AS INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS AMBIENTAIS E O PODER DE POLÍCIA. Palavras-chave: meio ambiente - poder de polícia - infrações ambientais

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AS INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS AMBIENTAIS E O PODER DE POLÍCIA. Palavras-chave: meio ambiente - poder de polícia - infrações ambientais"

Transcrição

1 AS INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS AMBIENTAIS E O PODER DE POLÍCIA COMPORTO, José Roberto da Conceição 1 Resumo: Este estudo teve como foco de estudo e análise o objetivo de analisar dentro do Direito Ambiental, as infrações administrativas ambientais e o poder de polícia para punição e restrição destas infrações. Destacando-se que o Direito Ambiental exige cada vez mais efetivação no cuidado e na proteção para com o meio ambiente e neste cenário as infrações administrativas ambientais devem ser cada vez mais analisadas para que haja uma penalização mais efetiva e concreta. Concluindo-se a Administração Pública quando executadora de serviço público ou desbravadora de ação econômica, em concordância com os artigos 173 e 175 da Carta Magna, igualmente se sujeitará ao exercício do Poder de Polícia Ambiental, sendo assim necessária convivência harmônica entre a atuação estatal, meio ambiente, prestação de serviço público e exploração de ação econômica para que os recursos hoje postos à disposição do cidadão não se acabem futuramente. O Estado no exercício de suas ações, logo, não pode atuar indiferente a esse caso. Palavras-chave: meio ambiente - poder de polícia - infrações ambientais Abstract: This study had as its focus of study and analysis the purpose of analyzing in Environmental law, environmental administrative infractions and the police power for punishment and restriction of these infractions. Emphasizing that the environmental law requires ever more effective care and protection for the environment and in this scenario the environmental administrative infractions should be increasingly considered that there may be a more effective and concrete penalty. In conclusion-if the Government when public service executadora or Taming economic action, in accordance with Articles 173 and 175 of the Magna Carta, also subject to the exercise of the power of environmental police, thus harmonic coexistence between the required State action, environment, public service provision and 1 Professor Universitário, Advogado militante, Doutorando em Direito pela Universidade Federal Lomas de Zamora - Argentina, Mestrando em Direito pela Universidade Católica de Santos, Pós Graduado Docência Ensino Superior pela UNICID. Didática do Ensino Superior Jurídico pela UNICID. Pós Graduado em Direito do Trabalho pela Universidade da Cidade de São Paulo UNICID, Graduado em direito pela Universidade Paulista UNIP, Coordenador do curso preparatório para o Exame de Ordem da disciplina Direito do Trabalho, Direito Tributário, Legislação e Ética Profissional - Grupo CEIJUR Conteúdo de Ensino Interativo Juridico/SP, Contador Técnico com CRC, consultor empresarial nas áreas trabalhista e tributária

2 operation of economic action for which the resources now made available to the general public do not end up in the future. The State in the exercise of their actions, therefore, cannot be indifferent to this case. Keywords: environment - environmental infractions - police power INTRODUÇÃO Um dos principais princípios da Política Nacional de Meio Ambiente fundamentada pela Lei 6.938/81 é a ação governamental na conservação do equilíbrio ecológico, avaliando o meio ambiente como sendo um patrimônio público a ser assegurado e protegido, em vista do uso coletivo. Entre os objetivos desta política tem-se a determinação, ao poluidor e ao predador, de uma obrigação de recuperar e indenizar os danos causados e, ao usuário, da contribuição pelo emprego de recursos ambientais com finalidade econômica. Além disso, o art. 5º da lei 6.938/81 revela que as diretrizes da Política Nacional do Meio Ambiente serão estabelecidas em normas e planos, reservados a nortear a ação dos Governos da União, dos Estados, Distrito Federal, Territórios e Municípios no tocante a preservação da qualidade ambiental e a uma total manutenção do equilíbrio ecológico. Assim, as atividades empresariais públicas/privadas serão desempenhadas em consonância com estas diretrizes. Neste sentido, acatando ao mandamento constitucional e a Política Nacional de Meio Ambiente, a lei 9.605/98 e o Decreto 6.514/2008 apareceram para dispor acerca das sanções penais e administrativas provenientes de condutas e atividades danosas ao meio ambiente. A definição de uma infração administrativa ambiental acha-se no art. 70 da Lei 9.608/98 e art. 2º do Decreto 6.514/2008, levando em consideração a infração administrativa ambiental como sendo toda ação ou ainda a omissão que desobedeça as regras jurídicas de gozo, promoção, uso, proteção e de recuperação do meio ambiente. As infrações, assim sendo, apregoam a efetividade do Poder de Polícia Ambiental desempenhado pela Administração Pública, sendo estas infrações e este poder de polícia a foco deste artigo.

3 Assim este artigo tem como objetivo analisar dentro do Direito Ambiental, as infrações administrativas ambientais e o poder de polícia para punição e restrição destas infrações. Destaca-se que o Direito Ambiental exige cada vez mais efetivação no cuidado e na proteção para com o meio ambiente e neste cenário as infrações administrativas ambientais devem ser cada vez mais analisadas para que haja uma penalização mais efetiva e concreta. Assim frente ao cenário acima descrito este estudo tem como problemática a seguinte questão: qual a importância do poder de polícia para efetivação das penalidades com relação às infrações administrativas ambientais? Defendem-se como hipóteses que a importancia do poder de polícia está na sua faculdade de dispor a Administração Pública para restringir e condicionar o uso e gozo de certos bens, direitos individuais e atividades em benefício da coletividade ou do Estado, sendo este posição válida também e inclusive para a área de Direito Ambiental, sendo essencial haver coexistência harmônica entre a atuação estatal, a prestação de serviço público, o meio ambiente e a devida exploração de atividade econômica em prol de que os recursos colocados atualmente à disposição do homem não findem-se no futuro, onde o Estado no exercício de suas atividades, não pode atuar alheio a esse fato. 1 Poder de policia ambiental Consegue-se qualificar poder de policia ambiental como pertinências que são confiadas a Administração Pública, de maneira que se restringe e regula ação ou não ação diferente do interesse público, impedindo-se desta forma, o desgaste do meio ambiente, por meio da reparação do dano ou prevenção. De acordo com Milaré (2007), poder de policia ambiental é a ação da Administração Pública que restringe ou regula interesse, liberdade ou direito, disciplina a execução de ação ou a abstinência de evento em função de interesse público referente ao bem-estar do povo, à manutenção dos ecossistemas, à regulação do mercado e da produção, ao exercício da ação econômica ou de demais ações que dependam de consentimento, licença/concessão ou autorização do Poder Público de quais ações possam proceder à agressão à natureza ou poluição. Nas citações de Meirelles, agindo a polícia administrativa de forma preferencialmente de prevenção, ela atua por meio de autorizações e impedimentos, mas, e, principalmente, através de regras que limitem e sancionem a comportamento dos que usam bens ou

4 desempenham ações que consigam atingir a sociedade, instituindo as determinadas restrições administrativas. Imprescindível ressaltar que este poder tem por objetivo proteger os bens ambientais. São propriedades deste poder de polícia: a discricionariedade, que é a liberdade conferida ao administrador público, de maneira com que o mesmo atue conforme a legislação nas situações práticas que a legislação não anteviu; a auto-executoriedade, que é a probabilidade que a Administração Pública possui, com os seus meios, de se tomar deliberações, sem que haja necessidade de apelar ao Judiciário; e a coercibilidade, que é a obrigação coercitiva da totalidade das normas que são abraçadas pela Administração Pública, não sendo, dessa forma, uma capacidade para o privado, mas sim, uma obrigatoriedade. (DI PIETRO, 2003) A alçada para a prática deste poder de polícia ambiental consta na Carta Magna e obedece à alçada legislativa, que de acordo com o artigo 23, VI VII e VIII são a União, Distrito Federal e Estados; e também, de acordo com o disposto no artigo 30 da mesma Carta, os Municípios, que tem alçada para legislar a respeito de temas de interesse local e complementar a legislação estadual e federal, no que competir. Conforme Milaré (2007), no artigo 24, VI e VII desta Carta, discorre a respeito dos seres federativos: União, Municípios e Estados, que tem alçada igual para o exercício do poder de polícia ambiental. O Decreto de 2008 discorre a respeito das penas administrativas. O artigo 5º do citado decreto, traz a pena de advertência, que será usada por meio da redação de auto de infração, para as infrações administrativas que lesam menos ao meio ambiente, com maior defesa e contraditório assegurados. As infrações de menor poder de lesão são as que a multa máxima atribuída não transpassa o preço de mil reais, ou que, na situação de multa por unidade de medida, a multa utilizável não ultrapasse o preço citado. É imprescindível acentuar que a pena de advertência não extinguirá a probabilidade de utilização de outras penas, vetando-se a utilização de nova pena de advertência no tempo de três anos a partir da apreciação da defesa da derradeira advertência ou de demais sanções usadas. A Lei 9.605/1998 antevê a multa simples e a institui para o atuante que, por desmazelo ou ardil, não corrigir as anormalidades no tempo assinalado na advertência ou contrapuser bloqueio à inspeção. (DI PIETRO, 2003)

5 No Decreto não demonstra utilidade diferente, mantendo o disposto na Lei 9.605, e em conformidade com o artigo 139, a autoridade ambiental pode transformar a multa simples em serviços de melhoria, preservação e recuperação da qualidade do meio ambiente. A multa dia a dia, somente é utilizada no momento em que existe a contravenção que é feita e é delongada no tempo, e seguem-se os discernimentos do artigo 9º, do Decreto Porém, a multa dia a dia para de ser usada a contar do dia em que o autuado exibe ao órgão ambiental os papéis que corroborem a normalização da circunstância que forneceu motivo ao registro do auto de infração. Com referencia à recidiva infracional acoimada com multa, o Decreto 6.514/08 inflige à triplicação do custo da multa se a recidiva seja característica, e a duplicação quando comum. A totalidade destas multas possui como destino o Fundo Nacional do Meio Ambiente, na percentagem de vinte por cento das importâncias arrecadadas em pagamento de multas utilizadas pela União, podendo a citada porcentagem ser modificada, a discernimento dos órgãos recebedores. (DI PIETRO, 2003) O Decreto tem ainda setor para instrução e julgamento, autuação e dos procedimentos referentes ao destino dos animais e bens apreendidos. As penalidades de inutilização e demolição do item, interrupção de venda e produção do item, confisco de atividade ou obra e suas referentes áreas, destruição de obra e interrupção de parte ou da totalidade das atividades serão usadas quando o item, a atividade a obra, ou o estabelecimento não encontrarem-se acatando as disposições regulamentares ou legais. Ainda origina o decreto, penalidades proibitivas de direito aplicáveis às pessoas jurídicas e físicas, sendo: licença ou autorização; interrupção de registro; anulação de registro, perda ou ressalva de incentivos e benefícios fiscais; licença ou autorização; perda ou suspensão da participação em modalidades de financiamento em instituições oficiais de crédito; e impedimento de contratar com a administração pública. Em qualquer situação, o aniquilamento da penalidade fica condicionado à normalização do comportamento que originou o auto de infração. 2 Aplicação do poder de policia ambiental O poder de polícia ambiental tem utilização de ampla parte das regras de direito administrativo. Característica imprescindível do poder de polícia ambiental a ser estudo é a sua ligação com os princípios da prevenção e precaução, na demarcação do exercício de

6 garantias e direitos singulares. Igualmente será avaliado o poder de polícia ambiental como dever do Estado. No Direito Ambiental é ressaltante a acepção de limites jurídicos em que as garantias e direitos individuais podem ser feitos. O entorno jurídico desses limites deriva especialmente do poder de polícia do Estado, em conformidade com os critérios legais. (DERANI, 20098) O meio ambiente é, conforme instituído na CF/88, bem de utilização comum da população, sendo obrigação da sociedade e do Poder Público velar pela sua proteção e preservação. Assim, importante que exista elementos legais aptos a tornar viável o exercício, sendo o poder de polícia ambiental um dos fundamentais instrumentos a serviço do Estado para a defesa do meio ambiente. Na avaliação de Machado (2007, p. 329), o poder de polícia ambiental é: [...] a atividade da Administração Pública que limita ou disciplina direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato em razão de interesse público concernente à saúde da população, à conservação dos ecossistemas, à disciplina de produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas ou de outras atividades dependentes de concessão, autorização/permissão ou licença do Poder Público de cujas atividades possam decorrer poluição ou agressão à natureza. O Estado normalmente é observado como garantia do exercício em limites de direitos, demonstrando, assim, conflitante a opinião de limitação destes pelo próprio Estado. A demarcação dos direitos situa-se na área da resolução de desordens oriundas da oposição de direitos particulares, existindo a precisão de limitação de cada qual para o seu livre gozo. Nesse âmbito, o poder de polícia ambiental é a forma para a racionalização do exercício de direitos. No domínio ambiental, o poder de polícia, feito pelos órgãos que integram o Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA). As ações do poder de polícia ambiental podem abranger medidas de repressão, que são as maneiras de obrigar o transgressor a cumprir a lei através de penalidades antevistas na legislação ambiental (Política Nacional do Meio Ambiente), utilizando-se quando acontecer transgressão à lei. Podem igualmente conglomerar as formas de prevenção, como as licenças e o EPIA. Desta forma, Conforme Milaré (2007), observado na área de utilização dos princípios da precaução e da prevenção, tanto os atos de prevenção quanto os de repressão do poder de

7 polícia ambiental serão feitos objetivo de evitar danos ambientais futuros e presentes, tendo em vista à concretização do dever de proteção e de preservação conferido ao Poder Público. O poder de polícia ambiental, por ser oriundo do campo do direito administrativo, tem a utilização de amplo pedaço de suas normas, levando-se em consideração, assim, como atributos a auto-executoriedade, discricionariedade, e coercibilidade. No que diz respeito à imputação da discricionariedade ao poder de polícia ambiental como uma norma a ser utilizada na maior parte das situações, está-se descuidando os princípios direcionadores do direito ambiental e inclusive as regras determinadas pela CF/88. Benjamin (1993) esclarece que ainda que a maioria das aptidões confiadas ao administrador público possua um caráter discricionário, a disposição do direito ambiental é de diminuir gradualmente a margem de liberdade de quem delibera ou, no mínimo, de entusiasma-la com as estimas ambientais. O art. 225 da CF/88 dá ao Poder Público, a obrigação de resguardar e conservar o meio ambiente para atuais e vindouras gerações, estabelecimento este que é feito por meio do poder de polícia ambiental. Desta maneira, este instituto deverá continuamente agir, sob o risco de supressão do atuante público, sendo tais ações de natureza conectada e não discricionária. (DERANI, 2008) Entretanto, a discricionariedade conseguirá ser usada quando for constatada a probabilidade de séria degradação ambiental, sem um EPIA, que a ação de uma organização poderá acarretar e na eleição de uma das punições enumeradas na Lei no 9.605/1998, que fala sobre as punições administrativas e penais, oriundas de comportamentos e atitudes prejudiciais ao meio ambiente. Realce-se que existe a probabilidade de domínio dos atos do poder de polícia ambiental pelo Judiciário, acontecendo uma permuta da deliberação do administrador público pela deliberação do julgador. (DI PIETRO, 2003) Esse domínio da discricionariedade na assistência do meio ambiente acontece quando o administrador não acatou a mais perfeita resolução para o caso real ou, também, abraçou resolução em discordância com a intenção da regra ou, igualmente, em não sendo percebidos os conceitos incertos e dúbios dentro da definição contextual que admitiam. Conforme Milaré (2007), no cabe o domínio apenas quando não se tiver como identificar, com referencia ao fato real, somente uma resolução como sendo a mais apropriada. No que tange à coercibilidade e auto-executoriedade dos atos do poder de polícia ambiental, estes predicados são constatados na ocasião da utilização das sanções penais

8 mediante da comprovação do prejuízo ambiental, podendo fazê-las sem depender de liberação judicial auto-executoriedade e por causa do poder de coerção de que é munido o poder de polícia ambiental. Desta forma, têm coercibilidade e autoexecutoriedade, por exemplo, de confiscações de ações e de consignações, de destruições, de interdições de obra, de impedimentos de produção ou de venda de itens. Existem, entretanto, ações que dependem da interferência de diferente poder para serem feitos, como acontece com a cobrança duvidosa de multa, que em suposição alguma poderia permanecer a encargo privilegiado dos órgãos administrativos. Na utilização dos predicados da coercibilidade e auto-executoriedade, quando verificado o prejuízo ambiental e a utilização da penalidade apropriada, deve ser constante o princípio da proporcionalidade, sendo condição fundamental de legitimidade do ato de polícia ambiental. Conforme Milaré (2007), considerável é que seja instituída uma autentica correspondência entre perda e dano, notando-se que a ação despótica da autoridade ambiental pode corromper a ação amiga como estão e, por isso, eternizar o dano ambiental. Esse princípio provém, mesmo que de maneira implícita, do art. 37 da CF/88, tendo utilização direta no poder de polícia ambiental, quando mira amoldar a ação de polícia ao objetivo de preservação e proteção do meio ambiente, como uma maneira de não incidir em descomedimentos ou em supressões. (DERANI, 2008) Os atos realizados em pretexto do poder de polícia ambiental são, na maioria das vezes, de natureza incorporativa, devendo-se articular do poder-dever do administrador de atuar, princípio administrativo, aposto ao poder de polícia ambiental. Pelo motivo da Administração Pública não poder usar dos interesses públicos, por terlhe sido adjudicada a proteção por lei, os poderes recomendados à Administração têm característica de poder dever, ou seja, que não podem deixar de ser feitos, sob-risco de culpabilidade por omissão. (MEIRELLES, 2001) Dessa forma, o poder de atuar transforma-se no dever de atuar, pois se no direito privado o poder de atuar é uma prerrogativa, no direito público é uma obrigação, um dever para o atuante que o possui, não se acatando a omissão da autoridade mediante os casos que ordenam a sua ação. Como característica fundamental do governo, é um dever, e não uma prerrogativa que fornece o ensejo ao Poder Público de eleger a conveniência e oportunidade de atuar ou do instante de ação, possuindo-se como exemplo a discricionariedade fornecida ao administrador

9 de deliberar se uma ação é ou não essencialmente geradora de prejuízo ambiental proibitivo, sem a efetivação de EIA. Nessa categoria, deve aparecer o conceito de poder de polícia ambiental, transformando-se em um dever do Estado de atuar através dos seus elementos de prevenção ambiental. O poder de polícia ambiental versa em importante poder-dever adjudicado ao Estado para permitir a proteção do meio ambiente, por meio da restrição do exercício das garantias e direito particular. As suas características, bem como, do poder de polícia administrativa, são a discricionariedade, coercibilidade e auto-executoriedade. (DERANI, 2008) Precisa-se notar que aludida discricionariedade não pode ser feita de maneira ampla, suportando limitações até mesmo pelo Poder Judiciário. Alem disso, na atividade do poder de polícia ambiental deve ser acatado o princípio da proporcionalidade, para que exista uma eficaz equivalência entre o dano ocasionado e a punição a ser usada. O exercício do poder de polícia ambiental é de alçada dos órgãos integrantes do SISNAMA, que, mirando à precaução e prevenção do acontecimento de prejuízos ambientais, usando-se de elementos como o EIA e o EIV, concretizando o poder-dever de assistência ambiental que é adjudicado à Administração Pública. Enfatize-se que o EPIA, não obstante de ser de alçada de órgão não componente do SISNAMA a CTNBio, por procurar impedir o acontecimento de choques ambientais expressivos, inclusive tem base no poder de polícia ambiental. 3 Infrações administrativas ambientais O artigo 37 da Carta Magna determina a administração pública indireta e direta de algum dos Poderes da União, do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios, acatará aos princípios de impessoalidade, legalidade, publicidade, moralidade e eficiência. Para esse estudo carece especifica evidência a impessoalidade. O princípio da impessoalidade ou finalidade pública determina que o administrador público, não deve favorecer e nem desfavorecer indivíduos determinados no exercício de sua atividade administrativa. Refere-se a uma norma a ser vista em duas ocasiões diferentes: em referencia ao regido e em referencia à mesma administração pública. No que tange aos administrados, a impessoalidade denota que a Administração Pública não devera agir diferenciando indivíduos de maneira infundada, a não ser as que venham dar

10 privilégio ao interesse público, isto é, a Administração Pública precisa ficar num lugar neutro em referencia aos indivíduos particulares. A ação administrativa precisa ser designada a todos os administrados, sem diferenciação nem nepotismo, compondo desta forma um desenvolvimento do princípio comum da igualdade, art. 5.º, caput, Carta Magna. No que tange a mesma Administração Pública encerramos que a culpabilidade dos atos administrativos feitos, precisa ser atribuída não ao atuante, mas a pessoa jurídica Administração Pública direta ou indireta. De acordo com o art. 37, 6.º, da Carta Magna, as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado realizadoras de serviços públicos responderão pelos prejuízos que seus atuantes, nessa propriedade, ocasionarem a terceiros, asseverado o direito de retorno contra o responsável nas situações de culpa ou dolo. Dessa forma, podemos falar que na ação administrativa as pessoas políticas, assim como os institutos da administração não direta devem nas ligações entre elas agir de maneira não pessoal. Desta forma, avistamos impecavelmente plausível a transmissão de autos de infrações entre esses institutos no exercício do Poder de Polícia ambiental. (DERANI, 2008) Aparecem assim os seguintes temas: Um município pode processar o Estado quando do acometimento de infração administrativa ambiental? A União pode processar o Município? E o Estado pode aprovar uma sociedade de economia mista federal? A Carta Magna carrega nas regras incutidas artigos 23 e 24, normas de alçada administrativa e legislativa. Na sistemática constitucional a União, Distrito Federal, os Estados e os Municípios têm alçada comum, nomeada igualmente de administrativa, para assegurar as obras, os documentos e outros bens de valor artístico, histórico e cultural, as paisagens naturais notáveis, os monumentos e os sítios arqueológicos, preservar a fauna, florestas e flora, acompanhar, registrar e fiscalizar as permissões de direitos de investigação e exploração de recursos minerais e hídricos em suas jurisdições, combater a poluição em quaisquer de suas maneiras e assegurar o meio ambiente. (MEIRELLES, 2001) No que se refere à alçada legislativa, compete à União, Distrito Federal e aos Estados, decretar conjuntamente a respeito de florestas, pesca, caça, conservação da natureza, fauna, defesa dos recursos naturais e do solo, proteção do meio ambiente e controle da poluição; proteção ao patrimônio cultural, histórico, artístico, paisagístico e turístico e culpabilidade por prejuízo ao meio ambiente, direitos e bens de valor artístico, histórico, estético, paisagístico e turístico.

11 No campo da legislação adversária, de acordo com as arrumações dos parágrafos do artigo 24 do texto constitucional, a alçada da União restringir-se-á a instituir regras gerais. Essa alçada da União para legislar a respeito das regras gerais não elimina a alçada suplementar dos Estados, sendo certeiro que na falta de lei federal sobre regras gerais, os Estados desempenharão a alçada legislativa total, para acatar a suas particularidades. Cabe ressaltar que a incidência de lei federal sobre regras gerais interrompe a eficiência da lei estadual no que lhe for adverso. Vale recordar que aos Municípios cabe legislar sobre temas de interesse local e suplementar a legislação federal e a estadual no que competir. A Lei 6.938/81 na regra inclusa em seu artigo 6º preceitua que os órgãos e entidades da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Municípios e dos Territórios assim como as fundações constituídas pelo Poder Público, responsáveis pela assistência e progresso da qualidade ambiental, comporão o Sistema Nacional do Meio Ambiente SISNAMA. A ação do SISNAMA é arranjada por meio de articulação organizada dos Órgãos e entidades que o compõem, analisando o alcance da apreciação pública aos dados referentes às ofensivas ao meio ambiente e às atividades de proteção ambiental, na maneira instituída pelo CONAMA. Compete aos Estados, Municípios e ao Distrito Federal a regionalização das normas decorridas do SISNAMA, formando regras e arquétipos suplementar e contingentes. Os Órgãos Seccionais prestarão dados a respeito de seus planos de atividade e programas em desempenho, identificados em relatórios anuais, que serão concretizados pelo Ministério do Meio Ambiente, em uma notificação anual a repeito da circunstância do meio ambiente na Nação, a ser divulgada e submetida à estima do CONAMA, em sua segunda reunião do ano seguinte. Os Estados, no âmbito de suas alçadas e nos campos de sua jurisdição, criarão regras suplementares e complementares e moldes em referencia com o meio ambiente, notados os que forem determinados pelo CONAMA. Já os Municípios, atendidas as regras e os protótipos federais e estaduais, igualmente poderão criar as regras referentes aos Estados. Escolhendo os aparelhos noutro lugar citado, nota-se que há intercâmbio legal entre os seres federativos, no que tange a aplicabilidade das regras ambientais, consequência coerente de que o meio ambiente é bem de utilização comum do povo e deve o Poder Público conservá-lo para as atuais e vindouras gerações. Dessa forma, sob a visão constitucional, assim como legal não enxergamos obstáculo ao exercício do Poder de Polícia Ambiental pela Administração Pública direta sobre as

12 organizações da Administração Indireta, assim como de um ser sobre o outro, desde que, obviamente resguardado em lei. Situação emblemática levada aos Tribunais e que levanta o tema objeto deste estudo é o incidente acontecido em 18 de janeiro de 2000, no Estado do Rio de Janeiro, na Baia de Guanabara. Em razão de uma dificuldade surgida em um dos tubos da Refinaria Duque de Caxias (Reduc), da Petrobrás, foi jogado, de acordo com informações fornecidas pelo jornalismo, alguma coisa por volta de 1,3 milhões de litros de óleo cru na Baía de Guanabara. Na suposição visível, acontecido o incidente, a Petróleo Brasileiro S/A Petrobrás obteve mandado de segurança versus o Município do Rio de Janeiro, solicitando a interrupção da exigência de multa, assim como a desconstituição do ato administrativo, a respeito do embasamento de não competência do órgão ambiental municipal para escritura de auto de infração em situações de dispersão de óleo derivada de embarcação, já que aludida alçada é dada à Capitania dos Portos do Ministério da Marinha, pelo artigo 14, 4º, da Lei 6.938/81, casado com os artigos 1 º, 2 º e 3 º, da Lei nº 5.357/67, vigorantes no tempo da ocorrência. O Juiz Singular negou a segurança, ao embasamento de que o centro do tema em questão abrange-se a alçada ou não do ser Municipal para a prática do ato agredido versus a Petrobrás, companhia de economia mista federal. A deliberação monocrática destacou que o caso real era uma circunstância de coibição e não de precaução, concluindo pela licitude do ato emitido pela Municipalidade. O acórdão articulado em sede de Apelação pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro foi assim ementado: MANDADO DE SEGURANÇA. MULTA IMPOSTA POR AUTORIDADE MUNICIPAL POR POLUIÇÃO DA BAIA DE GUANABARA. VAZAMENTO DE SUBSTÂNCIA OLEOSA EM TORNO DA ILHA D'ÁGUA. VIGÊNCIA, À ÉPOCA DO FATO DA LEI 3357/67, LEI 6938/81, LEI 9605/98 E DECRETO Nº 3179/99 QUE ESTABELECERIAM A COMPETÊNCIA CONCORRENTE DA UNIÃO, DOS ESTADOS E DOS MUNICÍPIOS PARA FISCALIZAR E PUNIR AS QUESTÕES DE DANO AMBIENTAL. INAPLICABILIDADE A HIPÓTESE DA LEI 9.966/00, POIS TAL NORMA REGULA A PREVENÇÃO DE POLUIÇÃO CAUSADA POR NAVIOS. DENEGAÇÃO DA ORDEM. RECURSO MANEJADO CONTENDO AS MESMAS RAZÕES EMBASADORAS DO PEDIDO AUTORAL. PRELIMINARES REJEITADAS. DESPROVIMENTO DO RECURSO. Levado a situação ao Superior Tribunal de Justiça11, através do Recurso Especial, nº RJ (2004/ ), o Ministro Luiz Fux se posicionou na acepção de que o caput do artigo 14 da Lei 6.938/81 estabelece que as penas antevistas em legislação federal, estadual ou municipal, e seu 2º estabelece que a ação federal só aconteça quando omissa a autoridade estadual ou municipal: Art. 14- Sem prejuízo das penalidades previstas pela legislação federal, estadual

13 ou municipal, o não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção dos inconvenientes e danos causados pela degradação da qualidade ambiental sujeitará os transgressores: (...) 2. No caso de omissão da autoridade estadual ou municipal, caberá ao Secretário do Meio Ambiente a aplicação das penalidades pecuniárias previstas neste artigo. A escolha do Ministro supra, exibiu que o 4, do igual dispositivo legal, vigorante na época do acontecimento do prejuízo ambiental, tão apenas preceituava outras punições, despachando a fiscalização à Capitania dos Portos em intima cooperação com vários outros órgãos de assistência ao meio ambiente federais ou estaduais. A deliberação da Corte Superior deixou nítido que o citado 4, do art. 14, da Lei n /81, não elimina a alçada sancionatória e fiscalizatória dos órgãos estaduais de proteção ao meio ambiente, mas, ao oposto, conforme o art. 2, da Lei n /67, corroborou-a. A ratio do art. 14, da Lei n.º 6.938/81 está em que a agressão ao meio ambiente pode ser inconstante afetando as diferentes unidades federativas. Realmente, foi aconselhado na situação em questão que a utilização de multa na suposição de prejuízo ambiental dimana do poder de polícia e acha embasamento na lei nº 6.938/81, sem detrimento de ser ato criador objetivo no que tange à culpabilidade, o que a faz devida, sem depender do acontecimento de dolo ou culpa do transgressor no seu atuar. De acordo com o afirmado na deliberação do Superior Tribunal de Justiça, a alçada da Capitania dos Portos não elimina, mas completa, a legalidade fiscalizatória e sancionadora dos órgãos estaduais de assistência ao meio ambiente. Assim, ficou evidente na situação levada ao Judiciário de que a multa usada pelo ser da administração direta em vista da organização de economia mista era legítima. Realmente, o Estado Democrático de Direito inflige o acatamento às leis, Carta Magna e aos direitos particulares do indivíduo, motivo pelo qual o exercício do Poder de Polícia Ambiental precisa considerar a reserva aos direitos particulares do individuo, porem necessário igualmente condicionar comportamentos do mesmo Poder Público, sob-risco de agressão ao princípio da impessoalidade e por consequência da Constituição Federal. Acreditamos que o poder de polícia, principalmente o ambiental, precisa ser compreendido igualmente como o poder de polícia exercido pelo Estado moderador dos bens e ações privativas e do mesmo Estado, visando a acastelar e conservar o meio ambiente para as atuais e vindouras gerações. Esse poder não é um serviço público feito pelo Estado, é na realidade uma capacidade estatal para dominar-se a si próprio e os individuais. Em consequência, não seria coerente e

14 aceitável a Administração Pública ficar desobrigada de controle somente por ostentar determinada propriedade. Além disso, o Estado no momento do exercício de ação econômica, seja para imprescindível da segurança da nação ou por razões de interesse público, de acordo como determina o artigo 173 da Carta Magna, pode executar ações potencialmente poluidoras, por exemplo, a situação supracitada. Nessa questão quando o texto da constituição determina a ordem econômica, abrange dentre os seus títulos à defesa do meio ambiente. Não há alusivo de que esse instrumento seja aplicável somente aos individuais, uma vez que estes tem como ação principal o exercício de ação econômica. Pelo oposto, refere-se a um ordenamento apontado igualmente ao Estado Brasileiro. Não se deve esquecer que o Estado, tal qual prestador de serviço público, e especialmente, como explorador de ação econômica pode realizar atividade potencialmente poluidora. De acordo com o que assegura José Afonso da Silva, elementos de participação do Estado na economia são a sociedade de economia mista, a organização pública e demais organizações estatais ou paraestatais, como são as sucursais das mesmas. Somente como exemplo, cabe avultar que o Ministério do Planejamento e Orçamento13 e Gestão que tem como incumbência originar o plano participativo e o progresso da administração pública para o desenvolvimento sustentável e socialmente inclusiva da nação, avisa em sua base de dados a ocorrência de mais de 100 estatais que realizam ação econômica nos mais diferentes locais da economia do Brasil, dentre as fundamentais destacam-se: a) setor de petróleo: Petróleo Brasileiro S/A Petrobrás, Liquigás, Transpetro, Gaspetro; b) setor de energia elétrica: Centrais Elétricas Brasileiras S/A Eletrobrás, Furnas - Centrais Elétricas S/A, Eletrobrás Termonuclear S/A Eletronuclear c) setor de transportes: Infraero, Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU); setor de transportes hidroviário: Companhia Docas dos Estados (CODESP, CODEBA, CODESA...). Observa-se, pois que o Estado Brasileiro age nas mais diversas seções da economia e em ações potencialmente poluidoras, sendo certa a precisão de controle dessas ações para acolhimento do instituído no artigo 225 da Carta Magna.

15 Perante essa situação, logo, o exercício do Poder de Polícia Ambiental precisa ser um elemento de controle da Administração em cima de suas próprias ações, por exemplo, que a proteção ambiental é direito essencial, garantido pelo artigo 225 da Carta Magna. CONSIDERAÇÕES FINAIS A requisição constitucional de garantir a totalidade um meio ambiente contrabalançado e saudável, afora ser um direito essencial de todos os indivíduos incide igualmente em uma obrigação do Estado. Dessa forma, o texto da Constituição deixa evidente que o Estado por meio do Poder Público tem a sua função no encargo de preservação e defesa do meio ambiente. A eficiência dessas regras é orquestrada pelo exercício do Poder de Polícia Ambiental. Como observado, essa ação feita pela Administração Pública objetiva não só acondicionar os direitos e ações particulares do indivíduo, assim como das organizações de Direito Público interno. A Administração Pública quando executadora de serviço público ou desbravadora de ação econômica, em concordância com os artigos 173 e 175 da Carta Magna, igualmente se sujeitará ao exercício do Poder de Polícia Ambiental. É necessária convivência harmônica entre a atuação estatal, meio ambiente, prestação de serviço público e exploração de ação econômica para que os recursos hoje postos à disposição do cidadão não se acabem futuramente. O Estado no exercício de suas ações, logo, não pode atuar indiferente a esse caso. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 19. ed. Rio de Janeiro: Lumen Júris, DERANI, Cristiane. Direito Ambiental Econômico. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

16 DI PIETRO, Maria Sylvia. Direito Administrativo. 16. ed. São Paulo: Atlas, GRANZIERA, Maria Luiza. Direito Ambiental. São Paulo: Atlas, MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 26. ed. São Paulo: Malheiros, MELLO, Celso Antonio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 26. ed. São Paulo: Malheiros, MILARÉ, Edis. Direito do Ambiente. 5. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais SILVA. José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 10. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011.

O PAPEL DO MINISTÉRIO PÚBLICO P NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE

O PAPEL DO MINISTÉRIO PÚBLICO P NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE O PAPEL DO MINISTÉRIO PÚBLICO P NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS RELATIVAS ÀS FUNÇÕES DO MINISTÉRIO PÚBLICO Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: I- promover,

Leia mais

Atribuições estaduais e municipais na fiscalização ambiental

Atribuições estaduais e municipais na fiscalização ambiental Atribuições estaduais e municipais na fiscalização ambiental Rodolfo Torres Advogado Assessor Jurídico do INEA Especialista em Direito Ambiental pela PUC/RJ Fiscalização: noções gerais Manifestação do

Leia mais

PODER DE POLÍCIA AMBIENTAL E A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA POLICE POWER OF ENVIRONMENTAL AND PUBLIC ADMINISTRATION

PODER DE POLÍCIA AMBIENTAL E A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA POLICE POWER OF ENVIRONMENTAL AND PUBLIC ADMINISTRATION PODER DE POLÍCIA AMBIENTAL E A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA POLICE POWER OF ENVIRONMENTAL AND PUBLIC ADMINISTRATION Recebido para publicação em junho de 2010. RESUMO: O presente texto tem como objetivo analisar

Leia mais

NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS. INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT]

NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS. INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT] NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT] 1. Os Tribunais de Contas somente podem realizar suas tarefas quando são independentes da entidade auditada e são protegidos

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR E DEVERES DO ADMINISTRADOR

RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR E DEVERES DO ADMINISTRADOR RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR E DEVERES DO ADMINISTRADOR A punição administrativa ou disciplinar não depende de processo civil ou criminal a que se sujeite também o servidor pela mesma falta, nem obriga

Leia mais

Torna obrigatória a contratação do serviço de Inspeção de Segurança Veicular mediante processo de licitação pública.

Torna obrigatória a contratação do serviço de Inspeção de Segurança Veicular mediante processo de licitação pública. PROJETO DE LEI N 3005 DE 2008 Business Online Comunicação de Dados Torna obrigatória a contratação do serviço de Inspeção de Segurança Veicular mediante processo de licitação pública. Autor: Regis de Oliveira

Leia mais

INTERESSE PÚBLICO: Supremacia e Indisponibilidade.

INTERESSE PÚBLICO: Supremacia e Indisponibilidade. INTERESSE PÚBLICO: Supremacia e Indisponibilidade. Jaileno Miranda Conceição¹ RESUMO O Direito Administrativo é um ramo do Direito Público composto por órgãos, agentes, e pessoas jurídicas administrativas,

Leia mais

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988 TÍTULO VIII DA ORDEM SOCIAL CAPÍTULO II DA SEGURIDADE SOCIAL Seção II Da Saúde Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante

Leia mais

Simulado de Direito Administrativo Professor Estevam Freitas

Simulado de Direito Administrativo Professor Estevam Freitas Simulado de Direito Administrativo Professor Estevam Freitas 01. ( FUNIVESA/SEPLAG/AFC 2009) Assinale a alternativa correta acerca da organização administrativa brasileira. ( A ) Toda a sociedade em que

Leia mais

Poderes Administrativos. Professora: Paloma Braga

Poderes Administrativos. Professora: Paloma Braga Poderes Administrativos Professora: Paloma Braga Poderes Administrativos - Conceito São os meios ou instrumentos através dos quais a Administração Pública exerce a atividade administrativa na gestão dos

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE Com a edição da Lei nº 6.938/81 o país passou a ter formalmente uma Política Nacional do Meio Ambiente, uma espécie de marco legal para todas as políticas públicas de

Leia mais

Atos administrativos Parte 1

Atos administrativos Parte 1 Parte 1 Todos os direitos reservados. A comercialização não autorizada desta obra, por qualquer meio, eletrônico ou reprográfico, ainda que parcial, constitui ato ilícito, respondendo os infratores nos

Leia mais

PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020

PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020 PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020 INDICE POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 1. Objetivo...2 2. Aplicação...2 3. implementação...2 4. Referência...2 5. Conceitos...2 6. Políticas...3

Leia mais

Direito Constitucional Econômico. Prof. Murillo Sapia Gutier

Direito Constitucional Econômico. Prof. Murillo Sapia Gutier Direito Constitucional Econômico Prof. Murillo Sapia Gutier Constitucionalização da ordem econômica: Meios de atuação estatal na ordem econômica Pode ser direta ou indireta: uma não exclui a outra; Atuação

Leia mais

LEGISLAÇÃO FEDERAL SOBRE POLUIÇÃO VISUAL URBANA

LEGISLAÇÃO FEDERAL SOBRE POLUIÇÃO VISUAL URBANA LEGISLAÇÃO FEDERAL SOBRE POLUIÇÃO VISUAL URBANA JOSÉ DE SENA PEREIRA JR. Consultor Legislativo da Área XI Meio Ambiente e Direito Ambiental, Organização Territorial, Desenvolvimento Urbano e Regional JANEIRO/2002

Leia mais

PODERES ADMINISTRATIVOS

PODERES ADMINISTRATIVOS PODERES ADMINISTRATIVOS Os Poderes Administrativos são inerentes à Administração Pública e possuem caráter instrumental, ou seja, são instrumentos de trabalho essenciais para que a Administração possa

Leia mais

Noções Gerais das Licitações

Noções Gerais das Licitações Noções Gerais das Licitações Material didático destinado à sistematização do conteúdo da disciplina Direito Administrativo I Publicação no semestre 2014.1 do curso de Direito. Autor: Albérico Santos Fonseca

Leia mais

LEGISLAÇÃO APLICADA A AQUICULTURA

LEGISLAÇÃO APLICADA A AQUICULTURA LEGISLAÇÃO APLICADA A AQUICULTURA C O N T E Ú D O : N O Ç Õ E S D E D I R E I T O : I N T R O D U Ç Ã O A O E S T U D O D O D I R E I T O A M B I E N T A L C A R A C T E R Í S T I C A S D A L E G I S L

Leia mais

POLÍCIA CIVIL DO RJ- FEC www.beabadoconcurso.com.br Todos os direitos reservados. - 1 -

POLÍCIA CIVIL DO RJ- FEC www.beabadoconcurso.com.br Todos os direitos reservados. - 1 - f POLÍCIA CIVIL DO RJ- FEC www.beabadoconcurso.com.br Todos os direitos reservados. - 1 - DIREITO ADMINISTRATIVO SÚMARIO UNIDADE 1. Direito Administrativo: conceito, fontes, princípios. Conceito de Estado,

Leia mais

ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO RONDÔNIA GERÊNCIA DO PROGRAMA LUZ PARA TODOS

ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO RONDÔNIA GERÊNCIA DO PROGRAMA LUZ PARA TODOS TERMO DE REFERÊNCIA Nº. 002 CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE AUDITORIA CONTÁBIL Porto Velho, 24 de Fevereiro de 2014. 1. OBJETO Prestação de serviços especializados em auditoria

Leia mais

RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 1 Suponha se que Maria estivesse conduzindo o seu veículo quando sofreu um acidente de trânsito causado por um ônibus da concessionária do serviço público

Leia mais

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Legislação Federal LEI N 7.804, de 18 de julho de 1989 Altera a Lei n 6.938 de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação

Leia mais

14/05/2010. Sistema Integrado de Gestão Ambiental SIGA-RS. Sistema Integrado de Gestão Ambiental SIGA-RS. Niro Afonso Pieper. Diretor Geral - SEMA

14/05/2010. Sistema Integrado de Gestão Ambiental SIGA-RS. Sistema Integrado de Gestão Ambiental SIGA-RS. Niro Afonso Pieper. Diretor Geral - SEMA 14/05/2010 Niro Afonso Pieper Diretor Geral - SEMA 1 O Sistema Integrado de Gestão Ambiental no Rio Grande do Sul Concepção e Histórico Requisitos para a Habilitação Princípio da Melhoria Contínua Enfoque

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ CENTRO DE ESTUDOS E APERFEIÇOAMENTO FUNCIONAL CARLOS EDUARDO DE MIRANDA SILVA

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ CENTRO DE ESTUDOS E APERFEIÇOAMENTO FUNCIONAL CARLOS EDUARDO DE MIRANDA SILVA MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ CENTRO DE ESTUDOS E APERFEIÇOAMENTO FUNCIONAL CARLOS EDUARDO DE MIRANDA SILVA O PODER DE POLÍCIA AMBIENTAL E SUA EXECUÇÃO PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DE CASTRO CASTRO

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO

DIREITO ADMINISTRATIVO DIREITO ADMINISTRATIVO RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO Atualizado até 13/10/2015 RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO NOÇÕES INTRODUTÓRIAS Quando se fala em responsabilidade, quer-se dizer que alguém deverá

Leia mais

EFICÁCIA E APLICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS

EFICÁCIA E APLICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS EFICÁCIA E APLICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS 1 Eficácia é o poder que tem as normas e os atos jurídicos para a conseqüente produção de seus efeitos jurídicos próprios. No sábio entendimento do mestre

Leia mais

Regulamentação e Licenciamento Ambiental. Oscar Graça Couto Lobo & Ibeas

Regulamentação e Licenciamento Ambiental. Oscar Graça Couto Lobo & Ibeas Regulamentação e Licenciamento Ambiental Oscar Graça Couto Lobo & Ibeas Matriz Constitucional "Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia

Leia mais

DIREITO AMBIENTAL NA LEGISLAÇÃO

DIREITO AMBIENTAL NA LEGISLAÇÃO DIREITO AMBIENTAL NA LEGISLAÇÃO FUNDAMENTOS DE DIREITO AMBIENTAL LEGISLAÇÃO NACIONAL Didaticamente podemos dividir o estudo do Direito em duas grandes áreas: o público e o privado. No direito público tratamos

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº. INSTRUÇÃO Nº 112 - CLASSE 12ª - DISTRITO FEDERAL (Brasília).

RESOLUÇÃO Nº. INSTRUÇÃO Nº 112 - CLASSE 12ª - DISTRITO FEDERAL (Brasília). RESOLUÇÃO Nº INSTRUÇÃO Nº 112 - CLASSE 12ª - DISTRITO FEDERAL (Brasília). Relator: Ministro Ari Pargendler. Dispõe sobre pesquisas eleitorais. O TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, usando das atribuições que

Leia mais

RESPONSABILIDADE DOS ATORES POLÍTICOS E PRIVADOS

RESPONSABILIDADE DOS ATORES POLÍTICOS E PRIVADOS SEGURANÇA DE BARRAGENS DE REJEITOS RESPONSABILIDADE DOS ATORES POLÍTICOS E PRIVADOS SIMEXMIN OURO PRETO 18.05.2016 SERGIO JACQUES DE MORAES ADVOGADO DAS PESSOAS DAS PESSOAS NATURAIS A vida é vivida por

Leia mais

3º SIMULADO DE DIREITO ADMINISTRATIVO (CESPE) PROFESSOR: ANDERSON LUIZ

3º SIMULADO DE DIREITO ADMINISTRATIVO (CESPE) PROFESSOR: ANDERSON LUIZ Quadro de Avisos: Informo o lançamento dos seguintes cursos aqui no Ponto dos Concursos: Lei nº 8.112/90 em Exercícios (CESPE); Lei nº 8.429/92 em Exercícios (CESPE); Lei nº 8.666/93 em Exercícios (CESPE);

Leia mais

CIRLANE MARA NATAL MESTRE EM EDUCAÇÃO PPGE/UFES 2013

CIRLANE MARA NATAL MESTRE EM EDUCAÇÃO PPGE/UFES 2013 CIRLANE MARA NATAL MESTRE EM EDUCAÇÃO PPGE/UFES 2013 LEGISLAÇÃO E NORMA LEGISLAÇÃO GENERALIDADE PRINCÍPIOS; NORMA ESPECIFICIDADE REGRAS; CONSELHO DE EDUCAÇÃO: - CONTROLE SOBRE O CUMPRIMENTO DA LEI; - NORMATIZADOR

Leia mais

O PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE E OS INSTITUTOS DA HIERARQUIA E DISCIPLINA NO ART. 40 DO REGULAMENTO DISCIPLINAR DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

O PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE E OS INSTITUTOS DA HIERARQUIA E DISCIPLINA NO ART. 40 DO REGULAMENTO DISCIPLINAR DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO MILITAR DIREITO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR MILITAR MARCELO VITUZZO PERCIANI O PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE E OS INSTITUTOS DA HIERARQUIA E DISCIPLINA NO

Leia mais

CONDICIONAR A EXPEDIÇÃO DO CRLV AO PAGAMENTO DE MULTAS É LEGAL?

CONDICIONAR A EXPEDIÇÃO DO CRLV AO PAGAMENTO DE MULTAS É LEGAL? CONDICIONAR A EXPEDIÇÃO DO CRLV AO PAGAMENTO DE MULTAS É LEGAL? A matéria que pretendemos colocar em discussão neste breve estudo concerne na legalidade do condicionamento da expedição do CRLV Certificado

Leia mais

INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO

INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO O ESTADO VEIO TENDO, NO DECORRER DO SÉCULO XX, ACENTUADO PAPEL NO RELACIONAMENTO ENTRE DOMÍNIO JURÍDICO E O ECONÔMICO. HOJE, TAL RELAÇÃO JÁ SOFRERA PROFUNDAS

Leia mais

SEMANA DO MEIO AMBIENTE LICENCIAMENTO AMBIENTAL LEI COMPLEMENTAR Nº 140/2011. Ricardo Carneiro Junho/2014

SEMANA DO MEIO AMBIENTE LICENCIAMENTO AMBIENTAL LEI COMPLEMENTAR Nº 140/2011. Ricardo Carneiro Junho/2014 SEMANA DO MEIO AMBIENTE LICENCIAMENTO AMBIENTAL LEI COMPLEMENTAR Nº 140/2011 Ricardo Carneiro Junho/2014 Constituição da República Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal

Leia mais

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas.

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O que é o dever de Consulta Prévia? O dever de consulta prévia é a obrigação do Estado (tanto do Poder Executivo, como do Poder Legislativo)

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA CONSELHO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 33/2011

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA CONSELHO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 33/2011 CONSELHO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 33/2011 Altera a Resolução 19/2004 CONSU que estabelece regras administrativas e de gestão dos cursos de pós graduação lato sensu na Universidade Federal de Juiz de Fora.

Leia mais

AVISO (20/GAOA/2015)

AVISO (20/GAOA/2015) AVISO (20/GAOA/2015) Humberto Fernando Leão Pacheco de Brito, Presidente da Câmara Municipal de Paços de Ferreira, submete a consulta pública, para recolha de sugestões, por um período de 30 dias, a contar

Leia mais

DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICA DO BRASIL

DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICA DO BRASIL DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICA DO BRASIL A organização político administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal, e os Municípios, todos autônomos, nos termos

Leia mais

Marcel Brasil F. Capiberibe. Subprocurador do Ministério Público Especial Junto ao Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul

Marcel Brasil F. Capiberibe. Subprocurador do Ministério Público Especial Junto ao Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul Critérios institucionais diferençados entre as funções do Ministério Público junto à justiça ordinária e as atribuições funcionais do Ministério Público especial junto ao Tribunal de Contas Marcel Brasil

Leia mais

RESPONSABILIDADE PESSOAL DOS SÓCIOS ADMINISTRADORES NOS DÉBITOS TRIBUTÁRIOS QUANDO DA DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE

RESPONSABILIDADE PESSOAL DOS SÓCIOS ADMINISTRADORES NOS DÉBITOS TRIBUTÁRIOS QUANDO DA DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE compilações doutrinais RESPONSABILIDADE PESSOAL DOS SÓCIOS ADMINISTRADORES NOS DÉBITOS TRIBUTÁRIOS QUANDO DA DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA SOCIEDADE Carlos Barbosa Ribeiro ADVOGADO (BRASIL) VERBOJURIDICO VERBOJURIDICO

Leia mais

PEDIDOS DE AUTORIZAÇÃO PARA RETIRADA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ACOLHIDAS DAS ENTIDADES ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DO CAOPCAE/PR

PEDIDOS DE AUTORIZAÇÃO PARA RETIRADA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ACOLHIDAS DAS ENTIDADES ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DO CAOPCAE/PR PEDIDOS DE AUTORIZAÇÃO PARA RETIRADA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ACOLHIDAS DAS ENTIDADES ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DO CAOPCAE/PR 1 - A autorização para que crianças e adolescentes passem as festas de final de

Leia mais

Serviços de Saúde do Trabalho

Serviços de Saúde do Trabalho 1 CONVENÇÃO N. 161 Serviços de Saúde do Trabalho I Aprovada na 71ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1985), entrou em vigor no plano internacional em 17.2.88. II Dados referentes

Leia mais

Noções de Direito Civil Personalidade, Capacidade, Pessoa Natural e Pessoa Jurídica Profª: Tatiane Bittencourt

Noções de Direito Civil Personalidade, Capacidade, Pessoa Natural e Pessoa Jurídica Profª: Tatiane Bittencourt PESSOA NATURAL 1. Conceito: é o ser humano, considerado como sujeito de direitos e deveres. Tais direitos e deveres podem ser adquiridos após o início da PERSONALIDADE, ou seja, após o nascimento com vida

Leia mais

Direito Tributário Introdução, Normas Gerais, Tributos e Espécies e Competência Tributária

Direito Tributário Introdução, Normas Gerais, Tributos e Espécies e Competência Tributária Direito Tributário Introdução, Normas Gerais, Tributos e Espécies e Competência Tributária Sergio Karkache http://sergiokarkache.blogspot.com Ordenamento Jurídico- Tributário 1.Constituição Federal, Título

Leia mais

Resolução Conama 237/97. Resolução Conama 237/97. Resolução Conama 237/97. Resolução Conama 237/97 7/10/2010

Resolução Conama 237/97. Resolução Conama 237/97. Resolução Conama 237/97. Resolução Conama 237/97 7/10/2010 LICENCIAMENTO AMBIENTAL NA ATIVIDADE DE MINERAÇÃO: ASPECTOS LEGAIS E TÉCNICOS GEÓLOGO NILO SÉRGIO FERNANDES BARBOSA Art. 1º - Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições: I - Licenciamento

Leia mais

DECADÊNCIA E CONSERVAÇÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS

DECADÊNCIA E CONSERVAÇÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS DECADÊNCIA E CONSERVAÇÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS Elaborado em 11.2007. José Hable Auditor tributário da Secretaria de Fazenda do Distrito Federal, graduado em Agronomia pela UFPR, Administração de Empresas

Leia mais

ARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de

ARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de ARTIGO: Efeitos (subjetivos e objetivos) do controle de constitucionalidade Luís Fernando de Souza Pastana 1 RESUMO: há diversas modalidades de controle de constitucionalidade previstas no direito brasileiro.

Leia mais

INSTRUÇÃO CONJUNTA Nº 1, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2008

INSTRUÇÃO CONJUNTA Nº 1, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2008 SECRETARIA DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR INSTRUÇÃO CONJUNTA Nº 1, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2008 Estabelece critérios para a execução das atribuições legais da Secretaria de Previdência Complementar - SPC e da

Leia mais

Gerenciamento Total da Informação

Gerenciamento Total da Informação Presidência da República Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI N o 8.159, DE 8 DE JANEIRO DE 1991. Regulamento Dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras providências.

Leia mais

Celebrado em Brasília, aos 20 dias do mês de março de 1996, em dois originais, nos idiomas português e alemão, ambos igualmente válidos.

Celebrado em Brasília, aos 20 dias do mês de março de 1996, em dois originais, nos idiomas português e alemão, ambos igualmente válidos. ACORDO-QUADRO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERAL DA ALEMANHA SOBRE COOPERAÇÃO EM PESQUISA CIENTÍFICA E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO O Governo da República

Leia mais

PROTEÇÃO DOS BENS AMBIENTAIS: PELA CRIAÇÃO DE UMA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE (OME). Brasília, 20/04/2012 Sandra Cureau

PROTEÇÃO DOS BENS AMBIENTAIS: PELA CRIAÇÃO DE UMA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE (OME). Brasília, 20/04/2012 Sandra Cureau XII CONGRESSO BRASILEIRO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE MEIO AMBIENTE PROTEÇÃO DOS BENS AMBIENTAIS: PELA CRIAÇÃO DE UMA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE (OME). Brasília, 20/04/2012 Sandra Cureau FUNDAMENTOS

Leia mais

Aplicação da Lei de Acesso à Informação às Entidades do Terceiro Setor

Aplicação da Lei de Acesso à Informação às Entidades do Terceiro Setor Aplicado às Entidades do Terceiro Setor Aplicação da Lei de Acesso à Informação às Entidades do Terceiro Setor Nada há de escondido que não venha a ser descoberto; e nada acontece em segredo que não venha

Leia mais

RESOLUÇÃO N 83/TCE/RO-2011

RESOLUÇÃO N 83/TCE/RO-2011 RESOLUÇÃO N 83/TCE/RO-2011 Dispõe sobre o exercício da fiscalização dos atos de gestão pelo Tribunal de Contas e dá outras providências. O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso de suas atribuições

Leia mais

Novas formas de prestação do serviço público: Gestão Associada Convênios e Consórcios Regime de parceria- OS e OSCIPS

Novas formas de prestação do serviço público: Gestão Associada Convênios e Consórcios Regime de parceria- OS e OSCIPS Novas formas de prestação do serviço público: Gestão Associada Convênios e Consórcios Regime de parceria- OS e OSCIPS Material de apoio para estudo: slides trabalhados em sala de aula com acréscimo de

Leia mais

Marco Civil da Internet

Marco Civil da Internet Marco Civil da Internet Tendências em Privacidade e Responsabilidade Carlos Affonso Pereira de Souza Professor da Faculdade de Direito da UERJ Diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS) @caffsouza

Leia mais

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008 COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL MENSAGEM N o 479, DE 2008 Submete à consideração do Congresso Nacional o texto do Tratado de Extradição entre a República Federativa do Brasil e o Governo

Leia mais

Natanael Gomes Bittencourt Acadêmico do 10º semestre de Direito das Faculdades Jorge Amado

Natanael Gomes Bittencourt Acadêmico do 10º semestre de Direito das Faculdades Jorge Amado ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Natanael Gomes Bittencourt Acadêmico do 10º semestre de Direito das Faculdades Jorge Amado Resumo: A Administração Pública se liga ao interesse público e às necessidades sociais,

Leia mais

GUIA DE ESTUDOS INSS NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO FÁBIO RAMOS BARBOSA

GUIA DE ESTUDOS INSS NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO FÁBIO RAMOS BARBOSA DIREITO ADMINISTRATIVO Estado, governo e administração pública: conceitos, elementos, poderes e organização; natureza, fins e princípios. Direito Administrativo: conceito, fontes e princípios. Organização

Leia mais

CONTRIBUIÇÃO AO PROCESSO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA n o 001/2008:

CONTRIBUIÇÃO AO PROCESSO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA n o 001/2008: CONTRIBUIÇÃO AO PROCESSO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA n o 001/2008: Procedimentos para análise dos limites, condições e restrições para participação de agentes econômicos nas atividades do setor de energia elétrica

Leia mais

Maratona Fiscal ISS Direito tributário

Maratona Fiscal ISS Direito tributário Maratona Fiscal ISS Direito tributário 1. São tributos de competência municipal: (A) imposto sobre a transmissão causa mortis de bens imóveis, imposto sobre a prestação de serviço de comunicação e imposto

Leia mais

LEI Nº 8.159, DE 8 DE JANEIRO DE 1991. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:

LEI Nº 8.159, DE 8 DE JANEIRO DE 1991. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei: LEI Nº 8.159, DE 8 DE JANEIRO DE 1991 Dispõe sobre a Política Nacional de Arquivos Públicos e Privados e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br BuscaLegis.ccj.ufsc.Br A responsabilidade administrativa no Direito Ambiental por Carolina Yassim Saddi * Uma data que merece reflexão foi comemorada no dia 5 de junho do corrente ano: Dia Mundial do Meio

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br BuscaLegis.ccj.ufsc.Br O Princípio da Legalidade na Administração Pública Heletícia Oliveira* 1. INTRODUÇÃO O presente artigo tem como objeto elucidar, resumidamente, a relação do Princípio da Legalidade

Leia mais

PATRIMÔNIO AMBIENTAL

PATRIMÔNIO AMBIENTAL PATRIMÔNIO AMBIENTAL PATRIMÔNIO Conjunto de direitos e obrigações de uma pessoa PATRIMÔNIO Bem ou conjunto de bens culturais ou naturais valor reconhecido para determinada localidade, região, país, ou

Leia mais

Art. 1 º Esta Lei estabelece os princípios para o planejamento e a execução das políticas públicas do Município do Rio de Janeiro.

Art. 1 º Esta Lei estabelece os princípios para o planejamento e a execução das políticas públicas do Município do Rio de Janeiro. 2008 Nº Despacho Projeto de Lei Nº 1637/2008 Estabelece princípios para o planejamento e a execução de políticas públicas do Município do Rio de Janeiro. Autora: Vereadora Andrea Gouvêa Vieira A CÂMARA

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Instrumento preventivo de tutela do meio ambiente (art. 9º, IV da Lei nº. 6.938/81)

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Instrumento preventivo de tutela do meio ambiente (art. 9º, IV da Lei nº. 6.938/81) POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE 1. LICENCIAMENTO AMBIENTAL 1.1 NATUREZA JURÍDICA: Instrumento preventivo de tutela do meio ambiente (art. 9º, IV da Lei nº. 6.938/81) 1.2 CONCEITO: Segundo o art. 1º,

Leia mais

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES LEI N. 1.022, DE 21 DE JANEIRO DE 1992 "Institui o Sistema Estadual de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia e o Conselho Estadual de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia e dá outras providências." O GOVERNADOR

Leia mais

QUESTÕES DE CONCURSOS FISCAL DE RENDAS ICMS/RJ - 2010

QUESTÕES DE CONCURSOS FISCAL DE RENDAS ICMS/RJ - 2010 QUESTÕES DE CONCURSOS FISCAL DE RENDAS ICMS/RJ - 2010 01 A respeito da validade dos atos administrativos, assinale a alternativa correta. a) A Administração Pública do Estado do Rio de Janeiro pode convalidar

Leia mais

Características das Autarquias

Características das Autarquias ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Professor Almir Morgado Administração Indireta: As entidades Administrativas. Autarquias Define-se autarquia como o serviço autônomo criado por lei específica, com personalidade d

Leia mais

ÂMBITO E FINALIDADE SERVIÇO DE EMPRÉSTIMO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ÂMBITO E FINALIDADE SERVIÇO DE EMPRÉSTIMO DE VALORES MOBILIÁRIOS Dispõe sobre empréstimo de valores mobiliários por entidades de compensação e liquidação de operações com valores mobiliários, altera as Instruções CVM nºs 40, de 7 de novembro de 1984 e 310, de 9 de julho

Leia mais

A Lei 6.019/74 que trata da contratação da mão de obra temporária abrange todos os segmentos corporativos ou há exceções?

A Lei 6.019/74 que trata da contratação da mão de obra temporária abrange todos os segmentos corporativos ou há exceções? LUANA ASSUNÇÃO ALBUQUERK Especialista em Direito do Trabalho Advogada Associada de Cheim Jorge & Abelha Rodrigues - Advogados Associados O CONTRATO TEMPORÁRIO DE TRABALHO São as conhecidas contratações

Leia mais

DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO

DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO Art. 175 ao Art. 182 CTN Centro de Ensino Superior do Amapá Direito Financeiro e Tributário II Professora: Ilza Facundes Macapá-AP, 2013.1

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2014

PROJETO DE LEI Nº, DE 2014 PROJETO DE LEI Nº, DE 2014 (Do Sr. Arthur Oliveira Maia) Altera a redação do art. 3º da Lei nº 8.650, de 20 de abril de 1993, para suprimir qualquer restrição ou preferência legal na contratação de treinador

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO PARECER Nº 12672

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO PARECER Nº 12672 PARECER Nº 12672 Faixas de domínio marginais às estradas de rodagem cuja exploração é objeto de contrato de concessão. Uso por particulares, sem exclusividade. Autorização. Competência. Licitação. Expondo

Leia mais

Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional - 2010

Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional - 2010 Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional - 2010 Sumário 1. Introdução:...3 2. Abrangência:...3 3. Estrutura do Gerenciamento de Risco Operacional:...3 3.1. Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional:...4

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº DE 2011

PROJETO DE LEI Nº DE 2011 PROJETO DE LEI Nº DE 2011 Altera a Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990, a Lei 8.666, de 21 de junho de 1993 e a Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º O art. 4º

Leia mais

Legislação Tributária ARRECADAÇÃO. Início dos Efeitos 10057/2014 14-02-2014 14-02-2014 1 14/02/2014 14/02/2014

Legislação Tributária ARRECADAÇÃO. Início dos Efeitos 10057/2014 14-02-2014 14-02-2014 1 14/02/2014 14/02/2014 Legislação Tributária ARRECADAÇÃO Ato: Lei Número/Complemento Assinatura Publicação Pág. D.O. Início da Vigência Início dos Efeitos 10057/2014 14-02-2014 14-02-2014 1 14/02/2014 14/02/2014 Ementa: Cria

Leia mais

Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu a sanciono a seguinte Lei:

Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu a sanciono a seguinte Lei: Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Faço saber

Leia mais

SETOR PÚBLICO, SETOR PRIVADO E TERCEIRO SETOR

SETOR PÚBLICO, SETOR PRIVADO E TERCEIRO SETOR SETOR PÚBLICO, SETOR PRIVADO E TERCEIRO SETOR Consiste na forma como as diferentes Pessoas Jurídicas atuam no desenvolvimento de atividades econômicas e sociais no âmbito da sociedade. De acordo com o

Leia mais

Questão 1. Sobre a ação de responsabilidade prevista no art. 159 da Lei das Sociedades Anônimas e sobre a Teoria da Aparência:

Questão 1. Sobre a ação de responsabilidade prevista no art. 159 da Lei das Sociedades Anônimas e sobre a Teoria da Aparência: PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO EMPRESARIAL P á g i n a 1 Questão 1. Sobre a ação de responsabilidade prevista no art. 159 da Lei das Sociedades Anônimas e sobre a Teoria da Aparência: I. A ação

Leia mais

GESTÃO CONTÁBIL PAPEL DO CONTADOR TERCEIRO SETOR CREDIBILIDADE CAPTAÇÃO DE RECUROS PÚBLICOS GERAÇÃO E DIVULGAÇÃO INFORMAÇÕES PARA TODOS INTERESSADOS

GESTÃO CONTÁBIL PAPEL DO CONTADOR TERCEIRO SETOR CREDIBILIDADE CAPTAÇÃO DE RECUROS PÚBLICOS GERAÇÃO E DIVULGAÇÃO INFORMAÇÕES PARA TODOS INTERESSADOS 18º CONGRESSO BRASILEIRO DE CONTABILIDADE PAINEL 7: CONTROLE E TRANSPARÊNCIA NA GESTÃO DE ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR GESTÃO CONTÁBIL PAPEL DO CONTADOR TERCEIRO SETOR CREDIBILIDADE GERAÇÃO E DIVULGAÇÃO

Leia mais

PARECER Nº, DE 2011. RELATOR: Senador LUIZ HENRIQUE

PARECER Nº, DE 2011. RELATOR: Senador LUIZ HENRIQUE PARECER Nº, DE 2011 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 244, de 2011, do Senador Armando Monteiro, que acrescenta os arts. 15-A, 15-B e 15-C à Lei nº 6.830, de 22 de

Leia mais

CONSIDERANDO o que o Sr. João Lima Goes relatou ao Conselho Tutelar de Alto Piquiri Paraná, cuja cópia segue em anexo;

CONSIDERANDO o que o Sr. João Lima Goes relatou ao Conselho Tutelar de Alto Piquiri Paraná, cuja cópia segue em anexo; RECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA nº 05/2012 CONSIDERANDO que, nos termos do art. 201, inciso VIII, da Lei nº 8.069/90, compete ao Ministério Público zelar pelo efetivo respeito aos direitos e garantias legais

Leia mais

RESPONSABILIDADE DO EMPREENDEDOR E DA EQUIPE

RESPONSABILIDADE DO EMPREENDEDOR E DA EQUIPE RESPONSABILIDADE DO EMPREENDEDOR E DA EQUIPE Diz a Resolução 237/97 do Conama que o empreendedor e os profissionais que subscreverem os estudos necessários ao processo de licenciamento serão responsáveis

Leia mais

GERÊNCIA EXECUTIVA DO INSS EM MACEIÓ CONSELHO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL RECOMENDAÇÃO Nº 02, DE 02 DE MARÇO DE 2005

GERÊNCIA EXECUTIVA DO INSS EM MACEIÓ CONSELHO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL RECOMENDAÇÃO Nº 02, DE 02 DE MARÇO DE 2005 GERÊNCIA EXECUTIVA DO INSS EM MACEIÓ CONSELHO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL RECOMENDAÇÃO Nº 02, DE 02 DE MARÇO DE 2005 O Plenário do Conselho de Previdência Social em sua 6ª Reunião Ordinária, realizada em 02/03/2005,

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA No- 4, DE 2 DE SETEMBRO DE 2009

INSTRUÇÃO NORMATIVA No- 4, DE 2 DE SETEMBRO DE 2009 INSTRUÇÃO NORMATIVA No- 4, DE 2 DE SETEMBRO DE 2009 O PRESIDENTE DO INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE - INSTITUTO CHICO MENDES, nomeado pela Portaria nº 532, de 30 de julho de 2008,

Leia mais

DIRETRIZES DE CONTROLE EXTERNO Projeto Qualidade e Agilidade dos TCs QATC2

DIRETRIZES DE CONTROLE EXTERNO Projeto Qualidade e Agilidade dos TCs QATC2 DE CONTROLE EXTERNO Projeto Qualidade e Agilidade dos TCs QATC2 Resolução Atricon 02/2014 Controle Externo Concomitante Coordenador: Cons. Valter Albano da Silva TCE/MT Resolução Atricon 09/2014 LC123/2006

Leia mais

PORTARIA Nº 1145/1999. O Desembargador Lúcio Urbano, PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS, no uso de suas atribuições legais e,

PORTARIA Nº 1145/1999. O Desembargador Lúcio Urbano, PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS, no uso de suas atribuições legais e, Publicação: 22/09/99 PORTARIA Nº 1145/1999 Dispõe sobre aquisição, controles e formas de desfazimento de bens móveis permanentes no âmbito da Secretaria do Tribunal de Justiça e Comarcas do Estado de Minas

Leia mais

Vice-Presidência de Engenharia e Meio Ambiente Instrução de trabalho de Meio Ambiente

Vice-Presidência de Engenharia e Meio Ambiente Instrução de trabalho de Meio Ambiente Histórico de Alterações Nº de Revisão Data de Revisão Alteração Efetuada 1-Foi alterado o texto do item 2, onde foram suprimidas as referências anteriores e referenciada a PGR-4.3.2 e ao IPHAN. 2-No item

Leia mais

Noções Básicas de Direito para Servidores Públicos: Aspectos Práticos

Noções Básicas de Direito para Servidores Públicos: Aspectos Práticos Prefeitura Municipal de Campinas Secretaria de Gestão e Controle 18.09.2012 Noções Básicas de Direito para Servidores Públicos: Aspectos Práticos Gustavo Justino de Oliveira Pós-Doutor em Direito Administrativo

Leia mais

DECRETO Nº. 2.469 DE 23 DE NOVEMBRO DE 2009

DECRETO Nº. 2.469 DE 23 DE NOVEMBRO DE 2009 Dispõe sobre o procedimento de fiscalização para fins de SUSPENSÃO e CANCELAMENTO de Alvará de Funcionamento e INTERDIÇÃO em estabelecimentos empresariais e dá outras providências. O PREFEITO DO MUNICÍPIO

Leia mais

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 22/2011

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 22/2011 PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 22/2011 Altera o Regimento Interno para dispor sobre o Procon-Assembléia e atribuir à Comissão de Defesa do Consumidor a defesa da Livre Concorrência, da Economia Popular e do Contribuinte.

Leia mais