Mesa temática: Epistemologías coloniales/des/poscoloniales
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- Jessica Palma Beretta
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1 Mesa temática: Epistemologías coloniales/des/poscoloniales PESCA ARTESANAL, ECOLOGIAS DE SABERES E GEOGRAFIAS DAS EXISTÊNCIAS: EM BUSCA DAS EPISTEMOLOGIAS DO SUL 1 Catia Antonia da Silva Docente da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - Brasil Catia.antonia@gmail.com A aproximação com os pescadores como sujeitos sociais, portadores de um sentido próprio de fazer e de ler a natureza, feznos reexaminar a necessidade de superação dos campos setoriais (geografia urbana, geografia econômica, geografia política e geografia cultural) dentro da Geografia como ciência do social. A natureza é uma das condições concretas do trabalho desses homens e mulheres. Em contextos urbano-metropolitanos, a natureza é violentamente transformada pelos altos índices de poluição e de intervenções urbanas industriais, urbanização, cercamento e proibição das áreas. Desse modo, partimos da problemática do trabalho urbano para compreender a pesca artesanal e esbarramos com um conjunto de dificuldades analíticas imensas, que as nossas referências conceituais eram demasiadamente pobres para superar. Discutir sobre a apropriação espacial da pesca artesanal não cabe simplesmente como debate econômico, ou do trabalho, ou cultural. Nesta direção de busca epistêmica no sentido de compreender a dimensão do cotidiano praticado no bojo da busca da totalidade já proposta pelo geógrafo Milton Santos, pelo economista Hassan Zoual e pelos sociólogosboaventura Souza Santos e Ana Clara Torres Ribeiro nos ajuda a pensar sobre sentido das ações, ou seja, cumpre deixar de ver de o outro, com referencias externas a este 1 Este artigo foi elaborado a partir da pesquisa apoiada pela FAPERJ e CNPq, junto ao Projeto: Economia política do território: analise da cadeia produtiva da pesca artesanal na metrópole do Rio de Janeiro. Autorizamos que este artigo seja publicado em qualquer dos formatos definido pelo comitê acadêmico do evento.
2 outro, sem simplesmente explicar os atos e agir a partir do lugar do observador, com todo seu julgamento de valor. Inspirado nesta abordagem, vemos que é fundamental compreender o sentido da ação social dos pescadores e buscar compreender suas epistemologias (cosmologias que como premissas, orientam valores e ações, no exercício de seu trabalho e na sua relação com ou outras e com a natureza. A Sociologia ensinada por Ribeiro é aquela que chama a atenção para o rigor teórico no significado do que é social, do que é ação social e do que é sentido da ação social. O sentido não é do pesquisador, o sentido deve ser compreendido no do sujeito que se estuda, aprendendo com o sujeito. Trata-se da possibilidade de rupturas da relação sujeito pesquisador-objeto (observado) para sujeito (pesquisador) sujeito (o estudado), numa postura dialógica, como já ensinada por Boaventura Souza Santos (2010), no seu debate sobre as epistemologias do Sul e sobre a ecologias de saberes. Daí alguns desafios contribuíram para a consciência sobre o próprio fazer científico em curso. Ao pensar o próprio fazer fazendo tivemos a consciência da problemática da pesca artesanal que somente poder ser explicada à luz da compreensão da relação entre o Estado, a sociedade e o território, quando se compreendem as relações políticas que tecem as formas institucionais da pesca artesanal. O objetivo desse artigo trabalho é propor novos ensaios que permitam contribuir à geografia e às ciências humanas, por meio de reflexão de sua episteme e seu método, identificando novas possibilidades para compreender o tempo presente e as formas de lutas a partir a proposta da Geografia das existências que dialoga com a proposta de Ana Clara Torres Ribeiro, Boaventura Souza Santos e de Milton Santos. Neste trabalho, apresentaremos também os elementos epistêmicos conceituais e históricos que orientam o método desses autores e como eles nos ajudar a ver no diálogo com
3 os pescadores artesanais (homens e mulheres) seus saberes, sua possibilidade existencial (cotidiano praticado pelos sujeitos) na escala da vida coletiva horizontal produzindo uma base fundamental para a reflexão junto às epistemologias do sul. Introdução A pesca artesanal é atividade de trabalho e renda e tem referência cultural. Possui certas características especiais (como a arte de fazer extração de pescados e a maricultura), e igualmente se refere ao uso de técnicas tradicionais de confecção de apetrechos e de embarcações. Caracteriza-se pela qualificação profissional realizada a partir da tradição oral familiar ou/e comunitária. A pesca artesanal é importante posto de trabalho e atividade econômica no Brasil, destacando-se como cadeia produtiva que faz parte de circuito produtivo nacional, ao qual também pertencem a pesca industrial e a aquicultura. Na pesca artesanal, na maioria das vezes, o trabalhador é dono dos meios de produção: o barco, a rede e outros apetrechos e domina a técnica de pescar, navegar e de conhecer as condições da natureza (clima, tempo, temperatura, ventos, profundidade, etc). O circuito produtivo é complexo: a coleta de pescado e a maricultura, o beneficiamento, a venda por atacado e a varejo, a produção e conserto de redes e de embarcações. Na esfera produtiva, a pesca artesanal pode ser considerada como a que compõe o circuito inferior da economia da pesca, porque não tem o interesse de extrair em grande escala, respeita os processos da natureza, utiliza mais a força manual e intelectual do que muitas tecnologias, o trabalho entre os pescadores é de parceria ou familiar, não se inscreve como trabalho assalariado e pode ser compreendida como possibilidade para refletir sobre sua contribuição às epistemologias do Sul, porque o trabalho na atividade da pesca artesanal é de parceira envolvendo uma rede solidária (de pesca e de reparo de embarcação e rede) e produz uma economia em pequena escala que se inscreve no desenvolvimento
4 sustentável, pertence ao circuito produtivo inferior e se insere na chamada cooperação urbana (Santos, 1996). Nas pesquisas que desenvolvemos sobre a relação entre pesca e estudos urbanos do Rio de Janeiro, estudamos que a pesca artesanal envolve milhares de trabalhadores homens e mulheres nas três grandes áreas marinhas da Região metropolitana fluminense: Baía de Guanabara, Baia de Sepetiba e região oceânica. Com base no mapeamento da vida coletiva desses trabalhadores posta no circuito produtivo espacial, é possível identificar a relação implicada dessa atividade com a vida urbana. Entretanto, ao mesmo tempo, esta implicação tem vetores e resultantes bastantes diferenciados: de cooperação socioespacial e de conflitos com outros agentes sociais (públicos e empresariais). A problemática do método sobre a compreensão dos sujeitos subalternos, a partir do diálogo com autores que problematizam a colonialidade (Boaventura Santos (2010), Santos e Meneses (2010), Quijano (2010) e Grosfoguel (2010) aparece como desafio para compreender a história do tempo presente e a dimensão da geografia das existências das bases populares, assim como para entender a densidade do conceito de produção social do espaço e, especificamente, o tecido social nas metrópoles, numa perspectiva das epistemologias do Sul. Trata-se de produção do conhecimento, dialogando leituras do mundo e compreensão das existências, que precisam ser identificadas como plural e, ao analisar os pescadores e pescadoras reconhecemos a grande complexidade social, econômica e política, que produz a sustentabilidade alimentar de muitos, inclusive dos pobres, e ao mesmo tempo, para resistir em contextos urbanos e de modernização brasileira, necessitam construir e reconstruir no dia a dia os sentidos de sua existência, de seu cotidiano, de suas sociabilidades, geograficidades (relação com a natureza) e historicidades (composição da memória e da identidade). Neste sentido, o presente trabalho intenciona contribuir na reflexão sobre as epistemologias do Sul proposta por Boaventura Souza
5 Santos (2010), por meio de análise dos resultados de pesquisa junto aos projetos do Núcleo de Pesquisa e Extenção Urbano, Território e Mudanças Contemporâneas da Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (NUTEMC-FFP-UERJ)m, identificando antagonismos e formas de cooperação no circuito produtivo da pesca artesanal, com base numa reflexão que articula a produção social do espaço com as possiblidades de pensar as formas de existência e o cotidiano na compreensão das formas de sociabilidade existentes nas economias locais que permeiam esse circuito em contextos metropolitanos do Rio de Janeiro. Pensando as referências metodológicas para reconhecer circuitos pouco visíveis O grande desafio na contemporaneidade é superar as grandes fronteiras impostas pela produção científica e pelas lógicas do planejamento racional e burocrático que fazem separar: o trabalho e a cultura; a economia e a sociabilidade; a geografia urbana, a geografia econômica e a de geografia da cultura. A cada maior grau de especialização, conforme ensina Weber (2001), maior é nossa incompreensão diante do mundo. Diz Weber (2001) que o mundo moderno, com as metodologias das ciências, e os objetos tecnológicos, não fez aumentar a nossa capacidade de consciência diante do mundo. O que ocorre é uma tendência crescente à alienação e à superficialidade do letramento2, diante de uma realidade social cada vez de maior densidade e de complexidade (Weber, 2001, 2000). O fetiche da mercadoria, impede-nos ainda de ver os processos reais nas esferas da produção e da distribuição das riquezas. 2No Dicionário Houaiss define-a de três modos: (1) representação da linguagem falada por meio de sinais; escrita; (2) incorporação funcional das capacidades a que conduz o aprender a ler e escrever; (3) condição adquirida por quem o faz. Estamos analisando segundo as duas primeiras acepções de Houaiss.
6 Esta força da ocidentalização do mundo inscreve-se numa imposição do pensamento dominante europeu que Boaventura Souza Santos (2010) chamou de pensamento abissal. Diz o autor: O pensamento moderno ocidental é um pensamento abissal. Consiste num sistema de distinções visíveis e invisíveis, sendo que as invisíveis fundamentam as visíveis. As distinções invisíveis são estabelecidas através de linhas radicais que dividem a realidade social em dois universos distintos: o universo 'deste lado da linha' e o universo 'do outro lado da linha'. A divisão é tal que 'o outro lado da linha' desaparece enquanto realidade, torna-se inexistente, e é mesmo produzido como inexistente. Inexistente significa não existir sob qualquer forma de ser relevante ou compreensível. Tudo aquilo que é produzido como inexistente é excluído de forma radical porque permanece exterior ao universo que a própria concepção aceite de inclusão considera sendo o Outro. A característica fundamental do pensamento abissal é a impossibilidade da co-presença dos dois lados da linha (Santos, Boaventura, 2010: 31-32). O pensamento pós-abissal tem profunda relação com a proposta epistemológica do Sul, quando reconhece a necessidade de produção de outras epistemes que reconheçam a troca de saberes, ou seja, uma relação horizontal entre saber científico e saber dos sujeitos sociais que tecem suas práticas cotidianas. Este pensamento pós-abissal abre o fazer científico para um fazer mais engajado e identifica as cosmologias e os sentido das ações dos grupos subalternos, produzindo outras formas possíveis de enfrentar a luta social frente às racionalidade dominantes e pensar outras economias possíveis densas para compor o futuro do (des)envolvimento, a partir do lugar e do cotidiano (Milton Santos, 2010, 1996).
7 Estudando o debate sobre às epistemologias do Sul, e relacionado à compreensão sobre as cidades e as metrópoles, sobre lutas socais e insurgências nas formas de apropriação urbana e sobre a importância dos saberes e das praticas dos pescadores artesanais para pensar a muticulturalidade e a multicosmologia que habitam o urbano, passamos a dialogar também com o africano Zoual (2006). Nossa busca é pela alteração da filosofia e do método sobre o fazer geografia que possa se tornar comprometida com a ciência mais sensível, capaz de incorporar metodologias de investigação e de introduzir o tempo lento de compreensão dos sentidos das ações dos sujeitos sociais envolvidos na fenomenologia da pesquisa. Desse modo, a proposta do economista Zaoual (2006) ajuda-nos a analisar a dimensão complexa das economias locais, porque vai muito além do campo restrito e clássico da economia como ciência da administração de riquezas. Esse escritor, africano e marroquino, constrói uma ciência sensível que ajuda a ver que nem todo mercado é capitalista, que nem toda economia é abstrata, genérica ou racionalmente neutra, como a imposta pela sociedade de massas e pelas bolsas de valores. A crença de que todo mercado é mercado capitalista é proferida pelo discurso hegemônico e pelas leituras de modernidade na construção de um pensamento único ocidental (colonizador), e impede ver as riquezas da produção da vida social em contextos do capitalismo periférico. A dimensão humana, das relações societais, os jogos políticos e as ideologias impõem uma aceitação de uma ordem racional, construindo assim a secularização, a ocidentalização e a colonialidade do saber, o que significa o espraiamento do capitalismo na escala planetária (Quijano, 2010). No aprofundamento da sua análise baseada nos mercados da África, Zaoual (2006) impressiona com a sua narrativa analítica sobre os sítios conceituados como categoria analítica que remete às localidades das economias populares que
8 engendram as riquezas dos países africanos e, podemos dizer também, dos países latino-americanos. Trata-se de elos entre as ações modernas, impostas pelo tempo presente, com as heranças culturais historicamente produzidas. Superando o velho e ultrapassado par conceito de formal-informal, o autor acrescenta, para a compreensão da economia: a vida cotidiana, a vida coletiva, as formas de dominação existentes, bem como as formas de resistência e insurgência possíveis. A proposta de valorizar a análise das economias locais de Zaoual encontra afirmação na análise de Ribeiro (2006, 2005) que reconhece essa abordagem como portadora de uma nova episteme, por sua natureza relacional, dialógica, transdisciplinar e aberta exigindo investimentos em metodologia e conceitos" (Ribeiro, 2006: 10). Sobre a necessidade de um novo fazer científico, afirma Zoaual: Na abordagem dos sítios, o espaço pensado deve corresponder ao espaço em que os homens acreditam e vivem. Essa exigência pressupõe, por si só, o abandono do recorte tradicional das ciências sociais e uma orientação conceitual muito mais flexível e voltada para os imaginários de situação. É uma maneira de repensar os lugares em sua especificidade, levando em conta os sistemas de representação dos atores. Tais como descrito em nossa abordagem, os sítios não são espaços geométrico-euclidianos e vazios de sentido. Não são aqueles não-lugares semelhantes a grandes estações ferroviárias ou a supermercados de megamáquina da sociedade econômica; também não são semelhantes aos sítios virtuais da internet mesmo que esses últimos corroborem, no mundo do artificial, a necessidade de sítios para os humanos (Zoaual 2006: 31 e 32). O diálogo interdisciplinar busca compreender os sítios como possibilidades locais em que o cotidiano praticado envolve
9 multiplicidades de relações em que se constrói a economia local. Esta análise faz lembrar os estudos de Michel de Certeau (2009) das trajetórias do homem ordinário, identificando seu cotidiano praticado no contexto das cidades e a compreensão do espaço banal, espaço de abrigo e homens lentos de Milton Santos (2010,1996) no contexto das metrópoles como o lugar de abrigo dos mais pobres. Confirmamos com esta abordagem que permite alterar a metodologia e as práticas da pesquisa, forçando-nos a elaborarmos aos trabalhos de campo que incorporem os sentidos das ações dos pescadores, e compreender os sentidos das ações dos pescadores, compreendam os sentidos das ações dos pescadores, e compreendam seus universos simbólicos, suas fronteiras sociais seus problemas, bem como seus desideratos. Uma ciência sensível é aquela que problematiza as existências sociais na construção da vida coletiva. Por isso foge das estatísticas reducionistas e buscar compreender as economias locais, não como ação do Estado, que muitas vezes nega a totalidade dessas economias locais, como é o caso da politica de economia solidária que nega as formas econômicas pautadas nas relações de parceria e familiares. À luz da abordagem da compreensão dos sítios de Zoual (2006), o objetivo deste trabalho é apresentar o circuito produtivo da pesca artesanal no contexto da metrópole do Rio de Janeiro, reconhecendo seus limites e potencialidades no diálogo com as referências conceituais que nos ajudam a compreender o debate do tema das economias locais. A economia local e o território são ferramentas conceituais, teóricas e metodológicas. Quando relacionadas com a análise do cotidiano e da arte do fazer dos sítios, contribuem para a análise do circuito produtivo da pesca artesanal em contextos metropolitanos, porque contribuem para compreender as relações entre a sociedade e o Estado que interferem nas forças produtivas do circuito econômico
10 espacial e identificam sua relação [das forças produtivas] (Santos, 1996). O conceito de território é categoria analítica que permite identificar a totalidade como dialética socioespacial, conforme ensinam Haesbaert (2006), M. Santos (2010) e Ribeiro e Silva (2004), com base na identificação dos conflitos causados pelas grandes corporações e pelo Estado ao espaço coletivo e à história dos lugares. Trata-se do enfrentamento cotidiano de ações entre diversos agentes que compartilham o mesmo espaço geográfico: a metrópole (Silva et al., 2010). A metrópole consiste na diversidade de tipos de atividades econômicas, de ações estatais e de disputas de projetos, em que coabitam racionalidades dominantes e racionalidades não hegemônicas (Santos 1996; Ribeiro, 2005, Certeau, 2000). Nas décadas de 2000 e 2010, com o advento de novas modernizações, o território da metrópole como categoria de poder e como espaço banal assume-se como uma categoria complexa, tornando-se necessário compreendê-lo como totalidade, ou seja, reconhecer os usos do espaço, bem como os conflitos e formas de cooperação inscritas por estes usos (Santos, 1996, Silva 2011). Aliado à compreensão da metrópole, com seus desideratos e ações de múltiplos agentes, reconhecemos o duplo papel do Estado, ora de expulsar pescadores das áreas de grandes empreendimentos, ora de garantir seus direitos como trabalhadores. Neste sentido, para compreender o circuito produtivo da pesca é fundamental compreender a economia política do território no qual este circuito se realiza, pois desta maneira se podem compreender limites e potencialidades engendrados na relação da pesca com o Estado (Silva 2014). Entretanto na compreensão sobre a ecologia de saberes e a possiblidade de compreender o presente, e a imensa possibilidade de experiências sociais não pode ser explicada por uma teoria geral, daí a pobreza de análise que não reconhece possibilidade de outras leituras a partir do conhecimento produzido nas práticas cotidianas,
11 sem dúvida o pescador conhece melhor o tempo, os período de chuvas, mas do que nossos alunos de graduação em geografia que tenham feito a disciplina de climatologia, pois o primeiro aprendizado constrói saberes produzidos no cotidiano pratico. O segundo saber, o científico, é produzido por teorias e formulações lógicas, abstratas, a priori, sem conteúdo do sentido experimentado pelo corpo no espaço. A superação das sociologias das ausências e da razão indolente necessita ser debatida profundamente. No caso da geografia, há um predomínio da compreensão da produção social do espaço, ou pelos grandes agentes empresariais ou pelo Estado, ou mais abstrata ainda a produção capitalista do espaço, tais leituras, mesmo dentro de uma reflexão da teoria crítica, acabam por invisibilizar processos, sujeitos sociais, outras leituras de mundo, heranças culturais e outras economias. Neste sentido, buscamos aproximar na nossa leitura a compreensão das sociologias das emergências, a metodologia das ecologias de saberes e a busca pela razão cosmopolita, como possibilidade de, ao estudar os pescadores e pescadoras em contextos urbanos e metropolitanos (marcados pela força da dominação e da razão indolente), reconhecermos o Outro como sujeito capaz de pensar e agir sobre sua própria história, analisar estes sujeitos requer novas metodologias de vivencias, reconhecer seus desideratos, suas leituras de mundo e a arte de pescar, identificar a força da oralidade, dos vínculos sociais e das sociabilidades num trabalho de parceira, nesta busca de compreensão sobre os pescadores e suas economias, nos orientamos pelas geografias das existências, no sentido do existencialismo de Sartre compreensão do ser no mundo (1979), no sentido de Boaventura Santos (2002, 2010), para a leitura do sentido de suas ações e formas de resistências, e no sentido de Milton Santos (1996), (Ribeiro, 2013) e Certeau (2000) dos homens lentos que constrói no cotidiano as suas táticas e trajetórias, a sua arte de viver, suas cartografias sociais, produzindo outras leituras de mundo.
12 Compreender a pesca no contexto para além do sistema capitalista é inscrevê-la nas leituras libertárias de doutrinação, que permite a produção de uma ciência criativa, na simplicidade de aprender com os sujeitos sociais e de novo alterar as nossas epistemologias, conceitos e metodologias (Silva, 2011, Silva et. al 2012, Silva 2014) e do reconhecimento de outras economias como contribuição a formulação de outro mundo possível ( Hespanha e Santos, 2011; Coraggio, 2013; Laville e Levesque, 2000). Circuito produtivo espacial da pesca artesanal: a esfera da produção e do trabalho Para compreender as economias locais (outras economias possíveis), analisamos as relações societais sociedade e Estado das ações dos pescadores no âmbito de seu trabalho no contexto urbano-metropolitano do Rio de Janeiro. Partimos do pressuposto de que a pesca artesanal é uma atividade que trabalha sob forte relações de sociabilidades que cria um sitio, ao exerce o trabalho e a cultura no diálogo com os recursos da natureza. A atividade de extração e de coleta de pescado e de frutos do mar de pequena escala de produção, em que os pescadores atuam em regime de parceria, sem vínculos empregatícios. Esta atividade envolve relações familiares e de solidariedade entre conhecidos dos mesmos sítios. Em geral, os pescadores são donos dos meios de produção: embarcações, apetrechos de pesca, equipamentos (tais como motor, GPS, colete, etc.). A pesca artesanal caracteriza-se por um tipo de trabalho que se relaciona diretamente às técnicas artesãs e históricas, ao uso de técnicas modernas que integram a base material do trabalho do pescador (os objetos técnicos, os saberes e os fazeres), à cidade e à vida coletiva urbano-metropolitana. A base material do trabalho preserva as historicidades da pesca artesanal, mas adaptando-as às
13 possibilidades do tempo presente, ou seja, às utensilidades postas no mercado moderno, inserindo-as no contexto da economia global: é o caso, por exemplo, da rede pesqueira, produzida na China e feita com insumos derivados do petróleo; o caso do celular, que já substitui os rádios nas embarcações; o caso das baterias e lâmpadas brancas, que substituíram os lampiões, e do motor de popa que, movido a gasolina, vem substituindo gradativamente o remo. O mais das vezes os pescadores são donos de seus meios de produção. Mas verifica-se também a presença forte de parceiros que não têm embarcação própria e trabalham juntos no mesmo barco. A presença de embarcações de até 12 metros é muito frequente na área metropolitana do Rio de janeiro, mas em algumas localidades destacam-se os caíques (barcos de até 8 metros no formato de canoa), que funcionam a remo ou a motor. É comum na Baía de Sepetiba (bairro carioca de Pedra de Guaratiba), na Baía de Guanabara (no bairro carioca da Ilha do Governador), no Gradim e em Itaoca (bairros de São Gonçalo) e no município de Magé. Nas esferas da produção, as atividades desses milhares de pescadores dividem-se em dois tipos: as dos pescadores que utilizam os caíques, estes mais numerosos, e as dos pecadores que utilizam as embarcações maiores de 10 a 12 metros de comprimento. Um barco de até seis metros de comprimento acomoda até dois pescadores, que podem pescar até 200 quilos, dependendo da capacidade do caíque e do motor empregado. Um barco de 12 metros de comprimento pode, dependendo da pesca, acomodar até 12 pessoas e tem capacidade para até 10 toneladas. Sua capacidade permite-se sair barra afora (expressão que os pescadores artesanais usam com o significado de ir pescar em águas marítimas fora das baías e das enseadas ; quando saem barra afora, eles podem permanecer até quinze dias no mar). Deste modo, no âmbito da produção, destacam-se ainda os petrechos e as ferramentas de
14 trabalho, que em geral se compram em Niterói e em Seropédica, e a cujos custos se somam os de manutenção e outros (com a embarcação, as redes, o rancho, etc.). O envolvimento do trabalho da mulher aparece menos junto à extração do pescado no mar e nos rios. Aparece no beneficiamento do pescado e da maricultura, na venda e no acompanhamento junto a formação dos filhos. A troca de saberes é constante, tanto entre pescadores de outras localidades, quanto ao diálogo com pesquisadores das universidades, sobretudo no que se refere a qualidade do meio ambiente onde vivem e ao acesso aos direitos sociais dos pescadores. Veremos agora como funciona a esfera da produção da cadeia produtiva da pesca artesanal. A esfera da produção extração é complexa e com alto grau de diferenciação interna: as embarcações que de uma única vez conseguem 10 toneladas servem-se, para isso, de um nível mais complexo de tecnologia e conseguem uma circulação mais ampliada e alta rentabilidade, podendo assim fazer parte do circuito produtivo superior. A embarcação de pequeno porte a motor significa menor esforço do trabalhador para circular e ir um pouco mais longe da costa marítima. A embarcação a remo exige do trabalhador um grande esforço físico e dificulta-lhe, pois, ir para muito longe da costa, com o que lhe reduz a capacidade de renda. O grupo de pescadores deste segundo caso faz parte, claramente, do circuito produtivo inferior: tem grande emprego de mão de obra, baixa rentabilidade, dificuldade de atualizar frequentemente as técnicas e tecnologias, e capacidade de produzir originalidade e saberes pelas estratégias cotidianas (M. Santos, 2010). Deste modo, nas esferas da produção existe um grande contraste interno. Quem acaba sofrendo mais intensamente com a
15 poluição, com a falta de saneamento, com as proibições de áreas de contenção, são exatamente os que menos podem afastar-se do seu porto, como os pescadores que trabalham nessas pequenas embarcações a remo. Considerações finais Nos limites dessas linhas deste artigo, que se desdobra em compreender as dinâmicas sociais, econômicas, políticas e culturais dos pescadores artesanais, frente ao processo intensificado de modernização, exclusão social e modos de vida urbanos dominantes no Brasil, tornam-se fundamentais para identificar as resistências e as insurgências tecidas pelos povos na periferia do capitalismo. O debate sobre as epistemologias do Sul reconhece o sujeito pescador como possibilidade de ver o Outro na totalidade daquilo que o Outro é (como sua cultura e sua cosmologia), nos ajuda a refletir sobre outras formas o (des)envolvimento, que superem o modelo ocidental de desenvolvimento, que pela sua própria tradição, destrói o sentido das ações do Outro subalternizado, destrói historicidades e as espacialidades dos lugares. Lugares enquanto o cosmo possível das identidades e dos pertencimentos, das heranças culturais e do devir humanista solidário. Assim com base numa produção de saberes construídos fora da escola formal, nas relações de sociabilidade e nas práticas solidárias cotidianas de parcerias e/ou familiares, o ensinamento da técnica reúne um saber e uma prática que precisam ser compreendidos em diálogo com as demandas da vida coletiva urbana, com os valores sociais constitutivos da cultura popular e das orientações da modernidade, tais como as relações institucionalizadas. No contexto metropolitano, observamos ainda um conjunto de conflitos: (1) conflitos que, relacionados com outros circuitos produtivos de agentes dominantes, são moldados quer pelas modernizações industriais quer pelos agentes engendradores da urbanização
16 (expansão residencial, auto-segregação, favelização, novos usos restaurantes, comércios e ações do Estado) e vão reduzindo as áreas de pesca artesanal nos contextos metropolitanos; (2) conflitos com o alto nível de exploração dos comerciantes compradores; (3) conflitos existenciais em que os descendentes familiares (filhos e netos) que não querem ser pescadores. A esfera da produção do circuito produtivo da pesca artesanal é assim marcada por um processo produtivo que vive com densidade a produção social do espaço, em que a natureza é um dos elementos fundamentais da produçãoextração. Quanto mais poluído ambiente, mais têm os pescadores de enfrentar a fuga de peixes, e maior o dispêndio de tempo e de energia na coleta do pescado, ou seja, aumenta para os pescadores a carga de trabalho, a qual geralmente se concentra no fim da tarde e durante a madrugada. Deste modo, buscar as orientações das epistemologias do sul, na busca de uma ciência pautada no engajamento na busca da verdade e da visibilidade desses sujeitos sociais, é possibilidade de abrir novos debates disciplinares e interdisciplinares, abrir novos debates nos fóruns políticos e na mídia. Refazer e dá novo sentido a Geografia que na escola durante muito tempo ensinou para crianças e adolescentes que se deveria valorizar os espaços da fauna e da flora (natureza), apontava os vazios demográficos no território nacional, territórios cheios de vida social, compostos por pescadores, quilombolas, população ribeirinhas, coletores de frutos, seringueiros e indígenas. A razão cosmopolita ensinada por Boaventura Souza Santos em diálogo com a busca do humanismo concreto de Ana Clara Torres Ribeira, contribui decididamente para abrir o debate sobre os muitos produtores sociais do espaço, reconhecemos sujeitos sociais invisibilizados (confronto da sociologia das ausências versus a sociologia das emergências) e, ao mesmo tempo, altera a nossa
17 maneira de fazer geografia, numa busca pela compreensão das existências, das muitas existências, e das experiências, das geografias das existências. Referencias Bibliográficas Certeau, M, de (2009).A invenção do cotidiano, Artes do fazer. Petrópolis: Vozes. Coraggio, J. L. (2013),La economía social y solidaria: hacia la búsqueda de posibles convergencias con el Vivir Bien,in Ivonne Farah y Verónica Tejerina (org.), Vivir bien: Infancia, género y economía. Entre la teoría y la práctica. CIDES-UMSA, La Paz. Euzebio, R. C. (2014).Espaço e técnica : uma análise das técnicas dos pescadores artesanais da Pedra de Guaratiba no espaço metropolitano do Rio de Janeiro. Monografia de Especialização em Dinâmicas Urbano-ambientais. São Gonçalo: FFP-UERJ. Hespanha, P. e Santos, A. M. (orgs.) (2011).Economia Solidária: Questões Teóricas e Epistemológicas. Coimbra: Almedina/CES. Haesbaert, R. (2006).O mito da desterritorialização: do fim dos territórios à multiterritorialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. Grosfoguel, R. (2010). Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-coloniais: transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global, in. de S. Santos; M. P. Meneses (orgs.) Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, p Laville, J.L.; Levesque, B. (2000).Penser ensemble l'économie et la société : la sociologie économique,révue Espirit, 6, p Poulantzas, N. (2000).O Estado o poder, o socialismo. Rio de Janeiro: Graal. Quijano, A. (2010). Colonialidade do poder e classificação social, in B. de S. Santos; M. P. Meneses (orgs.) Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, p
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