UNIJUÍ UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ARTUR LAZZARI CAVALHEIRO ASPECTOS JURÍDICOS DA INTERNET BANDA LARGA NO BRASIL

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1 0 UNIJUÍ UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ARTUR LAZZARI CAVALHEIRO ASPECTOS JURÍDICOS DA INTERNET BANDA LARGA NO BRASIL IJUÍ (RS) 2013

2 1 ARTUR LAZZARI CAVALHEIRO ASPECTOS JURÍDICOS DA INTERNET BANDA LARGA NO BRASIL Monografia final do Curso de Graduação em Direito objetivando a aprovação no componente curricular Monografia. UNIJUÍ - Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. DCJS - Departamento de Ciências Jurídicas e Sociais. Orientador: MSc. Aldemir Berwig Ijuí (RS) 2013

3 Dedico este trabalho à minha família, pelo saber que não se agrega nas escolas e nas demais instituições de ensino. 2

4 3 AGRADECIMENTOS A Deus, pela vida e saúde, por lutar em meu favor em todas as batalhas e por ser meu refúgio nos momentos turbulentos. Aos meus pais, Antonio e Lenir, que desde cedo ensinaram-me, através de seu exemplos, o valor inestimável do bom caráter e da honestidade; pelo amor incondicional que por mim demonstram todos os dias, incentivando, cuidando, suportando e ajudando-me a superar todos os entraves da vida, vivendo meus sonhos em detrimento dos seus. Meus sonhos também são seus! A minha querida irmã, Bárbara, por ser minha grande amiga, minha ouvinte e incentivadora; pelo seu exemplo de dedicação, buscando sempre fazer o melhor em tudo. Ao meu orientador Aldemir Berwig, pelo tempo dedicado no auxilio de minha pesquisa e pela prontidão com que sempre me atendeu. A todos que colaboraram de uma maneira ou outra durante a trajetória de construção deste trabalho, meu muito obrigado!

5 4 A verdadeira igualdade consiste em aquinhoar desigualmente seres desiguais. Rui Barbosa Em toda sociedade em que há fortes e fracos, é a liberdade que escraviza e é a lei que liberta. Lacordaire

6 5 RESUMO A exploração dos serviços de telecomunicação em nosso país está regulada precipuamente na Constituição Federal, a qual atribui ao Estado o exercício de tal atividade, considerada, portanto, serviço público. O estudo procura identificar a natureza jurídica do serviço de fornecimento de internet banda larga no Brasil. Foram analisados casos práticos envolvendo a temática, com o objetivo de apurar se o fornecimento deste serviço, da forma como se dá hodiernamente, atende aos princípios constitucionais, aos direitos básicos do consumidor e ao ordenamento jurídico em vigor. Banda Larga. Palavras Chave: Serviços Públicos. Consumidor. Internet. Regulação.

7 6 ABSTRACT The exploitation of telecommunication services in our country is essentially regulated in the Federal Constitution, which assigns to the State the exercise of such activity, so considered, a public service. The study aims to identify the legal nature of the broadband internet service provided in Brazil. Some case studies involving the topics were analyzed in order to ascertain if the provision of this service, by the way that it is performed nowadays, meets to the constitutional principles, the basic consumer rights and the legal system in force. Keywords: Public Service. Consumer. Internet. Regulation. Broadband.

8 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO SERVIÇO DE FORNECIMENTO DE INTERNET BANDA LARGA A ideia de serviço público e sua constituição no ordenamento jurídico Princípios que regem a prestação do serviço público Formas de prestação do serviço público Evolução das comunicações a partir do século XIX Internet banda larga, um serviço público O FORNECIMENTO DO SERVIÇO DE INTERNET BANDA LARGA E O ORDENAMENTO JURÍDICO VIGENTE Precedentes históricos do direito do consumidor Sujeitos da relação de consumo A inversão do ônus da prova no CDC As normas do CDC e sua (in)observância pelos fornecedores do serviço no Brasil - uma análise jurisprudencial...34 CONCLUSÃO...40 REFERÊNCIAS...42

9 8 INTRODUÇÃO As relações comerciais da forma como se dão hoje em dia são a consequência de um movimento iniciado na Inglaterra, em meados do século XVIII, a chamada revolução industrial. A partir daquele momento histórico houve bruscas mudanças no modo de produção, antes manufaturado, agora fabril. Os liberalistas, como eram conhecidos aqueles que defendiam a não intervenção estatal na economia, afirmavam que o mercado regulava-se por si só, não necessitando de normas que o regulassem. Tal ideia favorecia os fornecedores, que impunham sua vontade aos consumidores. Com o passar dos anos, o Estado começou a intervir nas relações comerciais através de normas de regulação que impedissem o abuso por parte dos fornecedores. O título Aspectos jurídicos da internet banda larga no Brasil traz a seguinte problemática: A prestação do serviço de internet banda larga no Brasil, nos moldes como é prestado hoje, observa o disposto na Constituição Federal, no Código de Defesa do Consumidor (CDC) e na Lei 9.472/97 (Lei Geral de Telecomunicações), no que tange à qualidade do serviço, transparência nas relações de consumo e ao respeito aos princípios básicos que devem nortear tais relações? Esta é a questão que se busca solucionar ao longo deste estudo. O tema fora escolhido em virtude da expansão do provimento de internet banda larga no Brasil ter se dado de forma acelerada, contudo, há indícios de que a estrutura para o seu fornecimento não acompanhou tal expansão, fazendo com que a qualidade do serviço não se adequasse à sua demanda. Com isso, embora haja provisionamento deste serviço em quase todo o país, parte-se da hipótese de que este não atende às expectativas do consumidor não informado, que contrata um

10 serviço dotado de determinadas características e recebe outro, muitas vezes, demasiado inferior ao contratado. 9 O trabalho é dividido em dois capítulos, no primeiro são tratados os aspectos jurídicos do serviço de internet banda larga com o intuito de identificar sua natureza jurídica. Com isso, fez-se uma análise voltada ao ramo do direito administrativo, pressupondo se tratar de serviço público de telecomunicação, trata-se também dos aspectos históricos e evolutivos dos meios de comunicação. No segundo capítulo o serviço é analisado sob a ótica da lei consumerista, identificando os sujeitos da relação de consumo e a historicidade desta relação. Por fim, em virtude da escassez de bibliografia específica acerca do tema, foram utilizadas decisões dos Tribunais brasileiros, a fim de responder o questionamento inicial.

11 10 1 SERVIÇO DE FORNECIMENTO DE INTERNET BANDA LARGA A comunicação sempre foi considerada vital para a raça humana, que ao longo dos anos desenvolveu inúmeras formas de possibilitar o intercâmbio de informações entre seus sujeitos. Com a telecomunicação, termo utilizado como referência a comunicação a distância, o homem rompeu com uma das barreiras à troca de dados entre os indivíduos, a barreira visual. Devido ao avanço tecnológico as formas de telecomunicação evoluíram de tal maneira que a distância, seja ela qual for, já não é considerada empecilho ao diálogo entre os seres humanos. A internet banda larga é, atualmente, uma das formas mais usuais de intercomunicação, sendo que sua prestação, assim como a prestação dos demais serviços de telecomunicação, é regulada até então pelo Direito. 1.1 A ideia de serviço público e sua constituição no ordenamento jurídico Para que os administrados possam melhor desenvolver suas atividades, necessitam de certas comodidades e/ou utilidades. Algumas dessas utilidades podem e são providas por seus próprios recursos, outras, em razão de sua natureza e/ou características, não são deixadas a cargo da livre iniciativa, são aquelas que em virtude de sua importância compelem o Estado a prestá-los por si próprio (BANDEIRA DE MELLO, 2006). Em outras palavras, o Estado atribui a si mesmo o dever de desenvolver certas atividades que ele julga de relevante interesse comum, tratando-as de forma diferente em razão de sua importância para a comunidade. Dessa forma, tais atividades são chamadas de serviços públicos, uma vez que são exercidas pelo próprio Estado (direta ou indiretamente) e são destinadas à coletividade, ao povo, ao público. A locução serviço público é formada por dois vocábulos. Conforme Gasparini (2011), o primeiro serviço tem significado unívoco que indica prestação, realização ou atividade. Já o público possui duplo sentido, podendo tanto expressar

12 11 o autor da prestação (Estado), como seu beneficiário (povo, público). Desta forma, tanto se pode entender que o serviço público é aquele prestado pelo Estado e/ou aquele usufruído pelos administrados, pelo público. Conceituar o que seja serviço público não é tarefa fácil, sendo que no meio doutrinário tal conceito não é uníssono, com isso, passa-se a análise de algumas concepções acerca do assunto. Bandeira de Mello (2006, p. 642) explicita que: Serviço público é toda atividade de oferecimento de utilidade ou comodidade material destinada à satisfação da coletividade em geral, mas fruível singularmente pelos administrados, que o Estado assume como pertinente a seus devedores e presta por si mesmo ou por quem lhe faça as vezes, sob um regime de Direito Público. Podemos encontrar em tal conceito algumas características do serviço público. Primeiro que ele é uma atividade, prestada pelo próprio Estado ou quem lhe faça às vezes, ou seja, pode ser prestado de forma direta, ou por meio de permissões, concessões ou autorizações, que serão estudadas com maior afinco mais adiante. Outra característica que se pode extrair de tal concepção é a de que no serviço público, a utilidade ou comodidade material é destinada à coletividade em geral, embora fruível de forma singular por cada um dos administrados. Ainda ressalta o autor, que tal serviço obedece a um regime de direito público. Ainda, para Bandeira de Mello (2006, p. 645, grifo do autor), existem dois elementos caracterizadores do serviço público: [...] (a) um deles, que é o seu substrato material, consiste na prestação de utilidade ou comodidade fruível, singularmente pelos administrados; o outro, (b) traço formal indispensável, que lhe dá justamente caráter de noção jurídica, consistente em um específico regime de Direito Público, isto é, numa unidade normativa. Os elementos formal e material explicitados no conceito anterior também estão presentes na concepção de Gasparini (2011, p. 347) que vai além, sugerindo ainda um terceiro elemento ou sentido da locução serviço público, o sentido orgânico, segundo o qual, o serviço público é um complexo de órgãos, agentes e

13 recursos da Administração Pública, destinados à satisfação das necessidades dos administrados. 12 Justen Filho (2011, p. 688), ao definir serviço público, ensina que: Serviço público é uma atividade pública administrativa de satisfação concreta de necessidades individuais ou transindividuais, materiais ou imateriais, vinculadas diretamente a um direito fundamental, insuscetível de satisfação adequada mediante os mecanismos da livre iniciativa privada, destinada a pessoas indeterminadas, qualificada legislativamente e executada sob regime de direito público. Denota-se com base nas ideias até aqui expostas que o serviço público pode ser classificado em três sentidos diferentes. O sentido orgânico, como o conjunto de órgãos e agentes da Administração Pública que visam a satisfação das necessidades dos administrados, o sentido material, segundo o qual, serviço público é a toda e qualquer prestação ou utilidade material destinada à comunidade em geral. E por fim o sentido formal, que se refere ao regime jurídico aplicável aos serviços públicos, qual seja, o regime de direito público. É o que de forma sucinta explica Meirelles (2013, p. 377, grifo do autor): O conceito de serviço público não é uniforme na doutrina, que ora nos oferece uma noção orgânica, só considerando como tal o que é prestado por órgãos públicos; ora nos apresenta uma conceituação formal, tendente a identificá-lo por características extrínsecas; ora nos expõe um conceito material, visando a defini-lo por seu objeto. Conforme Bandeira de Mello (2006), regime jurídico de Direito Público é o conjunto de princípios e normas que estruturam o Direito Administrativo e que são o substrato de sua autonomia em relação aos demais ramos do Direito. Tal sistema jurídico tem como base dois princípios, que são: a) a supremacia do interesse público sobre o privado e; b) a indisponibilidade, pela Administração, dos interesses públicos. O interesse público é o interesse geral, o interesse da coletividade, o interesse do público, desta forma, a supremacia do interesse público sobre o privado prima pela concretização do interesse da coletividade sempre que houver confronto entre este e o interesse do particular. Nos dizeres de Gasparini (2011, p. 74), no embate entre o interesse público e o particular há de prevalecer o interesse público.

14 13 O interesse público pode variar, sendo que em determinada época, algo que antes era considerado do interesse da coletividade, pode passar a não ser mais considerado como de interesse comum. A indisponibilidade, pela Administração, dos interesses públicos, refere-se justamente ao relevo que lhes atribui o Estado, razão pela qual não pode dispor livremente destes interesses, sendo seu dever zelar pela sua consecução. 1.2 Princípios que regem a prestação do serviço público Dispõe a Carta Magna (1988), em seu art. 175, inciso IV, que cabe ao Estado a prestação (direta ou indireta) dos serviços públicos com a obrigação de mantê-lo adequado. Por serviço adequado devemos entender aquele que atende ao interesse público. A Lei 8.987/95, em seu art. 6, 1, o define como sendo o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas. (BRASIL, 1995). Entende-se como regular o serviço que atende a determinadas especificações técnicas, padrões de qualidade e quantidade, e que é prestado de acordo com as necessidades dos usuários. Para Gasparini (2011, p. 355): A regularidade exige que os serviços sejam prestados segundo padrões de qualidade e quantidade impostos pela Administração Pública, tendo em vista o número e as exigências dos usuários, observando-se, ainda, as condições técnicas exigidas pela própria natureza do serviço público e as condições de sua prestação. Segundo o princípio da continuidade, o serviço público deve ser prestado de forma contínua, ou seja, sem interrupções salvo em caráter emergencial ou mediante aviso prévio aos usuários. O parágrafo 3 do artigo 6 da Lei 8.987/95 traz algumas ressalvas a este princípio, não considerando como descontinuidade do serviço quando sua interrupção se dá por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações ou ainda por inadimplemento do usuário, quando considerado o interesse da coletividade.

15 14 Para o princípio da eficiência, a prestação do serviço deve ser dada de forma a atingir um resultado prático, qual seja, as necessidades de seus usuários. Ainda, conforme leciona Gasparini (2011, p. 355), que por força de tal princípio, os serviços devem ser prestados sem desperdício de qualquer natureza, evitando o aumento das tarifas. Pelo princípio da segurança, o serviço deve ser prestado de forma a zelar pelo estado incólume de seus usuários, isto é, evitando expor tanto os beneficiários do serviço público, bem como terceiros, a perigos ou riscos de qualquer natureza decorrentes da exploração da atividade. Deve, portanto, o prestador do serviço público manter em ordem os meios pelos quais o serviço é prestado, a fim de não ocorrerem acidentes, sejam eles decorrentes de sua ação ou omissão. O princípio da atualidade preconiza que as formas de prestação do serviço público devem ser atualizadas, modernizadas, indo ao encontro do avanço tecnológico. Para Gasparini (2011, p. 356), esse requisito obriga a uma constante atualização tecnológica dos serviços públicos. Tudo isso em busca da melhor satisfação dos interesses coletivos. A generalidade refere-se ao fornecimento do serviço público de forma indistinta à generalidade do público, ou seja, havendo possibilidade, deve ser prestado a qualquer que o solicite, sem qualquer discriminação. Bandeira de Mello (2006, p. 649) designa tal princípio pelo nome de universalidade, segundo o qual o serviço é indistintamente aberto à generalidade do público. A cortesia na prestação dos serviços públicos ostenta que seus prestadores devem tratar os usuários do serviço com civilidade e respeito. Para Gasparini (2011, p. 356): Pelo princípio da cortesia, obriga-se a Administração Pública a oferecer aos usuários de seus serviços um bom tratamento. Exige-se de quem presta serviço público um tratamento urbano, sem o desdém daquele que o oferece. A prestação, em tais condições, não é favor do agente ou da Administração Pública, mas dever de um e de outro e, sobretudo, um direito do cidadão.

16 15 A modicidade das tarifas como o próprio nome sugere, orienta no sentido de que as tarifas cobradas pelas prestadoras do serviço público devem atender a um critério de equitatividade. Gasparini (2011, p. 357, grifo do autor) assevera que: A modicidade impõe sejam os serviços públicos prestados mediante taxas ou tarifas justas, pagas pelos usuários para remunerar os benefícios recebidos e permitir seu melhoramento e expansão. Assim, os serviços públicos não devem ser prestados com lucros ou prejuízos, mas mediante retribuição que viabilize esses interesses. Ainda que estes sejam os princípios legais da prestação do serviço público, a doutrina ainda elenca outros, para Bandeira de Mello (2006), além dos princípios elencados pela Lei 8.987/95, também são princípios do serviço público: a) o dever inescusável do Estado de promover-lhe a prestação; b) o da supremacia do interesse público; c) o da transparência e; d) o da motivação. Cabe, portanto, analisar cada um deles para aclarar sua compressão, a começar pelos princípios elencados na Lei das Concessões. O dever inescusável do Estado de promover a prestação do serviço público refere-se à obrigação do Estado de prestar os serviços direta ou indiretamente, mediante concessão, autorização ou permissão, nos casos em que se permita a utilização de tais modalidades. A supremacia do interesse público na prestação do serviço público refere que este deve atender o interesse da coletividade em detrimento dos interesses secundários do Estado ou dos que hajam sido investidos no direito de prestá-los. (BANDEIRA DE MELLO, 2006, p. 649). Para Bandeira de Mello (2006, p. 649), o princípio da transparência consubstancia-se no dever do prestador do serviço público de informar aos usuários de forma clara sobre tudo o que concerne ao serviço público e sua prestação, decorrendo deste dever o princípio da motivação, segundo o qual incumbe ao prestador do serviço fundamentar com largueza todas as decisões atinentes ao serviço.

17 16 Todos estes princípios que norteiam a prestação do serviço público têm por objetivo informar o prestador do serviço acerca de como deve se dar sua prestação. Além disso, busca-se também, através dos princípios norteadores da prestação do serviço público, coibir práticas abusivas e/ou algum tipo de perseguição por parte do fornecedor. 1.3 Formas de prestação do serviço público O Estado, embora tenha atribuído a si mesmo o dever de prestar alguns serviços considerados por ele próprio como de interesse da coletividade, não precisa necessariamente prestá-los de forma direta, ou seja, o serviço pode ter seu exercício efetivado por terceiros que não os membros da Administração Pública. A Constituição Federal de 1988, em seu art. 21, XI, com redação dada pela Emenda Constitucional 8/1995, ao atribuir à União a exploração dos serviços de telecomunicações, assinalou que a esta cabe: explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros aspectos institucionais. (BRASIL, 1988). Está-se diante das três formas constitucionais das quais o Estado pode se valer para prestar determinado serviço público de forma indireta. A autorização, a concessão e a permissão, são as formas regulamentadas em lei para a delegação da prestação do serviço público a terceiros alheios à Administração Pública. Desta forma, cabe analisar cada um dos institutos dos quais a Administração pode utilizar para delegar a prestação do serviço público à pessoas jurídicas de Direito Privado criadas pelos particulares e que explorarão tais serviços obedecendo o regime jurídico de Direito Público. A Lei Federal 8.987/95, que regula a concessão e permissão dos serviços públicos, dispõe em seu art. 2, II, que: Art. 2 o. Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se: [...] II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à

18 pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado. (BRASIL, 1995). 17 Devido à grande quantidade de informações contidas neste conceito legal de concessão, para melhor entendê-lo, tem-se como necessário destrinchá-lo. A concessão nos termos legais é a delegação da prestação do serviço público pelo poder concedente (aquele a quem é atribuído o dever de prestar o serviço), mediante processo licitatório à pessoa jurídica que o desempenhe por sua própria conta e risco. Desta forma, os concessionários do serviço público, ao assumir os riscos de sua prestação, tornam-se responsáveis pelos danos causados a terceiros em razão do exercício do serviço concedido, conforme preconiza o art. 37, 6 da Constituição Federal de 1988, cujos termos são: As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. (BRASIL, 1988). Como bem assinala Gasparini (2011), o conceito trazido pela Lei federal 8.987/95 prevê que o contrato de concessão do serviço público será celebrado por prazo determinado, ou seja, não será ad infinitum, mas vigorará por determinado lapso temporal que deverá ser previsto no contrato, tal requisito é reforçado pelo art. 18, I da mesma lei, o qual reitera que o prazo da concessão também deve estar previsto no edital de licitação. Ainda quanto ao prazo, menciona o art. 23, XII, da lei das concessões que este está sujeito a prorrogação. Quanto à competência para celebrar o contrato de concessão do serviço público, entende-se como competente para outorgar a prestação do serviço a entidade estatal aos quais foram atribuídos pelo ordenamento jurídico, sendo elas a União, os Estados-Membros, o Distrito Federal e os Municípios, quando estes forem titulares do serviço que desejam delegar a terceiros (GASPARINI, 2011). seguinte forma: Bandeira de Mello (2006, p. 672, grifo do autor) conceitua a concessão da

19 Concessão de serviço público é o instituto através do qual o Estado atribui o exercício de um serviço público a alguém que aceita prestá-lo em nome próprio, por sua conta e risco, nas condições fixadas e alteráveis unilateralmente pelo Poder Público, mas sob garantia contratual de um equilíbrio econômico-financeiro, remunerando-se pela própria exploração do serviço, em geral e basicamente mediante tarifas cobradas diretamente dos usuários do serviço. 18 De acordo com tal conceituação, não há na concessão, repasse de verbas por parte do Estado ao titular da concessão, sendo que este deve remunerar-se pela própria exploração dos serviços, caso não seja esta a forma de remuneração, não se está diante de concessão, sendo essa uma de suas características. Contudo, podem ocorrer outros meios de remuneração que não a tarifária cobrada diretamente daqueles que usufruem do serviço, é o que ocorre nas concessões de rádio e televisão, em que o concessionário é remunerado pelas propagandas publicitárias de seus anunciantes, e ainda quando a exploração é feita por meio de cobrança de tarifas dos usuários, não há impedimento para que o concedente subsidie parcialmente o concessionário. (BANDEIRA DE MELLO, 2006, p. 673). O Capítulo II da Lei 8.987/95 trata do serviço adequado, conceituando-o em seu art. 6, 1, como sendo aquele que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas (BRASIL, 1995). Neste artigo estão estampados muitos dos princípios que norteiam a prestação do serviço público como estudado no item antecedente. Quanto à permissão do serviço público, a doutrina diverge no que tange à sua diferenciação do instituto da concessão. Para alguns doutrinadores, a distinção entre concessão e permissão se dá quanto à precariedade da permissão, a qual poderia ser revogada unilateralmente e a qualquer tempo pelo poder permitente sem necessidade de indenizar o permissionário. aponta que: Bandeira de Mello (2006, p. 724), ao tratar da precariedade das permissões [...] a Administração dispõe de poderes para, flexivelmente, estabelecer alterações ou encerrá-la, a qualquer tempo, desde que fundadas razões de interesse público o aconselhem, sem obrigação de indenizar o

20 permissionário. Esta última característica, aliás, é apontada como o grande ponto de antagonismo entre a permissão e a concessão de serviço público, na qual o Poder Público também pode, por igual fundamento, alterar ou eliminar o vínculo que travara com o concessionário, ficando, todavia, assujeitado a indenizá-lo pelos agravos econômicos que destarte lhe cause. 19 Já Gasparini (2011), por sua vez, entende que a precariedade não mais faz parte da essência da permissão, sendo que o art. 5 da Lei 8.987/95 estabelece um prazo obrigatório de vigência do contrato de permissão. A autorização configura-se nos casos do parágrafo único do art. 170 da Constituição Federal de São as hipóteses em que a lei condiciona o exercício de determinadas atividades à prévia autorização do Poder Público. Embora prevista no Texto Constitucional como uma das formas de descentralização da prestação do serviço público não é tratada pela Lei 8.987/95. Tal instituto difere-se da concessão e da permissão por sua vigência indeterminada e sua precariedade, segundo Gasparini (2011, p. 464): A autorização de serviço público é o ato administrativo discricionário e precário mediante o qual a Administração Pública competente investe, por prazo indeterminado, alguém, que para isso tenha demonstrado interesse, na execução e exploração de certo serviço público. Como se pode observar, o autor atribui à autorização o status de forma de execução e exploração do serviço público, o que não se consubstancia com a ideia de Justen Filho (2011), para o qual, a autorização não se compatibiliza com o exercício de serviço público, ressaltando que o art. 175 da Constituição que disciplina os serviços públicos nem ao menos faz menção a tal forma de delegação do exercício do serviço público ao particular. 1.4 Evolução das comunicações a partir do século XIX A telecomunicação pode ser definida como comunicação a distância. As primeiras formas deste tipo de comunicação possuíam cunho visual, eram realizadas através de gestos, bandeiras, fogo, fumaça, entre outros.

21 20 Os meios utilizados como forma de propiciar a comunicação a distância foram sendo aprimorados, a descoberta da eletricidade fez com que se quebrasse a barreira puramente visual das telecomunicações. Com isso, passou-se a transmitir informações através de sinais elétricos, ao ponto de em 1940 surgir o telégrafo e o código Morse. Conforme Escobar (2005, p. 2): Samuel Finley Morse foi quem praticamente descobriu, em 1832, o telégrafo elétrico, inventando alguns anos mais tarde (1835) um aparelho com o qual transmitia mensagens por meio de um código de sinais, propiciando o surgimento, 1840, do telégrafo e do denominado código Morse [...] O marco zero das comunicações modernas pode ser considerado o advento da telegrafia, em meados do século XIX, que disseminou o uso de fios elétricos para enviar informações. Com a invenção da radiotelegrafia, teve início a comunicação sem fio, estabelecendo-se uma importante complementaridade entre ambos os tipos de comunicação, que evoluiu para o compartilhamento dos recursos em rede e o emprego de modernas técnicas de codificação da informação. No Brasil, a primeira manifestação propriamente dita de estruturação da atividade de telecomunicações faz referência ao período do Império: No Brasil, D. Pedro II buscava a imagem de um imperador esclarecido e procurava sustentar a idéia de que a elite imperial brasileira estava empenhada no avanço científico e preparada para incorporar as conquistas técnicas modernas, como o telégrafo e a ferrovia. O imperador delegou a Guilherme Schuch de Capanema a tarefa da implantação do primeiro sistema de telégrafo brasileiro em Em 1854 ocorreu a primeira ligação telegráfica entre o Palácio de São Cristóvão e o Ministério da Guerra. Antes da proclamação da República, já estavam em funcionamento dezenove mil quilômetros de linhas telegráficas em nosso país. (TRINDADE; TRINDADE, 2013, p. 2). Posteriormente, em 1871, o mecânico florentino Antônio Meucci patenteou sua invenção, um aparelho que era capaz de transmitir sons: o telefone. D. Pedro II ao conhecer o telefone mandou instalar linhas entre o Palácio da Quinta da Boa Vista e as residências de seus ministros, sendo que o serviço estendeu-se ao setor comercial do Rio de Janeiro. Pouco tempo depois foi criada a Companhia Telefônica do Brasil e, em 1922 já haviam sido instalados cerca de trinta mil aparelhos telefônicos no Rio de Janeiro e vinte e dois mil em São Paulo (TRINDADE; TRINDADE, 2013). O final do século XIX é marcado pela invenção do rádio (1985), e no decorrer do século XX surgem a televisão e o protótipo do que conhecemos hoje por

22 computador, em 1946, logo após o término da segunda guerra mundial. Conforme Ferreira (2013, p. 3): 21 James Maxwell e Heinrich Hertz, em 1895, construíram o primeiro transmissor de rádio, provando a analogia entre ondas de luz e ondas elétricas. Novos inventos permitiram automatizar processos, as linhas aéreas em fio nu, foram substituídas por fios cobertos e compactados em cabos. Os cabos foram lançados no fundo dos mares, as freqüências em khz evoluíram para MHz e Ghz.O inglês John Bayard e o norte americano Philo Farnsworth, inventam, no ano de 1926 a televisão, cada um trabalhando separadamente e sem tomar conhecimento dos projetos um do outro. Vinte anos depois, a Universidade da Pensilvânia inventa o primeiro computador eletrônico do mundo, com 18 mil válvulas e que custou na época, US$ 20 milhões. Em 1969, nos Estados Unidos, surge uma tecnologia capaz de interligar as informações entre os computadores, o que anos mais tarde viria a ser conhecido como internet, inicialmente chamava-se ARPAnet (Advanced Research Projects Agency 1 ) e interligava laboratórios de pesquisa. Conforme Tait (2007, p. 1): Durante cerca de duas décadas a Internet ficou restrita ao ambiente acadêmico e científico. Em 1987 pela primeira vez foi liberado o seu uso comercial nos EUA. Mas foi em 1992 que a rede virou moda. Começaram a aparecer, nos EUA, várias empresas provedoras de acesso à Internet. Uma mola impulsionadora da Internet foi o surgimento da web. A web nasceu em 1991 no laboratório CERN, na Suíça. Seu criador, Tim Berners-Lee, a concebeu apenas como uma linguagem que serviria para interligar computadores do laboratório e outras instituições de pesquisas e exibir documentos científicos de forma simples e fácil de acessar. A Web se disseminou rapidamente. Em 1993 já era comum em universidades que estudantes fizessem páginas com informações pessoais. Atualmente a internet é uma das formas mais usuais de troca de informações no mundo, sendo que sua conexão pode se dar pela via discada ou pela banda larga. O que diferencia estes dois tipos de conexão é a velocidade e a forma de transmissão de dados, a conexão discada necessita de uma linha telefônica para a transmissão de dados e a velocidade máxima alcança até 56,6 Kbit por segundo, já a banda larga pode ser transmitida de diversas maneiras (telefone, cabo coaxial, rádio, sem fio, entre outras), e para ser considerada banda larga deve atingir a velocidade mínima de 256 Kbit por segundo. Quanto maior a velocidade, melhor será a troca de informações (MEHROTRA apud SILVA, 2011). 1 Agência de Projetos de Pesquisa Avançada

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