INICIATIVAS PARA CAPACITAÇÃO DE EMPREENDEDORES SOCIAIS NO BRASIL E ESPANHA

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1 INICIATIVAS PARA CAPACITAÇÃO DE EMPREENDEDORES SOCIAIS NO BRASIL E ESPANHA Nubia Alves de Carvalho Ferreira (UFSC) nubiaf@terra.com.br Alvaro Guillermo Rojas Lezana (UFSC) lezana@deps.ufsc.br Ana Moreno Romero (UPM) ana.moreno.romero@upm.es A amplitude e diversidade dos problemas sociais atuais exigem novas e inovadoras formas de tratamento e solução. Empreendedorismo social é considerado uma dessas formas, pois diferentemente de uma organização não lucrativa, combina métodos empresariais e do setor não lucrativo para criar valor social e atingir objetivos sociais. A partir do consenso quanto à definição do termo empreendedorismo social como sendo a criação de valor social por meios inovadores e com aporte de elementos advindos do mundo dos negócios, considerase nesse trabalho que é possível colaborar para a formação de empreendedores sociais, bem como para a sustentabilidade de suas ações. Algumas escolas de negócios, reconhecidas como centros de excelência, desenvolveram e ofertam cursos de capacitação para empreendedores e organizações sociais, como já o faziam para empreendedores de negócios. Este trabalho é resultado de uma parceria entre estudantes e professores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Universidade Politécnica de Madrid (UPM), e apresenta exemplos de programas desenvolvidos no Brasil e na Espanha para capacitação de empreendedores sociais. Trata-se de pesquisa qualitativa, com adoção de método de estudo de casos, por meio de pesquisa bibliográfica e documental em papers, livros, sites e documentos. Resultante dessa pesquisa constata-se que, apesar de divergentes em alguns aspectos, os programas de capacitação das escolas de negócios analisadas possuem elementos comuns. The breadth and diversity of current social problems require new and innovative forms of treatment and solution. Social entrepreneurship is considered one of these forms, as opposed to a nonprofit organization, combines business methods and the non profit sector to create social value and achieve social goals. From the consensus on the definition of social entrepreneurship as the creation of social value in innovative ways and with input of elements from the business world, it is considered that this work can contribute to the formation of social entrepreneurs, as well as for the sustainability of their actions. Some business schools are recognized as centers of excellence, proffer and developed training courses for entrepreneurs, and social organizations,

2 as it did for business entrepreneurs. This work is the result of a partnership between students and teachers at the Federal University of Santa Catarina (UFSC) and University of Madrid (UPM), and presents examples of programs developed in Brazil and Spain for training social entrepreneurs. This is qualitative research, with the adoption of case study method, by means of litera Palavras-chaves: capacitação, empreendedores sociais, sustentabilidade. Training, social entrepreneurs, sustainability 2

3 1.Introdução A amplitude e diversidade dos problemas sociais atuais exige novas e inovadoras formas de tratamento e solução (LEADBEATER, 1997). Tais problemas sociais, surgidos devido ao fracasso dos governos e organismos estatais em satisfazer as necessidades sociais; da maior liberalizaçao dos mercados, e das novas tecnologías impulsionaram o surgimento de empreendimentos sociais (MOREIRA; URRIOLAGOITIA, 2011; NICHOLS, 2006; ZAHRA ET AL, 2008; BULL, 2008). Empreendedorismo social é considerada uma forma inovadora, pois diferentemente de uma organização não lucrativa, combina métodos empresariais e do setor não lucrativo para criar valor social e atingir objetivos sociais (DEES; ANDERSON, 2006). Nessa linha de pensamento, diversos autores preocuparam-se com a definição de empreendedorismo social, o que permitiu consensar que um empreendimento social implica a criação de valor social por meios inovadores e que estes possuem elementos baseados no mundo dos negócios (DEES; ANDERSON, 2006; MAÍR; MARTI, 2006; PEREDO; MCLEAN, 2006; ZAHRA ET AL, 2009). Segundo Dees (2007), uma estratégia potencialmente promissora é incentivar e apoiar empreendedores sociais, tanto os indivíduos como suas organizações, que tragam aos problemas sociais o mesmo tipo de criatividade, determinação e desenvoltura que encontramos entre empreendedores do mundo dos negócios. Para este autor, empreendedores sociais estão focados na obtenção de resultados sustentáveis e irão usar as ferramentas mais promissoras para trabalhar e estão abertos a uma grande variedade de modelos operacionais e de negócios. A partir dessa linha argumentativa, considera-se nesse trabalho que é possível colaborar para a formaçao de empreendedores sociais, bem como para a sustentabilidade dos empreendimentos sociais criados. E o como fazer isso é o que se procura mostrar. Portanto, a questão geradora deste trabalho é: Como aumentar as chances de sucesso de empreendimentos sociais? Constata-se que adotar ou criar programas que utilizem metodologias para capacitar e desenvolver empreendedores sociais parece ser uma tendência mundial. Algumas escolas de negócios, reconhecidas como centros de excelência, desenvolveram e ofertam cursos de capacitação para empreendedores e organizações sociais, como já o faziam para empreendedores de negócios. São exemplos a INSEAD, Fundação Dom Cabral, ESADE e organizações como a Ashoka e a Fundação Skoll. Este trabalho é resultado de uma parceria entre estudantes e professores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Universidade Politécnica de Madrid (UPM), e apresenta exemplos de programas desenvolvidos no Brasil e na Espanha para capacitar empreendedores sociais. Resultante dessa pesquisa, constata-se que apesar de divergentes em alguns aspectos, os programas de capacitação das escolas de negócios analisadas possuem elementos comuns. Trata-se de pesquisa qualitativa, com adoção de método de estudo de casos, por meio de pesquisa bibliográfica e documental em papers, livros, sites e documentos. O trabalho está dividido em cinco partes, sendo esta introdução a primeira. Na parte seguinte, retratam-se os métodos e as técnicas de pesquisa adotados. Na terceira seção, são 3

4 apresentados e discutidos conceitos de empreendedorismo social. Na seção seguinte, são mostradas e analisadas duas iniciativas de escolas de negócios para a capacitação de empreendedimentos e organizações sociais. As considerações são apresentadas na quinta seção, bem como as referências utilizadas. 2.Métodos e técnicas de pesquisa Neste trabalho, o paradigma de pesquisa adotado é o qualitativo também denominado fenomenológico. Segundo Godói; Balsini (2006 apud Merrian, 2002) este tipo de pode ser considerado como um conceito guarda-chuva, pois comporta diferentes formas de pesquisa. Da mesma maneira, Diehl; Tatim (2004) consideram que estudos qualitativos podem descrever a complexidade de determinado problema e a interação de certas variáveis. O presente trabalho é um estudo de múltiplos casos que adota levantamento bibliográfico e documental. Segundo Yin (2001) o estudo de caso tem caráter empírico e investiga um fenômeno da realidade. Da mesma forma, Cauchick Miguel (2010) afirma que um estudo de caso propicia benefícios como a possibilidade do desenvolvimento de novas teorias e o aumento da compreensão sobre eventos reais e contemporâneos. 3.Empreendedorismo social O conceito de empreendedorismo social surgiu nos anos 1980, com Bill Drayton e a constituição da ASHOKA para financiar inovadores sociais ao redor do mundo, e Edward Skloot, com a criação de uma consultoria para ajudar organizações sem fins lucrativos a explorar novas fontes de renda (WOLK, 2007; DEES, 2007). O termo empreendedorismo social envolve uma série de tendências sociais, estruturas e formas organizacionais, e iniciativas individuais (CORNER; HO, 2010; ROPER; CHENEY, 2005). Foi conceituado como idéias e planos em que aparecem dois elementos chaves: uma missão social e empreendedorismo criativo (NICHOLLS, 2006; PEREDO; MCLEAN, 2006). Para Corner; Ho (2010) muito da pesquisa em empreendedorismo social, até o momento, tem se concentrado em definir e descrever esse fenômeno (HOCKERTS, 2006; MAIR; MARTI, 2006). Destacam-se intensamente nestas descrições a idéia do reconhecimento da oportunidade ou a identificação de oportunidades para resolver problemas sociais ou criar valor social (DEES, 2001, 2007; MAIR; MARTI, 2006; PEREDO; MCLEAN, 2006; SHAW; CARTER, 2007; THOMPSON, 2002; WEERAWARDENA; MORT, 2006). Empreendimento social, segundo Ashoka-Mc Kinsey & Company (2001, p.17) possui ciclo de vida próprio, e que se inicia com a percepção de um problema social e a busca de soluções, ao qual se segue a fase de teste da solução e sua implementação no público específico ou na comunidade. A seguir, inicia-se um período no qual o empreendedor social enfrenta os obstáculos para a obtenção dos primeiros resultados sociais na comunidade. A terceira fase é aquela da institucionalização, em que ocorre a consolidação do modelo proposto para a solução do problema social. É a fase mais longa, em que o empreendedor social deve estruturar-se para obter impacto social e construir sua sustentabilidade a longo prazo. Afinal, o empreendimento alcança a maturidade quando o modelo gerador da solução para um problema social foi estabelecido e pode ser replicado em outros locais (ASHOKA-McKINSEY & COMPANY, 2001). 4

5 Já Dees; Anderson (2006) estabelecem limites, em que de um lado estão os empreendimentos totalmente filantrópicos, e de outro lado os empreendimentos totalmente econômicos e situam o empreendimento social no centro desses limites, como um continuum, pois entendem que um empreendimento social deve criar valor social e econômico (MOREIRA; URRIOLAGOITIA, 2011). Ainda para Moreira e Urriolagoitia(2011) existem autores que afirmam que para conceituar empreendedorismo social deve-se examinar as características dos indivíduos que iniciam estes empreendimentos (MAIR; MARTI, 2006; DRAYTON, 2002; ROPER; CHENEY, 2005; WADDOCK; POST, 1991). Outros autores centram-se na comunidade, no coletivo (PEREDO, CHRISMAN, 2006; TAPSELL; WOODS, 2008). Esse trabalho considera que é possível capacitar e desenvolver empreendedores sociais e contribuir para a sustentabilidade de seus empreendimentos. Tal proposição está baseada na literatura que afirma que estes reconhecem uma oportunidade para inovar e provocar uma mudança social positiva, desenvolvem uma forma de ação para produzi-las, inclusive correndo riscos e adotam características empreendedoras como capacidade de liderança, visão, fibra ética muito forte, paixão para alcançar sua visão, criatividade, qualidade empreendedora entre outras elencadas (MAIR; MARTI, 2006; DRAYTON, 2002; ROPER; CHENEY, 2005; WADDOCK; POST, 1991). Nesse sentido, escolas de negócios e instituições têm proposto e atuado na capacitação de empreendedores sociais. Tais organizações baseiam-se em sua experiência e expertise, ao propiciar conhecimento, acesso a possíveis investidores e fomentadores, assessoria e a construção de uma rede de contatos, o que pode colaborar para a sustentabilidade desses empreendimentos sociais. A seguir são apresentadas e analisadas duas iniciativas sendo uma delas no Brasil e outra na Espanha. Mostra-se que, apesar de origens e formatos diferentes, possuem elementos comuns. 4. Iniciativas para capacitação de empreendedores sociais 4.1. Iniciativa Momentum Project - Espanha Trata-se de uma iniciativa da Escola Superior de Administracão e Direção de Empresas (ESADE) e do Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA). A ESADE é uma escola de negócios que desenvolve sua atividade acadêmica em seus campi de Barcelona, Madrid e Buenos Aires, e como centros avançados em São Paulo e Munique. Atua em três áreas principais: formação, investigação e debate social. BBVA é resultado da fusão de dois bancos Banco de Bilbao e Banco de Viscaya em 1988 quando se cria o Banco Bilbao Viscaya (BBV). Em 1999 se funde ao Banco Argentaria, também resultante de outros arranjos financeiros, sendo que no ano 2000 se adota a marca única BBVA. Atua na Espanha, em alguns países da Europa, nas América do Norte, Central e do Sul, na Ásia e Oceania. Tal iniciativa, denominada Momentum Project, iniciou-se em 2011, com o proposito de promover o empreendedorismo social na Espanha. Possui duas linhas de trabalho: a primeira é o desenvolvimento de um programa para consolidar e aumentar o impacto dos empreendimentos sociais, e a segunda é a criação de um ecosistema de apoio ao empreendedor social. 5

6 Segundo a ESADE (2011) este projeto é dirigido ao empreendedor social, definido como sendo a pessoa que detecta um problema social e decide buscar uma solução por meio de uma iniciativa empresarial. Afirmam que utilizam o termo empreendimentos sociais porque por trás destas organizaçoes normalmente não existe uma só pessoa, mas equipes que trabalham juntas para encontrar ou construir uma mudança social. Ocorre processo de seleção para a escolha dos empreendimentos sociais que participaram do programa e os critérios são bem definidos e abarcam a organizaçao, que deve possuir no mínimo dois empregados; definição do impacto social; ser uma inovação; desenvolver uma atividade econômica, e possuir de dois a três anos de funcionamento; apresentar potencial de escalabilidade, ou seja, de beneficiar mais pessoas; possuir um líder (ou líderes) do empreendimento social compromissados com o projeto, e a atividade principal e o impacto social do empreendimento social devem ocorrer na Espanha. ESADE oferece um pacote único, de três etapas: formação, acompanhamento estratégico e acesso ao financiamento, valorizado em euros. A formaçao ocorre em Barcelona, no campus ESADE Sant Cugat, em sete dias de aulas, presenciais e intensivas, de finanças, comercialização, estratégia, comunicação, criatividade, medição do impacto social e outros aspectos chaves na gestão das organizações, sempre com enfoque prático e adaptado às características particulares dos empreendimentos sociais. Servem também para trabalhar em equipe com os estudantes e mentores na elaboração do plano de desenvolvimento. A ESADE banca os custos de formação, alojamento e manutenção, mas cada empreendimento social debe custear sua ida até as instalaçoes da ESADE. O acompanhamento prevê a elaboração conjunta de um plano de desenvolvimento de cada um dos empreendimentos sociais. Cada organização contará com uma equipe de seis pessoas, sendo dois líderes do empreendimento social, dois estudantes da ESADE e dois mentores. Os estudantes da ESADE são oriundos dos cursos de pós-graduaçao. Dos mentores, um deles é diretor do BBVA e com experiência em finanças e o outro é diretor de empresas com experiência para aportar sua visão de negócios ao empreendimento social. São previstas duas horas semanais para a revisão do plano de desenvolvimento e para guiar os estudantes e empreendedores sociais na elaboração do mesmo. O acesso ao financiamento ocorre após o período de acompanhamento, já que os planos de desenvolvimento elaborados nessa fase provavelmente precisaram de financiamento externo para poder executar-se, e o Momentum Project também apoiará empreendedores sociais neste sentido, e de duas maneiras: 1) Dia do Investimento Social e 2) criação de um veículo de financiamento. A realização do Dia do Investimento Social ocorre em datas previamente acertadas, no Campus BBVA de La Moraleja. Os empreendimentos sociais apresentam os planos de crescimento a um grupo de potenciais investidores e outras instituições. A segunda forma é a criação de um veículo de financiamento especifico para o investimento em empreendimentos sociais. É financiado pelo BBVA e outras instituições e serão aplicados nos empreendimentos sociais que apresentaram planos de desenvolvimento com boa perspectiva de aumento do impacto social e de sustentabilidade econômica Iniciativa POS Parceria com Organizações Sociais Brasil Essa é uma iniciativa da Fundação Dom Cabral (FDC), um centro de desenvolvimento de executivos, empresários e gestores públicos, criada em 1976, como desdobramento do 6

7 Centro de Extensão da Universidade Católica de Minas Gerais. É uma instituição autônoma, sem fins lucrativos, e considerada de utilidade pública. Anualmente, 30 mil executivos de empresas de grande e médio porte circulam por seus programas abertos, fechados e de parcerias. Possui três campi, Nova Lima e Belo horizonte, em Minas Gerais, e uma unidade em São Paulo (FDC, 2011). Busca interação com as organizações e construir com elas soluções integradas. Considera que as soluções para o desenvolvimento das empresas se encontra na própria organização. Assim sendo, procura formar equipes visando uma interação crítica e estratégica dentro das organizações. Busca sinergia com estas a partir da conexão da teoria e a prática, reforçada pelo trabalho interativo de sua equipe técnica, que combina formação acadêmica com experiência empresarial. Essa iniciativa teve inicio em 2009, a partir de um outro programa, o Parceiros para a Excelência (PAEX). PAEX é uma parceria que reúne empresas de médio porte em busca da implementação de um modelo de gestão com foco em melhoria de resultados e aumento de competitividade. Os participantes discutem seus modelos de gestão, colocam em prática ferramentas gerenciais e estratégicas, com o acompanhamento dos profesores da FDC. A FDC desenvolveu a metodologia POS por acreditar que as organizações sociais tem papel relevante por realizarem projetos que beneficiam a sociedade. Afirma que oferece sua expertise em gestão e formação de executivos para colaborar com a melhoria dos resultados dessas organizações, de forma a se tornarem autossustentáveis e atrativas para investimentos, o que possibilitaria ações de maior amplitude. A POS proporciona a troca de experiências entre organizações com características e objetivos comuns. A mediação da FDC reúne executivos das organizações, que discutem temas relevantes, trocam experiências e encontram soluções compartilhadas. Trata-se de um esforço focado na profissionalização da gestão de Organizações Sociais e na promoção de melhorias de resultados a médio e longo prazos, baseado na construção gradativa de conhecimento (FDC, 2012). A metodología prevê uma série de reuniões de acompanhamento nas organizações, avaliações periódicas da performance e diversas outras ferramentas que possibilitam o acompanhamento sistemático do aprendizado, além de encontros com os demais parceiros, que fomentam a construção de soluções compartilhadas. Por meio da metodologia central da POS, o gerenciamento de resultados, metodologías auxiliares nos campos de finanças, marketing, processos, pessoas e gestão e avaliação de projetos são implementadas, visando garantir os resultados desejados pelas organizações, e totalizam um periodo de 260 horas de atividades por ano, e com investimento estipulado no convênio. Para participar a organização social deve formalizar um convênio de adesão, com estabelecimento do objeto, da estrutura e funcionamento, dos direitos e deveres de ambas partes, prazo(dois anos e renovável por igual período), valor anual contratado com índice de correção estipulado, questões quanto à rescisão e foro. As atividades ocorrem tanto na organização social como em ambiente coletivo e são divididas em três partes: conhecimento, gestão e intercâmbio. A primeira parte consta de um Programa de Desenvolvimento de Dirigentes (PDD), em dois gestores de cada organização participam de um programa de formação de 96 horas, juntamente com executivos do PAEX, 7

8 com ênfase em planejamento estratégico, marketing, finanças, pessoas, gestão e avaliação de projetos, e processos. A segunda prevê a criação de um grupo de gestão, em que participam gerentes, dirigentes e o principal dirigente de cada organização, com o monitoramento direto dos especialistas da FDC; o desenho do projeto estratégico; o estabelecimento de um contrato de resultados anual, derivado do projeto estratégico e com metas definidas; avaliações gerenciais mensais para controle e acompanhamento das metas e monitorias, em que especialistas da FDC e da organização parceira trabalham em conjunto, unindo a teoria ao dia-a-dia das áreas financeira, de marketing, processos e pessoas. A monitoria é feita de forma personalizada e as metodologias são adequadas e implementadas de acordo com as necessidades de cada organização. A terceira parte é quando ocorre o intercâmbio, que prevé encontro anual da rede, sendo uma oportunidade para trocar ideias sobre cenários e subsidiar a elaboração do projeto estratégico. Também é formado um comitê de presidentes, um grupo restrito, formado pelo principal dirigente de cada organização parceira, e são discutidos temas atuais e problemas comuns, promovendo o desenvolvimento e a integração. Nesse caso, são realizadas duas reuniões exclusivas das organizações sociais e duas em conjunto com presidentes de empresas parceiras do PAEX. Ainda é organizado um grupo de dirigentes, que se encontram e trocam experiências, ao mesmo tempo em que entram em contato com conteúdos atualizados de padrão internacional. 4.3.Análise das iniciativas Constata-se que as duas instituições promotoras são escolas de negócios renomadas e que utilizam sua experiência e expertise do mundo empresarial para aplicar aos empreendimentos e organizações sociais. Em comum, percebe-se a preocupação em capacitar os dirigentes e/ou empreendedores por meio de aulas, com conteúdos similares aos aplicados aos empreendedores de negócios. De mesma forma, as organizações participantes em ambas iniciativas já estão em funcionamento. A monitoria e o acompanhamento também são comuns às duas iniciativas, bem como a utilização da prática de mentoring. Diferentemente da ESADE, em que ocorre um processo de seleção, para participar no programa da FDC a organização deverá realizar um investimento anual, e seguir o cronograma de atividades estipuladas. Também no programa POS não existe parceria com instituição financiadora e nem a apresentação formal de um plano de desenvolvimento, mas sim a socialização das experiências. Também não é constituída uma rede de empreendedores como no caso da ESADE. A tabela a seguir sintetiza as similaridades e diferenças constatadas nas iniciativas analisadas. Características FDC ESADE Critérios de seleção - Definição do objeto, estrutura e funcionamento, direitos e deveres das partes, prazo, valor do investimento anual e questão de rescisão e foro. - Equipe de trabalho, - impacto social comprovado - Atividade real no mercado, 8

9 Requisitos do empreendimento Duração da capacitação Tipo de assistência Em funcionamento 2 anos 10 meses - Específica em cada organização - Planificação estratégica - Ferramentas de gestão cotidianas - Situado na Espanha, - Inovador e autossustentável, -Comprometimento dos líderes; -Capacidade de ampliar-se Em funcionamento - Mentoring, -Formação, - Colaboração para acesso a investimento Compromisso do empreendedor Rede de empreendedores Necessidade de investimento. Não Dedicação do executivo Sim Tabela 1.1 Comparativa entre programas de capacitação de empreendedores sociais Considerações finais Os problemas sociais atuais forjaram, de certa forma, novas e inovadoras formas de tratamento. Os empreendimentos sociais são considerados uma dessas formas pois buscam resolver esses problemas com ferramentas do mundo empresarial. Como a literatura aponta, para colaborar com a sustentabilidade de empreendimentos e organizações sociais é possível utilizar as ferramentas e o conhecimento oriundo do mundo empresarial. Nesse sentido, nos últimos anos as escolas de negócios analisadas desenvolveram e implantaram programas e metodologias visando capacitar empreendedores sociais e colaborar para a sustentabilidade de seus negócios. Como a iniciativa da FDC já está em funcionamento a três anos e a ESADE está realizando a segunda edição, não se pode estabelecer comparativas de resultados, mas futuros trabalhos poderão mostrar a eficiência e eficácia de tais ações. O que se constata é que ambas escolas acreditam ser possível aumentar as chances de sucesso e colaborar para a sustentabilidade dos empreendimentos sociais mediante a capacitação dos empreendedores e a criação de um ecossistema de apoio. Referências ASHOKA-McKINSEY & COMPANY. Ashoka Empreendedores Sociais e McKinsey & Company, Inc. Empreendimentos Socias Sustentáveis: como elaborar planos de negócios para organizações sociais. São Paulo: Peirópolis, 2001 BULL, M. Challenging tensions: critical,theoretical and empirical perspectives on social enterprise. Nternational Journal of Entrepreneurial Behaviour & Research, 14(5), 2008,

10 CAUCHICK MIGUEL, P.A. Adoção do Estudo de caso na Engenharia de Produção. In: Metodologia de pesquisa em Engenharia de produção e gestão de operações. Rio de Janeiro: Elsevier, CORNER, P. D.; HO,M.. How opportunities develop in social entrepreneurship.entrepreneurship Theory and Practice, vol. 34, n. 4, p DEES, J. G. The meaning of social entrepreneurship. Center for the Advancement of Social Entrepreneurship. Fuqua School of Business, Duke University, Durham, Disponível em: [versão original 1998]. Taking social entrepreneurship seriously. Society, 44(3), p DEES, J. G..; ANDERSON, B. B. Framing a Theory of Social Entrepreneurship: Building on Two Schools of Practice and Thought, Research on Social Entrepreneurship: Understanding and Contributing to an Emerging Field, Association for Research on Nonprofit Organizations and Voluntary Action (ARNOVA) DIEHL, A.A.; TATIM, D.C. Pesquisa em ciências sociais aplicadas: métodos e técnicas. São Paulo: Prentice Hall, 2004 DRAYTON, W. Everyone a changemaker. Social entrepreneurship s ultimate goal. Innovations Winter MIT Press, Boston. The citizen sector: becoming as entrepreneurial and competitive as business. California Management Review 44 (3), pp ESADE. Momentum-Project. Available: FDC. POS Parceria com Organizações Sociais. Available: GODOI, C.K.; BALSINI, C.P.V. A pesquisa qualitativa nos estudos organizacionais brasileiros: uma análise bibliométrica. In: GODOI, C.K, BANDEIRA-DE-MELLO, R. E SILVA, A.B.(ORGS.) Pesquisa qualitativa em estudos organizacionais: Paradigmas, estratégias e métodos. São Paulo: Saraiva, 2006 HOCKERTS, K. Entrepreneurial opportunity in social purpose ventures. In: J. Mair, J. Robinson, & K. Hockerts (Eds.). Social entrepreneurship. London: Palgrave p MAIR, J.; MARTI, I. Social entrepreneurship research: A source of explanation, prediction, and delight, Journal of World Business, 41,1: p MOREIRA, P. ; URRIOLAGOITIA, L. El emprendimiento social. Revista Española del Tercer Sector 17, enero-abril. 2011, Madrid pp NICHOLLS, A. Social Entrepreneurship: New paradigms of sustainable social change. Oxford University Press, Oxford PEREDO, A. M.; MCLEAN, M. Social entrepreneurship: A critical review of the concept. Journal of World Business, 41,1: PEREDO, A. M.; CHRISMAN, J. Towards a theory of community-based enterprise. Academy of management Review, 31,(2), p ROPER, J.; CHENEY,G. Leadership, learning and human resource Management The meanings of social entrepreneurship today. Corporate Governance. vol. 5 no , p SHAW, E.; CARTER, S. Social entrepreneurship: Theoretical antecedents and empirical analysis of entrepreneurial processes and outcomes. Journal of Small Business and Enterprise Development, 14(3), p TAPSELL, P.; WOODS, C. A spiral of innovation framework for social entrepreneurship: Social innovation and the generational divide in a indigenous context. Emergence; complexity and Organization, 10 (3), 2008, p THOMPSON, J. The world of the social entrepreneur. International Journal of Public Sector Management, 15(5), 2002.p WADDOCK, S.; POST, J. Social entrepreneus and catalytic change. Public Administration review.51(5).1991, p

11 WEERAWARDENA, J. & MORT, G. S. Investigating social entrepreneurship: A multidimensional model. Journal of World Business, 41,1: p WOLK, A. M. Social Entrepreneurship & Government A New Breed of Entrepreneurs Developing Solutions to Social Problems. The Small Business Economy: A Report to the President, 2007, by The Small Business Administration, Office of Advocacy Disponível em: Acesso em YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman, ZAHRA, S.A., GEDAJLOVIC, E., NEUBAUM, D.O. E SHULMAN, J.M. A tipology of social entrepreneurs: Motives, search processes and ethical challenges. Journal of Business Venturing 24, 2009, p ZAHRA, S. A., RAWHOUSER, H., BHAWE, N. NEUBAUM,D. &HAYTON, J. Globalization of social entrepreneurship opportunities. Strategic Entrepreneurship Journal, 2, 2008, p

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