MARCEL TAMINATO RELA ES DE TROCA NO UNIVERSO DO ESTADO: UM ESTUDO SOBRE AS FORMAS DE CIRCULA O DE SERVIDORES P BLICOS. CURITIBA 2004 MARCEL TAMINATO

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1 MARCEL TAMINATO RELA ES DE TROCA NO UNIVERSO DO ESTADO: UM ESTUDO SOBRE AS FORMAS DE CIRCULA O DE SERVIDORES P BLICOS. CURITIBA 2004 MARCEL TAMINATO

2 RELA ES DE TROCA NO UNIVERSO DO ESTADO: UM ESTUDO SOBRE AS FORMAS DE CIRCULA O DE SERVIDORES P BLICOS. Monografia apresentada para a conclus o do Curso de Ci ncias Sociais da Universidade Federal do Paran como requisito para obten o do t tulo de Bacharel. Profa. Orientadora: Cim a Barbato Bevilaqua. CURITIBA 2004

3 Agrade o, Cim a, minha orientadora, pela oportunidade, incentivo e apoio, Aos professores do DEAN pelas li es antropol gicas, Aos professores do DECISO pelo contraponto no di logo, Aos colegas pelos debates conspirat rios, Ao Pai e M e pela gentileza de me colocarem no mundo, Mi, Wi e Dan pela agrad vel conviv ncia, Agnes pela companhia carinhosa, Aos Servidores P blicos pelo Estando e pelo Estado. queles que marca(ra)m a minha vida, Com Palavras, Emo es, Hist rias, Dedico.

4 Eis as d divas de chegada; outras d divas respondem e lhes s o equivalentes: s o as d divas de partida, de despedida, e s o sempre superiores s d divas de chegada. Marcel Mauss SUM RIO RESUMO... v INTRODU O Tema e objetivo - Contexto do campo - Contexto da pesquisa de campo

5 1. A TICA DO PESQUISADOR E A PARTICULARIDADE DA CONSTRU O DO CONHECIMENTO ANTROPOL GICO Antropologia urbana e novas quest es metodol gicas Os procedimentos metodol gicos adotados/requeridos Contrato formal como Rito de Passagem A tica do pesquisador 2. CONCURSOS P BLICOS E CURSOS PREPARAT RIOS: UMA FORMA PARTICULAR DE REPRESENTA O DO SERVI O P BLICO Aspectos Legislativos Administra o P blica dos Servidores Cursos preparat rios 3. TRAJET RIAS E CIRCULA O DOS SERVIDORES P BLICOS Trajet ria do pesquisador Formas de circula o e movimenta o A mudan a de gest o como troca de veneno A movimenta o durante a mesma gest o Divis o setorial e rela es pessoais Indica o e media o: Criando e fortalecendo v nculos pessoais Quem decide sobre as movimenta es? Entrela amento de duas l gicas aparentemente contradit rias 4. BUROCRACIA E RECIPROCIDADE: UMA ARTICULA O PROVOCADA PELA MOVIMENTA O DOS SERVIDORES P BLICOS CONCLUS O REFER NCIAS ANEXO RESUMO Esta pesquisa procurou entender os princ pios subjacentes s formas de circula o dos servidores p blicos efetivos e suas implica es na din mica de funcionamento e constitui o da organiza o estatal paranaense. Circula o entendida como a mudan a do servidor do seu local de trabalho e/ou altera o de sua fun o no mesmo rg o em que est atuando. Corriqueiramente estas mudan as s o pensadas como decorr ncia direta da altern ncia dos governantes e do secretariado, referindo-se aos cargos comissionados; e em outra dimens o como forma de suprir uma necessidade de servi o de acordo com a l gica burocr tica. A etnografia realizada mostra que para al m destas dimens es, as mudan as s o permanentes,

6 tanto entre como durante uma mesma gest o de governo, sendo constitutivas e ordenadoras da din mica estatal. Desta forma, a organiza o estatal n o se restringe aos pressupostos da constitui o burocr tica weberiana, mas tamb m constitu da por uma rede de rela es pessoais interdependentes. Isto possibilita no interior da administra o p blica a constitui o de formas espec ficas de sociabilidade e que legitimam o advento da circula o. Desta forma, a pesquisa demonstra que as reflex es apresentadas por Marcel Mauss, acerca do Ensaio sobre a d diva, no que tange ao substrato da troca como princ pio ordenador de outras sociedades tamb m se encontra em nossa pr pria sociedade. A partir da pesquisa em quest o podemos mostrar quais as especificidades deste fen meno em rela o organiza o estatal. Palavras chave: Servidor P blico, Burocracia, Reciprocidade. INTRODU O Tema e objetivo O in cio de cada novo per odo de governo marcado pela completa, ou quase completa, renova o dos titulares dos principais postos da administra o direta, autarquias e empresas p blicas. Tamb m n o surpreende a substitui o peri dica, mesmo durante uma mesma gest o, dos ocupantes de alguns dos principais cargos de confian a do executivo o que traduz, entre

7 outras motiva es, as mudan as verificadas na base de sustenta o pol tica do governo e as oscila es da opini o p blica. Cuidadosamente acompanhados pela imprensa, esses movimentos tamb m s o objeto de aten o sistem tica por parte de cientistas pol ticos. No entanto, pouca ou nenhuma aten o tem sido dispensada movimenta o, n o menos intensa, dos servidores p blicos de carreira. Tudo se passa como se o tr nsito de servidores t cnico-administrativos por diferentes rg os, departamentos e setores, ao longo de sua vida funcional, constitu sse um mero subproduto da movimenta o mais vis vel que se realiza nos altos escal es, podendo ser automaticamente explicado pelas necessidades do servi o p blico e pelos princ pios impessoais da racionalidade burocr tica. A pesquisa buscou identificar os princ pios que estruturam a circula o de pessoas no interior da organiza o estatal de modo mais espec fico, a circula o de servidores p blicos do poder executivo do Estado do Paran. A pesquisa trabalhou, mais especificamente, com os servidores p blicos com n vel superior completo, os cargos de agentes profissionais 1, um dos cinco tipos diferentes de carreiras que comp em o Quadro Permanente do Poder Executivo (QPPE) 2. Contexto do campo aqui que o modo de conhecimento da antropologia, baseado na pesquisa de campo intensiva e predominantemente qualitativa, contribuiu para uma melhor compreens o dos mecanismos que operam no interior da organiza o estatal, para al m da racionalidade burocr tica ou mesmo das concep es mais aceitas sobre o clientelismo pol tico. A reconstitui o das trajet rias de alguns funcion rios a partir de seu ingresso no servi o p blico sugeriu que essa circula o pautada por raz es e princ pios muito mais complexos, envolvendo rela es de troca e v nculos morais e pessoais de funcion rios entre si, entre funcion rios e chefias, das chefias entre si, bem como redes de rela es que ultrapassam o mbito do Estado. A pesquisa faz um contraponto com as interpreta es mais correntes e predominantes nas ci ncias sociais nos estudos referentes tem tica da organiza o estatal ou burocracia moderna, que tomam como referenciais as teorias marxianas e weberianas e seus desdobramentos. Isso levou a uma predomin ncia das teorias modernizantes que enfatizam o 2 Este quadro dividido de acordo com a natureza profissional, as suas atribui es e n vel de escolaridade. As 1 carreiras Para saber s o quais divididas os profissionais em Apoio, Execu o, que comp em Avia o, este quadro Penitenci ria mais espec fico, e Profissional. consultar o anexo I.

8 car ter negativo de pr ticas e valores do contexto estatal estudado. Esta pesquisa possibilitou uma outra forma de olhar para esta quest o, e mais do que isso apresenta outros aspectos da administra o p blica que n o se restringem aos pressupostos weberianos da constitui o burocr tica. Burocracia marcada pela distribui o de tarefas fixas, delimita o rigorosa da autoridade, de pessoas altamente qualificadas e especializadas, e o trabalho sendo regido por regras bem definidas. Segundo pude constatar, a constitui o e o modo de funcionamento estatal transcendem esta mera disposi o burocr tica, sendo tamb m fundadas por mecanismos de rela es pessoais interdependentes. A pesquisa aponta, a partir dos dados etnogr ficos que os fundamentos te ricos presentes nas reflex es de Marcel Mauss, no Ensaio sobre a D diva, que os princ pios gerais da d diva n o operam apenas nas sociedades arcaicas' ou primitivas', mas constituem tamb m o substrato das rela es de troca nas nossas sociedades. Contexto da pesquisa de campo A pesquisa de campo foi desenvolvida na Secretaria de Planejamento, mais especificamente no IPARDES (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econ mico e Social), no per odo de 5 meses. Neste local pude permanecer e fazer a observa o mais sistem tica, acompanhando o cotidiano dos servidores p blicos e construindo uma rede de rela es que me permitiu ter acesso a outros servidores de rg os e fun es distintas. Somado a isso analisei alguns documentos oficiais, not cias de jornais e fiz entrevistas de maneira mais ordenada. As pr prias condi es do campo impuseram-me certos procedimentos metodol gicos e ticos que serviram como dados para pensar a particularidade da constru o do conhecimento antropol gico relacionado a minha posi o espec fica durante a pesquisa. Discutirei detalhadamente sobre isso no Cap tulo 1, mostrando a necessidade que me foi imposta da formaliza o da rela o entre pesquisador-pesquisado, para que a pesquisa pudesse ser realizada de dentro. O andamento da pesquisa levou-me a outro contexto, um espa o n o-estatal, que s o os cursos preparat rios para concursos p blicos. Nesta etnografia dos cursinhos, que apresentarei no Cap tulo 2, busquei compreender as expectativas e representa es dos postulantes aos

9 cargos do servi o p blico e qual a sua rela o com o particular modo de funcionamento da administra o p blica estadual apresentado no Cap tulo 3. Esta especificidade, n o apenas de funcionamento, mas constitutiva da organiza o estatal foi informada pela reconstitui o de algumas trajet rias dos servidores p blicos de carreira, pelas diferentes movimenta es decorrentes disso e por aspectos presenciados pela conviv ncia durante a pesquisa de campo. Com base nisso, no Cap tulo 4 formulo um modelo particular proveniente da articula o destes dados etnogr ficos e de alguns pressupostos te ricos mais gerais, numa rela o estreita entre os aspectos burocr ticos e os princ pios da reciprocidade. Na Conclus o retomo de maneira resumida as discuss es dos cap tulos anteriores, demonstrando como a partir da intera o entre a burocracia e a reciprocidade que podemos pensar na circula o do servidor p blico de carreira. O que constitui uma forma particular de funcionamento da administra o p blica. 1 A TICA DO PESQUISADOR E A PARTICULARIDADE DA CONSTRU O DO CONHECIMENTO ANTROPOL GICO Antropologia urbana e novas quest es metodol gicas A antropologia foi inicialmente definida pela dist ncia e pelo exotismo do seu objeto de estudo, baseada na separa o entre o pesquisador e o grupo pesquisado. No entanto, a no o de alteridade foi aos poucos sendo redimensionada e no Brasil, nos ltimos trinta anos, houve a incorpora o de novas tem ticas e amplia o do universo pesquisado (cf. Peirano 2002:226). Na d cada de 70 tiveram in cio os estudos antropol gicos em contexto urbano o que acarretou discuss es acerca das particularidades metodol gicas necess rias para a pesquisa. O primeiro debate sobre a disposi o do antrop logo nas grandes cidades foi entre o sofrer de anthropological blues de Roberto Da Matta e o observando familiar de Gilberto Velho. Para Da Matta o of cio de etn logo se baseia em tr s aspectos fundamentais, te rico-intelectual, per odo pr tico e pessoal ou existencial. em rela o a este terceiro ponto que Da Matta falar do impacto da Antropologia Social, tomada como uma disciplina de comuta o e media o, sendo uma ponte entre dois universos de comunica o, sobre o pesquisador nos seus aspectos essencialmente humanos.

10 [...]o lado humano e fenomenol gico da disciplina, com um temor infantil de revelar o quanto vai de subjetivo nas pesquisas de campo, temor esse que tanto maior quanto mais voltado est o etn logo para uma idealiza o do rigor nas disciplinas sociais. Numa palavra, um modo de n o assumir o of cio de etn logo integralmente, o medo de sentir o que a Dra. Jean Carter Lave denominou com rara felicidade, numa carta de campo, o anthropological blues (Da Matta 1974:27). Pela presen a da subjetividade, como condi o para que o conhecimento antropol gico se construa, necess ria uma dupla tarefa por parte do pesquisador, transformar o ex tico em familiar e/ou o familiar em ex tico. este segundo aspecto que se refere aos estudos voltados para a pr pria sociedade do pesquisador. O problema, ent o, o de tirar a capa de membro de uma classe e de um grupo social espec fico para poder- como etn logo- estranhar alguma regra social familiar e assim descobrir (ou recolocar, como fazem as crian as quando perguntam os porqu s') o ex tico no que est petrificado dentro de n s pela reifica o e pelos mecanismos de legitima o (Da Matta 1974:29). Neste caso o autor se refere a uma estrat gia metodol gica em que o tornar ex tico serve para apreens o de categorias tidas como familiares. Enquanto Da Matta est tratando no plano da condi o da constru o do conhecimento, Velho fala tamb m da pr pria particularidade do universo pesquisado. Esta pequena diferencia o de plano n o exclui a converg ncia das abordagens, muito pelo contr rio h uma aproxima o entre ambos. Consoante Gilberto Velho, o maior desafio em estudar a sua pr pria sociedade que as tem ticas muitas vezes fazem parte do seu cotidiano, devendo existir um esfor o por parte do antrop logo de distanciamento, aquilo que designou, no seu artigo Observando o familiar, como o exerc cio de autodimensionamento. Este exerc cio est fundamentado na diferencia o entre a dist ncia social e psicol gica, pois o fato de ser familiar n o quer dizer que o pesquisador tenha conhecimento pr vio do ponto de vista e vis o de mundo dos diferentes atores e, segundo Velho, o fato de dois indiv duos pertencerem mesma sociedade n o significa que estejam mais pr ximos do que se fossem de sociedades diferentes, por m aproximados por prefer ncias, gostos e idiossincrasias (Velho 1978:125). A produ o do conhecimento fica ent o dependente deste movimento de descolamento m nimo que possibilita o entendimento e a sistematiza o de princ pios de classifica o acerca da l gica e

11 da coer ncia do universo pesquisado, viabilizando a decodifica o daquilo que nem sempre explicitado. Estas quest es metodol gicas presentes no contexto urbano variam de acordo com as particularidades apresentadas pelo campo. Por isso a bibliografia acerca dessas quest es referentes pesquisa antropol gica em sociedades complexas bastante vasta, tal qual o n mero de etnografias escritas, pois a pr pria pr tica da pesquisa remete o pesquisador a rever e repensar v rias quest es de car ter metodol gico e tico Os procedimentos metodol gicos adotados/requeridos A produ o de etnografias n o algo simpl rio, como diria Gilberto Velho [ ] uma de suas tarefas mais dif ceis,...[pois] narrar um evento, transmitir o clima, o tom, do que est descrevendo (Velho 1994:13). Para dar conta das exig ncias impostas pelo campo na coleta dos dados que adotei diferentes procedimentos metodol gicos como observa o participante, entrevistas e consulta de alguns documentos relativos movimenta o de servidores p blicos. O roteiro das entrevistas foi elaborado de acordo com as necessidades e questionamentos apresentados no decorrer da pesquisa, servindo apenas para balizar algumas conversas durante o trabalho de campo. Para a pesquisa de campo, foram utilizados dois procedimentos fundamentais. O primeiro foi seguir a rede de rela es pessoais de alguns servidores, ou seja, a partir das indica es e intermedia es dos entrevistados novos contatos eram estabelecidos em outros rg os, possibilitando a continuidade da pesquisa. De uma outra forma, resultante destas indica es tive a oportunidade de acompanhar o cotidiano do servi o p blico estadual, durante cinco meses, na Secretaria de Planejamento do Estado, mais especificamente no Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econ mico e Social, reconstituindo a trajet ria funcional de alguns servidores e acompanhando o dia-a-dia das rela es entre os servidores tanto do mesmo setor e departamento, como entre setores da mesma secretaria e entre secretarias. Tra adas as duas estrat gias metodol gicas de observa o participante, iniciei a pesquisa pela mais acess vel, que foi a de entrevistar pessoas que j haviam trabalhado em v rias secretarias, principalmente por j possuir indica es pessoais para contact -las. Esta forma de procedimento de acionar a rede de contatos pessoais no estudo acerca da administra o p blica estadual paranaense demonstra algo para al m da rela o pesquisador-pesquisado.

12 O acesso a determinados rg os e pessoas que neles atuavam s foi possibilitado por indica es. As indica es, portanto, foram pe as fundamentais para a pesquisa, enfatizando que atrav s das rela es pessoais se p de caminhar por entre as secretarias e seus departamentos. Percebeu-se ent o que a mudan a das pessoas e dos seus cargos constitui uma dimens o fundamental da din mica de funcionamento estatal, pois os cargos s o menos relevantes e a refer ncia nos diferentes rg os s o tamb m as pessoas. O contato acaba sendo mais pessoal do que funcional, a pessoa acaba se sobrepondo aos aspectos institucionais. Exatamente desta maneira consegui ter acesso aos rg os e negociar um espa o para realizar a pesquisa de dentro, numa perspectiva do cotidiano dos funcion rios p blicos. As indica es foram fundamentais, mostrando como as rela es operam favoravelmente queles que s o conhecidos. Inclusive, tive a oportunidade de presenciar momentos em que a necessidade da troca de servi os entre secretarias somente aconteceu por v nculos pessoais. Tamb m tentei buscar informa es para a pesquisa sem nenhuma indica o, apresentando-me apenas como pesquisador da Universidade, mas fracassei na tentativa como nas tr s vezes que fui ao Arquivo P blico do Estado. Por n o possuir um v nculo com aquelas pessoas e n o ter sido indicado tornou-se invi vel o acesso aos documentos que achava importantes, como fichas funcionais de funcion rios e documentos de certos rg os. Para realizar a pesquisa de dentro, tive a oportunidade de chegar at o Ipardes, seguindo as indica es dos entrevistados. O fato de ser indicado por uma professora da Universidade acabou facilitando a minha apresenta o no local. Explicitei os motivos da minha presen a, enfatizando a vontade de poder acompanhar o dia-a-dia do funcion rio p blico no Ipardes - Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econ mico e Social. A indica o da professora levou-me at uma funcion ria e esta por sua vez apresentou-me para a diretora do Centro de Treinamento e Pesquisa. A partir deste momento, a negocia o foi feita com a diretora deste setor da institui o. Entendendo os prop sitos e necessidades da pesquisa, a diretora concluiu que a nica forma para estar ali junto dos seus funcion rios era assinando um termo de compromisso de est gio Contrato formal como Rito de Passagem Diferente dos casos tradicionais dos rituais de passagem (Zaluar 1985:12; Magnani 1984:135)

13 durante a pesquisa antropol gica, em que a intera o e a negocia o entre pesquisador-pesquisado aconteceram por quest es de afinidade, no meu caso tiveram que ser formalizadas a partir de uma inst ncia contratual. Isto para me inserir numa cadeia de relacionamentos informais, pois a minha identidade n o passava apenas a ser o estudante da Universidade conhecido e indicado de tal professora, mas o estagi rio do Centro de Treinamento e Pesquisa indicado da professora da Universidade, ora como pesquisador, ora como estagi rio, sen o como ambos. Os estudos antropol gicos em grande parte enfatizam o envolvimento que a pesquisa de campo gera entre o pesquisador e o universo nativo, e que isto n o s faz parte como muitas vezes fundamental para a pesquisa acontecer, em alguns casos o pr prio antrop logo passa a ser um nativo ap s a pesquisa que realiza, como os casos de convers o em alguns estudos sobre religi o. No caso da pesquisa em quest o, ela s foi permitida e possibilitada pelo fato de me tornar um nativo, ou seja, para pesquisar foi preciso fazer parte da organiza o estatal. Esta rela o estabelecida e acordada pela dire o ruiu quando a diretora que havia realizado o acordo se afastou para realizar um curso de p s-gradua o. A pessoa que assumiu no seu lugar gostaria que eu realizasse as tarefas ordin rias de um estagi rio, n o entendendo que a minha presen a ali se fazia n o pelo est gio, mas pela pesquisa. A diretora que estava licenciada disse que poderia intervir no processo, mesmo dist ncia, mas preferi n o desgastar uma rede de relacionamentos existente e decidi romper o contrato, assinando um termo de desligamento. Apesar disso continuei a freq entar por mais alguns dias o Ipardes e percebi que deveria continuar em outros contextos. Foi quando novamente retomei o procedimento de seguir as indica es pessoais dos servidores com quem havia tido contato, mas dando prefer ncia aos que atuavam em outros rg os. Conforme citei anteriormente busquei ter acesso ao Arquivo P blico do Estado, mas fui impossibilitado por normas ditas internas. Tentei marcar uma reuni o com a respons vel para conversar e explicar o projeto de pesquisa, mas as reuni es eram adiadas ou desmarcadas. Outros diretores de secretarias diziam apenas que o tempo dispon vel para entrevista era de dez minutos. A rede de rela es pessoais mostrou-se como a maneira mais eficiente de se ter acesso a pessoas e informa es no mbito estatal, pois o que pesava era a minha apresenta o a partir de determinadas indica es, o que foi comprovado quando fui conversar com um vereador atrav s da indica o de um amigo e que me indicou ao chefe de gabinete do Secret rio

14 Estadual da Administra o e Previd ncia. Este em si j um dado que demonstra a import ncia da articula o de contatos pessoais para se atingir determinadas pessoas e obter determinados documentos. Embora para alguns funcion rios a pesquisa n o tivesse nenhum interesse, outros faziam quest o de participar das entrevistas, de perguntar o que era a pesquisa, de puxar conversa, de contar hist rias que haviam presenciado; mesmo assim, as indica es pessoais n o aliviavam a sua temeridade em rela o divulga o dos seus nomes ou de algo que pudesse acarretar preju zos a sua carreira. Neste sentido, procuro atender necessidade tica de resguardar suas identidades, sabendo que apenas o anonimato n o impede o seu reconhecimento por outros meios, como o conhecimento da sua posi o em determinado per odo. O cuidado neste sentido teve que ser redobrado, para n o perder informa es relevantes para a constitui o desta pesquisa e n o expor as pessoas contatadas. A disposi o para participar ou n o da pesquisa um dado que remeteu minha posi o no campo, ora podendo ser visto com um aliado, momento em que acaba ouvindo e escutando desabafos, den ncias, cr ticas, elogios; ora podendo ser visto como um investigador em busca destas den ncias, momento ent o de pouca abertura por parte dos entrevistados. A indica o pessoal durante a pesquisa no interior da organiza o estatal uma importante ferramenta metodol gica, pois um crit rio que aufere confian a ao pesquisador durante a pesquisa de campo. As pr ticas sociais, como bem lembrou F. Weber, n o possuem o mesmo grau de visibilidade, reconhecimento social e legitimidade. Neste sentido, elas n o s o igualmente apreendidas pelos diferentes m todos de pesquisa (por exemplo, estat stica, entrevista por question rio ou pesquisa de campo). O trabalho etnogr fico, [...] mostra-se particularmente til para o estudo de fen menos menos oficiais (Bezerra 1999:26-27). A pesquisa mostra como a etnografia pode trazer contribui es importantes acerca do entendimento do Estado, pois at aquilo que parece ser um n o-dado acaba sendo um importante aspecto do universo social pesquisado.

15 1.4 - A tica do pesquisador A discuss o sobre a tica do pesquisador aparece de forma pujante na constru o dessa etnografia, pois neste momento que se decide a incorpora o de determinados dados ou n o, que podem envolver diretamente determinadas pessoas. Por isso, nos estudos dos setores do Estado aparece um paradoxo evidente: sua relev ncia como documentos etnogr ficos inversamente proporcional possibilidade de incorpor -los a an lise, sobretudo porque envolvem acusa es a indiv duos que permanecem vivos e ativos na vida p blica (Bevilaqua 2001:7). A preocupa o da tica na pesquisa coadunada com as experi ncias do campo deve ser levantada, pois os entrevistados afirmaram que n o gostariam de ter seus nomes publicados neste trabalho. No entanto, quando perguntados se poderiam contribuir indicando pessoas para a pesquisa, citavam nomes e acrescentavam a necessidade de falar que haviam sido eles os indicadores. O medo de aparecer externamente na pesquisa escrita n o existe nas rela es internas, pois estas a es s o constituintes, legitimadas e importantes no trabalho dos funcion rios. Alterarei os nomes dos informantes na busca de preservar a sua identidade, mesmo sabendo das dificuldades que este artif cio imp e. 2 CONCURSOS P BLICOS E CURSOS PREPARAT RIOS: UMA FORMA

16 PARTICULAR DE REPRESENTA O DO SERVI O P BLICO. Para entender melhor as trajet rias e movimenta es dos servidores, enquanto atuantes na administra o p blica, busquei compreender melhor a sua forma de entrada e sa da, devido indica o dada pela falta de concursos coadunados ao n mero de servidores aposentados. Busquei tamb m compreender as expectativas e representa es dos postulantes aos cargos no servi o p blico fazendo uma etnografia nos cursos preparat rios para concursos p blicos para poder comparar com as representa es dos pr prios servidores. Neste sentido no intuito de compreender os concursos p blicos e a aposentadoria faz-se necess rio conhecer minimamente quais os pressupostos legislativos que ordenam tais momentos na vida funcional do servidor p blico 3, embora este seja apenas um aspecto da an lise Aspectos legislativos Para atuar no servi o p blico existem duas possibilidades: em car ter efetivo ou servidor de carreira, ou na condi o de interino em cargos de confian a. A nomea o para cargo de carreira depende de pr via habilita o em concurso p blico de provas e/ou t tulos, obedecidos a ordem de classifica o e o prazo de sua validade. A Constitui o Federal estabelece, em rela o aos Servidores P blicos, que os cargos p blicos efetivos est o acess veis a todos os brasileiros, desde que respeitados os seguintes requisitos: a nacionalidade brasileira; o gozo dos direitos pol ticos; a quita o com as obriga es militares e eleitorais; o n vel de escolaridade exigido para o exerc cio do cargo; a idade m nima de dezoito anos; aptid o f sica e mental. A partir dos princ pios estabelecidos pela Constitui o Federal, a Constitui o do Estado do Paran tem um cap tulo dedicado aos servidores p blicos civis, al m da exist ncia da Lei n 6174/70 que estabelece o Estatuto dos Funcion rios Civis. Em rela o ao ingresso, no servi o p blico, o Estatuto estabelece: Art A realiza o de concurso para provimento de cargos do Quadro nico caber ao rg o central do Pessoal do Estado. Art Os concursos s o de provas ou de provas e t tulos. Art Das instru es para o concurso constar o: o limite de idade dos candidatos, o n mero 3 Pessoa legalmente investida em cargo p blico, corresponde a uma categoria estatut ria. O cargo diz respeito a atribui es e responsabilidades dadas pela estrutura organizacional.

17 de vagas a serem providas, distribu das por especializa o; o prazo de validade do concurso, de dois anos, prorrog vel a ju zo do Chefe do Poder Executivo. Em rela o aposentadoria o Estatuto define que: Art O funcion rio ser aposentado: I - por invalidez; II - a pedido, depois de trinta e cinco anos de servi o, no caso das mulheres trinta anos; III - compulsoriamente, aos setenta anos de idade. A legisla o estadual especifica ainda o que diz respeito administra o e remunera o dos servidores. Essas leis descrevem, disciplinam e controlam os recursos or ament rios apresentando as condi es para a sua aplica o em rela o s despesas com pessoal. por este motivo que os proventos de aposentadorias e as pens es n o podem exceder a remunera o do respectivo servidor, enquanto esteve investido de cargo efetivo ou aquele que serviu de refer ncias para as devidas concess es. tamb m pela mesma raz o, que a modifica o e revis o dos sal rios ou quaisquer outros benef cios dos servidores se estender o aos aposentados e pensionistas. Estas leis asseguram os direitos dos servidores p blicos de carreira como contribuintes do regime geral de previd ncia social. O or amento do Poder Executivo estadual, regido pelo plano plurianual 4, pelas diretrizes or ament rias anuais e pelos or amentos anuais, possui condicionantes que exigem um planejamento pr vio para a especifica o das despesas. Desta forma nenhum investimento que ultrapasse um exerc cio financeiro poder ser iniciado sem pr via inclus o no plano plurianual, ou sem lei que autorize sua inclus o, sob pena de crime de responsabilidade. 5 A compatibilidade do plano plurianual e das diretrizes or ament rias um pressuposto b sico para a sua aprova o, mediante a aprecia o na Assembl ia Legislativa. Havendo distor es vedado o in cio de programas n o inclu dos no plano, e a realiza o de despesas excedentes aos cr ditos or ament rios equivalentes s despesas com os servidores ativos e inativos. A concess o de aumentos ou vantagens fica restrita a pr via dota o or ament ria ou autoriza o espec fica na lei de diretrizes or ament rias. As leis or ament rias estaduais conjugadas com a Lei de Responsabilidade Fiscal 6 impedem maiores altera es nas diretrizes relativas s pol ticas de pessoal do Estado e que t m acarretado a n o realiza o de concursos. transparente, mediante o cumprimento em que se previnem de metas de riscos resultados e corrigem entre desvios receitas capazes e despesas afetar e a obedi ncia o equil brio a limites das contas e condi es p blicas, no 6 que Lei tange Complementar a ren ncia N101, de receita, de 4/5/2000, gera o segundo de despesas seu Art. 1, estabelece com pessoal, normas da seguridade de finan as social p blicas e outras, voltadas d vidas para 4 consolidada O plano plurianual e mobili ria, que estabelece opera es as de metas cr dito, e objetivos inclusive da administra o por antecipa o p blica de receita, estadual, concess o abrangendo de os garantia e programas 5 inscri o Cap tulo em III de - manuten o Restos Dos Or amentos a Pagar. e expans o - Art.133 do governo. a responsabilidade na gest o fiscal. A responsabilidade na gest o fiscal pressup e a a o planejada e

18 2.2 - Administra o P blica dos Servidores Este plano mais geral das leis repercute diretamente no funcionamento da administra o p blica paranaense, e contribui para a exist ncia de uma forma de movimenta o e circula o espec fica dos servidores p blicos. O que pudemos notar nas altera es do Quadro Pr prio do Poder Executivo (QPPE), especificamente os profissionais com ensino superior completo, que apesar dos servidores estarem se aposentando, n o est havendo uma reposi o, atrav s da organiza o de concursos ou cargos de comiss o. ndice de entrada e sa da de servidores p blicos de carreira QPPE Entrada por concurso p blico Sa da por aposentadoria QPPE/2004 Aposentadorias Cargos efetivos criados janeiro 25 0 fevereiro 33 0 mar o 27 0 abril 18 0 maio Fonte: Relat rio mensal de resultados/jan. a maio de Secretaria de Estado da Administra o e da Previd ncia / Departamento de Recursos Humanos A n o realiza o de concursos faz com que esta atribui o das normas de entrada, administrada pela Secretaria do Estado da Administra o e da Previd ncia (SEAP), mais especificamente pelo Departamento de Recursos Humanos (DRH), seja apenas formalmente descrita. Em rela o aos concursos p blicos, o DRH, conjuntamente com o rg o que possui um cargo livre e necessita de novos servidores, estabelece os requisitos do futuro funcion rio, organizando os crit rios que estar o presentes no edital, como a defini o do limite de idade, quantas vagas ser o abertas e o prazo de validade do concurso. A formula o final do edital e a organiza o das provas seguem as demandas apontadas pelo DRH, mas ficam sob a responsabilidade de terceiros. Neste caso s o contratadas empresas espec ficas para sistematiza o desta etapa. Por ter a responsabilidade de administrar o fluxo dos servidores p blicos, poder amos

19 pensar que o DRH seria o que definiria a necessidade do preenchimento de alguns cargos e da realiza o de novos concursos, no entanto, a sua fun o acaba sendo apenas de re-alocador de servidores. Isso por motivos descritos anteriormente, pois outras exig ncias se fazem prementes realiza o do concurso, como a pr via dota o or ament ria e a autoriza o espec fica na lei de diretrizes or ament rias, o que instaura a necessidade de autoriza o do Poder Legislativo. Al m da restri o instaurada pela vig ncia da Lei de Responsabilidade Fiscal, que dificulta a realiza o de concursos, pela necessidade do balan o com o n mero crescente de aposentados e pensionistas, benefici rios do regime previdenci rio. Isso dificulta o planejamento da substitui o dos aposentados pelo DRH, e ao inv s de se planejar uma pol tica para substitui o dessas pessoas em idade de se aposentar, a fun o deste departamento acaba sendo a concess o e certifica o da aposentadoria destes servidores. Para possibilitar um maior controle dos cargos e servidores, o Departamento de Recursos Humanos possui seus N cleos nas diferentes Secretarias de Estado, autarquias e empresas estatais, pois nesses locais que acontecem as modifica es. Embora haja esta estrutura o, por n o haver novos servidores e por outros estarem se aposentando, estes N cleos passam a ser os trocadores de cargos e servidores entre si, constituindo uma maneira espec fica do funcionamento da administra o p blica estadual. A conjuntura espec fica impulsiona as trocas, mas elas existiriam mesmo que houvesse um fluxo mais regular de concursos Cursos preparat rios Apesar de praticamente n o haver concursos p blicos estaduais, h uma variedade de cursinhos preparat rios em Curitiba. Com o intuito de ter uma melhor compreens o das expectativas e representa es das pessoas postulantes a cargos no servi o p blico que acompanhei o cotidiano de funcion rios, concursandos 7 e professores de um curso preparat rio. Fazendo um levantamento mais geral percebi o n mero expressivo de cursos preparat rios e de concursos p blicos no pa s. A divis o s cio-pol tica e geogr fica entre Estados do Brasil n o interfere diretamente na organiza o dos cursos preparat rios, pois o interesse maior dos alunos, segundo pude constatar no cursinho, que o concurso conferir estabilidade e seguran a financeira futura, independentemente da sua localidade e especificidade. Isso constitui nacionalmente um mercado particular da venda da possibilidade de entrada no servi o p blico. Em Curitiba, o mercado dos concursos movimenta diferentes tipos de cursos preparat rios, o que pude constatar atrav s de contatos via telefone, an ncios de jornais e sites de Internet. Uns 7 Esta categoria nativa diz respeito aos alunos que est o se preparando no curso para se tornar um servidor p blico.

20 s o mais antigos e outros mais recentes, alguns em modelo familiar e outros com estrutura empresarial. Para tentar compreender melhor este perfil mercantil dos cursos, escolhi um de modelo empresarial para realizar a pesquisa. A sua infra-estrutura tem capacidade para atender em 20 salas diferentes cerca de 2000 alunos por turno na sede de Curitiba 8. As salas do curso possuem recursos multim dia que projetam slides e que podem projetar grava es de aulas e li es armazenadas em v deo. O curso possui uma livraria com bibliografia especializada do ramo de concursos, uma gr fica para impress o de materiais did ticos e um jornal pr prio chamado Jornal Concurso e Carreira que divulga os editais dos concursos, simula es de provas e testes corrigidos, entrevistas com servidores p blicos, dicas para os concursandos. Este jornal come ou como publica o para os alunos do curso e hoje vendido nas bancas semanalmente, ao custo de R$2,00. Apesar dos temas serem comuns (direito constitucional, administrativo, tribut rio, processual civil, processual penal, direito do trabalho, direito ambiental, administra o p blica, tica na administra o p blica, contabilidade geral, aduana, matem tica b sica, matem tica financeira, estat stica, rela es econ micas internacionais, com rcio internacional, racioc nio l gico matem tico, inform tica, inclusive preparo emocional para concursos) os cursos divergem, pois est o relacionados a concursos espec ficos como Auditor Fiscal da Receita Federal, T cnico da Receita Federal, T cnico do Tribunal Regional Eleitoral, Analista Previdenci rio. A pesquisa teve seu in cio logo que adentrei na sala de recep o do cursinho e a secret ria me recebe como se eu fosse mais um aluno na busca de prestar um concurso p blico. As minhas perguntas sobre o modo de funcionamento do curso, quantos alunos estavam matriculados, qual era o perfil destes alunos, quem poderia me dar maiores detalhes e informa es sobre o surgimento do curso, eram respondidas com grande nfase na qualidade do curso que foi formado por servidores p blicos de carreira com larga experi ncia e viv ncia na administra o p blica. Foi quando entrou um rapaz e come ou a fazer perguntas bastante semelhantes s minhas, para uma outra secret ria no balc o ao lado, e as respostas pareciam ser as mesmas, bastante padronizadas. Com o tempo percebi que este discurso da valoriza o dos professores e fundadores do curso serem servidores servia como o atrativo principal e o diferencial em rela o aos outros cursos. Observando os materiais de divulga o de outros cursos preparat rios, esses tamb m se utilizavam deste discurso para conferir legitimidade e Este curso preparat rio possui sedes em diferentes cidades do pais (Curitiba, Londrina, Florian polis, Maring, Campinas). 8

21 arregimentar novos alunos. O contato com outras pessoas no decorrer da pesquisa, inclusive com a coordenadora do jornal do curso, que tem uma grande experi ncia com concursos p blicos, seja com ex-alunos e atuais servidores, seja com os professores, novamente enfatizou a quest o da experi ncia dos docentes do curso. Apesar disso, outros aspectos me chamaram a aten o no discurso da jornalista, como a necessidade de o candidato ao concurso estar se preparando permanentemente, independentemente do edital ter sido divulgado, numa prepara o que leva de tr s a quatro anos, variando de pessoa para pessoa. Imerso naquele ambiente, perguntei da possibilidade de freq entar o curso, alguns dias da semana durante um certo per odo, para poder entrar em contato com os professores, alunos e funcion rios do curso. A recep o foi bastante amistosa e ent o passei a freq entar o curso durante a semana. O fato de conversar com professores, alunos e funcion rios chamava a aten o de algumas pessoas ainda pouco acostumadas com a minha presen a no local. Ainda mais quando ficava na sala, escrevendo textos diferentes dos n meros e exerc cios apresentados pelo professor durante a aula, conforme fiquei sabendo depois por uma pessoa que se tornou uma das informantes da pesquisa no local. Apesar do grande n mero de alunos que freq enta o curso, comum que as pessoas n o se conhe am entre si. As rela es se d o em grupos que s o formados seja por interesses no tipo de concurso que ir o tentar, seja por amizade anterior, por proximidade na sala de aula ou por outros motivos. Durante a pesquisa, a minha posi o come ava a se constituir quando come ava a me relacionar com estes grupos. Um dia decidi entrar numa aula, com a permiss o do professor, e sentei num canto da sala que j era espec fico de um grupo de pessoas. Foi quando ao final da aula Roberta, uma concursanda que sentava ao meu lado, perguntou se eu era aluno novo do curso. Tendo a resposta negativa, ela come ou a perguntar se ent o eu era um novo professor ou funcion rio, ou se era jornalista, ou era amigo de algu m, ou tinha namorada no curso. A sucess o de respostas negativas ocasionou um estranhamento inicial. Este estranhamento inicial me facilitou o relacionamento com novas pessoas, pois possibilitou a constru o da minha posi o no contexto pesquisado. Estes questionamentos, evidenciando estranheza e curiosidade, acompanharam todo o desenrolar da pesquisa no curso, criando uma certa representa o do trabalho do antrop logo.

22 Quando comecei a me envolver com as pessoas, a freq entar mais o curso e entrar nas salas, percebi que existia uma diferencia o bastante grande entre os concursandos, de idade, de g nero, de renda, de escolaridade, inclusive de experi ncia profissional. Esta diversidade das pessoas estudando para ingressar no servi o p blico tamb m est relacionada aos diferentes concursos voltados para diferentes carreiras. Embora existam diferen as num certo plano, em outro e mais significativo residem algumas pretens es futuras em comum, que constituem uma representa o particular acerca dos servi o p blico, como a remunera o que, segundo o discurso nativo corrente, possibilita certa estabilidade financeira, e a seguran a de n o perder o emprego, num contexto econ mico com um n mero significativo de desempregados. Em grande parte os anseios s o comuns, as raz es que levam diferentes pessoas a se tornarem concursandas est o relacionadas a esta representa o constru da do servi o p blico. o caso de uma senhora aposentada, ex-professora da rede p blica estadual, Dona Giovana, formada em dois cursos superiores, que me falou que nica possibilidade de ela retornar a trabalhar de forma digna e segura sendo aprovada no concurso p blico, j que as empresas rejeitam pessoas da sua idade. Numa outra condi o, M rcio, um rapaz j atuante numa empresa prestadora de servi os, disse que est estudando pois hoje voc est empregado e amanh n o est mais, como servidor n o existe esse risco. Mesmo enfatizando que o seu sal rio atual maior, ele diz preferir ganhar menos e ter um emprego est vel. Estas motiva es ao ingresso na carreira do servi o p blico fazem com que anualmente, neste curso que desenvolvi a pesquisa, cerca de pessoas se matriculem, segundo a informa o que obtive do seu diretor, mesmo sem haver concursos p blicos estaduais. A forma o de grupos entre as pessoas no curso n o elimina a forma individualizante com que as pessoas interpretam o concurso. Segundo as palavras de um professor, a maior dificuldade de um candidato a um concurso p blico ele mesmo, ele que estabelece a sua pr pria limita o, at em algumas disciplinas, acreditando que n o tem o conhecimento suficiente para super -las. Nas explica es dos motivos de se estudar neste curso, principalmente nos materiais de divulga o, um dos itens presentes enfatiza o aspecto individual quando fala que nossos coordenadores elaboram toda uma estrat gia de prepara o, digna dos comandantes militares, que permitem a nossos alunos utilizar a melhor maneira poss vel os recursos dispon veis.

23 A concorr ncia pelas vagas ofertadas nos editais serve como justificativa e exig ncia para os candidatos que queiram ser aprovados se matricularem nos cursos preparat rios. Segundo Roberto, um pretendente a uma vaga na Pol cia Federal, no seu segundo ano de estudos e prepara o, o curso preparat rio faz com que ele n o se perca estudando conte dos defasados e perdendo o seu tempo, distanciando-se do foco do concurso. O discurso da necessidade de estar preparado para o concurso faz com que em alguns casos a pessoa fique se preparando sem antes ter conhecimento do concurso que ir prestar, haja vista a indiferen a perante o cargo que ir ocupar. Um exemplo disso de uma concurseira 9, formada em Tecnologia de Processamento de Dados, que j tentou concursos de diferentes carreiras e em diferentes Estados brasileiros, como S o Paulo, Goi nia e at Rond nia e agora est em Curitiba estudando para tentar o concurso da Receita Federal. Neste sentido, o papel do curso pode aparentar certa ambig idade, pois da mesma forma que busca racionalizar a prepara o dos alunos no sentido de um pragmatismo exacerbado, possibilita que ao estudar para v rios concursos, muitas vezes [o concursando] gaste tempo e dinheiro sem muito resultado, segundo o relato de um concursando rec m-formado em direito e pretendente a uma vaga no Tribunal Regional do Trabalho. Esta contradi o aparente consiste na especificidade dos cursos preparat rios, que s o legitimados pela oferta e garantia de algo virtual, e que passar a existir no momento em que houver o edital, o concursando for aprovado, e, finalmente, quando se tornar um servidor p blico efetivo. O que os cursos preparat rios fazem uma esp cie de venda potencial de cargos e de sal rios da administra o p blica. Esta possibilidade de venda est ancorada na experi ncia dos seus pr prios professores como exemplo de casos bem sucedidos no servi o p blico. Como diz um enunciado presente no Jornal Concurso e Carreira do pr prio curso: o professor Tamez leva para a sala de aula a experi ncia de quem passou em primeiro lugar na prova da Receita Federal, em Este discurso de uma necessidade de prepara o permanente com os melhores profissionais n o apenas uma propaganda mercadol gica de um determinado curso espec fico, mas amparado por uma literatura espec fica sobre os concursos. A nfase nesta necessidade t o presente que, quando estava em campo, algumas pessoas que sabiam da minha pesquisa perguntavam, se eu j havia lido o livro de William Douglas 10 sobre concursos. Descobri ent o que o seu livro Como passar em Provas e Concursos era tido como o best-seller desta tem tica e fazia parte do receitu rio para ser bem sucedido na prepara o para o concurso. N o tive acesso direto ao livro, mas pude ler as colunas semanais do autor no jornal do curso e percebi que os conte dos trabalhados eram como manuais de auto-ajuda para concurseiros e concursandos, com dicas para se passar em concursos p blicos e frases de efeito como concurso n o se faz para passar, mas at passar e em um concurso p blico, a dor tempor ria, mas o cargo para sempre (grifo meu). Esta rela o da atua o dos cursos preparat rios com uma literatura especializada no assunto e a experi ncia dos professores como profissionais do servi o p blico acaba criando um est gio Juiz Federal, Professor universit rio, Mestre em Direito e Especialista em Pol ticas P blicas, foi 1 lugar nos 10 concursos para Juiz de Direito, Defensor P blico e Delegado de Pol cia. Autor de livros como Como passar em 9 provas Categoria e concursos, nativa que Direito designa Constitucional a pessoa que tenta - Teoria, todos os 1000 tipos quest es, de concurso conforme p blico as e em descri es qualquer obtidas localidade nos seus do pa s. artigos de jornais.

24 pr vio ao concurso propriamente dito que o curso preparat rio, movimentando um setor espec fico da economia. A cria o da I Feira do Concurso, realizada nos dias 8 e 9 de julho de 2004, no Rio de Janeiro, reunindo diferentes cursos preparat rios mais uma caracteriza o deste setor da economia. Esta feira foi constitu da com o intuito de disseminar aos concursandos a id ia de que a melhor forma de se obter uma aprova o atrav s de uma boa prepara o, amparada por bons professores e materiais did ticos de qualidade. Este evento esteve fundamentado, segundo o pr prio diretor, na estat stica de que menos de 10% dos que se inscrevem em concursos p blicos fazem cursos preparat rios, o que demonstra que o setor pode crescer incorporando os restantes 90%, e tamb m pelo motivo do n mero de servidores p blicos ainda ser muito pequeno em rela o ao restante da popula o brasileira. Junto dessa feira, segundo o relato do mesmo diretor, foi criada a Associa o de Concurso P blico, que ter uma administra o fixa e receber a contribui o das empresas e alunos filiados, com o objetivo de represent -los junto ao Congresso Nacional e a outras inst ncias do Executivo e do Judici rio. A articula o deste setor, para o diretor, que hoje temos pessoas desempregadas, ou empregados que ganham pouco, ou funcion rios que quando ganham bem s o escravos do trabalho ou ainda aquele empregado que ganha bem, at est satisfeito, mas n o tem estabilidade. Todos aqui est o tendo oportunidade de conhecer o que estabilidade, atrav s do concurso p blico, com sal rios acima da m dia, sendo democr tico, n o dependendo de fila de espera, de ag ncia de emprego, de quem indica ou entrevista s estudar e passar ( nfase acrescentada). A fala do diretor explicita sinteticamente a forma de representa o do servi o p blico nos cursos preparat rios. Caber mostrar e qualificar no pr ximo cap tulo como esta estabilidade se resume ao plano do emprego est vel, mas n o fixo como aparentemente se pensa. Isto devido circula o que ocorre dos servidores estabelecida pelas suas rela es pessoais. isto que a etnografia mostra e o que ser apresentado no pr ximo cap tulo atrav s das diferentes formas de movimenta o, tomando como base a trajet ria particular de uma servidora.

25 3 TRAJET RIAS E CIRCULA O DOS SERVIDORES P BLICOS Trajet ria do pesquisador Desde o in cio da pesquisa de campo o fen meno da mudan a dos funcion rios entre diferentes rg os estatais mostrou-se patente e corriqueiro. Nos primeiros passos da pesquisa, iniciada a partir de conversas com pessoas que j haviam circulado por entre alguns rg os estatais, algumas frases chamavam-me a aten o, como as pessoas nunca s o nada no Estado, elas sempre est o ou ningu m nada, est como. No entanto, busquei n o me deter apenas numa an lise do discurso, conforme as observa es de Malinowski sobre as cren as dos trobriandeses nos baloma: [a] maneira como se formula, em geral, a informa o etnogr fica relativa s cren as, de certo modo, assim: Os nativos acreditam na exist ncia de sete almas'; ou ainda: nesta tribo o esp rito maligno mata as pessoas na floresta', etc. No entanto, tais informa es s o, sem d vida, falsas, ou no melhor dos casos, incompletas, uma vez que nunca se d o caso de que os nativos ' - assim, no plural - tenham alguma cren a ou id ia: cada um deles tem suas pr prias id ias. Al m do mais, as id ias e cren as n o existem apenas nas opini es conscientes e formuladas dos membros da comunidade; est o incorporadas em institui es sociais e estampadas nas condutas dos abor gines e dever o ser extra das, por assim dizer, de ambas as fontes (Malinowski apud Magnani 1996:130). Ent o, como precau o metodol gica n o me restringi coleta dos dados meramente discursivos, mas tamb m s dimens es sociais dos acontecimentos. Por isso acompanhei o cotidiano dos funcion rios nos seus pr prios locais de trabalho. Comecei a perguntar para meus informantes iniciais se conheciam pessoas que j haviam trabalhado bastante tempo no Estado ou que estivessem atuando. Deste modo consegui

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