O psicólogo clínico e a religiosidade do cliente: impactos na relação terapêutica

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1 Giovana Fagundes Luczinski O psicólogo clínico e a religiosidade do cliente: impactos na relação terapêutica Mestrado - Psicologia Clínica PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO São Paulo 2005

2 2 Giovana Fagundes Luczinski O psicólogo clínico e a religiosidade do cliente: impactos na relação terapêutica Dissertação apresentada à Banca Examinadora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo como exigência parcial para obtenção do título de Mestre em Psicologia Clínica, sob a orientação da Profa. Dra. Marília Ancona-Lopez. São Paulo 2005

3 Dedico este trabalho a todas as pessoas que já passaram pela minha vida, e ao mistério que faz parte da nossa existência. Mistério presente no mais belo dos acontecimentos: o encontro humano, que transforma e coloca a vida em movimento. 3

4 4 Agradeciimentos A Deus, por me presentear com a vida e com tantos encontros significativos ao longo desta, mostrando Sua presença de forma incontestável. A minha mãe, Marli, apoio constante em cada etapa da minha vida, pelo amor incondicional e inspiração diante das dificuldades, sendo exemplo de vitória e força, sempre. A minha irmã, Juliana, com quem compartilhei minha história e a quem continuo conhecendo e admirando a cada dia. Ao Du, por todos os anos de companheirismo, apoio, amor e compreensão. E por podermos compartilhar mundos e linguagens tão diferentes, que nos enriquecem e aproximam a cada dia. À Marília, pela orientação carinhosa e pelo aprendizado proporcionado pela convivência com sua forma aberta de ver o mundo, considerando a multiplicidade do real. Isso me ajudou a respeitar diferentes idéias e posicionamentos, e a me conhecer melhor. Ao Miguel, por todo o aprendizado trazido por nossa relação ao longo dos anos, de professor, supervisor, sendo hoje um grande amigo e um profissional que admiro muito. Mais que tudo, tem sido uma presença forte e marcante na minha vida. Ao Gilberto, pelo exemplo de profissionalismo extremo e sua paixão pela clínica, que me inspiram a buscar continuamente a aproximação e a compreensão da condição humana. Obrigada pelo olhar tão atento ao meu trabalho na qualificação e pelas críticas que transformaram meu olhar sobre ele, posteriormente, abrindo novas percepções. À Saleth, por ter sido uma companhia especial ao longo dos anos, sempre reavivando minha fé na clínica como oportunidade de encontros e crescimento. À Renata, pela amizade verdadeira e sincera, pelas palavras sábias nos momentos confusos, pelo sorriso radiante que iluminou tantos momentos que passamos juntas. Você também é um exemplo para mim como pessoa e profissional. À Aline, pelos momentos de encontro tão preciosos ao longo dos anos, que foram também responsáveis pelo fascínio que a relação humana exerce em mim. Obrigada pela interlocução e pela amizade. Aos colaboradores dessa pesquisa, cujos nomes fictícios são Helena, Lílian, Marina e Ronaldo. Obrigada por abrirem seus mundos internos para mim, dividindo suas vivências pessoais e profissionais. Foi um gesto de generosidade, que me ajudou a aprender muito sobre a prática clínica e sobre mim mesma. Aos amigos do núcleo de Psicologia e Religião, interlocutores constantes: Roberto, Simone, Beth, Irene, Vanessa, entre outros, principalmente Cristina, Michele, Analu e Cínthya, que se tornaram grandes amigas.

5 5 Às novas amizades feitas em São Paulo, fora da universidade, um presente vindo como conseqüência do mestrado: Camila, Laura, Ismeir, Marcos, Gabriel, Ismênia, Bia, Rosana e Pedro. A todos os amigos de Belo Horizonte que torceram por mim e estiveram presentes ao longo dessa caminhada, compreendendo os períodos de afastamento. São tantos! Obrigada Ale, Pacífico, Carol, Fernando, Diná, Joyce, Lu, Cláudia, Cris, Achiles, Lícia, Amanda, Marlene, Sebastião, e meus queridos amigos da UFMG. Aos meus familiares, que torceram por mim e aos meus sogros, Magda e Eduardo pelo carinho e acolhimento quando cheguei a São Paulo. Ao Paulo, pela cuidadosa revisão de português, e por ter sido você, um amigo tão querido, quem a fez. Aos meus alunos e clientes, que ao compartilharem comigo momentos de suas vidas, revelaram o potencial que tem o encontro humano e me transformaram, deixando cada um a sua marca, que levarei por toda a vida. Ao MEC pela bolsa concedida pelo programa do Provão 2001, que trouxe a possibilidade de escolher a PUC-SP como o lugar desse mestrado. À CAPES, pelo apoio financeiro nos anos de 2003 a À PUC-SP, por sua diversidade, acolhimento, interlocução e pela oportunidade de conviver com grandes mestres e pensadores, dos quais jamais me esquecerei. E a todos os funcionários do Programa de Pós Graduação em Psicologia Clínica.

6 6 Resumo Luczinski, Giovana Fagundes. O psicólogo clínico e a religiosidade do cliente: impactos na relação terapêutica. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo, SP, Brasil, 2005: 191f. A observação da prática clínica de psicólogos de orientação fenomenológica permite notar uma dissonância na atitude de grande parte dos profissionais que, embora se disponham a acolher o ser humano na sua totalidade considerando todas as suas experiências, não mantêm essa postura diante do tema da religiosidade. A partir dessa observação informal, o objetivo desta dissertação é compreender quais as dificuldades com que esses psicólogos se defrontam ao atenderem clientes que apresentam temas religiosos nas sessões terapêuticas. Para atingir esse objetivo, realizaram-se entrevistas com psicólogos clínicos que trabalham com a abordagem fenomenológica, garantida a competência na área, e que reconhecem a dificuldade apontada dispondo-se a falar sobre ela. A análise das entrevistas, planejadas e desenvolvidas de acordo com as propostas metodológicas da fenomenologia, tiveram como referência teóricos que priorizam o encontro humano na clínica como via de crescimento e possibilidades terapêuticas, notadamente Buber, e estudiosos do campo da Psicologia e Religião. A análise das entrevistas permitiu evidenciar a grande interferência dos aspectos pessoais do psicólogo na sua atuação clínica, no caso principalmente aqueles que dizem respeito à sua própria religiosidade, e os impactos destes na relação terapêutica, definindo as possibilidades de encontro com o cliente e de compreensão da sua experiência de vida no momento.

7 7 Abstract Luczinski, Giovana Fagundes. The Clinical Psychologist and the client s religiousness: impacts on therapeutic relation. Master s Thesis. Program of Graduate Studies in Clinical Psychology of the Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo, SP, Brazil, 2005: 191f. The observation of the clinical practice of phenomenological oriented psychologists allows us to notice a dissonance in the attitude of great part of these professionals, who, although dispose themselves to receive the human being in his totality, considering all kinds of experiences, don t keep this attitude before the religiousness theme. Beginning from this informal observation, the objective of this master s thesis is to comprehend what are the difficulties these psychologists meet when they face religiousness themes in the therapeutic session. In order to reach this purpose, some interviews have been made with some clinical psychologists who work with the phenomenological approach, guaranteed their competence in this field, who recognize the difficulty in dealing with the theme pointed above, and accept to talk about it. The analyses of the interviews, planed and developed according to the phenomenological method has as a theoretical reference those who prior the human encounter at the clinic as the main way for growth and therapeutic possibilities, mainly Buber, and studious of Psychology and Religion s area. The analyses of the interviews allowed us to evidence the great interference of the personal aspects of the psychologists in their clinical work, in this case, mainly those who refers to their own religiousness, showing its impacts in the therapeutic relation, defining the possibilities of an encounter with the client and the comprehension of his life experience at the present moment.

8 8 Sumáriio Introdução 10 Capítulo I O Homem na perspectiva fenomenológica 22 Capítulo II A clínica fenomenológica A Relação Eu-Tu A psicoterapia dialógica A escuta no processo dialógico O encontro Considerações éticas da clínica relacional 42 Capítulo III Psicologia e Religiosidade O mistério da existência humana A religião na cultura A pessoa diante da religião Posicionamentos do psicólogo clínico diante dessas questões 55 Capítulo IV O caminho metodológico Objetivo A perspectiva fenomenológica na pesquisa Procedimentos Os colaboradores da pesquisa Entrevistas A análise das entrevistas Apresentação das entrevistas 69 Capítulo V Helena 70

9 9 Capítulo VI Lílian 93 Capítulo VII Marina 115 Capítulo VIII Ronaldo 134 Conclusões e considerações finais 155 Referências Bibliográficas 167 Anexo 176

10 10 IIntrodução Trabalhar com psicologia clínica impõe desafios constantes. Aproximar-se da dor e do sofrimento humano, assumindo o papel de um profissional que pode contribuir para lidar com eles, é tarefa de grande responsabilidade. Compreender a condição humana exige a aproximação de esferas múltiplas, não só da psíquica, mesmo que esta seja o foco da atuação do psicólogo. Para isso, é preciso colocar-se humildemente diante da grandeza, da beleza e da fragilidade do homem. Quem é este que busca ajuda? O que procura? Como é sua vida? Que contexto cultural o influencia? Como se singulariza diante de tudo o que lhe é apresentado? Qual sua relação com a dimensão misteriosa da existência? As teorias sobre o psiquismo, isoladamente, têm se mostrado muitas vezes insuficientes para entender e explicar as diversas ações e reações humanas diante da vida. Faz-se necessário partir da experiência, da prática profissional, com olhos despidos de concepções teóricas prévias, para compreender os fenômenos na sua dinâmica de apresentação e, assim, construir novos conceitos, mobilizados pelo impacto da relação terapeuta-cliente. Quero enfatizar uma forma de se fazer psicologia que contemple a complexidade do existir e acompanhe o cliente na aventura da compreensão de sua existência. Convém, então, suspender o impulso de curar, interpretar ou ajudar rapidamente, acompanhando cada pessoa e fenômeno no seu ritmo próprio. Na busca por uma clínica mais humana, mais ética e criativa, procuro mergulhar na minha própria experiência e no assombro que me causam certas questões e posicionamentos diante do ser humano. Assim, ao longo deste trabalho, utilizo autores que me lançam no desafio de buscar esse tipo de olhar, voltado para o homem na sua totalidade, diante do mistério do existir. Nessa busca, parto de algumas experiências instigantes, que me colocaram frente à realidade formulando algumas perguntas

11 11 sobre a atuação clínica, que me levaram a delinear este trabalho no campo da Psicologia e Religião. Empreender essa intersecção é um desafio, pois se trata de enveredar por questões que tangem o mistério e apontam constantemente para experiências humanas presentes desde as sociedades mais arcaicas, constituindo fenômenos sociais e subjetivos. A religiosidade na clínica psicológica revela modos de ser do cliente e aponta para a questão da busca de sentido, do mistério, da sacralidade. Para compreender melhor as inquietações que me levaram a desenvolver essa pesquisa, quero dar visibilidade ao processo de formação de algumas concepções que são fundamentais no desenvolvimento da minha perspectiva em psicologia, que se construiu no diálogo constante entre a teoria e a prática. Dentro dessas, a dimensão do mistério no encontro humano se fez fortemente presente, tendo sido elaborada ao longo do tempo e culminando na presente dissertação. Ao longo da minha formação e do meu percurso profissional, fui contemplada com alguns encontros muito significativos, que respondiam aos meus anseios enquanto psicóloga e apresentavam caminhos possíveis para uma prática que considerava mais humana do que outras com as quais tive contato na graduação. Apesar da fragmentação de abordagens, comum aos cursos de psicologia, presenciei atuações de alguns docentes que relacionavam questões históricas, filosóficas e psicológicas, abordando o ser humano com integração e grande vitalidade. Havia, nessa postura, lugar para a dimensão espiritual, ao lado de outras, correspondendo ao meu desejo de olhar a pessoa na sua totalidade e complexidade. Minha primeira experiência clínica consistiu em um estágio na abordagem humanista, trabalhando com Plantão Psicológico 1, procurando me aproximar mais dessa perspectiva. O que me levou a este estágio, no entanto, não foi uma afinidade teórica, coisa que só percebi muito tempo 1 A modalidade de Plantão Psicológico consiste em atendimentos focais esporádicos, no momento de necessidade do cliente, limitando-se a, no máximo três encontros. Para maior aprofundamento, ver: Mahfoud, Miguel (1999). Plantão Psicológico, novos horizontes. Companhia Ilimitada, São Paulo.

12 12 depois, mas sim a força da presença do professor, que me mobilizou muito. De fato, eu fora atraída por uma forma de ver o mundo e o outro, por uma posição clara e definida diante da psicologia. Atendendo os jovens que buscavam o plantão, eu exercitava a capacidade e a habilidade de ouvir verdadeiramente e de me relacionar, observando mudanças de posicionamento, tomadas de decisão e insights, mesmo em um único encontro. Eu não sabia ao certo o que provocava tais mudanças, mas aprendi a reconhecê-las. Percebia que certa postura e posicionamento contribuíam para que isso acontecesse, apesar de não poder garantilas objetivamente. Assim, eu convivia com um mundo inteiramente novo, no qual o contato intenso com a vivência do outro e o impacto que isso provocava em mim, eram mais importantes do que as referências teóricas. Ao mesmo tempo, experimentava potência e fragilidade, pois enquanto eu constatava minha presença como desencadeadora de um processo de crescimento no outro, como intervenção concreta, que produzia novos sentidos, eu vivia a falta de controle sobre esse processo, que ultrapassava a mim e ao cliente, apontando para algo maior da condição humana. A constatação da fecundidade de um atendimento único, sendo apenas um breve recorte na história de vida da pessoa, revelava as grandes possibilidades do encontro humano. Isso, aliado às densas supervisões em grupo, momento de reflexão conjunto e atentamente supervisionado, que se dava de forma pessoal e visceral, nos encorajava, enquanto estagiários, a entrar em relação entre nós, além dos clientes que nos procuravam, com toda a perplexidade, medo e risco que isso representava. Afinal, para se relacionar, entrando no mundo do outro, é preciso se expor enquanto pessoa, consistindo em uma oferta de si mesmo, uma vulnerabilidade diante do inesperado. Tais experiências trouxeram uma direção ao meu olhar, levando a uma busca por autores e variações dessa abordagem, e a muitas elaborações teóricas a partir do contato que comecei, então, a estabelecer com a fenomenologia, subjacente a todo este trabalho. Assim,

13 13 encontrei a Gestalt-terapia e o aprofundamento nessa abordagem trouxe diversas contribuições para as intervenções clínicas, para a leitura do processo vivido pelo cliente e a teorização do encontro. Um pressuposto importante dessa corrente é o de que o homem se constrói e se transforma na relação, sendo o contato verdadeiro, o encontro de pessoa-apessoa, a única possibilidade de crescimento real. Nesse contexto, a leitura de Buber, filósofo da relação, e Hycner que, seguindo seus passos, transpõe para a terapia a postura dialógica de abertura ao outro, contribuíram para delinear minha prática. A complexidade da profissão escolhida ficava mais clara à luz da teoria estudada, apontando a presença indissociável dos seguintes aspectos necessários ao fazer clínico: embasamento filosófico, conhecimento científico, prática terapêutica e formação pessoal 2. A esfera filosófica corresponde, para a prática clínica, entre outras, a uma teoria do ser, uma visão mais complexa e abrangente da existência humana. O aspecto científico é o que diz respeito ao conhecimento produzido na área e à busca por informações teóricas e metodológicas dentro da abordagem escolhida. Uma prática clínica regular torna-se extremamente necessária para articular tais dimensões e simultaneamente questioná-las, possibilitando diálogos e revisões das crenças e teorias. Tal prática consiste na experiência de uma interação que certamente suscita impactos e questões. É preciso, ainda, cuidar da formação pessoal, através de reflexões críticas constantes, supervisões e psicoterapia, avaliando constantemente a capacidade existencial de se oferecer ao outro. Eu assumia essa posição a partir de diálogos empreendidos na busca por um instrumental que me permitisse acessar o que reconhecia como verdadeiramente humano e pudesse facilitar uma relação terapêutica e transformadora. Eu começava a compreender que a escolha da perspectiva existencial-fenomenológica se dá como postura de vida, e não só como forma de atuação clínica ou eixo teórico-metodológico. 2 Tais aspectos foram apontados por Saleth Sales Horta, psicóloga clínica e Gestalt-terapeuta, no grupo de formação por ela conduzido no ano de 2003.

14 14 Na seqüência de eventos que pautaram minha formação atual, a oportunidade de trabalhar com grupos teve grande importância, pois trazia explicitada a experiência intersubjetiva e as elaborações surgidas nessa interação. O processo grupal trazia à tona o aspecto relacional do humano e a construção do diálogo como abertura ao outro, com suas diferenças e semelhanças, como presença viva mobilizadora. O trabalho em grupos, proposto pela universidade em que eu estudava, desenvolvia-se em comunidades carentes e apontava para a importância da contextualização na prática clínica e para a dimensão social e histórica com toda a sua relevância. Surpreendentemente, apontou também para a religiosidade presente nessas esferas e, ainda, como algo estruturante do modo de ser daquelas pessoas. Isso foi uma surpresa, pois o tema da espiritualidade raramente tinha sido abordado ou discutido no curso tanto nas disciplinas teóricas quanto ao se tratar do trabalho psicológico. Encontrei no campo teórico da Fenomenologia, nos seus conceitos filosóficos principais e na sua transposição para o campo da Psicologia, a confirmação das minhas experiências que apontavam a clínica, nas suas diversas modalidades como o aconselhamento, a psicoterapia e o trabalho grupal, como via de crescimento real. Ela permitia compreender meu percurso profissional, que sempre passou pela transformação pessoal a partir da experiência de encontro com certas pessoas, dentro e fora do meio acadêmico, enfatizando a crença no encontro como algo transformador e como a principal via, senão a única, para a mudança e o crescimento. E essa experiência vivida, aliada a elaborações teóricas, me permite afirmar com veemência a importância ontológica do encontro. Foi a vivência pessoal da dimensão relacional que me abriu para o outro, para a interlocução com diversos autores e para o exercício da atividade clínica, seguidos, posteriormente, do desejo de pesquisar, enveredando pelo campo da religiosidade e suas interfaces com a clínica psicológica.

15 15 Atuando na clínica individual e grupal, um fenômeno começou a saltar aos meus olhos: a grande incidência de temas relacionados à religiosidade e as diversas reações que estes suscitavam nos profissionais, incluindo-me entre eles. Perplexa, observei certa dificuldade em colocar em prática os pressupostos das psicologias fenomenológicas nas situações em que essas questões eram abordadas pelos clientes, de tal modo que, nesses momentos, as experiências na clínica acabavam por se tornarem desalojadoras para o psicólogo. Em contatos informais com diversos profissionais, obtive a confirmação dessa observação: ao se deparar com o tema religioso na clínica, sentiam-se confusos e não sabiam o que fazer. Duas situações serão descritas a seguir para ilustrar esse fato. Referem-se a trabalhos com grupos terapêuticos, dos quais participei e que aconteciam segundo um enfoque clínico de referencial fenomenológico. O primeiro exemplo alude a um trabalho desenvolvido durante a graduação em centros de saúde pública em uma cidade da região metropolitana de Belo Horizonte, MG. A população atendida era pouco favorecida do ponto de vista sócio-econômico e muitos freqüentavam os postos de saúde da sua região mensalmente, em grupos coordenados por diferentes profissionais. Um destes trabalhos referia-se ao grupo terapêutico a cargo dos estagiários de psicologia, contratados através de uma parceria com a universidade federal. Este grupo tinha como meta trabalhar questões objetivas relativas ao tratamento de diabetes e hipertensão arterial, partindo das vivências pessoais e buscando ser um estímulo para facilitar a expressão das pessoas. Tinha um papel de destaque entre os demais trabalhos segundo seus participantes e segundo a própria equipe de saúde, já que acolhia todas as falas, ajudando na explicitação das vivências sobre os diversos temas e apontando sua relação com o tratamento das doenças. Era visível a mudança dos participantes: maior flexibilidade, maior responsabilidade na adesão ao tratamento, respeito às diferenças dentro e fora do grupo, aprendizagem do diálogo e maior auto-conhecimento.

16 16 Os grupos eram temáticos, havendo a predominância de um dado assunto durante a reunião. O tema era escolhido de acordo com a demanda apontada no encontro anterior e servia de substrato para a preparação de uma dinâmica de grupo que facilitasse a expressão e a conseqüente compreensão do tema. Esse tipo de grupo acontecia em uma população bastante diversificada em relação à religiosidade e este tema mobilizava grande parte das pessoas, que falavam sobre ele inúmeras vezes. No entanto, a conduta profissional adotada em relação a este assunto era diferente das adotadas quando se falava de outras questões. A indicação que nós, estagiários, recebíamos era a de que convinha contorná-lo, evitando dificuldades de condução, pois o tema era delicado e poderia dar margem a discussões de cunho religioso, bem como confronto entre as diversas crenças, afastando o grupo da sua função clínica. Era sugerido ouvir a fala religiosa, mas retomar o assunto anterior, sem aprofundar ou abrir tal questão para o grupo. Porém, as crenças de católicos, evangélicos e espíritas sempre apareciam quando as pessoas eram convidadas a examinar suas vivências sobre qualquer tema proposto, o que sugeria que esse tema era algo estruturante na vida daquelas pessoas e tinha relação até mesmo com a forma como concebiam o tratamento médico e o auto-cuidado, focos do grupo em questão. Tais pessoas viviam em um universo específico, pois eram pertencentes a comunidades humildes e carentes, e parecia-me que seria interessante para o desenvolvimento do trabalho psicológico, compreender que papel a religiosidade desempenhava em suas vidas. Em contato posterior com os estagiários que participaram do referido projeto no mesmo período, pude observar nestes o mal-estar provocado por essa situação. Havia uma tensão ao se depararem com um tema que se tornara tabu e sobre o qual a orientação era evitar intervenções. Além disso, era trabalhoso contornar o tema, que aparecia com grande investimento vivencial. Algumas perguntas surgiam em nós, pois a abordagem teórica utilizada, de base existencial-fenomenológica, pressupõe abertura, escuta do outro e aceitação

17 17 do que vier, como pré-condições para o crescimento e o desenvolvimento dos clientes. A partir do momento que a fala sobre uma vivência relevante era evitada, o que ocorria, do ponto de vista terapêutico? E o que fazia com que este tema fosse evitado, não só nessa situação, como em grande parte dos atendimentos clínicos, como passei a notar posteriormente em outras experiências? De fato, após a graduação, presenciei outra situação na qual pude observar a dificuldade em relação ao tema da religiosidade. Tratou-se de uma atividade iniciada por uma Organização Não Governamental de base católica, cujo trabalho era articulado com a comunidade. Os psicólogos dessa ONG me convidaram para participar de uma proposta em andamento: desenvolver grupos com os pais e mães das crianças atendidas. Segundo eles, as sessões estavam confusas, precisando de melhor delimitação do ponto de vista teórico e metodológico. A partir daí, marquei alguns encontros com estes profissionais participantes do trabalho, para discutir o delineamento do grupo terapêutico e o papel do psicólogo existencialhumanista na sua condução. Combinamos que eles me descreveriam as sessões, com as intervenções que fizeram e as falas dos participantes, além dos sentimentos e pressupostos que levaram às suas condutas profissionais. Iniciamos um processo de sistematização do trabalho, que revelou um dado interessante: era clara a presença dos valores religiosos dos profissionais diante dos temas trazidos pelos pais e mães pertencentes ao grupo, o que sugeria a existência de uma expectativa dos coordenadores de que as pessoas passassem a ver o mundo da forma como eles viam, a partir de uma perspectiva cristã. Tais objetivos não condiziam com a finalidade dos grupos conduzidos no referencial fenomenológico e o impasse foi grande, pois esta abordagem deixa claro o respeito pela autonomia da pessoa atendida e a suspensão dos juízos, na medida do possível, para favorecer a integração das experiências vividas. Por outro lado, também enfatiza o envolvimento do profissional enquanto pessoa, com toda a sua bagagem existencial. Após algumas discussões buscando integrar esses aspectos e desenvolver um trabalho grupal bem

18 18 delimitado, um grande mal-estar parecia tomar conta das reuniões que terminavam sempre com um impasse: os limites entre uma abordagem psicológica e uma religiosa, bem como os objetivos e competências em cada caso. Assim, gradualmente, tais encontros para discussões teórico-metodológicas se tornaram mais escassos e o projeto foi interrompido, assim como, posteriormente, os atendimentos grupais. Esta experiência foi, de certa forma, oposta à primeira, pois, no caso, havia um interesse maior pela dimensão religiosa em detrimento das demais. A postura dos psicólogos da ONG revelava, no entanto, a mesma dificuldade apontada anteriormente: a de manter na prática os pressupostos teóricos adotados, com abertura ao tema que os clientes traziam. Que efeito teria esse interesse maior pelo aspecto religioso por parte do psicólogo, do ponto de vista terapêutico? Como refletir sobre a orientação religiosa implícita na atuação clínica? Devido a tais experiências, nas quais o tema da religiosidade gerava dúvidas e suscitava uma série de debates, ficava evidente para mim a dificuldade dos psicólogos em tratarem a questão religiosa, consigo mesmos e com seus clientes. Certamente, eu poderia citar e explorar muitas outras situações na clínica individual, porém tais exemplos do trabalho com grupos evidenciaram essas questões publicamente, promovendo discussões e perguntas que não chegavam a soluções satisfatórias, no sentido de trazer uma compreensão melhor das dificuldades que os psicólogos encontravam para lidar com o tema religioso. Posteriormente, estudando o assunto, encontrei na literatura científica, dentro e fora do Brasil, a confirmação de tais observações, mostrando as dificuldades com o tema no trabalho clínico em geral e apontando a necessidade de desenvolver pesquisas nessa área. Estudar este tema contribui, portanto, para a compreensão de um aspecto pouco explorado, mas intensamente vivido por grande parte dos psicólogos (Ancona-Lopez, 1999; Giovanetti, 1999; Amatuzzi, 2001a; Shafranske, 1996).

19 19 Na história da Psicologia, a dimensão religiosa tem sido, em geral, bastante ignorada e delegada a outros planos do saber, principalmente em nosso país, embora um grupo restrito de psicólogos sempre tenha se dedicado ao tema. Nas últimas décadas, o surgimento de inúmeras denominações religiosas e a freqüência com que o assunto é citado nos consultórios psicológicos, provocaram maior interesse por este campo, o que tem permitido a aproximação ao tema e o estudo das diversas formas de abordá-lo. Por ter aderido durante a modernidade ao movimento filosófico da morte de Deus, a psicologia se encontra perplexa diante da nova realidade, sem instrumental para lidar com o número crescente de pessoas religiosas (Giovanetti, 1999). O que hoje se vê com maior intensidade é um fenômeno que vem se delineando há décadas, no qual as religiões alternativas e mesmo as institucionalizadas vêm ressurgindo paulatinamente. Cruz (1996) denomina este movimento de a revanche do sagrado e atribui suas causas ao que denomina Efeito Mateus II, baseado em um versículo bíblico que enuncia: se você limpa a casa e expulsa seus demônios pela porta da frente, eles retornarão sete vezes mais fortes pela porta traseira (p. 31). Ou seja, as explicações teleológicas e as afirmações sobre o sentido último do universo, banidas pela modernidade, voltam com força na pós-modernidade. É um dado histórico o fato de a religião ter sido excluída da esfera científica e acadêmica, cabendo apenas às ciências o papel de enunciar a verdade sobre a realidade. Mas a ênfase excessiva no método científico das ciências naturais e na tecnologia, com a exclusão das religiões, levou a uma explosão de explicações pseudocientíficas, bem como ao surgimento de inúmeras seitas, práticas e crenças pouco elaboradas. Cruz aponta a seriedade deste fenômeno cultural, afirmando que teólogos e cientistas estão enfrentando o mesmo problema: ao se fecharem para os movimentos que emergem de forma alternativa na sociedade, excluindo-os do seu campo de consideração, contribuem para seu crescimento desenfreado. Por este motivo, propõe um diálogo entre ciência e religião, na busca por um maior entendimento da realidade (Cruz, 1996).

20 20 O mesmo movimento ocorre na área de psicologia, estando implícito nas suas teorias que aquilo que é reprimido retorna de alguma forma, não podendo ser ignorado. Por isso, torna-se urgente estabelecer um diálogo com a religião. Alguns esforços têm sido feitos nesse sentido, inicialmente fora do Brasil, defendendo este diálogo e apontando formas de efetuar sua inclusão na psicologia, além de trazer questões presentes nessa interface (Vergote, 1998; Shafranske, 1996). Desde 1992, a APA (American Psychological Association) declara no seu código de ética, que considerar a diversidade religiosa é obrigação de todo psicólogo, buscando estar consciente de diferenças culturais, individuais e religiosas, bem como os vieses de percepção ocasionados por essas dimensões no terapeuta. No Brasil, pesquisadores interessados no assunto começaram a se articular e produzir conhecimento sobre o tema. Nos últimos anos, a criação do Grupo de Pesquisa Psicologia e Religião da ANPPEP é um marco nesse sentido, assim como a criação do núcleo de Psicologia e Religião na PUC de São Paulo. Além disso, têm sido realizados congressos periodicamente pelo país, originando debates e publicações. Essas iniciativas aglutinam os profissionais interessados no tema e permitem o desenvolvimento de estudos e pesquisas na área. Nesse sentido, muitos pesquisadores têm se empenhado, buscando explicitar a forma como a religião aparece em diversas questões e situações em relação à psicologia (Massimi & Mahfoud, 1999; Paiva, 2001; Amatuzzi, 2001a; Paiva & Zangari, 2004). Assim, meu contato com as experiências anteriormente narradas e com os autores acima, aliado ao desejo de saber mais sobre esse assunto, culminou na presente pesquisa. Porém, suas origens estavam presentes desde o início da graduação através de vivências e sensações que só agora puderam ser plenamente ditas e elaboradas, a partir de um processo de reflexão gradual. Havia no meu posicionamento pessoal a valorização do encontro interpessoal e da experiência vivida, que encontraram na fenomenologia o suporte para um modelo de clínica que aliasse meus anseios ao rigor necessário para o desenvolvimento de uma atividade profissional que se

21 21 mostrasse realmente humana. As situações vividas em relação ao tema da religiosidade mostraram dissonâncias claras entre essa abordagem teórica e a sua prática. O objetivo deste trabalho, portanto, é compreender as dificuldades vivenciadas pelos profissionais em relação ao tema da religiosidade na clínica psicológica. Ao buscar uma maior compreensão sobre estas dificuldades, pretendo olhá-las a partir dos efeitos que têm na ação terapêutica, do ponto de vista fenomenológico, já que a abertura para o encontro com o outro é condição para o trabalho nessa perspectiva. A fim de atingir este objetivo, iniciei essa dissertação através da leitura, reflexão e diálogo com vários autores do campo da clínica fenomenológica. Nesse enfoque, a importância do encontro terapeuta-cliente como uma interação verdadeira, de pessoa-a-pessoa, acolhendo a dimensão misteriosa da coexistência pode ser abordada juntamente com os passos almejados para uma prática claramente definida. Em seguida, teci algumas considerações sobre o universo da psicologia e religião, buscando explicitar a importância da questão religiosa para a clínica psicológica. Na seqüência, desenvolvi uma pesquisa empírica, na qual favoreci a vivência dos entrevistados na tentativa de compreender suas dificuldades frente a essas questões, através da explicitação da sua experiência ao atender clientes que levam o tema religioso. A análise das entrevistas permitiu avançar na compreensão do tema estudado.

22 22 Capíítullo II O HOMEM NA PERSPECTIVA FENOMENOLÓGICA A base de toda abordagem psicológica está na concepção filosófica subjacente a esta. A concepção de homem e de realidade adotada pelo psicólogo deve ser suficientemente clara para este, além de estar em consonância com a abordagem escolhida para nortear seu trabalho. Diante do desafio da prática clínica, emerge uma pergunta prévia: quem é o homem, objeto do meu interesse? Diante deste tema, é interessante recorrer à filosofia, pois é esta que tem se ocupado do assunto, ao longo dos séculos. Segundo Augras (1986), um posicionamento filosófico claro é fundamental para a psicologia e a importância de um questionamento nesse nível se expressa nas perguntas como tratar o homem, sem questionar o que significa ser homem? e como avaliar as peculiaridades de um indivíduo, sem apreender a complexidade da situação de ser no mundo? (p. 13). Além disso, explicitar as crenças a respeito do ser humano, em uma determinada posição epistemológica, coloca a psicologia em diálogo com outras esferas, enriquecendo a compreensão sobre o aspecto psíquico. Encontro na Fenomenologia respostas a essas questões, pois ela permite o estudo dos fenômenos propriamente humanos, com uma abordagem que se volta para o vivido, acolhendo a totalidade do existir no mundo (Forghieri, 1984; Critelli, 1996). Para a Fenomenologia, cada ser possui uma especificidade ontológica, que acarreta diferentes formas de se manifestar no mundo, diferentes modalidades de realização do seu ser (Critelli, 1996). O homem é ontologicamente diferente dos demais animais, tendo recebido, na sua humanidade, condições específicas para dar conta da própria vida, sustentá-la e ampliá-

23 23 la. Ele tem a chance de interferir e mudar o curso da sua existência, pois é um feixe de possibilidades, sempre em aberto, podendo transcender e surpreender a si mesmo. É lançado no mundo sem saber de onde vem e para onde vai, sem o controle da vida e sem certezas sobre o seu destino. Assim, por mais que busque a estabilidade e a segurança de diversas formas ao longo da história, o homem está sempre diante de questões existenciais que o desestabilizam e o colocam em movimento. É um ser em constante construção, a qual se dá a partir do contato com os outros, na coexistência. Ele é único e irrepetível, ao mesmo tempo em que herda toda uma cultura construída ao longo do tempo por muitos, aos quais é semelhante. Singularidade e pluralidade convivem lado a lado na difícil tarefa de habitar o mundo e transformá-lo (Critelli, 1996; Arendt, 2002). O homem pode ser compreendido nas dimensões que o constituem: bio-psico-socialespiritual. A dimensão biológica se expressa na corporeidade, à qual o homem está definitivamente atrelado enquanto vive. O corpo é um instrumento, uma morada e um limite, algo que o conecta à concretude do mundo. É também a forma pela qual seu ser se manifesta, se apresenta externamente de forma singular dentre os demais da mesma espécie (Arendt, 2002). A dimensão social consiste no processo de ser com os outros no qual a pessoa constitui a história humana e é constituída por ela. Aqui, é fundamental a herança cultural, diante da qual o homem tem uma postura ativa, recebendo e transformando o que lhe é dado. Cada época histórica, com suas peculiaridades, condiciona diferentes modos de responder e se relacionar com a realidade. Nesse movimento, presente em todas as culturas e gerações, o encontro intersubjetivo é fundamental, pois a partir deste, as pessoas são tocadas e transformadas, sendo co-autoras das trajetórias umas das outras. Segundo Merleau-Ponty (1999), o social existe como um campo permanente, originário, consistindo em uma solicitação, antes mesmo da tomada de consciência em relação ao mundo.

24 24 A dimensão psíquica, por sua vez, refere-se à forma como a pessoa vivencia sua existência no mundo, motor de suas ações e sentimentos. Segundo Ales Bello (2004), os atos psíquicos são atos de reação, pertencentes ao campo da afetividade e das emoções. Impactarse com o mundo ao redor e responder a ele é uma capacidade inerente a todos os seres humanos, porém, a que fenômenos reagem e o conteúdo dessas reações será diferente para cada um. Há, porém, uma estrutura comum que permite afirmar que alguém vivencia algo, como eu, embora os conteúdos sejam singulares. Por fim, há o nível espiritual, também presente em todas as manifestações humanas cotidianas. Para Arendt (2002) e Ales Bello (2004), nele estão contidas todas as experiências ligadas à razão e à vontade. São atividades que se diferenciam daquelas relativas ao psiquismo, pois podem controlá-las através da reflexão e da decisão. A esfera espiritual é também uma esfera valorativa e nela são produzidos e conferidos significados à realidade (Ales Bello, 2004, p. 250). Para Mahfoud & Coelho (2001), a dimensão espiritual está ligada à vivência da liberdade e da responsabilidade, pois implica um posicionamento da pessoa diante das reações que a acometem. O nível espiritual engloba, ainda, a questão do mistério que atravessa as experiências humanas, apontando para a capacidade de transcendência. O homem sempre transcende a si mesmo, por estar continuamente voltado para algo ou alguém fora de si. Nesse movimento, busca também ultrapassar os limites do mundo sensível e relacionar-se com seres de outra ordem, como deuses, espíritos, energias cósmicas, entre outras. Tal nível inclui o questionamento por uma ontologia e uma teologia em cada cultura e, dentro de uma mesma cultura, tais perguntas se voltam sobre a vida individual: apresentam-se um passado com sua questão originária e um futuro como pressentimento de si (Safra, 2004a, p. 84) para cada pessoa. São levantadas questões sobre o sentido último da existência ou a que esta se destina dentro ou além do período de tempo que a abarca.

25 25 Para Hycner (1995), o nível ontológico também pode ser chamado de espiritual, sendo fundamental para a psicoterapia. Ele discorre sobre este tema, afirmando que, além das dimensões intrapessoal e interpessoal, há o nível transpessoal, o qual se manifesta na medida em que estamos permanentemente conectados uns aos outros também no registro espiritual. Segundo Mendonça (s/d), esta dimensão está fortemente presente no encontro transformador na clínica: Na terapia, a espiritualidade se dá numa postura de reconhecimento da existência de algo além do terapeuta e do cliente, que, no entanto, é originário do encontro entre os dois (p. 2). Na perspectiva buberiana (Buber, 2001), não é através da transcendência da realidade mundana que se chega ao nível espiritual, mas justamente estando imerso nesta, a partir da relação com o outro. Ao elaborar suas vivências e conferir sentidos ao mundo, singularizando-se, a pessoa transita entre as diversas dimensões. Para que os conteúdos do psiquismo se expressem, precisam de um lugar que veicule tais reações e as tornem visíveis e sensíveis, e este lugar é o corpo. A própria percepção tem sua origem na corporeidade, nos sentidos. No entanto, para que uma pessoa avalie como reais suas percepções, é preciso que exista um expectador, alguém com quem compartilhar o fenômeno vivido. É preciso um reconhecimento, pois o homem não se faz sozinho, e sim na coexistência. Paralelamente a este processo, a pessoa constitui valores e crenças, exercendo a vontade, a liberdade e a responsabilidade, dentro dos seus limites. Assim, novos sentidos são construídos e decisões são tomadas diante da vida. Há, portanto, uma inseparabilidade das quatro dimensões humanas: o homem é de fato um ser bio-psico-social-espiritual, construindo-se de forma integrada. O que interessa para a psicologia, então, é como nos diferenciamos, como nos singularizamos, mesmo tendo uma estrutura semelhante, sendo lançados no mundo com as mesmas condições ontológicas. Importa como cada um sustenta a própria vida e coloca em trânsito seu processo de crescimento (Arendt, 2002; Ales Bello, 2004; Safra, 2004a).

26 26 Em todos os níveis o homem existe compreendendo e, segundo Augras (1986), a compreensão não é um mero instrumento de apreensão do mundo, mas uma dimensão ontológica da existência (p. 24). Isso é fundamental para a psicologia fenomenológica, que privilegia essa característica inerente ao homem de elaborar continuamente sua condição. Por isso, é importante, além de procurar ter em foco todas as dimensões do homem acima assinaladas, considerar sua inter-relação do ponto de vista ontológico, refletindo a seu respeito. Ao olhar o ser humano em toda a sua diversidade, abre-se a possibilidade de perceber fenômenos para além do psíquico, mas que interferem neste, ou que simplesmente coexistem na vida da pessoa. Safra (2004a) aponta para a importância desse tipo de reflexão, assinalando que há sofrimentos que alcançam o registro psíquico, mas não têm sua origem neste. Como os seres humanos são atravessados por toda a história e suas questões, a clínica atual exige que o profissional possa estar situado no registro ético-ontológico, a fim de que possa ouvir a dor de seu paciente no registro de seu aparecimento (p. 34). A elaboração ontológica é a elaboração do ser sobre a sua origem e sua condição de existente, para além do cotidiano e é algo passível de acontecer na clínica psicológica (Araújo, 2003). A função do psicólogo não é responder, nesse nível, às perguntas trazidas pelo cliente, mas acompanhá-lo nesse questionamento, permitindo sua expressão. A escolha da fenomenologia enquanto orientação existencial, postura e método de intervenção na clínica psicológica permite considerar todas as dimensões do humano, facilitando o talhamento de um olhar e a consolidação de uma postura em direção ao outro. Tal abordagem amplia a percepção do terapeuta, permitindo acolher os modos de ser daqueles que o procuram, contribuindo para que a psicoterapia seja a possibilidade de um encontro real e transformador. O encontro pessoa-a-pessoa, para ser legítimo, deve abranger o ser humano na sua complexidade, considerando todos os seus aspectos e sua condição particular no mundo.

27 27 Assim, deve haver uma abertura para a condição de mistério presente na existência humana e na relação com o mundo, pois esta nunca será plenamente explicada. Cabe ao homem acatar sua ontologia, impactar-se, admirar o mistério que o envolve e se colocar em marcha, transcendendo, crescendo, humanizando-se em meio aos paradoxos da vida. Isso, no entanto, não pode ser feito individualmente, pois o homem é um ser-no-mundo e um ser-com-osoutros. Nesse ponto, a psicologia pode entrar como contribuição no processo de vir a ser de cada um. Assim, é preciso explorar mais profundamente como o psicólogo pode se colocar diante do seu cliente de modo a ser um outro disposto a um relacionamento, mais do que um profissional que faz intervenções. Assim, antes de empreender um diálogo com a dimensão de religiosidade, é preciso explicitar a que clínica estou me referindo, da qual compartilham os entrevistados que colaboraram com suas experiências para essa dissertação.

28 28 Capíítullo IIII A CLÍNICA FENOMENOLÓGICA O profissional imbuído da concepção de homem descrita anteriormente buscará uma clínica que contemple o homem em todos os seus aspectos constitutivos, para que suas intervenções possam contribuir com o seu crescimento. É papel da clínica acolher a pessoa nas suas dimensões bio-psico-social-espiritual, ajudando-a a elaborar suas experiências, integrando estas esferas. Essa integração, no entanto, só possível no encontro com outra pessoa, pois o homem se constrói na relação com os demais, sendo o terapeuta alguém que propõe um tipo de relação que abra as possibilidades de transformação inerentes à condição humana. A presença do terapeuta, então, se torna a primeira e talvez a sua principal intervenção ao longo de todo o processo. Certamente, a pessoa pode entrar em um processo de crescimento e mudança a partir de diferentes encontros e experiências ao longo da vida, sem que haja relação com a psicologia. Mas como o foco desse trabalho se dá no âmbito da clínica psicológica como via para encontros terapêuticos, abarcando nesse meio a questão religiosa, faz-se necessário aprofundar a dimensão do encontro entre terapeuta e cliente, explicitando os elementos presentes nessa interação, clareando esta proposta clínica antes de adentrar pela dificuldade dos psicólogos dessa abordagem em atenderem quando aparece o tema religioso. Alguns autores específicos contribuem para a concepção de clínica que embasa este trabalho e que é geralmente buscada por aqueles que escolhem trabalhar com a fenomenologia. Este capítulo pretende conectar a visão de homem aqui adotada com a forma de se trabalhar

29 29 calcado nessa perspectiva. Pretendo aprofundar a noção de encontro na clínica, tecendo discussões sobre o papel do psicólogo e o que é considerado terapêutico dentro dessa abordagem. Entre os pensadores que se dedicaram intensamente à questão da co-existência, encontra-se Martin Buber, o filósofo da relação. Em toda a sua obra, Buber tem grande preocupação com a ontologia e a antropologia na teorização da relação humana, do encontro pessoa-a-pessoa. Seguindo seus passos, diversos fenomenólogos, entre eles autores da Gestalt-terapia, promoveram desdobramentos das suas idéias com aplicações clínicas. Como o homem se constrói e se transforma no encontro com os demais, a relação é anterior à existência, a precede e recria a cada instante. É por este aspecto, então, que pretendo começar as reflexões sobre a clínica fenomenológica. 1. A relação Eu-Tu As idéias de Martin Buber contribuem para a integração de uma concepção filosófica do ser humano a uma atitude diante deste. Por este motivo, sua obra me toca profundamente, aliada às contribuições de outros autores. Segundo Zuben (2003), a atualidade da obra de Martin Buber se deve a dois fatores: primeiramente, ao vigor provocativo de suas reflexões e, em segundo lugar, ao compromisso com a existência concreta do homem, voltando-se para a realidade do mundo e para a experiência vivida. Em sua obra, Buber trata do homem no mundo, o qual tem múltiplas possibilidades de existir, dependendo de como se coloca. As palavras-princípio EU-TU e EU-ISSO assinalam modos de ser do homem, formas de responder à realidade, que sempre solicita um posicionamento. O Eu que se abre para um Tu não é como o Eu que se relaciona com um Isso, ou seja, a forma de relacionamento estabelecida fundamenta o modo de ser. Por isso, a relação é originária, produzindo diferentes possibilidades da pessoa estar no mundo. Eu-Tu e Eu-Isso são parte do movimento humano,

30 30 sendo inseparáveis, alternando-se constantemente a cada relacionamento. Na visão de Buber, a vida é plenitude sendo também a união dos contrários (Buber, 2001). Na atitude Eu-Tu, a pessoa entra em relação, deixa-se impactar, deixa-se atravessar pela presença viva do outro, seja este outro uma pessoa, uma situação, uma obra, ou um ente qualquer. Há nesse instante uma dimensão intensiva, não mensurável ou redutível à temporalidade, espacialidade e questões objetivas. O mundo do Tu não tem coerência no espaço e tempo, é um campo de forças, de presença, de vitalidade. Não pode ser apreendido ou aprisionado em representações, sempre escapa. Não se reduz à percepção. É intenso, vivo, pulsante. Sempre ressurge diferentemente, em contínua transformação. A atitude Eu-Isso, por sua vez, experiencia de forma objetiva as situações. O mundo do Isso, da objetividade, ordena o real, transformando-o em habitável e reconhecível. Para Buber (2001), a melancolia de nosso destino é que o Tu se torna, irremediavelmente, um Isso. Há uma brevidade. Não se consegue manter a primeira atitude, pois o homem é incapaz de habitar permanentemente no encontro. A experiência implica um distanciamento reflexivo. Está no âmbito do Isso, enquanto a relação está no âmbito do Tu. Na perspectiva buberiana, relação é vivência, não experiência. Ao encontrar alguém no modo Eu-Tu, a conseqüente perda do espaço, do tempo e desestabilização do Eu possibilita contemplação, sensações, atravessamentos. A relação Eu- Isso, ao contrário, situa a pessoa no mundo dos objetos, sendo extremamente necessária, desde que não se torne a forma predominante de relação com o mundo. Para Merleau-Ponty (1999), ao perceber o outro como um Isso, objetificando-o, afasto-me da sua presença viva. Para este autor, no pensamento objetivo não há lugar para outrem (p. 468). Acessar o outro como representação é perder a humanidade, a vida que é dada ao homem. Ao postular sobre a relação e seus modos de acontecer, Buber (2001) considera o homem como ação no mundo. Sua disposição para entrar em contato com um outro tem

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