce (no Sul a mais precoce da Europa).
40 Assinatura promocional
41 Workshop Produção Amora e Framboesa e Conservação pós colheita de Pequenos Frutos Auditório Municipal Camara Ponte da Barca Bernardo Portal Madeira Engº- Doutorado Ciências Agrárias FCUP Tel Região Norte Sede: Urbanização das Fontainhas, Praça da Galiza, Ponte da Barca Tlf: Tlm: Região Centro Rua da Estrada, Avanca (Estarreja). Tlm:
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