Área temática: Inovação e Tecnologia da Informação. Título: Cidades Inteligentes: um novo arranjo para o desenvolvimento

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1 Área temática: Inovação e Tecnologia da Informação Título: Cidades Inteligentes: um novo arranjo para o desenvolvimento David Jose Soares, UFU, david@ginf.ufu.br Resumo O rápido processo urbanizatório que vivenciam o Brasil e o mundo nas últimas décadas tem gerado imensos problemas como a favelização, bolsões de pobreza e miséria, esgotamento dos recursos naturais, entre outros. Um novo ordenamento se faz necessário para que as cidades se tornem reais polos de desenvolvimento humano e social. Neste sentido, a utilização das tecnologias de informação e comunicação (TICs) tem muito a contribuir com essa nova ordem. Com o emergir da sociedade do conhecimento, torna-se necessário construir mecanismos capazes de dar agilidade na forma como pessoas e instituições se comunicam. Dessa forma, podem ser construídas as cidades digitais, fortemente amparadas na internet e em seus aplicativos. Essas mudanças impactam diretamente os processos de inovação e competitividade, que são intrinsicamente relacionados. Na medida em que as TICs facilitam as interações entre as mais diferentes demandas, favorecendo a inovação, as regiões se tornam mais competitivas e, portanto, mais preparadas para o mundo globalizado. Da junção entre as cidades digitais e o conceito de sociedade baseada no conhecimento surge uma nova concepção: as cidades inteligentes, que são regiões onde qualidade de vida, inovação, competitividade e conhecimento se unem para alcançarem o pleno desenvolvimento. Palavras-chave: Desenvolvimento, Inovação, Cidades inteligentes. 1 Introdução O surgimento das cidades datam de 3000 a.c. como um distinto ajuntamento populacional, Cabral (2009) salienta que seu tamanho e tipos de trabalhos realizados por seus habitantes as tornaram destacadas entre as demais povoações existentes nesse dado momento histórico, pois a atividade agrícola não era sua única função, mas também funções administrativas, artesanais, comerciais e de segurança. Já na idade média, segundo o autor, com o advento do feudalismo grandes transformações ocorreram no sistema político-econômico até então em vigência nas cidades. O novo sistema desencadeou um processo de esvaziamento e, consequentemente a diminuição das cidades, pois o nova sistemática era baseada na auto sustentação, ou seja, os habitantes retornavam ao campo para produzirem seu próprio alimento, o que por consequência reduziu a troca de mercadorias e a importância da urbanização. Contudo, no inicio do século XIII, as cidades ganharam novo fôlego graças à derrocada do feudalismo e a emergência de um novo modelo que a posteriori seria utilizado por praticamente todo o planeta, o denominado capitalismo. Desde então as cidades têm ganhado cada vez mais importância, tornaram-se o centro do comercio onde se realiza a troca de mercadorias e o acúmulo de capitais (MONTE-MÓR, 2006).

2 Em 2008 a humanidade alcançou um marco histórico: mais da metade dos habitantes da terra viviam em áreas urbanas 3,3 bilhões de pessoas. Estimativas apontam que no ano de 2030 esse número poderá chegar a 5 bilhões de indivíduos (UNFPA, 2007). A urbanização 1 é um fato inexorável na sociedade capitalista. No entanto, tal processo civilizatório não veio acompanhado de um planejamento estratégico que na visão de Ansoff e McDonnell (1993), se dá na medida em que há a elucidação das várias tendências, ameaças, oportunidades e descontinuidades que possam em algum grau modificar as tendências históricas. A não utilização de tal sistemática levou à geração de inúmeros problemas como a favelização, tensões sociais, concentração da pobreza entre outros que de fato, soam insustentáveis a longo prazo. Contudo, para que haja um crescimento econômico significativo à urbanização é necessária. As cidades da atualidade certamente concentram profundas desigualdades socioeconômicas, mas representam a melhor oportunidade para superá-las (UNFPA, 2007). No Brasil o cenário não é diferente, com uma população de milhões de habitantes (IBGE, 2010), o país conta atualmente com uma alta taxa de urbanização, como pode ser verificado nas tabelas 1 e 2. Tabela 1: Taxa geral histórica da urbanização (%) do Brasil 1940/2010 Ano Taxa de urbanização 31,24 36,16 45,08 55,94 67,59 75,59 81,23 84,4 Fonte: IBGE: series estatísticas e históricas, Tabela 2: Taxa histórica da urbanização (%) do Brasil por unidade territorial Taxa de urbanização Região/ano Centro-Oeste 21,52 24,38 34,22 48,04 67,79 81,28 86,73 88,79 Norte 27,75 31,49 37,38 45,13 51,65 59,05 69,87 73,53 Nordeste 23,42 26,40 33,89 41,81 50,46 60,65 69,07 73,13 Sul 27,73 29,50 37,10 44,27 62,41 74,12 80,94 84,93 Sudeste 39,42 47,55 57,00 72,68 82,81 88,02 90,52 92,95 Fonte: IBGE: series estatísticas e históricas, A urbanização brasileira como conhecemos hoje se deu na medida em que os diferentes sistemas regionais de cidades, fundamentalmente litorâneos e centrados nas regiões sudeste e nordeste, a partir da república velha, começam a se articular, nacionalmente, em torno de um processo de integração mercadológica impulsionados pela emergente economia cafeeira paulista (BRITO, HORTA, AMARAL; 2001). Na visão de Brito (2009), tais transformações devem ser analisadas na medida em que o urbano é um fator irreversível, não só para a realização das diversas atividades econômicas como também, disseminadora dos emergentes padrões de relações sociais e de estilos de vida. Todo esse processo de urbanização acelerada que se desencadeia no mundo tem trazido consigo inúmeros problemas e demandas que abrangem os aspectos econômico, social e ambiental. As cidades antes tidas como polos de desenvolvimento e geração de riquezas se 1 Processo de transição de uma sociedade rural para uma mais urbana. Estatisticamente, a urbanização reflete uma proporção crescente da população vivendo em assentamentos definidos como urbanos, principalmente por meio da migração rural-urbana líquida. O nível de urbanização é a percentagem da população total que vive nas cidades (UNFPA, 2007).

3 transformaram em imensos territórios problemáticos e desafiadores para a sociedade. Sistemas de transporte, energia, água e comunicação estão à beira de um colapso eminente. Esses são apenas alguns dos vários exemplos que apontam para a necessidade que haja uma mudança profunda no modo de como enxergamos e gerimos as cidades. Por mais que as cidades gerem problemas os mais variados possíveis, nelas também estão as soluções, logo, o grande desafio esta em aprender como explorar suas capacidades e potencialidades (UNFPA, 2007). 2 Metodologia Nesse contexto, o objetivo deste trabalho é verificar como a interação entre as diversas instituições e a sociedade através do uso intensivo das tecnologias de informação e comunicação (TIC s) podem auxiliar as cidades a serem mais inteligentes se tornado, assim, centros de desenvolvimento econômico e social de forma sustentável e humanizada. Para tal, o procedimento metodológico utilizado será o da pesquisa bibliográfica, ou seja, buscar-se-á informações em trabalhos existentes que abordem o assunto, pois assim teremos o embasamento teórico necessário para demostrar o que objetivamos. 3 Desenvolvimento, inovação e competitividade O desenvolvimento tecnológico que tem caracterizado as últimas décadas do século XX e início do XXI transformaram as cidades de forma substancial, outrora essencialmente industriais, numa cidade baseada no conhecimento, onde a informação é parte essencial de todo o processo produtivo e social. Com o advento da globalização, as economias nacionais estão cada vez mais interligadas e, nesse cenário, os indivíduos que as compõem tem exercido papel preponderante na criação de valor da nova sociedade baseada no conhecimento, nos processos de aprendizagem coletivos e nas novas TIC s. Logo, os emergentes desafios socioeconômicos nos levam à formulação de novas políticas e análises sobre a maneira como gerenciamos as decisões no que tange o planejamento e gestão do território ao qual pertencemos (GAMA, 2007). No contexto da sociedade do conhecimento, nasce uma nova concepção a de regiões e cidades digitais que, na visão de Graham (1996) assim podem ser definidas: [...] espaços eletrônicos, em geral com base no World Wide Web, que foram desenvolvidos para interligar, de forma explícita, as agendas de desenvolvimento de cada cidade. Tais cidades virtuais estão funcionando como ferramenta política para uma variedade de planos e objetivos urbanos: marketing urbano global, estímulo ao turismo de negócios e de consumo, melhoria das comunicações entre os cidadãos e os governos locais, aumento da competitividade das empresas locais, maior integração das economias locais e o renascimento do civismo e da cultura local. Com o surgimento das cidades digitais como estratégias de desenvolvimento na era do conhecimento, Gama e Fernandes (2006) afirma que tal processo está estritamente ligado ao investimento em infraestruturas digitais e ao crescimento vertiginoso do uso e valorização da internet. Devemos aqui frisar que a utilização das TIC s e do ciberespaço são ferramentas facilitadoras do processo das interações sociais. Sendo assim, auxiliam na construção de uma rede virtual de inovação. Unindo o real e o intangível através de novas ideias, politicas e principalmente para maximizar as novas possibilidades abertas pelos diversos usos da informação, ingrediente impar na base essencial do conhecimento e consequentemente na diferenciação dos territórios (GAMA, 2007).

4 Com a globalização a cada dia mais latente, torna-se imprescindível que a sociedade pertencente a determinado território (região) crie uma agenda positiva rumo ao desenvolvimento econômico. Logo, atores locais e/ou nacionais tem papel de grande valor: universidades, agencias de fomento à pesquisa, associações comercias e industriais, prefeituras, entre outros. Tais instituições tem como função estimular a inovação, reduzir custos de produção e estimular a ação das empresas no mercado (SOUZA, 2005). A inovação é parte essencial do desenvolvimento de empresas e países. Nesse campo (inovação) o economista Joseph Schumpeter (1964) muito influenciou com suas teorizações. Segundo ele, o desenvolvimento econômico é conduzido pela inovação por um processo corrente em que novas tecnologias substituem as antigas, um processo por ele chamado de destruição criadora. Segundo ele, inovações radicais produzem rupturas mais intensas, enquanto inovações incrementais exercem função de continuidade no processo de mudança. Nesse sentido, o autor propôs uma lista de cinco tipos de inovação, são elas: introdução de novos produtos, introdução de novos métodos de produção, abertura de novos mercados, desenvolvimento de novas fontes provedoras de matérias-primas e outros insumos e criação de novas estruturas de mercado em uma indústria. Em outras palavras, a inovação, notadamente a econômica, nos dias atuais deve ser entendida como: [...] a implementação de um produto (bem ou serviço) novo ou significativamente melhorado, ou processo, ou um novo método de marketing, ou um novo método organizacional nas práticas de negócio, organização do trabalho ou nas relações externas (OCDE, FINEP, p.55). Como percebido, em uma sociedade do conhecimento a inovação é fruto consequente da interação das várias entidades que compõe o ciclo socioeconômico. A busca pela inovação, portanto, torna-se instrumento necessário para o desenvolvimento dos territórios e/ou estadosnação. Estabelecido um ambiente favorável a inovação, facilitado por um cinturão digital 2, as empresas e instituições se tornam mais competitivas em um ambiente cada vez mais mundializado. As empresas agora competem em âmbito global, logo a concorrência se intensificou de tal modo que não há mais espaços para ineficiência e deseconomias. A inovação se torna um diferencial crucial para a sustentabilidade dos mais diversos organismos empresários ou não. A relação entre inovação e competitividade se torna mais evidente quando se analisa as performances dos países (nações) que, durante muitas décadas, tem políticas claras em relação ao tema. Notadamente os países denominados centrais ou de capitalismo avançado tem com êxito encontrado o equilíbrio correto no alcançar de um desenvolvimento econômico baseado, principalmente, na indústria do conhecimento e das TIC s. Já os chamados países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil, somente agora direcionam suas atenções para ações efetivas rumo à construção de uma sociedade pautada pelo conhecimento e inovação. Durante séculos tais países são importadores líquidos de tecnologia e conhecimento dos países de capitalismo avançado. Na visão de Furtado (1974), parte desse quadro de subserviência pode ser ancorada na prerrogativa de que as economias cêntricas na fase de consolidação do sistema capitalista foram capazes de desenvolver sistemas econômicos nacionais capazes de unir classes e grupos sociais burguesia industrial, comercial e financeira, proprietários rurais, burocracia estatal- em torno de um projeto nacional, fato que não se viu nos países de industrialização tardia ou pouco industrializados. 2 Quando as interações socioeconômicas são maximizadas e otimizadas pelo uso das TIC s.

5 A seguir, comparamos a relação entre inovação e competitividade (tabelas 3 e 4) de alguns países selecionados. Tabela 3: Ranking mundial de competitividade The Global Competitiveness Report ( ) Tabela 4: Ranking mundial de inovação The Global Innovation Index (2011) Posição País/Economia Posição País/Economia 1 Suíça 1 Suíça 2 Suécia 2 Suécia 3 Cingapura 3 Cingapura 4 Estados Unidos 4 Hong Kong 5 Alemanha 5 Finlândia 6 Japão 6 Dinamarca 7 Finlândia 7 Estados Unidos 8 Holanda 8 Canada 9 Dinamarca 9 Holanda 10 Canadá 10 Reino Unido 11 Hong Kong 11 Islândia 12 Reino Unido 12 Alemanha 13 Taiwan 13 Irlanda 14 Noruega 14 Israel 15 France 15 Nova Zelândia 27 China 29 China 51 Índia 47 Brasil 54 África do Sul 56 Rússia 58 Brasil 59 África do Sul 63 Rússia 62 Índia Fonte: Adaptado de World Economic Fonte: Adaptado de INSEAD, Forum, Quando se faz um comparativo entre as tabelas 3 e 4, notamos que os países de capitalismo avançado lideram praticamente as primeiras quinze colocações em ambas. A partir de então podemos notar que a inovação torna os países mais competitivos e, consequentemente, mais aptos a concorrer em um mundo onde as barreiras físicas ou distanciais não são mais empecilhos para a comercialização de bens e serviços. Devemos aqui constatar que, para que tais países chegassem a esse patamar, foram necessários pesados investimentos tanto em infraestrutura física quanto digital. Em um mundo que se torna cada vez mais multipolar devemos aqui destacar um distinto grupo de países: os BRICS 3. Tal grupo de país tem desempenhado papel relevante na recuperação da economia mundial - após a crise mundial que se arrasta desde o ano de , com crescimento de suas economias acima da media global. Esse grupo de países em desenvolvimento tem se destacado fortemente no campo econômico com suas economias galgando posições antes pouco imaginadas. No entanto, seu poderio econômico não tem sido acompanhado por um fator que tem acarretado o desenvolvimento de outros países: a inovação. Como salientam Oliveira e Avellar (2009), em países em desenvolvimento os fluxos de informação dentro de seus vários sistemas nacionais de inovação são fragmentados e, não raro, falta interação entre a ciência e as empresas. 3 Sigla utilizada para se referir a Brasil, Rússia, Índia, China e mais recentemente África do Sul. A mesma foi idealizada pelo economista chefe da Goldman Sachs, Jim O Neil, para caracterizar o grupo dos grandes países emergentes.( ITAMARATY, 2011).

6 Problemática essa que, pode ser solucionada com a aplicação de uma rede digitalizada capaz de fornecer uma interação sistêmica e confiável necessária na aproximação do conhecimento (inovação) e das empresas (mercado). E, nesse contexto, as cidades tem papel importantíssimo, pois são nelas que ofertantes e demandantes se encontram para a satisfação de suas devidas necessidades. Portanto, as cidades devem propiciar a esses atores do mercado um ambiente sustentável para que as trocas sejam realizadas com eficiência e eficácia. 4 As cidades brasileiras na era do digital O Brasil conta hoje com muitas cidades de vários tamanhos e diferentes graus de desenvolvimento. Por questões históricas e político-econômicas as cidades das regiões sul e sudeste possuem hoje uma infraestrutura em geral bem mais qualificada do que as demais regiões do país. Como exposto anteriormente, parte desse desempenho se assentou na crescente economia cafeeira paulista, que excluiu grande parte da nação do desenvolvimento acelerado que se via naquela região. Como retrato desse processo civilizatório temos hoje no país discrepâncias ímpares não só no campo econômico como também no digital, ou seja, no que tange as TIC s. Em um estudo baseado no Pnad 2009 (Pesquisa nacional por amostra de domicílios), Elias (2011) constata que as maiores discrepâncias se centram nas regiões nordeste e norte onde apenas 14% e 10% dos domicílios, respectivamente, possuem um computador ligado à rede. Proporções segundo a autora, bem inferiores à média nacional 27,3%-, colocando tais regiões em um atraso de seis anos em relação às demais regiões do país. Além das diferenças acentuadas nas regiões em relação à penetração da internet, outro fator agravante, apontado no estudo, que impede o Brasil de dar um salto no campo digital é a velocidade de suas conexões, 54% das conexões no país estavam abaixo de 1 Mbps e outros 15% se estendiam até 2 Mbps. Como as cidades digitais são fortemente amparadas na rede mundial de computadores (internet), o Brasil estaria muito longe se tornar um país digital, quesito indissociável para a transição para uma sociedade do conhecimento. Com o intuito de massificar o acesso a internet no país e inverter o quadro de defasagem hoje existente, o governo federal, através do Ministério das Comunicações, lançou o programa denominado Programa Nacional de Banda Larga (PNBL). Segundo o CGPID (Comitê Gestor do Programa de Inclusão Digital) (2010), além de massificar, a internet o programa visa, em um primeiro momento, a disponibilização de infraestrutura e no fomento de uma política produtiva e tecnológica, ou seja, além de fornecer à população infraestrutura adequada, o plano tem o intuito de fomentar a indústria da TIC, assim, desenvolvendo tecnologia nacional capaz de satisfazer as cada vez mais crescentes necessidades por conteúdos e comunicações rápidas e eficazes. A massificação, de acordo com o comitê, será baseada em preços que a maior parte da população tenha condições de pagar, disponibilizando a cada domicilio velocidade mínima de 1 Mbps. Se o plano se realizar como planejado, as cidades brasileiras terão reais chances de ingressarem no complexo universo digital que o planeta vivencia. Estudo realizado pela empresa americana de tecnologia Cisco, pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, e pela de Oviedo, na Espanha (COSTA, 2010), fez um levantamento global para aferir a qualidade da internet banda larga 4 em 239 cidades de 72 países. Na classificação 4 Tecnologia que permitem ao usuário estar conectado à internet com velocidades maiores do que as normalmente usadas em tecnologias anteriores. Além disso, esse tipo de serviço possibilita o usuário deixar seu computador conectado à rede por longos períodos de tempo, ilimitadamente e sem tarifação adicional (CGI BR, 2006).

7 geral, o Brasil ocupa a posição de número 42. A pesquisa ainda afirma que o país não deu um salto significativo no número de pessoas com acesso a serviços de banda larga, como pôde ser verificado em nações do Oriente Médio, e tampouco na qualidade do serviço prestado. Dificuldades tais que não colocam o país em um grupo de 14 países que estarão preparados para aplicativos que a um curto prazo de tempo demandarão uma banda larga de maior qualidade. Ao final do estudo, o mesmo nos confirma o que anteriormente já havíamos constatado: que fortes investimentos em banda larga- uma das ferramentas das TICs-, têm impacto extremamente positivo na inovação e competitividade. Quem toma a dianteira deste processo de transição para uma internet de altíssima velocidade e igualmente padrão de qualidade é a Correia do Sul que, em 2009, anunciou um plano que custará 24,6 bilhões de dólares nos próximos cinco anos com o intuito de fornecer à sua população internet banda larga a uma velocidade de 1 Gbps. Hoje a população coreana já conta com uma internet de 100 Mbps (EM DISCUSSÃO, 2011). Em outro estudo, dessa vez realizado pela UIT (União Internacional de Telecomunicações), órgão ligado à Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil aparece na 60ª colocação no índice de desenvolvimento de TICs entre 159 países analisados (gráfico 1). O índice é composto por 11 variáveis, que medem acesso, uso e habilidades da população, incluindo telefonia fixa, móvel e internet banda larga. Gráfico 1 - Performance de países selecionados baseado no índice de desenvolvimento das tecnologias de informação 2008 Fonte: Adaptado de Measuring the Information Society, UIT, p.10.

8 Como pode ser visto no gráfico 1, o Brasil, assim como nos rankings anteriores de inovação e competitividade, não tem tido bons resultados. A penetração da internet, pressuposto essencial nas cidades digitais, é ainda muita baixa, ou seja, grande parte da população e das instituições ainda não conta com essa ferramenta, em muitos países já tida como direito de todos, dificultando assim a entrada de diversas cidades e regiões na sociedade do conhecimento e do compartilhamento virtual. Não só o Brasil, mas sim, todos os BRICS se encontram em posição desconfortável, logo é preciso um investimento maciço para que tais países equilibrem seu poder econômico aos demais indicadores que caracterizam as nações desenvolvidas. A utilização de forma marginal ou nula de tecnologias tem gerado prejuízos inestimáveis a toda a população brasileira. Um exemplo dessa não utilização se dá no âmbito daquela que, para muitos, já está sendo motivo de conflitos: a água potável. Segundo um relatório do Instituto Socioambiental (ISA) (2007), que traça um panorama do alcance de sistemas de saneamento básico e do volume de desperdício de águas do Brasil, somente nas capitais brasileiras diariamente o desperdício de água potável equivale a piscinas olímpicas (em média 2,5 milhões de litros de água). A perda, segundo o relatório, de cerca de 6,14 bilhões de litros o suficiente para abastecer 38 milhões de pessoas acontece entre a retirada dos mananciais e a chegada às torneiras. As perdas em sua maioria são causadas por falhas nos sistemas de distribuição de água notadamente por vazamentos nas redes. Um fato estarrecedor no relatório nos chama a atenção: A maioria das capitais brasileiras (15 entre 27) perdem mais da metade da água produzida. A capital campeã de perda é Porto Velho, com 78,8% de perda. [...] Em termos de volume de água perdido, Rio de Janeiro é a capital que mais joga fora a água no Brasil. São 618 piscinas olímpicas por dia. Seguida de São Paulo, com 425 piscinas perdidas por dia (ISA, p.11). Além da água, na energia elétrica também há geração de prejuízos consideráveis pelo não incremento de tecnologia digital. Segundo Pereira (2010), o Brasil continua desperdiçando cerca de R$ 16 bilhões por ano de energia elétrica, mesmo com investimentos na casa dos R$ 5 bilhões despendidos pelos brasileiros através de suas contas de luz para bancar projetos de eficiência energética e de soluções para melhorar a operação do sistema elétrico nacional. Dos R$ 16 bilhões de eletricidade não aproveitada R$ 7,3 bilhões referem-se a furtos, fraudes e erros de medição -23 mil MWh-, o que poderia abastecer por um ano 19 milhões de residências com consumo médio de 100 kwh/mês. Já os restantes, R$ 8,7 bilhões, referem-se a perdas ocorridas durante a transmissão da energia, da usina até o consumidor final. Esses são apenas dois exemplos existentes no país onde, as TICs poderiam auxiliar fortemente no intuito de maximizar resultados positivos e que a médio prazo trariam resultados financeiros consideráveis, instigariam a inovação e consequentemente aumentariam a competitividade dos diversos setores envolvidos. Se a implementação de tecnologias de informação e comunicação de forma isolada em cada setor específico traz resultados substanciais aos mesmos, imagine uma cidade ou região capaz de trabalhar de forma inteligente a fim de propiciar a toda à sociedade uma integração sistêmica e inclusiva, capaz de transformar em verdadeiras cidades inteligentes, indutoras do desenvolvimento e da construção da cidadania, as atualmente tidas como polos de pobreza e concentração de renda. Essa cidade do futuro é o que será analisada a seguir. 5 Cidades Inteligentes

9 Os países desenvolvidos, diferentemente dos denominados em desenvolvimento, têm consolidado de forma mais acentuada suas economias em atividades intensivas no conhecimento e inovação, o que tem gerado profundas mudanças nos modos de produção e comunicação. Mudanças tão significativas tem impactado no modo como vivemos em sociedade. Logo, as cidades onde moramos tem se transformado em um emaranhado complexo de interesses e demandas. Nesse contexto, as economias baseadas no conhecimento, vistas anteriormente, tem se apresentado como uma alternativa na mediação de tais variáveis. Contudo, o conhecimento por si não soluciona as várias problemáticas que existem nas cidades do século XXI. É preciso ir além, construir uma cidade capaz de gerar conhecimento e ao mesmo tempo coloca-lo a disposição da sociedade de modo fácil e rápido. Surge dai uma nova concepção de cidade: as cidades inteligentes. Essas cidades devem ser consideradas uma junção entre as cidades do conhecimento e as cidades digitais. Komninos (2006, p. 1. tradução nossa) define as cidades inteligentes como um território: [...] com elevada capacidade de aprendizagem e inovação, que é construída pela criatividade da sua população, pelas suas instituições de criação de conhecimento e pela infraestrutura digital de comunicação e de gestão do conhecimento. Ou nas palavras de Strapazzon (2010) as cidades inteligentes são antes de qualquer coisa, uma convergência entre os aspectos tecnológicos, humanos e econômicos. A capacidade das cidades para gerar e promover a inovação, a aprendizagem coletiva e o conhecimento, segundo Gama (2007), se dá pela criação de estruturas capazes de promover e assegurar que tais elementos interajam em conjunto com a dimensão digital. Portanto, a relação simbiótica entre tangível e intangível é o grande objeto de estudo no direcionamento das cidades inteligentes (figura 1). Figura 1: Ligações funcionais das cidades inteligentes Fonte: Fernandes e Gama, 2004/2005. p. 8.

10 Em parâmetros gerais, as cidades inteligentes foram anteriormente definidas nesse estudo. Porém, qual sua significância empírica? De acordo com o documento elaborado pelo Centre of Regional Science (2007, tradução nossa), a cidade deve se sobressair em seis eixos norteadores que tornam as cidades em adequados espaços fomentadores do desenvolvimento: a) economia: inteligência econômica significa gerar capacidade de inovação, competitividade, empreendedorismo, flexibilidade nas relações de trabalho, influenciar positivamente nas taxas de desemprego e aprimorar o sistema de transporte público; b) sociedade: habitantes inteligentes significa uma população local com cultura cosmopolita, o que, entre outros, exige domínio de língua estrangeira, participação dos assuntos públicos, educação formal adequada, afinidade com a educação continuada, boa cultura geral, bom índice de livros lidos por habitante, tolerância étnica, atuação em atividades voluntárias, participação nas eleições; c) governo: governo inteligente significa um sistema de gestão pública participativo, gerador de serviços públicos e sociais, transparente e dotado de perspectivas estratégicas; d) mobilidade: a cidade deve ter um inteligente sistema logístico e de transporte de pessoas, ter meios eficientes de acessibilidade local e internacional, ter um sistema de transporte sustentável não agressivo ao meio ambiente e ter amplo acesso à internet; e) meio ambiente: a gestão inteligente dos recursos naturais significa que a cidade deve ter boa gestão dos espaços verdes, ter programas de reciclagem e proteção ambiental, ter programa sustentável de gestão da água, da energia, do lixo e da poluição, e fazer bom uso de seus espaços naturais, de modo a torná-los atrativos; f) qualidade de vida: a cidade inteligente deve ter facilidades culturais, boa educação formal, bom sistema de saúde e segurança individual, as características das moradias devem ser sustentáveis e agradáveis, deve ter opções para atrações turísticas, e ter um bom nível de coesão social, isto é, com programa de percepção do risco social, decorrentes dos altos níveis de pobreza. A primeira vista pode parecer que a cidade inteligente é apenas uma região onde há inovação, oportunidade de trabalho e renda, contudo, seu principal objetivo está na promoção da qualidade de vida com intensivo uso de novas tecnologias (EUROPEAN SMART CITIES, 2007, tradução nossa). Nesse sentido, Strapazzon (2010), afirma que a adição de inteligência em cada subsistema de uma cidade - transporte, energia, educação, saúde, água, segurança pública, entre outros-, tem sua relevância assegurada, mas eles por si só não são capazes de construir cidades inteligentes. A cidade inteligente deve ser visualizada como um sistema orgânico, cujas partes são indissociáveis, um sistema interligado. As pessoas são os mais importantes conectores de todos os subsistemas, então o maior desafio dessas cidades é mobilização de cada individuo ao objetivo fim de incorpora-los a uma complexa rede de interconexões sociais. Logo, é de suma importância que se concebam as comunidades como sistemas complexos de nodos humanos, econômicos, emocionais e culturais. Esse é o elemento principal que produzirá de forma salutar a união dos vários interesses que compõe o meio urbano (STRAPAZZON, 2010).

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