Curso de Educação Física Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade Presbiteriana Mackenzie Barueri SP, Brasil. 2

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1 ARTIGO ORIGINAL Efeito dos exercícios resistido e aeróbio sobre a massa corporal de mulheres adultas com sobrepeso: Influência da ordem de execução Effect of aerobic and resistance exercises on the body mass of overweight adult women: Influence of the order of execution Fabiana Rocha Batista 1,2, Fábio Santos de Lira 3,4 ; Eudes Nery Junior 2 ; Emerson Franchini 5. 1 Curso de Educação Física Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade Presbiteriana Mackenzie Barueri SP, Brasil. 2 Academia Workout Osasco SP, Brasil. 3 Grupo de Biologia Molecular da Célula Instituto de Ciências Biomédicas I Universidade de São Paulo São Paulo SP, Brasil. 4 Departamento de Fisiologia Disciplina de Fisiologia da Nutrição - Universidade Federal de São Paulo. 5 Departamento de Esporte da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo São Paulo SP, Brasil. Resumo O objetivo do presente estudo foi analisar se a ordem de execução dos exercícios concorrentes (aeróbio+resistido ou resistido+aeróbio) promove diferenças na massa corporal de mulheres com sobrepeso. Para isso, 20 mulheres adultas sedentárias com IMC entre = 25kg/m2 e = 30kg/m2, foram divididas em dois grupos: aeróbio+resistido (n=10) e resistido+aeróbio (n=10). O treino aeróbio consistiu em 30 minutos em esteira rolante cada sessão. O treino resistido consistiu de 10 exercícios, sendo divididos em três séries de 10 a 15 movimentos máximos, tendo duração de minutos cada sessão. Antes e após seis semanas de condicionamento físico os grupos foram comparados quanto as variáveis antropométricas (peso e circunferências) e massa corporal (peso magro, peso gordo e percentual de gordura). A comparação entre os grupos e momentos foi feita por meio de uma análise de variância a dois fatores com medidas repetidas no fator momento da mensuração. O nível de significância foi estabelecido em 5% (p<0,05). Não houve efeito do fator grupo (p>0,05), mas houve efeito do fator momento da mensuração nas variáveis da massa corporal (p<0,05). Foi constatado que após 18 sessões de treinamento ocorreu redução do percentual de gordura e da massa gorda paralelamente ao aumento da massa magra. Os resultados indicam que a ordem de execução não interfere na massa corporal de mulheres adultas com sobrepeso. Palavras-chave: Exercício resistido, exercício aeróbio e massa corporal Abstract The aim of the present study was to verify the influence of the order of concurrent exercises (aerobic+resistance or resistance+aerobic) upon body composition of overweight women. Subjects were 20 adults sedentary women with a BMI between = 25kg/m2 and = 30kg/m2, distributed in two groups: aerobic+resistance (n=10) and resistance+aerobic (n=10). Training protocol was a treadmill run 30min 3x a week during 6 weeks. Resistance training was composed of 10 exercises, with three sets of 10 to 15 repetitions maximum, resulting in a min session. The groups were compared considering anthropometrical (weight and circumferences) and body composition (lean body mass, fat mass and Batista et al., Efeito da ordem do exercício concorrente em mulheres com sobrepeso. 109

2 percentage body fat) variables, before and after six weeks of concurrent training, using a two-way analysis of variance with repeated measurements. Significance level was fixed at 5% (p<0.05). No effect was observed when the groups were compared (p>0.05), but a significant effect was detected when the same group was compared before and after the six week training protocol (p<0.05). It was observed that after 18 training sessions both percentage body fat and fat mass decreased and lean body mass increased. Results suggest that the execution order had no effect on body composition of adult overweight women. Keywords: Resistance exercise, aerobic exercise and body composition. Introdução O surgimento de novos casos de indivíduos com sobrepeso e obesos vem crescendo rapidamente na sociedade atual 1. Tal ocorrência pode estar ligada com o desequilíbrio entre a ingestão alimentar e o gasto energético, sendo estes fatores determinantes para evolução do quadro da obesidade 2. No Brasil, estudos conduzidos por Sarno e Monteiro 3 correlacionaram indicadores de sobrepeso e obesidade (Índice de Massa Corpórea = IMC; e/ou Circunferência abdominal) com prevalência de hipertensão arterial em 707 homens e 877 mulheres com idade variando de 18 até 64 anos. Os resultados encontrados apontam que 41% dos homens estudados apresentavam sobrepeso (IMC =25 e =30) e 11% estavam obesos (IMC =30kg/m2). Com relação às mulheres, 26% apresentavam sobrepeso e 9,4% estavam obesas. Tanto o IMC quanto a circunferência abdominal se associaram positivamente e independentemente com a ocorrência de hipertensão arterial, sendo superior a influência exercida pelo IMC em homens 3. Sabidamente, hoje, a obesidade é considerada doença crônica, cujos sintomas estão associados com alterações em diferentes sistemas do nosso corpo: endócrino (leptina, adiponectina, resistina etc.), comportamental (depressão), nervoso (falha nos receptores hipotalâmicos responsáveis pelo comportamento alimentar)4,5,6. De acordo com National Institutes of Health7 indivíduos que apresentam IMC = 25kg/ m2 e/ou circunferência abdominal maior que 102cm (homens) e 88cm (mulheres) recomendase que participem de programas de exercícios físicos e dieta, pois estes índices estão associados com fatores de riscos, como diabetes, dislipidemia, hipertensão etc. Nos últimos anos, o emprego do exercício físico como estratégia complementar ao tratamento de doenças crônicas, como no caso da obesidade, tem despertado grande interesse da comunidade científica. Neste aspecto, vários estudos vêm sendo conduzidos para melhor entendimento dos processos pelos quais o exercício físico poderia ter papel terapêutico em quadros de doenças8,9. A combinação do exercício aeróbio e do exercício resistido (exercício concorrente) vem sendo empregada para aumentar o gasto calórico tanto durante10 quanto após exercício 11,12. A adoção do treinamento resistido de maneira crônica está relacionado com aumento da massa muscular, podendo este refletir sobre o aumento da taxa metabólica durante os períodos de repouso, elevando-a de maneira signifi- Batista et al., Efeito da ordem do exercício concorrente em mulheres com sobrepeso. 110

3 cativa, induzindo um aumento na quantidade de calorias gasta por dia13. Por outro lado, o exercício aeróbio é prescrito na intenção de maximizar o gasto energético, sendo uma excelente estratégia para o controle da massa corporal14. Tanto a duração e a freqüência do exercício aeróbio são estendidas para aumentar o gasto calórico, para alcançar os benefícios máximos. O Colégio Americano de Medicina do Esporte 15 recomenda a prática de exercícios aeróbios executados de forma contínua por min, portanto, abaixo do limiar anaeróbio, 3,5 vezes por semana, na intenção de maximizar o gasto energético e diminuir o percentual de gordura. Adicionalmente, também recomenda a prática de exercícios resistidos para desenvolvimento de hipertrofia muscular. Muito se especula sobre adoção do programa de treinamento concorrente (treinamento aeróbio conjuntamente ao treinamento com pesos) para maximizar o gasto energético durante e após a sessão, e sua possível contribuição sobre o controle da massa corporal. Drummond et al11 analisaram o consumo de oxigênio nas diferentes ordens do exercício concorrente (aeróbio+resistido e/ou resistido+aeróbio) durante 25 minutos de corrida em esteira rolante, e verificaram que quando o exercício aeróbio era realizado seguido do exercício resistido ocorria elevação superior no consumo de oxigênio em relação à ordem inversa. Além disso, ao analisar do consumo de oxigênio após exercício (EPOC), foi observado que a ordem (aeróbio+resistido) mostrou maior magnitude. Portanto, a combinação desses dois fatores pode contribuir para o aumento do gasto calórico total. Corroborando esses resultados, Lira et al 12 demonstraram que a duração do EPOC pode ser prolongada quando o exercício resistido é seguido do exercício aeróbio, embora o gasto calórico, proveniente exclusivamente desse fator, tenha sido baixo. Adicionalmente, conta a favor do treinamento concorrente o fato da aplicação crônica (dez semanas) ter ocasionado elevação da taxa metabólica basal (TMB), promovendo em paralelo aumento da massa magra e redução no percentual de gordura em relação aos valores prétreinamento ou em comparação aos ajustes decorrentes de um programa isolado de exercícios aeróbios 16. Contudo, não foram encontrados estudos que avaliassem o impacto da ordem de execução do treinamento concorrente de maneira crônica em pessoas com sobrepeso. Talvez a ordem de execução do treinamento concorrente possa ter um impacto positivo no controle da massa corporal, se os resultados encontrados nos estudos supracitados persistirem durante todo período de treinamento, sendo favorecidos os participantes que realizarem o exercício resistido seguido do exercício aeróbio, conforme relatado por Drummond et al 11 e Lira et al 12. Assim, foram objetivos do presente estudo: (1) verificar a influência da ordem do exercício concorrente (resistido+aeróbio e aeróbio+resistido) sobre a massa corporal de mulheres que apresentavam sobrepeso; (2) analisar diferentes métodos para determinação do sobrepeso (índice de massa corpórea, índice cintura-quadril ou percentual de gordura), aumentando a fidedignidade dos dados obtidos, e averiguando a sensibilidade dos métodos após aplicação do programa de exercícios físicos. Batista et al., Efeito da ordem do exercício concorrente em mulheres com sobrepeso. 111

4 Material e Métodos Amostra Participaram do estudo vinte mulheres adultas jovens (20 a 35 anos de idade), moradoras das cidades de Barueri e Osasco SP. As participantes apresentavam Índice de Massa Corporal = 25kg/m2 e = 30 kg/m2, caracterizando assim o quadro de sobrepeso de acordo com a Organização Mundial da Saúde 7, porém sem qualquer problema físico e/ou de saúde que as impedissem de seguir o programa de exercícios proposto. Para o experimento foram selecionadas mulheres que não participavam de nenhum tipo de exercício físico e que durante o programa proposto não participaram de nenhum outro tipo de atividade. Todas participantes concordaram em participar do presente estudo, aprovado pelo comitê de ética local, assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido, conforme preconiza a resolução 96 do Conselho Nacional de Saúde. Delineamento do estudo Participaram do estudo 20 mulheres, as quais foram submetidas à avaliação e, posteriormente, divididas em dois grupos de 10 participantes de forma contrabalançada. Para determinar o tamanho da amostra foi assumido que o teste seria bicaudal, com valor de alfa de 0,05, poder de 0,80 com efeito do tamanho moderado (0,5), resultando na necessidade de 10 participantes se considerado os desvios padrão típicos de estudos prévios sobre efeito de programas de condicionamento aeróbio de mesma duração que a do presente estudo. Assim, um grupo treinava sempre na ordem resistido-aeróbio, ao passo que o outro treinava sempre na ordem aeróbio-resistido. A sessão total tinha duração de minutos, sendo minutos no treinamento resistido e 30 minutos de treinamento aeróbio (os detalhes dos dois protocolos de treinamento são apresentados a seguir). Após seis semanas, elas foram reavaliadas. Procedimentos experimentais A aplicação do programa de treinamento concorrente foi realizada com base nas diretrizes do Colégio Americano de Medicina do Esporte15. Foram aplicados exercícios de força muscular e exercício aeróbio por seis semanas (totalizando 18 sessões de treinamento). Cada exercício de força foi composto por três séries de repetições máximas, com intervalo entre as séries de 40 segundos, realizados em aparelhos de musculação (marca GERVA) e com peso livre (marca FUNK). As séries foram compostas pelos seguintes exercícios: cadeira extensora, mesa flexora, leg press 45º, flexão plantar em pé, puxador costas, supino reto articulado, elevação lateral, puxador tríceps, rosca direta, abdome superior. As sessões foram realizadas três vezes por semana em dias alternados com duração diária de 30 a 40 minutos. O exercício aeróbio foi realizado em esteiras rolantes elétricas (marca TOTAL HEALTH), sendo que a velocidade e a inclinação sofreram variação, já que a freqüência cardíaca desejada foi mantida em 70% da FC de reserva de acordo com sugerido por Collins & Snow 17. Cada sessão teve duração de 30 minutos. Cada participante foi instruída sobre como verificar a freqüência cardíaca por meio de palpação da carótida, de modo a manter a intensidade adequada. Batista et al., Efeito da ordem do exercício concorrente em mulheres com sobrepeso. 112

5 Um grupo (n = 10) realizou primeiro os exercícios resistidos e logo após o exercício aeróbio e o outro grupo (n = 10) realizou primeiro o exercício aeróbio e logo após os exercícios resistidos. Instrumentação Para estimativa do percentual de gordura foi realizada avaliação antropométrica. A avaliação foi realizada através do protocolo de sete dobras cutâneas desenvolvido por Jackson, Pollock e Ward 18. Para minimizar os possíveis erros nas medidas das dobras cutâneas, as mensurações foram conduzidas por um único avaliador, com ampla experiência nas medidas. Coleta de dados Para o primeiro dia de teste as voluntárias foram orientadas a não praticar nenhum tipo de atividade. Antes do início dos testes, foi feita uma anamnese com base no Par-Q 19, contendo perguntas básicas sobre a saúde da participante e de seus ascendentes. Em seguida, foi realizada a avaliação antropométrica. Logo após todos os testes, as voluntárias receberam orientações sobre o programa de treinamento, como freqüência semanal, duração diária, por quem seriam orientadas durante os exercícios e quando seria realizado o último teste, a fim de averiguar os resultados alcançados. Tratamento Estatístico A distribuição dos dados foi analisada por meio do teste de Shapiro-Wilk e todas as variáveis apresentaram distribuição normal. A esfericidade dos dados foi confirmada pelo teste de Mauchley. A estatística descritiva envolveu o cálculo das médias e do intervalo de confiança a Resultado A Tabela 1 apresenta os valores de massa corporal, índice de massa corporal, índice cintura quadril, percentual de gordura, massa gorda Tabela 1 - Valores médios e intervalo de confiança a 95% de massa corporal, índice de massa corporal, índice cintura-quadril, percentual de gordura, peso gordo e peso magro de mulheres antes e após seis semanas de condicionamento físico envolvendo seqüências de exercício aeróbio seguido resistido (n = 10) e resistido seguido por exercício aeróbio (n = 10). Variáveis Aeróbio+Resistido Resistido+Aeróbio Pré Pós Pré Pós Massa corporal (kg) 64,2 (56,6;71,9) 65,2 (58,1;72,4) 68,0 (61,2;74,8) 68,3 (61,7;74,9) Indice de massa corporal (kg/m 2 ) 25,1 (22,2;28,0) 25,5 (22,8;28,2) 26,4 (24,2;28,7) 26,6 (24,5;28,8) Indice cintura-quadril (cm) 0,79 (0,76;0,82) 0,78 (0,75;0,83) 0,77 (0,76;0,81) 0,77 (0,75;0,80) Gordura (%)** 30,1 (26,5;33,7) 28,4 (24,6;32,2) 29,7 (26,6;32,8) 28,8 (25,6;32,0) Gordura (kg)** 19,8 (15,4;24,3) 19,0 (14,7;23,3) 20,3 (16,7;23,9) 19,6 (16,3;23,0) Massa magra (kg)*** 44,3 (40,7;48,1) 46,2 (42,6;49,9) 47,7 (43,7;51,7) 48,6 (44,6;52,8) ** diminuição significante (p < 0,01) entre os momentos pré e pós treinamento, sem efeito da ordem de execução dos exercícios; *** aumento significante (p < 0,001) entre os momentos pré e pós treinamento, sem efeito da ordem de execução dos exercícios Batista et al., Efeito da ordem do exercício concorrente em mulheres com sobrepeso. 113

6 e massa magra de mulheres antes e após 18 sessões de exercício concorrente, com variação da ordem de execução dos exercícios. Não houve efeito da ordem de execução dos exercícios sobre a massa corporal (F1,18 = 0,65; p = 0,43), índice cintura-quadril (F1,18 = 0,44; p = 0,51), percentual de gordura (F1,18 = 0,00; p = 0,99), massa gorda (F1,18 = 0,06; p = 0,82) ou massa magra (F1,18 = 1,54; p = 0,23). Foi observada tendência de efeito do período de mensuração nas variáveis massa corporal (F1,18 = 4,02; p = 0,06) e índice de massa corporal (F1,18 = 4,19; p = 0,06). Adicionalmente, foi observado efeito das sessões sobre as variáveis: percentual de gordura (F1,18 = 13,6; p = 0,002), com diminuição do momento pré para o momento pós; massa gorda (F1,18 = 9,1; p = 0,007), com diminuição entre os momentos pré e pós e massa magra (F1,18 = 15,7; p = 0,001), com aumento entre os momentos pré e pós. A Tabela 2 apresenta os valores de circunferência para os dois grupos estudados, nos dois momentos de mensuração. Não houve efeito da ordem de execução dos exercícios sobre as circunferências do tórax (F1,18 = 0,091; p = 0,76), cintura (F1,18 = 0,26; p = 0,61), abdome (F1,18 = 0,17; p = 0,68), quadril (F1,18 = 2,07; p = 0,16), antebraço (F1,18 = 1,13; p = 0,29), braço (F1,18 = 0,06; p = 0,80), coxa (F1,18 = 0,91; p = 0,35) ou panturrilha (F1,18 = 0,13; p = 0,72). Foi observada efeito do tempo de treinamento sobre as circunferências de tórax (F1,18 = 15,05; p = 0,001) com diminuição entre os momentos pré e pós, cintura (F1,18 = 17,75; p = 0,0005) com diminuição entre os momentos pré e pós, abdome (F1,18 = 15,64; p = 0,0009) com diminuição entre os momentos pré e pós, quadril Tabela 2: Valores médios e intervalo de confiança a 95% da circunferência de mulheres antes e após seis semanas de condicionamento físico envolvendo seqüências de exercício aeróbio seguido resistido (n = 10) e resistido seguido por exercício aeróbio (n = 10). Variáveis Aeróbio+Resistido Resistido+Aeróbio Pré Pós Pré Pós Tórax (cm)** 91,7 (84,7;98,7) 90,5 (83,9;97,1) 92,6 (86,9;98,4) 91,8 (86,0;97,6) Cintura (cm)** 77,6 (71,1;84,1) 76,2 (70,0;82,5) 79,4 (74,1;84,9) 78,0 (72,7;83,4) Abdome (cm)** 85,2 (77,9;92,6) 82,6 (76,2;89,1) 86,8 (80,3;93,4) 84,4 (77,6;91,2) Quadril (cm)* 97,4 (92,7;102,1) 96,4 (92,0;100,9) 101,6 (97,0;106,2) 100,2 (95,6;104,8) Antebraço (cm) 24,4 (23,2;25,7) 24,3 (23,2;25,7) 25,2 (24,2;26,2) 24,8 (24,1;25,6) Braço (cm)** 29,7 (26,8;32,6) 29,3 (22,2;36,4) 30,0 (28,0;32,1) 29,6 (27,7;31,6) Coxa (cm) 56,0 (52,2;59,8) 56,1 (53,1;59,2) 58,0 (55,1;61,1) 57,7 (54,9;60,6) Panturrilha (cm)* 35,2 (32,8;37,7) 35,1 (33,0;37,3) 35,9 (34,2;37,6) 35,3 (33,8;37,0) ** diminuição significante (p < 0,01) entre os momentos pré e pós treinamento, sem efeito da ordem de execução dos exercícios; * diminuição significante (p < 0,05) entre os momentos pré e pós treinamento, sem efeito da ordem de execução dos exercícios Batista et al., Efeito da ordem do exercício concorrente em mulheres com sobrepeso. 114

7 (F1,18 = 20,21; p = 0,0002) com diminuição entre os momentos pré e pós, braço (F1,18 = 8,52; p = 0,009) com diminuição entre os momentos pré e pós e panturrilha (F1,18 = 5,37; p = 0,03) com diminuição entre os momentos pré e pós. Discussão Os resultados do presente estudo demonstram que a aplicação de seis semanas de treinamento concorrente em mulheres com sobrepeso foi eficiente em reduzir variáveis indicativas da gordura corporal, sem efeito aditivo das diferentes ordens de execução. A aplicação do protocolo de treinamento concorrente induziu diminuição da massa gorda e aumento da massa magra nas mulheres estudadas. Estudos realizados por Dolezal e Potteiger 16 verificaram efeito de dez semanas de diferentes protocolos de treinamento (aeróbio, resistido e concorrente) sobre a massa corporal. Os resultados encontrados revelam que após dez semanas somente o grupo que participou do treinamento aeróbio reduziu a massa corporal e o percentual de gordura acompanhado da redução da massa magra, em contrapartida os sujeitos que participaram do treinamento resistido não apresentaram redução da massa corporal, porém houve redução no percentual de gordura e aumento na massa livre de gordura. Os resultados mais interessantes foram observados nos sujeitos que participaram do treinamento concorrente, pois apresentaram: redução no percentual de gordura, aumento da massa livre de gordura e da massa magra, sendo desta maneira o programa mais adequado para se obter uma melhora global. Resultados semelhantes foram encontrados por Glowacki et al 20, que verificaram aumento da massa corporal e da massa magra em indivíduos que eram submetidos ao treinamento concorrente ao longo de treze semanas. O mesmo estudo também observou que os indivíduos que se submeteram somente ao treinamento aeróbio tiveram sua massa corporal diminuída quando comparado aos indivíduos que realizaram o treinamento de força isolado e ao treino concorrente. Contudo, é importante ressaltar que esses estudos 16,20 não foram conduzidos com mulheres com sobrepeso. As alterações impostas decorrentes da aplicação do protocolo de treinamento concorrente encontradas em nosso estudo evidenciam claramente as adaptações decorrentes tanto do treinamento de força, o qual possivelmente induziu discreto incremento no ganho de massa magra. Tais resultados corroboram com encontrados por Santos et al 21, os quais verificaram que a aplicação de dez semanas de treinamento resistido foi eficiente em aumentar a massa corporal (4%) e a massa magra (3,8%), sem alteração sobre o percentual de gordura em homens. Verificamos também em nosso estudo diminuição do percentual de gordura, possivelmente atribuído ao protocolo de treinamento aeróbio adotado. Similarmente aos nossos resultados, Yamashita et al 14 descrevem os possíveis mecanismos pelo qual o treinamento aeróbio promove aumento na oxidação de lipídios, maximizando o gasto energético, sendo uma excelente estratégia para o controle da massa corporal. No entanto, no presente estudo nenhuma destas alterações ocorreu de modo diferenciado em decorrência da ordem de execução. De acordo com Foureaux et al 13, o exer- Batista et al., Efeito da ordem do exercício concorrente em mulheres com sobrepeso. 115

8 cício físico promove aumento do gasto energético tanto de forma aguda quanto de forma crônica, como aquele proporcionado pelo consumo excessivo de oxigênio pós-exercício (excess postexercise oxygen consumption - EPOC) e pela elevação da taxa metabólica basal (TMB), respectivamente. Assim, usualmente o treinamento resistido é recomendado na intenção de aumentar a massa magra. Adicionalmente, estudo conduzido por Ormsbee et al 22 observou a contribuição desse tipo de exercício sobre metabolismo lipídico, ou seja, a aplicação aguda do exercício resistido (10 RM) proporcionou aumento na mobilização de ácidos graxos do tecido adiposo subcutâneo durante e até 40 minutos após o término do exercício, seguido de aumento na oxidação de lipídios e redução no quociente respiratório (QR). Esse resultado sugere que a aplicação do exercício resistido cronicamente possa auxiliar na redução do percentual de gordura. Acerca desta hipótese, Schuenke et al 23 verificaram que o consumo de oxigênio após a aplicação do exercício resistido permaneceu elevado até 38 horas. Sabe-se que a ordem de execução do exercício concorrente promove prolongamento no consumo do oxigênio (EPOC) quando o exercício aeróbio é previamente realizado antes do exercício resistido 12. Contudo, não foi encontrado nenhum estudo realizado com mulheres com sobrepeso que tenha proposto a aplicação do programa de treinamento concorrente nas diferentes ordens. Acerca dos indicadores utilizados para acompanhar as mudanças do peso corporal, temos que tomar alguns cuidados, pois não podemos levar em consideração simplesmente a massa atual do indivíduo, pois uma pessoa pode apresentar sobrepeso pelas tabelas de estatura e massa padrões e ainda assim possuir um conteúdo de gordura corporal normal. Da mesma maneira, também é possível estar na faixa de massa aceitável para a sua estatura, mas apresentar excesso de gordura 24. As tabelas de estatura e massa padrões não fornecem estimativas precisas de quanto os indivíduos devem pesar, porque elas não levam em conta a massa corporal 24. Adicionalmente, os resultados do presente estudo demonstram que na fase inicial do programa de exercícios, a utilização do IMC ou da massa corporal não apresentou modificação significante entre os períodos de avaliação, ao passo que o percentual de gordura diferiu entre os períodos. Dessa forma, a avaliação antropométrica por meio de dobras cutâneas pode ser uma importante ferramenta para detectar mudanças nas fases iniciais de programas de condicionamento físico. Outro aspecto a ser considerado é que a utilização de conceitos comumente aceitos, como o de massa ideal pode não ser útil, pois o resultado obtido considera apenas a possibilidade do indivíduo reduzir seus estoques de gordura, não considerando a possibilidade do mesmo aumentar seus valores de massa corporal magra como conseqüência dos esforços realizados (treino de força), algo que ocorreu no presente estudo. Temos ainda que destacar alguns pontos do presente estudo, o qual teve algumas limitações, como ausência do controle alimentar das voluntárias que ingressaram no programa de exercícios proposto, embora tenha sido recomendado que as voluntárias continuassem com sua dieta habitual, o número reduzido de participantes, a ausência de controle de experiências anteriores com os exercícios aplicados. Batista et al., Efeito da ordem do exercício concorrente em mulheres com sobrepeso. 116

9 Conclusão A partir dos resultados obtidos concluímos que o programa de condicionamento físico com utilização da combinação de exercícios aeróbios e de força promove diversas alterações sobre a massa corporal em um período relativamente curto (seis semanas): aumento da massa magra e diminuição da gordura corporal. No entanto, no presente estudo, a ordem de execução dos exercícios não resultou em diferenças na massa corporal. Contudo, deve-se levar em consideração que esse estudo verificou apenas a influência do exercício físico sobre a massa corporal não levando em consideração a dieta seguida pelo grupo. Futuros estudos podem complementar a análise com a inclusão de diferentes tipos de dieta em conjunto com o programa de exercício concorrente. Outro aspecto a ser considerado é a necessidade de estudos com períodos mais prolongados de acompanhamento. Conflitos de Interesse Os autores declaram a inexistência de conflitos de interesse que possam interferir na imparcialidade do trabalho científico. Referências 1. Volek J, Vanheest J, Forsythe C. Diet and exercise for weight loss: a review of current issues. Sports Med. v.35, n.1, p.1-9, Leibel R, Rosenbaum M, Hirsch J. Changes in energy expenditure resulting from altered body weight. N Engl J Med. v.332, n.10, p.673-4, Sarno F, Monteiro C. Importância relativa do índice de massa corporal e da circunferência abdominal na predição da hipertensão arterial. Rev Saúde Pública. v.41, n.5, p , Fonseca-Alaniz M, Takada J, Alonso-Vale M, Lima F. The adipose tissue as a regulatory center of the metabolism. Arq Bras Endocrinol Metabol. v.50, n.2, p , Greenberg A, Obin M. Obesity and the role of adipose tissue in inflammation and metabolism. Am J Clin Nutr. v.83, suppl1: 461S-465S, Romero CEM, Zanesco A. O papel dos hormônios leptina e grelina na gênese da obesidade. Rev Nutr. Campinas. v.19, n.1, p.85-91, World Health Organization. Obesity: preventing and consultation. World Health Organ Tech Rep Ser. v.894, n.i-xii, p.1-253, Costa Rosa L. Exercise as a timeconditioning effector in chronic disease: a complementary treatment strategy. Evid Based Complement Alternat Med. v.1, n.1, p.63-70, Petersen AM, Pedersen BK. The antiinflammatory effect of exercise. J Appl Physiol. v.98, n.4, p , Panissa V, Bertuzzi R, Lira F, Júlio U, Franchini E. Exercício concorrente: análise do efeito agudo da ordem de execução sobre o gasto energético total. Rev Bras Med Esporte, Niterói, 2008 no prelo. 11. Drummond M, Vehrs P, Schaalje G, Parcell A. Aerobic and resistance exercise sequence affects excess postexercise oxygen consumption. J Strength Cond Res. v.19, n.2, p.332-7, Lira F, Oliveira R, Julio U, Franchini E. Consumo de oxigênio pós-exercícios de força e aeróbio: efeito da ordem de execução. Rev Bras Med Esporte, Niterói. v.13, n.6, p , Foureaux G, Pinto K, Dâmaso A. Efeito do consumo excessivo de oxigênio após exercício e da taxa metabólica de repouso no gasto Batista et al., Efeito da ordem do exercício concorrente em mulheres com sobrepeso. 117

10 energético. Rev Bras Med Esporte. v.12, n.6, p , Yamashita A, Lira F, Lima W, Carnevali Jr C, Gonçalves D, Tavares F, et al. Influência do treinamento físico aeróbio no transporte mitocondrial de ácidos graxos de cadeia longa no músculo esquelético: papel do complexo carnitina palmitoil transferase. Rev Bras Med Esporte, Niterói, v.14, n.2, p , Pollock ML, Gaesser GA, Butcher JD, Després JP, Dishman RK, Franklin BA, Garber CE. The recommended quantity and quality of exercise for developing and maintaining cardiorespiratory and muscular fitness, and flexibility in healthy adults. Med Sci Sports Exerc. v.30, n.6, p , Dolenzal B, Potteiger J. Concurrent resistance and endurance training influence basal metabolic rate in nondieting individuals. J Appl Physiol. v.85, n.2, p , Collins M, Snow T. Are adaptations to combined endurance and strength training affected by the sequence of training? J Sports Sci, v.11, n.6, p , Jackson A, Pollock M, Ward A. Generalized equations for predicting body density of women. Med Sci Sports Exerc. v.12, n.3, p , British Columbia Ministry Of Health Department Of National Health And Welfare, Canada. Physical Activity Readiness Questionnaire, Glowacki S, Martin S, Maurer A, Baek W, Green J, Crouse S. Effects of resistance, endurance, and concurrent exercise on training outcomes in men. Med Sci Sports Exerc. v.36, n.12, p , Santos C, Crestan T, Picheth D, Felix G, Mattanó s, Porto D, et al. Efeito de 10 semanas de treinamento com pesos sobre indicadores da composição corporal. Rev Bras Ciên e Mov. v.10, n.2, p.79-84, Ormsbee M, Thyfault J, Johnson E, Kraus R, Choi M, Hickner R. Fat metabolism and acute resistance exercise in trained men. J Appl Physiol. v.102, n.5, p , Schuenke M, Mikat R, Mcbride J. Effect of an acute period of resistance exercise on excess post-exercise oxygen consumption: implications for body mass management. Eur J Appl Physiol. v.86, n , Wilmore R, Costill D. Fisiologia do Esporte e do Exercício. 2. ed. São Paulo: Manole, 2001 Endereço para correspondências: Emerson Franchini Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo Av. Prof. Mello Moraes, 65 Cidade Universitária, São Paulo SP, Brasil. CEP: emersonfranchini@hotmail.com Batista et al., Efeito da ordem do exercício concorrente em mulheres com sobrepeso. 118

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