Doenças diarreicas. A diarreia é mais frequente e perigosa em crianças menores de 5 anos, principalmente

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1 CAPÍTULO 18 Doenças diarreicas As doenças diarreicas consiuem um grae problema de saúde nos países em desenolimeno, onde as condições económicas e de ida das populações são muio precárias. Nesas comunidades as doenças diarreicas são paricularmene frequenes nas crianças com menos de 5 anos de idade e são uma das principais causas de more nese grupo. As doenças diarreicas podem er árias causas, mas quase odas resulam de infecções inesinais que são ransmiidas ao doene por conaminação dos alimenos e da água por fees de ouras pessoas. Os micróbios que causam a diarreia enram no corpo, araés da boca, quando uma pessoa ingere alimenos ou água que foram conaminados por fees; ou mee os micróbios direcamene na boca araés das mãos sujas. Esa é a chamada ia de ransmissão fecal-oral (er pág. 182). Quando há diarreia, a absorção dos alimenos pelo inesino do doene é menor do que o normal. Por isso, a diarreia pode proocar e/ou agraar a malnurição, principalmene nas crianças pequenas, criando um ciclo icioso que fa com que esas duas condições se agraem enre si. A diarreia é mais frequene e perigosa em crianças menores de 5 anos, principalmene nas malnuridas Esa criança esá bem nurida. Ela em menos probabilidades de er diarreia. Mas, se ier, geralmene melhora mais depressa. Esa criança esá malnurida. Ela em mais probabilidades de er diarreia e um risco muio maior de morrer. 340 DOENÇAS DIARREICAS

2 Diarreia Considera-se que o doene em diarreia: quando as suas fees conêm mais água do que o normal e por isso são moles ou aquosas; ou quando eacua 3 ou mais ees, por dia, do que o normal. A diarreia pode ser ligeira, moderada ou grae. PRINCIPAIS CAUSAS DE DIARREIA Condições básicas Fala de água: poáel para beber; para garanir uma boa higiene; Fala de condições de saneameno (larinas); Malnurição: enfraquece a criança e fa com que a diarreia por ouras causas se orne mais frequene e mais grae. Infecções Infecções inesinais causadas por numerosos micróbios (er abaixo); Ouras doenças infecciosas: SIDA (diarreia persisene); malária; sarampo; oie; amigdalie; infecções urinárias. Alimenos Alergias a ceros alimenos: fruos do mar, ec.; por ees os bebés são alérgicos ao leie de aca; Dificuldade em digerir o leie (principalmene em crianças malnuridas e em ceros adulos); As crianças podem er dificuldade em digerir alimenos que são noos para elas; Comer frua erde ou alimenos fores e muio gordurosos. Medicamenos e enenos Efeio produido por alguns medicamenos como, por exemplo: a ampicilina (er pág. 698); os ani-reroirais (er pág. 748); laxanes e purganes; ec; Planas enenosas e ceros enenos. Há mais de 25 micróbios (bacérias, írus e parasias) idenificados como agenes eiológicos (causadores) de infecções do inesino que proocam diarreia. Mas os agenes mais perigosos e capaes de proocar graes epidemias são as bacérias que causam a cólera (Vibrio cholerae) e a diseneria epidémica (Shigella dyseneriae). Esas duas doenças diarreicas epidémicas serão descrias mais à frene, nese capíulo. DOENÇAS DIARREICAS 341

3 É imporane recordar que alguns casos de diarreia, principalmene em crianças pequenas, podem ser causados por infecções fora do inesino. Por isso, é preciso procurar sempre sinais de infecção dos ouidos, gargana e aparelho urinário. Sempre que forem deecadas, esas infecções deem ser raadas. Classifi car a diarreia Um doene com diarreia dee ser logo obserado, para se saber: 1. Há quano empo começou a diarreia? A diarreia pode ser aguda quando é súbia e de cura duração ou persisene quando se prolonga por mais de 14 dias; 2. O doene apresena sinais de desidraação? Se em desidraação é necessário idenificar rapidamene o seu grau de graidade; 3. Qual o aspeco das fees? Quando aparece sangue juno com as fees diarreicas, o doene em diseneria. Noifi cação Os casos de diarreia deem ser noificados araés do sisema de igilância epidemiológica. São noificados como diarreia odos os casos de diarreia mencionados pelo doene (ou pela mãe, no caso duma criança). A cólera e a diseneria são noificadas separadamene. Diarreia aguda As doenças diarreicas agudas represenam um risco eleado de moralidade, principalmene para as crianças menores de 5 anos de idade. A maior pare das crianças (e dos adulos) que morrem de diarreia aguda, morrem pela desidraação que é causada pela perda de água e de sais minerais, pelas fees. Desidraação Quando o doene esá com diarreia, o corpo perde mais água e sais minerais, do que recebe. Iso aconece, principalmene, quando a diarreia é abundane e agraa-se se for acompanhada de ómios. A perda de água e de sais fa com que: o olume do sangue se á reduindo, o que fa o coração baer mais depressa para compensar; redua a produção de urina e de lágrimas; a boca e a língua fiquem secas; e a pele perca a sua elasicidade. 342 DOENÇAS DIARREICAS

4 Se a desidraação se agraa e o coração não consegue baer suficienemene rápido para maner o sangue a circular, a ensão arerial baixa, o doene orna-se leárgico e pode enrar em colapso circulaório choque e morrer. Todos os doenes com diarreia aguda correm risco de desidraação. A desidraação grae pode lear ao choque e causar a more do doene! Sinais de desidraação: É muio imporane que odas as pessoas conheçam os sinais de desidraação e o que é preciso faer para a preenir e raar: a sede é muias ees um dos primeiros sinais de desidraação pouca ou nenhuma urina; a urina é amarela escura perda súbia de peso boca seca nos bebés, fonanela (moleirinha) afundada olhos secos e encoados perda de elasicidade da pele (sinal da prega cuânea) uma criança com desidraação apresena-se, muias ees, agiada e irriada a desidraação grae pode causar pulsação rápida e fraca, respiração rápida e profunda e lear ao choque (er pág. 243). Pode ambém reelar ouros sinais de perigo, como a leargia e o coma (er pág. 245). muia sede olhos muio encoados pouca urina pregas cuâneas abdominais fonanela deprimida DOENÇAS DIARREICAS 343

5 Como pesquisar o sinal da prega cuânea? Colocar a mão no abdómen do doene e leanar a pele enre o polegar e o indicador. Leanar bem a pele enre os dois dedos, assim Se a prega da pele não ola imediaamene ao lugar, a criança esá desidraada A mão dee ser colocada de al modo que quando se leana a pele do abdómen prega cuânea esa fica no senido longiudinal do corpo do doene. Leanar firmemene odas as camadas da pele e o ecido debaixo delas. Segurar a pele por 1 segundo, solar logo de seguida e erificar como é que a prega da pele ola ao seu esado anerior: Muio lenamene (em mais de 2 segundos) Lenamene (caso a pele ainda fique leanada por um bree momeno, depois de er sido sola) Imediaamene Para pesquisar o sinal da prega cuânea no adulo, para além da pele do abdómen, ambém se pode pesquisar na pele da parede inerior do anebraço. Aenção: Uma criança com malnurição grae (marasmo) ambém pode apresenar ese sinal, mesmo quando a criança não esá desidraada. O quadro seguine pode ajudar a aaliar a desidraação numa criança, bem como o procedimeno a seguir. Também podem ser uiliados os mesmos criérios para aaliar a desidraação no adulo. 344 DOENÇAS DIARREICAS

6 Obserar CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA CRIANÇA DESIDRATADA Esado geral Bom e com iacidade Agiado, irriáel Sonoleno ou inconsciene Olhos Normais Encoados Encoados Lágrimas Presenes Ausenes Ausenes Boca e língua Húmidas Secas Muio secas Sede Bebe normalmene, não em sede Com sede, bebe com aide Bebe com dificuldade ou não consegue beber Palpar Prega cuânea Vola rapidamene Vola lenamene Vola muio lenamene Decidir Se o doene apresena oda esa ausência de sinais: não em sinais de desidraação...em 2 ou mais deses sinais: em desidraação...em 2 ou mais deses sinais: em desidraação grae Traar Líquidos em casa Vai à US: Sais de Rehidraação Oral (SRO) Vai à US: líquidos E.V. Aenção: Aos primeiros sinais de desidraação, é preciso reagir começando logo a faer rehidraação oral. Não esperar. Se o doene eolui para a desidraação grae precisa de rehidraação E.V. urgene. Traameno da diarreia: Quando uma pessoa esá com diarreia, é preciso agir logo, mas a maior pare dos casos de diarreia raam-se sem necessidade de adminisrar medicamenos. Se a diarreia é aguda, o maior perigo é a desidraação. Se a diarreia dura muio empo, o maior perigo é a malnurição. Porano, as medidas mais imporanes do raameno da diarreia são: dar muios líquidos (rehidraação); e alimenação adequada. DOENÇAS DIARREICAS 345

7 Traameno caseiro Quando não há sinais de desidraação, o doene pode ser raado em casa, com as seguines medidas: 1. DAR MUITOS LÍQUIDOS Qualquer pessoa com diarreia, mesmo sem desidraação, dee omar mais líquidos do que o normal, para preenir a desidraação. Podem ser preparados e uiliados diersos líquidos caseiros, como por exemplo: Água de arro: coer arro (já pilado é melhor) em água e adicionar sal (para 1 liro de água / ½ colher de chá de sal); separar num recipiene a água onde se coeu o arro (pode-se adicionar um pouco de arro esmagado de modo a faer uma papa aguada) e dar a beber ao doene. Bebidas de cereais: para além do arro, ambém se pode usar farinha de milho, de rigo, de mapira, de sorgo ou ainda baaas coidas e amassadas. Para 1 liro de água poáel, adicionar ½ colher de chá de sal e 8 colheres de chá de farinha de cereais. Ferer a misura durane 5 a 7 minuos, faendo uma papinha aguada ou uma sopa líquida. Deixar arrefecer anes de dar ao doene. Água de lanho, chá fraco, sumos naurais e mesmo água simples podem serir. ATENÇÃO: As bebidas e/ou papas ralas (aguadas) feias de cereais podem fermenar em poucas horas em emperauras quenes. Proar sempre anes de dar ao doene, principalmene às crianças, para er a cerea de que não esão esragadas. Às crianças com menos de 6 meses de idade, dee-se dar só água simples ferida (e coninuar a amamenar). Os líquidos deem ser dados com frequência e ano quano o doene consiga beber: dar em pequenos goles, uiliando um copo ou uma colher. Nas crianças pequenas, dee-se uiliar sempre uma colher para dar os líquidos a beber. É necessário coninuar a dar líquidos adicionais aé que a diarreia pare compleamene. Se uma pessoa com diarreia ambém omia, o perigo da desidraação aumena, principalmene nas crianças pequenas. É muio imporane dar líquidos. Coninuar a dar líquidos, mesmo quando o doene os omia. Há sempre uma pare do líquido ingerido que fica reido. Dar em pequenos goles a cada 5 ou 10 minuos. Se o doene omia, esperar 10 minuos anes de lhe dar mais líquidos. Quando não se consegue conrolar os ómios ou se o grau de desidraação do doene se agraa, lear imediaamene o doene para a unidade saniária mais próxima. 346 DOENÇAS DIARREICAS

8 2. DAR MAIS COMIDA Uma pessoa com diarreia necessia de se alimenar bem e pode comer udo o que quiser e o que for capa. Quando uma pessoa esá com diarreia, os alimenos passam mais rapidamene pelo inesino e são muio pouco absoridos. Por isso, é preciso dar de comer ao doene muias ees ao dia, principalmene se ese só consegue comer pequenas quanidades de cada e. Iso é paricularmene imporane nas crianças pequenas ou em pessoas que já esejam malnuridas ou com o HIV e SIDA. Um bebé com diarreia dee coninuar a mamar. O leie do peio é o melhor alimeno para os bebés. Isso não causa diarreia e ajuda o bebé a melhorar mais depressa. Uma criança (ou um adulo) dee comer muios alimenos de base, consruores e ricos em energia (er pág. 155), enquano esier com diarreia e em quanidades maiores depois de ficar melhor. Dar de mamar. Se a pessoa deixa de comer porque se sene muio doene ou porque omia, dee recomeçar a comer assim que for capa. Embora, de início, dar comida possa causar eacuações (defecações) mais frequenes, iso pode salar a ida do doene. Mesmo depois de parar a diarreia, e durane mais duas semanas, a pessoa dee comer mais uma refeição por dia do que o normal. Deido ao risco de malnurição, uma criança com diarreia e perda do peso dee ser seguida na Consula da Criança em Risco (er pág. 570). Doene com diarreia comer o quê, quando e como? Comer refeições pequenas com ineralos de poucas horas; A gordura numa diea é uma boa fone de energia e não dee ser oalmene corada quando o doene em diarreia. Nas crianças, é bom adicionar um pouco de óleo egeal à papinha, para dar mais energia concenrada, o que as ai ajudar a recuperar da diarreia. No enano, deem ser eiadas comidas muio gordurosas, especialmene se pioram a diarreia; Por ees é preciso diminuir a ingesão de leie e/ou dos seus deriados. O açúcar que se enconra no leie chama-se lacose. Nalgumas crianças, especialmene nas malnuridas e nos doenes com o HIV, o inesino pode er problemas em digerir e olerar a lacose. Neses casos pode ser necessário eiar, durane algum empo, não só o leie fresco, mas ambém o leie em pó e ouros produos com leie. O iogure, o maheu e ouros produos fermenados são geralmene mais bem olerados; Seleccionar alimenos que sejam facilmene digeridos e absoridos. As fruas e os legumes descascados e coidos são melhor olerados; Ferer, ou coer a apor, os alimenos. Eiar os frios. DOENÇAS DIARREICAS 347

9 ALIMENTOS BONS PARA UM DOENTE COM DIARREIA Assim que o doene se consegue alimenar, para além de beber muios líquidos, dee comer uma selecção equilibrada dos seguines alimenos: alimenos de base (que dão energia): papas de cereais, arro, massa (dee-se adicionar 1-2 colheres de óleo egeal aos praos de cereais) alimenos consruores (proeínas): galinha (coida) peixe (bem coido), oos, carne (sem gordura), feijão, lenilhas (coidas e esmagadas) alimenos proecores (legumes e fruas) para repor os sais minerais perdidos: baaa, omae, banana, ALIMENTOS QUE DEVEM SER DIMINUÍDOS alimenos confeccionados com muio óleo ou gordura leie e produos do leie ALIMENTOS E BEBIDAS QUE O DOENTE DEVE EVITAR café, bebidas alcoólicas, refrescos alimenos picanes e com emperos alimenos frios alimenos com muia fibra fruas muio erdes, ou pouco maduras 348 DOENÇAS DIARREICAS

10 Quando é que um doene com diarreia dee ir para uma unidade saniária? A diarreia pode ser muio perigosa principalmene nas crianças com menos de 5 anos de idade. Nas seguines siuações é preciso aconselhar, e/ou lear o doene, a procurar raameno na unidade saniária mais próxima: Quando a criança, ou adulo, já esaa muio doene, fraca, ou malnurida anes do início da diarreia; Se o doene não melhora denro de 3 dias com o raameno caseiro (mais líquidos e boa alimenação). Ou quando se erificam: Sinais de desidraação (er pág. 343); Agraameno do esado geral; Muias dejecções aquosas; Vómios repeidos; Febre; Respiração muio rápida; Na criança: esá agiada e irriada; dificuldade em beber ou mamar; Sangue nas fees; Diarreia por 14 dias ou mais. A caminho da unidade saniária O acompanhane dee coninuar sempre a dar líquidos ao doene. Aconselhar as mães a coninuar a dar líquidos e a ir amamenando as suas crianças. Traameno da desidraação na unidade saniária Qualquer que seja o grau de desidraação do doene, criança ou adulo, ele dee permanecer na unidade saniária aé que a sua rehidraação eseja complea. 1. DESIDRATAÇÃO LIGEIRA OU MODERADA Quando a desidraação é ligeira ou moderada, pode ser facilmene corrigida uiliando a chamada erapia de rehidraação oral TRO com uma solução de Sais de Rehidraação Oral (SRO). DOENÇAS DIARREICAS 349

11 Durane as primeiras 4 horas, a TRO dee ser adminisrada nas quanidades abaixo recomendadas: QUANTIDADE DE SOLUÇÃO DE SRO A SER ADMINISTRADA DURANTE AS PRIMEIRAS 4 HORAS IDADE Aé aos 4 meses 4-11 meses meses 2-4 anos 5-14 anos 15 anos SRO (ml) Em copos (=250 ml) As quanidades acima indicadas deem ser usadas só como orienação. Se o doene ier mais dejecções, é preciso dar ainda mais líquidos. Dee-se recomendar ao doene que beba ano quano sina que necessia e dar ana misura (solução) de SRO quano ele quiser. Se o doene, criança ou adulo, quiser mais SRO do que a quanidade ciada, pode-se dar mais e à onade do doene. A quanidade de solução de SRO ambém pode ser calculada muliplicando o peso (em kg) por 75ml. Por exemplo, uma criança que pesa 8 kg necessiará: 8 kg x 75 ml = 600 ml de solução de SRO em 4 horas A solução de SRO dee ser dada em pequenos goles frequenes, uiliando um copo ou uma colher. Usar sempre uma colher, na criança pequena. Caso o doene omie, esperar 10 minuos. Depois coninuar a dar, pouco a pouco, a solução de SRO. Na criança pequena, a adminisração da solução de SRO não dee inerferir com a amamenação. A mãe dee faer pausas para que a criança mame, sempre que o desejar, para a seguir olar a dar a solução de SRO. Nos bebés com menos de 6 meses que não esejam sendo alimenados ao peio, dee-se dar ambém ml de água poáel durane ese período. Durane as primeiras 4 horas do raameno com SRO, a mãe não dee dar alimenos à criança (a não ser o leie do peio). Mas assim que a criança esier rehidraada, dee começar a ser alimenada o mais breemene possíel. Quando a criança, ou adulo, não esá a omar a solução de SRO ou parece esar a piorar, é preciso reaaliar o seu esado de desidraação, para saber se não eoluiu para um esado de desidraação grae (er pág. 345). 350 DOENÇAS DIARREICAS

12 Depois das primeiras 4 horas, é preciso reaaliar o grau de desidraação do doene (er pág. 345): Se o doene piorou e eoluiu para um esado de desidraação grae, é necessário começar com rehidraação E.V. urgene. Caso não haja recursos, é preciso ransferir o doene, urgenemene, para uma unidade saniária com mais recursos. Se ainda em desidraação ligeira ou moderada, coninuar com SRO e começar a alimenar o doene. Dar comida e ouros líquidos, a cada 3 ou 4 horas. As crianças alimenadas ao peio deem coninuar a mamar com frequência. Se o doene já não em sinais de desidraação, pode ir para casa, com insruções para: coninuar a beber líquidos e er uma boa alimenação; olar à unidade saniária para conrolo (marcar o dia). Fornecer pacoes de SRO para uiliar em casa, caso seja necessário. Explicar ao doene, ou aos acompanhanes (principalmene às mães), como se prepara a solução de SRO. COMO PREPARAR A SOLUÇÃO DE SRO Diluir o coneúdo de cada pacoe de SRO em 1 liro de água, de acordo com as seguines insruções: Laar bem as mãos com água e sabão; Ferer água e deixar arrefecer num recipiene apado. Se não for possíel ferer a água, usar a água mais limpa que for possíel. Medir 1 liro de água, usando qualquer recipiene disponíel (depois de laado), como um frasco, jarra ou garrafa de 1 liro Esaiar odo o pó de 1 pacoe de SRO. Mexer bem aé que o pó se dissola compleamene. Maner sempre apado o recipiene onde se consera a solução de SRO. Noa: O SRO, depois de preparado, pode ser uiliado por apenas 24 horas. Por isso, a solução de SRO dee ser preparada diariamene e deiar fora o reso que possa er sobrado no final de um dia. DOENÇAS DIARREICAS 351

13 2. DESIDRATAÇÃO GRAVE Precisa de ser corrigida urgenemene, senão o doene pode enrar rapidamene em choque (er pág. 243) e morrer. As crianças e os adulos graemene desidraados necessiam de repor, rapidamene, a água e os sais minerais que esão a perder. Esa reposição rápida dee ser feia pela adminisração de líquidos por ia E.V. (er páginas erdes), ou, como uma alernaia de urgência, por sonda nasogásrica. Assim, é necessário: Transferir o doene, com urgência, para uma unidade saniária com mais recursos. Se for possíel, pode-se usar uma sonda nasogásrica para rehidraar o doene durane o caminho. Se não houer possibilidades de canaliar uma eia, ou dar líquidos por sonda nasogásrica, e se o doene consegue beber, dee-se enar ir dando solução de SRO durane a iagem. Medicamenos para a diarreia Para raar a maioria dos casos de diarreia não é necessário adminisrar medicamenos. Somene no raameno da diseneria é imporane uiliar um anibióico adequado (er abaixo). No enano, é muio frequene erificar a uiliação de medicamenos, ulgarmene usados como anidiarreicos que pouco ou nada ajudam, e que aé podem ser prejudiciais. NÃO USAR OS SEGUINTES MEDICAMENTOS NO TRATAMENTO DA DIARREIA Nunca adminisrar anidiarreicos às crianças e lacenes. Medicamenos anidiarreicos, como loperamida, difenoxilao de aropina, codeína, inura de ópio podem causar paralisia do inesino ou deixar a pessoa sonolena. Alguns podem lear à more, sobreudo se adminisrados aos lacenes. Medicamenos anidiarreicos com caolino e pecina ornam a diarreia mais espessa e menos frequene, mas não corrigem a desidraação nem conrolam a infecção. E podem reardar a rehidraação quando o doene bebe líquidos! Medicamenos anidiarreicos funcionam como rolhas. Faem reenção da maéria infecada que precisa de sair! Misuras anidiarreicas que conêm neomicina ou esrepomicina não deem ser usadas, porque podem irriar o inesino e prejudicam mais do que ajudam. Anibióicos (indicados somene para a diseneria), algumas ees causam mais diarreia, principalmene em crianças pequenas. Laxanes e purganes: nunca deem ser dados a pessoas com diarreia. Só pioram a diarreia e aumenam o perigo de desidraação. 352 DOENÇAS DIARREICAS

14 Diarreia persisene Quando a diarreia se prolonga por mais de 14 dias é classificada como diarreia persisene. A diarreia persisene é, sobreudo, uma doença nuricional, mas ambém pode ser deida a parasias e ouras infecções. Acualmene, aparecem cada e mais casos de diarreia persisene, por ser muio frequene nos doenes com o HIV e SIDA. O doene com diarreia persisene corre um grande risco de morrer. Porano, odos os doenes com diarreia persisene deem ser isos numa unidade saniária e rehidraados, se ierem sinais de desidraação. Traameno: 1. Uma alimenação adequada é o aspeco mais imporane do raameno. Na criança: Para os lacenes com menos de 6 meses, o aleiameno maerno exclusio é muio imporane. Se a criança esá a ser amamenada, é preciso dar-lhe mamadas mais frequenes e mais longas, quer de dia, quer de noie. Se a criança é alimenada com ouro ipo de leie, ese deerá ser subsiuído: por leie maerno, sempre que possíel; ou por produos de leie fermenado, ais como iogure, papas fermenadas (er pág. 176), ec.; ou ainda, diminuir meade das mamadas, que deem ser subsiuídas por pequenas refeições de alimenos semi-sólidos e ricos em nurienes. Dee-se uiliar sempre copo e/ou colher para adminisrar líquidos e alimenos à criança e não o biberão. Se a criança já come, dar 6 refeições por dia. Cada refeição dee er alimenos que dão energia (papa de milho ou arro misurado com um pouco de óleo egeal) e alimenos que foralecem o corpo (feijão, peixe, galinha). DOENÇAS DIARREICAS 353

15 O doene adulo dee : Comer alimenos ricos em amido, ais como arro branco, papas de cereais e/ou bananas. Eiar: alimenos com muia gordura e com muia fibra; café, chá fore e bebidas alcoólicas. Subsiuir o leie por produos de leie fermenado, como o iogure. Comer 5 a 6 pequenas refeições, com ineralos de poucos horas, em e de 3 refeições grandes. 2. Dar a beber muios líquidos para repor a água perdida pela diarreia e preenir a desidraação. Mas, se o doene já em sinais de desidraação, esa em que ser corrigida por ia oral, ou por ia E.V. se é grae. 3. Dar muliiaminas e suplemenos minerais, se possíel, durane 2 semanas. 4. Idenificar e raar ouras infecções. Algumas crianças com diarreia persisene podem er ouras infecções, ais como uma pneumonia, sepsis, uma infecção das ias urinárias, infecção do ouido, candidíase oral. É preciso procurar esas infecções que requerem um raameno específico. Caso não se idenifique uma infecção específica, não se dee raar com anibióicos porque eses não são eficaes. 5. Os doenes com o HIV e SIDA deem ser ransferidos para uma unidade saniária com mais recursos. Se não for possíel a ransferência, raar como recomendado na pág Na unidade saniária, as crianças (e as mães) deem ser isas odos os dias aé a criança melhorar. Depois de a criança começar a comer bem e quando não apresena sinais de desidraação, o conrolo já pode ser feio após 2 ou 3 dias da úlima isia. Deido ao risco de malnurição, dee ser seguida na Consula da Criança em Risco (er pág. 570). Aconselhar as mães a dar em casa: os mesmos alimenos que já faiam pare da diea normal da criança, mas dar 1 refeição suplemenar diária, durane pelo menos 1 mês; olar a dar leie gradualmene ao longo de 1 semana. Preenção das doenças diarreicas: Uma e que as doenças diarreicas são fundamenalmene doenças de ransmissão fecal-oral, a melhor forma para a sua preenção consise em medidas de higiene pessoal, de higiene da água e dos alimenos, bem como em medidas de saneameno, principalmene no que se refere à deposição de dejecos humanos. No capíulo 11 esão descrias árias medidas para a preenção das doenças de ransmissão fecal-oral, com paricular desaque para: 354 DOENÇAS DIARREICAS

16 o abasecimeno e uso de água poáel para beber; a laagem das mãos anes de preparar os alimenos, anes das refeições e depois de usar as larinas; uso das larinas (consruir se não exisirem); a proecção dos alimenos conra a sujidade e as moscas. Oura medida muio imporane para a preenção de diarreia consise numa boa alimenação. Iso, por causa do ciclo icioso que se cria enre a malnurição e a diarreia, principalmene nas crianças menores de 5 anos de idade. No capíulo 10 esão descrios os ipos de alimenos que ajudam o corpo a resisir e/ou a combaer diersas doenças, inclusie a diarreia. No enano, é muio imporane saber que, principalmene nas crianças, se dee faer a: Preenção da diarreia, preenindo a malnurição. Preenção da malnurição, preenindo a diarreia. Sugesões imporanes para a preenção da diarreia em bebés: O aleiameno maerno é muio melhor para o bebé do que o biberão. Nos primeiros 6 meses de ida os bebés deem mamar somene leie do peio (aleiameno maerno exclusio). O leie do peio ajuda os bebés a resisir às infecções que causam a diarreia. Se não for possíel amamenar, o bebé dee ser alimenado uiliando uma cháena e colher. Não se dee usar o biberão porque é mais difícil de limpar bem, o que significa mais probabilidades de causar uma infecção ao bebé. Quando se começa a dar ao bebé alimenos noos e sólidos, eses deem ser dados em pequenas quanidades. Pode-se faer uma papinha e misurar com um pouco de leie do peio. O bebé em que aprender a digerir os noos alimenos. Não parar de amamenar o bebé de repene. Começar a dar ouros alimenos enquano o bebé ainda esá a ser amamenado. Se lhe é dado um alimeno noo numa grande quanidade e de repene, o bebé pode ficar com diarreia. NÃO SIM Amamenar ajuda a preenir a diarreia. DOENÇAS DIARREICAS 355

17 Vómios Muias ees, as doenças diarreicas são acompanhadas de ómios. Mas o ómio pode ser um sinal de ários problemas, alguns ligeiros e ouros muio graes, por isso é imporane examinar a pessoa cuidadosamene. Ouras causas de ómios incluem malária, hepaie, amigdalie, dores do ouido, meningie, infecção urinária, dor da esícula ou enxaqueca. O abdómen agudo (apendicie ou obsrução inesinal), ambém pode causar ómios. Algumas pessoas, principalmene crianças, êm má disposição ocasional com ómios. Muias ees não se sabe a causa. Pode haer uma ligeira dor de esômago ou dor de barriga ou febre. Ese ipo de ómios quase sempre não é grae e cura por si mesmo. Se o doene com ómios ier os seguines sinais de perigo ransfira-o imediaamene! Desidraação que piora e que não se consegue conrolar. Vómios persisenes que duram mais de 24 horas. Vómios muio fores, principalmene se forem de cor erde-escura, casanha, ou se cheiram como as fees (sinais de obsrução). Dor abdominal conínua, principalmene se a pessoa não consegue eacuar (er abdómen agudo, pág. 262, obsrução inesinal, pág. 265, apendicie, pág. 263). Vómios com sangue (úlcera, er pág. 294; cirrose, er pág. 497). Como raar ómios simples (sem oura doença): Para preenir a desidraação, dê pequenas quanidades (goles) de líquidos árias ees. Se o ómio não pára no adulo pode-se usar um medicameno conra o ómio como a meoclopramida (er pág. 730) ou promeaina (er pág. 730). Não dar meoclopramida às crianças. 356 DOENÇAS DIARREICAS

18 Cólera A cólera é uma doença diarreica em que há uma infecção inesinal aguda, causada por uma bacéria o ibrião colérico (Vibrio cholerae). Quando o ibrião colérico enra e se ransmie numa comunidade pode proocar epidemias de diarreia aguda que podem lear à more de muias pessoas em pouco empo. Como qualquer oura doença diarreica, a cólera é uma doença de ransmissão fecal-oral (er pág. 182). Por isso, as epidemias podem surgir quando: a água de beber ou os alimenos esão conaminados, ou há fala de água para laar as mãos. Durane uma epidemia, as pessoas ambém se podem infecar por conaco direco com os doenes e/ou com os cadáeres. Como se reconhecem os casos de cólera Quando há uma epidemia de cólera numa comunidade, a maior pare das pessoas infecadas com ibrião não apresenam qualquer sinoma (são poradores sãos) ou apresenam diarreia ligeira. No enano, esas pessoas coninuam a ransmiir a doença, araés das suas fees. Poucas pessoas desenolem diarreia aguda grae que pode lear rapidamene à more. Eses são os casos ípicos de cólera: A diarreia é profusa (muio abundane); Às ees as fees são líquidas e esbranquiçadas e parecem água de arro; A diarreia é, geralmene, acompanhada de ómios; Geralmene, não há febre; O doene queixa-se frequenemene de dor abdominal fore (cólicas) e de cãibras nos braços e pernas; O doene pode enrar rapidamene em desidraação grae e, se não for urgenemene raado, pode morrer em poucas horas. A cólera é muio perigosa porque pode lear rapidamene à more e se ransmie facilmene enre as pessoas que iem em condições precárias (fala de abasecimeno de água poáel, de higiene e de saneameno básico). DOENÇAS DIARREICAS 357

19 A cólera aparece geralmene em forma de epidemias, com muios casos da doença num curo espaço de empo. Dee-se pensar na possibilidade duma epidemia de cólera sempre que começam a aparecer: Vários casos de diarreia que afecam pessoas da mesma família ou pessoas que iem num mesmo local; Mais casos de diarreia, em adulos, do que é normal; Casos de diarreia com desidraação em adulos; Óbios por diarreia em adulos. Quando há cólera, ou suspeia de cólera: não deixar ficar os doenes em casa pensando que a diarreia ai melhorar! Lear o doene imediaamene à unidade saniária mais próxima! Acções de lua conra a cólera O conrolo duma epidemia de cólera exige um grande reforço em meios humanos e maeriais. Para faer face ao olume de rabalho e às aciidades que deem ser realiadas, é necessário informar (noificar) rapidamene as auoridades saniárias, pedindo reforço e apoio imediaos. Conrolar a cólera não é apenas responsabilidade dos Seriços de Saúde! É ambém dos Goernos locais, paricularmene dos secores que esão enolidos no abasecimeno de água, no saneameno, nos ranspores, ec. É ambém muio imporane mobiliar a paricipação acia de organiações locais e de membros-chae da comunidade, ais como: organiações religiosas; organiações não goernamenais (ONGs); líderes comuniários; professores; aciisas; comercianes locais, ec. Em muios países onde a cólera ocorre com frequência, exisem normas esabelecidas para a consiuição de comissões de combae à cólera, assim que aparecem casos e/ou ameaça do aparecimeno de cólera numa região. Para além das medidas básicas para a preenção de qualquer doença diarreica abasecimeno de água poáel, higiene e saneameno básico e que deem ser permanenes, para conrolar a cólera é necessário organiar e coordenar árias acções anes, durane e depois da epidemia se propagar a uma deerminada área. Exisem rês fases na lua para conrolar a doença: fase de alera; fase epidémica; fase de igilância. 358 DOENÇAS DIARREICAS

20 1. FASE DE ALERTA Quando ainda não se idenificou nenhum caso de cólera numa área, mas já eclodiram casos em áreas iinhas, é preciso preparar udo para faer face ao surgimeno duma eenual epidemia. É nesa fase que se deem formar rapidamene Comissões de Combae à Cólera. Na fase de alera dee-se pôr em práica: Reforço das medidas de preenção da cólera, ou de qualquer oura doença diarreica: aproisionameno de água poáel; saneameno (dejecos e lixos); informação, educação e mobiliação da comunidade para promoer medidas de higiene pessoal, domésica, da água e dos alimenos (er capíulo 11). Acções que permiam o reconhecimeno precoce do início duma epidemia: Deecar e regisar o número de casos e óbios de diarreia que ocorrem na comunidade e/ou nas unidades saniárias; Suspeiar de cólera, e noificar, sempre que: o número de casos de diarreia aumena bruscamene; ocorrem ários casos na mesma família e/ou iinhos; aparecem mais casos de diarreia em crianças maiores de 5 anos e em adulos; aparecem casos de diarreia aguda com desidraação grae e/ou óbios por diarreia em adulos. Acções de preparação para o raameno rápido dos doenes: Preer a aberura de enfermarias Cenros de Traameno de Cólera (CTC) para onde se ai ransferir e raar os doenes. Definir bem e organiar como ão ser rapidamene ransferidos os doenes para o CTC. DOENÇAS DIARREICAS 359

21 Pedir reforço do pessoal e apoiar a organiação do CTC, em medicamenos, equipameno e maerial de higiene: Pacoes de SRO, garrafas de 1 liro, panelas grandes com orneiras, copos e colheres, para a Terapêuica de Rehidraação Oral (TRO); Soros (lacao de Ringer), e sisemas para infusão E.V. para os doenes com desidraação grae; Sondas nasogásricas; Zaragaoas recais e meios de ranspore, para as amosras a eniar para o laboraório; Luas; Hipoclorio de sódio (er pág. 740), para desinfecção da água e das mãos, roupas, laagens e limpeas, ec.; Água limpa; Sabão; Baldes, bacias; Camas de cólera ; Panos para limpar. Uma cama de cólera como esa pode ser feia para pessoas com cólera. Obsere quano líquido a pessoa perde. uma manga feia de plásico. O sucesso do conrolo duma epidemia de cólera depende da preparação cuidadosa das acções na fase de alera! 2. FASE EPIDÉMICA As acções preparadas na fase de alera deem ser posas rapidamene em práica quando há suspeia duma epidemia. Os objecios nesa fase são: Não deixar morrer os doenes com formas graes de cólera proporcionar raameno urgene e adequado. Preenir e conrolar a ransmissão da doença na comunidade. 360 DOENÇAS DIARREICAS

22 Informar e pedir ajuda Noifique imediaamene os casos suspeios. Colher uma amosra de fees e eniar imediaamene ao laboraório para confirmar a presença do ibrião. Regisar os dados dos doenes e coninuar a noificação diária, segundo as normas do país. Tomar as medidas recomendadas para a inesigação das epidemias (er pág. 240). No caso específico de cólera, erifique: Tipo de sinomas (diarreia aguda aquosa com casos de desidraação grae). Adulos aingidos? Óbios? Viem na mesma área ou localidade? Comeram o mesmo ipo de alimenos? Usam a mesma fone de água? A comunidade iinha em epidemia? Traameno da cólera O raameno da cólera baseia-se na rehidraação urgene do doene. Veja as normas de aaliação de desidraação e rehidraação (er págs. 345 e 349). Lee-o imediaamene ao CTC ou à unidade saniária mais próxima. O doene dee começar a omar líquidos em casa líquidos caseiros (er pág. 346) ou SRO (er pág. 350) e coninuar a omar durane o percurso aé à unidade saniária. Na unidade saniária, a maior pare dos casos podem ser raados com SRO e não precisam de soro E.V. Mas os soros (er pág. 728) salam a ida dos doenes com desidraação grae. Não arase a sua adminisração. Deido à possibilidade de surgirem resisências, não é aconselháel o uso de anibióicos no raameno da cólera. Siga as normas recomendadas pelas auoridades saniárias. DOENÇAS DIARREICAS 361

23 Os doenes com cólera deem esar num lugar apropriado e isolado dos ouros doenes. As fees e os ómios são alamene conagiosos! Por isso se dee cumprir as normas e omar as medidas recomendadas pelas auoridades saniárias. O hipoclorio é muio efica para maar o ibrião e é usado para desinfecar udo o que pode er enrado em conaco com fees e ómios. As informações sobre como preparar a solução de hipoclorio e as concenrações necessárias para a desinfecção enconram-se nas páginas erdes (er pág. 740). O lixo dee ser incinerado (er pág. 146 para recomendações sobre lixo hospialar). Medidas de higiene para a pessoa que esá a cuidar do doene em casa: 1. A pessoa que esier a ajudar o doene dee, se for possíel, usar luas ou sacos plásicos nas mãos. 2. O doene com diarreia dee sempre usar a larina, deendo-se depois deiar jael/ lixíia ou cina na larina e apá-la. 3. Se o doene não consegue faer as necessidades na larina, dee faê-las numa bacia. Nese caso, deiar jael/ lixíia na bacia, esperar 5 minuos e deiar as fees na larina. Laar, em seguida, a bacia com água e jael/lixíia e enxugar. 4. Os ómios do doene deem ser raados como as fees. 5. Laar sempre as mãos do doene depois de usar a larina. 6. É imporane não misurar a roupa da pessoa doene com a de ouras pessoas. Desinfecar a roupa, incluindo a da cama, deixando-a em água a ferer durane 5 minuos ou secando-a ao sol anes e depois duma laagem normal. 362 DOENÇAS DIARREICAS

24 Manejo dos cadáeres e precauções nos funerais Os funerais deerão ser realiados com rapide e na cidade ou disrio/local onde ocorreu a more. Dee-se faer odo o possíel para eiar cerimónias fúnebres. Para ranspore dos corpos de pessoas que morreram de cólera, os ransporadores deem usar luas e os corpos deerão ser cuidadosamene embrulhados. Se possíel, dee ser eiado conaco físico enre os familiares e o corpo. Se isso não for possíel, a família dee ser aconselhada sobre a necessidade de: Laar as mãos com sabão após ocar no corpo Eiar pôr as mãos na boca após ocar no corpo Desinfecar a roupa, incluindo a da cama, deixando-a em água a ferer durane 5 minuos ou secando-a ao sol anes e depois duma laagem normal. As pessoas que cuidam e limpam o cadáer podem ser exposas a alas concenrações de ibriões. Esas pessoas são com muia frequência as mesmas que preparam os alimenos para a assisência aos funerais. Dee-se desencorajar que sejam as mesmas pessoas. Caso não se disponha de ouras pessoas para preparar os alimenos, é essencial que depois de raarem do cadáer e anes de manipularem os alimenos laem cuidadosamene as mãos com sabão e água limpa. As pessoas que laam e preparam o corpo deem: Usar luas, máscara e aenal Desinfecar o corpo com solução de hipoclorio (er pág. 740) Tapar a boca, o ânus e a agina do cadáer com algodão embebido em hipoclorio Pôr uma ligadura na cabeça do cadáer para maner-lhe a boca fechada ou apar-lhe a boca com adesio Proecção da comunidade Na comunidade, reforçar as medidas educaias e de mobiliação. Mas só a educação não é suficiene. É necessário pressionar as esruuras ligadas ao abasecimeno de água para o fornecimeno urgene de água raada e segura para beber. A preenção da cólera depende da higiene indiidual e colecia. Muias recomendações sobre higiene e saneameno enconram-se no capíulo 11. DOENÇAS DIARREICAS 363

25 PARA EVITAR A CÓLERA Lae as mãos com água e sabão depois de usar a larina, anes de preparar a comida, anes de comer e beber. Fera a água se for possíel. Coma apenas alimenos coidos, com excepção de frua e egeais que deerão ser descascados e bem laados com água abundane. Não defecar juno às fones de água. Use sempre a larina e manenha-a limpa. Durane uma epidemia de cólera, dee-se ferer a água para beber. A ferura de água maa o micróbio da cólera. Oura medida para maar o micróbio da cólera é desinfecar a água com solução de hipoclorio (er pág. 740). Tem haido muia confusão deido ao uso de cloro porque os nomes cloro e cólera são parecidos ou porque o seu uso não foi bem explicado. O cloro não causa cólera. Limão, omae, iogure e maheu adicionados à comida podem ajudar a preenir a cólera. É possíel conrair cólera quando as pessoas omam banho em águas conaminadas. Quando há conaminação dos lagos e rios onde as pessoas êm o hábio de omar banho, dee-se informar e educar as pessoas sobre os perigos e com elas discuir para enconrar uma solução local. Aenção deerá ser presada à higiene nos mercados e ouras locais onde a comida é endida. Deerão esar disponíeis locais para laar as mãos. As pessoas que comem no mercado ou compram alimenos que se endem na rua, deem er a cerea de que os alimenos foram coidos na sua presença. 364 DOENÇAS DIARREICAS

26 Dê mensagens simples à comunidade. Lae as mãos com água e sabão. Proeja os alimenos. Use a larina. Beba água poáel. 3. FASE DE VIGILÂNCIA Depois de 2 meses sem casos, a ona será declarada lire da epidemia. Recomenda-se maner durane 2 meses o esado de alera. Inoxicação alimenar Vómios, cólicas abdominais, diarreia, durane horas ou alguns dias, ocorrem em suros epidémicos de pequenas dimensões enolendo indiíduos que passaram uma refeição junos ou comeram da mesma panela. Dee-se dar líquidos para preenir a desidraação ou raá-la e omar medidas para inesigar epidemias. No caso de esabelecimenos que preparem ou endam comida, dee-se reforçar as medidas de higiene dos rabalhadores e de odos aqueles que manuseiam alimenos. A higiene geral do local (sala, casas do banho, mesas, cadeiras, louças, ec.) dee ser reforçada. Diseneria A diseneria é uma doença diarreica em que o doene em diarreia com sangue. Pode ser causada por bacérias como as amebas. Porém, a diseneria causada por bacéria (shigelose) começa de repene (aguda), as fees são mais líquidas e muias ees ocorre febre. Ouros sinomas são náusea, ómios, necessidade urgene de defecar, sensação de não er compleado a eacuação e dor abdominal. Em geral: Diarreia aguda + sangue + febre = infecção baceriana Diarreia crónica + sangue, sem febre = amebas Os doenes com diseneria deem ir a uma unidade saniária. Os princípios do raameno são os mesmos dos casos de diarreia: preenção e raameno da desidraação e alimenação apropriada. DOENÇAS DIARREICAS 365

27 Diseneria baceriana Nos úlimos anos, a diseneria baceriana ornou-se epidémica em muios países de África. Esa diseneria é causada por uma bacéria chamada Shigella. Sempre que se erificar um aumeno anormal do número de casos e/ou óbios por diseneria, dee-se suspeiar que se raa dum suro causado por Shigella. Noifique imediaamene. Anibióicos na diseneria A maioria dos doenes recuperam denro de 5 a 7 dias sem raameno anibióico. Eses doenes não apresenam um quadro clínico grae ou complicado. Os anibióicos comuns, como ampicilina e corimoxaol, muias ees não faem efeio conra a Shigella, porque a bacéria é resisene. Nos casos de diseneria, dee-se seguir as recomendações acualiadas sobre que anibióicos usar em cada país. Podem ser usados, por exemplo, o ácido nalidíxico (er pág. 702) ou a ciprofloxacina (er pág. 704). A Shigella ornar-se-á resisene se os anibióicos forem usados de forma abusia. Assim, recomenda-se usar apenas nos casos que precisam de inernameno hospialar. As prioridades são: as crianças com menos de 5 anos de idade (não dar ciprofloxacina) adulos com idade igual ou superior a 50 anos qualquer indiíduo com desidraação, que enha conulsões (aaques), ou que se apresene graemene doene malnuridos O conrolo deses doenes dee ser feio 2 dias após o início do raameno. Se o doene não melhora deerá ser ransferido para uma unidade saniária com mais recursos. Os medicamenos para o alíio das cólicas abdominais ou para reduir a frequência e quanidade das dejecções NÃO deem ser uiliados no raameno da diseneria, pois podem causar efeios adersos graes. A febre ala (>38,5º) dee ser raada com um anipiréico (er pág. 719). As acções para o conrolo das epidemias de diseneria baceriana são muio semelhanes às da cólera. Mas o seu conrolo é mais difícil, pois as epidemias endem a persisir duma forma menos grae durane meses. Noifi cação Os casos suspeios de diseneria baceriana deem ser noificados araés do sisema de igilância epidemiológica. 366 DOENÇAS DIARREICAS

28 Defi nição de caso Diarreia com sangue isíel nas fees. Diseneria amebiana As amebas são parasias ão pequenos que só podem ser isos ao microscópio. Sinais de infecção com amebas: A diseneria amebiana ípica consise em: Uma ameba isa ao microscópio. diarreia que ai e em às ees alernando com prisão de enre cólicas abdominais e a necessidade de eacuar frequenemene, mesmo que saiam poucas fees, ou que não saia nada ou somene muco fees muio moles (não aguadas) com muio muco, e às ees manchadas de sangue pouca ou nenhuma desidraação em casos graes, muio sangue com as fees e a pessoa pode ficar muio fraca geralmene não ocorre febre Para se er a cerea da causa, é necessário faer um exame das fees ao microscópio. O diagnósico é feio quando o exame laboraorial de fees mosra amebas ias. É frequene enconrar quisos; os quisos não causam doença. Às ees as amebas peneram no fígado e formam um abcesso ou bolsa de pus. Iso orna o lado direio superior da barriga muio sensíel ou doloroso. A dor pode ir aé ao lado direio do peio e piora quando a pessoa anda. Se a pessoa com eses sinais começa a er expecoração escura acasanhada, é porque o abcesso amebiano esá a aar para denro do pulmão. Traameno: A diseneria amebiana pode ser raada com meronidaol (er pág. 702). Se o doene ier um abcesso amebiano, ransferir o doene para uma unidade saniária com mais recursos. DOENÇAS DIARREICAS 367

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