Curso de especialização em promoção e dinamização da I + D + i no sector naval. Sistemas de Gestão I + D + i
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- Yan Matheus Meneses Carlos
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1 Sistemas de Gestão I + D + i 1
2 Conteúdo Estrutura da norma NP 4457:2007 Gestão das interfaces e da produção de conhecimento Gestão das ideias e avaliação das oportunidades Planeamento de projectos IDI Actividades de gestão de IDI Competência, formação e sensibilização 2
3 Conteúdo Comunicação Documentação e registos Avaliação de resultados Auditorias Melhoria 3
4 Objectivos Entender os requisitos da norma NP 4457:2007. Ter noções claras sobre algumas das principais práticas utilizadas na implementação de SGIDI. Estar apto/a a elaborar os procedimentos exigidos pela norma de referência. 4
5 Estrutura da Norma NP 4457: Objectivo e campo de aplicação 2. Referências normativas 3. Definições 4. Requisitos dos sistema de gestão de IDI 4.1 Generalidades 5
6 Estrutura da Norma NP 4457: Responsabilidade da Gestão Política de IDI Responsabilidade e autoridade Gestão de topo Outros SG Representante da Gestão Revisão pela Gestão 6
7 Estrutura da Norma NP 4457: Planeamento da IDI Gestão das interfaces e da produção de conhecimento Gestão das ideias e avaliação de oportunidades Planeamento de projectos de IDI 7
8 Estrutura da Norma NP 4457: Implementação e operação Actividades de gestão de IDI Competência, formação e sensibilização Comunicação Documentação Controlo dos documentos e registos 8
9 Estrutura da Norma NP 4457: Avaliação de resultados e melhoria Avaliação de resultados Auditorias internas Melhoria. 9
10 Planeamento da IDI Gestão das Interfaces e da Produção de Conhecimento NEGÓCIO NSI EDUCAÇÃO INVESTIG. 10
11 Influência do Modelo Linear de Kline e Rosenberg 11
12 Legenda C = cadeia central de inovação; f = efeitos de feedback entre fases contíguas; F = efeito particularmente importante de feedback, entre necessidades do mercado e utilizadores e as fases a montante do processo de inovação; D = ligação directa entre a investigação e a fase inicial da invenção/realização do projecto analítico; M = apoio à investigação científica proveniente de instrumentos, máquinas ferramentas e procedimentos da tecnologia; S = apoio à investigação científica através de programas públicos de investigação que pretendem responder às necessidades da sociedade/mercado; K-I = ligações entre conhecimento (K) e investigação (I) nos dois sentidos. 12
13 13
14 Planeamento da IDI Gestão das Interfaces e da Produção de Conhecimento Gestão das Interfaces e da Produção de Conhecimento (1) Processo de gestão das interfaces tecnológica, de mercado e organizacional, incluindo: mecanismos de actualização periódica para os pontos referidos; 14
15 Planeamento da IDI Gestão das Interfaces e da Produção de Conhecimento identificar, planear, implementar e manter as actividades de vigilância, cooperação e previsão tecnológicas. 15
16 Planeamento da IDI Gestão das Interfaces e da Produção de Conhecimento identificar, planear, implementar e manter as actividades de análise da envolvente interna e externa (incluindo novos clientes e mercados) e propriedade intelectual para assegurar a troca de informação/produção do conhecimento sobre o mercado, suas necessidades, valores e preferências. 16
17 Planeamento da IDI Gestão das Interfaces e da Produção de Conhecimento identificar, planear, implementar e manter as actividades de criatividade interna e ferramentas de gestão do conhecimento necessárias para assegurar a troca de informação/conhecimento organizacionais. 17
18 Planeamento da IDI Gestão das Interfaces e da Produção de Conhecimento Gestão das Interfaces e da Produção de Conhecimento (2) Responsabilidades definidas e atribuídas. Identificação, planeamento, implementação e manutenção de actividades de análise interna e de novos clientes. 18
19 Planeamento da IDI Gestão das Interfaces e da Produção de Conhecimento Determinação dos recursos necessários. Procedimentos para recolha, documentação e tratamento, difusão e valorização da informação. 19
20 Planeamento da IDI Gestão das Interfaces e da Produção de Conhecimento O conhecimento surge na sequência de: processamento de dados gestão da informação gestão do conhecimento
21 Planeamento da IDI Gestão das Interfaces e da Produção de Conhecimento conhecimento é acção, inovação orientada, perícias partilhadas, relações especiais e alianças. conhecimento é com valor acrescido. comportamento e actividades para ter utilidade tem de ser testado, orientado, actual e partilhado. 21
22 Planeamento da IDI Gestão das Interfaces e da Produção de Conhecimento Análise do conhecimento desenvolvimento de um modelo da origem do conhecimento de modo a investigar a sua utilidade, as suas vulnerabilidades, e a adequabilidade para a organização. É um passo necessário para a capacidade de gerir o conhecimento. Envolve técnicas de modelização e de aquisição do conhecimento. 22
23 Planeamento da IDI Gestão das Interfaces e da Produção de Conhecimento Planeamento do conhecimento na sequência da análise a organização deve elaborar um plano plurianual que defina como irá gerar o seu conhecimento, quer através do pessoal, quer por meio de sistemas cognitivos, de modo a manter a competitividade da empresa. 23
24 Planeamento da IDI Gestão das Interfaces e da Produção de Conhecimento Sistemas Cognitivos (ou Tecnologia do Conhecimento KT) sistemas artificiais que interpretam dados provenientes do mundo real por meio de sensores; captam interagindo conhecimento no seu ambiente; tomam ou sugerem decisões e comunicam com pessoas para as apoiar na execução de tarefas complexas Sistemas Periciais (Expert Systems), Inteligência Artificial, Redes Neuronais, Robótica. 24
25 Planeamento da IDI Gestão das Interfaces e da Produção de Conhecimento Aplicações: indústria, no controlo de sistemas complexos, medicina e outras ciências da vida na na resolução de problemas, percepção (visual, auditiva e táctil), memória, linguagem, comunicação, etc. 25
26 Tendências actuais no conhecimento: Expansão Fragmentação Globalização TURBULÊNCIA NO ÂMBITO DO CONHECIMENTO Oportunidades - Produtos e serviços com uso intensivo do conhecº; - Novos mercados. Perigos - Obsolescência rápida do conhecimento; - Novos concorrentes. 26
27 Planeamento da IDI Gestão das Interfaces e da Produção de Conhecimento KM da Primeira Geração Capta informação e experiência de modo a torná-la acessível num ambiente corporativo. Assenta na tecnologia sendo uma questão de armazenar e recuperar informação. 27
28 Planeamento da IDI Gestão das Interfaces e da Produção de Conhecimento Usa conceitos da análise de sistemas e teoria da gestão. Adopta padrões econométricos e análise de dados. Revelou-se incapaz de gerir a criação conhecimento. de 28
29 Planeamento da IDI Gestão das Interfaces e da Produção de Conhecimento KM da Segunda Geração Dá prioridade ao modo como as pessoas constroem e usam o conhecimento. Os conceitos derivam de sistemas complexos, fazendo uso de metáforas orgânicas para descrever o crescimento do conhecimento. 29
30 Planeamento da IDI Gestão das Interfaces e da Produção de Conhecimento Está relacionado com a aprendizagem organizacional. Aprender e fazer são mais importantes para o êxito da organização do que a divulgação e a imitação. 30
31 Planeamento da IDI Gestão das Interfaces e da Produção de Conhecimento KM da Terceira Geração Web 2.0 é um termo criado em 2004 pela empresa dos EUA O Reilly Media para designar uma segunda geração de comunidades e serviços cujo conceito é a Web como plataforma, envolvendo wikis, aplicativos baseados em folksonomia, redes sociais e Tecnologia da Informação. 31
32 Web 2.0 é a mudança para uma internet como plataforma, e um entendimento das regras para obter sucesso nesta nova plataforma. Entre outras, a regra mais importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais são usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência colectiva. 32
33 INDEPENDÊNCIA DO CONTEXTO SABER CONHECIMENTO COMPREENDER PRINCÍPIOS INFORMAÇÃO COMPREENDER PADRÕES DADOS COMPREENDER RELAÇÕES SÍMBOLOS COMPREENSÃO 33
34 Informação Tangível, informa as pessoas Processamento altera a informação Objectos físicos Independente do contexto Entidade Facilmente transferível Reproduzível a baixo custo Conhecimento Processo humano tomar consciência Processamento altera a consciência Objectos mentais Contexto afecta o significado Consciência e intuição Transferência exige aprender Não é reproduzível de forma idêntica 34
35 KM Initiatives in Governments from OECD Countries Efforts made at improving KM (increasing with higher score on the indicator) Pol Bel Group 3 Por Group 2 Kor Nor Irl US Hun Swe Eng Den Slo Fin Can Ice Fra Ger Gre Group Perception of level and quality of KM practices, organisational and cultural change (improving with higher score on the indicator) Fonte: KM Practices in 140 government organizations (Ministries/Departments/Agencies of Central Government), OECD, GOV/PUMA (2003)1, 27 th Session of the Public Management Committee, 3-4 April,
36 Planeamento da IDI Gestão das Interfaces e da Produção de Conhecimento Bases do Conhecimento na Organização O conhecimento colectivo é uma das bases da estratégia competitiva da empresa. Diferentemente das matérias-primas ou componentes fabricados, as capacidades não se compram. Resultam de um processo que se desenvolve no interior da empresa, longo e acumulado. 36
37 Planeamento da IDI Gestão das Interfaces e da Produção de Conhecimento O factor tempo é primordial: não se pode reduzir a metade o tempo de desenvolvimento de um produto na empresa duplicando o investimento ou o número de pessoas que nela trabalham. 37
38 Planeamento da IDI Gestão das Interfaces e da Produção de Conhecimento É indispensável que na empresa ou organização haja massa crítica que permita uma melhor percepção das necessidades. 38
39 Planeamento da IDI Gestão das Interfaces e da Produção de Conhecimento Bases de conhecimento são os activos intelectuais, individuais e colectivos, que a organização pode utilizar para realizar as suas actividades.inclui ainda os dados e a informação sobre os quais se construiu o conhecimento individual e colectivo da organização. Está em permanente mutação. 39
40 Planeamento da IDI Gestão das Interfaces e da Produção de Conhecimento A administração do conhecimento é um processo activo e interventivo. 40
41 Pilares da Gestão do Conhecimento IDENTIFICAÇÃO DO CONHECIMENTO RETENÇÃO DO CONHECIMENTO AQUISIÇÃO DO CONHECIMENTO UTILIZAÇÃO DO CONHECIMENTO DESENVOLVIMENTO DO CONHECIMENTO PARTILHA E DISTRIBUIÇÃO DO CONHECIMENTO OBJECTIVOS DO CONHECIMENTO AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO 41
42 Enquadramento legal Política da empresa Cultura corporativa Operacional Estratégico Normativo - Efeitos das leis sobre a aquisição do conhecº (regras de discrição, etc.). Organização -Conferências, estrutura da informação; I & D -Sistemas administrativos EIS, Sharepoint. Processos da organização -Controlo de fluxos do conhecimento; -Fornecer conhecimento. -Objectivos; -Partilha desejável do -Identificação das áreas conhecimento; essenciais do conhecº. -Espírito inovador; -Comunicação. Programas Enfoque dos problemas -Cooperação; -Desenvolvimento das aptidões essenciais; -Fornecimento informação Definição de tarefas -Projectos do conhecº; -Criação de bancos dados. -Orientação para os objs. do conhecimento; - Identificação do conhecº orientado para a resolução de problemas. Desempenho e cooperação -Partilha do conhecimento; -Conhecimento em acção. Estruturas Actividades Comportamento 42
43 Uso Conhecº Desenv. Caso de Estudo PHONAK Quadrante do conhecimento Interno Tecnologia da informação, infra-estruturas Conhecimentos práticos acumulados Standardização do conhecimento (ex. programas de simulação) Valores estruturais Estruturas temporais Grupos de referência líder de projectos Virtual Usa desde o especialista ao generalista Administração investe mais de 40% em temas futuros 10% da receita investida em I & D Visão : Cultura corporativa Abertura, confiança, as ideias são mais importantes que o posto, predisposição para o diálogo Conhecimento >5000 clientes/ano Contacto de I & D com o cliente Estratégia Liderança tecnológica, através das suas capacidades Mudanças ditadas pelo uso do conhecimento prático I & D participando na comunidade científica internacional Cooperação com instituições líderes Externo 43
44 Matriz das Estratégias alto capacidade não utilizada capacidade impulsionadora Situação perante o Conhecimento baixo uso capacidade sem valor subcontratar avanço capacidade essencial reter/reavaliar baixo Uso do conhecimento alto 44
45 Planeamento da IDI Gestão das Ideias e Avaliação das Oportunidades Procedimentos para captação, análise, avaliação e pré-selecção de ideias com vista a avaliar as que interessam como inovação. Entrar em conta com informação da gestão de interfaces, da identificação de problemas e da avaliação de oportunidades. 45
46 Planeamento da IDI Gestão das Ideias e Avaliação das Oportunidades Critérios para avaliar e seleccionar ideias coerentes com política de IDI. Considerar a avaliação do mercado potencial, critérios de viabilidade técnico-económica, requisitos legais, sociais, tecnológicos, financeiros e factores de risco. 46
47 Planeamento da IDI Planeamento de Projectos IDI Quando relevante os projectos incluem as fases seguintes: - invenção, desenho básico ou concepção do serviço; - desenho detalhado ou piloto; - redesenho, demonstração ou teste e produção; - comercialização ou implementação. 47
48 Cada plano deve referir: Planeamento da IDI Planeamento de Projectos IDI descrição do projecto, incluindo a identificação do problema, da memória, da vantagem competitiva ou dos benefícios expectáveis; equipa, recursos, prazos e resultados esperados; 48
49 Planeamento da IDI Planeamento de Projectos IDI actividades de verificação e validação, incluindo se apropriado critérios de revisão, selecção e aprovação de resultados; disposições sobre propriedade intelectual. Nota: os projectos podem ser feitos em colaboração, com acordos. 49
50 Implementação e Operação Actividades de Gestão IDI Identificação das actividades de gestão IDI,tais como: gestão e coordenação do portfólio de projectos; gestão da propriedade intelectual; gestão do conhecimento; identificação e análise de problemas e oportunidades; 50
51 criatividade; gestão de ideias; Implementação e Operação Actividades de Gestão IDI análise, avaliação, selecção e gestão de projectos; outras. 51
52 Implementação e Operação Competência, Formação e Sensibilização Competências necessárias (escolaridade, formação e experiência) identificadas e asseguradas. Formação necessária realizada e registada. Impulsionamento da criatividade. 52
53 Implementação e Operação Comunicação Ver Gestão de Interfaces, Produção de Conhecimento e Gestão das Ideias 53
54 Política e objectivos. Implementação e Operação Documentação e Registos Descrição do âmbito de actividades IDI. Descrição dos principais elementos do SGIDI, suas interacções e referência a documentos relacionados. 54
55 Implementação e Operação Documentação e Registos Documentos e registos requeridos pela norma. Controlo dos documentos e registos. Manutenção registos que demonstrem conformidade com norma. 55
56 Avaliação de Resultados e Melhoria Avaliação de Resultados Procedimentos para avaliação regular que incluam parte financeira, vantagens competitivas e benefícios alcançados, ou seja: - resultados da gestão de interfaces e da produção de conhecimento, gestão de ideias e avaliação de oportunidades,projectos concluídos e em curso; 56
57 Avaliação de Resultados e Melhoria Avaliação de Resultados - modo de assegurar que o planeamento e as actividades das diferentes etapas são realizadas e registadas, os desvios são identificados; - quando apropriado, que assegurem o planeamento da avaliação após comercialização ou implementação. 57
58 Avaliação de Resultados e Melhoria Avaliação de Resultados Assegurar que o conhecimento adquirido na avaliação é considerado em futuras actividades IDI; Validade dos EMM. 58
59 Avaliação de Resultados e Melhoria Auditorias Realização a intervalos planeados para - avaliar a conformidade; - avaliar da implementação e eficácia. Critérios, âmbito, frequência e métodos definidos; Resolução NC e AC em tempo útil; Registos e saídas para a Revisão. 59
60 Avaliação de Resultados e Melhoria Melhoria Melhoria contínua da eficácia por meio de: uso da avaliação resultados dos projectos; política de IDI; revisão pela gestão; resultados das auditorias; comunicação interna e externa. 60
61 61
62 Bibliografia Norma NP 4457: Sistemas de Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação. PROBST et al. (2001). Administre el conocimiento. Mexico: Prentice-Hall. 62
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