Técnico em Logística. Estoques. Luciana Bazante de Oliveira

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1 Técnico em Logística Estoques Luciana Bazante de Oliveira 2015

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3 C Presidenta da República Dilma Vana Rousseff Vice-presidente da República Michel Temer Ministro da Educação Cid Ferreira Gomes Secretário de Educação Profissional e Tecnológica Aléssio Trindade de Barros Diretor de Integração das Redes Marcelo Machado Feres Coordenação Geral de Fortalecimento Carlos Artur de Carvalho Arêas Governador do Estado de Pernambuco Paulo Henrique Saraiva Câmara Vice-Governador do Estado de Pernambuco Raul Jean Louis Henry Junior Secretário de Educação e Esportes de Pernambuco Frederico da Costa Amâncio Secretário Executivo de Educação Profissional Paulo Fernando de Vasconcelos Dutra Gerente Geral de Educação Profissional Josefa Rita de Cassia Lima Serafim Coordenador de Educação a Distância George Bento Catunda Coordenador Rede e-tec Brasil Cleanto César Gonçalves Coordenação do Curso Maria Helena Cavalcanti Coordenação de Design Instrucional Diogo Galvão Revisão de Língua Portuguesa Eliane Azevêdo Diagramação Klébia Carvalho

4 Sumário INTRODUÇÃO COMPETÊNCIA 01 CONHECER O PROCESSO E VARIÁVEIS DA ARMAZENAGEM DE MATERIAIS Conceitos Iniciais Atividades Primárias da Cadeia de Suprimentos Atividades de Suporte à Cadeia de Suprimentos COMPETÊNCIA 02 COMPREENDER A CLASSIFICAÇÃO DE ESTOQUES POR NÍVEIS DE VALOR Classificação dos Estoques Quanto ao Tipo Classificação Quanto à Importância ou Valor (Método ABC) PEPS, UEPS e CMP PEPS (Primeiro que Entra, Primeiro que Sai) ou FIFO (First In First Out) UEPS (Último que Entra, Primeiro que Sai) ou LIFO (Last In First Out) Custo Médio Ponderado COMPETÊNCIA 03 ENTENDER O DIMENSIONAMENTO DOS NÍVEIS DE ESTOQUE Dimensionamento de Estoques Níveis de Estoque Gráfico Dente de Serra Lote Econômico de Compras Sem Faltas (LEC) Previsão e Avaliação da Demanda de Estoques COMPETÊNCIA 04 COMPREENDER OS PONTOS DE COMPRA E REPOSIÇÃO DE ESTOQUES Sistemas de Controle de Estoques Custos de Estocagem Procedendo a Reposição de Estoques COMPETÊNCIA 05 CONHECER UMA SISTEMÁTICA DE COMPRAS E ESTOQUES O Processo de Compras Modernização da Área de Compras Controle de Estoques e Compras REFERÊNCIAS MINICURRÍCULO DA PROFESSORA Técnico em Logística

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6 INTRODUÇÃO Caro aluno, desejo boas vindas à disciplina Estoques, do curso de Logística! Para o profissional de Logística, entender o papel estratégico do Planejamento dos Estoques é um desafio extremamente importante, especialmente no contexto de mercado competitivo em que nós vivemos. O controle de estoques é muito importante para qualquer tipo de empresa, pois através dele, monitoram-se os desperdícios, desvios, minimizam-se os custos, efetuam-se análises, bem como se mede o momento de fazer algum investimento. Uma empresa precisa ter estoques para que possa estar pronta a produzir sempre que houver uma demanda. No entanto, tais estoques geram custos e não devem ser mantidos em quantidade que onere a empresa. Na primeira competência, você conhecerá conceitos importantes, que fundamentarão toda a disciplina, tais como: o que é logística; o que é estoque e quais são as atividades primárias e as atividades de apoio à cadeia de suprimentos. Na segunda competência, você compreenderá a classificação de estoques por nível de valor, aprendendo que ABC não é usado apenas como uma alusão ao nosso alfabeto. Em seguida, aprenderá sobre os métodos de avaliação e movimentação de estoques: PEPS, UEPS e CMP. Na terceira competência, você estudará sobre os níveis de estoques e no que eles podem influenciar para a necessidade de reposição ou custos da empresa, bem como ferramentas auxiliares para entendermos tais níveis e mantermos os estoques em quantidade adequada. Também será abordado, nesta competência, o método de previsão de demanda de estoques. Técnico em Logística

7 Na quarta competência, você conhecerá sobre os sistemas de controle de estoques e os custos envolvidos na estocagem. Por fim, na quinta e última competência, você aprenderá sobre a relação entre a sistemática de compras e os estoques, entendendo porque a gestão de compras é importante para uma adequada gestão dos estoques. Ao fim da disciplina, você, prezado aluno, obterá um novo conhecimento teórico, entenderá como todos esses fatores o levarão a administrar adequadamente os estoques e a importância que isso terá para a empresa onde você trabalha ou trabalhará, bem como poderá aplicar alguns desses conhecimentos em suas atividades. Bons estudos! 7 Estoques

8 Competência COMPETÊNCIA 01 CONHECER O PROCESSO E VARIÁVEIS DA ARMAZENAGEM DE MATERIAIS 1.1 Conceitos Iniciais Para você, aluno do curso de Logística, é importante saber que armazenar materiais está intimamente ligado às ciências humanas, tais como: a administração, a economia, a contabilidade, a estatística e o marketing, envolvendo diversos recursos da engenharia, tecnologia, do transporte e dos recursos humanos. No entanto, logística não se resume apenas a armazenamento ou transporte. A Logística não é algo novo, mas podemos dizer que este termo, da forma como conhecemos hoje, originou-se durante a Segunda Guerra Mundial, quando estava relacionado à coordenação de armamentos, tropas e munições para os locais necessários. Ao adotarmos a Logística em um conceito empresarial, nos referimos a atividades desde a aquisição de materiais, planejamento de produção, movimentação e coordenação de produtos e materiais. Veja um vídeo sobre a Logística e sua evolução, acessando o link a seguir: youtube.com/ watch?v=itxxvy pa5go Veja um rápido vídeo sobre o sistema de Logística na empresa Natura, acessando o link a seguir: com/watch?v=2 H9PML_HHHQ Figura 1 Fluxo da Logística Fonte: Blog Logisticamente (2014) Segundo a definição do Council of Supply Chain Management Professionals (Conselho de Profissionais de Gestão da Cadeia de Suprimentos), baseada no autor José Meixa Crespo de Carvalho, "Logística é a parte do Gerenciamento Técnico em Logística

9 Competência 01 da Cadeia de Abastecimento que planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas, materiais semiacabados e produtos acabados, bem como as informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes". Antes de aprofundarmos no conhecimento da Logística, vamos relembrar então conceitos vistos na disciplina Cadeia de Suprimentos? Podemos dizer que suprimento é um item administrado, movimentado, armazenado, processado e transportado pela logística. O termo nasceu junto com a logística, derivado do termo cadeia de suprimentos, utilizado para definir diversos materiais. Já a cadeia de suprimentos é o conjunto de materiais necessários para o funcionamento de uma empresa comercial ou fabricante. A cadeia de suprimentos envolve todos os níveis de fornecimento do produto desde a matéria-prima bruta até a entrega do produto no seu destino final, além do fluxo reverso de materiais para reciclagem, descarte e devoluções. Também é muito importante para esta disciplina o conceito de estoques, que podem ser considerados como acumulação de matérias-primas, produtos em processo ou produtos acabados que aparecem em vários pontos por todos os canais logísticos e de produção na empresa. Referem-se a materiais, produtos ou outros elementos na posse de uma empresa. Caso surja alguma diferença entre a demanda do cliente e o fornecimento dos materiais, há o acúmulo dos estoques. O que isso significa? Se um cliente comprar menos do que sempre o faz, a empresa ficará com mais produtos estocados. Tal diferença ocorre por diversos motivos, tais como: atrasos em entregas, escassez de matéria-prima, erros administrativos, etc. ATENÇÃO: não confundir suprimentos com matériasprimas, pois as matérias-primas são um dos tipos existentes de suprimentos. Matéria-prima é um produto natural ou semimanufatura do que deve ser submetido a um processo produtivo até tornar-se um produto acabado. Enquanto estocados, os materiais ficam fisicamente parados em algum lugar da empresa. No entanto, em algum momento estes itens serão solicitados, então ocorre a movimentação no estoque. Para que se mantenha um bom 9 Estoques

10 Competência 01 controle dos estoques, todas as movimentações devem ser efetuadas por meio das notas fiscais, quando se tratar de produtos acabados; ou documentos internos, quando se tratar de transferência ou requisição de matérias-primas. Podemos encontrar três tipos de movimentações de materiais: entrada, saída e transferência. Entrada: é a movimentação de materiais que entram no estoque da empresa, como as compras, por exemplo. Saída: é a retirada (comumente chamada nas empresas de baixa ) do estoque, formalizada por meio da emissão de notas fiscais ou, quando ocorrerem movimentações internas, por meio de requisições de materiais. Transferência: é a movimentação de materiais efetuada entre almoxarifados ou filiais da mesma empresa. Esta operação gera débito e crédito entre as unidades da empresa, mas não afeta o resultado final do saldo do estoque geral. O registro desta operação pode ser feito por meio de emissão de notas fiscais de transferência ou por documento interno de requisição de materiais. Por fim, a armazenagem é um dos subsistemas das atividades de administração de materiais (outros exemplos de subsistemas são a aquisição de materiais, a inspeção no recebimento, etc.), responsável pela gestão física dos estoques. A armazenagem compreende as atividades de guarda, preservação, embalagem, recepção e expedição de um determinado item, segundo determinadas regras e métodos de armazenamento. O Almoxarifado é o setor responsável pela guarda física dos materiais em estoque, com exceção dos produtos em processo, pois para estes são criados estoques intermediários, que normalmente ficam localizados dentro da área de Produção. Também existem locais de estoque de produtos acabados, aqueles que já tiveram seus processos de manufatura concluídos. Técnico em Logística

11 Competência 01 Dependendo do tamanho e características da empresa, os locais de estoques de materiais ou produtos acabados podem ser geridos por uma pessoa ou mais, separando a gestão das duas áreas. Seja como for, o responsável precisa entender bastante sobre o controle de estoques e sobre as regras ou legislações específicas para cada item. Por exemplo, o armazenamento de materiais para fabricação de alimentos deve obedecer as leis de Boas Práticas de Fabricação, criadas pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), entre outras normas ou regras que venham a ser exigidas e implantadas por cada empresa. Já uma empresa que produz refrigeradores não precisa seguir estes cuidados, mas deve buscar saber quais são as exigências para armazenamento dos seus itens. Agora que você já conheceu ou relembrou alguns conceitos importantes para esta disciplina, vamos nos aprofundar um pouco mais na primeira competência. 1.2 Atividades Primárias da Cadeia de Suprimentos Bom, você acabou de rever o conceito de cadeia de suprimentos, o que é muito importante para entender alguns detalhes sobre ela. O primeiro desses detalhes chama-se atividades primárias da cadeia de suprimentos, que são aquelas rotinas de importância fundamental para a obtenção dos objetivos logísticos de custo e nível de serviço que o mercado deseja. Essas atividades são consideradas primárias porque são essenciais para a coordenação e para o cumprimento da tarefa logística e contribuem com a maior parcela do custo total da administração de materiais. São as seguintes: Transportes, Manutenção de Estoques e Processamento. Vamos detalhar um pouco mais: 11 Estoques

12 Competência 01 Transporte Você sabia que, ainda hoje, muitas empresas consideram que a área de Logística se resume a esta atividade? Isso é um grande engano! No entanto, realmente é uma das atividades logísticas mais importantes, simplesmente porque nela está concentrada grande parte dos custos logísticos. É imprescindível, porque nenhuma organização na atualidade pode atuar sem providenciar a movimentação interna de suas matérias-primas ou a movimentação de seus produtos acabados para chegarem ao consumidor final. Refere-se aos vários modelos (ou modais) disponíveis para se movimentar matéria-prima, produtos e serviços, e alguns modais utilizados são: rodoviário, ferroviário, hidroviário, dutoviário e o aeroviário. Em termos mundiais, observa-se uma tendência a multimodalidade, ou seja, a integração dos diversos modais de transporte. Veja um rápido vídeo sobre os tipos de modais de transporte, acessando o link a seguir: com/watch?v=p 6k9y3CDIiI A atividade de transporte está relacionada aos diversos métodos de se movimentar produtos e insumos e por isso é essencial ao processo logístico, sendo então responsável por uma grande parte dos custos logísticos. É muito importante que o responsável por esta atividade escolha o(s) tipo(s) de transporte(s) adequado(s), considerando o custo e a velocidade do(s) mesmo(s). Manutenção de Estoques É a atividade para atingir um nível razoável de disponibilidade de produto, diante de sua demanda. A grande preocupação do administrador de estoques envolve manter seus níveis os mais baixos possíveis, e ao mesmo tempo prover o que o cliente deseja, no momento que ele deseja. A situação dos estoques merece muita atenção exatamente porque o grande desafio é ter o menor nível de estoque possível, sem prejudicar o nível de atendimento ao cliente, ou seja, manter uma quantidade necessária para Técnico em Logística

13 Competência 01 entregar o que cliente precisa, quando ele desejar. Não é uma tarefa simples, mas sim um desafio que deve ser perseguido pelo profissional de logística. Em relação ao custo logístico, esta atividade também representa uma parcela considerável do mesmo, apesar de não tanto quanto a atividade de transporte, sendo então necessária atenção especial a este ponto. Na manutenção dos estoques, não se deve considerar apenas o custo da armazenagem, mas outros, tais como: manuseio, obsolescência, deterioração e pequenos furtos, bem como ao seguro e a todos os custos administrativos associados ao gerenciamento do estoque. Processamento de Pedidos É um fator crítico em termos do tempo necessário para levar bens e serviços aos clientes, em relação à adequada administração dos recursos logísticos disponíveis. Esta atividade dá início ao processo de movimentação de materiais e produtos bem como a entrega desses serviços. Mesmo não sendo uma atividade que representa um custo elevado, o contrário da atividade de transporte, ela não deixa de ser muito importante para o processo logístico por estar relacionada ao nível de serviço ofertado aos clientes. O grande desafio dos gestores nesta atividade está relacionado a buscar reduzir o ciclo do pedido, que é o tempo total entre o cliente realizar um pedido e o mesmo ser entregue. Então, é importante contar com sistemas eficientes e eficazes de recebimento de pedido, checagem de estoque, separação, expedição e entrega do produto. 1.3 Atividades de Suporte à Cadeia de Suprimentos Até aqui, você conheceu um pouco sobre as atividades primárias. Agora, conhecerá sobre as atividades de suporte à cadeia de suprimentos e a relação entre as duas categorias de atividades. Os conceitos de armazenagem e estocagem são diferentes, fique atento: a) Armazenagem: é um subsistema responsável pela gestão física dos estoques, que inclui todas as atividades relacionadas à guarda temporária e a distribuição de materiais (depósitos, almoxarifados, centro de distribuição, etc.). As operações de armazenagem consistem no recebimento, estocagem, separação e expedição de materiais para apoiar o fluxo de materiais nos sistemas de manufatura e distribuição. b) Estocagem: é uma das atividades do fluxo de materiais no armazém, é o ponto destinado a locação estática dos materiais, ou seja, onde eles fisicamente ficam. 13 Estoques

14 Competência 01 As atividades secundárias são aquelas adicionais, que dão suporte ao desempenho das atividades primárias, para que seja possível ter clientes satisfeitos e atingir um bom nível de lucratividade para a empresa. São as seguintes: Armazenagem, Manuseio de Materiais, Embalagem de Proteção, Obtenção, Programação de Produtos e Manutenção de Informação. Armazenagem É o processo que envolve a administração dos espaços necessários para manter os materiais estocados. Essa ação envolve fatores como localização, dimensionamento da área, arranjo físico (layout), equipamentos de movimentação, recuperação do estoque, bem como necessidades de recursos financeiros e humanos. É constituída por um conjunto de funções de recepção, descarga, carregamento, arrumação e conservação de itens (matérias-primas, produtos acabados ou semi-acabados). Podemos dizer que o objetivo geral da armazenagem é o compromisso entre reduzir os custos e proporcionar a melhor solução para as empresas. Na prática, isto só é possível quando consideramos todos os fatores que influenciam os custos de armazenagem, bem como a importância dos mesmos. Custos da Armazenagem Os custos envolvidos na armazenagem são geralmente fixos, apresentando a dificuldade da minimização do impacto dos custos. Por exemplo, independente de um armazém estar vazio ou cheio, os custos continuarão os mesmos, uma vez que o espaço, os funcionários, os equipamentos e outros investimentos continuam a existir. Então, é bem mais difícil trabalhar na diminuição dos custos fixos do que nos custos variáveis. Técnico em Logística

15 Competência 01 Sistemas de Armazenagem São formados por conjuntos de equipamentos que têm a função de arrumar adequadamente os itens, como por exemplo, as matérias-primas. Essa arrumação pode acontecer de forma manual ou utilizando equipamentos de movimentação de materiais como, por exemplo, empilhadeiras e paleteiras. Existem vários tipos de sistemas de armazenagem, utilizados de acordo com o tipo de produto a armazenar e área disponível, entre outros parâmetros. Um Sistema de Armazenagem bem estruturado e implementado permite a otimização de espaços, possibilitando a diminuição dos custos do produto para o consumidor final e, consequentemente, aumenta a competitividade da empresa no mercado. Para a empresa definir qual seria o melhor sistema de armazenagem para ela, deve, antes de qualquer coisa, respeitar as características do produto, tais como o seu peso, dimensões e a possibilidade ou impossibilidade de junção em paletes. Mas é importante também levar em consideração as características do local de armazenamento, para não correr o risco de adquirir equipamentos que não são compatíveis com o mesmo. Veja um vídeo sobre paletização dinâmica, acessando o link a seguir: youtube.com/ watch?v=hzwcgx DaJZM Os sistemas de armazenagem podem ser classificados, quanto à movimentação interna da carga, como: estático e dinâmico. 1) Sistema Estático - São aqueles sistemas de armazenagem nos quais os produtos estocados não sofrem movimentos internos, após serem colocados manualmente, ou através de equipamentos de movimentação, nas estruturas de armazenagem. Como o próprio nome deixa claro, uma vez estocado, ele fica estático, até ser requisitado. Seguem alguns exemplos: Porta-pallets convencional; drive-in; drive-thru; 15 Estoques

16 Competência 01 2) Sistema Dinâmico - São os sistemas de armazenagem nos quais os produtos estocados sofrem algum tipo de movimento interno, após serem colocados manualmente, ou através de equipamentos de movimentação, nas estruturas de armazenagem, tais como: Porta-pallets dinâmico; Flow-rack. A seguir, vamos conhecer alguns elementos desse sistema (informações extraídas do portal eletrônico Conhecimentos da Armazenagem ): a) Palete (ou Estrado) - É possível dizer que é um recurso que tem como função a otimização do transporte de cargas. Sua movimentação é possível por meio da empilhadeira ou da paleteira. Figura 2 Modelo de Palete de Madeira Fonte: Wikipédia (2013) b) Empilhadeira - Máquina usada principalmente para carregar e descarregar mercadorias em paletes. Existem diversos tipos e modelos, tais como: elétricas, manuais, combustão e portuárias. Você vai conhecer, na figura a seguir, o que é uma empilhadeira e entender as diferenças físicas entre ela e uma paleteira. Técnico em Logística

17 Competência 01 Figura 3 Modelo de Empilhadeira Fonte: Wikipédia (2013) c) Paleteira - É uma espécie de máquina, um tipo de empilhadeira manual, cuja principal função é fazer o deslocamento de materiais em uma organização, principalmente no estoque. Uma das vantagens da paleteira manual é sua relação de custeio com a empilhadeira elétrica, porque, embora ambas sejam úteis para o carregamento de material, a paleteira, além de mais fácil de pegar seu manuseio, é capaz de transportar enormes quantidades de peso, sem precisar do tempo que se leva para aprender a monitorar uma empilhadeira elétrica e ainda com um preço mais barato. Figura 4 Modelo de Paleteira Fonte: Wordpress (2013) 17 Estoques

18 Competência 01 d) Porta Paletes - Representa a melhor resposta para os armazéns, onde é necessário armazenar produtos paletizados com uma grande variedade de referências. É a solução mais simples e mais utilizada, sendo adaptável a qualquer tipo de carga e volume. Figura 5 Modelo de Porta Palete Fonte: Empresa Cuiket C o m p e t ê e) Drive in - São estruturas para verticalizar cargas paletizadas, com movimentação interna da empilhadeira, ideal para trabalhar com grandes quantidades de um mesmo produto, com armazenagem em lote. É uma estrutura composta por laterais com braços que sustentam as longarinas de Drive-in, formando blocos verticais e horizontais, denominados ruas de armazenagem, as quais dão acesso à empilhadeira que fará o carregamento dos paletes dentro da própria estrutura, formando assim um bloco contínuo, sem corredores intermediários, permitindo que a empilhadeira entre na estrutura (CONCEITOS DA ARMAZENAGEM, 2012). As estruturas drive-in são operacionalizadas por uma única entrada. Tem como vantagem a rentabilidade máxima do espaço disponível, eliminação dos corredores entre as estantes, rigoroso controle de entradas e saídas e admite tanto as referências como as ruas de carga. Técnico em Logística

19 Competência 01 Figura 6 Modelo de Drive In Fonte: Wordpress Adminlogistica (2013) Co m pe tê nc f) Drive Through (ou Drive-Thru) -Também são estruturas para verticalizar cargas paletizadas, mas diferentes do drive in, que a empilhadeira entra e sai pelo mesmo lado, no drive through a empilhadeira tem acesso pelos dois lados, sendo dois corredores: um de entrada e outro de saída. Sua estrutura conta com lastres com rodas para fazer a movimentação do palete; essas rodas ajudam na movimentação dos paletes, colocando o mesmo de um lado e sendo levado pela força da gravidade para o outro lado ( CONHECIMENTOS DA ARMAZENAGEM,2012). Você pode visualizar esta explicação na figura a seguir. ia 01 Figura 7 Modelo de Drive Through Fonte: Blog Conhecimentos da Armazenagem (2013) 19 Estoques

20 Competência 01 g) Flow Rack - Sistema indicado para pequenos volumes e grande rotatividade onde se faz necessário o picking, facilitando a separação de materiais. A sua configuração permite naturalmente o principio F.I.F.O. (ou P.E.P.S.). A posição inclinada dos trilhos de roldanas facilita o deslizar das caixas, sua reposição e a retirada dos materiais. Figura 8 Modelo de Rack Fonte: Águias Sistemas (2014) É importante que você saiba que alguns elementos do sistema de armazenagem também podem ser usados durante o transporte, para facilitar o seu manuseio ou evitar danos. a) Manuseio de Materiais - Está associado com a armazenagem e também com a manutenção dos estoques. Essa atividade envolve a movimentação de materiais no local de estocagem, que pode ser tanto de estoques de matéria-prima como de produtos acabados. Pode ser a transferência de materiais do estoque para uso no processo produtivo ou do processo produtivo para o estoque de produtos acabados, bem como também a transferência de um depósito para outro. b) Embalagem de Proteção - Tem como objetivo proteger os produtos, para que seja possível movimentá-los sem danificá-los. Um bom projeto de embalagem do produto auxilia a garantia perfeita e a econômica movimentação sem desperdícios. Além disso, dimensões adequadas de empacotamento encorajam manuseio e armazenagem eficientes. Técnico em Logística

21 Competência 01 C o m p e t ê n c i a c) Obtenção (ou Suprimentos) - É a atividade que proporciona ao material ou produto ficar disponível, no momento exato, para ser utilizado pelo sistema logístico. É o procedimento de avaliação e da seleção das fontes de fornecimento, da definição das quantidades a serem adquiridas, da programação das compras e da forma pela qual o produto é comprado. d) Planejamento/Programação de Produtos - Refere-se às quantidades que devem ser produzidas, bem como quando, onde e por quem devem ser fabricadas. É uma espécie de base que servirá de informação à programação detalhada da produção dentro da fábrica. É o evento que permitirá o cumprimento dos prazos exigidos pelo mercado. e) Sistema de informação (ou Manutenção da Informação) -São as informações necessárias de custo, procedimentos e desempenho essenciais para o correto planejamento e controle logístico. É muito importante que a empresa tenha uma base de dados bem estruturada, com informações significativas sobre os clientes, sobre os volumes de vendas, sobre os padrões de entregas, sobre os níveis dos estoques e disponibilidades físicas. E então, o que você achou da primeira competência da disciplina Estoques? Estude esta competência quantas vezes julgar necessário, pois ela é essencial para que possa partir para a competência a seguir Estoques

22 Competência COMPETÊNCIA 02 COMPREENDER A CLASSIFICAÇÃO DE ESTOQUES POR NÍVEIS DE VALOR Na primeira competência você reviu e aprendeu alguns conceitos importantes para o entendimento do processo de estoques, como cadeia de suprimentos, movimentações de materiais, entre outros. Nesta segunda competência, você começará conhecendo sobre a classificação dos estoques: quais são os seus tipos e como classificá-los também quanto à sua relevância para a empresa. Após saber como classificar os estoques, você estará apto para aprender sobre os métodos de avaliação e movimentação dos estoques. E você conhecerá três critérios comumente utilizados, como o PEPS Primeiro que Entra, primeiro que Sai; UEPS Último que Entra, Primeiro que Sai e CMP - Custo Médio Ponderado. 2.1 Classificação dos Estoques Você, caro aluno, irá encontrar nas diversas literaturas sobre o tema, vários tipos de classificações dos estoques. De certa forma, podemos dizer que, onde existe necessidade de materiais, existirão os estoques. Estes recebem diferentes classificações de acordo com a natureza dos itens, das atividades da empresa, etc., e podem ser classificados conforme abaixo: Quanto ao Tipo Estoque de Matéria-Prima e Materiais Auxiliares As matérias-primas são materiais básicos, adquiridos para entrar no processo produtivo da empresa. Elas precisam de processamento para serem transformadas em produtos acabados e ficam, normalmente, estocadas em armazéns ou depósitos de matéria-prima, aguardando a requisição do setor de produção para serem usadas e transformadas. Técnico em Logística

23 Competência 02 Sendo assim, devem ser mantidos estoques suficientes para atender à demanda da produção que, por sua vez, segue a demanda dos clientes. C o m p e t ê n c i a 0 2 C o Estoques Figura 9 Modelo de Armazenamento de Matérias-Primas Fonte: Pratic Line (2013) Estoques de Materiais em Processamento e Semi-Acabados Os estoques de materiais em processamento são constituídos de materiais que estão sendo processados ao longo das diversas seções que compõem o processo produtivo da empresa. Envolvem todos os materiais em que a empresa já executou alguma espécie de processamento. Na maioria das vezes, ficam em uma área específica ou no setor produtivo. Não são mantidos no almoxarifado por não serem mais matérias-primas iniciais, nem tampouco no depósito de produtos acabados, por ainda não estarem ainda terminados. Já os semi-acabados referem-se aos materiais parcialmente acabados, cujo processamento está em algum estágio intermediário de acabamento. São diferentes dos materiais em processamento por estarem em um estágio mais avançado, pois se encontram quase acabados, faltando apenas mais algumas etapas do processo produtivo para se transformarem definitivamente em produtos acabados. 23

24 Competência 02 Figura 10 Modelo de Estoques de Materiais Semi-Acabados Fonte: Aplike on line (2013) Estoques de Componentes O estoque de componentes é quase um produto acabado, mas formado por peças isoladas ou componentes já acabados e prontos para serem anexados ao produto. É, na realidade, uma série de partes prontas ou montadas que, quando juntas, constituirão o produto acabado. Figura 11 Modelo de Estoque de Componentes Fonte: Orielec (2013) Técnico em Logística

25 Competência 02 Estoque de Produtos Acabados: C o m p e t ê n c i a É o estoque composto pelo produto que teve seu processo de fabricação terminado, ou seja, já pronto para venda e expedição. Os produtos acabados, em relação aos estoques, existem para equilibrar diferenças entre as taxas de produção do processo produtivo (suprimento) e de demanda de mercado. Essas diferenças podem ocorrer por causa das incertezas do processo ou da demanda. Lembre-se que é, praticamente, impossível prever se haverá flutuação de demanda. Em alguns períodos, por meio de alguns estudos, a empresa sabe que existe um maior ou menor consumo de certo produto. No entanto, caso a demanda aumente inesperadamente, a empresa deve estar pronta para entregar o produto ao cliente, por isso é interessante manter níveis adequados de estoque de produtos acabados. Figura 12 Modelo de Estoque de Produtos Acabados Fonte: TeclogWordpress (2013) Para todos estes tipos de estoques, é interessante ter uma quantidade adequada dentro da empresa, sendo assim, é de muita importância para a administração manter um estoque de segurança: 0 2 Estoques 25

26 Competência 02 C o m p e t ê n ci a 0 2 Estoque de Segurança: Se as empresas soubessem de todos os fatores que viriam a influenciar na demanda, as previsões de demanda estariam sempre certas. Nesse caso, deixariam de ser previsões para serem certezas, mas isso é impossível. Sendo assim, é importante manter quantidades estocadas para garantir o andamento das atividades caso ocorra aumento na demanda de algum item, que pode ser matéria-prima, produto acabado, etc. A existência de estoques de segurança em uma empresa evita que o processo produtivo pare por falta de materiais, por exemplo; tanto em caso de uma demanda de produção maior vinda do mercado, quanto em caso de um acidente de percurso, alimentando as máquinas enquanto se resolve o problema. São ainda utilizados para salvaguardar uma empresa de incertezas nas suas operações logísticas, como atrasos de entregas. O estoque de segurança é conhecido por meio do uso de uma fórmula: Sendo: ES =D(máx) D(média) D(máx) A demanda máxima que uma empresa pode atender. D(média) A demanda média da empresa. Gráfico 1 Gráfico Dente de Serra Fonte: Techoje (2013) Técnico em Logística

27 Competência 02 Sendo: Ponto 1: Estoque máximo; Ponto 2: Nível de ressuprimento ou estoque médio; Ponto 3: Estoque virtual. Considera-se o estoque real armazenado e as encomendas; Ponto 4: Estoque de segurança; Ponto 5: Ponto de ruptura Classificação Quanto à Importância ou Valor (Método ABC) O método de classificação ABC nada mais é do que uma ferramenta que auxilia na gestão de estoques, proporcionando informações importantes sobre aqueles produtos que têm maior ou menor giro de estoque, relacionados com o custo de aquisição. A curva ABC permite identificar quais itens necessitam de atenção e tratamento adequados quanto à sua importância. Também pode ser utilizada para classificar clientes em relação aos seus volumes de compras ou em relação à lucratividade proporcionada. Giro de estoque pode ser considerado como a média de entrada e saída de um item. Figura 13 Exemplo de Curva ABC Fonte: Sobre Administração (2013) Geramos a curva ABC com a ordenação dos itens conforme a sua importância ou custo. Uma vez obtida a sequência dos itens e sua classificação ABC, passa a ser conhecida a aplicação preferencial das técnicas ou estratégias de gestão, conforme a importância dos itens. Após os itens terem sido ordenados, as classes da curva ABC podem ser definidas das seguintes maneiras: 27 Estoques

28 Competência 02 C o m p e t ê n ci a 0 2 Classe A: itens mais importantes, que devem ser trabalhados com grande atenção, pois dão a sustentação de vendas e, normalmente, correspondem a 20% do volume total. Classe B: são itens intermediários, em relação à importância, quantidade ou valor, podendo corresponder a 30% do total. Classe C: itens menos importantes em termos de movimentação, valor ou quantidade. No entanto, muita cuidado, pois eles também precisam de atenção porque geram custo para manter estoque. Podem corresponder a 50% do volume total. A Curva ABC é conhecida também por seguir o princípio 80-20, baseada no teorema do economista italiano Vilfredo Pareto, que num estudo sobre renda e riqueza do século XIX, percebeu que em uma pequena parcela da população (20%) se concentrava a maior parte da riqueza, em detrimento dos demais 80%. No caso de estoques, a importância dos materiais é considerada em relação às quantidades utilizadas e o seu valor. Figura 14 Modelo Representatividade da Classificação ABC Fonte: Miscelânea Concursos (2013) Uma vez feita a classificação, devemos dar mais atenção aos itens de classe A nas estratégias de estoques, devido à maior importância que representam. Técnico em Logística

29 Competência PEPS, UEPS e CMP A partir de agora, você conhecerá um pouco sobre os métodos de avaliação dos estoques. O maior objetivo do custeio do estoque é a determinação de custos adequados às vendas, de forma que o lucro apropriado seja calculado. É muito importante prever o valor do estoque em intervalo de tempo adequado e gerenciá-lo, comparando-o com o planejado, e tomar as devidas ações quando houver algum desvio ou demanda inesperada. Alguns fatores justificam a avaliação de estoque são: o valor desse capital seja uma ferramenta de tomada de decisão; evitar desperdícios como perda de validade, roubos, extravios; etc. Considerando que vários fatores podem fazer variar o preço de aquisição dos materiais entre uma compra e outra (inflação, custo do transporte, procura de mercado, outro fornecedor, etc.), faz-se necessário selecionar o método a ser adotado para avaliar os estoques. Os métodos mais comuns são: PEPS (Primeiro que Entra, Primeiro que Sai) ou FIFO (First In First Out) À medida que ocorrem as vendas, acontecem as baixas no estoque a partir das primeiras unidades compradas, o que compararíamos ao raciocínio de que vendemos ou compramos primeiro as primeiras unidades compradas ou produzidas. Justificando: a primeira unidade a entrar no estoque é a primeira a ser utilizada no processo de produção o ou a ser vendida. Enumeram-se, algumas vantagens deste método (FERREIRA, 2007, P.34): Os itens usados são retirados do estoque e a baixa é dada nos controles de maneira lógica e sistemática; 29 Estoques

30 Competência 02 O resultado obtido espelha o custo real dos itens específicos usados nas saídas; O movimento estabelecido para os materiais, de forma contínua e ordenada, representa uma condição necessária para o perfeito controle dos materiais, especialmente quando estes estão sujeitos à deterioração, decomposição, mudança de qualidade, etc. Conheça um modelo de planilha usando o método PEPS na figura a seguir: Figura 15 Planilha PEPS Fonte: Tutorial de Júlio Battisti Composição da Planilha: Data: registrar as datas das movimentações, sendo uma entrada ou saída. Quant.(Quantidade): quantidade da movimentação, que deve ser registrada no campo de entrada e saída, conforme o tipo. R$: O valor unitário da movimentação. Total: o valor total da movimentação (quantidade X R$). Esta composição se mantém para as próximas duas figuras, mudando apenas o método de aplicação. Técnico em Logística

31 Competência UEPS (Último que Entra, Primeiro que Sai) ou LIFO (Last In First Out) O custo do estoque é determinado como se as unidades mais recentes adicionadas ao estoque (últimas a entrar) fossem as primeiras unidades vendidas (saídas) ou (primeiras a sair). Supõe-se, portanto, que o estoque final consiste nas unidades mais antigas e é avaliado ao custo destas unidades. De acordo com o método UEPS, o custo dos itens vendidos/saídos tende a refletir o custo dos itens mais recentemente comprados (comprados ou produzidos, e assim, os preços mais recentes). Conheça um modelo de planilha usando o método UEPS na figura a seguir: C o m p e t ê n c Estoques Figura 16 Planilha UEPS Fonte: Tutorial de Júlio Battisti Composição da planilha: Data: registrar as datas das movimentações, sendo uma entrada ou saída. Quant. (Quantidade): quantidade da movimentação, que deve ser registrada no campo de entrada e saída, conforme o tipo. R$: O valor unitário da movimentação. Total: o valor total da movimentação (quantidade X R$). 31

32 Competência 02 Esse método não é muito usado nas empresas, pois dependendo do ramo de atuação, a empresa pode chegar a ter prejuízos, como uma que vende produtos perecíveis; caso a empresa venda os produtos que chegaram por último, quando for vender aqueles que foram adquiridos primeiro, provavelmente os mesmos já estarão vencidos Custo Médio Ponderado Este método, também chamado de método da média ponderada ou média móvel, baseia-se na aplicação dos custos médios em lugar dos custos efetivos. O método de avaliação do estoque ao custo médio é aceito pelo Fisco e muito usado. Por esse critério, os estoques são avaliados pelo custo médio de aquisição, apurado a cada entrada de mercadorias, ponderado pelas quantidades adquiridas e pelas anteriormente existentes. O princípio contábil de Custo de Aquisição determina que se incluam no custo dos materiais, além do preço, todos os outros custos decorrentes da compra, e que se deduzam todos os descontos e bonificações eventuais recebidas. Conheça um modelo de planilha usando o método custo médio ponderado na figura a seguir: Figura 17 Planilha Custo Médio Ponderado Fonte: Tutorial de Júlio Battisti Técnico em Logística

33 Competência 02 Composição da planilha: Data: registrar as datas das movimentações, sendo uma entrada ou saída. Quant. (Quantidade): quantidade da movimentação, que deve ser registrada no campo de entrada e saída, conforme o tipo. R$: O valor unitário da movimentação. Total: o valor total da movimentação (quantidade X R$). Esta composição se mantém para as próximas duas figuras, mudando apenas o método de aplicação. E então, caro aluno, pronto para a próxima Competência? Preparado para compreender como se dimensionam os estoques, bem como compreender o que significa nivelar um estoque? Vamos lá? 33 Estoques

34 Competência COMPETÊNCIA 03 ENTENDER O DIMENSIONAMENTO DOS NÍVEIS DE ESTOQUE Na segunda competência você conheceu sobre classificação de estoques e começou a entender como é importante mantê-los num nível adequado para a empresa: nem tão baixos que não possam atender a demanda e nem tão altos que venham a apresentar aumento de custos. Sendo assim, na competência 03 você aprenderá sobre a importância do dimensionamento de estoques e, ainda, aprenderá o conceito de nível de estoques, bem como outras informações muito importantes relacionadas a ele, como o nível de ressuprimento, por exemplo. Também conhecerá sobre o Lote Econômico de Compras - LEC e a sua relevância para a adequada manutenção dos níveis de estoques; aprenderá o que é um gráfico dente de serra e, por fim, mas não menos importante, conhecerá sobre previsão e avaliação da demanda de estoques. 3.1 Dimensionamento de Estoques Dimensionar os estoques significa simplesmente estabelecer um número adequado de cada item que uma empresa deve ter. É, parece simples, mas é um dos maiores desafios das empresas. Portanto, todas elas devem implantar e manter políticas ou estratégias adequadas para administrar seus estoques, o que garantirá o desempenho adequado dos diferentes processos e funções empresariais, bem como minimizará os custos. Para a definição de tais políticas ou estratégias, são levados em consideração vários aspectos, dentre eles: Meta estabelecida pela empresa quanto ao tempo gasto para atendimento ao cliente; Técnico em Logística

35 Competência 03 Giro dos estoques (representa a quantidade de vezes que cada um dos itens, foi renovado dentro de um determinado período); Definição do espaço a ser utilizado (central de distribuição, sites, depósitos, armazéns, etc.) e a lista de materiais a serem estocados; A quantidade adequada para se manter em estoque que atenda a flutuação na demanda; Sendo assim, é importante dimensionar os estoques para garantir a lucratividade da empresa, e isso significa estabelecer o nível adequado que cada item deve ter em estoque. De certa forma, existem duas técnicas básicas para realizar o dimensionamento: 1. Pela Prática Sistema de Duas Gavetas ou Estoque Mínimo: A quantidade de reposição (Q) é constante, enquanto o tempo (t) varia, pois é o estoque mínimo (Em) que determina a emissão de novo pedido de Q unidades. Em = Er + dt Sendo: Em = Estoque Mínimo Er = Estoque de Reserva d = Consumo Médio t = Tempo Médio de Espera em Dias entre Pedido e Recebimento Em = Er + Q/2 35 Estoques

36 Competência 03 Sendo: Em = Estoque Mínimo Q = Quantidade do Pedido de Reposição O estoque que inicia o processo é armazenado nas duas gavetas. Na gaveta 1 fica uma quantidade de materiais suficiente para atender ao consumo durante o tempo de reposição (Tr), mais o estoque de segurança. A Gaveta 1 representa o Ponto de Pedido (PP). Já na gaveta 2 fica um estoque relativo ao consumo previsto no período. As requisições de material são atendidas pelo estoque da gaveta 2. Quando o estoque chega a zero é sinal de que a empresa deve fazer um novo pedido de compra. Para não interromper o ciclo de atendimento, as requisições são atendidas pelo estoque da gaveta 1. Quando recebido o material comprado, a empresa deve completar as duas caixas e voltando-se a consumir o estoque da caixa 2. Sistema de Renovação Periódica: Período de tempo constante, enquanto a variável é a quantidade (Q). Sendo: Q = d + Er Ee Q = Quant. de Estoque Er = Estoque de Reserva Ee = Estoque Disponível Existente no dia do Pedido Nesse sistema, o material é reposto periodicamente em ciclos de tempo iguais. A quantidade pedida é igual a quantidade da próxima demanda. 2. Pela Matemática É feito o cálculo do lote econômico, que visa reduzir o CP (Custo de Preparação) e o CA (Custo de Armazenagem). Técnico em Logística

37 Competência 03 Detalhamento: Custo de Obtenção (CO) ou Custo de Preparação (CP) é o custo ligado ao número de pedidos de reposição de estoque: quanto maior o número de pedidos, maior o trabalho para a unidade de compras, transporte, recebimento e inspeção, lançamentos contábeis, etc. Se os lotes de compra forem maiores, menor será o custo de preparação. Custo de Armazenagem (CA) é o custo ligado diretamente à quantidade estocada: quanto maiores os lotes de compra, maior o estoque médio, maiores os juros sobre o capital investido em estoque, maior o aluguel do espaço do almoxarifado, maior o custo de mão de obra, o custo de seguro contra incêndio, etc. Chama-se de método de dimensionamento matemático especialmente pelo uso de cálculos, como você poderá conhecer melhor no item 3.4, que discorre sobre o LEC e sua fórmula de cálculo. 3.2 Níveis de Estoque Bom, você acabou de ler que dimensionar estoques é estabelecer o nível adequado que cada item deve ter e, agora, aprofundará no conceito de níveis de estoque. Os níveis são aqueles que determinam as ações de reposição (cálculos do tamanho do estoque, emissão de pedido de compras, etc.) ou posição de cautela a serem tomadas quanto às quantidades armazenadas. Em relação a importância dos estoques e, também, visando garantir a rentabilidade do capital aplicado, é muito importante que a empresa defina níveis de estoques para cada item. Normalmente, os níveis se apresentam por meio de gráficos, onde a abscissa (eixo x) representa o tempo decorrido da demanda do estoque e o eixo das ordenadas (eixo Y) representa as quantidades de unidades consumidas ou adquiridas. Confira essa informação na figura a seguir. 37 Estoques

38 Competência 03 Figura 18 Exemplo de relação entre a Quantidade Estocada Consumida e o Tempo de Consumo Fonte: Colunista Ricardo Gallo (2013) Para você entender e controlar os níveis de estoque é importante conhecer alguns conceitos muito importantes, como os que vêm a seguir: Tempo de Reposição ou de Ressuprimento (Tr) Tem como objetivo minimizar os custos de manutenção de estoques, mas sem correr o risco de não atender a demanda. A ideia é achar o nível adequado de estoques para cada material ou produto. Para isso, é necessário que o estoque seja controlado e que seja determinado o ponto de reposição. O ponto de reposição tem como razão de existir iniciar o processo de ressuprimento com segurança suficiente para que não falte material. O PR Ponto de Reposição é calculado multiplicando a taxa de consumo pelo tempo de ressuprimento (TR). Exemplo: O consumo previsto das geladeiras que estão no meu estoque, por semana, é de 100 itens. Podemos dizer que o tempo de ressuprimento é aquele tempo que se gasta desde o momento que se faz o pedido, até a chegada do material para uma linha de montagem, por exemplo. O tempo de ressuprimento é de três semanas. Técnico em Logística

39 Competência 03 Desse modo, o PR dos seus televisores é de 300 itens. Ou seja, para que a empresa onde trabalho não corra risco da sua demanda não ser atendida, o estoque não pode ser menor do que 300 geladeiras. Essa quantidade é definida quando o saldo de estoque estiver abaixo ou igual à determinada quantidade chamada ponto de pedido. Você entendeu? Quando meu estoque chegar em 300, é o ponto de fazer o pedido, é o PR. Devido à impossibilidade de se conhecerem as demandas pelos produtos ou seus tempos de ressuprimento no sistema logístico, bem como para garantir a disponibilidade do produto, deve ser formado um estoque de segurança. A seguir, você conhecerá algumas fórmulas para gerir os estoques adequadamente: Ponto de Pedido (PP) ou Reposição (PR) ou Encomenda (PE) Ele indica o nível de estoque que ao ser atingido, gera a necessidade de ressuprimento e pode ser calculado com a fórmula: PP = Em + (C x Tr) Sendo: PP = Ponto de Pedido Tr= Tempo de Reposição C = Consumo Médio Mensal Em = Estoque Mínimo ES = Estoque de Segurança Exemplo prático: uma peça é consumida em 20 unidades ao mês, e seu tempo de reposição é de dois meses. Qual é o ponto de pedido, uma vez que o estoque mínimo deve ser de um mês de consumo? 39 Estoques

40

41 Competência 03 PP = Em + (C x Tr) PP = (20 x 2) + 20 PP = 60 unidades O ponto de pedido (PP) corresponde ao seu estoque de segurança (ES). Isso quer dizer que, considerando o exemplo apresentado, quando se atingir 60 unidades, é o momento de emitir novo pedido. Sendo assim, 60 unidades é o número seguro para a empresa pedir novamente essa peça; é o seu Estoque de Segurança. Estoque mínimo (Em) É a quantidade mínima a ser estabelecida para atender a empresa, levando em consideração um fator de segurança (K). Sendo: Em = C x K C = Consumo Médio Mensal K = Fator de Segurança O fator de segurança (K) é uma maneira de prevenir falhas nas entregas ou em demandas não previstas, ou seja, aquelas demandas não esperadas. Os valores adotados devem ser definidos pela alta direção, pois irão variar conforme a criticidade e o valor de consumo obtido pelo método de classificação ABC. Por exemplo, no fator de segurança, caso a empresa deseje assumir uma falha de apenas 10 % em seus estoques, será usado o número 0,90 (100 0,10 = 0,90). Isso significa que a empresa deseja uma garantia de que somente em 10% das vezes o estoque desta peça esteja zero. Estoques 3

42 Competência 03 C = 20 unidades por mês (consumo médio mensal) K = 0,90 (fator de segurança) Em = 20 x 0,90 (C x K) Em = 18 No exemplo acima, levando em consideração o fator de segurança 0,90, o nível de falha será de 10 %, ou seja, a diferença de dois entre 18 (estoque mínimo) e 20 (consumo médio). É importante conhecer que o fator de segurança é estabelecido de empresa para empresa. Ainda, itens diferentes dentro da mesma empresa podem ter fatores de segurança diferentes, conforme a estratégia da empresa julgar melhor. O fator de segurança é a prevenção de falhas nas entregas ou em demandas não previstas. Estoque Máximo É a quantidade máxima de um item a ser mantida em estoque, pode ser considerado como o resultado da soma do Estoque de Segurança (ES) com a Quantidade Pedida (PP). Emáx = ES + Quantidade pedida Fórmula simples: Sendo: Emáx = Em + LEC Em: Estoque Mínimo LEC: Lote Econômico de Compra (ver item 3.4 a quantidade ideal a ser comprada) Exemplo: 4 Técnico em Logística

43 Competência 03 Foi estabelecido por uma fábrica de refrigeradores que o seu estoque mínimo de uma determinada peça seria30/mês e o LEC seria 28. Emáx = Emáx = 58 Sendo assim, a quantidade máxima dessa peça seria 58 unidades Gráfico Dente de Serra Recebeu esse nome devido ao seu formato, que parece com um serrote, e permite a visualização gráfica das flutuações de estoques, auxiliando na identificação do tempo de reposição e nível de ressuprimento. É uma ferramenta muito importante para uma adequada gestão de estoques, pois permite que se estabeleçam decisões necessárias para conhecer e controlar as atividades de reposição dos estoques, de forma bem visual. Não é uma ferramenta obrigatória em nenhuma empresa, mas é bastante usada. Ele oferece uma noção geométrica do comportamento dos estoques ao longo do tempo. Se você, como técnico em logística, fizer uso dessa ferramenta, obterá a representação da movimentação (entrada e saída) de uma peça dentro de um sistema de estoque, visualizando melhor os pontos de estoque mínimo e máximo, por exemplo. Figura 19 Modelo de Gráfico dente de Serra Fonte: Blog TS Estoque (2014) Estoques 5

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