UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO ANIMAL ESPECIALIZAÇÃO EM PRODUÇÃO DE BOVINOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO ANIMAL ESPECIALIZAÇÃO EM PRODUÇÃO DE BOVINOS"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO ANIMAL ESPECIALIZAÇÃO EM PRODUÇÃO DE BOVINOS FORMAÇÃO E MANEJO DE PASGENS (PLANTAS FORRAGEIRAS) EDGAR FRAGA SANTOS FARIA 2007 Família Graminae MONOCOTILEDÔNEAS RAÍZ FACICULADA CAULE TIPO COLMO FOLHA SIMPLES SÉSSIL FLÔR INCOMPLETA 1

2 Família Graminae GRAMÍNEAS LEGUMINOSAS GÊNERO PANICUM ESPÉCIE Panicum maximum 2

3 CULTIVARES CAPIM COLONIÃO (Panicum maximum Jack. Cv. Colonião) ORIGEM O capim Colonião é originário da África e foi introduzido no Brasil de forma acidental.. DESCRIÇÃO Gramínea de crescimento cespitoso formando touceiras densas com 1m de largura, podendo atingir até 2,5m de altura. Suas folhas são largas e de coloração verde azulada. A inflorescência é uma panícula aberta, de coloração verde clara. CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS O capim Colonião é uma planta de regiões onde o período chuvoso coincide com o de temperaturas elevadas e alta luminosidade, concentrando nesse período cerca de 80% da sua produção de forragem. Exige uma precipitação pluviométrica mínima de 900mm/ano, O Colonião está inserido na faixa das gramíneas mais exigentes em fertilidade de solo, devendo ser implantado em solos que apresentam um índice de saturação por bases mínimo de 60%, fósforo acima de 8mg/dm³, e ricos em matéria orgânica. Nessas condições suporta lotações médias de 2,5 UA (unidade animal) por ha (hectare), mas pode produzir até 45 toneladas de matéria seca (MS) /ha/ano, o que representaria uma capacidade de suporte de até 8UA/ha. Quando pastejado antes do florescimento pode ser classificado como um volumoso de alta qualidade, podendo apresentar mais de 14% de PB( proteína bruta) na MS da fração pastejada. No entanto, quando maduro perde bastante as sua qualidades nutricionais, tornando-se fibroso e pouco palatável. O colonião é susceptível ao ataque da cigarrinha das pastagens e das lagartas. È indicado para pastejo não sendo recomendado o seu uso para a produção de feno ou silagem. PLANTIO A forma mais usual de plantio é por sementes, utilizando-se a seguinte fórmula para calcular a quantidade necessária para plantar um ha com qualquer um dos cultivares de P. maximum: Kg de sementes/ha = 180 VC CAPIM COLONIÃO (Panicum maximum Jack. Cv. Colonião) 3

4 CAPIM TOBIATÃ ( Panicum maximum cv. Tobiatã) ORIGEM Proveniente da Costa do Marfim, introduzido pela EMBRAPA em 1977, foi avaliado e lançado pelo Instituto Agronômico de Campinas em DESCRIÇÃO Semelhante ao Colonião porém apresenta folhas maiores (0,80m) e mais largas(4,5cm). As folhas, bainhas e lígulas são densamente pilosas e a inflorescência é de coloração arroxeada. CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS Exige as mesmas condições de clima e solo que o colonião, porém, requer solos mais profundos. Apresenta uma melhor relação folha-caule, proporcionando um desempenho animal superior ao Colonião. Registra níveis de PB entre 8 e 16%, com uma DIVMS entre 65 e 70%. O seu sistema radicular mais desenvolvido lhe confere uma maior resistência i à seca; os pelos encontrados nas bases dos colmos e folhas, uma maior resistência ao ataque das cigarrinhas das pastagens. PLANTIO Idem ao Colonião CAPIM TOBIATÃ ( Panicum maximum cv. Tobiatã) 4

5 CAPIM VENCEDOR (Panicum maximum cv. Vencedor) ORIGEM Originário da África, foi avaliado e lançado pelo Centro de Pesquisas Agropecuárias do Cerrado (EMBRAPA) DESCRIÇÃO Semelhante ao Colonião, porém apresenta porte mais baixo, folhas e colmos mais finos e com coloração menos azulada. CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS Menos exigente que o colonião e o Tobiatã, sendo mais resistente à acidez e ao alumínio livre, foi lançado para ser cultivado em solos de média fertilidade ( P acima de 5mg/dm³) ou solos de cerrado, após cultivo agrícola. Pode ser plantado em regiões com precipitação pluviométrica acima de 700mm/ano, resistindo bem à seca e ao frio. Produz menos massa que os outros capins da espécie de maior porte, no entanto, por apresentar colmos mais finos, é mais bem aproveitado pelos animais. O teor médio de PB na MS é de 12%. Produz em torno de 90kg de sementes/ha/ano.indicado para bovinos eqüinos e pequenos ruminantes PLANTIO Sementes (180/VC) COLONIÃO VENCEDOR 5

6 CAPIM TANZÂNIA (Panicum maximum cv. Tanzânia) ORIGEM Originário da África, foi avaliado e lançado pelo Centro Nacional de Pesquisa em Gado de Corte da EMBRAPA. DESCRIÇÃO Semelhante ao colonião, porém mais baixo, com folhas mais abundantes e colmos mais finos. A inflorescência apresenta pigmentação arroxeada nas espiguetas, sendo o eixo central (rachis) verde. CARCTERÍSTICAS AGRONÔMICAS Da mesma forma que o colonião e o Tobiatã, exige solos férteis com um índice de saturação das bases mínimo de 60% e mais de 8mg/dm³ de fósforo. Pode ser cultivado em regiões que registram precipitação pluviométrica acima de 750mm. Apresenta uma melhor distribuição da produção e uma maior tolerância ao prolongamento da estação seca que os cultivares citados anteriormente. Devido à sua elevada proporção de folhas na composição da forragem produzida e do alto índice protéico destas (18% de PB quando fertilizado com nitrogênio), o Tanzânia é considerado o cultivar da espécie P. maximum de melhor valor nutricional sendo bastante recomendado para quando se visa um elevado desempenho animal. Em ensaios realizados pela EMBRAPA, com novilhos em engorda, em pastagens onde se procurou corrigir i o solo apenas para atender as exigências básicas da planta, promoveu ganho de peso de 720g/dia, com 2,3 cabeças /ha. PLANTIO Sementes (180/VC) Panicum maximum TANZÂNIA 6

7 TANZÂNIA TANZÂNIA 7

8 TANZÂNIA TANZÂNIA 8

9 CAPIM MOMBAÇA (Panicum maximum cv. Mombaça) ORIGEM Originário da África, foi avaliado de 1984 a 1993 pelo CNPGC (EMBRAPA) e conveniadas. DESCRIÇÃO Planta de crescimento cespitoso com cerca de 1,65m de altura, possuindo folhas com 3,0cm de largura, longas, pouco pilosas, dobrando-se na vertical. As bainhas são glabras, os colmos são levemente arroxeados e a inflorescência é uma panícula longa, com coloração arroxeada apenas no eixo central CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS Exige precipitação acima de 800mm por ano apresentando boa tolerância à seca. Deve ser cultivado em solos com índice de saturação das bases mínimo de 60%, 30 a 40g/dm³ de potássio e 5 mg/dm³ de fósforo, pois esse cultivar é mais eficiente no aproveitamento desse elemento que o colonião, Tobiatã e Tanzânia. A forragem produzida é um pouco inferior ao Tanzânia, apresentando um teor médio de PB na MS de 13,4% para as folhas e 9,7 para os colmos. Até o presente momento é a forrageira com maior capacidade de produção de forragem, que pode ser plantada por sementes, sendo altamente indicada para sistemas intensivos de exploração onde se visa grandes produções por área. A EMBRAPA registrou produções de 30ton de MS foliar /ha/ ano, o que representa 130% a mais que o colonião e 28% a mais que o Tanzânia. Em ensaios realizados pelo CNPG e conveniados, com gado de corte, produziu 170 kg de peso vivo /ha a mais que o Tanzânia. CAPIM MOMBAÇA (Panicum maximum cv. Mombaça) 9

10 CAPIM MOMBAÇA (Panicum maximum cv. Mombaça) tanzânia mombaça 10

11 CAPIM GREEN PANIC ( Panicum maximum, var. Trichoglume, cv. Petrie) ORIGEM Originário da Índia, foi introduzido na Austrália pelo Coronel Petrie, militar Inglês e Grande pecuarista, sendo de lá difundido para várias regiões de clima tropical do planeta, inclusive o Brasil. DESCRIÇÃO Crescimento entouceirado, formando touceiras de até 1,5m de altura. Possui colmos e folhas finos e de coloração verde amarelada. Sua inflorescência é semelhante à do Colonião, porém menor. CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS Adapta-se a uma ampla faixa de precipitação pluviométrica, podendo ser cultivado em áreas com precipitação entre 600 e 1800mm/ano, sendo bastante resistente à estiagem prolongada. É menos exigente que o Colonião, mas responde muito bem à adubação, podendo ser plantado em solos bem drenados com índice de saturação por bases a partir de 50%, fósforo acima de 5mg/dm³. É e é palatável para todas as espécies, sendo bem aproveitado, adaptando-se inclusive ao hábito de pastejo dos eqüinos e ovinos. Pode apresentar até 16% de PB na MS e uma DIVMS (digestibilidade in vitro da matéria seca) da ordem de 63%. É indicado para pastejo e fenação. O Green Panic é susceptível à cigarrinha e lagartas. PLANTIO Idem ao colonião Green Panic 11

12 Green Panic Green Panic 12

13 Green Panic + Leucena CAPIM MASSAI (Panicum maximum cv. Massai) ORIGEM O CAPIM Massai é um híbrido espontâneo entre o Panicum maximum e Panicum infestum, coletado na Tanzânia, na África, lançado pela EMBRAPA (CNPGC) em 2001 DESCRIÇÃO É o cultivar de P. maximum de menor porte, formando touceiras com altura média de 60cm e apresentando folhas finas, medindo 1cm de largura. Por ser um híbrido entre duas espécies de, apresenta inflorescência intermediária entre a panícula e o racemo. As espiguetas são pilosas, com metade da superfície externa arroxeada. CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS Exige uma precipitação pluviométrica acima de 700mm, sendo bastante resistente à estiagem prolongada. È o cultivar menos exigente em fertilidade de solo e mais eficiente na utilização dos nutrientes, podendo ser cultivado em solos ácidos com índice de saturação das bases acima de 40% e 5 mg/dm³ de fósforo. O Capim Massai cobre bem o solo, sendo melhor nesse aspecto que os demais cultivares. Apresentando também uma rápida rebrota após a desfolha. É palatável e indicado para bovinos ovinos, caprinos e eqüinos, sendo bem aproveitado por todas essas espécies, além de ser indicado para a produção de feno. Em ensaios realizados pela EMBRAPA, promoveu ganhos de 620 de PV/ha/ano. O Massai é o cultivar de Panicum mais resistente à cigarrinha das pastagens. PLANTIO Sementes ou mudas 13

14 MASSAI MASSAI 14

15 MASSAI CAPIM ARUANA (Panicum maximum cv. Aruana) ORIGEM Proveniente da África, foi introduzido no Instituto de Zootecnia de Nova Odessa em 1974, sendo avaliado e lançado em DESCRIÇÃO Capim cespitoso de porte médio, alcançando os 80cm de altura. As folhas são estreitas, de cor verde escuro. A inflorescência é uma panícula pequena, com as espiguetas também de menor tamanho que o colonião. CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS O capim Aruana, enquadra-se também na faixa dos capins mais exigentes. Pode ser cultivado em áreas com precipitação pluviométrica anual acima de 900mm e em solos que apresentem um índice de saturação por bases acima de 60% e 10mg/dm³ de P. Produz entre 15 e 26 toneladas de MS/ha/ano, sendo 40% no período seco do ano. Apresenta uma boa capacidade de perfilhamento, apresentando grande quantidade de gemas basais rebrotando após o pastejo. Cobre bem o solo, competindo bem com invasoras. É bastante palatável para todas espécies, suporta inclusive, o pastejo baixo dos ovinos e eqüinos. Sua arquitetura foliar, facilita o controle de verminoses em ovinos. Utilizado no sistema de produção de ovinos do Instituto de Zootecnia de Nova Odessa, vem proporcionando lotações de 35 ovinos adultos /ha, o que corresponde a 7UA/ha. PLANTIO Sementes ou mudas 15

16 Aruana ARUANA 16

17 Aruana CAPIM ATLAS (Panicum maximum cv. Atlas) ORIGEM Forrageira híbrida desenvolvida pela Matsuda Sementes, através do cruzamento de uma linhagem sexual do Tobiatã com o K-68 (proveniente da Costa do Marfim). Os trabalhos tiveram inicio em 1993, sendo que a forrageira foi somente lançada após o término das avaliações em DESCRIÇÃO Planta cespitosa, de ciclo perene, com altura entre 1,5 a 2,0m com alto perfilhamento basal, colmos de diâmetro médio, comprimento internódio curto e com muito pouca cerosidade, folha apresentando pouca pilosidade na bainha, com comprimento da lâmina também médio e coloração verde clara. O ciclo de florescimento é médio, com período definido para florescer. CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS Planta de mediana exigência em solos sendo indicado para solos com saturação das bases acima de 40%, sendo bastante tolerante ao alumínio; a sua exigência em P parece ser semelhante ao Vencedor (acima de 5 mg/dm³). Apresenta boa resistêcia à seca devendo ser plantado em regiões com precipitação pluviométrica acima dos 800mm/ano. Em cinco cortes consecutivos, os, a intervalos de 60 dias promoveu o uma produção de 30t de matéria a seca/ha, a, 25% menor que o Tobiatã (40 t/ha/ano) e16,7% menor que o Tanzânia-I (35 t/ha/ano). Apresenta cerca de 10 a 12% de PB na MS com 60 a 70% de DIVMS,promovendo ganhos de até 850g/animal/dia, no período chuvoso e 216g/animal/dia, na seca. O Atlas é indicado para formação de pastagens para bovinos e eqüinos. PLANTIO Sementes ou mudas 17

18 ATLAS CAPIM ARIES (Panicum maximum cv. Aries) ORIGEM O cultivar Áries foi obtido de cruzamento artificial, realizado no ano de1993, também em casa-devegetação pela Matsuda, cruzando LSC2 (Linhagem Sexual de Centauro 2) com Aruana (material comercial lançado pelo I.Z.). Em 2000 e 2001 este novo cultivar também foi avaliado com animais, verificando a capacidade de suporte, resistência ao pisoteio, potencial de rebrota, persistência, tolerância à seca, potencial de produção de sementes, etc...tendo sido aprovado, foi finalmente lançado em DESCRIÇÃO Gramínea cespitosa de ciclo perene, com altura variando entre 12 1,2 a 15 1,5m (planta de porte baixo), com alta intensidade do perfilhamento basal e axilar, colmo fino, comprimento do internódio curto, com muito pouca cerosidade, folha sem pilosidade na bainha, com comprimento da lâmina curto de coloração verde clara. O período de florescimento é indefinido e seu ciclo é precoce, fazendo com que a planta floresça diversas vezes ao ano. CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS Indicado para regiões que apresentam uma precipitação pluviométrica acima de 900mm, apresentando boa tolerância ao encharcamento temporário e à seca, rebrotando rápido após as chuvas. Indicado para solos de fertilidade mediana a alta com índice de saturação por bases acima de 50% e 5mg/dm³ de P. Em experimentos realizados pela Matsuda, em cinco cortes consecutivos, a intervalos de 60 dias, apresentou uma produção de 20t de matéria seca, 50% menor que o Tobiatã (40 t/ha/ano) e 42,8% menor que o Tanzânia-I (35 t/ha/ano). Pode apresentar 15% de PB na MS e DIVMS de 70%. O capim Áries é recomendado para bovinos de leite e corte, ovinos e eqüinos. Não foi observada a presença de cigarrinha nos campos de avaliação da forrageira. PLANTIO Sementes ou mudas 18

19 ÁRIES ÁRIES 19

20 ÁRIES CAPIM FURÃO, FURACHÃO ou CAPIM TORPEDO(Panicum repens) ORIGEM Ásia, África e Oceania. DESCRIÇÃO Planta perene, rizomatosa, atinge até 80cm de altura. As folhas são finas com 2 a 5 mm de largura. A inflorescência é uma panícula aberta com 3 a 10cm de comprimento. CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS Prefere as regiões úmidas, onde prospera nas baixadas alagadas, mas é encontrada até em regiões semi-áridas e em altitudes elevadas em solos drenados. Pouco exigente em fertilidade de solo, podendo ser cultivado em áreas com índice de saturação das bases acima de 30% sendo pouco exigente em fósforo. Prefere os solos arenosos, mas também pode ser cultivado nos mais argilosos, desde que em áreas alagadas. O furão é muito agressivo e invasor, sendo considerado planta daninha em áreas de cultivo de arroz e em canais de irrigação e drenagem. Se pastejada nova, produz forragem de alta qualidade ( 12 a 16% de PB na MS) apresentando boa palatabilidade para todas as espécies. Quando madura, torna-se grosseira e é desprezada pelos animais. PLANTIO Embora suas sementes germinem bem, não são encontradas no mercado, devendose efetuar o plantio através de mudas. 20

21 Panicum repens (Capim furão) Panicum repens (Capim furão) 21

22 Panicum repens (Capim furão) Gênero Brachiaria CAPIM BRAQUIARIA (Brachiaria decumbens) ORIGEM Originário da África, foi introduzido no Brasil na década de 70 DESCRIÇÃO Perene, de porte médio (70cm de altura), folhas e colmos pilosos. Os caules são decumbentes, emitindo estolões curtos, cobrindo bem o solo. A inflorescência i é em forma de racemos. CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS A sua exigência pluviométrica é de um mínimo de 900mm/ano, embora possa prosperar em regiões mais secas.é uma planta relativamente rústica em relação à fertilidade de solo, pois pode ser plantada em solos com índice de saturação por bases acima de 40% e nível de fósforo acima de 5mg/dm³. Apesar de se adaptar a solos pobres, responde muito bem à adubação, podendo produzir até perto de 30 toneladas de MS por hectare ano. Seu valor nutricional é mediano, podendo apresentar até 10,5% de PB na MS, com 58% de DIVMS, quando fertilizado com nitrogênio e colhido antes da floração. A B. decumbens não é palatável para eqüinos e pode causar fotosensibilização em bezerros, bubalinos jóvens e ovinos. Raramente é atacada por lagartas, mas é bastante susceptível ao ataque da cigarrinha das pastagens. PLANTIO Sementes ( 240/VC) ou mudas 22

23 CAPIM BRAQUIARIA (Brachiaria decumbens) CAPIM BRAQUIARIA (Brachiaria decumbens) 23

24 CAPIM BRAQUIARIA (Brachiaria decumbens) BRAQUIÁRIA DO TALO ROXO ( Brachiaria humidicola), conhecido também como, pontudinho, capim agulha, quicuio da Amazônia, talo roxo e arenito. ORIGEM África equatorial DESCRIÇÃO Perene, ereta, estolonífera, apresentando rizomas curtos. Os colmos são ascendentes, com coloração verde clara e as folhas apresentam bordos serrilhados, com 7 a 10cm de comprimento por 0,7 a 1,3cm de largura. A inflorescência é racimosa, com um a quatro racemos de 3 a 5 cm de comprimento. CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS Exigente em precipitação pluviométrica, produzindo bem em regiões onde chove mais de 900mm/ano, sendo mais sensível à estiagem prolongada que a B.decumbens. Tolera bem o encharcamento temporário. É a brachiaria menos exigente em fertilidade de solo, podendo ser cultivada em solos com índice de saturação por bases a partir de 30% e 3mg/dm³ de P. A B. humidicola é uma gramínea agressiva que cobre bem o solo, podendo produzir em solos mais férteis ou sob adubação, até 25 ton.ms/ha/ano, porém, seu valor nutricional, quando comparado às outras brachiarias, apresenta-se baixo, principalmente quando a planta apresentar-se madura. É bem aceito por eqüinos e ovinos, os bovinos preferem as outras braquiarias, mas a consomem bem se não houver outras forrageiras na pastagem. Pode causar osteomalácia em eqüinos. PLANTIO Mudas ou sementes (240/VC) 24

25 BRACHIARIA Brachiaria humidicola Brachiaria humidicola 25

26 CAPIM DICTYONEURA (Brachiaria humidicola cv. Llanero) ORIGEM Este ecotipo de Brachiaria humidicola (BRA001449) é originário do Zimbábue, na África. Foi introduzido, em 1978, na Colômbia, erroneamente como B. dictyoneura (CIAT 6133) DESCRIÇÃO Planta estolonífera, com colmos finos e eretos. Possui folhas mais largas que a humidicola, apresentando coloração roxa pronunciada nos colmos. A inflorescência é racimosa, apresentando três racemos por inflorescência. CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS Indicado para regiões chuvosas com precipitação anual acima de 1.200mm. Sensível à estiagem prolongada, porém resistente ao encharcamento. É pouco exigente em fertilidade de solo, podendo ser plantado em solos com índice de saturação por bases acima de 30% e 3mg/dm³ de P. Supera a B.humidicola em produção e qualidade de forragem, apresentando entre 8 e 12% de PB na MS. Palatável para todas as espécies, proporciona melhor desempenho a eqüinos que a humidicola. PLANTIO Mudas ou sementes Brachiaria humidicola cv. Llanero (Dictyoneura) 26

27 Brachiaria humidicola cv. Llanero (Dictyoneura) Brachiaria humidicola cv. Llanero (Dictyoneura) 27

28 CAPIM MARANDÚ OU BRAQUIARÃO ( Brachiaria brizantha cv. Marandu) ORIGEM África, avaliado e lançado pela EMBRAPA (CNPC) DESCRIÇÃO Perene, cespitosa, bastante robusta, com 1,5m a 2,0m de altura. Possui rizomas curtos e encurvados, lâminas foliares pilosas na face ventral e glabras na face dorsal. Inflorescência em forma de racemos, com 4 a 6 racemos. CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS Exige precipitação pluviométrica acima de 1.000mm, tolera bem a seca, mas não se adapta a solos mal drenados. Em relação a exigência em fertilidade de solo, essa planta é das mais exigentes do gênero, sendo indicada para solos com índice de saturação por bases acima de 40% e com um nível mínimo de P de 10mg/dm³. O Marandu é uma forrageira bastante produtiva, podendo produzir até 30 ton.ms/ha/ano, com até 16% de PB na MS, quando fertilizado com nitrogênio. È indicada para gado de corte e de leite, podendo ser utilizada de forma intensiva, podendo comportar até 6UA/ha. Não é palatável para eqüinos.é resistente ao ataque por lagartas e cigarrinha das pastagens. PLANTIO Mudas ou sementes (240/VC) Brachiaria brizantha cv. Marandu 28

29 Brachiaria brizantha cv. Marandu CAPIM MG 4 ( Brachiaria brizantha cv. MG 4) ORIGEM África tropical, tendo sido avaliada e lançada pela Matsuda Sementes DESCRIÇÃO Planta perene, forma touceiras decumbentes com altura entre 0,75 e 2,1m. As folhas são glabras, de cor verde intenso, apresentando pigmentação arroxeada no extremo inferior, medem 16 a 40cm de comprimento por 10 a 20mm de largura. A inflorescência é uma panícula racemosa de 10 a 20cm de comprimento, com coloração arroxeada na rachi. CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS Exige mais de 800mm de precipitação pluviométrica anual, apresentando boa resistência ao frio e à seca. Exige solos com índice de saturação por bases acima de 40% e P acima de 8mg/dm³. É indicada para gado de corte, sendo superior à B. decumbens. Em ensaios realizados no norte de Minas, promoveu ganhos diários de 650g nas águas, com 2,5 UA/ha e de 150g com 1,5 UA/ha, na seca. O MG-4 é resistente à cigarrinha, raramente sendo afetado por lagartas. PLANTIO Mudas ou sementes (240/VC) 29

30 Brachiaria brizantha cv MG 4 Brachiaria brizantha cv MG 4 30

31 MG 5, VITÓRIA OU XARAÉS ( Brachiaria brizantha cv. Xaraés) ORIGEM Originário do Burundi, África, foi avaliado pelo CIAT (Colômbia) e Matsuda Sementes, que lançou comercialmente o cultivar no Brasil em 2001com o nome de MG-5, em 2002 foi lançado pelo Centro Nacional de Pecuária de Corte da EMBRAPA com a denominação de cultivar Xaraés. DESCRIÇÃO Perene, forma touceiras decumbentes que atingem até 1,60m, cobrindo bem o solo. Possui folhas mais longas e mais largas que qualquer outra Brachiaria. CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS Indicada para regiões com precipitação pluviométrica superior a 800mm/ano. Exige solos com índice de saturação por bases acima de 40% e 8mg/dm³de P. Mais resistente à seca que o cultivar Marandu e o MG 4, mantendo as folhas verdes por mais tempo. Tolera bem o encharcamento temporário e a cigarrinha. Apresenta maior vigor de rebrota que o Marandu, sendo bastante palatável para bovinos e ovinos. Pela grande proporção de folhas tenras que apresenta, registra um elevado valor nutricional, sendo indicado para bovinos de corte, ovinos, já para bovinos de leite mostrou-se inferior ao Marandu. Em ensaio de campo realizados pela MATSUDA promoveu ganhos de 760g/dia nas águas e 240g/dia na seca. Indicado para gado de corte, apresentando nos experimentos de campo realizados pela EMBRAPA e conveniadas, no período chuvoso, uma capacidade de suporte 60% maior que o Marandu, proporcionando um ganho de peso anual por hectare 30% maior. PLANTIO Mudas e sementes(240/vc) MG 5, VITÓRIA OU XARAÉS ( Brachiaria brizantha cv. Xaraés) 31

32 MG 5, VITÓRIA OU XARAÉS ( Brachiaria brizantha cv. Xaraés) CAPIM PIATÃ ( Brachiaria Brizantha cv. Piatã) ORIGEM Originário da Etiópia foi lançado em 2007 pela EMBRAPA gado de corte. DESCRIÇÃO Planta de crescimento ereto, cespitoso, formando touceiras com altura entre 0,85 a 1,10m. Possui colmos finos e lâminas foliares são glabras medindo d 45cm de comprimento por 1,8cm de largura. A inflorescência se difere das demais cultivares de B. brizantha por apresentar maior número de rácemos (12) com pêlos longos e claros nas bordas e espiguetas sem pêlos, sendo arroxeadas no ápice. As sementes são menores do que as do cultivar Xaraés. CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS Indicado para regiões com precipitação pluviométrica anual acima de 900mm com estação seca de até cinco meses, tolerando bem o excesso temporário de água no solo. Pode ser plantado em solos com índice de saturarão das bases superior a 40% e um mínimo de 8mg de P/dm³. Apresenta uma produção de forragem que se situa entre o Marandu e o Xaraés sendo que 57% dessa produção é de folhas, que apresentam em média 11,3% de PB na MS e DIVMO de 58%.. Em testes realizados durante três anos promoveu ganhos de 45kg de PV/ha a mais que o Marandu. Resistente à cigarrinha PLANTIO Mudas e sementes (240/VC) 32

33 CAPIM PIATÃ ( Brachiaria Brizantha cv. Piatã) Ganho de peso diário( g/animal/dia), taxa de lotação( novilhos/área) e produtividade animal anual em três cultivares de B. brizantha. Médias em três anos de avaliação. Campo Grande MS. B. brizantha Ganho de peso (g/an./dia) Taxa de lotação (novilhos/ha) Águas Seca Águas Seca Piatã ,19 1, Xaraés ,58 2, Marandu ,07 1, Fonte: EMBRAPA, 2007 Produtividade (kg de peso vivo/ha/ano) CAPIM PIATÃ ( Brachiaria Brizantha cv. Piatã) 33

34 CAPIM MULATO (Brachiaria híbrida cv. Pasto Mulato CIAT 36061) ORIGEM Híbrido de B.brizantha com B. ruziziensis obtido pelo CIAT em 1988, fixado em 1993, avaliado entre 1994 e 2000 e lançado para comercialização em 2000 no México. DESCRIÇÃO Perene, decumbente e estolonífera que atinge 100cm de altura, sem incluir a inflorescência. As folhas são de cor verde intenso, medindo 35 a 40cm de comprimento por 2,5 a 3,0cm de largura sendo bastante pilosas. A inflorescência é uma panícula racimosa, medindo 40cm e apresentando 4 a 7 racimos com fileira dupla de espiguetas. CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS Pode ser plantado em regiões que apresentem uma precipitação pluviométrica acima de 700mm por ano, tolerando bem secas de cinco a seis meses de duração. Tolera bem o fogo e o frio, não resistindo ao encharcamento. Exige solos com um mínimo de 40% de índice de saturação das bases com um mínimo de 8mg/dm³ de P. Não sofre danos causados por lagartas ou cigarrinhas. Produz cerca de 25Ton/ha/ano de MS com 14 a 16% de PB e até 62% de DIVMS, podendo ser pastejado a cada 17 a 28 dias de rebrota. PLANTIO Mudas e sementes (240/VC) CAPIM MULATO (Brachiaria híbrida cv. Pasto Mulato CIAT 36061) 34

35 CAPIM MULATO (Brachiaria híbrida cv. Pasto Mulato CIAT 36061) CAPIM MULATO (Brachiaria híbrida cv. Pasto Mulato CIAT 36061) 35

36 CAPIM ANDROPOGON (Andropogon gayanus var. Bisquamulatus cv. Planaltina e cv. Baeti) ORIGEM Originário da Nigéria, na áfrica, foi avaliado e lançado no Brasil pela EMBRAPA (CPAC) e EMBRAPA Sudeste (Baeti) DESCRIÇÃO Perene, de crescimento ereto, formando touceiras de até 1m de diâmetro com os colmos atingindo até 3,0m de altura. Possui folhas verdes azuladas, com 1m de comprimento e 4 a 30mm de largura. A inflorescência constituída de racemos pálidos em pares, formando uma falsa panícula. CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS É um capim de Savanas e Cerrados, sendo indicado para regiões com precipitação acima de 700mm e com período seco não superior a cinco meses. O Andropogon é pouco exigente e muito eficiente na utilização dos nutrientes presentes no solo, é indicado para solos com saturação das bases acima de 30% e P acima de 3mg/dm³, não respondendo à calagem e muito pouco à adubação fosfatada. Produz cerca de 12 a 14 to. De MS/ha/ano em solos ácidos e pobres em nutrientes, sendo indicado em sistemas extensivos de exploração. É bastante palatável para todas as espécies de herbívoros domésticos. Medianamente nutritivo, promovendo ganhos médios de 120kg/animal/ano, com carga variável (2UA nas águas e 1UA na seca). Um problema do cultivar Planaltina é o seu lento crescimento inicial (pós-plantio). Para solucionar esse problema a EMBRAPA do Sudeste (São Carlos) selecionou e lançou o cultivar Baetí, que foi identificado e fixado numa população do Planaltina. O cultivar Baetí é idêntico ao Planaltina, apresentando apenas um crescimento inicial mais rápido e um melhor vigor de rebrota. PLANTIO Sementes, que produz em abundância (120kg/ha) 160 VC Andropogon gayanus 36

37 Andropogon gayanus Andropogon gayanus 37

38 Andropogon gayanus Andropogon gayanus 38

39 CAPIM POJUCA ( Paspalum atratum cv. Pojuca) ORIGEM Originário do Brasil, tendo sido coletado em Mato Grosso do Sul. Foi avaliado e lançado pela EMBRAPA Gado de Corte. DESCRIÇÃO Perene, de crescimento ereto, podendo atingir altura superior a 1,5m. As folhas são tenras e possuem alguns pelos brancos e longos na base da face ventral. A inflorescência i é de coloração marrom. CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS Adaptado a áreas alagadas, se plantado em áreas drenadas a precipitação pluviométrica deve ser superior a 1.600mm/ano. Não resiste bem à estiagem prolongada, a não ser nas várzeas. Pouco exigente em fertilidade de solo, podendo ser plantado em áreas com índice de saturação por bases acima de 30% e um mínimo de 3mg/dm³de P no solo. O Pojuca apresenta uma proporção de folhas que pode chegar a 65%. É palatável para eqüinos e ruminantes, registrando um médio valor nutricional, mas superior aos cultivares disponíveis de B. humidicola. Em ensaios conduzidos no Acre, o capim Pojuca promoveu ganhos de peso de 303g/animal/dia, contra 214g da B. humidicola. No Cerrado, em áreas de várzea, registrou uma produção de 600kg de peso vivo/ha/ano, consorciado com amendoim forrageiro. O capim Pojuca é bastante resistente à cigarrinha das pastagens. PLANTIO Sementes (200/VC) Paspalum atratum cv. Pojuca 39

40 Paspalum atratum cv. Pojuca Paspalum atratum cv. Pojuca 40

41 CAPIM BÚFALO OU BUFFEL GRASS ( Cenchrus ciliaris cv. Gayndah) ORIGEM Quênia DESCRIÇÃO Porte médio (1,0m), semiprostrado, apresentando alguns rizomas. Os colmos e as folhas são finos e a inflorescência é de coloração pálida avermelhada. CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS Capim típico de região semi-árida, com período seco de 5 a 8 meses, sendo indicado para uma faixa de precipitação entre 600 e 800mm. Bastante resistente à seca mas muito sensível ao encharcamento do solo, mesmo por pouco tempo. Em regiões onde o período chuvoso se estende por mais de seis meses, costuma ser atacado por fungos, que causam até morte das plantas. O Buffel é muito sensível à acidez, é indicado para solos com índice de saturação por bases acima de 60% e um mínimo de 5mg/dm³ de P. O Buffel Grass produz em média 4,5 ton. de MS/ha/ano, mas apresenta potencial para 12 a 14. É palatável para bovinos caprinos, eqüinos e ovinos, apresentando cerca de 12,5 % de PB na MS. Indicado para pastejo e produção de feno.é susceptível ao ataque de lagartas e da cigarrinha. PLANTIO Sementes (160) VC Cechrus ciliaris cv. Gayndah 41

42 Cechrus ciliaris cv. Gayndah Cechrus ciliaris cv. Gayndah 42

43 Cechrus ciliaris cv. Gayndah BÚFALO ARIDUS ( Cenchrus ciliaris cv. Aridus) ORIGEM Originário do Quênia, foi avaliado e lançado pela EMBRAPA (CNPC e CPATSA) DESCRIÇÃO Perene, de crescimento ereto, podendo atingir 1,20m de altura. As folhas são largas com coloração verde intensa. A inflorescência tem em média 10cm de comprimento e é de coloração palha. CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS Indicado para regiões com precipitação entre 450 e 1.200mm, sendo muito resistente à seca, não sendo atacado por fungos em áreas onde a estação chuvosa se prolonga. Medianamente exigente em fertilidade de solo, preferindo os soltos, profundos e bem drenados, com índice de saturação por bases acima de 60% e um mínimo de 5mg/dm³ de P. O cultivar Aridus apresenta um elevado índice de aproveitamento, chegando a 76%. É bastante palatável, cobre bem o solo e suporta pastejo pesado. PLANTIO Por sementes (160) VC 43

44 Cechrus ciliaris cv. Aridus CAPIM UROCLOA (Urochloa mosambicensis) ORIGEM Originário da África DESCRIÇÃO Perene, decumbente, forma relvado denso com cerca de 60cm de altura. A inflorescência é em forma de racemos revestidos de pelos brancos. CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS Planta rústica e adaptada a regiões secas com precipitação acima de 600mm/ano. Não é muito exigente em fertilidade de solo, sendo mais indicado que o capim Búfalo para os solos arenosos e pobres em matéria orgânica que ocorrem em algumas áreas da Caatinga do Nordeste. É bastante palatável, cobre bem o solo, mas é menos produtivo que os cultivares de Búfalo encontrados no Brasil. PLANTIO Mudas ou sementes, que produz em grande quantidade. As sementes não devem ser enterradas, devendo ser jogadas sob o solo arado e gradeado e em seguida, faz-se uma compactação. 44

45 CAPIM UROCLOA (Urochloa mosambicensis) CAPIM UROCLOA (Urochloa mosambicensis) 45

46 Digitaria decumbens cv. Transvala ORIGEM Originário da África do Sul, avaliado e lançado no Sul dos EUA DESCRIÇÃO Perene, estolonífero, colmos e folhas finos e tenros, possuindo poucos pelos na base dos colmos. Atinge até 70cm de altura. CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS Exige precipitação acima de 700mm, seca rapidamente quando as chuvas deixam de cair mas é bastante resistente à seca, suportando longos períodos de estiagem. Tolera o alagamento temporário, mas prefere solos bem drenados. Não é muito exigente em fertilidade de solo, no entanto, só se mostra produtivo em solos com saturação das bases acima de 60% e 8mg/dm³de P. Responde muito bem à adubação, podendo produzir até 25 ton.ms/ha/ano com até 20% de PB e 73% de DIVMS (21 dias de rebrota). O Transvala é bastante palatável para bovinos eqüinos, caprinos e ovinos sendo recomendado para pastejo continuo ou rotacionado. Por ser fino e tenro, dá origem a um feno de excelente qualidade. O Capim Transvala é susceptível ao ataque das formigas cortadeiras e das cigarrinhas das pastagens. PLANTIO Mudas enraizadas Digitaria decumbens 46

47 Digitaria decumbens cv. Transvala Digitaria decumbens cv. Pangola 47

48 Digitaria decumbens cv. Pangola Digitaria decumbens cv. Pangola 48

49 Digitaria decumbens cv. Pangola Digitaria decumbens cv. Pangola 49

50 Cynodon dactylon cv. Coast Cross ORIGEM Híbrido desenvolvido na Georgia (USA) através do cruzamento do Cynodon dactylon cv. Coastal com o Cynodon nlenfluensis var. Robustus. DESCRIÇÃO Perene, estolonífero, possui folhas e colmos finos, atingindo 60cm de altura. CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS Exige uma precipitação pluviométrica acima de 800mm/ano, sendo bastante resistente à seca. Exige solos férteis com índice de saturação por bases acima de 60% e 8 mg/dm³de P. Responde muito bem à fertilização, podendo produzir mais de 25ton. de MS/ha/ano, com cerca de 15 a 17% de PB na MS e 61% de DIVMS. É palatável para bovinos, eqüinos, ovinos e caprinos. Indicado d para pastejo e fenação. Para gado leiteiro i proporciona produções de até 14 litros/vaca dia, sem suplementação com concentrado. PLANTIO Mudas enraizadas ou pedaços de estolões Cynodon dactylon cv. Coast Cross 50

51 Cynodon dactylon cv. Coast Cross Cynodon dactylon cv. Coast Cross 51

52 TIFTON 68 (Cynodon nlenfluensis cv. Tifton 68) ORIGEM Originário do Quênia, avaliado e lançado pela equipe do Dr. Glenn Burton (Departamento de Agricultura dos EUA/Universidade da Georgia) DESCRIÇÃO Estolonífera, dotada de estolões grossos e com pigmentação roxa pronunciada. Possui folhas grandes, largas e com pelos compridos em grande quantidade. Atinge até um metro de altura. CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS Lançada para regiões quentes onde não ocorra geada e frio prolongado. Exige um mínimo de 700mm de precipitação pluviométrica anual, sendo bastante resistente à seca e ao alagamento temporário. Exige uma saturação das bases acima de 60% e um mínimo de 10mg/dm³ de P, para que possa expressar o seu potencial genético, respondendo muito bem à adubação. Bastante agressiva, formando rapidamente o pasto, é indicada para sistemas intensivos de exploração de pastagens para bovinos de leite e de corte, onde é capaz de produzir forragem para uma lotação de mais de 10UA/ha. A qualidade da sua forragem é muito boa, sendo que aos 21 dias de rebrota e adubada com nitrogênio apresenta 18% de PB na MS e uma DIVMS de 62%. Essa forrageira apresenta o inconveniente de ser altamente susceptível ao ataque das formigas cortadeiras e das cigarrinhas das pastagens.. PLANTIO Mudas enraizadas ou pedaços de estolões com mais de 90 dias. TIFTON 68 (Cynodon nlenfluensis cv. Tifton 68) 52

53 TIFTON 68 (Cynodon nlenfluensis cv. Tifton 68) TIFTON 85 ORIGEM Híbrido formado na Geórgia através do cruzamento do Tifton 68 com um ecotipo de Cynodon dactylon proveniente da África do Sul. DESCRIÇÃO Estolonífera, com grande massa foliar. Colmos mais grossos que os do Coast Cross e mais finos que os do Tifton 68. As folhas são menores e mais finas que as do 68. Os estolões apresentam coloração levemente arroxeada. Possui rizomas grossos que penetram cerca de 20cm no solo. CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS Exige precipitação acima de 700mm, sendo bastante resistente à seca e geada, no entanto, não tolera alagamento, mesmo temporário. Indicado para solos com saturação das bases acima de 60% e um mínimo de 10mg/dm³ de P. Responde linearmente à adubação suportando lotações de mais de 10 UA/ha, em sistemas intensivos de exploração de pastagens. A sua forragem é de alta qualidade podendo apresentar até 20% de PB na MS com DIVMS ao redor de 63%. É indicado para pastejo de eqüinos, bovinos, ovinos e caprinos e para a produção de feno e silagem. PLANTIO Mudas enraizadas ou pedaços de estolões com mais de 90 dias. 53

54 TIFTON 85 GRAMÃO OU GRAMA ARIDUS (Cynodon dactylon (L.) Pers. Var. Aridus, cv. Callie) ORIGEM Originário da África, avaliado e lançado no sul dos Estados Unidos. No Brasil foi avaliado pela EMBRAPA (CNPC e CEPATSA), sendo lançado como alternativa para o semi-árido nordestino. DESCRIÇÃO Perene, porte médio, alcançando até 1,0m de altura, estolonífera e rizomatosa, possui folhas aveludadas ou glabras e inflorescência com 3 a 7 espigas em um ou dois verticilios. CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS Exige uma precipitação pluviométrica acima de 600mm por ano, sendo bastante resistente à seca, mantendo o crescimento dos estolões mesmo no período de estiagem. Agressiva, cobre bem o solo, apresenta bom valor nutricional, ti i sendo palatável lpara bovinos, ovinos, caprinos e bovinos. Indicado para pastejo e fenação. PLANTIO Por mudas enraizadas com mais de 100 dias, espaçadas de 1,0m X 1,5m 54

55 Capim-elefante (Pennisetum purpureum) ORIGEM África DESCRIÇÃO Perene, de crescimento ereto ou semi prostrado, atingindo até 4,0m de altura. Folhas largas, longas, podendo ter mais de 1,0m de comprimento e coloração variando do verde claro, verde intenso ou roxo, dependendo do cultivar. CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS Exige uma precipitação acima dos 1.000mm ao ano, sendo bastante sensível à estiagem prolongada e ao alagamento do solo. Exige solos férteis e ricos em matéria orgânica, sendo indicado para seu cultivo um índice de saturação por bases acima de 60% e 10mg/dm³ de P. É a gramínea mais produtiva da face da terra, podendo produzir em um ano até 60 toneladas de MS por hectare. Tradicionalmente utilizado para corte, vem mostrando desde a metade da década de 70, excelentes resultados sob pastejo, proporcionando taxas de lotação de até 18UA/ha com produções de leite ao redor de 10, 12 kg/vaca/dia, /di sem suplementação com concentrado e ganhos de até 1kg/dia, com bovinos de corte. PLANTIO Plantio feito por pedaços de colmos com cerca de quatro nós e com mais de 120 dias de idade. Os colmos são colocados em sulcos com 15cm de profundidade, espaçados de 50cm. Pennisetum purpureum Capim-elefante 55

56 Pennisetum purpureum Capim-elefante Pennisetum purpureum Capim-elefante 56

57 Pennisetum purpureum Capim-elefante Pennisetum purpureum Capim-elefante 57

58 Pennisetum purpureum Capim-elefante LEGUMINOSAS( FAMILIA Leguminosae) DICOTILEDÔNEAS RAÍZ PIVOTANTE FOLHA COMPOSTA (PECIOLADA) FLÔR COMPLETA O FRUTO É A VAGEM 58

59 LEGUMINOSAS LEGUMINOSAS GRAMÍNEAS LEGUMINOSAS 59

60 Guandu (Cajanus cajan) ORIGEM África e Índia DESCRIÇÃO Leguminosa anual ou semiperene, porte variando do baixo (1,5m) ao alto (2,5m). Folhas trifolioladas, com folíolos lanceolados ou elípticos, com 4 a 10cm de comprimento e 3cm de largura. As flores são de coloração amarela. As vagens são indeiscentes, de coloração marrom, púrpuras ou mesmo verde salpicadas de marrom, com 8cm de comprimento e 1,4cm de largura. CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS Exige uma precipitação pluviométrica entre 500 e 1.500mm ao ano, sendo bastante resistente à seca. Não é exigente em fertilidade de solo, suportando bem a acidez, podendo ser cultivado em solos com saturação das bases acima de 30%. Pode produzir mais de 14 toneladas de MS/ha/ano com 23% de PB nas folhas e 15% na fração útil como forragem. Fixa até 170kg de N/ha/ano, sendo indicado para corte, banco de proteína e consórcio com gramíneas. PLANTIO Sementes Cajanus cajan Guandu 60

61 Cajanus cajan Guandu Cajanus cajan Guandu 61

62 Cajanus cajan Guandu Cajanus cajan Guandu 62

63 Cajanus cajan Guandu Leucena (Leucaena leucocephala) ORIGEM América Central DESCRIÇÃO Leguminosa perene, atinge entre 5 e 15m de altura. O caule é lenhoso, as folhas bipinadas com 15 a 20cm de comprimento, apresentando 4 a 10 pares de pinas, cada uma com 5 a 20 pares de folíolos. As flores são brancas e redondas e as vagens são do tipo deiscente. CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS Exige uma precipitação pluviométrica anual mínima de 600mm. Prefere os solos férteis e profundos, podendo ser cultivada em áreas com índice de saturação por bases acima de 50% e um mínimo de 5mg/dm³de P no solo. Apresenta 27% de PB nas folhas e 15% na fração útil como forragem (folhas, ramos finos e vagens). Pode produzir 20 a 25 ton. de MS de fração útil como forragem /ha/ano. É bastante palatável para todas as espécies mas é tóxica para eqüinos e coelhos e pode ser para ruminantes, se consumida como único volumoso por períodos superiores a 120dias. PLANTIO Por mudas ou sementes. No plantio por sementes, estas devem ser postas de molho por 12 horas antes do plantio. O espaçamento em legumineiras deve ser de 1,0m entre linhas e 30cm entre covas. Para banco de proteína o espaçamento é de 2m entre linhas com uma cova por metro e três sementes por cova. 63

64 Leucaena leucocephala Leucena Leucaena leucocephala Leucena 64

65 Leucaena leucocephala Leucena Leucaena leucocephala Leucena 65

66 Leucaena leucocephala Leucena Leucaena leucocephala Leucena 66

67 Leucaena leucocephala Leucena Leucaena leucocephala Leucena 67

68 AMENDOIM FORRAGEIRO (Arachis pintoi cv. Belmonte) ORIGEM Sul da Bahia DESCRIÇÃO Herbácea, perene, estolonífera, de crescimento rasteiro, atingindo até 40cm de altura. Apresenta folhas quadrifolioladas, ovaladas, de coloração verde clara. As flores são pequenas e de coloração amarela clara. Possui raiz pivotante, com formação das sementes abaixo do nível do solo. CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS Exige precipitação acima de 1500mm, sendo resistente ao encharcamento e bastante sensível à seca. Indicada para solos com índice de saturação por bases acima de 40% e com um mínimo de 5mg/dm³ de P.Bastante palatável, apresenta um alto valor nutricional, podendo apresentar até 25% de PB na MS, com 67% de DIVMS. Fixa entre 80 e 120kg de N/ha/ano, sendo indicado para pastejo exclusivo ou em consórcio com gramíneas agressivas como as Braquiarias e os Tiftons. PLANTIO Sementes ou mudas Arachis pintoi Amendoim Forrageiro 68

69 Arachis pintoi Amendoim Forrageiro PUERARIA OU KUDZU TROPICAL (Pueraria phaseoloides) ORIGEM Ásia Oriental DESCRIÇÃO Perene, de crescimento rasteiro com hábito trepador. Possui folhas trifolioladas com 8 a 10 cm de comprimento e 8 a 12cm de largura, sendo o folíolo central maior que os laterais. As hastes são flexíveis e revestidas de pelos de coloração ferruginosa, que se enraízam em contato com o solo. As flores são de coloração amarelo-lilás e as vagens deiscentes são compridas, medindo aproximadamente 10cm. CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS Exige mais de 1.200mm de precipitação pluviométrica anual, sendo indicada para regiões quentes e úmidas, tolerando bem o alagamento temporário. Não é muito exigente em fertilidade de solo, podendo ser cultivada em locais co índice de saturação por bases acima de 30% e 3mg/dm³ de P. O Kudzu produz cerca de 12 a 14 ton. MS/ha com 16 a 185 de PB e 54% de NDT na MS, sendo bastante palatável. È sensível ao pastejo baixo e freqüente. É indicado para consórcio com Brachiarias, principalmente os cultivares de B.Brizantha. PLANTIO Sementes (800/VC, para cultivo solteiro e 320/VC, em cultivo consorciado) 69

70 Pueraria phaseoloides Kudzu Tropical Pueraria phaseoloides Kudzu Tropical 70

71 Pueraria phaseoloides Kudzu Tropical Pueraria phaseoloides Kudzu Tropical 71

72 Pueraria phaseoloides Kudzu Tropical MINEIRÃO (Stilozanthes guianensis var. Vulgaris, cv. Mineirão) ORIGEM Nativo do cerrado Mineiro, foi avaliada e lançada pelo CPAC (EMBRAPA) DESCRIÇÃO Planta perene, semi-ereta, podendo atingir 1,5m de altura. Tem caules grossos na base e finos e pilosos no finas das hastes. Possui folíolos lanceolados medindo de 2 a 5 cm. CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS Exige precipitação entre 800 e 1500mm sendo bastante resistente à seca, com alta retenção de folhas. Não é muito exigente em fertilidade de solo podendo ser plantada em solos com índice de saturação por bases acima de 30% e 5mg/dm³ de P. Apresenta elevada resistência ao pisoteio, apresentando boa palatabilidade para todas as espécies. Possui de 12 a 18% de PB na MS, promovendo ganhos médios anuais de 540g/dia, e em pastagens consorciadas com Andropogon, promoveu ganhos de 800g/dia nas águas e 150g/dia na seca. Nodula com estirpes nativas de Rizobium sendo um bom regenerador de pastagens degradadas. PLANTIO Em consórcio com gramíneas, 1,5 kg/ha e em banco de proteína 2 a 2,5kg/ha, sendo que as sementes, imediatamente antes do plantio, devem ser colocadas em água a 80ºC por 10 minutos, na proporção de 1kg de semente para 4 litros de água. 72

73 MINEIRÃO (Stilozanthes guianensis var. Vulgaris, cv. Mineirão) ESTILOSANTES CAMPO GRANDE (Stylozanthes capitata + Stylozanthes macrocephala) ORIGEM Os trabalhos para a geração do estilosantes Campo Grande tiveram início em 1990 na Fazenda Maracujá, município de Campo Grande, MS. Naquela propriedade, com predominância de solos Areia Quartzosa, foram encontradas plantas de Stylosanthes capitata e Stylosanthes macrocephala remanescentes de um experimento conduzido em anos anteriores, sobrevivendo sob alta pressão de pastejo, baixos níveis de fertilidade natural e com alto grau de resistência à antracnose, importante doença causada pelo fungo Colletotrichum gloeosporioides. Sementes das espécies foram colhidas separadamente e levadas ao Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Corte, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Gado de Corte) para estudos mais detalhados, onde se identificou em sua composição uma mistura expontânea de 20% de S. macrocephala e 80% de S. capitata. (EMBRAPA, 2000) As pesquisas feitas pela Embrapa Gado de Corte apontaram como sendo a composição ideal do estilosantes Campo Grande, a mistura física das sementes das duas espécies, na proporção de 20% de S. macrocephala e 80% de S. capitata.. DESCRIÇÃO O estilosantes Campo Grande é composto de duas espécies de leguminosa, o S. capitata e a outra o S. macrocephala. O S. capitata tem hábito de crescimento cespitoso, podendo atingir até um metro de altura. A cor das flores varia do bege ao amarelo. O florescimento, nas condições de Campo Grande, MS, ocorre a partir da segunda quinzena de maio. A maturação das sementes ocorre no final de junho, podendo-se iniciar a colheita quando mais de 90% das mesmas encontram-se maduras.(embrapa, 2000) O S. macrocephala possui hábito de crescimento decumbente em estande puro, podendo tornar-se mais ereto em condições de competição por luz. A sua altura pode também atingir um metro e suas folhas são mais estreitas que as de S. capitata e mais pontiagudas. O florescimento, nas condições de Campo Grande, MS, ocorre a partir da segunda quinzena de abril. As flores são, em sua maioria, amarelas, podendo ser encontrados exemplares com tonalidade bege. A maturação das sementes ocorre no final da segunda quinzena de maio e a colheita deve ser iniciada quando houver o máximo de sementes maduras, antes do início da queda dos capítulos, fenômeno muito comum nesta espécie. (EMBRAPA, 2000) CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS Indicado para áreas com precipitação pluviométrica anual acima de 900mm. Prefere os solos de textura arenosa ou mediana, com índice de saturação por bases acima de 30% e um mínimo de 5mg/dm³ de P. O estilosantes Campo Grande é indicado para consórcio com forrageiras do gênero Brachiaria e Andopogon, promovendo o fornecimento de nitrogênio para a pastagem e melhorando a qualidade da dieta dos animais em pastejo. Dados de desempenho animal e produção de peso vivo por hectare obtidos pelo CNPGC/EMBRAPA podem ser vistos na tabela abaixo: 73

74 ESTILOSANTES CAMPO GRANDE (Stylozanthes capitata + Stylozanthes macrocephala) Médias dos ganhos de peso animal (g/animal/dia) e produção animal por área (kg/ha), em função dos tratamentos. Fazenda Ribeirão, Chapadão do Sul, MS Média do período 1997/2000. Parâmetros Carga animal (UA/ha) 0,6 1,0 1,4 BM BP BM BP BM BP Ganho/animal/dia (g) Produção/ha (kg) BM - Brachiaria decumbens com Campo Grande BP - B. decumbens exclusiva /Fonte: EMBRAPA, 2000 ESTILOSANTES CAMPO GRANDE (Stylozanthes capitata + Stylozanthes macrocephala) PLANTIO No plantio de novas pastagens do estilosantes Campo Grande, a taxa de semeadura da leguminosa deve ser de 2 a 2,5 kg/ha de sementes puras viáveis (SPV) e a taxa de semeadura das gramíneas é reduzida em 20% a 30%.( EMBRAPA, 2000) 74

75 ESTILOSANTES CAMPO GRANDE Stylozanthes th capitata t Stylozanthes macrocephala Stylozanthes Campo Grande 75

76 Stylozanthes Campo Grande Stylozanthes Campo Grande 76

77 JAVA (Macrotyloma axillare cv. Java) ORIGEM A cultivar Jade é uma leguminosa de ciclo perene obtida pela Matsuda Sementes através do cruzamento artificial de dois cultivares de Macrotyloma axillare, realizado em Foram cruzados em ambiente controlado, em casa-de-vegetação, os cultivares Archer e Guatá. O primeiro é um cultivar proveniente da Austrália e o segundo um cultivar comercial lançado pelo Instituto de Zootecnia. Deste cruzamento, selecionou a campo os indivíduos superiores, ou seja, aquelas plantas com as melhores características morfo-agronômicos.desta seleção, deu-se início a produção de linhagens ou progênies puras dos genótipos superiores. O lançamento ocorreu em DESCRIÇÃO Planta herbácea, perene, trepadeira, volúvel com ramos finos e de coloração verde-claro, folhas trifoliadas verde-claras intensa, folíolos oblongos de aparência suculenta, glabras ou quase em ambas as faces, flores pequenas de coloração branco-esverdeado, vagens de 3 a 5cm de cor verde (quando imaturos) a marrom-claro (na fase de maturação) com sementes pequenas (3 a 4mm). A Java é extremamente vigorosa e agressiva, produz flores e sementes durante todo o ano, concentrando seu florescimento em junho. As vagens são deiscentes elásticas e na maturação e secagem jogam as sementes à distâncias consideráveis (até 1m) promovendo uma expansão natural do cultivar. Os ramos das plantas maduras tendem a produzir superbrotação nos nós axilares aéreos. CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS Indicada para áreas com precipitação pluviométrica anual acima de 900mm com solos apresentando um índice de saturação por bases acima de 40% e 5mg/dm³ de P. Leguiminosa agressiva, apresenta média-baixa palatabilidade, grande produção (300 a 500kg/ha/ano)e facilidade de disseminação das sementes, o que a tornam bastante persistente. Produz cerca de 5 a 9 ton MS/ha/ano com 18 a 23% de PB na MS. Apresenta também grande facilidade de nodulação com bactérias nativas dos solos do Brasil. Indicada para consorciação com gramíneas, principalmente as do gênero Brachiaria PLANTIO Sementes JAVA (Macrotyloma axillare cv. Java) 77

CONVERT* HD364. Acelere seus resultados com a pecuária de corte e de leite.

CONVERT* HD364. Acelere seus resultados com a pecuária de corte e de leite. CONVERT* HD364. Acelere seus resultados com a pecuária de corte e de leite. Origem O CONVERT* HD364 foi obtido pelo Projeto de Forragens Tropicais do CIAT (Centro Internacional de Agricultura Tropical),

Leia mais

1. Capim-tanzânia (Panicum maximum cv. Tanzânia)

1. Capim-tanzânia (Panicum maximum cv. Tanzânia) 1. Capim-tanzânia (Panicum maximum cv. Tanzânia) Características da planta: as plantas desse capim podem alcançar 2 m de altura. Crescem em touceiras nas quais podem ser encontrados, além de colmos verticais,

Leia mais

CONSIDERAÇÕES SOBRE O PLANTIO E ESTABELECIMENTO DE PASTAGENS

CONSIDERAÇÕES SOBRE O PLANTIO E ESTABELECIMENTO DE PASTAGENS CONSIDERAÇÕES SOBRE O PLANTIO E ESTABELECIMENTO DE PASTAGENS Claudio Ramalho Townsend 1 Newton de Lucena Costa 2 Ricardo Gomes de Araujo Pereira 1 Na tomada de decisão sobre a formação e/ou reforma de

Leia mais

Sementes. de Alta Pureza. Catálogo de Sementes Linha BRSEEDS

Sementes. de Alta Pureza. Catálogo de Sementes Linha BRSEEDS Sementes de Alta Pureza Catálogo de Sementes Linha BRSEEDS 1 Índice A BRSEEDS 05 Gramas 08 Leguminosas 12 Óleo Vegetal 20 2 Pastagens 24 A BRSEEDS chegou para facilitar o seu jeito de fazer compras pela

Leia mais

FONTES E DOSES DE RESÍDUOS ORGÂNICOS NA RECUPERAÇÃO DE SOLO DEGRADADO SOB PASTAGENS DE Brachiaria brizantha cv. MARANDÚ

FONTES E DOSES DE RESÍDUOS ORGÂNICOS NA RECUPERAÇÃO DE SOLO DEGRADADO SOB PASTAGENS DE Brachiaria brizantha cv. MARANDÚ FONTES E DOSES DE RESÍDUOS ORGÂNICOS NA RECUPERAÇÃO DE SOLO DEGRADADO SOB PASTAGENS DE Brachiaria brizantha cv. MARANDÚ Carlos Augusto Oliveira de ANDRADE 1 ; Rubens Ribeiro da SILVA. 1 Aluno do Curso

Leia mais

Sistema de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) de Corte da Embrapa Milho e Sorgo

Sistema de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) de Corte da Embrapa Milho e Sorgo Sistema de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) de Corte da Embrapa Milho e Sorgo Ramon C. Alvarenga¹ e Miguel M. Gontijo Neto¹ Pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG) A Embrapa Milho e Sorgo

Leia mais

Diferimento de pastagens para animais desmamados

Diferimento de pastagens para animais desmamados Diferimento de pastagens para animais desmamados Marco Antonio Alvares Balsalobre Eng. Agrônomo doutor em Ciência Animal e Pastagens Diretor de Produto da Bellman Nutrição Animal LTDA Mirella Colombo Moscardini

Leia mais

Adubaçã. ção o potássica em sistemas intensivos de manejo de pastagens. (Potash Fertilization in Intensive Pastures Management Systems)

Adubaçã. ção o potássica em sistemas intensivos de manejo de pastagens. (Potash Fertilization in Intensive Pastures Management Systems) Adubaçã ção o potássica em sistemas intensivos de manejo de pastagens (Potash Fertilization in Intensive Pastures Management Systems) Alberto C. de Campos Bernardi Pecuária brasileira: 220 milhões de hectares

Leia mais

O USO DE ESTILOSANTES CAMPO GRANDE EM CONSÓRCIO COM BRAQUIARINHA (Brachiaria decumbens)

O USO DE ESTILOSANTES CAMPO GRANDE EM CONSÓRCIO COM BRAQUIARINHA (Brachiaria decumbens) O USO DE ESTILOSANTES CAMPO GRANDE EM CONSÓRCIO COM BRAQUIARINHA (Brachiaria decumbens) GARCIA, Fernando Manfrin¹ BARBOSA, Rogério Zanarde¹ GIATTI JR., Nilson Oliveira¹ 1 Acadêmicos do curso de Engenharia

Leia mais

Aimportância do trigo pode ser aquilatada pela

Aimportância do trigo pode ser aquilatada pela 199 Trigo não é somente para alimentar o homem Renato Serena Fontaneli Leo de J.A. Del Duca Aimportância do trigo pode ser aquilatada pela posição ocupada como uma das culturas mais importantes para alimentar

Leia mais

TAXA DE LOTAÇÃO EM PASTAGEM DE TIFTON 85 SOB MANEJO DE IRRIGAÇÃO E SEQUEIRO NO PERÍODO DA SECA*

TAXA DE LOTAÇÃO EM PASTAGEM DE TIFTON 85 SOB MANEJO DE IRRIGAÇÃO E SEQUEIRO NO PERÍODO DA SECA* TAXA DE LOTAÇÃO EM PASTAGEM DE TIFTON 85 SOB MANEJO DE IRRIGAÇÃO E SEQUEIRO NO PERÍODO DA SECA* SENE. G. A. 1 ; JAYME. D. G.²; BARRETO. A. C. 2 ; FERNANDEZ. L. O. 3, OLIVEIRA. A. I. 4 ; BARBOSA. K. A.

Leia mais

DIVERSIDADE DE CLIMAS = DIVERSIDADE DE VEGETAÇÕES

DIVERSIDADE DE CLIMAS = DIVERSIDADE DE VEGETAÇÕES FORMAÇÕES VEGETAIS - Os elementos da natureza mantém estreita relação entre si. - A essa relação, entendida como a combinação e coexistência de seres vivos (bióticos) e não vivos (abióticos) dá-se o nome

Leia mais

Amendoim forrageiro - alternativas destinadas ao consumo eqüino

Amendoim forrageiro - alternativas destinadas ao consumo eqüino Amendoim forrageiro - alternativas destinadas ao consumo eqüino Objetivando-se uma criação rentável e tecnicamente planejada, nada mais correto que o produtor venha a preocupar-se com a disponibilidade

Leia mais

DESCOMPACTAÇÃO DO SOLO NO PLANTIO DIRETO USANDO FORRAGEIRAS TROPICAIS REDUZ EFEITO DA SECA

DESCOMPACTAÇÃO DO SOLO NO PLANTIO DIRETO USANDO FORRAGEIRAS TROPICAIS REDUZ EFEITO DA SECA DESCOMPACTAÇÃO DO SOLO NO PLANTIO DIRETO USANDO FORRAGEIRAS TROPICAIS REDUZ EFEITO DA SECA Por: Julio Franchini Área: Manejo do Solo Julio Franchini possui graduação em Agronomia pela Universidade Estadual

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE APOIO RURAL E COOPERATIVISMO SERVIÇO NACIONAL DE PROTEÇÃO DE CULTIVARES ANEXO VIII

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE APOIO RURAL E COOPERATIVISMO SERVIÇO NACIONAL DE PROTEÇÃO DE CULTIVARES ANEXO VIII MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE APOIO RURAL E COOPERATIVISMO SERVIÇO NACIONAL DE PROTEÇÃO DE CULTIVARES ANEXO VIII REQUISITOS MÍNIMOS PARA DETERMINAÇÃO DO VALOR DE CULTIVO

Leia mais

Pesquisa da EPAMIG garante produção de azeitonas

Pesquisa da EPAMIG garante produção de azeitonas Pesquisa da EPAMIG garante produção de azeitonas De origem européia, a oliveira foi trazida ao Brasil por imigrantes há quase dois séculos, mas somente na década de 50 foi introduzida no Sul de Minas Gerais.

Leia mais

RENOVAÇÃO DE PASTAGENS COM PLANTIO DIRETO

RENOVAÇÃO DE PASTAGENS COM PLANTIO DIRETO RENOVAÇÃO DE PASTAGENS COM PLANTIO DIRETO EXPERIÊNCIAS DA MONSANTO DO BRASIL MARCIO SCALÉA ABRIL 2007 Manejo Genética Alimentação Sanidade GENÉTICA M A N E J O ALIMENTAÇÃO S A N I D A D E FASE PRODUTIVA

Leia mais

Comunicado Técnico 06

Comunicado Técnico 06 Comunicado Técnico 06 ISSN 2177-854X Agosto. 2010 Uberaba - MG Irrigação de Pastagens Instruções Técnicas Responsáveis: André Luis Teixeira Fernandes; E-mail: andre.fernandes@fazu.br Engenheiro Agrônomo;

Leia mais

CONHEÇA NOSSOS PRODUTOS ANOS

CONHEÇA NOSSOS PRODUTOS ANOS CONHEÇA NOSSOS PRODUTOS ANOS ÍNDICE Pág. 2 Sementes Presidente HISTÓRICO Desde 1978, a Sementes Presidente vem introduzindo produtos de qualidade no mercado - com atuação no Brasil e também em toda a América

Leia mais

O MOVIMENTO GAIA BROCHURA NO 8 COMO: CULTIVAR SEU PRÓPRIO FERTILIZANTE E TAMBÉM ADQUIRIR FORRAGEM PARA ANIMAIS E LENHA. www.gaia-movement.

O MOVIMENTO GAIA BROCHURA NO 8 COMO: CULTIVAR SEU PRÓPRIO FERTILIZANTE E TAMBÉM ADQUIRIR FORRAGEM PARA ANIMAIS E LENHA. www.gaia-movement. O MOVIMENTO GAIA BROCHURA NO 8 Depois da colheita os galhos cortados são usados para cobrir a terra. Isto protege contra erosão, guarda a humidade e melhora a terra com matéria orgânica, assim que segura

Leia mais

QUALITAS QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL LIMITADA ME

QUALITAS QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL LIMITADA ME QUALITAS QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL LIMITADA ME Trabalho de conclusão de curso Produção e reprodução bovina Antônio Garcia de Almeida Orientador: Athos de Assumpção Pastore Sumário Lista de figura... Lista

Leia mais

Suplementação de Bovinos de corte

Suplementação de Bovinos de corte Suplementação de Bovinos de corte Leonardo de Oliveira Fernandes Professor da FAZU Pesquisador da EPAMIG leonardo@epamiguberaba.com.br FAZU/EPAMIG Brasil POTENCIAL DAS PASTAGENS 0,6 a 0,8 kg/bovino/dia

Leia mais

ESTRATÉGIAS DE MANEJO E SUPLEMENTAÇÃO DO PASTO SOBRE CARACTERÍSTICAS DO DOSSEL E DESEMPENHO BIOECONOMICO DE BOVINOS EM RECRIA NA SECA

ESTRATÉGIAS DE MANEJO E SUPLEMENTAÇÃO DO PASTO SOBRE CARACTERÍSTICAS DO DOSSEL E DESEMPENHO BIOECONOMICO DE BOVINOS EM RECRIA NA SECA ESTRATÉGIAS DE MANEJO E SUPLEMENTAÇÃO DO PASTO SOBRE CARACTERÍSTICAS DO DOSSEL E DESEMPENHO BIOECONOMICO DE BOVINOS EM RECRIA NA SECA Carlos Alberto Vicente Soares 1 ; Regis Luis Missio 2 1 Aluno do Curso

Leia mais

USO DE GESSO, CALCÁRIO E ADUBOS PARA PASTAGENS NO CERRADO

USO DE GESSO, CALCÁRIO E ADUBOS PARA PASTAGENS NO CERRADO Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Cerrados Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento USO DE GESSO, CALCÁRIO E ADUBOS PARA PASTAGENS NO CERRADO Djalma M. Gomes de Sousa Lourival

Leia mais

Culturas anuais para produção de volumoso em áreas de sequeiro

Culturas anuais para produção de volumoso em áreas de sequeiro Culturas anuais para produção de volumoso em áreas de sequeiro Henrique Antunes de Souza Fernando Lisboa Guedes Equipe: Roberto Cláudio Fernandes Franco Pompeu Leandro Oliveira Silva Rafael Gonçalves Tonucci

Leia mais

Culturas. A Cultura do Feijão. Nome Cultura do Feijão Produto Informação Tecnológica Data Maio -2000 Preço - Linha Culturas Resenha

Culturas. A Cultura do Feijão. Nome Cultura do Feijão Produto Informação Tecnológica Data Maio -2000 Preço - Linha Culturas Resenha 1 de 7 10/16/aaaa 11:19 Culturas A Cultura do Nome Cultura do Produto Informação Tecnológica Data Maio -2000 Preço - Linha Culturas Resenha Informações resumidas sobre a cultura do feijão José Salvador

Leia mais

Cana-de-açúcar na alimentação de vacas leiteiras

Cana-de-açúcar na alimentação de vacas leiteiras Cana-de-açúcar na alimentação de vacas leiteiras Roberta Aparecida Carnevalli Pesquisadora Embrapa Agrossilvipastoril Cana-de-açúcar Alimentação humana xaropes sacarose Aguardente Combustível etanol energia

Leia mais

Manejo de Pastagens e Suplementação na Pecuária. Ari José Fernades Lacôrte Engenheiro Agrônomo MS

Manejo de Pastagens e Suplementação na Pecuária. Ari José Fernades Lacôrte Engenheiro Agrônomo MS 1 Manejo de Pastagens e Suplementação na Pecuária Ari José Fernades Lacôrte Engenheiro Agrônomo MS 2 PECUÁRIA NO MUNDO GRAFICO 1: REBANHO MUNDIAL EM 2.008 78,1 17,8 26,5 29,9 51,2 87,0 96,5 138,90 281,9

Leia mais

PRODUÇÃO MÉDIA DE LEITE DE VACAS GIROLANDO MANTIDAS EM PASTEJO ROTACIONADO DE TIFTON 85 COM E SEM IRRIGAÇÃO NO PERÍODO CHUVOSO*

PRODUÇÃO MÉDIA DE LEITE DE VACAS GIROLANDO MANTIDAS EM PASTEJO ROTACIONADO DE TIFTON 85 COM E SEM IRRIGAÇÃO NO PERÍODO CHUVOSO* PRODUÇÃO MÉDIA DE LEITE DE VACAS GIROLANDO MANTIDAS EM PASTEJO ROTACIONADO DE TIFTON 85 COM E SEM IRRIGAÇÃO NO PERÍODO CHUVOSO* OLIVEIRA, A.I.¹; JAYME, D.G.²; BARRETO, A.C. 3 ; FERNANDES, L.O. 4 ; SENE,

Leia mais

PLANTIO DE MILHO COM BRAQUIÁRIA. INTEGRAÇÃO LAVOURA PECUÁRIA - ILP

PLANTIO DE MILHO COM BRAQUIÁRIA. INTEGRAÇÃO LAVOURA PECUÁRIA - ILP PLANTIO DE MILHO COM BRAQUIÁRIA. INTEGRAÇÃO LAVOURA PECUÁRIA - ILP Autores: Eng.º Agr.º José Alberto Ávila Pires Eng.º Agr.º Wilson José Rosa Departamento Técnico da EMATER-MG Trabalho baseado em: Técnicas

Leia mais

FORRAGEIRAS PARA EQÜINOS

FORRAGEIRAS PARA EQÜINOS FORRAGEIRAS PARA EQÜINOS Rodolfo Pedro Victor 1 Luiz Carlos Assef 2 Valdinei Tadeu Paulino 3 1 Estagiário do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Nutrição Animal e Pastagens (CPDNAP)/IZ-APTA, e-mail:

Leia mais

Produção de Leite a Pasto

Produção de Leite a Pasto Produção de Leite a Pasto Levar o gado ao pasto e não o pasto ao gado Menor custo, redução da mão-de-obra Mais saúde para os animais Menor impacto ambiental Maior rentabilidade PRODUÇÃO DE LEITE A PASTO

Leia mais

por meio do uso sustentável de pastagens tropicais

por meio do uso sustentável de pastagens tropicais Intensificação da produção animal por meio do uso sustentável de pastagens tropicais Sila Carneiro da Silva Departamento de Zootecnia E.S.A. Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo (USP) Introdução *

Leia mais

ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO DE EQUINOS

ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO DE EQUINOS ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO DE EQUINOS Prof. Dr. João Ricardo Dittrich Universidade Federal do Paraná Departamento de Zootecnia ROTEIRO Particularidades anatômicas e fisiológicas. Características ambientais.

Leia mais

Moacyr Bernardino Dias-Filho Embrapa Amazônia Oriental www.diasfilho.com.br Importância das pastagens na pecuária brasileira A maioria (> 90%) do rebanho é criado a pasto Pastagem é a forma mais econômica

Leia mais

Comunicado Técnico. Características Agronômicas das Principais Plantas Forrageiras Tropicais. A Gramíneas. Gênero Brachiaria. Brachiaria decumbens

Comunicado Técnico. Características Agronômicas das Principais Plantas Forrageiras Tropicais. A Gramíneas. Gênero Brachiaria. Brachiaria decumbens Comunicado Técnico 35 ISSN 1517-1116 São Carlos, SP Outubro, 2002 Foto: César Antonio Cordeiro Características Agronômicas das Principais Plantas Forrageiras Tropicais Brachiaria brizantha cv. Marandu

Leia mais

AGROECONÔMICA CONSULTORIA MEIO AMBIENTE E PECUÁRIA

AGROECONÔMICA CONSULTORIA MEIO AMBIENTE E PECUÁRIA PASTAGENS: INTENSIDADE DE MANEJO E ADEQUAÇÃO ESTRATÉGICA. O que mais impressiona na nossa pecuária de corte é a possibilidade de um uso bastante conveniente e de baixo custo das pastagens. O Brasil, um

Leia mais

MELHORAMENTO DE PLANTAS AUTÓGAMAS POR HIBRIDAÇÃO

MELHORAMENTO DE PLANTAS AUTÓGAMAS POR HIBRIDAÇÃO MELHORAMENTO DE PLANTAS AUTÓGAMAS POR HIBRIDAÇÃO 7 INTRODUÇÃO Vimos no capítulo anterior a utilização da seleção no melhoramento de espécies autógamas. O requisito básico para utilizarmos essa técnica

Leia mais

Produção sustentável de grãos e carne bovina na região do Bolsão-Sul-Mato-Grossense

Produção sustentável de grãos e carne bovina na região do Bolsão-Sul-Mato-Grossense Produção sustentável de grãos e carne bovina na região do Bolsão-Sul-Mato-Grossense Ademir H. Zimmer Júlio Salton Armindo N. Kichel Engº. Agrsº. Pesquisadores Embrapa Gado de Corte e Agropecuária Oeste

Leia mais

Fertilização em Viveiros para Produção de Mudas

Fertilização em Viveiros para Produção de Mudas Fertilização em Viveiros para Produção de Mudas Produção de Mudas - No sistema de raiz nua Produção de mudas de Pinus no sul do BR - No interior de recipientes - Sacos plásticos - Tubetes Fertilização

Leia mais

MÉTODOS DE CORREÇÃO DO SOLO

MÉTODOS DE CORREÇÃO DO SOLO MÉTODOS DE CORREÇÃO DO SOLO O laudo (Figura 1) indica os valores determinados no laboratório para cada camada do perfil do solo, servindo de parâmetros para direcionamento de métodos corretivos. Figura

Leia mais

3 Plantio e Semeadura

3 Plantio e Semeadura 3 Plantio e Semeadura 1 Plantio Éo ato de se colocar mudas ou partes vegetativas no solo para a instalação de determinada cultura. Exemplos: - Cana-de-açúcar; - Mandioca; - Arroz no cultivo com transplantio

Leia mais

PLANTIO DIRETO. Definição JFMELO / AGRUFBA 1

PLANTIO DIRETO. Definição JFMELO / AGRUFBA 1 Definição JFMELO / AGRUFBA 1 INFLUÊNCIAS NO SOLO Matéria orgânica Estabilidade dos agregados e infiltração JFMELO / AGRUFBA 2 INFLUÊNCIAS NO SOLO Temperatura do solo JFMELO / AGRUFBA 3 INFLUÊNCIAS NO SOLO

Leia mais

Sistemas de produção e Índices zootécnicos. Profª.: Valdirene Zabot

Sistemas de produção e Índices zootécnicos. Profª.: Valdirene Zabot Sistemas de produção e Índices zootécnicos Profª.: Valdirene Zabot O que é uma CADEIA? É um conjunto de elos onde cada um depende dos demais. Na cadeia de produção da carne e do couro, o bovino é ó elo

Leia mais

http://www.emater.mg.gov.br/site_emater/serv_prod/livraria/olericultura/ervilha.htm

http://www.emater.mg.gov.br/site_emater/serv_prod/livraria/olericultura/ervilha.htm Página 1 de 5 Olericultura A Cultura da Ervilha Nome Cultura da Ervilha Produto Informação Tecnológica Data Abril - 1999 Preço - Linha Olericultura Informações gerais sobre a Resenha Cultura da Ervilha

Leia mais

JUSTIFICATIVA DO EVENTO

JUSTIFICATIVA DO EVENTO JUSTIFICATIVA DO EVENTO Técnica e Técnica e Científica Dados da pesquisa para sistemas de produção de leite e dados de campo para sistemas de produção de carne Econômica Escala de produção, padrão de vida,

Leia mais

Manuel Cláudio Motta Macedo Ademir Hugo Zimmer

Manuel Cláudio Motta Macedo Ademir Hugo Zimmer 16 Potencial para Adoção da Estratégia de Integração Lavoura- -Pecuária e de Integração Lavoura-Pecuária- -Floresta para Recuperação de Pastagens Degradadas Manuel Cláudio Motta Macedo Ademir Hugo Zimmer

Leia mais

A Vida no Solo. A vegetação de um local é determinada pelo solo e o clima presentes naquele local;

A Vida no Solo. A vegetação de um local é determinada pelo solo e o clima presentes naquele local; A Vida no Solo A Vida no Solo A vegetação de um local é determinada pelo solo e o clima presentes naquele local; O solo é constituído por alguns componentes: os minerais, o húmus, o ar, a água e os seres

Leia mais

Comunicado101 Técnico

Comunicado101 Técnico Comunicado0 Técnico ISSN 57-469 Planaltina, DF Dezembro, 2003 Foto: Helvio dos Santos Abadia Área do Piquete e Taxa de Lotação no Pastejo Rotacionado Geraldo Bueno Martha Júnior Luis Gustavo Barioni 2

Leia mais

FAZENDA SANTA LUZIA. Maurício Silveira Coelho HISTÓRICO

FAZENDA SANTA LUZIA. Maurício Silveira Coelho HISTÓRICO FAZENDA SANTA LUZIA Maurício Silveira Coelho Medico Veterinário CRMV MG 2352 Fazenda Santa Luzia PASSOS/MG E-mail mauricio@josecaboverde.com.br HISTÓRICO Proprietário: José Coelho Vítor e filhos Localização:

Leia mais

http://www.emater.mg.gov.br/site_emater/serv_prod/livraria/olericultura/culturama...

http://www.emater.mg.gov.br/site_emater/serv_prod/livraria/olericultura/culturama... Página 1 de 7 Olericultura A Cultura da Mandioca de Mesa Nome Cultura da Mandioca de Mesa Produto Informação Tecnológica Data Julho -2002 Preço - Linha Olericultura Informações resumidas sobre Resenha

Leia mais

MUNDO. -CIAT existe mais de 38 mil genótipos de. Phaseolus vulgaris L.; -Outras coleções: EUA, México e Inglaterra. - Elevado número de cultivares;

MUNDO. -CIAT existe mais de 38 mil genótipos de. Phaseolus vulgaris L.; -Outras coleções: EUA, México e Inglaterra. - Elevado número de cultivares; 6 CULTIVARES MUNDO - Elevado número de cultivares; -CIAT existe mais de 38 mil genótipos de Phaseolus vulgaris L.; -Outras coleções: EUA, México e Inglaterra BRASIL - Mantidas coleções de linhagens e cultivares

Leia mais

Culturas. A Cultura do Milho. Nome A Cultura do Milho Produto Informação Tecnológica Data Outubro de 2000 Preço - Linha Culturas Resenha

Culturas. A Cultura do Milho. Nome A Cultura do Milho Produto Informação Tecnológica Data Outubro de 2000 Preço - Linha Culturas Resenha 1 de 5 10/16/aaaa 11:24 Culturas A Cultura do Milho Nome A Cultura do Milho Produto Informação Tecnológica Data Outubro de 2000 Preço - Linha Culturas Resenha Informações resumidas sobre a cultura do milho

Leia mais

Manejo nutricional dos ovinos Profa. Fernanda Bovino

Manejo nutricional dos ovinos Profa. Fernanda Bovino Manejo nutricional dos ovinos Profa. Fernanda Bovino Introdução Representa até 60% custos Mais importante para o sucesso Exigências nutricionais Mantença Produção Reprodução Alimentos Nutrientes Energia,

Leia mais

Adubação Orgânica Adubação Orgânica e Adubação Verde. Informações sobre Adubação orgânica e Adubação Verde

Adubação Orgânica Adubação Orgânica e Adubação Verde. Informações sobre Adubação orgânica e Adubação Verde 1 de 5 10/16/aaaa 10:13 Adubação Orgânica Adubação Orgânica e Adubação Verde Nome Adubação Orgânica e Adubação Verde Produto Informação Tecnológica Data Abril - 2000 Preço - Linha Adubação Orgânica Resenha

Leia mais

Técnicas Aplicadas à Produção Intensiva de Leite no Projeto Balde Cheio Formação e Manejo de Pastagens

Técnicas Aplicadas à Produção Intensiva de Leite no Projeto Balde Cheio Formação e Manejo de Pastagens Técnicas Aplicadas à Produção Intensiva de Leite no Projeto Balde Cheio Formação e Manejo de Pastagens PARANÁ 71 municípios 27 extensionistas 306 propriedades assistidas SANTA CATARINA 16 municípios 04

Leia mais

SISTEMAS DE PRODUÇÃO IMPORTÂNCIA PARA CONSERVAÇÃO DOS SOLOS E PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE BAMBUI-MG 09/09/2008

SISTEMAS DE PRODUÇÃO IMPORTÂNCIA PARA CONSERVAÇÃO DOS SOLOS E PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE BAMBUI-MG 09/09/2008 SISTEMAS DE PRODUÇÃO IMPORTÂNCIA PARA CONSERVAÇÃO DOS SOLOS E PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE BAMBUI-MG 09/09/2008 19 ANOS DE FUNDAÇÃO MARÇO 1989 PODEMOS ESCOLHER O QUE SEMEAR, MAS SOMOS OBRIGADOS A COLHER

Leia mais

Ponto de Corte do Milho para Silagem

Ponto de Corte do Milho para Silagem Setor de Forragicultura Ponto de Corte do Milho para Silagem Eng. Agr. Igor Quirrenbach de Carvalho 23/8/213 Acertar o ponto de corte é fundamental para ter alta produção de massa e alta qualidade nutricional.

Leia mais

Milho + investimento mínimo, máximo retorno. Aildson Pereira Duarte e Isabella Clerici de Maria

Milho + investimento mínimo, máximo retorno. Aildson Pereira Duarte e Isabella Clerici de Maria Milho + brachiaria: investimento mínimo, máximo retorno Aildson Pereira Duarte e Isabella Clerici de Maria Pesquisadores do Instituto Agronômico (IAC), de Campinas, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento

Leia mais

PRODUÇÃO INTENSIVA DE CARNE BOVINA EM PASTO

PRODUÇÃO INTENSIVA DE CARNE BOVINA EM PASTO PRODUÇÃO INTENSIVA DE CARNE BOVINA EM PASTO Valéria Pacheco Batista Euclides Enga.-Agra., Ph.D., CREA N o 12797/D, Embrapa Gado de Corte, Rodovia BR 262 km 4, Caixa Postal 154, CEP 79002-970 Campo Grande,

Leia mais

3º BIMESTRE 2ª Avaliação Área de Ciências Humanas Aula 148 Revisão e avaliação de Humanas

3º BIMESTRE 2ª Avaliação Área de Ciências Humanas Aula 148 Revisão e avaliação de Humanas 3º BIMESTRE 2ª Avaliação Área de Ciências Humanas Aula 148 Revisão e avaliação de Humanas 2 Tipos de vegetação Vegetação é caracterizada como o conjunto de plantas de uma determinada região. Em razão da

Leia mais

Práticas Agronômicas que Interferem na Produção de Silagem de Milho

Práticas Agronômicas que Interferem na Produção de Silagem de Milho Práticas Agronômicas que Interferem na Produção de Silagem de Milho Engº Agrº Robson F. de Paula Coordenador Técnico Regional Robson.depaula@pioneer.com Silagem de qualidade começa no campo! E no momento

Leia mais

EFEITO DA ADUBAÇÃO FOSFATADA SOBRE O RENDIMENTO DE FORRAGEM E COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE PASPALUM ATRATUM BRA-009610

EFEITO DA ADUBAÇÃO FOSFATADA SOBRE O RENDIMENTO DE FORRAGEM E COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE PASPALUM ATRATUM BRA-009610 REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE AGRONOMIA - ISSN 1677-0293 P UBLICAÇÃO C IENTÍFICA DA F ACULDADE DE A GRONOMIA E E NGENHARIA F LORESTAL DE G ARÇA/FAEF A NO IV, NÚMERO 08, DEZEMBRO DE 2005. PERIODICIDADE:

Leia mais

Experiência no MT com Sistemas Integrados- Estudo de Casos no Vale do Araguaia

Experiência no MT com Sistemas Integrados- Estudo de Casos no Vale do Araguaia Experiência no MT com Sistemas Integrados- Estudo de Casos no Vale do Araguaia Eng º Agr. Marcelo Volf.. Dalcin Consultoria Mestrando UniRV Engº Agr. MSc. Flávio J. Wruck EMBRAPA Agrossilvipastoril Presidente

Leia mais

CALAGEM, GESSAGEM E AO MANEJO DA ADUBAÇÃO (SAFRAS 2011 E

CALAGEM, GESSAGEM E AO MANEJO DA ADUBAÇÃO (SAFRAS 2011 E RESPOSTA DE MILHO SAFRINHA CONSORCIADO COM Brachiaria ruziziensis À CALAGEM, GESSAGEM E AO MANEJO DA ADUBAÇÃO (SAFRAS 2011 E 2012) Carlos Hissao Kurihara, Bruno Patrício Tsujigushi (2), João Vitor de Souza

Leia mais

Cap. 26 De norte a sul, de leste a oeste: os biomas brasileiros. Sistema de Ensino CNEC Equipe de Biologia. Bioma

Cap. 26 De norte a sul, de leste a oeste: os biomas brasileiros. Sistema de Ensino CNEC Equipe de Biologia. Bioma Cap. 26 De norte a sul, de leste a oeste: os biomas brasileiros Sistema de Ensino CNEC Equipe de Biologia Bioma Conjunto de vida, vegetal e animal, constituído pelo agrupamento de tipos de vegetação, condições

Leia mais

Bioma é um conceito estabelecido para classificar ambientes com base na

Bioma é um conceito estabelecido para classificar ambientes com base na 1 Bioma é um conceito estabelecido para classificar ambientes com base na composição predominante da vegetação. O padrão climático (temperatura e precipitação) representa o principal aspecto utilizado

Leia mais

Universidade Federal de Uberlândia

Universidade Federal de Uberlândia Universidade Federal de Uberlândia Relatório Visita técnica Embrapa Gado de Corte-MS Grupo de estudos e pesquisa em forragicultra UFU GEPFOR Guilherme Amorim Soares da Silva Zootecnia Uberlândia 2014 I

Leia mais

(67) 3471-1173 / (67) 9643-1999 e-mail: agro.neri@hotmail.com

(67) 3471-1173 / (67) 9643-1999 e-mail: agro.neri@hotmail.com Inscrição CNPJ.: 18.603.382/0001-03 - Inscrição Estadual: 28.389.383-4 VIABILIDADE DE IRRIGAÇÃO X BOVINOCULTURA DE CORTE A distribuição de água de maneira artificial em pastagens por meio de irrigação

Leia mais

Linha completa de suplementos minerais e proteinados da Guabi.

Linha completa de suplementos minerais e proteinados da Guabi. 0090_mar10 Linha completa de suplementos minerais e proteinados da Guabi. Campinas/SP - 19. 3729 4477 Sales Oliveira/SP - 16. 3852 0011 Pará de Minas/MG - 37. 3231 7300 Além Paraíba/MG - 32. 3466 5555

Leia mais

Sistemas de manejo do solo

Sistemas de manejo do solo Sistemas de manejo do solo Introdução Uso e preparo do solo O arado. Evolução dos conhecimentos de uso e manejo do solo. O Ecossistema tropical Temperatura elevada e solos muito imteperizados 1 Sistemas

Leia mais

Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013

Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013 Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013 CAP. 02 O território brasileiro e suas regiões.( 7º ano) *Brasil é dividido em 26 estados e um Distrito Federal (DF), organizados em regiões. * As divisões

Leia mais

B I O G E O G R A F I A

B I O G E O G R A F I A B I O G E O G R A F I A BIOMAS DO MUNDO SAVANAS E DESERTOS 2011 Aula VI AS PRINCIPAIS FORMAÇÕES VEGETAIS DO PLANETA SAVANAS As savanas podem ser encontradas na África, América do Sul e Austrália sendo

Leia mais

Semente de Brachiaria Ruziziensis (Pastejo, fenação e cobertura morta para plantio direto)

Semente de Brachiaria Ruziziensis (Pastejo, fenação e cobertura morta para plantio direto) Semente de Brachiaria Ruziziensis (Pastejo, fenação e cobertura morta para plantio direto) Descrição Família Gramíneas Ciclo vegetativo Forma de crescimento Ruziziensis Perene Touceira Adaptação Tipo de

Leia mais

INTEGRAÇÃO LAVOURA/ PECUÁRIA. Wilson José Rosa Coordenador Técnico Estadual de Culturas DEPARTAMENTO TÉCNICO - EMATER-MG

INTEGRAÇÃO LAVOURA/ PECUÁRIA. Wilson José Rosa Coordenador Técnico Estadual de Culturas DEPARTAMENTO TÉCNICO - EMATER-MG INTEGRAÇÃO LAVOURA/ PECUÁRIA Wilson José Rosa Coordenador Técnico Estadual de Culturas DEPARTAMENTO TÉCNICO - EMATER-MG - No Brasil o Sistema de Integração Lavoura Pecuária, sempre foi bastante utilizado,

Leia mais

LIMPEZA DA ÁREA LIMPEZA DA ÁREA LIMPEZA DA ÁREA MATA CILIAR. Áreas de Preservação Permanente RESERVA LEGAL

LIMPEZA DA ÁREA LIMPEZA DA ÁREA LIMPEZA DA ÁREA MATA CILIAR. Áreas de Preservação Permanente RESERVA LEGAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA DE MEDICINA VETERINÁRIA DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO ANIMAL ESPECIALIZAÇÃO EM PRODUÇÃO DE BOVINOS FORMAÇÃO E MANEJO DE PASTAGENS (IMPLANTAÇÃO DE PASTAGENS) EDGAR FRAGA

Leia mais

Sementes. Forrageiras. nature SEEDS

Sementes. Forrageiras. nature SEEDS Sementes Forrageiras nature SEEDS GRAMÍNEAS AZEVÉM ANUAL (Lolium multiflorum) Gramíneas Espécie anual ou bianual de excelente qualidade forrageira e palatabilidade. De muito rápida implantação e grande

Leia mais

ANEXO AULA 12: CONSERVAÇÃO DO SOLO NA AGROECOLOGIA

ANEXO AULA 12: CONSERVAÇÃO DO SOLO NA AGROECOLOGIA ANEXO AULA 12: CONSERVAÇÃO DO SOLO NA AGROECOLOGIA NESTA AULA SERÁ ABORDADO Importância de conservar o solo e sua influência sobre as plantas As formas e métodos de conservação do terreno Como combater

Leia mais

ARTIGO TÉCNICO Minerthal Pró-águas Suplementação protéica energética no período das águas

ARTIGO TÉCNICO Minerthal Pró-águas Suplementação protéica energética no período das águas ARTIGO TÉCNICO Minerthal Pró-águas Suplementação protéica energética no período das águas A bovinocultura de corte brasileira tem sua produção concentrada em sistemas de pastejo e, portanto, dependente

Leia mais

ALIMENTAÇÃO DE CORDEIROS LACTENTES

ALIMENTAÇÃO DE CORDEIROS LACTENTES ALIMENTAÇÃO DE CORDEIROS LACTENTES Mauro Sartori Bueno, Eduardo Antonio da Cunha, Luis Eduardo dos Santos Pesquisadores Científicos do Instituto de Zootecnia, IZ/Apta-SAA-SP CP 60, Nova Odessa-SP, CEP

Leia mais

Ajuste de Lotação no Manejo de Pastagens

Ajuste de Lotação no Manejo de Pastagens ISSN 1679-043X Dezembro, 2004 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro de Pesquisa Agropecuária do Oeste Centro de Pesquisa de Gado de Corte Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Leia mais

TITULO DO PROJETO: (Orientador DPPA/CCA). Para que se tenha sucesso em um sistema de plantio direto é imprescindível uma boa cobertura do solo.

TITULO DO PROJETO: (Orientador DPPA/CCA). Para que se tenha sucesso em um sistema de plantio direto é imprescindível uma boa cobertura do solo. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA MEC UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ UFPI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PRPPG Coordenadoria Geral de Pesquisa CGP Campus Universitário Ministro Petrônio Portela,

Leia mais

OS CLIMAS DO BRASIL Clima é o conjunto de variações do tempo de um determinado local da superfície terrestre.

OS CLIMAS DO BRASIL Clima é o conjunto de variações do tempo de um determinado local da superfície terrestre. OS CLIMAS DO BRASIL Clima é o conjunto de variações do tempo de um determinado local da superfície terrestre. Os fenômenos meteorológicos ocorridos em um instante ou em um dia são relativos ao tempo atmosférico.

Leia mais

Olericultura. A Cultura do Morango. Nome Cultura do Morango Produto Informação Tecnológica Data Janeiro -2001 Preço - Linha Olericultura Resenha

Olericultura. A Cultura do Morango. Nome Cultura do Morango Produto Informação Tecnológica Data Janeiro -2001 Preço - Linha Olericultura Resenha 1 de 6 10/16/aaaa 11:54 Olericultura A Cultura do Morango Nome Cultura do Morango Produto Informação Tecnológica Data Janeiro -2001 Preço - Linha Olericultura Resenha Informações gerais sobre a Cultura

Leia mais

GUIA PRACTICA PARA CULTIVO DE ANANÁS

GUIA PRACTICA PARA CULTIVO DE ANANÁS GUIA PRACTICA PARA CULTIVO DE ANANÁS SEÇÃO 1: Preparação do solo para plantio de ananás 1. Identificação da área para o plantio de ananas 1.A área seleccionada deve ter via de acesso 1. Se não tiver via

Leia mais

Plantio do amendoim forrageiro

Plantio do amendoim forrageiro Plantio do amendoim forrageiro O amendoim forrageiro (Arachis pintoi Krapov. & W.C. Greg.) é uma leguminosa herbácea tropical perene nativa do Brasil. Tem importância na produção de forragem em pastos

Leia mais

Manejo da cultura da soja com foco em terras baixas. Giovani Theisen

Manejo da cultura da soja com foco em terras baixas. Giovani Theisen Manejo da cultura da soja com foco em terras baixas Giovani Theisen Soja em terras baixas» Manejo do solo e rotação» Implantação da cultura» Fixação biológica de nitrogênio» Manejo de pragas Soja requer

Leia mais

A Cultura do Feijão-de-vagem (Phaseolus vulgaris L.)

A Cultura do Feijão-de-vagem (Phaseolus vulgaris L.) A Cultura do Feijão-de-vagem (Phaseolus vulgaris L.) Aspectos gerais Família: Fabaceae (ex) Leguminosae Mesma espécie do feijoeiro comum Qualquer cultivar de feijão pode ser usada para colheita de vagens,

Leia mais

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. SCS - Edifício BARACAT Sala 60/608 Brasília DF CEP 0.0-00 Fones/Fax: (06)6-0 / 6-8806 / 6-0 e-mail: abrasem@abrasem.com.br TEMÁRIO: Ato n 6, de fevereiro de 00. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Leia mais

www.tiberioge.tibe o.c rioge om.br o.c A Ge G og o r g afi f a Le L va v da d a Sério

www.tiberioge.tibe o.c rioge om.br o.c A Ge G og o r g afi f a Le L va v da d a Sério 1 FLORESTA AMAZÔNICA 2 Características Localiza-se: Região Norte; parte do norte do Mato Grosso e Goiás; e parte oeste do Maranhão; O maior bioma brasileiro ocupa, praticamente, um terço da área do País.

Leia mais

Comunicado Técnico 94

Comunicado Técnico 94 Comunicado Técnico 94 ISSN 0101-5605 Novembro, 2004 Sete Lagoas, MG Avaliação de Cultivares de Milho e Sorgo para Produção de Forragem Antônio Carlos Viana 1 Marco Aurélio Noce 2 As silagens de milho e

Leia mais

Vantagens da integração lavoura-pecuária na recuperação de pastagens degradadas

Vantagens da integração lavoura-pecuária na recuperação de pastagens degradadas Vantagens da integração lavoura-pecuária na recuperação de pastagens degradadas Armindo Neivo Kichel 1 ; José Alexandre Agiova da Costa 1 ; Roberto Giolo de Almeida 1 1 Pesquisador EMBRAPA Gado de Corte,

Leia mais

Formação do Banco de Proteína com Leucena

Formação do Banco de Proteína com Leucena GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO, DA PRODUÇÃO, DA INDÚSTRIA, DO COMÉRCIO E DO TURISMO - SEPROTUR AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO E EXTENSÃO RURAL - AGRAER

Leia mais

CLIMAS DO BRASIL MASSAS DE AR

CLIMAS DO BRASIL MASSAS DE AR CLIMAS DO BRASIL São determinados pelo movimento das massas de ar que atuam no nosso território. É do encontro dessas massas de ar que vai se formando toda a climatologia brasileira. Por possuir 92% do

Leia mais

Quadro 1 Ganho de peso de novilhos (g / cab / d) em pastejo de forrageiras de acordo com a época do ano. ... ... ...

Quadro 1 Ganho de peso de novilhos (g / cab / d) em pastejo de forrageiras de acordo com a época do ano. ... ... ... Falar em suplementar bovinos de corte, com grãos, nas águas, normalmente é tido como antieconómico. No entanto, sabendo utilizar tal suplementação, é uma alternativa de manejo interessante que pode contribuir

Leia mais

Vaquero. Cynodon dactylon L. Recomendações de Plantio, Condução, Manejo e Uso

Vaquero. Cynodon dactylon L. Recomendações de Plantio, Condução, Manejo e Uso Vaquero Cynodon dactylon L. Recomendações de Plantio, Condução, Manejo e Uso Introdução: O gênero Cynodon é reconhecido mundialmente como uma das melhores forragens existentes. São conhecidos no Brasil

Leia mais

E S P É C I E S. Profª Msc. Sílvia Maria Marinho Storti F O R R A G E I R A S

E S P É C I E S. Profª Msc. Sílvia Maria Marinho Storti F O R R A G E I R A S E S P É C I E S Profª Msc. Sílvia Maria Marinho Storti F O R R A G E I R A S INTRODUÇÃO Adaptação a fertilidade do solo Tolerância a pragas Produção de forragem Bom vigor de rebrotação (recuperação rápida

Leia mais

Influência do Espaçamento de Plantio de Milho na Produtividade de Silagem.

Influência do Espaçamento de Plantio de Milho na Produtividade de Silagem. Influência do Espaçamento de Plantio de Milho na Produtividade de Silagem. DAMASCENO, T. M. 1, WINDER, A. R. da S. 2, NOGUEIRA, J. C. M. 3, DAMASCENO, M. M. 2, MENDES, J. C. da F. 2, e DALLAPORTA, L. N.

Leia mais

EXTRATÉGIAS DE MANEJO DE FERTILIDADE E ADUBAÇÃO

EXTRATÉGIAS DE MANEJO DE FERTILIDADE E ADUBAÇÃO EXTRATÉGIAS DE MANEJO DE FERTILIDADE E ADUBAÇÃO UNIOESTE MARECHAL CANDIDO RONDON 12 e 13 de Junho de 2015 Eng agr Daniel J. de S. Mol Qual realidade atual do manejo do solo e fertilidade? Qual o objetivo

Leia mais