ARSLVT, IP. Relatório de Atividades 2012

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ARSLVT, IP. Relatório de Atividades 2012"

Transcrição

1 ARSLVT, IP Relatório de Atividades 2012 Núcleo de Estudos e Planeamento Lisboa, junho de 2013

2 ÍNDICE I. NOTA INTRODUTÓRIA MISSÃO, VISÃO E VALORES DA ARSLVT ESTRUTURA ORGÂNICA E CARACTERIZAÇÃO DA ARSLVT Estrutura orgânica da ARSLVT Caracterização da RSLVT...7 População e território...7 Organização dos serviços prestadores de cuidados de saúde METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO II. AUTOAVALIAÇÃO OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DEFINIDOS RESUTADOS ALCANÇADOS E DESVIOS VERIFICADOS NO ÂMBITO DO QUAR ATIVIDADES PREVISTAS E NÃO PREVISTAS NO PLANO DE ATIVIDADES Execução global do Plano Execução por Unidade Orgânica Departamento de Saúde Pública Departamento de Planeamento e Contratualização Departamento de Gestão e Administração Geral Departamento de Recursos Humanos Departamento de Instalações e Equipamentos Gabinete Jurídico e do Cidadão Núcleo de Estudos e Planeamento Núcleo de Informática Equipa de Projeto Parcerias Equipa de Cuidados Continuados Integrados Equipa Regional de Apoio e Acompanhamento à Reforma dos Cuidados Primários de Saúde Comissão de Ética para a Saúde da ARSLVT Comissão de Farmácia e Terapêutica para a Saúde da ARSLVT Serviço de Segurança e Saúde no Trabalho Assessoria de Comunicação AFETAÇÃO REAL E PREVISTA DE RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS Recursos Humanos Recursos Financeiros AVALIAÇÃO DOS SITEMA DE CONTROLO INTERNO AUDIÇÃO DOS DIRIGENTES INTERMÉDIOS E DEMAIS TRABALHADORES NA AUTOAVALIAÇÃO DOS SERVIÇOS DESENVOLVIMENTO DE MEDIDAS PARA REFORÇO POSITIVO DE DESEMPENHO COMPARAÇÃO COM O DESEMPENHO DE OUTROS SERVIÇOS, ORGANISMOS OU ORIENTAÇÕES TÉCNICAS III. BALANÇO SOCIAL Caracterização dos trabalhadores Distribuição por grupo etário Nível de escolaridade Entrada e saída de profissionais Trabalho extraordinário Absentismo

3 7. Encargos com o pessoal Comissões Gratuitas de Serviço Formação de Pessoal IV. INICIATIVAS DE PUBLICIDADE INSTITUCIONAL V. AVALIAÇÃO FINAL VI. ANEXOS ANEXO I Produção dos ACES ANEXO II

4 I. NOTA INTRODUTÓRIA O ano de 2012 constituiu um ano de grande exigência ao nível da condução dos Serviços que compõem a ARSLVT, IP., designadamente, ao nível da manutenção de uma dinâmica de eficiência e de coesão, dadas as alterações resultantes da implementação da Portaria nº 161/2012, de 22 de maio, a que acresce o contexto de contingência e restrição económico-financeira presentes no país e com reflexo nas instituições do Serviço Nacional de Saúde. Constituiu deste modo, um forte desafio a manutenção da motivação dos profissionais, num contexto de carência de profissionais de saúde, e a manutenção dos níveis de prestação e da qualidade dos serviços, condicionados pelo agravamento das restrições financeiras, das limitações ao nível das aquisições de bens e serviços e da redução de verbas de investimento. No entanto, 2012, foi também um ano de incentivo ao rigor da gestão, à inovação das soluções e iniciativas, da procura de sinergias e de concertação de esforços, de forma a garantir à população da Região de Lisboa e Vale do Tejo o acesso a cuidados de saúde de qualidade, adequando os recursos disponíveis às necessidades em saúde e cumprir e fazer cumprir o Plano Nacional de Saúde (Decreto Lei n.º 22/2012, de 30 de Janeiro). Para esta dinâmica contribuiu as alterações introduzidas pela nova orgânica do Ministério da Saúde, aprovada pelo Decreto-Lei nº 124/2011, de 29 de dezembro, pela qual as ARS passaram a deter um novo modelo de funcionamento, associado a uma estrutura renovada e ao reforço das suas atribuições, traduzidas numa maior autonomia e racionalidade de funções. Tendo por base esta nova dinâmica, o Decreto-Lei nº 22/2012, de 30 de janeiro veio definir a missão e as novas atribuições das ARS, nomeadamente, a integração da execução dos programas de intervenção local do Instituto da Droga e da Toxicodependência, I.P., passando a incluir as unidades de intervenção local do extinto Instituto (cfr. al. a) do nº 1 do artigo 2º conjugado com o artigo 14º). Por sua vez, foi definida uma nova organização interna, mediante a aprovação de novos estatutos (Portaria n.º 161/2012, de 22 de maio), introduzindo alterações ao nível da reorganização dos serviços e áreas funcionais dos serviços centrais da ARS. De igual modo, os Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) que integram a ARSLVT, I.P. foram objeto de reestruturação, com a publicação da Portaria n.º 394-B/2012, de 29 de novembro, tendo sido reduzidos de 22 para 15 ACES. O conjunto de transformações ocorridas transformou o ano de 2012, num ano de repto à vitalidade, melhoria e inovação, asseverando, no entanto, a continuidade dos projetos e ações anteriormente planeadas, o nível e a qualidade dos serviços prestados. Os objetivos e indicadores alcançados em 2012 são o resultado do trabalho, envolvimento, profissionalismo e compromisso dos colaboradores da ARSLVT, dos serviços centrais e dos ACES, contribuindo para que a ARS garantisse o cumprimento das suas atribuições e missão. 4

5 1. MISSÃO, VISÃO E VALORES DA ARSLVT A ARSLVT, IP tem como Missão: Garantir à população, da Região de Lisboa e Vale do Tejo, o acesso à prestação de cuidados de saúde, adequando os recursos disponíveis às necessidades e cumprir e fazer cumprir políticas e programas de saúde na sua área de intervenção. Pretendendo a ARSLVT, IP ser reconhecida, por utentes e parceiros, como uma organização que assegura a prestação de um nível apropriado de serviços, monitorizado numa base individual, e que procura a sua melhoria contínua, de forma a atingir as metas nacionais para a saúde e para as necessidades individuais, a Visão adotada é a seguinte: Mais Saúde e Bem-estar para a Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, atingindo os melhores indicadores de saúde do país. Os Valores que se consideram facilitadores da missão e visão e pelos quais se rege a ARSLVT, IP são os seguintes: RESPONSABILIDADE: A ARSLVT, IP norteia a sua atuação de modo a que esta atenda às expectativas da sociedade em termos do respeito pela lei, pelos valores éticos, pelas pessoas, pela comunidade e pelo meio ambiente ENTREAJUDA E RECIPROCIDADE: A ARSLVT, IP privilegia o espírito de equipa, como motor de arranque para a inovação e para a contínua busca de maiores níveis de qualidade, não só nas relações entre os seus serviços centrais e desconcentrados como, também, nas relações de parceria com os utentes e com os seus vários parceiros, dos setores público, privado e social CRIAÇÃO DE VALOR: A ARSLVT, IP pauta a sua atuação de forma a ser útil às pessoas, a garantir a qualidade na prestação de serviços e nos procedimentos internos, a ser disponível para as organizações que tem sob a sua tutela e responder às necessidades com eficiência 2. ESTRUTURA ORGÂNICA E CARACTERIZAÇÃO DA ARSLVT 2.1. Estrutura orgânica da ARSLVT A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Instituto Público (ARSLVT, I.P.), nos termos do Decreto-Lei 22/2012, de 30 de janeiro, Diário da República 1.ª Série, n.º 21 de 30 de janeiro de 2012, é uma pessoa coletiva de direito público, integrada na administração indireta do Estado, dotada de personalidade jurídica, autonomia administrativa, financeira e patrimonial. A ARSLVT é dirigida por um Conselho Diretivo constituído por um Presidente, um Vice-Presidente e dois Vogais. No Conselho Consultivo (órgão de consulta, apoio e participação na definição das linhas gerais de atuação da ARS), estão representadas as seguintes instituições: NUTS III do Oeste Comunidade Intermunicipal do Oeste NUTS III da Lezíria do Tejo - Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo NUTS III do Médio Tejo - Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo Área Metropolitana de Lisboa/Associação Nacional dos Municípios Portugueses Ordem dos Médicos Ordem dos Médicos Dentistas Ordem dos Enfermeiros Ordem dos Farmacêuticos Possui ainda nos termos do artigo 6.º, DL 22/2012, de 30 janeiro, um FISCAL ÚNICO. 5

6 Os Estatutos da ARSLVT, IP, aprovados pela Portaria nº 161/2012, de 22 de maio, Diário da República 1.ª Série, n.º 9 de 22 de maio de 2012, definem a Organização interna da ARS, que é constituída pelos Seguintes Órgãos e Serviços: Departamento de Saúde Pública (DSP) Departamento Planeamento e Contratualização (DPC) Departamento de Gestão e Administração Geral (DGAG) Departamento de Recursos Humanos (DRH) Departamento de Instalações e Equipamentos (DIE) Gabinete Jurídico e do Cidadão (GJC) Coordenação Regional da Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (CRICAD) A Organização Interna compreende, ainda a Equipa de Coordenação Regional dos Cuidados Continuados Integrados (ERCCI), a Equipa Regional de Acompanhamento das USF (ERA), a Equipa das Parcerias Público- Privadas (EPPP) e a Assessoria de Comunicação (AC). Em 2012, foi criada a Comissão de Ética para a Saúde (CES) e a Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT), assim como as Unidades Orgânicas Flexíveis de Farmácia (UOF) e a de Administração Geral (UOAG), os Núcleos de Informática (NI), de Qualidade e Formação e o de Estudos e Planeamento (NEP). A nova organização da ARSLVT, IP traduz uma estrutura centralizada, do ponto de vista funcional, mas tendencialmente descentralizada do ponto de vista hierárquico, sendo representada pelo seguinte Organograma: A ARSLVT, IP procedeu em 2012 à reorganização dos ACES estabelecidos na Portaria n.º 276/2009, de 18 de março, assente em 22 Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) passando para um total de 15 Agrupamentos de Centros de Saúde, criados no âmbito da Portaria nº 394-B/2012 de 29 de novembro, Diário da República 1.ª Série, n.º231 de 29 de novembro de

7 Os ACES constituem serviços desconcentrados da ARS, estando sujeitos ao seu poder de direção. Têm autonomia administrativa e são constituídos por vários centros de saúde, que agrupam um conjunto de unidades funcionais, e que têm como missão garantir a prestação de cuidados de saúde a uma determinada população de uma área geográfica específica Caracterização da RSLVT População e território A Região de Lisboa e Vale do Tejo é constituída por 5 NUTS III: Oeste, Grande Lisboa, Península de Setúbal, Médio Tejo e Lezíria do Tejo, e é composta por 52 Concelhos, conforme mapa abaixo: O território da RLVT corresponde a 13% do todo o território nacional e concentra 34,7% da população total (Censos 2011). A Área Metropolitana de Lisboa (AML) corresponde às NUTS III Grande Lisboa e Península de Setúbal, e representa 3,2% do território nacional e 26,7% da sua população. A população da RLVT, em 2001, era de residentes, tendo aumentado cerca de 5,3% nos últimos 10 anos ( ), passou para residentes, percentagem muito superior à nacional, onde a população aumentou apenas 1,95% A Região de Lisboa e Vale do Tejo apresenta uma elevada densidade populacional, que é cerca de 3 vezes superior à média nacional (8 vezes superior na Área Metropolitana de Lisboa - AML). 7

8 N UT S Variação ( % ) P ortugal ,99% Continente ,80% A R SLVT ,29% GRANDE LISBOA ,88% AM ADORA ,42% CASCAIS ,97% LISBOA ,00% LOURES ,01% M AFRA ,07% ODIVELAS ,00% OEIRAS ,16% SINTRA ,87% VILA FRANCA DE XIRA ,37% P ENÍNSULA DE SETÚBAL ,07% ALCOCHETE ,04% ALM ADA ,21% BARREIRO ,31% M OITA ,11% M ONTIJO ,78% PALM ELA ,76% SEIXAL ,32% SESIM BRA ,76% SETÚBAL ,36% N UT S Variação ( % ) OEST E ,03% ALCOBAÇA ,38% ALENQUER ,43% ARRUDA DOS VINHOS ,38% BOM BARRAL ,98% CADAVAL ,04% CALDAS DA RAINHA ,90% LOURINHÃ ,62% NAZARÉ ,65% ÓBIDOS ,25% PENICHE ,60% SOBRAL DE MONTE AGRAÇO ,77% TORRES VEDRAS ,99% M ÉD IO T EJO ,79% ABRANTES ,89% ALCANENA ,01% CONSTÂNCIA ,32% ENTRONCAM ENTO ,18% FERREIRA DO ZÊZERE ,52% M AÇÃO ,08% OURÉM ,61% SARDOAL ,02% TOM AR ,42% TORRES NOVAS ,52% VILA NOVA DA BARQUINHA ,78% LEZÍRIA DO TEJO ,75% ALM EIRIM ,46% ALPIARÇA ,01% AZAM BUJA ,69% BENAVENTE ,78% CARTAXO ,59% CHAM USCA ,94% CORUCHE ,51% GOLEGÃ ,29% RIO MAIOR ,39% SALVATERRA DE MAGOS ,91% SANTARÉM ,14% Analisando alguns indicadores demográficos com base nos resultados definitivos do Censos 2011 do INE, destacamos: Índice de juventude compara diretamente a população jovem com a idosa, ou seja, por cada 100 idosos, existem x jovens. Verificou-se uma diminuição significativa deste índice, na RLVT. Por cada 100 idosos existiam, em jovens e, em 2011, existem 80 jovens. Registou-se um aumento deste índice em apenas 3 ACES: Lisboa Central, Sintra Mafra e Lisboa Oriental, apresentando todos os restantes uma redução. A diminuição mais significativa assinalou-se nos ACES Seixal Sesimbra, Algueirão Rio de Mouro e Cacém Queluz. Índice de envelhecimento compara a população jovem com a idosa, mas com lógica inversa ao índice anterior, por cada 100 jovens existem x idosos. Este índice sofreu um aumento entre 2001 e 2011, passando de 110 para 124. Há a assinalar por ACES, reduções no ACES Lisboa Central, Lisboa Oriental e em Sintra Mafra. Todos os restantes agrupamentos tiveram aumentos, sendo os mais significativos os registados nos ACES Zêzere, Amadora e Loures. Índice de dependência dos jovens mede o grau de envelhecimento da população ativa, por cada 100 potencialmente ativos existem x jovens. 8

9 Ao nível da Região, este indicador sofreu um ligeiro aumento entre 2001 e 2011, passando de 22 para 23. Por agrupamento há a assinalar uma redução nos ACES do Zêzere, Serra D Aire e Oeste Norte. Todos os restantes agrupamentos assinalaram um aumento deste índice. Índice de dependência de idosos mede o peso dos idosos na população potencialmente ativa, ou seja, por cada 100 potencialmente ativos existem x idosos. Apenas o ACES Lisboa Central assinalou uma redução neste índice. Todos os restantes agrupamentos tiveram um aumento deste índice, sendo mais significativo nos ACES de Loures, Amadora e Oeiras. Índice de dependência total - mede o peso do conjunto dos jovens e dos idosos na população potencialmente ativa, ou seja, por cada 100 potencialmente ativos existem x jovens e idosos. Este indicador revela que a dependência de jovens e idosos pela população dos anos aumentou de 2001 para 2011, passando para 45 para 52. Registou-se um aumento deste índice em todos os agrupamentos, tendo sido mais significativo nos ACES de Oeiras, Loures e Almada. Densidade populacional na RLVT, por concelho, a população residente por Km 2 é muito variável, sendo que vai dos 13,6 hab./ Km 2 no município da Chamusca a 7.363,3 hab./ Km 2 no concelho da Amadora. Em resumo, ao nível da RLVT entre 2001 e 2011 verificou-se: Ligeiro aumento da percentagem de jovens (0,4%) Quebra na percentagem dos potencialmente ativos (-3,1%) Aumento da percentagem de idosos (2,6%) Redução do índice de juventude (-10,9) Aumento do índice de envelhecimento (14) Aumento do índice de dependência de jovens (1,4) Aumento do Índice de dependência de Idosos (5,2) Aumento do índice de dependência total (6,6) A percentagem de idosos representa mais de 25%, ou seja ¼ da sua população total, nos ACES Lisboa Central e Zêzere, e representa entre os 20% e os 24,9% nos Aces de Lisboa Norte, Oriental, Almada, Oeste Norte, Serra D Aire, Ribatejo e Lezíria. Regra geral, são também estes os agrupamentos onde se registam uma menor percentagem de jovens, um maior índice de envelhecimento e um elevado índice de dependência total. Desta análise podemos constatar que não se verificou um aumento muito acentuado da população, contudo, na nossa região, a população envelheceu e a quantidade de população que se encaixa na designação de dependentes também aumentou. Em termos de SNS, haverá que ter especial atenção aos concelhos onde os índices de envelhecimento se acentuaram, porque haverá, certamente, um aumento da necessidade de assistência médica e de tratamentos de enfermagem. Organização dos serviços prestadores de cuidados de saúde Cuidados de Saúde Primários A Reforma dos Cuidados de Saúde Primários (CSP) decorre do particular enfoque a este tipo de cuidados e à sua importância na ligação ao utente, por ser o primeiro acesso deste aos cuidados de saúde. Deste modo, os CSP constituem o pilar central do sistema de saúde e o Centro de Saúde (CS) constitui a entidade enquadradora das Unidades de Saúde Familiar (USF), Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP), Unidade de Saúde Pública (USP) e outras Unidades Funcionais. 9

10 Os grandes objetivos para a Reforma dos CSP foram: Obtenção de mais e melhores cuidados de saúde para os cidadãos, com aumento da acessibilidade, proximidade e qualidade e consequente aumento da satisfação dos utilizadores dos serviços; Aumento da satisfação dos profissionais criando boas condições de trabalho, melhorando a organização e recompensando as boas práticas; Simultaneamente, melhoria de eficiência e promoção de contenção de custos. Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) A criação de ACES foi um dos elementos estruturantes da Reforma dos CSP, visando uma estratégia de descentralização da gestão dos serviços. A ARSLVT, IP até ao dia 30 de Novembro 2012 integrava os seguintes 22 Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES), criados no âmbito do Decreto-Lei n.º 28/2008, de 22 de Fevereiro: 1 ACES Lisboa Norte 12 ACES Vila Franca de Xira 2 ACES Lisboa Oriental 13 ACES Almada 3 ACES Lisboa Central 14 ACES Seixal - Sesimbra 4 ACES Oeiras 15 ACES Arco Ribeirinho 5 ACES Odivelas 16 ACES Setúbal - Palmela 6 ACES Loures 17 ACES Oeste Norte 7 ACES Amadora 18 ACES Oeste Sul 8 ACES Sintra - Mafra 19 ACES Serra D'Aire 9 ACES Algueirão - Rio de Mouro 20 ACES Zêzere 10 ACES Cacém - Queluz 21 ACES Ribatejo 11 ACES Cascais 22 ACES Lezíria Com a publicação da Portaria 394-B/2012 de 29 de Novembro a ARSLVT passa a integrar os seguintes 15 Agrupamentos de Centros de Saúde: 1 - ACES Lisboa Norte 9 - ACES Almada Seixal 2 - ACES Lisboa Central 10 - ACES Arco Ribeirinho 3 - ACES Lisboa Ocidental e Oeiras 11 - ACES Arrábida 4 - ACES Loures Odivelas 12 - ACES Oeste Norte 5 - ACES da Amadora 13 - ACES Oeste Sul 6 - ACES Sintra 14 - ACES Médio Tejo 7 - ACES Cascais 15 - ACES Lezíria 8 - ACES Estuário do Tejo Os ACES têm autonomia administrativa e são constituídos por várias Unidades Funcionais, que agrupam um ou mais Centros de Saúde, e que têm como Missão garantir a prestação de cuidados de saúde a uma determinada população de uma área geográfica específica. 10

11 Em cada ACES, existem órgãos de administração e de fiscalização, designadamente, o Director Executivo, o Conselho Clínico e o Conselho da Comunidade e Serviços de Apoio, como sejam a Unidade de Apoio à Gestão (UAG), o Gabinete do Cidadão (GC) e a EQUIPA Coordenadora Local de Cuidados Continuados Integrados (ECL CCI). As unidades que compõem um ACES são as seguintes: Unidade de Saúde Familiar (USF) Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) Unidade de Saúde Pública (USP) Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados (URAP) Outras unidades propostas pelas ARS, IP, e aprovadas pelo Ministério da Saúde Unidades de Saúde Familiar (USF) A implementação de unidades de saúde familiar (USF) prende-se com os grandes objetivos da reforma dos CSP, que visam: Aumento da acessibilidade e satisfação dos utilizadores de cuidados de saúde; Aumento da satisfação dos profissionais envolvidos na prestação de cuidados; Melhoria da qualidade e continuidade dos cuidados prestados; Incremento da eficiência nos serviços. A criação das USF baseia-se numa série de condições a respeitar, tais como: Responsabilização de prestação de cuidados de saúde gerais, personalizados, com respeito pelos contextos sócio familiar a um grupo de cidadãos que varia entre e utentes; Adesão voluntária dos profissionais a envolver; Trabalho em equipa multiprofissional; Obrigatoriedade da existência de um sistema de informação; Regime remuneratório baseado no desempenho profissional; Regime de incentivos; Contratualização e avaliação de desempenho. Em 2012 houve uma dinâmica de adesão a este modelo de organização de cuidados, quer pelos profissionais de saúde e dirigentes dos ACES quer pela ARS no sentido de apoiar a sua concretização. Assim, verificou-se durante o ano de 2012 um acréscimo de USF face ao ano anterior, tendo iniciado atividade 17 novas USF, mais 12 do que em 2011, podendo concluir-se que existiu uma maior efetividade e empenho para que as novas candidaturas se concretizassem e iniciassem a sua atividade. 11

12 USF que iniciaram o seu funcionamento em 2012 Nº ACES 15 ACES Nome da USF Data de início 95 Lisboa Norte Lisboa Norte GERAÇÕES Serra D Aire Médio Tejo FÁTIMA Arco Ribeirinho Arco Ribeirinho RIBEIRINHA Serra D Aire Médio Tejo ALMONDA Loures Loures - Odivelas PRIOR VELHO Oeiras Lisboa Ocidental e Oeiras JARDIM PLÁTANOS Lisboa - Oriental Lisboa Central ORIENTE Vila Franca Xira Estuário do Tejo TERRAS DE CIRA Setúbla/Palmela Arrábida S. FILIPE Seixal/Sesimbra Arrábida CONDE SAÚDE Cascais Cascais S. MARTINHO ALCABIDECHE Serra D Aire Médio Tejo NOVE TORRES Vila Franca Xira Estuário do Tejo CASTANHEIRA DO RIBATEJO Amadora Amadora VENDA NOVA Amadora Amadora RIBEIRO SANCHES Sintra Sintra CYNTHIA Lisboa Central Lisboa Central SÉTIMA COLINA Evolução do número de USF em funcionamento até USF - Evolução Nº Atividade e desempenho dos cuidados de saúde primários Utentes inscritos Comparando o número de utentes inscritos a 31/12/2012 nos ACES da RLVT com o período homólogo temos uma variação positiva, com um acréscimo de utentes inscritos no global da RSLVT. 12

13 ACES Sem Médico Família Utentes Inscritos (Mobilidades 1 e 2) - 31/12/2012 Sem Médico Familia p/ Opção Médico Família LISBOA NORTE LISBOA ORIENTAL LISBOA CENTRAL OEIRAS ODIVELAS LOURES AMADORA SINTRA-MAFRA ALGUEIRÃO - RIO DE MOURO CACÉM - QUELUZ CASCAIS VILA FRANCA DE XIRA ALMADA SEIXAL - SESIMBRA ARCO RIBEIRINHO SETÚBAL - PALMELA OESTE NORTE OESTE SUL SERRA D'AIRE ZÊZERE RIBATEJO LEZÍRIA II POSTOS DE EMPRESA Total Total Os dados apenas contemplam os utentes ativos, ou seja, inscritos e frequentadores no período em análise (mobilidades 1= Inscrição Primária e 2= Transferidos de ;exclui o código 9= Utente não frequentador ). Em 2012, a ARSLVT iniciou uma nova contabilização dos utentes inscritos, apenas contemplando os utentes ativos, ou seja, inscritos e frequentadores no período em análise (mobilidades 1= Inscrição Primária e 2= Transferidos de ; exclui o código 9= Utente não frequentador ). Esta nova codificação originou uma aproximação do total de utentes inscritos nos centros de saúde ao total de residentes 1 ( ), tendo permitido também o ajustamento das listas de utentes e atribuição de médico, a utentes sem médico de família, bem como provocou um aumento na taxa de utilização global de consultas médicas. Utentes Inscritos / /2011 Médico Família ,8% -3,0% Sem Méd Fam p/ opção ,3% -52,7% Sem Médico Família ,0% -27,1% Total ,5% -9,5% Taxa Utilização Global / /2011 ARSLVT 53,8% 53,7% 59,9% -0,1 p.p 6,3 p.p A variação de -9,5% de utentes inscritos em 2012 face ao período homólogo deve contudo ser lida com atenção, dado que os universos não são totalmente comparáveis. 1 INE, CENSOS

14 Este processo foi implementado em 9 ACES: Lisboa Oriental, Amadora, Oeste Norte, Lisboa Norte, Lisboa Central, Oeiras, Oeste Sul, Cacém-Queluz e Cascais e 1 centro de saúde (Vila Franca de Xira). O processo de implementação/atualização do código 9 foi entretanto suspenso, não havendo alterações desde , tendo ficado a aguardar-se o processo de inquirição aos utentes não frequentadores se pretendem manter-se ativos nos CSP. Produção dos ACES Ponto prévio: Tendo em conta que a nova organização dos ACES foi publicada em novembro, foi decidido trabalhar e apresentar a atividade assistencial dos ACES de 2012 de acordo com a estrutura de 22 Agrupamentos de Centros de Saúde. Ao nível da produção dos ACES, foram efetuadas um total de consultas em Destas, 75,8% representam consultas de Saúde Adultos e 6,8% consultas de Doença Aguda. Nestas, estão incluídas consultas de Atendimento Complementar, SAP, CATUS, e Serviço de Atendimento (SA). As consultas de Saúde Infantil e Juvenil representam apenas 9,8% do total e os restantes grupos variam entre os 0,6% (Domicílios), 2,0% (Saúde Materna), 1,2% (Especialidades) e os 3,9% (Planeamento Familiar). Em termos de uma análise comparativa com os dados de produção de 2011 verifica-se que houve uma variação ao nível dos valores totais da RLVT de -7,2%. À semelhança dos últimos anos, verificou-se um decréscimo particularmente nas consultas de doença aguda (-25,8%) e nas consultas de especialidades (-42,0%). O programa de saúde infantil/juvenil manteve-se estável face a É de salientar o aumento de 11,4% das consultas domiciliárias médicas, bem como o aumento de consultas de planeamento familiar (8,6%), de 2011 para Produção dos ACES (Ano 2012) ACES Saúde Adultos Saúde Infantil/ Juvenil Saúde Materna Planeamento Familiar Especialidades Domicílios Doença Aguda Total LISBOA NORTE LISBOA ORIENTAL LISBOA CENTRAL OEIRAS ODIVELAS LOURES AMADORA SINTRA-MAFRA ALGUEIRÃO - RIO MOURO CACÉM - QUELUZ CASCAIS VILA FRANCA DE XIRA ALMADA SEIXAL - SESIMBRA ARCO RIBEIRINHO SETÚBAL - PALMELA OESTE NORTE OESTE SUL SERRA D'AIRE ZÊZERE RIBATEJO LEZÍRIA II POSTOS DE EMPRESA Total Total Variação -6,1% 0,0% -1,0% 8,6% -42,0% 11,4% -25,8% -7,2% 14

15 A quebra de produção verificada nas consultas de especialidades pode ser explicada pela tendência de desaparecimento deste tipo de consultas nos Cuidados de Saúde Primários e sua transferência para os Hospitais, caso do Centro Oftalmológico de Lisboa (COL) e do Centro Dermatológico de Lisboa, ambos do CS Alameda, integrados no Instituto Oftalmológico Dr. Gama Pinto (IOGP) e H. Egas Moniz (CHLO), respetivamente, em março Apesar da moderação do número de consultas médicas per capita (2,5 em 2011 versus 2,4 em 2012), verificou-se um aumento na procura de cuidados de saúde primários, dado que se verifica um incremento de aproximadamente 1% no total de utilizadores, face ao período homólogo de O crescimento verificado nas consultas domiciliárias (não só de enfermagem, como médicas) aponta para uma adequação das estruturas dos CSP e ajustamento das respostas às necessidades das populações servidas. Relativamente às situações de doença aguda ou percecionadas como urgentes pelo utente, o decréscimo deveuse em grande parte a várias reestruturações dos serviços por parte de alguns agrupamentos de centros de saúde (extinção de locais e redução do horário inerentes a este tipo de atendimento) e foi extensível a todos os locais prestadores de consultas urgentes. Examinando o destino após a consulta de doença aguda a maioria, 76,8%, tem como encaminhamento o domicílio. Nos restantes episódios (23,2%), a maioria dos casos (80,2%) são encaminhados para o Centro de Saúde/médico de família (ambulatório) ou são referenciados para os cuidados hospitalares (16,6%). Ponderação da produção pelos inscritos e por NUTS ARSLVT Inscritos a 31/12/2012 MGF Especialidades Doença Aguda Produção total OESTE MÉDIO TEJO GRANDE LISBOA PENÍNSULA SETÚBAL 9,5% 21,2% 13,8% 12,9% 11,2% 5,9% 22,3% 7,7% 20,3% 7,5% 57,1% 15,1% 44,2% 9,7% 48,8% 21,1% 18,3% 23,8% 29,0% 23,3% LEZÍRIA 6,4% 23,1% 10,5% 28,1% 8,6% TOTAL 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% Nota: Na coluna MGF estão incluídas as consultas de Adultos, Infantil / Juvenil, Materna, P. Familiar e os Domicílios. Os dados contemplam todos utentes inscritos no período em análise (mobilidades 1= Inscrição Primária, 2= Transferidos de e 9= Utente não frequentador ). Numa perspetiva de análise da Produção por NUTS III, face ao respetivo número de inscritos, merecem referência os desequilíbrios identificados sobretudo nas consultas urgentes e de MGF. Na Lezíria do Tejo, com 6,4% dos inscritos, realizaram-se 28,1% de situações de doença aguda e 23,1% de MGF. Já na Grande Lisboa, com 57,1% dos inscritos, a doença aguda e a MGF representam apenas 9,7% e 15,1%, respetivamente, do total da Região de Lisboa e Vale do Tejo, situação já verificada nos anos anteriores. Para além da produção de consultas, também se contabilizam as atividades de enfermagem, que no ano de 2012, totalizaram contactos. 15

16 Relativamente à Área de Saúde Pública, no ano de 2012 foi implementado o Sistema de Informação da Saúde Pública (SISP), tendo sido decidido tornar a sua utilização obrigatória pelas Unidades de Saúde Pública a partir de outubro de Dado que as designações das atividades identificadas no novo SI não são sobreponíveis às denominações anteriores, apresentamos os dados da atividade de Saúde Pública em função destes dois períodos temporais, de janeiro a setembro e de outubro a dezembro. Salienta-se que em 2012 a aplicação da nova legislação sobre taxas moderadoras e isenções originou um acréscimo de pedidos de junta médica, implicando uma sobrecarga desta atividade nas Unidades de Saúde Pública dos ACES. Atos Saúde Pública (jan a set 2012) Consultas Sáude Saúde Escolar Habitat Águas Saúde Ocupacional Ambiental Sanidade Marítima Outras Acções Atos Saúde Pública Atividades - Área SISP (out a dez 2012) Cartas de condução Juntas Médicas Doenças Transmissíveis 606 Saúde Mental Estabelecimentos & Locais de Observação Programas & Projectos Queixas Sanitárias Atos Saúde Pública Ao nível de indicadores globais 2 dos ACES, apresentam-se os seguintes resultados: 2 - Na utilização média e na taxa de utilização global de consultas, apenas foram consideradas as consultas de MGF; - No cálculo da percentagem de utentes inscritos sem médico de família, foram considerados os utentes s/ médico por opção. 16

17 ARSLVT INDICADORES GLOBAIS Utilização Média (MGF) 3,9 Taxa Utilização Global Consultas (MGF) 54,2 % Inscritos USF 35,5 % Inscritos s/ médico família (incl. s/ méd opção) 19,1% % 1ras consultas de gravidez 1º Trimestre 63,6% % 1ras consultas vida efectuadas até aos 28d 66,2% Taxa visitas domiciliárias médicas / 1000 inscritos 13,1% De referir, por último, que a média de consultas médicas, na RLVT, foi de 4,3 por utilizador e de 2,3 por inscrito. A informação estatística dos ACES consta do Anexo I ao presente Relatório. Cuidados de Saúde Secundários Actualmente fazem parte da ARSLVT 16 unidades hospitalares: Centro Hospitalar Barreiro/Montijo, EPE; Centro Hospitalar Lisboa Central, EPE; Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE; Centro Hospitalar Lisboa Ocidental, EPE; Centro Hospitalar Médio Tejo, EPE; Centro Hospitalar Oeste; Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa; Centro Hospitalar Setúbal, EPE; Hospital de Cascais, Dr. José de Almeida, PPP; Hospital de Loures,-H Beatriz Ângelo, PPP; Hospital de Vila Franca de Xira, PPP; Hospital Distrital de Santarém, EPE; Hospital Garcia de Orta, EPE; Hospital Prof. Doutor Fernando da Fonseca, EPE; Instituto Oftalmologia Dr. Gama Pinto; IPO Francisco Gentil, Centro Regional Oncologia de Lisboa EPE. Em 2012 a ARSLVT; IP integrou uma nova instituição hospitalar, o Hospital Beatriz Ângelo com contrato de gestão de parceria público-privada (PPP), passando a ter três instituições em regime PPP. Também ocorreu a criação do Centro Hospitalar do Oeste, por fusão do Centro Hospitalar do Oeste Norte e do Centro Hospitalar de Torres Vedras. Produção dos Hospitais Consulta Externa Realizado 2010 Realizado 2011 Realizado 2012 Var %2011/20 10 Var %2012/20 11 Gabinetes 1) n.d. 0,2% 6,3% Nº Médicos 1) n.d. -0,8% -1,9% Nº horas semanais de médicos 1) n.d. -2,7% 0,4% Total Consultas Médicas ,0% -1,9% 1ªs consultas médicas ,0% -1,3% 1ªs consultas referenciadas via CTH ,5% n.d. Consultas Subsequentes ,6% -2,2% 17

18 O ano de 2012 apresenta uma diminuição de número de profissionais e de horas afetas à consulta, refletindo-se igualmente num decréscimo de 2,2% de consultas realizadas face ao período homólogo. Ao nível do internamento tem havido uma diminuição gradual do número de camas disponíveis na região (-514 camas). A demora média tem-se apresentado estável e a taxa de ocupação apresenta em 2012 um acréscimo na ocupação e rentabilização das camas disponíveis, nomeadamente das especialidades médicas. Verifica-se ainda uma diminuição do número de doentes saídos (-3,9%), particularmente das especialidades cirúrgicas (-7,6%), justificados em grande parte pela transferência de episódios cirúrgicos da atividade convencional para a atividade de ambulatório. Internamento Realizado 2010 Realizado 2011 Realizado 2012 Var %2011/20 10 Var %2012/20 11 Nº Camas ,3% -4,1% Nº Médicos 1) n.d. 0,6% -1,3% Nº horas semanais de médicos 1) n.d. 8,2% -0,1% Doentes Saídos (agudos sem Berçário) ,9% -3,9% UCI ,0% 33,6% Especialidades Médicas ,3% -2,1% Especialidades Cirúrgicas ,9% -7,6% Berçário ,6% -12,4% Nº dias de internamento (agudos sem Berçário) ,7% -2,4% Demora média * 8,1 8,1 8,2 0,0% 1,2% Taxa de Ocupação 83,5% 82,4% 86,0% -1,1 1,5 Especialidades Médicas 89,1% 87,8% 93,1% -1,3 3,5 Especialidades Cirúrgicas 77,3% 76,3% 78,2% -1,0-0,6 Total Partos ,1% -11,9% Cesarianas ,2% -13,3% % Cesarianas / Total Partos 30,5% 30,1% 30,2% -0,4-0,5 De referir, igualmente, a diminuição do número de partos ocorridos nos hospitais públicos da RSLVT, em 2012 e em Este decréscimo de nascimentos acompanhado do surgimento de uma nova instituição do SNS na ARSLVT, apresenta um grande efeito na diminuição de atividade e procura dos serviços de obstetrícia dos hospitais da cidade de Lisboa. Bloco Operatório Realizado 2010 Realizado 2011 Realizado 2012 Var %2011/20 10 Var %2012/20 11 Total de Cirurgia Programada ,2% -0,9% Cirurgia Convencional ,9% -4,4% Cirurgia Ambulatório ,0% 2,5% % Cir.Amb. / Total Cir. Programada 47,8% 50,3% 52,2% 2,5 1,8 Cirurgia Urgente ,7% 2,3% Total de Cirurgias ,2% -0,3% Como já referido há um aumento de atividade cirúrgica de ambulatório, decorrente das novas técnicas cirúrgicas e de anestesia, mas também de incentivo à adoção deste tipo de cirurgia, com redução das cirurgias com recurso/apoio do internamento. A percentagem de cirurgia de ambulatório atingiu em 2012 um valor médio de 52,2%, tendo vindo nos últimos anos a apresentar um crescimento constante. O total de cirurgias reduz em cirurgias, por efeito do acréscimo de cirurgias registadas em episódios urgentes que cresce em 796 cirurgias. 18

19 Urgência Realizado 2010 Realizado 2011 Realizado 2012 Var %2011/20 10 Var %2012/20 11 Nº Médicos 1) n.d. -0,4% 5,7% Nº horas semanais de médicos 1) n.d. -7,0% -2,6% Total de atendimentos na Urgência ,9% -16,8% Geral ,6% -21,2% Obstetrícia ,1% -10,8% Pediatria ,3% -4,3% Psiquiatria ,1% -32,2% Ao nível da urgência, 2012 verifica-se um decréscimo de episódios de urgência, para o que contribui a integração de unidades hospitalares em centros hospitalares, com redução do número de Serviços de urgência abertos e a consequente eliminação da transferência de doentes entre serviços de urgência cm níveis de resposta diferentes. O contexto de crise económica e financeira do país, o surgimento de nova legislação relativa a isenções e taxas moderadoras pode ter também influenciado a menor procura dos serviços de urgência. 3. METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO A elaboração do relatório teve em conta o normativo previsto no artigo 15.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro e o documento de Orientação Técnica emitido pelo Conselho Coordenador de Avaliação dos Serviços de 12 de janeiro de Deste modo, o relatório estrutura-se nas seguintes secções principais: Nota introdutória, com uma breve descrição da missão, visão, valores e estrutura orgânica da ARSLVT, IP Autoavaliação, com a apresentação dos resultados alcançados e dos desvios verificados no QUAR e no Plano de Atividades de 2012 e ainda da: - Afetação real e prevista de recursos humanos e financeiros - Avaliação do sistema de controlo interno - Audição dos dirigentes intermédios e dos demais trabalhadores - Comparação com o desempenho de serviços idênticos, a nível nacional e internacional Balanço Social, com uma análise sintética da informação e resultados alcançados no plano da formação Avaliação final com a apreciação qualitativa e quantitativa dos resultados alcançados e com a menção proposta pelo dirigente máximo do serviço como resultado da autoavaliação Iniciativas de publicidade institucional, nos termos do n.º 10 da Resolução do Conselho de Ministros n.º 47/2010, de 25 de junho e da Portaria n.º 1297/2010, de 21 de dezembro Este relatório encerra com anexos relativos a dados de atividade e a algumas fichas de atividades realizadas pelas unidades orgânicas. Para a sua elaboração foi fundamental o contributo ativo de todos os dirigentes, coordenadores de unidades e de núcleos. 19

20 II. AUTOAVALIAÇÃO 1. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DEFINIDOS Os Objetivos Estratégicos (OE) que orientaram a ARSLVT em 2012, constam do Plano Estratégico de a que o atual Conselho Diretivo deu continuidade e sequência, foram os seguintes: OE 1 Promover e melhorar a Saúde da população OE 2 Reforçar o Sistema de Saúde; OE 3 Garantir um Serviço Nacional de Saúde sustentável e bem gerido. O primeiro Objetivo Estratégico intervém na área da saúde pública, o segundo traduz a necessidade de fortalecer o sistema de saúde e o terceiro concorre para uma gestão eficaz e produtiva dos recursos, nomeadamente os financeiros e os humanos. Estes três Objetivos Estratégicos pautam a sua operacionalização de forma a garantir a acessibilidade aos serviços de saúde, garantindo a qualidade de prestação de serviços ou das funções atribuídas às instituições da ARSLVT, I.P., bem como promover a equidade baseada nas necessidades de saúde das populações. O Plano de Atividades e Quadro de Avaliação e Responsabilização de 2012, aprovado por despacho do Secretário de Estado Ajunto do Ministro da Saúde de 12 de julho de 2012, estabeleceu 13 Objetivos Operacionais e 19 Indicadores de medida, definidos para os vários parâmetros de avaliação: eficácia, eficiência e qualidade. 2. RESUTADOS ALCANÇADOS E DESVIOS VERIFICADOS NO ÂMBITO DO QUAR 2012 No âmbito da avaliação do desempenho assente no QUAR, a ARSLVT, IP procedeu à avaliação dos resultados obtidos, em cada um dos Indicadores definidos, e à análise dos desvios registados, face às metas estabelecidas para o ano de Apresenta-se no quadro seguinte a execução do QUAR 2012 da ARSLVT, traduzida em resultados e taxas de realização, para cada objetivo operacional (OOp) e indicadores. ANO: 2012 Ministério da Saúde NOME DO ORGANISMO: Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, IP MISSÃO DO ORGANISMO: Garantir à população de Lisboa e Vale do Tejo, o acesso à prestação de cuidados de saúde de qualidade, adequando os recursos disponíveis às necessidades em saúde e cumprir e fazer cumprir o Plano Nacional de Saúde na sua área de intervenção. OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS DESIGNAÇÃO OE 1 - Promover e melhorar a Saúde da população OE 2 - Reforçar o Sistema de Saúde OE 3 - Garantir um Serviço Nacional de Saúde sustentável e bem gerido 20

21 OBJECTIVOS OPERACIONAIS EFICÁCIA OOp1: Aumentar a oferta de lugares de Cuidados Continuados Integrados (OE2) INDICADORES (E) Meta 2012 Tolerância Valor crítico 35% Peso: 20% Peso Mês Análise Resultado Taxa de Realização Classificação 1 Acréscimo em 5% do número de novas camas contratualizadas n.d % Dez. (Acumulado) % Atingiu OOp2: Alargar a cobertura assistencial em USF (OE2) INDICADORES (E) Meta 2012 Tolerância Valor crítico Peso: 30% Peso Mês Análise Resultado Taxa de Realização Classificação 2 % da população coberta por USF n.d. 29% 32% 33% 40% 5% 47% 50% Dez. (Acumulado) 40% 100% Atingiu 3 Nº total de USF em funcionamento na Região n.d % Dez. (Acumulado) % Atingiu OOp3: Aumentar a proporção de cirurgia de ambulatório (OE2) INDICADORES (E) Meta 2012 Tolerância Valor crítico Peso: 20% Peso Mês Análise Resultado Taxa de Realização Classificação 4 % cirurgias de ambulatório realizadas nos Hospitais com CP2012 n.d. 44% 48% 50% 51% 2% 54% 100% Dez. (Acumulado) 52,1% 100% Atingiu OOp4: Reduzir o tempo de espera para cirurgia (OE1) INDICADORES (E) Meta 2012 Tolerância Valor crítico Peso: 30% Peso Mês Análise Resultado Taxa de Realização Classificação 5 Tempo médio de espera para cirurgia (dias) n.d % Dez. (Acumulado) 161,8 100% Atingiu EFICIÊNCIA OOp5: Reduzir o custo com medicamentos e MCDT nos Cuidados de Saúde Primários (OE3) INDICADORES (E) Meta 2012 Tolerância Valor crítico 35% Peso: 30% Peso Mês Análise Resultado Taxa de Realização Classificação 6 Custo médio (PVP em ) de medicamentos faturados por utilizador em CSP n.d % Dez. (Acumulado) 154,27 135% Superou 7 Custo médio (em ) de MCDT faturados por utilizador em CSP n.d % Dez. (Acumulado) 54,85 135% Superou OOp6: Aumentar o consumo de medicamentos genéricos (OE3) INDICADORES (E) Meta 2012 Tolerância Valor crítico Peso: 30% Peso Mês Análise Resultado Taxa de Realização Classificação 8 % de consumo de medicamentos genéricos (em embalagens) n.d. n.d. n.d. 33,50% 36% 2% 39% 100% Dez. (Acumulado) 38,8% 123% Superou OOp7: Modernizar as Infraestruturas e Sistemas de Informação e gestão, aumentando a Eficiência e Eficácia da gestão interna (OE3) Peso: 40% INDICADORES (E) Meta 2012 Tolerância Valor crítico Peso Mês Análise Resultado Taxa de Realização Classificação 9 Implementação do SAP (nº de meses) n.d. n.d. n.d. n.d % Dez. (Acumulado) % Atingiu 10 Implementação do DATACENTER da ARSLVT (nº de meses) n.d. n.d. n.d. n.d % Dez. (Acumulado) 4 125% Superou QUALIDADE OOp8: Garantir a promoção da saúde oral (OE1) INDICADORES (E) Meta 2012 Tolerância Valor crítico 30% Peso: 20% Peso Mês Análise Resultado Taxa de Realização Classificação 11 Taxa de utilização de cheques dentistas na grávidas n.d. 75% 73,6% 80% 80% 5% 86% 30% Dez. (Acumulado) 80,0% 100% Atingiu 12 Taxa de utilização de cheques dentistas nas crianças n.d. 39% 53,6% 50% 50% 5% 61% 40% Dez. (Acumulado) 60,3% 123% Superou 13 Taxa de utilização de cheques dentistas idosos n.d. 74% 84,0% 80% 80% 5% 86% 30% Dez. (Acumulado) 82,1% 100% Atingiu OOp9: Realizar ações de monitorização do licenciamento de unidades privadas prestadoras de cuidados de saúde (OE2) INDICADORES 14 Verificar os processos das licenças de funcionamento atribuidas, por tipologia, até 31/12/2011 e ao abrigo do regime simplificado previsto no âmbito do DL nº 279/2009 de 6 de Outubro (E) Meta 2012 Tolerância Valor crítico n.d. n.d. n.d. n.d. 10% 2% 13% 100% Peso: 15% Peso Mês Análise Resultado Taxa de Realização Classificação Dez. (Acumulado) 10% 100% Atingiu OOp10: Proceder à difusão das normas e orientações técnicas, de apoio à atividade dos serviços da sede e desconcentrados da ARSLVT (OE2) Peso: 15% INDICADORES 15 Nº Notas Técnica, Circulares Normativas e Normas de Boas Práticas emitidas com orientações internas com vista à uniformização e regulamentação dos procedimentos da ARSLVT (E) Meta 2012 Tolerância Valor crítico n.d. n.d % Peso Mês Análise Resultado Taxa de Realização Classificação Dez. (Acumulado) % Superou 21

22 OBJECTIVOS OPERACIONAIS OOp11: Promover a aplicação do Programa Nacional de Vacinação garantindo o controlo ou eliminação das doenças-alvo de vacinação (OE1) Peso: 20% INDICADORES 16 Cobertura vacinal para cada vacina (PNV cumprido), exceto a VASPR, aos 2 e aos 7 anos de idade (%) * (E) Meta 2012 Tolerância Valor crítico n.d. n.d. n.d. n.d. 94% 1% 96% 50% Peso Mês Análise Resultado Taxa de Realização Classificação Dez. (Acumulado) 94,0% 100% Atingiu 17 Cobertura vacinal para a 1ª dose (avaliada aos 2 anos) e 2ª dose (avaliada aos 7 anos) VASPR (sarampo, parotidite e rubéola) * n.d. n.d. n.d. n.d. 94% 1% 96% 50% Dez. (Acumulado) 93,7% 100% Atingiu OOp12: Promover a vacinação contra a gripe sazonal (OE1) INDICADORES (E) Meta 2012 Tolerância Valor crítico Peso: 15% Peso Mês Análise Resultado Taxa de Realização Classificação 18 Taxa de cobertura vacinação em idosos institucionalizados (%) ** n.d. n.d. n.d. n.d. 78% 4% 84% 100% Dez. (Acumulado) 88,4% 135% Superou OOp13: Realizar Auditoria ao Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral (OE3) INDICADORES (E) Meta 2012 Tolerância Valor crítico Peso: 15% Peso Mês Análise Resultado ** Taxa de Realização Classificação 19 Nº de observações pelo menos em 5 ACES *** n.d. n.d. n.d. n.d % Dez. (Acumulado) % Superou NOTA EXPLICATIVA * O valor apresentado corresponde ao valor mais baixo da cobertura conseguida para cada vacina (conforme se pode constatar pela leitura do quadro no Anexo I). ** Dados referentes referentes a 92,7% das instituições existentes, correspondendo à época 2011/2012, dado que a época 2012/2013 ainda está em curso. *** Observações realizadas em 10 ACES. JUSTIFICAÇÃO DE DESVIOS TAXA DE REALIZAÇÃO DOS OBJECTIVOS EFICÁCIA OOp1: Aumentar a oferta de lugares de Cuidados Continuados Integrados (OE2) OOp2: Alargar a cobertura assistencial em USF (OE2) OOp3: Aumentar a proporção de cirurgia de ambulatório (OE2) OOp4: Reduzir o tempo de espera para cirurgia (OE1) EFICIÊNCIA OOp5: Reduzir o custo com medicamentos e MCDT nos Cuidados de Saúde Primários (OE3) OOp6: Aumentar o consumo de medicamentos genéricos (OE3) OOp7: Modernizar as Infraestruturas e Sistemas de Informação e gestão, aumentando a Eficiência e Eficácia da gestão interna (OE3) QUALIDADE OOp8: Garantir a promoção da saúde oral (OE1) OOp9: Realizar ações de monitorização do licenciamento de unidades privadas prestadoras de cuidados de saúde (OE2) OOp10: Proceder à difusão das normas e orientações técnicas, de apoio à atividade dos serviços da sede e desconcentrados da ARSLVT (OE2) OOp11: Promover a aplicação do Programa Nacional de Vacinação garantindo o controlo ou eliminação das doenças-alvo de vacinação (OE1) OOp12: Promover a vacinação contra a gripe sazonal (OE1) OOp13: Realizar Auditoria ao Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral (OE3) TAXA DE REALIZAÇÃO GLOBAL PLANEADO % EXECUTADO % 35% 35% 20% 20% 30% 30% 20% 20% 30% 30% 35% 43% 30% 41% 30% 37% 40% 45% 30% 34% 20% 22% 15% 15% 15% 19% 20% 20% 15% 20% 15% 17% 100% 112% RECURSOS HUMANOS DESIGNAÇÃO PONTUAÇÃO Nº de RH PLANEADOS REALIZADOS DESVIO Dirigentes - Direção Superior Dirigentes - Direção Intermédia (1ª e 2ª) e Chefes de Equipa a) Técnicos Superiores (inclui Especialistas de Informática) b) Coordenadores Técnicos (inclui Chefes de Secção) Informáticos Assistentes Técnicos Assistentes Operacionais Outros: 0 0 Técnicos Superiores de Saúde Médicos Enfermeiros Técnicos Diagnóstico e Terapêutica Pessoal em formação pré-carreira (Internos de medicina geral e familiar) Sem carreira definida na A.P TOTAL Notas: a) Inclui os Directores Executivos dos ACES (DL nº 28/2008, de 22 de Fevereiro); b) Na carreira Técnica Superior foram consideradas, também, a carreira de Administração Hospitalar. 22

23 Nº de Efectivos no Organismo Nº de efectivos a exercer funções RECURSOS FINANCEIROS (Euros) DESIGNAÇÃO Orçamento de Funcionamento Despesas com Pessoal Aquisições de Bens e Serviços Outras Despesas Correntes Despesas de Investimento PIDDAC Outros TOTAL (OF+PIDDAC+Outros) ORÇAMENTO EXECUTADOS DESVIO No âmbito do QUAR de 2012 a ARSLVT dos 13 Objetivos Operacionais, 7 OOp foram superados (53,8%) e 6 OOp foram atingidos (46,2%). A análise quantitativa do desempenho face aos parâmetros avaliados, especificamente no que respeita aos objetivos de eficácia, de eficiência e de qualidade, verificou-se que em termos de taxa de realização global a avaliação final da ARSLVT se situou nos 112%, resultante da taxa de realização ajustada em função das ponderações de cada parâmetro. No quadro seguinte sintetiza-se o grau de execução do QUAR da ARSLVT em Parâmetros N.º Objetivos N.º Indicadores Não atingiu Atingiu Superou Peso Realização Eficácia % 100% Eficiência % 122% Qualidade % 113% Total % 112% Nos termos do artigo 18.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, a avaliação da ARSLVT enquadra-se num Desempenho Bom, dado ter atingido todos os objetivos, designadamente, os objetivos relevantes. Grau de concretização dos indicadores No parâmetro de eficácia, com uma ponderação de 35%, a realização global deste parâmetro foi de 100%, dado que o resultado de todos os objetivos foi atingido. Eficácia - Taxa de execução dos indicadores: 100% Oop Oop Oop Oop Total N.º de indicadores Taxa de execução 20% 30% 20% 30% 100% 23

24 Eficiência - Taxa de execução dos indicadores: 122% Oop 5 Oop 6 Oop 7 Total N.º de Indicadores Taxa de execução 41% 37% 45% 122% No parâmetro eficiência, também com uma ponderação de 35%, a avaliação global deste parâmetro foi superada (122%), uma vez que 4 dos indicadores viram o resultado superar a meta e valor crítico estabelecidos e 1 indicador atingir a meta proposta, pelo que alcançados os resultados e objetivos propostos. Sobressaem neste parâmetro de avaliação a taxa de realização dos indicadores associados ao Custo médio (PVP em ) de medicamentos faturados por utilizador em CSP e Custo médio (em ) de MCDT faturados por utilizador em CSP, resultado do trabalho da contratualização e do acompanhamento no âmbito dos CSP. No parâmetro da qualidade, com uma ponderação de 30%, a realização global deste parâmetro foi igualmente superada (115%). Aqui, os objetivos e número de indicadores eram mais alargados e variados face às atividades da ARSLVT. Ressalvam-se aqui os indicadores relacionados com a cobertura vacinal nos idosos e na 1.ª e 2.ª dose da VASPR, assim como o trabalho que tem vindo a ser feito na ARSLVT na implementação do Programa de Saúde Oral, acompanhado da realização de auditorias aos locais contratualizados. Qualidade - Taxa de execução dos indicadores: 113% Oop 8 Oop 9 Oop 10 Oop 11 Oop 12 Oop 13 Total N.º de Indicadores Taxa de execução 22% 15% 19% 20% 20% 17% 113% De referir que, apesar das alterações estruturais ocorridas em 2012, nomeadamente ao nível da organização e dos constrangimentos de ordem financeira e de recursos humanos, com grande impacte no desenrolar das atividades e atribuições da ARSLVT, verificou-se uma concatenação de esforços positiva dos serviços, com destaque para o empenho e dedicação dos profissionais, com vista à concretização das ações e atividades propostas para 2012 em sede de Plano de Atividades e de QUAR. 24

25 3. ATIVIDADES PREVISTAS E NÃO PREVISTAS NO PLANO DE ATIVIDADES 3.1. Execução global do Plano A elaboração do Plano de Atividades da ARSLVT conta com a participação dos Serviços e Dirigentes através de Planos sectoriais que inclui uma ficha de objetivos operacionais e indicadores, que pretendem perspetivar as ações necessárias para realização das suas atribuições e competências. Os objetivos e indicadores elegidos para o Quadro de Avaliação e Responsabilização da ARS constam das atividades plasmadas nos Planos e Relatórios de Atividade Setoriais, vertidos agora neste relatório de atividades. A concretização das atividades pelos Serviços foi, como já referido, grandemente condicionada (i) pela conjuntura económica e financeira, (ii) pela carência de recursos humanos, com maior reflexo no desempenho dos ACES e na prestação de cuidados diretos às populações, (iii) pela ausência de orçamento de investimentos, para fazer face à necessidade de substituição e renovação de equipamentos de saúde desajustados para a função a que se destinam, (iv) pelos constrangimentos processuais, advindos no decurso do ano, associados à execução orçamental, mas também (v) pelo número elevado de pedidos externos, de diversas entidades, que se sobrepõem à execução programada das atividades planeadas. Em 2012, a conjuntura de reorganização e reestruturação dos serviços, assim como de algumas das lideranças e chefias de serviços, também influíram no ambiente e motivação da organização. Alguns destes constrangimentos funcionaram também como propulsores e motivadores da concretização de alguns objetivos mais associados à eficiência económica e de racionalização de custos, de meios disponíveis e de recursos, permitindo o redireccionamento das mais-valias conseguidas para atividades essenciais, como por exemplo, a contratualização de camas de cuidados continuados. Neste contexto, a atividade iniciada pela Comissão de Farmácia e Terapêutica da ARSLVT introduziu uma nova dinâmica de análise e de reflexão sobre a prescrição de medicamentos nos vários níveis de cuidados de saúde, com uma aproximação pedagógica aos Presidentes dos Conselhos Clínicos e efeitos a curto e médio prazo, do ponto de vista da racionalidade económica mas também da eficácia dos cuidados prestados aos utentes. Em termos do balanço da execução global do Plano de Atividades de 2012 podemos considerar que a grande maioria das metas estabelecidas pelas unidades orgânicas da ARSLVT, IP (Departamentos, Unidades Orgânicas, Equipas de Projeto, Núcleos) foram concretizadas. Não existindo um instrumento ou matriz que agregue todos os objetivos e indicadores dos Serviços da ARSLVT, apresenta-se de seguida, de modo sintético, a avaliação das atividades realizadas por cada por Unidade Orgânica, evidenciando o grau de concretização das atividades planeadas Execução por Unidade Orgânica Departamento de Saúde Pública As competências Departamento de Saúde Pública são as expressas nos Estatutos da ARSLVT (Artigo 3º, da Portaria n.º 161/2012, de 22 de maio, publicada no DR n.º 99, Série I, de 22 de maio de As atividades avaliadas são, sobretudo, relativamente ao processo, em detrimento dos ganhos em saúde delas resultantes, na medida em que o horizonte temporal necessário a essa avaliação é a longo prazo. Para a elaboração desta avaliação participaram todos os profissionais e colaboradores do Departamento de Saúde Pública, incluindo os serviços desconcentrados dependentes do DSP, nomeadamente a Unidade Analítica 25

26 de Apoio à Autoridade de Saúde, os Centros de Diagnóstico Pneumológico (CDP) e os Centros de Aconselhamento e Deteção Precoce da infeção VIH/SIDA (CAD). As atividades desenvolvidas abrangem as seguintes áreas, descriminadas, de maneira concisa e em quadrossíntese, no Anexo II: Vigilância Epidemiológica, Planeamento da Saúde e Gestão de Programas e investigação em saúde Exercício das funções de Autoridade de Saúde Saúde Ambiental e Ocupacional Sanidade Internacional Unidade Analítica de Apoio à Autoridade de Saúde. As atividades dos Centros de Diagnóstico Pneumológico (CDP) e Centros de Aconselhamento e Deteção Precoce da infeção VIH/sida (CAD) são parte integrante do Programa de Luta Contra a Tuberculose e do Programa para a infeção VIH/SIDA, encontram-se descritas nos respetivos programas. Desenvolvimento de Programas e Projetos Regionais de Saúde A atividade de planeamento da saúde desenvolveu-se de acordo com as prioridades definidas a nível nacional e regional, tendo os programas e projetos regionais, alinhados com os programas verticais, procurado centrar o seu desenvolvimento de forma a facilitar a sua execução e implementação a nível local, através de uma visão transversal e integradora dos vários serviços e setores. Estes programas e projetos são trabalhados por equipas regionais, na sua maioria sob a forma de recursos partilhados com os serviços de âmbito local, procurando garantir a multidisciplinaridade dos grupos. Dos programas nacionais prioritários, importa referir que o de Saúde Mental foi desenvolvido em contexto de Assessoria do Conselho Diretivo, pelo que apenas são mencionadas algumas atividades desenvolvidas pelo Departamento nesta área. Também as atividades no âmbito do Programa Nacional para as Doenças Cérebro-cardiovasculares não têm decorrido através do Departamento de Saúde Pública. Destaca-se aqui os programas de saúde e atividades com maior impacte no controlo e prevenção da doença na região. Programa Regional para a infeção VIH/SIDA Foram efetuados um total de atendimentos de atendimentos nos Centros de Aconselhamento e Deteção Precoce da Infeção VIH/sida (CAD) da ARSLVT, tendo sido realizados testes rápidos, dos quais foram reativos 82 testes (2,1%) e não reativos testes (97,9%). A todos os utentes foi proposto encaminhamento para consulta médica para confirmação. Foram encaminhados, pelo CAD, todos os utentes com teste reativo para o VIH para os cuidados hospitalares. Os restantes indicadores no âmbito da atividade dos CAD, por CAD e no total dos CAD da ARSLVT, são apresentados no Anexo II. De destacar também: a atividade pedagógica que tem sido desenvolvida no CAD da Lapa através da promoção de formação teórico-prática em VIH/IST e estágios in loco dirigido a profissionais de saúde dos cuidados de saúde primários; as ações de articulação com o Programa Nacional para a Infeção VIH/sida, nas várias atividades solicitadas, incluindo: a apresentação dos relatórios técnicos e financeiros semestrais dos CAD 26

27 elaboração de pareceres técnicos e visitas de acompanhamento no âmbito do programa ADIS sempre que foi solicitado participação em reuniões com o Diretor do Programa Nacional para a Infeção VIH/SIDA; a colaboração com o ACES Oeste Norte no âmbito da elaboração de um protocolo com o hospital de referência para funcionamento de um Centro de Aconselhamento, Deteção e Referenciação para a infeção VIH / SIDA; a participação no Fórum Nacional da Sociedade Civil para o VIH/SIDA. Programa para as doenças oncológicas As ações da ARS foram desenvolvidas em articulação com o Programa Nacional para as Doenças Oncológicas, nas várias atividades solicitadas. De seguida são apresentadas as atividades no âmbito dos programas de rastreio oncológicos organizados (ponto de situação a Março de 2013). É também apresentada a atividade de deteção precoce que tem sido contratualizada com os cuidados de saúde primários. Cancro da mama - Programa de rastreio O Programa de Rastreio do Cancro da Mama (PRCM) na área de influência da ARSLVT tem sido desenvolvido, há mais de duas décadas, pela Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), em cooperação com a ARSLVT. A avaliação do Programa de Rastreio de Cancro da Mama reporta-se aos anos de 2010 e 2011, estando a decorrer a avaliação de A área de abrangência do Programa de Rastreio de Cancro da Mama, na ARSLVT, é a correspondente a 29 Centros de Saúde, respetivamente 28 Concelhos, num total de mulheres-alvo, o que corresponde a cerca de 17,3 % da população alvo total da ARS ( mulheres). Principais resultados: Ano de 2010 (Fonte: LPCC PRCM, informação cedida em 2011): Foram rastreadas mulheres (42% rastreadas das convocadas mulheres do grupo-alvo); A taxa de deteção de cancro foi de 5,05/1000 mamografias (124 mulheres encaminhadas após consulta de aferição. Ano de 2011 (Fonte: LPCC PRCM, informação cedida em Abril de 2012). Foram rastreadas mulheres, tendo sido a taxa de deteção de 4,14/1000 mamografias (115 carcinomas). Realizaram 1ª mamografia mulheres (24,55%) e mamografias seguintes (75,45%): i. A taxa de deteção de cancro nas mulheres que realizaram a 1ª mamografia (1ª volta) foi de 4,3/1000 mamografias (28 carcinomas); ii. A taxa de deteção de cancro nas mulheres com mamografias seguintes (voltas seguintes) foi de 4,2/1000 mamografias (87 carcinomas). 27

28 Cancro do colo do útero Programa de rastreio A ARSLVT não tem, de momento, um Programa de Rastreio Organizado de Cancro do Colo do Útero implementado. Decorreu durante cerca de duas dezenas de anos, o Programa de Rastreio do Cancro do Colo do Útero da ARS Centro, em cooperação com o IPO do Centro, abrangendo os Centros de Saúde de Alcobaça, Nazaré, Caldas da Rainha, Bombarral, Óbidos, Peniche, Fátima, Ourém, Tomar e Ferreira do Zêzere. As mulheres do grupo alvo têm idades compreendidas entre os 25 e os 64 anos inscritas nos centros de saúde. O médico de família realiza a citologia pelo método convencional, de três em três anos. As citologias são interpretadas no IPO Centro. O resultado é comunicado à mulher e ao médico de família que referencia a mulher para o IPOC dos casos com lesões. A monitorização deste programa era efetuada pela ARS Centro/IPOC, que faculta a informação aos ACES e à ARSLVT. De 2009 a 2011, foram abrangidas pelo programa mulheres, inscritas nos Centros de Saúde anteriormente referidos, o que correspondeu a 10,16 % da população alvo da área de influência da ARSLVT ( mulheres, a (Fonte: SIARS). Principais resultados do programa, nos últimos três anos ( ) (Tabelas 2 e 3; Figuras 1 a 3): Do total das mulheres alvo em programa ( ), cerca de 24,39 % realizaram citologia; Das citologias realizadas, apresentaram lesões (4,59%); Foram identificados 9 carcinomas invasivos (numa proporção de 1 carcinoma invasivo por citologias realizadas, o que corresponde a 3,07 carcinomas invasivos por cada citologias). Cancro do colo do útero - Atividade de Contratualização em Deteção Precoce Na área de influência da ARSLVT, para o mesmo período ( ), a percentagem de mulheres entre os 50 e 69 anos com mamografia registada nos últimos 2 anos foi de 33%, enquanto a percentagem de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia atualizada (uma em cada 3 anos) é de 20%. (In: ARSLVT, relatório de avaliação da contratualização em cuidados de saúde primários agrupamentos de centros de saúde (ACES) ano 2011 análise retrospetiva dos resultados de 2009/2011. Agosto de 2012). Cancro do cólon e reto Desde o ano de 1994 decorre um rastreio de participação voluntária, realizado no IPO de Lisboa, dirigido à população assintomática, com idades compreendidas entre os 50 e os 70 anos. Os procedimentos do rastreio são a realização de teste de sangue oculto nas fezes, anual, numa coorte, enquanto na outra fazem fibrosigmoidoscopia, de cinco em cinco anos (a entrada nos grupos é aleatória). Nos primeiros anos do rastreio foram sensibilizados os médicos de família dos centros de saúde da então Subregião de Saúde de Lisboa para elegerem os casos a participarem. Foram recrutados a partir dos centros de saúde e tiveram critérios de entrada para o rastreio, cerca de indivíduos, de sete ACES. Em maio de 2012, encontravam-se em follow-up, no rastreio do IPO, cerca de pessoas (fonte: Resultados de rastreio do Colon e Reto, Serviço de Gastroenterologia, IPOLFG) A percentagem de inscritos entre anos com rastreio de cancro colo-retal efetuado é de 16,42 %. (na contratualização de 2011 os resultados alcançados foram 11%). No âmbito deste projeto de rastreio, os critérios prevêem dois grupos populacionais sujeitos aos testes iniciais de rastreio diferentes - pesquisa de sangue oculto nas fezes como primeiro teste versus fibrosigmoidoscopia. 28

29 Programa Regional de Prevenção e Controlo da Diabetes Foi dada resposta às solicitações do Programa Nacional para a Diabetes. Ao nível da formação foi programada e realizada uma ação de formação Tratamento da diabetes tipo 2: dos antidiabéticos à insulina, de 21 horas com componente de estágio, dirigida a profissionais de saúde (enfermeiros e médicos), tendo abrangido um total de 46 formandos provenientes dos ACES, contando com colaboradores do DSP como formadores. Esta acção foi organizada em articulação e cooperação com o Serviço de Formação/Núcleo de Qualidade e Formação da ARSLVT. Foi desenvolvido pela APDP um Programa de Rastreio da Retinopatia Diabética (referente ao ano 2011), que abrangeu pessoas com diabetes inscritas nos ACES de Almada, Seixal-Sesimbra, Arco Ribeirinho, Setúbal-Palmela, Ribatejo, Lezíria, Serra d Aire, Zêzere, Oeste Norte e Oeste Sul, tendo sido rastreadas pessoas com diabetes (12,4% em relação ao total de diabéticos com guia, a fonte SIARS), das quais foram identificadas pessoas para tratamento (12,9% dos rastreados). Em relação ao ano 2012,foram realizados rastreios (dados provisórios). Fonte: Acordo APDP DPC. Este protocolo é acompanhado pelo Departamento de Planeamento e Contratualização da ARSLVT. Colaborou-se com o Departamento de Planeamento e Contratualização no âmbito dos trabalhos relacionados com análise crítica e seleção de indicadores específicos deste programa para efeitos de contratualização para os cuidados de saúde primários. Programa Regional Para a Prevenção e Controlo do Tabagismo O Grupo Regional integrou um quarto elemento e manteve uma regularidade de trabalho durante todo o ano com reuniões de 2 em 2 meses, no DSP. Foi realizada atualização bianual da base de dados das consultas de cessação tabágica da ARSLVT. Esta base está disponível nas páginas de Internet da ARSLVT e da DGS. Aproveitou-se para atualizar a constituição das equipas e os horários e local das consultas intensivas. Quanto à cobertura populacional dos ACES em consultas de cessação tabágica mantiveram-se 4 ACES, em 15, sem qualquer consulta VIII Estuário do Tejo, XI Arrábida, XIII - Oeste Sul, XV - Lezíria. A população não abrangida é da ordem das pessoas. Encerraram, no ano de 2012, quatro (4) consultas CS da Venda Nova, CS do Cacém, Ext do Olival, USF do Pragal/CS de Almada e USF Monte da Caparica /CS de Almada, por razões várias (reforma de médicos, saída de médicos para USF, redução de horas extraordinárias). O Grupo Regional organizou o pedido de dados sobre produção às unidades de saúde, coligiu os dados e respondeu à DGS. Em 2012 as consultas da ARSLVT Hospitais e Centros de Saúde realizaram consultas, das quais de utentes de 1ª vez. Foi a Região de Saúde que mais consultas realizou. Ao nível da divulgação de informação foi: i. elaborado um cartaz destinado a divulgar em todas as unidades de saúde o local de realização da consulta mais próxima, dentro ou fora do ACES, com o intuito de criar uma rede de referenciação interna; ii. iii. realizado mais um Curso de Cessação Tabágica, com 30 horas que abrangeu cerca de 32 médicos da ARSLVT, dos centros de saúde e dos hospitais (Anfiteatro de Sete Rios, março de 2012); realizado o V Encontro de Consultas de Cessação Tabágica da ARSLVT, no dia 23 de novembro, no Anfiteatro do Centro de Histocompatibilidade do Sul no Hospital Pulido Valente com a presença de 70 profissionais médicos e não médicos. 29

30 Programa Regional Para a Promoção da Alimentação Saudável Houve participação nas reuniões e nos trabalhos desenvolvidos no contexto da Plataforma Contra a Obesidade da DGS. Foi prestada colaboração em contexto de programas de educação para a saúde na área da alimentação saudável, dirigido a alunos do ensino público da rede pré-escolar e 1º, 2º e 3º ciclos do ensino básico nos ACES de Loures e o ACES Lisboa Oriental. Foi igualmente prestada atividade assistencial de colaboração na consulta de nutrição integrada na consulta de atendimento juvenil do ACES de Loures. Com o objetivo de capacitar os profissionais de saúde com conhecimentos atualizados nas áreas de alimentação saudável, nutrição e atividade física, para promover a adoção de boas práticas no atendimento aos utentes da RSLVT, foi realizada uma ação de formação de 7 horas de duração sob o tema Alimentação, Nutrição, Atividade Física e Obesidade, tendo participado 27 formandos dos ACES. Programa Regional Para as Doenças Respiratórias Participou-se nas reuniões nacionais, na Direção Geral da Saúde, no âmbito do Programa Nacional para as Doenças Respiratórias e em reuniões, na ARSLVT, com elementos do Programa Nacional para as Doenças Respiratórias e em grupo de trabalho na ACSS relativo ao processo de câmaras expansoras. Foi elaborada resposta, em conjunto com o Departamento de Gestão e Administração Geral (DGAG), a uma auditoria externa aos cuidados respiratórios domiciliários (CDR), assim como elaborada resposta, em conjunto com o DGAG, a um questionário da Comissão Europeia relativo aos cuidados respiratórios domiciliários. Participou-se na elaboração de contributos para indicadores de contratualização e de QUAR no âmbito deste Programa. No âmbito dos Cuidados Respiratórios Domiciliários (CDR) foram instruídos processos de validação clínica que extravasam o concurso internacional de CDR para oxigenoterapia de longa duração, ventiloterapia, aerossoloterapia, monitor de apneia e aparelho de secreções, de Programa de Prevenção e Controlo de Infeção Na área da Prevenção e Controlo de Infeção Associada aos Cuidados de Saúde foi implementado um curso de formação na área da Esterilização dirigida a Enfermeiros, o qual abrangeu o número total de formandos previsto (25) 100%. Relativamente ao objetivo de divulgação de um instrumento de avaliação das salas de tratamentos dos ACES, foram divulgados os resultados da avaliação de salas de tratamento de ACES, abrangendo 100% das Comissões de Controlo de Infeção dos ACES. Foi ainda reformulado o instrumento de avaliação/auditoria das salas de tratamento dos ACES e elaborado o projeto de estudo das feridas nos ACES da ARSLVT, o qual foi enviado para apreciação/parecer da Comissão de Ética da ARSLVT. Atividades no âmbito da Área da Saúde Mental Foi concretizada pesquisa bibliográfica dos estudos realizados na área da saúde mental em Portugal e contactados, o Coordenador Nacional de Saúde Mental e o Professor Caldas de Almeida, Diretor do Departamento de Psiquiatria da UNL e coordenador Nacional para o World Mental Health Survey, conduzido 30

31 pela Harvard University sob a égide da WHO, para que disponibilizassem dados da prevalência da doença mental e co morbilidades, que pudessem apoiar o Plano Regional de Saúde Mental. Foram analisados o PNSM e a Avaliação ao PNSM de 2012, produzidos pelo Coordenação deste Programa Prioritário e disponibilizados os elementos, dos quais a rede de referenciação de adultos e de crianças, na RLVT. Foi produzida e apresentada informação acerca das recomendações internacionais em saúde mental no âmbito dos cuidados de saúde primários. Foi dado conhecimento acerca do papel de fiscalização da aplicação das normas de abordagem terapêutica, prescrição e utilização dos psicotrópicos, definidos para a ARS. Norma nº 041/2011 de 23/12/2011, Normas Clínicas - Prescrição de Antidepressivos. Norma nº 024/2011 de 29/09/2011, Normas Clínicas - Utilização Clínica de Anti psicóticos. Normas Clínicas 55/2011, de 27/12/ Abordagem Terapêutica da Ansiedade e Insónia. Foi efetuado o levantamento legal para a constituição de voluntariado nos serviços de saúde e para a dinamização de grupos de autoajuda, e proposto a dinamização de grupos de ajuda mútua a partir das Redes de Cuidados Continuados Integrados dos ACES, ao abrigo das suas competências orgânicas, funcionais e profissionais, atribuíveis na às Unidades Socio-ocupacionais e aos profissionais que aí desenvolvem funções. Procedeu-se ainda à identificação e caracterização dos projetos no âmbito do Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações, em que a ARSLVT, através das unidades de saúde dos ACES, é promotora, interventora ou parceira. Estes foram coligidos e integrados com a informação sociodemográfica disponível, e remetidos para a Coordenação Nacional para o Envelhecimento Ativo. Tem sido igualmente desenvolvido trabalho de pesquisa documental produzida pelas entidades oficiais nacionais e internacionais, que produzam informação estatística, e nas bases de dados do INE, PORDATA e CCDR LVT, que permitam a caracterização social da população da RLVT, que se encontra na fase de análise de dados. Esta informação constituirá mais um suporte à tomada de decisão acerca das políticas de saúde e à construção de Plano de Saúde realista para a Região. Programa Regional de Saúde Materno Infantil e Planeamento Familiar Dinamização e apoio nas atividades desenvolvidas e ou a desenvolver pelas Unidades Coordenadoras Funcionais (UCF): 100% das UCF enviaram os Planos de Atividades para 2012; Efetuaram-se reuniões locais com algumas UCF; Participou-se e colaborou-se em Jornadas /Encontros realizados pelas UCF (MAC; HSM; Amadora); Constituiu-se a nova UCF do Hospital de Loures H. Beatriz Ângelo; Definiram-se alguns indicadores de qualidade a monitorizar nos relatórios de 2012 e 2013,de acordo com a CRSMCA. Elaborou-se o Relatório de avaliação das Atividades de Planeamento Familiar em cumprimento do Despacho n.º 259/2000. Em articulação com a CRSMCA e com vista à implementação da Notícia do Nascimento eletrónica, implementouse experimentalmente na UCF Oeste. Realizou-se também uma ação de formação para profissionais de saúde dos ACES da ARSLVT,IP. Articulou-se a avaliação com a CRSMCA e definiram-se indicadores a monitorizar nos próximos relatórios a elaborar pelas UCF. 31

32 Programa Regional de Saúde Escolar Ano letivo Principais atividades desenvolvidas pela Equipa Regional: Dinamização, apoio e acompanhamento das equipas, nomeadamente através de resposta às questões/dúvidas das equipas em reuniões locais (ACES) com as equipas de saúde escolar. Divulgação de documentos/materiais de apoio ao desenvolvimento das atividades de promoção e educação da saúde (Ex. Orientação da DGS - nº 002/2012 de 18/01/ Administração de medicamentos a alunos nos estabelecimentos de educação e ensino e Orientação da DGS - nº 003/2012 de 18/01/ Programa Nacional para a Diabetes e Programa Nacional de Saúde Escolar - As crianças e jovens com Diabetes tipo1) Articulação com o grupo regional de Saúde Oral: definição conjunta de estratégias de intervenção em meio escolar e integração e complementaridade das atividades de saúde oral e de saúde escolar. Reunião com Coordenadores das Unidades de Saúde Pública (USP) Colaboração com a Direcção-Geral de Saúde (DGS). Principais atividades desenvolvidas pela Equipas Locais: Enviaram o suporte de avaliação do Programa de Saúde Escolar 17 (77,3%) dos 22 ACES da Região. Os ACES que não enviaram foram os ACES de Oeiras, Odivelas, Cascais, V. Franca e Lezíria. No âmbito da Saúde Escolar (dados referentes a 17 ACES): Foram abrangidos por atividades de Saúde Escolar (92%) dos dos estabelecimentos de educação e ensino e abrangidos por atividades de saúde escolar (72,4%) dos alunos matriculados. Foram abrangidos por atividades de saúde escolar (62,2%) dos dos profissionais de educação e ensino. No âmbito da saúde individual e coletiva (dados referentes aos 17 ACES): Foi verificada a realização do exame global de saúde a (60,77%) dos alunos de 6 anos; Dos alunos de 6 anos referenciados sem ESG, 623 (33,48%) realizaram o ESG após intervenção da SE Foi verificada a realização do exame global de saúde a (27,3%) dos alunos de 13 anos; Dos 2953 alunos de 13 anos referenciados sem ESG, 562 (19,03%) realizaram o ESG após intervenção da SE Foi verificado o cumprimento do PNV a (90,66 %) das crianças do pré-escolar; Dos alunos 602 do pré -escolar anos referenciados sem PNV, 403 (66,94%) atualizaram o PNV após intervenção da SE Foi verificado o cumprimento do PNV a (91,91%) dos alunos de 6 anos; Dos 327 alunos de 6 anos referenciados sem PNV, 242 (74,01%) atualizaram o PNV após intervenção da SE Foi verificado o cumprimento do PNV a (81,87%) dos alunos de 13 anos; Dos alunos de 13 anos referenciados sem PNV, 699 (63,32%) atualizaram o PNV após intervenção da SE No âmbito da inclusão escolar (dados referentes aos 17 ACES): 32

33 Foram detetados alunos com necessidades de saúde especiais (NSE), dos quais (87,2%) encontram-se tratados ou estão em tratamento; Foram elaborados 185 planos de saúde individual (PSI) para crianças com NSE, com propostas de inclusão de recomendações de saúde no programa educativo individual (PEI). Acompanhamento e Apoio das Unidades de Saúde Pública (USP) no âmbito da Atividade de Saúde Escolar: Foram apoiados 463 estabelecimentos com acompanhamento e apoio pelas USP no âmbito da Saúde Escolar: 343 estabelecimentos foram apoiados pela USP no desenvolvi/ do projeto educativo, na área da educação para a saúde/saúde sexual e reprodutiva; 293 estabelecimentos foram apoiados pela USP no desenvolvi das linhas orientadoras da educação sexual a nível das áreas curriculares e não curriculares 195 estabelecimentos foram apoiados pela USP na formação na área da educação sexual/saúde sexual e reprodutiva; 286 estabelecimentos tiveram a colaboração da USP no gabinete de informação e apoio ao aluno; a USP divulgou e disponibilizou materiais educativos na área da saúde sexual e reprodutiva em 286 estabelecimentos; No âmbito dos estilos de vida (dados referentes aos 17 ACES) Foram desenvolvidos projetos que abrangeram alunos de todos os níveis de ensino, num total de alunos, em diferentes áreas (educação alimentar, educação sexual, vida ativa e saudável, prevenção do consumo de tabaco e prevenção do consumo de álcool, entre outras). Foram estabelecidas parcerias com Instituições e organizações governamentais e não-governamentais em todos os ACES. Programa Regional de Promoção de Saúde Oral Principais atividades realizadas pela Equipa Regional de Saúde Oral Apoio e acompanhamento das equipas locais. Divulgação de documentos e/ou procedimentos de apoio ao Programa. Validação de adesões, de profissionais de Medicina Dentária ao PNPSO, em primeiros processos e em processos de renovação, bem como atualização de dados de médicos já aderentes. Resposta a dúvidas dos intervenientes do processo, públicos e privados, e de utentes. Resposta a queixas com origem diversa, utentes, professores, profissionais, intervenientes nos processos, apresentadas aos diversos níveis do Serviço Saúde. Monitorização das atividades desenvolvidas pelos médicos dentistas/ estomatologistas da ARSLVT. Acompanhar e avaliar a intervenção no PNPSO, pelos profissionais de Saúde Oral dos nossos serviços, de acordo com a proposta 10320/DSP/2011, com base nos dados recolhidos através do aplicativo SISO. Participação na Auditoria interna, sistemática do PNPSO (desenvolvimento na ARSLVT e na DGS): Realização de estudo piloto, no ACES Médio Tejo II -Zêzere; 33

34 Implementação das intervenções atribuídas à Equipa Regional, tendo em vista a realização de auditorias internas e sistemáticas do PNPSO (inclui representantes das Ordens Profissionais e dos ACES sob Auditoria); Realização por cinco médicos auditores, de rastreios a utentes de 60 médicos de Medicina Dentária em 10 ACES; Recolha e análise dos dados relativos aos utentes alvo do processo de auditoria e compará-los com os dados registados no SISO; Elaboração e envio aos médicos auditados dos respetivos relatórios; Participação no 3º Estudo Nacional da Prevalência das Doenças Orais; Presença do representante da ARSLVT em reuniões de trabalho efetuadas na DGS; Participação na reunião de formação dos observadores e anotadores ao estudo, com o objetivo de uniformizar critérios; Planeamento e acompanhamento das equipas de rastreio nos locais de realização do estudo; Participação nas reuniões promovidas pela DGS com os responsáveis do PNPSO nas cinco Regiões de Saúde Parceria com a Inspeção-geral das Atividades de Saúde (IGAS). Monitorização das atividades desenvolvidas no âmbito do Programa Saúde Oral Regional. Principais atividades realizadas pelos intervenientes dos ACES No âmbito do Projeto Saúde Oral na Criança e no Jovem (SOCJ): Foram emitidos cheques-dentista e utilizados , a Taxa de Utilização foi de 60,0% Foram alvo de intervenção em cadeira por parte dos profissionais de Higiene Oral crianças, tendo sido aplicados selantes No âmbito do Projeto Saúde Oral da Grávida (SOG): Foram emitidos cheques dentista e utilizados , sendo a Taxa de Utilização de 80,0% No âmbito do Projeto Saúde Oral da Pessoa Idosa (SOPI): Foram emitidos cheques-dentista e utilizados 1.148, sendo de 82,1% a Taxa de Utilização No âmbito do Projeto Saúde Oral em utentes com VIH: Foram emitidos 289 cheques-dentista e utilizados 234, sendo de 80,9% a Taxa de Utilização No âmbito da Saúde Infantil: Foram emitidos cheques-dentista e utilizados 3.839, sendo de % a Taxa de Utilização; No âmbito de Cheques Intermédios: Foram emitidos cheques-dentista e utilizados 918, sendo de 71,9% a Taxa de Utilização; Na globalidade dos programas foram realizados tratamentos, dos quais foram selantes de fissura. Realizadas restaurações e exodontias. 34

35 Programa Regional de Vacinação Para todas as vacinas foram atingidas taxas de cobertura Vacinal superiores a 93,1%, com exceção da HPV e Td (1946). Relativamente aos indicadores de vacinação constantes em QUAR 2012: DADOS RELATIVOS A 31/12/2012 Cobertura Vacinal para cada vacina (PNV Cumprido) excepto a VASPR aos 2 e aos 7 anos de idade Coorte VACINA % 2010 (2 anos) BCG 98,3 VHB 97,6 DTPa 94,3 Hib 94,3 MenC 97, (7 anos) BCG 98 VHB 97,7 DTPa 94,0 VIP 94,2 MenC 97,6 Cobertura Vacinal para a 1ª dose (avaliada aos 2 anos) e 2ª dose ( avaliada aos 7 anos) - VASPR Coorte VACINA % 2010 (2 anos) VASPR I 95, (7 anos) VASPR II 93,7 Taxa de Cobertura vacinação em idosos institucionalizados (NOTA) Instituições abrangidas pela vacina gratuita Utentes vacinados (%) Instituições lucrativas 88,4 (dados referentes a 92,7% das instituições existentes) Utentes vacinados (%) NOTA: Dados referentes à época 2011/ ,9 (dados referentes a 63% das instituições existentes) Relativamente à Gripe Sazonal: Total de profissionais vacinados nos 22 ACES em 2011/2012: Enfermeiros 54.1% Médicos 51.6% Assistentes Técnicos 44.9% 44.9% Assistentes operacionais 51.5% 51.5% Outros profissionais 45.8% 45.8% Total de profissionais vacinados nos Hospitais Públicos: Enfermeiros 17.6% Médicos 16.5% Assistentes técnicos 20.9% Assistentes operacionais 24.7% Outros profissionais 25.5% 35

36 Total da população vacinada residente em instituições e abrangidos pela vacina gratuita (88.4%) Trabalhadores (25.7%) Dos 22 ACES apenas responderam 20, o que corresponde a 92,7% de Lares respondentes. Total da população vacinada residente em instituições lucrativas (85,9%) Trabalhadores 585 (44.1%) Dos 22 ACES apenas responderam 20, o que corresponde a 63 % de Lares respondentes. RNCCI Doentes internados 83,0% Doentes em cuidados domiciliários 45.5% Profissionais das Unidades 30,0% Profissionais das ECCI 53,4% Ao nível do acompanhamento dos serviços de vacinação dos ACES que apresentam maiores assimetrias no que diz respeito à cobertura vacinal, quebras na rede de frio e outras situações de risco identificadas: Foi realizado acompanhamento e identificação dos ACES com coberturas mais baixas, com a divulgação do relatório de avaliação do primeiro semestre para discussão de resultados e propostas de estratégias. Rede de frio: foram analisados todos os acidentes notificados aos Serviços Farmacêuticos da ARSLVT.IP Nº Acidentes 118 Custos financeiros envolvidos: Total financeiro envolvido ,73Euros Total financeiro inutilizado ,62 Euros Total financeiro recuperado ,25Euros Foi ainda dada continuação à implementação da plataforma informática (RCV): Instituições Públicas (Total 17- contabilizados por Hospital e/ou Centro Hospitalar) - A totalidade das Instituições públicas identificadas por Centro Hospitalar regista as suas inoculações no RCV, no entanto, algumas destas Instituições não fazem na total referência dos Serviços onde administram vacinas. Dos Hospitais não incluídos nos Centros Hospitalares apenas 2 não registam. (IPO; C.H. Psiquiátrico Lisboa) Instituições Privadas (Total 14) todos registam no RCV. Verificou-se um aumento significativo das Taxas de Cobertura vacinal no ano 2012, devido à possibilidade de atualização dos registos em SINUS Vacinação através da utilização da plataforma. A Equipa teve uma participação ativa no desenvolvimento da nova aplicação informática e-vacinas. Programa Regional de Luta Contra a Tuberculose Em 2012, os Centros de Diagnóstico Pneumológico efetuaram um total de consultas médicas (informação disponível à data). 36

37 Participou-se nas reuniões e nos trabalhos com o Programa Nacional de Luta Contra a Tuberculose. Foram realizadas atividades de colaboração com a Autoridade de Saúde Regional em contexto de vigilância epidemiológica da tuberculose para efeitos de garantia da investigação epidemiológica e implementação de medidas de prevenção e controlo da infeção na comunidade pelas autoridades de saúde. Procedeu-se ao acompanhamento da mudança de instalações do CDP da Cidade de Lisboa, que passou a designar-se de CDP Dr. Ribeiro Sanches. Foi constituído um grupo de trabalho específico e multidisciplinar que elaborou a proposta de reorganização dos Centros de Diagnóstico Pneumológico para a área de influência da ARSLVT, numa perspetiva de melhoria da qualidade organizacional e de sustentabilidade destes serviços e em contexto do Programa de Luta Contra a Tuberculose. Colaborou-se na constituição física e organizacional do Centro de Referência Regional para a Tuberculose Multirresistente de Lisboa e Vale do Tejo e constituída a equipa afeta ao Centro, da ARSLVT e que integra também profissionais do Centro Hospitalar Lisboa Norte (Hospital Pulido Valente). Procedeu-se igualmente à definição dos procedimentos inerentes ao funcionamento do Centro e dos termos de articulação com as Unidades de Saúde com vista à boa gestão clínica dos casos de tuberculose multirresistente, à vigilância epidemiológica da doença e aos rastreios de conviventes. Principais Resultados: Em 2012, na região de Lisboa e Vale do Tejo foram notificados, 1081 casos (cerca de 43, 6 % dos casos de Portugal), dos quais 990 correspondem a casos novos e 91 retratamentos1. Segundo o Relatório da Direção Geral da Saúde, em Portugal, 2012, a incidência de tuberculose foi de 2.286, ou seja, 21,6/ habitantes (Censos 2011), dos quais são nacionais e 385 estrangeiros. Apesar destes dados representarem um decréscimo, a nível nacional, relativamente à taxa de incidência definitiva em 2011 (23/ habitantes) de 6,1% e de se continuar a assistir a uma diminuição constante da taxa de incidência no país, Portugal continua a ser o único da Europa Ocidental de incidência intermédia. Segundo o mesmo relatório, em 2012, os distritos de Lisboa e Setúbal, respetivamente com 682 e 192 novos casos, a que corresponderam uma taxa de incidência de 30,30 casos de tuberculose/ habitantes e de 22,55 casos/ habitantes, são dois dos quatro distritos nacionais de incidência intermédia, em conjunto com Viana do Castelo e Porto, em contraste com os restantes distritos considerados de baixa incidência. No distrito de Santarém, foram notificados 75 novos casos, a que correspondeu uma taxa de incidência de 16, 53 casos de tuberculose/ habitantes2. Em Dezembro de 2012, a prevalência de tuberculose multirresistente (TB-MR) em Portugal foi de 38 casos (17 casos com critérios de tuberculose extensivamente resistente), sendo que 20 casos residentes no Distrito de Lisboa, 3 casos no distrito de Setúbal, 2 casos no distrito de Leiria e 1 caso no distrito de Santarém, com um total de 26 casos residentes na área de influência da ARSLVT (68,4% dos casos de TB-MR nacionais). No Anexo II apresenta-se uma caracterização do Perfil epidemiológico da tuberculose e Avaliação do Programa de Luta Contra a Tuberculose na área de influência da ARSLVT, no ano de ponto de situação atualizado em Junho O Departamento de Saúde Pública participou ainda em diversas atividades de formação - Curso de Planeamento da Saúde (dois cursos); - Curso de Liderança (dois cursos); - Curso de Investigação em Saúde (um curso). 37

38 Colaborou com a Direção-Geral da Saúde nomeadamente: no âmbito dos vários programas nacionais verticais, referida no âmbito de cada programa. destacando-se a colaboração com a DGS, no âmbito do Projeto Segurança de Bebés, Crianças e Jovens, integrado no Programa Nacional de Prevenção de Acidentes, que visa melhorar o nível da literacia em segurança rodoviária infantil da população portuguesa e a adoção de comportamentos seguros por grávidas, pais e famílias no transporte do bebé no automóvel, desde o momento da alta hospitalar e ao longo de toda a infância e juventude. Este projeto envolveu formação a profissionais de todos os ACES e de Hospitais da área de influência da ARSLVT. Colaboração com o Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD) Participação nos trabalhos desenvolvidos no contexto de um grupo de trabalho, coordenado pelo SICAD, para construção e apresentação para aprovação à tutela da Rede Nacional Referenciação/Articulação para Intervenção nos Comportamentos Aditivos e Dependências e respetivas Redes Regionais. Este grupo de trabalho contou com a participação das Administrações Regionais de Saúde e da Direção-Geral da Saúde, nomeadamente com os Diretores do Programa Nacional para a Saúde Mental e de um representante do Programa Nacional para Prevenção e Controlo do Tabagismo. Um elemento do DSP fez parte deste grupo. Paralelamente e em simultâneo, deu-se início à elaboração de proposta de Rede Regional de Referenciação/Articulação para Intervenção nos Comportamentos Aditivos e Dependências (RRRA-ICAD), alinhada com as orientações genéricas da Rede Nacional, elaborada pelo SICAD na sequência dos trabalhos desenvolvidos pelo grupo anteriormente descrito. Para tal, foi constituído um grupo de trabalho da ARSLVT, que contou com dois elementos do DSP, e com o Delegado Regional do extinto Instituto da Droga Toxicodependência, IP. Colaboração com o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge Participação no projeto da Organização Mundial de Saúde Evaluation of Public Health Services in Portugal and Piloting - WHO/Europe Self Assesssment Tool, iniciado em julho de 2011, sob a coordenação do INSA e em que participam representantes da Direção-Geral da Saúde e das Administrações Regionais de Saúde e Regiões Autónomas. Colaboração com a Associação para o Desenvolvimento Hospitalar (APDH) Participação e colaboração com a APDH no âmbito de trabalhos preparatórios tendo em vista candidaturas a Prémios Nacionais de Boas Práticas em Saúde, designadamente: Participação em oito reuniões de trabalho; Análise e emissão de treze pareceres técnicos das candidaturas; Realização de quatro visitas de acompanhamento do Júri do Prémio a Boas Práticas a cinco projetos. Colaboração com o Ministério da Solidariedade e Segurança Social Apreciação de projetos com emissão de parecer ao abrigo da Portaria 466/86, de 25 de Agosto. b. Outras atividades 38

39 Em 2012 foram promovidos vários trabalhos no âmbito do desenvolvimento do observatório regional de saúde, trabalhos estes que têm decorrido em rede com os restantes observatórios de saúde das restantes quatro Administrações Regionais de Saúde. Têm ainda sido desenvolvidas e implementadas ferramentas de trabalho e de apoio ao desenvolvimento destes observatórios. De destacar a elaboração do Perfil de Saúde Infantil de Lisboa e Vale do Tejo, elaborado e divulgado em 2012, com base na ferramenta mort@lidades.infantil, de autoria da ARS Norte. De destacar também, e neste âmbito, o início de um trabalho de cooperação com o Instituto Nacional de Estatística. De destacar também a elaboração do Perfil Social de Lisboa e Vale do Tejo, em 2012, encontrando-se atualmente em fase de revisão. Elaboração do Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas do Departamento de Saúde Pública (DSP). Colaboração com os restantes departamentos na emissão de pareceres técnicos ou outras atividades de colaboração solicitadas. De destacar: - cooperação contínua com o Departamento de Planeamento e Contratualização da ARSLVT, em contexto dos trabalhos preparatórios de seleção de indicadores a contratualizar com os Cuidados de Saúde Primários, no âmbito dos vários programas de saúde; - cooperação contínua com o Núcleo de Estudos e Planeamento da ARSLVT, em contexto dos trabalhos preparatórios de seleção de indicadores a incluir no QUAR da ARSLVT, no âmbito do Plano Nacional de Saúde e Programas de Saúde Prioritários, bem como restantes programas de saúde; - cooperação contínua com o DGAG em contexto de elaboração dos relatórios técnicos e financeiros no âmbito do funcionamento dos CAD, no âmbito da monitorização e acompanhamento da prescrição na área dos cuidados respiratórios domiciliários; desenvolvimento e apresentação de um trabalho de elaboração de uma tabela de preços a praticar a clientes externos pelos laboratórios de saúde pública. No âmbito da coordenação e desempenho das funções de Autoridade de Saúde foi dado cumprimento às atividades planeadas, nomeadamente de apoio técnico às Unidades de saúde Pública, resultados e atividades que se reportam no Anexo II Departamento de Planeamento e Contratualização Contratualização com os Hospitais Os contratos-programa de 2012 com os Hospitais EPE e SPA foram sendo concluídos ao longo de 2012, decorrente das situações específicas de cada instituição. No ano 2012 decorreu a fusão do H. Curry Cabral EPE e da Maternidade Alfredo da Costa no C. Hospitalar Lisboa Central, EPE, através do Dec.-Lei nº 44/2012, de 23 fevereiro. Neste sentido, o Departamento de Planeamento e Contratualização (DPC) procedeu à celebração de 17 contratos-programa 3 que foram maioritariamente assinados até 30 junho O C. H. Lisboa Central (aditamento) foi celebrado em , o IPO Lisboa a e o C. Hospitalar Lisboa Norte foi concluído O C. H. Lisboa Central assinou 1 contrato-programa em 2012, com efeitos até e um aditamento ao contrato-programa, com efeitos até final de 2012, decorrente da integração do H. Curry Cabral e Maternidade Alfredo da Costa a partir de 1 Março

40 Os constrangimentos financeiros refletidos na redução do pagamento da atividade SNS (-9,72% face a 2011) originaram as principais condicionantes na conclusão do processo de 2012 em tempo adequado. Uma outra realidade que influenciou o processo de contratualização com os Hospitais EPE foi a abertura do Hospital Beatriz Ângelo (Loures) em regime de Parceria Publico Privado, com forte impacto nos C. Hospital Lisboa Central e Lisboa Norte (redução de financiamento). Em 2012 realizaram-se 2 grandes momentos de acompanhamento dos contratos-programa com dados de julho a setembro Objetivos específicos Atividades Metas Realizado Contribuir para o aumento da oferta em cirurgia de ambulatório (CP2012) Negociar aumento % cirurgias ambulatório para valores superiores ao previsto pelos Hospitais no Plano Desempenho % Negociado 53,3%; Realizado 52,1% (cumprindo indicador do QUAR 2012 da ARSLVT) Diminuir as listas de espera em cirurgia nas especialidades prioritárias (CP2012) Assegurar que o tempo médio de espera para cirurgia se mantém no tempo clinicamente aceitável 170 dias Negociado 170 dias; 161,8 dias (dados provisórios UCGIC) (cumprindo indicador do QUAR 2012 da ARSLVT) EBITDA HH ARSLVT s/ CHPL = EBITDA realizado = Garantir a sustentabilidade financeira do SNS (CP2012) Negociar no Plano Desempenho dos Hospitais as variações previstas para 2011/ Custos operacionais = -11% Negociado = -11,4% Realizado = - 11,1% Encerrar o Contrato-Programa 2011 Calcular a verba de incentivo a atribuir aos Hospitais, no âmbito do encerramento CP 2011 Elaborar o relatório de encerramento do CP 2011 Até 30 junho 2012 Concluído em novembro 2012 Até 31 julho 2012 Não concretizado Realizar reuniões de acompanhamento do CP2012 com os Hospitais (Abril, Junho e Julho) Reuniões em julho e setembro Todos os hospitais tiveram pelo menos uma reunião de acompanhamento em setembro com dados a julho Reforçar o acompanhamento dos Contratos Programa 2012 Elaborar relatórios de acompanhamento do CP2012 com envio ao MS 3 relatórios até 15 dezembro 2012 Elaborados 3 relatórios Divulgar trimestralmente o mapa de acompanhamento dos objetivos de qualidade e eficiência da ARSLVT e do Hospital Até ao dia 15 do mês n+2 (a iniciar com os dados do mês de Março) Efetuado no âmbito das reuniões de acompanhamento e por envio diretamente Negociar o Contrato-Programa 2013 Definição dos objetivos regionais para a atribuição da componente do incentivo institucional, da responsabilidade da ARSLVT Até 15 novembro 2012 A ACSS divulgou a Metodologia do CP2013 a 4 dezembro 2012 Documento elaborado em janeiro 2013 Negociar com os 13 Hospitais no sentido da ARSLVT vir a cumprir as metas superiormente estabelecidas Até 15 janeiro 2013 A decorrer no ano 2013 Contratualização com os Cuidados Saúde Primários Para além das atividades programadas, a equipa dos cuidados de saúde primários elaborou 2 estudos na vertente de avaliação dos cuidados de saúde primários: o primeiro intitulado Análise de avaliação do desempenho das Unidades de Saúde Familiar, de janeiro 2012 (respeitante a dados de 2010); e um segundo 40

41 estudo que permitiu avaliar comparativamente as unidades de saúde familiares em modelo A e B e ainda as UCSP, intitulado Breve Caracterização de Custos ACES e Unidades Funcionais, de dezembro A equipa dos cuidados de saúde primários participou nas Jornadas da USF Descobertas realizadas em outubro de 2012, com uma apresentação intitulada A Contratualização e a Avaliação das USF e UCSP - Análise 2007/2011. Para encerramento do ano 2011 o DPC elaborou 2 relatórios de avaliação: o Relatório de Avaliação da Contratualização em Cuidados de Saúde Primários - Unidades De Saúde Familiar (USF) e Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) Ano Análise Retrospetiva Dos Resultados De 2007/2011 e o relatório Relatório de Avaliação da Contratualização em Cuidados de Saúde Primários - Agrupamentos de Centros De Saúde (ACES) Ano Análise Retrospetiva dos Resultados de 2009/2011. Nesta avaliação apurou-se 52 USF com incentivos institucionais ( ) e 34 USF com incentivos financeiros ( ,00 ), no montante total de Na avaliação dos ACES reportada ao ano 2011 identificaramse 2 ACES (Serra D Aire e Ribatejo) com direito a incentivos no montante global de ,00, porque cumpriram pelo menos 60% dos indicadores associados ao desempenho assistencial e reduziram globalmente a despesa com medicamentos e MCDT. No ano 2012 não se concretizou a contratualização externa com os ACES porque se aguardou por uma nova configuração geográfica que teve por base as áreas de influência dos hospitais de referência, procurando melhorar a integração clínica entre os ACES e os Hospitais. Neste sentido, a Portaria n.º 394-B/2012, de 29 de novembro reorganiza a Região de Saúde de Lisboa e Vale e Tejo em 15 ACES (em vez dos 22 existentes). Objetivos específicos Atividades Metas Realizado Realizar a contratualização interna 2012 Cartas de Compromisso com USF e UCSP Alargar a contratualização às UCSP Aumentar o nº UCSP com contratualização Assinar cartas de compromisso de 2012 Até 27 abril 2012 Identificar áreas de racionalização do medicamento e MCDT Foram 120 (55%) as USCP que assinaram carta compromisso, num total de 220 unidades Da responsabilidade dos ACES, concretizado maioritariamente até 30 Abril (cumpridos os indicadores do QUAR 2012 da ARSLVT) Custo médio (PVP) de medicamentos faturados por utilizador em CSP ,27 Custo médio de MCDT faturados por utilizador em CSP 75 54,80 Realizar contratualização externa 2012 Contratos Programa com ACES Promover a realização de rastreios na área da oncologia (indicadores regionais) % de Mulheres anos com Colpocitologia realizada [25% e 30%] 25,3% % de Mulheres anos com Mamografia realizada [25% e 30%] 40,1% Promover o recurso ao medicamento genérico Percentagem de consumo de medicamentos genéricos em embalagens, no total de embalagens de medicamentos 36% 38,8% (cumprindo indicador do QUAR 2012 da ARSLVT) 41

42 Assinar Contratos Programa 2012 Até 11 maio 2012 Não realizado por se aguardar a reorganização dos ACES Elaborar o relatório de avaliação da contratualização interna de 2011 Até 31 julho ª versão do relatório concluída em agosto 2012 (versão final dependente orientações da ACSS) Promover a divulgação dos resultados do processo de contratualização 2011 Apurar o montante global dos incentivos a atribuir às unidades e ACES Concluir os relatórios de encerramento do CP2011 (ACES e Unidades) - Até 30 setembro 2011 Apurado um montante total de relatórios finais aprovados a 20 novembro 2012 Divulgar os resultados da avaliação do período 2007/2011 Publicação no portal da ARSLVT Jornadas da USF Descobertas em outubro 2012 e publicação no portal Reforçar o acompanhamento dos Contratos Programa 2012 Enviar trimestralmente aos ACES dos objetivos institucionais Realizar 12 reuniões de acompanhamento do CP2012 com os ACES (dados Abril e Junho) Até ao dia 30 do mês n+1 Reuniões em Junho (6) e Setembro (6) Enviado acompanhamento com dados de Maio Não realizado porque não houve formalização dos contratos programa Equipa de Gestão Contratos com Entidades Privadas Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa (HCVP) Inicialmente estava previsto um contrato com a Cruz Vermelha Portuguesa para o triénio , todavia as negociações com a entidade não foram conclusivas, tendo o Acordo sido formalmente suspenso em junho As negociações foram posteriormente concluídas no mês de setembro, todavia a mudança de Conselho Diretivo da ARSLVT, em outubro 2011, originou a necessidade de ratificação e procederam-se a novos ajustamentos para um Acordo com a duração de apenas um ano (2011) no montante de (-30,5% do que o acordo anterior). A formalização deste Acordo foi concretiza em 24 fevereiro de 2012 com a aprovação pelo Sr. Secretário de Estado da Saúde. Este facto atrasou também as atividades associadas ao encerramento de contas dos anos 2010, 2011, bem como a elaboração de um novo Acordo para Apesar de todos os contratempos, foi elaborado e celebrado um Acordo de Cooperação para (01 de dezembro de 2012 a 30 de novembro de 2013) pelo montante de ,59, aprovado pelo Sr. Ministro da Saúde através do Despacho nº 37/2012, de 23 de novembro. Objetivos específicos Atividades Metas Realizado Promover a assinatura do novo Acordo de Cooperação para 2011 e elaborar Acordo para 2012 Incluir no Acordo Cooperação 2011 um programa de rastreio da retinopatia diabética e do cancro da mama de base populacional Preparar um novo Acordo para 2012, com os mesmos programas de rastreio Aplicar a 4 ACES do distrito Lisboa (Amadora e Sintra, por reorganização do ACES) Previsto para 4 ACES, mas sem concretização porque Acordo 2011 só foi aprovado pelo SES em novembro 2012 Concluído em 23 de novembro Apurar o acerto de contas de 2010 Elaborar Relatório final do encerramento de contas 2010 Até 30 de junho de 2012 Concluído em 25 de julho Realizar auditorias clínicas e administrativas Até 31 de julho de 2012 Concluídas em 12 de novembro Apurar o acerto de contas de 2011 Elaborar Relatório final do encerramento de contas 2011 Até 31 de julho 2012 Em execução 42

43 Elaborar mapas mensais de acompanhamento de execução financeira do Acordo Acompanhar a referenciação de doentes para o HCVP através do CTH Até ao dia 15 do Mês n + 2 Trimestral Sem execução, decorrente do atraso da negociação do Acordo 2012 Garantir a monitorização do Acordo de 2012 Apresentar relatório síntese de acompanhamento do 1º semestre do Acordo, que inclua: Execução financeira Atividade assistencial Até 30 setembro 2012 Sem execução, decorrente do atraso da negociação do novo Acordo Identificação da procura (LEC, LIC e indicadores do Acordo) Centro de Medicina Reabilitação do Alcoitão (CMRA) A 31 julho 2012 conclui-se a execução do 2º ano deste Acordo de Cooperação, que tem a sua execução de 12 meses repartida entre 2 anos civis. Deu-se início à realização das auditorias à produção do 2º ano do Acordo de Cooperação. De 01 de agosto a 31 de dezembro de 2012 iniciou-se o 3º Ano deste Acordo que, em virtude da publicação da Lei dos Compromissos (Lei nº 08/2012, de 21 de Fevereiro) inviabilizou a sua renovação por 12 meses. O montante total previsto para esta renovação foi de ,19. Do encerramento de contas à execução do 1º Ano do Acordo, foi possível identificar uma faturação de ,20 do montante total previsto Decorrente das auditorias verificou-se o montante de ,24 de acertos que decorrem, sobretudo, das diárias de internamento faturadas à ARSLVT de doentes que ao fim semana regressam temporariamente a casa. Objetivos específicos Atividades Metas Realizado Realizar auditorias clínicas e administrativas à produção do 2º Ano do Acordo Até 31 dezembro 2012 Em execução Garantir a monitorização do Acordo Apresentar relatório provisório ao 2º Ano do Acordo, que inclua: Execução financeira Até 31 dezembro 2012 Em execução Atividade assistencial Identificação da procura Apresentar proposta de produção para o 3º ano Acordo Renovação do Acordo (de 1 agosto 2012 a 31 dezembro 2012) Até 31 julho 2012 Concluído em 12 julho Apurar o acerto de contas do 1º ano de Acordo Realizar auditorias à produção do 1º ano do Acordo (de 1 Agosto 2010 a 31 Julho 2011) Apresentar o relatório de encerramento de contas do 1º ano Acordo Até 31 outubro Auditorias concluídas em outubro Até 31 dezembro Concluído em 11 de maio 2012 Apurar o acerto de contas do 2º ano de Acordo Realizar auditorias à produção do 2º ano do Acordo (de 1 agosto 2011 a 31 julho 2012) Até 31 de dezembro Em execução 43

44 Apresentar proposta de produção para o Acordo para 2013 (12 meses) Proposta da minuta e do volume da produção e preços a aplicar em 2013 Até 31 Novembro 2012 Proposta da ARSLVT em , resposta do CMRA em Envio da proposta para o Gabinete Jurídico em 10 de janeiro Instituto Português de Reumatologia (IPR) O Acordo de Cooperação entre a ARSLVT e o IPR respeita ao triénio , com efeitos a 1 fevereiro 2011 foi formalmente aprovado pela tutela em 21 de abril de O 1.º ano do Acordo teve a duração de 12 meses, entre 1 de fevereiro de 2011 e 31 janeiro 2012; o 2.º ano do Acordo teve a duração de 11 meses, entre 1 fevereiro e 31 dezembro 2012, e foi assinado a 28 maio 2012; o 3.º ano do Acordo terá a duração de 12 meses, entre 1 janeiro e 31 dezembro 2013, e foi assinado a 14 janeiro Objetivos específicos Atividades Metas Realizado Aditamento ao Acordo de Cooperação (2º ano de execução ) Enviar proposta ao IPR com atualização do Acordo para 2012 com revisões à produção e preços Atualização do anexo de produção para 11 meses em 2012, de acordo com a Lei dos compromissos Até 31 janeiro janeiro março 2012 Reorganização da referenciação para primeira consulta de reumatologia através do sistema de referenciação CTH/Alert P1 Até 31 maio junho 2012 Apurar o acerto de contas do 3º ano de Acordo (2010) Validar faturação do ano 2010 Até 15 de Março de julho 2012 Apresentar o relatório de encerramento de contas 2010 Até 31 de Março de agosto 2012 Realizar auditorias à produção do 1º e 2º semestres de 2011 Até 15 abril 2012 Realizadas entre os dias 18 abril e 17 setembro Apurar o acerto de contas do 1º ano de Acordo (2011) Encerrar faturação pelo IPR e validação pela ARSLVT Até 30 abril 2012 Em execução Apresentar o relatório de encerramento de contas 2011 Até 15 maio 2012 Em execução Garantir a monitorização do Acordo no ano 2012 Acompanhamento mensal da produção com identificação dos desvios ao contratado Realizar 2 auditorias clínicas e administrativas à produção do 1º semestre Até 25 do mês seguinte Até 31 dezembro 2012 Início em julho com execução mensal Realizadas nos dias 5, 6, 12, 13 e 20 de dezembro 2012 Aditamento ao Acordo de Cooperação (3º ano de execução ) Apresentar proposta de revisão da produção e volume financeiro a contratar em 2013 Estabelecer um Acordo financeiramente sustentável para 2013 (anexos do Acordo ) Até 30 novembro 2012 Redução mínima de 8% 1ª Proposta apresentada ao CD a 23 novembro Acordo 2013: (-8,16%) 2.º Aditamento assinado a 14 janeiro

45 Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) O Acordo de Cooperação da ARSLVT com a APDP respeitante ao triénio só foi formalmente homologado pela tutela em 16 de junho 2011, com efeitos a 1 janeiro No ano 2012 foi efetuado um aditamento respeitante ao período de 12 meses, com atualização de preços e quantidades contratadas. Objetivos específicos Atividades Metas Realizado Promover a assinatura o novo Acordo de Cooperação (2º ano execução 2012) Envio de Ofício à Entidade a comunicar alterações do anexo de produção com alteração da referenciação e preços para 2012 Envio de Informação ao Gabinete Jurídico para dar seguimento do Processo para o ministério para autorização da despesa. Até 31 março de maio 2012 (decorrente do prolongamento das reuniões de negociação) 04 junho 2012 aprovado 13 Julho 2012 assinado: ,25 (-17,04%) Realizar auditorias à produção do 2012 (por semestre) Até 15 abril 2012 Concluído em 16 de abril de 2012 Apurar o acerto de contas do 1º ano de Acordo (2011) Encerrar faturação pela APDP e validação pela ARSLVT Até 30 abril 2012 Em execução Apresentar o relatório de encerramento de contas 2011 Até 15 maio 2012 Em execução Garantir a monitorização do Acordo 2012 Acompanhamento mensal da produção com identificação dos desvios ao contratado Até 25 do mês seguinte Iniciado em julho de 2012 Relatório de execução anual Concluído janeiro 2013 Apresentar proposta de produção para o ano 2013 Revisão do volume da produção e volume financeiro (anexos ao Acordo) Até 30 novembro ª Proposta apresentada em 28 de novembro de Santa Casa Misericórdia de Benavente Santa Casa da Misericórdia do Entroncamento O Ministério da Saúde assinou a 27 março 2011 um Protocolo de Cooperação com a União das Misericórdias Portuguesas, que revê os termos e condições de acesso dos utentes do SNS a cuidados de saúde prestados pelas Santas Casas da Misericórdia. Este protocolo concretiza o princípio da complementaridade do sector social face ao SNS. A contratualização com o sector social apenas ocorrerá na medida em que os Hospitais do SNS não assegurem a capacidade de resposta, garantindo-se o aproveitamento da capacidade instalada no sector público. Na sequência deste Protocolo, a ARSLVT estabeleceu em março de 2011 Acordos de Cooperação individuais com a Santa Casa Misericórdia de Benavente (SCMB) e a Santa Casa da Misericórdia do Entroncamento (SCME), para início de atividade efetiva (consultas, cirurgias e MCDT) a 1 de julho de Nesse ano, os Acordos perfizeram ,67 (68,6% inerente à SMCB e 31,4% à SCME). A assinatura do Aditamento ao Acordo de Cooperação respeitante a 2012 ocorreu apenas em julho na medida em que só então foi rececionado parecer superior relativo aos preços a aplicar para primeiras consultas e consultas subsequentes. O valor cumulativo do Aditamento 2012 foi de ,63 (53,5% inerente à SCMB e 4 Este novo Acordo decorreu da necessidade de atualização do Acordo anteriormente celebrado entre a entidade e a Direcção Geral da Saúde com efeitos entre

46 46,55 à SCME). Para esta redução contribuiu sobretudo a exclusão dos Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica em sentido lato do âmbito do Acordo com ambas as SCM referidas, separando a prestação dos Acordos da prestação da realizada ao abrigo da convenção. Esta exclusão está expressa no clausulado do Aditamento 2012, o qual embora assinado apenas em Julho tem efeitos retroativos a 1 de janeiro de Tal como ocorrido em 2011, também em 2012 surgiu a necessidade de suspender a referenciação antes do final do ano respetivo por já ter sido ultrapassado ou o valor contratado (decorrente da análise das faturas rececionadas) ou a quantidade contratada (decorrente da análise dos dados existentes em ADW-CTH). No segundo semestre de 2012 foram realizadas auditorias às SCMB e SCME tendo sido identificadas situações clínicas que requerem análise profunda por parte dos médicos auditores desta ARS e situações de ordem administrativa (a faturação da SCME no âmbito do Acordo de Cooperação integra Boletins de Admissão diferente das regras de referenciação definidas no Aditamento de 2012). Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC) O acompanhamento da Lista de Inscritos para Cirurgia é efetuado através do Sistema Informático de Gestão da Lista de Inscritos para Cirurgia (SIGLIC) centralizado na ACSS na Unidade Central do SIGIC (UCGIC). Mensalmente a Unidade Regional de Gestão de Inscritos para Cirurgia (URGIC) enviou às Unidades Hospitalares de Gestão de Inscritos para Cirurgia (UHGIC) ficheiro com ponto de situação relativo à sua Lista de Inscritos para Cirurgia e Tempo Médio de Espera respetivo. Em 2012, nomeadamente entre Maio e Julho, os hospitais reportaram inconsistências entre a informação disponível em SIGLIC e aquela presente no Sistema de Informação Hospitalar. Para tal terão contribuído maioritariamente, dificuldades de ordem informática (designadamente, ao nível da integração de dados) acompanhadas pela UCGIC. Assim, a determinação do cumprimento/incumprimento dos indicadores contratualizados com os hospitais da Região assenta na informação oficial disponibilizada pela UCGIC no primeiro trimestre do ano seguinte a que os dados dizem respeito. Objetivos específicos Atividades Metas Realizado Reduzir o tempo de pagamento a fornecedores Validar prioritariamente faturas relativas a atos de anos anteriores a 2012 Realizar auditorias a entidades convencionadas do SIGIC (presencial e eletronicamente) Até 31 Dezembro Validado ,84 Realizadas 2 auditorias presenciais e 1 auditoria via eletrónica Promover a divulgação do ponto situação da LIC regional Elaborar 2 relatórios (semestrais) de acompanhamento do SIGIC (listas espera, convencionados, faturação) Enviar ponto situação da LIC a cada hospital para efeitos acompanhamento CP2012 Até 20 dias após a receção dos dados da UCGIC Mensalmente Relatório de Junho em e de Dezembro em (com os dados provisórios da UCGIC de 13/03/2013) Foram enviados dados de todos os meses com exceção de maio, junho e julho Elaborar mapas resumo de ponto situação da LIC por hospital para enviar aos ACES Trimestralmente Até ao dia 30 Foram enviados dados em abril, julho, outubro e fevereiro de 2013 (relativos a Dezembro de 2012) Diminuir as listas de espera em cirurgia nas especialidades prioritárias Identificar os doentes oncológicos em LIC com tempo> 2 meses e referenciá-los às instituições de origem para resolução Mensal Dados presentes no ficheiro de acompanhamento enviado mensalmente aos hospitais 46

47 Assegurar que o tempo médio de espera para cirurgia se mantém no tempo clinicamente aceitável 165 dias demora média da ARSLVT 161,8 dias (dados provisórios UCGIC) (cumprido o indicador do QUAR 2012 da ARSLVT) Consulta a Tempo Horas (CTH) O acompanhamento da Lista de Pedidos de Consulta é efetuado através do Sistema Informático ADW/CTH, que congrega a informação dos sistemas locais dos Cuidados de Saúde Primários e Hospitais ALERT P1/CTH). No ano 2012 o principal trabalho deste Departamento foi colaborar na atualização da parametrização do CTH na referenciação entre cuidados saúde primários e hospitais da respetiva área de influência, tendo sido divulgadas orientações a todos os interessados através de circulares normativas (nº 2 de ) e informativas (nº 4, nº 5, nº 6 e nº 8 entre e ). Objetivos específicos Atividades Metas Realizado Elaborar 2 relatórios semestrais de acompanhamento da CTH Semestralmente Até ao dia 30 Relatório de junho a Relatório de dezembro a Promover a divulgação do ponto situação da LEC regional Elaborar mapas resumo de ponto situação da LEC por hospital para enviar aos ACES Trimestralmente Até ao dia 30 Dados março enviados a Dados junho enviados a Dados de setembro enviados a Dados de dezembro enviados a Monitorizar os tempos de espera nas especialidades prioritárias Atualizar parametrizações de referenciação existentes no CTH ajustadas às Redes de Referenciação Identificar a procura em consulta externa nas especialidades integradas em Acordos de Cooperação (Reumatologia, Diabetes, Cirurgia Vascular, Ortopedia, Urologia) Até 31 Dezembro Dados a integrar os relatórios de monitorização do HCVP, IPR e APDP Foram atualizadas 36 especialidades Envio regular de ponto de situação aos gestores dos Acordos e introdução nos Relatórios de acompanhamento da CTH Outras atividades desenvolvidas No Departamento são ainda desenvolvidas outras atividades, que não sendo regulares e portanto sem equipa própria para o efeito, são desempenhadas pelos profissionais em acumulação às restantes áreas com destaque para: Acordo de Cooperação com o Hospital Ortopédico de Sant Ana (HOSA) para a especialidade de Ortopedia Infantil Paralisia Cerebral A auditoria ao 2º ano do Acordo ( a ) e ao 3º ano do acordo (01-07 a ) foi realizada a 17 de Abril de Na sequência da publicação da Lei nº 8/2012, de 21 de Fevereiro (Lei dos Compromissos), que aprova as regras aplicáveis à assunção de compromissos e aos pagamentos em atraso das entidades públicas, nomeadamente no seu artigo 6º que sujeita a autorização prévia da despesa por parte do responsável pela área das finanças e da saúde, inviabilizou a respetiva renovação pelo período de um ano (01 de Julho de 2012 até 30 de Junho de 2013). 47

48 Relativamente ao novo Acordo para o ano 2013, foi remetido para assinatura à SCML/HOSA em 04 de Janeiro de Santa Casa da Misericórdia de Lisboa Acordo de Cooperação com a Unidade de Saúde de Telheiras O Acordo de Cooperação com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa Unidade de Saúde de Telheiras, teve o seu início material apenas a 1 de janeiro de 2012, uma vez que se verificaram dificuldades, nomeadamente informáticas, na sua implementação à data de celebração (25 de maio de 2011). Este acordo prevê a prestação de cuidados de saúde a 4500 utentes sem médico do Centro de Saúde do Lumiar (ACES Lisboa Norte). No decorrer da reunião de acompanhamento do Acordo em 10 de maio de 2012 verificou-se que o número de consultas efetuadas ao abrigo do presente acordo estava aquém do espectável, assim o DPC passou a incluir no Anexo V um Ponderador de Produção, doravante designado por PdP% que visou colmatar os impactos da baixa produtividade com efeitos financeiros refletidos no acordo de cooperação.) Com a introdução desta variável, pretendeu-se introduzir uma maior equidade na remuneração, alinhada com um padrão de produção mais próximo da realidade do Serviço Nacional de Saúde (10 consultas / dia / médico). Este nível mínimo de consultas de Medicina Geral e Familiar é por outro lado determinante para dar cumprimento aos indicadores de qualidade a que o anexo IV do presente acordo se refere. Com a introdução desta medida, verificou-se um incremento gradual do número de consultas até valores próximos do mínimo estabelecido. Apoio à realização de estudos de análise custo-benefício para avaliação das necessidades de saúde para especialidades/patologias consideradas prioritárias na ARSLVT Não se enquadrando totalmente numa análise custo-benefício, mas consubstanciado no âmbito de estudos realizados pelo Departamento, elaborou-se pelo segundo ano um documento designado Breve Caracterização de Custos ACES e Unidades Funcionais, que analisou a despesa com UCSP, USF modelo A e modelo B, na vertente de medicamentos, MCDT e Recursos Humanos que integram as equipas. Assim com dados de 2011, apurou-se que as USF modelo B apresentaram um custo médio por utilizador de 282,34, as USF modelo A um custo de 255,97 e as UCSP um custo de 319,11. Auditorias clinicas e administrativas aos Acordos de Cooperação e SIGIC No âmbito das atividades de acompanhamento e encerramento de contas dos Acordos de Cooperação com o IPR, APDP, CVP, SCME, SCMB, CMRA, HOSA ortopedia infantil e ainda o SIGIC realizaram-se no DPC 74 dias de auditoria com a presença alternada dos 2 médicos auditores que prestam apoio a tempo parcial para esta atividade Departamento de Gestão e Administração Geral Ao nível das áreas administrativa e financeira o ano de 2012 foi marcado pela implementação do ERP/SAP (objetivo 1/2012 do DGAG) para suporte às áreas financeira, imobilizado, compras, stocks, gestão de contratos. Os objetivos desta implementação foram cumpridos e passavam por executar processos de forma integrada, ágil e sem redundâncias, automatizar tarefas administrativas sem valor acrescentado, reforçar as ferramentas e funções de controlo e gestão e disponibilizar informação multifuncional, multi-departamental, disponível online e continuamente atualizada. Este projeto estruturante permitiu a centralização num único software das contabilidades dos ACES e dos Serviços Centrais, permitiu ainda que a ARSVLT passasse a dispor de um único software de faturação, da 48

49 contabilização atempada do ciclo da receita e de um sistema de imobilizado integrado e atualizado, para todos os bens adquiridos a partir do dia 1/1/2012. Num contexto de modernização dos serviços e implementação de soluções transversais que permitam gerir os processos, foi implementado em piloto, no ACES Seixal/Sesimbra, o Sistema de Gestão de Transporte de Pessoal (objetivo 2/2012 do DGAG). Este software concebido pela ARSLVT permite monitorizar todo o transporte de pessoal existente, facilitando a organização de todo o processo, desde a solicitação de transporte, à atribuição do mesmo, permitindo controlar tempos e custos. Este projeto após acolher alguns ajustamentos decorrentes da implementação em piloto poderá em 2013 ser alargado aos restantes ACES. Ainda no âmbito da implementação de soluções transversais operacionais, o objetivo 3/2012 do DGAG visava o alargamento da implementando do Sistema Central de Cobrança das Taxas Moderadoras não pagas nas Unidades Funcionais, este projeto estava dependente da ACSS/SPMS no que respeita à integração com o SINUS, não foi possível dar continuidade ao mesmo por falta de resposta daquelas duas Entidades. Durante o ano o modelo de informação financeira mensal foi melhorado acrescentando-se mais elementos de informação e foram produzidas as orientações e Circulares Normativas (objetivo 4/2012) necessárias à regulamentação dos processos. O ano 2012 foi marcado por uma fortíssima exigência de reporte a várias Entidades, um nível considerável de auditorias e inspeções, mudanças legislativas profundas como a Lei dos Compromissos e Pagamentos em Atraso e pela regularização de dividas antigas no âmbito do Orçamento Retificativo de 2012 que implicou a regularização e pagamento de inúmeras faturas exigindo dos serviços uma enorme capacidade de resposta e atuação numa cultura exigente de reporte, e cumprimento de prazos Departamento de Recursos Humanos Na sequência da nova orgânica do Ministério da Saúde, aprovada pelo Decreto-Lei nº 124/2011, de 29 de dezembro, as ARS tiveram novas atribuições, nomeadamente, a deter um novo modelo de funcionamento, associado a uma estrutura renovada e ao reforço das suas atribuições, traduzidas numa maior autonomia e racionalidade de funções. Tendo por base esta nova dinâmica, o Decreto-Lei nº 22/2012, de 30 de janeiro veio definir a missão e as novas atribuições das ARS, nomeadamente, a integração da execução dos programas de intervenção local do Instituto da Droga e da Toxicodependência, I.P., passando a incluir as unidades de intervenção local do extinto Instituto (cfr. al. a) do nº 1 do artigo 2º conjugado com o artigo 14º). Na sequência destas alterações legislativas foi definida uma nova organização interna, mediante a aprovação de novos estatutos (Portaria n.º 161/2012, de 22 de maio), tendo sido criado o Departamento de Recursos Humanos, com as competências definidas no artigo 6º do referido diploma. De igual modo, os Agrupamentos de Centros de Saúde que integram a ARSLVT, I.P. foram objeto de reestruturação, com a publicação da Portaria n.º 394-B/2012, de 29 de novembro, tendo sido reduzidos de 22 para 15 ACES. Estas alterações legislativas implicaram um acréscimo de trabalho para o Departamento de Recursos Humanos (DRH), sendo que para além dos trabalhos de base, que sustentaram a aprovação dos diplomas, foram desenvolvidos trabalhos de reafetação dos recursos humanos existentes, tendo em conta a nova realidade orgânica. Em resultado da extinção do Instituto da Droga e da Toxicodependência, e no âmbito do processo de fusão, foram desenvolvidos os procedimentos necessários à integração dos respetivos trabalhadores na ARSLVT, I.P, o que irá a ocorrer a partir do início do ano de

50 Com a publicação da Portaria n.º 20/2012, de 23 de janeiro, as competências do então Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) da Grande Lisboa III Lisboa Central, na parte relativa ao serviço de especialidade de Oftalmologia, que integrava a Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados (URAP), foram transferidas para o Instituto de Oftalmologia do Dr. Gama Pinto, sendo de igual modo transferidos 29 trabalhadores que asseguravam as referidas funções. Após a publicação da Portaria n.º 279/2012, de 14 de setembro, as competências do Departamento de Saúde Pública na parte relativa ao Laboratório de Saúde Pública Micobacteriologia/ Tuberculose foram transferidas para o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, I. P., tendo de igual modo sido transferidos 4 trabalhadores que asseguravam as respetivas funções. A entrada em funcionamento do Hospital Beatriz Ângelo, na região de Loures, implicou também um acréscimo de trabalho para o DRH, face à necessidade de se proceder à análise dos vários pedidos de mobilidade, que visavam assegurar a afetação de recursos humanos, necessários à entrada em funcionamento do novo hospital. Foram criadas 17 novas Unidades de Saúde Familiares, tendo para o efeito sido tratados diversos processos de mobilidade que permitiram assegurar a constituição das respetivas equipas. Para a realização desta atividade a ARSLVT, contou com a colaboração de um n.º de profissionais que veio a decrescer ao longo do ano e que a 31 de dezembro de 2012 correspondiam a efetivos. Em janeiro de 2012 foram também integrados nos serviços da ARSLVT, I.P. 132 médicos para frequência do período de formação específica do internato médico e foi possível concluir um concurso de 2011 que permitiu a integração de 26 médicos de Medicina Geral e Familiar e 2 de Saúde Pública, que tinham concluído com sucesso o internato médico. Já durante o ano de 2012, foram desenvolvidos outros procedimentos concursais destinados à contratação de médicos que adquiriram o grau de especialista de Medicina Geral e Familiar e de Saúde Pública, nomeadamente 36 médicos e 3, respetivamente. A conclusão dos procedimentos concursais abertos em 2011, para a integração de pessoal de enfermagem e de assistentes operacionais, permitiu a admissão de 235 novos profissionais nestas carreiras (203 Enfermeiros e 32 assistentes operacionais). A ARSLVT tem procurado colmatar as necessidades diárias e prementes dos serviços, por forma a manter o número de recursos humanos ativos/efetivos, aptos ao atendimento e resposta atempada e eficaz. De igual modo, o recrutamento através do recurso à mobilidade (mobilidade interna e cedência de interesse público), tem sido recorrente, no entanto, ainda assim, não suficiente para fazer face à real e efetiva necessidade dos serviços. De notar ainda, que a admissão de efetivos através deste regime jurídico sofreu um decréscimo, já verificado também do ano de 2010 para Assim, no ano de 2011 foram desenvolvidas cerca de 201 mobilidades (114 mobilidades internas e 87 cedências de interesse público), sendo que no ano de 2012 foram apenas 133 (94 mobilidades internas e 39 cedências de interesse público). Para além destas atividades o DRH assegura o normal funcionamento das atividades do Serviço de Pessoal nele integrado, balanço social, as avaliações de SIADAP a implementação do registo de assiduidade através de instrumento próprio, apoio ao Conselho Diretivo na análise e planeamento dos recurso humanos, emissão de pareceres, divulgação de circulares e orientações técnicas, e dá resposta aos múltiplos pedidos de informação dos vários organismos do Ministério da Saúde. 50

51 Departamento de Instalações e Equipamentos Ao Departamento de Instalações e Equipamentos compete: a) Promover a aplicação das normas, especificações e requisitos técnicos aplicáveis a instalações e equipamentos de unidades de saúde integradas ou financiadas pelo SNS; b) Elaborar programas funcionais e projetos -tipo para estabelecimentos de saúde e adequá-los a situações concretas; c) Assegurar a atualização de uma base de dados relativa às instalações e equipamentos dos serviços e instituições prestadores de cuidados de saúde da região, monitorizando o respetivo estado de conservação e, quando necessário, apresentar propostas para a sua reparação; d) Emitir parecer sobre a aquisição e a expropriação de terrenos e edifícios para a instalação de serviços de saúde, bem como sobre projetos das instituições prestadoras de cuidados de saúde no âmbito da região; e) Proceder à elaboração de cadernos de encargos para a adjudicação de empreitadas e fornecimento de bens e serviços, no âmbito das instalações e equipamentos; f) Acompanhar e fiscalizar a execução de empreitadas e fornecimentos cuja responsabilidade lhe seja atribuída; Compete ainda ao DIE proceder à difusão das normas e orientações técnicas e de outros instrumentos de apoio técnico à atividade dos estabelecimentos de saúde, apoiar a sua implementação e monitorizar a sua execução. No entanto, face à escassez de recursos para a satisfação dos requisitos referidos não foi possível desempenhar todas as funções propostas para o departamento. Assim, foi necessário definir prioridades de ação, como a execução de obras em situação de adjudicação, elaboração de projetos de remodelação de unidades de saúde e das instalações da sede da ARSLVT, inspeções a edifícios e elaboração dos correspondentes relatórios para conhecimento e avaliação do seu estado de conservação, resolução de problemas reportados pelos utilizadores dos edifícios acerca do funcionamento dos edifícios. Atividades realizadas Das atividades realizadas destaca-se: a. participação em procedimentos e concursos para empreitadas, projetos externos, fornecimento de sinalética, fornecimento e substituição de equipamentos bem como de serviços para a sua reparação, na aquisição de bancadas para as unidades de saúde e, finalmente nos concursos para o fornecimento de energia elétrica, empreitadas, acções que desenvolveu em conjunto com a Unidade de Aprovisionamento Geral (UAG); b. participação nos procedimentos para prestação de serviços de fiscalização para as empreitadas de construção das Extensões de Saúde de Belém, Póvoa de Santo Adrião, Ramada e Santo António da Charneca. c. elaboração de projetos de menor complexidade correspondentes a pequenas intervenções e remodelações efetuadas em unidades de saúde, que são efetuados no DIE. d. emissão de variados pareceres técnicos, sempre que solicitados. A título exemplificativo referem-se pareceres acerca da central térmica da Unidade de Saúde do Sardoal e da máquina de revelação de películas de RX do CDP de Santarém. e. elaboração de projetos de unidades de saúde, designadamente, os seguintes projetos de execução de Beneficiação/Remodelação de: 51

52 UCSP Alhos Vedros USF Afonsoeiro algumas salas na USF Marginal Centro de Saúde de Monte Abraão Centro de Saúde de Mira Sintra USF Lápias Centro de Saúde de Santo António dos Cavaleiros Catus dos Olivais para instalar a casa Sol USF Alba Saúde Rio de Mouro USF Amato Lusitano instalação elétrica da USF Oriente Unidade Móvel de Radiorrastreio instalação elétrica do Laboratório de Saúde Pública no C.S.Oeiras reparação das fachadas da USF Oriente reparação da envolvente exterior do Centro de Saúde da Parede reparação do atendimento da UCSP Luz Soriano beneficiação da USF Santo Condestável Bancadas Sobral de Monte Agraço 4 Unidades de Saúde Familiar em Santarém equipamento Marginal edifício da USF Andreias Mafra remodelação de dois pisos das novas instalações do IDT Santarém USF Prior Velho remodelação da instalação elétrica da USF Venda Nova Os projetos de maior dimensão são efetuados por Entidades Projetistas externas ao DIE que se baseiam em programas funcionais elaborados pelos técnicos do departamento. Este ano, foi elaborado um único programa funcional para o projeto de uma USF em Santa Iria da Azóia. Procedeu ainda à apreciação de projetos para futuras unidades de saúde financiados por entidades camarárias, como foi o caso do projeto da USF Golegã. Finalmente, são dados pareceres a entidades com protocolos com a ARS, como foi o caso das apreciações dos projetos da Liga de Amigos Hospital Garcia de Horta, na Sobreda e da União das Misericórdias Portuguesas, em Ourém. Empreitadas O DIE desempenhou as funções de Fiscalização em todas as suas obras exceto nas empreitadas de construção das extensões de saúde da Póvoa de Santo Adrião, Ramada e Belém, em que participou como responsável do Dono-de-Obra, dando apoio à Fiscalização e à Entidade Executante, uma vez que face à dimensão e complexidade destas obras foi necessário recorrer a Fiscalização externa. No caso da obra da Unidade de Belém a Fiscalização foi mista, uma vez que um dos membros era da ARSLVT. Nas empreitadas supra referidas foi desenvolvido um trabalho de redução do seu montante contratado, conseguido através da opção de materiais e equipamentos de qualidade ligeiramente menor e de mais baixo preço, com o cuidado de manter a sua durabilidade e garantir um mínimo de qualidade, sem afetar a funcionalidade do edifício e a sua qualidade final. Nas restantes obras, as funções de Fiscalização do DIE correspondem à participação e condução de reuniões de obra semanais e elaboração das correspondentes atas, registo dos principais trabalhos realizados e ensaios no livro de obra, elaboração de relatórios mensais que ilustrem a evolução da obra. O DIE procede ainda à análise dos autos de medição apresentados pela Entidade Executante e correspondente validação das faturas enviadas. Obras realizadas: 52

53 Obras de construção do edifício da USF Quinta do Conde, em Sesimbra fiscalização e coordenação de segurança (concluída) Construção da Unidade de Saúde da Boavista fiscalização e coordenação de segurança (concluída) Construção da USF Descobertas, em Belém - fiscalização mista e representação do Dono-de-Obra e coordenação de segurança (concluída) Construção da Extensão de Saúde da Ramada, em Odivelas representação do Dono-de-Obra e coordenação de segurança (concluída) Construção da Extensão de Saúde da Póvoa de Santo Adrião, em Odivelas - representação do Dono-de-Obra e coordenação de segurança (concluída) Construção da Extensão de Saúde do Sobral de Monte Agraço fiscalização de e coordenação de segurança (concluída) Obras de construção do edifício Santo António da Charneca, no Barreiro - representação do Dono-de-Obra e coordenação de segurança (em curso) Construção da Extensão de Saúde de Alhandra comissão de acompanhamento da fiscalização (em curso) Construção da Extensão de Saúde do Vimeiro comissão de acompanhamento da fiscalização (em curso) Construção da Extensão de Saúde da Golegã comissão de acompanhamento da fiscalização (em curso) Recuperação da USF 7ª Colina, na Extensão de Saúde Angelina Vidal (concluída) Obras de Beneficiação e Remodelação da USF Afonsoeiro fiscalização (concluída) Obras de remodelação e beneficiação do Centro de Saúde de Santo António dos Cavaleiros fiscalização (concluída) Obras de remodelação da Extensão de Saúde do Polo de Valado dos Frades fiscalização (em curso) Obras de remodelação da Extensão de Saúde da Salir de Matos fiscalização (em curso) Obra de Remodelação e beneficiação do SAP da Amora fiscalização e coordenação de Segurança (concluída) Obras de remodelação dos elevadores do edifício Rainha D. Leonor em Almada (concluída) Obras de remodelação e ampliação da USF Prior Velho fiscalização (concluída) Obras de remodelação da Extensão de Saúde da Benedita fiscalização (em curso) Obras de remodelação da Extensão de Saúde do Turquel fiscalização (em curso) Obras de remodelação da Extensão de Saúde das Tílias fiscalização (concluída) Obras de recuperação das fachadas da USF Santo Condestável fiscalização (concluída) Obras de recuperação das fachadas da USF Almonda fiscalização (concluída) Instalação de contentores na USF Ribeiro Sanches fiscalização (concluída) Obras de beneficiação do edifício da USF S. Filipe, em Setúbal (concluída) Obras de remodelação do R/C da UCSP da Baixa da Banheira, no Barreiro fiscalização (concluída) Obras de remodelação de 4 Unidades de Saúde Familiar em Santarém fiscalização (concluída) Manutenção e fornecimento de equipamento Constitui trabalho relevante no DIE a manutenção e fornecimento de equipamento a todas as unidades e edifícios da RSLVT. O DIE tem a responsabilidade de manutenção e instalação de centrais telefónicas, sistemas AVAC, elevadores, geradores, sistemas elétricos e demais equipamentos, exercendo um papel ativo no acompanhamento de algumas intervenções e inspeções periódicas. Neste sentido, foram celebrados vários contratos de manutenção, ficando o DIE com a responsabilidade da supervisão do cumprimento do contrato. Além dos contratos de manutenção dos equipamentos, foi celebrado um contrato de manutenção para os edifícios da sede da ARSLVT, com igual supervisão dos técnicos do DIE. Análises financeiras O DIE efetuou um controlo financeiro de todas as atividades executadas a cargo do departamento através da execução de mapas mensais, com verificação de todas as faturas correspondentes aos serviços efetuados por entidades externas e acompanhamento de um registo contabilístico de todos os pagamentos e faturas. Nos Quadros seguintes são apresentados os valores das principais obras efetuadas pelo DIE em 2012 em unidades de saúde. 53

54 Redução de custos conseguida para as Empreitadas de Construção da Extensão de Saúde da Póvoa de Santo Adrião e da Extensão de Saúde da Ramada e para a Empreitada da Construção da Extensão de Saúde de Belém. Empreitada Valor s/iva Valor final s/iva Redução Empreitada de Construção da USF Ramada e Póvoa de Santo Adrião Empreitada de Construção da Extensão de Saúde de Belém Total Valor global das empreitadas acompanhadas em 2012 pelo DIE: 2012 Valor s/iva valor c/iva Valor global Empreitadas ( ) Gestão Local de Energia e Carbono dos edifícios O DIE está responsável pela implementação do Programa de Eficiência Energética na Administração Pública (ECO-AP) nos edifícios da jurisdição da ARSLVT. Assim sendo, foram nomeados técnicos como Gestores Locais de Energia e Carbono (GLEC) para os vários edifícios, para acompanhamento e implementação do programa. Trabalhos em cooperação com outros departamentos e outras atividades desenvolvidas Durante o ano de 2012, o DIE trabalhou em cooperação com outros departamentos, com maior destaque para a DGAG, nas suas áreas financeira, processual e funcional. Desenvolveu ainda um trabalho de levantamento e caracterização dos edifícios das unidades de saúde existentes em Odivelas/Pontinha em conjunto com o NEP; esteve integrado na equipa coordenadora regional de Lisboa e Vale do Tejo para acompanhamento da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, através da apreciação de projetos e acompanhamento de obras que sejam apoiadas financeiramente pelo da ARSLVT. Ações de formação O DIE organizou duas ações de formação para os técnicos, mais especificamente: Aspetos práticos do Código dos Contratos Públicos empreitadas (28 horas de formação); Formação para Gestores Locais de Energia e Carbono no âmbito do ECO.AP (40 horas de formação). Recursos Humanos envolvidos Os trabalhos apresentados foram desenvolvidos com a colaboração de 9 Técnicos Superiores, 5 Assistentes Técnicos e 1 Fiscal de Obras Públicas. Refere-se que no decorrer do ano, houve uma elevada saída de técnicos superiores, o que resultou num elevado volume de trabalho para os elementos que se mantiveram na ARSLVT, o que afetou a capacidade de resposta às solicitações externas e o desempenho da equipa. 54

55 Gabinete Jurídico e do Cidadão A intervenção do Gabinete Jurídico e do Cidadão durante o ano de 2012 desenvolveu-se em duas áreas distintas, conforme a sua missão, e atribuições. A primeira que corresponde à sua missão como Gabinete Jurídico propriamente dito, previstas nas alíneas a) e g) do artigo 8.º dos Estatutos da ARSLVT, aprovado pela Portaria n.º161/2012, de 22 de maio e a segunda que corresponde às atividades inerentes a um Gabinete do Cidadão e um Observatório Regional inserido este no âmbito do denominado Sistema Sim-Cidadão - cuja atividade é coordenada a nível nacional pela Direcção-Geral da Saúde (alíneas i) do mesmo artigo 8.º da Portaria 161/2012). Assim: I - Ao Gabinete Jurídico compete: Emitir pareceres e prestar informações de natureza jurídica suscitadas no âmbito da ARSLVT, bem como acompanhar os respetivos processos administrativos. Participar na análise e preparação de projetos de diplomas legais relacionados com a atividade desta ARS, procedendo aos necessários estudos jurídicos, bem como na elaboração de contratos ou outros documentos de natureza normativa. Proceder à instrução de processos de inquérito e disciplinares, sempre que necessário. Assegurar por si, ou em articulação com mandatário judicial quando a sua constituição seja obrigatória, o patrocínio judicial nas ações propostas pela ARS ou em que esta seja demandada; prestar apoio técnico às diferentes unidades orgânicas da ARSLVT; II - Ao Gabinete do Cidadão compete: Assegurar a gestão e monitorização das exposições dos utentes da área de abrangência da ARS. Efetuar avaliações regulares do processo de tratamento das exposições e do desempenho dos Gabinetes do Cidadão das unidades de saúde, apresentando propostas corretivas e de melhoria; produzir indicadores que permitam avaliar a qualidade final dos serviços de saúde prestados ao utente, designadamente o seu grau de satisfação e a participação dos cidadãos. Promover ações de formação em articulação com o Núcleo de Formação, destinadas a responsáveis de serviços e Gabinetes do Cidadão das unidades de saúde do SNS da área de influência da ARSLVT. As atividades e resultados obtidos pelo Gabinete Jurídico estão em consonância com o Plano de Atividades traçado na ARSLVT para 2012, e seus principais resultados constam da síntese que a seguir se traça. Todas as atividades foram pautadas pela observância e defesa dos seguintes valores/princípios: Primado do Direito; Trabalho em parceria; Valorização do papel do Cidadão; Prestação de contas (accountability). Além do ano de 2012 ter sido marcado por um ano de profundas reformas das estruturas dos Serviços, o GJC propôs ao Conselho Diretivo no início do ano que a alteração do Plano de Prevenção de Riscos da ARSLVT (PPR) incluísse o próprio GJC nesse Plano, tendo apresentado a proposta adequada a essa situação, com conhecimento aos seus próprios colaboradores. No quadro das medidas de reforma, foram significativos os projetos de diplomas que o GJ preparou ou sugeriu alterações, para serem apresentados junto da tutela pelo Conselho Diretivo. Neste ano avultou sobremaneira o acompanhamento de centenas processos pendentes oriundos do extinto Centro Hospitalar de Cascais (CHC) e do extinto Hospital Reinaldo dos Santos (HRS), os quais, por sucessão legal transitaram para a ARSLVT. Assim, como novos processos, associados às atividades ou atos jurídicos de atividades anteriores. 55

56 Neste contexto, foi marcante a negociação de acordos de pagamento com terceiros, mediante propostas do GJC, na sequência de verbas disponibilizadas pelo Ministério da Saúde para esse efeito. A título de exemplo podemos referir que a ARS, negociou junto de 5 entidades, com processos pendentes em contencioso do CHC, de um montante com valor global de 5.499,553,41 (capital reclamado + juros peticionados), o pagamento do valor global de ,33. O GJC preparou essas decisões que culminaram em acordos com reflexos nos processos pendentes. Significativo em sede de contencioso o facto de a ARS também ter recebido, em liquidação de sentença, valores no montante de ,66 (proc. 7292/05.7 TCLRS 2. Vara Mista Tribunal de Loures). Muito relevante a atuação para a identificação de situações de dívidas junto de terceiros e para a liquidação/pagamento de taxas moderadoras em atraso, devidas no quadro do funcionamento de serviços de medicina curativa de empresas, permitindo à ARS recuperar esses créditos. Assim como apresentando propostas de atuação dos serviços nas situações em que envolvem riscos nos ACES, como sejam situações relacionadas com recebimento de taxas moderadoras, propondo e instruindo os processos de natureza disciplinar contra os responsáveis, para além da apresentação de propostas de natureza gestionária. Indicadores de ordem geral Houve um crescimento muito significativo de novos processos de natureza jurídica abertos em 2012 (quer contenciosa, quer graciosa/administrativa), relativamente ao ano anterior, de aumento de 66% (de 979 em 2011, para 1631 em 2012) para além de ser assegurada a tramitação dos processos pendentes, abertos nos anos precedentes, da mesma natureza. Traduziu-se num constrangimento enorme, face à dimensão dos recursos existentes. Assim, devem ser vistos os dois quadros seguintes: A. Novos processos entrados/abertos no GJ Processos TOTAL DE PROC. NOVOS TOTAL DE PROC. NOVOS Verificou-se uma variação percentual de 66,59% (ano ) 56

57 INFORMAÇÕES/PARECERES NOTAS INTERNAS OFÍCIOS PROTOCOLOS/CONTRATOS DELIBERAÇÕES MEMORANDOS CIRCULARES CONTESTAÇÕES/ OPOSIÇÕES / ALEGAÇÕES/PARTIC.CRIMINAL PROCURAÇÃO/CREDÊNCIAL/CERTIDÕES ACÇÕES/PROV.CAUTELAR/P.I.CÍVEL IMPUGNAÇÃO/COIMA/CONTRA ORDENAÇÃO RECURSOS INTIMAÇÕES PEDIDO DE INFORMAÇÃO DOS TRIBUNAIS E AJ INJUNÇÃO NOMEAÇÕES /DELEGAÇÕES DE COMPETÊNCIAS/DELIBERAÇÔES GRUPOS DE TRABALHO/REUNIÕES JÚRI/INQUIRIÇÕES/JULGAMENTOS PROJECTO PORTARIAS/DIPLOMAS PROC. DISCIPLINARES/INQUÉRITO RELATÓRIO DE ATIVIDADES ARSLVT, I.P B. Indicadores gerais de atividade GJ Estatística C. PROJECTOS DE DIPLOMAS/PORTARIAS ASSUNTO Projeto de Dec. Lei p/integração/fusão do centro Hospitalar Barreiro Montijo, E.P.E. com o Hospital Garcia de Orta E.P.E. Proc. 852/11 Taxas p/vistoria autoridade de saúde/ars Medicina Trabalho-Projeto alteração à portaria 109/12 Projeto de Portaria que regulamenta a composição e funcionamento da Direcção de Enfermagem nos serviços e estabelecimentos de saúde dependentes sob tutela ou sujeitos a superintendência do Ministério da Saúde 1549/12 Projeto de Portaria repartição de encargos - Pacote Lisboa 349/11 Portaria de compensação da ERS às ARS - Licenciamentos Projeto de despacho de acordo entre Estado Português e Serviços Médicos Cubanos S/N Projeto de Portaria alteração Estatutos da ARS 850/11 Projeto de Portaria - alteração à Portaria 276/09 - Fusão dos ACES 845/11 Proposta de Dec. Lei para integração do I.O. Gama Pinto no CHLN 727/11 Projeto de Portaria de extinção do H.R. dos Santos 501/11 Proposta de portaria s/regulamento Financeiro Programa Respostas integradas Fusão Centro Hospitalar Oeste Norte (SPA) com Centro Hospitalar Torres Vedras 900/11 Integração do Hospital Bernardino Lopes de Oliveira, Alcobaça no Centro Hospitalar Leiria - Pombal, E.P.E /12 57

58 D. CIRCULARES 2012 PROC.GJC ASSUNTO 834/11 Proc..ERS/056/11-Audiência dos interessados nos termos do artigo 101º do Código do Procedimento Administrativo-Denúncia de António Fernandes - recusa de passagem de atestado para renovação de carta de condução Informativa nº Procedimentos a observar junto do CD e GJC, solicitando emissão de pareceres e outras intervenções 382/11 Proc.29/06.5ZCLSB-Arguido:Costa Francisco da Silva Neto-execução sentença: Proibição de exercício de funções em qualquer serviço de saúde integrado no Serviço Nacional de Saúde Informativa nº /12 Circular informativa Unidade de Farmácia Informativa nº /12 Taxas-Reproduções e Certidões Informativa nº /12 Proc.35/2011-INS (IGAS)- Ação inspetiva direcionada ao Sistema de Certificação da Incapacidade Temporária e de Atribuição de Doença-Relatório do IGAS Nº.340/2012 Normativa nº 5 Por outro lado, a gestão do património imobiliário da ARS exigiu que fossem despoletados os processos inerentes à libertação espaços devolutos, com a entrega dos imóveis, ou, relativamente a imóveis arrendados, por força da entrada em vigor da nova lei do arrendamento urbano (NRAU), fossem negociadas as novas condições e rendas para esses contratos. E - Cuidados Continuados: No quadro da implementação de políticas na área da Rede dos Cuidados Continuados Integrados, foram negociados e celebrados alguns acordos com as entidades que a seguir se indicam, e em que o GJ deu o seu contributo, que culminaram nesses acordos: NOVOS ACORDOS CELEBRADOS NO ÂMBITO DA RNCCI DATA Entidade/Unidade Tipologia Lugares Santa Casa Misericórdia Amadora Santa Casa Misericórdia Coruche Santa Casa Misericórdia Alhos Vedros Unidade de Longa Duração e Manutenção Unidade de Média Duração e Reabilitação Unidade de Longa Duração e Manutenção Unidade de Média Duração e Reabilitação Unidade de Longa Duração e Manutenção Unidade de Paliativos 15 F - Área Disciplinar: 58

59 Relativamente área disciplinar (sem prejuízo daqueles que tiveram a sua tramitação especifica nos ACES, por competência própria ou delegada nos Diretores Executivos), e relevando os indicadores já existentes em sede de Balanço Social, para o qual se remete. Ainda assim, cabe destacar que na sede da ARS constam os seguintes processos: Processos Disciplinares: Transitaram do ano anterior 21 processos; Foram instaurados 11 processos; Transitaram para o ano seguinte 20 processos; Foram decididos 12 processos. Foram aplicadas as seguintes penas: - 6 Arquivados; - 1 Repreensão escrita; - 2 Penas de multa; - 2 Penas de demissão; - 1 Despedimento por facto imputável ao trabalhador. Processos de Inquérito: Foram ainda instaurados 4 processos de Inquérito. Foi ainda prestado apoio à instrução de processos disciplinares instruídos nos ACES. G - Acordos de Cooperação: Destaca-se ainda a instrução de processos, a prática de atos jurídicos tendentes à implementação de Acordos ou Protocolos de Colaboração, quer com autarquias quer com outras entidades (ex. IPR, Alcoitão, CVP, APDP), quer com as Santas Casas das Misericórdia que asseguram a prestação de cuidados de saúde a cidadãos da Região. J - Outros Procedimentos: Por outro lado, continuou a merecer relevo as situações objeto de denúncia na utilização de receituário ou vinhetas, a deteção de situações de eventual abuso na concessão de baixas fraudulentas, etc. Face aos indícios apresentados, quando justificado, foram apresentadas queixas-crime, ou participações, e a comunicação às entidades respetivas MP e IGAS. Foram asseguradas todas as peças processuais em Contencioso, quer com meios próprios, quer em colaboração com mandatários externos (Ações ordinárias nos tribunais comuns/ Ações administrativas; processos contencioso de trabalho; processos de execução; processos criminais; ações de despejo; pedidos de intimação). Respostas a auditorias da IGAS e Tribunal de Contas. Assegurada a resposta a dezenas de pedidos de informação dos Tribunais, ou autoridades judiciárias, sobre a situação de arguidos ou sujeitos processuais; Apoio e esclarecimentos a serviços ou entidades externas: ex. ACES; grupos de Trabalho, etc. Preparadas respostas a pedidos de informação dos Gabinetes dos membros do Governo, Direcções-Gerais ou entidades equiparadas, Tribunal de Contas, Provedor de Justiça, etc. 59

60 Relativamente aos processos (ações) de natureza contenciosa, não estão aqui referidos as actividades e atos ligadas ao acompanhamento das Parcerias Público Privadas. Em , (no tocante a 4 processos judiciais), foram identificados quantias com impacto financeiro estimado de Não estão contabilizados nos indicadores de atividade do GJ acima apresentados, as centenas de consultas ou conferências telefónicas, nem respostas por , efetuadas perante terceiros, quer perante responsáveis de serviços da ARS. Gabinete do Cidadão e Observatório Regional Das atividades desenvolvidas pelo Gabinete do Cidadão e Observatório Regional importa explicitar os dados de síntese, e realçar as seguintes ações: apresentação das suas atividades junto da Comissão de Ética da ARS, em 01/06/2012 participação numa ação de formação organizada pelo Centro Hospitalar de Torres Vedras (agora integrado no Centro Hospitalar do Oeste), destinada a responsáveis de serviços daquele Centro Hospitalar. A ação de Formação, realizou-se nos dias 22 e 23 de novembro de 2012, e incidiu sobre (i) o tratamento de exposições apresentada por utentes (ii) o direito de acesso à informação nas unidades de saúde do SNS por parte dos cidadãos, ou terceiros em seu nome. Gabinete do Cidadão O Gabinete do Cidadão tem por missão promover o exercício dos direitos e deveres dos Cidadãos, no âmbito do acesso e utilização do Serviço Nacional de Saúde (SNS), assegurar a mediação de forma padronizada e descentralizada com as Unidades de Saúde, com vista à melhoria contínua da qualidade dos serviços e cuidados de saúde prestados. Neste contexto, assumiu particular relevância: a) O atendimento personalizado aos Cidadãos que se dirigem a esta Administração Regional de Saúde (A.R.S.) com o objetivo de serem informados e clarificados não só dos seus direitos, mas também de alguns procedimentos exigidos pelas unidades de saúde a que estão afetos. Verificou-se em relação ao ano transato, um aumento significativo de atendimentos, na ordem dos 40,14%. O aumento do número de atendimentos está diretamente relacionado com a alteração da legislação relativa à atribuição de isenção de taxas moderadoras os Utentes do SNS Atendimentos Personalizados Presencial Telefónico Total

61 b) O tratamento das Exposições que visam Entidades públicas: Há a registar uma diminuição do número de exposições encaminhadas pelo SGSR e, um aumento do número de pedidos de informação. Exposições a Entidades Públicas de Saúde Exposições encaminhadas pelo SGSR Segundas reclamações Exposições que visam a ARSLVT,IP Pedidos de informação 713 Total 515 c) O tratamento das Exposições que visam instituições de saúde privadas: No que diz respeito às exposições que visam instituições de saúde privadas continua a verificar-se uma diminuição do volume de registos, o que revela um conhecimento crescente das atribuições das diferentes instituições, designadamente da missão da Entidade Reguladora da Saúde (ERS). (Decreto-Lei n.º156/2005, de 15 de setembro). As exposições entradas na ARS., cuja apreciação e decisão competem aquela entidade, são igualmente encaminhadas para a ERS Entidades Privadas Observatório Regional de Apoio ao Sistema SIM-Cidadão (SGSR) O Observatório Nacional e Regional, criados pelo Despacho 5081/2005, têm como função o acompanhamento do desempenho dos Gabinetes do Cidadão/Utentes das unidades prestadoras de cuidados de saúde do S.N.S, a articulação direta com o Observatório Nacional. O Observatório Nacional funciona na Direcção-Geral da Saúde. No âmbito das competências do Observatório Regional é de salientar as ações mais relevantes que decorreram durante o ano transato: a) O apoio aos profissionais dos Gabinetes do Cidadão/Utente no âmbito da plataforma do Sistema de Gestão de Sugestões e Reclamações (S.G.S.R.) - SIM-Cidadão; b) A colaboração com os Gabinetes do Cidadão/Utente na implementação de propostas de propostas de melhoria; c) A monitorização das exposições inseridas no S.G.S.R. A monitorização tem como objetivo avaliar o cumprimento correto e harmonioso dos procedimentos inerentes ao registo, análise e tratamento das exposições. Do total das Exposições inseridas no SGSR (24.098) foram monitorizadas , ou seja, 63,20%. No Plano de Atividades foi proposto um aumento de mais 10% de monitorizações em relação ao ano transato. Este objetivo foi largamente superado. Dos procedimentos analisados é dado conhecimento aos Gabinetes do Cidadão/Utente. d) A representação no Observatório Nacional; e) A realização de uma ação de formação para Pessoal Dirigente do Centro Hospitalar Oeste 61

62 f) A apresentação à Comissão de Ética da ARS, do número de exposições inseridas no SGSR e indicadores analisados referentes ao ano de 2011 g) A orientação, em parceria com o Gabinete Jurídico, de um estágio curricular de um aluno da Licenciatura em Direito, da Universidade Nova de Lisboa; h) A produção de indicadores de satisfação e de participação dos utentes do SNS, dos quais se passa a destacar os mais relevantes. Exposições: Foram registadas no SGSR , o que comparativamente com o ano anterior se traduz numa diminuição de 2% de exposições registadas. Tipologia das exposições: A partir de 2010 tem-se verificado uma diminuição do número de reclamações. Em 2011, foram registadas , já no ano de 2012 registaram-se , o que corresponde a uma variação percentual de -2%. Tipologia das Exposições Reclamação Elogio Sugestão Por classificar Total Reclamações - Top 10 causas mais visadas 8000,00% 7000,00% 6000,00% 5000,00% 4000,00% 3000,00% 2000,00% 1000,00% 0,00% -1000,00% -21,18% -6,20% -12,73% -14,90% -17,31% -36,45% -3,64% -23,19% 15,76% 2,51% 6992,31% 2012/ Δ(%) Reclamações - Top 10 serviços mais visados 200,00% 173,94% 150,00% 100,00% 50,00% 0,00% -50,00% -100,00% 1,00% Urgência Geral Consulta externa 55,40% Saúde Adulto -32,29% Medicina Geral e Familiar 83,55% Imagiologia 18,78% Gestão de Doentes -49,90% Atendimento Permanente -8,11% Coordenação -28,32% Cuidados de Enfermagem -52,31% Gestão Administrativa e Apoio Geral 2012/ Δ(%) 62

63 Reclamações por grupo profissional 80,00% 60,00% 67,71% 40,00% 20,00% 0,00% 4,14% 25,00% 3,23% 28,07% 7,43% -20,00% -9,84% -6,16% -8,40% -8,27% -40,00% -60,00% Assitente Operacional Assistente Técnico Delegado de Dirigente de Saúde Pública Topo Dirigente intermédio Enfermeiro(a) Médico(a) Pessoal Concessionado Técnico(a) Superior Técnico(a) Superior de Saúde -42,86% Voluntário 2012/ Δ(%) No entanto no triénio em análise verificou-se um aumento sucessivo de elogios. No ano de 2012 foram registados Elogios por Área/Problema Universo Atos Administrativos/ Gestão Infraestruturas/ Amenidades Prestação Cuidados de Saúde Relacionais/ Comportamentais É na área da prestação de cuidados de saúde que se regista o maior de elogios (1.557), no ano transato (1.475), verificando-se uma variação percentual de 5,55%. Elogios por grupo profissional 60,00% 53,45% 40,00% 20,00% 7,89% 7,95% 8,45% 17,50% 0,00% -20,00% -1,93% -11,90% -9,59% -40,00% -27,64% -60,00% Assitente Operacional Assistente Técnico Dirigente de Topo Dirigente intermédio Enfermeiro(a) Médico(a) Pessoal Concessionado Técnico(a) Superior Técnico(a) Superior de Saúde -46,67% Voluntário 2012/ Δ(%) Problemas: É sobre a área da prestação de cuidados de saúde que incide um maior número de reclamações (13.077), no entanto regista-se uma diminuição em relação ao ano transato (13.967), numa variação percentual de -6,40%. 63

64 Reclamações por Área/Problema Universo Atos Administrativos/Gestão Infraestruturas/Amenidades Prestação Cuidados de Saúde Relacionais/ Comportamentais Núcleo de Estudos e Planeamento Na sequência do Decreto-Lei n.º 22/2012, de 30 de janeiro, que definiu a missão e as novas atribuições das Administrações Regionais de Saúde, IP e a Portaria n.º 161/2012 de 22 de maio que estabeleceu os novos estatutos da ARSLVT, definindo a sua organização em departamentos e unidades orgânicas flexíveis e possibilitando a criação de estruturas facilitadoras da realização dos fins e atribuições acometidas à ARS, o Conselho Diretivo da ARSLVT, através das deliberações n.º 73 e 74 de 16 de agosto, veio criar o Núcleo de Estudos e Planeamento (NEP) na dependência funcional do CD, em articulação com os demais departamentos e núcleos funcionais da estrutura orgânica da ARSLVT, que sucedeu ao Departamento de Estudos e Planeamento. Ao Núcleo de Estudos e Planeamento são-lhe acometidas funções de planeamento, de elaboração de estudos e pareceres técnicos, de preparação dos instrumentos de gestão da ARS, Planos e Relatórios de Atividades. O Núcleo de Estudos e Planeamento é igualmente responsável pelo tratamento e análise de dados estatísticos, de modo a propor correções e atuação junto dos serviços de saúde da ARS, devendo criar interações com os serviços e peritos que permitam aprofundar o conhecimento da atividade assistencial realizada na ARSLVT e uma atuação pró-ativa junto de cada serviço. Neste âmbito, assume particular importância a necessidade de se proceder à caraterização da morbilidade e estado de saúde da população da Região. O Núcleo de Estudos e Planeamento procede ainda à análise técnica, preparação de pareceres e condução dos processos de pedidos de licenciamento das entidades privadas que realizam atividade na Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo. Esta área de atuação desenvolve-se em articulação com a área das Convenções, integrada no Departamento de Planeamento e Contratualização, e as Comissões de Verificação Técnica do Departamento de Saúde Pública. Para o desenvolvimento das tarefas que lhe estão cometidas, o NEP, encontra-se organizado em 4 áreas funcionais: Planeamento Estatística Apoio ao investimento Licenciamentos Apresentam-se de seguida, de forma sucinta e por Área Funcional, os principais projetos e atividades desenvolvidos pelo NEP durante o ano de ÁREA FUNCIONAL DE PLANEAMENTO Objetivos 64

65 Os objetivos definidos, no Plano de Atividades 2012, para esta área funcional, eram Estruturar e divulgar a informação sobre os prestadores de cuidados de saúde da Região e Participar em estudos de avaliação da oferta e da procura de cuidados de saúde na Região e elaborar propostas de adequação da oferta. O trabalho desenvolveu-se num contexto e expectativa de mudança face às alterações de Conselho Diretivo da ARSLVT, assim como decorrente das alterações legislativas ocorridas e mencionadas anteriormente, também com impacto na nova orgânica da ARSLVT. Atividades e resultados: Durante o ano de 2012 desenvolveram-se as seguintes atividades: Estudos de planeamento (no sentido de verificar e justificar a necessidade de encerramento e/ou abertura de novas unidades) ACES Arco Ribeirinho - St. António da Charneca Proposta apresentada tendo por base a construção do novo edifício em Santo António da Charneca e consequente reorganização das restantes unidades funcionais do ACES. ACES Odivelas Revisão e atualização do planeamento efetuado em 2009 para o município. Foram efetuadas visitas a todos os locais e instalações do ACES de modo a verificar os pressupostos e informação existente na ARSLVT. Justificação da necessidade de investimentos dos seguintes locais: Angelina Vidal Belém Odivelas USF Boavista USF Prior Velho USF Tílias Parecer sobre o Plano de Urbanização da Serra da Carregueira Parecer sobre o Plano de Urbanização da vertente sul do concelho de Odivelas - Urmeira Estudos de caracterização ACES Cascais ACES Lezíria ACES Médio Tejo ACES Oeste Sul ACES Serra Daire Município de Benavente Município de Salvaterra de Magos Municípios de Vila de Rei, Gavião e Ponte Sor Redefinição da área de influência dos ACES A proposta de reorganização dos ACES da Região de Lisboa e Vale do Tejo (RLVT) teve como objetivos a criação de economias de escala, permitir sinergias e aumentar a massa crítica existente, procurando não alterar a estrutura de centros de saúde existente e os seus locais de prestação de cuidados de saúde primários, nem a forma como os utentes serão referenciados para outros níveis de cuidados. Após a elaboração de diversos cenários propostos, a versão final, apresenta 15 ACES, menos 7 agrupamentos que anteriormente. Deste trabalho resultou a criação dos novos 15 ACES da RSLVT, Portaria n.º 394-B/2012, de 29 de novembro, Diário da República, 1.ª série, n.º 231, de 29 de novembro de

66 Reorganização administrativa de Lisboa Estudo das implicações da Reorganização administrativa de Lisboa (Lei n.º 56/2012, de 8 de novembro) nos Cuidados de Saúde do Concelho de Lisboa. Censos 2011 Tratamento da informação estatística dos censos 2011 e cálculo de diversos indicadores demográficos por forma a caracterizar toda a RLVT. Sistema de Informação de referenciação Geográfica da ARSLVT (SIGA) Validação da Informação: Sensibilização levada a cabo junto dos agrupamentos para que mantenham a informação atualizada. Reuniões diversas por forma a se criarem mecanismos de automatização da atualização da informação existente no SIGA (farmácias, estatística hospitalar) Validação de todas as entidades convencionadas Acompanhamento e monitorização de desenvolvimento de software Consulta à base de dados em modo simples Adicionar layer de Temas aos mapas temáticos Análise das Distâncias entre pontos de rede (multiraios e multiselecções) Implementação das secções estatísticas (BGRI) Apresentação das novas funcionalidades aos ACES Colaboração com outros Departamentos e com a Assessoria ao Conselho Diretivo Redes de Referenciação Hospitalar - participação na análise e redefinição das Redes para Parametrização da Consulta a Tempo e Horas (CTH) Estudo de reorganização hospitalar do Oeste - deste trabalho resultou a proposta de criação do Centro Hospitalar do Oeste, por fusão do Centro Hospitalar do Oeste Norte e do Centro Hospitalar de Torres Vedras, bem como, a reorganização das valências em cada instituição. Estudo de reorganização hospitalar da Península de Setúbal - foi efetuada análise e proposta de reorganização das unidades hospitalares integradas na Península de Setúbal Estudo de reorganização hospitalar da área da Materno Infantil da região, de que resultaram vários estudos de análise da atividade e resposta da área materno-infantil na RSLVT ÁREA FUNCIONAL DE ESTATÍSTICA Objetivos Os objetivos definidos, no Plano de Atividades 2012, para a área funcional de Estatística, eram Desenvolver instrumentos de apoio à gestão que permitam a promoção do uso racional de recursos materiais e financeiros e Recolher e divulgar os dados estatísticos relativos às atividades de saúde. Atividades e resultados: Elaboração e divulgação da publicação anual Movimento Assistencial das Unidades de Saúde 2011, relativo aos Cuidados de Saúde Primários (CSP). 66

67 Resposta ao Inquérito aos Centros de Saúde do Instituto Nacional de Estatística (INE 2011), cujo registo é feito em aplicação própria, e contempla informação relativa a recursos humanos e produção de serviços nas diferentes áreas de atuação dos Centros de Saúde. Relatório mensal dados estatísticos (acumulado). Divulgação trimestral, por , da informação estatística da ARS (CSP) e apresentação, sob a forma de Boletins Estatísticos Trimestrais (publicados na Intranet do DEP), de uma avaliação trimestral de alguns indicadores do movimento assistencial das unidades de saúde, face aos respetivos períodos homólogos. Atualização do Tableau de Bord, quadro de monitorização do sistema de indicadores de desempenho até agosto de 2012, data a partir da qual, esta atividade deixou de ser efetuada, por deliberação superior. Recolha de dados estatísticos e preenchimento da informação solicitada, de acordo com mapa próprio) Questionário IGAS avaliação das medidas implementadas a nível nacional com vista a melhorar a qualidade da prescrição médica e da utilização racional do medicamento. Análise e validação dos relatórios disponíveis no SIARS, nas áreas 1.1 Informação DGS/INE, 1.2 Estatísticas Consultas CS e 1.3 Vacinas. Colaboração com o Gabinete de Informática na validação da informação relativa ao número de unidades funcionais (UF) dos ACES da Região de LVT. Inquérito de caracterização dos Edifícios da ARSLVT (versão Google Forms) i. Construção inquérito ii. Preparação do esquema funcional relativo ao processo de recolha e armazenamento do inquérito de caracterização iii. Elaboração do manual do inquérito de caracterização Análise de valorização GDH, consultas e urgências Impacto de doentes externos à área de influência hospitalar. Apoio Perinatal Diferenciado análise hospitalar. Caracterização dos convencionados de Setúbal, Oeste Mafra e Cascais. Resposta a outros pedidos de informação internos e externos da ARSLVT: Projeções de evolução do Índice de Fecundidade na cidade de Lisboa até 2020 (DSP) Envio de mapas, constantes no POCMS, nos termos da portaria nº 898 / 2000, de 28 de setembro, necessários à elaboração da Conta de Gerência de 2011 (DGAG) Movimento Assistencial dos ACES, de acordo com mapa próprio (INFARMED) Reporte de dados de produção para elaboração do relatório anual do Observatório Regional de Apoio ao Sistema Sim-Cidadão (GJC) Estudo de caracterização das regiões Oeste e Península de Setúbal (assessoria CD) Avaliação de Indicadores (CSP) no âmbito da implementação de um novo Sistema de Informação (assessoria CD) Compilação Urgências Hospitalares reorganização hospitalar (assessoria) Caracterização NUTS relatórios tipo SIGA (Planeamento/SIGA) Revisão e validação das áreas de influência dos ACES (Planeamento/SIGA) Análise e revisão dos Indicadores Estatísticos relativos aos Cuidados de Saúde Primários, disponíveis no SIGA (Planeamento/SIGA) Elaboração de Indicadores Demográficos, com base nos dados dos Censos de 2011 Reporte de indicadores para o Observatório Português dos Sistemas de Saúde (OPSS) no âmbito do Relatório Primavera 2012 Questionário de satisfação de utentes e funcionários construção da matriz para preenchimento (ACES Loures) Edição de conteúdos no Portal ARSLVT, I.P., sempre que solicitado (Equipa Portal) 67

68 Reporte de informação estatística para a Comissão Regional da Saúde da Mulher, da Criança e Adolescente (DSP) Avaliação do número de atendimentos em SAP, realizadas durante o período noturno (ACSS) Participação na 23.ª reunião do Grupo de Trabalho das Estatísticas da Saúde (CSE) Receção e validação da estatística manual - ficheiros excel (por local de saúde), da atividade assistencial dos CSP não contemplada em nenhum sistema operacional: Enfermagem Saúde Pública MCDT efetuados nos Centros de Saúde Produção das extensões de empresa Especialidades não médicas Colaboração com a equipa regional de vacinação no processo de implementação do registo centralizado de vacinas (RCV) às entidades ainda não aderentes. Compilação das inoculações do Programa Nacional de Vacinação (PNV) e registo em mapas resumo da DGS (ACES). Compilação das inoculações do PNV administradas nos Hospitais, Privados e Outras Entidades e registo em mapa próprio (por tipo de vacina) e enviado ao grupo de vacinação regional. Compilação das consultas e tratamentos MFR, consultas médico cirúrgicas, psicologia, análises clinicas, radiologia e envio, de acordo com mapa próprio, para a DGS. Estudo dos níveis de prescrição médica ACES I Lisboa Norte exploração e modelação de dados (em articulação com a Comissão de Farmácia e Terapêutica). Monitorização da prescrição e faturação de medicamentos sob 3 níveis de atuação: Hospitais, Cuidados de Saúde Primários e Privados (em articulação com a Comissão de Farmácia e Terapêutica). ÁREA FUNCIONAL DE APOIO AO INVESTIMENTO Objetivos Os objetivos definidos, no Plano de Atividades 2012, para esta área funcional, eram Monitorizar a execução anual do Plano de Investimentos aprovado e potenciar o recurso aos fundos comunitários FEDER. Atividades realizadas: Para o ano de 2012, foi entendido dar continuidade à publicitação, junto dos executores, do acompanhamento dos diferentes projetos, através da página da intranet da ARSLVT, na sequência da implementação das ferramentas de registo. Relativamente ao trabalho corrente, desenvolveram-se, na área do acompanhamento dos projetos de investimento do Orçamento do Estado (OE) e do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), as seguintes atividades: Sensibilização dos executores para a necessidade de cumprimento de normas e indicações da tutela Sensibilização dos potenciais beneficiários através de ações de promoção de projetos a candidatar ao QREN Acompanhamento dos projetos Receção e proposta de alterações à programação Receção e formalização dos STF (Solicitação de Transferência de Fundos) Implementação de ferramentas de registo dos projetos Garantir uma correta avaliação e controlo dos resultados Realização de Relatórios Intercalares (trimestrais) e Finais, de acordo com as orientações da DGO 68

69 Colaboração na proposta de Orçamento de Investimento, da ARSLVT, para o OE de 2013 Participação em reuniões Foram desenvolvidas outras atividades, a solicitação do Conselho Diretivo, dando resposta a tarefas específicas, de que se destaca a apreciação e instrução conjunta com o Departamento de Instalações e Equipamentos dos pedidos de autorização prévia para realização de investimentos apresentados pelos hospitais à ARSLVT ao abrigo do Despacho SES n.º 3402/2012, de 1 de fevereiro. DESPACHO SES 3402 / 2012, de 28 de fevereiro Processos analisados na ARSLVT em 2012 Centro Hospitalar/Hospital INVESTIMENTO Custo (C/IVA) 1. Autorizados em 2012 CHON / Hospital das Caldas da Rainha Aquisição equipamento RADIOLÓGICO e PACS CHON / Hospital das Caldas da Rainha Aquisição equipamento TOMOGRAFIA AXIAL e remodelação ESPAÇO FISICO CHON / Hospital das Caldas da Rainha Remodelação serv iço de INTERNAMENTO CIRURGICO e CIRURGIA AMBULATÓRIO HGO Aquisição de equipamento de MAMÓGRAFO DIGITAL Sub total 1: Autorizados em Aguardam autorização em 31 de dezembro CHLC / Hospital D. Estefânia Remod Unidade de CUIDADOS INTENSIVOS e Neonatais e Unidade de CUIDADOS INTERMÉDIOS CHLO / Hospital Egas Moniz Aquisição de LITOTRITOR CHLO / Hospital Egas Moniz Remodelação da REDE ELETRICA, QGBT; POSTO de TRANSFORMAÇÃO grupo emergência CHLO / Hospital S. Francisco Xavier Locação operacional de equipamento de MAMOGRAFIA DIGITAL direta CHPL Remodelação e Beneficiação pav ilhão 28 para instalação PSIQUIATRIA FORENSE CHPL REMODELAÇÃO do sistema de AQUECIMENTO CENTRAL HGO Aquisição de equipamento de ANGIOGRAFIA DIGITAL HGO REMODELAÇÃO serv iço de MEDICINA NUCLEAR IPO Aquisição equipamento RM 3T e equipamento TAC 64 Cortes IPO Aquisição e Instalação 2 ACELERADORES LINEARES para Serv iço Radioterapia IPO Remodelação do ALIMENTADOR de ENERGIA IPO REMODELAÇÃO do Internamento do Serv iço de ONCOLOGIA MÉDICA - 2º Piso Pav ilhão de Medicina Sub total 2: Aguardam autorização em 31 de dezembro Despacho não se aplica CHPL Remodelação e Beneficiação da COZINHA do pav ilhão 22 e CAIXILHARIA da FAUMA CHPL REMODELAÇÃO e BENEFICIAÇÃO pav ilhão 18 A piso CHPL REMODELAÇÃO e BENEFICIAÇÃO pav ilhão 18 A piso IPO Obras de REMODELAÇÂO do internamento Cirurgia da cabeça Pescoço/Otorrino - 5º PISO Sub total 3: Despacho não se aplica TOTAL A área funcional de apoio ao investimento colaborou, ainda, na resposta a solicitações, quer da tutela e da Assembleia da República, quer aos Órgãos Autárquicos (Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia, Assembleias Municipais e Assembleias de Freguesia), entre outras entidades externas à ARSLVT. Resultados obtidos O acompanhamento dos projetos, da responsabilidade da ARSLVT, decorreu naturalmente, tendo-se realizado as operações necessárias e cumprido os prazos estabelecidos, procurando sempre, junto dos executores, alguma proximidade por forma quer à agilização dos processos quer a permitir levar ao conhecimento do Conselho Diretivo, o ponto de situação dos projetos em curso, bem como na resposta às solicitações da tutela. Em 2012, os 10 projetos inscritos no Orçamento de Investimento, eram os seguintes: Data Center (Infraestruturas e sistemas de informação) Unidade Móvel - Radiorrastreio Alhandra (US-CS Alhandra - ACES 12) Cadaval (Centro Saúde - ACES 18) 69

70 Estudos e Projectos Preparatórios CSP Foros de Salvaterra (US - CS Salvaterra de Magos - ACES 22) Melhoria das Instalações CSP Quinta do Conde (US - CS Sesimbra - ACES 14) Santarém (4 US - Centro Saúde Santarém - ACES 21) Sobral de Monte Agraço (Centro Saúde - ACES 18) Relativamente à execução financeira dos projetos inscritos no Orçamento de Investimento, em 2012, atingiu 51 % das verbas disponíveis ( ), num total de Assim, a execução final, foi a seguinte: Fundos Nacionais Fundos Comunitários Total Executado Relativamente ao QREN, a ARSLVT, tem os seguintes projetos com candidaturas aprovadas, pelo INALENTEJO: Foros de Salvaterra (US - CS Salvaterra de Magos - ACES 22) Santarém (4 US - Centro Saúde Santarém - ACES 21) No que respeita aos projetos com candidatura QREN aprovada executaram-se os seguintes procedimentos: 2 Reprogramações 3 Pedidos de reembolso 1 Acompanhamento da vistoria efetuada pelos técnicos do INALENTEJO, ao local das 4 US Santarém Quanto à execução material, dos 10 projetos inscritos no Orçamento de Investimento, verificou-se a seguinte situação: Projetos concluídos: Estudos e Projectos Preparatórios CSP Melhoria das Instalações CSP Quinta do Conde (US - CS Sesimbra - ACES 14) Santarém (4 US - Centro Saúde Santarém - ACES 21) Sobral de Monte Agraço (Centro Saúde - ACES 18) Projetos a concluir em 2013: Data Center (Infraestruturas e sistemas de informação) Alhandra (US-CS Alhandra - ACES 12) Foros de Salvaterra (US - CS Salvaterra de Magos - ACES 22) Projetos adiados: Unidade Móvel - Radiorrastreio Cadaval (Centro Saúde - ACES 18) 70

71 ÁREA FUNCIONAL DE LICENCIAMENTOS A necessidade de garantir os requisitos mínimos de qualidade e segurança na prestação de cuidados de saúde pelos privados, com ou sem fins lucrativos, levou à publicação de uma série de diplomas, a maioria datados de 1999, entretanto substituídos pelo Decreto-Lei nº 279/2009 de 06 de outubro que só produz efeitos para cada tipologia, com a publicação da respetiva portaria a fixar os requisitos mínimos. Compete aos licenciamentos A análise e instrução dos processos de licenciamento; A elaboração do parecer de licenciamento que deve acompanhar o relatório de vistoria; A emissão da licença; A preparação das autorizações provisórias de abertura e mudança de instalações a conceder nas áreas abrangidas pela Deliberação do Conselho Diretivo nº 15/2012; A prestação de apoio técnico às Comissões de Verificação Técnica; A participação, emitindo parecer, na elaboração de diplomas de licenciamento; A fiscalização nas áreas de licenciamento sujeitas ao procedimento simplificado; A atualização da informação disponível no site da ARSLVT, I.P.; Objetivos Participar na instrução dos processos relativos ao licenciamento das unidades privadas prestadoras de cuidados de saúde e acompanhar o seu funcionamento Atividades realizadas Análise da instrução dos processos de pedido de licenciamento, segundo o antigo regime e o novo regime simplificado, previsto no DL n.º 279/2009, de 6 de outubro. Atualização e disponibilização no site da ARSLVT da lista de licenciados. Colaboração com as Comissões de Verificação Técnica. Resultados obtidos Em 2012 foram emitidas 607 licenças ao abrigo do regime simplificado, para as quais foi necessário proceder à verificação da adequação da documentação de acordo com a legislação em vigor. TIPOLOGIA LICENÇAS ATRIBUÍDAS Clínicas ou Consultórios Dentários 428 Consultórios Médicos 50 Centros de Enfermagem 50 Medicina Física e Reabilitação 79 TOTAL

72 Para além da análise dos processos recebidos no NEP, foram prestados esclarecimentos via atendimento telefónico e emitidos pareceres. No âmbito dos licenciamentos com regime simplificado, efetuado através de formulário disponível no site da ERS, foi efetuada a verificação das condições de licenciamento e as declarações registadas na licença. Foi ainda realizada, mensalmente, a listagem de entidades licenciadas, assim como a atualização das alterações ocorridas geradoras de aditamentos à licença, suspensão e anulação da mesma. Deu-se parecer sobre propostas de portaria para a área do internamento e da cirurgia de ambulatório. Realizou-se o Relatório anual previsto no artigo 26.º do Decreto-Lei n.º 279/2009, de 6 de outubro. Foi prestada colaboração às Comissões de Verificação Técnica em funcionamento, correspondentes às áreas de Patologia Clínica, Diálise e Radiologia. Foram ainda levadas a cabo vistorias para verificação dos requisitos exigidos: 1. Às entidades licenciadas ao abrigo do antigo regime: TIPOLOGIA N.º vistorias realizadas Patologia Clínica 159 Postos de colheita 155 Laboratórios 4 Radiologia 4 Diálise 2 TOTAL Às entidades licenciadas ao abrigo do novo regime: TIPOLOGIA N.º vistorias realizadas Clínicas ou Consultórios Dentários 14 Consultórios Médicos 0 Medicina Física e Reabilitação 2 TOTAL 16 Área Funcional de Farmácias As atividades da Área Funcional de Farmácia desenvolviam-se no ex-departamento de Estudos e Planeamento, asseguradas por um técnico superior com licenciatura em Farmácia, tendo passado a integrar a nova Unidade Orgânica Flexível de Farmácia a partir de julho de Compete à Área Funcional das Farmácias: Elaboração dos mapas de turnos das farmácias da área territorial da ARSLVT e sua divulgação. Na área de influência da ARSLVT existem um total de farmácias, distribuídas da seguinte forma: 72

73 No final de 2012, iniciou-se o estudo e preparação de um processo de elaboração automática, por via informática, dos mapas de turnos das farmácias. O processo encontra-se a decorrer não estando ainda finalizado. Conta-se que durante o próximo ano já seja possível utilizar este precioso contributo; Em 2012 continuou a ser privilegiada a divulgação por , procedimento adotado para todas as farmácias e entidades relativamente às quais este meio de contacto era conhecido. Desta forma tentou minimizar-se os consumos em recursos financeiros e humanos. Com o mesmo objetivo, procedeu-se, no final de 2012, à publicação integral dos mapas anuais para 2013 no Portal da ARSLVT; Não foi possível finalizar a publicação, no Portal do Ministério da Saúde (MS), dos horários das farmácias, e dos turnos das farmácias da RSLVT relativos as 2013, dado que a aplicação apresentava algumas falhas que o impediram. Com vista a obviar esta situação, no final de 2012, realizou-se uma reunião com as várias entidades intervenientes, com vista a uma agilização de processos. Este procedimento está em execução em colaboração com a área da informática, encontrando-se em fase de uniformização de processos; Verificação do cumprimento dos turnos das farmácias, muito embora esteja atribuído à competência da ARS esta verificação junto das farmácias da Região, localizadas nos 52 concelhos, não foi possível por motivos alheios a este serviço, proceder a esta verificação como programado. Iremos procurar restabelecer a atividade durante o ano de 2013; Manteve-se a colaboração com o Núcleo de Informática (NI) no estabelecimento das necessidades para o desenvolvimento de uma base de dados das farmácias da RSLVT, agregadora de toda a informação de caracterização das entidades e dos respetivos turnos e horários de funcionamento, procedendo aos ensaios necessários, com vista ao seu desenvolvimento. Foi elaborado um documento sobre a Cobertura Farmacêutica na ARSLVT. O qual se encontra disponível na Intranet da ARSLVT; Foi também elaborado um documento sobre a Análise às cinco Farmácias com maiores encargos SNS em 2011 na ARSLVT; Para além destas atividades procedeu-se à elaboração de mais de cento e cinquenta informações e sessenta ofícios que acompanharam todos os processos acima referidos, bem como vários esclarecimentos por via informática e telefónica a situações colocadas na nossa área de competência; Saliente-se que esta área a partir de Julho de 2012 deixou de pertencer ao NEP, passando a integrar a Unidade Orgânica Flexível de Farmácia da ARSLVT, onde manteve as atividades atrás descritas. Instrumentos de Gestão da ARSLVT 73

74 No âmbito das suas atribuições o NEP é responsável pela elaboração dos instrumentos de gestão da ARSLVT, a saber, elaboração sob a coordenação e orientação do Conselho Diretivo dos Planos e Relatório de Atividades, assim como o Quadro de Avaliação e Responsabilização da ARSLVT (QUAR). Neste âmbito e atendendo às alterações ao nível do Conselho de Administração, assim como das alterações legislativas com impacto na estrutura e desenho da ARS, o Plano de Atividades de 2012, elaborado em março de 2012, só foi aprovado em abril de O Relatório de atividades de 2011, com a alteração de responsáveis pelos Departamentos, Núcleos e Serviços, sofreu grande impacto na sua elaboração tendo sido apresentado apenas em setembro de 2012, ultrapassando largamente o prazo estipulado de 15 de abril. Outras atividades Ao NEP é-lhe acometido a função de coordenar e organizar as propostas de resposta às perguntas da Assembleia da República, remetidas pelos membros dos Gabinetes do Ministério da Saúde, sobre temas e assuntos que envolvem a ARS, os Cuidados de Saúde Primários e os Cuidados Hospitalares. Nesta tarefa, o NEP tenta de modo adequado e eficiente dar resposta atempada às questões colocadas. O NEP assegura ainda a recolha junto das entidades que tutela, Centros de Saúde e Hospitais, e tratamento de informação dos mais variados pedidos formulados, pela DGS, ACSS, Ministério da Saúde, IGAS ou outras entidades Núcleo de Informática Em 2012 foi criado o Núcleo de Informática (NI), anteriormente integrado no Departamento de Estudos e Planeamento. Das atividades e projectos realizados em 2012 pela equipa do NI destacam-se: Implementação do DATACENTER da ARSLVT e ampliação da rede Wireless nos edifícios dos Serviços Centrais Projeto iniciado em 2011 com a elaboração do caderno de encargos, lançamento da consulta e adjudicação. As obras iniciaram ainda em Dezembro de 2011 e terminaram em Março de Projeto de extrema importância para a ARSLVT uma vez que permitiu criar a infraestrutura tecnológica de base para a implementação de muitos outros projetos de tecnologias de informação e comunicação, que até agora não eram possíveis. Paralelamente foram instalados vários Wireless Access Points colocados estrategicamente em todos os andares de ambos os edifícios e que permitiram ampliar e melhorar a rede wireless existente que apenas servia alguns andares do edifício77. Este projeto permitiu alargar e melhorar um serviço que é, hoje em dia, facilitador da ligação e comunicações entre profissionais. Plataforma de Dados de Saúde Evolução do projeto de Interligação dos Processos Clínicos Eletrónicos A boa articulação dos cuidados de saúde primários com os cuidados especializados é essencial para uma resposta eficaz do Serviço Nacional de Saúde (SNS) aos seus utentes. Para além da referenciação realizada atempadamente com uma boa informação clínica, tem enormes vantagens, a interoperabilidade das várias aplicações informáticas e a possibilidade das mesmas, partilharem informação e fazerem-na chegar aos utilizadores finais - profissionais médicos, de forma estruturada e de fácil leitura. Por outro lado, a possibilidade de acompanhar o circuito do utente em qualquer local de prestação de cuidados de saúde do SNS e de consultar a informação clínica disponível constitui uma grande mais-valia e proporciona ganhos em saúde através de uma resposta célere no diagnóstico e terapêutica do utente. Projeto que começou no final de 2011 pela interligação dos Processos Clínicos Eletrónicos (PCE) entre aplicações SAM e que evoluiu durante o ano de 2012 para a disponibilização da Plataforma de Dados da Saúde, plataforma 74

75 desenvolvida e mantida pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde que centraliza que consolida informação clínica resumida dos utentes do SNS e apontadores para as bases de dados onde o profissional médico pode consultar informação detalhada. Implementação do Registo Nacional de Utente (RNU) em toda a RSLVT Projeto estruturante para a ARSLVT que iniciou em Fevereiro de 2012 e foi concluído no final de Julho de Consistiu em preparar e dotar as Unidades de Saúde do acesso ao RNU garantindo que a criação e manutenção dos dados dos Utentes Inscritos nas Unidades de Saúde da RSLVT, fosse realizada numa única Base de Dados Central. A gestão das listas de inscritos nas Unidades de Saúde da ARSLVT era até fevereiro de 2012 distribuídos por 89 Bases de Dados isoladas. Esta situação gerava inscrições duplicadas e desatualização dos dados de inscrição dos utentes e foi identificada como uma das causas para a discrepância entre a população inscrita e a população apurada nos censos 2011 para a Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (Utentes Inscritos: ; Censos 2011: ; Diferença: ). Havia também uma necessidade de evoluir tecnologicamente, pelo que a implementação do RNU teve como principais vantagens: Garantia de unicidade dos dados, impossibilidade de criação de registos duplicados; Plataforma web com ambiente amigável; Acessibilidade facilitada aos dados dos utentes; Atualização em tempo real da informação central e possibilidade de correção/resolução de inscrições duplicadas ao nível das Unidades; Processo de inscrição esporádica de utentes facilitado; Histórico para praticamente todo o tipo de interações; Uniformização de procedimentos; Processo de transferência de utentes simplificado; Possibilidade de registo de informação complementar (morada alternativa, contacto telefónico individual, , ) Equipa de Projeto Parcerias Relativamente a cada um dos hospitais da Região, em regime de Pareceria Público Privada, indicam-se as principais atividades desenvolvidas pela Equipa de Projecto Parcerias em 2012: Hospital de Cascais Elaboração do Relatório de Avaliação do Desempenho da Entidade Gestora do Estabelecimento relativo ao ano de 2011; Reconciliação anual referente à Entidade Gestora do Estabelecimento relativa ao ano de 2011; Acompanhamento da atividade das Entidades Gestoras no âmbito da aplicação das obrigações contratuais relativas à Qualidade e Direitos dos Utentes; Reconciliação anual referente ao Protocolo HIV referente ao ano de 2011; Negociação do Protocolo HIV/SIDA para 2013; Determinação do Grupo de Referência; Criação do manual de procedimentos de conferência de faturação das Entidades Gestoras; Validação da faturação emitida pela Entidade Gestora do Estabelecimento relativa ao fornecimento em ambulatório de medicamentos biológicos; Validação das faturas emitidas pela Entidade Gestora do Estabelecimento no âmbito da RNCCI; Negociação da produção prevista para 2013; Realização de diversas auditorias, nomeadamente: 75

76 o o o o o o Clínicas (elegibilidade de atos médicos da consulta e hospital de dia); Transferências hospitalares Auditoria à cobrança de taxas moderadoras; Auditoria ao Serviço de Urgência de Pediatria; Auditoria ao Serviço de Urgência Geral; Auditoria para verificação dos procedimentos no âmbito da dispensa de medicamentos em ambulatório aos doentes com HIV/SIDA; Relatório de avaliação de desempenho da Entidade Gestora do Edifício relativo ao ano de 2011; Reconciliação anual referente à Entidade Gestora do Edifício relativa ano de 2011 Articulação com o Conselho de Administração do Hospital/Gabinete do Utente na resolução dos problemas apresentados pelos utentes; Monitorização dos fluxos financeiros; Monitorização da produção efetiva/produção prevista; Desenvolvimento de ações junto da EGEST no sentido de melhorar o desempenho no âmbito do SIGIC. Hospital de Loures Acompanhamento do processo de abertura do Hospital; Relatório de avaliação de desempenho do 1º semestre de 2012 da Entidade Gestora do Estabelecimento; Articulação com o Conselho de Administração do Hospital/Gabinete do Utente na resolução dos problemas apresentados pelos utentes; Avaliação do Sistema de monitorização do Hospital e realização de auditoria ao mesmo tendo por finalidade a aprovação pela Entidade Pública Contratante; Auditoria ao Serviço de Urgência Geral; Análise dos Regulamentos de Urgência e do Núcleo de Codificação Clínica; Criação do manual de procedimentos de conferência de faturação das Entidades Gestoras; Acompanhamento da atividade da Entidade Gestora do Estabelecimento no âmbito da aplicação das obrigações contratuais relativas à Qualidade e Direitos dos Utentes; Monitorização da produção efetiva/produção prevista; Negociação com a Entidade Gestora do Estabelecimento da produção prevista para 2013; Acompanhamento de ações junto da EGEST e da ACSS no sentido de melhorar o interface entre os sistemas informáticos do Ministério da Saúde CTH e SIGLIC e os sistemas informáticos do Hospital que suportam as listas de espera para consulta e cirurgia; Relatório de avaliação de desempenho da Entidade Gestora do Edifício relativo ao primeiro semestre de 2012; Relatório da visita inspetiva ao Edifício Hospitalar na última semana de novembro, no âmbito do acompanhamento da atividade da Entidade Gestora do Edifício tendo por finalidade verificar: o 1ª o desempenho / disponibilidade de algumas partes constituintes do Edifício Hospitalar. o 2ª o estado de atualização da base de dados da EGED, no que concerne aos registos contratualmente disponibilizados à Entidade Pública Contratante. Monitorização dos fluxos financeiros da Entidades Gestoras do Hospital. Hospital de Vila Franca de Xira Acompanhamento da construção do Novo Hospital de Vila Franca de Xira; Acompanhamento dos pedidos de alteração e ou desenvolvimentos técnicos ao Projeto de Execução do Novo Hospital de Vila Franca de Xira; Realização de reuniões com as Entidades Gestoras do Estabelecimento e do Edifício; Realização de reuniões com a Câmara Municipal; 76

77 Reconciliação anual referente à Entidade Gestora do Estabelecimento relativa ao ano de 2011; Negociação com a Entidade Gestora do Estabelecimento da produção prevista para o ano de 2013; Realização de auditoria ao Serviço de Urgência do atual Hospital de Vila Franca de Xira; Validação da faturação emitida pela Entidade Gestora do Estabelecimento relativa ao fornecimento de medicamentos em ambulatório, designadamente anti retrovíricos e medicamentos biológicos; Criação do manual de procedimentos de conferência de faturação das Entidades Gestoras; Acompanhamento da atividade da Entidade Gestora do Estabelecimento no âmbito da aplicação das obrigações contratuais relativas à Qualidade e Direitos dos Utentes; Monitorização dos fluxos financeiros; Monitorização da produção efetiva/produção prevista Equipa de Cuidados Continuados Integrados De acordo com a legislação vigente, Decreto-lei nº 101/2006, de 6 de junho no seu artigo 9º e o Despacho nº 19040/2006, de 19 de Setembro, no nº 2.1.1, a constituição da Equipa de Coordenação Regional de Lisboa e Vale do Tejo (ECR-LVT) integra elementos da Saúde e da Segurança Social e é parte integrante da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI). Em Maio de 2012 a ECR-LVT sofreu uma restruturação a nível de recursos humanos, nomeadamente a nível da coordenadora e da presidente da Comissão de Avaliação Técnica (CAT), o que implicou um tempo de conhecimento e integração dos profissionais. Equipas da ECR-LVT: Os recursos humanos afetos aos Cuidados Continuados Integrados na ARSLVT distribuem-se da seguinte forma: 22 Equipas de Coordenação Local (ECL) Com 62 profissionais e uma carga horária semanal de 52 horas no total, onde se destacam as poucas horas médicas destinadas a esta atividade. TOTAL ECL N.º Prof N.º horas Semana Médico 18 3,1 Enfermeiro 20 11,2 Assistente Social 20 12,1 Assistente Administrativo 4 25,4 TOTAL 62 51,9 97 Equipas de Gestão de Altas As 97 equipas, distribuem-se em 16 EGA Hospitalares e 81 EGA Centros de Saúde, com um número médio de 3 elementos por equipa, na sua maioria em tempo parcial ou com um número de horas manifestamente insuficiente para a atividade. 51 Equipas de cuidados Continuados Integrados (ECCI) Com 425 profissionais e uma carga horária semanal de 255 horas no total, onde se destaca as poucas horas médicas destinadas a esta atividade. 77

78 TOTAL ECCI N.º Prof Total N.º horas Semana Médico 31 3,8 Enfermeiro ,2 Assistente Social 51 13,8 Fisioterapeuta / Terapeuta Ocupacional 45 18,4 Assistente Administrativo 26 14,2 Auxiliar Ação Médica /Ação Direta 20 18,2 Psicólogo 26 4,7 Nutricionista 5 2,4 (Outro Perfil) 4 1,2 TOTAL ,0 A ECR-LVT está subdimensionada quer em função da população abrangida, quer em termos do número de profissionais, que integram as diferentes equipas acima referidas. Unidades de Cuidados Continuados Integrados Em Janeiro de 2012 a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, IP (ARSLVT,IP) dispunha de lugares de internamento, distribuídas por quatro tipologias: Tipologia Nº de Lugares Unidades de Convalescença (UC) Unidade de Cuidados Paliativos (UCP) Unidade de Média Duração e Reabilitação (UMDR) Unidade de Longa duração e Manutenção (ULDM) UC 157 UCP 74 UMDR 385 ULDM 571 Total No decorrer do ano de 2012 três Entidades Prestadoras denunciaram contrato e foram suspensos temporariamente sete lugares de ULDM na entidade L Nostrum, o que totaliza 62 lugares de internamento. 78

79 Entidade Prestadora Tipologia Nº de Lugares Hospital de Tomar UCP 10 Domus Palatium UCP 11 Domus Vida UMDR 22 Centro Nuno Kruz Abecassis ULDM 12 L Nostrum UMDR 7 Total 62 No plano de implementação aprovado pelas duas tutelas (Saúde e Segurança Social) Novembro de 2011, previa a abertura de 323 lugares de internamento, contudo, por deliberação do Conselho Diretivo da ARSLVT, IP (ata nº 15 de 24 de fevereiro de 2012), atendendo aos constrangimentos orçamentais, limitou-se a celebração de acordos às unidades que foram construídas ao abrigo dos Programas Modelares, o que veio condicionar a abertura do número de camas prevista. Ao longo do ano de 2012 foram celebrados acordos com três Entidades Prestadoras. Entidade Prestadora UCCCI Tipologia Nº de Lugares Data de início de atividade SCM Amadora Sagrada Família ULDM UCP SCM Alhos Vedros Francisco Marques Estaca Júnior UMDR ULDM SCM Coruche Luís Dias UMDR Total 135 ULDM Da celebração destes acordos resultou um acréscimo de 135 lugares. Tendo em conta que por denúncia de acordo houve um prejuízo de 62, o ganho efetivo da capacidade de camas na região de Lisboa e Vale do Tejo é de 73, o que dá um aumento de 6,15%. No final de 2012 existia na ARSLVT, IP contrato com 30 Entidades Prestadoras com 51 UCCI. Como se pode verificar no gráfico a minoria pertence ao Serviço Nacional de Saúde (SNS). Os restantes prestadores distribuem-se por ordem crescente por Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), Santa Casa da Misericórdia e Privado. Destaca-se o peso das Entidades Privadas na RNCCI. Situação a 31 de Dezembro de 2012 por tipologia: 79

80 Tipologia UCCI Nº de Lugares UC UCP 6 68 UMDR ULDM Total Relativamente à taxa de ocupação das unidades de internamento salienta-se o facto de ao longo do ano de 2012 ter atingido valores que traduzem uma efetiva dinâmica de trabalho na admissão de doentes. Por outro lado ainda não se conseguiu atingir o mesmo nível de resultados nas ECCI, porque a referenciação para esta tipologia de cuidados era diminuta, quer por parte das EGA, quer pelas unidades funcionais dos ACES. Nas reuniões realizadas ao longo do ano houve a preocupação de sensibilizar os profissionais das equipas para este facto. Taxa de Ocupação Dezembro 2012 Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total ECCI 64,5% 27,9% 53,2% 75,3% 61,3% 55,2% UC 84,3% 99,5% 100,0% 96,3% 93,3% 93,2% UCP 90,6% 93,3% 100,0% 82,4% 60,0% 92,2% ULDM 96,5% 98,2% 99,4% 99,2% 99,1% 98,1% UMDR 97,1% 100,0% 98,8% 100,0% 97,1% 98,7% Os recursos humanos das UCCI, embora não sejam da responsabilidade direta da ECR-LVT, permitem demonstrar o peso desta área e o número de postos de trabalho existentes. Assim, nas 51 UCCI existentes o número de profissionais é de com uma carga horaria semanal no total de horas. TOTAL N.º Prof Total UC UMDR ULDM N.º N.º horas N.º N.º N.º horas N.º horas Semana Prof Prof Semana Prof Semana N.º horas Semana N.º Prof N.º horas Semana Médico , , , , ,0 Enfermeiro , , , , ,0 Assistente Social , , , , ,5 Fisioterapeuta / Terapeuta Ocupacional , , , , ,5 Assistente Administrativo , , , , ,0 Auxiliar Acção Médica /Acção Directa , , , , ,0 Psicólogo ,5 7 72, , ,3 5 84,5 Nutricionista ,5 2 10,0 7 83, ,0 3 15,0 Animador Socio-Cultural ,0 4 75, , ,0 2 50,0 Terapeuta da Fala ,1 1 5,0 4 58,3 8 74,8 0 0,0 (Outro Perfil) , , , , ,0 TOTAL , , , , ,5 UCP Circuito do doente na RNCCI - Referenciações 80

81 A referenciação para a RNCCI é efetuada através dos hospitais do SNS pelas equipas de gestão de altas (EGA) e nos ACES pelas equipas referenciadoras. O circuito do doente, no que respeita à referenciação, inicia-se pela sinalização do serviço de internamento hospitalar à EGA ou pelo médico de família que sinaliza à equipa referenciadora do ACES. Estas equipas referenciam o doente às ECL, que avaliam o episódio e desenvolvem as diligências necessárias para a colocação do doente na plataforma informática na situação de aguarda vaga. Por sua vez, a equipa de coordenação regional (ECR) é responsável pela colocação do doente e gestão da lista de espera. De salientar a relevância da sua intervenção, quer na articulação entre os vários níveis das equipas da RNCCI, quer no papel de mediadora que desempenha em todo o processo. No que se refere à referenciação, constata-se que nem todos os utentes sinalizados são referenciados para a rede, existindo um número que, por razões multifatoriais, não chegam à ECL. Não obstante esta constatação é necessário uma maior sensibilização para aumentar o número de sinalizações e referenciações à RNCCI. Considera-se doente sinalizado o que foi identificado na plataforma informática como tendo critérios para integrar a RNCCI. Considera-se doente referenciado quando o episódio do doente é remetido à ECL para ser avaliado, que é a fase seguinte. Nº de utentes sinalizados Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total Hospital CS Total Nº de utentes referenciados Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total Hospital CS Total Gestão da Lista de Espera Durante o ano de 2012 e tendo em atenção que apenas se dispunha de lugares de internamento na ARSLVT, IP, foram admitidos nas UCCI da ARSLVT doentes. Se tivermos presente as camas ocupadas, pudemos afirmar que foram assistidos em UCCI cerca doentes em Nos lugares de ECCI, em 2012, a taxa de ocupação foi em média de 53%. No quadro seguinte podemos verificar o número total de doentes sinalizados, referenciados, admitidos, saídos e cancelados, distribuídos pelas 5 Regiões, assim como os lugares de ECCI existentes. 81

82 Nº de utentes sinalizados % Valores acumulados referentes aos 12 meses de 2012 Nº de utentes referenciados % Nº de utentes admitidos % Nº de Altas % Nº de episódios cancelados Norte ,9% ,0% ,4% ,2% ,0% Centro ,2% ,8% ,0% ,2% ,0% LVT ,0% ,4% ,8% ,8% ,2% Alentejo ,4% ,3% ,5% ,0% ,8% Algarve ,5% ,6% ,2% ,8% 431 3,0% Total ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% % ECCI N.º de lugares existentes Norte ,5% Centro ,7% LVT ,0% Alentejo 554 8,2% Algarve ,6% Total ,0% % Durante o período em análise a lista de espera de doentes para internamente em UCCI é elevada com flutuações pouco significativas, atendendo ao número manifestamente insuficiente de lugares de internamento para dar resposta a uma população abrangida de habitantes, sendo que se estima que em cada 100 jovens existem na região de Lisboa e Vale do Tejo existem 124 pessoas com idade 65 anos. A percentagem de idosos é de 19% (fonte: ARSLVT e Censos 2011). Apesar da dificuldade da gestão da lista de espera face às reais necessidades da população desta região importa referir que esta equipa tem desenvolvido um trabalho junto das equipas do terreno, direcionado para os tempos de permanências nas UCCI, referenciações e outros procedimentos para garantir a rotatividade de doentes nas unidades e agilizar todo o processo. Formação A ECR LVT privilegiou e realizou as seguintes ações, na área dos cuidados paliativos: Nome da ação Dor Crónica Cuidados Paliativos Nº de ações realizadas 1 2 Nº de Horas cada ação Nº de formandos formandos cada ação Destinatários Médicos, Enfermeiros e TSS das USF e UCSP dos ACES Elementos pertencentes ECCI dos ACES às 82

83 O número de ações de formação foi manifestamente insuficiente face às necessidades identificadas, mas os constrangimentos orçamentais e também temporais impossibilitaram a realização de mais ações em Reuniões e visitas à Unidades A Equipa da ECCR da LVT privilegiou ainda em 2012 a realização de reuniões com os parceiros ou atores diretos, nomeadamente com a Segurança Social, os ACES e as próprias Unidades, de modo a agilizar procedimentos e melhorar as interações e comunicação necessárias ao bom funcionamento da RCCI. Procede ainda a visitas às unidades de CCI, tanto no âmbito da atividade de acompanhamento como no âmbito do Programa Modelar Financiamento No ano de 2012 o encargo financeiro da ARSLVT, IP com os lugares de internamento nas quatro tipologias das unidades de cuidados continuados integrados ascendeu ao montante de ,11, sendo que 16% corresponde ao encargo com o Programa Modelar (PM). Salienta-se que das quinze UCCI que obtiveram financiamento no ano de 2012 pelo Programa Modelar fase 1 e 2, cinco já estiveram em atividade durante ano em apreço. O Orçamento para o ano de 2012 da ARSLVT para os CCI foi de ,11 e o valor gasto foi de ,11. O Orçamento de 2012 inclui o orçamento do programa modelar, o orçamente de funcionamento de UCCI existente e a abrir e as dívidas não pagas de

84 Em síntese: Em maio de 2012 houve uma restruturação na ECR-LVT, tendo sido integrados três novos elementos, coordenadora, a presidente da Comissão de Avaliação Técnica e um elemento de enfermagem. Apesar de alguns constrangimentos a nível da constituição e tempos alocados aos profissionais das ECL, foi possível estabelecer uma comunicação com as equipas locais de forma a agilizar processos. O escasso número de lugares de internamento nas UCCI da ARSLVT,IP criou grandes dificuldades na gestão da lista de espera. O ratio na ARSLVT foi no ano de 2012 de 0,34 camas por mil habitantes (total da população) e de 1,79 por mil habitantes nos utentes com idade 65 anos. As altas nas UCCI estão altamente condicionadas pelo elevado número de casos sociais, o que implica tempos de permanência nas várias tipologias da rede que comprometem a filosofia da criação da própria rede A RNCCI foi criada para prestar um nível intermédio de cuidados de saúde. A escassez de resposta social compromete a colocação de doentes atempadamente e o seu potencial de reabilitação. Resulta da análise efectuada às atividades e desempenho das unidades de CCI na Região de Lisboa e Vale do Tejo a necessidade de aumentar o número de lugares de internamento na Região e a necessidade de uma resposta social mais célere. 84

85 Equipa Regional de Apoio e Acompanhamento à Reforma dos Cuidados Primários de Saúde A Equipa Regional de Apoio e Acompanhamento à Reforma dos Cuidados Primários de Saúde ERA, durante o ano 2012 teve como objetivos operacionais principais: Potenciar o aumento do número total de unidades de saúde familiar em atividade na ARSLVT,IP; Desenvolver o desempenho das USF em atividade com vista à sua acreditação Identificar e monitorizar as UCSP dos diferentes ACES Transferir competências técnicas da ERA para os Conselhos clínicos dos ACES Iniciar experiência de avaliação USF Modelo C Atividades desenvolvidas Receção e apreciação de novas candidaturas a USF entradas durante o ano; Apoio, e monitorização na formação e implementação USF; Reuniões com as diferentes equipas de USF, para discussão de documentos (plano de ação e candidatura) e emissão de parecer técnico final para apreciação e homologação do CD da ARSLVT; Reuniões efetuadas nos ACES para acompanhamento interno das suas USF; Acompanhamento interno, a USF Modelo B em processo de acreditação; Agilização, sempre que possível, na mobilidade dos profissionais para as USF; Realização de reuniões/com o DIE da ARSLVT para equacionar obras e equipamentos pendentes e a melhor maneira de articulação interna com este departamento; Realização reuniões esclarecimento com Diretores Executivos, Conselho Clínico, profissionais/unidades funcionais nos vários ACES; Reuniões com recém- especialistas de medicina geral e familiar (épocas Abril 2012 e Outubro 2012) de modo a incentivar a sua futura integração em USF; Avaliação, com emissão de parecer técnico, de candidaturas apresentadas por USF para transição de modelo organizacional; Avaliação de pertinência de alargamentos de equipa apresentados por USF com envio de parecer técnico para o conselho diretivo da ARSLVT; Realização de reuniões mensais, com todos os elementos integrados na ERA, para monitorização das diferentes atividades desenvolvidas e alinhamento da equipa. Recursos Humanos Envolvidos 5 médicos de medicina geral e familiar - total 55 horas semanais; 5 enfermeiros com um total de 35 horas/semanais; um assistente técnico de 35 horas/semanais. Resultados Obtidos 85

86 Desde Janeiro de 2012 a Dezembro 2012 entraram e foram aceites 14 formulários de novas candidaturas a USF Mod A. Dessas candidaturas uma desistiu por demissão do coordenador e não indicação de novo coordenador. A concretização de início de atividade, das candidaturas entradas em 2012 foi de 35%. Durante o mesmo período de tempo iniciaram atividade 17 novas USF Mod A (12 USF tinham candidatura entrada antes 2012). O número total de USF em funcionamento, durante o ano 2012, na ARSLVT passou para 111. O indicador ficou cumprido a 100%. A Percentagem da população inscrita na ARSLVT coberta por USF foi de 40%. Este indicador foi totalmente cumprido. O ganho assistencial esperado com a criação das novas USF foi de utentes que passaram a ter médico de família. Os profissionais envolvidos na criação das 17 USF foram os apresentados no quadro resumo de evolução criação de USF que se segue: Profissionais Médicos Família Enfermeiros Secretários clínicos População abrangida pelas USF: População Ganho potencial * *n.º de utentes a quem foi atribuído médico de família pela constituição das USF Das dezanove USF Modelo A que enviaram processo de candidatura para mudança de modelo organizacional conclui-se o processo de avaliação de 42% das candidaturas. Das que concluíram a avaliação transitaram para Modelo B 25% das candidaturas apresentadas; Mantêm-se em processo de avaliação 11 das candidaturas com proposta de transição de modelo. Não foi iniciada experiência de implementação de USF Modelo C dado não ter saído legislação de regulamentação para esse tipo de USF Comissão de Ética para a Saúde da ARSLVT A Comissão de Ética para a Saúde foi nomeada em 3 de julho de De julho a dezembro a Comissão desenvolveu as seguintes atividades: Elaborou uma proposta do Regulamento interno, que previa a constituição das duas secções: Secção Ética de Investigação e a Secção de Ética dos Cuidados de Saúde. Este Regulamento foi homologado pelo Conselho Diretivo em 12 de fevereiro de

87 Elaborou, o Secretariado da CES conjuntamente com a Equipa do Portal, uma proposta do Portal da Comissão a ser inserido no sítio da ARS. Este Portal está em funcionamento e dispõe de um conjunto de atributos que permitem, em permanência, o conhecimento das atividades que têm vindo a ser desenvolvidas pela Comissão. Foram apreciados, durante este período 22 projetos de investigação e emitidas 9 recomendações, num total de 31 pareceres. Foram realizadas 6 reuniões de cada secção e 4 reuniões plenárias. Do plano de formação foi realizada 1 ação de formação. A Comissão de Ética da ARSLVT integrou-se na rede nacional de Comissões de Ética para a Saúde, sendo membro ativo e participante nas atividades da Comissão. A Comissão colaborou ativamente no grupo de trabalho constituído no âmbito de redética para a elaboração de critérios para uma nova legislação para as Comissões de Ética para a Saúde. A Comissão tem colaborado em inúmeras ações de formação no domínio da Bioética, quer dirigidas especificamente aos profissionais da ARSLVT, quer em contextos académicos e outros. A CES da ARSLVT tem ainda respondido a pareceres específicos e concretos que lhe foram referenciados pelos dirigentes e profissionais da Saúde da ARSLVT Comissão de Farmácia e Terapêutica para a Saúde da ARSLVT A Comissão de Farmácia e Terapêutica da ARSLVT, iniciou as suas atividades em julho de 2012, por decisão do Conselho Diretivo da ARSLVT. Em outubro de 2012, foi publicada a portaria n.º 340/2012, de 25 de outubro, tendo definido novas competências e um modelo específico de constituição da CFT. Nesta conformidade, o Conselho Diretivo designou uma nova Comissão mediante despacho de 3 de julho de Durante o período de julho a dezembro de 2012, a Comissão desenvolveu as seguintes atividades: 1.- Elaboração do Regulamento Interno da Comissão, aprovado na reunião da Comissão de e homologado pelo Conselho Diretivo; 2.- Elaboração do Plano estratégico da Comissão para 2012, com três eixos de ação assentes na informação, na formação e nos estudos e pareceres especializados; 3.- Foram elaborados estudos e pareceres destinados a suportar estratégias de racionalidade, entre os quais se salientam: O Estudo dos níveis de prescrição de medicamentos ACES da ARSLVT produzido pelo NEP com o apoio da CFT, referenciado ao Conselho Diretivo e apresentado em reunião pública com peritos e especialistas em Medicina Geral e Familiar, estatistas, farmacologistas, epidemiologistas e responsáveis do ACES. O Parecer sobre prescrição de antidiabéticos orais na diabetes tipo 2, aprovado na reunião da CFT de e endereçado ao Conselho Diretivo, e que, posteriormente determinou a constituição de um grupo de consenso com a Direcção Geral de Saúde; O Parecer sobre estratégias de terapêutica Antirretroviral, aprovado na reunião da CFT de e que, posteriormente determinou a definição de um modelo de gestão, contratualização e aquisição de medicamentos antirretrovirais para a Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo; 4.- O apoio técnico aos serviços, e aos profissionais de Saúde da Região de Lisboa e Vale do Tejo, sempre que para tal foi solicitado a CFT; 87

88 5.- A elaboração de um programa de informação e formação a ser implementado durante o ano de 2013, onde se incluía a publicação de boletins de informação terapêutica e a elaboração de fichas técnicas de medicamentos Serviço de Segurança e Saúde no Trabalho A definição da política de Segurança e Saúde no Trabalho (SST) para os trabalhadores da Administração Regional de Saúde e Vale do Tejo, IP (ARSLVT) é da competência do conselho de administração, salientando-se que a mesma fica sujeita, à regulamentação coletiva do trabalho e diretrizes emanadas pela Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT), bem como, pela Direcção-Geral de Saúde (DGS) em matérias respeitantes à SST. Nesta sequência, em Fevereiro de 2012, o Conselho Diretivo da ARSLVT constituiu e aprovou a criação do Serviço de Segurança e Saúde no Trabalho (SSST) e a composição da respetiva Equipa Coordenadora. O SSST tem como finalidade a prevenção dos riscos profissionais e a promoção da saúde dos trabalhadores. O SSST é composto por uma equipa multidisciplinar de profissionais da ARSLVT, com formação adequada para o exercício das atividades de segurança e saúde do trabalho. A Equipa coordenadora é constituída por médicos do trabalho, enfermeiro especialista em saúde comunitária e técnicos superiores de higiene e segurança do trabalho (TSHST): Atividades realizadas Para organização do SSST foram realizadas dez reuniões de trabalho (cerca de uma por mês), com o objetivo de estruturar e planear as atividades a desenvolver pelos SSST: Estudo e seleção da metodologia de trabalho Apresentação e discussão de suportes de informação Seleção de manuais e suportes de trabalho Pesquisa e agregação de legislação no âmbito de segurança e saúde no trabalho Acompanhamento das obras de remodelação efetuadas nas instalações do SSST Seleção do equipamento a recuperar e a afetar a essas instalações Organização das instalações do SSST Análise de propostas de software informático para apoio ao SSST, apresentadas por várias empresas Elaboração e apresentação de Programa de Atividades do SSST, a integrar no Plano de Ação da ARSLVT para Ao nível da Medicina do Trabalho foi efetuado: Receção e análise das solicitações para realização de consultas de medicina do trabalho a trabalhadores de saúde com indicação para serviços moderados pela Junta Médica da ADSE Análise e encaminhamento das avaliações de riscos nos referidos postos de trabalho Análise e encaminhamento das avaliações de risco das unidades de saúde (indicadas no ponto2.6.1.) para os Diretores Executivos dos ACES envolvidos 88

89 Planeamento do início das atividades de vacinação da gripe sazonal, aos profissionais dos edifícios sede da ARS LVT, conforme a Orientação n.º 13/2012 da Direcção-Geral da Saúde, de 21/09/2012, atualizada a 24/09/2012 Vacinação dos profissionais Foram administradas 40 vacinas para a gripe sazonal aos profissionais com postos de trabalho nos edifícios da sede ARSLVT, e que manifestaram interesse na mesma. Foi feito o respetivo registo das administrações no Registo Central de Vacinação (base de dados nacional). Promoção da saúde dos profissionais Sensibilizou-se os profissionais vacinados para a importância do cumprimento do Plano Nacional de Vacinação. Segurança no trabalho i. Avaliação de riscos Foram realizadas oito vistorias aos edifícios da ARSLVT, para avaliação de riscos ocupacionais e elaboração dos respetivos mapas de risco, com propostas de medidas corretivas. ii. Locais de trabalho avaliados: Pré teste ao 6º piso do edifício n.º 75 da ARSLVT, IP, em Lisboa Edifício n.º 77 da ARSLVT, IP, em Lisboa Centro de Saúde de Cascais do ACES Cascais, na Rua Padre Moisés Silva, em Cascais Edifício da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados de Carcavelos do ACES Cascais, na Estrada da Torre, em Carcavelos Centro de Saúde de S. Domingos de Rana, na Rua da Nova Aliança, em S. Domingos de Rana Centro de Saúde de Alcabideche, na Rua Rio das Grades, em Alcabideche Edifício da Unidade de Saúde Familiar de S. João do Pragal do ACES Almada, na Rua Abel Salazar, em Almada Foi feita a reavaliação de riscos ocupacionais dos edifícios da Unidade de Saúde Familiar do Alviela, do ACES Ribatejo, sitos em Arneiro das Milhariças, Casével, Pernes, S. Vicente do Paúl, Tremês e Vale de Figueira. Realizaram-se reuniões de trabalho intercalares para elaboração de mapas de risco dos edifícios avaliados. iii. Avaliação específica de postos de trabalho Com base em pedidos dos Diretores Executivos dos respetivos ACES, foram avaliados seis postos de trabalho com indicação para serviços moderados, e elaboração de relatórios técnicos e respetivo encaminhamento para a medicina do trabalho: 1 Posto de trabalho no ACES Almada 4 Postos de trabalho no ACES Cascais 1 Posto de trabalho no ACES Ribatejo Em suma: 89

90 Com o forte contributo do Conselho Diretivo da ARSLVT foi implementado o Serviço de Segurança e Saúde do Trabalho na ARSLVT. O ano 2012 foi pioneiro na concretização deste serviço nos moldes atuais. O trabalho realizado pela equipa foi considerável, dada a dimensão da ARSLVT (dispersão de edifícios e número de trabalhadores) e o facto dos elementos que a compõem não estarem a tempo inteiro no SSST. A prossecução do SSST, de acordo com o Plano de Ação previsto para 2013, reveste-se de interesse particular no âmbito da ARSLVT ultrapassando o mero cumprimento de obrigações legais e visando a promoção e proteção da saúde da significativa população trabalhadora da ARSLVT, e constituindo uma mais-valia para o seu bom desempenho e para garantir os adequados níveis de resposta às solicitações deste tipo de serviços Assessoria de Comunicação A Assessoria de Comunicação da ARSLVT, IP tem o seguinte conteúdo funcional: Assegurar as atividades de assessoria mediática, nomeadamente a divulgação da atividade desenvolvida pela ARSLVT junto dos órgãos de comunicação social e assegurar a resposta aos pedidos de informação dos diversos órgãos de comunicação social; Assegurar a função de porta-voz da ARSLVT; monitorização noticiosa, bem como a difusão das notícias mais relevantes pelos órgãos de Direção/Gestão da ARSLVT; Assegurar a gestão de conteúdos dos meios de comunicação com o exterior, nomeadamente o site na Internet e Intranet, o correio eletrónico e publicações diversas; Coordenar e assegurar a organização de eventos responsabilidade da ARSLVT; Monitorização noticiosa A Assessoria de Comunicação efetuou diariamente a monitorização noticiosa dos diversos órgãos de comunicação social através do sistema de Media Clipping (imprensa, rádio, televisão e internet). Entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2012, foram recebidas notícias que correspondiam ao perfil noticioso definido pela entidade atrás referida Nº de notícias - Ano Jan. Fev. Mar. Abril Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez notícias Divulgação da Atividade da ARSLVT Sendo um dos objetivos da Assessoria de Comunicação efetuar a divulgação da atividade desenvolvida pela ARSLVT junto dos órgãos de comunicação social, foram elaborados 38 comunicados de imprensa no ano de 2012, o que perfaz uma média de 3,16 comunicados/mês: 90

91 Data Comunicado 1 13 Janeiro 2012 Utentes de médicos cubanos não vão ficar sem médico de família 2 2 Fevereiro 2012 Vencedores da Missão Sorriso Continente Fevereiro 2012 Ministro da Saúde inaugura Centro de Saúde da Tapada das Mercês 4 13 Fevereiro 2012 Doentes encaminhados pela Via Verde Coronária duplicam no Hospital de Santa Marta 5 20 Fevereiro 2012 Centros de Saúde aumentaram consultas em Fevereiro 2012 Ministro da Saúde inaugura nova USF Ribeirinha, Barreiro 7 2 Março 2012 ACES Oeste Norte e Oeste Sul totalizaram mais de um milhão de consultas de MGF em Março ª Unidade de Cuidados na Comunidade da ARSLVT inicia a sua atividade em Setúbal 9 23 Março 2012 Dia Mundial da Tuberculose deteção e tratamento são fundamentais Março 2012 LVT tem mais 135 camas em três novas UCC Março 2012 ARSLVT investe em três novas Unidades de Cuidados Continuados Março 2012 AVC: sintomas devem ser valorizados para sucesso do tratamento 13 2 Abril 2012 Comunicado (esclarecimento) 14 5 Abril 2012 Aviso: conferência de imprensa Abril 2012 Duas novas USF iniciam atividade e atribuem Médico de Família a mais de utentes 16 9 Maio 2012 Dia Europeu do Melanoma Maio ª USF da ARSLVT inicia atividade Maio 2012 ARSLVT entrega 35 novas viaturas para prestação de Cuidados Continuados Integrados Maio 2012 Ministério da Saúde e ARSLVT inauguram UCC em Coruche Junho 2012 ARSLVT assina contrato com a EPUL Junho 2012 ARSLVT inaugura nova USF em VFX Junho 2012 ARSLVT e EPUL assinam contrato para instalação da futura UCSP do Martim Moniz 23 2 Julho 2012 Comunicado - esclarecimento contratação serviços enfermagem 24 2 Julho 2012 Unidade de Saúde da Quinta do Conde inicia atividade Julho 2012 Setúbal USF S. Filipe inicia atividade Julho 2012 Unidade de Saúde Familiar é inaugurada na Quinta do Conde Julho 2012 ARSLVT liberta 37 imóveis poupando mais de meio milhão de euros anuais em rendas 28 7 Setembro 2012 ARSLVT inaugura nova unidade móvel de rastreio de cancro da mama Setembro 2012 Mais 131 mil utentes têm médico de família na região de Lisboa Setembro 2012 Centro de Saúde da Boavista inicia atividade 31 1 Outubro 2012 Ministro da Saúde visita Centro de Saúde 32 2 Outubro 2012 USF S. Martinho de Alcabideche inicia atividade Outubro 2012 Instituto Dr. Gama Pinto assinala o 123º aniversário no Dia Mundial da Visão 34 2 Novembro 2012 USF Nove Torres inicia atividade Novembro 2012 Dia Mundial de Diabetes 36 5 Dezembro 2012 ARSLVT promove conferência Crossroads em Saúde Dezembro 2012 USF Ribeiro Sanches inicia atividade 91

92 38 27 Dezembro 2012 Centro de Saúde de Sobral de Monte Agraço inicia atividade em novas instalações Resposta aos pedidos de informação dos órgãos de comunicação social A resposta aos pedidos de informação dos órgãos de comunicação social é outra das atribuições da Assessoria de Comunicação dirigidos à ARSLVT. O objetivo nesta área é dar resposta em tempo útil às diversas solicitações, emitindo a posição oficial sobre os diversos assuntos sobre os quais é questionada. Ao longo de 2012, foram registados 420 pedidos de informação. Destes, 205 foram efetuados por órgãos de comunicação social de imprensa escrita, 71 por agências de notícias, 99 por estações televisivas, 43 por estações de rádio e 2 por órgãos de informação on-line e/ou outros. MEIOS Jan. Fev. Mar. Abr. Maio* Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov*. Dez. TOTAL Imprensa escrita Estações TV Estações Rádio Agências Notícias Info. Online / Outros TOTAL Conteúdos site Internet A Assessoria de Comunicação elaborou 89 novos conteúdos para o site na internet da ARSLVT. A colocação destes conteúdos on-line foi efetuada pela Equipa do Portal da ARSLVT. Comunicação interna Com o objetivo de estimular a comunicação interna da ARSLVT foi criado o INFO ARSLVT, uma newsletter enviada por correio eletrónico para todos os colaboradores da instituição que tenham endereço de correio eletrónico, quer nos serviços centrais, como nos ACES e seus locais de prestação de cuidados primários. O propósito desta iniciativa é informar os colaboradores sobre eventos seminários, conferências, cursos, etc. que possam ser do seu interesse, bem como dar-lhes a conhecer as informações divulgadas pela ARSLVT sobre a atividade que vai sendo desenvolvida. Regra geral, o boletim é enviado a cada sexta-feira. Deste modo, ao longo de 2012 foram elaborados e enviados 51 boletins INFO ARSLVT. 92

93 6 N.º Boletins ARSLVT - Ano Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. N.º Boletins Eventos A Assessoria de Comunicação colaborou/esteve presente nos seguintes eventos: Data Evento 18. Jan Reunião de altos dirigentes, Reitoria Univ. Nova, Campolide 11. Fev Inauguração do Centro de Saúde da Tapada das Mercês, Sintra 14. Fev Fórum Comunicadores, Hospital de Cascais 25. Fev Inauguração USF Ribeirinha, Barreiro 10. Mar Inauguração do Hospital Beatriz Ângelo, Loures 28. Mar Assinatura protocolos SCM de Coruche, Alhos Vedros e Amadora 29. Jun Inauguração USF Terras de Cira, VFX 28. Jun Assinatura do contrato entre a ARSLVT e a EPUL 03. Jul Cerimónia de entrega de 35 viaturas para os CCI (cancelado) 23. Jul Inauguração USF Conde Saúde, Quinta do Conde 05. Dez Conferência Crossroads em Saúde Edição de publicações da ARSLVT Durante o ano de 2012 a ARSLVT procedeu à edição dos seguintes manuais técnico-científicos: - Perfil Ambiental da Região de Lisboa e Vale do Tejo Livro de Resumos da Coordenação do Internato Médico de Medicina Geral e Familiar A edição destas publicações contou com a colaboração da Assessoria de Comunicação, designadamente na definição das suas características técnicas de impressão, pré-acabamento e acabamento. 93

94 4. AFETAÇÃO REAL E PREVISTA DE RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS 4.1. Recursos Humanos Em 31 de dezembro de 2012, a ARS de Lisboa e Vale do Tejo, I.P. contava com um total de efetivos, distribuídos pelos diversos grupos profissionais de acordo com o seguinte: Evolução de efetivos por grupo profissional. Grupos Profissionais Efetivos em 2011 Efetivos em 2012 Var % Dirigentes ,1 Médicos ,5 Pessoal de Enfermagem ,0 Técnicos Superiores Saúde ,8 Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica ,4 Pessoal Informático ,7 Técnicos Superiores ,3 Pessoal Assistente Técnico ,5 Pessoal Assistente Operacional ,2 Outro Pessoal ,0 Total ,7 Homens ,1 Mulheres ,2 % efetivos nas carreiras especiais 61,2 Fonte: Balanço Social anos 2011 e Em termos de evolução e comparando com o total de efetivos do ano de 2011, verificou-se uma diminuição de efetivos de cerca 1,7%, sensivelmente a mesma diminuição registada no ano anterior, sendo que os maiores decréscimos se verificaram nos grupos profissionais do pessoal dirigente (-71%), pessoal assistente técnico (- 7,5% e pessoal assistente operacional (-7,2%). Regista-se um aumento do Pessoal de Enfermagem de 7%. Os efetivos da ARSLVT, I.P são na sua maioria do sexo feminino, sendo que no ano de 2012 correspondiam a 81,5% do total de efetivos. No que respeita à estrutura etária, verifica-se que 32,1% dos efetivos têm 55 anos ou mais de idade. Quando analisamos os recursos humanos planeados versus realizados em 2012 constatamos que há um défice de recursos efetivos face aos planeados em -1%. As categorias profissionais com maior desvio correspondem a cargos de chefia, justificada em parte pela reestruturação organizacional decorrente do Decreto-Lei nº 22/2012, de 30 de janeiro, Portaria n.º 161/2012, de 22 de maio e Portaria n.º 394-B/2012, de 29 de novembro. 94

95 RECURSOS HUMANOS DESIGNAÇÃO Nº de RH PONTUAÇÃO PLANEADOS REALIZADOS DESVIO Dirigentes - Direção Superior Dirigentes - Direção Intermédia (1ª e 2ª) e Chefes de Equipa a) Técnicos Superiores (inclui Especialistas de Informática) b) Coordenadores Técnicos (inclui Chefes de Secção) Informáticos Assistentes Técnicos Assistentes Operacionais Outros: 0 0 Técnicos Superiores de Saúde Médicos Enfermeiros Técnicos Diagnóstico e Terapêutica Pessoal em formação pré-carreira (Internos de medicina geral e familiar) Sem carreira definida na A.P TOTAL Notas: a) Inclui os Directores Executivos dos ACES (DL nº 28/2008, de 22 de Fevereiro); b) Na carreira Técnica Superior foram consideradas, também, a carreira de Administração Hospitalar Recursos Financeiros No mapa e gráfico seguintes são apresentados os valores globais do Orçamento de Receita (OR) da ARSLVT para os anos 2010 a Em termos absolutos verifica-se que em 2012 o valor do OR aumentou 39,8 milhões de euros face a 2011 e diminui 78,5 milhões de euros face a 2010 respetivamente. (Euros) (Euros) % Orçamento Receita / /2011 Receitas Correntes ,61 4,06 Receitas Capital ,51-3,31 Outras Receitas ,72-82,73 Total ,01 2,74 Fonte: M apa Controlo Orçamental Receita Ao nível das Receitas correntes o ano de 2012 apresenta um aumento de 57,7 milhões de euros face a 2011 e uma diminuição de 24,2 milhões de euros face a A Receita prevista de Capital em 2012 apresenta uma diminuição de 246 mil euros face a 2011 e menos 7,3 milhões de euros face a As Outras Receitas apresentam uma diminuição de 17,7 milhões de euros face a 2011 e menos de 47 milhões de euros face a

96 Outras Receitas Receitas Capital Receitas Correntes O mapa e gráfico seguinte apresentam os valores globais do Orçamento de Despesa (OD) da ARSLVT para os anos 2010 a Em termos absolutos, como não poderia deixar de ser, verifica-se o mesmo comportamento que no Orçamento da Receita, ou seja, um aumento de 39,79 milhões de euros face a 2011 e uma diminuição de 78,5 milhões de euros face a Orçamento Despesa / /2011 Despesas Correntes ,50 3,68 Despesas Capital ,27-44,52 Total ,01 2,74 Fonte: M apa Controlo Orçamental Despesa (Euros) Ao nível das Despesas Correntes o ano de 2012 apresenta um aumento de 52,3 milhões de euros face a 2011 e uma diminuição de 37,8 milhões de euros face a As Despesas de Capital em 2012 apresentam uma diminuição de 12,5 milhões de euros face ao ano anterior e uma diminuição de 40,8 milhões de euros face a % Despesas Capital Despesas Correntes

97 ANÁLISE DAS MODIFICAÇÕES AO ORÇAMENTO INICIAL No decorrer de 2012 foram realizadas 11 Modificações Orçamentais. a) Modificações ao Orçamento da Receita Da leitura do mapa abaixo verifica-se que ao nível das modificações orçamentais da Receita, a mais significativa teve por base o reforço do Capitulo de Transferências correntes em 111,7 milhões de euros, implicando um aumento de 8,5% face à previsão inicial, suportado no Orçamento Retificativo de 2012, no qual a ARSLVT foi beneficiária em 85 Milhões de Euros para pagamento de dividas antigas. Em termos globais as previsões corrigidas tiveram uma variação positiva de 143,5 milhões de euros (10,12%). Descrição Previsões Iniciais Modificação Previsões Corrigidas Valor Peso Inscrições/ Reforços Diminuições/ Anulações Cred. Especial Valor Peso Unid. Eur Variação Impostos Directos Impostos Indirectos Taxas, Multas e Outras Penalidades ,72% ,67% 311,42 Rendimentos da Propriedade ,00% ,01% 37,91 Transferências Correntes ,15% ,71% 8,50 Venda de Bens e Serviços Correntes ,33% ,59% -50,81 Outras Receitas Correntes ,28% ,29% 13,98 Vendas de Bens de Investimento ,00% ,00% -100,00 Transferências de Capital ,53% ,48% 0,09 Passivos Financeiros 0 Outras Receitas de Capital 0 Reposições Não Abatidas nos Pag. 0 Saldo da Gerência Anterior ,25% 100,00 TOTAL ,00% ,00% 10,12 Fonte: Mapa Alterações Orçamentais - Receita b) Modificações ao Orçamento da Despesa Ao nível das Modificações Orçamentais da despesa destaca-se a variação positiva global de 12,51% representando 165,6 milhões de euros, salientando-se os aumentos de 301,7 milhões de euros nas rubricas de Aquisição de bens e serviços e Despesas com Pessoal e a diminuição de 77,5 milhões de euros nas rubricas de Aquisição de Bens e Serviços, 38,7 milhões de euros nas Despesas com Pessoal e 33,6 milhões de euros em Outras Despesas Correntes. Descrição Dotações Iniciais Modificação Dotações Corrigidas Valor Peso Inscrições/ Reforços Diminuições/ Anulações Cred. Especial Valor Peso Unid. Eur Variação Despesas com o Pessoal ,72% ,78% -4,27 Aquisição de Bens e Serviços ,63% ,38% 22,68 Juros e Outros Encargos ,00% ,03% 2.626,04 Transferências Correntes ,07% ,25% 307,12 Subsídios 0 Outras Despesas Correntes ,44% ,17% -92,30 Aquisição de Bens de Capital ,90% ,05% -59,32 Transferências de Capital ,24% ,35% 61,25 Passivos Financeiros 0 TOTAL ,00% ,00% 12,51 Fonte: Mapa D Alterações Orçamentais - Despesa 97

98 ESTRUTURA DA RECEITA Neste ponto é analisada a execução da Receita por classificação económica e sua evolução comparada com os anos 2010 a a) Execução da Receita Ao nível da execução orçamental da Receita verifica-se uma execução global de 99,33% contra 98,14% do ano anterior e 97,72% no ano Impostos Indirectos Descrição Previsões Corrigidas Receita Cobrada Execução Peso do Capítulo Taxas, Multas e Outras Penalidades ,89% 2,66% Rendimentos de Propriedade ,77% 0,01% Transferências Correntes ,98% 96,33% Venda de Bens e Serviços Correntes ,16% 0,12% Outras Receitas Correntes ,05% 0,28% Correntes ,47% 99,40% Venda de Bens de Investimento 0 0 0,00% 0,00% Transferências de Capital ,62% 0,30% Capital ,62% 0,30% Reposições não Abatidas nos Pagtos ,00% 0,04% Reposições Abatidas nos Pagtos ,00% 0,01% Saldo da Gerência Anterior ,00% 0,25% Outras Receitas ,11% 0,30% Total ,34% 100,00% b) Evolução da Receita Em termos da Evolução da Receita, por comparação com o ano anterior, verifica-se um aumento de 77,3 milhões de euros na Receita emitida, um aumento de 56,9 milhões de euros na Receita Cobrada e um aumento de 20,5 milhões na Receita por Cobrar. Unid. Eur Ano Receitas Previsão Corrigida Receita Emitida Receita Cobrada Receita por Cobrar % Receitas Correntes , Receitas de Capital ,34 Outras Receitas ,55 TOTAL ,72 Receitas Correntes , Receitas de Capital ,43 Outras Receitas ,58 TOTAL ,14 Receitas Correntes , Receitas de Capital ,61 Outras Receitas ,11 TOTAL ,34 Fonte: M apa Controlo Orçamental Receita 98

99 c) Evolução da estrutura da Receita Ao nível da estrutura da receita destaca-se a variação positiva de 143% nas Taxas, Multas e Outras Penalidades e a variação negativa de 93,28%. Em termos absolutos e por comparação com 2011 destaca-se o capitulo Transferências Correntes com uma variação positiva de 5,34 milhões de euros e o saldo da gerência anterior com menos 3,7 milhões de euros. Unid. Eur Receitas Execução % Peso 2012/ /2011 Taxas, Multas e Outras Penalidades ,66 384,76 143,42 Rendimentos de Propriedade ,01-1,03 105,42 Transferências Correntes ,37-0,29 4,78 Venda de Bens e Serviços Correntes ,12-93,28-86,54 Outras Receitas Correntes ,28 25,84-35,29 Correntes ,44 0,22 5,34 Venda de Bens de Investimento ,00 100,00 100,00 Transferências de Capital ,30 118,03-10,31 Capital ,30-54,03-10,31 Reposições não Abatidas nos Pagamentos ,01-97,21-2,70 Saldo da Gerência Anterior ,25-92,72-82,73 Outras Receitas ,26-93,07-82,27 TOTAL ,00-3,47 3,96 ESTRUTURA DA DESPESA Neste ponto será analisada a execução da Despesa por classificação económica e sua evolução comparada com os anos 2010 a a) Execução da Despesa Ao nível da execução orçamental da Despesa verifica-se uma execução global de 99,27%, superior aos 97,97% executados no ano anterior e aos 96,1% do ano Unid. Eur Despesas Dotação Corrigida Compromisso Pagamento Comp. Pagar Por Grau. Ex. Orç. Despesas com o Pessoal ,75% Aquisição de Bens e Serviços ,97% 99

100 Juros e Outros Encargos ,80% Transferências Correntes ,99% Outras Despesas Correntes ,89% Correntes ,59% Aquisição de Bens de Capital ,74% Transferências de Capital ,97% Capital ,55% TOTAL ,27% Fonte: Mapa Controlo Orçamental Despesa e Mapa 7.1 Controlo Orçamental Despesa SIGO b) Evolução da Despesa A Execução Orçamental da Despesa face a 2011 regista uma diminuição de 49,7 milhões de compromissos assumidos, um aumento de 58,4 milhões de euros ao nível da Despesa paga e uma diminuição de 108 milhões de euros de Compromissos por pagar. Unid. Eur Ano Despesas Dotação Corrigida Compromisso Pagamento Comp. por pagar Grau Ex. Orç. Despesas Correntes , Despesas de Capital ,10 Total ,10 Despesas Correntes , Despesas de Capital ,30 Total ,97 Despesas Correntes , Despesas de Capital ,55 Total ,27 Fonte: Mapa Controlo Orçamental Despesa e SIGO c) Evolução da estrutura da Despesa Ao nível da estrutura da Despesa e face ao ano anterior, destaca-se a variação negativa de 24,05% no Agrupamento de Despesas com o Pessoal (menos 51,4 milhões de euros) e a variação positiva de 5,48% no agrupamento de Aquisição de Bens e Serviços (mais 109,7 milhões de euros), e a diminuição de 46,7% ou 2,2 milhões de euros no agrupamento de Aquisição de Bens de Capital. Unid. Eur Evolução % Peso 2012/ /2010 Despesas com o Pessoal ,53-24,05-17,36 Aquisição de Bens e ,95 5,48 9,95 100

101 Serviços Juros e Outros Encargos ,03-24, ,66 Transferências Correntes ,25 6,49 17,92 Outras Despesas Correntes ,17 1,52 93,32 Correntes ,92-0,97 4,31 Aquisição de Bens de Capital ,86 11,74-3,24 Transferências de Capital ,21-82,82-35,34 Capital ,08-46,70-11,94 TOTAL ,00-1,88 4,11 Fonte: Mapa Controlo Orçamental Despesa 101

102 5. AVALIAÇÃO DOS SITEMA DE CONTROLO INTERNO A ARSLVT encontra-se em fase de designação e implementação de um Núcleo que será responsável pelo sistema de auditoria e controlo interno, de modo a torná-lo estruturado e organizado de acordo com a dimensão e a complexidade das atividades desta Instituição. Este Núcleo terá como missão criar um sistema de controlo global, abrangente e sistematizado e será responsável pela sua implementação. Tem ainda como objetivo dar resposta cabal às preocupações e exigência legais de implementação de princípios, códigos de conduta, normas e procedimentos que permitam melhorar o controlo, a transparência, a eficiência e a qualidade das atividades realizadas, assim como garantir a sua adequação às funções e missão da ARSLVT. De referir que, existem manuais de procedimento e regras/orientações setoriais e que são realizadas ações de verificação específicas e pontuais, nomeadamente, sobre a legalidade e regularidade dos procedimentos e processos, assim, como ações no âmbito dos sistemas de informação desta ARS. Será necessário contudo, sistematizar e difundir, de forma integrada, um sistema de controlo e auditoria interna que confirme a qualidade da informação e avalie a prestação de contas. Ainda assim, apresenta-se o Anexo A com o levantamento efetuado junto dos serviços e unidades da ARSLVT: AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLO INTERNO (Anexo A do Documento de Avaliação dos Serviços Linhas de Orientação Gerais (Conselho Coordenador de Avaliação dos Serviços, 2010) 1 Ambiente e Controlo Questões 1.1 Estão claramente definidas as especificações técnicas do sistema de controlo interno? 1.2 É efetuada internamente uma verificação efetiva sobre a legalidade, regularidade e boa gestão? 1.3 Os elementos da equipa de controlo e auditoria possuem a habilitação necessária para o exercício da função? 1.4 Estão claramente definidos valores éticos e de integridade que regem o serviço (ex. códigos de ética e de conduta, carta do utente, princípios de bom governo)? 1.5 Existe uma política de formação do pessoal que garanta a adequação do mesmo às funções e complexidade das tarefas? 1.6 Estão claramente definidos e estabelecidos contactos regulares entre a direção e os dirigentes das unidades orgânicas? 1.7 O serviço foi objeto de ações de auditoria e controlo externo? Aplicado S N NA x x x x x x x Fundamentação Existe um conjunto de normativos internos, não abrangentes, pretendendo-se sistematizar a informação existente. A ARSLVT cumpre todas as disposições legais estabelecidas superiormente. Está em curso a criação de uma estrutura responsável pela sistematização do controlo e auditoria interno. Ainda não implementado. Auditorias externas: IGAS 102

103 Questões 2 Estrutura Organizacional 2.1 A estrutura organizacional estabelecida obedece às regras definidas legalmente? 2.2 Qual a percentagem de colaboradores do serviço avaliados de acordo com o SIADAP 2 e 3? Aplicado S N NA x x Fundamentação A estrutura orgânica da ARSLVT cumpre globalmente ao estipulado na legislação, com algumas adaptações funcionais. SIADAP 2 96,66% SIADAP 3 91,28% (avaliações referentes a 2011) 2.3 Qual a percentagem de colaboradores do serviço que frequentaram pelo menos uma ação de formação? x Colaboradores com 1 ação formativa: 91,5% ACES 5,5% Sede 3,0% Outros 3 Atividades e Procedimentos de Controlo Administrativo Implementados no Serviço 3.1 Existem manuais de procedimentos internos? x 3.2 A competência para autorização da despesa está claramente definida e formalizada? 3.3 É elaborado anualmente um plano de compras? x 3.4 Está implementado um sistema de rotação de funções entre trabalhadores? 3.5 As responsabilidades funcionais pelas diferentes tarefas, conferências e controlos estão claramente definidas e formalizadas? 3.6 Há descrição dos fluxos dos processos, centros de responsabilidade por cada etapa e dos padrões de qualidade mínimos? 3.7 Os circuitos dos documentos estão claramente definidos de forma a evitar redundâncias? 3.8 Existe um plano de gestão de riscos de corrupção e infrações conexas? 3.9 O plano de gestão de riscos de corrupção e infrações conexas é executado e monitorizado? 4 Fiabilidade dos Sistemas de Informação 4.1 Existem aplicações informáticas de suporte ao processamento de dados, nomeadamente, nas áreas de contabilidade, gestão documental e tesouraria? 4.2 As diferentes aplicações estão integradas permitindo o cruzamento de informação? 4.3 Encontra-se instituído um mecanismo que garanta a fiabilidade, oportunidade e utilidade dos outputs dos sistemas? 4.4 A informação extraída dos sistemas de informação é utilizada nos processos de decisão? 4.5 Estão instituídos requisitos de segurança para o acesso de terceiros a informação ou ativos do serviço? 4.6 A informação dos computadores de rede está devidamente salvaguardada (existência de backups)? 4.7 A segurança na troca de informações e software está garantida? x x x x x x x x x x x x x x Existem vários manuais, normativos e orientações disponíveis, mas ainda não abrangentes de todas as funções da ARSLVT. Está implementado nos serviços de forma informal. SAP, Smartdocs, MARTA Têm sido implementadas melhorias em termos do Data Center, gestão e monitorização dos SI, de modo a garantir fiabilidade e segurança dos diversos aplicativos existentes na ARSLVT. 103

104 6. AUDIÇÃO DOS DIRIGENTES INTERMÉDIOS E DEMAIS TRABALHADORES NA AUTOAVALIAÇÃO DOS SERVIÇOS A ARSLVT não dispõe de um sistema de monitorização do QUAR pelo que a aferição dos resultados atingidos, nos vários indicadores propostos, foi efetuada junto dos dirigentes intermédios e, em alguns casos concretos, de alguns trabalhadores envolvidos de forma direta nas ações ou projetos que lhes estavam subjacentes. Teve igualmente em conta os Relatórios de Atividade de cada Serviço apresentados pelos seus responsáveis e dirigentes. A autoavaliação da ARSLVT, IP contou com a participação de vários dirigentes intermédios, nomeadamente das áreas de Gestão e Administração Geral, Gestão de Recursos Humanos, Saúde Pública e Contratualização dos Cuidados de Saúde Primários e Secundários. Lamenta-se que em 2012 ainda não nos tenha sido possível elaborar e aplicar quaisquer questionários de avaliação do nível de satisfação dos seus colaboradores. 7. DESENVOLVIMENTO DE MEDIDAS PARA REFORÇO POSITIVO DE DESEMPENHO Uma vez que o Plano Estratégico Plurianual, com um horizonte temporal de 3 anos ( ) termina em 2013 a sua vigência, este exercício de reflexão e de construção de um novo Plano Estratégico terá de ser encetado, uma vez que constitui um instrumento essencial ao reforço de uma gestão por objetivos. Deveria igualmente sistematizar-se uma metodologia de monitorização que possibilite a identificação atempada de eventuais desvios negativos, potencie a adoção das necessárias medidas corretivas e facilite a elaboração atempada do Relatório de Atividades da ARSLVT. 8. COMPARAÇÃO COM O DESEMPENHO DE OUTROS SERVIÇOS, ORGANISMOS OU ORIENTAÇÕES TÉCNICAS No quadro seguinte apresenta-se o conjunto de objetivos operacionais e indicadores de desempenho comparando os resultados alcançados pela ARSLVT em 2012 com as metas e/ou desempenhos de outros Organismos, Serviços e/ou Orientações Técnicas. Do quadro constam apenas os objetivos e indicadores em que nos parece existir comparabilidade ou metas de resultado, nacionais de referência. Com esta análise pretende-se introduzir uma perspetiva de benchmarking e de melhoria contínua do desempenho do Serviço. 104

105 OBJECTIVOS OPERACIONAIS % cirurgias de ambulatório realizadas nos Hospitais com CP2012 % de consumo de medicamentos genéricos (em embalagens) Cobertura vacinal para cada vacina (PNV cumprido), exceto a VASPR, aos 2 e aos 7 anos de idade (%) Cobertura vacinal para a 1ª dose (avaliada aos 2 anos) e 2ª dose (avaliada aos 7 anos) VASPR (sarampo, parotidite e rubéola) Taxa de cobertura vacinação em idosos institucionalizados (%) Comparação com o Desempenho de outros Serviços e/ou Orientações Técnicas OOp3: Aumentar a proporção de cirurgia de ambulatório (OE2) INDICADORES Serviço responsável pela monitorização do indicador OOp6: Aumentar o consumo de medicamentos genéricos (OE3) INDICADORES OOp8: Garantir a promoção da saúde oral (OE1) INDICADORES Resultado ARSLVT 2012 DPC 52,1% Serviço responsável pelo indicador Resultado ARSLVT 2012 DPC 38,8% Serviço responsável pelo indicador Serviço responsável pelo indicador Resultado ARSLVT 2012 Resultado ARSLVT 2012 Organismo comparável Relatório Comissão Nacional para o desenvolvimento da Cirurgia do Ambulatório (30 maio 2008) Organismo comparável Monitorização do Mercado de medicamentos em ambulatório, INFARMED (29 abril 2013) Organismo comparável Organismo comparável Resultado/Meta do Organismo Comparável 50,0% Resultado/Meta do Organismo Comparável 35,3% Resultado/Meta do Organismo Comparável OOp11: Promover a aplicação do Programa Nacional de Vacinação garantindo o controlo ou eliminação das doenças-alvo de vacinação (OE1) INDICADORES OOp12: Promover a vacinação contra a gripe sazonal (OE1) INDICADORES Resultado/Meta do Organismo Comparável DSP 94,0% DGS 95% DSP 93,7% DGS 95% Serviço responsável pelo indicador Resultado ARSLVT 2012 Organismo comparável Resultado/Meta do Organismo Comparável DSP 88,4% DGS 80% 105

106 III. BALANÇO SOCIAL 1. Caracterização dos trabalhadores Para a realização das atividades a ARSLVT, contou em 2012 com a colaboração de um n.º de profissionais que veio a decrescer ao longo do ano e que a 31 de Dezembro de 2012 correspondiam a efetivos. Evolução de efetivos por grupo profissional Grupos Profissionais Efetivos em 2011 Efetivos 2012 em Var % Dirigentes ,1 Médicos ,5 Pessoal de Enfermagem ,0 Técnicos Superiores Saúde ,8 Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica ,4 Pessoal Informático ,7 Técnicos Superiores ,3 Pessoal Assistente Técnico ,5 Pessoal Assistente Operacional ,1 Outro Pessoal ,0 Total ,7 Homens ,1 Mulheres ,2 % Efetivos nas carreiras especiais 61,2 63,3 Fonte: Balanço Social anos 2011 e Distribuição de efetivos por grupo profissional Pessoal Assistente Pessoal Assistente Técnico Pessoal Técnico Superior Pessoal Informática Pessoal TDT Pessoal Técnico Superior de Pessoal Enfermagem Pessoal Médico Em termos de evolução geral e comparando com o total de efetivos do ano de 2011, verificou-se uma diminuição de cerca de 1,7%, sendo que os maiores decréscimos se verificaram nos grupos profissionais de pessoal dirigente (-71%), de pessoal assistente técnico (-7,5%) e de pessoal assistente operacional (7,2%). Os efetivos integrados nas carreiras especiais (médicos, enfermeiros, TDT e técnicos superiores de saúde), no ano de 2011 representam 63,3% do total de efetivos, o que significou um aumento em relação ao ano de 2011, em que estes profissionais representaram 61,2% do total de efetivos. 106

107 Distribuição de efetivos por sexo Do conjunto de trabalhadores da ARSLVT aproximadamente 80% é do sexo feminino Homens Mulheres Distribuição por grupo etário No que respeita à estrutura etária, verifica-se que 32,1% dos efetivos têm 55 anos ou mais de idade, sendo a distribuição pelos vários níveis etários de acordo com o representado no quadro 2, e gráfico 3. Evolução da distribuição de efetivos por grupo etário Grupo etário Efetivos em 2010 Efetivos em 2011 Var % Até aos 20 anos 0 0 0, , , , , , , , , , ,7 70 ou mais ,0 Total ,7 Fonte: Balanço Social anos 2011 e 2012 Evolução da distribuição de efetivos por grupo etário 70 ou mais Até aos 20 anos Efetivos em 2012 Efetivos em

108 3. Nível de escolaridade Atendendo à área de atividade da ARSLVT, I.P. a qual exige profissionais qualificados, no ano de 2012, verifica-se que em termos de escolaridade, 52,5% dos profissionais têm um nível de escolaridade de licenciatura ou superior, verificando-se um aumento do nível de escolaridade em relação ao ano de Evolução de efetivos por nível de escolaridade. Nível escolaridade Efetivos em 2011 Efetivos em 2012 Var % > 4 anos escolaridade ,8 4 anos ,7 6 anos ,4 9º ano ,1 11º ano ,3 12º ano ou equivalente ,6 Bacharelato ,1 Licenciatura ,1 Mestrado ,0 Doutoramento 0 Total ,7 Fonte: Balanço Social anos 2011 e Entrada e saída de profissionais O número de saídas de trabalhadores no ano de 2012 foi superior ao verificado no ano de 2011, sendo que devido às políticas de restrição orçamental, e à aplicação do PREMAC se torna difícil manter estável o número de trabalhadores nos serviços. Saída de trabalhadores por grupo profissional Grupos Profissionais Saídas em 2011 Saídas em 2012 Var % Dirigentes Médicos ,5 Pessoal de Enfermagem ,5 Técnicos Superiores Saúde Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica ,6 Pessoal Informático ,5 Técnicos Superiores ,3 Pessoal Assistente Técnico ,7 Pessoal Assistente Operacional ,2 Outro Pessoal Total Fonte: Balanço Social anos 2011 e

109 As saídas devem-se sobretudo ao motivo de aposentação (244), às denúncias/rescisões de contratos (59), ao regresso dos trabalhadores aos serviços de origem (29) e a diversos outros motivos Em Janeiro de 2012 foram integrados nos serviços da ARSLVT, I.P. 132 médicos para frequência do período de formação específica do internato médico. Foi ainda possível concluir um concurso de 2011 que permitiu a integração de 26 médicos de Medicina Geral e Familiar e 2 de Saúde Pública, que tinham concluído com sucesso o internato médico. Já durante o ano de 2012, foram desenvolvidos outros procedimentos concursais destinados à contratação de médicos que adquiriram o grau de especialista de Medicina Geral e Familiar e de Saúde Pública, nomeadamente 36 médicos de Medicina Geral e Familiar e 3 médicos de Saúde Pública. A conclusão dos procedimentos concursais abertos em 2011, para a integração de pessoal de enfermagem e de assistentes operacionais, permitiu a admissão de 235 novos profissionais nestas carreiras (203 Enfermeiros e 32 assistentes operacionais). A ARSLVT tem procurado colmatar as necessidades diárias e prementes dos serviços, por forma a manter o número de recursos humanos ativos/efetivos, aptos ao atendimento e resposta atempada e eficaz. De igual modo, o recrutamento através do recurso à mobilidade (mobilidade interna e cedência de interesse público), tem sido recorrente, no entanto, ainda assim, não suficiente para fazer face à real e efetiva necessidade dos serviços. De notar ainda que a admissão de efetivos através deste regime jurídico sofreu um decréscimo, já verificado também do ano de 2010 para Assim, no ano de 2011 foram desenvolvidas cerca de 201 mobilidades (114 mobilidades internas e 87 cedências de interesse público), sendo que no ano de 2012 foram apenas 133 (94 mobilidades internas e 39 cedências de interesse público). 5. Trabalho extraordinário Em termos de trabalho extraordinário, entre o ano de 2011 e 2012, verificou-se um decréscimo do n.º de horas extraordinárias em quase todos os grupos profissionais à exceção dos Técnicos Superiores de Saúde que registaram um aumento de 14%, Pessoal de informática que teve um aumento de 22,4% e Técnicos Superiores com um aumento de 42%, conforme aparece refletido no quadro seguinte. Evolução do n.º de horas extraordinárias Grupo profissional N.º de horas extra 2011 N.º de horas extra 2012 Var % Dirigentes Médicos , ,91-22,4 Pessoal de Enfermagem , ,03-14,7 Técnicos Superiores Saúde 460,5 525,5 14,1 Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica 1.539,50 803,5-47,8 Pessoal Informático ,33 22,4 Técnicos Superiores ,15 42,1 Pessoal Assistente Técnico , ,05-14,9 Pessoal Assistente Operacional ,88-18,2 Outro Pessoal Total , ,35-18,3 109

110 Fonte: Balanço Social anos 2011 e Absentismo Em termos comparativos verifica-se que no ano 2012 houve uma diminuição do n.º de dias de ausência de cerca de 28%, sendo que esta diminuição se refletiu em todos os grupos profissionais conforme informação que consta no quadro e gráfico seguintes. Evolução do n.º de dias de ausência Grupo profissional Dias de ausência 2011 Dias de ausência 2012 Var % Dirigentes ,4 Médicos ,5 Pessoal de Enfermagem ,7 Técnicos Superiores Saúde ,2 Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica ,7 Pessoal Informático ,7 Técnicos Superiores ,8 Pessoal Assistente Técnico ,4 Pessoal Assistente Operacional ,1 Outro Pessoal 6 Total ,0 Fonte: Balanço Social anos 2011 e Evolução do n.º de dias de ausência 7. Encargos com o pessoal Em termos globais, verifica-se uma diminuição de 17,4% face a 2011 e 24,1% face a 2010, menos 51,3 milhões de euros e 51,3 milhões de euros respetivamente. Quadro Encargos com o Pessoal por Categoria/Carreira 110

111 Execução Evolução Unid. Eur. % / / / /2011 R emuneraçõ es C ertas e P ermanentes ,6-16,3 Orgâos Socials ,4-10,8 Pessoal em RCTFP por Tempo Indeterminado ,3-4,3 Pessoal em Regime Cont. Individual Trabalho ,1-5,7 Pessoal em Contrato Trab. a Termo Resolutivo ,8 5,2 Pessoal em Regime de Tarefa ou Avença ,0-100,0 Pessoal em qualquer outra situação ,7 1,0 Gratificações 0 0 #DIV/0! #DIV/0! Representação ,7 7,9 Subsídio de Refeição ,4 0,5 Subsídio de Férias e Natal ,7-94,2 A bo no s Variáveis o u Eventuais ,2-0,3 Horas Extraordinárias ,6-32,9 Alimentação e alojamento #DIV/0! #DIV/0! Ajudas de Custo ,8-13,0 Abono para Falhas ,7-5,2 Formação ,9 39,0 Subsídio ab. Fixação, Resid. e Alojamento ,3-2,5 Subsídio de prevenção ,1-95,1 Subsídio de trabalho nocturo ,7 27,8 Subsídio de turno ,2 34,5 Indeminização p/ cessação de funções ,8-102,9 Outros Suplementos e Prémios ,9 27,5 Outros abonos numerário ou espécie ,7-25,2 Segurança So cial ,8-31,2 Encargos com a Saúde ,7 18,2 Subsídio Familiar a Crianças e Jovens ,6-5,1 Outras Prestações Familiares ,1 1,5 Contribuições para a Segurança Social ,6-13,4 Acidentes em Serviço e Doenças Profissionais ,6-15,2 Seguros ,0 #DIV/0! Outras Pensões ,8-93,4 Outras Despesas Segurança Social ,6 9,1 Subsídio Social de Desemprego ,8 24,0 T OT A L ,1-17,4 Fonte: 7.1 Controlo Orçamental Despesa TRABALHO EXTRAORDINÁRIO Os Custos com Trabalho Extraordinário diminuíram 33,1% face a 2011 e 43,8% face a 2010, conforme quadro seguinte. Unid. Eur Trabalho Extraordinário % 2012/ /2011 Pessoal M édico ,15-35,57 Pessoal de Enfermagem ,45-24,22 Pessoal Téc. Diag. e Terap ,37-55,66 Pessoal Técnico Superior ,78-7,68 Pessoal Assistente Técnico ,82-30,31 Outro Pessoal ,32-28,68 Total ,79-33,11 Fonte: Balancete do Razão Geral 111

112 TRABALHO EM REGIME DE TURNOS Ao nível das Rubricas de Trabalho em Regime de Turnos, as mesmas apresentam um aumento de 32,4% face a 2011 e 19,7% face ao ano anterior. Unid. Eur Trabalho em Regime de Turnos % 2012/ /2011 Pessoal M édico ,76 30,38 Pessoal de Enfermagem ,04 35,11 Pessoal Téc. Diag. e Terap ,12-8,82 Pessoal Técnico Superior ,00 # DIV/0! Pessoal Assistente Técnico ,53 36,19 Outro Pessoal ,16-47,91 Subsídio de Turno ,97 34,50 Total ,76 32,35 Fonte: Balancete do Razão Geral OUTROS CUSTOS COM PESSOAL As Rubricas de Outros Custos com Pessoal apresentaram o comportamento descrito no quadro seguinte, verificando-se uma diminuição de 15% face ao ano anterior e uma diminuição de 22,2% face a Unid. Eur Outros Custos Com Pessoal % 2012/ /2011 Abono para Falhas ,68-5,16 Subsídio de Refeição ,40 0,45 Ajudas de Custo ,34-12,33 Vestuário e Artigos Pessoais ,00-100,00 Gratificações # DIV/0! # DIV/0! Incentivos e Prémios ,89 27,48 Subsídio de Fixação ,32-2,47 Formação ,94 38,99 Outros ,54-35,56 Prestações Sociais Directas ,63 132,26 Pensões ,09-93,62 Encargos sobre Remunerações ,39 3,03 Total ,22-14,94 Fonte: Balancete do Razão Geral 112

113 8. Comissões Gratuitas de Serviço Durante o ano de 2012 foram autorizados, pelo Conselho Diretivo, 22 pedidos de Comissão Gratuita de Serviço, correspondendo a 19 colaboradores, distribuídos pela ARSLVT (sede), Centros de Diagnóstico Pneumológico (CDP) e Centros de Aconselhamento e Deteção de VIH (CAD). O Serviço de Farmácia, o Departamento de Saúde Pública e o CDP foram aqueles que centralizaram um maior número de pedidos (4 e 3 respetivamente), tal como refletido no gráfico 1. Constata-se terem sido os técnicos superiores de saúde, o grupo profissional que mais pedidos de comissão gratuita de serviço formalizaram, sendo responsáveis por cerca de 32,8% do total apurado. Igualmente determinante neste investimento individual formativo, foi desencadeado pelos profissionais médicos e técnicos de saúde, responsáveis por igual percentagem neste tipo de solicitações (18,2%). 9. Formação de Pessoal Do ponto de vista da oferta formativa, o Plano de Formação da ARSLVT caracterizou-se pela diversidade, incorporando ações com características díspares e cargas horárias diferenciadas, permitindo-nos identificar, entre outras, as seguintes: Tratamento da Diabetes Tipo 2: dos Antidiabéticos à Insulina, Gestão do Tratamento de Feridas Crónicas, Problemas Ligados ao Álcool, Cuidados Paliativos, Dor Crónica, Atendimento Geral, Aspetos Práticos dos Contratos Públicos - Empreitadas, RNU - Registo Nacional do Utente, Implementação de SAP ERP Sistema Integrado de Gestão Empresarial, entre muitas outras. Foram realizadas 234 ações que integraram formandos sendo que, face às múltiplas repetições de acesso à formação de um mesmo elemento, o número final de colaboradores que se associou pelo menos a uma ação de formação foi de

114 Da totalidade dos elementos integrados em formação, o universo feminino correspondeu a uma esmagadora percentagem dos destinatários finais (85,9%), (ver gráfico 2), fator que acompanha a distribuição de género da ARSLVT, onde o universo de mulheres corresponde a uma percentagem de 81,0%, dados que refletem os valores integrados no último balanço social disponibilizado. Existindo alguma dispersão dos colaboradores da ARSLVT, entendemos ser relevante para caracterização da amostra do universo formativo, identificar a sua proveniência, tendo sido identificadas três origens, a saber: Agrupamento de Centros de Saúde (ACES), ARS (associada para este efeito com os elementos oriundos da sede) e Outros, rubrica residual onde são incorporadas várias Instituições, com especial destaque para os Centros Hospitalares. De referir que habitualmente a ARSLVT não organiza ações de formação para os Hospitais ou Centros Hospitalares mas, com a implementação da nova legislação que enquadra o sistema de taxas moderadoras, esta ARS, em parceria com a Administração Central de Sistemas de Saúde (ACSS), foi incumbida de promover as ações de esclarecimento nesta temática. Naquela variável (proveniência do colaborador), pudemos constatar o domínio dos ACES (91,5% dos profissionais) enquanto destinatários da formação, contra 5,5% de elementos da ARS sede e 3,0% da rubrica residual Outros (ver gráfico 1). À semelhança do que se constata com o universo feminino com acesso a formação, também no caso dos destinatários, se verifica existir coincidência entre a percentagem destes elementos e a sua distribuição em termos laborais, sendo que apenas 3,9% pertence à sede e 96,0% são oriundos dos ACES. Áreas formativas A oferta formativa da ARS caracteriza-se pela multiplicidade de áreas abrangidas, com particular ênfase para as que se relacionam com as áreas da Saúde e Informática (múltiplos operativos associados à gestão diária das unidades de saúde). Para a apresentação destes dados, utilizamos a classificação das áreas de educação e formação que estão plasmadas na Portaria n.º 256/2005 de 16 de março e que são genericamente as seguintes: ciências empresariais, desenvolvimento pessoal, direito, informática, saúde e serviços sociais. Existem mais algumas catalogações que não foram utilizadas face à inexistência de formação nessas matérias. O gráfico 4 é bem ilustrativo quanto à predominância da área informática, como matéria abordada de forma privilegiada durante o ano de A multiplicidade de operativos necessários para a gestão diária dos ACES e da ARS (sede), determinou que este tipo de formação assumisse enorme protagonismo na realização formativa de A Informática foi responsável por 68,5% do número total 114

115 de colaboradores, correspondendo a 172 ações (73,5% do total das ações realizadas), com 760 horas e um volume de formação de horas. Das ações realizadas nesta temática, realçamos o RNU, SAP ERP, Sistema de Informação Saúde Pública (SISP), Classificação para a Prática Internacional de Enfermagem (CIPE/SAPE), MedicineOne Faturação Sistema Nacional de Saúde, etc., incorporando um total de colaboradores. As áreas da Saúde e Ciências Empresariais, movimentaram um total de 545 funcionários. Perfil funcional do destinatário da formação Perceber o perfil funcional dos elementos que integraram a formação, pareceu-nos relevante, porquanto permite identificar a estratégia que fundamentou o plano formativo e a capacidade de adaptação dos serviços de formação para corresponder à mesma. Refira-se que foram opções estratégicas do Ministério da Saúde para 2012 a implementação em toda a ARSLVT, de um novo sistema de informação (RNU), que visava a centralização dos dados relativos aos utentes do SNS. Os grandes objetivos deste sistema são o de garantir a unicidade do utente e assegurar que este só está inscrito uma vez no sistema (associação a um único centro de saúde). Por este motivo, a ARSLVT viu-se na necessidade de realizar um elevado número de ações de RNU, que tiveram como destinatários preferenciais os profissionais da carreira de Assistente Técnico (63,2%). Este motivo. por si só, é explicitação suficiente para o elevado protagonismo deste perfil funcional enquanto destinatário de formação. Para além das muitas ações realizadas no âmbito do RNU mereceu também destaque o SAP ERP, pela sua implementação em toda a Instituição. Tratando-se de uma nova aplicação informática para a área financeira, compras e logística, existiu a necessidade de assegurar formação aos seus utilizadores finais para que os mesmos se sentissem confortáveis na sua operacionalização. Todas as ações foram realizadas pela empresa responsável pela sua implementação em colaboração com os Serviços destinatários (DGAG - Departamento de Gestão e Administração Geral) e a Formação. Na área da Saúde, em consonância com desígnios superiormente identificados (decisões que permitem antever um assinalável protagonismo destas áreas nos tempos mais próximos), foram desenvolvidas de raiz ações de formação na área dos Cuidados Paliativos e Dor Crónica, tendo como destinatários privilegiados todos os elementos que compõem as Equipas de Cuidados Continuados dos ACES (médicos, enfermeiros, psicólogos, técnicos de serviço social, etc.), que no terreno prestam cuidados domiciliários aos utentes. Avaliação da Qualidade Formativa Vetor igualmente determinante é a aferição da qualidade percebida por todos os intervenientes no processo formativo (formadores, formandos e serviços de formação). Para o apurar, recorremos ao tratamento dos questionários de Avaliação da Satisfação, documento que regista a opinião daqueles atores face a um tríptico de vetores, a saber: Expetativas e interesse da ação, Desenvolvimento e organização da ação e Prestação dos formadores. 115

116 A amostra trabalhada (que incluiu o tratamento dos outputs de 11 ações), foi efetuada sem que fossem associados ponderadores a cada ação, o que, poderá provocar enviesamentos nos resultados obtidos e portanto nas conclusões apuradas. As médias obtidas, situam-se nos 5,2 pontos no primeiro item ( Expetativas e interesse da ação ), 5,4 pontos no segundo ( Desenvolvimento e organização da ação ) e 5,6 pontos no terceiro ( Prestação dos Formadores ), valores integrados (e portanto valorizados), numa escala de vários gradativos compreendidos entre 0 e 6 pontos, correspondendo a um qualificativo de Muito Mau (0) a Muito Bom (6). Custos Em 2012 foram elaboradas duas candidaturas ao Quadro de Referência Estratégica Nacional - Programa Operacional de Potencial Humano (QREN POPH) através do eixo 9 (medidas e 9.3.6), para qualificação dos nossos profissionais, tendo obtido uma aprovação de 19 cursos materializados em 21 ações para a medida e 6 cursos e 6 ações para a medida Da totalidade das 27 ações aprovadas realizámos 19, obtendo uma taxa de execução pedagógica de 70,3%. As restantes 8 ações não puderam ser operacionalizadas por razões associadas à bolsa formativa. Como referido anteriormente, para além destas ações que integravam o Plano Formativo de 2012 foram realizadas 215 ações extra plano, demonstrando flexibilidade e capacidade realizadora da estrutura formativa. Os custos diretos apurados (pagamento a formadores) da totalidade da formação foi de ,35, dos quais 6.527,75 correspondem ao plano não cofinanciado e os restantes ,60 são do plano cofinanciado pelo QREN POPH. Resulta dos pontos anteriores conjugados com a exigência acrescida das ações realizadas extra plano (ano formativo atípico), a necessidade que os serviços de formação tiveram de demonstrar capacidade de adaptação, flexibilidade e rigor para levar a cabo a sua missão. 116

117 IV. INICIATIVAS DE PUBLICIDADE INSTITUCIONAL Em cumprimento do estipulado no n.º 10 da Resolução do Conselho de Ministros n.º 47/2010, de 8 de julho, DR 1.ª Série, n.º 122 de 25 de junho de 2010 e da Portaria n.º 1297/2010, de 21 de dezembro, informa-se que, em 2012, o montante global despendido pela ARSLVT com a rubrica de publicidade institucional foi de

118 V. AVALIAÇÃO FINAL Dos resultados e análise efetuada aos Relatórios de Atividades dos Serviços e Unidades Funcionais da ARSLVT em 2012, evidenciada no presente Relatório com um grande grau de concretização dos objetivos iniciais propostos alcançados, permitindo a ARSLVT cumprir a missão e atribuições que lhe estão acometidas por lei. Dos resultados da avaliação final do serviço no âmbito do QUAR 2012, a ARSLVT, IP alcançou um Resultado quantitativo Final de 112%, em termos de cumprimento de objetivos. Dos 13 objetivos operacionais inicialmente definidos, foram todos alcançados, sendo que 11 indicadores foram atingidos e 8 superados. A ARSLVT demonstra um esforço e melhoria do seu desempenho face ao ano anterior e de melhoria contínua, que, contudo, se apresenta cada vez mais exigente. 160% 140% 120% 100% 80% 60% 40% 20% Taxa de realização indicadores - objectivos operacionais 0% Oop1 Oop2 Oop3 Oop4 Oop5 Oop6 Oop7 Oop8 Oop9 Oop10 Oop11 Oop12 Oop13 Taxa de realização Assim, a avaliação global do desempenho da ARSLVT em 2012 é positiva, sendo que no que respeita ao QUAR, dado que a sua avaliação final (112%) se pode enquadrar, nos termos do artigo 18º da Lei nº 66- B/2007, de 28 de dezembro, num Desempenho Bom, tendo atingido todos os objetivos relevantes. Importa ressaltar que este desempenho é resultado da competência e espírito de equipa dos profissionais que compõem os Serviços da ARSLVT e também do dinamismo e procura de corresponder aos objetivos e desafios que a atual conjuntura exige de todos. 118

119 VI. ANEXOS ANEXO I Produção dos ACES Produção de Consultas de Saúde de Adultos ) 1ª Ano Seguintes Total ACES Saúde Adultos Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total (s/ domicílios) LISBOA NORTE LISBOA ORIENTAL LISBOA CENTRAL OEIRAS ODIVELAS LOURES AMADORA SINTRA-MAFRA ALGUEIRÃO - RIO DE MOURO CACÉM - QUELUZ CASCAIS VILA FRANCA DE XIRA ALMADA SEIXAL - SESIMBRA ARCO RIBEIRINHO SETÚBAL - PALMELA OESTE NORTE OESTE SUL SERRA D'AIRE ZÊZERE RIBATEJO LEZÍRIA II POSTOS DE EMPRESA Total Produção de Consultas de Saúde de Infantil / Juvenil ) ACES 1as Consultas na Vida da Criança 1as Consultas do Ano Consultas Seguintes Total Saúde Infantil/Juvenil (s/ domicílios) <= 28 dias > 28 e <= 90 dias > 90 dias Total LISBOA NORTE LISBOA ORIENTAL LISBOA CENTRAL OEIRAS ODIVELAS LOURES AMADORA SINTRA-MAFRA ALGUEIRÃO - RIO DE MOURO CACÉM - QUELUZ CASCAIS VILA FRANCA DE XIRA ALMADA SEIXAL - SESIMBRA ARCO RIBEIRINHO SETÚBAL - PALMELA OESTE NORTE OESTE SUL SERRA D'AIRE ZÊZERE RIBATEJO LEZÍRIA II POSTOS DE EMPRESA Total

120 Produção de Consultas de Saúde Materna ) ACES 1ºTrimestre 2ºTrimestre 3ºTrimestre 1ª Ano Consulta Única LISBOA NORTE LISBOA ORIENTAL LISBOA CENTRAL OEIRAS ODIVELAS LOURES AMADORA SINTRA-MAFRA ALGUEIRÃO - RIO DE MOURO CACÉM - QUELUZ CASCAIS VILA FRANCA DE XIRA ALMADA SEIXAL - SESIMBRA ARCO RIBEIRINHO SETÚBAL - PALMELA OESTE NORTE OESTE SUL SERRA D'AIRE ZÊZERE RIBATEJO LEZÍRIA II Total N/E Total Seguintes Total SMaterna (s/ rev. puerp.) Rev. Puerpério TOTAL (inclui rev. puerp) Produção de Consultas de Planeamento Familiar ) ACES 1ª Ano Seguintes Total Planeamento Familiar LISBOA NORTE LISBOA ORIENTAL LISBOA CENTRAL OEIRAS ODIVELAS LOURES AMADORA SINTRA-MAFRA ALGUEIRÃO - RIO DE MOURO CACÉM - QUELUZ CASCAIS VILA FRANCA DE XIRA ALMADA SEIXAL - SESIMBRA ARCO RIBEIRINHO SETÚBAL - PALMELA OESTE NORTE OESTE SUL SERRA D'AIRE ZÊZERE RIBATEJO LEZÍRIA II Total

121 Produção Total de Consultas de Especialidade ) ACES 1ª Ano Seguintes Total Especialidades LISBOA NORTE LISBOA ORIENTAL LISBOA CENTRAL OEIRAS ODIVELAS LOURES AMADORA SINTRA-MAFRA ALGUEIRÃO - RIO DE MOURO CACÉM - QUELUZ CASCAIS VILA FRANCA DE XIRA ALMADA SEIXAL - SESIMBRA ARCO RIBEIRINHO SETÚBAL - PALMELA OESTE NORTE OESTE SUL SERRA D'AIRE ZÊZERE RIBATEJO POSTOS DE EMPRESA Total Produção Total de Domicílios Médicos ) ACES Masculino Feminino Total Domicílios LISBOA NORTE LISBOA ORIENTAL LISBOA CENTRAL OEIRAS ODIVELAS LOURES AMADORA SINTRA-MAFRA ALGUEIRÃO - RIO DE MOURO CACÉM - QUELUZ CASCAIS VILA FRANCA DE XIRA ALMADA SEIXAL - SESIMBRA ARCO RIBEIRINHO SETÚBAL - PALMELA OESTE NORTE OESTE SUL SERRA D'AIRE ZÊZERE RIBATEJO LEZÍRIA II Total

122 Produção Total de Atendimentos em Doença Aguda ) ACES Menos de 18 anos Dos 19 aos 44 anos Dos 45 aos 64 anos Dos 65 aos 74 anos Dos 75 aos 79 anos Mais de 80 Anos LISBOA NORTE LISBOA ORIENTAL LISBOA CENTRAL OEIRAS ODIVELAS LOURES AMADORA SINTRA-MAFRA ALGUEIRÃO - RIO DE MOURO CACÉM - QUELUZ CASCAIS ALMADA SEIXAL - SESIMBRA ARCO RIBEIRINHO SETÚBAL - PALMELA OESTE NORTE OESTE SUL SERRA D'AIRE ZÊZERE RIBATEJO LEZÍRIA II Total Atividades de Enfermagem (SAPE) ) ACES Nº Contactos Enfermagem Nº Atitudes de Terapêuticas Nº de Fenómenos de Enfermagem LISBOA NORTE LISBOA ORIENTAL LISBOA CENTRAL OEIRAS ODIVELAS LOURES AMADORA SINTRA-MAFRA ALGUEIRÃO - RIO DE MOURO CACÉM - QUELUZ CASCAIS VILA FRANCA DE XIRA ALMADA SEIXAL - SESIMBRA ARCO RIBEIRINHO SETÚBAL - PALMELA OESTE NORTE OESTE SUL SERRA D'AIRE ZÊZERE RIBATEJO LEZÍRIA II Total Total 122

123 Atividades de Saúde Pública ) Estatísticas Manuais - Ficheiros Excel Área de actividade Nº Actos Saude Pública Consultas Saúde Ocupacional Saúde Escolar Habitat Águas Saúde Ambiental Sanidade Marítima Outras Acções Total Estatísticas SISP Área - Cartas de condução Atos CI(CC) Atestados CI(CC) Consultas CI(CC) Outras Total Área - Juntas Médicas Atos CI(JM) Atestados CI(JM) Domicílios CI(JM) Outras CI(JM) Terminadas Total Área - Doenças Transmissíveis Atos Casos Iniciados 0 Total Atividades 659 Área - Outras Actividades Atos Total Atividades Área - Saúde Mental Atos Mandados Condução 0 Processos Encerrados 162 Outras Actividades 444 Total 606 Área - Estabelecimentos & Locais de Observação Atos Vistorias Licenciamento 380 Vistorias Vigilância 800 Pareceres e Certificados 58 Medidas Impostas 35 Outras Actividades Total

124 Área - Programas & Projectos Atos Prog Proj Activos Reuniões Serviço 130 Reuniões Parceiros 264 Act Promoção Saúde 169 Colheitas Água Consumo 0 Colheitas Água Recreativos 0 Outras Colheitas 0 Outras Actividades Total Área - Queixas Sanitárias Atos Nr Queixas Novas 0 Nr Queixas Encerradas 0 Nr Total Actividades Total Utentes Inscritos a 31/12/2012 ACES Sem Médico Família Utentes Inscritos (Mobilidades 1 e 2) - 31/12/2012 Sem Médico Familia p/ Opção Médico Família LISBOA NORTE LISBOA ORIENTAL LISBOA CENTRAL OEIRAS ODIVELAS LOURES AMADORA SINTRA-MAFRA ALGUEIRÃO - RIO DE MOURO CACÉM - QUELUZ CASCAIS VILA FRANCA DE XIRA ALMADA SEIXAL - SESIMBRA ARCO RIBEIRINHO SETÚBAL - PALMELA OESTE NORTE OESTE SUL SERRA D'AIRE ZÊZERE RIBATEJO LEZÍRIA II POSTOS DE EMPRESA Total Total Os dados apenas contemplam os utentes ativos, ou seja, inscritos e frequentadores no período em análise (mobilidades 1= Inscrição Primária e 2= Transferidos de ;exclui o código 9= Utente não frequentador ). 124

125 ACES Sem Médico Família Utentes Inscritos (Mobilidades= 1, 2 e 9) - 31/12/2012 Sem Médico Familia p/ Opção Médico Família LISBOA NORTE LISBOA ORIENTAL LISBOA CENTRAL OEIRAS ODIVELAS LOURES AMADORA SINTRA-MAFRA ALGUEIRÃO - RIO DE MOURO CACÉM - QUELUZ CASCAIS VILA FRANCA DE XIRA ALMADA SEIXAL - SESIMBRA ARCO RIBEIRINHO SETÚBAL - PALMELA OESTE NORTE OESTE SUL SERRA D'AIRE ZÊZERE RIBATEJO LEZÍRIA II POSTOS DE EMPRESA Total Total Os dados contemplam todos utentes inscritos no período em análise (mobilidades 1= Inscrição Primária, 2= Transferidos de e 9= Utente não frequentador ). 1 Os dados de produção, referentes a , foram extraídos a do SIARSLVT. 125

126 ANEXO II- 126

127 127

128 DSP - PROGRAMAS E PROJETOS REGIONAIS DE SAÚDE Programas prioritários: 1 - PROGRAMA REGIONAL PARA A INFEÇÃO VIH/SIDA Resumo das principais atividades Foram efetuados um total de de atendimentos nos CAD da ARSLVT, tendo sido realizados testes rápidos, dos quais foram reativos 82 testes (2,1%) e não reativos testes (97,9%). A todos os utentes foi proposto encaminhamento para consulta médica para confirmação. Foram encaminhados, pelo CAD, todos os utentes com teste reativo para o VIH para os cuidados hospitalares. Os restantes indicadores no âmbito da atividade dos Centros de Aconselhamento e Deteção Precoce da Infeção VIH/sida (CAD), por CAD e no total dos CAD da ARSLVT, são apresentados nas duas páginas seguintes. De destacar também a atividade pedagógica que tem sido desenvolvida no CAD da Lapa através da promoção de formação teórico-prática em VIH/IST e estágios in loco dirigido a profissionais de saúde dos cuidados de saúde primários. Articulação com o Programa Nacional para a Infeção VIH/sida, nas várias atividades solicitadas, incluindo: - a apresentação dos relatórios técnicos e financeiros semestrais dos CAD; - elaboração de pareceres técnicos e visitas de acompanhamento no âmbito do programa ADIS sempre que foi solicitado; - participação em reuniões com o Diretor do Programa Nacional para a Infeção VIH/SIDA. VIH / SIDA. Colaboração com o ACES Oeste Norte no âmbito da elaboração de um protocolo com o hospital de referência para funcionamento de um Centro de Aconselhamento, Deteção e Referenciação para a infeção Participação no Fórum Nacional da Sociedade Civil para o VIH/SIDA. 128

129 Quadro anual de Indicadores (2012) - Centros de Aconselhamento e Deteção Precoce da Infeção VIH/SIDA da ARSLVT Números absolutos Indicadores CAD Almada CAD Setúbal CAD Lapa CAD Santarém (*) CAD Arco Ribeirinho Total CAD da ARSLVT M F Total M F Total M F Total M F Total M F Total M F Total 1. Horas efectivas de atendimento do CAD/semestre Número total de atendimentos (3+4+5) Número de atendimentos com aconselhamento pré-teste Número de aconselhamentos sem teste Número de aconselhamentos pós-teste Testes rápidos realizados (= ) Número de testes reactivos Número de testes não reactivos Testes confirmatórios (= ) Número de testes positivos Número de testes negativos Número de testes indeterminados Número de testes positivos não reclamados Número de testes negativos não reclamados Número de testes indeterminados não reclamados Número de testes não reclamados (= ) Número de utentes VIH+ correctamente referenciados Legenda: M Género masculino; F Género feminino (*) CAD com atividade suspensa em Nota: Relativamente ao indicador 9: - CAD de Almada: Os dois utentes com teste reativo foram encaminhados para cuidados hospitalares, bem como um utente com diagnóstico já confirmado. - CAD de Setúbal: Os cinco utentes com teste reactivo foram referenciados para consulta de infecciologia no Centro Hospitalar de Setúbal. Dois outros utentes recorreram ao CAD solicitando apoio no encaminhamento visto já terem conhecimento da sua seropositividade. Estes dois utentes foram de igual modo referenciados à consulta de Infecciologia do CHS. - CAD da Lapa: Os utentes com teste reativo foram referenciados a consulta médica para confirmação: consulta de DST do CS Lapa (47), consulta hospitalar (10) ou de Medicina Geral e Familiar (11). Seis utentes de nacionalidade estrangeira não quiseram ser referenciados porque iriam regressar ao país de origem. - CAD Arco Ribeirinho: A utente com teste reativo, conhecia previamente a sua seropositividade VIH/SIDA, tendo referido este facto apenas no aconselhamento pós-teste. Encontrava-se em seguimento em consulta hospitalar, pelo que não houve necessidade do CAD efetuar referenciação. 129

130 A figura seguinte ilustra o número de testes rápidos reativos e não reativos realizados, em 2012, por CAD e no total dos CAD da ARSLVT. De ressalvar que dada a diferente tipologia entre os CAD da região, quer na oferta de serviços quer nos recursos implicados, não poder existir comparabilidade entre os mesmos. Foram encaminhados, pelo CAD, todos os utentes com teste reativo para o VIH para os cuidados hospitalares. CAD Arco Ribeirinho CAD Setúbal CAD Almada testes reativos total testes CAD Lapa total CAD Figura. Testes rápidos reativos e não reativos realizados, em 2012, por CAD e no total dos CAD da ARSLVT. 130

131 2 - Programa Para as Doenças Oncológicas Resumo das principais atividades Articulação com o Programa Nacional para as Doenças Oncológicas, nas várias atividades solicitadas. Elaboração de vários pareceres e informações técnicos. Atividades no âmbito dos programas de rastreio oncológicos organizados são especificados nas páginas seguintes (ponto de situação em Março de 2013). É também apresentada a atividade de deteção precoce que tem sido contratualizada com os cuidados de saúde primários. Cancro da mama - Programa de rastreio O Programa de Rastreio do Cancro da Mama (PRCM) na área de influência da ARSLVT tem sido desenvolvido, há mais de duas décadas, pela Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), em cooperação com a ARSLVT. A avaliação do Programa de Rastreio de Cancro da Mama reporta-se aos anos de 2010 e Está a decorrer a avaliação de A área de abrangência do Programa de Rastreio de Cancro da Mama, na ARSLVT, é a correspondente a 29 Centros de Saúde, respetivamente 28 Concelhos, num total de mulheres-alvo (Tabela 1), o que corresponde a cerca de 17,3 % da população alvo total da ARS ( mulheres). Principais resultados: Ano de 2010 (Fonte: LPCC PRCM, informação cedida em 2011): Foram rastreadas mulheres (42% rastreadas das convocadas mulheres do grupo-alvo); A taxa de deteção de cancro foi de 5,05/1000 mamografias (124 mulheres encaminhadas após consulta de aferição. Ano de 2011 (Fonte: LPCC PRCM, informação cedida em Abril de 2012). Foram rastreadas mulheres, tendo sido a taxa de deteção de 4,14/1000 mamografias (115 carcinomas). Realizaram 1ª mamografia mulheres (24,55%) e mamografias seguintes (75,45%): A taxa de deteção de cancro nas mulheres que realizaram a 1ª mamografia (1ª volta) foi de 4,3/1000 mamografias (28 carcinomas); A taxa de deteção de cancro nas mulheres com mamografias seguintes (voltas seguintes) foi de 4,2/1000 mamografias (87 carcinomas). 131

132 Tabela 1. Área de abrangência do Programa de Rastreio de Cancro da Mama, por ACES, Concelho e Centros de Saúde e respetiva população-alvo (2011). ACES abrangidos Área de influência (Concelhos) Centros de Saúde População alvo - População feminina dos anos inscrita, a (Fonte: SIARS) Serra d'aire MÉDIO TEJO I Zêzere MÉDIO TEJO II Ribatejo LEZÍRIA I Lezíria LEZÍRIA II Oeste Norte OESTE I Total: 5 ACES (28 Concelhos, 29 Centros de Saúde) Ourém Alcanena Torres Novas Entroncamento Total Abrantes Sardoal Tomar Constância Ferreira do Zêzere V. N. da Barquinha Mação* Total Azambuja Rio Maior Cartaxo Santarém Golegã Total Benavente Almeirim Salvaterra de Magos Coruche Chamusca Alpiarça Total Caldas da Rainha Nazaré Alcobaça Peniche Óbidos Bombarral Total Ourém Fátima Alcanena Torres Novas Entroncamento Abrantes Sardoal Tomar Constância Ferreira do Zêzere V. N. da Barquinha Mação* Azambuja Rio Maior Cartaxo Santarém Golegã Benavente Almeirim Salvaterra de Magos Coruche Chamusca Alpiarça Caldas da Rainha Nazaré Alcobaça Peniche Óbidos Bombarral (*) O concelho de Mação que havia transitado para a ARS Centro em 01/01/2009, através da publicação da Lei nº 21/2010, de 23 de Agosto, volta a ser integrado na unidade territorial do Médio Tejo

133 Cancro da mama - Atividade de Contratualização em Deteção Precoce A ARSLVT tem contratualizado com os cuidados de saúde primários, para todos os Agrupamentos de Centros de Saúde da área de influência da ARSLVT, na área da deteção precoce do cancro da mama, o indicador - percentagem de mulheres entre os anos com mamografia registada nos últimos 2 anos.as metas alcançadas por ACES e respetivos resultados finais obtidos, em 2010 e 2011, constam no quadro abaixo. Percentagem de mulheres entre os anos com mamografia registada nos últimos 2 anos ACES Ano 2010 Ano 2011 Registos Mulheres anos Realizado (%) Registos Mulheres anos Realizado (%) LEZÍRIA II RIBATEJO ZÊZERE SERRA D'AIRE SEIXAL - SESIMBRA LOURES OEIRAS ALMADA OESTE NORTE CASCAIS ALGUEIRÃO - RIO DE MOURO ARSLVT OESTE SUL AMADORA VILA FRANCA DE XIRA ARCO RIBEIRINHO LISBOA NORTE SINTRA-MAFRA CACÉM - QUELUZ LISBOA ORIENTAL ODIVELAS SETÚBAL - PALMELA LISBOA CENTRAL Fonte: SIARS, consultado a 5 de março de

134 Cancro do colo do útero Programa de rastreio A ARSLVT não tem, de momento, um Programa de Rastreio Organizado de Cancro do Colo do Útero implementado. Decorreu durante cerca de duas dezenas de anos, o Programa de Rastreio do Cancro do Colo do Útero da ARS Centro, em cooperação com o IPO do Centro, abrangendo os Centros de Saúde de Alcobaça, Nazaré, Caldas da Rainha, Bombarral, Óbidos, Peniche, Fátima, Ourém, Tomar e Ferreira do Zêzere. As mulheres do grupo alvo têm idades compreendidas entre os 25 e os 64 anos inscritas nos centros de saúde. O médico de família realiza a citologia pelo método convencional, de três em três anos. As citologias são interpretadas no IPO Centro. O resultado é comunicado à mulher e ao médico de família que referencia a mulher para o IPOC dos casos com lesões. A monitorização deste programa era efetuada pela ARS Centro/IPOC, que faculta a informação aos ACES e à ARSLVT. De 2009 a 2011, foram abrangidas pelo programa mulheres, inscritas nos Centros de Saúde anteriormente referidos, o que correspondeu a 10,16 % da população alvo da área de influência da ARSLVT ( mulheres, a (Fonte: SIARS). Principais resultados do programa, nos últimos três anos ( ) (Tabelas 2 e 3; Figuras 1 a 3): Do total das mulheres alvo em programa ( ), cerca de 24,39 % realizaram citologia; Das citologias realizadas, apresentaram lesões (4,59%); Foram identificados 9 carcinomas invasivos (numa proporção de 1 carcinoma invasivo por citologias realizadas, o que corresponde a 3,07 carcinomas invasivos por cada citologias). Tabela 2. Proporção de citologias realizadas em programa de rastreio na população inscrita por ACES em 2011 ACES População inscrita no ACES a (Fonte: SIARS) Citologias ( ) Citologias/população (%) OESTE NORTE ,43 SERRA D AIRE (apenas concelho de Ourém) ,97 ZÊZERE (apenas concelhos de Tomar e Ferreira do Zêzere) ,28 TOTAL ,39 134

135 Figura 1. Proporção (%) de citologias realizadas, por ACES, Figura 2. Citologias realizadas, citologias com lesões, carcinomas invasivos, por ACES -2009/2011 em relação à população-alvo (2009/2011) Figura 3. Citologias realizadas, citologias com lesões, carcinomas invasivos, por ACES -2009/

136 Tabela 3. Total geral dos resultados do programa de rastreio de cancro de colo do útero com IPOC ( ) CENTROS DE SAÚDE Citologias Lesões* Carcinoma Invasivo Total Total Total Alcobaça Nazaré C. Rainha Bombarral Óbidos Peniche ACES OESTE NORTE Fátima Ourém ACES SERRA D AIRE Tomar F. Zêzere ACES ZÊZERE Totais Alto grau (HSIL);ASCUS; AGUS 136

137 Cancro do colo do útero - Atividade de Contratualização em Deteção Precoce Na área de influência da ARSLVT, para o mesmo período ( ), a percentagem de mulheres entre os 50 e 69 anos com mamografia registada nos últimos 2 anos foi de 33%, enquanto a percentagem de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia atualizada (uma em cada 3 anos) é de 20%. (In: ARSLVT, relatório de avaliação da contratualização em cuidados de saúde primários agrupamentos de centros de saúde (ACES) ano 2011 análise retrospetiva dos resultados de 2009/2011. Agosto de 2012). Cancro do cólon e reto Desde o ano de 1994 decorre um rastreio de participação voluntária, realizado no IPO de Lisboa, dirigido à população assintomática, com idades compreendidas entre os 50 e os 70 anos. Os procedimentos do rastreio são a realização de teste de sangue oculto nas fezes, anual, numa coorte, enquanto na outra fazem fibrosigmoidoscopia, de cinco em cinco anos (a entrada nos grupos é aleatória). Nos primeiros anos do rastreio foram sensibilizados os médicos de família dos centros de saúde da então Sub-região de Saúde de Lisboa para elegerem os casos a participarem. Foram recrutados a partir dos centros de saúde e tiveram critérios de entrada para o rastreio, cerca de indivíduos, de sete ACES. Em maio de 2012, encontravam-se em follow-up, no rastreio do IPO, cerca de pessoas (fonte: Resultados de rastreio do Colon e Reto, Serviço de Gastroenterologia,IPOLFG) Figura 4. Rastreio do colon e reto - Total de participantes por ACES (até maio de 2012) 137

138 Tabela 4. Resultados de rastreio do Colon e Reto - Serviço de Gastroenterologia, IPOLFG (até maio de 2012); Inscritos 7605; Elegíveis 6676; Com realização de exames Procedimentos/grupo rastreio de Grupo 1 Grupo 2 Hemocullt sensa (anual) Fibrosigmoidoscopia (de 5 em 5 anos) Nº indivíduos 3271/2856 Indivíduos 4334/3819 Indivíduos Nº Exames Testes (8,2% positivos) 912 Colonoscopias (31,9%) 4953 Fibrosigmoidoscopia 400 Colonoscopias (10,4%) Adenomas (305/2856) (10,7%) Adenomas (653/3819) * (17,09%) Resultados histológicos Adenomas de risco (130/2856) 4,6% Adenomas de risco (234/3819) 6,1% Carcinomas (16/2856) 0,6% Carcinomas (17/3819) 0,4% *p=0,01 A percentagem de inscritos entre anos com rastreio de cancro colo-retal efetuado é de 16,42 %. (na contratualização de 2011 os resultados alcançados foram 11%). No âmbito deste projeto de rastreio, os critérios prevêem dois grupos populacionais sujeitos aos testes iniciais de rastreio diferentes - pesquisa de sangue oculto nas fezes como primeiro teste versus fibrosigmoidoscopia. 138

139 3 - Programa Regional de Prevenção e Controlo da Diabetes Resumo das principais atividades Principais resultados Resposta às solicitações oriundas da Coordenação do PNPCD Colaboração na formação de recursos humanos Foi dada resposta às solicitações do Programa Nacional para a Diabetes; Programação e realização de uma ação de formação Tratamento da diabetes tipo 2: dos antidiabéticos à insulina, de 21 horas com componente de estágio, dirigida a profissionais de saúde (enfermeiros e médicos), tendo abrangido um total de 46 formandos provenientes dos ACES, contando com colaboradores do DSP como formadores. Esta foi organização em articulação e cooperação com, em articulação com o Serviço de Formação/Núcleo de Qualidade e Formação da ARSLVT; Programa de Rastreio da retinopatia diabética Programa de Rastreio da Retinopatia Diabética desenvolvido pela APDP (referente ao ano 2011), abrangeu pessoas com diabetes inscritas nos ACES de Almada, Seixal-Sesimbra, Arco Ribeirinho, Setúbal-Palmela, Ribatejo, Lezíria, Serra d Aire, Zêzere, Oeste Norte e Oeste Sul, tendo sido rastreadas pessoas com diabetes (12,4% em relação ao total de diabéticos com guia, a fonte SIARS), das quais foram identificadas 3021 pessoas para tratamento (12,9% dos rastreados). Atividades de colaboração com outros serviços E m relação ao ano 2012,foram realizados rastreios (dados provisórios). (ver Nota). Colaboração com o Departamento de Planeamento e Contratualização no âmbito dos trabalhos relacionados com análise crítica e seleção de indicadores específicos deste programa para efeitos de contratualização para os cuidados de saúde primários. Nota: Fonte: Acordo APDP DPC. Este protocolo é acompanhado pelo Departamento de Planeamento e Contratualização da ARSLVT. 139

140 4 - Programa Regional Para a Prevenção e Controlo do Tabagismo (PRPCT) Resumo das principais atividades Principais resultados Reforço da constituição da equipa e regularidade de reuniões Divulgação aos profissionais de saúde da existência do Grupo Regional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo (PRPCT) e da área da Cessação Tabágica no microsite da ARSLVT; O Grupo Regional integrou um quarto elemento, a Dra Teresa Galhardo, médica de Saúde Pública. Manteve uma regularidade de trabalho durante todo o ano com reuniões de 2 em 2 meses, no DSP. Foi realizada atualização bianual da base de dados das consultas de cessação tabágica da ARSLVT. Esta base está disponível nas páginas de Internet da ARSLVT e da DGS. Aproveitou-se para atualizar a constituição das equipas e os horários e local das consultas intensivas. Atualizar a base de dados das consultas de cessação tabágica, mediante a aplicação periódica de ficha de atualização; Promoção da cobertura progressiva da população da ARSLVT em cessação tabágica; Quanto à cobertura populacional dos ACES em consultas de cessação tabágica mantiveram-se 4 ACES, em 15, sem qualquer consulta VIII Estuário do Tejo, XI Arrábida, XIII - Oeste Sul, XV - Lezíria. A população não abrangida é da ordem das pessoas. Encerraram, no ano de 2012, quatro (4) consultas CS da Venda Nova, CS do Cacém, Ext do Olival, USF do Pragal/CS de Almada e USF Monte da Caparica /CS de Almada, por razões várias (reforma de médicos, saída de médicos para USF, redução de horas extraordinárias). O Grupo Regional organizou o pedido de dados sobre produção às unidades de saúde, coligiu os dados e respondeu à DGS. Em 2012 as consultas da ARSLVT Hospitais e Centros de Saúde realizaram consultas, das quais de utentes de 1ª vez. Foi a Região de Saúde que mais consultas realizou. 140

141 4 - Programa Regional Para a Prevenção e Controlo do Tabagismo (PRPCT) (cont.) Resumo das principais atividades Principais resultados Elaboração de materiais de apoio às consultas; Avaliação das necessidades estruturais, materiais e de recursos humanos nas consultas de cessação tabágica nos ACES e nos Hospitais; Foi elaborado um cartaz destinado a divulgar em todas as unidades de saúde o local de realização da consulta mais próxima, dentro ou fora do ACES, com o intuito de criar uma rede de referenciação interna. A avaliação das necessidades estruturais, materiais e de recursos humanos nas consultas de cessação tabágica nos ACES e nos Hospitais foi efetuada através de inquérito entre os participantes do Encontro anual das consultas (Novembro de 2012); Promoção da realização de Ações de Formação na ARSLVT; Foi realizado mais um Curso de Cessação Tabágica, com 30 horas que abrangeu cerca de 32 médicos da ARSLVT, dos centros de saúde e dos hospitais (Anfiteatro de Sete Rios, Março de 2012); Representação institucional e resposta a solicitações na área da cessação tabágica; Organização do V Encontro de Consultas de Cessação Tabágica da ARSLVT Foi efetuada representação institucional e dada resposta a solicitações internas e externas na área da cessação tabágica. A ARSLVT esteve representada junto à Coordenação Nacional do Programa Nacional de PCT da DGS através de dois elementos do Grupo Regional. Neste âmbito ocorreram oito (8) reuniões durante o ano de Realização do V Encontro de Consultas de Cessação Tabágica da ARSLVT, no dia 23 de Novembro, no Anfiteatro do Centro de Histocompatibilidade do Sul no Hospital Pulido Valente com a presença de 70 profissionais médicos e não médicos. 141

142 5 - Programa Regional Para a Promoção da Alimentação Saudável Resumo das principais atividades Principais resultados Colaboração com a Direção Geral da Saúde, nomeadamente com a Coordenação da Plataforma Contra a Obesidade. Colaboração com os ACES de Loures e o ACES de Lisboa Oriental Capacitação dos profissionais de saúde com conhecimentos atualizados nas áreas de alimentação saudável, nutrição e atividade física, para promover a adoção de boas práticas no atendimento aos utentes da RSLVT. Participação nas reuniões e nos trabalhos desenvolvidos no contexto da Plataforma Contra a Obesidade da DGS. Colaboração em contexto de programas de educação para a saúde na área da alimentação saudável, dirigido a alunos do ensino público da rede pré-escolar e 1º, 2º e 3º ciclos do ensino básico nestes ACES; Atividade assistencial de colaboração na consulta de nutrição integrada na consulta de atendimento juvenil do ACES de Loures. Realizada uma ação de formação de 7 horas de duração sob o tema Alimentação, Nutrição, Atividade Física e Obesidade, tendo participado 27 formandos dos ACES. 142

143 6 - Programa Regional Para as Doenças Respiratórias Resumo das principais atividades Principais resultados Participação em grupos de trabalho Participação nas reuniões nacionais, na Direção Geral da Saúde, no âmbito do Programa Nacional para as Doenças Respiratórias; Participação em reuniões, na ARSLVT, com elementos do Programa Nacional para as Doenças Respiratórias Elaboração de pareceres/informação Participação em grupo de trabalho na ACSS relativo ao processo de câmaras expansoras; Foi elaborada resposta, em conjunto com o DGAG, a uma auditoria externa aos cuidados respiratórios domiciliários (CDR); Instrução de processos em contexto dos Cuidados Respiratórios Domiciliários Foi elaborada resposta, em conjunto com o DGAG, a um questionário da Comissão Europeia relativo aos cuidados respiratórios domiciliários; Elaboração de contributos para indicadores de contratualização e de QUAR no âmbito deste Programa. Foram instruídos centenas processos de validação clínica no âmbito dos cuidados respiratórios domiciliários (CDR) que extravasam o concurso internacional de CDR para oxigenoterapia de longa duração, ventiloterapia, aerossoloterapia, monitor de apneia e aparelho de secreções, de 2001; 143

144 7 - Programa de Prevenção e Controlo de Infeção Resumo das principais atividades Principais resultados Prevenção e Controlo de Infeção Associada aos Cuidados de Saúde Implementar cursos de formação na área da Esterilização dirigida a Enfermeiros Divulgar instrumento de avaliação das salas de tratamentos dos ACES Implementado curso de formação na área da Esterilização dirigida a Enfermeiros; Abrangido o Nº total de formandos previsto (25) 100%; Divulgação dos resultados da avaliação de salas de tratamento de ACES a 100% das Comissões de Controlo de Infecção dos ACES; Reformulação do instrumento de avaliação/auditoria das salas de tratamento dos ACES; Área de tratamento das Feridas Elaboração do projeto de estudo das feridas nos ACES da ARSLVT Elaboração do projeto de estudo das feridas nos ACES da ARSLVT. Foi enviado para apreciação/parecer da Comissão de Ética da ARSLVT. 144

145 8 - Atividades no âmbito da Área da Saúde Mental Resumo das principais atividades Principais resultados Recolha de informação e de indicadores epidemiológicos oficiais das desordens mentais com maior prevalência em Portugal e na RLVT (Região de Lisboa e Vale do Tejo) Avaliação do ponto de situação de implementação do Plano Nacional de Saúde Mental (PNSM) e da Rede Nacional e Regional dos Serviços Locais de Saúde Mental (SLSM) Informação acerca das orientações Internacionais no âmbito da saúde mental em contexto dos cuidados de saúde primários e das atividades programadas em sede do PNSM para a Região e ARSLVT Informação acerca da ações prevista nas Normas da DGS5 Concretizada pesquisa bibliográfica dos estudos realizados na área da saúde mental em Portugal. Foram contatados o Coordenador Nacional de Saúde Mental e o Professor Caldas de Almeida, Diretor do Departamento de Psiquiatria da UNL e coordenador Nacional para o World Mental Health Survey, conduzido pela Harvard University sob a égide da WHO, para que disponibilizassem dados da prevalência da doença mental e co morbilidades, que pudessem apoiar o Plano Regional de Saúde Mental; Foram analisados o PNSM e a Avaliação ao PNSM de 2012, produzidos pelo Coordenação deste Programa Prioritário e disponibilizados os elementos, dos quais a rede de referenciação de adultos e de crianças, na RLVT, contantes destes documentos; Foi produzida e apresentada informação acerca das recomendações internacionais em saúde mental no âmbito dos cuidados de saúde primários. Foi ainda realizado o levantamento dos fóruns em que o representante regional para a saúde mental teria assento. Foi dado conhecimento acerca do papel de fiscalização da aplicação das normas de abordagem terapêutica, prescrição e utilização destes psicotrópicos, definidos para a ARS. a. Norma nº 041/2011 de 23/12/2011, Normas Clínicas - Prescrição de Antidepressivos. b. Norma nº 024/2011 de 29/09/2011, Normas Clínicas - Utilização Clínica de Anti psicóticos. c. Normas Clínicas 55/2011, de 27/12/ Abordagem Terapêutica da Ansiedade e Insónia. 5 Norma nº 041/2011 de 23/12/2011, Normas Clínicas - Prescrição de Antidepressivos. Disponível em <URL: Norma nº 024/2011 de 29/09/2011, Normas Clínicas - Utilização Clínica de Anti psicóticos. Disponível em <URL:. Norma nº 055/2011 de 27/12/2011, Normas Clínicas - Abordagem Terapêutica da Ansiedade e Insónia. Disponível em <URL: 5 Organização Mundial de Saúde (WHO) e Organização Mundial de Médicos de Família (WONCA) - Integração da saúde mental nos cuidados de saúde primários: uma perspetiva global (trad.) (2008). Lisboa 145

146 9 - Atividades no âmbito da Área da Saúde Mental (Cont.) Resumo das principais atividades Principais resultados Proposta de dinamização das redes institucionais de apoio aos grupos de ajuda mútua e de voluntariado no âmbito da prevenção, da promoção e reabilitação em saúde mental comunitária Levantamento dos projetos em curso nos ACES, no âmbito do Ano Europeu para do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações., disposto pela Resolução da Assembleia da República n.º 61, de 4 de Maio. Foi efetuado o levantamento legal para a constituição de voluntariado nos serviços de saúde e para a dinamização de grupos de autoajuda. Foi proposto a dinamização de grupos de ajuda mútua a partir das Redes de Cuidados Continuados Integrados dos ACES, ao abrigo das suas competências orgânicas, funcionais e profissionais, atribuíveis na às Unidades Socio-ocupacionais e aos profissionais que aí desenvolvem funções 6. Propôs-se ainda a concretização de estudo de investigação para o doutoramento em contexto profissional nesta área de intervenção. Procedeu-se à identificação e caracterização dos projetos no âmbito do Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações, em que a ARSLVT, através das unidades de saúde dos ACES, é promotora, interventora ou parceira. Estes foram coligidos e integrados com a informação sociodemográfica disponível, e remetidos para a Coordenação Nacional para o Envelhecimento Ativo, presidida pelo Dr. Nunes de Abreu. Tem sido desenvolvido trabalho de pesquisa documental produzida pelas entidades oficiais nacionais e internacionais, que produzam informação estatística, e nas bases de dados do INE, PORDATA e CCDR LVT, que permitam a caracterização social da população da RLVT, que se encontra na fase de análise de dados. Esta informação constituirá mais um suporte à tomada de decisão acerca das políticas de saúde e à construção de Plano de Saúde realista para a Região. 6 Cf. Rede de Cuidados Continuados Integrados de Saúde Mental (alínea e) do art.º 15º do Decreto-Lei n.º 22/2011, de 10 de Fevereiro) - Coordenação nacional, regional e local das unidades e equipas prestadoras de cuidados continuados integrados de saúde mental, para a população adulta e para a infância e adolescência (alínea d) do art.º 37º e Portaria n.º 149/2011, de 8 de Abril) 146

147 Saúde no Ciclo de Vida A - Programa Regional de Saúde Materno Infantil e Planeamento Familiar Resumo das principais atividades Principais resultados Dinamização e apoio nas atividades desenvolvidas e ou a desenvolver pelas UCF 100% das UCF enviaram os Planos de Atividades para 2012; Efetuaram-se reuniões locais com algumas UCF; Participou-se e colaborou-se em Jornadas /Encontros realizados pelas UCF (MAC ;HSM; Amadora); Constituiu-se a nova UCF Beatriz Ângelo; Monitorização do Despacho n.º 259/2000 Avaliação das Atividades de Planeamento Familiar Articulação com a CRSMCA a implementação da NN eletrónica Implementação da Coordenação Regional para o Rasteio Auditivo Neonatal Universal Continuação da intervenção na Área da Violência Doméstica Definiram-se alguns indicadores de qualidade a monitorizar nos relatórios de 2012 e 2013,de acordo com a CRSMCA. Elaborou-se o Relatório de avaliação das Atividades de Planeamento Familiar Cumprimento do Despacho n.º 259/2000. Implementou-se experimentalmente na UCF Oeste. Nomeou-se A Coordenadora Regional. Definiu-se a rede de Interlocutores locais. Programou-se avaliação para Realizou-se Ação de Formação para profissionais de saúde dos ACES da ARSLVT,IP. Avaliação da importância de Parto Pré termo Articulou-se a avaliação com a CRSMCA e definiram-se indicadores a monitorizar nos próximos relatórios a elaborar pelas UCF 147

148 Desenvolvidas pela Equipa Regional RELATÓRIO DE ATIVIDADES ARSLVT, I.P B - Programa Regional de Saúde Escolar Ano letivo Resumo das principais atividades Dinamização, apoio e acompanhamento das equipas Divulgação de documentos e/ou de materiais de apoio ao desenvolvimento do Programa. Articulação com o grupo regional de Saúde Oral Principais resultados Resposta às questões/dúvidas das equipas e realidades reuniões locais (ACES) com as equipas de saúde escolar. Foram divulgados documentos/materiais de apoio ao desenvolvimento das atividades de promoção e educação da saúde ( Ex. Orientação da DGS - nº 002/2012 de 18/01/ Administração de medicamentos a alunos nos estabelecimentos de educação e ensino e Orientação da DGS - nº 003/2012 de 18/01/ Programa Nacional para a Diabetes e Programa Nacional de Saúde Escolar - As crianças e jovens com Diabetes tipo1 Definição conjunta de estratégias de intervenção em meio escolar. Integração e complementaridade das atividades de saúde oral e de saúde escolar. Reunião com Coordenadores das Unidades de Saúde Pública (USP) Colaboração com a Direcção- Geral de Saúde (DGS). Realizou-se uma reunião de monitorização e acompanhamento com os coordenadores da USP. Colaboração na elaboração de documentos orientadores no âmbito do Programa Nacional de Saúde Escolar (doenças de evicção escolar, diabetes, revisão dos suportes de avaliação das condições de segurança, higiene e saúde dos estabelecimentos de educação e ensino). 148

149 Desenvolvidas pela Equipas Locais RELATÓRIO DE ATIVIDADES ARSLVT, I.P B - Programa Regional de Saúde Escolar Ano letivo (Cont. ) Resumo das principais atividades Principais resultados Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) que enviaram a avaliação do Programa de Saúde Escolar N.º de alunos abrangidos por Saúde Escolar (dados referentes aos 17 ACES) No âmbito da saúde individual e coletiva (dados referentes aos 17 ACES) No âmbito da inclusão escolar (dados referentes aos 17 ACES) Acompanhamento e Apoio das Unidades de Saúde Pública (USP) no âmbito da Atividade de Saúde Escolar No âmbito dos estilos de vida (dados referentes aos 17 ACES) Desenvolvimento de parcerias (dados referentes aos 17 ACES) Enviaram o suporte de avaliação do Programa de Saúde Escolar 17 (77,3%) dos 22 ACES da Região. Os ACES que não enviaram foram os ACES de Oeiras, Odivelas, Cascais, V. Franca e Lezíria. Foram abrangidos por atividades de saúde escolar (92%) dos dos estabelecimentos de educação e ensino Foram abrangidos por atividades de saúde escolar (72,4%) dos alunos matriculados Foram abrangidos por atividades de saúde escolar (62,2%) dos dos profissionais de educação e ensino Foi verificada a realização do exame global de saúde a (60,77%) dos alunos de 6 anos; Dos alunos de 6 anos referenciados sem ESG, 623 (33,48%) realizaram o ESG após intervenção da SE Foi verificada a realização do exame global de saúde a (27,3%) dos alunos de 13 anos; Dos 2953 alunos de 13 anos referenciados sem ESG, 562 (19,03%) realizaram o ESG após intervenção da SE Foi verificado o cumprimento do PNV a (90,66 %) das crianças do pré-escolar; Dos alunos 602 do pré -escolar anos referenciados sem PNV, 403 (66,94%) atualizaram o PNV após intervenção da SE Foi verificado o cumprimento do PNV a (91,91%) dos alunos de 6 anos; Dos 327 alunos de 6 anos referenciados sem PNV, 242 (74,01%) atualizaram o PNV após intervenção da SE Foi verificado o cumprimento do PNV a (81,87%) dos alunos de 13 anos; Dos alunos de 13 anos referenciados sem PNV, 699 (63,32%) atualizaram o PNV após intervenção da SE Foram detetados alunos com necessidades de saúde especiais (NSE), dos quais (87,2%) encontram-se tratados ou estão em tratamento; Foram elaborados 185 planos de saúde individual (PSI) para crianças com NSE, com propostas de inclusão de recomendações de saúde no programa educativo individual (PEI). Foram apoiados 463 estabelecimentos com acompanhamento e apoio pelas USP no âmbito da Saúde Escolar: 343 estabelecimentos foram apoiados pela USP no desenvolvi/ do projeto educativo, na área da educação para a saúde/saúde sexual e reprodutiva; 293 estabelecimentos foram apoiados pela USP no desenvolvi das linhas orientadoras da educação sexual a nível das áreas curriculares e não curriculares 195 estabelecimentos foram apoiados pela USP na formação na área da educação sexual/saúde sexual e reprodutiva; 286 estabelecimentos tiveram a colaboração da USP no gabinete de informação e apoio ao aluno; em 286 estabelecimentos a USP divulgou e disponibilizou materiais educativos na área da saúde sexual e reprodutiva; Foram desenvolvidos projetos que abrangeram alunos de todos os níveis de ensino, num total de alunos, em diferentes áreas (educação alimentar, educação sexual, vida ativa e saudável, prevenção do consumo de tabaco e prevenção do consumo de álcool, entre outras). Foram estabelecidas parcerias com Instituições e organizações governamentais e não-governamentais em todos os ACES. 149

150 C - Programa Regional de Promoção de Saúde Oral Resumo das principais atividades Principais resultados Desenvolvidas pela Equipa Regional de Saúde Oral Apoio e acompanhamento das equipas locais. Divulgação de documentos e/ou procedimentos de apoio ao Programa. Validação de adesões, de profissionais de Medicina Dentária ao PNPSO, em primeiros processos e em processos de renovação, bem como atualização de dados de médicos já aderentes; Resposta a dúvidas dos intervenientes do processo, públicos e privados, e de utentes. Resposta a queixas com origem diversa, utentes, professores, profissionais, intervenientes nos processos, apresentadas aos diversos níveis do Serviço Saúde. Monitorização das atividades desenvolvidas pelos médicos dentistas/ estomatologistas da ARSLVT Acompanhar e avaliar a intervenção no PNPSO, pelos profissionais de Saúde Oral dos nossos serviços, de acordo com a proposta 10320/DSP/2011; Resposta às questões/dúvidas das equipas, disponibilidade dois dias/semana; Envio aos Coordenadores das USP dos conteúdos informativos abordados nas reuniões; Divulgação trimestral aos Coordenadores das USP de informação, centrada, em especial, no uso do SISO (Sistema de Informação); Realizadas pela Equipa Regional de Saúde Oral num tempo útil médio de uma semana; Semanalmente, em dois períodos, estiveram disponíveis elementos da equipa regional para responderem às diversas solicitações; Constituição de processo; Resposta efetiva às questões colocadas, diretamente ao queixoso, com conhecimento aos outros intervenientes. Encaminhamento para os serviços com âmbito/responsabilidade de resolução dos assuntos apresentados, (DGS, Departamento Financeiro da ARSLVT, ACES, ) Recolha semestral de dados estatísticos da produtividade dos profissionais; Analisar e avaliar a intervenção dos profissionais de saúde oral com base nos dados recolhidos através do aplicativo SISO; 150

151 C - Programa Regional de Promoção de Saúde Oral (cont.) Resumo das principais atividades Principais resultados Desenvolvidas pela Equipa Regional de Saúde Oral (cont.) Participação na Auditoria interna, sistemática do PNPSO (desenvolvimento na ARSLVT e na DGS); Realização de estudo piloto, no ACES Médio Tejo II -Zêzere; Implementar as intervenções atribuídas à Equipa Regional (constituída, por nomeação do CD, pela Dra Marina Soares e a HO Rute Horta), tendo em vista a realização de auditorias internas e sistemáticas do PNPSO (inclui representantes das Ordens Profissionais e dos ACES sob Auditoria); Realização por cinco médicos auditores, de 1014 rastreios a utentes de 60 médicos de Medicina Dentária em 10 ACES; Recolher e analisar os dados relativos aos utentes alvo do processo de auditoria e compará-los com os dados registados no SISO; Elaborar e enviar aos médicos auditados os respetivos relatórios; Participar no 3º Estudo Nacional da Prevalência das Doenças Orais; Participação nas reuniões promovidas pela DGS com os responsáveis do PNPSO nas cinco Regiões de Saúde Parceria com a Inspeção-geral das Atividades de Saúde (IGAS). Monitorização das atividades desenvolvidas no âmbito do Programa Saúde Oral Regional. Análise de dados e programação. Presença do representante da ARSLVT em reuniões de trabalho efetuadas na DGS; Participação na reunião de formação dos observadores e anotadores ao estudo, com o objetivo de uniformizar critérios; Planeamento e acompanhamento das equipas de rastreio nos locais de realização do estudo; Participação de elementos da Equipa Regional em todas as reuniões promovidas pela DGS. Colaboração nos processos de inspeção da iniciativa e solicitação do IGAS; Efetuada monitorização sistemática, através do SISO, do desenvolvimento do programa de saúde oral; Realização de reuniões periódicas com: duas com Coordenadores de USP uma com Higienistas Orais dos ACES da ARSLVT uma reunião com Dentistas e Estomatologistas dos ACES da ARSLVT Equipa de Coordenação Regional do PNPSO reuniu semanalmente. 151

152 C - Programa Regional de Promoção Saúde Oral (cont.) Resumo das principais atividades Principais resultados Desenvolvidas pelos Intervenientes dos ACES No âmbito do Projeto Saúde Oral na Criança e no Jovem (SOCJ). No âmbito do Projeto Saúde Oral da Grávida (SOG). No âmbito do Projeto Saúde Oral da Pessoa Idosa (SOPI). No âmbito do Projeto Saúde Oral em utentes com VIH No âmbito da Saúde Infantil No âmbito de Cheques Intermédios Foram emitidos cheques-dentista e utilizados , a Taxa de Utilização foi de 60,0%; Foram alvo de intervenção em cadeira por parte dos profissionais de Higiene Oral crianças, tendo sido aplicados selantes; Foram emitidos cheques dentista e utilizados , sendo a Taxa de Utilização de 80,0%; Foram emitidos cheques-dentista e utilizados 1.148, sendo de 82,1% a Taxa de Utilização; Foram emitidos 289 cheques-dentista e utilizados 234, sendo de 80,9% a Taxa de Utilização; Foram emitidos cheques-dentista e utilizados 3.839, sendo de % a Taxa de Utilização; Foram emitidos cheques-dentista e utilizados 918, sendo de 71,9% a Taxa de Utilização; Na globalidade dos programas foram realizados tratamentos, dos quais foram selantes de fissura. Realizadas restaurações e exodontias. 152

153 Programa Nacional de vacinação RELATÓRIO DE ATIVIDADES ARSLVT, I.P D - Programa Regional de Vacinação Resumo das principais atividades Principais resultados Para todas as vacinas foram atingidas taxas de cobertura Vacinal superiores a 93,1%, com exceção da HPV e Td (1946) Dinamização e realização de todas as atividades programadas no âmbito da promoção, aplicação e avaliação do PNV; Vacinação Internacional; Vacinação contra a gripe sazonal e campanhas em curso, em estreita articulação com a DGS e os responsáveis da vacinação dos ACES Relativamente à gripe sazonal: o Total de profissionais vacinados nos 22 ACES em 2011/2012: o Enfermeiros 54.1% o Médicos 51.6% o Assistentes Técnicos 44.9% o Assistentes operacionais 51.5% o Outros profissionais 45.8% o Total de profissionais vacinados nos Hospitais Públicos: o Enfermeiros 17.6% o Médicos 16.5% o Assistentes técnicos 20.9% o Assistentes operacionais 24.7% o Outros profissionais 25.5% Total da população vacinada residente em instituições e abrangidos pela vacina gratuita (88.4%) o Trabalhadores 1517 (25.7%) Dos 22 ACES apenas responderam 20, o que corresponde a 92,7% de Lares respondentes. Total da população vacinada residente em instituições lucrativas 2606 (85,9%) Reuniões de serviço o Trabalhadores 585 (44.1%) Dos 22 ACES apenas responderam 20, o que corresponde a 63 % de Lares respondentes. 153

154 o RNCCI Doentes internados 83,0% Doentes em cuidados domiciliários 45.5% Profissionais das Unidades 30,0% Profissionais das ECCI 53,4% Esclarecimento de dúvidas (telefone, , fax, reuniões ) Organização dos circuitos de informação/integração dos responsáveis da vacinação dos respetivos ACES Registo Centralizado de Vacinas (RCV) /Protocolos - 3 ACSS -1 D.G.S. - 4 Avaliação do PNV/ACES 2 Reunião com instituições a quem se fornecem vacinas - 2 Estudo de Referencial de formação Programa de vacinação/acss 1 e-vacinas/acss/dgs 5 Serviço de formação 5 Identificação e acompanhamento mais personalizado aos serviços de vacinação dos ACES que apresentam maiores assimetrias no que diz respeito à cobertura vacinal, quebras na rede de frio e outras situações de risco identificadas Departamento saúde Pública/Conselho administração ARSLVT 1 Departamento contratualização - 2 Garantiu-se a resposta atempada aos pedidos de esclarecimento apresentados à DSP na área da Vacinação. Manteve-se a distribuição dos fluxogramas referentes aos circuitos de: Monitorização da plataforma informática (RCV) utilizada em todos Hospitais públicos e o o Esclarecimento de dúvidas no âmbito do PNV; Divulgação de informação no âmbito do PNV; 154

155 privados, e outras Instituições que administram vacinas do PNV, fornecidas pela ARSLVT, de forma a garantir os registos no programa SINUS Vacinação dos Centros de saúde, garantindo uma avaliação mais correta da cobertura vacinal Participação em parceria com a ACSS e a DGS na criação de uma estrutura informática para adaptação do sistema informativo do SNS, registo de abrangência nacional, que permitirá o registo e/ou consulta do PNV e da administração de vacinas, que pretende substituir por completo o programa já existente SINUS vacinação. Avaliação de novas propostas de protocolos para o fornecimento de vacinas a Instituições de saúde e avaliação do cumprimento dos requisitos por parte das instituições que já têm protocolo com a ARSLVT Operacionalizar ações de formação para os profissionais da área da vacinação, nomeadamente sobre o PNV; Vacinação Internacional; BCG; SINUS Vacinação Participação de um elemento da equipa Regional da vacinação, como palestrante na Conferência Internacional Eurovaccine 2012 promovida pelo ECDC em articulação com a DGS. o Notificação de acidentes na rede de frio. Atualização dos dados relativos dos responsáveis da vacinação dos ACES. Foi realizado acompanhamento e identificação dos ACES com coberturas mais baixas, com a divulgação do relatório de avaliação do primeiro semestre para discussão de resultados e propostas de estratégias. Rede de frio: foram analisados todos os acidentes notificados aos Serviços Farmacêuticos da ARSLVT.IP o Nº Acidentes 118 o Custos financeiros envolvidos: Total financeiro envolvido ,73Euros Total financeiro inutilizado ,62 Euros Total financeiro recuperado ,25Euros Continuação da implementação da plataforma informática (RCV): Instituições Públicas (Total 17- contabilizados por Hospital e/ou Centro Hospitalar) - A totalidade das Instituições públicas identificadas por Centro Hospitalar regista as suas inoculações no RCV, no entanto, algumas destas Instituições não fazem na total referência dos Serviços onde administram vacinas. Dos Hospitais não incluídos nos Centros Hospitalares apenas 2 não registam. (IPO; C.H. Psiquiátrico Lisboa) Continuação da Implementação da plataforma informática (RCV) Instituições Privadas (Total 14) todos registam no RCV. Verificou-se um aumento significativo das Taxas de Cobertura vacinal no ano 2011, devido à possibilidade de actualização dos registos em SINUS Vacinação através da utilização da plataforma. Participação ativa no desenvolvimento da nova aplicação informática e-vacinas. Protocolos de fornecimento de vacinas a Instituições de saúde Hospitalares privados (Âmbito do PNV) extensão de 1 protocolo Protocolos de fornecimento de vacinas a Instituições de saúde Hospitalares públicas 1 Protocolos recusados Ação de formação PNV 25 enfermeiros Não foram realizadas ações de formação no âmbito da saúde do viajante, SINUS e BCG, por não ter sido aprovada a proposta apresentada para o plano de formação

156 Saúde Ambiental - Programas de Vigilância Sanitária (PVS) Programa Regional de vigilância sanitária das Águas (destinada ao consumo humano; Minerais Naturais e de Nascente; Piscinas de Utilização Coletiva, de Hidroterapia e com Fins Terapêuticos e Zonas Balneares) Resumo das principais atividades Principais resultados Calendarizar as colheitas de águas até ao dia 20 do mês anterior Fazer a apreciação sanitária dos resultados decorrentes da vigilância sanitária Elaboração de 100% dos calendários previstos (36 calendários) para os programas de vigilância sanitária da água destinada ao consumo humano (PVSACH) e piscinas de utilização coletiva e de hidroterapia e com fins terapêuticos (PVSP); 24 águas minerais naturais e de nascente (PVSAMNN) e 7 das zonas balneares (PVSZB) Apreciação sanitária de 4490 boletins de análises das águas englobadas no PVS; 0% de cumprimento das análises programadas para pesquisa de cianobactérias nas zonas balneares na área geodemográfica de Santarém - em Junho, o local encontrava-se vedado e em Agosto, cancelamento devido à restruturação do LSP Emitir pareceres 3 pareceres escritos no âmbito do PVSACH e diversos pareceres orais não contabilizados no âmbito de todos os PVS das águas Promover a articulação entre o Delegado Avaliação de 40 incumprimentos de valores paramétricos Regional de Saúde (DRS), a Entidade Gestora (EG) e a Entidade Competente (EC) Realizar reuniões com AS e as EG 23 reuniões com EG das ACH (S. Públicos - Águas do Cartaxo; Águas de Santarém; Águas do Oeste; Águas do Ribatejo que inclui os concelhos de Alpiarça, Almeirim, Benavente, Chamusca, Coruche, Salvaterra de Magos e Torres Novas; Almada; Golegã; Palmela; Setúbal; Redes Prediais - Maternidade Alfredo da Costa; Hospital de Santarém, S. Privado - Herdade do Rio Frio); 8 reuniões com EG de piscinas (Centro Desportivo Nacional do Jamor, CM Alcanena, Cartaxo, Golegã, CM Seixal, 1 formação aos profissionais da piscina municipal de Alcochete e 1 particular); 1 reunião com ARH Tejo com vista à definição dos circuitos de informação no âmbito das zonas balneares Emitir pareceres sanitários solicitados pela AS ou terceiros 28 pareceres a Programa de Controlo de Qualidade da Água Efetuar vistorias a sistemas de abastecimento de água, a oficinas de enchimento, termas e a piscinas ACH - 21 sistemas nos concelhos de Cartaxo (3), Constância (1), Golegã (1) e Santarém (16), correspondentes a 39 captações [Cartaxo (5), Constância (2), Golegã (2) e Santarém (30)] e em 25 sistemas, vistorias correspondentes a 79 captações nos Concelhos de Alcochete, Almada e Palmela e 1 sistema particular (Setúbal); AMNN - 1 vistoria a oficina de enchimento (S. Silvestre), 1 vistorias a termas (Vimeiro); piscinas - 23 (38 tanques) com levantamento técnico das instalações, reuniões com a respetiva entidade gestora e emissão de parecer e auto de vistoria/relatório 7 pareceres Emitir pareceres sanitários a projetos de obra de piscinas Emitir os certificados anuais de qualidade 229 certificados anuais com base nos resultados analíticos do ano de 2011 das piscinas Elaborar parecer sobre a designação de 1 parecer (Praia Ponta dos Corvos - Seixal) novas praias à União Europeia Elaborar orientações para a época balnear Elaboradas orientações regionais que foram remetidas para as USP Participar nas atividades no Júri Regional 9 assinaturas e 4 vistorias com hastear das bandeiras azul e de praia acessível da Bandeira Azul Avaliar os PVS das águas Conclusão dos relatórios de 2011 do PVSACH,PVSAMNN e do PVSZB 156

157 Programa Regional de vigilância sanitária dos Resíduos Hospitalares Resumo das principais atividades Efetuar auditorias de processo simplificado à gestão de RH Apoiar as Unidades de Saúde Pública Avaliar o programa de vigilância sanitária Principais resultados 9 auditorias a ACES [CS Vila Franca de Xira, Mealhada Loures, Coração de Jesus e Lourinhã, ACES Ribatejo (2), USF Luísa Todi do ACES Setúbal/Palmela e USF Amora Saudável do Seixal/Sesimbra]; 3 auditorias a hospitais [Hospital Beatriz Ângelo, Hospital de Abrantes e Hospital Garcia de Orta] Pareceres orais sempre que solicitado Conclusão do relatório de 2011 Programa Regional de vigilância sanitária dos Estabelecimentos Resumo das principais atividades Principais resultados Emitir pareceres sanitários (unidades hoteleiras, parques de campismo, restauração e bebidas, parques infantis, unidades privadas de saúde, comerciais, de apoio social e unidades industriais) 102 pareceres escritos, 2 comissões de regularização e pareceres orais sempre que solicitados Participar em vistorias 36 vistorias REAI e 3 vistorias a parques de campismo (Constância, Ferreira do Zêzere e Mação) Participar em reuniões 1 reunião (creches de Lisboa) Programa Nacional REVIVE - Programa de Vigilância de Vetores Culicídeos/ Ixodídeos 2012 Resumo das principais atividades Foi dado cumprimento às atividades previstas no Programa REVIVE Além de Culicídeos foi alargada a vigilância aos Ixodídeos, mas devido às dificuldades na aquisição do material foi iniciado um pouco mais tarde e desenvolvido nos ACES propostos. 157

158 Prevenção e Controlo da Doença A - Programa Regional de Luta Contra a Tuberculose Resumo das principais atividades Principais resultados Dados de produção dos Centros de Diagnóstico Pneumológico (CDP) na área de influência da ARSLVT Atividades de colaboração com o Programa Nacional de Luta Contra a Tuberculose nas reuniões na Direção Geral da Saúde Em 2012, os Centros de Diagnóstico Pneumológico efetuaram um total de consultas (não inclui dados de um CDP que não foram enviados por estar a decorrer mudança de instalações). À data de elaboração do presente relatório os restantes dados de produção dos Centros de Diagnóstico Pneumológico estão a ser tratados, pelo que não são apresentados. Participação nas reuniões e nos trabalhos com o Programa Nacional de Luta Contra a Tuberculose.. Atividades de colaboração com a Autoridade de Saúde Regional Reorganização de Serviços Criação do Centro de Referência Regional para a Tuberculose Multiresistente Por publicação da Portaria 279/2012, de 14 de Setembro deixou de existir Laboratório de Mico bacteriologia na ARSLVT. Atividades de colaboração com a Autoridade de Saúde Regional em contexto de vigilância epidemiológica da tuberculose para efeitos de garantia da investigação epidemiológica e implementação de medidas de prevenção e controlo da infeção na comunidade pelas autoridades de saúde. Acompanhamento da mudança de instalações do CDP da Cidade de Lisboa, que passou a designar-se de CDP Dr. Ribeiro Sanches. Constituição de um grupo de trabalho específico e multidisplinar que elaborou proposta de reorganização dos Centros de Diagnóstico Pneumológico para a área de influência da ARSLVT, numa perspetiva de melhoria da qualidade organizacional e de sustentabilidade destes serviços e em contexto do Programa de Luta Contra a Tuberculose. Colaboração na constituição física e organizacional do Centro de Referência Regional para a Tuberculose Multirresistente de Lisboa e Vale do Tejo; Constituição da equipa afeta ao Centro, da ARSLVT e que integra também profissionais do Centro Hospitalar Lisboa Norte (Hospital Pulido Valente); Definição dos procedimentos inerentes ao funcionamento do Centro e dos termos de articulação com as Unidades de Saúde com vista à boa gestão clínica dos casos de tuberculose multirresistente, à vigilância epidemiológica da doença e aos rastreio de conviventes; Elaboração do documento Centro de Referência Regional para a Tuberculose Multiresistente - Termos de Referência (versão draft) 158

159 A - Programa Regional de Luta Contra a Tuberculose (Cont.) Resumo das principais atividades Principais resultados Perfil epidemiológico da tuberculose e avaliação do Programa de Luta Contra a Tuberculose a área de influência da ARSLVT Em 2012, na região de Lisboa e Vale do Tejo foram notificados, 1081 casos (cerca de 43, 6 % dos casos de Portugal), dos quais 990 correspondem a casos novos e 91 retratamentos 1. Segundo o Relatório da Direção Geral da Saúde, em Portugal, 2012, a incidência de tuberculose foi de 2286, ou seja, 21,6/ habitantes (Censos 2011), dos quais são nacionais e 385 estrangeiros. Apesar destes dados representarem um decréscimo, a nível nacional, relativamente à taxa de incidência definitiva em 2011 (23/ habitantes) de 6,1% e de se continuar a assistir a uma diminuição constante da taxa de incidência no país, Portugal continua a ser o único da Europa Ocidental de incidência intermédia. Segundo o mesmo relatório, em 2012, os distritos de Lisboa e Setúbal, respetivamente com 682 e 192 novos casos, a que corresponderam uma taxa de incidência de 30,30 casos de tuberculose/ habitantes e de 22,55 casos/ habitantes, são dois dos quatro distritos nacionais de incidência intermédia, em conjunto com Viana do Castelo e Porto, em contraste com os restantes distritos considerados de baixa incidência. No distrito de Santarém, foram notificados 75 novos casos, a que correspondeu uma taxa de incidência de 16, 53 casos de tuberculose/ habitantes 2. Em Dezembro de 2012, a prevalência de tuberculose multirresistente (TB-MR) em Portugal foi de 38 casos (17 casos com critérios de tuberculose extensivamente resistente), sendo que 20 casos residentes no Distrito de Lisboa, 3 casos no distrito de Setúbal, 2 casos no distrito de Leiria e 1 caso no distrito de Santarém2, com um total de 26 casos residentes na área de influência da ARSLVT (68,4% dos casos de TB-MR nacionais). É apresentado, nas páginas seguintes, um Perfil epidemiológico da tuberculose e Avaliação do Programa de Luta Contra a Tuberculose na área de influência da ARSLVT, no ano de ponto de situação atualizado em Junho (1) Dados da área de influência da ARSLVT Fonte: SVIG-TB, consulta em (Ano Dados provisórios). Dados de Portugal In: Direção-Geral da Saúde. Programa Nacional de Luta contra a Tuberculose. Ponto da Situação Epidemiológica e de Desempenho (dados provisórios). Dia Mundial da Tuberculose. Março (2) In: Direção-Geral da Saúde. Programa Nacional de Luta contra a Tuberculose. Ponto da Situação Epidemiológica e de Desempenho (dad os provisórios).dia Mundial da Tuberculose. Março

160 Perfil epidemiológico da tuberculose e Avaliação do Programa de Luta Contra a Tuberculose na área de influência da ARSLVT, no ano de ponto de situação atualizado em Junho 2013 Distribuição dos casos de tuberculose, segundo classificação de caso, em 2012, em Portugal e na área de influência da ARSLVT (RLVT) Definição de caso Portugal * RLVT ** Casos novos 2286 (92,18%) Recidiva 151 (6,09%) 990 (91,58%) 63 (5,83%) Após interrupção 36 (1,45%) Após insucesso 7 (0,28%) 22 (2,04%) 6 (0,56%) Novos + retratamentos 2480 (100%) 1081 (100%) Taxa de incidência de tuberculose, em 2012 (por 10 5 hab.) - Portugal*, RLVT** e Concelho de Lisboa** Nota:*Dados Portugal In: DGS. Programa Nacional de Luta Contra a Tuberculose. Ponto situação Epidemiológica e de Desempenho (dados provisórios) **Dados RLVT e do Concelho Lisboa Fonte: SVIG-TB. Consulta em (Ano Dados provisórios) 160

161 Perfil epidemiológico da tuberculose e Avaliação do Programa de Luta Contra a Tuberculose na área de influência da ARSLVT, no ano de ponto de situação atualizado em Junho 2013 Incidência de tuberculose, por ano, no período RLVT e Concelho de Lisboa Fonte: SVIG-TB. Consulta em (Ano Dados provisórios) Taxa de incidência de tuberculose, por ano ( por 10 5 hab.) - RLVT e Concelho de Lisboa ( ) Nota metodológica: Para o cálculo da taxa de incidência de tuberculose, por ano (por 10 5 habitantes) foram utilizados: - Numerador: Nº de novos casos de tuberculose registados no SVIG-TB, com data de diagnóstico de 01 de Janeiro a 31 de Dezembro, de cada ano civil. Para o ano 2012, os dados são provisórios. Fonte SVIG-TB, consulta a ; - Denominador: Estimativas Definitivas de População Residente : As estimativas intercensitárias de população residente em Portugal de 2001 a 2010 foram revistas, passando a incorporar os resultados definitivos dos Censos 2001 e Estimativas Provisórias de População Residente 2011: As estimativas pós-censitárias de população residente em Portugal de 2011 foram revistas, passando a incorporar os resultados definitivos dos Censos 2011 (exercício ad hoc assente nos resultados provisórios dos Censos 2011) Fonte: INE (consulta a , às 11:46:00). Para o ano 2012 foi utilizado o mesmo valor da população residente em

162 Perfil epidemiológico da tuberculose e Avaliação do Programa de Luta Contra a Tuberculose na área de influência da ARSLVT, no ano de ponto de situação atualizado em Junho 2013 Total de casos de tuberculose notificados em 2012 Distribuição por grupo etário e sexo (RLVT) Total de casos de tuberculose notificados em 2012 em RLVT Distribuição dos casos por país de origem/nacionalidade Distribuição dos casos por país de origem Universo Estudado: 1081 casos País M F MF % PORTUGAL ,21 Total de Estrangeiros ,69 Origem Desconhecida 1 1 0,09 Total Geral Fonte: SVIG-TB. Consulta em (Ano Dados provisórios) Fonte: SVIG-TB. Consulta em (Ano Dados provisórios) 162

163 Perfil epidemiológico da tuberculose e Avaliação do Programa de Luta Contra a Tuberculose na área de influência da ARSLVT, no ano de ponto de situação atualizado em Junho 2013 Casos por grupos de risco RLVT (2012) Casos por Patologias Associadas RLVT (2012) Universo Estudado: 1081 casos Patologia M F MF % Infeção pelo VIH ,37 Toxicodependência ,43 Diabetes ,48 Insuficiência Renal ,39 Toxicodependência VIH ,85 Outras ,22 Fonte: SVIG-TB. Consulta em (Ano Dados provisórios) Nota: Errata A categoria emigrante refere-se a imigrante. Fonte: SVIG-TB. Consulta em (Ano Dados provisórios) 163

164 Perfil epidemiológico da tuberculose e Avaliação do Programa de Luta Contra a Tuberculose na área de influência da ARSLVT, no ano de ponto de situação atualizado em Junho 2013 Tuberculose Associada à infeção VIH/SIDA RLVT (2012) Distribuição dos casos notificados, por meio deteção (2012) RLVT Fonte: SVIG-TB. Consulta em (Ano Dados provisórios). Fonte: SVIG-TB. Consulta em (Ano Dados provisórios) 164

165 Perfil epidemiológico da tuberculose e Avaliação do Programa de Luta Contra a Tuberculose na área de influência da ARSLVT, no ano de ponto de situação atualizado em Junho 2013 Rastreio dos coabitantes dos casos de tuberculose (2012) RLVT Cobertura 61, 2 % (2107 coabitantes rastreados; 3453 coabitantes selecionados) Fonte: SVIG-TB. Consulta em (Ano Dados provisórios). Rastreio dos coabitantes dos casos de tuberculose pulmonar (2012) RLVT Cobertura 62, 42 % (1948 coabitantes rastreados; 3121 coabitantes selecionados) Fonte: SVIG-TB. Consulta em (Ano Dados provisórios) Nota: Faltam 15 por omissão no registo. Tuberculose pulmonar Total de casos de tuberculose pulmonar notificados, segundo definição de caso, em 2012 RLVT Tuberculose latente - Casos de tuberculose latente, por nacionalidade (portuguesa, estrangeiros) (2012) RLVT Fonte: SVIG-TB. Consulta em (Ano Dados provisórios) Fonte: SVIG-TB. Consulta em (Ano Dados provisórios 165

Serviço Público Inteligente

Serviço Público Inteligente Serviço Público Inteligente Sistemas de BI, decidir com base em informação de qualidade 15 de maio de 2013 Auditório B, Reitoria UNL Patrocínio Prata Patrocinadores Globais APDSI 1 15 de Maio de 2013 Auditório

Leia mais

ANO:2011 Ministério da Saúde. Administração regional de saúde do Norte, I.P. Objectivos Estratégicos. Objectivos Operacionais.

ANO:2011 Ministério da Saúde. Administração regional de saúde do Norte, I.P. Objectivos Estratégicos. Objectivos Operacionais. ANO:2011 Ministério da Saúde Administração regional de saúde do Norte, I.P. MISSÃO: Garantir à população da sua área de influência o acesso à prestação de cuidados de saúde de qualidade e cumprir e fazer

Leia mais

AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE

AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE UNIDADE DE SAÚDE PUBLICA Ao nível de cada Agrupamento de Centros de Saúde (ACES), as Unidades de Saúde Pública (USP) vão funcionar como observatório de saúde da população

Leia mais

A REFORMA DOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS

A REFORMA DOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS CAD 8 27/9/7 14:28 Page 6 A REFORMA DOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS LUÍS PISCO COORDENADOR DA MISSÃO PARA OS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS. O Programa do XVII Governo Constitucional (1), na área da saúde,

Leia mais

Projecto de Lei n.º 408/ X

Projecto de Lei n.º 408/ X Grupo Parlamentar Projecto de Lei n.º 408/ X Consagra o processo eleitoral como regra para a nomeação do director-clínico e enfermeiro-director dos Hospitais do Sector Público Administrativo e dos Hospitais,

Leia mais

ANEXO III ENTIDADES COM AS QUAIS A ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE LISBOA TEM PROTOCOLOS DE FORMAÇÃO ENTIDADES HOSPITALARES

ANEXO III ENTIDADES COM AS QUAIS A ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE LISBOA TEM PROTOCOLOS DE FORMAÇÃO ENTIDADES HOSPITALARES ENTIDADES COM AS QUAIS A ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE LISBOA TEM PROTOCOLOS DE FORMAÇÃO ENTIDADES HOSPITALARES Centro Hospitalar de Lisboa Central EPE Centro Hospitalar de Lisboa Norte EPE Centro Hospitalar

Leia mais

Portaria n.º 359/2013 de 13 de dezembro

Portaria n.º 359/2013 de 13 de dezembro Portaria n.º 359/2013 de 13 de dezembro A Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, que estabelece o sistema integrado de gestão e avaliação de desempenho na Administração Pública, designado por SIADAP, prevê

Leia mais

- Unidade de Saúde Familiar Vimaranes

- Unidade de Saúde Familiar Vimaranes CARTA DE COMPROMISSO - Unidade de Saúde Familiar Vimaranes Modelo A A Administração Regional de Saúde (ARS), IP do Norte, representada pelo seu Presidente, Dr. Alcindo Maciel Barbosa e a Unidade de Saúde

Leia mais

Serviço Nacional de Saúde

Serviço Nacional de Saúde Informação de Custos dos Cuidados de Saúde Serviço Nacional de Saúde A Informação de custos dos Cuidados de Saúde é uma iniciativa do Ministério da Saúde, de abrangência nacional, enquadrada no Programa

Leia mais

CAPACIDADE INSTALADA NA REGIÃO DE LISBOA E VALE DO TEJO

CAPACIDADE INSTALADA NA REGIÃO DE LISBOA E VALE DO TEJO CAPACIDADE INSTALADA NA REGIÃO DE LISBOA E VALE DO TEJO NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 CRICAD ARSLVT CRICAD ARSLVT HOSPITAIS DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA ARSLVT LISBOA NORTE (215 157) Freguesias do Concelho de Lisboa:

Leia mais

Portaria n.º 1633/2007 de 31 de Dezembro

Portaria n.º 1633/2007 de 31 de Dezembro Portaria n.º 1633/2007 de 31 de Dezembro A Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro, que estabelece o sistema integrado de gestão e avaliação de desempenho na Administração Pública, designado por SIADAP, prevê

Leia mais

Missão: Melhorar a qualidade de vida dos munícipes e promover a modernização administrativa com vista à aproximação dos serviços aos cidadãos.

Missão: Melhorar a qualidade de vida dos munícipes e promover a modernização administrativa com vista à aproximação dos serviços aos cidadãos. OBJETIVOS DAS UNIDADES ORGÂNICAS - 2011 MUNICÍPIO DA MARINHA GRANDE UNIDADE ORGÂNICA: Divisão de Cooperação, Comunicação e Modernização Missão: Melhorar a qualidade de vida dos munícipes e promover a modernização

Leia mais

Projectos de Diplomas Ponto da Situação?

Projectos de Diplomas Ponto da Situação? Projectos de Diplomas Ponto da Situação? Lisboa 15 de Maio de 2006 João Rodrigues Missão para os Cuidados de Saúde Primários À MCSP foi entregue o mandato de: coordenar e apoiar tecnicamente o processo

Leia mais

MANUAL DE CONTROLO INTERNO

MANUAL DE CONTROLO INTERNO MANUAL DE CONTROLO INTERNO ARSN, IP Página 1 de 7 Ed. Rev. Data Descrição Autor 00 00 s/ data Implementação do Modelo de Controlo Interno nas ACSS ARS. 01 00 jan./2013 Adequação dos procedimentos à ARSN,IP.

Leia mais

MOVIMENTOS PENDULARES NA ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA 1991-2001

MOVIMENTOS PENDULARES NA ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA 1991-2001 Informação à Comunicação Social 25 de Fevereiro de 2003 MOVIMENTOS PENDULARES NA ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA 1991-2001 Deslocações entre o local de residência e o local de trabalho / estudo PORTUGAL MINISTÉRIO

Leia mais

Anexo VII (A que se refere o artigo 3.º) AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO

Anexo VII (A que se refere o artigo 3.º) AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO Anexo VII (A que se refere o artigo 3.º) AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO Instruções de preenchimento das fichas de avaliação, de reformulação e de monitorização de desempenho dos dirigentes intermédios e dos trabalhadores

Leia mais

CUMPRIMENTO DOS PRINCIPIOS DE BOM GOVERNO DAS EMPRESAS DO SEE

CUMPRIMENTO DOS PRINCIPIOS DE BOM GOVERNO DAS EMPRESAS DO SEE CUMPRIMENTO DOS PRINCIPIOS DE BOM GOVERNO DAS EMPRESAS DO SEE Princípios do Bom Governo das Cumprir a missão e os objetivos que lhes tenham sido determinados, de forma económica, financeira, social e ambientalmente

Leia mais

Orçamento de Estado 2015

Orçamento de Estado 2015 Orçamento de Estado 2015 Programa Orçamental da Saúde 03 de novembro de 2014 Orçamento da saúde Evolução do Orçamento do SNS Evolução do Orçamento do SNS Indicador OE 2014 OE 2015 Variação em pp. Despesa

Leia mais

Movimento Assistencial das Unidades de Saúde

Movimento Assistencial das Unidades de Saúde Movimento Assistencial das Unidades de Saúde -2011- DEP Área Funcional de Estatística Ficha Técnica Título Movimento Assistencial das Unidades de Saúde 2011 ARSLVT, I.P. Editor Administração Regional de

Leia mais

Missão: Melhorar a qualidade de vida dos munícipes e promover a modernização administrativa com vista à aproximação dos serviços aos cidadãos.

Missão: Melhorar a qualidade de vida dos munícipes e promover a modernização administrativa com vista à aproximação dos serviços aos cidadãos. OBJECTIVOS DAS UNIDADES ORGÂNICAS - 2011 MUNICÍPIO DA MARINHA GRANDE UNIDADE ORGÂNICA: Divisão de Cooperação, Comunicação e Modernização Missão: Melhorar a qualidade de vida dos munícipes e promover a

Leia mais

PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO CUIDADOS PALIATIVOS - REGIÃO DE SAÚDE DO NORTE -

PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO CUIDADOS PALIATIVOS - REGIÃO DE SAÚDE DO NORTE - PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO CUIDADOS PALIATIVOS - REGIÃO DE SAÚDE DO NORTE - Considerando que o aumento da sobrevida e o inerente acréscimo de doenças crónicas e progressivas, bem como, as alterações na rede

Leia mais

PROTOCOLO ENTRE O MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E O MINISTÉRIO DA SAÚDE

PROTOCOLO ENTRE O MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E O MINISTÉRIO DA SAÚDE PROTOCOLO ENTRE O MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E O MINISTÉRIO DA SAÚDE A promoção da educação para a saúde em meio escolar é um processo em permanente desenvolvimento para o qual concorrem os sectores da Educação

Leia mais

Quem somos? MUNICÍPIO DO SEIXAL CENSOS 2011. População residente 158.269 hab. População jovem 27% População idosa 15% Mulheres 52% Homens 48%

Quem somos? MUNICÍPIO DO SEIXAL CENSOS 2011. População residente 158.269 hab. População jovem 27% População idosa 15% Mulheres 52% Homens 48% ARPIFF, 21 DE NOVEMBRO DE 2014 Quem somos? MUNICÍPIO DO SEIXAL CENSOS 2011 47.661 30,11% 48.629 30,73% 28886 18,25% 2776 1,75% 13258 8,38% População residente 158.269 hab. População jovem 27% População

Leia mais

Acreditação de Unidades de Saúde nos CSP. A experiência de Valongo

Acreditação de Unidades de Saúde nos CSP. A experiência de Valongo Acreditação de Unidades de Saúde nos CSP A experiência de Valongo Direcção-Geral da Saúde Ministério da Saúde Filipa Homem Christo Departamento da Qualidade em Saúde Direcção Geral da Saúde Da Auto-avaliação

Leia mais

Identificação da Empresa. Missão. Visão

Identificação da Empresa. Missão. Visão Identificação da Empresa Designação social: Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE Sede: Rua José António Serrano, 1150-199 - Lisboa Natureza jurídica: Entidade Pública Empresarial Início de actividade:

Leia mais

ACES GRANDE PORTO I SANTO TIRSO / TROFA PROGRAMAS E PROJETOS

ACES GRANDE PORTO I SANTO TIRSO / TROFA PROGRAMAS E PROJETOS ACES GRANDE PORTO I SANTO TIRSO / TROFA PROGRAMAS E PROJETOS O Dec. Lei 28/2008 de 22 de Fevereiro, estabelece o regime da criação, estruturação e funcionamento dos agrupamentos de Centros de Saúde (ACES)

Leia mais

Procedimento de. Avaliação de desempenho docente

Procedimento de. Avaliação de desempenho docente Procedimento de Avaliação de desempenho docente Índice Introdução... 2 1. Periodicidade e requisito temporal... 2 2. Legislação de referência... 3 3. Natureza da avaliação... 3 4. Elementos de Referência

Leia mais

Anexo VII (A que se refere o artigo 3.º)

Anexo VII (A que se refere o artigo 3.º) Anexo VII (A que se refere o artigo 3.º) AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO Instruções de preenchimento das fichas de avaliação, de reformulação e de monitorização de desempenho dos dirigentes intermédios e dos trabalhadores

Leia mais

BALANÇO FINAL PLANO DE FORMAÇÃO 2014 Anexo R&C 2014

BALANÇO FINAL PLANO DE FORMAÇÃO 2014 Anexo R&C 2014 BALANÇO FINAL PLANO DE FORMAÇÃO 2014 Anexo R&C 2014 INTRODUÇÃO A Sociedade Portuguesa para a Qualidade na Saúde (SPQS) executou, em 2014, um Plano de Formação dirigido aos seus associados e outros profissionais

Leia mais

O P E R A C I O N A L I Z A Ç Ã O D A S U N I D A D E S D E S A Ú D E F A M I L I A R E S. Carlos Nunes. Missão para os Cuidados de Saúde Primários

O P E R A C I O N A L I Z A Ç Ã O D A S U N I D A D E S D E S A Ú D E F A M I L I A R E S. Carlos Nunes. Missão para os Cuidados de Saúde Primários O P E R A C I O N A L I Z A Ç Ã O D A S U N I D A D E S D E S A Ú D E F A M I L I A R E S Carlos Nunes Missão para os Cuidados de Saúde Primários VILAMOURA 23 Março 2007 C A N D I D A T U R A S A U S F

Leia mais

ACES LISBOA CENTRAL. Planeamento do ACES de LISBOA CENTRAL. ARSLVT Núcleo de Estudos e Planeamento Departamento de Instalações e Equipamentos 11-2013

ACES LISBOA CENTRAL. Planeamento do ACES de LISBOA CENTRAL. ARSLVT Núcleo de Estudos e Planeamento Departamento de Instalações e Equipamentos 11-2013 - ACES LISBOA CENTRAL Planeamento do ACES de LISBOA CENTRAL ARSLVT Núcleo de Estudos e Planeamento Departamento de Instalações e Equipamentos 11-2013 Índice 1. Introdução... 3 2. ACES 02 Lisboa Central...

Leia mais

Avaliação do Encerramento dos Blocos de Partos

Avaliação do Encerramento dos Blocos de Partos Por iniciativa da Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN), foram avaliados, a 9 de Outubro passado os primeiros três meses do processo de encerramento dos Blocos de Partos do Hospital Santa Maria

Leia mais

Formas e estratégias de remuneração dos profissionais da APS em PORTUGAL

Formas e estratégias de remuneração dos profissionais da APS em PORTUGAL SEMINÁRIO INTERNACIONAL A formação e a remuneração dos profissionais responsáveis pela atenção primária em saúde Formas e estratégias de remuneração dos profissionais da APS em PORTUGAL Henrique Botelho

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO PARA A EMISSÃO DE PARECERES DO CLAS

REGULAMENTO INTERNO PARA A EMISSÃO DE PARECERES DO CLAS REGULAMENTO INTERNO PARA A EMISSÃO DE PARECERES DO CLAS (Enquadramento) Conforme o disposto na Resolução do Conselho de Ministros nº. 197/97, de 18 de Novembro e no Despacho Normativo nº. 8/2, de 12 de

Leia mais

Papel do Enfermeiro de Saúde Familiar nos CSP. Pressupostos para a sua implementação

Papel do Enfermeiro de Saúde Familiar nos CSP. Pressupostos para a sua implementação Papel do Enfermeiro de Saúde Familiar nos CSP Pressupostos para a sua implementação Documento de trabalho - versão de 2012.09.30 Membros do Grupo Carlos Nunes; Cristina Correia; Cristina Ribeiro; Cristina

Leia mais

SISTEMA DE APOIO À MODERNIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CRITÉRIOS DE SELEÇÃO (PI 2.3 E 11.1)

SISTEMA DE APOIO À MODERNIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CRITÉRIOS DE SELEÇÃO (PI 2.3 E 11.1) SISTEMA DE APOIO À MODERNIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CRITÉRIOS DE SELEÇÃO (PI 2.3 E 11.1) CA 9.03.2015 Versão Definitiva Consulta escrita Maio.2015 Página 1 de 13 TIPOLOGIAS DE INVESTIMENTOS

Leia mais

Centro de Saúde da Figueira da Foz

Centro de Saúde da Figueira da Foz Centro de Saúde da Figueira da Foz PT Prime e HIS implementam Solução integrada de Processo Clínico Electrónico, Gestão de Atendimento, Portal e Mobilidade. a experiência da utilização do sistema VITA

Leia mais

Grupo de Trabalho para as Questões da Pessoa Idosa, Dependente ou Deficiente de Grândola REGULAMENTO INTERNO

Grupo de Trabalho para as Questões da Pessoa Idosa, Dependente ou Deficiente de Grândola REGULAMENTO INTERNO Grupo de Trabalho para as Questões da Pessoa Idosa, Dependente ou Deficiente de Grândola REGULAMENTO INTERNO Maio de 2011 Preâmbulo As alterações demográficas que se têm verificado na população portuguesa

Leia mais

Diário da República, 1.ª série N.º 251 31 de Dezembro de 2007 9141. Portaria n.º 1633/2007

Diário da República, 1.ª série N.º 251 31 de Dezembro de 2007 9141. Portaria n.º 1633/2007 Diário da República, 1.ª série N.º 251 31 de Dezembro de 2007 9141 Portaria n.º 1633/2007 de 31 de Dezembro A Lei n.º 66 -B/2007, de 28 de Dezembro, que estabelece o sistema integrado de gestão e avaliação

Leia mais

RELATO RIO DE EXECUÇA O/2014 PLANO DE AÇA O/2015

RELATO RIO DE EXECUÇA O/2014 PLANO DE AÇA O/2015 RELATO RIO DE EXECUÇA O/2014 PLANO DE AÇA O/2015 Elaborado por: Rede Social de 0 Índice Sumário Executivo... 2 Capítulo I - Avaliação do Plano de Ação/2014... 4 Capítulo II - Plano de Ação de 2015... 10

Leia mais

PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE GESTÃO, INCLUINDO OS RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE GESTÃO, INCLUINDO OS RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE GESTÃO, INCLUINDO OS RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

Leia mais

Processo Clínico. O próximo passo

Processo Clínico. O próximo passo Processo Clínico Electrónico: O próximo passo Sumário 1. Saúde: Uma Realidade Complexa 2. Implementação de SI na Saúde 2.1. Uma estratégia conjunta 2.2. Benefícios, constrangimentos e, desafios 3. Processo

Leia mais

Resumo da monitorização mensal da atividade assistencial no SNS abril 2015. www.acss.min-saude.pt

Resumo da monitorização mensal da atividade assistencial no SNS abril 2015. www.acss.min-saude.pt Resumo da monitorização mensal da atividade assistencial no SNS abril 2015 www.acss.min-saude.pt Monitorização do Serviço Nacional de Saúde http://benchmarking.acss.min-saude.pt/benchmarking.aspx 2 Monitorização

Leia mais

EDITAL N.º 41/CML/2014. (Tomada de Posição Sobre o ANTEPROJETO DE REGIME JURÍDICO DO SISTEMA DE SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS)

EDITAL N.º 41/CML/2014. (Tomada de Posição Sobre o ANTEPROJETO DE REGIME JURÍDICO DO SISTEMA DE SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS) EDITAL N.º 41/CML/2014 (Tomada de Posição Sobre o ANTEPROJETO DE REGIME JURÍDICO DO SISTEMA DE SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS) HÉLDER SOUSA SILVA, Vice-Presidente do Conselho Metropolitano

Leia mais

ÍNDICE ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DE SANTARÉM 1. ÍNDICE 2. PROMULGAÇÃO 3. DESCRIÇÃO DA ESCOLA. 3.1 História. 3.2 Objetivo e Domínio da Certificação

ÍNDICE ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE DE SANTARÉM 1. ÍNDICE 2. PROMULGAÇÃO 3. DESCRIÇÃO DA ESCOLA. 3.1 História. 3.2 Objetivo e Domínio da Certificação ÍNDICE 1. ÍNDICE 2. PROMULGAÇÃO 3. DESCRIÇÃO DA ESCOLA 3.1 História 3.2 Objetivo e Domínio da Certificação 4. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE 4.1 Processos 4.2 Requisitos da Documentação 4.3 Controlo dos

Leia mais

O R D E M D O S E N F E R M E I R O S. Parecer 1 A GESTÃO DOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO SEIO DA REFORMA DOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS

O R D E M D O S E N F E R M E I R O S. Parecer 1 A GESTÃO DOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO SEIO DA REFORMA DOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS O R D E M D O S E N F E R M E I R O S Parecer 1 A GESTÃO DOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO SEIO DA REFORMA DOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS A questão colocada: A quem competem as funções de gestão, coordenação

Leia mais

GABINETE DA MINISTRA DESPACHO

GABINETE DA MINISTRA DESPACHO DESPACHO A concretização do sistema de avaliação do desempenho estabelecido no Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário (ECD), recentemente regulamentado,

Leia mais

INFORMAÇÃO AOS ÓRGÃOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

INFORMAÇÃO AOS ÓRGÃOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL INFORMAÇÃO AOS ÓRGÃOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Directores Executivos dos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) da Região de Lisboa e Vale do Tejo ACES Lisboa Norte Centros de Saúde de Alvalade, Benfica,

Leia mais

Ranking de eficiência energética e hídrica Hospitais do SNS

Ranking de eficiência energética e hídrica Hospitais do SNS Ranking de eficiência energética e hídrica Hospitais do SNS 2012 PEBC Plano Estratégico do Baixo Carbono ECO.AP Programa de Eficiência Energética na Administração Pública 28 de agosto de 2013 www.acss.min-saude.pt

Leia mais

Alteração do mecanismo relativo ao limite máximo para a despesa com medicamentos nos acordos com a indústria farmacêutica;

Alteração do mecanismo relativo ao limite máximo para a despesa com medicamentos nos acordos com a indústria farmacêutica; 168 IV.12. Saúde (P012) IV.12.1. Políticas Os objetivos estratégicos e as prioridades do Ministério da Saúde (MS) para o ano de 2015 encontram-se explicitados em detalhe nas Grandes Opções do Plano para

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Medida 3 - VALORIZAÇÃO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA Ação 3.1 JOVENS AGRICULTORES Enquadramento Regulamentar Art. 19º do Regulamento (UE) 1305/2013,

Leia mais

Ministério da Educação e Ciência. Despacho n.º

Ministério da Educação e Ciência. Despacho n.º Ministério da Educação e Ciência Gabinetes dos Secretários de Estado do Ensino e da Administração Escolar e do Ensino Básico e Secundário Despacho n.º De acordo com o estabelecido na Portaria n.º 135-A/2013,

Leia mais

PRINCÍPIOS ORIENTADORES DO PLANO DE REQUALIFICAÇÃO DOS EDIFÍCIOS DOS TRIBUNAIS (2012 / 2015)

PRINCÍPIOS ORIENTADORES DO PLANO DE REQUALIFICAÇÃO DOS EDIFÍCIOS DOS TRIBUNAIS (2012 / 2015) DO PLANO DE REQUALIFICAÇÃO DOS EDIFÍCIOS DOS TRIBUNAIS (2012 / 2015) REFORMA DA ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA (ROJ) MAPA JUDICIÁRIO 1... Tem por missão a gestão dos recursos financeiros do MJ, a gestão do património

Leia mais

JORNAL OFICIAL. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Quarta-feira, 14 de outubro de 2015. Série. Número 158

JORNAL OFICIAL. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Quarta-feira, 14 de outubro de 2015. Série. Número 158 REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA JORNAL OFICIAL Quarta-feira, 14 de outubro de 15 Série Sumário SECRETARIAS REGIONAIS DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DA INCLUSÃO E ASSUNTOS Portaria n.º 187/15 Procede

Leia mais

Plano Local de Saúde Amadora 2014 2016

Plano Local de Saúde Amadora 2014 2016 Plano Local de Saúde Amadora 2014 2016 Lisboa, 19 de Novembro de 2014 António Carlos SILVA Médico de Saúde Pública Coordenador da Unidade de Saúde Pública antonio.silva.usp@csreboleira.min-saude.pt André

Leia mais

Lisboa e Vale do Tejo PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO ENTRE AS ACTIVIDADES DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO E A ACTIVIDADE CLÍNICA

Lisboa e Vale do Tejo PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO ENTRE AS ACTIVIDADES DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO E A ACTIVIDADE CLÍNICA UNL Universidade Nova de Lisboa ARSLVT Administração Regional de Saúde Lisboa e Vale do Tejo PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO ENTRE AS ACTIVIDADES DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO E A ACTIVIDADE CLÍNICA Nos termos do

Leia mais

PLANO DE CONTINGÊNCIA ESPECÍFICO PARA AS ONDAS DE CALOR

PLANO DE CONTINGÊNCIA ESPECÍFICO PARA AS ONDAS DE CALOR PLANO DE CONTINGÊNCIA ESPECÍFICO PARA AS ONDAS DE CALOR ACES AMADORA 2013 Documento de trabalho proposto e 30 Abril 2013 Revisto em 14/05/2013 por Autoridades de Saúde do ACES Amadora Aprovado em / / 2013

Leia mais

ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL 1995/98

ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL 1995/98 ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL 1995/98 NOTA METODOLÓGICA De acordo com a definição nacional, são pequenas e médias empresas aquelas que empregam menos de 500 trabalhadores, que apresentam um volume de

Leia mais

PROJETO DE REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NOTA JUSTIFICATIVA

PROJETO DE REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NOTA JUSTIFICATIVA PROJETO DE REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NOTA JUSTIFICATIVA Em conformidade com os poderes regulamentares que lhes são atribuídos pelo artigo 241.º, da Lei Constitucional, devem os municípios

Leia mais

PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE GESTÃO, INCLUINDO OS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS

PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE GESTÃO, INCLUINDO OS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE GESTÃO, INCLUINDO OS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS I. Compromisso ético A Autarquia da Batalha vincula-se a um Compromisso Ético de assegurar a gestão operacional e

Leia mais

Índice Descrição Valor

Índice Descrição Valor 504448064 Índice Descrição Valor 1 Missão, Objectivos e Princípios Gerais de Actuação 11 Cumprir a missão e os objectivos que lhes tenham sido determinados de forma económica, financeira, social e ambientalmente

Leia mais

Monitorização da Prescrição de Medicamentos Indicadores Nacionais Setembro 2011

Monitorização da Prescrição de Medicamentos Indicadores Nacionais Setembro 2011 Monitorização da Prescrição de Medicamentos Indicadores Nacionais Setembro 2011 Ministério da Saúde Lisboa, 19 de Setembro de 2011 0 1. Enquadramento A denominada prescrição electrónica de medicamentos

Leia mais

Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) - SIADAP 1 - Ministério da Saúde

Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) - SIADAP 1 - Ministério da Saúde MISSÃO DO ORGANISMO: Garantir à população de Lisboa e Vale do Tejo, o acesso à prestação de cuidados de saúde de qualidade, adequando os recursos disponíveis às necessidades em saúde e cumprir e fazer

Leia mais

PLANO DESENVOLVIMENTO SOCIAL MAFRA 2013-2015

PLANO DESENVOLVIMENTO SOCIAL MAFRA 2013-2015 PLANO DESENVOLVIMENTO SOCIAL MAFRA 2013-2015 APROVADO EM SESSÃO PLENÁRIA DO CLAS 21 DE MAIO DE 2013 1 NOTA INTRODUTÓRIA O Diagnóstico Social constituiu a base de trabalho da ação dos Parceiros Locais.

Leia mais

CARTÃO DA PESSOA COM DOENÇA RARA Relatório de Acompanhamento 2014. Departamento da Qualidade na Saúde

CARTÃO DA PESSOA COM DOENÇA RARA Relatório de Acompanhamento 2014. Departamento da Qualidade na Saúde CARTÃO DA PESSOA COM DOENÇA RARA Relatório de Acompanhamento 2014 Departamento da Qualidade na Saúde Índice Introdução... 3 Implementação do Cartão da Pessoa com Doença Rara... 4 Atividades Desenvolvidas...

Leia mais

---------- 23. - Presente à reunião proposta do Vereador José Maria Magalhães do seguinte teor:

---------- 23. - Presente à reunião proposta do Vereador José Maria Magalhães do seguinte teor: - Conselho Municipal de Educação de Vila Real - Proposta de Regulamento ---------- 23. - Presente à reunião proposta do Vereador José Maria Magalhães do seguinte teor: A Lei de Bases do Sistema Educativo

Leia mais

Estatísticas trimestrais sobre processos de falência, insolvência e recuperação de empresas e sobre processos especiais de revitalização (2007-2013)

Estatísticas trimestrais sobre processos de falência, insolvência e recuperação de empresas e sobre processos especiais de revitalização (2007-2013) Abril de 2014 Boletim n.º 15 DESTAQUE ESTATÍSTICO TRIMESTRAL 4º Trimestre de 2013 Estatísticas trimestrais sobre processos de falência, insolvência e recuperação de empresas e sobre processos especiais

Leia mais

EMISSOR: Presidência do Conselho de Ministros e Ministério da Economia e do Emprego

EMISSOR: Presidência do Conselho de Ministros e Ministério da Economia e do Emprego DATA: Segunda-feira, 31 de dezembro de 2012 NÚMERO: 252 SÉRIE I EMISSOR: Presidência do Conselho de Ministros e Ministério da Economia e do Emprego DIPLOMA: Portaria n.º 427/2012 SUMÁRIO: Regulamenta a

Leia mais

Programa Nacional de Diagnóstico Pré-Natal Contratualização Processo de Monitorização e Acompanhamento

Programa Nacional de Diagnóstico Pré-Natal Contratualização Processo de Monitorização e Acompanhamento Introdução A saúde materna e infantil em Portugal tem vindo a registar melhorias significativas nos últimos anos, verificando-se expressiva diminuição das taxas de mortalidade perinatal e infantil por

Leia mais

Acordo entre o Ministério das Finanças, o Ministério da Saúde e a Indústria Farmacêutica

Acordo entre o Ministério das Finanças, o Ministério da Saúde e a Indústria Farmacêutica Acordo entre o Ministério das Finanças, o Ministério da Saúde e a Indústria Farmacêutica Os Ministérios das Finanças, representado pela Ministra de Estado e das Finanças, da Saúde, representado pelo Ministro

Leia mais

Alto Comissariado da Saúde

Alto Comissariado da Saúde Alto Comissariado da Saúde QUAR 2010 Projecto de Parecer emitido pelo Alto Comissariado da Saúde (GPEARI do Ministério da Saúde) com Análise Crítica da Auto-Avaliação do Instituto Português do Sangue,

Leia mais

Determinantes da Satisfação com Funcionamento Actual & Prioridades de Reforma. Uma Abordagem Qualitativa

Determinantes da Satisfação com Funcionamento Actual & Prioridades de Reforma. Uma Abordagem Qualitativa OS CENTROS DE SAÚDE EM PORTUGAL Determinantes da Satisfação com Funcionamento Actual & Prioridades de Reforma Uma Abordagem Qualitativa Instituição promotora e financiadora Missão para os Cuidados de Saúde

Leia mais

JORNAL OFICIAL. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Segunda-feira, 31 de março de 2014. Série. Número 44

JORNAL OFICIAL. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Segunda-feira, 31 de março de 2014. Série. Número 44 REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA JORNAL OFICIAL Segunda-feira, 31 de março de 2014 Série Sumário VICE-PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL E SECRETARIA REGIONAL DO PLANO E FINANÇAS Portaria n.º 34/2014 Aprova a organização

Leia mais

Partido Popular. CDS-PP Grupo Parlamentar. Projecto de Lei nº 195/X. Inclusão dos Médicos Dentistas na carreira dos Técnicos Superiores de Saúde

Partido Popular. CDS-PP Grupo Parlamentar. Projecto de Lei nº 195/X. Inclusão dos Médicos Dentistas na carreira dos Técnicos Superiores de Saúde Partido Popular CDS-PP Grupo Parlamentar Projecto de Lei nº 195/X Inclusão dos Médicos Dentistas na carreira dos Técnicos Superiores de Saúde A situação da saúde oral em Portugal é preocupante, encontrando-se

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 393/VIII ESTABELECE O ESTATUTO LEGAL DO MEDIADOR SÓCIO-CULTURAL. Exposição de motivos

PROJECTO DE LEI N.º 393/VIII ESTABELECE O ESTATUTO LEGAL DO MEDIADOR SÓCIO-CULTURAL. Exposição de motivos PROJECTO DE LEI N.º 393/VIII ESTABELECE O ESTATUTO LEGAL DO MEDIADOR SÓCIO-CULTURAL Exposição de motivos A necessidade de função de mediação sócio-cultural surgiu da vontade de melhorar a relação entre

Leia mais

ESTATUTOS DOS SERVIÇOS DE AÇÃO SOCIAL DA UNIVERSIDADE DE LISBOA

ESTATUTOS DOS SERVIÇOS DE AÇÃO SOCIAL DA UNIVERSIDADE DE LISBOA ESTATUTOS DOS SERVIÇOS DE AÇÃO SOCIAL DA UNIVERSIDADE DE LISBOA Artigo 1.º Natureza Os Serviços de Ação Social da Universidade de Lisboa, adiante designados por SASULisboa, são uma pessoa coletiva de direito

Leia mais

A Intervenção das Farmácias no Tratamento das Toxicodependências

A Intervenção das Farmácias no Tratamento das Toxicodependências Programas Terapêuticos de Administração de Metadona, Buprenorfina e Naltrexona A Intervenção das Farmácias no Tratamento das Toxicodependências Relatório de 2008 Uma contribuição vital A intervenção das

Leia mais

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO relatório de contas 2 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS 3 4 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Leia mais

GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES

GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES Decreto Regulamentar Regional n.º 26/2007/A de 19 de Novembro de 2007 Regulamenta o Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento da Qualidade e Inovação O Decreto Legislativo Regional

Leia mais

GUIA PRÁTICO APOIOS SOCIAIS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

GUIA PRÁTICO APOIOS SOCIAIS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA Manual de GUIA PRÁTICO APOIOS SOCIAIS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P ISS, I.P. Departamento/Gabinete Pág. 1/9 FICHA TÉCNICA TÍTULO Guia Prático Apoios Sociais Pessoas com Deficiência

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Medida 3 - VALORIZAÇÃO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA Versão submetida à CE a 5 de maio de 2014 sujeita a aprovação Ação 3.1 JOVENS AGRICULTORES Nota

Leia mais

Identificação da empresa

Identificação da empresa Identificação da empresa Missão e Objectivos O Centro Hospitalar Lisboa Norte, E.P.E., estabelecimento de referência do Serviço Nacional de Saúde (SNS), desempenha funções diferenciadas na prestação de

Leia mais

2. Enquadramento Orçamental para o Exercício de 2015

2. Enquadramento Orçamental para o Exercício de 2015 G R A N D E S O P Ç Õ E S D O P L A N O E O R Ç A M E N T O 2 9 2. Enquadramento Orçamental para o Exercício de 2015 GRANDES OPÇÕES DO PLANO E ORÇAMENTO 2015 3 0 G R A N D E S O P Ç Õ E S D O P L A N O

Leia mais

Somos 10 555 853 residentes, Constituímos 4 079 577 famílias e. Dispomos de 5 879 845 alojamentos em 3 550 823 edifícios

Somos 10 555 853 residentes, Constituímos 4 079 577 famílias e. Dispomos de 5 879 845 alojamentos em 3 550 823 edifícios Censos 2011 Resultados Preliminares 30 de Junho de 2011 Somos 10 555 853 residentes, Constituímos 4 079 577 famílias e Dispomos de 5 879 845 alojamentos em 3 550 823 edifícios Cem dias após o momento censitário

Leia mais

Movimento Assistencial das. Unidades de Saúde. Área Funcional de Estatística - Núcleo de Estudos e Planeamento

Movimento Assistencial das. Unidades de Saúde. Área Funcional de Estatística - Núcleo de Estudos e Planeamento 2012 Movimento Assistencial das Unidades de Saúde Área Funcional de Estatística - Núcleo de Estudos e Planeamento Ficha Técnica Título Movimento Assistencial das Unidades de Saúde 2012 ARSLVT, I.P. Editor

Leia mais

PROGRAMA DE AÇÃO 2016. Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental

PROGRAMA DE AÇÃO 2016. Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental PROGRAMA DE AÇÃO 2016 Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental ÍNDICE I - INTRODUÇÃO... 3 II EIXOS/OBJETIVOS ESTRATÉGICOS... 3 III AÇÕES E ATIVIDADES... 4 IV AVALIAÇÃO... 4 V

Leia mais

República de Angola MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. Uma experiência de Gestão da Qualidade pelo Normativo Internacional ISO 9001 num Organismo Público

República de Angola MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. Uma experiência de Gestão da Qualidade pelo Normativo Internacional ISO 9001 num Organismo Público República de Angola MINISTÉRIO DA JUSTIÇA Uma experiência de Gestão da Qualidade pelo Normativo Internacional ISO 9001 num Organismo Público Depois de inflação de 3 dígitos em 2002 Consolidação Macroeconómica

Leia mais

Regulamento. Espaço Solidário de Ourique

Regulamento. Espaço Solidário de Ourique Regulamento Espaço Solidário de Ourique Regulamento Espaço Solidário de Ourique Nota justificativa O Espaço Solidário surge no âmbito da Rede Social, de acordo com o Diagnóstico Social do Concelho, constando

Leia mais

0,6% para atualização de todos os acordos de cooperação relativos às respostas sociais constantes do Anexo I e II ao Protocolo de Cooperação.

0,6% para atualização de todos os acordos de cooperação relativos às respostas sociais constantes do Anexo I e II ao Protocolo de Cooperação. ADENDA PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO 2013-2014 ENTRE O MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE, EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL E A UNIÃO DAS MISERICORDIAS PORTUGUESAS, A CONFEDERAÇÃO NACIONAL DAS INSTITUIÇÕES DE SOLIDARIEDADE

Leia mais

CONSTRANGIMENTOS DOS SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS NA ADMISSÃO DE PESSOAS IDOSAS DO FORO MENTAL

CONSTRANGIMENTOS DOS SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS NA ADMISSÃO DE PESSOAS IDOSAS DO FORO MENTAL CONSTRANGIMENTOS DOS SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS NA ADMISSÃO DE PESSOAS IDOSAS DO FORO MENTAL Associação Amigos da Grande Idade Inovação e Desenvolvimento Posição Institucional 1 LARES DE IDOSOS Desde inicio

Leia mais

Construção, Ampliação ou Remodelação de Cemitérios

Construção, Ampliação ou Remodelação de Cemitérios NORMA DE PROCEDIMENTOS Abril de 2008 12 / OT Tramitação da vistoria para a Construção, Ampliação ou Remodelação de Cemitérios 1. Apresentação 2. Legislação de enquadramento 3. Tramitação dos processos

Leia mais

Planeamento e gestão de recursos. Jornadas dos assistentes técnicos da saúde Porto 28.05.2011

Planeamento e gestão de recursos. Jornadas dos assistentes técnicos da saúde Porto 28.05.2011 Planeamento e gestão de recursos Jornadas dos assistentes técnicos da saúde Porto 28.05.2011 1 Componentes da Reforma da 2004 Administração Pública ADE LQIP EPD SIADAP 2007 PRACE SIADAP Revisão Estatuto

Leia mais

Saúde Aviso de Abertura de Concurso para Apresentação de Candidaturas S/1/2007

Saúde Aviso de Abertura de Concurso para Apresentação de Candidaturas S/1/2007 Saúde Aviso de Abertura de Concurso para Apresentação de Candidaturas S/1/2007 Saúde Aviso de Abertura de Concurso para Apresentação de Candidaturas S/1/2007 Nos termos do Regulamento Específico Saúde

Leia mais

DECRETO N.º 418/XII. Cria o Inventário Nacional dos Profissionais de Saúde

DECRETO N.º 418/XII. Cria o Inventário Nacional dos Profissionais de Saúde DECRETO N.º 418/XII Cria o Inventário Nacional dos Profissionais de Saúde A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Artigo 1.º Objeto 1 - A

Leia mais

MOVIMENTO ASSISTENCIAL DAS UNIDADES DE SAÚDE

MOVIMENTO ASSISTENCIAL DAS UNIDADES DE SAÚDE MOVIMENTO ASSISTENCIAL DAS UNIDADES DE SAÚDE 2010 2010 Actualizado em 09/2011 Actualizado em 09/2011 DEP ÁREA FUNCIONAL DE ESTATÍSTICA FICHA TÉCNICA Título Movimento Assistencial das Unidades de Saúde

Leia mais

Linhas de Acção. 1. Planeamento Integrado. Acções a desenvolver: a) Plano de Desenvolvimento Social

Linhas de Acção. 1. Planeamento Integrado. Acções a desenvolver: a) Plano de Desenvolvimento Social PLANO DE ACÇÃO 2007 Introdução O CLASA - Conselho Local de Acção Social de Almada, de acordo com a filosofia do Programa da Rede Social, tem vindo a suportar a sua intervenção em dois eixos estruturantes

Leia mais