MORTALIDADE DE MAMÍFEROS MARINHOS NO LITORAL DO EXTREMO SUL DE SANTA CATARINA, BRASIL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MORTALIDADE DE MAMÍFEROS MARINHOS NO LITORAL DO EXTREMO SUL DE SANTA CATARINA, BRASIL"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC UNIDADE ACADÊMICA DE HUMANIDADES, CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS ALINE SALIB BOEIRA CAMPOS MORTALIDADE DE MAMÍFEROS MARINHOS NO LITORAL DO EXTREMO SUL DE SANTA CATARINA, BRASIL CRICIÚMA, NOVEMBRO DE 2010.

2 ALINE SALIB BOEIRA CAMPOS MORTALIDADE DE MAMÍFEROS MARINHOS NO LITORAL DO EXTREMO SUL DE SANTA CATARINA, BRASIL Trabalho de Conclusão de Curso apresentado para obtenção de grau de Bacharel em Ciências Biológicas da Universidade do Extremo Sul Catarinense UNESC. Orientadora: Msc. Morgana Cirimbelli Gaidzinski Co-orientadora: Msc. Mônica Lauriano Danielski CRICIÚMA, NOVEMBRO DE 2010.

3 ALINE SALIB BOEIRA CAMPOS MORTALIDADE DE MAMÍFEROS MARINHOS NO LITORAL DO EXTREMO SUL DE SANTA CATARINA, BRASIL Trabalho de Conclusão de Curso aprovado pela Banca Examinadora para obtenção do Grau de Biólogo, no Curso de Ciências Biológicas da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC, CRICIÚMA, 25 de novembro de BANCA EXAMINADORA Profª. Morgana Cirimbelli Gaidzinski (UNESC) Orientadora Prof. Pedro Rosso Mestre - (IF-SC) Claudio Ricken Mestre - UNESC

4 Este trabalho eu dedico ao meu pai e minha mãe, grandes pessoas.

5 AGRADECIMENTOS À Deus, por estar sempre presente me guiando e iluminando meus passos À você pai, pelo exemplo que sempre foi.. Exemplo de carinho e amor incondicional. Sei que de onde estiver está iluminando não só a mim, mas a todos nós aqui.. Só vou lembrar de você enquanto eu respirar, à você, o melhor pai do mundo!! À você mãe, que sem nunca medir esforços sempre fez e faz tudo por mim, a melhor mãe do mundo!. À minha família (incluam-se Magda, Adilson, Lia, Assis, Aline e Lóli), pela vida, pelo cuidado parental e pelo amor constante e incondicional. Pelo não desista, pelos conselhos sempre bem vindos. Obrigada pela compreensão mesmo quando eu não fui muito presente Aos meus amores: A você amizade (Alice) e ao Cuca. Obrigada pelo carinho, pela lealdade, pela amizade. Posso dizer sem sombra de dúvidas e com muito orgulho, que eu tenho os melhores amigos do mundo! A você Bruna, Hique, Mari, Luh, Nando, Gui, Toni...que mesmo distante são muito importantes para mim. À minha turma de Faculdade. Lembrarei de vocês, que me encantaram, cada um com o seu jeitinho. Para sempre. Todos os momentos que passamos juntos foram muito especiais. Desejo à vocês, toda a felicidade do mundo e que Deus continue iluminando e guiando os passos de cada um. Às meninas. Gente, queria poder escrever uma coisinha para cada uma. Quero muito que venham os cafés regados a risadas super altas; que venham os nossos filhos. Cada uma sabe o quanto eu as gosto e o quanto cada uma foi muito importante para mim, algumas mais, outras menos, mas todas tem um cantinho no meu coração e sempre vou lembrar disso muito feliz! Às inúmeras tardes (que muitas vezes se prolongaram até o horário do jornal nacional) que ficamos jogadas nos puffs em frente à biblioteca. Aos meus amigos, Citrus, Gui, Peter, e Mila, por todos os dias que tivemos! Só vocês sabem o quanto foram e são importantes na minha vida. E é por isso não me canso em dizer que sentirei muito a falta de vocês. De estar com vocês todos os dias, das tardes à toa, das tardes apavorados com o trabalho ou a prova do dia seguinte, das manhãs estudando na biblioteca. Bom, eu poderia ficar horas e horas falando de tantas coisas boas que temos pra contar. A você Ilo, que também sempre fez parte do grupinho ali de cima, né?! Obrigada

6 pela amizade, pelo carinho, por todos os dias que tivemos. E que consigamos colocar nossos planos de ensinar as criançinhas nas escolas, aos pescadores, e à todo mundo, a importância da conservação das turtles e dos mamíferos marinhos (lobo-marinho?!... hehehe). A Lê, pelo seu carinho, sua gentileza, suas palavras sobre Deus e à professora Carina por me acolher durante um ano no laboratório de neurociências, tive momentos muito felizes e de aprendizado. Agradeço à minha professora e orientadora Morgana, por toda a sua preocupação e simpatia que sempre demonstrou, e por ter colocado uma pessoa muito especial no meu caminho para que ajudasse a construir este trabalho, Mônica. Muito obrigada à vocês! Ao Bolabinho, ao Ugioni, pelos conselhos durante a construção deste trabalho e aos meus calourinhos (Vander, Milla, Júnior, Vanessa, João, Angele,) por todos os maravilhosos momentos compartilhados durante estes quatro anos. À Mila, ao Renan e ao Macaco, por estarem sempre presentes e sempre dispostos a ajudar em nossas saídas à campo. Tornaram todas as saídas a campo, - mesmo as que frustraram-, muito mais divertidas. A todos os professores, que compartilharam de seus conhecimentos e experiências para que pudéssemos aprender um pouco mais sobre a vida A vocês, e a todos aqueles que eu esqueci, o meu muito obrigado. E que nada se perca [...] pelo menos dentro da gente.

7 Seja quem você for [...], tenha sempre como meta muita força, muita determinação e sempre faça tudo com amor e com muita fé em Deus, que um dia você chega lá. De alguma maneira você chega lá Ayrton Senna

8 RESUMO CAMPOS, Aline Salib Boeira. Mortalidade de Mamíferos Marinhos no Litoral do Extremo Sul de Santa Catarina, Brasil f. Trabalho de Conclusão de Curso Curso de Ciências Biológicas da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC, Criciúma, SC. Este trabalho teve por objetivo realizar o censo de mamíferos marinhos encontrados mortos no litoral do extremo sul de Santa Catarina, bem como a análise da sazonalidade da ocorrência destes, avaliar a integridade das carcaças para verificar se há indícios de relação da causa mortis com redes de pesca e ainda montar um banco de informações sobre estes animais na unidade de zoologia da UNESC. Para tanto, foram realizadas 12 saídas mensais nos meses de abril de 2009 a março de 2010 percorrendo as quatro praias do litoral extremo sul Catarinense: Araranguá, Balneário Arroio do Silva, Balneário Gaivota e Passo de Torres, percorrendo o total de 60 km por saída a campo. Os animais encontrados foram identificados com auxílio de guias especializados e profissionais experientes. As medidas corporais foram obtidas seguindo as medidas-padrão descritas na segunda versão do Plano de Ação de Mamíferos Aquáticos do Brasil. Para a avaliação da relação causa mortis com redes, foi observado à presença ou não de marcas de redes ou até mesmo a presença das mesmas em qualquer parte do corpo do animal. Os animais foram classificados em uma escala de 1 a 5, em função do grau de decomposição em que se encontravam (G1: Recém-morto; G2: carcaça intacta e rigor mortis; G3: carcaça com forte cheiro e líquidos escorrendo; G4: carcaça em processo de putrefação com grandes danos no corpo e G5: carcaça muito podre com partes do corpo faltando). Apenas o animal enquadrado na escala G1 ou G2 foi levado ao museu para taxidermização e disponibilização no acervo do museu. Para as análises de sazonalidade, os meses foram classificados da seguinte maneira: verão: dezembro, janeiro e fevereiro; outono: março, abril e maio; inverno: junho, julho e agosto; primavera: setembro, outubro e novembro. O trabalho sistemático realizado durante um ano permitiu obter uma estimativa de encalhes de mamíferos marinhos ao longo do litoral do extremo sul de Santa Catarina. Foram encontrados 18 indivíduos de quatro diferentes espécies distribuídas nas ordens pinnipedia (Arctocephalus australis (Zimmermann, 1873) e Otaria flavescens (Shaw, 1800)) e cetacea (Pontoporia blainvillei (Gervais; D Orbigny, 1844) e Delphinus capensis (Linnaeus, 1758)). Inverno e primavera foram as estações que apresentam maior ocorrência de mamíferos marinhos mortos. Nenhum animal apresentou indícios que pudesse relacionar atividades de pesca com a sua causa mortis embora esta relação possa estar subestimada devido ao fato de 12 (66,6% dos animais encontrados) indivíduos apresentarem graus de conservação de carcaça que não puderam ser identificados se havia ou não a presença de interação com a pesca. Palavras-chave: Mamíferos marinhos. Mortalidade. Santa Catarina.

9 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Correntes da América do Sul. (Modificada por Lopez, 1963) Figura 2 - Área de estudo Em destaque o litoral dos municípios do Extremo Sul de Santa Catarina...17 Figura 3 - Área de estudo Em destaque, faixa de areia dos municípios de Araranguá, Balneário Arroio do Silva, Balneário Gaivota e Passo de Torres...17 Figura 4 - Exemplar de Arctocephalus australis encontrado no mês de agosto na área de estudo. Local: Morro dos Conventos, Araranguá ( ), SC Figura 5 - Exemplar de Otaria flavescens encontrado em Setembro de 2009 na área de estudo. Local: ( ), SC Figura 6 - Exemplar de Pontoporia blainvillei encontrado em setembro de Local: ( ), SC Figura 7 - Crânio de Delphinus capensis encontrado no mês de agosto. Local ( ), SC Figura 8 - Medidas-Padrão para Cetáceos descritas na segunda versão do Plano de Ação para Mamíferos Aquáticos do Brasil (IBAMA, 2001) Figura 9 - Medidas-Padrão para Pinípedes descritas na segunda versão do Plano de Ação para Mamíferos Aquáticos do Brasil (IBAMA, 2001)... 44

10 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 - Número de indivíduos por espécies encontradas em relação aos meses de estudo Gráfico 2 - Grupo dos pinípedes com o número de espécimes de Arctocephalus australis e Otaria flavescens relacionados aos meses de estudo Gráfico 3 - Grupo dos cetáceos com o número espécimes de Pontoporia blainvillei e Delphinus capensis relacionados aos meses de estudo... 28

11 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Tabela geral de espécies encontradas no presente estudo...20 Tabela 2 - Os 18 indivíduos encontrados com seus respectivos graus de estado de conservação da carcaça... Erro! Indicador não definido.

12 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS GAPLAN - Gabinete de Planejamento e Coordenação Geral IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis IUCN International Union For Conservation of Nature LAMAQ Laboratório de Mamíferos Aquáticos MMA Ministério do Meio Ambiente UFSC Universidade Federal de Santa Catarina IWC International Whaling Comission

13 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO OBJETIVOS METODOLOGIA Área de estudo Materiais e métodos RESULTADOS E DISCUSSÃO Mamíferos marinhos na costa do extremo sul de Santa Catarina Pinípedes Arctocephalus australis (Zimmermann, 1783) Otaria flavescens (Shaw, 1800) Cetáceos Pontoporia blainvillei (Gervais; D Orbigny, 1844) Delphinus capensis (Gray, 1828) Animais encaminhados à Unidade de Zoologia Professora Morgana Cirimbelli Gaidzinski CONCLUSÃO REFERÊNCIAS ANEXOS A MEDIDAS PADRÃO PARA PINÍPEDES E CETÁCEOS... 43

14 13 1 INTRODUÇÃO A distribuição dos mamíferos marinhos no Brasil se estende de forma contínua nos seus aproximados km de litoral, conforme os registros de avistagens e encalhes (IBAMA, 2005). As águas marítimas brasileiras são citadas como das mais importantes, guardando ecossistemas e biodiversidades que, caso venham a desaparecer, levam consigo todas as possibilidades de estudos e conquistas únicas para toda a Terra (IBAMA, 2001). De acordo com a segunda versão do Plano de Ação para Mamíferos Aquáticos do Brasil, cinquenta espécies de mamíferos marinhos habitam ou frequentam a Zona Marítima Brasileira (IBAMA, 2001), entre eles: cetáceos (39), pinípedes (7), sirênios (2) e mustelídeos (2). Várias destas estão incluídas na Lista Oficial de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção e outras com dados disponíveis insuficientes para que possam ser classificadas (IBAMA, 1998, 2001; MMA, 2002). Porém, dados recentes do Centro Nacional de Pesquisa e conservação de Mamíferos Aquáticos reconhecem novas espécies de mamíferos aquáticos no Brasil, aumentando o número de 50 para 55 espécies (CMA/IBAMA, 2010). Estes animais tem ocorrência de encalhes durante todos os anos no litoral brasileiro (DI BENEDITO, 2001). A escassez de informações corretas que permitam traçar a distribuição, ou até mesmo listar corretamente as espécies que ocorrem no litoral brasileiro é bastante acentuada, exceto listagens de alguns autores. Torna-se, portanto, essencial que todos os dados sobre animais encalhados ou avistados sejam recolhidos devido ao fato destes representarem uma importante fonte de informações (GERACI; ST. AUBIN, 1977; SERGEANT, 1979), permitindo estudos sobre sistemática, abundância, distribuição, reprodução e crescimento de várias espécies. Algumas espécies somente são registradas seu registro de ocorrência por meio de encalhes. Por isso diversos autores consideram que o monitoramento sistemático dos encalhes de animais marinhos tem uma enorme importância, sendo considerados como uma ótima fonte de dados biológicos para a pesquisa. Exemplos importantes trazem Rosa (1997), o qual descreveu o primeiro registro de encalhe de Balaenoptera musculus para a região sul do Brasil e o segundo para o sudoeste do Atlântico; e Mayorga (2010), que também através de encalhe conseguiu o primeiro registro de encalhe de Ziphius cavirostris para estado do Espírito Santo. Assim como estes, muitos outros trabalhos fazem dos encalhes uma fonte inestimável de dados para o estudo da biologia e ecologia de mamíferos marinhos.

15 14 2 OBJETIVOS 2.1 Objetivo geral Realizar registro de encalhes de mamíferos marinhos encontrados mortos no litoral do extremo sul de Santa Catarina, Brasil 2.2 Objetivos específicos Verificar a ocorrência e a sazonalidade dos mamíferos marinhos encontrados mortos; Avaliar a integridade das carcaças para verificar se há indícios de relação da causa mortis com redes de pesca; Constituir um banco de informações sobre os animais encontrados, disponibilizando-o para o Museu de Zoologia Professora Morgana Cirimbelli Gaidzinski.

16 15 3 METODOLOGIA 3.1 Área de estudo O estado de Santa Catarina, no Sul do Brasil, tem 670 km de costa continental, e 915 km quando as ilhas são inclusas (SIERRA DE LEDO, 1983). É limitada ao norte pelo Rio Saí-Guaçu ( S) e ao sul pelo Rio Mampituba ( S). Possui centenas de praias arenosas, costões, manguezais, ilhas e enseadas. Sua plataforma continental é extensa, com largura média de 180 km e suas águas são influenciadas por duas principais correntes do Atlântico Sul Sudoeste (SIMÕES-LOPES; XIMENSES, 1993; SILVA et al, 1984): a corrente do Brasil, de águas quentes e pobres em nutrientes e das Malvinas, com águas frias e ricas em nutrientes, gerando a Convergência Subtropical do Atlântico Sul Ocidental (Figura 1) (MATSUURA, 1986; PEREIRA, 1989). O deslocamento na direção norte desta convergência, durante os meses de inverno, confere à região características climáticas mais próximas às temperadas, influenciando profundamente a composição da fauna de mamíferos marinhos e aves costeiras e marinhas nos estados das regiões Sul e Sudeste do Brasil (MMA, 1999). O clima, segundo o sistema de Koeppen, é do tipo Cfa, subtropical úmido com verões quentes, no litoral e nas partes mais baixas do planalto, e Cfb, subtropical úmido com verões brandos, no restante do planalto (GAPLAN, 1986).

17 16 Figura 1 - Correntes da América do Sul. (Modificada por Lopez, 1963). Fonte: SIMÕES-LOPES; XIMENES (1993). O estudo foi desenvolvido na faixa de areia dos municípios do litoral do extremo sul de Santa Catarina: Araranguá, Balneário Arroio do Silva, Balneário Gaivota e Passo de Torres. A área de estudo foi de 60 km.

18 17 Figura 2 - Área de estudo Em destaque o litoral dos municípios do Extremo Sul de Santa Catarina. Fonte: Figura 3 - Área de estudo Em destaque, faixa de areia dos municípios de Araranguá, Balneário Arroio do Silva, Balneário Gaivota e Passo de Torres. Fonte: Google Earth (2009).

19 Materiais e métodos O estudo foi realizado no período de abril de 2009 a março de 2010, totalizando 12 amostragens abrangendo todas as estações do ano. As saídas ocorreram aleatoriamente, independendo de qualquer fator ambiental, cada mês. A área de amostragem total foi de 60 km em cada saída à campo. O percurso foi realizado com o auxílio de um veículo automotor, percorrendo a linha da praia com uma velocidade média de 40 km/h. Havia três observadores no veículo fazendo o rastreamento visual dos animais. Foram vasculhados também os lugares onde houve presença de urubus e montes de areia na beira-mar. Durante o levantamento dos dados, todos os animais foram fotografados e posteriormente identificados com auxílio de guias especializados. (PINEDO et al,, 1992; HETZEL, 1993; JEFFERSON, 1993). Além destes, foi utilizada a ajuda do professor Paulo Cesar Simões-Lopes, do Laboratório de Mamíferos Aquáticos da Universidade Federal de Santa Catarina (LAMAQ/UFSC) para a identificação de um crânio de cetáceo. A localização dos animais (posição geográfica de latitude e longitude) foi obtida pelo Sistema de Posicionamento Global (GPS). As medidas corporais foram obtidas com o auxílio de uma fita métrica, seguindo as medidas-padrão descritas na segunda versão do Plano de Ação de Mamíferos Aquáticos do Brasil (IBAMA, 2001). O manuseio dos animais foi feito com a utilização de luvas, calça, jaleco, calçado fechado e máscara para evitar qualquer tipo de contato direto com os animais e impedir possível contaminação do pesquisador. Cada carcaça encontrada foi marcada com tinta spray para evitar a recontagem das mesmas em saídas posteriores. Para a avaliação da relação causa mortis com redes, foi observado se havia ou não marcas de redes ou até mesmo a presença das mesmas em qualquer parte do corpo do animal. A seleção dos animais que foram transportados para o Museu seguiu a escala de integridade de carcaças, sendo classificados em uma escala, de 1 a 5, em função do grau de decomposição em que se encontravam (G1: Recém-morto; G2: carcaça intacta e rigor mortis; G3: carcaça com forte cheiro e líquidos escorrendo; G4: carcaça em processo de putrefação com grandes danos no corpo e G5: carcaça muito podre com partes do corpo faltando) (SILVA, 2004). Apenas o animal enquadrado na escala G1 ou G2 foi levado ao museu para taxidermização e disponibilização no acervo de animais marinhos do Museu. Para a verificação de sazonalidade, os meses foram classificados conforme

20 19 Menezes (2005) da seguinte maneira: a) Verão: dezembro, janeiro e fevereiro; b) Outono: março, abril e maio; c) Inverno: junho, julho e agosto; d) Primavera: setembro, outubro e novembro.

21 20 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1 Mamíferos marinhos na costa do extremo sul de Santa Catarina O trabalho sistemático realizado durante um ano permitiu obter uma estimativa de encalhes de mamíferos marinhos ao longo do litoral do extremo sul de Santa Catarina. Ao longo do estudo foram percorridos os quatro municípios litorâneos: Araranguá, Balneário Arroio do Silva, Balneário Gaivota e Passo de Torres, gerando um esforço amostral de 60 km por saída a campo totalizando 12 saídas, de abril de 2009 a março de Durante o período de estudo foram encontrados 18 indivíduos de quatro diferentes espécies distribuídas nas ordens Pinnipedia (Arctocephalus australis (Zimmermann, 1873) e Otaria flavescens (Shaw, 1800)) e Cetacea (Pontoporia blainvillei (Gervais; D Orbigny, 1844) e Delphinus capensis (Linnaeus, 1758)) (tabela 1). As espécies listadas no presente estudo já se encontram na relação das espécies registradas em águas jurisdicionais Brasileiras na segunda versão do Plano de Ação para Mamíferos Aquáticos do Brasil (IBAMA, 2001), e também na Lista de Mamíferos do Estado de Santa Catarina, Sul do Brasil. Tabela 1 Tabela das espécies registradas no presente estudo. Espécie Nome popular Data do registro/coleta Local (Coordenadas em UTM) Grau de decomposição Arctocephalus australis lobo-marinho-do-sul 11 de Agosto de G1 Arctocephalus australis lobo-marinho-do-sul 11 de Agosto de G5 Otaria flavescens leão-marinho-do-sul 11 de Agosto de G5 Arctocephalus australis lobo-marinho-do-sul 11 de Agosto de G3 Arctocephalus australis lobo-marinho-do-sul 11 de Agosto de G3 Delphinus capensis Golfinho-comum 11 de Agosto de G5 Arctocephalus australis lobo-marinho-do-sul 11 de Agosto de G3 Arctocephalus australis lobo-marinho-do-sul 11 de Agosto de G3 Arctocephalus australis lobo-marinho-do-sul 11 de Agosto de G5 Otaria flavescens lobo-marinho-do-sul 7 de Setembro de G3

22 21 Pontoporia blainvillei toninha ou franciscana 7 de Setembro de G4 Arctocephalus australis lobo-marinho-do-sul 7 de Setembro de G5 Otaria flavescens leão-marinho-do-sul 7 de Setembro de G5 Arctocephalus australis lobo-marinho-do-sul 17 de Outubro de G4 Otaria flavescens leão-marinho-do-sul 21 de Novembro de G5 Arctocephalus australis lobo-marinho-do-sul 21 de Novembro de G4 Pontoporia blainvillei toninha ou franciscana 26 de Janeiro de G4 Pontoporia blainvillei toninha ou franciscana 20 de Fevereiro de G4 No presente estudo, o maior número de ocorrências de encalhes foi verificado para o mês de agosto (pertencente à estação de inverno), onde 09 mamíferos marinhos foram registrados (gráfico 1). Gráfico 1 - Número de espécimes por espécies encontradas em relação aos meses de estudo.

23 Pinípedes Foram encontradas duas espécies de pinípedes na área de estudo: Arctocephalus australis e Otaria flavescens, com registros entre os meses de agosto e novembro de 2009 (gráfico 2). Gráfico 2 - Grupo dos pinípedes com o número de espécimes de Arctocephalus australis e Otaria flavescens relacionados aos meses de estudo Arctocephalus australis (Zimmermann, 1783) Conforme gráfico 2 o lobo-marinho Arctocephalus australis (Figura 4) foi a espécie com maior incidência de mortalidade (55,6%,) durante o período de estudo sendo representada por 10 indivíduos. Os espécimes foram encontrados durante as estações de inverno (agosto) e primavera (setembro, outubro e novembro). A espécie Arctocephalus australis (Zimmermann, 1873), conhecida popularmente como lobo-marinho sul-americano ou lobo de dois pelos, possui o corpo delgado com coloração variando de negra a marrom, com tons prateados (PINEDO et al,

24 ). É uma espécie de pinípede que se distribui amplamente na costa da América do Sul, com suas colônias reprodutivas estendendo-se do Uruguai até a Terra do Fogo no Atlântico, e do sul do Chile até o Peru no Pacífico (BONNER, 1994). Apesar de não haver colônias reprodutivas no Brasil distribui-se desde o Rio Grande do Sul até o Rio de Janeiro (PINEDO, 1992). Os machos podem medir até 200 cm de comprimento e atingir 140 kg, enquanto as fêmeas podem medir até 150 cm de comprimento e pesar aproximadamente 50 kg (BONNER, 1994). O período de gestação varia de 11 a 12 meses, sendo que o nascimento e, em geral a amamentação e o acasalamento, acontecem fora d água (ATKINSON, 1997; RIDGWAY; HARRISON, 1972; VAZ-FERREIRA, 1976). O período reprodutivo é durante o verão, no qual ocorre a formação de haréns. Quanto à sazonalidade dos encalhes, os indivíduos de A. australis foram encontrados nos meses de inverno (agosto) e primavera (setembro, outubro e novembro), corroborando com o que foi descrito por Simões-Lopes et al (1995), que a ocorrência regular da espécie para a costa de Santa Catarina, é, principalmente, nos meses de inverno e primavera. Os dados também ratificam os encontrados em estudo feito na costa paulista por Alvarenga (1998), onde a ocorrência destes animais também é sazonal, e 90 % das notificações acontecem principalmente nos meses de junho a novembro (inverno e primavera). Devido à frequente mortalidade desses animais registrados para os estados de Santa Catarina até São Paulo (ALMEIDA-FILHO, 1990; PINEDO et al, 1992; SIMÕES- LOPES et al, 1995; ALVARENGA et al, 1998), pode-se considerar que a espécie frequentemente utiliza esta região, principalmente nos meses de inverno, quando a espécie pode ser favorecida em seus deslocamentos pela ação das correntes frias das Malvinas (CASTELLO; PINEDO, 1977). Esta sazonalidade pode estar relacionada à dispersão pósreprodutiva natural da espécie quando machos, jovens em sua maioria, aparecem em grande número no Rio Grande do Sul preferencialmente nos meses de outono, inverno e primavera, provavelmente oriundos de colônias reprodutivas do Uruguai (PINEDO, 1986; CRESPO, 1985; OLIVEIRA, 1999). Não foram encontrados indícios que relacionassem a causa mortis dos indivíduos com atividades de pesca, porém esta prática pode estar subestimada pelo fato de cinco exemplares possuírem a escala de integridade classificada em G4 (2 exemplares) e G5 (3 exemplares). Esse fator impossibilitou a avaliação de presença ou não da interação com a

25 24 pesca, embora estudos revelem que A. australis também apresente problemas com esse tipo de atividade, porém pequenos devido aos hábitos mais pelágicos, por ter uma dieta diferenciada (BASTIDA, 2003). Além da mortalidade por fatores antrópicos, outro fator importante são as causas naturais. Os indivíduos podem apresentar debilidade física (cansaço e baixo peso). Oliveira e Ott (1996) evidenciaram esse fator analisando conteúdos estomacais de 50 espécies de A.australis onde verificaram que 40% estavam com estômago vazio. Segundo Crespo (1985), a pressão antrópica que sofre a espécie é grande em águas sob jurisdição brasileira devido à degradação do ambiente costeiro com poluição, a sobrepesca de peixes que fazem parte de sua alimentação e a morte intencional por molestamentos humanos ou pela captura acidental em redes de pesca. Devido a esses fatores, Arctocephalus Australis encontra-se na relação de Espécies sob Pressão Antrópica, do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis, pois provavelmente vem sofrendo pressões em águas sob jurisdição brasileira, entretanto os dados disponíveis não permitem avaliá-las com segurança a ponto de classificar o grau de intensidade do risco (IBAMA, 2001). Figura 4 - Exemplar de Arctocephalus australis encontrado no mês de agosto na área de estudo. Local: Morro dos Conventos, Araranguá ( ), SC.

26 Otaria flavescens (Shaw, 1800) Otaria flavescens foi a segunda espécie de mamífero marinho com maior registro de mortalidade, sendo representada por 4 indivíduos (22,2%). Otaria flavescens (SHAW, 1800) é junto com Arctocephalus australis, a espécie de pinípede que ocorre com maior frequência no Brasil (PINEDO, 1990; PINEDO et al., 1992; SANTOS et al., 1992). Popularmente conhecido como leão marinho do sul, lobo marinho de um pelo, distribui-se desde Zorritos (4 S) no Peru (RIEDMAN, 1990) até a Bahia, no Brasil (CASTELLO, 1984), penetrando também em estuários e rios (SILVA, 2004). A espécie ocorre também nas Ilhas Malvinas (HAMILTON, 1934) e há um registro para as Ilhas de Galápagos (WELLINGTON; VRIES, 1976). Possui um corpo robusto, com focinho curto e largo, dorsalmente direcionado nos machos. Nas fêmeas o pelo é pardo amarelado e nos machos varia de marrom escuro, quase negro, a marrom claro. Machos adultos apresentam uma farta juba, ausente nas fêmeas e nos jovens. Possuem uma única camada de pelos grossos (PINEDO, 1990; PINEDO et al., 1992). Assim como A.australis, a estação reprodutiva é o verão, quando são formados haréns e um macho apenas, pode reproduzir com até 15 fêmeas (VAZ-FERREIRA, 1981). Hamilton (1934) considera que os machos atingem a maturidade sexual após os 3 anos nas fêmeas e após os 5 anos nos machos. O período de gestação é de aproximadamente um ano. Alimentam-se principalmente em águas rasas, a uma distância de 5 milhas da costa e seu alimento mais comum são peixes, crustáceos e moluscos (VAZ-FERREIRA, 1981; ROSAS, 1989). No Atlântico sul ocidental, colônias de reprodução ocorrem ao longo da costa do Uruguai, Argentina e Ilhas Malvinas. Fora deste período, os exemplares deslocam-se em direção ao norte e sul, em busca de alimento. Como atualmente são desconhecidos locais de reprodução no Brasil, acredita-se que os exemplares presentes no Rio Grande do Sul, em sua maioria machos adultos (ROSAS, 1989), provenham das colônias reprodutivas do Uruguai (CASTELO; PINEDO, 1977) e costumam frequentar dois lugares para refugiar-se e descansar, ambos localizados no litoral do Rio Grande do Sul: A reserva Ecológica (RESEC) Ilha dos Lobos, no Município de Torres (29 20 S/52 06 W) e o Refúgio de Vida Silvestre (REVIS) do molhe Leste da Barra do Rio Grande, no Município de São José do Norte (32 11 S/52 04 W), não existindo referências de refúgios de leões e lobos-marinhos em areais mais setentrionais em sua distribuição no Oceano Atlântico Sul Ocidental (ROSAS,

27 ). A oferta de alimento abundante na região também é um atrativo à sua presença na região (PINEDO, 1986). Quanto à distribuição sazonal dos encalhes, os quatro exemplares de O. flavescens do presente estudo foram encontrados nos meses de inverno (agosto) e primavera (setembro e novembro). Devido ao pequeno número de ocorrências da espécie no litoral de Santa Catarina, Simões-Lopes et al (1995) consideram a espécie ocasional para este estado. Porém, com base em entrevistas feitas com pescadores, acredita-se que grupos de O.flavescens utilizem sazonalmente a Ilha dos Lobos no município de Laguna, SC e suas águas adjacentes, principalmente nos meses de inverno e primavera, para alimentação e descanso (SILVA, 2004). Esses dados se assemelham aos obtidos por Silva (2004) e Mader et al (2006), no litoral do Rio Grande do Sul onde os indivíduos desta espécie apareceram com maior frequência de ocorrência no inverno e primavera. Silva (2004) considera que a partir do estado de Santa Catarina até a Bahia, esta espécie pode ocorrer ocasionalmente, através de incursões de indivíduos isolados nos meses de inverno e/ou primavera, se deslocando em busca de alimentação (SILVA, 2004). Para Rosas (1989), esta dispersão trófica da espécie é realizada principalmente por machos adultos e subadultos, no período não reprodutivo da espécie, desta forma beneficiam as fêmeas e os filhotes em amamentação, não competindo pela disponibilidade de alimento nas regiões próximas aos sítios de reprodução. Outra razão para a predominância de machos pode estar relacionada com a limitação de alimento próximo às áreas de reprodução e pela ausência de cuidados parentais por parte dos machos, o que os permite se deslocarem por grandes distâncias após o período de reprodução Não houveram indícios de causa morte com atividades pesqueiras, embora três exemplares de O.flavescens, tenham sido classificados na escala G5 de integridade das carcaças, subestimando uma possível relação de causa mortis versus interação com a pesca. Entretanto, sabe-se que a pesca representa um dos principais impactos que sofrem os leõesmarinhos no sul do Brasil, na qual os animais são mortos por captura acidental ou agressões diretas dos pescadores, que alegam interferência com a pesca (PINEDO, 1986; SANTOS; MESSIAS, 1992; ROSAS, 1989). As interações que geram maiores conflitos estão relacionadas com a pesca artesanal com redes de emalhe, principalmente nas zonas mais próximas aos refúgios e à costa (CARVALHO et al., 1996). No Rio Grande do Sul, segundo Pinedo (1986), 22,3% das espécies de leõesmarinhos encontrados mortos são decorrentes da interação com a pesca. Rosas (1989)

28 27 verificou estas agressões em 29,8% dos animais encontrados mortos, estando provavelmente subestimadas, pois em muitos exemplares em alto grau de decomposição, não foi possível detectar eventuais sinais de agressão. Ainda de acordo com Rosas (1989), este tipo de interação é frequente e ocorre ao longo de toda a área de distribuição da espécie, tanto no Oceano Atlântico quanto no Pacífico. Segundo Pinedo e Barros (1983), a alimentação do leão-marinho na nossa região é constituída principalmente de peixes demersais das famílias Scianidea, representados pela Maria-luisa, Paralonchurus brasiliensis, pescadinha, Macrodon ancylodon, pescada, Cynoscion striatus, corvina, Micropogonias furnieri e da família Trichiuridae, o peixeespada, Trichiurus lepturus. Em sua maioria, estes peixes são explorados comercialmente, gerando assim uma competição entre pescadores e leões-marinhos (ROSAS, 1989). O.flavescens é classificado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) como espécie em baixo risco de extinção, porém, vem sofrendo grande pressão antrópica em águas brasileiras, ou seja, é ainda muito molestado e morto em quantidades relevantes por pescadores ou populares (MMA, 2002). Figura 5 - Exemplar de Otaria flavescens encontrado em Setembro de 2009 na área de estudo. Local: ( ), SC.

29 Cetáceos Foram encontradas duas espécies de cetáceos na área de estudo: Pontoporia blainvillei e Delphinus capensis, com registros entre os meses de agosto e setembro de 2009, e janeiro e fevereiro de 2010 (gráfico 3). Gráfico 3 - Grupo dos cetáceos com o número espécimes de Pontoporia blainvillei e Delphinus capensis relacionados aos meses de estudo Pontoporia blainvillei (Gervais; D Orbigny, 1844) Dos quatro indivíduos da ordem Cetácea encontrados ao longo da área de estudo, três são da espécie Pontoporia blainvillei (Figura 6) A presença desta espécie na região é bastante comum, sendo que os registros acerca da sua distribuição geográfica estendem-se desde Itaúnas (18 25 S), no norte do Espírito Santo, Brasil (MOREIRA; SICILIANO, 1991), até o Golfo Nuevo (42 35 S), na Patagônia Argentina (CRESPO, 1998).

30 29 Figura 6 - Exemplar de Pontoporia blainvillei encontrado em setembro de Local: ( ), SC. Pontoporia blainvillei (Gervais; D Orbigny, 1844), conhecida popularmente como toninha, franciscana, boto-amarelo ou boto cachimbo, é um pequeno cetáceo que caracterizado por um rostro longo e afilado e possui coloração cinza-amarronzada (HETZEL; LODI, 1993). Possui um pequeno porte, sendo que o macho pode atingir 158 cm e a fêmea 174 cm de comprimento total (PINEDO, 1992). É uma das espécies com ciclo de vida mais curto entre os cetáceos. Sua maturidade sexual é atingida entre 2 e 5 anos de idade, havendo pouca diferença na idade de maturação entre os sexos. As fêmeas dão a luz a um filhote a cada um ou dois anos, sendo que o período de gestação tem duração em torno de 11 meses e o comprimento, ao nascer, varia entre 70 e 80 cm. O tempo de lactação pode chegar a nove meses (DI BENEDITTO, 2001; ROSAS; MONTEIRO-FILHO, 2002; DANILEWICZ, 2003, BERTOZZI, 2009). A toninha possui hábito costeiro, sendo o seu hábitat preferencial regiões estuarinas e costeiras de até 50 m de profundidade, porém, a maior parte dos registros é para águas mais rasas, de até 30 metros (PINEDO et al., 1989; DI BENEDITTO; RAMOS, 2001). Geralmente observam-se indivíduos solitários ou grupos de 2 a 5 indivíduos, podendo, no entanto, formar grupos com mais de 10 indivíduos (BORDINO et al., 2002; DI BENEDITTO, 2001; SECCHI et al., 2001; CREMER; SIMÕES-LOPES, 2005). A espécie tende a evitar aproximação de embarcações motorizadas e a execução de comportamentos aéreos é incomum (BORDINO et al., 2002). Até o momento não há

31 30 evidência concreta de que a Toninha apresente algum padrão migratório. De qualquer forma, a espécie, por exceder limites territoriais, é listada nos Apêndices I e II da Convenção para a Conservação das Espécies Migratórias de Animais Selvagens (CMS) (ROCHA-CAMPO, 2010). Apesar das variações regionais nos parâmetros vitais (taxa de sobrevivência, fecundidade, estimativa de abundância) e as incertezas associadas a suas estimativas, a Toninha, em geral, apresenta um baixo potencial para crescimento populacional anual, o qual varia de aproximadamente 0,2 a 3,4% em diferentes áreas de sua distribuição (SECCHI, 2004). Esses valores estão próximos àqueles encontrados para pequenos cetáceos em outras regiões do mundo e indicam que a espécie tem uma baixa capacidade para repor a parcela da população removida pelas capturas acidentais em redes de pesca ou outra fonte de mortalidade não natural (ROCHA-CAMPO, 2010). Não foram encontrados indícios que relacionassem a morte dos exemplares com atividades pesqueiras embora os três exemplares tenham sido classificados na escala G4 na avaliação da integridade da carcaça. Contudo, a hipótese não deve ser totalmente descartada, pois o fato da toninha apresentar hábitos essencialmente costeiros o torna bastante vulnerável às atividades pesqueiras, e sabe-se que a captura acidental de cetáceos em redes de pesca tem sido registrada em todos os oceanos do mundo e provavelmente seja o fator responsável pela maior parte de sua mortalidade não natural, pois a pesca é altamente registrada ao longo de toda a sua distribuição (PERRIN, 1994; JEFFERSON; CURRY, 1994). No litoral do Rio Grande do Sul, em particular, a toninha sofre altos níveis de captura acidental em redes de emalhe da pesca comercial. Dados obtidos também por meio de monitoramento mostraram que as capturas ocasionadas pela frota pesqueira na região sul (Rio Grande) (SECCHI et al., 1997) e norte (Tramandaí/Imbé e Torres) (DANILEWICZ, 1993; MORENO et al., 1997; OTT, 1998) do estado demonstram um cenário preocupante. Combinando os dados destes estudos, foi estimada uma mortalidade anual pela pesca de 750 toninhas para o Rio Grande do Sul. Por meio da modelagem da dinâmica populacional da toninha desta região, Secchi (1999) concluiu que a taxa de crescimento não poderia sustentar os níveis atuais de capturas acidentais, estando decrescendo a população desta espécie (PINEDO; POLACHECK, 1999; KINAS, 2002). Além disso, a degradação ambiental provocada pelas atividades portuárias e industriais da região em que a espécie se distribui também é uma emeaça. Secchi et al., (2001) estimaram a densidade da espécie em 0,657 indivíduos/km² a partir de sobrevoos que cobriram as águas costeiras do Rio Grande do Sul e

32 31 Uruguai. Este valor combinado às estimativas de mortalidade acidental levou a concluir que 1,1% a 3,5% do estoque de toninhas do Rio Grande do Sul e Uruguai estão sendo removido a cada ano pela pesca acidental, o que seria suficiente para tornar esta população insustentável. Kinas (2002), a partir dos dados disponíveis na literatura, estimou o impacto das capturas acidentais concluindo que provavelmente a população entrará em colapso em 25 anos, se os níveis de mortalidade forem mantidos. Devido a esta mortalidade, a toninha vem sendo considerada a espécie de pequeno cetáceo mais ameaçado em todo o Atlântico Sul Ocidental (DANILEWICZ, 2000). No ano de 1972, a International Whaling Comission (IWC) reconheceu oficialmente que as atividades pesqueiras que ocasionam a mortalidade de cetáceos representam uma ameaça aos estoques populacionais dos mesmos, sendo que atualmente a captura acidental em aparelhos de pesca passivos, tais como redes de espera e armadilhas, é a mais séria ameaça a essas espécies ao longo de todo o mundo (PERRIN, 1994; CRESPO et al., 1997; ZERBINI; KOTAS, 1998; WOODLEY, 1991; IWC, 1994). O fato de três exemplares de P.blainvillei terem sido encontrados no presente estudo nos meses de primavera (setembro) e verão (janeiro e fevereiro), aliado à hipótese de que os exemplares possam ser oriundos de atividades pesqueiras, reforça o que foi colocado por Secchi et al. (1997) o qual diz que a pescaria que mais registra eventos de capturas acidentais é a pesca da corvina, que ocorre entre os meses de primavera e verão. Nesse período a captura acidental se torna maior devido ao fato de a corvina encostar mais na beira da praia, onde ocorrem as toninhas. Dados de estudos registrados nas praias do litoral do Rio Grande do Sul têm sido, sem exceção, nos meses de primavera e verão, sugerindo também que a causa de mortalidade dos animais encalhados seria o emalhamento em redes desta pescaria (TROINA, 2009). Além da toninha, diversos estudos sobre a interação de cetáceos com a pesca em águas do litoral brasileiro vêm demonstrando elevados níveis de capturas acidentais de outras espécies. Estima-se que populações de golfinhos como, por exemplo, o golfinho-rotador, Stenella longirostris, tiveram uma redução de 30% (IUCN, 1993) e a população do golfinhopintado (Stenella coerulealba) também está em declínio devido às atividades pesqueiras (WOODLEY, 1991).

33 Delphinus capensis (Gray, 1828) A outra espécie de cetáceo registrada durante o trabalho foi o Delphinus capensis, popularmente conhecido como golfinho de rostro longo ou golfinho-comum (Figura 7). Figura 7 - Crânio de Delphinus capensis encontrado no mês de agosto. Local ( ), SC Esta espécie frequentemente é incluída em Delphinus delphis (Linnaeus, 1758), no entanto, Heyning e Perrin (1994), em pesquisas realizadas na Califórnia e no México demonstraram claramente a separação desses táxons, conferindo-lhes status de espécie, e distinguindo-as em duas formas: a de rostro-curto (Delphinus delphis) e a de rostro-longo (Delphinus capensis). O exemplar encontrado foi definido como Delphinus capensis devido às medidas do rostro, que são diferentes em ambas as espécies. Este fator e a contagem dos dentes talvez sejam os principais fatores que leve a taxonomia a ser tão confusa. Devido à confusão no passado com D.delphis, muito pouco se sabe sobre a espécie. No presente estudo, a espécie foi encontrada no mês de agosto, porém fica difícil afirmar padrões de sazonalidade para esta espécie pois estudos sobre a distribuição geral e local, o comportamento no mar, movimentos, reprodução e outros parâmetros, tais como abundância, são pouco conhecidos (IUCN, 2010). Por conta disto, está listada na lista

34 33 vermelha de espécies ameaçadas, com o status de Dados Deficientes (DD) (IUCN, 2010). Sabe-se, porém, que a espécie habita águas tropicais e temperadas quentes de todos os três principais oceanos ocorrendo geralmente perto da costa dentro de cerca de 180 km da costa, preferindo águas mais rasas (PERRIN, 2002). No sul e sudeste do Brasil já foram registradas capturas acidentais em redes de arrasto, mas atualmente não há estimativas numéricas para a ocorrência esta prática (ZERBINI; KOTAS, 1998). O material ósseo encontrado não apresentou indícios que pudessem relacionar a pesca com a morte do indivíduo, devido ao fato de ter sido encontrado apenas o crânio do cetáceo, tornou-se extremamente difícil acusar uma possível interação com a pesca a fim de relacioná-la com causa mortis. As ameaças são presumivelmente semelhantes às que afetam D.delphis. Acreditase que haja uma menor densidade de D.capensis em relação à D.delphis, isto porque, pode ser afetada mais fortemente pela captura na pesca do atum. De acordo com diversos autores, em toda a distribuição da espécie a maior ameaça está ainda relacionada a envolvimentos acidentais e/ou intencionais com atividades de pesca (IUCN, 2010). 4.4 Animais encaminhados à Unidade de Zoologia Professora Morgana Cirimbelli Gaidzinski Dentre os animais encontrados, apenas um enquadrou-se dentro do quesito estabelecido para os animais que seriam levados ao museu, a escala G1. O exemplar da espécie Arctocephalus australis (Figura 4) encontra-se junto ao acervo de animais marinhos da Unidade de Zoologia da Unesc. Também se encontra disponível no museu o material ósseo de Delphinus capensis (Figura 7). A Unidade de Zoologia foi criada em 26 de setembro de 2002, mas foi em 1993 que foi se edificando por meio da disciplina de Zoologia, ministrada pela professora Morgana Cirimbelli Gaidzinski idealizadora e fundadora da unidade. Esta conta com dois acervos: Ecossistema Marinho com uma coleção formada por baleias, tartarugas, golfinhos e aves marinhas e o acervo de Animais da Mata Atlântica que apresenta macacos, gatos-do-mato, jacarés, entre outras espécies, todos taxidermizados, ou em material osteológico. Mediante aos constantes encalhes de animais marinhos no litoral do sul catarinense e a fragilidade dos

35 34 ambientes em que a fauna em geral se encontra, a Unidade de Zoologia tem como objetivo conscientizar cidadãos e governo para a importância prioritária do conhecimento e da conservação do meio ambiente. No caso dos animais que não puderam ser encaminhados ao museu, as informações presentes no presente trabalho também estarão disponíveis no museu para servir como subsídio para futuros trabalhos.

36 35 5 CONCLUSÃO O estudo permitiu verificar a presença de quatro espécies de mamíferos marinhos no litoral do extremo sul de Santa Catarina: Arctocephalus australis, Otaria flavescens, Pontoporia blainvillei e Delphinus delphis. Os resultados sobre sazonalidade apontam que durante as estações de primavera, verão e inverno, uma grande quantidade de animais marinhos aparecem mortos nas praias da área de estudo. Esses dados mostram a importância de pesquisas com monitoramentos costeiros sistemáticos, tanto de cetáceos quanto de pinípedes, além de promover ações de educação ambiental junto às comunidades costeiras e pesqueiras da região. Além disso, não foi encontrada relação de interação de atividades de pesca relacionada com a causa mortis dos animais. Esses dados podem subestimados, pois alguns animais apresentavam um alto grau de decomposição, podendo ocultar algum indício de interação com a pesca. O número de animais encontrados foi relativamente pequeno em comparação com outras regiões do sul do Brasil. Para que se obtenham resultados mais robustos, sugere-se que sejam feitos monitoramentos com maior frequência. Portanto, é importante que os animais encontrados nas praias sejam encaminhados à alguma entidade de pesquisa, pois assim eles podem servir como subsídios para outros trabalhos e também para promover o conhecimento da comunidade a respeito desses animais, como forma de educação ambiental.

37 36 REFERÊNCIAS ALMEIDA-FILHO, E. X Ocorrência de Arctocephalus australis e Arctocephalus tropicalis (Pinnipedia, Otariidae) no litoral sul do Estado de São Paulo. In: XVII Congresso Brasileiro de Zoologia. Resumos. 1990, p.211. ALVARENGA, F. S. et al. Nota Sobre Ocorrências de Pinípedes no Litoral do Estado de São Paulo Brasil. In: REUNIÃO DE TRABALHOS DE ESPECIALISTAS EM MAMÍFEROS AQUÁTICOS DA AMÉRICA DO SUL, a. Anais. Olinda. p.6 ALVARENGA, F. S.et al. Nota sobre ocorrências de Pinípedes no litoral do Estado de São Paulo - Brasil. 8. Reunião de Trabalho de Especialistas em Mamíferos Aquáticos da América do Sul. Resumos. Olinda, 1998b, (p.6) ATKINSON, S. Reproductive biology of seals. Reviews of Reproduction, v. 2, p , BASTIDA, R. Mamíferos Marinos de la Patagonia y Antártida. Buenos Aires: Vazquez Mazzini, p.. BERTOZZI, C. P. Interação com a pesca: implicações na conservação da Toninha, Pontoporia blainvillei (Cetacea, Pontoporiidae) no litoral do estado de São Paulo, SP f. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. BONNER, N. Seals and Sea Lions of the World. Facts on Fire, New York, BORDINO, P., SICILIANO, S., BASTIDA, R.; CREMER, M. Report of the working group on distribution and behavior. Latin American Journal of Aquatic Mammals, 1, CARVALHO, R. V. et al. Os Pinípedes e a pesca no litoral do Rio Grande do Sul, Brasil. In: REUNIÓN DE TRABAJO DE EXPERTOS EN MAMIFEROS ACUÁTICOS DE AMÉRICA DEL SUR, 7, 1996, Viña del Mar. Resumos. Viña de Mar, CASTELLO, H. P.; PINEDO, M.C. Os visitantes ocasionais do nosso litoral. Natureza em Revista - Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul. v..2, p.40-46, CASTELLO, H. P. Registros Del elefante marino, Mirounga leonina (Carnivora, Phocidae)

38 37 em las costas del Atlântico sur ocidental, fuera Del área de cria. Rev. Mus. Arg. Cienc. Nat., Zool., v..24, n.13, p , CENTRO DE MAMÍFEROS AQUÁTICOS/ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis CMA/IBAMA,2010. Disponível em: Acesso em: 24 set CREMER, M. J.; SIMÕES-LOPES, P. C. The occurrence of Pontoporia blainvillei (Gervais & d Orbigny) (Cetacea, Pontoporiidae) in an estuarine area in southern Brazil. Revista Brasileira de Zoologia, v.22, n.3, p , CRESPO, E. A. El Lobo Marino de Un Pelo, (Otaria flavescens) Conservacion X Exploracion.. In: PRIMEIRA REUNION DE TRABAJO DE ENXERTOS EN MAMIFEROS AQUÁTICOS DE AMERICA DEL SUR; 1, Buenos Aires, Anais CRESPO, E. A.; et al. Direct and indirect effects of the highseas fisheries on the marine mammals populations in the Northern and Central Patagonian coast. J, Northwest Atl. fish. sci., v.22, p , CRESPO, E. A., HARRIS, G.; GONZÁLEZ, R. Group size and distribution range of the franciscana, Pontoporia blainvillei. Mar. Mamm. Sci. v.14. n.4, p , DANILEWICZ, D. S. et al. Interactions of small cetaceans with the artisinal fisheries activities off northern Rio Grande do Sul state coast, southern Brazil. Abs. Tenth Bienn. Conf. Biol. Mar. Mamm. Galveston, Texas. p. 40, DANILEWICZ, Daniel Shiavon. Biologia reprodutiva e padrões de uso de habitat da toninha, Pontoporia blainvillei (mammalia, cetácea), no litoral do rio grande do sul f. Dissertação de Mestrado. Curso de Pós-graduação em Biociências - Zoologia, Departamento de Em Convênio Com A Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, Faculdade de Biociências, Porto Alegre. DI BENEDITTO, A. P. M.; RAMOS R. M. A. Biologia e conservação de pequenos cetáceos no norte do estado do Rio de Janeiro. Campos dos Goytacazes: Ciências Ambientais: UENF, GABINETE DE PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO GERAL - GAPLAN. Atlas de Santa Catarina. Rio de Janeiro: 1986

39 38 GERACI, J. R,; ST. AUBIN, D. J. Mass stranding of the longfinned pilot whale, Globicephala melaena on Sable Is1and, Nova Scotia. J. Fish. Res. Board. Can., 34: , HAMILTON, J. E. The southern sea Lion Otaria byronia (De Blainville). Discovery Reports, v.8, p , HARRISON, R. J. Funcional anatomy of marine mammals, London; New York: Academic Press, 1972, p HETZEL, B.; LODI, L.Baleias, Botos e Golfinhos Guia de Identificação para o Brasil. Rio de Janeiro: Ed. Nova Fronteira, pg. HEYNING J E; PERRIN W F. Evidence for two species of common dolphins (genus Delphinus) from the eastern North Pacific. Contributions in Science, Los Angeles, p.442: 1-35, INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS (IBAMA). Mamíferos Aquáticos do Brasil: Plano de Ação. Brasília DF, p. (versão II) INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS (IBAMA). Mamíferos aquáticos do Brasil: plano de ação. 2. ed., Brasília: Edições Ibama, INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS (IBAMA). Protocolo de conduta para encalhes de mamíferos aquáticos. Rede de Encalhes de Mamíferos Aquáticos do Nordeste. Recife: IBAMA, p. INTERNATIONAL UNION FOR CONSERVATION OF NATURE (IUCN) IUCN. Red List of Threatened Species. Version Disponível em: < Acesso em: 17 Nov INTERNATIONAL WHALING COMMISSION (IWC) Reporto f the Scientific Committee. In: Perrin, W. F.; Donovan, G. P.; Barlow, J. (Ed.) Gillnets and cetaceans. Rep Int. Whal. Comm., Spec. issue, n. 15, p. 1-72, JEFFERSON, T. A.; B. E. CURRY. A global review of porpoise (Cetacea: Phocoenidae) mortality in gillnets. Biological Conservation, v.67, p , 1994.

40 39 JEFFERSON, T.A., S. Leatherwood, and M.A. Webber FAO species identification guide. Marine mammals of the world. Rome, FAO, 1993 (320 p, 587 figs). KINAS, P. G. The impacto f incidental kills by Gill nets on the franciscana dolphin (Pontoporia blainvillei) in Southern Brazil. Bull. Mar. Sci, v.70. n.2, p , MADER, Aurelea et al. Atividade Antrópica associada à mortalidade de mamíferos marinhos no litoral do Rio Grande so Sul, Brasil. Biodiversidade Pampeana, Uruguaiana, v.4, p.24-28, MAYORGA, Luis Felipe Silva Pereira; BARBOSA, Lupercio Araújo; BHERING, Renata Cristina Campos. Primeiros registros de encalhe de Ziphius cavirostris (Cetacea, Odontoceti) na Costa do Espírito Santo, Brasil. Biotemas, Vila Velha, p , MATSUURA Y. Contribuição ao estudo da região oceanográfica da região sudeste entre Cabo Frio (RJ) e cabo de Santa Marta Grande (SC). Ciência e Cultura n. 38, p , MENEZES. R. B. Encalhe de Cetáceos (ORDEM CETACEAE), entre 1993 e 2004, no litoral do Rio Grande do Sul - RS f. Monografia do Curso de Oceanologia da Fundação Universidade Federal do Rio Grande (FURG). MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Avaliação e identificação de áreas e ações prioritárias para a conservação, utilização sustentável e repartição dos benefícios da biodiversidade nos biomas brasileiros. Brasília: M.M.A/SFB, MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE E DA AMAZÔNIA LEGAL MMA. Programa Nacional de Biodiversidade - PRONABIO. Brasília: MOREIRA, L. M.; SICILIANO, S. Northward extension range for Pontoporia blainvillei. Abs. Ninth Bienn. Conf. Biol. Mar. Mamm. Chicago, Illinois, p.8, MORENO, I. B. et al. Análise preliminar do impacto da pesca artesanal costeira sobre Pontoporia blainvillei no litoral norte do Rio Grande do Sul, sul do Brasil. In: Pinedo, M.C.; Barreto, A. (eds.) Proceedings of the Second Workshop for the Research Coordination and Conservation of the Franciscana (Pontoporia blainvillei) in the Southwestern Atlantic Rio Grande. (88p). OLIVEIRA, L. R. Caracterização das ocorrências e ecologia alimentar de pinípedes

41 40 (carnívora. pinnipedia) no litoral norte do estado do Rio Grande do Sul, Brasil, entre 1993 e Dissertação de Mestrado. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. OLIVEIRA, L. R. et al. Estudo sobre a alimentação dos Pinípedes ocorrentes no litoral norte do Rio Grande do Sul, sul do Brasil. In: REUNION DE TRABAJO DE ESPECIALISTAS EN MAMIFEROS ACUÁTICOS DE AMERICA DEL SUR, 7, 1996, Viña Del Mar. Resumos. Viña Del Mar, p.44. OTT, P. H. Análise das capturas acidentais da toninha, Pontoporia blainvillei, no litoral norte do Rio Grande do Sul, sul do Brasil f. Dissertação de Mestrado. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. PEREIRA C S. Seasonal variability in the coastal circulation on the Brazilian continental shelf (29ºS - 35ºS). Continental Shelf Research n. 9, p , PERRIN, W. F. Common dolphins. In: Encyclopedia of marine mammals (Perrin WF, Würsig B, Thewissen JGM, eds.) Academic Press, San Diego, p , PERRIN, W. E.; DONOVAN, G. P.; BARLOW, J. Gillnets and cetaceans. Rep. Int. Whal. Comm., Spec. Issue, n.15, p.629, PINEDO, M. C.; POLACHECK, T. Trends in franciscana (Pontoporia blainvillei) stranding rates in Rio Grande do Sul, Southern Brazil ( ). J. Cetacean Res. Manage. v.1, n.2 p , PINEDO, M. C.; BARROS, N. Análise dos conteúdos estomacais do leão marinho Otaria flavescens e do lobo marinho Arctocephalus australis na costa do Rio Grande do Sul, Brasil. In: SIMPÓSIO LATINOAMERICANO SOBRE OCEANOGRAFIA BIOLÓGICA, 8, 1993, Montevideo. Resumos. Montevideo, PINEDO, M. C. Mortalidade de Pontoporia blainvillei, Tursiops gephyreus, Otaria flavescens e Arctocephalus australis na costa do Rio Grande do Sul, Brasil In: REUNION DE TRABAJO DE EXPERTOS EN MAMIFEROS ACUÁTICOS DE AMERICA DEL SUR, 1, 1986, Buenos Aires. Resumos. Buenos Aires, p PINEDO, M. C. Ocorrência de Pinípedes na costa brasileira. Garcia de Orta. Ser. Zool. Lisboa, v.15, n.2, p.37-38, PINEDO, M. C.; ROSAS, F. C.; MARMOTEL, M. Cetáceos e Pinípedes do Brasil: uma revisão dos registros e guia para identificação das espécies. Manaus: UNEP/FUA, 1992.

42 41 RIDGWAY, S. H; HARRISON, R. J. Funcional anatomy of marine mammals, London; New York: Academic Press, p , RIEDMAN, M. The pinnipeds; Seals, Sea Lions, and Walruses. Berkley: Univ. Califórnia Press ROCHA-CAMPO, Claudia Cavalcanta (Org.). Plano Nacional para a Conservação do Pequeno Cetáceo Toninha: Pontoporia blainvillei. 10. ed. Brasília: MMA, p. ROSAS, F. C. W; MONTEIRO-FILHO, E. L. A. Reproductive parameters of Pontoporia blainvillei (Cetacea, Pontoporiidae), on the coast of São Paulo and Paraná states, Brazil. Mammalia, v.66, n.2, p , ROSAS, F. C. W. Aspectos da dinâmica populacional e interação com a pesca do leão marinho do sul, Otaria flavescens (SHAW 1800) (Pinnipedia, Otariidae) no litoral do Rio Grande do Sul, Brasil. 1989, 88 f. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Biológica) FURG, Rio Grande. SANTOS, E. P.; MESSIAS, L. T; LEMOS, J. O. Mortalidade de Otaria flavescens (SHAW, 1800), Arctocephalus australis (ZIMMERMANN, 1783), Arctocephalus tropicalis (GRAY, 1872), Pontoporia blainvillei (GERVAIS E D ORBGNY, 1844) e Tursiops gephyreus (LAHILLE, 1908) na costa do Rio Grande do Sul, Brasil. In: REUNION DE TRABAJO DE ESPECIALISTA EN MAMIFEROS ACUÁTICOS DE AMERICA DEL SUR, 4, 1992, Valdiva. Resumos. Valdiva, SECCHI, E. R. et al. A first estimate of franciscana (Pontoporia blainvillei) abundance off southern Brazil. J. Cetacean Res. Manage., v.3, n.1, p , SECCHI, E. R. (1999). Taxa de crescimento potencial intrínseco de um estoque de franciscanas, Pontoporia blainvillei (Gervais & D'Orbigny, 1846) (Cetacea, Pontoporiidae) sob o impacto da pesca costeira de emalhe. 1999, 152 f. Tese de Doutorado Fundação Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, Brasil SECCHI, E. R. (2004). Modelling the population dynamics and viability analysis of franciscana (Pontoporia blainvillei) and Hector s dolphins Cephalorhynchus hectori) under the effects of bycatch in fisheries, parameter uncertainty and stochasticity. Ph.D Dissertation. University of Otago, Dunedin, NZ. SECCHI, E. R. et al. Mortality of franciscanas, Pontoporia blainvillei, in coastal gillnetting in

43 42 southern Brazil. Rep. Int. Whal. Commn, v.47, p , SERGEANT, D.M.. Ecological aspects of cetacean strandings. In Biology of marine mammals: insights through strandings (J.B. Geraci & D.S. St Aubin, eds). Marine Mammal Commission Report No. MMC-77/13, Bethesda, MD, p , SIERRA DE LEDO, B. A costa catarinense e sua utilização para pesca artesanal. In: O mar e seus Recursos Icticos. Florianópolis, SC, Brasil: UFSC, p. SILVA, Kleber Grubel da. Os Pinípedes do Brasil: Ocorrências, Estimativas Populacionais e Conservação f. Tese (Doutorado Oceanografia Biológica) - Curso de Oceanografia Biológica, Departamento de Pós Graduação em Oceanografia Biológica, Fundação Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande. SIMÕES-LOPES, P.C.; C.J. DREHMER & P.H. OTT Nota sobre os Otariidae e Phocidae (MAMMALIA:CARNIVORA) da costa do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, Brasil. Biociências 3 (1): SIMÕES-LOPES, P. C.; XIMENEZ, A. Annotated list of the cetaceans of Santa Catarina Coastal Waters. Biotemas, v.6. n.1, p , VAZ-FERREIRA, R. Otaria flavescens (Shaw, 1800), South American sea Lion. 20 p. Mar. Mamm., VAZ-FERREIRA, R. South American sea lion Otaria flavescens (Shaw) In: RIDGWAY, S.; HARRISON, R. (eds.) Handbook of Marine Mammals. New York: Academic Press, v.1, p.39-66, WELLINGTON, G. M.; VRIES, T. de. The South american sea Lion, Otaria byronia, in the Galapagos Islands. J. Mamm, v.57, n.1, p , WOODLEY, T. H.; LAVIGNE, D. M. The incidental capture of pinnipeds in commercial fishing gear. International Marine Mammal Association Inc., Tech. Rep p., ZERBINI, A.; KOTAS, J. A note on cetacean bycath in pelagic driftnets off southern Brazil. Rep. Int. Whal. Comm., v.48, p , 1998.

44 43 ANEXOS A MEDIDAS PADRÃO PARA PINÍPEDES E CETÁCEOS Figura 8 - Medidas-Padrão para Cetáceos descritas na segunda versão do Plano de Ação para Mamíferos Aquáticos do Brasil Fonte: IBAMA, 2001.

BOTO-CINZA: SOTALIAGUIANENSIS (VAN BÉNÉDEN, 1864)

BOTO-CINZA: SOTALIAGUIANENSIS (VAN BÉNÉDEN, 1864) BOTO-CINZA: SOTALIAGUIANENSIS (VAN BÉNÉDEN, 1864) Juliana Ywasaki Lima Leonardo Serafim da Silveira Boto-cinza: Sotaliaguianensis (Van Bénéden, 1864) Juliana Ywasaki Lima, MV, MSc., Doutoranda do Programa

Leia mais

COLÉGIO SÃO JOSÉ PROF. JOÃO PAULO PACHECO GEOGRAFIA 1 EM 2011

COLÉGIO SÃO JOSÉ PROF. JOÃO PAULO PACHECO GEOGRAFIA 1 EM 2011 COLÉGIO SÃO JOSÉ PROF. JOÃO PAULO PACHECO GEOGRAFIA 1 EM 2011 O Sol e a dinâmica da natureza. O Sol e a dinâmica da natureza. Cap. II - Os climas do planeta Tempo e Clima são a mesma coisa ou não? O que

Leia mais

CAPÍTULO 8 O FENÔMENO EL NIÑO -LA NIÑA E SUA INFLUENCIA NA COSTA BRASILEIRA

CAPÍTULO 8 O FENÔMENO EL NIÑO -LA NIÑA E SUA INFLUENCIA NA COSTA BRASILEIRA CAPÍTULO 8 O FENÔMENO EL NIÑO -LA NIÑA E SUA INFLUENCIA NA COSTA BRASILEIRA O comportamento climático é determinado por processos de troca de energia e umidade que podem afetar o clima local, regional

Leia mais

CAPÍTULO 13 OS CLIMAS DO E DO MUNDOBRASIL

CAPÍTULO 13 OS CLIMAS DO E DO MUNDOBRASIL CAPÍTULO 13 OS CLIMAS DO E DO MUNDOBRASIL 1.0. Clima no Mundo A grande diversidade verificada na conjugação dos fatores climáticos pela superfície do planeta dá origem a vários tipos de clima. Os principais

Leia mais

O Clima do Brasil. É a sucessão habitual de estados do tempo

O Clima do Brasil. É a sucessão habitual de estados do tempo O Clima do Brasil É a sucessão habitual de estados do tempo A atuação dos principais fatores climáticos no Brasil 1. Altitude Quanto maior altitude, mais frio será. Não esqueça, somente a altitude, isolada,

Leia mais

Torezani1, E.; Baptistotte1, C.; Coelho1, B. B.; Santos2, M.R.D.; Bussotti2, U.G.; Fadini2, L.S.; Thomé1, J.C.A.; Almeida1, A.P.

Torezani1, E.; Baptistotte1, C.; Coelho1, B. B.; Santos2, M.R.D.; Bussotti2, U.G.; Fadini2, L.S.; Thomé1, J.C.A.; Almeida1, A.P. ABUNDÂNCIA, TAMANHO E CONDIÇÃO CORPORAL EM CHELONIA MYDAS (LINNAEUS 1758) NA ÁREA DO EFLUENTE DA CST (COMPANHIA SIDERÚRGICA DE TUBARÃO), ESPÍRITO SANTO BRASIL, 2000-2004. Torezani1, E.; Baptistotte1, C.;

Leia mais

O LEÃO-MARINHO, Otaria flavescens (SHAW, 1800) (PINNIPEDIA, OTARIIDAE) NO ESTUÁRIO DA LAGOA DOS PATOS. Sérgio Curi Estima

O LEÃO-MARINHO, Otaria flavescens (SHAW, 1800) (PINNIPEDIA, OTARIIDAE) NO ESTUÁRIO DA LAGOA DOS PATOS. Sérgio Curi Estima 1 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS CURSO DE BACHARELADO EM ECOLOGIA NÚCLEO DE EDUCAÇÃO E MONITORAMENTO AMBIENTAL O LEÃO-MARINHO, Otaria flavescens (SHAW, 1800) (PINNIPEDIA, OTARIIDAE) NO ESTUÁRIO DA LAGOA

Leia mais

Captura acidental de toninha (Pontoporia blainvillei) na costa norte do Espírito Santo, Brasil.

Captura acidental de toninha (Pontoporia blainvillei) na costa norte do Espírito Santo, Brasil. Bol. Mus. Biol. Mello Leitão (N. Sér.) 29:81-86. Agosto de 2012 81 Captura acidental de toninha (Pontoporia blainvillei) na costa norte do Espírito Santo, Brasil. Flavia C. Frizzera 1, Carolina Tosi 1,

Leia mais

A Maior Triagem Odontológica do Mundo. Tá, entendi. Agora, como eu vou fazer isso?

A Maior Triagem Odontológica do Mundo. Tá, entendi. Agora, como eu vou fazer isso? A Maior Triagem Odontológica do Mundo. Em 18 de Março de 2013, o mundo inteiro vai sorrir mais bonito. Neste dia, realizaremos juntos em todo o Brasil, 10 países da América Latina e Portugal a MAIOR TRIAGEM

Leia mais

ANDAM GOLFINHOS NA COSTA

ANDAM GOLFINHOS NA COSTA ANDAM GOLFINHOS NA COSTA ESCOLA DE MAR INVESTIGAÇÃO, PROJECTOS E EDUCAÇÃO EM AMBIENTE E ARTES Delphinus delphis Toninha, assim se chama o mais comum dos golfinhos em Portugal. O golfinho-comum (Delphinus

Leia mais

SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODCAST CIÊNCIAS HUMANAS

SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODCAST CIÊNCIAS HUMANAS SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODCAST CIÊNCIAS HUMANAS Título do Podcast Área Segmento Duração Massas de Ar no Brasil Ciências Humanas Ensino Fundamental; Ensino Médio 5min33seg Habilidades: H.7 (Ensino Fundamental)

Leia mais

Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013

Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013 Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013 CAP. 02 O território brasileiro e suas regiões.( 7º ano) *Brasil é dividido em 26 estados e um Distrito Federal (DF), organizados em regiões. * As divisões

Leia mais

Trabalho realizado por: João Rabaça. 11º Ano do Curso Técnico de gestão de Equipamentos Informáticos

Trabalho realizado por: João Rabaça. 11º Ano do Curso Técnico de gestão de Equipamentos Informáticos Trabalho realizado por: João Rabaça 11º Ano do Curso Técnico de gestão de Equipamentos Informáticos Introdução Animais em vias de extinção - O que são? - O que é a extinção? -O cachalote -O Lince Ibérico

Leia mais

Climas do Brasil GEOGRAFIA DAVI PAULINO

Climas do Brasil GEOGRAFIA DAVI PAULINO Climas do Brasil GEOGRAFIA DAVI PAULINO Grande extensão territorial Diversidade no clima das regiões Efeito no clima sobre fatores socioeconômicos Agricultura População Motivação! Massas de Ar Grandes

Leia mais

Modos de vida no município de Paraty - Ponta Negra

Modos de vida no município de Paraty - Ponta Negra Modos de vida no município de Paraty - Ponta Negra Resultados gerais Dezembro 2010 Projeto Community-based resource management and food security in coastal Brazil (Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP)

Leia mais

Até quando uma população pode crescer?

Até quando uma população pode crescer? A U A UL LA Até quando uma população pode crescer? Seu José é dono de um sítio. Cultiva milho em suas terras, além de frutas e legumes que servem para a subsistência da família. Certa vez, a colheita do

Leia mais

Tema: Planos de manejo para as epécies ameaçadas no Rio Grande do Sul e no Brasil. Dinâmica: Questões dirigidas aos grupos

Tema: Planos de manejo para as epécies ameaçadas no Rio Grande do Sul e no Brasil. Dinâmica: Questões dirigidas aos grupos Tema: Planos de manejo para as epécies ameaçadas no Rio Grande do Sul e no Brasil. Dinâmica: Questões dirigidas aos grupos Bibliografia: Ministério do Meio Ambiente. Espécies ameaçadas de extinção: recomendações

Leia mais

Abril Educação Água Aluno(a): Número: Ano: Professor(a): Data: Nota:

Abril Educação Água Aluno(a): Número: Ano: Professor(a): Data: Nota: Abril Educação Água Aluno(a): Número: Ano: Professor(a): Data: Nota: Questão 1 A água e o ar são indispensáveis para a sobrevivência dos seres vivos, mas o homem vem poluindo esses meios de forma muitas

Leia mais

Faculdade de Direito Ipatinga Núcleo de Investigação Científica e Extensão NICE Coordenadoria de Extensão. Identificação da Ação Proposta

Faculdade de Direito Ipatinga Núcleo de Investigação Científica e Extensão NICE Coordenadoria de Extensão. Identificação da Ação Proposta Faculdade de Direito Ipatinga Núcleo de Investigação Científica e Extensão NICE Coordenadoria de Extensão Identificação da Ação Proposta Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas Área Temática:

Leia mais

Sobre o Movimento é uma ação de responsabilidade social digital pais (família), filhos (jovem de 6 a 24 anos), escolas (professores e diretores)

Sobre o Movimento é uma ação de responsabilidade social digital pais (família), filhos (jovem de 6 a 24 anos), escolas (professores e diretores) 1 Sobre o Movimento O Movimento é uma ação de responsabilidade social digital; Visa a formação de usuários digitalmente corretos Cidadania Digital, através de uma campanha de conscientização direcionada

Leia mais

Pesca Tradicional. Garantindo o sustento diário

Pesca Tradicional. Garantindo o sustento diário Pesca Tradicional Garantindo o sustento diário Mantendo os peixes para a existência da comunidade Meu nome é Romeo Bowen e sou da Aldeia Apoteri, Região de Rupununi na Guiana. Tenho orgulho de compartilhar

Leia mais

Nome: Data: 2º ano ATIVIDADES DE REVISÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA - 2º ANO ATIVIDADE 1

Nome: Data: 2º ano ATIVIDADES DE REVISÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA - 2º ANO ATIVIDADE 1 Nome:_ Data: 2º ano ATIVIDADES DE REVISÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA - 2º ANO ATIVIDADE 1 Reescreva este trecho da receita de Sopa de legumes nas linhas abaixo, usando letra cursiva e deixando os espaços necessários

Leia mais

de monitoramento dos casos de predação envolvendo onças e outros animais silvestres na

de monitoramento dos casos de predação envolvendo onças e outros animais silvestres na ASSOCIAÇÃO DE GUARDA-PARQUES DO AMAPÁ INICIA ATIVIDADES DE MONITORAMENTO DE CASOS DE PREDAÇÃO ENVOLVENDO ONÇAS E OUTROS ANIMAIS SILVESTRES NA APA DO RIO CURIAÚ. A Associação de Guarda-Parques do Amapá

Leia mais

Climatologia. humanos, visto que diversas de suas atividades

Climatologia. humanos, visto que diversas de suas atividades Climatologia É uma parte da que estuda o tempo e o clima cientificamente, utilizando principalmente técnicas estatísticas na obtenção de padrões. É uma ciência de grande importância para os seres humanos,

Leia mais

C.P.L.P. Fundado em 17 de Julho de 1996; Comunidade dos países de língua portuguesa;

C.P.L.P. Fundado em 17 de Julho de 1996; Comunidade dos países de língua portuguesa; Guiné-Bissau SNIRH C.P.L.P. Fundado em 17 de Julho de 1996; Comunidade dos países de língua portuguesa; Países: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor

Leia mais

GEOGRAFIA DO RIO GRANDE DO SUL

GEOGRAFIA DO RIO GRANDE DO SUL GEOGRAFIA DO RIO GRANDE DO SUL 1. Posição e situação geográfica. O Rio Grande do Sul é o estado mais meridional do Brasil, localiza-se no extremo sul do país. Tem um território de 282.062 km 2, ou seja,

Leia mais

Figura 18. Distâncias das estações em relação ao Inmet e Mapa hipsmétrico

Figura 18. Distâncias das estações em relação ao Inmet e Mapa hipsmétrico 44 Figura 18. Distâncias das estações em relação ao Inmet e Mapa hipsmétrico A Figura 18 servirá de subsídios às análises que se seguem, pois revela importantes informações quanto ao comportamento das

Leia mais

Manual Completo Como cuidar de Peixe Betta

Manual Completo Como cuidar de Peixe Betta Manual Completo Como cuidar de Peixe Betta Conheça os Segredos Para Um Betta com Muita Saúde! Manual Completo Dedicado a todos Aqueles que Têm Muito Carinho por Bettas Autor Pedro Imperatore Todos os direitos

Leia mais

CLIMATOLOGIA. Profª Margarida Barros. Geografia - 2013

CLIMATOLOGIA. Profª Margarida Barros. Geografia - 2013 CLIMATOLOGIA Profª Margarida Barros Geografia - 2013 CLIMATOLOGIA RAMO DA GEOGRAFIA QUE ESTUDA O CLIMA Sucessão habitual de TEMPOS Ação momentânea da troposfera em um determinado lugar e período. ELEMENTOS

Leia mais

Sistema de Ensino CNEC. 2014-09a-20s-tg-09 Trabalho de Geografia Eu no Mundo

Sistema de Ensino CNEC. 2014-09a-20s-tg-09 Trabalho de Geografia Eu no Mundo TRABALHO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA Aluno: n o Data para entrega: _11/07/ Créditos distribuídos: 6 pontos / Créditos obtidos: 4º ano do Ensino Fundamental Turma: 1-09a-20s-tg-09 Trabalho de Geografia Eu no

Leia mais

CLIMAS DO BRASIL MASSAS DE AR

CLIMAS DO BRASIL MASSAS DE AR CLIMAS DO BRASIL São determinados pelo movimento das massas de ar que atuam no nosso território. É do encontro dessas massas de ar que vai se formando toda a climatologia brasileira. Por possuir 92% do

Leia mais

Bloco de Recuperação Paralela DISCIPLINA: Ciências

Bloco de Recuperação Paralela DISCIPLINA: Ciências COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Bloco de Recuperação Paralela DISCIPLINA: Ciências Nome: Ano: 5º Ano 1º Etapa 2014 Colégio Nossa Senhora da Piedade Área do Conhecimento: Ciências da Natureza Disciplina:

Leia mais

vegetação massas líquidas latitude altitude maritimidade

vegetação massas líquidas latitude altitude maritimidade Fatores Climáticos: vegetação massas líquidas latitude altitude maritimidade correntes marítimas disposição do relevo. CORRENTES MARÍTIMAS Radiação Solar TIPOS DE CHUVAS 1- Massa de Ar Equatorial Amazônica:

Leia mais

BRASIL: UM PAÍS DE MUITAS ESPÉCIES

BRASIL: UM PAÍS DE MUITAS ESPÉCIES Nome: Data: / / 2015 ENSINO FUNDAMENTAL Visto: Disciplina: Natureza e Cultura Ano: 1º Lista de Exercícios de VC Nota: BRASIL: UM PAÍS DE MUITAS ESPÉCIES QUANDO OS PORTUGUESES CHEGARAM AO BRASIL, COMANDADOS

Leia mais

B I O G E O G R A F I A

B I O G E O G R A F I A B I O G E O G R A F I A BIOMAS DO MUNDO SAVANAS E DESERTOS 2011 Aula VI AS PRINCIPAIS FORMAÇÕES VEGETAIS DO PLANETA SAVANAS As savanas podem ser encontradas na África, América do Sul e Austrália sendo

Leia mais

A Pesca Industrial no Estado de São Paulo

A Pesca Industrial no Estado de São Paulo Apresentação FIESP Os Múltiplos Usos do Mar e a Atividade Pesqueira A Pesca Industrial no Estado de São Paulo PESCA INDUSTRIAL ATIVIDADE REGULAMENTADA LICENCIADA NÃO CRIMINOSA TIPOS DE PESCA A pesca industrial

Leia mais

MAS O QUE É A NATUREZA DO PLANETA TERRA?

MAS O QUE É A NATUREZA DO PLANETA TERRA? MAS O QUE É A NATUREZA DO PLANETA TERRA? A UNIÃO DOS ELEMENTOS NATURAIS https://www.youtube.com/watch?v=hhrd22fwezs&list=plc294ebed8a38c9f4&index=5 Os seres humanos chamam de natureza: O Solo que é o conjunto

Leia mais

?- Período em que participavam das aulas.

?- Período em que participavam das aulas. Iniciativa Apoio como foi a campanha HISTÓRIAS EX ALUNOS 1997 2013 as perguntas eram relacionadas ao:?- Período em que participavam das aulas. - Impacto que o esporte teve na vida deles. - Que têm feito

Leia mais

41 Por que não bebemos água do mar?

41 Por que não bebemos água do mar? A U A UL LA Por que não bebemos água do mar? Férias no verão! Que maravilha! Ir à praia, tomar um solzinho, nadar e descansar um pouco do trabalho. Enquanto estamos na praia nos divertindo, não devemos

Leia mais

PERÍODO AMOSTRA ABRANGÊNCIA MARGEM DE ERRO METODOLOGIA. População adulta: 148,9 milhões

PERÍODO AMOSTRA ABRANGÊNCIA MARGEM DE ERRO METODOLOGIA. População adulta: 148,9 milhões OBJETIVOS CONSULTAR A OPINIÃO DOS BRASILEIROS SOBRE A SAÚDE NO PAÍS, INVESTIGANDO A SATISFAÇÃO COM SERVIÇOS PÚBLICO E PRIVADO, ASSIM COMO HÁBITOS DE SAÚDE PESSOAL E DE CONSUMO DE MEDICAMENTOS METODOLOGIA

Leia mais

QUEM SOMOS intercâmbio

QUEM SOMOS intercâmbio Nova zelândia Programa HIGH SCHOOL QUEM SOMOS intercâmbio O Number One Intercâmbio possui mais de 15 anos de mercado oferecendo as melhores opções de viagem para você e sua família, seja lazer, trabalho

Leia mais

coleção Conversas #14 - outubro 2014 - e r r Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça.

coleção Conversas #14 - outubro 2014 - e r r Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça. não Eu Não r que o f existe coleção Conversas #14 - outubro 2014 - a z fu e r tu r uma fa o para c ul m d im ad? e. Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça. A Coleção

Leia mais

CORPO, JOVENS E PRÁTICA DE MUSCULAÇÃO

CORPO, JOVENS E PRÁTICA DE MUSCULAÇÃO UNIVERSIDADE DO PORTO FACULDADE DE DESPORTO CORPO, JOVENS E PRÁTICA DE MUSCULAÇÃO Um estudo em freqüentadores de academia na região do Grande Porto Dissertação apresentada com vista à obtenção do grau

Leia mais

Nosso Território: Ecossistemas

Nosso Território: Ecossistemas Nosso Território: Ecossistemas - O Brasil no Mundo - Divisão Territorial - Relevo e Clima - Fauna e Flora - Ecossistemas - Recursos Minerais Um ecossistema é um conjunto de regiões com características

Leia mais

II.10.3 PROJETO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

II.10.3 PROJETO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL II.10.3 PROJETO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL 1. Justificativa Este Projeto de Comunicação Social (PCS) refere-se à atividade de perfuração marítima no Bloco BS-4, empreendimento da Queiroz Galvão Exploração e

Leia mais

Sistema COC de Educação Unidade Portugal

Sistema COC de Educação Unidade Portugal Sistema COC de Educação Unidade Portugal Ribeirão Preto, de de 2010. Nome: 3 o ano (2 a série) AVALIAÇÃO DE CONTEÚDO DO GRUPO VI 2 o BIMESTRE Eixo temático O mundo das histórias Disciplina/Valor Português

Leia mais

Fenômeno El Niño influenciará clima nos próximos meses

Fenômeno El Niño influenciará clima nos próximos meses Fenômeno El Niño influenciará clima nos próximos meses Dados divulgados nesta semana das anomalias de temperatura da superfície do mar no Oceano Pacífico indicaram que fenômeno El Niño está na presente,

Leia mais

GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA ILHA DE SANTA CATARINA

GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA ILHA DE SANTA CATARINA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLOGICA DE SANTA CATARINA GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA NA ILHA DE SANTA CATARINA Projeto Integrador

Leia mais

Atividade de Aprendizagem 1 Aquífero Guarani Eixo(s) temático(s) Tema Conteúdos Usos / objetivos Voltadas para procedimentos e atitudes Competências

Atividade de Aprendizagem 1 Aquífero Guarani Eixo(s) temático(s) Tema Conteúdos Usos / objetivos Voltadas para procedimentos e atitudes Competências Aquífero Guarani Eixo(s) temático(s) Vida e ambiente / Terra e universo Tema Água e vida / ciclo hidrológico do planeta Conteúdos Águas subterrâneas Usos / objetivos Aprofundamento do estudo sobre as águas

Leia mais

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL TARTARUGAS MARINHAS VIVENDO LIVRE NO MAR

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL TARTARUGAS MARINHAS VIVENDO LIVRE NO MAR PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL TARTARUGAS MARINHAS VIVENDO LIVRE NO MAR RESUMO O Programa de Educação Ambiental Tartarugas Vivendo Livres no Mar foi criado pelo Projeto Tamar/ICMBio Regional São Paulo

Leia mais

Calf Notes.com. Calf Note #99 Mortalidade de Bezerros e Distocia. Introdução

Calf Notes.com. Calf Note #99 Mortalidade de Bezerros e Distocia. Introdução Calf Notes.com Calf Note #99 Mortalidade de Bezerros e Distocia Introdução Durante anos observamos que partos difíceis têm um efeito dramático na saúde e sobrevivência de bezerros. Quando as vacas precisam

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Universidade Federal da Bahia Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Reunião de 18 de junho de 2010 Resumo

Leia mais

Apresentação dos convidados e do moderador. Como vai a vida. O que está acontecendo de bom e de ruim.

Apresentação dos convidados e do moderador. Como vai a vida. O que está acontecendo de bom e de ruim. PESQUISA SEGUROS ROTEIRO 1. Abertura da reunião Apresentação dos convidados e do moderador 2. Aquecimento Como vai a vida. O que está acontecendo de bom e de ruim. Está dando para viver? 3. Valores (espontâneo)

Leia mais

Geotecnologia aplicadas à análise histórica humana /intervenções urbanas e evolução da linha de costa

Geotecnologia aplicadas à análise histórica humana /intervenções urbanas e evolução da linha de costa Geotecnologia aplicadas à análise histórica humana /intervenções urbanas e evolução da linha de costa Marcia Cristina de Souza Matos Carneiro marcia.carneiro@ibge.gov.br NEXUS : Sociedade e Natureza UFPE

Leia mais

Geografia. Exercícios de Revisão I

Geografia. Exercícios de Revisão I Nome: n o : E nsino: Médio S érie: T urma: Data: Profa: 1 a Geografia Exercícios de Revisão I 1 Analisando o mapa a seguir, correlacione a incidência de malária e da doença do sono com as condições naturais

Leia mais

Pesquisa revela o maior medo dos paulistas.

Pesquisa revela o maior medo dos paulistas. Pesquisa revela o maior medo dos paulistas. Pesquisa analisou o maior medo dos paulistas de acordo com seu sexo, faixa etária, estado civil, escolaridade, renda, ocupação e também por região. De acordo

Leia mais

A árvore das árvores

A árvore das árvores A árvore das árvores Resumo O documentário apresenta os múltiplos usos do carvalho para as sociedades, desde tempos remotos até os dias de hoje; além de retratar lendas e histórias sobre essas árvores

Leia mais

Indicadores Anefac dos países do G-20

Indicadores Anefac dos países do G-20 Indicadores Anefac dos países do G-20 O Indicador Anefac dos países do G-20 é um conjunto de resultantes de indicadores da ONU publicados pelos países: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina,

Leia mais

TAM: o espírito de servir no SAC 2.0

TAM: o espírito de servir no SAC 2.0 TAM: o espírito de servir no SAC 2.0 Os primeiros passos do SAC 2.0 da TAM A trajetória da TAM sempre foi guiada pela disponibilidade de servir seus clientes; nas redes sociais, essa filosofia não poderia

Leia mais

Capitão Tormenta e Paco em Estações do Ano

Capitão Tormenta e Paco em Estações do Ano Guia do Professor Capitão Tormenta e Paco em Estações do Ano Introdução As estações do ano constituem-se em um fenômeno que o aluno constrói o conhecimento desde criança. No ensino médio ele deve ser trabalhado

Leia mais

Os animais. Eliseu Tonegawa mora com a família - a. www.interaulaclube.com.br. nova

Os animais. Eliseu Tonegawa mora com a família - a. www.interaulaclube.com.br. nova A U A UL LA Os animais Atenção Eliseu Tonegawa mora com a família - a esposa, Marina, e três filhos - num pequeno sítio no interior de São Paulo. Para sobreviver, ele mantém algumas lavouras, principalmente

Leia mais

PRÊMIO AMAVI DE EDUCAÇÃO 2011: QUALIDADE EM GESTÃO E QUALIDADE NA PRÁTICA DA DOCÊNCIA. PROFESSORA: GILMARA NUSS

PRÊMIO AMAVI DE EDUCAÇÃO 2011: QUALIDADE EM GESTÃO E QUALIDADE NA PRÁTICA DA DOCÊNCIA. PROFESSORA: GILMARA NUSS PRÊMIO AMAVI DE EDUCAÇÃO 2011: QUALIDADE EM GESTÃO E QUALIDADE NA PRÁTICA DA DOCÊNCIA. PROFESSORA: GILMARA NUSS PROJETO ANIMAIS Projeto elaborado para o 3º ano I e II JOSÉ BOITEUX AGOSTO/2011 ÍNDICE JUSTIFICATIVA...

Leia mais

Os diferentes climas do mundo

Os diferentes climas do mundo Os diferentes climas do mundo Climas do Mundo Mapa dos climas do mundo Climas quentes Equatoriais Tropical húmido Tropical seco Desértico quente Climas temperados Temperado Mediterrâneo Temperado Marítimo

Leia mais

SERVIÇO SOCIAL MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. 2º Semestre de 2012

SERVIÇO SOCIAL MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. 2º Semestre de 2012 SERVIÇO SOCIAL MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 2º Semestre de 2012 COORDENAÇÃO GERAL Diretor Geral Prof. Adalberto Miranda Distassi Coordenadoria Geral de Estágios Prof. Ricardo Constante Martins Coordenador

Leia mais

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Seção: Entrevista Pág.: www.catho.com.br SABIN: A MELHOR EMPRESA DO BRASIL PARA MULHERES Viviane Macedo Uma empresa feita sob medida para mulheres. Assim

Leia mais

Ecologia Geral (ECG33AM) Estrutura populacional (crescimento e dinâmica populacional)

Ecologia Geral (ECG33AM) Estrutura populacional (crescimento e dinâmica populacional) Ecologia Geral (ECG33AM) Estrutura populacional (crescimento e dinâmica populacional) A dinâmica populacional crescimento e regulação do tamanho populacional Quando se menciona um aumento do tamanho populacional,

Leia mais

Plano da Intervenção

Plano da Intervenção INTERVENÇÃO Um Mergulho na Biologia (Ecologia) Alana Bavaro Nogueira Plano da Intervenção CONTEXTUALIZAÇÃO O biólogo é um profissional que atua nos diversos campos da Biologia, ou seja, em todas as áreas

Leia mais

Universidade de Aveiro Departamento de Física. Dinâmica do Clima. Precipitação

Universidade de Aveiro Departamento de Física. Dinâmica do Clima. Precipitação Universidade de Aveiro Departamento de Física Dinâmica do Clima Precipitação Objectivos Analisar a evolução do Clima, no nosso caso a taxa de precipitação, desde Dezembro de 1994 até Dezembro de 2006.

Leia mais

EXERCÍCIOS DE REVISÃO - CAP. 04-7ºS ANOS

EXERCÍCIOS DE REVISÃO - CAP. 04-7ºS ANOS EXERCÍCIOS DE REVISÃO - CAP. 04-7ºS ANOS LEIA AS INFORMAÇÕES, CONSULTE O LIVRO PARA ADQUIRIR MAIS CONHECIMENTO E RESPONDA OS EXERCÍCIOS EM SEU CADERNO. 1- Quente e frio: um país de extremos O Brasil é

Leia mais

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo saber como é desenvolvido o trabalho de Assessoria de Imprensa, sendo um meio dentro da comunicação que através

Leia mais

Ecologia Geral. Padrões geográficos em comunidades

Ecologia Geral. Padrões geográficos em comunidades Ecologia Geral Padrões geográficos em comunidades Padrões geográficos em comunidades O que seriam padrões geográficos? As grandes regiões zoogeográficas Origem a partir dos trabalhos de Alfred Russel Wallace

Leia mais

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO Por que ler este livro? Você já escutou histórias de pessoas que ganharam muito dinheiro investindo, seja em imóveis ou na Bolsa de Valores? Após ter escutado todas essas

Leia mais

MANEJO E MANUTENÇÃO DE NOVA ESPÉCIE DE DENDROBATIDAE (AMPHIBIA: ANURA) NO ZOOPARQUE ITATIBA: UM MODELO PARA CONSERVAÇÃO EX- SITU

MANEJO E MANUTENÇÃO DE NOVA ESPÉCIE DE DENDROBATIDAE (AMPHIBIA: ANURA) NO ZOOPARQUE ITATIBA: UM MODELO PARA CONSERVAÇÃO EX- SITU MANEJO E MANUTENÇÃO DE NOVA ESPÉCIE DE DENDROBATIDAE (AMPHIBIA: ANURA) NO ZOOPARQUE ITATIBA: UM MODELO PARA CONSERVAÇÃO EX- SITU Felipe Garcia de Camargo¹ ¹ Zooparque Itatiba, Rodovia Dom Pedro I, Km 95,5.

Leia mais

INFLUÊNCIA DE FASES EXTREMAS DA OSCILAÇÃO SUL SOBRE A INTENSIDADE E FREQUÊNCIA DAS CHUVAS NO SUL DO BRASIL

INFLUÊNCIA DE FASES EXTREMAS DA OSCILAÇÃO SUL SOBRE A INTENSIDADE E FREQUÊNCIA DAS CHUVAS NO SUL DO BRASIL INFLUÊNCIA DE FASES EXTREMAS DA OSCILAÇÃO SUL SOBRE A INTENSIDADE E FREQUÊNCIA DAS CHUVAS NO SUL DO BRASIL Alice M. Grimm Grupo de Meteorologia - Departamento de Física - Universidade Federal do Paraná

Leia mais

ECOSSISTEMAS HUMANOS CLASSES GERAIS

ECOSSISTEMAS HUMANOS CLASSES GERAIS ECOSSISTEMAS HUMANOS CLASSES GERAIS CLASSIFICAÇÃO DOS ECOSSISTEMAS HUMANOS Classe 1 - ECOSSISTEMA NATURAL MADURO ( Floresta Amazônica ); Classe 2 - ECOSSISTEMA NATURAL CONTROLADO (SNUC); Classe 3 - ECOSSISTEMA

Leia mais

Monitoramento do comportamento territorialista e reprodutivo de capivaras: evitando eventos de superpopulações

Monitoramento do comportamento territorialista e reprodutivo de capivaras: evitando eventos de superpopulações Monitoramento do comportamento territorialista e reprodutivo de capivaras: evitando eventos de superpopulações Tiago Garcia PEREIRA 1 ; Eriks Tobias VARGAS 2 Cássia Maria Silva Noronha 2 Sylmara Silva

Leia mais

REQUERIMENTO Nº, DE 2008 (Do Senhor Flávio Bezerra)

REQUERIMENTO Nº, DE 2008 (Do Senhor Flávio Bezerra) REQUERIMENTO Nº, DE 2008 (Do Senhor Flávio Bezerra) Requer o envio desta Indicação ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério do Meio Ambiente para a recriação de Recifes Artificiais por meio de

Leia mais

Você é comprometido?

Você é comprometido? Você é comprometido? Não, isso não é uma cantada. O que o seu chefe quer saber é se você veste a camisa da organização. Você adora seu trabalho e desempenha suas funções com eficiência, mas não aposta

Leia mais

Por que ouvir a sua voz é tão importante?

Por que ouvir a sua voz é tão importante? RESULTADOS Por que ouvir a sua voz é tão importante? Visão Tokio Marine Ser escolhida pelos Corretores e Assessorias como a melhor Seguradora pela transparência, simplicidade e excelência em oferecer soluções,

Leia mais

Criminalidade. Luciano Nakabashi Juliano Condi

Criminalidade. Luciano Nakabashi Juliano Condi A Associação Comercial de (ACIRP) em parceria com a FUNDACE realiza uma pesquisa de qualidade de vida na cidade de desde 2009. Essa é uma pesquisa muito importante para se que se tenha uma base confiável

Leia mais

Fotografias PauloHSilva//siaram. Saber Mais... Ambiente Açores

Fotografias PauloHSilva//siaram. Saber Mais... Ambiente Açores Fotografias PauloHSilva//siaram Saber Mais... Ambiente Açores Convenção Diversidade Biológica O que é a Convenção da Diversidade Biológica? A Convenção da Diversidade Biológica é um acordo assinado entre

Leia mais

Analfabetismo no Brasil

Analfabetismo no Brasil Analfabetismo no Brasil Ricardo Paes de Barros (IPEA) Mirela de Carvalho (IETS) Samuel Franco (IETS) Parte 1: Magnitude e evolução do analfabetismo no Brasil Magnitude Segundo estimativas obtidas com base

Leia mais

AVALIAÇÃO DO GRAU DE SATISFAÇÃO DOS CLIENTES EM RELAÇÃO A QUALIDADE DOS SERVIÇOS PRESTADOS POR UM ATACADO DE FERRAGENS LOCALIZADO EM CRICIÚMA-SC

AVALIAÇÃO DO GRAU DE SATISFAÇÃO DOS CLIENTES EM RELAÇÃO A QUALIDADE DOS SERVIÇOS PRESTADOS POR UM ATACADO DE FERRAGENS LOCALIZADO EM CRICIÚMA-SC UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS COM LINHA ESPECÍFICA EM COMÉRCIO EXTERIOR ANA PAULA FRASSON DALSASSO AVALIAÇÃO DO GRAU DE SATISFAÇÃO DOS CLIENTES EM RELAÇÃO

Leia mais

Climas e Formações Vegetais no Mundo. Capítulo 8

Climas e Formações Vegetais no Mundo. Capítulo 8 Climas e Formações Vegetais no Mundo Capítulo 8 Formações Vegetais Desenvolvem-se de acordo com o tipo de clima, relevo, e solo do local onde se situam.de todos estes, o clima é o que mais se destaca.

Leia mais

COMO É O SISTEMA DE ENSINO PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO CANADÁ

COMO É O SISTEMA DE ENSINO PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO CANADÁ COMO É O SISTEMA DE ENSINO PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO CANADÁ Uma das principais preocupações de casais que pretendem morar no Canadá levando os filhos diz respeito à educação das crianças e adolescentes

Leia mais

O Projeto da Pesquisa. 1 - Escolha do Tema

O Projeto da Pesquisa. 1 - Escolha do Tema O Projeto da Pesquisa 1 - Escolha do Tema Existem dois fatores principais que interferem na escolha de um tema para o trabalho de pesquisa. Abaixo estão relacionadas algumas questões que devem ser levadas

Leia mais

Os encontros de Jesus. sede de Deus

Os encontros de Jesus. sede de Deus Os encontros de Jesus 1 Jo 4 sede de Deus 5 Ele chegou a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, que ficava perto das terras que Jacó tinha dado ao seu filho José. 6 Ali ficava o poço de Jacó. Era mais ou

Leia mais

MARKETING PESSOAL: construindo sua imagem. Prof. Hamilton Ferreira de Assis aprimore.capacitacao@hotmail.com www.aprimore.net

MARKETING PESSOAL: construindo sua imagem. Prof. Hamilton Ferreira de Assis aprimore.capacitacao@hotmail.com www.aprimore.net : construindo sua imagem Prof. Hamilton Ferreira de Assis aprimore.capacitacao@hotmail.com www.aprimore.net CNPJ: 13.103.583/0001-28 Rua Tomé de Souza, 418, Sarandi. Candeias-Ba E-mail: aprimore.capacitacao@hotmail.com

Leia mais

Sumário. Zeca. O amigo da água. 04. A importância da água. 05. Por que preservar 06. Como a água chega à sua casa 07. Dicas para preservar a água 09

Sumário. Zeca. O amigo da água. 04. A importância da água. 05. Por que preservar 06. Como a água chega à sua casa 07. Dicas para preservar a água 09 Sumário Zeca. O amigo da água. 04 A importância da água. 05 Por que preservar 06 Como a água chega à sua casa 07 Dicas para preservar a água 09 Diga não ao desperdício 10 Água de beber em casa 11 Olá!

Leia mais

As simpáticas focas da Antártida

As simpáticas focas da Antártida SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA Mantenedora da PUC Minas e do COLÉGIO SANTA MARIA DATA: 06 / 05 / 203 I ETAPA AVALIAÇÃO ESPECIAL DE CIÊNCIAS 8.º ANO/EF UNIDADE: ALUNO(A): N.º: TURMA: PROFESSOR(A): VALOR:

Leia mais

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses Estudo de Caso Cliente: Rafael Marques Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago Minha idéia inicial de coaching era a de uma pessoa que me ajudaria a me organizar e me trazer idéias novas,

Leia mais

Quem mais torce, incentiva, acompanha e

Quem mais torce, incentiva, acompanha e Capa esporte de pai para filho Edgard Rondina, o filho Felipe e uma paixão em comum: velejar no Lago Paranoá Por Leane Ribeiro Quem mais torce, incentiva, acompanha e muitas vezes até sofre com a carreira

Leia mais

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Autor: Dominique Turpin Presidente do IMD - International Institute for Management Development www.imd.org Lausanne, Suíça Tradução:

Leia mais

Portfólio fotográfico com o tema Unicamp Caroline Maria Manabe Universidade Estadual de Campinas Instituto de Artes

Portfólio fotográfico com o tema Unicamp Caroline Maria Manabe Universidade Estadual de Campinas Instituto de Artes Portfólio fotográfico com o tema Unicamp Caroline Maria Manabe Universidade Estadual de Campinas Instituto de Artes Introdução Como foi explicitado no Projeto de Desenvolvimento de Produto, a minha intenção

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

NOTA TÉCNICA: CHUVAS SIGNIFICATIVAS EM JUNHO DE 2014 NA REGIÃO SUDESTE DA AMÉRICA DO SUL

NOTA TÉCNICA: CHUVAS SIGNIFICATIVAS EM JUNHO DE 2014 NA REGIÃO SUDESTE DA AMÉRICA DO SUL NOTA TÉCNICA: CHUVAS SIGNIFICATIVAS EM JUNHO DE 2014 NA REGIÃO SUDESTE DA AMÉRICA DO SUL No mês de junho de 2014 foram registradas precipitações significativas no sul do Brasil, centro e leste do Paraguai

Leia mais

Rota de Aprendizagem 2015/16 5.º Ano

Rota de Aprendizagem 2015/16 5.º Ano Projeto 1 Onde existe Vida? Tempo Previsto: 4 quinzenas (do 1ºPeríodo) Ciências Naturais A ÁGUA, O AR, AS ROCHAS E O SOLO MATERIAIS TERRESTRES 1.ª Fase: Terra um planeta com vida 2.ª Fase: A importância

Leia mais

A importância do continente europeu reside no fato de este ter

A importância do continente europeu reside no fato de este ter Conhecido como velho mundo, o continente europeu limitase a oeste com o Oceano Atlântico, ao sul com o Mediterrâneo, ao norte com o oceano Glacial Ártico e a leste com a Ásia, sendo que os Montes Urais

Leia mais

1 (0,5) Dos 3% de água doce que estão na superfície terrestre, onde estão concentradas as grandes parcelas dessas águas? R:

1 (0,5) Dos 3% de água doce que estão na superfície terrestre, onde estão concentradas as grandes parcelas dessas águas? R: Data: / /2014 Bimestre: 3 Nome: 6 ANO Nº Disciplina: Geografia Professor: Geraldo Valor da Atividade: 2,0 (Dois) Nota: GRUPO 6 1 (0,5) Dos 3% de água doce que estão na superfície terrestre, onde estão

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais