Relatório da Situação da Hipertensão em África i
|
|
- Dalila Rios Macedo
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 SA9426 AFRICAN UNION UNION AFRICAINE UNIÃO AFRICANA CONFERÊNCIA DA UA DOS MINISTROS DA SAÚDE (CAMH6) Sexta Sessão Ordinária 22 a 26 de Abril de 2013, Adis Abeba, ETIÓPIA CAMH/Exp/6(VI) iii TEMA: O Impacto das Doenças Não Transmissíveis (DNT) e Doenças Tropicais Negligenciadas (DTN) no Desenvolvimento de África. Relatório da Situação da Hipertensão em África i
2 PREFÁCIO No passado, a hipertensão foi encarada como uma doença dos abastados. No entanto, esta percepção alterou-se drasticamente nas duas últimas décadas, sendo a média das tensões arteriais mais alta agora em áfrica do que na Europa e dos EUA e a prevalência aumenta entre as camadas pobres da sociedade. A hipertensão é o risco principal para as doenças cardiovasculares (DCV) como os enfartes miocardias, tromboses e insuficiências renais entre, entre outros. Consequentemente, as doenças cardiovasculares tornaram-se na principal causa de morte em África e o número total deverá aumentar ainda mais nas próximas décadas, reflectindo a crescente urbanização e mudanças relacionadas com o estilo de vida. A nova epidemia da hipertensão e as DCV, não só constituem um importante problema de saúde pública, mas terão igualmente um grande impacto económico pois a proporção significativa da população produtiva torna-se doente crónica ou morre deixando as famílias na pobreza. A hipertensão é um assassino silencioso que, na generalidade, não tem queixas físicas específicas. Portanto, a hipertensão só pode ser detectada através da medição regular da tensão arterial. Nesta altura da epidemia da hipertensão e das DCV, a coisa mais importante é consciencializar acerca da importância e urgência de conhecer a pressão arterial entre a população, dos pacientes, médicos e decisores. A prevenção, através de directrizes padronizadas para a gestão da hipertensão nos cuidados primários de saúde, é muito mais eficaz em termos de saúde e financeiros do que o tratamento das complicações no hospital. É essencial elaborar e partilhar boas práticas para programas comunitários eficazes e a preços acessíveis na identificação e tratamento da hipertensão. A fim de prevenir e controlar a hipertensão entre a população, é necessário que a África formule e implemente políticas mediante uma abordagem multissectorial envolvendo os Ministérios da Saúde, e outros sectores designadamente educação, agricultura, transporte e finanças, entre outros. Com vista a abordar e acompanhar esta epidemia de forma adequada, é necessário levar a cabo mais investigação sobre a prevalência da hipertensão e factores de risco nos diferentes cenários no continente, utilizando uma abordagem padronizada como a metodologia STEPS da OMS.
3 P a g e 2 H.E. Dr. Mustapha S. Kaloko AUC Commissioner for Social Affairs 1- Contexto i. Perspectiva Global 1. A hipertensão, também conhecida como pressão arterial alta, é a principal causa das doenças cardiovasculares (DCV) como o enfarte do miocárdio e trombose em todo o mundo. A proporção do fardo global da doença atribuível à hipertensão aumentou significativamente de cerca de 4.5 por cento (quase 1000 milhões de adultos) em 2000 para 7 por cento em Isto faz da hipertensão a causa mais importante da morbidade e mortalidade a nível global e realça a necessidade urgente de acções para abordar o problema. ii. Hipertensão em África 2. Tradicionalmente em África, as doenças transmissíveis e as causas maternas, perinatais e nutricionais, são responsáveis pelo fardo mais pesado em termos de morbidade e mortalidade. Este fardo está a alterar-se rapidamente para doenças não-transmissíveis crónicas e, por extensão, as DCV. Este fenómeno constitui aquilo que é apelidado de duplo fardo da doença. Embora a pressão arterial alta não existia nas sociedades africanas na primeira parte do século vinte, as estimativas mostram agora que em alguns cenários em África, mais de 40 por cento dos adultos têm hipertensão. A prevalência da hipertensão aumentou significativamente ao longo das duas últimas ou três décadas. Em 2000, havia aproximadamente 80 milhões de adultos com hipertensão na África a sul do Sahara e as projecções baseadas nos actuais dados epidemiológicos, indicam que este número irá subir para 150 milhões até Ademais, há provas que indicam que as complicações relacionadas com a hipertensão e em particular a trombose e o ataque cardíaco estão a tornar-se cada vez mais comuns no continente. Estas tendências têm estado fortemente ligadas com as mudanças nos estilos de vida individuais e da sociedade, tais como o consumo de tabaco, consumo excessivo de álcool, redução da actividade física e adopção de dietas ocidentais com alto teor de sal, açúcar refinado e gorduras e óleos pouco saudáveis. iii. Consequências Médicas da Hipertensão 3. Embora na generalidade a hipertensão não tenha sintomas, ela conduz a complicações que são responsáveis pela morbidade e mortalidade consideráveis. Em geral, a hipertensão pode causar estragos às artérias, ao cérebro, ao coração e aos rins. Mais especificamente, as principais complicações são:
4 P a g e 3 a- Cardíacas ou relacionadas com o coração, que compreendem a insuficiência cardíaca doenças das artérias coronárias e enfarte do miocárdio ou ataque cardíaco; b- Acidente cerebrovascular que afecta o fornecimento de sangue ao cérebro que provoca o acidente vascular ou o cérebro; c- Renal ou relativas ao rim que provoca a insuficiência renal; d- Da retina ou que afecta a retina nos olhos que compreende a retinopatia que pode levar à deficiência visual. 4. A razão da gestão da hipertensão é primeiramente à prevenção dessas complicações em vez de controlar a pressão arterial em si. 2- Mudanças na População e Epidemiológica e a Epidemia da Hipertensão 5. A nível global, existem tendências na estrutura da população, movimentos da população, mudanças de estilos de vida e dos padrões da doença que se julga que explicam o fardo das doenças não transmissíveis incluindo as DCV e as suas condições precursoras como a hipertensão. São: a transição epidemiológica, a a urbanização e o envelhecimento da população. i. Transição Epidemiológica 6. Os padrões de saúde e doença alteram-se ao longo do tempo nas sociedades dependendo, entre outros factores, do grau de mudanças na estrutura populacional e da taxa de desenvolvimento económico, para resultar na chamada transição epidemiológica. À medida que as sociedades se desenvolvem, embora as doenças transmissíveis como a tuberculose prevaleçam, as doenças nãotransmissíveis aumentam a sua prevalência, especialmente entre as populações urbanas. Isto é resultado das alterações nos determinantes ambientais e comportamentais tais como o aumento do tabaco, aumento do consumo de gordura e calorias e diminuição da actividade física bem como longos períodos de exposição a esses determinantes, em virtude do aumento da esperança de vida. Tendo em conta que as populações europeias e norte-americanas viveram mudanças semelhantes na demografia, nos determinantes e nas taxas de doença ao longo de um século, as populações africanas estão a passar por transições semelhantes em apenas algumas décadas. 7. Como noutras partes do mundo, a prevalência da hipertensão na África a Sul do Sahara aumentou como uma manifestação da transição epidemiológica. A hipertensão tornou-se num problema substancial em muitos países africanos, que vivem a transição epidemiológica das doenças transmissíveis para as doenças não transmissíveis. A migração rural-urbana associada à aculturação e a modernização da pressão arterial alta conforme observado nos estudos epidemiológicos no Quénia e Ghana.
5 P a g e 4 ii. Urbanização em África 8. Este aumento da urbanização é uma das razões principais para o aumento na prevalência da hipertensão em África. Os níveis de hipertensão são estruturalmente mais altos nos ambientes urbanos do que nos ambientes rurais, sobretudo por causa dos factores contextuais e comportamentais associados com os ambientes urbanos como mudanças na dieta e estilos de vida sedentário que juntos formam um sistema complexo propício para o desenvolvimento da hipertensão. À medida que o continente se torna mais urbanizado, de acordo com a tendência actual em África, o mesmo se passará com a prevalência iii. Envelhecimento da População 9. A população do mundo está a envelhecer cada vez mais. Em menos de vinte anos, haverá no mundo mais pessoas com mais de 60 anos do que crianças com menos de 10 anos. É importante compreender, que 73% dessas pessoas idosas viverão em países de rendimento baixo e médio. A África possui também projecções assinaláveis neste domínio. Apesar de continuar mais jovem do que todos os outros continentes, a África irá assistir a um crescimento até 13 vezes no tamanho da sua população idosa - saindo dos actuais 56 milhões para os 716 milhões até ao final do século. Este crescimento irá ultrapassar o crescimento de qualquer outra região do mundo ou qualquer outro grupo etário. Esta grande mudança da demografia terá um forte efeito na saúde pública em África. Este aumento de idosos irá conduzir ao aumento da prevalência das doenças crónicas como as cardiovasculares. Uma vez que o envelhecimento constitui um factor de risco para a hipertensão, a prevalência da tensão arterial irá agravar-se ainda mais nas próximas décadas devido a essa mudança demográfica. 3- Prevalência da Hipertensão nos Vários Cenários em África 10. Os dados sobre a prevalência da hipertensão são cruciais para a compreensão da magnitude do problema, identificar os grupos de alto risco para as DCV e avaliar os efeitos das intervenções na política e na prática. O aumento na prevalência da hipertensão conduzirá, invariavelmente, ao aumento dramático da incidência de doenças cardiovasculares e das suas consequências, que é susceptível de sobrecarregar os sistemas de saúde. Terá também implicações financeiras para os planos nacionais e locais de tratamento, pois há cada vez mais provas de que a maioria dos pacientes com hipertensão vai exigir dois ou mais medicamentos para conseguir controlar a pressão arterial. 11. A pesquisa STEPS da OMS levado a cabo entre 2003 e 2009 em 20 países africanos relatou altas taxas da hipertensão na maior parte dos países em particular entre os homens. A prevalência vai de 19.3 % na Eritreia a 39.6 % nas Seychelles. A prevalência está na população adulta com 18 anos de idade para cima. Para estimativas mais específicas em relação aos países, consulte a Figura
6 P a g e 5 1. Em África, a hipertensão é geralmente mais acentuada entre os homens do que nas mulheres. Em alguns países, no entanto, houve níveis mais elevados de prevalência nas mulheres do que nos homens, como é o caso da Argélia com cento 31,6 face aos 25,7 por cento em 2003, Botswana com 37,0 por cento face aos 28,8 por cento em 2006 e Mali com 25,8 por cento face aos 16,6 por cento em 2007, para os homens e mulheres respectivamente. Além das diferenças de sexo na prevalência da hipertensão, há também grandes diferenças baseadas na residência. Em todos os países em que havia dados disponíveis do Estudo Mundial da Saúde (EMS), a população urbana tem uma prevalência mais alta da hipertensão do que a população rural. 12. Na África do Sul e na República Democrática do Congo, a população urbana tem uma prevalência de quase 10 pontos percentuais a mais do que a população rural. Isto em comparação a países como a Etiópia e a Tanzânia, onde a prevalência é apenas um pouco mais de 5 por cento. Importa ressaltar que, uma vez que os países estão em diferentes fases das transições epidemiológicas, existem algumas populações rurais em alguns países cuja prevalência é maior do que algumas populações urbanas noutros países. Por exemplo as populações rurais no Ghana, África do Sul e RDC, têm uma prevalência mais alta do que as populações urbanas na Etiópia e Tanzânia. Figura 1- Prevalência da Hipertensão em Países Africanos Seleccionados que participaram dos estudos STEPS da OMS (2003 a 2009)
7 45% P a g e 6 40% 35% 30% 25% 20% Prevalence 15% 10% 5% 0% 13. É bem sabido que as médias urbanas ocultam grandes disparidades intraurbanas, em grande parte devido à presença de grandes populações em assentamentos informais pobres que caracterizam a maioria dos centros urbanos em África. Dados recolhidos da população adulta em dois assentamentos informais de Nairobi, mostram uma alta prevalência de hipertensão (total de 19%) com grandes diferenças específicas de sexo e idade. Os dados dissipam igualmente a noção de que hipertensão é uma doença dos abastados uma vez que a maioria dos residentes entrevistados é pobre. 4- Factores para Hipertensão em África 14. A hipertensão está associada principalmente com os factores ambientais e estilo de vida em vez da genética e tem uma associação mais forte e nexo de causalidade com cinco comportamentos particulares: uso do tabaco, consumo excessivo de álcool, sedentarismo, dieta pouco saudável (alta ingestão de sal e consumo insuficiente de frutas e legumes) e obesidade. Os factores de risco que levam à hipertensão podem ser reversíveis (modificáveis), irreversível (não - modificáveis), ou associada a outras doenças (lista 1).
8 Lista 1: Factores de risco para hipertensião Factores não-modificáveis Idade Género (sexo masculino) História familiar de ocorrências cardiovasculares e predisposição genética Outros factores Dislipidemia (alteração do perfil do lípido sanguíneo) Aumento de triglicerídeas Altos níveis de ácido úrico Aumento da rigidez da artéria Estado sistémico pró-inflamatório Nutrição deficiente na infância Privação de sono Prescrição de medicamentos (por ex. medicamentos não esteroidais e próinflamatórios) Long-term exposure to noise CAMH/Exp/6(VI) iii P a g e 7 Factores modificáveis (ambiental ou estilo de vida) Alto consumo de sódio (em casos sensíveis ao sal) Fumar Álcool em excesso Peso em excesso e obesidade Actividade física insuficiente Baixa ingestão de potássio Dieta pouco saudável especialmente excesso de calorias, gorduras e frutose Estilo de vida sedentário Stress psicológico Vida urbana Deficiência de vitamina D Baixo consume de ácido fólico 5- Factores de risco modificáveis para a hipertensão i. Tabagismo 15. O tabagismo é conhecido por aumentar o risco de desenvolver hipertensão arterial e doenças cardiovasculares tais como acidente vascular cerebral, trombose e enfarte. Fumar provoca um aumento imediato da pressão arterial, o que resulta no aumento dos níveis de pressão arterial ambulatórios mais nos fumadores do que nos não-fumadores. Para que se deixe de fumar no seio da população, é importante implementar intervenções multissectoriais como o aumento dos impostos sobre o tabaco, a proibição da publicidade do tabaco e proibir o acto de fumar nos espaços públicos. ii. Consumo de Álcool 16. O consumo de álcool é relativamente frequente em África. Há um efeito directo entre os altos níveis e padrões específicos do consumo de álcool (tais como consumo imoderado) e aumento do risco de hipertensão. A influência do consumo imoderado no aumento dos níveis de pressão arterial foi descrita na Nigéria.
9 P a g e 8 Devem ser introduzidas medidas no sentido de limitar o consumo de álcool de forma multissectorial e adaptadas à situação local. Tais intervenções, como a redução do consumo de tabaco, incluem o aumento dos impostos e a proibição da publicidade do álcool especialmente entre os jovens. iii. Actividade Física Insuficiente 17. A actividade física insuficiente demonstrou que tem muitos efeitos promotores da saúde e um papel directo e independente na redução da hipertensão. Tradicionalmente, acreditava-se que os altos níveis de actividade física poderiam explicar, em parte, os baixos níveis de doenças crónicas que se verificavam na maioria de África. No entanto, os níveis de actividade física têm vindo a diminuir devido à alta taxa de urbanização que tem estado a verificar-se em todo o continente. Foram publicados alguns estudos sobre os padrões da actividade física das populações africanas. iv. Alto Consumo de Álcool 18. A alta ingestão de sódio é comum em África, principalmente a partir de sal utilizado para conservar os alimentos ou para torná-los mais saborosos. De igual modo, o sal é adicionado aos alimentos já confeccionados pelo consumidor, já que os alimentos processados são raros. A diminuição da ingestão de sal não só reduz o risco da pressão arterial e das doenças cardiovasculares relacionadas, como também tem outros efeitos cardiovasculares benéficos que são independentes e adicionais ao seu efeito sobre a pressão arterial. Tem-se dito que tem um efeito directo na redução dos acidentes vasculares cerebrais, hipertrofia ventricular esquerda, rigidez da aorta rigidez da aorta e doença renal crónica e proteinúria. Por essa razão, é razoável deduzir que o impacto total da redução do consumo de sal sobre os aspectos cardiovasculares poderia ser maior do que o esperados apenas da redução da pressão arterial. v. Consumo insuficiente de Fruta e Legumes 19. O consumo de fruta e legumes é um elemento de uma dieta saudável e varia consideravelmente entre os países, reflectindo os ambientes económicos, culturais e de produção agrícola. A maioria dos benefícios da fruta e das verduras decorre de redução de doenças cardiovasculares e dos factores de risco, especialmente a hipertensão. Além da alta ingestão de sal, muitas pessoas em África consomem geralmente fruta e legumes insuficientes, resultando na baixa ingestão de potássio. Isto, por sua vez, está associado a uma maior pressão arterial em alguns pacientes. Recomenda-se uma ingestão de potássio de 90 mmol/dia.
10 vi. Obesidade CAMH/Exp/6(VI) iii P a g e A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a obesidade como uma condição em que o excesso de gordura corporal se acumula a tal ponto que a saúde pode ser afectada adversamente. À medida do peso corporal é geralmente expressa como índice de Massa Corporal (IMC), que é o rácio do peso em quilogramas em relação ao quadrado da altura em metros. O IMC é utilizado para classificar o peso corporal de uma pessoa como sendo de baixo peso (se o IMC for inferior a 18,5), peso normal (se o IMC variar de 18.5 a 24.9), de peso em excesso (se o IMC variar de 25 a 29.9) ou obeso (se o IMC for superior a 30). A obesidade aumenta significativamente o risco de hipertensão e foi também demostrado que ela está associada com a doença arterial coronária e alguns tipos de cancro e com a redução da esperança de vida. Uma vez que a obesidade está a aumentar rapidamente em diversos países, será importante partilhar as boas práticas para reduzir esta tendência. 6- Custo Económico da Hipertensão em África 21. O encargo económico das DCV em África é significativo. As doenças cardiovasculares custarão ao continente milhares de milhões de dólares na próxima década. Hipertensão continua a ser a principal causa dos encargos financeiros significativos, incluindo o custo de cuidar de todas as complicações decorrentes do acidente vascular cerebral como doenças isquémicas do coração e insuficiência cardíaca congestiva. O encargo financeiro surge na forma de custos directos de saúde relacionadas com o tratamento das doenças cardiovasculares e seus factores de risco. Estes custos são suportados pelas pessoas singulares, governos e pelo sector privado. 22. Além disso, existem inúmeros custos indirectos relacionados com a hipertensão, para os quais os dados estão fragmentados para a maioria dos países africanos. Estes custos compreendem a perda da produtividade dos trabalhadores afectados por um acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca e doença isquémica do coração. Outros custos são a perda de poupanças e património que é perdido quando as famílias devem arcar com as despesas de saúde catastróficas como as associadas com a reabilitação pós-trombótica ou diálise após insuficiência renal. Adicionado a isto estão os grandes custos económicos e sociais (oportunidade) para as famílias que na ausência de sistemas formais de cuidados têm que muitas vezes prestar cuidados de saúde de longo prazo aos familiares mais velhos. Apesar da actual prevalência relativamente baixa da hipertensão em alguns países, o número total de pessoas com hipertensão arterial nos Países de Baixo e Médio Rendimento (PBMR) é alto, e uma análise de custo dos medicamentos anti-hipertensivos indica que os PBMR não conseguem suportar o mesmo tratamento como nos países de alto rendimento. Isto acontece porque os países africanos têm recursos limitados para dedicar à hipertensão, por causa das outras prioridades concorrentes com a saúde.
11 P a g e O valor médio das despesas de saúde como percentagem do produto interno bruto (PIB) dos países africanos é de 6,3 por cento. No entanto, há um grande intervalo nesta variação métrica, desde 2,5% na República Democrática do Congo para 12,9% do PIB no Malawi. Há também uma grande variação em termos de despesas de saúde per capita entre os países africanos desde os $6 per capita na Etiópia até $390 per capita na África do Sul. No entanto, os valores ainda são muito baixos. No entanto, os montantes são ainda muito pequenos comparativamente aos US$ 3727 per capita para os países de alto rendimento. A gestão eficaz da hipertensão requer geralmente tratamento com mais de um medicamento. Um estudo no Ghana, identificou que apenas 18 por cento de um grupo de pacientes com hipertensão tinha um medicamento receitado, ao passo que 60 por cento tinha dois medicamentos e 22 por cento tinha três ou mais medicamentos receitados. O uso de dois ou mais medicamentos resulta inevitavelmente num custo mais elevado para os medicamento anti-hipertensivo, 7- Problemas e Desafios 24. A África enfrenta uma epidemia nunca vivida de doenças cardiovasculares. A hipertensão é o principal instigador de complicações cardiovasculares. Considerando que a pressão arterial elevada quase não existia no seio das populações nativas africanas na primeira metade do século XX, hipertensão afecta agora entre 30 e 50 por cento dessas populações. A redução e controlo da pressão arterial são a chave para a prevenção das doenças cardiovasculares. Muitos países em África estão a passar por uma rápida transição demográfica e epidemiológica. 25. Apesar de se ter concentrado muita atenção no continente nas doenças transmissíveis como malária, tuberculose e VIH/SIDA, alterações na demografia e nos determinantes da saúde, particularmente as alterações no estilo de vida associado à urbanização, resultaram numa transição epidemiológica e nutricional para uma maior prevalência de doenças não-transmissíveis. O fardo duplo das doenças infecciosas persistentes e das doenças emergentes crónicas, como hipertensão, representam uma séria ameaça para a saúde da população no continente. 26. A prevalência e a incidência tanto da hipertensão como da pré-hipertensão são elevadas. Os esforços para prevenir ou atenuar a pressão arterial alta podem conduzir à uma redução substancial das complicações. As mudanças no estilo de vida desempenham um papel crucial na prevenção da subida e o melhor controlo da pressão arterial. A perda de peso, o controlo da ingestão de sódio e da dieta, bem como a promoção da actividade física, são passos essenciais nesse sentido. No entanto, quando são necessários medicamentos para reduzir os níveis de
12 P a g e 11 pressão arterial, é importante seleccionar não apenas o controlo efectivo mas também reduzir a complicações relacionadas com a hipertensão. 27. A consciencialização, o tratamento e o controlo da hipertensão estão atrasados em em África em relação a muitas regiões do mundo. Um número significativo de pessoas com hipertensão em África não tem conhecimento da sua condição e, entre aqueles com a hipertensão diagnosticada o tratamento é muitas vezes inadequado. A detecção, prevenção e tratamento da hipertensão devem agora ser considerados como uma prioridade alta em África. O estabelecimento factores associados com a sensibilização e gestão é o ponto de partida para prevenir um aumento do fardo da hipertensão relacionada com as DCV. Embora seja verdade que existem enormes desafios no controlo das doenças transmissíveis em África, as doenças não-transmissíveis como a hipertensão são também importantes ameaças à saúde da população adulta em muitos países. No entanto, existe controvérsia em relação à prioridade que essas condições merecem na concorrência pelos recursos escassos. Infelizmente, estas discussões ocorrem num vazio de informação, uma vez que é impossível definir a carga de doenças crónicas nas sociedades onde não há estatísticas de saúde disponíveis. Os recursos escassos disponíveis devem beneficiar toda a população. A pesquisa sobre as doenças não-transmissíveis, especialmente as doenças cardiovasculares em África, devem ser encaradas como vitais especialmente onde podem servir de base para as decisões de atribuição de recursos. 28. O problema da definição de uma estratégia para o controlo da hipertensão confronta a maioria das sociedades. A hipertensão é inteiramente tratável, mas as condições sociais e económicas em muitos países africanos dificultam a implementação de programas de controlo de pressão arterial. A falta de uma estratégia clara, com base em provas factuais prejudicou ainda mais esses esforços. A insuficiência de fundos, inexperiência e falta de infra-estrutura continuam a ser barreiras importantes para a detecção e tratamento da hipertensão. Nesse sentido, a gestão geral da hipertensão é mais um problema macroeconómico do que um problema terapêutico. A triagem idealmente detecta a hipertensão mas também constitui a base para a educação e terapia. 29. A compilação de informações sobre os factores de risco para as doenças cardiovasculares em África é uma tarefa enorme que só é alcançada através da colaboração. Os Ministros da Saúde e as organizações locais devem adoptar uma abordagem activa em relação à hipertensão com o apoio de órgãos influentes como o Fórum Internacional para Controlo e Prevenção da Hipertensão em África. O entusiasmo actual pela colaboração é crucial para o desenvolvimento e implementação de políticas de saúde. Esta colaboração será especialmente importante quando se tentar validar quaisquer directrizes formuladas para o tratamento ou prevenção das doenças não-transmissíveis em África. A epidemiologia da morbidade da hipertensão irá fornecer pelo menos o ponto de
13 P a g e 12 partida para um melhor planeamento da saúde, que pode espelhar a forma como as doenças transmissíveis têm sido tratadas. 8- The Way Forward i. Formulação de planos de acção nacionais 30. Deve ser levada a cabo uma análise nos diferentes países sobre que actores estão envolvidos na prevenção e controlo das doenças cardiovasculares e que actividades estão actualmente em curso. Deve ser dado espaço e oportunidade a esses actores para produzirem um plano de acção nacional seguindo as recomendações da OMS. ii. dos factores de risco através de políticas 31. As políticas públicas de saúde devem focalizar-se na redução dos factores de risco para hipertensão e para as doenças cardiovasculares em geral, como o consumo de tabaco, consumo excessivo de álcool, sedentarismo e dietas pouco saudáveis. Isto pode ser feito através da implementação das políticas já existentes, como o lei de controlo do tabaco atuam e elaboração de novas políticas para atacar os outros factores de risco. iii. Vigilância e Monitorização 32. Os organismos nacionais e regionais devem assumir a liderança no reforço dos esforços de vigilância da hipertensão e de monitorização. Os dados são essenciais para determinar o peso económico da hipertensão, caracterizando os padrões entre os subgrupos da população, avaliando as alterações no problema ao longo do tempo e avaliando o sucesso das intervenções. Devem ser instituídos sistemas eficazes de acompanhamento e vigilância para acompanhar o progresso na redução da prevalência da hipertensão arterial e aumento da sensibilização, tratamento e controlo da hipertensão. iv. Melhorar a estrutura dos sistemas de saúde 33. Além de implementar políticas que cobrem a sociedade em geral, deve haver também uma forte aposta no desenvolvimento e melhoria do sistema de prestação de serviços de saúde para solucionar a gestão das doenças não transmissíveis crónicas. Isto pode ser feito com base em programas comunitários de triagem e reforço das configurações dos cuidados primários de saúde para gerir casos simples, bem como criar fortes ligações de referência de modo a assegurar a continuidade dos cuidados entre pacientes diagnosticados. v. Melhorar a qualidade dos cuidados
14 P a g e É essencial que a qualidade da assistência sanitária aos pacientes com hipertensão melhore, no quadro dos esforços para fortalecer o sistema de prestação de serviços de saúde para a gestão de doenças não transmissíveis crónicas. Isto pode ser feito através de uma formação rigorosa dos profissionais de saúde como enfermeiros, agentes de saúde comunitários e agentes clínicos. A fim de assegurar a consistência da qualidade dos cuidados de saúde, devem ser elaborados e implementadas directrizes nacionais dos padrões para o tratamento e controlo da hipertensão. vi. Aumentar a alocação de recursos financeiros para controlar a hipertensão 35. É preciso que os países africanos invistam mais recursos financeiros nas intervenções eficazes contra a hipertensão. Parte desses recursos podem ser obtidos através do aumento dos impostos contra o tabaco e álcool. Lista de acrónimos IMC Índice de Massa Corporal DCV Doença Cardiovascular OMS Organização Mundial da Saúde Elaborado por
15 P a g e 14 Steven van de Vijver, Hilda Akinyi, Samuel Oti and Catherine Kyobutungi - APHRC, African Population and Health Research Center, APHRC Campus, PO Box , Nairobi, Kenya Steven van de Vijver - AIGHD, Amsterdam Institute for Global Health and Development, PO Box 22700, 1100 DE, The Netherlands Charles Agyemang - AMC, Academic Medical Center, Meibergdreef 9, Amsterdam Zuid-Oost, The Netherlands i This report was edited WHO
Projeto de Resolução n.º 238/XIII/1.ª. Recomenda ao Governo que implemente medidas de prevenção e combate à Diabetes e à Hiperglicemia Intermédia.
Projeto de Resolução n.º 238/XIII/1.ª Recomenda ao Governo que implemente medidas de prevenção e combate à Diabetes e à Hiperglicemia Intermédia. O aumento da esperança de vida, conseguido através do desenvolvimento,
Leia maisHipert r en e são ã A rteri r a i l
Hipertensão Arterial O que é a Pressão Arterial? Coração Bombeia sangue Orgãos do corpo O sangue é levado pelas artérias Fornece oxigénio e nutrientes Quando o sangue é bombeado gera uma pressão nas paredes
Leia maisazul NOVEMBRO azul Saúde também é coisa de homem. Doenças Cardiovasculares (DCV)
Doenças Cardiovasculares (DCV) O que são as Doenças Cardiovasculares? De um modo geral, são o conjunto de doenças que afetam o aparelho cardiovascular, designadamente o coração e os vasos sanguíneos. Quais
Leia maisPrevalência, Conhecimento, Tratamento e Controle da Hipertensão em Adultos dos Estados Unidos, 1999 a 2004.
Artigo comentado por: Dr. Carlos Alberto Machado Prevalência, Conhecimento, Tratamento e Controle da Hipertensão em Adultos dos Estados Unidos, 1999 a 2004. Kwok Leung Ong, Bernard M. Y. Cheung, Yu Bun
Leia mais1. OUTROS INDICADORES DEMOGRÁFICOS E DE SAÚDE
1. OUTROS INDICADORES DEMOGRÁFICOS E DE SAÚDE INDICADORES DE DESNUTRIÇÃO Peso e altura são duas das principais características antropométricas sensíveis às condições de vida e nutrição de crianças e adolescentes
Leia maisPlano Nacional de Saúde 2012-2016
Plano Nacional de Saúde 2012-2016 Índice de Figuras, Quadros e Tabelas (Janeiro 2012) Plano Nacional de Saúde 2012-2016 ÍNDICE DE FIGURAS, QUADROS E TABELAS 1. Enquadramento do Plano Nacional de Saúde
Leia maisAddis Ababa, ETHIOPIA P. O. Box 3243 Telephone 517 Fax: 517844
SA11715 AFRICAN UNION UNION AFRICAINE UNIÃO AFRICANA Addis Ababa, ETHIOPIA P. O. Box 3243 Telephone 517 Fax: 517844 MECANISMO REVISTO DE ACOMPANHAMENTO DA IMPLEMENTAÇÃO, MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DO PLANO
Leia maisSaúde e Desporto. Manuel Teixeira Veríssimo Hospitais da Universidade de Coimbra. Relação do Desporto com a Saúde
Saúde e Desporto Manuel Teixeira Veríssimo Hospitais da Universidade de Coimbra Relação do Desporto com a Saúde Dum modo geral aceita-se que o desporto dá saúde Contudo, o desporto também comporta malefícios
Leia maisEstratégia Europeia para o Emprego Promover a melhoria do emprego na Europa
Estratégia Europeia para o Emprego Promover a melhoria do emprego na Europa Comissão Europeia O que é a Estratégia Europeia para o Emprego? Toda a gente precisa de um emprego. Todos temos necessidade de
Leia maisPREVENÇÃO DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS PREVENIR É PRECISO MANUAL DE ORIENTAÇÕES AOS SERVIDORES VIGIAS DA PREFEITURA DE MONTES CLAROS
PREVENÇÃO DAS DOENÇAS MANUAL DE ORIENTAÇÕES AOS SERVIDORES CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS VIGIAS DA PREFEITURA DE MONTES CLAROS design ASCOM-PMMC PREVENIR É PRECISO DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS No
Leia maisWorldwide Charter for Action on Eating Disorders
Worldwide Charter for Action on Eating Disorders - CARTA MUNDIAL DE ACÇÃO PARA AS PARTURBAÇÕES ALIMENTARES- DIREITOS E EXPECTATIVAS PARA PESSOAS COM PERTURBAÇÕES ALIMENTARES E AS SUAS FAMÍLIAS PREÂMBULO
Leia maisENVELHECIMENTO SAUDÁVEL
ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL 1. ENVELHECIMENTO ACTIVO A Organização Mundial da Saúde e a Comissão da União Europeia consideram de grande importância todas as medidas, políticas e práticas, que contribuam para
Leia maisPacto Europeu. para a Saúde. Conferência de alto nível da ue. Bruxelas, 12-13 de junho de 2008
Pacto Europeu para a Saúde Mental e o Bem-Estar Conferência de alto nível da ue JUNTOS PELA SAÚDE MENTAL E PELO BEM-ESTAR Bruxelas, 12-13 de junho de 2008 Slovensko predsedstvo EU 2008 Slovenian Presidency
Leia maishipertensão arterial
hipertensão arterial Quem tem mais risco de ficar hipertenso? Quais são as consequências da Hipertensão Arterial? quem tem familiares Se a HTA» hipertensos não for controlada, causa lesões em diferentes
Leia maisREDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA
REDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA Patrocinada e reconhecida pela Comissão Europeia no âmbito dos programas Sócrates. Integração social e educacional de pessoas com deficiência através da actividade
Leia maisAPOGOM. Compromissos da indústria alimentar sobre Alimentação, Actividade Física e Saúde
APOGOM Compromissos da indústria alimentar sobre Alimentação, Actividade Física e Saúde É hoje amplamente reconhecido que o aumento significativo de certas doenças não transmissíveis (tais como as doenças
Leia maisAzul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata.
cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR Novembro Azul Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. NOVEMBRO AZUL Mês de Conscientização,
Leia maisValor do sector do Diagnóstico in vitro, em Portugal. Principais conclusões APIFARMA CEMD. Outubro 2014
Valor do sector do Diagnóstico in vitro, em Portugal Principais conclusões APIFARMA CEMD Outubro 2014 1 APIFARMA Valor do Sector do Diagnóstico in Vitro, em Portugal Agenda I Objectivos e metodologia II
Leia maisVIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS
VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS Leia o código e assista a história de seu Fabrício Agenor. Este é o seu Fabrício Agenor. Ele sempre gostou de comidas pesadas e com muito tempero
Leia maisLinha de Cuidado da Obesidade. Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas
Linha de Cuidado da Obesidade Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas Evolução do excesso de peso e obesidade em adultos 0,8% (1.550.993) da população apresenta obesidade grave 1,14% das
Leia maisRELATÓRIO SOBRE A DIABETES i
AFRICAN UNION UNION AFRICAINE UNIÃO AFRICANA SEXTA SESSÃO ORDINÁRIA DA CONFERÊNCIA DA UA DOS MINISTROS DA SAÚDE (CAMH6) 22-26 DE ABRIL DE 2013, ADIS ABEBA, ETIÓPIA CAMH/EXP/6(VI) IV TEMA: O Impacto das
Leia maisMINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA COORDENAÇÃO NACIONAL DE HIPERTENSÃO E DIABETES
MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA COORDENAÇÃO NACIONAL DE HIPERTENSÃO E DIABETES JANEIRO/2011 COORDENAÇÃO NACIONAL DE HIPERTENSÃO E DIABETES CNHD Supervisão
Leia maisAcabar com as disparidades salariais entre mulheres e homens. http://ec.europa.eu/equalpay
Acabar com as disparidades salariais entre mulheres e homens Resumo O que se entende por disparidades salariais entre mulheres e homens Por que razão continuam a existir disparidades salariais entre mulheres
Leia maisAumentar o Consumo dos Hortofrutícolas
Aumentar o Consumo dos Hortofrutícolas As doenças crónicas não transmissíveis são responsáveis por 63% das causas de morte no mundo Fonte: WHO; Global status report on noncommunicable diseases, 2010 O
Leia maisEstado- Titular da autorização de Nome do medicamento introdução no mercado. Postfach 210805 Ludwigshafen DE 67008 Germany.
Anexo I 3 Substância: Propil-hexedrina Estado- Titular da autorização de Nome do medicamento Membro introdução no mercado Alemanha Knoll AG Postfach 210805 Ludwigshafen DE 67008 Germany Eventin 4 Substância:
Leia maisEspecificidades das mortes violentas no Brasil e suas lições. Maria Cecília de Souza Minayo
Especificidades das mortes violentas no Brasil e suas lições Maria Cecília de Souza Minayo 1ª. característica: elevadas e crescentes taxas de homicídios nos últimos 25 anos Persistência das causas externas
Leia maisColesterol O que é Isso? Trabalhamos pela vida
Colesterol O que é Isso? X O que é o Colesterol? Colesterol é uma gordura encontrada apenas nos animais Importante para a vida: Estrutura do corpo humano (células) Crescimento Reprodução Produção de vit
Leia maisEm 2013 perderam-se 4 683 anos potenciais de vida devido à diabetes mellitus
Dia Mundial da diabetes 14 de novembro 1983-2013 EMBARGO ATTÉ 13 DE NOVEMBRO DE 2014,, ÀS 11 HORAS Em 2013 perderam-se 4 683 anos potenciais de vida devido à diabetes mellitus Em 2013, as doenças endócrinas,
Leia maisExpectativa de vida do brasileiro cresce mais de três anos na última década
1 FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO PROFESSOR BAHIA TEXTO DE CULTURA GERAL FONTE: UOL COTIDIANO 24/09/2008 Expectativa de vida do brasileiro cresce mais de três anos na última década Fabiana Uchinaka Do UOL Notícias
Leia maisSaúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006
Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006 José Cechin Superintendente Executivo Francine Leite Carina Burri Martins Esse texto compara as morbidades referidas
Leia maisEnvelhecimento: Mitos e realidades das despesas de saúde e segurança social. Pedro Pita Barros Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa
Envelhecimento: Mitos e realidades das despesas de saúde e segurança social Pedro Pita Barros Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa Background - envelhecimento Inversão da pirâmide etária (transição
Leia maisSITUAÇÃO DA TUBERCULOSE NAS FAA
Forças Armadas Angolanas Estado Maior General Direcção dos Serviços de Saúde SITUAÇÃO DA TUBERCULOSE NAS FAA Capitão de M. Guerra/ Médico Isaac Francisco Outubro/2014 Caracterização de Angola Capital:
Leia maisO resultado de uma boa causa. Apresentação de resultados da campanha pela Obesidade do programa Saúde mais Próxima
O resultado de uma boa causa. Apresentação de resultados da campanha pela Obesidade do programa Saúde mais Próxima Saúde mais próxima. Por causa de quem mais precisa. Saúde mais Próxima é um programa da
Leia maisRelatório sobre Doenças Não Transmissíveis
SA9428 AFRICAN UNION UNION AFRICAINE UNIÃO AFRICANA CONFERÊNCIA DOS MINISTROS DA SAÚDE DA UA (CAMH6) Sexta Sessão Ordinária, 22-26 de Abril de 2013, Adis Abeba, ETIÓPIA CAMH/Exp/6(VI) TEMA: O Impacto de
Leia maisEnvelhecimento populacional e a composição etária de beneficiários de planos de saúde
Envelhecimento populacional e a composição etária de beneficiários de planos de saúde Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo Francine Leite Apresentação Este trabalho introduz o tema Envelhecimento
Leia maisSeção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem
Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem www.bettercotton.org Orientação Text to go here O documento Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem da BCI proporciona uma estrutura para medir as mudanças
Leia maisMINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA COORDENAÇÃO NACIONAL DE HIPERTENSÃO E DIABETES
MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA COORDENAÇÃO NACIONAL DE HIPERTENSÃO E DIABETES JANEIRO/2011 HIPERTENSÃO ARTERIAL E DIABETES MELLITUS MORBIDADE AUTO REFERIDA
Leia maisIntrodução. Procura, oferta e intervenção. Cuidados continuados - uma visão económica
Cuidados continuados - uma visão económica Pedro Pita Barros Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa Introdução Área geralmente menos considerada que cuidados primários e cuidados diferenciados
Leia maisOrientar trabalhos de pesquisa... Um caso com aplicação na disciplina de Ciências Naturais (9.º ano de escolaridade).
Orientar trabalhos de pesquisa... Um caso com aplicação na disciplina de Ciências Naturais (9.º ano de escolaridade). A operação de interpretação refere-se a inferências e generalizações que podem ser
Leia maisApresentação. Introdução. Francine Leite. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo
Evolução dos Fatores de Risco para Doenças Crônicas e da prevalência do Diabete Melito e Hipertensão Arterial na população brasileira: Resultados do VIGITEL 2006-2009 Luiz Augusto Carneiro Superintendente
Leia maisSaiba quais são os diferentes tipos de diabetes
Saiba quais são os diferentes tipos de diabetes Diabetes é uma doença ocasionada pela total falta de produção de insulina pelo pâncreas ou pela quantidade insuficiente da substância no corpo. A insulina
Leia maisIndicadores Gerais para a Avaliação Inclusiva
PROCESSO DE AVALIAÇÃO EM CONTEXTOS INCLUSIVOS PT Preâmbulo Indicadores Gerais para a Avaliação Inclusiva A avaliação inclusiva é uma abordagem à avaliação em ambientes inclusivos em que as políticas e
Leia maisDOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL
DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL As doenças do coração são muito freqüentes em pacientes com insuficiência renal. Assim, um cuidado especial deve ser tomado, principalmente, na prevenção e no controle
Leia maisAutores: Cristina Somariva Leandro Jacson Schacht. SESI Serviço Social da Indústria Cidade: Concórdia Estado: Santa Catarina 27/10/2015
Autores: Cristina Somariva Leandro Jacson Schacht SESI Serviço Social da Indústria Cidade: Concórdia Estado: Santa Catarina 27/10/2015 REDUÇÃO DE PESO E CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL EM TRABALHADORES DA INDÚSTRIA
Leia maisCAUSAS DE MORTE NO ESTADO DE SÃO PAULO
CAUSAS DE MORTE NO ESTADO DE SÃO PAULO Morrem mais brancos por causa naturais e negros por motivos externos. A s estatísticas de morbidade e mortalidade têm sido utilizadas por epidemiologistas, demógrafos
Leia maisPrograma de Desenvolvimento Social
Programa de Desenvolvimento Social Introdução A Portucel Moçambique assumiu um compromisso com o governo moçambicano de investir 40 milhões de dólares norte-americanos para a melhoria das condições de
Leia maisÉlsio Paiva Nº 11 Rui Gomes Nº 20 Tiago Santos Nº21. Disciplina : Área de Projecto Professora : Sandra Vitória Escola Básica e Secundária de Fajões
Élsio Paiva Nº 11 Rui Gomes Nº 20 Tiago Santos Nº21 Disciplina : Área de Projecto Professora : Sandra Vitória Escola Básica e Secundária de Fajões Introdução ; O que é a obesidade? ; Índice de massa corporal
Leia maisA Organização da Atenção Nutricional: enfrentando a obesidade
A Organização da Atenção Nutricional: enfrentando a obesidade Introdução Há cerca de 20 anos, a Secretaria de Saúde de um grande município começou a desenvolver e implantar iniciativas relacionadas à Alimentação
Leia maisISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000
ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário Gestão da Qualidade 2005 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica
Leia maisBrochura. Apenas ao saborear o vinho moderada e calmamente, os seus sabores complexos podem ser apreciados e desfrutados na totalidade.
Brochura Vinho com moderação Vinho: a cultura da moderação A produção e consumo de vinho são parte da cultura europeia desde há milénios. A UE é a maior produtora de vinhos do mundo, bem como a líder mundial
Leia maisPequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios
Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte
Leia maisAs mulheres constituem a maioria da população residente em Portugal e vivem até mais tarde do que os homens; adiam a maternidade, têm menos filhos
As mulheres constituem a maioria da população residente em Portugal e vivem até mais tarde do que os homens; adiam a maternidade, têm menos filhos Por ocasião do dia em que se comemorou o 32º aniversário
Leia maisDados sobre Tabaco e Pobreza: um círculo vicioso
Dados sobre Tabaco e Pobreza: um círculo vicioso O cenário mundial mostra que embora o consumo de cigarros venha caindo na maioria dos países desenvolvidos, o seu consumo global aumentou em torno de 50%
Leia maisA IMPORTÂNCIA DO PRÉ-NATAL
A IMPORTÂNCIA DO PRÉ-NATAL Programa BemVindo - www.bemvindo.org.br A OMS - Organização Mundial da Saúde diz que "Pré-Natal" é conjunto de cuidados médicos, nutricionais, psicológicos e sociais, destinados
Leia maisEstabelecendo Prioridades para Advocacia
Estabelecendo Prioridades para Advocacia Tomando em consideração os limites de tempo e recursos dos implementadores, as ferramentas da série Straight to the Point (Directo ao Ponto), da Pathfinder International,
Leia maisAVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007
AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007 Notas importantes: O Banco de dados (BD) do Sistema de Informação Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) vem sofrendo nos últimos
Leia maisLinhas de Cuidado na Perspectiva de Redes de Atenção à Saúde
Linhas de Cuidado na Perspectiva de Redes de Atenção à Saúde Linhas de Cuidado na RELEMBRANDO... Perspectiva de RAS A RAS é definida como arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes
Leia maisCongresso do Desporto Desporto, Saúde e Segurança
Congresso do Desporto Desporto, Saúde e Segurança Projecto Mexa-se em Bragança Organização: Pedro Miguel Queirós Pimenta Magalhães E-mail: mexaseembraganca@ipb.pt Web: http://www.mexaseembraganca.ipb.pt
Leia maisO Impacto das Doenças Não-Transmissíveis (DNT) e Doenças Tropicais Negligenciadas (DTN) no Desenvolvimento em África NOTA CONCEPTUAL
SA9208 AFRICAN UNION UNION AFRICAINE UNIÃO AFRICANA Addis Ababa, ETHIOPIA P. O. Box 3243 Tele: +251-11-5517 700 Fax: +251-11-5517844 Website: www.au.int SEXTA SESSÃO DA CONFERÊNCIA DA UNIÃO AFRICANA DOS
Leia maisVocê conhece a Medicina de Família e Comunidade?
Texto divulgado na forma de um caderno, editorado, para a comunidade, profissionais de saúde e mídia SBMFC - 2006 Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Não? Então, convidamos você a conhecer
Leia maisCompromisso para IPSS Amigas do Envelhecimento Ativo CONFEDERAÇÃO NACIONAL INSTITUIÇÕES DE SOLIDARIEDADE
2014 Compromisso para IPSS Amigas do Envelhecimento Ativo CONFEDERAÇÃO NACIONAL INSTITUIÇÕES DE SOLIDARIEDADE MANIFESTO E COMPROMISSO DA CNIS IPSS AMIGAS DO ENVELHECIMENTO ATIVO As modificações significativas
Leia maisÍndice. 1. Nota Introdutória... 1. 2. Actividades a desenvolver...2. 3. Notas Finais...5
Índice Pág. 1. Nota Introdutória... 1 2. Actividades a desenvolver...2 3. Notas Finais...5 1 1. Nota Introdutória O presente documento consiste no Plano de Acção para o ano de 2011 da Rede Social do concelho
Leia maisDesigualdade Económica em Portugal
Observatório Pedagógico Desigualdade Económica em Portugal Carlos Farinha Rodrigues ISEG / Universidade Técnica de Lisboa Um estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos 18 de Outubro de 2012 2 Objectivos:
Leia maisDesigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade.
Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil Ruth Rangel * Fernanda Azevedo * Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Resumo A redução das desigualdades sociais tem sido
Leia maisComemorações do 35º Aniversário do Banco de Cabo Verde. Conferência internacional sobre A mobilização de oportunidades no pós-crise
Comemorações do 35º Aniversário do Banco de Cabo Verde Conferência internacional sobre A mobilização de oportunidades no pós-crise Senhora Ministra das Finanças, Senhores Representantes Diplomáticos, Senhores
Leia maisEducação Alimentar e Nutricional no Espaço Escolar como Promotora de Vida Saudável
Educação Alimentar e Nutricional no Espaço Escolar como Promotora de Vida Saudável Comissão de Educação e Cultura da Câmara de Deputados 16 de outubro de 2007, Brasília-DF UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Leia maisPNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros
1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios
Leia maisCâncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho
Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem
Leia maisPrograma da Diabetes das FAA
Programa da Diabetes das FAA Sabrina Coelho da Cruz Diabetologista do Hospital Militar Principal/Instituto Superior Coordenadora da Comissão da Diabetes do HMP/IS Coordenadora do Programa da Diabetes nas
Leia maisENVELHECIMENTO E A PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL
ENVELHECIMENTO E A PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL O processo de envelhecimento e a velhice devem ser considerados como parte integrante do ciclo de vida. Ao longo dos tempos, o conceito de envelhecimento e as
Leia maisINDICADORES DEMOGRÁFICOS E NORDESTE
INDICADORES DEMOGRÁFICOS E SOCIAIS E ECONÔMICOS DO NORDESTE Verônica Maria Miranda Brasileiro Consultora Legislativa da Área XI Meio Ambiente e Direito Ambiental, Organização Territorial, Desenvolvimento
Leia maisATUAÇÃO DA FAO NA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR
ATUAÇÃO DA FAO NA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR II Encontro Nacional de Experiências Inovadoras em Alimentação Escolar 50 ANOS Sr. José Tubino Representante da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação
Leia maisComunicação para alterações sociais
+ Orientação Técnica Informação Técnica Essencial para Formulação de Propostas Comunicação para alterações sociais A comunicação é um elemento essencial dos esforços de prevenção, tratamento e cuidados
Leia maisEXERCÍCIO E DIABETES
EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,
Leia maisNormas de cuidados para as pessoas com osteoartrite
Tradução para: Feita por: E mail: 1 1 2 3 4 Normas de cuidados para as pessoas com osteoartrite As pessoas com sintomas de OA devem ter acesso a um profissional de saúde competente para fazer um diagnóstico
Leia maisMudanças demográficas e saúde no Brasil Dados disponíveis em 2008
Mudanças demográficas e saúde no Brasil Dados disponíveis em 2008 José Cechin Superintendente Executivo Carina Martins Francine Leite Nos últimos meses, vários relatórios publicados por diferentes instituições
Leia maisPolíticas de saúde: o Programa de Saúde da Família na Baixada Fluminense *
Políticas de saúde: o Programa de Saúde da Família na Baixada Fluminense * ALINE DE MOURA SOUZA 1 SUZANA MARTA CAVENAGHI 2 Introdução Este trabalho tem por objetivo apresentar informações referentes à
Leia maisPROGRAMA DE INTERVENÇÃO EM OBESIDADE INFANTIL. Centro de Saúde da Marinha Grande Ana Laura Baridó
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO EM OBESIDADE INFANTIL Centro de Saúde da Marinha Grande Ana Laura Baridó 1 A obesidade é considerada a epidemia do séc. XXI (OMS) Em Portugal tem vindo a aumentar vertiginosamente
Leia maisIremos apresentar alguns conselhos para o ajudar a prevenir estes factores de risco e portanto a evitar as doenças
FACTORES DE RISCO Factores de risco de doença cardiovascular são condições cuja presença num dado indivíduo aumentam a possibilidade do seu aparecimento. Os mais importantes são o tabaco, a hipertensão
Leia maisTeste seus conhecimentos: Caça-Palavras
Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Batizada pelos médicos de diabetes mellitus, a doença ocorre quando há um aumento do açúcar no sangue. Dependendo dos motivos desse disparo, pode ser de dois tipos.
Leia maisEXPERIÊNCIA DE MOÇAMBIQUE NA IMPLEMENTAÇÃO DA SEGURANÇA SOCIAL BÁSICA
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA MULHER E DA ACÇÃO SOCIAL EXPERIÊNCIA DE MOÇAMBIQUE NA IMPLEMENTAÇÃO DA SEGURANÇA SOCIAL BÁSICA 16 DE OUTUBRO DE 2013 1 CONTEXTO DE MOÇAMBIQUE Cerca de 23 milhões de
Leia maisPROTOCOLO ENERGIA POSITIVA CONTRA A OBESIDADE
PROTOCOLO ENERGIA POSITIVA CONTRA A OBESIDADE A incidência e a prevalência quer da pré-obesidade quer da obesidade têm vindo a aumentar na União Europeia e, também, em Portugal, constituindo um importante
Leia maisAlimentos de Soja - Uma Fonte de Proteína de Alta Qualidade
Alimentos de Soja - Uma Fonte de Proteína de Alta Qualidade Documento de posição do Comité Consultivo Científico da ENSA Introdução As proteínas são um importante nutriente necessário para o crescimento
Leia maisGRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS
GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS I. INTRODUÇÃO O Governo apresentou ao Conselho Económico e Social o Projecto de Grandes Opções do Plano 2008 (GOP 2008) para que este Órgão, de acordo com
Leia maisCapítulo 5-Análise das políticas agrícolas
Capítulo 5-Análise das políticas agrícolas Políticas de Preços e de Rendimentos Análise das políticas agrícolas Objectivos Analisar os mecanismos de política agrícola: Primeiro classificar os instrumentos
Leia maisAVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007
AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007 Notas importantes: O Banco de dados (BD) do Sistema de Informação Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) vem sofrendo nos últimos
Leia maisO estado actual e perspectivas sobre os investimentos estrangeiros directos NOTA DE TRABALHO REPRESENTAÇÃO COMERCIAL GENEBRA - SUÍÇA
MISSÃO PERMANENTE DA REPÚBLICA DE ANGOLA JUNTO AO OFÍCIO DAS NAÇÕES UNIDAS REPRESENTAÇÃO COMERCIAL GENEBRA - SUÍÇA NOTA DE TRABALHO O estado actual e perspectivas sobre os investimentos estrangeiros directos
Leia maisdas Doenças Cérebro Cardiovasculares
Programa Regional de Prevenção e Controlo das Doenças Cérebro Cardiovasculares Índice Siglas e Acrónimos... 2 1. Contextualização... 3 2. População Alvo... 3 3. Objectivos... 4 4. Indicadores para Avaliação
Leia maisO IEFP e o INE divulgam os dados do Inquérito ao Emprego 2006 Desemprego em Queda
O IEFP e o INE divulgam os dados do Inquérito ao Emprego 2006 Desemprego em Queda O emprego em Cabo Verde entrou definitivamente na agenda do desenvolvimento. Os resultados que agora se divulgam visam
Leia maisSaúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer
2 Saúde reprodutiva: gravidez, assistência pré-natal, parto e baixo peso ao nascer SAÚDE BRASIL 2004 UMA ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE INTRODUÇÃO No Brasil, as questões relativas à saúde reprodutiva têm
Leia maisDoenças Crônicas. uma nova transição. Paulo A. Lotufo. FMUSP Coordenador do Centro de Pesquisa Clínica e Epidemiológica da USP
Doenças Crônicas uma nova transição Paulo A. Lotufo Professor Titular de Clínica Médica FMUSP Coordenador do Centro de Pesquisa Clínica e Epidemiológica da USP esclarecimentos O termo doença crônica pode
Leia maisSITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS
SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS O presente levantamento mostra a situação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) nos municípios brasileiros. Para realizar a comparação de forma mais precisa,
Leia mais3. POPULAÇÃO E INDICADORES DEMOGRÁFICOS
3. POPULAÇÃO E INDICADORES DEMOGRÁFICOS 37 38 3.1. Introdução Para a interpretação dos dados de saúde, quer de morbilidade quer de mortalidade, e nomeadamente para, com base nesses dados, se fazer o planeamento
Leia maisComissão apresenta proposta sobre alegações nutricionais e de saúde para informar melhor os consumidores e harmonizar o mercado
IP/03/1022 Bruxelas, 16 de Julho de 2003 Comissão apresenta proposta sobre alegações nutricionais e de saúde para informar melhor os consumidores e harmonizar o mercado A Comissão Europeia adoptou hoje
Leia maisUma das principais tarefas do sistema de saúde é traduzir as necessidades de saúde em serviços e traduzir estes serviços em instalações adequadas.
Carlos Justo Uma das principais tarefas do sistema de saúde é traduzir as necessidades de saúde em serviços e traduzir estes serviços em instalações adequadas. Isto não é fácil Os serviços de saúde devem
Leia maisESTRATÉGIA DE PROTEÇÃO SOCIAL E TRABALHO 2012-2022 DO BANCO MUNDIA. and e Oportunidade. Opportunity
ESTRATÉGIA DE PROTEÇÃO SOCIAL E TRABALHO 2012-2022 DO BANCO MUNDIA Resiliência, Resilience, Equidade Equity, and e Oportunidade Opportunity Vivemos em uma época de grandes riscos e oportunidades. Os riscos
Leia maisO que é O que é. colesterol?
O que é O que é colesterol? 1. O que é colesterol alto e por que ele é ruim? Apesar de a dislipidemia (colesterol alto) ser considerada uma doença extremamente prevalente no Brasil e no mundo, não existem
Leia mais