17. Uma análise da evolução das histórias em quadrinhos de Mauricio de Sousa

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "17. Uma análise da evolução das histórias em quadrinhos de Mauricio de Sousa"

Transcrição

1 17. Uma análise da evolução das histórias em quadrinhos de Mauricio de Sousa Rubens Francisco Torres Resumo O artigo procura analisar a evolução das histórias em quadrinhos publicadas por Mauricio de Sousa, observando o uso de elementos da linguagem dos quadrinhos utilizados. Inicialmente, realizou-se um levantamento histórico da vida do autor até os dias de hoje. A seguir, foram definidos os principais elementos da linguagem e análise visual, bem como os principais elementos da linguagem dos quadrinhos. Finalmente, tendo como base esses elementos identificados, foi realizado a análise de algumas revistas publicadas por Mauricio de Sousa, de 1970 até os dias de hoje. Palavras-chave História em quadrinhos. Análise da imagem. Linguagem dos quadrinhos. Mauricio de Sousa. Turma da Mônica. 1 Introdução Um dos principais desenhistas de histórias em quadrinhos infantis no Brasil é Mauricio de Sousa, que publica revistas há 4 décadas ininterruptas. Seu trabalho é único e seus personagens são conhecidos e difundidos em todo país e até mesmo no exterior. Mauricio criou vários núcleos de personagens-tipos com estilos próprios e características marcantes, sendo que sua personagem principal é a Mônica, a menina de vestido vermelho e que possui uma superforça (CAGNIN, 1973). Este artigo procura analisar a evolução das histórias publicadas nas revistas que Mauricio de Sousa lançou ao longo dessas quatro décadas e identificar os principais elementos de cada período e como as personagens se desenvolveram e modificaram ao longo do tempo. Para isso, iremos conhecer um pouco sobre o histórico profissional do Mauricio e como ele criou todas as suas obras. Depois, levantaremos alguns conceitos sobre análise de imagem e linguagem dos quadrinhos para conhecer os principais elementos de análise e como essa análise deve ocorrer. Finalmente, analisaremos algumas revistas editadas por Mauricio, identificando as principais características e elementos de cada período.

2 2 O trabalho de Mauricio de Sousa Maurício de Sousa é um dos principais autores brasileiros de histórias em quadrinhos e publica suas histórias em revistas mensais e tiras diárias publicadas em jornais e na Internet. Ele é um caso raro de autor que conseguiu criar e viver de histórias em quadrinhos no Brasil, desenvolvendo uma verdadeira indústria de quadrinhos infantis. Seus personagens mais importantes são a Turma da Mônica, que mostram crianças que vivem uma infância idealizada, sem freqüentar a escola, e são mostrados em um ambiente indefinido -, entretanto, cativam seus leitores pela ingenuidade e humor[...] (SANTOS, 1998, p. 111). De acordo com informações publicadas no portal da Turma da Mônica (2008), Mauricio de Sousa nasceu em outubro de 1935 na cidade de Santa Isabel, em São Paulo, mudando-se logo em seguida com a família para a cidade de Mogi das Cruzes. Na juventude, trabalhou em rádio e fazia serviços extras como desenhista. Tentou ser desenhista na cidade de São Paulo, sem sucesso, mas conseguiu um emprego como repórter policial no jornal Folha da Manhã. Após 5 anos, em 1959, criou os personagens Bidu e Franjinha, desenhou uma série de tiras com eles e ofereceu ao jornal para publicação. As tiras foram aceitas e a partir desse momento Mauricio passou a se dedicar a sua carreira de desenhista. Nos anos seguintes Mauricio criou outros personagens e continuou a publicar tiras e páginas seriadas em diversos meios de comunicação. Em maio de 1970 lançou a primeira revista mensal, pela editora Abril. A revista Mônica saiu com uma tiragem de exemplares e logo se tornou um sucesso entre as crianças, o que permitiu o lançamento da revista Cebolinha, dois anos depois. Ainda na década de 70 ele lançou a revista Pelezinho, com histórias e personagens baseados na vida do jogador Pelé. Para publicar todas essas revistas e ainda as tiras diárias, além dos licenciamentos de produtos, que se tornou também uma importante fonte de renda e divulgação, Mauricio começou a formar uma equipe de trabalho em um estúdio que, de início, era muito pequeno e ficava em um espaço cedido pela Editora Abril. O sucesso e o bom número de vendas das revistas permitiu que logo o estúdio crescesse e fosse para uma sede própria. Na década de 80 lançou mais duas revistas, Cascão e Chico Bento e também iniciou a produção de filmes e desenhos animados (que não durou muito por consequência de diversos problemas técnicos e econômicos). No fim da década de 80 Maurício trocou de editora e começou a publicar suas revistas pela editora Globo e ainda lançou a revista Magali. Assim, o

3 quadro principal de personagens da Turma da Mônica passou a contar com revistas próprias, sendo a da Mônica e Cebolinha mensais e Cascão, Chico Bento e Magali quinzenais. Também começou a publicar almanaques e revistas especiais e temáticas. Na década de 90 o sucesso das revistas do Mauricio era enorme e o licenciamento de produtos se tornou um dos mais poderosos do país, o que permitiu que o estúdio se preparasse para outros tipos de mídias, como a televisão, Internet e cinema, e ajudou na venda e publicação de revistas e tiras em outros países. Em 2007, Maurício trocou novamente de Editora e passou a publicar suas histórias pela Editora Panini, o que possibilitou uma melhora na qualidade das revistas e ampliou a possibilidade de publicação de revistas em muitos outros países. 3 Linguagem e análise visual Para se entender os elementos essenciais das histórias em quadrinhos é preciso entender um pouco a linguagem dos quadrinhos e o sistema de análise visual. Segundo Cagnin (1973, p. 4), a História-em-quadrinhos é um sistema narrativo formado de dois sistemas gráficos de signos: a imagem obtida pelo desenho; a linguagem escrita. Esses dois códigos podem ser analiticamente separados mas são complementares para a leitura dos quadrinhos (SILVA, 1995, p. 50). A linguagem é um sistema de signos discretos ou digitais [...] que se manifestam separadamente nos diversos níveis de significação. [...] A relação signo lingüístico/objeto é sempre indireta, pois não conserva nenhuma semelhança com o objeto representado [...]. A sua forma física (sonora ou gráfica), é sempre convencional, imotivada (CAGNIN, 1973, p.4). O significado, para Dondis (2000, p. 31), depende da resposta do espectador, que também a modifica e interpreta através da rede de seus critérios subjetivos. McCloud (1995) diz que a linguagem dos quadrinhos utiliza-se de um fenômeno humano denominado conclusão para gerar a significação e o entendimento da mensagem dos quadrinhos. Para ele, a conclusão é um fenômeno onde se observando apenas partes de algo é possível perceber o todo. Os quadros das histórias fragmentam o tempo e o espaço, oferecendo um ritmo recortado de momentos dissociados, mas a conclusão nos permite conectar esses momentos e concluir mentalmente uma realidade contínua e unificada (MCCLOUD, 1995, p. 67).

4 Com relação à comunicação e linguagem visual, Dondis (2000, p. 30) afirma que o principal elemento visual é a luz e a natureza tonal, pois o que a luz nos revela e oferece é a substância através da qual o homem configura e imagina aquilo que reconhece e identifica no meio ambiente. Sempre que alguma coisa é projetada e feita, esboçada e pintada, desenhada, rabiscada, construída, esculpida ou gesticulada, a substância visual da obra é composta a partir de uma lista básica de elementos [...]. Os elementos visuais constituem a substância básica daquilo que vemos, e seu número é reduzido: o ponto, a linha, a forma, a direção, o tom, a cor, a textura, a dimensão, a escala e o movimento (DONDIS, 2000, p. 51). Esses elementos são a base para todos os elementos específicos dos quadrinhos. Todavia estes elementos não podem ser tomados, pura e simplesmente, como unidades significativas ou representativas, porque são significantes apenas no conjunto realizado (CAGNIN, 1973, p. 37). Expressamos e recebemos mensagens visuais em três níveis: o representacional aquilo que vemos e identificamos com base no meio ambiente e na experiência; o abstrato a qualidade cinestésica de um fato visual reduzido a seus componentes visuais básicos e elementares, enfatizando os meios mais diretos, emocionais e mesmo primitivos da criação de mensagens, e o simbólico o vasto universo de sistemas de símbolos codificados que o homem criou arbitrariamente e ao qual atribuiu significados. Todos esses níveis de resgate de informações são interligados e se sobrepõe (DONDIS, 2000, p.85, grifo do autor). Cagnin (1973, p. 54) define que o surgimento do significado na percepção visual de uma imagem fixa passa pelas seguintes fases: Identificação (relação imagem / realidade); Atribuição qualificativa (conjunto de enunciados descritivos); Atribuição dinâmica (conjunto de enunciados narrativos). 4 Elementos das histórias em quadrinhos As histórias em quadrinhos são constituídas por diversas unidades próprias e que formam a estrutura básica para a criação das histórias e a comunicação com o leitor. Os principais elementos que destacamos são: a) Figuras convencionais de sons letras e sinais diacríticos (pontos, exclamação, interrogação) [que] entram nos quadrinhos como a trilha sonora do filme (CAGNIN, 1973, p. 63). Conservam a forma tradicional da escrita mas com grande expressividade e informação;

5 b) Quadros ou Molduras são linhas retas que delimitam o espaço da ação. Cagnin (1973, p. 63) explica que a linha demarcatória nem sempre aparece, principalmente nos quadrinhos modernos, mas é fácil imaginá-la ou supô-la numa faixa fluida ao redor do espaço onde estão as figuras. A linha que circunda a vinheta, denominada requadro, é um elemento visual que compõe a linguagem dos quadrinhos, e que pode tornar-se um signo e exercer uma função metalingüística [...] Também a ausência do requadro na vinheta assume uma significação: dá idéia de um espaço ilimitado. O formato do requadro pode, portanto, transformar-se num elemento significativo da história, tornando-se parte da narrativa (SANTOS, 1998, p.33). Figura 1: Exemplo de molduras Fonte: (SOUSA; BACK, ) O quadro age como um tipo de indicador geral de que o tempo ou o espaço está sendo dividido. A duração do tempo e as dimensões do espaço são definidas mais pelo conteúdo do quadro do que pelo quadro em si. As formas dos quadros variam muito, e, embora essas diferenças não afetem o significado específico dos quadros em relação ao tempo, elas podem afetar a experiência da leitura (MCCLOUD, 1995, p. 99, grifo do autor). Figura 2: Exemplo de variação na forma dos quadros Fonte: (SOUSA, 1988) Um quadro que ocupa meia página indica um tempo maior na narração e um conseqüente aumento de tempo de leitura (SILVA, 1995, p.53).

6 c) Planos - muitos conceitos para análise dos quadrinhos vieram da teoria cinematográfica e a noção de planos é um exemplo, pois os quadrinhos procuram adequar a realidade ao papel através de enquadramentos e os espaços que representam os enquadramentos são conhecidos como planos (SILVA, 1995; SANTOS, 1998). d) Linhas linhas diversas sugerem diversos sentimentos e tipos de ações, por exemplo, curvas dão idéia de movimento, horizontais de calma e linhas radiantes podem significar explosão, atenção ou perigo (CAGNIN, 1973). As linhas que indicam o movimento dos personagens ou de objetos [...] também se tornaram símbolos da linguagem específica dos quadrinhos. Como a imagem que aparece em cada vinheta é um momento congelado, um instante emoldurado, toda a ação e todo movimento precisa ser expressa graficamente, através das linhas cinéticas (SANTOS, 1998, p.35). No princípio das histórias em quadrinhos foram criadas linhas para representar o movimento nas histórias, as linhas de movimentos. Só que no começo elas eram ainda grotescas e confusas, apenas com o tempo elas foram se refinando e se estilizando graças à criatividade de diversos artistas como Bill Everett e Jack Kirby, e passaram a ter vida e presença própria (MCCLOUD, 1995). McCloud (1995) afirma que muitos artistas utilizam linhas e traços para representar algo que não é visível. Essas linhas e traços são símbolos que representam essas idéias e fazem parte da linguagem dos quadrinhos. À medida que um desenhista cria um símbolo novo ele acaba sendo aceito e interpretado pelos leitores e acaba representando aquela idéia que ele representa. e) Expressões faciais o caráter dos personagens, bem como suas emoções, sensações e sentimentos são expressos nos quadrinhos através das expressões faciais e essas possuem muitas variações, sendo que cada desenhista precisa definir bem os traços de suas personagens levando em consideração as expressões faciais deles (CAGNIN, 1973). f) Onomatopéia são palavras que representam sons. Nos quadrinhos elas são fundamentais para representar os sons nos quadrinhos e podem ser desenhadas e/ou escritas de várias formas e tipos. g) Balões indicam a fala das personagens e podem revelar estados emocionais e intenções da personagem. Com estas convenções da linguagem dos quadrinhos, é possível transmitir informações importantes da história, que são facilmente decodificadas e entendidas pelo leitor (SANTOS, 1998, p.31). Possui um pequeno apêndice conhecido como rabicho que indica a origem da fala.

7 Esses são alguns elementos que fazem parte da linguagem dos quadrinhos. Existem muitos outros elementos e todos acabam se relacionando de alguma forma e possuindo características próprias. McCloud (1995), por exemplo, nos mostra a importância de elementos como o tempo, o movimento e a cor na linguagem dos quadrinhos e mostra como eles se relacionam com a linguagem das artes em geral. Isso tudo nos evidencia a riqueza de elementos de análise que os quadrinhos nos oferece. 5 Análise das histórias em quadrinhos da Turma da Mônica Tendo como base os conceitos identificados nos capítulos anteriores, foi realizada uma análise das revistas em quadrinhos publicadas pelo Mauricio de Sousa entre 1970 até Para isso, o trabalho do Mauricio foi dividido em quatro partes, que representam cada década de trabalho e, de cada década, foram selecionadas algumas revistas que representavam tanto o começo quanto o fim de cada década. Todas as figuras ilustradas foram retiradas das revistas analisadas e do Portal Turma da Mônica. 5.1 Década de 1970 Durante sua primeira década, a característica mais marcante das revistas da turma da Mônica era o traço dos personagens, que eram mais angulosos, esguios e estilizados e as histórias sempre brincavam com o misterioso e o inexplicável, embora sempre baseado em situações do dia-a-dia e na inocência da infância (SOUZA & BACK, c). Figura 3: Quadro de abertura Fonte: (SOUSA; BACK, ) O desenho no geral era muito simples e os cenários não eram muito importantes. Normalmente, havia um detalhamento maior no cenário nos quadros de abertura e

8 encerramento e ao longo da narrativa era desenhado o mínimo necessário, sendo que a maioria dos quadrinhos não possuíam desenhos de fundo, apenas cor chapada. Os quadros possuíam uma estrutura tradicional, compostas por quadros com e sem requadro, que se intercalavam ao longo da narrativa. A maioria das histórias eram divididas em quatro linhas com quadros de mesma altura e comprimento variado, mas era comum também histórias desenvolvidas em 3 ou 5 linhas e também histórias com quadros de mesma altura e comprimento. Figura 4: Modelo de História Fonte: (SOUSA; BACK, ) Não havia muita variação nos planos, prevalecendo os planos médio e conjunto. Utilizava-se muitas linhas para indicar ação e movimentos mas tudo ainda muito simples. Essas linhas não eram muito elaboradas, tinham pouco refinamento e indicavam movimentos de cabeça e do corpo, vento, sentimentos, suor, sons e estado de espírito. Os movimentos também ainda eram muito simples e serviam de complemento, sendo pouco utilizados. Quando personagens corriam ou escorregavam, a ação e o movimento eram indicados por linhas e fumacinhas de poeira (Figura 5). Onomatopéias eram pouco utilizadas e sem muita elaboração. Quando utilizadas, muitas eram apenas escritas e normalmente de forma discreta.

9 Os balões eram arredondados e com poucas variações, com diferenciação para mudanças de sentimento básicas como medo, cochicho, grito e raiva. Figura 5: Modelo de história com utilização de movimento Fonte: (SOUSA, 1980) De todas as personagens criados pelo Mauricio e que permanecem até hoje em suas revistas, a que sofreu maior modificação ao longo dos anos foi a Tina, que é uma personagem adolescente. Mauricio e sua equipe sempre procuraram retratar em suas histórias o cotidiano das crianças e sempre acompanharam os gostos e interesses desse público, o que garantiu parte do seu sucesso ao longo dessas quatro décadas. Mas com relação à Tina e seu núcleo de personagens, eles sempre esbarraram no problema de não conseguir acompanhar as mudanças e gostos ocorridas pelo público ao qual essas histórias se destinavam, que seriam os adolescentes. O próprio Mauricio no seu portal afirma que sempre faltou identificação. Por isso, ela é a personagem que mais sofreu modificações e observamos isso analisando as histórias do núcleo dela publicadas na década de 70 (Figura 6). Ela possuía grandes óculos que ocupavam metade do seu rosto, usava roupas e acessórios que a caracterizavam como hippie (numa tentativa de acompanhar o interesse dos adolescentes da época) e seu corpo era quase masculino, sem traços que caracterizassem a figura feminina. Figura 6: Turma da Tina nos Anos 70

10 Fonte: (SOUSA; BACK, ) 5.2 Década de 1980 Na década de 80 os quadrinhos do Mauricio passaram por uma evolução muito grande. Os traços se tornaram mais arredondados e a maioria dos personagens se tornaram mais bem definidos e caracterizados. Figura 7: Modelo de história publicada na década de 80 Fonte: (SOUSA, 1988) Os cenários passaram a ter grande destaque e a fazer parte de todas as histórias, evitando-se ao máximo quadros com fundo chapado. Passou-se a fazer uso de retículas para indicar sombra e todos os cenários eram desenhados com um detalhamento maior, evitando-se espaços vazios. Outra característica marcante foi o desenvolvimento da utilização de movimento ao longo da história. As histórias começaram a ficar mais movimentadas e muitas utilizavam o movimento como elemento essencial para a história. Com isso, as linhas de movimento se tornaram mais refinadas e todas as linhas e traços utilizados eram bem aproveitados na

11 narrativa, não havendo excessos. As onomatopéias passaram a ser mais bem elaboradas, mas ainda conviviam com onomatopéias mais simples semelhantes da década de 70. Os balões passaram a ser mais bem desenhados e utilizados na história, favorecendo a ação. Na Figura 8 observamos uma história totalmente desenvolvida através do movimento e sem uso de quadros, toda a ação é representada em duas páginas com excelente utilização de linhas de movimento e onomatopéias que indicam o que está acontecendo. Figura 8: Uso do movimento e ausência de quadros Fonte: (SOUSA; BACK, ) Outra característica importante desse período foi a grande utilização de metalinguagem e brincadeiras com elementos clássicos dos quadrinhos. Em quase todos os gibis do período havia histórias onde os personagens chegavam a conversar com o leitor e também a manipular elementos dos quadrinhos, como os balões e requadros, dentro da ação desenvolvida na história. Essa característica nasceu bem antes da década de 70 e continua até hoje, mas em menor escala do que nos anos 80. Figura 9: A força da Mônica faz quebrar os requadros dos quadrinhos

12 Fonte: (SOUSA, 1988) Com relação à personagem Tina, ela sofreu uma grande modificação na década de 80 (Figura 10). Ela deixou de ser hippie e se tornou uma adolescente colegial. Seu traço foi aperfeiçoado, revelando curvas mais femininas, sua roupa variava muito, seguindo sempre a moda da época e ela passou a representar os adolescentes da década, curtindo muito rock, vivendo vários romances e desilusões amorosas. Figura10: Tina nos anos 80 Fonte: (SOUSA, 1988) 5.3 Década de 1990 Na década de 90 todos os elementos da década presentes na década de 80 continuaram e se aperfeiçoaram. Os traços se tornaram mais fortes e os personagens ganharam uma leveza na composição. Os cenários passaram a ser ainda mais bem trabalhados, mas sem excessos (Figura 11). Figura 11: Modelo de quadrinho de abertura Fonte: (SOUSA, 1992)

13 Buscou-se nesse período uma aproximação com o cinema. As histórias passaram a utilizar uma gama maior de planos e muitas histórias foram desenhadas utilizando elementos da linguagem cinematográfica. Uma das maiores evoluções do período foram os argumentos utilizados nas histórias. Eles passaram a ser mais complexos e a ousar mais. Com isso, os elementos visuais passaram a trabalhar em favor da narrativa. Já não havia tantos movimentos quanto na década anterior, o movimento só entrava quando a narrativa pedia. O cenário poderia ser menos trabalhado caso a ação fosse o elemento mais importante para a narrativa. As linhas passaram a ser ainda mais finas e ricas, os personagens passaram a ter uma gama de expressões faciais maior e as onomatopéias utilizadas passaram a ser melhor trabalhadas (Figura 12). Outra característica do período foi o começo da utilização do computador para colorização e finalização dos quadrinhos, o que permitiu um uso maior nas cores e uma grande utilização de degradês e sombreamentos digitais. Figura 12: Exemplo de utilização de linhas de movimento e onomatopéia na década de 90 Fonte: (Sousa, 1997) Já a personagem Tina passou por mais uma nova evolução. Ela se tornou mais independente e preocupada com seu futuro, procurando decidir que faculdade cursar, tudo isso sempre arrumando tempo para trabalhar, namorar e se divertir com os amigos. O seu traço se tornou ainda mais sensual e seu figurino sempre acompanhou a moda da época (Figura 13). Figura 13 Tina nos anos 90 Fonte: (PORTAL TURMA DA MÔNICA, 2008)

14 5.4 Década de 2000 No princípio da década as histórias diminuíram um pouco a elaboração dos cenários e passaram a economizar diversos elementos. Os cenários, em sua grande parte, passaram a ser apenas figurativos e para situar o ambiente da ação, sendo que apenas os elementos figurativos presentes nas cenas é que continuaram sendo bem trabalhados e com riqueza de detalhes. Aumentou-se o número de histórias sem diálogos, buscando assim atrair o público infantil não alfabetizado. As histórias continuaram sendo bem elaboradas e girando em torno do dia-a-dia dos personagens (Figura 14). Figura 14: Página de abertura de uma história sem diálogos Fonte: (SOUSA, 2002) As linhas se tornaram mais finas e as onomatopéias melhor trabalhadas, inovando em suas criações e buscando aproximar cada vez mais o desenho com o som representado. À partir de 2007, com a troca editorial, as histórias passaram a se inspirar no traço e elementos dos mangás, as histórias em quadrinhos japonesas. Esse elemento foi incorporado porque Maurício percebeu o grande sucesso dos mangás e animês japoneses entre o público infantil. Assim, as expressões faciais passaram a ser melhor trabalhadas e com certo nível de exagero, buscando uma valorização dos sentimentos e estado de espírito dos personagens (Figura 15). Figura 15: Expressões faciais baseadas nos mangás japoneses

15 Fonte: (SOUSA, 2007) Por exemplo, quando um personagem está muito feliz, sua pupila salta do rosto e fica maior que a face. Quando um personagem está revoltado, seus olhos se arregalam de forma exagerada, os cabelos saem da cabeça e grande onomatopéia e linhas procuram retratar a sua revolta, chegando a ocultar o ambiente. Também a partir de 2007 a personagem Tina passou por nova evolução. Se tornou universitária e ainda mais independente. Buscou-se atualizar ela e seus amigos às gírias, costumes e atitudes dos jovens do século 21. A diferença com relação às décadas anteriores é que começaram a investir mais na sua participação, aumentando seu espaço nas revistas e criando títulos próprios, como o Almanaque da Tina e revistas especiais com aventuras de sua turma. Agora suas histórias não se passam apenas no ambiente urbano, ela parte para viagens e se envolve com aventuras e tramas mais complexas. Figura 16: Capa de uma minissérie com a Turma da Tina lançada em 2008 Fonte: (PORTAL TURMA DA MÔNICA, 2008) 6 Conclusão Procurou-se com esse artigo analisar a evolução das revistas em quadrinhos do Maurício de Sousa através da utilização dos principais elementos para análise da imagem e dos quadrinhos. Com esse trabalho, percebemos que essa evolução passou por diversas etapas distintas que, para uma análise mais aprofundada, seria necessário uma abordagem maior e também contemplar outros elementos. O que se espera com esse artigo é que ele possa servir de referência para futuros estudos e análises da obra de Mauricio de Sousa. Referências

16 CAGNIN, Antonio Luiz. Introdução à análise das histórias em quadrinhos. 188f. Dissertação (Mestrado) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, MCCLOUD, Scott. Desvendando os quadrinhos. São Paulo: Makron Books, MOYA, Álvaro de. Shazam!. São Paulo: Perspectiva, SANTOS, Roberto Elísio dos. Para reler os quadrinhos Disney: linguagem, técnica, evolução e análise de HQs. 389f. Tese (Doutorado) Escola de Comunicação e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, SOUSA, Maurício de. Cascão. São Paulo: Mauricio de Sousa Editora: Panini Comics, n. 8, Cebolinha. São Paulo: Mauricio de Sousa Editora: Globo, n. 71, Cebolinha. São Paulo: Mauricio de Sousa Editora: Globo, n. 186, Mônica. São Paulo: Abril, n. 126, Mônica. São Paulo: Globo, n. 15, Mônica. São Paulo: Mauricio de Sousa Editora: Globo, n. 126, ; BACK, Paulo. Turma da Mônica Coleção Histórica. São Paulo: Mauricio de Sousa Editora: Panini Comics, n. 1-5, PORTAL da Turma da Mônica. Maurício de Sousa. Disponível em: < Acesso em 07 jun SILVA, Nadilson Manoel da. Fantasias e cotidiano nas histórias em quadrinhos. 195f. Dissertação (Mestrado) Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 1995.

A criança e as mídias

A criança e as mídias 34 A criança e as mídias - João, vá dormir, já está ficando tarde!!! - Pera aí, mãe, só mais um pouquinho! - Tá na hora de criança dormir! - Mas o desenho já tá acabando... só mais um pouquinho... - Tá

Leia mais

Apresentação. Práticas Pedagógicas Língua Portuguesa. Situação 4 HQ. Recomendada para 7a/8a ou EM. Tempo previsto: 4 aulas

Apresentação. Práticas Pedagógicas Língua Portuguesa. Situação 4 HQ. Recomendada para 7a/8a ou EM. Tempo previsto: 4 aulas Práticas Pedagógicas Língua Portuguesa Situação 4 HQ Recomendada para 7a/8a ou EM Tempo previsto: 4 aulas Elaboração: Equipe Técnica da CENP Apresentação Histórias em quadrinhos (HQ), mangás e tirinhas

Leia mais

- Ler com ritmo, fluência e entonação adequada ao gênero estudado em sala de aula, compreendendo as idéias contidas no texto.

- Ler com ritmo, fluência e entonação adequada ao gênero estudado em sala de aula, compreendendo as idéias contidas no texto. PLANO DE LÍNGUA PORTUGUESA ELABORAÇÃO: JOSIANE DE LIMA GÊNERO: História em quadrinho PERÍDO APROXIMADAMENTE: 5º Ano CONTEÚDOS OBJETIVOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO - Ritmo, fluência e entonação na leitura;

Leia mais

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011 A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011 A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL Marília Darc Cardoso Cabral e Silva 1 Tatiane Pereira da Silva 2 RESUMO Sendo a arte uma forma do ser humano expressar seus sentimentos,

Leia mais

LISTA DE ARTE. Quais são os elementos construídos no quadro, pelo artista em questão, que enfatizam os acontecimentos em destaque?

LISTA DE ARTE. Quais são os elementos construídos no quadro, pelo artista em questão, que enfatizam os acontecimentos em destaque? Ensino Médio Unidade Parque Atheneu Professor (a): Elias Aluno (a): Série: 3ª Data: / / 2015. LISTA DE ARTE 1) Após analisar a obra a seguir, responda o que se pede. Os fuzilamentos de 3 de Maio de 1808.

Leia mais

Geração Z: a nova «cara» dos próximos dez anos

Geração Z: a nova «cara» dos próximos dez anos 5.131 Domingo, 02/12/2010 Geração Z: a nova «cara» dos próximos dez anos João Montanaro tem apenas 14 anos e há dois trabalha como chargista no maior jornal de circulação nacional do país, a "Folha de

Leia mais

Novas possibilidades de leituras na escola

Novas possibilidades de leituras na escola Novas possibilidades de leituras na escola Mariana Fernandes Valadão (UERJ/EDU/CNPq) Verônica da Rocha Vieira (UERJ/EDU/CNPq) Eixo 1: Leitura é problema de quem? Resumo A nossa pesquisa pretende discutir

Leia mais

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. 1 Autora :Rosângela Azevedo- PIBID, UEPB. E-mail: rosangelauepb@gmail.com ²Orientador: Dr. Valmir pereira. UEPB E-mail: provalmir@mail.com Desde

Leia mais

SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2

SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2 SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2 1.1 Introdução... 2 1.2 Estrutura do IP... 3 1.3 Tipos de IP... 3 1.4 Classes de IP... 4 1.5 Máscara de Sub-Rede... 6 1.6 Atribuindo um IP ao computador... 7 2

Leia mais

PÚBLICO ALVO DO PROJETO ESTRUTURA E GÊNERO DRAMÁTICO

PÚBLICO ALVO DO PROJETO ESTRUTURA E GÊNERO DRAMÁTICO APRESENTAÇÃO A aparência é um manifesto de nossa personalidade. Através das roupas, penteados, acessórios, tatuagens etc. comunicamos ao resto do mundo uma infinidade de informações: do lugar social até

Leia mais

CONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA RESUMO

CONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA RESUMO XXII Semana de Educação da Universidade Estadual do Ceará 31 de agosto a 04 de setembro de 2015 CONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA Laura Andrade Santiago

Leia mais

PROVA BIMESTRAL Língua portuguesa

PROVA BIMESTRAL Língua portuguesa 6 o ano 1 o bimestre PROVA BIMESTRAL Língua portuguesa Escola: Nome: Turma: n o : Leia com atenção o texto a seguir, para responder às questões de 1 a 4. Lisboa: aventuras tomei um expresso cheguei de

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma.

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma. Projeto Nome Próprio http://pixabay.com/pt/cubo-de-madeira-letras-abc-cubo-491720/ Público alvo: Educação Infantil 2 e 3 anos Disciplina: Linguagem oral e escrita Duração: Aproximadamente um mês. O tempo

Leia mais

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Aline Trindade A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Introdução Existem várias maneiras e formas de se dizer sobre a felicidade. De quando você nasce até cerca dos dois anos de idade, essa

Leia mais

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO)

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO) Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO) Parte: 1 Prof. Cristóvão Cunha Objetivos de aprendizagem

Leia mais

Para pensar o. livro de imagens. Para pensar o Livro de imagens

Para pensar o. livro de imagens. Para pensar o Livro de imagens Para pensar o livro de imagens ROTEIROS PARA LEITURA LITERÁRIA Ligia Cademartori Para pensar o Livro de imagens 1 1 Texto visual Há livros compostos predominantemente por imagens que, postas em relação,

Leia mais

Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho

Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho SOUSA, Pedro H. 1 Palavras-chave: Mercado de Trabalho, Formação Acadêmica, Empreendedorismo. Introdução: O mercado de trabalho

Leia mais

REDE PRÓ-MENINO. ECTI - Escola no Combate ao Trabalho Infantil ATIVIDADE MÓDULO 2 (COLAGEM) EM INTEGRAÇÃO COM O MÓDULO 1- B (ENTREVISTA)

REDE PRÓ-MENINO. ECTI - Escola no Combate ao Trabalho Infantil ATIVIDADE MÓDULO 2 (COLAGEM) EM INTEGRAÇÃO COM O MÓDULO 1- B (ENTREVISTA) REDE PRÓ-MENINO ECTI - Escola no Combate ao Trabalho Infantil CURSISTA: JACKELYNE RIBEIRO CINTRA MORAIS CPF: 014275241-06 ATIVIDADE MÓDULO 2 (COLAGEM) EM INTEGRAÇÃO COM O MÓDULO 1- B (ENTREVISTA) Características

Leia mais

Fonte: www.cantocidadao.org.br/.../blog/criancas.jpg

Fonte: www.cantocidadao.org.br/.../blog/criancas.jpg 5. Estágio pré-operatório (2 a 6 anos) Fonte: www.cantocidadao.org.br/.../blog/criancas.jpg Esse período é marcado pela passagem da inteligência sensório-motora para a inteligência representativa. A criança

Leia mais

Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio

Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio Desvios de redações efetuadas por alunos do Ensino Médio 1. Substitua as palavras destacadas e copie as frases, tornando os fragmentos abaixo mais elegantes, além de mais próximos à língua padrão e à proposta

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO A COMUNICAÇÃO NA INTERNET PROTOCOLO TCP/IP Para tentar facilitar o entendimento de como se dá a comunicação na Internet, vamos começar contando uma história para fazer uma analogia. Era uma vez, um estrangeiro

Leia mais

Anelise de Brito Turela Ferrão Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Edição de um filme a partir de fotografias

Anelise de Brito Turela Ferrão Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Edição de um filme a partir de fotografias PROJETO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO RELATÓRIO DE ATIVIDADE Anelise de Brito Turela Ferrão Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP Edição de um filme a partir de fotografias ANIVERSÁRIO GEMEOS / 7

Leia mais

POR VITOR SOUZA CONTEÚDO ORIGINAL DE: WWW.CACHORROSURTADO.BLOGSPOT.COM

POR VITOR SOUZA CONTEÚDO ORIGINAL DE: WWW.CACHORROSURTADO.BLOGSPOT.COM POR VITOR SOUZA CONTEÚDO ORIGINAL DE: WWW.CACHORROSURTADO.BLOGSPOT.COM COPYLEFT 2010 O QUE SÃO? É UMA FORMA DE ARTE QUE CONJUGA TEXTO E IMAGENS COM O OBJETIVO DE NARRAR HISTÓRIAS DOS MAIS VARIADOS GÊNEROS

Leia mais

SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA

SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA Resumo: O programa traz uma síntese das questões desenvolvidas por programas anteriores que refletem sobre o uso de tecnologias

Leia mais

MATERNAL I OBJETIVOS GERAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

MATERNAL I OBJETIVOS GERAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL MATERNAL I OBJETIVOS GERAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independente, com a confiança em suas capacidades e percepção de suas limitações;

Leia mais

OBJETIVOS: ARTES VISUAIS EDUCAÇÃO INFANTIL PRÉ II DATA: PERÍODO:

OBJETIVOS: ARTES VISUAIS EDUCAÇÃO INFANTIL PRÉ II DATA: PERÍODO: ARTES VISUAIS EDUCAÇÃO INFANTIL PRÉ II DATA: PERÍODO: CONTEÚDO: Gênero: Retrato /Fotografia Técnica: Pintura óleo sobre tela Elementos formais: cor e luz Os recursos formais de representação: figuração

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

PROCESSO SELETIVO PARA PROFESSORES SUBSTITUTOS EDITAL

PROCESSO SELETIVO PARA PROFESSORES SUBSTITUTOS EDITAL EDUCAÇÃO INFANTIL 01) Tomando como base a bibliografia atual da área, assinale a alternativa que destaca CORRE- TAMENTE os principais eixos de trabalho articuladores do cotidiano pedagógico nas Instituições

Leia mais

JUQUERIQUERÊ. Palavras-chave Rios, recursos hídricos, meio-ambiente, poluição, questão indígena.

JUQUERIQUERÊ. Palavras-chave Rios, recursos hídricos, meio-ambiente, poluição, questão indígena. JUQUERIQUERÊ Resumo Neste breve documentário, um índio faz uma retrospectiva de como ele vivia na região do Rio Juqueriquerê, localizada no litoral norte do Estado de São Paulo. Em seu relato, compara

Leia mais

Ebook Gratuito. 3 Ferramentas para Descobrir seu Verdadeiro Potencial

Ebook Gratuito. 3 Ferramentas para Descobrir seu Verdadeiro Potencial Ebook Gratuito 3 Ferramentas para Descobrir seu Verdadeiro Potencial 3 Ferramentas para Descobrir seu Verdadeiro Potencial Rosana Rodrigues Choice Consultoria 2 Quando se trata de ajudar alguém a repensar

Leia mais

Subsídios para O CULTO COM CRIANÇAS

Subsídios para O CULTO COM CRIANÇAS Subsídios para O CULTO COM CRIANÇAS O que é um culto infantil? O culto para crianças não tem o objetivo de tirar a criança de dentro do templo para evitar que essa atrapalhe o culto ou atrapalhe a atenção

Leia mais

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR As crianças precisam atravessar diversos estágios no aprendizado de brincar em conjunto, antes de serem capazes de aproveitar as brincadeiras de grupo.

Leia mais

GÍRIA, UMA ALIADA AO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA ESTRANGEIROS Emerson Salino (PUC-SP) lpsalino@uol.com.br João Hilton (PUC/SP)

GÍRIA, UMA ALIADA AO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA ESTRANGEIROS Emerson Salino (PUC-SP) lpsalino@uol.com.br João Hilton (PUC/SP) GÍRIA, UMA ALIADA AO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA ESTRANGEIROS Emerson Salino (PUC-SP) lpsalino@uol.com.br João Hilton (PUC/SP) RESUMO A língua sofre constantemente uma invasão de novos vocábulos que

Leia mais

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 0 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Renato da Guia Oliveira 2 FICHA CATALOGRÁFICA OLIVEIRA. Renato da Guia. O Papel da Contação

Leia mais

A diferença entre charge, cartum, tirinha e caricatura

A diferença entre charge, cartum, tirinha e caricatura A diferença entre charge, cartum, tirinha e caricatura É essencial que todo vestibulando saiba diferenciar e interpretar charges, cartuns, tirinhas e caricaturas. Dessa forma buscarei elucidar as semelhanças

Leia mais

A PRÁTICA DA CRIAÇÃO E A APRECIAÇÃO MUSICAL COM ADULTOS: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA. Bernadete Zagonel

A PRÁTICA DA CRIAÇÃO E A APRECIAÇÃO MUSICAL COM ADULTOS: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA. Bernadete Zagonel Artigo publicado em: Anais do VI Encontro da ABEM, Recife, 1998. A PRÁTICA DA CRIAÇÃO E A APRECIAÇÃO MUSICAL COM ADULTOS: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA. Bernadete Zagonel Durante alguns anos ministrei as disciplinas

Leia mais

Educação Infantil - Ensino Fundamental - Ensino Médio. Atividade: Reflexão sobre Amadurecimento e Relacionamento Interpessoal

Educação Infantil - Ensino Fundamental - Ensino Médio. Atividade: Reflexão sobre Amadurecimento e Relacionamento Interpessoal Educação Infantil - Ensino Fundamental - Ensino Médio Atividade: Reflexão sobre Amadurecimento e Relacionamento Interpessoal Público: Oitavos anos Data: 25/5/2012 181 Dentro deste tema, foi escolhida para

Leia mais

Relatório das Ações de Sensibilização do Projeto De Igual para Igual Numa Intervenção em Rede do Concelho de Cuba

Relatório das Ações de Sensibilização do Projeto De Igual para Igual Numa Intervenção em Rede do Concelho de Cuba Relatório das Ações de Sensibilização do Projeto De Igual para Igual Numa Intervenção em Rede do Concelho de Cuba 1 A dignidade do ser humano é inviolável. Deve ser respeitada e protegida Artigo 1º da

Leia mais

FACULDADE DE ARTES DO PARANÁ CURSO DE BACHARELADO EM CINEMA E VÍDEO Ano Acadêmico de 2008 MATRIZ CURRICULAR

FACULDADE DE ARTES DO PARANÁ CURSO DE BACHARELADO EM CINEMA E VÍDEO Ano Acadêmico de 2008 MATRIZ CURRICULAR MATRIZ CURRICULAR Carga Horária Semestral por Disciplina Disciplinas 1º semestre 2º semestre 3º semestre 4º semestre 5º semestre 6º semestre 7º semestre 8º semestre Total Obrigatórias Optativas Fundamentos

Leia mais

1 O número concreto. Como surgiu o número? Contando objetos com outros objetos Construindo o conceito de número

1 O número concreto. Como surgiu o número? Contando objetos com outros objetos Construindo o conceito de número Página 1 de 5 1 O número concreto Como surgiu o número? Contando objetos com outros objetos Construindo o conceito de número Como surgiu o número? Alguma vez você parou para pensar nisso? Certamente você

Leia mais

E-books. Guia para Facebook Ads. Sebrae

E-books. Guia para Facebook Ads. Sebrae E-books Sebrae Marketing e Vendas Guia para Facebook Ads Por que investir no facebook Ads? Tipos de anúncios Como funciona o sistema de pagamentos Criando anúncios Métricas Autor Felipe Orsoli 1 SUMÁRIO

Leia mais

Direitos Reservados à A&R - Reprodução Proibida

Direitos Reservados à A&R - Reprodução Proibida Direitos Reservados à A&R - Reprodução Proibida AUTISMO: UMA REALIDADE por ZIRALDO MEGATÉRIO ESTÚDIO Texto: Gustavo Luiz Arte: Miguel Mendes, Marco, Fábio Ferreira Outubro de 2013 Quando uma nova vida

Leia mais

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot Viver com atenção O c a m i n h o d e f r a n c i s c o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot 2 Viver com atenção Conteúdo 1 O caminho de Francisco 9 2 O estabelecimento

Leia mais

Comunicação e Cultura Fortaleza

Comunicação e Cultura Fortaleza Comunicação e Cultura Fortaleza Contexto Em Fortaleza, o projeto Mudando sua Escola, Mudando sua Comunidade, Melhorando o Mundo! trabalhou nas atividades de produção de jornais escolares com a participação

Leia mais

As diferentes linguagens da criança: o jogo simbólico

As diferentes linguagens da criança: o jogo simbólico As diferentes linguagens da criança: o jogo simbólico Mariana Antoniuk 1 Dêivid Marques 2 Maria Angela Barbato Carneiro ( orientação) 3 Abordando as diferentes linguagens da criança neste ano, dentro do

Leia mais

Jogos. Redes Sociais e Econômicas. Prof. André Vignatti

Jogos. Redes Sociais e Econômicas. Prof. André Vignatti Jogos Redes Sociais e Econômicas Prof. André Vignatti Teoria dos Jogos Neste curso, queremos olhar para redes a partir de duas perspectivas: 1) uma estrutura subjacente dos links de conexão 2) o comportamentos

Leia mais

Módulo 4. Construindo uma solução OLAP

Módulo 4. Construindo uma solução OLAP Módulo 4. Construindo uma solução OLAP Objetivos Diferenciar as diversas formas de armazenamento Compreender o que é e como definir a porcentagem de agregação Conhecer a possibilidade da utilização de

Leia mais

PROJETO PEDAGÓGICO 1

PROJETO PEDAGÓGICO 1 PROJETO PEDAGÓGICO 1 Projeto Pedagógico Por Beatriz Tavares de Souza* Título: Maricota ri e chora Autor: Mariza Lima Gonçalves Ilustrações: Andréia Resende Formato: 20,5 cm x 22 cm Número de páginas: 32

Leia mais

RÁDIONOVELA ALÉM DA PRODUTORA 1

RÁDIONOVELA ALÉM DA PRODUTORA 1 RESUMO RÁDIONOVELA ALÉM DA PRODUTORA 1 Felipe Montejano da SILVA 2 Juliana de Carvalho CRAVO 3 Melina Sampaio MANFRINATTI 4 Roberta POMPERMAYER 5 Stéfani Bilibio PARNO 6 Luiz VELOSO 7 Universidade Metodista

Leia mais

Contextualizando o enfoque CTSA, a partir da Fotonovela

Contextualizando o enfoque CTSA, a partir da Fotonovela Contextualizando o enfoque CTSA, a partir da Fotonovela Resumo: Este presente trabalho tem como intuito resgatar atividades já feitas em décadas anteriores, para elaboração de novos métodos didáticos em

Leia mais

medida. nova íntegra 1. O com remuneradas terem Isso é bom

medida. nova íntegra 1. O com remuneradas terem Isso é bom Entrevista esclarece dúvidas sobre acúmulo de bolsas e atividadess remuneradas Publicada por Assessoria de Imprensa da Capes Quinta, 22 de Julho de 2010 19:16 No dia 16 de julho de 2010, foi publicada

Leia mais

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS. O Mascote da Turma

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS. O Mascote da Turma ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS O Mascote da Turma SANTA BÁRBARA DE GOIÁS JANEIRO 2013 ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA

Leia mais

BOLETIM INFORMATIVO MAR/ABRIL 2013 [Edição 6]

BOLETIM INFORMATIVO MAR/ABRIL 2013 [Edição 6] BOLETIM INFORMATIVO MAR/ABRIL 2013 [Edição 6] O tema central desta edição do Boletim Informativo será a Psicologia Infantil. A Psicologia Infantil é a área da Psicologia que estuda o desenvolvimento da

Leia mais

A ABORDAGEM DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHO NOS LIVROS DIDÁTICOS DE QUÍMICA. Palavras-chave: Ensino de química; histórias em quadrinhos; livro didático.

A ABORDAGEM DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHO NOS LIVROS DIDÁTICOS DE QUÍMICA. Palavras-chave: Ensino de química; histórias em quadrinhos; livro didático. A ABORDAGEM DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHO NOS LIVROS DIDÁTICOS DE QUÍMICA Fabricio Santos Almeida 1 Márcia Cristiane Eloi Silva Ataide 2 1 Licenciando em Química, Universidade Federal do Piauí - UFPI. 2 Professora

Leia mais

À Procura de Mozart Resumo Canal 123 da Embratel Canal 112 da SKY,

À Procura de Mozart Resumo Canal 123 da Embratel Canal 112 da SKY, À Procura de Mozart Resumo O vídeo nos oferece um relato sobre a vida e obra de Wolfgang Amadeus Mozart. Ele nos é apresentado como único e inigualável devido à sua genialidade na música clássica do século

Leia mais

Universidade São Marcos Pedagogia Comunicação, Educação e Novas Tecnologias RELEITURA DE OBRAS. Jane Ap. Fiorenzano RGM: 048581

Universidade São Marcos Pedagogia Comunicação, Educação e Novas Tecnologias RELEITURA DE OBRAS. Jane Ap. Fiorenzano RGM: 048581 Universidade São Marcos Pedagogia Comunicação, Educação e Novas Tecnologias RELEITURA DE OBRAS Jane Ap. Fiorenzano RGM: 048581 Lenivani S. Brandão RGM: 047438 Melissa F. Caramelo RGM: 049607 Sandra P.

Leia mais

Caderno do aluno UM POR BIMESTRE: teoria, exercícios de classe, as tarefas de casa atividades complementares.

Caderno do aluno UM POR BIMESTRE: teoria, exercícios de classe, as tarefas de casa atividades complementares. NOSSA META Que todos os alunos entendam todas as nossas aulas! TUDO GIRA EM TORNO DA AULA COMO? Aula bem proposta (autor) Aula bem preparada (professor) Aula bem dada (professor) Aula bem assistida (aluno)

Leia mais

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica PORQUE AS CRIANÇAS ESTÃO PERDENDO TODOS OS REFERENCIAIS DE ANTIGAMENTE EM RELAÇÃO ÀS BRINCADEIRAS?

Leia mais

Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador

Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador 1. Introdução O Programa Mais Educação e o Programa Ensino Médio Inovador são estratégias do Ministério da Educação

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL CURSO: PEDAGOGIA PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL CURSO: PEDAGOGIA PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL CURSO: PEDAGOGIA PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA I. Dados de Identificação: Escola:Escola Estadual Arthur Damé Professor (a): Professora supervisora do Pibid:

Leia mais

Contação de História Como contar histórias de forma cativante

Contação de História Como contar histórias de forma cativante Contação de História Como contar histórias de forma cativante SANTOS, Bianca de Paula 1. Palavras-chave: História; Extensão; Contos infantis; Desenvolvimento. Introdução Em dias que as crianças se voltam

Leia mais

O DESENHO DO PAR EDUCATIVO: UM RECURSO PARA O ESTUDO DOS VINCULOS NA APRENDIZAGEM 1

O DESENHO DO PAR EDUCATIVO: UM RECURSO PARA O ESTUDO DOS VINCULOS NA APRENDIZAGEM 1 O DESENHO DO PAR EDUCATIVO: UM RECURSO PARA O ESTUDO DOS VINCULOS NA APRENDIZAGEM 1 Ana Maria Rodrigues Muñiz 2 Quando o educador começa a abandonar concepções funcionalistasassociacionistas sobre a aprendizagem

Leia mais

Histórias em Sequência

Histórias em Sequência Histórias em Sequência Objetivo Geral Através das histórias em sequência fazer com que os alunos trabalhem com a oralidade, escrita, causalidade e vivências pessoais. Objetivos Específicos Trabalho envolvendo

Leia mais

COMO ESCREVER UM LIVRO INFANTIL. Emanuel Carvalho

COMO ESCREVER UM LIVRO INFANTIL. Emanuel Carvalho COMO ESCREVER UM LIVRO INFANTIL Emanuel Carvalho 2 Prefácio * Edivan Silva Recebi o convite para prefaciar uma obra singular, cujo título despertou e muita minha atenção: Como escrever um livro infantil,

Leia mais

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Palestrante: Pedro Quintanilha Freelapro Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo Quem sou eu? Eu me tornei um freelancer

Leia mais

ESTRUTURAS NARRATIVAS DO JOGO TEATRAL. Prof. Dr. Iremar Maciel de Brito Comunicação oral UNIRIO Palavras-chave: Criação -jogo - teatro

ESTRUTURAS NARRATIVAS DO JOGO TEATRAL. Prof. Dr. Iremar Maciel de Brito Comunicação oral UNIRIO Palavras-chave: Criação -jogo - teatro ESTRUTURAS NARRATIVAS DO JOGO TEATRAL 1 Prof. Dr. Iremar Maciel de Brito Comunicação oral UNIRIO Palavras-chave: Criação -jogo - teatro I - Introdução O teatro, como todas as artes, está em permanente

Leia mais

SIMULADO DE RÁDIO, TV e INTERNET - 2015/1 Devolutiva das questões

SIMULADO DE RÁDIO, TV e INTERNET - 2015/1 Devolutiva das questões SIMULADO DE RÁDIO, TV e INTERNET - 2015/1 Devolutiva das questões 1) Questões objetivas Questão nº 1 - Resposta E Justificativa: O rádio se reinventava para tentar não perder espaço para a televisão. Questão

Leia mais

Apresentação. Oque é Marca. Multimedia Branding Designer

Apresentação. Oque é Marca. Multimedia Branding Designer Oque é Marca Marca é toda representação simbólica de uma entidade, individuo ou elemento. Uma pegada, uma impressão digital, ou mesmo o meu ou seu nome podem ser caracterizados como marca. Quando nos referimos

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

Grupo 5 Volume 3 Unidade 5: Um pouco daqui, um pouco dali, um pouco de lá.

Grupo 5 Volume 3 Unidade 5: Um pouco daqui, um pouco dali, um pouco de lá. Grupo 5 Volume 3 Unidade 5: Um pouco daqui, um pouco dali, um pouco de lá. A Unidade é muito rica em informações sobre os três países explorados e possibilita o desenvolvimento de pesquisas e ampliação

Leia mais

QUADRINHOS, UMA JANELA PARA AVENTURAS!!!

QUADRINHOS, UMA JANELA PARA AVENTURAS!!! OFICINA Nº: 01 (PARTE 1) QUADRINHOS, UMA JANELA PARA AVENTURAS!!! ÁREA: Língua Portuguesa FAIXA ETÁRIA: 08 a 12 anos. CARGA HORÁRIA: 03 horas. OBJETIVO: Conhecer a estrutura de histórias em quadrinhos.

Leia mais

DESENVOVIMENTO DE GAMES APRESENTAÇÃO. MARCELO HENRIQUE DOS SANTOS http://www.marcelohsantos.com marcelosantos@outlook.com

DESENVOVIMENTO DE GAMES APRESENTAÇÃO. MARCELO HENRIQUE DOS SANTOS http://www.marcelohsantos.com marcelosantos@outlook.com JOGOS DIGITAIS DESENVOVIMENTO DE GAMES APRESENTAÇÃO MARCELO HENRIQUE DOS SANTOS http://www.marcelohsantos.com marcelosantos@outlook.com Bacharel em Sistema de Informação Pós Graduado em Games : Produção

Leia mais

CONTOS DE FADAS EM LIBRAS. Profª Me Luciana Andrade Rodrigues UNISEB

CONTOS DE FADAS EM LIBRAS. Profª Me Luciana Andrade Rodrigues UNISEB CONTOS DE FADAS EM LIBRAS Profª Me Luciana Andrade Rodrigues UNISEB CONTEÚDO - Contos de Fadas; - Fábulas; - Vídeos de contação de histórias; - Entrevista OBJETIVOS -Apresentar aos professores como é o

Leia mais

A IMPRENSA E A QUESTÃO INDÍGENA NO BRASIL

A IMPRENSA E A QUESTÃO INDÍGENA NO BRASIL FACULDADE SETE DE SETEMBRO INICIAÇÃO CIENTÍFICA CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL COM HABILITAÇÃO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA ALUNA: NATÁLIA DE ARAGÃO PINTO ORIENTADOR: PROF. DR. TIAGO SEIXAS THEMUDO A IMPRENSA

Leia mais

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Brincar é fonte de lazer, mas é, simultaneamente, fonte de conhecimento; é esta dupla natureza que nos leva a considerar o brincar

Leia mais

Missão. Objetivo Geral

Missão. Objetivo Geral SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO Curso: CINEMA E AUDIOVISUAL Missão O Curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Estácio de Sá tem como missão formar um profissional humanista, com perfil técnico e artístico

Leia mais

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE ITAPETININGA CURSO CBMAE ARTIGO DE NEGOCIAÇÃO. A importância da comunicação na negociação. Aluna: Bruna Graziela Alves Cleto

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE ITAPETININGA CURSO CBMAE ARTIGO DE NEGOCIAÇÃO. A importância da comunicação na negociação. Aluna: Bruna Graziela Alves Cleto ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE ITAPETININGA CURSO CBMAE ARTIGO DE NEGOCIAÇÃO A importância da comunicação na negociação Aluna: Bruna Graziela Alves Cleto TUTOR: EDUARDO VIEIRA 13/05/2013 1 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO...

Leia mais

LEI ROUANET PROJETO ESTÓRIAS

LEI ROUANET PROJETO ESTÓRIAS LEI ROUANET PROJETO ESTÓRIAS Projeto Estórias I. Introdução O projeto Estórias nasceu da necessidade de incluir na literatura infantil personagens com câncer e o ambiente hospitalar. A literatura que contém

Leia mais

Sonho Planejado, Sonho Realizado

Sonho Planejado, Sonho Realizado Sonho Planejado, Sonho Realizado Escola Estadual Alceu Gomes da Silva Sala 12 - Sessão 2 Professor(es) Apresentador(es): Lilian Gomes dos Santos Realização: Foco Educação Financeira e apoio às habilidades

Leia mais

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO MESTRADO SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO Justificativa A equipe do mestrado em Direito do UniCEUB articula-se com a graduação, notadamente, no âmbito dos cursos de

Leia mais

Andrade & Alexandre (2008) In Prática da Escrita Histórias em Quadrinhos

Andrade & Alexandre (2008) In Prática da Escrita Histórias em Quadrinhos Ler HQs além de ser uma atividade que pode ser desenvolvida observando-se todas as estratégias de leitura, é também levar os leitores a momentos que antecedem a própria leitura das letras, pois a estrutura

Leia mais

GESTÃO DO CONHECIMENTO NA INDÚSTRIA QUÍMICA

GESTÃO DO CONHECIMENTO NA INDÚSTRIA QUÍMICA GESTÃO DO CONHECIMENTO NA INDÚSTRIA QUÍMICA Maria de Fátima Soares Ribeiro Monografia apresentada para a conclusão do Curso de Gestão Empresarial para a Indústria Química GETIQ pela Escola de Química da

Leia mais

Leya Leituras Projeto de Leitura

Leya Leituras Projeto de Leitura Leya Leituras Projeto de Leitura Nome do livro: A árvore da vida Coleção: Aldeia Autor: Roni Wasiry Guará Nacionalidade do autor: Brasileira Currículo do autor: Professor da escola CFR Casa Familiar Rural,

Leia mais

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses Estudo de Caso Cliente: Rafael Marques Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago Minha idéia inicial de coaching era a de uma pessoa que me ajudaria a me organizar e me trazer idéias novas,

Leia mais

ATUAÇÃO DO PIBID NA ESCOLA: (RE) DESCOBRINDO AS PRÁTICAS LÚDICAS E INTERDISCIPLINARES NO ENSINO FUNDAMENTAL

ATUAÇÃO DO PIBID NA ESCOLA: (RE) DESCOBRINDO AS PRÁTICAS LÚDICAS E INTERDISCIPLINARES NO ENSINO FUNDAMENTAL ATUAÇÃO DO PIBID NA ESCOLA: (RE) DESCOBRINDO AS PRÁTICAS LÚDICAS E INTERDISCIPLINARES NO ENSINO FUNDAMENTAL Adriana do Nascimento Araújo Graduanda Pedagogia - UVA Francisca Moreira Fontenele Graduanda

Leia mais

Pré-Escola 4 e 5 anos

Pré-Escola 4 e 5 anos PREFEITURA MUNICIPAL DE SALVADOR Secretaria Municipal da Educação e Cultura SMEC DIÁRIO DE CLASSE Educação Infantil Pré-Escola 4 e 5 anos DIÁRIO DE CLASSE ESCOLA: CRE: ATO DE CRIAÇÃO DIÁRIO OFICIAL / /

Leia mais

ESCOLA ESPECIAL RENASCER- APAE PROFESSORA: JULIANA ULIANA DA SILVA

ESCOLA ESPECIAL RENASCER- APAE PROFESSORA: JULIANA ULIANA DA SILVA ESCOLA ESPECIAL RENASCER- APAE PROFESSORA: JULIANA ULIANA DA SILVA PROJETO: ARTES NA EDUCAÇÃO ESPECIAL O CORPO E A MENTE EM AÇÃO LUCAS DO RIO VERDE 2009 APRESENTAÇÃO Em primeiro lugar é preciso compreender

Leia mais

Copiright de todos artigos, textos, desenhos e lições. A reprodução parcial ou total desta aula só é permitida através de autorização por escrito de

Copiright de todos artigos, textos, desenhos e lições. A reprodução parcial ou total desta aula só é permitida através de autorização por escrito de 1 Nesta aula você aprenderá a diferenciar um desenhista de um ilustrador e ainda iniciará com os primeiros exercícios de desenho. (Mateus Machado) O DESENHISTA E O ILUSTRADOR Ainda que não sejam profissionais

Leia mais

MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL

MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL Prof. Dr. José Alberto Carvalho dos Santos Claro Mestrado em Gestão de Negócios Universidade

Leia mais

TEMA: O LÚDICO NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA

TEMA: O LÚDICO NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA TEMA: O LÚDICO NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA RESUMO Os educadores têm se utilizado de uma metodologia Linear, que traz uma característica conteudista; É possível notar que o Lúdico não se limita

Leia mais

PROJETO FAZENDO ARTE ESPÍRITA

PROJETO FAZENDO ARTE ESPÍRITA 1. IDENTIFICAÇÃO PROJETO FAZENDO ARTE ESPÍRITA Elaborado pelos jovens, participantes da COJEDF de 2004 Executante: Diretoria de Infância e Juventude/DIJ da Federação Espírita do Distrito Federal/FEDF Previsão

Leia mais

RELATO DE EXPERIÊNCIA: A PERCEPÇÃO DE LUZ E SOMBRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Palavras-chave: Conhecimentos físicos. Luz e sombra. Educação Infantil.

RELATO DE EXPERIÊNCIA: A PERCEPÇÃO DE LUZ E SOMBRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Palavras-chave: Conhecimentos físicos. Luz e sombra. Educação Infantil. RELATO DE EXPERIÊNCIA: A PERCEPÇÃO DE LUZ E SOMBRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Resumo Camille Cistina Witsmiszyn de Souza 1 Dulce Stela Schramme 2 Neila Tonin Agranionih 3 Lucilene Paixão 4 Percepção de luz e

Leia mais

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de

Leia mais

Você é comprometido?

Você é comprometido? Você é comprometido? Não, isso não é uma cantada. O que o seu chefe quer saber é se você veste a camisa da organização. Você adora seu trabalho e desempenha suas funções com eficiência, mas não aposta

Leia mais

JONAS RIBEIRO. ilustrações de Suppa

JONAS RIBEIRO. ilustrações de Suppa JONAS RIBEIRO ilustrações de Suppa Suplemento do professor Elaborado por Camila Tardelli da Silva Deu a louca no guarda-roupa Supl_prof_ Deu a louca no guarda roupa.indd 1 02/12/2015 12:19 Deu a louca

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

GRUPOS. são como indivíduos, cada um deles, tem sua maneira específica de funcionar.

GRUPOS. são como indivíduos, cada um deles, tem sua maneira específica de funcionar. GRUPOS são como indivíduos, cada um deles, tem sua maneira específica de funcionar. QUANTOS ADOLESCENTES A SUA CLASSE TEM? Pequenos (de 6 a 10 pessoas) Médios ( de 11 pessoa a 25 pessoas) Grandes ( acima

Leia mais