ALINHADOR DE FARÓIS MANUAL DE OPERAÇÃO
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- Oswaldo Gabeira Sousa
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1 ALINHADOR DE FARÓIS MANUAL DE OPERAÇÃO
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3 ÍNDICE REGRAS DE SEGURANÇA... 2 INTRODUÇÃO... 3 REGRAS GERAIS... 4 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS... 4 DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO... 5 DESCRIÇÃO GERAL:... 5 DESCRIÇÃO DO PAINEL SUPERIOR:... 6 PREPARANDO O EQUIPAMENTO... 6 AJUSTE DE PRUMO DA COLUNA:... 6 NIVELAMENTO DA CÂMARA ÓPTICA:... 7 ÁREA DE TRABALHO... 8 LOCAL DE OPERAÇÃO CORRETO:... 8 LOCAL DE OPERAÇÃO INCORRETO:... 8 PREPARANDO O VEÍCULO:... 9 INSPEÇÃO VISUAL:... 9 INSPEÇÃO MECÂNICA:... 9 POSICIONANDO O ALINHADOR DE FARÓIS EQ PAINEL INTERNO PORCENTAGEM DE INCLINAÇÃO DO FEIE LUMINOSO COLETANDO MEDIDAS: TABELA DE AJUSTES: VERIFICANDO OS FARÓIS FAROL BAIO: Farol Assimétrico: Farol Simétrico: FAROL ALTO OU INDEPENDENTE: FAROL DE NEBLINA: LUÍMETRO DIGITAL FAROL BAIO - VALOR MÁIMO FAROL ALTO - VALOR MÍNIMO OU IGUAL TABELA DE CONVERSÃO KLU A 1 METRO / LU A 25 METROS: VOLTÍMETRO DIGITAL CONTROLE DA INTENSIDADE DA LUZ DOS FARÓIS RELATÓRIO DE INSPEÇÃO VEICULAR: MANUTENÇÃO LIMPEZA ACESSÓRIOS BÁSICOS:... 18
4 REGRAS DE SEGURANÇA As seguintes precauções devem ser sempre observadas, quando da operação de qualquer equipamento. 1. Para garantir um manuseio seguro e prevenir eventuais acidentes pessoais, leia atentamente todas as instruções, aqui apresentadas, antes de executar qualquer trabalho. 2. Utilize sempre o freio de estacionamento. Quando o veículo for equipado com transmissão manual, posicione-a em neutro (Ponto Morto). Se a transmissão for automática, posicione-a em Park (P). Para maior segurança, calce as quatro rodas do veículo antes de iniciar qualquer tipo de operação. 3. Os gases do escapamento contém monóxido de carbono (CO) que é um gás incolor e inodoro, mas letal. Assim sendo, trabalhe sempre numa área com ventilação adequada. 4. Não use roupas exageradamente largas ou gravata perto de um motor em funcionamento. Mantenha as mãos e cabelos longe de peças móveis, tais como: polias, hélice do ventilador e correias. 5. Use sempre óculos de segurança ao trabalhar num veículo com o motor funcionando para proteger seus olhos contra ácidos, poeira, combustível ou objetos que possam ser arremessados. 6. Nunca olhe diretamente sobre um carburador com o motor em funcionamento. Um eventual retrocesso da chama poderá provocar queimaduras. 7. Nunca utilize relógios, pulseiras ou quaisquer outros adornos metálicos, pois estes podem se enganchar nas partes móveis do motor ou provocar curto-circuito em partes elétricas do motor, causando ferimentos ao operador. 8. Evite contatos com partes quentes do veículo, tais como: coletores de escapamento, sistema de exaustão, radiador ou mangueiras etc Antes de fazer os ensaios, verifique sempre os níveis dos sistemas de arrefecimento, do cárter, da bateria, etc. Não teste o veículo se os níveis estiverem abaixo do normal. Se possível verifique o nível do sistema de arrefecimento com o motor frio. Se o motor estiver quente, faça a verificação através do tanque externo (Reservatório de Expansão) do circuito selado. 10. Os vapores de gasolina, álcool e diesel são explosivos. Não fume ao redor de combustíveis inflamáveis. 11. Limpe imediatamente possíveis derramamentos de combustível e guarde em recipiente fechado os panos e estopas molhados. 12. Não deixe objetos metálicos sobre a bateria do veículo. Curtos-circuitos acidentais do terminal vivo (positivo) da bateria com o massa (Negativo), poderão danificar a fiação, os cabos ou danificar a própria bateria do veículo. ATENÇÃO: O ácido da bateria pode corroer tecidos e queimar pele e olhos. Se isso ocorrer, lave a parte atingida com bastante água ou solução neutra e procure imediatamente um médico. 13. O gás hidrogênio produzido pela bateria do automóvel é explosivo. Evite que chamas ou faíscas atinjam a bateria. 14. Mantenha um extintor de incêndio sempre à mão. Utilize o extintor recomendado para cada tipo de fogo. 15. Tenha cuidado para não se aproximar demasiadamente da hélice da ventoinha e correias, quando as mesmas estiverem em movimento. Os cabos e acessórios também devem ser mantidos longe de peças móveis do veículo e principalmente quando utilizar equipamentos dotados de lâmpadas estroboscópica, porque essa luz provoca uma ilusão de ótica, dando a impressão que o objeto está parado. Isto pode induzir o operador a tocar peças em movimento. 16. O sistema de ignição secundário possui alta voltagem. Utilize alicate com isolação apropriada quando estiver manuseando este sistema. Mesmo não sendo letal, um choque elétrico pode provocar um movimento brusco involuntário, podendo causar ferimentos ao operador. 17. Nunca abra o equipamento por nenhum motivo! Existem pontos de alta tensão dentro do equipamento que podem implicar em risco de vida! 18. Siga as instruções do fabricante, antes de iniciar os testes em veículos equipados com catalisador. Os catalisadores podem ser danificados por pós-combustão (queima de combustível dentro do catalisador) ou por excesso de combustível não queimado dentro do catalisador. 19. Sempre ligue os cabos de teste em um veículo, com o motor desligado. 2
5 INTRODUÇÃO Este manual de operação apresenta todas as informações necessárias para se aprender a operar o Alinhador de Faróis EQ 7028 de maneira rápida e fácil. Leia e compreenda todo o conteúdo deste manual de operação antes de começar a operar este equipamento. O alinhamento dos faróis de veículos automotores é um dos itens que serão vistoriados na realização da Inspeção de Segurança Veicular. Na ocasião da Inspeção Veicular será utilizado um equipamento com características definidas por norma. Dependendo do problema apresentado nos faróis, pode-se chegar a um resultado do laudo técnico como por exemplo Defeito Grave veja no Relatório de Inspeção Veicular, página 17. Portanto fica fácil concluir que o tradicional método de alinhamento de faróis utilizado até hoje (método da parede), não garante que a regulagem dos faróis estará em conformidade com as leis vigentes. Para tanto deve-se utilizar um equipamento similar ao do órgão de inspeção (dentro das mesmas normas estabelecidas) para se efetuar uma regulagem dentro das tolerâncias exigidas por lei. A Snap-on também possui uma rede de Postos de Assistência Técnica Autorizadas, com pessoal técnico treinado na fábrica, e equipamentos sofisticados para manter a precisão e a confiabilidade dos equipamentos de sua fabricação em qualquer ponto do país. Santa Bárbara D Oeste Brasil. 3
6 REGRAS GERAIS Leia atentamente as instruções contidas neste manual de operação, antes de utilizar o Alinhador de Faróis EQ Não permita que pessoas não qualificadas/treinadas utilizem este dispositivo, pois se for operado incorretamente, poderá ser danificado. A área de trabalho deverá estar seca, iluminada e ventilada. Não utilize o Alinhador de Faróis EQ 7028 sob a incidência direta de fontes de luz (solar ou artificial), evite mudanças bruscas de temperatura e vibrações excessivas. Evite que o equipamento entre em contato com água e outros líquidos. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS Altura: 155,5 cm Largura: 62 cm Comprimento: 67 cm Peso: 33 kg Comprimento dos cabos do voltímetro: 1,5 cm Altura Máxima de Medição: 129 cm Altura Mínima de Medição: 24 cm Alimentação: Bateria interna de 9 V (para o mostrador digital) Faixa de medição do Luxímetro: 0 a 199 lux Faixa de medição do Voltímetro: 0 a 19,9 VCC Porcentagem de inclinação do facho de luz: 0 a 4 % Atende às Normas: NBR e 11 / Resolução CONTRAN 227/07 4
7 DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO Descrição Geral: O Alinhador de Faróis EQ 7028 é um equipamento para o controle/regulagem do sistema de iluminação (faróis) de veículos leves, utilitários, motocicletas, caminhões e ônibus. Figura 01 Descrição Geral. A B C D E F G H I J K L - Lente. - Tampa de acrílico da Câmara Óptica. - Coluna. - Proteção com escala graduada. - Base com rodízios. - Visor com linha guia. - Sistema de deslocamento e trava do visor. - Sistema de deslocamento da Câmara Óptica. - Trava de deslocamento da Câmara Óptica. - Alavanca de ajuste do nível da Câmara Óptica. - Rodízio com ajuste de altura (ajuste do prumo da coluna). - Referência do centro do farol. 5
8 Descrição do Painel Superior: Figura 02 Descrição do Painel superior. A B C D E - Conectores para os cabos do Voltímetro. - Chave Liga/Desliga. - Chave seletora de função (Voltímetro/Luxímetro). - Botão deslizante com escalas. - Mostrador digital. Ajuste de prumo da coluna: PREPARANDO O EQUIPAMENTO 1. Os Alinhadores de Faróis EQ 7028 são fornecidos com a base perfeitamente nivelada, porém dependendo das condições de nivelamento do piso na área onde o equipamento será utilizado, o ajuste do sistema de nível da base será necessário antes da utilização do equipamento. Figura 03 - Ajuste do prumo da coluna. 6
9 2. Para verificar a correta verticalidade da coluna na base, utilize um fio de prumo colocado no lado da coluna conforme letra A na Figura Caso seja necessário ajustar o prumo da coluna, solte o parafuso B e afrouxe o parafuso C (Figura 3). Movimente para cima ou para baixo o sistema de ajuste de nível até conseguir a perfeita verticalidade da coluna. Reaperte os parafusos B e C. 4. Verifique o nível da Câmara Óptica, se necessário execute o nivelamento da mesma como descrito abaixo Nivelamento da Câmara Óptica. Nivelamento da Câmara Óptica: Figura 04 Nivelamento da câmara óptica. Depois de ajustada a altura da Câmara Óptica, utilizando os itens E e D da Figura 04, verifique o nível da mesma através do Nível de Bolha B no interior da própria Câmara Óptica. Se for necessário o reajuste, proceda da seguinte forma: 1- Solte a Alavanca de ajuste de nível C da Câmara Óptica. 2- Movimente a Câmara Óptica observando o Nível de Bolha B até atingir o nivelamento correto. 3- Aperte a Alavanca de ajuste de nível C da Câmara Óptica. 7
10 ÁREA DE TRABALHO Local de Operação Correto: Durante o posicionamento do equipamento e do veículo, observe o seguinte: O piso deve possuir superfície plana e nivelada conforme Figura 05. Figura 05 Piso Totalmente Plano. Caso não seja possível a condição anterior, tanto o veículo como o alinhador devem estar no mesmo plano, admitindo-se um desnível uniforme máximo de 0,5% (meio porcento) conforme Figura 06. Local de Operação Incorreto: Figura 06 Piso Totalmente Inclinado. Não é permitida a verificação dos faróis em pisos com superfícies inclinadas tanto lateral quando longitudinalmente conforme Figura 07. Figura 07 Piso com Inclinações Irregulares. 8
11 PREPARANDO O VEÍCULO: Para uma correta verificação das condições dos faróis de um veículo, siga os passos descritos abaixo. Estes passos seguem as orientações contidas em norma NBR , referente à verificação dos sistemas de iluminação de veículos automotores. Inspeção Visual: Certifique-se de que as lentes dos faróis estejam limpas e secas. Certifique-se de que as parábolas dos faróis não estejam sujas, molhadas ou enferrujadas Verifique o estado geral dos faróis (estado das lentes); Posicionamento dos faróis; Funcionamento (Ligado/Desligado); Cor da luz emitida (Branca, Azul, Amarela); Comutação elétrica (faróis alto e baixo). Inspeção Mecânica: Posicione o veículo na área de trabalho conforme indicado no item ÁREA DE TRABALHO na página 8, com as rodas direcionadas para frente (volante centralizado); Inspecione quanto a pneus de tamanhos diferentes em um mesmo eixo do veículo; Confira a pressão dos pneus conforme especificações do fabricante do veículo; Certifique-se de que o veículo não tenha inclinações devido a problemas de suspensão ou avarias no chassi ou carroceria; Caso o veículo seja equipado com dispositivos de correção de posicionamento dos faróis, configure-os para a posição correspondente ao veículo sem carga posição (0). Elimine qualquer carga que possa influenciar no nivelamento natural da carroceria do veículo. POSICIONANDO O ALINHADOR DE FARÓIS EQ Posicione o Alinhador à frente de um dos faróis do veículo a uma distância entre 20 e 50 cm do farol, conforme mostrado na Figura 08. Figura 08 Distância do Alinhador ao Farol. 9
12 2. Olhe através do visor com linha guia conforme destaque na Figura 09 para uma linha horizontal do veículo ou para dois pontos simétricos, como por exemplo os cantos do pára-brisas ou o teto do veículo. Ver Figura 10. Figura 09 Alinhando o EQ 7028 através do Visor. 3. Certifique-se de que a linha do visor, item C na Figura 10 e 11, coincida com uma linha horizontal imaginária formada pelos pontos escolhidos, conforme mostrado nos detalhes A e B na Figura 10. Os pontos escolhidos foram as extremidades inferiores do párabrisa. Movimente o equipamento fazendo com que este fique paralelo ao veículo. Figura 10 Alinhamento Correto. Figura 11 Alinhamento Incorreto. 4. Verifique o nivelamento da Câmara Óptica como no subitem Nivelamento da Câmara Óptica na página 7 e corrija o nivelamento se necessário. 10
13 5. Ajuste a altura da câmara óptica centralizando-a com o farol conforme mostrado na Figura 12. Figura 12 Ajustando a altura da Câmara Óptica. 6. Ajuste lateralmente o posicionamento da Câmara Óptica com relação ao centro do farol conforme mostrado na Figura 13. Figura 13 Ajustando lateralmente a Câmara Óptica. PAINEL INTERNO O painel interno Figura 14 é movimentado verticalmente através do controle deslizante localizado no painel superior da Câmara Óptica. Figura 14 Painel Interno Verifique e siga as recomendações do fabricante do veículo quanto a inclinação do feixe luminoso do farol pois de acordo com o tipo de veículo que se deseja testar, o controle deslizante deve ser ajustado na posição correspondente. 11
14 PORCENTAGEM DE INCLINAÇÃO DO FEIE LUMINOSO As escalas de porcentagem de inclinação com divisões de 0,1%, correspondem ao valor percentual de inclinação do feixe luminoso para a distância de 10 metros, conforme norma NBR (ABNT) e Resolução CONTRAN 227. Coletando medidas: Caso não esteja disponível o ângulo de inclinação do feixe luminoso do farol do veículo sob avaliação, a Tabela de Ajustes nesta página poderá ser utilizada como referência para definição deste ângulo. Meça a distância do solo até o centro do farol (cm); Ajuste a altura da câmara óptica através da escala localizada na coluna graduada do equipamento. A face superior do suporte deve coincidir na escala com a mesma altura encontrada na medição da altura do centro farol do veículo; Meça a distância do solo até a borda superior do refletor do farol (cm); Localize na Tabela de Ajustes em qual categoria o veículo se enquadra; Localize o valor correspondente ao tipo do veículo e faróis que serão ajustados; Posicione a marca central do controle deslizante sobre o valor correspondente ao encontrado na Tabela de Ajustes. Importante: Certifique-se de ter posicionado o controle deslizante corretamente, pois este posicionamento é muito importante para o correto ajuste dos faróis verificados. Tabela de Ajustes: Veículos em que a distância entre a borda superior Posição na escala do refletor do farol e o solo seja menor que 140 cm. Faróis principais Veículos leves 1,2 % 2,0 % Veículos com suspensão de nível regulável e com compensador automático de inclinação do facho 1,0 % 2,0 % luminoso dos faróis Caminhão trator 1,0 % 2,0 % Veículos com uma roda por eixo 1,0 % 2,0 % Caminhões e ônibus 3,0 % 4,0 % Posição na escala Faróis de neblina 12
15 VERIFICANDO OS FARÓIS Somente após ter executado os procedimentos descritos anteriormente inicie a verificação dos faróis. Farol Baixo: Acenda os faróis baixos do veículo com o motor do veículo em funcionamento. Atue nas regulagens (Vertical/Horizontal) dos faróis até obter os resultados desejados, conforme mostrado nas figuras abaixo: Farol Assimétrico: No caso de ajuste de faróis assimétricos, utilizados atualmente, observe que sua projeção iluminará a área abaixo da linha horizontal central e também uma área à direita do painel interno, com inclinação de 15º a partir do centro do painel conforme mostrado na Figura 15. Figura 15 Farol Assimétrico (Volante à esquerda) No caso de ajustes de faróis assimétricos em veículos com volante à direita, a área iluminada com inclinação de 15º estará à esquerda do painel interno conforme mostrado na Figura 16. Figura 16 Farol Assimétrico (Volante à direita) 13
16 Farol Simétrico: No caso de ajustes de farol baixo com luzes simétricas, observe que a projeção iluminará somente a área abaixo da linha horizontal central do painel conforme mostrado na Figura 17. Farol Alto ou Independente: Figura 17 Farol Simétrico Após ter concluído o ajuste da inclinação do feixe luminoso dos faróis baixos, proceda a verificação do posicionamento do feixe luminoso do farol alto, caso este faça parte do mesmo conjunto óptico. A projeção do feixe deverá iluminar intensamente toda área central do painel interno do Alinhador de Faróis EQ Caso o farol alto do veículo não faça parte do mesmo conjunto óptico do farol baixo, proceda o ajuste do posicionamento do feixe luminoso para que o centro intensamente iluminado da projeção coincida verticalmente com a linha horizontal e horizontalmente com a marca central da mesma linha do painel interno do equipamento conforme mostrado na Figura 18. Farol de Neblina: Figura 18 Farol Alto ou Independente. Repita o procedimento utilizado para o ajuste de posicionamento do feixe luminoso dos faróis baixos quando for verificar/ajustar o feixe do farol de neblina. Vale lembrar que a projeção do feixe do farol de neblina deverá se situar abaixo da linha horizontal do painel e não terá nenhuma área inclinada à esquerda ou à direita conforme mostrado na Figura
17 Os valores de porcentagem de inclinação para faróis de neblina, são diferentes aos utilizados na verificação dos faróis baixos, consulte a Tabela de Ajustes na página 12 para determinar o valor e obter uma regulagem correta. Figura 19 Farol de Neblina. LUÍMETRO DIGITAL Os valores referentes à medição de intensidade luminosa dos faróis serão exibidos através do mostrador digital, localizado no painel superior do equipamento, em lux tendo como referência a distância regulamentada de 25 metros 1, quando a chave seletora estiver posicionada em Luxímetro. Caso as especificações sobre intensidade luminosa do fabricante dos faróis não estejam disponíveis, os valores descritos neste manual poderão ser utilizados para verificação. Farol baixo Máximo 1 lux 2 Farol alto Valor Mínimo ou igual 32 lux (Valor usual para veículos equipados com farol alto normal) Caso queira verificar os valores de intensidade luminosa em Klux a 1 metro, utilize a Tabela de Conversão na página 16 para efetuar a conversão de lux para Klux. 1 Conforme determinado no parágrafo 4.1.2, Apêndice 1 do Anexo 2, Resolução CONTRAN 227/07 2 Determinado pela NBR
18 Tabela de Conversão klux a 1 metro / lux a 25 metros: VOLTÍMETRO DIGITAL Caso não seja possível obter os valores mínimos descritos anteriormente, é provável que haja algum defeito no sistema elétrico do veículo, como por exemplo: bateria com baixa carga, dínamo/alternador defeituoso, conexão incorreta da fiação ou fios com seção insuficiente, massa insuficiente, contatos ou chaves defeituosas, pontos enferrujados nos soquetes dos fusíveis, parábolas dos faróis escurecidas ou embaçadas. Os valores referentes a tensão da bateria e a alimentação dos faróis serão exibidos no mostrador digital localizado no painel superior do equipamento quando a chave seletora estiver posicionada em Voltímetro. Recomendamos que seja verificada a alimentação dos faróis através do conector localizado na traseira do farol com o motor do veículo em funcionamento. CONTROLE DA INTENSIDADE DA LUZ DOS FARÓIS Após verificar a inclinação do feixe luminoso dos faróis, a intensidade luminosa de ambos os faróis alto e baixo deve ser verificada. Acenda o farol alto Leia a intensidade luminosa indicada no luxímetro e compare com as especificações. Acenda o farol baixo Leia a intensidade luminosa indicada no luxímetro e compare com as especificações. 16
19 Relatório de Inspeção Veicular: Segue abaixo relatório de Inspeção Veicular, conforme NBR Item de inspeção (DL) (DG) (DMG) Faróis Principais: Um ou mais não funcionam adequadamente Conservação dos faróis e/ou superfícies refletoras deficientes Comutação alta/baixa inoperante Cor emitida não regulamentada Farol desregulado Facho baixo com ofuscamento acima de 1 lux Fixação deficiente Aplicação de pintura ou película sobre as lentes Faróis de neblina (Facultativo): Só um funciona Conservação/fixação deficiente Quantidade/localização não regulamentada Desregulado Acionamento dos faróis não independente dos demais Faróis de longo alcance (Facultativo): Só um funciona Conservação/fixação deficiente Quantidade/localização/cor não regulamentada Desregulado Acionamento independente da luz alta Lanterna de iluminação da placa traseira: Funcionamento deficiente Conservação deficiente Cor não regulamentada Localização não conforme Luzes do painel Funcionamento deficiente: iluminação do painel ou luzes piloto Legenda: DL = Defeito Leve DG = Deito Grave DMG = Defeito Muito Grave 17
20 MANUTENÇÃO O Alinhador de Faróis EQ 7028 foi desenvolvido para ser operado por um período bastante longo, sem que haja a necessidade de manutenção ou calibrações, desde que utilizado corretamente. Eventuais manutenções ou calibrações do painel interno ou do luxímetro poderão ser necessárias, sendo que nestes casos, retire a câmara óptica da coluna do alinhador soltando o parafuso e a alavanca de ajuste do nível e envie a câmara óptica a uma Assistência Técnica Autorizada da Snap-on do Brasil para que a manutenção possa ser executada. LIMPEZA É recomendável que o Alinhador de Faróis EQ 7028 fique protegido contra poeira ou outros agentes agressivos quando não estiver em uso. Limpe freqüentemente todo o equipamento com um pano limpo e macio. A pintura do equipamento é resistente a detergente neutro portanto, não utilize outros produtos para executar a limpeza destas áreas. Não lubrifique a coluna do equipamento, ela foi projetada para trabalhar seca, isenta de lubrificantes. Não deixe o equipamento em áreas onde existam vapores corrosivos como, por exemplo, áreas para carga de baterias ou áreas de pintura. ACESSÓRIOS BÁSICOS: 1 Cabo positivo para o voltímetro (vermelho) 1 Cabo negativo para o voltímetro (preto) 1 Ponteira de Teste positiva para o voltímetro (vermelha) 1 Garra positiva para o voltímetro (vermelha) 1 Garra negativa para o voltímetro (preta) 1 Bateria de 9V tipo MN1604 (ou similar) 18
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22 REV. A (SET/2013) IMPRESSO NO BRASIL
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