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1 Por: Belisa Frangione Bullying: brincadeira ou INTOLERÂNCIA? A IDENTIFICAÇÃO DA PRÁTICA DO BULLYING REQUER SENSIBILIDADE E ATENÇÃO. AS VÍTIMAS SOFREM, MUITAS VEZES, EM SILÊNCIO shutterstock N a idade escolar é comum as crianças im- O tema começou a ser estudado na dé- plicarem com colegas que tenham algu- cada de 1970, pelo professor norueguês ma característica diferente dos demais Dan Olweus, com a intenção de desvendar o mais gordinho, o que usa óculos, ou aquele que as tendências suicidas em adolescentes no é o menor da turma, por exemplo. No local de traba- país europeu. Nos anos 1980, na Noruega, lho também não é difícil ver funcionários colocando três rapazes entre 10 e 14 anos cometeram apelidos uns nos outros. O problema é quando a go- suicídio, fazendo com que se despertas- zação inocente ultrapassa os limites da brincadeira se a atenção para o problema. Uma nova e começa a causar constrangimentos e se transfor- pesquisa, conduzida por Olweus, verificou ma em atos agressivos, assédio moral e perseguição. que 1 em cada 7 estudantes estava envol- Quando isso acontece, estamos diante da prática vido em casos de bullying, como agressor conhecida como bullying, termo inglês derivado da ou como vítima. Em 2006, nos Estados palavra bully, que significa valentão, ou ainda, pes- Unidos, a adolescente Megan Meier, de soa difícil de lidar. 13 anos, cometeu suicídio depois de sofrer maio/junho 2010

2 cyberbullying, a versão virtual da prática agressiva. Uma vizinha de Megan, passando-se por um garoto interessado nela, começou a ofendê-la inesperadamente e finalizou com uma frase que a levou ao ato extremo: O mundo seria bem melhor se você não existisse. No Brasil, em uma pesquisa realizada com professores, alunos e funcionários de 501 escolas do país pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), 96,5% dos entrevistados admitiram ter preconceitos em relação às pessoas com deficiência e nesses casos, a vulnerabilidade é ainda maior. Além das características peculiares de cada deficiência, existem as limitações que, se não forem trabalhadas e respeitadas pelo grupo onde essas pessoas estão inseridas, serão motivo de rejeição e ressaltadas negativamente. Mas o que escolas e instituições fazem para resolver o problema? Na opinião de Sônia Casarin, psicóloga, doutora em Psicologia Clínica e consultora de várias organizações, as escolas até tomam atitudes quando percebem que um aluno sofre bullying, porém, a maioria das ocorrências permanece longe dos olhos dos responsáveis. Quando notam o que está acontecendo, algumas procuram trabalhar com todos os alunos, dando noções de relacionamento interpessoal, ética e cidadania. Mas, muitas vezes, a percepção da situação é limitada, pois muitas formas de bullying acontecem na ausência dos adultos responsáveis e são negadas pela maioria dos alunos. Os possíveis sinais de bullying Os sintomas das vítimas de bullying, na maioria das vezes, são mudanças de humor, queda no rendimento escolar, déficit de atenção, fobia de ir para a escola, perda ou aumento de peso, irritação, choro, negativismo e pessimismo, sentimento de rejeição e ideias suicidas. NO BRASIL, EM UMA PESQUISA REALIZADA COM PROFESSORES, ALUNOS E FUNCIONÁRIOS DE 501 ESCOLAS DO PAÍS, 96,5% DOS EN- TREVISTADOS ADMITIRAM TER PRECONCEITOS EM RELAÇÃO ÀS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA Segundo Elenice da Silva, pedagoga, psicopedagoga e autora do livro Corredores de Justiça Combatendo a Prática do Bullying nas Escolas, Educando uma Sociedade para a Paz, é muito importante que pais e professores fiquem atentos aos sinais que a criança com deficiência transmite, pois na maioria dos casos, eles são visíveis por meio de problemas psicológicos e de saúde. De acordo com a pedagoga Aloma Ribeiro Felizardo, o agente do bullying não costuma agir só, já que ele sente necessidade de dominar um grupo. O alvo preferencial é alguém que ele julga não ter condições de autodefesa, como um colega tímido e retraído, por exemplo. Outro fator que pode reforçar essa fragilidade é o costume que alguns familiares têm de chamar a criança com deficiência de aleijada, ceguinha ou monga. A própria família pode não ter noção de que as atitudes podem agredir a pessoa com deficiência. Geralmente, os familiares acreditam que estão tentando ajudar e, mesmo quando se referem negativamente à pessoa, justificam a atitude, afirma a psicóloga Sônia Casarin. 37

3 shutterstock 38 Para a pedagoga Elenice, escola e família devem tindo noções de respeito, ética e cidadania. trabalhar juntas antes de tomar qualquer providência No caso de escolas públicas, a minha su- contra o estabelecimento de ensino. É preciso recu- gestão, como ação preventiva, é que o Con- perar a autoestima da criança num trabalho conjun- selho Tutelar também esteja presente nas to. Só depois é que a intervenção no colégio deve ser reuniões para saber como combater essa feita, explica. prática, opina a pedagoga Aloma Ribeiro. Porém, psicólogos e pedagogos são unânimes em Segundo Ricardo Yamasaki, conselheiro afirmar que a vítima do bullying não é só quem re- estadual dos Direitos da Criança e do Ado- cebe as agressões, mas também quem agride, já que, lescente de São Paulo, o Estatuto da Criança geralmente, o agressor vem de famílias desestrutu- e do Adolescente (ECA) proíbe o constrangi- radas. Em alguns dados que coletou sobre a prática, mento, a exposição de crianças a situações Elenice constatou que 80% dos agressores foram víti- de risco, violência física ou moral. Conforme mas de violência dentro de casa e 71% a repetiam contra inscritos no Art. 3º do ECA, os maus-tratos irmãos menores e colegas de escola. físicos e psicológicos a crianças e adolescen- O perfil mais comum de quem comete o bullying é tes impedem o seu desenvolvimento sadio, de uma pessoa dominadora que gosta de impor a for- atentam contra sua saúde física, mental, ça e ameaçar os colegas. O agressor tem a capacidade moral, espiritual e social. Portanto, agridem, de transformar uma pequena situação de adversida- frontalmente os direitos fundamentais infan- de em um conflito extremo. tojuvenis. Para o ECA, tanto a família como Uma prática defendida por educadores para tra- a sociedade são responsáveis pela criança. Se balhar a questão em sala de aula é falar da inclu- as medidas cidadãs, como recorrer à escola são social e da diversidade na frente da pessoa com e ao Conselho Tutelar, não surtirem efeito, é deficiência, explicando o que é a deficiência e transmi- preciso recorrer às medidas jurídicas.

4 O bullying como parte da vida Não quero que me deem flores, apenas quero respeito. Essa frase é de Simone Urbano da Costa, 33 anos, moradora de Carapicuíba, na Grande São Paulo, que conhece o bullying de perto desde criança. Simone tem uma doença chamada osteogênese imperfeita, conhecida como ossos de vidro. Cirurgias sempre fizeram parte de seu cotidiano, e aos 5 anos, internada em um hospital para a realização de uma delas, foi vítima das agressões de quem deveria zelar por sua saúde, uma enfermeira. Em uma noite eu a chamei porque precisava ir ao banheiro. Ela demorou a vir e quando veio, ameaçou tacar a comadre na minha cabeça, lembra. Diante da agressão, ela ameaçou contar para a mãe, mas em vez disso preferiu evitar tomar líquidos para não sentir vontade de ir ao banheiro. Mas chegou um dia que não consegui segurar e acabei molhando a cama. Simone Urbano da Costa NÃO QUERO QUE ME DEEM FLORES, APENAS QUERO RESPEITO SIMONE URBANO DA COSTA TEM UMA DOENÇA CHAMADA OSTEOGÊ- NESE IMPERFEITA De novo a enfermeira me agrediu verbalmente. Dessa vez, a mãe ficou sabendo e contou ao diretor do hospital, que mudou a enfermeira de setor. Mas em vez de alívio, Simone passou a sentir medo de represálias. Na época de escola, conta que aprendeu a lidar com o bullying, mas o sentimento de medo ainda era constante. Eu recebia um cuidado maior da escola devido à deficiência. Mas tinha uma colega que não suportava isso e me xingava todo dia. Porém, como via algumas crianças se provocando, eu não ligava muito, achava que era coisa de criança mesmo. Mas confesso que essa menina me dava muito medo. Na mesma escola, quando foi chamada de anã por um colega, Simone reagiu e 39

5 bateu no menino. Os pais dela foram chamados pela direção, que condenou seu agressi- CORRAM ATRÁS DE SEUS DIREITOS, ABANDONEM A POSTURA DE VÍTIMA vo. Aquela injustiça só me fez ficar calada cada vez que era agredida. Tinha medo de virar a vilã, em vez da vítima. SIMONE DA COSTA A adolescência foi a fase mais tranquila, já que No curso, que acabou não concluindo, estudou e morou sempre no mesmo local. Mas na Simone fez amizade somente com uma fase adulta, ela conta que o quadro piorou. E reforça: menina que, curiosamente, tinha uma Além de pessoa com deficiência, eu sou negra. irmã com deficiência. Questionada por que Em um emprego, chegou a explicar ao chefe que nunca buscou seus direitos, alega: Medo. não teria condições de fazer hora extra diariamente Medo de ouvir um não, de sofrer represá- por causa da dor na coluna. Mas ele subestimava mi- lia, de prejudicar quem me agrediu. nha deficiência e insinuou, na frente de outros funcionários, que eu não zelava pela empresa. Apesar de todos esses episódios, Simone faz questão de ressaltar que soube contor- Nessa mesma época, Simone fazia um trabalho nar a situação a seu favor. Quanto mais extra com velas artesanais. Um dia, nervosa pela hu- me respondiam com preconceito, mais eu milhação, acabou derrubando uma encomenda no queria enfrentar. chão. Era uma vela com formato de estrela e a ponta Aos que também sofrem calados com dela quebrou. Era algo que dava para providenciar o a prática, Simone deixa uma mensagem: conserto. Parecia uma coisa boba, mas esse episódio Corram atrás de seus direitos, abandonem realmente acabou comigo. a postura de vítima. Se não tiver sucesso, Porém, o episódio de bullying que ela define como o mais descarado e mais ultrajante aconteceu em você pelo menos tentou. Temos que ser pedagogos de nós mesmos. uma grande universidade, onde fazia um curso extracurricular de cultura armênia. No primeiro dia de aula, chegou atrasada. Bateu na porta e perguntou se lá era a sala do curso. A professora ficou espantada. Ela ficou chocada pelo meu interesse em um curso desses. Simplesmente falou para eu entrar e já foi perguntando se eu tinha graduação, pós-graduação. Eu não tinha uma coisa nem outra. Simone conta que a professora mudava o tom de voz quando dava alguma explicação direcionada a ela. Me tratava como se, além da deficiência física, eu tivesse deficiência intelectual e auditiva. Gritava comigo, me tratava como burra. Simone: Contornei a situação a meu favor 40

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