Educação Médica Continuada Curso de Antibioticoterapia Danise Senna Oliveira HSPE São Paulo

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Educação Médica Continuada Curso de Antibioticoterapia 2013. Danise Senna Oliveira HSPE São Paulo"

Transcrição

1 Educação Médica Continuada Curso de Antibioticoterapia 2013 DIARRÉIA AGUDA Danise Senna Oliveira HSPE São Paulo

2 Desafio 1. Sexo masculino, 47 anos, 1 semana com diarréia, fezes com sangue visível nos últimos 5 dias. Nega história de viagem, nega contato com pessoas com história de doença diarreica. 2. Sexo masculino, 23 anos, diarréia aquosa há 2 dias. Relata náuseas, cólicas abdominais e está febril (Tax 38,7 C). Como avaliar? Como tratar? DuPont et al. NEJM, 2009 Thielman et al. NEJM, 2004

3 Definição Alteração da motilidade intestinal, caracterizado por aumento do teor de água, com aumento do volume e diminuição da consistência das fezes, e aumento da frequência das evacuações; Fins epidemiológicos - 3 evacuações/dia de consistência liquida ou pastosa; Guerrant, et al. CID, 2001 OMS. Disponível em:

4 Epidemiologia Óbitos por Diarréia Infecciosa no Brasil, É a segunda causa de mortalidade em crianças < 5 a no mundo; ~ 1,7 bilhões de casos de doença diarreica/ano, no mundo; Coorte Holanda - 45% da população geral - 1 episódio/ano; Menor 1 a 4 5 a 9 10 a a a a a a a a 7980 anos 1 ano anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos e mais Em adultos representa nuisance disease ; Transmissão orofecal; 80% dos casos são transmitidos através de alimentos contaminados; Grande proporção dos casos podem ser prevenidos com saneamento básico, água tratada e higiene das mãos e alimentos. De Wit, et al. Eur J Epidemiol., 2000 Ministério da Saúde. DATASUS. Disponível em: OMS. Disponível em:

5 Brazil WHO - Region of the Americas Last update: May WHO. Brazil: Health Profile, 2012 OMS. Disponível em:

6 Fisiopatogenia Classificação Typicall daily inputs Food and drink 2,0L Saliva 1,5L Gastric juice 2,5 L Bile 1,5L Pancreatic juice 2,5L Total 10L Classificação por tempo dos sintomas: Aguda - < 14d Persistente - > 14d Crônica - > 30d Classificação por quadro clínico: Diarréia aquosa aguda Diarréia sanguinolenta aguda ou disenteria aguda Guerrant, et al. CID, 2001 OMS. Disponível em:

7 Etiologia Infecciosa x outras causas Diarréia infecciosa Auto limitada Maioria dos casos - duração 24h Vírus, bactérias e protozoários Curso prolongado sugere outras causas Drogas Alergia alimentar Doença primária do TGI Tireotoxicose Síndrome carcinóide Gastroenterite da comunidade UK amostras de fezes 62% negativas 35% vírus 8,6% bactéria Pacientes com sintomas mais graves 47% negativas 34% vírus 20% bactérias Guerrant, et al. CID, 2001 Tam, et al. CID, 2012

8 Etiologia Patógenos Entéricos Patógeno Intestino delgado Colon Bactéria Vírus Protozoários Salmonella* E. coli # (ETEC) C. perfringens* S. aureus Bacillus cereus A. hydrophila Vibrio cholerae Rotavirus Norovirus Cryptosporidium* Microsporidium* Isospora Ciclospora Giardia lamblia Campylobacter* Shigella E. coli # (toxina Shiga) C. difficile Yersinia enterocolítica* Vibrio parahaemolyticus Citomegalovirus* Herpes simplex virus Adenovirus Astrovirus Entamoeba histolytica * Podem comprometer tanto intestino delgado quanto colon # EPEC, EIEC, EHEC, ETEC, Shiga toxin-producing E. coli, EAggEC podem contribuir Tam, et al. CID, 2012 Mayer, et al. AIDS, 1994 Wanke, et al. Medicine for the Practicing Physician, 4th Ed. 1996

9 Surtos 80% - contaminação de alimentos 2005, CDC, 205 surtos de diarréia associada a fonte alimentar 59% - restaurantes 49% - Norovírus 18% - Salmonella Alemanha EHEC O104:H4 SHU pessoas, maioria adultos, 36 óbitos (35 em adultos), fonte broto de feijão Vibrio ostras cruas e malcozidas, mariscos Salmonella NT 2007 Tortas congeladas n= Pimenta em conserva n= Manteiga de amendoim n= Ovos n= Ras africanas n=241 Carne de peru processada n=78 Cryptosporidium parque aquático NY Loos, et al. CID, 2012 CDC. MMWR, april 14, 2006/ 55 CDC. Disponível em:

10 Cólera Brasil doença de notificação compulsória : 2 casos (2006, DF e 2011, SP) OMS. Disponível em: OMS. Disponível em: Ministério da Saúde. Disponível em:

11 Quadro Clínico World Gastroenterology Organization. Acute Diarrhea, 2008

12 Exames Complementares Para quais casos? Pacientes com diarréia vários episódios/dia há mais de 24h + sinais inflamatórios nas fezes, dor abdominal, desidratação, hipovolemia, febre; Imunodeprimidos; Hospitalizados; Idosos; Diarréia persistente DuPont, et al. NEJM, 2009 Thielman et al. NEJM, 2004 Guerrant et al. CID, 2001

13 Exames Complementares Leucócitos fecais ( 5 leuc/campo de maior aumento), S 73%, E 84%; Coprocultura Salmonella, Shiguella e Campylobacter - rendimento < 1% - 20%; E. coli teste sorbitol, teste fecal Shiga- toxin; Toxinas A e B C. difficile (EIA) - S 63-94%, E %; EIA pesquisa Giardia e Cryptosporidium S > 95%; PPF Cryptosporidium, Isospora, Microsporidia, cyclospora; Biópsia - M. avium e CMV. DuPont, et al. NEJM, 2009 Thielman et al. NEJM, 2004 Guerrant et al. CID, 2001

14 Tratamento Hidratação água, eletrólitos e glicose VO SRO x Isotônicos Endovenoso Dieta adequada BRAT Guerrant et al. CID, 2001 Thielman et al. NEJM, 2004 OMS. Disponível em:

15 Tratamento - Sintomáticos Drogas antimotilidade Loperamida Pode ser usado na diarréia aquosa; Diminui as perdas fecais; Diminui a duração da doença em 1 dia; Deve ser evitado em pacientes com febre ou disenteria sem uso de ATB concomitante SHU. Petruccelli, et al. J Infect Dis., 1992 Murphy et al. Ann Intern Med, 1993 DuPont, et al. NEJM, 2009 Thielman et al. NEJM, 2004

16 Tratamento - Probióticos Restauram microbiota fisiológica do TGI, melhoram a barreira funcional da mucosa intestinal, modulam a resposta imune; Diminuem o risco de diarréia associada ao uso de antibióticos; Probióticos no Tratamento de diarréia infecciosa: 2010, metanálise, 63 estudos controlados e randomizados, 8014 indivíduos (adultos e crianças); Diferentes tipos de preparações probióticas (Lactobacillus GG e Saccharomyces boulardii); Reduziu o risco da diarréia se prolongar por mais do que 4 dias em 59% dos casos (RR 0,41, IC 95% 0,32-0,53) e reduziu a duração da doença em 25h (IC 95% 16-34h). Iogurtes McFarland, LV. Am J Gastroenterol, 2006 Allen et al. Cochrane Database Syst Rev, 2010

17 Antibiótico Quem deve receber? Pacientes com diarréia vários episódios/dia há mais de 24h + sinais inflamatórios nas fezes, dor abdominal, desidratação, hipovolemia, febre; Imunodeprimidos; Hospitalizados; Idosos; Pacientes com dispositivos vasculares e próteses valvar; Diarréia do viajante. DuPont, et al. NEJM, 2009 Thielman et al. NEJM, 2004 Guerrant et al. CID, 2001

18 Tratamento Empírico Thielman, et al. NEJM, 2004 Guerrant et al. CID, 2001

19 Tratamento Patógeno Tratamento em adultos Tratamento em crianças Shiguelose Salmonelose NT Campylobacter jejuni E. coli (ETEC, EAggEC) ou diarréia do viajante Ciprofloxacin, 750mg 1x dia 3d ou Azitromicina 500mg 1x dia 3d Nenhum ou levofloxacin 500mg 1x dia 7-10d ou Azitromicina 7 dias Azitromicina ou eritromicina 500mg 4x dia 3d Ciprofloxacin 3d ou azitromicina 1g dose única Azitromicina mg/kg/dia 1x dia 3d ou ceftriaxone 50mg/Kg/dia 1xdia 3d Nenhum ou ceftriaxona 7-10d ou Azitro 7 d Azitromicina 3-5d ou eritromicina 30mg/kg/dia 2 ou 4 doses 3-5d Azitromicina ou ceftriaxona 3d E. coli (EIEC) Ciprofloxacin, 750mg 1x dia 3d ou Azitromicina 500mg 1x dia 3d E. coli O157:H7 (Shiga toxina) Nenhum Azitromicina mg/kg/dia 1 x dia 3d ou ceftriaxone 50mg/Kg/dia 1x dia 3d Nenhum Vibrio cholerae Clostridium difficille Doxiciclina 300mg dose única ou azitromicina 500mg 1xd 3d Metronidazol 500mg 3x dia ou vancomicina 125mg 4x dia 10-14d Eritromicina ou Azitromicina 3d Metronidazol 7,5mg/kg 3x dia ou vancomicina 10mg/kg (max 125 mg) 4x dia 10-14d DuPont, HL. NEJM, 2009

20 Complicações DuPont, HL. NEJM, 2009

21 Adaptado de, por UpToDate. Musher, et al. NEJM, 2004

22 Resposta Desafio 1 1. Sexo masculino, 47 anos, 1 semana com diarréia, fezes com sangue visível nos últimos 5 dias. Nega história de viagem, nega contato com pessoas com história de doença diarreica. Leucócitos fecais, coprocultura, teste do sorbitol, teste para toxina Shiga nas fezes. Se positivo - tratamento de suporte. Antibioticoterapia + hidratação e nutrição adequada. DuPont et al. NEJM, 2009

23 Resposta Desafio 2 1. Sexo masculino, 23 anos, diarréia aquosa há 2 dias. Relata náuseas, cólicas abdominais e está febril (Tax 38,7 C). Considerar: 1. História ingestão de frutos do mar? Cultura Vibrio 2. História recente de uso de ATB? Toxinas C. difficille 3. Imunocomprometido? 4. Prótese valvar coprocultura e hemocultura Salmonella 5. Diarréia do Viajante? Guiar investigação e instituir tratamento de acordo com a história epidemiológica Thielman et al. NEJM, 2004

24 Obrigada

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DDA. Patrícia A.F. De Almeida Outubro - 2013

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DDA. Patrícia A.F. De Almeida Outubro - 2013 VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DDA Patrícia A.F. De Almeida Outubro - 2013 INTRODUÇÃO DDA Síndrome causada por vários agentes etiológicos (bactérias, vírus e parasitos) 03 ou mais episódios com fezes líquidas

Leia mais

Doenças de Transmissão Alimentar

Doenças de Transmissão Alimentar Doenças de Transmissão Alimentar Norma S. Lázaro nslazaro@ioc.fiocruz.br LABENT/IOC/FIOCRUZ- RJ Perigos microbiológicos aos alimentos fungos, vírus, v bactérias, parasitas Importância dos microrganismos

Leia mais

EPIDEMIOLOGIA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS TRATAMENTO PREVENÇÃO

EPIDEMIOLOGIA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS TRATAMENTO PREVENÇÃO DIARREIA AGUDA EPIDEMIOLOGIA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS TRATAMENTO PREVENÇÃO PROF. DR. ULYSSES FAGUNDES NETO Instituto de Gastroenterologia Pediátrica de São Paulo (I-Gastroped) Diarreia foi responsável, em

Leia mais

World Gastroenterology Organisation Practice Guidelines: Diarréia Aguda em Adultos

World Gastroenterology Organisation Practice Guidelines: Diarréia Aguda em Adultos World Gastroenterology Organisation Practice Guidelines: Diarréia Aguda em Adultos Seções: 1. Definições 2. Patogênese 3. Fatores de Risco 4. Diagnóstico & Diagnóstico Diferencial 5. Estratégias de Tratamento

Leia mais

Gastroenterocolite Aguda

Gastroenterocolite Aguda TE-5 REMESSA DE documentos de CAIXA, EXTRA-CAIXA E CONTABILIDADE PARA MICROFILMAGEM DIBAN/DPSAG - Depto. de Processos e Suporte às Agências Tipo Documental Gastroenterocolite Aguda Pronto-atendimento do

Leia mais

DIARREIA: AVALIAÇÃO E TRATAMENTO NORMAS DE ORIENTAÇÃO CLÍNICA

DIARREIA: AVALIAÇÃO E TRATAMENTO NORMAS DE ORIENTAÇÃO CLÍNICA DIARREIA: AVALIAÇÃO E TRATAMENTO NORMAS DE ORIENTAÇÃO CLÍNICA A diarreia é definida por um aumento na frequência das dejecções ou diminuição da consistência das fezes e por uma massa fecal>200g/dia. Pode

Leia mais

Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmitidas por Alimentos VE-DTA

Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmitidas por Alimentos VE-DTA MINISTÉRIO DA SAÚDE - MS SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SVS DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA - DEVIT COORDENAÇÃO GERAL DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS - CGDT Vigilância Epidemiológica das Doenças

Leia mais

ATUALIZAÇÃO NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DAS DIARRÉIAS AGUDAS

ATUALIZAÇÃO NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DAS DIARRÉIAS AGUDAS ATUALIZAÇÃO NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DAS DIARRÉIAS AGUDAS Aderbal Sabra MD. PhD. Cientista Visitante e Staff Senior ICISI Georgetown University USA Professor de Pediatria, Gastroenterologia e Alergia

Leia mais

Saúde Pública como Área de Residência em Medicina Veterinária

Saúde Pública como Área de Residência em Medicina Veterinária Saúde Pública como Área de Residência em Medicina Veterinária Prof. Ass. Dr. José Paes de Almeida Nogueira Pinto Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia UNESP, campus de Botucatu Ideias O Veterinário

Leia mais

DIARREIA AGUDA EM ADULTOS 1 INTRODUÇÃO. Protocolo Assistencial do Hospital Universitário de Santa Maria PROTOCOLO ASSISTENCIAL CLÍNICO

DIARREIA AGUDA EM ADULTOS 1 INTRODUÇÃO. Protocolo Assistencial do Hospital Universitário de Santa Maria PROTOCOLO ASSISTENCIAL CLÍNICO PROTOCOLO ASSISTENCIAL CLÍNICO DIARREIA AGUDA EM ADULTOS Especialidade: Clinica Médica Responsável: Rosa Maria Pachaly Dalcin, Maristela Beck. Código: PACL 010 DAA Data: 12/2014 1 INTRODUÇÃO A maioria

Leia mais

Segunda causa de procura por atendimento no pronto socorro da FAMEMA.

Segunda causa de procura por atendimento no pronto socorro da FAMEMA. DIARRÉIA EM PACIENTES HIV+ NO PRONTO SOCORRO Lucieni Conterno Oscar Chagas Segunda causa de procura por atendimento no pronto socorro da FAMEMA. A prevalência de diarréia entre os pacientes com HIV aumenta

Leia mais

ASPECTOS GERAIS DAS DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS

ASPECTOS GERAIS DAS DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS ASPECTOS GERAIS DAS DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS Aspectos epidemiológicos O perfil epidemiológico das doenças transmitidas por alimentos no Brasil ainda é pouco conhecido. Somente alguns estados

Leia mais

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Folha:

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Folha: 1 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Número: Revisão: Folha: POP 09/10/2014 1/10 039/2014 Elaboração: 28/04/2014 Próxima revalidação: --------------- Título: INVESTIGAÇÃO DE SURTO POR DOENÇAS DIARREICAS AGUDAS

Leia mais

DOENÇA DIARREICA AGUDA. Edição nº 9, fevereiro / 2014 Ano III. DOENÇA DIARRÉICA AGUDA CID 10: A00 a A09

DOENÇA DIARREICA AGUDA. Edição nº 9, fevereiro / 2014 Ano III. DOENÇA DIARRÉICA AGUDA CID 10: A00 a A09 NOME DO AGRAVO CID-10: DOENÇA DIARRÉICA AGUDA CID 10: A00 a A09 A doença diarreica aguda (DDA) é uma síndrome clínica de diversas etiologias (bactérias, vírus e parasitos) que se caracteriza por alterações

Leia mais

Diarreia aguda. clínica médica

Diarreia aguda. clínica médica Antônio Carlos Moraes Gastroenterologista. Membro da Federação Brasileira de Gastroenterologia. Chefe do Serviço de Clínica Médica do Hospital Copa D Or Rio de Janeiro. clínica médica Fernando M. M. Castro

Leia mais

Critérios rios Diagnósticos e Indicadores Infecção do Trato Urinário ITU Infecção Gastrointestinal IGI. Hospitais de Longa Permanência.

Critérios rios Diagnósticos e Indicadores Infecção do Trato Urinário ITU Infecção Gastrointestinal IGI. Hospitais de Longa Permanência. Critérios rios Diagnósticos e Indicadores Infecção do Trato Urinário ITU Infecção Gastrointestinal IGI Hospitais de Longa Permanência ncia 2011 Premissas 1.Todos os sintomas devem ser novos ou com piora

Leia mais

DOENÇAS MICROBIANAS DE ORIGEM ALIMENTAR. Palavras chaves: alimento, infecção alimentar, intoxicação alimentar, bactérias, manipuladores.

DOENÇAS MICROBIANAS DE ORIGEM ALIMENTAR. Palavras chaves: alimento, infecção alimentar, intoxicação alimentar, bactérias, manipuladores. 1 DOENÇAS MICROBIANAS DE ORIGEM ALIMENTAR Ana Flávia Machado Teixeira Resumo As doenças microbianas de origem alimentar são transmitidas por ingestão de alimentos e água contaminados por microrganismos

Leia mais

Clostridium difficile: quando valorizar?

Clostridium difficile: quando valorizar? Clostridium difficile: quando valorizar? Sofia Bota, Luís Varandas, Maria João Brito, Catarina Gouveia Unidade de Infecciologia do Hospital D. Estefânia, CHLC - EPE Infeção a Clostridium difficile Diarreia

Leia mais

Escherichia coli Enterohemorrágica O157:H7

Escherichia coli Enterohemorrágica O157:H7 Escherichia coli Enterohemorrágica O157:H7 Nomes populares Diarreia sanguinolenta, Colite hemorrágica, Agente causador Bacilo Gram-negativo - Famíla Enterobacteriacea - Escherichia coli produtora de verotoxinas

Leia mais

Do D enças a d o T rato Gastrointestinal

Do D enças a d o T rato Gastrointestinal Doenças do Trato Gastrointestinal Trato gastrointestinal Colonização do TGI Ocorre ao nascimento e, durante toda a vida do indivíduo. Colonização por novos micro-organismos pode ocorrer diariamente com

Leia mais

Espectro da Vigilância de Doenças Provenientes de Alimentos

Espectro da Vigilância de Doenças Provenientes de Alimentos Espectro da Vigilância de Doenças Provenientes de Alimentos Romulo Colindres, MD, MPH GSS Nível 1 Rio de Janeiro, Setembro 2005 Objetivos Revisar pontos básicos da vigilância Definição Passos Propósito

Leia mais

Palestrante. Contato: 98812-9624 Email: marcomelo2014@gmail.com

Palestrante. Contato: 98812-9624 Email: marcomelo2014@gmail.com Palestrante Marco Vinicius da Silva Melo Enfermeiro Obstetra/Ginecologia Enfermeiro do Trabalho MBA em Auditoria em Serviços de Saúde Docência do Ensino Superior TEMA: PROTOCOLO DE ENFERMAGEM NA URGÊNCIA

Leia mais

Diarreia aguda em adultos e crianças: uma perspectiva mundial

Diarreia aguda em adultos e crianças: uma perspectiva mundial World Gastroenterology Organisation Global Guideline Diarreia aguda em adultos e crianças: uma perspectiva mundial Fevereiro de 2012 Equipe de revisão Prof. M. Farthing (Presidente, Reino Unido) Prof.

Leia mais

Infecção Intestinal/ Coprocultura

Infecção Intestinal/ Coprocultura Microbiologia Clínica Infecção Intestinal/ Coprocultura Carlos Cardoso Biomédico Salvador, 2012 Infecção do Trato Urinário Patogenia Aderência Invasão Toxinas Reação inflamatória Colonização Infecção

Leia mais

Vacina para Rotavírus

Vacina para Rotavírus Vacina para Rotavírus Alexander R. Precioso Diretor da Divisão de Ensaios Clínicos e Farmacovigilância Instituto Butantan Pesquisador Instituto da Criança HC / FMUSP Epidemiologia da Infecção por Rotavírus

Leia mais

Manejo da Diarréia no Paciente Crítico

Manejo da Diarréia no Paciente Crítico Manejo da Diarréia no Paciente Crítico Bibiana Rubin Especialista em Clínica Terapêutica Nutricional Mestre em Saúde Coletiva Nutricionista Clínica CTI/HCPA Não há conflitos de interesse. Diarréia do Paciente

Leia mais

IMPACTO DA VACINAÇÃO CONTRA ROTAVÍRUS NO ATENDIMENTO DE DIARRÉIAS NO MUNICÍPIO DE CURITIBA Autores: Cléa Elisa Lopes Ribeiro, Lílian Yuriko Uratani, Marion Burger, Angela Kikomoto Instituição: Secretaria

Leia mais

SEGURANÇA ALIMENTAR E DTAS. Ana Paula Haas. Nutricionista - CRN2 8431

SEGURANÇA ALIMENTAR E DTAS. Ana Paula Haas. Nutricionista - CRN2 8431 SEGURANÇA ALIMENTAR E DTAS Ana Paula Haas Nutricionista - CRN2 8431 Segurança Alimentar Objetivos: Garantir acesso ao alimento em quantidade e qualidade adequadas, de forma permanente; Aproveitar ao máximo

Leia mais

PROTOZOÁRIOS PARASITAS INTESTINAIS

PROTOZOÁRIOS PARASITAS INTESTINAIS COLÉGIO JOÃO PAULO I LABORATÓRIO DE BIOLOGIA - 2º ANO PROF. ANDRÉ FRANCO FRANCESCHINI PROTOZOÁRIOS PARASITAS INTESTINAIS AMEBÍASE Agente causador: Entamoeba histolytica. Diagnóstico: E. P. F. exame parasitológico

Leia mais

Contaminação: água e alimentos contaminados com fezes de pessoas portadoras do vírus.

Contaminação: água e alimentos contaminados com fezes de pessoas portadoras do vírus. SAÚDE AMBIENTAL DOENÇAS CAUSADAS PELA FALTA DE SANEAMENTO BÁSICO HEPATITE A Doença causada por vírus. Contaminação: água e alimentos contaminados com fezes de pessoas portadoras do vírus. Falta de higiene,

Leia mais

Infermun em parvovirose canina

Infermun em parvovirose canina em parvovirose canina Redução do tempo de recuperação em cães infectados por Parvovirus e tratados com Departamento I+D. Laboratórios Calier, S.A. INTRODUÇÃO: A Parvovirose é uma das enfermidades entéricas

Leia mais

DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL. Profª. Thais de A. Almeida Aula 21/05/13

DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL. Profª. Thais de A. Almeida Aula 21/05/13 DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL Profª. Thais de A. Almeida Aula 21/05/13 Doença Inflamatória Intestinal Acometimento inflamatório crônico do TGI. Mulheres > homens. Pacientes jovens (± 20 anos). Doença

Leia mais

I- Gastroenterocolite Aguda

I- Gastroenterocolite Aguda I- Gastroenterocolite Aguda Definições Gastroenterite aguda: doença diarréica de início abrupto, acompanhada ou não de outros sintomas como náuseas, vômitos, dor abdominal e febre. Diarréia: Aumento da

Leia mais

Submódulo 6.1: Infecções Oportunistas: Doenças Gastrointestinais

Submódulo 6.1: Infecções Oportunistas: Doenças Gastrointestinais Submódulo 6.1: Infecções Oportunistas: Doenças Gastrointestinais O presente submódulo aborda três temas, nomeadamente: Doenças gastrointestinais: Doenças oportunistas que se manifestam na boca Outras

Leia mais

Faculdade de Medicina de Campos Hospital Escola Álvaro Alvim Serviço de Clínica Médica SESSÃO CLÍNICA 03/08/2009

Faculdade de Medicina de Campos Hospital Escola Álvaro Alvim Serviço de Clínica Médica SESSÃO CLÍNICA 03/08/2009 Faculdade de Medicina de Campos Hospital Escola Álvaro Alvim Serviço de Clínica Médica SESSÃO CLÍNICA 03/08/2009 Relatora: Dra. Nayara Salgado (R1) Debatedora:Dra. Kamilly Farah (R1) Org.: Prof. Lara Vianna

Leia mais

08/09/2014 BASTONETES GRAM NEGATIVOS FERMENTADORES. Familia Enterobacteriaceae

08/09/2014 BASTONETES GRAM NEGATIVOS FERMENTADORES. Familia Enterobacteriaceae BASTONETES GRAM NEGATIVOS FERMENTADORES Família Enterobacteriaceae Prof. Vânia Lúcia da Silva CARACTERÍSTICAS GERAIS Morfologia e fisiologia: Bastonetes Gram negativos não formadores de esporos; Anaeróbios

Leia mais

Monitoramento das Doenças Diarréicas icas Agudas

Monitoramento das Doenças Diarréicas icas Agudas SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE Gerência de Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmissíveis Coordenação de Controle das Doenças Hídricas e Alimentares Monitoramento das Doenças Diarréicas

Leia mais

Bactérias e Doenças Associadas

Bactérias e Doenças Associadas Bactérias e Doenças Associadas Disenteria Bacilar Agente Etiológico: Bactérias do gênero Shigella Forma de transmissão: Água e alimentos contaminados com as fezes dos doentes. Sintomas: Infecção intestinal,

Leia mais

Bacilos entéricos Gram-negativos: Enterobacteriaceae

Bacilos entéricos Gram-negativos: Enterobacteriaceae Departamento de Microbiologia Instituto de Ciências Biológicas Universidade Federal de Minas Gerais http://www.icb.ufmg.br/mic Bacilos entéricos Gram-negativos: Enterobacteriaceae Introdução A família

Leia mais

EVOLUTIVAS PANCREATITE AGUDA

EVOLUTIVAS PANCREATITE AGUDA Academia Nacional de Medicina PANCREATITE AGUDA TERAPÊUTICA José Galvão-Alves Rio de Janeiro 2009 PANCREATITE AGUDA FORMAS EVOLUTIVAS INÍCIO PANCREATITE AGUDA 1º - 4º Dia Intersticial Necrosante 6º - 21º

Leia mais

INFECÇÕES HOSPITALARES EM PACIENTES INFECTADOS COM HIV 9 a Jornada de Infecção Hospitalar de Ribeirão Preto Infecção pelo HIV Alterações de imunidade relacionadas ao HIV: Depleção de células c CD4 (< 250,

Leia mais

http:// www.insa.pt _ consumo de água de nascentes naturais Um problema de saúde pública. _DSA Departamento de Saúde Ambiental 2010 _Nascentes Naturais 01 _Introdução A convicção, ainda hoje frequente

Leia mais

Drª Viviane Maria de Carvalho Hessel Dias Infectologista Presidente da Associação Paranaense de Controle de Infecção Hospitalar 27/09/2013

Drª Viviane Maria de Carvalho Hessel Dias Infectologista Presidente da Associação Paranaense de Controle de Infecção Hospitalar 27/09/2013 Drª Viviane Maria de Carvalho Hessel Dias Infectologista Presidente da Associação Paranaense de Controle de Infecção Hospitalar 27/09/2013 Conceitos Básicos Organismo Vivo Conceitos Básicos Organismo Vivo

Leia mais

DIARRÉIA EM TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL Grupo de Suporte em Terapia Nutricional CTI-A Hospital Israelita Albert Einstein Fevereiro/10

DIARRÉIA EM TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL Grupo de Suporte em Terapia Nutricional CTI-A Hospital Israelita Albert Einstein Fevereiro/10 DIARRÉIA EM TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL Grupo de Suporte em Terapia Nutricional CTI-A Hospital Israelita Albert Einstein Fevereiro/10 O surgimento de diarréia durante internação hospitalar é evento comum,

Leia mais

Flora microbiana natural dos alimentos

Flora microbiana natural dos alimentos 1 Flora microbiana natural dos alimentos 2 Produtos cárneos crus e prontos a comer carcaças contêm diversos tipos de m.o., sobretudo bactérias bactérias patogénicas entéricas presentes, em pequeno número

Leia mais

RELAÇÕES AMBIENTE-MICRORGANISMO

RELAÇÕES AMBIENTE-MICRORGANISMO RELAÇÕES AMBIENTE-MICRORGANISMO Bactérias Gram(+) e Gram(-) Profa. Ms Solange A O Neves Curso: Enfermagem 1 Profa. Ms Solange A O Neves 2 1) Estafilococos Staphylococcus aureus BACTÉRIAS GRAM POSITIVAS

Leia mais

Guia Prática da Organização Mundial de Gastroenterologia: Diarréia Aguda

Guia Prática da Organização Mundial de Gastroenterologia: Diarréia Aguda WG Practice Guidelines Acute diarrhea 1 Guia Prática da rganização Mundial de Gastroenterologia: Diarréia Aguda Março de 2008 Equipe de revisão: Prof. M. Farthing (Presidente; Reino Unido) Prof. G. Lindberg

Leia mais

ALERTA EPIDEMIOLÓGICO Nº01/2014

ALERTA EPIDEMIOLÓGICO Nº01/2014 ALERTA EPIDEMIOLÓGICO Nº01/2014 ALERTA AOS SERVIÇOS DE SAÚDE sobre a importância de intensificar as ações de Vigilância Epidemiológica e Ambiental para a prevenção e detecção precoce da cólera no Estado

Leia mais

EPIDEMIOLOGIA AMBIENTAL. Epidemiologia das doenças transmissíveis relacionadas com a água, esgoto e resíduos sólidos. 08/05/2015

EPIDEMIOLOGIA AMBIENTAL. Epidemiologia das doenças transmissíveis relacionadas com a água, esgoto e resíduos sólidos. 08/05/2015 EPIDEMIOLOGIA AMBIENTAL FACULDADE SANTO AGOSTINHO DE SETE LAGOAS CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL VII PERÍODO PROFESSOR: RAMON LAMAR Epidemiologia das doenças transmissíveis relacionadas com a água, esgoto

Leia mais

Diarreicas Agudas e CóleraC

Diarreicas Agudas e CóleraC Superintendência ncia de Vigilância em Saúde Gerência de Vigilância Epidemiológica de Doenças Transmissíveis Coordenaçã ção o de Controle de Doenças de Transmissão o Hídrica H e Alimentar Doenças Diarreicas

Leia mais

Laxantes. Laxantes e Antidiarreicos. Obstipação. Fibras. são comuns na população em geral. rios. Na maioria das vezes quadros benignos e transitórios

Laxantes. Laxantes e Antidiarreicos. Obstipação. Fibras. são comuns na população em geral. rios. Na maioria das vezes quadros benignos e transitórios Laxantes e Diarréia e obstipação são comuns na população em geral Na maioria das vezes quadros benignos e transitórios rios Laxantes Muitas vezes sem a necessidade de medicação Porem esses sintomas podem

Leia mais

II Simpósio Gestão Empresarial e Sustentabilidade 16, 17 e 18 de outubro de 2012, Campo Grande MS

II Simpósio Gestão Empresarial e Sustentabilidade 16, 17 e 18 de outubro de 2012, Campo Grande MS DIAGNÓSTICO SÓCIOAMBIENTAL E MONITORIZAÇÃO DA DOENÇA DIARREICA AGUDA EM MORADORES DE UMA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA CAMPO GRANDE/MS RESUMO: Sabrina Piacentini O presente trabalho

Leia mais

I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS

I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA CREMEC/Conselho Regional de Medicina do Ceará Câmara Técnica de Medicina Intensiva Câmara Técnica de

Leia mais

Primeiros animais/ primitivos; Seres aquáticos: mares, rios, tanques etc...

Primeiros animais/ primitivos; Seres aquáticos: mares, rios, tanques etc... Protozoários Primeiros animais/ primitivos; Seres aquáticos: mares, rios, tanques etc... Estrutura: Realizam as funções vitais: Locomoção e respiração; Obtenção de alimentos; Digestão; Excreção; Reprodução.

Leia mais

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE Gerência de Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmissíveis Coordenação de Controle das Doenças Hídricas e Alimentares Av. Anhanguera 5195 St. Coimbra Goiânia-GO

Leia mais

SANIDADE EM MALACOCULTURA. Métodos de Depuração

SANIDADE EM MALACOCULTURA. Métodos de Depuração SANIDADE EM MALACOCULTURA Métodos de Depuração Essencial para Sustentação da vida e Meio ambiente Papel importante no desenvolvimento econômico e social do país. Principal fator limitante Fatores que afetam

Leia mais

PROFILAXIA CIRÚRGICA. Valquíria Alves

PROFILAXIA CIRÚRGICA. Valquíria Alves PROFILAXIA CIRÚRGICA Valquíria Alves INFECÇÃO DO LOCAL CIRÚRGICO (ILC) Placeholder for your own subheadline A infecção do local cirúrgico (ILC) é uma complicação comum da cirurgia, com taxas de incidência

Leia mais

Bactérias de importância no TGI

Bactérias de importância no TGI Universidade Federal de Juiz de Fora Instituto de Ciências Biológicas Departamento de Parasitologia, Microbiologia e Imunologia Bactérias de importância no TGI Família Enterobacteriaceae Bacilos Gram negativos

Leia mais

MOTILIDADE INTESTINAL

MOTILIDADE INTESTINAL MOTILIDADE INTESTINAL I. INTESTINO DELGADO A. Movimentos peristálticos (propagados) B. Movimentos localizados (segmentários) II. INTESTINO GROSSO A. Movimento segmentário B. Propulsão segmentária C. GMC:

Leia mais

Nota Técnica: Prevenção da infecção neonatal pelo Streptococcus agalactiae (Estreptococo Grupo B ou GBS)

Nota Técnica: Prevenção da infecção neonatal pelo Streptococcus agalactiae (Estreptococo Grupo B ou GBS) Prefeitura do Município de São Paulo Secretaria Municipal da Saúde Áreas Técnicas da Saúde da Mulher e da Criança e Assistência Laboratorial Nota Técnica: Prevenção da infecção neonatal pelo Streptococcus

Leia mais

CÓLERA CID 10: A 00.9

CÓLERA CID 10: A 00.9 SUPERINTENDENCIA DE VIGILANCIA PROMOÇÃO E PREVENÇÃO À SAÚDE DIRETORIA DE VIGILANCIA EPIDEMIOLOGICA DAS DOENÇAS TRANSMISSIVEIS E NÃO TRANSMISSIVEIS GERÊNCIA DE DOENÇAS TRANSMISSIVEIS ÁREA DE ASSESSORAMENTO

Leia mais

[PARVOVIROSE CANINA]

[PARVOVIROSE CANINA] [PARVOVIROSE CANINA] 2 Parvovirose Canina A Parvovirose é uma doença infecto-contagiosa causada por um vírus da família Parvoviridae. Acomete mais comumente animais jovens, geralmente com menos de 1 ano

Leia mais

VACINE-SE A PARTIR DE 1 DE OUTUBRO CONSULTE O SEU MÉDICO

VACINE-SE A PARTIR DE 1 DE OUTUBRO CONSULTE O SEU MÉDICO VACINE-SE A PARTIR DE 1 DE OUTUBRO CONSULTE O SEU MÉDICO Perguntas frequentes sobre a gripe sazonal O que é a gripe? É uma doença infecciosa aguda das vias respiratórias, causada pelo vírus da gripe. Em

Leia mais

ANTIBIÓTICOS EM SITUAÇÕES ESPECIAIS INFECÇÕES NO RN

ANTIBIÓTICOS EM SITUAÇÕES ESPECIAIS INFECÇÕES NO RN ANTIBIÓTICOS EM SITUAÇÕES ESPECIAIS INFECÇÕES NO RN MAGNÓLIA CARVALHO ANTIBIÓTICOS EM SITUAÇÕES ESPECIAIS ARTRITE CELULITE DIARRÉIA IMPETIGO ITU MENINGITE OTITE ONFALITE OSTEOMIELITE OFTALMIA PNEUMONIA

Leia mais

DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS DE TRANSMISSÃO HÍDRICA E ALIMENTAR MARIA BERNADETE DE PAULA EDUARDO

DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS DE TRANSMISSÃO HÍDRICA E ALIMENTAR MARIA BERNADETE DE PAULA EDUARDO MONITORIZAÇÃO DAS DOENÇAS DIARRÉICAS AGUDAS NORMAS E INSTRUÇÕES 2ª Edição CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA "Prof. Alexandre Vranjac" São Paulo 2008 ANO 2008 GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO JOSE SERRA

Leia mais

Coordenaçã. Março e Abril de 2014

Coordenaçã. Março e Abril de 2014 Superintendência ncia de Vigilância em Saúde Gerência de Vigilância Epidemiológica de Doenças Transmissíveis Coordenaçã ção o de Controle de Doenças de Transmissão o Hídrica H e Alimentar Vigilância Epidemiológica

Leia mais

Anexo A DIAFURAN CAZI QUIMICA FARMACÊUTICA IND. E COM. LTDA. Comprimidos. 2 mg

Anexo A DIAFURAN CAZI QUIMICA FARMACÊUTICA IND. E COM. LTDA. Comprimidos. 2 mg Anexo A DIAFURAN CAZI QUIMICA FARMACÊUTICA IND. E COM. LTDA Comprimidos 2 mg DIAFURAN cloridrato de loperamida I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Nome comercial: DIAFURAN Nome genérico: cloridrato de loperamida

Leia mais

Capítulo 24. Diarréia Aguda e Desidratação. Luciana Rodrigues Silva

Capítulo 24. Diarréia Aguda e Desidratação. Luciana Rodrigues Silva Capítulo 24 Diarréia Aguda e Desidratação Luciana Rodrigues Silva A diarréia aguda na infância representa um problema de saúde de grande magnitude em nosso meio, particularmente nas crianças de baixa idade

Leia mais

Cólera. Introdução: 1) Objetivo Geral

Cólera. Introdução: 1) Objetivo Geral Cólera Introdução: A cólera se originou provavelmente na Índia e em Bangladesh, espalhando para outros continentes a partir de 1817. A descoberta da bactéria que a provoca foi feita por Robert Koch em

Leia mais

Boletim Epidemiológico Volume 01, Nº 2, 04 de Julho 2013.

Boletim Epidemiológico Volume 01, Nº 2, 04 de Julho 2013. Boletim Epidemiológico Volume 0, Nº 2, 04 de Julho 20. Influenza O controle da Influenza no país continua sendo feito por monitoramento - vigilância de Síndrome Gripal (SG) e da Síndrome Respiratória Aguda

Leia mais

A vacina rotavirus foi lançada no Brasil exclusivamente na rede privada, aplicada em 3 doses

A vacina rotavirus foi lançada no Brasil exclusivamente na rede privada, aplicada em 3 doses rotavírus A vacina rotavirus foi lançada no Brasil exclusivamente na rede privada, aplicada em 3 doses Existem 02 vacinas contra o Rotavírus no Brasil 1. O que é rotavírus? O rotavírus é um vírus da família

Leia mais

PROBIÓTICOS EM PREVENÇÃO DE INFECÇÃO: AFINAL VALE A PENA? Lourdes das Neves Miranda Hospital Geral de Pirajussara

PROBIÓTICOS EM PREVENÇÃO DE INFECÇÃO: AFINAL VALE A PENA? Lourdes das Neves Miranda Hospital Geral de Pirajussara PROBIÓTICOS EM PREVENÇÃO DE INFECÇÃO: AFINAL VALE A PENA? Lourdes das Neves Miranda Hospital Geral de Pirajussara II Controvérsias em Infecção Hospitalar - APECIH 11 de junho de 2011 Nós e eles Interação

Leia mais

Não infecciosas: alérgicas, causadas por erro alimentar, envenenamento

Não infecciosas: alérgicas, causadas por erro alimentar, envenenamento INTRODUÇÃO Diarréias: problema de saúde humana INFECÇÕES DO TRATO GASTROINTESTINAL MMC_2014 Profa. Dra. Flávia Gehrke 1 Ocorrência de 1 bilhão de episódios diarréicos em crianças menores de 5 anos de idade

Leia mais

Gastroenterite Aguda

Gastroenterite Aguda Gastroenterite Aguda Rosa Maria Lima 1,2 e Jorge Amil Dias 2 RESUMO A gastroenterite aguda (GEA) na criança é, ainda, uma das causas mais comuns de hospitalização e importante problema de saúde pública,

Leia mais

Aspectos Clínicos Relevantes da infecção

Aspectos Clínicos Relevantes da infecção Superintendência de Vigilância em Saúde Gerência de Vigilância Epidemiológica de Doenças Transmissíveis Coordenação de Controle de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar Rotavírus ROTAVÍRUS O VÍRUS

Leia mais

HEPATITES. Prof. Fernando Ananias HEPATITE = DISTÚRBIO INFLAMATÓRIO DO FÍGADO

HEPATITES. Prof. Fernando Ananias HEPATITE = DISTÚRBIO INFLAMATÓRIO DO FÍGADO HEPATITES Prof. Fernando Ananias HEPATITE = DISTÚRBIO INFLAMATÓRIO DO FÍGADO Hepatites virais: agentes etiológicos A B C D E Vírus hepatotrópicos G TT Herpes vírus EBV CMV Enterovírus Adenovírus Febre

Leia mais

Boletim Epidemiológico Julho/2015

Boletim Epidemiológico Julho/2015 GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE PÚBLICA COORDENADORIA DE PROMOÇÃO À SAÚDE SUBCOORDENADORIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA CENTRO DE INFORMAÇÃO ESTRATÉGICA EM VIGILANCIA

Leia mais

Faringoamigdalites na Criança. Thaís Fontes de Magalhães Monitoria de Pediatria 17/03/2014

Faringoamigdalites na Criança. Thaís Fontes de Magalhães Monitoria de Pediatria 17/03/2014 Faringoamigdalites na Criança Thaís Fontes de Magalhães Monitoria de Pediatria 17/03/2014 Faringoamigdalites Quadro Clínico Inflamação de estruturas faríngeas com: Eritema Edema Exsudato faríngeo Úlcera

Leia mais

ENCEFALOPATIA DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA. Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia Curitiba, Abril de 2006

ENCEFALOPATIA DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA. Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia Curitiba, Abril de 2006 Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia Curitiba, Abril de 2006 DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA ENCEFALOPATIA HEPÁTICA MÁRIO REIS ÁLVARES DA SILVA Hospital de Clínicas de Porto Alegre Universidade

Leia mais

Diretrizes Assistenciais

Diretrizes Assistenciais Diretrizes Assistenciais Manuseio da Meningite Bacteriana Aguda Versão eletrônica atualizada em Novembro 2008 Manuseio da Meningite Bacteriana Aguda Introdução A meningite bacteriana aguda é um processo

Leia mais

MICRORGANISMOS DE INTERESSE EM ALIMENTOS

MICRORGANISMOS DE INTERESSE EM ALIMENTOS UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA MICROBIOLOGIA DE ALIMENTOS MICRORGANISMOS DE INTERESSE EM ALIMENTOS Profª. Drª. Caroline Costa Moraes BAGÉ 2010 Técnicas microbiológicas aplicadas a microbiologia de alimentos.

Leia mais

INFORME TÉCNICO DE DOENÇA DIARREICA AGUDA

INFORME TÉCNICO DE DOENÇA DIARREICA AGUDA INFORME TÉCNICO DE DOENÇA DIARREICA AGUDA Introdução A DDA Doença Diarreica Aguda é uma síndrome, causada por diferentes agentes etiológicos (bactérias, vírus e parasitos), cuja manifestação predominante

Leia mais

Carlos Manuel Arantes Araújo TRATAMENTO DA DIARREIA AGUDA

Carlos Manuel Arantes Araújo TRATAMENTO DA DIARREIA AGUDA Carlos Manuel Arantes Araújo TRATAMENTO DA DIARREIA AGUDA Universidade Fernando Pessoa Faculdade de Ciências da Saúde Porto, 2014 Carlos Manuel Arantes Araújo TRATAMENTO DA DIARREIA AGUDA Universidade

Leia mais

Doença falciforme: Infecções

Doença falciforme: Infecções Doença falciforme: Infecções Célia Maria Silva Médica Hematologista da Fundação Hemominas celia.cmaria@gmail.com Eventos infecciosos Importância Incidência Faixa etária mais acometida (6m - 5a) Internações

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOCIÊNCIAS APLICADAS À FARMÁCIA Perfil de Sensibilidade de Staphylococcus aureus e conduta terapêutica em UTI adulto de Hospital Universitário

Leia mais

TEXTO BÁSICO PARA SUBSIDIAR TRABALHOS EDUCATIVOS NA SEMANA DE COMBATE À DENGUE 1

TEXTO BÁSICO PARA SUBSIDIAR TRABALHOS EDUCATIVOS NA SEMANA DE COMBATE À DENGUE 1 TEXTO BÁSICO PARA SUBSIDIAR TRABALHOS EDUCATIVOS NA SEMANA DE COMBATE À DENGUE 1 A Dengue A dengue é uma doença infecciosa de origem viral, febril, aguda, que apesar de não ter medicamento específico exige

Leia mais

INFECCAO URINARIA. DR Fernando Vaz

INFECCAO URINARIA. DR Fernando Vaz INFECCAO URINARIA DR Fernando Vaz Complicada x não complicada Infecção urinária não complicada Leve Trato urinário normal Infecção urinária complicada Mais grave Trato urinário comprometido Infecção Urinária

Leia mais

Boletim Epidemiológico

Boletim Epidemiológico Secretaria Municipal de Saúde de Janaúba - MG Edição Julho/ 2015 Volume 04 Sistema Único de Saúde TUBERCULOSE VIGILÂNCIA Notifica-se, apenas o caso confirmado de tuberculose (critério clinico-epidemiológico

Leia mais

TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA EMPÍRICA DA FEBRE NEUTROPÉNICA

TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA EMPÍRICA DA FEBRE NEUTROPÉNICA TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA EMPÍRICA DA FEBRE NEUTROPÉNICA DEFINIÇÕES Febre neutropénica: T. auricular > 38ºC mantida durante 1 h, em doente com contagem absoluta de neutrófilos (CAN) < 500/mm 3, ou < 1000/mm

Leia mais

NOTA TÉCNICA N o 014/2012

NOTA TÉCNICA N o 014/2012 NOTA TÉCNICA N o 014/2012 Brasília, 28 de agosto de 2012. ÁREA: Área Técnica em Saúde TÍTULO: Alerta sobre o vírus H1N1 REFERÊNCIA(S): Protocolo de Vigilância Epidemiológica da Influenza Pandêmica (H1N1)

Leia mais

Hepatites Virais 27/07/2011

Hepatites Virais 27/07/2011 SOCIEDADE DIVINA PROVIDÊNCIA Hospital Nossa Senhora da Conceição Educação Semana Continuada de Luta Contra em CCIH as Hepatites Virais 27/07/2011 Enfº Rodrigo Cascaes Theodoro Enfº CCIH Rodrigo Cascaes

Leia mais