PUBERDADE NORMAL E ANORMAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PUBERDADE NORMAL E ANORMAL"

Transcrição

1 PUBERDADE NORMAL E ANORMAL José María Aragüés Serviço de Endocrinologia, Hospital Santa Maria. Hospital CUF Infante Santo, Lisboa Abril de 2009

2 PUBERDADE MASCULINA Conjunto de modificações que levam a um estado fisiológico em que é possível a reprodução com o aparecimento da espermatogénese

3 PUBERDADE MASCULINA Criança Adulto GnRH LH e FSH Testosterona

4 PUBERDADE MASCULINA Alterações endócrinas na puberdade

5 PUBERDADE MASCULINA Maturação sexual Pilosidade Alterações da voz Crescimento linear Modificação da composição corporal

6 PUBERDADE MASCULINA. GENITAIS Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Pré-púbere testículos e escroto. Pénis sem alteração Continua escroto e testículos. Aumento do pénis (comprimento) Continua escroto, testículos e pénis (comprimento e diâmetro e desenvolvimento da glande) Fase 5 Genitais com características de adulto

7 PUBERDADE MASCULINA. PÊLOS Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Fase 5 Pré-púbere Escassos pêlos na base do pénis, pouco pigmentados e pouco espessos Aumento da área de pêlos mais espessos, pigmentados e frisados. Pêlo com aspecto adulto em área mais reduzida Pêlo de aspecto e distribuição adulta

8

9 PUBERDADE MASCULINA Modificação da voz geralmente coincidindo com o surto de crescimento pubertário Espermarca geralmente precedendo o surto de crescimento pubertário Ginecomastia em mais de 50% das crianças normais (média 13 anos. Melhora em meses)

10 PUBERDADE MASCULINA Crescimento Pico do surto de crescimento tardio (fase III com máximo na fase IV) e mais amplo que no sexo feminino Primeiro nos membros (pé -->perna --> coxa) e depois no tronco

11 PUBERDADE MASCULINA Composição corporal Aumento da massa óssea Aumento do músculo Aumento da água corporal

12 PUBERDADE MASCULINA Desenvolvimento pubertário implica alterações físicas importantes na maturação sexual crescimento esquelético composição corporal A primeira manifestação é geralmente o crescimento dos testículos

13

14 PUBERDADE MASCULINA Inicia-se entre os 9 e os 14 anos e dura em média 3,5 anos O pêlo púbico surge 18 a 24 meses após início crescimento dos testículos A velocidade de crescimento aumenta na fase III sendo o pico por volta dos 14 anos O surto pubertário é maior no sexo masculino A massa magra aumenta na puberdade desde o seu início

15 PUBERDADE PRECOCE Inicio do desenvolvimento pubertário entre 2,5 3 DS antes que a idade média considerada normal (12 anos sexo masculino) Puberdade precoce no sexo masculino < 9 anos

16 PUBERDADE PRECOCE Puberdade precoce dependente gonadotrofinas Puberdade precoce independente gonadotrofinas Puberdade precoce incompleta

17 PUBERDADE PRECOCE Puberdade precoce dependente gonadotrofinas Puberdade verdadeira ou central Maturação precoce do eixo hipotâlamohipófise-gónada Muito mais comum no sexo feminino Progressão de padrão e tempo de eventos pubertários em sequência normal

18 PUBERDADE PRECOCE Puberdade precoce dependente gonadotrofinas Caracterizada por aparecimento de pêlo púbico e aumento do tamanho testicular > 4 ml ou 2,5 cm Crescimento linear acelerado Idade óssea avançada Níveis pubertários de FSH, LH e testosterona

19 PUBERDADE PRECOCE Puberdade precoce dependente gonadotrofinas Terapêutica com agonistas de LHRH Para progressão caracteres sexuais secundários Para aceleração do crescimento linear Para o avanço da idade óssea Níveis pré-pubertários de FSH, LH e testosterona

20 PUBERDADE PRECOCE Puberdade precoce dependente gonadotrofinas 80-90% das crianças apresentam forma idiopática vezes mais frequente no sexo feminino Pode estar associada lesões SNC Obrigatório TAC/RMN

21 PUBERDADE PRECOCE Puberdade precoce dependente gonadotrofinas Tumores SNC: Hamartomas, astrocitoma, gliomas Irradiação SNC Outras lesões SNC: Hidrocefalia, trauma, quistos Géneticas, exposição prévia androgénios, hipotiroidismo

22 PUBERDADE PRECOCE Puberdade precoce independente gonadotrofinas Puberd. periférica ou pseudo-puberdade precoce Causada pelo exceso da secreção de esteroides sexuais pelo testículo ou suprarrenal Testosterona ou E2 LH e FSH Agonistas de LHRH são ineficaces

23 PUBERDADE PRECOCE Puberdade precoce independente gonadotrofinas Causas de PPIG isosexual em rapazes Tumor células de Leydig Tumores de células germinais (hgc) PPIG familiar ou testotoxicosis

24 PUBERDADE PRECOCE Puberdade precoce independente gonadotrofinas Causas de PPIG isosexual ou contrasexual Exposição estrogénios: cremes, alimentos Patologia suprarrenal: tumores, HSC (sem aumento testicular) Tumores secretores de gonadotrofinas Síndrome McCune-Albright

25 PUBERDADE PRECOCE Puberdade precoce incompleta Desenvolvimento precoce caract. sex. secundários Geralmente é uma variante da puberdade normal Se idade óssea N não são precisos mais estudos É obrigatório vigiar

26 PUBERDADE PRECOCE Puberdade precoce incompleta Adrenarca precoce Aparecimento de pelo púbico ou axilar antes dos 8 anos DHEA-S apropriada para estadio de pêlo púbico LH, FSH e testosterona pré-pubertários

27 Terapêutica PUBERDADE PRECOCE PPDG: Agonistas LHRH PPIG: Tratar a causa PPI: Vigilância

28 ATRASO PUBERTÁRIO Desenvolvimento ausente ou incompleto dos caracteres sexuais secundários numa idade em que 95% das crianças do mesmo sexo e cultura já tenham iniciado a sua maturação sexual Rapazes: 14 anos

29 ATRASO PUBERTÁRIO A causa é uma secreção insuficiente de esteróides sexuais Funcional Atraso constitucional da puberdade (53%) Doença crónica ou má-nutrição Patológica Hipotalâmica ou hipofisária Gonádica ( LH e FSH)

30 História ATRASO PUBERTÁRIO No atraso pubertário existe atraso do crescimento, da adrenarca e do desenvolvimento sexual Nutrição, exercício, outras doenças (DII, privação psicossocial), medicação Alterações congénitas como defeitos da linha média, criptorquidia sugerem deficiência congénita de GnRH

31 ATRASO PUBERTÁRIO História Sintomas neurológicos como alterações visuais, cefaleias, anosmia, crises convulsivas ou atraso mental podem sugerir doenças do SNC História familiar é habitualmente positiva para atraso constitucional

32 ATRASO PUBERTÁRIO Altura (2 SD abaixo da média) Proporções eunucóides sugestivas de hipogonadismo Envergadura > altura + 5 cm Segmento inferior > segmento superior Caracteres secundários Volume e simetria testicular ( >4 ml sugerem puberdade em evolução)

33 ATRASO PUBERTÁRIO Estudos imagiológicos Rx mão e punho esquerdos para determinação da idade óssea Ecografia testicular TC/RMN hipofisária se história e análises consistentes com doença hipotalâmica ou hipofisária

34 Laboratório ATRASO PUBERTÁRIO Hemograma, VS e f. hepática Para despiste de DII, anorexia nervosa ou doença hepática que atrasam gerador de pulsos Gn RH LH, FSH, Testosterona LH e FSH : LH e FSH ou N: hipogonadismo primário hipogonadismo secundário ou atraso pubertário

35 ATRASO PUBERTÁRIO A prova LHRH não permite fazer diagnóstico diferencial entre hipogonadismo secundário e atraso pubertário

36 ATRASO PUBERTÁRIO PRL Paragem da puberdade no prolactinoma Importante excluir fármacos e imagem da sela turca TSH e FT4 Hipotiroidismo primário e hipotiroidismo secundário DHEA-S Origem quase exclusiva na suprarrenal Valores baixos sugerem atraso constitucional Cariótipo Hipogonadismo primário

37 O diagnóstico diferencial entre défice de GnRH e atraso constitucional é feito pela evolução no tempo do crescimento e desenvolvimento sexual do adolescente

38 Terapêutica ATRASO PUBERTÁRIO Deve ser específica Hormona tiroideia se hipotiroidismo Agonista da dopamina se prolactinoma Cirurgia se craniofaringioma

39 ATRASO PUBERTÁRIO Terapêutica Diagnóstico duvidoso entre hipogonadismo secundário ou atraso pubertário: Vigilância Terapêutica curta com testosterona

40 ATRASO PUBERTÁRIO Terapêutica com Testosterona Atraso grave e com implicações psicológicas e rapaz com idade superior a 14 anos Induz crescimento sem promover encerramento precoce das epífises

41 ATRASO PUBERTÁRIO Terapêutica com Testosterona Oral: toxicidade hepática Transdérmica: não aprovada <18 anos Intramuscular: 50 mg 1x/mês

42 ATRASO PUBERTÁRIO Terapêutica com Testosterona Habitualmente é suficiente 1 ou 2 cursos de terapêutica androgénica até desenvolvimento espontâneo da puberdade A maioria dos estudos não mostram comprometimento da estatura final

43 ATRASO PUBERTÁRIO Terapêutica com Testosterona Se após suspensão existe crescimento testicular e aumento dos níveis de testosterona, fica estabelecido o diagnóstico de atraso pubertário Um hipogonadismo hipogonadotrófico após os 18 anosenaausênciadedoençaorgânicaéaltamente sugestivo de deficiência congénita de GnRH

Puberdade Normal. Mª Joana Santos, Olinda Marques Serviço de Endocrinologia - Hospital de Braga

Puberdade Normal. Mª Joana Santos, Olinda Marques Serviço de Endocrinologia - Hospital de Braga Puberdade Normal Mª Joana Santos, Olinda Marques Serviço de Endocrinologia - Hospital de Braga Definição Fase do processo contínuo de desenvolvimento, que vai desde o início dos primeiros sinais pubertários

Leia mais

EXAMES PARA DIAGNÓSTICO DE PUBERDADE PRECOCE

EXAMES PARA DIAGNÓSTICO DE PUBERDADE PRECOCE Data: 04/12/2013 NOTA TÉCNICA 242 /2013 Solicitante: Des. Vanessa Verdolim Hudson Andrade Número do processo: 1.0433.13.017726-7/001 Medicamento Material Procedimento Cobertura X EXAMES PARA DIAGNÓSTICO

Leia mais

PUBERDADE. Fase fisiológica com duração de 2 a 5 anos, durante a qual ocorre a maturação sexual

PUBERDADE. Fase fisiológica com duração de 2 a 5 anos, durante a qual ocorre a maturação sexual Puberdade PUBERDADE Transição entre a infância e a vida adulta Transformações físicas e psíquicas complexas Fase fisiológica com duração de 2 a 5 anos, durante a qual ocorre a maturação sexual Desenvolvimento

Leia mais

Puberdade Feminina. Margarida Bastos. Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo - HUC/FMC. Maluda

Puberdade Feminina. Margarida Bastos. Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo - HUC/FMC. Maluda Puberdade Feminina Margarida Bastos Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo - HUC/FMC Maluda VI Curso Pós-Graduado NEDO Lisboa, 16-18 de Abril de 2009 Puberdade 1. Conceito 2. Fisiologia da puberdade 3.

Leia mais

PUBERDADE E SUAS MUDANÇAS CORPORAIS

PUBERDADE E SUAS MUDANÇAS CORPORAIS PUBERDADE E SUAS MUDANÇAS CORPORAIS Texto extraído do artigo: FERRIANI, M. G. C. & SANTOS, G. V. B. Adolescência: Puberdade e Nutrição. Revista Adolescer, Cap. 3 (http://www.abennacional.org.br/revista/cap3.2.html.

Leia mais

Adrenarca. O que é Puberdade? Puberdade Normal: Diagnóstico Clínico e Laboratorial. Gonadarca - Eixo Gonadotrófico. GnRH. GnRH

Adrenarca. O que é Puberdade? Puberdade Normal: Diagnóstico Clínico e Laboratorial. Gonadarca - Eixo Gonadotrófico. GnRH. GnRH O que é? Normal: Diagnóstico Clínico e Laboratorial Vinicius Nahime Brito Unidade de Endocrinologia do Desenvolvimento HCFMUSP É o período de transição entre a infância e a vida adulta, no qual ocorrem

Leia mais

Universidade Federal de Pernambuco Disciplina de Ginecologia. Amenorréia Primária. Diagnóstico Etiológico

Universidade Federal de Pernambuco Disciplina de Ginecologia. Amenorréia Primária. Diagnóstico Etiológico Universidade Federal de Pernambuco Disciplina de Ginecologia Amenorréia Primária Diagnóstico Etiológico Prof. Sabino Pinho Otto Dix (1891 1969) Amenorréia Conceito: É a ausência temporária ou definitiva

Leia mais

Crescimento CINEANTROPOMETRIA. Elementos do Crescimento. Desenvolvimento

Crescimento CINEANTROPOMETRIA. Elementos do Crescimento. Desenvolvimento Crescimento CINEANTROPOMETRIA CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO Prof. Paulo Sergio Chagas Gomes, Ph.D. O ser humano gasta em torno de 30% da sua vida crescendo Dificuldades em analisar o crescimento dificuldade

Leia mais

Nascimento: aumento de gonadotrofinas e esteróides em algumas semanas esses níveis diminuem.

Nascimento: aumento de gonadotrofinas e esteróides em algumas semanas esses níveis diminuem. Puberdade Período de 4-5 anos de transição entre a infância (fase não-reprodutiva) e a vida adulta (fase reprodutiva). Termina quando os ciclos tormam-se ovulatórios, pode durar até 2 anos após a menarca.

Leia mais

DIRETRIZES PARA O HIPOGONADISMO MASCULINO

DIRETRIZES PARA O HIPOGONADISMO MASCULINO DIRETRIZES PARA O HIPOGONADISMO MASCULINO Dohle GR, Arver S, Bettocchi C, Kliesch S, Punab M, de Ronde W. Introdução O hipogonadismo masculino é uma síndrome clínica causada por deficiência androgênica.

Leia mais

Hipogonadismo. O que é Hipogonadismo? Causas 25/02/ 2015. Minhavida.com.br

Hipogonadismo. O que é Hipogonadismo? Causas 25/02/ 2015. Minhavida.com.br Hipogonadismo O que é Hipogonadismo? Hipogonadismo é uma doença na qual as gônadas (testículos nos homens e ovários nas mulheres) não produzem quantidades adequadas de hormônios sexuais, como a testosterona

Leia mais

7ª série / 8º ano 2º bimestre U. E. 10

7ª série / 8º ano 2º bimestre U. E. 10 7ª série / 8º ano 2º bimestre U. E. 10 Tipos de reprodução Reprodução é a capacidade que os seres vivos têm de gerar descendentes da mesma espécie. A união dos gametas é chamada fecundação, ou fertilização,

Leia mais

Amenorréia. Profª. Keyla Ruzi

Amenorréia. Profª. Keyla Ruzi Amenorréia Profª. Keyla Ruzi Amenorréia Conceito: ausência de menstruação em uma época na qual ela deveria ocorrer. Exclui-se períodos de amenorréia fisiológica, como na gravidez e lactação, antes da menarca

Leia mais

Sumário. Data: 06/12/2013 NT 245 /2013. Medicamento x Material Procedimento Cobertura

Sumário. Data: 06/12/2013 NT 245 /2013. Medicamento x Material Procedimento Cobertura NT 245 /2013 Solicitante: Ilmo Dr RODRIGO DIAS DE CASTRO Juiz de Direito Comarca de Campestre Data: 06/12/2013 Medicamento x Material Procedimento Cobertura Número do processo: 0023168-04.2013.8.13.0110

Leia mais

Fisiologia Endócrina do Sistema Reprodutivo

Fisiologia Endócrina do Sistema Reprodutivo Fisiologia Endócrina do Sistema Reprodutivo Profa. Letícia Lotufo Função Reprodutiva: Diferenciação sexual Função Testicular Função Ovariana Antes e durante a gravidez 1 Diferenciação sexual Sexo Genético

Leia mais

A Região Selar. Lesões Intra-Cranianas Classificação TUMORES INTRA-CRANIANOS REPERCUSSÃO ENDÓCRINA. Tumores Classificação

A Região Selar. Lesões Intra-Cranianas Classificação TUMORES INTRA-CRANIANOS REPERCUSSÃO ENDÓCRINA. Tumores Classificação IMERSÃO EM ENDOCRINOLOGIA PEDIÁTRICA HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE 08 de Abril 2006 Lesões Intra-Cranianas Classificação TUMORES TUMORES INTRA-CRANIANOS REPERCUSSÃO ENDÓCRINA Adriana A. Siviero-Miachon Setor de

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL - UNISC DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA DISCIPLINA DE FISIOLOGIA GERAL HORMÔNIOS MASCULINOS

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL - UNISC DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA DISCIPLINA DE FISIOLOGIA GERAL HORMÔNIOS MASCULINOS UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL - UNISC DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA DISCIPLINA DE FISIOLOGIA GERAL HORMÔNIOS MASCULINOS Andiara Onizzolo Marques Isadora Schmachtenberg Manoela Zaccani Maristela Ullrich

Leia mais

AMENORRÉIA Cynthia Salgado Lucena Caso Clínico/ Abril- 2011

AMENORRÉIA Cynthia Salgado Lucena Caso Clínico/ Abril- 2011 AMENORRÉIA Cynthia Salgado Lucena Caso Clínico/ Abril- 2011 ASPECTOS GERAIS: Mamas presentes/ FSH nl/ útero ausente: Agenesia mülleriana e sínd de resistência completa aos androgênios. Dosar testosterona.

Leia mais

CRESCIMENTO NORMAL E PATOLÓGICO. CLARICE BORSCHIVER PROFa SUBSTITUTA PEDIATRIA

CRESCIMENTO NORMAL E PATOLÓGICO. CLARICE BORSCHIVER PROFa SUBSTITUTA PEDIATRIA CRESCIMENTO NORMAL E PATOLÓGICO CLARICE BORSCHIVER PROFa SUBSTITUTA PEDIATRIA Luís Felipe, 13 anos, foi encaminhado ao ambulatório porque, segundo sua mãe, desde os 6 anos não estava crescendo. Comia pouco,

Leia mais

CONTROLE ENDÓCRINO DO DESENVOLVIMENTO

CONTROLE ENDÓCRINO DO DESENVOLVIMENTO CONTROLE ENDÓCRINO DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO Lucila LK Elias Prof. Dra. Lucila LK Elias TÓPICOS Fatores envolvidos no processo de crescimento e Desenvolvimento Curvas de crescimento Principais Fatores

Leia mais

AUMENTO DRAMÁTICO DO INTERESSE E PARTICIPAÇÃO DE CRIANÇAS NO ESPORTE DE ALTO NÍVEL

AUMENTO DRAMÁTICO DO INTERESSE E PARTICIPAÇÃO DE CRIANÇAS NO ESPORTE DE ALTO NÍVEL AUMENTO DRAMÁTICO DO INTERESSE E PARTICIPAÇÃO DE CRIANÇAS NO ESPORTE DE ALTO NÍVEL NECESSIDADE DO MELHOR CONHECIMENTO EM ÁREAS COMO: CRESCIMENTO NORMAL, DESENVOLVIMENTO, EFEITOS DO EXERCÍCIO EM CRIANÇAS

Leia mais

Mas por que só pode entrar um espermatozóide no óvulo???

Mas por que só pode entrar um espermatozóide no óvulo??? Mas por que só pode entrar um espermatozóide no óvulo??? Lembre-se que os seres humanos só podem ter 46 cromossomos, sendo um par sexual, por exemplo: se dois espermatozóides com cromossomo sexual X e

Leia mais

PROTOCOLO PROGRAMA DE TRATAMENTO COM HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (PTGH HBDF)

PROTOCOLO PROGRAMA DE TRATAMENTO COM HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (PTGH HBDF) SES/HBDF/UNIDADE DE ENDOCRINOLOGIA PROTOCOLO PROGRAMA DE TRATAMENTO COM HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (PTGH HBDF) COORDENAÇÃO: Dra. Adriana Claudia Lopes Carvalho Furtado CRM-DF: 8917 Dra. Norma Sueli Marino

Leia mais

Puberdade Precoce. O que é puberdade? Puberdade. Puberdade. Puberdade Normal. Maria Alice N.Bordallo Julho/2006. O que é puberdade precoce?

Puberdade Precoce. O que é puberdade? Puberdade. Puberdade. Puberdade Normal. Maria Alice N.Bordallo Julho/2006. O que é puberdade precoce? Puberdade Precoce O que é puberdade? Maria Alice N.Bordallo Julho/2006 Puberdade Puberdade Processo fisiológico de maturacão hormonal e crescimento somático que torna o organismo apto a se reproduzir Aparecimento

Leia mais

Bom trabalho! FICHA DE TRABALHO BIOLOGIA 12ºANO. Grupo I ESCOLA SECUNDÁRIA DOM MANUEL MARTINS 2007/08. Tigres vs. Alunos (Descubra as diferenças!

Bom trabalho! FICHA DE TRABALHO BIOLOGIA 12ºANO. Grupo I ESCOLA SECUNDÁRIA DOM MANUEL MARTINS 2007/08. Tigres vs. Alunos (Descubra as diferenças! ESCOLA SECUNDÁRIA DOM MANUEL MARTINS 2007/08 BIOLOGIA 12ºANO FICHA DE TRABALHO Bom trabalho! Tigres vs. Alunos (Descubra as diferenças! ) Grupo I Nos estudos efectuados nos últimos anos verificou-se a

Leia mais

Imagem da Semana: Fotografia, radiografia e cintilografia

Imagem da Semana: Fotografia, radiografia e cintilografia Imagem da Semana: Fotografia, radiografia e cintilografia Figura 1: Fotografia de região cervical ântero-lateral esquerda Figura 2: Radiografia de mão e antebraço esquerdo em supinação, realizada aos 2

Leia mais

REPRODUÇÃO HUMANA. Profª Fernanda Biazin

REPRODUÇÃO HUMANA. Profª Fernanda Biazin REPRODUÇÃO HUMANA Profª Fernanda Biazin Puberdade: período de transição do desenvolvimento humano, correspondente à passagem da fase da infância para adolescência. Alterações morfológicas e fisiológicas

Leia mais

Nanismo hipofisário. Rosana Quezado Eveline G.P Fontenele

Nanismo hipofisário. Rosana Quezado Eveline G.P Fontenele Nanismo hipofisário Rosana Quezado Eveline G.P Fontenele Fortaleza-2006 1 1. Introdução 1.1. Conceito: A deficiência do Hormônio do Crescimento não tem uma etiologia uniforme, sendo conseqüência de vários

Leia mais

Quais hormônios regulam a ovogênese?

Quais hormônios regulam a ovogênese? Controle Endócrino da Ovogênese Ciclo Sexual Feminino Prof. Dr. Wellerson Rodrigo Scarano Departamento de Morfologia 1 Quais hormônios regulam a ovogênese? 2 1 CONTROLE HORMONAL DA OVOGÊNESE A ovogênese

Leia mais

Hipertensão arterial. Casos clínicos. A. Galvão-Teles 22º CURSO NEDO PÓS-GRADUADO DE ENDOCRINOLOGIA ENDOCRINOLOGIA EM CASOS CLÍNICOS

Hipertensão arterial. Casos clínicos. A. Galvão-Teles 22º CURSO NEDO PÓS-GRADUADO DE ENDOCRINOLOGIA ENDOCRINOLOGIA EM CASOS CLÍNICOS 22º CURSO NEDO PÓS-GRADUADO DE ENDOCRINOLOGIA ENDOCRINOLOGIA EM CASOS CLÍNICOS Casos clínicos Hipertensão arterial A. Galvão-Teles Viseu, Outubro de 2012 Caso Clínico 1 Motivo consulta: Bócio Mulher de

Leia mais

Outubro 2013 VERSÂO 1. 1. Observe a figura a lado que representa o sistema reprodutor masculino.

Outubro 2013 VERSÂO 1. 1. Observe a figura a lado que representa o sistema reprodutor masculino. BIOLOGIA 1 12º A Outubro 2013 VERSÂO 1 1. Observe a figura a lado que representa o sistema reprodutor masculino. Figura 1 1.1. Complete a legenda da figura 1. 1.2. Identifique a estrutura onde ocorre a

Leia mais

Hipotiroidismo Canino. Realizado por : Joana Lourenço Vasco Machado

Hipotiroidismo Canino. Realizado por : Joana Lourenço Vasco Machado Hipotiroidismo Canino Realizado por : Joana Lourenço Vasco Machado O que é uma glândula? Órgão que tem como função produzir uma secreção específica e eliminá-la do organismo, ou lançá-la no sangue ou na

Leia mais

Biologia 12ºA Outubro 2013

Biologia 12ºA Outubro 2013 Biologia 12ºA Outubro 2013 1 VERSÂO 2 1. Observe a figura a lado que representa o sistema reprodutor masculino. Figura 1 1.1. Complete a legenda da figura. 1.2. Identifique a estrutura onde ocorre a maturação

Leia mais

CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DO ADOLESCENTE

CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DO ADOLESCENTE CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DO ADOLESCENTE Nas últimas duas décadas, a atenção à saúde do adolescente vem se tornando uma prioridade em muitos países. Contudo, ainda falta muito para que os programas

Leia mais

Posso fazer a barba?

Posso fazer a barba? A UU L AL A Posso fazer a barba? Você estudou na Aula 6 as transformações que acontecem durante a puberdade feminina. Agora chegou a hora de falarmos da puberdade masculina. Para os meninos, a puberdade

Leia mais

Classificação: valores

Classificação: valores ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS BARREIRO 1º Teste Sumativo DISCIPLINA DE BIOLOGIA 12ºano Turma A TEMA : Reprodução Humana 20 de Outubro de 2011 90 minutos Nome: Nº Classificação: valores A professora:

Leia mais

Excreção. Manutenção do equilíbrio de sal, água e remoção de excretas nitrogenadas.

Excreção. Manutenção do equilíbrio de sal, água e remoção de excretas nitrogenadas. Fisiologia Animal Excreção Manutenção do equilíbrio de sal, água e remoção de excretas nitrogenadas. Sistema urinario Reabsorção de açucar, Glicose, sais, água. Regula volume sangue ADH: produzido pela

Leia mais

Professor Fernando Stuchi

Professor Fernando Stuchi REPRODUÇÃO Aulas 2 a 5 1º Bimestre Professor Fernando Stuchi Seres Vivos Segundo a Teoria Celular, todos os seres vivos (animais e vegetais) são constituídos por células (exceção dos vírus que não possuem

Leia mais

Tumores da hipófise. Avaliação clínica

Tumores da hipófise. Avaliação clínica Tumores da hipófise Avaliação clínica Tumores da hipófise 10-25% de casos não seleccionados de autópsias RMN 10% de indivíduos normais Tumores da hipófise Incidência: 2/100000 Prevalência: 20/100000

Leia mais

ZOOLOGIA E HISTOLOGIA ANIMAL

ZOOLOGIA E HISTOLOGIA ANIMAL ZOOLOGIA E HISTOLOGIA ANIMAL Sistema Endócrino Prof. Fernando Stuchi Introdução Os mensageiros químicos do corpo (hormônios) são produzidos pelas glândulas endócrinas ou glândulas de secreção interna,

Leia mais

Aspectos Neuropsiquiátricos em Geriatria. Dr. José Eduardo Martinelli Faculdade de Medicina de Jundiaí

Aspectos Neuropsiquiátricos em Geriatria. Dr. José Eduardo Martinelli Faculdade de Medicina de Jundiaí Aspectos Neuropsiquiátricos em Geriatria Dr. José Eduardo Martinelli Faculdade de Medicina de Jundiaí Psiquiatria: Especialidade médica que se dedica ao estudo, diagnóstico, tratamento e à prevenção de

Leia mais

HORMÔNIOS SEXUAIS SISTEMA ENDÓCRINO FISIOLOGIA HUMANA

HORMÔNIOS SEXUAIS SISTEMA ENDÓCRINO FISIOLOGIA HUMANA HORMÔNIOS SEXUAIS SISTEMA ENDÓCRINO FISIOLOGIA HUMANA GLÂNDULAS SEXUAIS GÔNADAS MASCULINAS = TESTÍCULOS GÔNADAS FEMININAS = OVÁRIOS PRODUZEM GAMETAS E HORMÔNIOS SEXUAIS CONTROLE HORMONAL DO SISTEMA TESTÍCULOS

Leia mais

Bem Explicado - Centro de Explicações Lda. C.N. 9º Ano Reprodução humana

Bem Explicado - Centro de Explicações Lda. C.N. 9º Ano Reprodução humana Bem Explicado - Centro de Explicações Lda. C.N. 9º Ano Reprodução humana Nome: Data: / / 1. Os sistemas reprodutores masculino e feminino são diferentes apesar de serem constituídos por estruturas com

Leia mais

Conteúdo: - Puberdade e adolescência: A maturidade sexual - Os sistemas genitais masculinos e femininos - O que é menstruação CIÊNCIAS DA NATUREZA

Conteúdo: - Puberdade e adolescência: A maturidade sexual - Os sistemas genitais masculinos e femininos - O que é menstruação CIÊNCIAS DA NATUREZA CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Conteúdo: - Puberdade e adolescência: A maturidade sexual - Os sistemas genitais masculinos e femininos - O que é menstruação 2 CONTEÚDO E HABILIDADES

Leia mais

GAMETOGÊNESES & SISTEMAS REPRODUTORES HUMANOS PROF. CARLOS FREDERICO

GAMETOGÊNESES & SISTEMAS REPRODUTORES HUMANOS PROF. CARLOS FREDERICO GAMETOGÊNESES & SISTEMAS REPRODUTORES HUMANOS PROF. CARLOS FREDERICO GAMETOGÊNESES O processo de formação de gametas, na maioria dos animais, se dád através s da meiose e recebe a denominação de gametogênese..

Leia mais

Hipófise, Testículos e Ovários. Marcela Ludwig e Nathália Crusoé

Hipófise, Testículos e Ovários. Marcela Ludwig e Nathália Crusoé Hipófise, Testículos e Ovários Marcela Ludwig e Nathália Crusoé hipófise considerações glândula endócrina: possui 6 mm no sentido ântero-posterior e 10 mm de largura, com um peso de 500 mg localização:

Leia mais

GAMETOGÊNESE MASCULINA: ESPERMATOGÊNESE ESPERMATOGÊNESE

GAMETOGÊNESE MASCULINA: ESPERMATOGÊNESE ESPERMATOGÊNESE GAMETOGÊNESE MASCULINA: ESPERMATOGÊNESE Prof. Dr. Wellerson Rodrigo Scarano 1 ESPERMATOGÊNESE Definição Processo pelo qual se formam os gametas masculinos, os espermatozóides, a partir de células germinativas

Leia mais

LICENCIATURA EM ENGª DA PRODUÇÃO ANIMAL ENDOCRINOLOGIA MECANISMO DE ACÇÃO HORMONAL DOCENTE RESPONSÁVEL PAULA AZEVEDO paula.azevedo@esa.ipsantarem.pt 1 MECANISMO DE ACÇÃO HORMONAL Glândula endócrina glândula

Leia mais

Reunião de casos. www.digimaxdiagnostico.com.br/ LUCAS MERTEN Residente de RDI da DIGIMAX (R1)

Reunião de casos. www.digimaxdiagnostico.com.br/ LUCAS MERTEN Residente de RDI da DIGIMAX (R1) Reunião de casos www.digimaxdiagnostico.com.br/ LUCAS MERTEN Residente de RDI da DIGIMAX (R1) CASO 1 História Clínica Identificação: RN de E. B., 2º dia de vida História fisiológica: RNAT; AIG; cesareana

Leia mais

Transmissão da Vida... Fisiologia do aparelho reprodutor Ciclos Sexuais Gravidez e Parto

Transmissão da Vida... Fisiologia do aparelho reprodutor Ciclos Sexuais Gravidez e Parto Transmissão da Vida... Fisiologia do aparelho reprodutor Ciclos Sexuais Gravidez e Parto Transmissão da Vida... - Morfologia do Aparelho Reprodutor Feminino Útero Trompa de Falópio Colo do útero Vagina

Leia mais

ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO. Curso Inicial & Integração Novos Representantes

ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO. Curso Inicial & Integração Novos Representantes ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO Curso Inicial & Integração Novos Representantes 1 SISTEMA REPRODUTOR FEMININO O conjunto de órgãos do sistema reprodutor feminino tem como função principal

Leia mais

Ciências 2015 Materiais: Apostila e PPT

Ciências 2015 Materiais: Apostila e PPT Ciências 2015 Materiais: Apostila e PPT A adolescência é uma fase da vida em que acontecem muitas mudanças; Na adolescência o processo de amadurecimento biológico, psicológico, sexual e social é muito

Leia mais

Nome Nº Turma Data / /20. Avaliação NS S SB EX

Nome Nº Turma Data / /20. Avaliação NS S SB EX Teste Avaliação Ciências Naturais 9º Ano Nome Nº Turma Data / /20 Classificação Competências Conhecimento Raciocínio Comunicação (Língua Materna) Avaliação NS S SB EX Cotação % Professor(a) Enc. de Educação

Leia mais

Ciclo Menstrual. Ciclo Menstrual. Ciclo ovariano. Ciclo ovariano 17/08/2014. (primeira menstruação) (ausência de menstruação por 1 ano)

Ciclo Menstrual. Ciclo Menstrual. Ciclo ovariano. Ciclo ovariano 17/08/2014. (primeira menstruação) (ausência de menstruação por 1 ano) CICLO MENSTRUAL Ciclo Menstrual A maioria das mulheres passará por 300 a 400 ciclos menstruais durante sua vida Os ciclos variam entre 21 a 36 dias, em média 28 dias O sangramento dura de 3 a 8 dias A

Leia mais

Ciclo Sexual ou Estral dos Animais Domésticos Prof. Dr. Wellerson Rodrigo Scarano Departamento de Morfologia Instituto de Biociências de Botucatu

Ciclo Sexual ou Estral dos Animais Domésticos Prof. Dr. Wellerson Rodrigo Scarano Departamento de Morfologia Instituto de Biociências de Botucatu Controle Hormonal da Gametogênese Feminina Ciclo Sexual ou Estral dos Animais Domésticos Prof. Dr. Wellerson Rodrigo Scarano Departamento de Morfologia Instituto de Biociências de Botucatu Ovários Formato

Leia mais

Saúde reprodutiva das adolescentes - Amenorreias

Saúde reprodutiva das adolescentes - Amenorreias Saúde reprodutiva das adolescentes - Amenorreias Helena Solheiro Coimbra, 17 Novembro de 2017 WORKSHOP - SAÚDE REPRODUTIVA DAS ADOLESCENTES NÚCLEO DE GINECOLOGIA DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA DA SPG 17 de

Leia mais

FISIOLOGIA REPRODUTIVA DO MACHO BOVINO

FISIOLOGIA REPRODUTIVA DO MACHO BOVINO FISIOLOGIA REPRODUTIVA DO MACHO BOVINO O sistema reprodutivo masculino é constituído de diversos órgãos peculiares que atuam em conjunto para produzir espermatozóides e liberá- los no sistema reprodutor

Leia mais

Deposteron cipionato de testosterona

Deposteron cipionato de testosterona Deposteron cipionato de testosterona EMS SIGMA PHARMA LTDA Solução I.M. 100 mg/ ml MODELO DE BULA - PACIENTE Deposteron cipionato de testosterona APRESENTAÇÕES Solução oleosa injetável 100 mg/ml em embalagem

Leia mais

PUBERDADE PRECOCE. Sonir R. R. Antonini

PUBERDADE PRECOCE. Sonir R. R. Antonini PUBERDADE PRECOCE Sonir R. R. Antonini antonini@fmrp.usp.br Endocrinologia da Criança e do Adolescente Departamento de Puericultura e Pediatria FMRP / USP PRINCIPAIS EVENTOS PUBERAIS GONADARCA (Ativação

Leia mais

AVALIAÇÃO LABORATORIAL DOS HORMÔNIOS SEXUAIS

AVALIAÇÃO LABORATORIAL DOS HORMÔNIOS SEXUAIS AVALIAÇÃO LABORATORIAL DOS HORMÔNIOS SEXUAIS Marcelo Cidade Batista Laboratório de Hormônios LIM/42 Disciplina de Endocrinologia Divisão de Laboratório Central LIM/03 Hospital das Clínicas Faculdade de

Leia mais

Cirurgia poupadora de órgão no tratamento da massa testicular

Cirurgia poupadora de órgão no tratamento da massa testicular Cirurgia poupadora de órgão no tratamento da massa testicular TUMORES DO TESTÍCULO Nuno Louro nunorlouro@gmail.com 16 de Novembro de 2013 ORQUIDECTOMIA RADICAL Maioria das massas testiculares palpáveis

Leia mais

Glândulas endócrinas:

Glândulas endócrinas: SISTEMA ENDOCRINO Glândulas endócrinas: Funções: Secreções de substâncias (hormônios) que atuam sobre célula alvo Regulação do organismo (homeostase) Hormônios: Substâncias químicas que são produzidas

Leia mais

O aumento das concentrações de prolactina pode ocorrer em várias situações, sejam elas fisiológicas ou patológicas.

O aumento das concentrações de prolactina pode ocorrer em várias situações, sejam elas fisiológicas ou patológicas. Hiperprolactinemia A hiperprolactinemia é alteração endocrinológica mais comum que ocorre no sistema nervoso central, sendo mais comum no sexo feminino. Além disso, é uma causa freqüente de infertilidade.

Leia mais

ABORDAGEM DO CASAL INFÉRTIL

ABORDAGEM DO CASAL INFÉRTIL ABORDAGEM DO CASAL INFÉRTIL DEFINIÇÃO Infertilidade é a incapacidade do casal engravidar, após um ano de relações sexuais regulares, sem uso de método contraceptivos. A chance de um casal normal engravidar

Leia mais

As principais manifestações Puberdade (Marshall e Tanner) Crescimento rápido: aceleração seguida de desaceleração do esqueleto e órgãos internos;

As principais manifestações Puberdade (Marshall e Tanner) Crescimento rápido: aceleração seguida de desaceleração do esqueleto e órgãos internos; As principais manifestações Puberdade (Marshall e Tanner) Crescimento rápido: aceleração seguida de desaceleração do esqueleto e órgãos internos; Desenvolvimento das gônadas; Desenvolvimento dos órgãos

Leia mais

FISIOLOGIA. 7. Sistema Reprodutor Masculino. Anatomia e Fisiologia do Sistema Reprodutor Masculino

FISIOLOGIA. 7. Sistema Reprodutor Masculino. Anatomia e Fisiologia do Sistema Reprodutor Masculino FISIOLOGIA 7. Sistema Reprodutor Masculino Sistema Reprodutor Masculino Anatomia e Fisiologia do Sistema Reprodutor Masculino Espermatogênese e condução do espermatozóide Função da Vesícula Seminal Função

Leia mais

ENDORECIFE 2013 GRADE PRELIMINAR

ENDORECIFE 2013 GRADE PRELIMINAR ENDORECIFE 2013 GRADE PRELIMINAR Hotel Summerville 27 a 29 de junho de 2013 27 de junho 5ª Feira HORÁRIO SALA 1 SALA 2 14h00 / 15h10 Mesa Redonda 1 E COMPLICAÇÕES CRONICAS: COMO EU TRATO Nefropatia Diabética

Leia mais

Brígida Ferrão. 10 de Outubro de 2014

Brígida Ferrão. 10 de Outubro de 2014 Brígida Ferrão 10 de Outubro de 2014 DEFINIÇÃO Sistema Endócrino conjunto de orgãos e tecidos que produzem hormonas, libertadas na corrente sanguínea e que controlam outros orgãos alvo Envelhecimento tecidos

Leia mais

Resumo Aula 5- Estrutura e Função dos Sistemas Endócrino e Reprodutor. Funções corporais são reguladas por dois sistemas principais: Sistema Nervoso

Resumo Aula 5- Estrutura e Função dos Sistemas Endócrino e Reprodutor. Funções corporais são reguladas por dois sistemas principais: Sistema Nervoso Curso - Psicologia Disciplina: Bases Biológicas do Comportamento Resumo Aula 5- Estrutura e Função dos Sistemas Endócrino e Reprodutor Sistema Endócrino Funções corporais são reguladas por dois sistemas

Leia mais

Hirsutismo / Hiperandrogenismo na adolescente

Hirsutismo / Hiperandrogenismo na adolescente Hirsutismo / Hiperandrogenismo na adolescente Teresa Borges Unidade de Endocrinologia Pediátrica Centro Hospitalar do Porto Curso Inverno Sociedade Portuguesa de Pediatria Caramulo 24/02/2013 Manifestações

Leia mais

Curso: Integração Metabólica

Curso: Integração Metabólica Curso: Integração Metabólica Aula 7: Suprarrenal e tireoide Prof. Carlos Castilho de Barros Algumas pessoas podem apresentar distúrbios que provocam a obesidade. Estórias como Eu como pouco mas continuo

Leia mais

REUNIÃO DE CASOS. Aperfeiçoando de RDI da DIGIMAX (A2) RAPHAEL SALGADO PEDROSO. www.digimaxdiagnostico.com.br

REUNIÃO DE CASOS. Aperfeiçoando de RDI da DIGIMAX (A2) RAPHAEL SALGADO PEDROSO. www.digimaxdiagnostico.com.br REUNIÃO DE CASOS www.digimaxdiagnostico.com.br RAPHAEL SALGADO PEDROSO Aperfeiçoando de RDI da DIGIMAX (A2) Nome: I. G. A. B.; Idade: 28 anos; Sexo: Feminino; CASO Queixa: Atraso menstrual há 45 dias.

Leia mais

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS.

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS. Laura S. W ard CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS. Nódulos da Tiróide e o Carcinoma Medular Nódulos da tiróide são um

Leia mais

Somatropina no adulto. Fernando Baptista Serviço de Endocrinologia Diabetes e Metabolismo. Hospital de Santa Maria. Lisboa

Somatropina no adulto. Fernando Baptista Serviço de Endocrinologia Diabetes e Metabolismo. Hospital de Santa Maria. Lisboa Somatropina no adulto Fernando Baptista Serviço de Endocrinologia Diabetes e Metabolismo. Hospital de Santa Maria. Lisboa Secreção de GH Concentração integrada de GH nas 24h em 173 indivíduos de ambos

Leia mais

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca)

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) O que é? É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não

Leia mais

Amenorréia Induzida: Indicações. XIX Jornada de Ginecologia e Obstetrícia do Rio Grande do Norte XVI Jornada da Maternidade Escola Januário Cicco

Amenorréia Induzida: Indicações. XIX Jornada de Ginecologia e Obstetrícia do Rio Grande do Norte XVI Jornada da Maternidade Escola Januário Cicco Amenorréia Induzida: Indicações XIX Jornada de Ginecologia e Obstetrícia do Rio Grande do Norte XVI Jornada da Maternidade Escola Januário Cicco I. Amenorréia Amenorréia secundária é um distúrbio que se

Leia mais

7ª Reunião Luso-Galaica de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo. Caso Clínico. Hospital de Braga

7ª Reunião Luso-Galaica de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo. Caso Clínico. Hospital de Braga 7ª Reunião Luso-Galaica de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo Hospital de Braga Serviço de Cirurgia Director: Dr. Mesquita Rodrigues Sónia Ribas 12 de Dezembro F.C.R, sexo masculino, 69 anos Antecedentes

Leia mais

obrigação dele a medida do PC. PC nos prontuários. a. Nenhuma, pois a importância da medida do PC é

obrigação dele a medida do PC. PC nos prontuários. a. Nenhuma, pois a importância da medida do PC é CRESCIMENTO Conceito aumento do tamanho corporal. Cada tecido e cada órgão do nosso corpo cresce de acordo com um padrão e velocidades próprios. 4 tipos de crescimento: crescimento geral somático - ganhos

Leia mais

SISTEMAS ENDÓCRINO E REPRODUTOR

SISTEMAS ENDÓCRINO E REPRODUTOR SISTEMAS ENDÓCRINO E REPRODUTOR Jatin Das Funções Reprodutivas e Hormônios Sexuais Masculinos A funções sexuais masculinas podem ser divididas em 3 subníveis principais: a espermatogênese, a realização

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS (IHS 2004)

CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS (IHS 2004) CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS (IHS 2004) ENXAQUECAS Enxaqueca sem aura De acordo com a IHS, a enxaqueca sem aura é uma síndroma clínica caracterizada por cefaleia com características específicas e sintomas

Leia mais

MYCAMINE MYCAMINE. micafungina. micafungina. Guia de Prescrição. e Monitorização. de Prescrição. Guia e Monitorização

MYCAMINE MYCAMINE. micafungina. micafungina. Guia de Prescrição. e Monitorização. de Prescrição. Guia e Monitorização MYCAMINE MYCAMINE micafungina micafungina Guia de Prescrição Guia e Monitorização de Prescrição e Monitorização Informação para médicos prescritores Informação Dezembro para de 2011 médicos (versão prescritores

Leia mais

ENTENDENDO A. A adolescência é a fase da vida onde acontecem as maiores modificações no corpo, nos sentimentos e na forma de perceber as coisas.

ENTENDENDO A. A adolescência é a fase da vida onde acontecem as maiores modificações no corpo, nos sentimentos e na forma de perceber as coisas. ENTENDENDO A ADOLESCÊNCIA A adolescência é a fase da vida onde acontecem as maiores modificações no corpo, nos sentimentos e na forma de perceber as coisas. Ao mesmo tempo, aumentam as responsabilidades

Leia mais

QUAIS SÃO OS TIPOS MAIS COMUNS DE ANABOLIZANTES DO MERCADO?

QUAIS SÃO OS TIPOS MAIS COMUNS DE ANABOLIZANTES DO MERCADO? O QUE SÃO? Os anabolizantes ou esteróides anabólicos são produzidos a partir do hormônio masculino testosterona, potencializando sua função anabólica, responsável pelo desenvolvimento muscular. QUAIS SÃO

Leia mais

Reunião de casos. www.digimaxdiagnostico.com.br/

Reunião de casos. www.digimaxdiagnostico.com.br/ Reunião de casos www.digimaxdiagnostico.com.br/ Relato de Caso 1 Pcte do sexo masculino, 12 anos, com queixa de dor testicular há 1 semana Anatomia Diagnóstico Diferencial Torção do apêndice testicular:

Leia mais

Avaliação Funcional da Hipófise

Avaliação Funcional da Hipófise Avaliação Funcional da Hipófise Dr. Luiz Antônio de Araújo Endoville, Joinville (SC) Dr. Cesar Luiz Boguszewski SEMPR, HC-UFPR, Curitiba (PR) Avaliação Funcional da Hipófise Dr. Cesar Luiz Boguszewski

Leia mais

EXAMES DE NEUROFISIOLOGIA

EXAMES DE NEUROFISIOLOGIA EXAMES DE NEUROFISIOLOGIA Clínica Geral Electroencefalograma Electromiografia Potenciais Evocados Polissonografia Teste de latências múltiplas do sono Neurofeedback Teste de Criptotetania para a Fibromialgia

Leia mais