ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE GESTÃO DA QUALIDADE E

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE GESTÃO DA QUALIDADE E"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO Fabiano Pures Paes ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE GESTÃO DA QUALIDADE E ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL Orientador: Prof. Dr. Ely Paiva São Leopoldo 2004

2 UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS CENTRO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO Fabiano Pures Paes ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE GESTÃO DA QUALIDADE E ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Administração da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Administração. Orientador: Prof. Dr. Ely Paiva São Leopoldo 2004

3 i AGRADECIMENTOS A realização deste trabalho é a realização de um sonho. Um sonho de muitos anos que retrata a perseverança e a fé com que um projeto de vida pode ser construído. Algumas pessoas foram decisivas e, neste momento, gostaria de externar o meu profundo agradecimento. Agradeço ao Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade do Vale do Rio dos Sinos a oportunidade que me ofereceu de integrar o seu quadro de alunos e realizar o mestrado acadêmico. Agradeço ao meu orientador, professor Ely Paiva, que além de sua competência, conseguiu visualizar minhas idéias, sinalizando os caminhos que eu deveria trilhar. Ao professor José Antônio Valle Antunes Jr., por suas inspiradoras aulas e sua orientação durante meu estágio acadêmico em sua disciplina. Teus ensinamentos foram fundamentais para a minha formação como professor. Agradeço a José Losada, que foi mais que um gestor, tornando-se para mim um grande amigo e exemplo. À minha mãe, que me encaminhou para uma vida cheia de alegrias e que, com seu amor, me ensinou a fé. Ao meu incansável pai, que com toda sua dedicação sempre me auxiliou de todas as formas que lhe foram possíveis, mesmo nos momentos mais adversos. Finalmente, gostaria de agradecer a minha esposa Daniela, à qual dedico este trabalho. Espero assim retribuir uma pequena parte do apoio e amor que foram fundamentais para a conclusão deste trabalho. Sem você jamais seria possível a realização deste mestrado.

4 ii Para o amor da minha vida, Daniela.

5 iii RESUMO Esta pesquisa analisou as práticas relacionadas à Gestão da Qualidade e como estas estão alinhadas à estratégia da empresa, possibilitando a criação de competências organizacionais. Como modelo teórico de análise, identificaram-se elementos e categorias relacionadas a uma proposta de Gestão Estratégica da Qualidade, a partir de revisão da literatura. O método de pesquisa baseou-se em estudos de caso conduzidos em duas empresas de grande porte do setor automotivo, localizadas no Rio Grande do Sul. A pesquisa de campo relata as percepções dos gerentes sobre como o tema é desenvolvido em suas organizações. Tal orientação possibilitou o diagnóstico das práticas da Gestão da Qualidade e suas possíveis ligações com a estratégia. Os resultados indicam que as empresas estudadas possuem foco preferencial na melhoria contínua, possivelmente pelo seu histórico na área de qualidade. Ações claras que liguem a estratégia com a Gestão da Qualidade ainda estão em curso, sendo que ações visando identificar e criar competências a partir da qualidade são incipientes. Palavras-chave: Gestão Estratégica da Qualidade Estratégia - Competências

6 iv ABSTRACT This research paper analyzes Quality Management practices and its relations to Company s strategy, making organizational competence creation possible. As a theoretical model for analysis, some elements and classes were taken from literary reviews for a proposal of Strategic Quality Management. The research method is based on case studies conducted in two large size automotive companies, sited in Rio Grande do Sul. The field research reports managers views about how the theme is approached in their organizations. That made possible a diagnosis of Quality Management practices and their possible links to strategy. Results point out that studied Companies prefer to focus on continual improvement, possibly because of their history in quality area. Clear actions linking strategy to Quality Management are still in progress, and actions aiming at identifying and creating competencies based on quality are just beginning. Key-words: Strategic Quality Management Strategy - Competencies

7 v SUMÁRIO AGRADECIMENTOS...i RESUMO...iii ABSTRACT...iv LISTA DE FIGURAS...vii LISTA DE QUADROS...viii INTRODUÇÃO DEFINIÇÃO DO PROBLEMA JUSTIFICATIVAS DO ESTUDO OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL Evolução da Estratégia Organizacional Visão Baseada em Recursos (VBR) Recursos da Organização e Vantagem Competitiva Identificando Lacunas de Recursos e da Base de Recursos GESTÃO DA QUALIDADE: CONCEITOS E PRÁTICAS Evolução dos Conceitos da Qualidade Eras da Qualidade Gestão Estratégica da Qualidade Implementação da Gestão Estratégica da Qualidade Planejamento Estratégico da Qualidade ELEMENTOS DA GESTÃO ESTRATÉGICA DA QUALIDADE Aspectos relativos ao papel da Alta Administração Aspectos relativos à Melhoria Contínua Desenvolvimento de Recursos Humanos Competências Organizacionais Modelo teórico para Análise da Implementação da Gestão Estratégica da Qualidade Elementos e Categorias de Análise MÉTODO DE PESQUISA Casos Analisados Coleta de Dados ESTUDOS DE CASO O Caso da Empresa A Planejamento Estratégico Desenvolvimento de Recursos Humanos Responsabilidades da Alta Administração Criação de Competências...73

8 vi Melhoria Contínua Sustentação da Vantagem Competitiva Síntese dos Resultados da Empresa A O Caso da Empresa B Planejamento Estratégico Desenvolvimento de Recursos Humanos Responsabilidades da Alta Administração Criação de Competências Melhoria Contínua Sustentação da Vantagem Competitiva Síntese dos Resultados da Empresa B CONCLUSÕES REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO ANEO A Questionário (Versão Completa) ANEO B Comparação dos resultados apresentados pelas empresas A e B a partir das categorias de Análise...134

9 vii LISTA DE FIGURAS Figura 1: Modelos organizacionais e culturas predominantes por Dellan & Hause (2000). 38 Figura 2: Competências Organizacionais (BARTON, 1998)...50 Figura 3: Modelo teórico para Gestão Estratégico da Qualidade...53

10 viii LISTA DE QUADROS Quadro 1 - Características das Eras da Qualidade...24 Quadro 2 - Descrição das Categorias, Elementos de Análise e Autores relacionados à Gestão Estratégica da Qualidade...56 Quadro 2 - Descrição das Categorias, Elementos de Análise e Autores relacionados à Gestão Estratégica da Qualidade...57 Quadro 2 - Descrição das Categorias, Elementos de Análise e Autores relacionados à Gestão Estratégica da Qualidade...58 Quadro 2 - Descrição das Categorias, Elementos de Análise e Autores relacionados à Gestão Estratégica da Qualidade...59 Quadro 3 - Descrição das categorias do Planejamento Estratégico e práticas implementadas da empresa A...69 Quadro 4 - Descrição das categorias relacionadas ao desenvolvimento de Recursos Humanos e práticas implementadas da empresa A Quadro 5 - Descrição das categorias relacionadas ao papel da Alta Administração e as práticas implementadas da empresa A...72 Quadro 6 - Descrição das categorias relacionadas à Criação de Competências e Desenvolvimento das Competências Estratégicas e práticas implementadas da empresa A Quadro 7 - Descrição das categorias relacionadas à Melhoria Contínua e práticas implementadas da empresa A...77 Quadro 8 - Descrição das categorias relacionadas à Sustentação da Vantagem Competitiva e práticas implementadas da empresa A...80 Quadro 9 - Descrição das categorias do Planejamento Estratégico e práticas implementadas da empresa B Quadro 10 - Descrição das categorias relacionadas ao Desenvolvimento de Recursos Humanos e práticas implementadas da empresa B...88 Quadro 11 - Descrição das categorias relacionadas ao papel da Alta Administração e as práticas implementadas da empresa B...89 Quadro 12 - Descrição das categorias relacionadas à Criação de Competências e práticas implementadas da empresa B Quadro 13 - Descrição das categorias relacionadas à Melhoria Contínua e práticas implementadas da empresa B Quadro 14 - Descrição das categorias relacionadas à Sustentação da Vantagem Competitiva e práticas implementadas da empresa B...96 Quadro A1 - Composição do Planejamento Estratégico da Qualidade Quadro B1 - Gerenciamento Estratégico da Qualidade Quadro B2 - Orientação Estratégica da Qualidade Quadro B3 - Composição do Planejamento Estratégico da Qualidade Quadro B4 - Monitoramento do Planejamento Estratégico da Qualidade Quadro B5 - Responsabilidades da Alta Administração Quadro B6 - Desenvolvimento de Recursos Humanos Quadro B7 - Criação de Competências Quadro B8 - Melhoria Contínua - Abordagem Interna Quadro B9 - Melhoria Contínua - Abordagem Externa...145

11 1 Introdução Historicamente, a base inicial da Gestão da Qualidade estava voltada para a inspeção de qualidade. Hoje, com a ampliação do seu escopo de atuação, o entendimento de sua implicação estratégica é considerado fator essencial para o sucesso das organizações. Em sua formatação atual, a qualidade abarca funções diversificadas em diferentes departamentos como compras, recursos humanos, produção, engenharia e marketing, moldando um modelo amplo de gestão. O alinhamento desta à estratégia organizacional é um desafio ainda presente. A gestão da qualidade, como proposta atual, representa o resultado de um processo evolutivo, sendo sustentada pelo alinhamento dos sistemas da qualidade e das características da qualidade do produto à estratégia da empresa. Este novo desenho da função da qualidade implica em uma nova abordagem para o tema, o qual engloba também o ponto de vista do cliente. Tem-se assim uma visão voltada para fora da empresa, com o objetivo de buscar uma maior abrangência na atuação das gerências. Esta visão se distancia do conceito da qualidade anteriormente centrado apenas em padrões fixos e internos. Como efeito, o atendimento às especificações passaria a ser uma preocupação complementar, sendo

12 2 alvo de atenção após cuidadosa definição das necessidades dos clientes. Apesar das propostas teóricas sobre a busca de um enfoque estratégico para a Gestão da Qualidade, raros são os trabalhos empíricos sobre o assunto. Um dos temas presentes emergentes na pesquisa e prática em administração é o conhecimento necessário à empresa. Ele pode ser criado através do contínuo aperfeiçoamento dos processos internos ligados às expectativas dos clientes. Deste modo o conhecimento relacionado à gestão da qualidade e à estratégia da organização criarão condições para o efetivo gerenciamento estratégico da qualidade. Assim, pode-se definir como os dois pilares teóricos deste trabalho as áreas de estratégia e gestão da qualidade. Em relação à estratégia serão apresentados fatores que auxiliam o desenvolvimento de uma visão estratégica para a gestão da qualidade. Por outro lado, em relação à gestão da qualidade, será apresentada a evolução dos conceitos relacionados a esta área, discutindo-se desde uma abordagem operacional até uma visão voltada para o cliente, relacionando-se à gestão estratégica das organizações. O trabalho está estruturado da seguinte forma: os capítulos 1, 2 e 3 definem respectivamente o problema, as justificativas e os objetivos deste estudo. O referencial teórico é apresentado nos capítulos 4, 5 e 6, onde os conceitos de Estratégia Organizacional, Gestão da Qualidade e os elementos da Gestão Estratégica da Qualidade são detalhados. A metodologia utilizada para esta pesquisa é descrita no capítulo 7. A apresentação e a análise dos resultados são apresentadas no capítulo 8. Finalmente, as conclusões do estudo e sugestões para novas pesquisas são detalhadas no capítulo 9.

13 3 1 Definição do Problema Historicamente, a gestão da qualidade surgiu a partir de uma perspectiva operacional. Os modelos atuais de Gestão da Qualidade, além das abordagens tradicionais como TQC e TQM, abrangem as normas ISO 9000, QS 9000 e TS Porém, nem sempre a manutenção e ligação da Gestão da Qualidade à estratégia da empresa tem sido clara para as empresas que buscam tais certificações, bem como estes modelos não apresentam uma proposta efetiva que direcione a implementação a partir da estratégia da empresa. Deste modo, a sustentação destes sistemas, apesar de habilitar as empresas para a concorrência em seus segmentos, por vezes não se apresenta como um diferencial competitivo. Isto incide sobre o não desenvolvimento de competências organizacionais e na pouca clareza nas ligações com os objetivos estratégicos da empresa. Ainda assim, o atendimento de requisitos obrigatórios dentro de determinados setores, com a implementação e manutenção de sistemas de Gestão da Qualidade, se apresenta como importante ação para competitividade. Isto demanda, porém, um alto investimento que se devidamente atrelado à estratégia da empresa, pode levar a criação de diferenciais competitivos.

14 4 A proposta deste estudo passa pelo problema apresentado e tem por questão: Há relação entre os sistemas de Gestão da Qualidade com a estratégia da empresa, criando condições de desenvolver competências organizacionais?.

15 5 2 Justificativas do Estudo Os investimentos atuais em Gestão da Qualidade são ressaltados por organismos de que atuam neste segmento. A FPNQ (Fundação para o Prêmio Nacional da Qualidade) registra em seu site investimentos sistemáticos de 131 empresas de diferentes portes e segmentos, no âmbito nacional, de forma a estimular o desenvolvimento e pesquisa desta instituição em práticas de gestão de excelência em qualidade e estratégia organizacional. Estas pesquisas são direcionadas à análise destas práticas em nível mundial valorizando, porém, a busca das práticas de excelência no continente europeu e americano. No Congresso Internacional da Qualidade de 2004, organizado pela própria instituição, em São Paulo, foram apresentados indicadores ( ) que evidenciam a evolução e importância desta área no contexto nacional: 12 ciclos de premiação; 252 candidaturas e relatórios de avaliação entregues; 51 empresas candidatas visitadas e 18 premiadas; critérios distribuídos;

16 pessoas treinadas no modelo de gestão do PNQ; membros da banca examinadora com mais de 139 mil horas de trabalho voluntário; participantes de 47 seminários (11 internacionais); 132 organizações filiadas, com mais de pessoas diretamente relacionadas. As certificações de qualidade são apresentadas como requisitos iniciais / básicos para fornecimento para determinados mercados e continentes. Os principais organismos certificadores destes padrões no Brasil, como BVQI e ABS, afirmam que a preocupação das empresas brasileiras com relação aos padrões de qualidade, desde seu surgimento, coloca os índices brasileiros entre os maiores do mundo. A justificativa geral deste trabalho está relacionada à discussão entre lacunas existentes na relação da Gestão da Qualidade e Estratégia Organizacional. Poucos trabalhos exploram diretamente este tema, apesar do critério competitivo da qualidade estar presente desde os trabalhos iniciais da área de Estratégia de Produção e Operações (SKINNER, 1969). Buscando evidências empíricas, usualmente os trabalhos abordam aspectos mais operacionais da Gestão da Qualidade, como Powell (1995) e Wacker (1989). Por fim, a importância do presente trabalho pode ser avaliada pelas contribuições específicas nos contextos acadêmico e prático: (I) referência bibliográfica para futuros trabalhos relacionados à Gestão Estratégica da Qualidade; (II) contribuição prática da Gestão da Qualidade e sua relação com a estratégia organizacional em empresas de grande

17 7 porte; (III) análise da relevância dos sistemas de Gestão da Qualidade para as empresas estudadas, incluindo os ganhos proporcionados a estas bem como a descrição das ações desenvolvidas.

18 8 3 Objetivos 3.1 Objetivo Geral Analisar as relações entre a Gestão da Qualidade e a estratégia da empresa, abrangendo a criação das competências desta. 3.2 Objetivos Específicos específicos: O objetivo principal deste trabalho está acompanhado dos seguintes objetivos Identificar os elementos que embasam a Gestão Estratégica da Qualidade da empresa; Identificar e analisar as categorias que compõem os elementos da Gestão Estratégica da Qualidade; Identificar resultados e possíveis relações com competências sustentadas ou criadas a partir da Gestão da Qualidade na empresa.

19 9 4 Estratégia Organizacional Este capítulo visa descrever a evolução da Estratégia Organizacional e as diferentes abordagens deste conceito. A Visão Baseada em Recursos (VBR) é analisada, bem como a base de recursos da organização que possibilita a Vantagem Competitiva. 4.1 Evolução da Estratégia Organizacional O estudo sobre estratégia tem sido amplamente influenciado pelo referencial concebido por Kenneth R. Andrews, a partir de seu clássico livro A Concepção da Estratégia Corporativa, de Nesta publicação, Andrews define estratégia como a conciliação entre o que a companhia pode fazer (forças e fraquezas organizacionais) com o universo do que se pode fazer (ameaças e oportunidades do ambiente). Este processo de formulação da estratégia teve início com a avaliação das competências e recursos organizacionais (ANDREWS apud PETERAF, 1993, p.179). Mintzberg (2000) argumenta que talvez não exista uma definição simples de estratégia, mas existem algumas áreas gerais de concordância a respeito da sua natureza. Para

20 10 ele, a estratégia diz respeito tanto à organização como ao ambiente, afetando o bem estar geral da organização e envolvendo questões tanto de conteúdo como de processo. O autor referencia os pontos positivos e negativos relacionados à estratégia nas organizações: a estratégia fixa a direção, a estratégia focaliza o esforço, a estratégia define a organização e a estratégia prova consistência. Apesar da grande influência do pensamento estratégico de Porter na literatura sobre estratégia, outras correntes teóricas têm sido desenvolvidas no decorrer dos anos. O surgimento de conceitos como Competências Essenciais e Competição baseada em Competências direcionou os estudos sobre estratégia para uma visão mais interna à empresa. Esta abordagem enfatiza a importância das habilidades e aprendizado coletivo e assume que as raízes da vantagem competitiva se baseiam nos recursos disponíveis da companhia, fazendo com que o ambiente externo receba pouca atenção (COLLIS & MONTGOMERY, 1995, p.121). De acordo com Grant (1991), o interesse relacionado ao papel dos recursos internos das empresas, como base para a estratégia corporativa, reflete a não satisfação com a visão estática e estrutural, nascida da economia e da organização industrial, a qual dominou o pensamento contemporâneo sobre estratégia de negócios e que foi renovando o interesse em teorias tradicionais de vantagem e competição. Os avanços ocorreram em diferentes frentes. Os estudos sobre estratégia corporativa, teoricamente interessados num escopo econômico e nos custos de transação, estão focando a sua atenção no papel dos recursos corporativos a fim de determinar as fronteiras geográficas e industriais das atividades da companhia. No nível de estratégia de negócios, a exploração das relações entre recursos, competição e rentabilidade incluem: análise da imitação competitiva; a apropriação de retorno sobre inovações e o papel

21 11 da informação imperfeita na criação de diferenciais rentáveis entre os competidores. Deste modo, as buscas de uma vantagem competitiva sustentável a partir dos recursos internos começaram a ganhar espaço (GRANT, 1991). Stalk, Evans & Shulman (1992) afirmam que nos anos 80 as companhias descobriram o tempo como uma nova fonte de vantagem competitiva. Nos anos 90, elas aprenderam que o tempo é apenas uma parte a mais de um longo processo de transformação na lógica da competição. As companhias que competem efetivamente pelo tempo - fornecem produtos rapidamente para o mercado, produzem just in time ou respondem prontamente às reclamações de clientes tendem a ser boas em outras coisas como consistência na qualidade de seus produtos; atendimento das necessidades dos clientes; habilidade de exploração de mercados emergentes e entrada em novos negócios; ou geração de novas idéias e incorporação de inovações. Mas, para os autores, todas essas competências são meros desdobramentos de um referencial fundamental: a nova concepção de estratégia corporativa a partir da concepção baseada em competências. 4.1 Visão Baseada em Recursos (VBR) A Visão Baseada em Recursos possibilita alguma ligação da abordagem de competências com a estrutura clássica proposta por Andrews (COLLIS & MONTGOMERY, 1995). Com a abordagem de competências, esta estrutura reconhece a importância dos recursos e competências específicas.

22 12 Collis & Montgomery (1995) consideram que a abordagem baseada em recursos não substitui a abordagem estratégica, a qual combina perspectivas internas e externas. Na realidade, esta abordagem possibilita explicar dentro de uma perspectiva gerencial porque alguns competidores são mais rentáveis que outros e como colocar a idéia de competências chaves em prática. Além disto, auxiliaria no desenvolvimento de estratégias de diversificação. Os autores consideram que a abordagem baseada em recursos gera a possibilidade das companhias possuírem e manterem uma diferente coleção de ativos intangíveis e físicos e competências (p. 119). Neste contexto, as vantagens da empresa pioneira, segundo Ghemawat (2000), proporcionam uma maneira simples de explicar porque o sucesso pode se mostrar sustentável diante das ameaças de imitação. O autor reconhece que a visão baseada em recursos apresenta uma vantagem perante uma visão de sistema de atividades afirmando que esta reconhece ligações intertemporais na função lucro de uma empresa de uma forma que a visão pura do sistema de atividades não reconhece (p.121). Os recursos e competências da companhia são considerações centrais na formulação desta estratégia: eles são constantes primárias no estabelecimento da estratégia da companhia e constituem fonte primária para os ganhos da companhia (GRANT, 1991, p.133). A formulação da estratégia, dentro desta abordagem, procura o alinhamento entre os recursos, as competências, as vantagens competitivas e os ganhos em particular o entendimento dos mecanismos que compõem a vantagem competitiva que a empresa pode sustentar com o passar do tempo. Para tal, Grant (1991) sugere a busca de estratégias que exploram ao máximo os efeitos de cada característica única da empresa.

23 Recursos da Organização e Vantagem Competitiva Porter (1989) introduziu o conceito de cadeia de valor, o qual serve para fazer uma análise estratégica sobre as atividades envolvidas em qualquer negócio e explora o papel dos produtos ou serviços complementares na competição e vantagem competitiva em alguns setores. Para o autor, a vantagem competitiva surge, fundamentalmente, do valor que uma empresa consegue criar para os seus compradores e que ultrapassa o custo de fabricação da empresa, podendo ser fortemente intensificada por inter-relações com unidades empresariais competindo em indústrias relacionadas. O conceito de vantagem competitiva sustentada também é detalhado por Barney (1991). Para o autor, a empresa possui vantagem competitiva quando está implementando uma estratégia criadora de valor que não está simultaneamente sendo implementada pelos seus competidores. Por outro lado, as organizações alcançam uma vantagem competitiva sustentada quando estão implementando uma estratégia criadora de valor que não está simultaneamente sendo implementada por atuais ou potenciais competidores e quando estas empresas são incapazes de duplicar esta estratégia (p.102). Daft (apud BARNEY, 1991) descreve que os recursos da empresa incluem todos os ativos, competências, processos organizacionais, atributos da companhia, informações, conhecimentos controlados pela empresa que possibilitam a mesma o atingimento e implementação de estratégias que melhorem a sua eficiência e eficácia.

24 14 Quanto aos recursos da organização, Barney (1991) salienta quatro atributos como sendo suas principais características a fim de criar uma vantagem competitiva sustentada: 1) Devem ser valiosos, no senso de explorar oportunidades e/ou neutralizar ameaças para o ambiente da empresa e devem proporcionar à organização a implementação de estratégias que melhorem a sua eficiência e eficácia (p.106); 2) Devem ser raros tanto para a empresa quanto para seus competidores, de forma a impossibilitar a implementação de estratégias comuns possibilitando à empresa vantagem competitiva; 3) Devem ser imperfeitamente imitáveis; 4) Estes recursos não devem possuir substitutos equivalentes, impossibilitando os concorrentes a implementação de estratégias similares. Collis & Montgomery (1995) reiteram as considerações de Barney (1991) ao definirem recursos valiosos para a organização. Os autores afirmam que estes não podem ser avaliados isoladamente, pois seu valor é determinado pela interação com as forças do mercado. Desse modo, os recursos podem ser valiosos apenas para um determinado tipo específico de indústria ou em um determinado contexto. O desenvolvimento dos recursos e competências da empresa dentro de uma estratégia de longo prazo passa por duas premissas: os recursos internos e as competências provêm uma direção básica para a estratégia da empresa e os recursos e competências são as fontes primárias para os ganhos da mesma (GRANT, 1991). Para Collis & Montgomery

25 15 (1995), duas companhias não são semelhantes porque possuem as mesmas experiências e habilidades distintas ou construíram cultura organizacional diferenciada. Para eles, estes ativos e competências determinam quão eficientes e eficazes as companhias integram suas atividades funcionais. Afirmam que, seguindo esta lógica, as companhias irão se posicionar para o sucesso de acordo com o estoque de recursos adequados para o seu negócio e estratégia (op.cit., p.119). Collis & Montgomery (1995) afirmam que uma performance superior está baseada no desenvolvimento de uma competitividade distinta com uma seleção específica de recursos para a concepção da estratégia (p.120). Neste cenário, a vantagem competitiva pode ser atribuída à posse de recursos que possibilitam a companhia um melhor desempenho de atividades ou desempenho eficaz com menores custos que seus competidores. Os recursos podem ser intangíveis e não físicos, os quais enfatizam a importância dos ativos corporativos como a cultura, a tecnologia e os condutores transformacionais. Num ambiente em contínua mudança, as companhias necessitam manter uma pressão constante nas suas fronteiras, construindo o próximo tipo de competição. Deste modo, é necessário que os gerentes continuamente invistam e aprimorem seus recursos para suportar atratividade à empresa de modo a gerar vantagem competitiva. (COLLIS & MONTGOMERY, 1995). Quanto à análise dos recursos e competências potenciais para gerar rentabilidade e ganhos para a organização, Grant (1991) contextualiza que os recursos e competências mais importantes para a companhia apresentam características como durabilidade, dificuldade de identificação e entendimento, transferência imperfeita, dificuldade de replicação e controle de propriedade. Para o autor, a essência da formulação da estratégia é o projeto que torna mais efetivo o uso das competências e recursos.

26 16 Collis & Montgomery (1995) discorrem sobre as implicações estratégicas dos recursos, relacionando alguns fatores como fundamentais neste contexto: 1) Investimento em Recursos: a depreciação de determinados recursos incita que, para uma estratégia corporativa efetiva, um contínuo investimento, de modo a manter e construir recursos valiosos, se faz necessário; 2) Atualização dos Recursos: a necessidade da avaliação dos recursos e uma comparação com padrões superiores direcionam a atualização dos recursos para duas direções: a companhia deve adicionar novos recursos (p.126) ou atualizar seus recursos alternativos que ameaçam as competências atuais da organização; 3) Alavancagem dos Recursos: a estratégia corporativa deve tentar alavancar os recursos para todos os mercados em que os recursos disponíveis contribuam para a vantagem competitiva ou auxiliem na competição em novos mercados, o que possibilita a melhoria dos recursos disponíveis. 4.3 Identificando Lacunas de Recursos e da Base de Recursos A visão baseada em recursos não se preocupa somente com a questão dos recursos existentes, mas também com o desenvolvimento da base de recursos (GRANT, 1991, p.131). Isto inclui o investimento em manutenção do estoque existente e o aumento dos recursos de forma a suportar e estender suas posições de vantagens competitivas para estratégias específicas, o que o autor descreve como Lacunas de Recursos.

27 17 Para Grant (1991), a manutenção da posição estratégica das empresas cria a necessidade do envolvimento com as necessidades dos clientes, as quais direcionam o contínuo desenvolvimento de sua base de recursos. Sob este aspecto, Grant (1991) descreve que um traço importante destes fatores de avanço para o atingimento de uma vantagem competitiva sustentável, é que estes são mais especializados e de difícil replicação. A harmonização entre os recursos existentes com o desenvolvimento de recursos e competências, visando criar a vantagem competitiva no futuro, é uma tarefa complexa. Para Grant (1991), seria necessário que a empresa priorizasse o desenvolvimento das competências necessárias para o seu futuro. O autor afirma que para ocorrer este desenvolvimento, a aquisição de recursos externos complementares é necessária de forma a incrementar e direcionar a estratégia da empresa quanto ao seu futuro.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação QP Informe Reservado Nº 70 Maio/2007 Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QP. Este guindance paper

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO Indicadores e Diagnóstico para a Inovação Primeiro passo para implantar um sistema de gestão nas empresas é fazer um diagnóstico da organização; Diagnóstico mapa n-dimensional

Leia mais

Gerência da Qualidade

Gerência da Qualidade Gerência da Qualidade Curso de Engenharia de Produção e Transportes PPGEP / UFRGS ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Temas Abordados Qualidade Ferramentas da Qualidade 5 Sensos PDCA/MASP Os Recursos Humanos e o TQM

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

2 Seminário de Engenharia Química. Silvia Binda 1

2 Seminário de Engenharia Química. Silvia Binda 1 2 Seminário de Engenharia Química Silvia Binda 1 Inter-relação entre o conceito de qualidade, gestão da qualidade e elementos que a compõem QUALIDADE Gestão da Qualidade Habilidade de um conjunto de características

Leia mais

Conceitos. Conceitos. Histórico. Histórico. Disciplina: Gestão de Qualidade ISSO FATEC - IPATINGA

Conceitos. Conceitos. Histórico. Histórico. Disciplina: Gestão de Qualidade ISSO FATEC - IPATINGA Disciplina: FATEC - IPATINGA Gestão de ISSO TQC - Controle da Total Vicente Falconi Campos ISO 9001 ISO 14001 OHSAS 18001 Prof.: Marcelo Gomes Franco Conceitos TQC - Total Quality Control Controle da Total

Leia mais

Existem três categorias básicas de processos empresariais:

Existem três categorias básicas de processos empresariais: PROCESSOS GERENCIAIS Conceito de Processos Todo trabalho importante realizado nas empresas faz parte de algum processo (Graham e LeBaron, 1994). Não existe um produto ou um serviço oferecido por uma empresa

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia

Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia Processo de EO Procedimentos que são, ou podem ser, usados para formular as estratégias de operações que a empresa deveria adotar (SLACK,

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO INTRODUÇÃO Os processos empresariais são fluxos de valor

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

Artigo Lean Seis Sigma e Benchmarking

Artigo Lean Seis Sigma e Benchmarking Artigo Lean Seis Sigma e Benchmarking David Vicentin e José Goldfreind Benchmarking pode ser definido como o processo de medição e comparação de nossa empresa com as organizações mundiais best-in-class.

Leia mais

Análise do Ambiente estudo aprofundado

Análise do Ambiente estudo aprofundado Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Disciplina Gestão Estratégica e Serviços 7º Período Administração 2013/2 Análise do Ambiente estudo aprofundado Agenda: ANÁLISE DO AMBIENTE Fundamentos Ambientes

Leia mais

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 Índice 1. Importância do ERP para as organizações...3 2. ERP como fonte de vantagem competitiva...4 3. Desenvolvimento e implantação de sistema de informação...5

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

4 Metodologia e estratégia de abordagem

4 Metodologia e estratégia de abordagem 50 4 Metodologia e estratégia de abordagem O problema de diagnóstico para melhoria da qualidade percebida pelos clientes é abordado a partir da identificação de diferenças (gaps) significativas entre o

Leia mais

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL Somos especializados na identificação e facilitação de soluções na medida em que você e sua empresa necessitam para o desenvolvimento pessoal, profissional,

Leia mais

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Fonte: http://www.testexpert.com.br/?q=node/669 1 GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Segundo a NBR ISO 9000:2005, qualidade é o grau no qual um conjunto de características

Leia mais

REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL

REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL Luiz Rodrigo Carvalho de Souza (1) RESUMO O alto nível de competitividade exige que as empresas alcancem um nível de excelência na gestão de seus

Leia mais

OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING

OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING 1. Estabelecer a constância de propósitos para a melhoria dos bens e serviços A alta administração deve demonstrar constantemente seu comprometimento com os objetivos

Leia mais

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Projeto Curso Disciplina Tema Professor Pós-graduação Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade Sistemas de Gestão da Qualidade Elton Ivan Schneider Introdução

Leia mais

SGQ 22/10/2010. Sistema de Gestão da Qualidade. Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para:

SGQ 22/10/2010. Sistema de Gestão da Qualidade. Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para: PARTE 2 Sistema de Gestão da Qualidade SGQ Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para: Possibilitar a melhoria de produtos/serviços Garantir a satisfação

Leia mais

Curso Balanced Scorecard como ferramenta de Gestão por Indicadores

Curso Balanced Scorecard como ferramenta de Gestão por Indicadores Curso Balanced Scorecard como ferramenta de Gestão por Indicadores O Planejamento Estratégico deve ser visto como um meio empreendedor de gestão, onde são moldadas e inseridas decisões antecipadas no processo

Leia mais

O sucesso na Interaçao com o Conselho

O sucesso na Interaçao com o Conselho 24-09-2013 14:45 O sucesso na Interaçao com o Conselho Jose Francisco Moraes QAIP Team Leader IIA Brasil ESTOU PREPARADO PARA: SER PROMOVIDO? Promovido = dar publicidade a uma imagem pessoal desejada Foco

Leia mais

O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey

O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey Executivos em todos os níveis consideram que a sustentabilidade tem um papel comercial importante. Porém, quando se trata

Leia mais

Lean Seis Sigma e Benchmarking

Lean Seis Sigma e Benchmarking Lean Seis Sigma e Benchmarking Por David Vicentin e José Goldfreind O Benchmarking elimina o trabalho de adivinhação observando os processos por trás dos indicadores que conduzem às melhores práticas.

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral

Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral Estratégia de negócio, segmentação e posicionamento Prof. Dr. Raul Amaral Estratégia de negócio, estratégias de segmentação e posicionamento. Análise do potencial de demanda. Definição da missão. liderança.

Leia mais

Gerência de Projetos

Gerência de Projetos Gerência de Projetos Escopo Custo Qualidade Tempo CONCEITO PROJETOS: são empreendimentos com objetivo específico e ciclo de vida definido Precedem produtos, serviços e processos. São utilizados as funções

Leia mais

ESCOLA PAULISTA DE NEGOCIOS DISCIPLINA: ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO CORPORATIVO PROFESSOR: CLAUDEMIR DUCA VASCONCELOS ALUNOS: BRUNO ROSA VIVIANE DINIZ

ESCOLA PAULISTA DE NEGOCIOS DISCIPLINA: ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO CORPORATIVO PROFESSOR: CLAUDEMIR DUCA VASCONCELOS ALUNOS: BRUNO ROSA VIVIANE DINIZ ESCOLA PAULISTA DE NEGOCIOS DISCIPLINA: ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO CORPORATIVO PROFESSOR: CLAUDEMIR DUCA VASCONCELOS ALUNOS: BRUNO ROSA VIVIANE DINIZ INTRODUÇÃO Estratégia é hoje uma das palavras mais utilizadas

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS Gilmar da Silva, Tatiane Serrano dos Santos * Professora: Adriana Toledo * RESUMO: Este artigo avalia o Sistema de Informação Gerencial

Leia mais

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Avaliação desenvolvida por Mónica Galiano e Kenn Allen, publicado originalmente no livro The Big Tent: Corporate Volunteering in the Global Age. Texto

Leia mais

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000 ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário Gestão da Qualidade 2005 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

Abordagens e dimensões da qualidade PPGEP / UFRGS ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

Abordagens e dimensões da qualidade PPGEP / UFRGS ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Abordagens e dimensões da qualidade PPGEP / UFRGS ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Abordagens da Qualidade Garvin, (1992) mostrou que a qualidade sofre modificações Em função da sua organização e abrangência, sistematizou

Leia mais

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos 1 Carreira: definição de papéis e comparação de modelos Renato Beschizza Economista e especialista em estruturas organizacionais e carreiras Consultor da AB Consultores Associados Ltda. renato@abconsultores.com.br

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

Seja Bem-Vindo(a)! Neste módulo vamos trabalhar os principais conceitos de Gestão, mais especificamente o item 2 do edital: Gestão de Pessoas

Seja Bem-Vindo(a)! Neste módulo vamos trabalhar os principais conceitos de Gestão, mais especificamente o item 2 do edital: Gestão de Pessoas Seja Bem-Vindo(a)! Neste módulo vamos trabalhar os principais conceitos de Gestão, mais especificamente o item 2 do edital: Gestão de Pessoas AULA 3 Administração de Recursos Humanos O papel do gestor

Leia mais

FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO. Prof.: Daniela Pedroso Campos

FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO. Prof.: Daniela Pedroso Campos FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO Prof.: Daniela Pedroso Campos Objetivo Geral: Compreender o que é Administração, o que os administradores fazem e quais os princípios, as técnicas e as ferramentas que direcionam

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA. ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão

ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA. ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão A ISO 14001 EM SUA NOVA VERSÃO ESTÁ QUASE PRONTA Histórico ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA As normas da série ISO 14000 foram emitidas pela primeira vez

Leia mais

QUALIDADE DE SOFTWARE

QUALIDADE DE SOFTWARE QUALIDADE DE SOFTWARE AULA N.3 Curso: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Disciplina: Qualidade de Software Profa. : Kátia Lopes Silva 1 QUALIDADE DE SOFTWARE Objetivos: Introduzir os três modelos para implementar

Leia mais

Seminário Telecentros Brasil

Seminário Telecentros Brasil Seminário Telecentros Brasil Inclusão Digital e Sustentabilidade A Capacitação dos Operadores de Telecentros Brasília, 14 de maio de 2009 TELECENTROS DE INFORMAÇÃO E NEGÓCIOS COMO VEÍCULO DE EDUCAÇÃO CORPORATIVA

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Estratégia de TI Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio 2011 Bridge Consulting Apresentação

Leia mais

Como Selecionar Projetos Seis Sigma

Como Selecionar Projetos Seis Sigma Como Selecionar Projetos Seis Sigma Cristina Werkema Etapas do processo de seleção A definição dos projetos a serem desenvolvidos pelos Black Belts e Green Belts é uma das atividades mais importantes do

Leia mais

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação Pesquisa realizada com os participantes do de Apresentação O perfil do profissional de Projetos Pesquisa realizada durante o 12 Seminário Nacional de, ocorrido em 2009, traça um importante perfil do profissional

Leia mais

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Elias S. Assayag eassayag@internext.com.br Universidade do Amazonas, Departamento de Hidráulica e Saneamento da Faculdade

Leia mais

Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL. Prof. Roberto Almeida

Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL. Prof. Roberto Almeida Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL Prof. Roberto Almeida Esta estratégia compreende o comportamento global e integrado da empresa em relação ao ambiente que a circunda. Para Aquino:Os recursos humanos das

Leia mais

SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006. Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração

SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006. Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração Coleção Risk Tecnologia SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006 Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração RESUMO/VISÃO GERAL (visando à fusão ISO 31000

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

Introdução Visão Geral Processos de gerenciamento de qualidade. Entradas Ferramentas e Técnicas Saídas

Introdução Visão Geral Processos de gerenciamento de qualidade. Entradas Ferramentas e Técnicas Saídas Introdução Visão Geral Processos de gerenciamento de qualidade Entradas Ferramentas e Técnicas Saídas O que é qualidade? Qualidade é a adequação ao uso. É a conformidade às exigências. (ISO International

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar

Leia mais

Planejamento - 7. Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos. Mauricio Lyra, PMP

Planejamento - 7. Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos. Mauricio Lyra, PMP Planejamento - 7 Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos 1 O que é risco? Evento que representa uma ameaça ou uma oportunidade em potencial Plano de gerenciamento do risco Especifica

Leia mais

GESTÃO POR COMPETÊNCIAS

GESTÃO POR COMPETÊNCIAS GESTÃO POR COMPETÊNCIAS STM ANALISTA/2010 ( C ) Conforme legislação específica aplicada à administração pública federal, gestão por competência e gestão da capacitação são equivalentes. Lei 5.707/2006

Leia mais

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT MASTER IN PROJECT MANAGEMENT PROJETOS E COMUNICAÇÃO PROF. RICARDO SCHWACH MBA, PMP, COBIT, ITIL Atividade 1 Que modelos em gestão de projetos estão sendo adotados como referência nas organizações? Como

Leia mais

Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos

Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos Março de 2010 UM NOVO PARADIGMA PARA AS AUDITORIAS INTERNAS Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos por Francesco De Cicco 1 O foco do trabalho dos auditores internos

Leia mais

Inteligência Competitiva

Inteligência Competitiva Inteligência Competitiva Prof. Patricia Silva psilva@univercidade.br Aula 6 Objetivos da aula 6 n Análise SWOT n Bibliografia: Estratégia de Marketing O C. Ferrell Cap. 4 Strenghts (forças), Weaknesses

Leia mais

1 - Como definir o Balanced Scorecard (BSC)?

1 - Como definir o Balanced Scorecard (BSC)? 1 - Como definir o Balanced Scorecard (BSC)? Conceitualmente, o Balanced Scorecard, também conhecido como BSC, é um modelo de gestão que auxilia as organizações a traduzir a estratégia em objetivos operacionais

Leia mais

Oficina de Gestão de Portifólio

Oficina de Gestão de Portifólio Oficina de Gestão de Portifólio Alinhando ESTRATÉGIAS com PROJETOS através da GESTÃO DE PORTFÓLIO Gestão de portfólio de projetos pode ser definida como a arte e a ciência de aplicar um conjunto de conhecimentos,

Leia mais

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano Empresa como Sistema e seus Subsistemas Professora Cintia Caetano A empresa como um Sistema Aberto As organizações empresariais interagem com o ambiente e a sociedade de maneira completa. Uma empresa é

Leia mais

O Administrador e a Magnitude de sua Contribuição para a Sociedade. O Administrador na Gestão de Pessoas

O Administrador e a Magnitude de sua Contribuição para a Sociedade. O Administrador na Gestão de Pessoas O Administrador e a Magnitude de sua Contribuição para a Sociedade Eficácia e Liderança de Performance O Administrador na Gestão de Pessoas Grupo de Estudos em Administração de Pessoas - GEAPE 27 de novembro

Leia mais

Sárgom Ceranto Marketing e Soluções Corporativas comercial@trecsson.com.br

Sárgom Ceranto Marketing e Soluções Corporativas comercial@trecsson.com.br PREZADO (A) SENHOR (A) Agradecemos seu interesse em nossos programas de ensino e lhe cumprimentamos pela iniciativa de buscar o seu aperfeiçoamento profissional. Você está recebendo o programa do curso

Leia mais

Sistemas de Informação I

Sistemas de Informação I + Sistemas de Informação I Dimensões de análise dos SI Ricardo de Sousa Britto rbritto@ufpi.edu.br + Introdução n Os sistemas de informação são combinações das formas de trabalho, informações, pessoas

Leia mais

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Trabalho / PEM Tema: Frameworks Públicos Grupo: equipe do TCC Entrega: versão digital, 1ª semana de Abril (de 31/03 a 04/04), no e-mail do professor (rodrigues.yuri@yahoo.com.br)

Leia mais

www.pwc.com.br Como melhorar a gestão da sua empresa?

www.pwc.com.br Como melhorar a gestão da sua empresa? www.pwc.com.br Como melhorar a gestão da sua empresa? Como melhorar a gestão da sua empresa? Melhorar a gestão significa aumentar a capacidade das empresas de solucionar problemas. Acreditamos que, para

Leia mais

Artigo Os 6 Mitos Do Seis Sigma

Artigo Os 6 Mitos Do Seis Sigma Artigo Os 6 Mitos Do Seis Sigma Celerant Consulting A metodologia do Seis Sigma a abordagem Definir, Medir, Analisar, Melhorar e Controlar (DMAIC) para resolução de problemas e as ferramentas a serem usadas

Leia mais

A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade

A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade Realização Patrocínio Objetivo da pesquisa Captar a perspectiva dos gestores e professores de gestão da qualidade sobre: 1. Os conceitos de sustentabilidade

Leia mais

Disciplina : Avaliação de Desempenho. Prof. Robson Soares

Disciplina : Avaliação de Desempenho. Prof. Robson Soares Capítulo 4 Balanced Scorecard Disciplina : Avaliação de Desempenho Prof. Robson Soares À medida que são verificados os diversos conceitos e concepções ligados a avaliação de desempenho, torna-se necessário

Leia mais

EXECUTIVE GESTÃO ESTRATÉGICA. www.executivebc.com.br. 071 3341-4243 cursos@executivebc.com.br

EXECUTIVE GESTÃO ESTRATÉGICA. www.executivebc.com.br. 071 3341-4243 cursos@executivebc.com.br EXECUTIVE GESTÃO ESTRATÉGICA www.executivebc.com.br 071 3341-4243 cursos@executivebc.com.br GESTÃO ESTRATÉGICA O presente documento apresenta o modelo de implantação do sistema de gestão estratégica da

Leia mais

Administração Judiciária

Administração Judiciária Administração Judiciária Planejamento e Gestão Estratégica Claudio Oliveira Assessor de Planejamento e Gestão Estratégica Conselho Superior da Justiça do Trabalho Gestão Estratégica Comunicação da Estratégia

Leia mais

O desafio da liderança: Avaliação, Desenvolvimento e Sucessão

O desafio da liderança: Avaliação, Desenvolvimento e Sucessão O desafio da liderança: Avaliação, Desenvolvimento e Sucessão Esse artigo tem como objetivo apresentar estratégias para assegurar uma equipe eficiente em cargos de liderança, mantendo um ciclo virtuoso

Leia mais

Gestão Estratégica de Marketing

Gestão Estratégica de Marketing Gestão Estratégica de Marketing A Evolução do seu Marketing Slide 1 O Marketing como Vantagem Competitiva Atualmente, uma das principais dificuldades das empresas é construir vantagens competitivas sustentáveis;

Leia mais

Gerenciamento de Incidentes

Gerenciamento de Incidentes Gerenciamento de Incidentes Os usuários do negócio ou os usuários finais solicitam os serviços de Tecnologia da Informação para melhorar a eficiência dos seus próprios processos de negócio, de forma que

Leia mais

Gestão Estratégica, Inovação e Competitividade Carlos Gustavo Fortes Caixeta www.carlosgustavocaixeta.com.br

Gestão Estratégica, Inovação e Competitividade Carlos Gustavo Fortes Caixeta www.carlosgustavocaixeta.com.br Gestão Estratégica, Inovação e Competitividade Carlos Gustavo Fortes Caixeta www.carlosgustavocaixeta.com.br GESTÃO ESRATÉGICA POR QUE E PARA QUE?? Gestão VAMO INO... Market Driven Management TQM QFD ISO9000

Leia mais

2.1 Os projetos que demonstrarem resultados (quádrupla meta) serão compartilhados na Convenção Nacional.

2.1 Os projetos que demonstrarem resultados (quádrupla meta) serão compartilhados na Convenção Nacional. O Prêmio Inova+Saúde é uma iniciativa da SEGUROS UNIMED que visa reconhecer as estratégias de melhoria e da qualidade e segurança dos cuidados com a saúde dos pacientes e ao mesmo tempo contribua com a

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

ANALISANDO UM ESTUDO DE CASO

ANALISANDO UM ESTUDO DE CASO ANALISANDO UM ESTUDO DE CASO (Extraído e traduzido do livro de HILL, Charles; JONES, Gareth. Strategic Management: an integrated approach, Apêndice A3. Boston: Houghton Mifflin Company, 1998.) O propósito

Leia mais

Deming (William Edwards Deming)

Deming (William Edwards Deming) Abordagens dos principais autores relativas ao Gerenciamento da Qualidade. Objetivo: Estabelecer base teórica para o estudo da Gestão da Qualidade Procura-se descrever, a seguir, as principais contribuições

Leia mais

ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas

ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas 1) Resumo Executivo Descrição dos negócios e da empresa Qual é a ideia de negócio e como a empresa se chamará? Segmento

Leia mais

FIB - FACULDADES INTEGRADAS DE BAURU CURSO DE PÓS - GRADUAÇÃO LATO SENSU

FIB - FACULDADES INTEGRADAS DE BAURU CURSO DE PÓS - GRADUAÇÃO LATO SENSU FIB - FACULDADES INTEGRADAS DE BAURU CURSO DE PÓS - GRADUAÇÃO LATO SENSU GESTÃO INTEGRADA: PESSOAS E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO TURMA V E EIXOS TEMÁTICOS PARA A MONOGRAFIA FINAL Professor Ms. Carlos Henrique

Leia mais

Estratégia Competitiva 16/08/2015. Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor

Estratégia Competitiva 16/08/2015. Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor Estratégia Competitiva é o conjunto de planos, políticas,

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Organograma e Departamentalização

ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Organograma e Departamentalização ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Organograma e Departamentalização DISCIPLINA: Introdução à Administração FONTE: BATEMAN, Thomas S., SNELL, Scott A. Administração - Construindo Vantagem Competitiva. Atlas. São

Leia mais

Trilhas Técnicas SBSI - 2014

Trilhas Técnicas SBSI - 2014 brunoronha@gmail.com, germanofenner@gmail.com, albertosampaio@ufc.br Brito (2012), os escritórios de gerenciamento de projetos são importantes para o fomento de mudanças, bem como para a melhoria da eficiência

Leia mais

O Papel Estratégico da Gestão de Pessoas para a Competitividade das Organizações

O Papel Estratégico da Gestão de Pessoas para a Competitividade das Organizações Projeto Saber Contábil O Papel Estratégico da Gestão de Pessoas para a Competitividade das Organizações Alessandra Mercante Programa Apresentar a relação da Gestão de pessoas com as estratégias organizacionais,

Leia mais

Gestão Estratégica e o Balanced Scorecard

Gestão Estratégica e o Balanced Scorecard Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região (http://www.trt23.jus.br) Gestão Estratégica e o Balanced Scorecard José Silva Barbosa Assessor de Planejamento e Gestão Setembro/2009 Objetivos Apresentar a

Leia mais

Fulano de Tal. Relatório Combinado Extended DISC : Análise Comportamental x Feedback 360 FINXS 09.12.2014

Fulano de Tal. Relatório Combinado Extended DISC : Análise Comportamental x Feedback 360 FINXS 09.12.2014 Relatório Combinado Extended DISC : Análise Comportamental x Feedback 360 Este relatório baseia-se nas respostas apresentadas no Inventário de Análise Pessoal comportamentos observados através questionário

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

. evolução do conceito. Inspecção 3. Controlo da qualidade 4. Controlo da Qualidade Aula 05. Gestão da qualidade:

. evolução do conceito. Inspecção 3. Controlo da qualidade 4. Controlo da Qualidade Aula 05. Gestão da qualidade: Evolução do conceito 2 Controlo da Qualidade Aula 05 Gestão da :. evolução do conceito. gestão pela total (tqm). introdução às normas iso 9000. norma iso 9000:2000 gestão pela total garantia da controlo

Leia mais