BULLYING: Da brincadeira de criança à tragédia social

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1 0 UNIVERSIDADE VALE DO RIO DOCE FACULDADE DE DIREITO, CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E ECONÔMICAS CURSO DE DIREITO Leidiane Moraes Pereira BULLYING: Da brincadeira de criança à tragédia social Governador Valadares 2010

2 1 LEIDIANE MORAES PEREIRA BULLYING: Da brincadeira de criança à tragédia social Monografia para obtenção do grau de bacharel em Direito, apresentada à Faculdade de Ciências Administrativas e Econômicas da Universidade Vale do Rio Doce. Orientador: Ronald Amaral Júnior Governador Valadares 2010

3 2 LEIDIANE MORAES PEREIRA BULLYING: Da brincadeira de criança à tragédia social Monografia apresentada como requisito para obtenção do grau de bacharel em Direito pela Faculdade de Ciências Administrativas e Econômicas da Universidade Vale do Rio Doce. Governador Valadares, de de Banca Examinadora: Orientador: Ronald Amaral Júnior Professor convidado Professor convidado

4 3 Dedico a minha mãe por ter me apoiado nesta caminhada e a DEUS, pois nada poderia fazer, sem ele.

5 4 AGRADECIMENTOS Agradeço a cada vitória o reconhecimento devido ao meu DEUS, pois só ELE é digno de toda honra, glória e louvor. Senhor, obrigada pelo fim de mais essa etapa. A minha mãe, MARIA DE FÁTIMA, por ter me ajudado nas horas mais difíceis. E as minhas irmãs por até mesmo longe ter me apoiado e ajudado. Aos amigos queridos, de perto e de longe, a minha eterna gratidão. Ao meu namorado pelo entendimento e apoio. A minha amiga, RAFAELLA REZENDE, por estar do meu lado, nos momentos bons e ruins. E por último, e não menos importante, a LUDMILA PERES, por ter me ajudado durante o percurso de cinco anos.

6 5 Todos os dias, alunos no mundo todo sofrem com um tipo de violência que vem mascarada na forma de brincadeira. Estudos recentes revelam que esse comportamento, que até bem pouco tempo era considerado inofensivo e que recebe o nome de bullying, pode acarretar serias conseqüências ao desenvolvimento psíquico dos alunos, gerando desde queda na auto-estima ate, em casos mais extremos, o suicídio e outras tragédias. Diogo Dreyer

7 6 RESUMO O assunto que trataremos neste trabalho tem o objetivo de alumiar um fenômeno ainda pouco conhecido e presente nas escolas, o fenômeno bullying. Bullying é uma forma de violência caracterizada por agressões físicas ou morais entre alunos, sejam crianças ou adolescentes, no interior da escola. Qualquer forma de intimidação, que seja repetitiva, com o mesmo alvo, ou seja, ser apelidado e sacaneado pelos colegas da escola ou até ser vítima ou praticante de comportamento agressivo, cruel, intencional e repetitivo inerente as relações interpessoais, isso pode chegar ao apogeu em sérios transtornos emocionais, desde a queda do rendimento na escola e da auto estima e aos problemas sociais. A violência nas escolas, independente da classe social de seus alunos, da localização ou do tipo de instituição se particular ou pública, tem atingido uma crescente dimensão em todo mundo, merecendo uma atenção especial. Conforme, o aumento da violência praticado por jovens, analisará as medidas sócio-educativas aplicadas pela legislação em vigor, aos jovens infratores. As medidas sócio-educativas produzem ações punitivas e educativas diferenciadas dos adultos. Palavra chave: Bullying. Violência. Escola. Alunos. Educação. Sociedade. Medidas Sócio-Educativas.

8 7 ABSTRACT The matter that we address this work aims to alumiar a phenomenon still little known and present in schools, the phenomenon bullying. Bullying is a form of violence characterized by physical or moral between pupils, are children or adolescents, within the school. Any form of intimidation, that is repeated with the same target, i.e. Be dubbed and sacaneado by colleagues from the school or even be victim or practitioner of aggressive behaviour, cruel, intentional and repetitive inherent in interpersonal relations, so you can get to apogee in serious emotional disorders, since the fall of income at school and auto estimates and social problems. Violence in schools, regardless of social class of their pupils, the location or type of private or public institution, has reached a growing dimension throughout the world, deserves special attention. As the increase of violence committed by people, will examine the socioeducational measures imposed by existing legislation, young offenders. The socio-educational measures and punitive actions produce differentiated education of adults. Key-words: Bullying. Violence. School. Pupils. Education. Society. Socio-Educational Measures.

9 8 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 10 2 FENÔMENO BULLYING HISTÓRICO CONCEITO CATEGORIAS Direto Indireto LOCAIS Escolas Local de Trabalho Vizinhança Política Militar IDENTIFICAÇÃO DOS ENVOLVIDOS Autor Vítima Casos Concretos Autor/Vítima Testemunhas Escola Pais Estado QUANDO A BRINCADEIRA PASSA A SER BULLYING CONSEQUÊNCIAS 32 3 CIBERBULLYING CONCEITO 35 4 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ATO INFRATOR PROCEDIMENTO DE APURAÇÃO DO ATO INFRACIONAL TIPOS DE MEDIDAS SÓCIO-EDUCATIVAS 44

10 Advertência Obrigação de reparar o dano Prestação de serviços á comunidade Liberdade assistida Regime de semiliberdade Internação Qualquer uma das prevista no art.101, I a VI REMISSÃO 53 5 EFICÁCIA DAS MEDIDAS SÓCIO-EDUCATIVAS 55 6 BULLYING X MEDIDAS SÓCIO-EDUCATIVAS 58 7 CONCLUSÃO 61 REFERÊNCIA 63

11 10 1 INTRODUÇÃO A violência estar cada vez mais presente no nosso meio, sendo foco de muitas discussões e estudos. Principalmente na escola onde é um ambiente que temos uma expectativa de crescimento, aprendizado e valores. Quando falamos em violência escolar, estamos fazendo menção à violência que ocorre no interior e fora dos muros escolares. Visualizamos alunos trocando chutes, xingamentos, palavrões, depredando o patrimônio escolar e atentando física e moralmente contra professores ou alunos. Essa forma de violência compreende todas as formas de atitudes, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais de um aluno contra outro aluno ou professor, traduz o fenômeno Bullying. Desditoso, porém a palavra Bullying estar sendo muito usado devido vários casos de perseguição e agressões que estão detectando nas escolas. Dan Olweus, ao pesquisar as tendências suicidas entre adolescentes, descobriu que a maioria desses jovens tinha sofrido algum tipo de ameaça, então foi o primeiro a relacionar a palavra ao fenômeno. Este pequeno trabalho consagrar se a explicação do bullying, com suas respectivas formas e conseqüências. Trataremos também, os envolvidos e a responsabilidade deles e as medidas a serem aplicadas ao jovem. Explicaremos sobre a versão virtual do bullying, que vem crescendo cada vez mais em nossa sociedade. O desenvolvimento deste trabalho foi baseado em pesquisa bibliográfica de elementos textuais com base na análise da legislação e doutrinas que pudessem dar sustentação a exposição e conclusão do trabalho. Este fenômeno esta presente no nosso dia-a-dia, mas não percebemos e não darmos à atenção que precisávamos, ou até mesmo por falta de informação ou por achamos como uma simples brincadeira de criança. Pra que isto tenha fim porque não aplicar as medidas sócio-educativas nos bullies, tem por finalidade uma repreensão ao menor sem caráter punitivo de sanção. No primeiro capítulo, discorre-se sobre fenômeno bullying. De início, apresenta-se uma análise sobre a história, o conceito, os locais e os envolvidos.

12 11 No segundo capítulo, trata-se do fenômeno Ciberbullying, uma versão virtual do bullying. No terceiro capítulo, dedica-se sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, verificando alguns elementos importantes, conceituando e por fim os tipos de medidas aplicáveis ao adolescente que pratica ato infracional. No quarto capítulo, trata-se da eficácia das medidas sócio-educativas em relação ao adolescente infrator. Logo, este trabalho tem como ponto principal fazer uma análise sobre os fenômenos e as medidas impostas ao adolescente infrator.

13 12 2 FENÔMENO BULLYING A realidade que assistimos nas escolas são diversas formas de violência que estão infiltradas, muitas das vezes estão ocultas, onde os alunos passam por situações negativas, como humilhação, ameaças, apelidos, brincadeiras de mau gosto, fofocas, chantagens, provocação e até mesmo agressão física e moral. Sempre que isso ocorre à vítima se isola, entra em depressão, fica em silêncio ficando com medo do próximo ataque ou manifestação do agressor. Portanto, é de suma importância que o fenômeno bullying seja estudado e que possa ser divulgado e que todos possam adquire o conhecimento e refletir que esse fenômeno estar por toda a parte. 2.1 HISTÓRICO Para um melhor entendimento precisamos estudá-lo historicamente. A bibliografia revelou que os estudos a respeito de bullying se deram no inicio na década de 1970, realizada pelo professor Dan Olweus na Universidade de Bergen Noruega, já na Europa começou a ser pesquisado durante a década de Segundo Cleo Fante (2003), ao descrever o histórico do fenômeno diz que foi o professor Dan Olweus que relatou os primeiros critérios para detectar o problema de forma especifica, permitindo diferencia-lo de outras entre iguais, próprias do processo de amadurecimento do individuo. Dan Olweus realizou uma pesquisa com base em questionário contendo 25 questões de múltipla escolha aplicando em oitenta e quatro mil estudantes, trezentos a quatrocentos professores e um mil entre vários períodos de ensino. Os primeiros resultados desta pesquisa foram informados em 1989 e seus registros se deram quatro anos depois com a publicação do livro Bullying at School de autoria de Dan Olweus, no qual constatou que um em cada sete estudantes noruegueses estava envolvido em casos de bullying.

14 13 Este questionário foi adaptado e utilizado em diversos estudos, em vários paises, inclusive no Brasil, pela Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (ABRAPIA), possibilitando assim, a instituir comparações inter-culturais. Alguns estudos da (ABRAPIA), nos mostram que nas escolas brasileiras o Bullying apresenta índices superiores aos países europeus. A professora norte-americana Rachel Simmons, por ter sido em sua infância vítima de bullying, passou a pesquisar a respeito do fenômeno e que a informação sobre o assunto era escassa, principalmente envolvendo meninas. Docente da Universidade Oxford, Rachel, depois de muitas pesquisas publicou em 2002, o livro Garotas fora do Jogo: a cultura oculta da agressão nas meninas. A entrevista publicada em 2004, na revista brasileira Nova Escola, Rachel Simmons comenta que: Isso é uma das coisas mais importante que eu tentei transmitir no livro. A razão pela qual a raiva das meninas parece ser diferente é porque há muitas regras contra isso. Elas crescem aprendendo a ser gentis o tempo todo, a sorri e a fazer amizade com pessoas. Quando se cresce aprendendo isso, é preciso esconder os verdadeiros sentimentos que surgem na hora da raiva. As meninas têm os mesmos sentimentos dos meninos, sim, mas precisam esconder isso por causa dessas proibições. O que sobra, na hora de colocar tudo isso para fora, é fazer comentários, disfarçar, fingir que não estão com raiva quando, na verdade, estão. Elas têm que usar os relacionamentos para ferir os outros, ao invés de usar métodos mais convencionais, geralmente associados aos garotos. Conforme Olweus (apud Fante, 2005), os dados de outros países indicam que as condutas Bullying existem com relevância similar ou superior as da Noruega, como é o caso da Suécia, Finlândia, Inglaterra, Estados Unidos, Canadá, Paises Baixos, Japão, Irlanda, Espanha e Austrália. Os Pesquisadores já estão classificando o Bullying como um Conflito Global, e destacam que se essa tendência continuar, haverá muitos jovens que se tornarão adultos abusadores e delinqüentes. Compreendemos que o fenômeno Bullying está ocorrendo nas escolas do mundo inteiro, inclusive no Brasil, apesar desse assunto não estar sendo muito pesquisado ou divulgado.

15 CONCEITO O Bullying é um tema que merece muito apreço e tem que despertar o interesse dos pais, das escolas, dos profissionais da área da saúde, como psiquiatras e psicólogos e pela sociedade jurídica. O termo bullying de origem inglesa, sem tradução no português, que foi adotado por diversos países, é utilizado para designar atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um individuo ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro individuo incapaz de se defender, também existem as vitimas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressões, porem também são vitimas. A palavra bullying deriva de bully que significa Valentão (quem comete as agressões, humilhações, etc.). O bullying é o conjunto de ações do aluno agressor, sendo assim, o bullying é o que a vitima dessas ações sofre. Muitos conhecem como brincadeira de criança, provocações, as risadinhas, empurrões, fofocas, os apelidos como, bolha, rolha de poço, quatro olho, bola sete, playboy, negão, neguinho, CDF, baleia, três pernas e até violência física, quem nunca testemunhou, ouviu falar ou foi vitima delas. Esses atos podem ser físicos (chutes, socos, empurrões, bater, beliscar); verbal (apelidar, xingar, zoar); moral (difamar, caluniar, discriminar); psicológicos (intimidar, ameaçar, perseguir); material (furtar, roubar, estragar os pertences da vitima); em alguns casos até mesmos sexuais (apalpamento, abuso sexual) e virtual (zoar, discriminar, difamar, através da internet e celular). As crianças podem até apresentarem alguns sintomas como mudanças de humor, queda de rendimento escolar, perda de atenção, fobia escolar, perda ou aumento de peso, aumento da sensibilidade, negativismo e pessimismo, sentimento de rejeição e até mesmo idéias mórbidas. A pediatra Aramis Lopes Neto da (ABRAPIA), dizem que os alunos que são os agressores, geralmente, são agredidos em casa. Conforme a pediatra há crianças que sofrem bullying e na vida adulta continuam a ter frustrações. Isso leva a um adulto incapaz de ter um bom desenvolvimento no trabalho, alerta.

16 15 Conforme Lélio Braga Calhau, Promotor de justiça de Minas Gerais e estudiosos do assunto, a falta de conhecimento sobre o tema pode levar a um atendimento inadequado as vitimas que procuram ajuda. Assim, pode acontecer de um caso chegar a uma autoridade do meio jurídico e ela nem mesmo entender o que está acontecendo. Por isso, concluir o referido Promotor que o pior do que a falta de providencias, é a falta de entendimento e atendimento adequado ao caso. O termo BULLYING é conhecido universalmente somente por esse nome, existem vários conceitos para Bullying, conforme vários autores são eles. Cléo Fante ressalta (2005 PS. 28/29): Bullying é um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas que ocorrem sem motivação evidente, adotado por um ou mais alunos contra outro, que causando dor, angustia e sofrimento, insultos, intimidações, apelidos cruéis, gozações que magoam profundamente, acusações injustas, atuação de grupos que hostilizam, ridicularizam e infernizam a vida de outros alunos levando-os à exclusão, além de danos físicos, morais e materiais, são algumas das manifestações do comportamento bullying. [...] definimos o bullying como um comportamento cruel intrínseco nas relações interpessoais, em que os mais fortes convertem os mais frágeis em objetos de diversão e prazer, através de brincadeiras que disfarçam o propósito de maltratar e intimidar. A Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção a Infância e Adolescência ABRAPIA define: O termo BULLYING compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro (s), causando dor e angustia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder. Portanto, os atos repetidos entre iguais (estudantes) e o desequilíbrio de poder são as características essenciais, que tornam possível a intimidação da vitima. Por não existir uma palavra na língua portuguesa capaz de expressar todas as situações de BULLYING possíveis, a seguir, relaciona algumas ações que podem estar presentes: colocar apelidos, ofender, zoar, gozar, encarnar, sacanear, humilhar, fazer sofrer, discriminar, excluir, isolar, ignorar, intimidar, perseguir, assediar, aterrorizar, amedrontar, tiranizar, dominar, agredir, bater, chutar, empurrar, ferir, roubar, quebrar pertences. Para Jane Middelton-Moz e Mary Lee Zawadski: [...] o bullying envolve atos, palavras ou comportamentos prejudiciais intencionais e repetitivos. Os comportamentos incluídos no bullying são variados: palavras ofensivas, humilhação, difusão de boatos, fofoca, exposição ao ridículo, transformação em bode expiatória e acusações, isolamento, [...] socos, agressões chutes, ameaças, insultos, ostracismo, sexualização, ofensas raciais, étnicas ou de gêneros. José Augusto Pedra, presidente do Centro Multidisciplinar de Estudos e Orientação sobre Bullying Escolar esclarece:

17 16 O fenômeno é uma epidemia psicossocial e pode ter conseqüências graves. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa. Crianças e adolescentes que sofrem humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podem ter queda do rendimento escolar, somatizar o sofrimento em doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade. Observa-se também uma mudança de comportamento. As vítimas ficam isoladas, se tornam agressivas e reclamam de alguma dor física justamente na hora de ir para escola. Há diversas formas de se praticar o bullying e não são difícil de perceber a existência, essas brincadeiras inocentes, que normalmente não é considerado por aquele que recebe, podendo causar grandes transtorno para a vida. Geane de Jesus Silva esclarece: Estudos indicam que as simples brincadeirinhas de mau-gosto de antigamente, hoje denominadas bullying, podem revelar-se em uma ação muito seria. Causam desde simples problemas de aprendizagem ate sérios transtornos de comportamentos responsáveis por índices de suicídios e homicídios entre estudantes. Mesmo sendo um fenômeno antigo, mantém ainda hoje um caráter oculto, pelo fato de as vitimas não terem coragem suficiente para uma possível denúncia. Isso contribui com o desconhecimento e a diferença sobre o assunto por parte dos profissionais ligados á educação. Pode ser manifestado em qualquer lugar onde existam relações interpessoais. O bullying se constitui, sem duvida, a forma mais delicada de violência no âmbito escolar, pois se trata de um fenômeno que usa geralmente colegas da mesma sala de aula como suas vitimas, embora aconteça em todos os níveis de ensino, porem aparece com certa freqüência no Ensino Médio, pois esta é a fase da adolescência, momento da transformação. Reconhecido mundialmente, os primeiros estudos datam de três décadas atrás, as escolas e os professores não estão preparados para lidar com este problema invisível. 2.3 CATEGORIAS O fenômeno não é novo, conforme os estudos, as informações vão sendo notórias, tornando se mais fácil seu controle e sua prevenção. O bullying dividiu-se em duas categorias como direto e indireto.

18 Direto Na visão de Aramis A. Lopes Neto, são considerados bullying direto os apelidos, agressões físicas, ameaças, roubos, ofensas verbais ou expressões e gestos que geram mal estar aos alvos. São atos utilizados com freqüência quatro vezes maior entre os meninos. Por a vitima ser diretamente atacada são mais utilizado pelos meninos Indireto Na visão de Aramis A. Lopes Neto, o bullying indireto compreende atitudes de indiferença, isolamento, difamação e negação aos desejos, sendo mais adotados pelas meninas. Por ser mais utilizadas pelas meninas, este ato é obtido através de uma vasta variedade de técnicas, certas técnicas podem ser disfarçadas sob falsas aparências, que incluem os comentários de mau gosto ou fofocas, recusa em se socializar com a vitima ou ignorar, criticar o modo de vestir ou até mesmo a classe social, discriminar e outros. 2.4 LOCAIS O bullying não é praticado estritamente nas escolas, podendo acontecer em qualquer contexto no qual seres humanos interajam, tais como ambientes de trabalho, de vizinhança, entre paises diferentes e outros. Qualquer que seja o local, a forma de poder é característica clara entre o agressor e a vítima.

19 Escolas Boa parte de nossa vida passamos nas escolas e faculdades é o momento de nosso crescimento e transformação, é o período mais difícil e é neste lugar que estamos mais fácil de praticar ou de sermos vítimas do bullying. Ele pode acontecer em qualquer parte, dentro ou fora da escola ou geralmente em área de pouca supervisão. Essa pouca supervisão se dar mais no horário do recreio, pois é durante o intervalo que a vitima fica mais exposta. Realizada uma pesquisa na Universidade do Minho em Portugal, para saber qual o local da escola onde há mais incidência do bullying. Ficou comprovado que por lá, os casos se repetem na maioria das vezes no patio da escola, no horário do recreio, onde não há muita fiscalização. As pessoas leigas acreditam que o fenômeno somente ocorre nas escolas públicas, engano, pois o fenômeno não escolhe local, ocorre em escolas particulares, públicas, em pequenas ou grandes cidades, classe baixa, média ou alta. Nos anos 1990, os Estados Unidos viveram uma epidemia de tiroteios em escolas, por exemplo, os massacres de Columbine, que muitas crianças por trás destes tiroteios confirmavam serem vitimas de bulleis e que tinha usado a violência como instrumento pela a falha e a falta de entendimento por parte da administração da escola. Um caso bastante conhecido foi de um aluno da oitava série chamado Curtis Taylor, numa escola secundária em Iowa, Estados Unidos, que foi vítima de bullying por três anos, o que incluía apelidos, ser espancado num vestiário, ter a camisa suja com leite achocolatado e os pertences vandalizados. Isso deu fim com o suicídio em 21 de março de Alguns especialistas em bullies denominaram essa reação radical de bullycídio. Em 1991, numa escola na cidade de Dallas, Texas, Estados Unidos, Jeremy Wade Delle suicidou na sala de aula e em frente de 30 colegas e da professora de inglês, como forma de protesto pelos atos de perseguição que sofria frequentemente.

20 Local de Trabalho O bullying em locais de trabalho ou bullying adulto é descrito pelo Congresso Sindical do Reino Unido como: Um problema sério que muito frequentemente as pessoas pensam que seja apenas um problema ocasional entre indivíduos. Mas o bullying é mais do que um ataque ocasional de raiva ou briga. É uma intimidação regular e persistente que solapa a integridade e confiança da vítima do bully. E é frequentemente aceita ou mesmo encorajada como parte da cultura da organização. No ambiente de trabalho, a intimidação regular e persistente que atinge a integridade e confiança da vítima Vizinhança O bullying entre vizinhos normalmente toma a forma de intimidação por comportamento inconveniente, tais como barulho excessivo para perturbar o sono e os padrões de vida normais ou fazer queixa às autoridades (tais como a polícia) por incidentes menores. O objetivo desta atitude é fazer com que a vítima fique tão desconfortável que acabe por se mudar da propriedade. Nem todo comportamento inconveniente pode ser caracterizado como bullying: a falta de sensibilidade pode ser uma explicação. Tais práticas são identificadas quando alguns moradores possuem atos propositais com fim de atrapalhar, incomodar e até mesmo que faça para que a vítima mude Política O bullying entre países ocorre quando um país decide impôr sua vontade a outro. Isto é feito normalmente com o uso de força militar, a ameaça de que ajuda e

21 20 doações não serão entregues a um país menor ou não permitir que o país menor se associe a uma organização de comércio Militar O Ministério da Defesa (MOD) do Reino Unido, em 2000, definiu o bullying como: o uso de força física ou abuso de autoridade para intimidar ou vitimizar outros, ou para infligir castigos ilícitos. Em alguns países, existem rituais humilhantes entre os recrutas tem sido tolerados e mesmo exaltados como um processo que constrói o caráter e a resistência; enquanto em outros, o bullying ordenado dos postos inferiores, jovens ou recrutas mais fracos pode na verdade ser encorajado pela política militar, seja tacitamente ou abertamente. 2.5 IDENTIFICANDO OS ENVOLVIDOS Para entender melhor o fenômeno é importante que saibam identificar quem são os envolvidos. Afirma Cléo Fante, que os estudiosos dos comportamentos bullying, identificam e classificam, entre os envolvidos no fenômeno, os tipos de papeis que cada um desempenha. São eles: Vítima típica; Vítima provocadora; Vítima Agressora; Agressor; Expectador. A forma de classificação recomendada e utilizada pela ABRAPIA teve o cuidado de não reputar os alunos, evitando que estes fossem condenados pela comunidade escolar. Optaram-se pelos termos autor de bullying (agressor), alvo de bullying (vítima), alvo/vítima de bullying (agressor/vítima) e testemunhas de bullying. Não serão esses os adotados neste trabalho.

22 Autor Esclarece Lopes Neto: O autor de bullying é tipicamente popular, tende a envolver-se em uma variedade de comportamentos anti-sociais; pode mostrar-se agressivo inclusive com os adultos; é impulsivo; vê sua agressividade como qualidade; tem opiniões positivas sobre si mesmo; é geralmente mais forte que seu alvo; sente prazer e satisfação em dominar; controlar e causar danos e sofrimentos e outros. Alem disso, pode existir um componente beneficio em sua conduta, como ganhos sociais e materiais. São menos satisfeitos com a escola e a família, mais propensos ao absenteísmo e à evasão escolar e tem uma tendência maior para apresentarem comportamentos de risco (consumir tabaco, álcool ou outras drogas, portar armas, brigar, etc.). As possibilidades são maiores em crianças ou adolescentes que adotam atitudes anti-sociais antes da puberdade e por longo tempo. A Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência (ABRAPIA), assim declarar a respeito: Os autores são, comumente, indivíduos que tem pouca empatia. Frequentemente pertencem a famílias desestruturadas, nas quais há pouco relacionamento afetivo entre seus membros. Seus pais exercem uma supervisão pobre sobre eles, toleram e oferece como modelo para solucionar conflitos o comportamento agressivo ou explosivo. Admite-se que os que praticam o BULLYING têm grande probabilidade de se tornarem adultos com comportamentos anti-sociais e/ou violentos, podendo vir a adotar, inclusive, atitudes delinqüentes ou criminosas. Para Cléo Fante, os bullies são assim identificados: São aqueles que se vale de sua força física ou habilidade psicoemocional para aterrorizar os mais fracos e indefesos. São prepotentes, arrogantes e estão sempre metidos em confusões e desentendimentos. Utilizam varias formas de maus-tratos para tornarem-se populares, dentre elas as zoações, os apelidos pejorativos, expressões de menosprezo e outras formas de ataques, inclusive os físicos. Podem ser alunos com grande capacidade de liderança e persuasão, que usam de suas habilidades para submeter outro(s) ao seu domínio. Geralmente, os autores da agressão são os lideres de turma, os mais populares, os que querem ser o tal, os que sofrem com problemas familiares e querem passar a sua raiva em uma pessoa q não tem nada a ver com o assunto o mais fraco da visão do autor, tanto o autor como a vítima precisam de ajuda psicológica, trazendo grande desordem para todos, principalmente para os pais. Segundo Aramis, [...] famílias desestruturadas, com relações afetivas de baixa qualidade, em que a violência domestica é real ou em a criança representa o papel de bode expiatório para todas as dificuldades e mazelas, são as fontes mais comuns

23 22 de autores e alvos de bullying. Lélio Calhau detalhar que no futuro, este adulto pode ter um comportamento de assediador moral no trabalho e, pior, utilizar da violência e adotar atitudes de delinqüentes ou criminosas Vítima Temos uma abordagem da ABRAPIA sobre a vítima do bullying: Os alvos são pessoas ou grupos de que são prejudicados ou que sofrem as conseqüências dos comportamentos de outros e que não dispõem de recursos, status ou habilidades para reagir ou fazer cessar os atos danosos contra si. São, geralmente, pouco sociáveis. Um forte sentimento de insegurança os impede de solicitar ajuda. São pessoas sem esperança quanto às possibilidades de se adequarem ao grupo. A baixa auto estima é agravada por intervenções criticas ou pela indiferença dos adultos sobre seu sofrimento. Alguns crêem ser merecedores do que lhes é imposto. Tem poucos amigos, são passivos, quietos e não reagem efetivamente aos atos de agressividade sofridos. Muitos passam a ter baixo desempenho escolar, resistem ou recusam-se a ir à escola, chegando a simular doenças. Trocam de colégio com freqüência, ou abandonam os estudos. Há jovens que estrema depressão acabam tentando ou cometendo o suicídio. Segundo Cristina Pizarro, psicoterapeuta especializada em terapia infantil pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), os alvos, em geral, são poucos sociáveis e detentores de um forte sentimento de insegurança, que os impede de solicitar ajuda, alem de não disporem de status, recursos ou habilidade para cessarem os atos danosos contra si. São vários os sintomas que pode acontecer com as vítimas como depressão, baixo auto-estima, ansiedade, abandono dos estudos, falta de apetite ou aumento, mudança de comportamento, síndrome de pânico, TOC, dores de cabeça e de barriga, vômitos, podendo apresentar alguns sintomas da agressão física, estresse e ate o suicídio ou homicídio. Os autores sempre escolhem suas vítimas aquelas pessoas que são mais caladas, que tem alguma diferença dentro da turma, podendo ser religiosa, a classe social, o modo de se vestir, a sua estatura, ser obesa e outras. Cléo Fante, especialista no assunto, explica são presas fáceis, submissas e vulneráveis aos valentões da escola, exemplifica Guilherme Schelb, também pode acontecer com um novato ou uma menina bonita, que acaba sendo perseguida pelas colegas.

24 23 Sendo a vítima é sempre discriminada por ter alguma característica diferente, algo que gera o preconceito ou a inveja do autor Casos Concretos A educadora Cléo Fante descreve uma pesquisa feita por alunos da pósgraduação de um curso, onde foram entrevistadas crianças de varias idades. Vejamos: Humberto, 16 anos, sentiu na pele o que é o terror na escola. Foi apelidado de Bob Esponja e Bombril por causa dos seus cabelos crespos e do seu jeito calado e tímido. Aos poucos foi sentindo rejeitado e isolou-se dasofria. Expressou sua angustia dizendo que gostaria de desaparecer e nunca mais ouvir falar em escola. O aluno Carlos, da 5 série, foi vítima de alguns colegas pó muito tempo, porque não gostava de futebol. Era ridicularizado constantemente, sendo chamado de gay nas aulas de educação física. Isso o ofendia sobremaneira, levando-o a abrigar pensamentos suicidas, mas antes queria encontrar uma arma e matarem muitos dentro da escola. Ana se lembra emocionada, da época em que foi vitimizada na escola. Os coleguinhas diariamente caçoavam da sua cor, já que era a única menina negra da classe. Chamava-na de vários apelidos pejorativos e discriminatórios, excluindo-a das brincadeiras, o que tornava cada dia mais infeliz. Com tristeza nos olhos, relembra certo dia, pela manha tomou a decisão de entrar numa bacia com água e sabão e esfregar-se com muita força, desejando que a sujeira saísse de sua pele, conforme dela caçoavam os seus colegas. Em setembro de 2004, Jokin Zibeiro, de 14 anos, vinha sofrendo agressões de seus colegas havia anos. As ameaças, humilhações, insultos, pancadas, surras o que levaram a morte. Suas ultimas palavras que deixou escrita, antes de suicidar, Livre, livre. Meus olhos seguirão ainda que meus pés parem, atirando-se ao vazio com sua bicicleta, do alto da muralha de Hondarribia, Espanha. O caso do atirador da universidade Virginia Tech, Cho Seung-Hui, matou 32 pessoas na pior chacina em uma instituição na história dos Estados Unidos, ele suicidou após o ataque. Dizem os ex-colegas de Cho que ele sofria por ser muito tímido e de seu modo estranho de falar. Antes de dar os primeiros 170 tiros, que durou nove

25 24 minutos, o estudante enviou um comunicado em vídeo e imagens segurando armas à rede de televisão NBC, dos Estados Unidos. Diz Cho no clipe, você me encurralam num canto e me deram apenas uma opção. A decisão foi de vocês. Agora vocês têm meu sangue em suas mãos, que nunca será limpo. Ocorreu também no Brasil na cidade de Ceilândia, cidade-satélite de Brasília, com Yan, tinha sete anos quando se mudou do município de Águas Lindas para Ceilândia. Diz sua Mãe, Rosemeire Rodrigues, Queria que o meu filho tivesse acesso a uma educação de qualidade. Não havia boas escolas onde morávamos. Yan depois de dois meses, sem motivo aparente, começou a demonstrar desinteresse pelo colégio. Lembra Rosemeire, ele estava em pânico e dizia que não queria ir as aulas, mas não falava o porque. No terceiro mês Yan não conseguiu mais esconder a verdade dos pais. Dois colegas seguraram, enquanto o terceiro pregou a sua mão na parede da casinha de boneca do colégio, chegando em casa com as mãos perfuradas e foi obrigado a contar o que tinha acontecido. Conta a mãe, fui à escola e a diretora disse que era coisa de menino, que tinha sido uma brincadeira, mas que não iria se repetir, porem semana depois, Yan chegou vomitando em casa e sua mãe desconfiada exigiu a verdade, aterrorizada, soube que Yan havia tomado vários socos no abdome de cinco colegas do colégio e que eles ainda tentaram enforca-lo. Rosemeire decidiu transferir o filho para outra escola, mas não conseguiu vaga. Aflita, pediu licença do trabalho para cuidar pessoalmente da segurança de seu filho. Conta que ficava escondida atrás da cerca do colégio para ter certeza de que nada aconteceria com ele, achando que o problema tinha resolvido voltou para o emprego e o pior aconteceu, pegaram o Yan desprevenido e esfregaram o rosto dele no chão e furaram o pé, não voltando mais para a escola. No Brasil, houve caso semelhante em janeiro de 2003 em Taiúva, cidade do interior paulista, um estudante de dezoito anos, era obeso e, por isso, durante toda a sua vida estudantil, provavelmente, foi alvo de apelidos pejorativos, de gargalhadas e sussurros nos corredores deste colégio, onde entrou no colégio onde tinha estudado e feriu oito pessoas com disparos de um revólver e, em seguida, se matou. Porém o caso de Taiúva não foi o único ocorrido no Brasil, pois em Remanso, na Bahia, um adolescente de dezessete anos, por ser alegre, foi excluído do círculo de amigos na escola onde estudava. Revoltado com os anos de humilhação na

26 25 escola, resolveu pôr fim ao seu sofrimento e mobilizado pelo pensamento de vingança, dirigiu-se à sua ex-escola à procura do agressor. Não o encontrando, por as aulas estarem suspensas, dirigiu-se para aquela em que estava matriculado e ao se deparar com as portas fechadas e sentindo necessidade de mostrar seus sentimentos, encaminhou-se à casa do seu agressor, um jovem de treze anos e ao chegar, chamou-o no portão e o assassinou com um tiro na cabeça. Logo após, dirigiu-se para a escola de informática onde estudava, atirou contra funcionários e alunos, atingindo fatalmente a cabeça da secretária da escola. Ao tentar recarregar a arma, foi imobilizado e detido. Ao depor, deixou claro o seu sofrimento e sua intenção era cometer uma chacina, pois havia planejado matar mais de cem pessoas. Disse que ficaria famoso na cidade por cem anos e seria lembrado como o terrorista suicida brasileiro, pois pensava em se matar desde os seus quinze anos (FANTE, 2005). Outro caso registrado no Brasil foi a Recife, Pernambuco, onde um garoto de onze anos, embora fosse tido com um aluno muito bom, pois gostava de estudar, ao ser transferido de uma escola de Natal para Recife, sofreu intimidação repetidas na escola, que o fez não querer mais estudar. Foi visto pela última vez por alunos da escola, da qual cruzou os portões correndo e nunca mais foi visto. Pouco tempo depois, foi conduzido ao IML Instituto Médico Legal -de Recife, um corpo com as mesmas características desse aluno, porém, os exames de DNA estão ainda em andamento. Este garoto era discriminado por seu sotaque e seus agressores o agrediam com surras, empurrões, murros e chutes (FANTE, 2005). Comprova-se que há vários casos de bullying que ocorrem em vários lugares do mundo e por motivos diferentes, esses são alguns que a mídia divulgou e ainda existem vários que não sabemos e que os principais envolvidos não sabem o que realmente é o fenômeno bullying e pensam que é uma simples brincadeira de criança.

27 Autor/Vítima O Autor/Vitima é aquele aluno que reproduz as agressões que sofreu em pessoas mais frágeis que ele para agredir, aumentando assim o numero de vítimas do bullying Testemunhas A maior parte dos alunos não é vítima e nem autores, é apenas expectador, se mantendo longe dos envolvidos, mas não deixam de ter uma parcela de participação. Elas sentem medo de serem os próximos alvos, não tendo nenhuma atitude, ficando calada ignorando a situação que presenciou. As testemunhas também sofrem, muitos dão risadas juntos com medo de ser o próximo alvo, pelo motivo de estar defendendo a vítima. Aramis A. Lopes Neto, classifica as testemunhas da seguinte forma: A forma como reagem ao bullying permite classificá-los como auxiliares (participam ativamente da agressão), incentivadores (incitam e estimulam o autor), observadores (só observam ou se afastam) ou defensores (protegem o alvo ou chama um adulto para interromper a agressão). O bullying atinge a todos, independentemente de sua participação, esse fenômeno prejudica o crescimento das crianças e traz sérios problemas na sua vida Escola A escola é um local onde deixamos nossos filhos para que aprendam e adquiram conhecimentos aos que já possuem, sendo ela responsável pelo que ocorre dentro dos estabelecimentos de ensino, seja particular ou pública. A escola abre novos horizontes, ensinando e preparando a criança para o mundo em que terá de viver.

28 27 A doutora em Direito Civil, Taisa Maria Macena de Lima pertence a um grupo que tem a idéia que: A simples presença de menor em escola, não tem o condão de esgotar o dever dos pais, pois as instituições não substituem (nem devem Substituir) a presença constante e ativa dos pais no desenvolvimento moral e intelectual das crianças e jovens. A psicopedagoga Geane de Jesus Silva ao analisar a escola diz que não há preparo por parte dos profissionais da educação. Eles não conseguem compreender um problema com seus alunos, devido, talvez ao desgaste emocional provocado pela quantidade de trabalho, as condições do mesmo, causando assim, mais estresse em sala de aula, contribuindo com o agravamento da situação. Colocamos nossos filhos na escola para que ele possa faze dela um local de prazer, sabedoria e socializável, livrando-o do desrespeito, preconceito, violência e tudo que possam ferir. No site, Observatório da Infância, a psicóloga Silvana Martani resume o papel dos pais e da escola em poucas palavras: Para que esse tipo de conduta seja neutralizado nas escolas deve haver um esforço de pais e orientadores, pois os danos aos alvos são muito severos. Os pais devem avisar professores e orientadores se suspeitarem que os seus filhos sejam vitimas do bullying e não devem permitir que a questão seja mal investigada ou sub-valorizada, pois é muito difícil para as escolas admitirem esta situação. O que acontece na maioria das escolas, além do desconhecimento, é a indiferença e a falta de interesse em relação ao fenômeno. Muitas vezes as escolas, não preocupam em fazer nenhuma medida de prevenção com medo de detecta o bullying e a sua imagem ficar comprometida, não sabendo que com a falta de prevenção seus alunos podem estar passando por grandes problemas sendo vítima ou autores, trazendo grandes complicações para sua vida. As escolas investiram-se mais na prevenção, incluindo atividades extras, temas para discutir com a família, alunos e funcionários.

29 Pais Os pais têm um importante papel no crescimento de seus filhos. Boa parte do tempo da criança é passando em casa, antes de a criança conhecer a escola, sua atividade se desenvolvia em casa, que ela compreendia com sendo o mundo, do qual os outros lugares eram apenas complementos. E onde toda a atenção por parte dos pais é voltada pra ela, ensinando os filhos os grandes princípios da vida, onde nas escolas a criança vai acelerar o processo de socialização, preparando-a para compreender o mundo e conviver com a diferença das outras pessoas. A escola não transmite apenas conhecimentos intelectuais por meio de uma prática didática, mas repassa valores morais, normas de conduta, maneira de pensar, ou seja, é isso que pensamos que uma escola deveria fazer. Sem esquivar a responsabilidade da escola, se a família for desestruturada, se há violência doméstica, castigo drástico a criança precisa de um ambiente tranqüilo sendo imprescindível para o seu comportamento um lugar de paz, tranqüilo ou exista muito amor, para que ela passe isso para o meio onde ela se envolve, inclusive na escola. Podemos descrever através de uma publicação da educadora Cléo Fante atitudes dos pais que colaboram para criar um futuro integrante do bullying: O comportamento agressivo e violento de muitos pais para com os filhos geralmente se expressa pela punição ou violência física (bater, beliscar, empurrar, chutar) e pela violência psicológica (xingar, humilhar, agredir com palavras, desfazer, comparar, caçoar). Entretanto, outras formas de violência como o abandono, a negligencia, a violência sexual e a violência fatal são componentes da violência domestica, e suas conseqüências são extremamente perniciosas na vida de uma criança. Esse fenômeno é um resumo de fatores externos (influência da família, da sociedade e dos meios de comunicação) e internos (ambiente escolar, relações interpessoais, comunidade escolar), conforme várias correntes, ou seja, elas, filosófica, psicológicas, antropológicas e pedagógicas, indicam que as causas que levam ao bullying são: carência afetiva, ausência de limites, afirmação dos pais sobre os filhos através de maus-tratos e explosões emocionais violentas, excessiva permissividade, separação, os castigos violentos, exposição prolongada as inúmeras cenas de violência exibidas pela mídia e pelos games, facilidade de acesso ás

30 29 ferramentas oferecidas pelos modernos meios de comunicação e informação, e, tantas outras que fazem parte do dia a dia da vida dos adolescentes. Hoje em dia os pais não dão muito valor a ensinam seus filhos os princípios básicos, deixam que a escola ensine, por não ter muito tempo para se dedicarem aos seus filhos, passando boa parte trabalho ou se divertindo, deixando sempre seus filhos em segundo plano, deixando a responsabilidade para a escola e depois a outras pessoas com, por exemplo, as babás. Diálogos, brincadeiras, cinema, teatro, nem pensar. As crianças muito tempo sozinha aprender com o que ver aprender do seu ponto de vista, não sabendo o certo ou errado, sempre trazem alguns problemas disciplinar, deixando os pais desesperados, sem saber o que fazer. Mesmos advertidos ou punindo drasticamente, o problema estar resolvido imediatamente. No entanto, ao bater, o pai descarregar sua agressividade, aliviando a própria tensão. Contudo, as conseqüências da punição não terminam com o alivio dos pais e obediência da criança. Ela esta em continuo processo de aprendizagem e ao ser punido extrai uma lição da atitude dos pais furiosos: quando está com raiva, a gente bate, interferindo no desenvolvimento social, fazendo que ela possa ser torna um autor ou vítima de bullying. Mais uma vez sabiamente Cléo Fante se manifesta o respeito. A família é o centro, a base, e por isso sua desestruturação é uma das mais fortes causas de bullying escolar. Um estudo feito por sua equipe mostrou que, 80% dos entrevistados/agressores procuram reproduzir na escola os maus-tratos sofridos no ambiente familiar. Diante desses dados foi identificada uma doença psicossocial denominada SMAR-Sindrome de Maus-tratos Repetitivos. Os pais têm que ficar mais atentos com as mudanças de comportamentos de seus filhos, a falta de vontade de ir á escola, depressão, ansiedade, estresse, dores não especificadas, perda de auto-estima, problemas de relacionamento até mesmo o uso de drogas e álcool, como outros, o melhor que deve fazer é imediatamente informar a escola e tomam as providências necessárias.

31 Estado O Estatuto da Criança e do Adolescente, conhecido como ECA, lei de julho de 1990, que regulamentou o artigo 227 da Constituição Federal que atribui à criança e ao adolescente, prioridade absoluta no atendimento aos seus direitos como cidadãos brasileiros. É um instrumento importante para o Estado Brasileiro para a transformação e proteção da realidade das crianças e adolescentes. Dia 13 de julho deste ano, o Estatuto completou 20 anos de vigência, um recurso que trouxe muitas conquistas, mas para que se torne realmente efetivo, ainda é preciso que o Estado respeite o princípio constitucional. Antônio Fernando do Amaral e Silva, que foi um dos redatores do ECA diz: O ECA é um instrumento que visa assegurar a eficácia dos direitos que garante. Quando um direito da criança e a é descumprido, temos um meio jurídico para tornar este direito efetivo. O Estatuto da Criança e do Adolescente tem uma atenção maior voltada as políticas como à garantia dos direitos fundamentais: vida e saúde; convívio familiar e comunitário; educação, cultura, esporte e lazer; profissionalização e proteção no trabalho; além de liberdade, respeito e dignidade, porém hoje em dia, as pessoas associam muito o ECA ao adolescente infrator. O bullying poderá estar relacionado com o ato indisciplinar ou ato infracional como estabelece o ECA, que caracteriza com o ato ilícito, ou seja, o ato indisciplinar é o ato de insubordinação ou desrespeito as ordens, portanto, apenas contraria o regimento da escola e o ato infracional é todas as ações ou omissão voluntária, negligência imprudência ou imperícia que viole direito ou cause prejuízo a outrem, por dolo ou culpa. Conforme Cléo Fante, o ato infracional é ato ilícito cometido por adolescente, e, sendo ele menor de 18 anos, o ECA aplicara medidas de proteção e medidas sócio-educativas, em caso mais grave, incluindo também sua família. Já o ato indisciplinar acontece quando o aluno contraria as normas da escola e deve ser resolvido no âmbito escolar. O ECA assim se manifesta se no seu artigo 103; considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção penal, isso demonstra que o ato

32 31 indisciplina não pode estar inserido em um ato infracional, pois a indisciplina não atinge a legislação em vigor. E, nesse caso, a escola deve tratar o ato indisciplina com ações pedagógicas que estão inseridas em seu regimento interno. Os artigos 17 e 18 do ECA descrevem de forma transparente que é dever de todos zelarem pela integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, colocando-os a salvo de qualquer tratamento desumano, seja ele, violento, vexatório ou constrangedor; o artigo 18 refere ao dever de todos, ou seja, do Estado, da família, das entidades da sociedade civil, ou de qualquer indivíduo de velar pela dignidade da criança e do adolescente. Resume-se que o bullying pode ser um ato infracional ou indisciplinar, depende do grau das ações praticadas pelo agressor. 2.6 QUANDO A BRINCADEIRA PASSA A SER BULLYING O termo Brincadeira é utilizado, quando se fala das relações sociais, para se indicar alguma ação cujo objetivo é divertir, ou seja, é a ação de brincar, de entreter, de distrair. Pode ser uma brincadeira recreativa, como brincar de pigue-pega, amarelinha, brincadeira de criança podendo ser também educativas. Muitas das vezes, devido a sua simplicidade, são utilizadas por crianças; as brincadeiras de criança podem ser livres, não ter regras e objetivos préestabelecidos, é solta, o que proporciona uma liberdade, são usadas pelas crianças para gastar energia e se divertirem. Já o termo Bullying é o ato de apelidar, sacanear um colega ou agredir fisicamente ou moralmente, cruel, aquele que faz procura fazer graças à custa de outrem, intencional e repetitiva, trazendo sério e grande transtorno emocional, como outros para a vítima. Por ser uma brincadeira sem limites, sem regras ou tendo e sendo desobedecidas deixa de ser brincadeira e passa a ser um ato de bullying, onde a criança faz o que desejar sem nenhuma vigilância. A ABRAPIA esclarece que as crianças passam por algumas situações, em que elas sentem-se fragilizadas, tornando-se então temporariamente agressiva,

33 32 porém, normalmente essa tempestade, aos poucos vai passando e volta calmaria, se essa etapa de agressividade não for apenas temporária e sim permanente, pode ser considerada bullying. Segunda Pereira existe três fatores que são fundamentais e normalmente identificam o bullying. São eles: 1) O mal causado a outrem não resultou de uma provocação, pelo menos por ações que possam ser identificadas como provocações. 2) As intimidações e a vitimização de outros têm caráter regular, não acontecendo ocasionalmente. 3) Geralmente os agressores são mais fortes (fisicamente), recorrem ao uso de arma branca, ou tem um perfil violento e ameaçador. As vítimas frequentemente não estão em posição de se defender ou de procurar auxilio. É quando a Brincadeira deixa de ser divertida para todos, causando sofrimento em um ou em alguns e sendo ela repetitivas, é o que caracteriza o bullying, ou seja, é a incapacidade ou inabilidade de um aluno ou vários alunos (vítima), reagir. 2.7 CONSEQUÊNCIAS Toda e qualquer coletividade, seja família, a escola, a paróquia, o local de trabalho e outros, é colocada diante do problema das relações humanas. Onde se encontram dois ou mais indivíduos, o problema surge automaticamente. Por exemplo, a relação de pai irritável e autoritário conseguira na educação do seu filho resultados diferentes dos de um pai compreensivo, paciente e equilibrado nas suas reações. Cléo Fante citou um caso em uma palestra realizada pelo Ministério Publico na Paraíba, um dos fatos relatados por ela foi o caso do estudante Edimar de Freitas, de 18 anos, que matou uma pessoa e feriu oito, em uma escola na cidade de Taiúva, em São Paulo: Edimar era uma criança obesa, que foi apelidado de baleia. Como era de cor branca, ficava vermelho quando os colegas o apelidavam, então recebia um novo apelido: elefante cor de rosa. E pela sua dificuldade de se locomover recebia o apelido de mongolóide. Por fim, Edimar resolveu fazer

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