EDITAL Nº 001/2012 Potiretama/CE 07 DE MAIO DE 2012 PROCESSO SELETIVO PARA ESCOLHA DOS MEMBROS DO CONSELHO TUTELAR

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1 EDITAL Nº 001/2012 Potiretama/CE 07 DE MAIO DE 2012 PROCESSO SELETIVO PARA ESCOLHA DOS MEMBROS DO CONSELHO TUTELAR CONVOCA A ELEIÇÃO E ABRE INSCRIÇÕES PARA O PROCESSO SELEÇÃO DOS CANDIDATOS QUE CONCORRERÃO ÀS ELEIÇÕES PARA CONSELHEIROS TUTELARES DO MUNICÍPIO DE POTIRETAMA/CE. O CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE do município de Potiretama/CE, no uso de suas atribuições, torna público, com fundamento na Constituição Federal, no Estatuto da Criança e do Adolescente, na Lei Municipal nº 95/2005, que dispõe sobre a Política Municipal de atendimento aos direitos da criança e do adolescente e na Resolução do CMDCA n º 001/2012, de 07 de maio de 2012, que dispõe sobre normas do processo de seleção e escolha dos (as) conselheiros (as) tutelares para a composição do ConselhoTutelar dos Direitos de Crianças e Adolescentes do município de Potiretama/CE e demais legislações pertinentes, que estarão abertas as inscrições para a seleção dos (as) candidatos (as) que concorrerão ás eleições para Conselheiros Tutelares.

2 I. DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º - O presente Edital regulamenta em 07/05/2012 com base na Resolução nº 001/2012 CMDCA, o processo de eleição e posse dos (as) Conselheiros (as) Tutelares no município de Potiretama/CE, órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo fiel cumprimento dos direitos de crianças e adolescentes, conforme artigo 131 da Lei nº 8.069/90 ECA Estatuto da Criança e do Adolescente. Art 2º - A Comissão Organizadora do processo de escolha, nomeada conforme Resolução CMDCA nº 001/2012, de 07 de maio de 2012, previamente eleita pelo plenário deste conselho, é composta conforme referida Resolução CMDCA nº 001/2012, de 07 de maio de II. DO CARGO, NÚMERO DE VAGAS E REMUNERAÇÃO O cargo é para Conselheiro (a) Tutelar. O (a) Conselho (a) Tutelar é composto por cinco (05) Conselheiros (as) Tutelares, titulares e para cada titular haverá um (a) suplente, ambos eleitos para um mandato de 03 (três) anos, com remuneração referente ao salário mínimo vigente conforme estabelecido pela Lei Municipal nº 065/ A escolha dos membros do Conselho Tutelar dar se á através de voto direto e secreto por um colégio eleitoral, exercida pela comunidade devidamente inscrita e domiciliada nesta zona eleitoral.

3 2.3 - Os (as) Conselheiros (as) Tutelares exercerão mandato eletivo e não serão considerados (as) do quadro de servidores da Administração Municipal Será considerado vago o cargo de Conselheiro (a) Tutelar em caso de morte renúncia ou perda do mandato, dando posse, de imediato, ao primeiro suplente O cargo de Conselheiro (as) Tutelar é de dedicação exclusiva, sendo incompatível com o exercício de outra função pública. III. DAS ATRIBUIÇÕES DE CONSELHEIRO (A) TUTELAR Art. 2º - Serão atribuições do Conselho Tutelar: I. Atender às crianças e aos adolescentes nas hipóteses previstas nos artigos 98 e 105 da Lei Federal nº 8.069/90, aplicando as medidas previstas no art. 101, I A IV, do mesmo diploma legal; II. Atender e assistir aos pais ou responsáveis, aplicando as medidas previstas no art. 129, II A VII, da Lei Federal nº 8.069/90;

4 III. Promover a execução de suas decisões, podendo para tanto: a. Requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, assistência social, encaminhar ao mercado de trabalho em conformidade com a lei nº 1047 de segurança; b. Representar junto à autoridade judiciária, nos casos de descumprimento injustificado de suas deliberações; c. Encaminhar ao Ministério Público notícia de fato que constitua infração administrativa ou penal contra os direitos de crianças e/ou adolescentes; d. Encaminhar a autoridade judiciária os casos de sua competência, constantes no art. 148 da Lei Federal nº 8.069/90; e. Providenciar a medida estabelecida pela autoridade judiciária, dentre as previstas no art. 101, de I A VI, da mencionada Lei Federal, para os (as) adolescentes auto (a) de qualquer ato infracional; IV. Expedir notificação; V. Requisitar certidão de nascimento e de óbito de criança ou adolescente quando necessário; VI. Assessorar o Poder Executivo local na elaboração da proposta orçamentária para Planos, Programas e Projeto de atenção e atendimentos aos Direitos de Crianças e Adolescentes;

5 VII. Representar em nome da pessoa e da família, contra a violação dos direitos previstos no art. 220, II, da Constituição Federal; VIII. Representar ao Ministério Público, para efeito das ações de perda ou suspensão do pátrio poder; IX. Receber denúncia de maus tratos contra crianças e /ou adolescentes, em conformidade com o art. 13, da Lei Federal nº 8.069/90. Art. 3º - As decisões do Conselho Tutelar somente poderão ser revistas pela autoridade judiciária a pedido de quem tenha legítimo interesse. 1º - Perderá o mandato o (a) Conselheiro (a) que transferir sua residência para fora do município de POTIRETAMA/CE; que for condenado por crime; descumprir injustificadamente os deveres das funções e, neste caso, o fato será apurado em processo administrativo, assegurando se ampla defesa. 2º - As providências do anterior não vedam a apuração dos fatos pelo Ministério Público que, caso entenda cabível, proporá a pertinente ação civil pública para a perda do mandato do (a) Conselheiro (a) Tutelar, perante o juízo da Infância e da Juventude ou quaisquer outras medidas judiciais equivalentes. IV. DOS REQUISITOS PARA CANDIDATURA Art. 4º - São requisitos para os (as) candidatos (as) a Conselheiro (a) Tutelar:

6 I. Ter reconhecida idoneidade moral; II. III. Residir no município de Potiretama/CE há mais de 05 (cinco) anos ininterruptos; Estar em gozo dos seus direitos políticos, apresentando fotocópia do título de eleitor e do comprovante de votação da última eleição ou justificativa da ausência e ter como domicílio eleitoral o município de Potiretama/CE; IV. Apresentar atestado original de sanidade física e mental devidamente assinado e com o carimbo e CRM do médico, com data de emissão de no máximo 30 (trinta) dias; V. Caso haja emissão de quaisquer documentos falsos por parte de entidades governamentais e não governamentais, as mesmas serão notificadas ao Ministério Público com as devidas repercussões judiciais e administrativas; VI. VII. VIII. IX. As informações prestadas no formulário serão de inteira responsabilidade do (a) candidato, dispondo ao CMDCA o direito de excluir do processo aquele (a) candidato (a) que não preencher de maneira completa, correta e sem rasuras; O protocolo do pedido de inscrição, implica por parte do (a) candidato (a) no conhecimento e aceitação de todos os termos fixados no presente Edital e em prévia aceitação do cumprimento do que estabelece a Lei Federal 8.069, de 13 de julho de 1990, Lei Municipal nº 95 de 2005 e Resolução do CMDCA nº 001/2012, de 07 de maio de 2012; O pedido de inscrição que não atender as exigências deste edital será cancelada, bem como anuladas todos os atos dele decorrentes; Não será permitida inscrição condicional ou por correspondência, inclusive eletrônica, não sendo permitida inclusive através de procuração;

7 X. Não poderá se inscrever o (a) candidato (a) que tenha ocupado o cargo de conselheiro (a) Tutelar e tenha sido demitido (a) deste cargo por processo disciplinar; X. Ter idade mínima de 21 (vinte e um) anos na data da inscrição; XI. XII. XIII. XIV. XV. Ter escolaridade de nível médio completo ou equivalente, apresentando no momento da inscrição certificado de conclusão; Não ter sido penalizado com a pena de destituição do cargo de conselheiro (a) Tutelar; Ser brasileiro nato ou naturalizados nos termos do art. 12 da Constituição Federal, em conformidade com o inciso III do art. 26 da Lei Municipal nº 60/2008; Comprovação da inexistência de crime ou contravenção de qualquer natureza, salvo se já tiver sido extinta a punibilidade (cumprimento da pena ou outra causa extintiva); A inexatidão das afirmativas, a não apresentação ou a irregularidade de documentos, ainda que verificadas posteriormente eliminará o (a) candidato (a) do processo, anulando se todos os atos decorrentes da inscrição sem prejuízo das sanções penais aplicáveis à falsidade de declaração. XVI. Comprovação de não estar respondendo ou de não ter sido apenado (a) em qualquer sansão administrativa prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente ECA, junto ao Ministério Público e/ou ao Poder Judiciário.

8 1º - O (a) Candidato (a) que for membro do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente CMDCA, que desejar concorrer ao cargo de Conselheiro (a) Tutelar, não poderá por hipótese alguma fazer campanha política durante o horário de trabalho. Tendo no caso de persistência sua candidatura suspensa. Art. 5º - Poderão candidatar se todas as pessoas que preencherem os requisitos mencionados no artigo anterior. Art. 6º - A formalização dos pedidos de registro de candidatura dar se á por meio de requerimento próprio, elaborado e confeccionado pelo CMDCA, de forma simples, e posto à disposição dos interessados na sede do referido Conselho, localizada à Rua: Honor Diógenes, nº 700 Centro Potiretama/CE. V. DA DOCUMENTAÇÃO PARA ATO DO REGISTRO (INSCRIÇÃO) Deverá ser entregue, juntamente com o requerimento de inscrição de candidatos (as) Anexo I deste Edital a documentação especificada abaixo: 1. Cópia da cédula de identidade; 2. Cópia do CPF 3. Cópia do título de eleitor; 4. Comprovação de residência; 5. Certidão Negativa Criminal devidamente expedida pelo Fórum (original e atualizada); 6. Certidão Negativa da Delegacia de Polícia Civil desta cidade (original e atualizada); 7. Certidão da Justiça Eleitoral constando que esta em pleno gozo dos direitos políticos, do mesmo modo que informe o domicílio eleitoral (ou comprovante de votação da última eleição);

9 8. Certificado de graduação escolar (nível médio completo); (uma) foto 3X4 atual; 10. Atestado de sanidade física e mental devidamente emitida pelo médico com o devido carimbo e assinatura; A referida documentação deverá ser autenticada ou apresentar no ato da inscrição os documentos originais acompanhados das devidas cópias. VI. DAS ETAPAS DO PROCESSO: Art. 7º - Os (as) candidatos (as) inscrever se ão na sede do CMDCA, localizada à Rua: Honor Diógenes, nº 700 Centro, neste município, no período de 20 a 23 de junho de 2012, das 8:00 às 12:00 e das 13:00 às 17:00 horas, devendo ser observados os requisitos contidos no presente edital. 1º - Serão indeferidos os pedidos de registro de candidatos (as) cujo postulante não preencha os requisitos contidos no art. 4º desta Resolução ou esteja inserido entre os impedimentos contidos na Lei Municipal nº 065/2005 e no art. 140 da Lei Federal /90 e nesta resolução; 2º - No caso de indeferimento do registro de candidatura o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente - CMDCA deverá emitir parecer justificando tal decisão.

10 Art. 8º - Os (as) candidatos (as) deverão obrigatoriamente participar de uma capacitação sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente ECA promovida por este conselho e deverão submeter se ainda a prova de habilitação de Conhecimentos sobre o referido Estatuto, sendo as datas para tais procedimentos publicadas através de portaria deste conselho. 1º - Os resultados das provas serão divulgados até três dias úteis após suas realizações. 2º - Os (as) candidatos (as) terão até 3 ( três) dias úteis para recorrer do resultado das provas. 3º - A pontuação e eliminação seguirão os seguintes critérios: A prova de conhecimentos do Estatuto da Criança e do Adolescente ECA valerá 10 (dez) pontos e constará de 20 (vinte) questões de múltipla escolha, valendo 0,50 pontos cada questão, sendo que, o conteúdo programático da prova deverá obrigatoriamente contemplar os artigos do Estatuto da Criança e do Adolescente. 4º - Não serão dadas, por telefone, informações a respeito de datas, de locais e de horários de realização das provas. O (A) candidato (a) deverá observar rigorosamente os Editais e os comunicados divulgados. 5º - A correção das provas de múltipla escola será feita por meio manual, portanto atribuindo zero à questão de múltipla escolha: a) com mais de uma opção assinalada; b) sem opção assinalada; c)

11 com rasura ou resalva; d) assinalada de lápis; e) quando a alternativa for incorreta. 6º - Não deverá ser feita nenhuma marca fora do campo reservado às respostas na prova escrita objetiva de múltipla escolha, pois qualquer marca poderá ser lida pelas leituras ópticas, prejudicando o desempenho do (a) candidato (a). 7º - Será de inteira responsabilidade do (a) candidato (a) os prejuízos advindos do preenchimento indevido da folha de respostas. Serão consideradas marcações indevidas as que estiverem em desacordo com este Edital e/ou com a folha de respostas, tais como marcação rasurada ou emendada e/ou campo de marcação não preenchido integralmente, bem como marcações múltiplas na mesma questão. 8º - A elaboração das provas será de responsabilidade da comissão organizadora do processo eleitoral nomeada através de resolução deste conselho CMDCA deste município. 9º - O (A) candidato (a) deverá comparecer ao local determinado para a prova com antecedência mínima de 30 (trinta) minutos do horário fixado para o inicio, munido de caneta esferográfica (tinta azul ou preta), protocolo de inscrição e/ou confirmação de inscrição, cédula oficial de identidade (RG) e demais documentos elencados neste Edital. 10º - O (A) candidato (a) só poderá sair da sala após 60 (sessenta) minutos decorrido, e levando o caderno de prova apenas com 30 (trinta) minutos para o encerramento da prova, devendo obrigatoriamente devolver ao fiscal o Cartão Respostas, devidamente assinado no local indicado. 11º - Os 3 (três) últimos candidatos de cada sala só poderão sair juntos, o candidato que insistir em sair do local de aplicação da

12 prova, deverá assinar o termo desistindo do processo e, caso se negue, deverá ser lavrado Termo de Ocorrência, testemunhado pelos 2 (dois) outros candidatos, pelo fiscal da sala e pelo coordenador da unidade. 12º - Será considerada nula a prova do (a) candidato (a) que se retirar do recinto, durante a sua realização, sem a devida autorização da Comissão Organização. 13º - Será excluído do processo o (a) candidato (a) que faltar à prova escrita ou chegar após o horário estabelecido, ou que, durante a sua realização, for surpreendido em comunicação com outro (a) candidato (a). Não será permitida a utilização de aparelhos eletrônicos (bip, telefone celular, walkman, receptor, gravador, calculadoras ou similares), livros, códigos, ou qualquer outro material de consulta, bem como a utilização de boné, chapéu ou similar e óculos escuros na sala de provas, exceto para correção visual. Não será permitido ao candidato fumar na sala de prova, bem como nas dependências do local de prova. 14º - Caso o (a) candidato (a) seja portador (a) de arma e/ou algum aparelho eletrônico, estes deverão ser entregues à coordenação e somente serão devolvidos no final da prova. O descumprimento da presente instrução implicará a eliminação do (a) candidato (a), caracterizando-se tentativa de fraude. Os celulares deverão permanecer desligados e devidamente identificados em local determinado pelo o fiscal de sala, caso contrario, mesmo que desligado em outro local que não o determinado pelo o fiscal de sala e identificado/encontrado por este ou por qualquer membro da equipe de coordenação do processo seletivo e eletivo, acarretará no desligamento imediato do candidato neste processo. 15º - O (A) candidato (a) que necessitar de condição especial para a realização da prova, solicitará por escrito, apenas no ato da

13 inscrição, indicando claramente quais os recursos especiais necessários (materiais, equipamentos, etc.). Após esse período, a solicitação será indeferida. 16º - A solicitação de condições especiais será atendida segundo os critérios de viabilidade e de razoabilidade. 17º - No dia da realização da prova, não serão fornecidas, por qualquer membro da equipe de aplicação da prova ou pelas autoridades presentes, informações referentes ao conteúdo e aos critérios de avaliação da prova. 18º - O gabarito oficial das provas objetivas de múltipla escolha serão afixados nos quadros de avisos dos seguintes órgãos públicos deste município: sede do CMDCA; CRAS; Prefeitura Municipal; Fórum Local; Delegacia; sede do CT, no dia subsequente ao da realização das provas; 19º - Não será admitido ingresso de candidato no local de realização das provas após o horário fixado para o seu inicio. 20º - Caso o (a) candidato (a) esteja impossibilitado de apresentar, no dia de realização das provas, documento de identidade original, por motivo de perda, roubo ou furto, deverá ser apresentado documento que ateste o registro de ocorrência em órgão policial, expedido há, no máximo, trinta dias, ou o protocolo de solicitação a segunda via, juntamente com outro documento, com foto, que o (a) identifique, ocasião em que será submetido (a) à identificação especial, compreendendo coleta de assinaturas e de impressão digital em formulário próprio. 21º - Será eliminado (a) o (a) pré candidato (a) que se enquadrar no item abaixo:

14 I. Obtenção de um percentual de acertos inferior a 60% na prova de conhecimentos sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente ECA. Art. 9º - Após a proclamação e homologação dos (as) eleitos (as), o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente promoverá um curso de formação sobre a Política de Direitos da Criança e do Adolescente, Sistema Único de Assistência Social SUAS, Ética e Trabalho Profissional e Comunitário com data a ser divulgada no dia da posse. Esta formação contará coma à participação dos suplentes, visando instruir os (as) eleitos (as) sobre as atribuições previstas no art. 2º da presente resolução e no artigo 136 da Lei Federal nº 8.069/90. VII. DA PROPAGANDA DOS (AS) CANDIDATOS (AS) Art. 10º - Poderá o (a) candidato (a) distribuir panfletos, porém será terminantemente proibido afixá los em prédios públicos. Art. 11º - Será expressamente proibido a veiculação de propaganda dos (as) candidatos (as) por meio de rádios, televisão, jornal, internet ou qualquer outro meio de comunicação congênere. Art. 12º - A propaganda só poderá ter início, quando da publicação da homologação das candidaturas e término 03 (três) dias antes da data marcada para a eleição. Art. 13º - É vedada a vinculação político-partidária das candidaturas, seja ela através da indicação, no material de propaganda ou

15 inserções na mídia, de legendas de partidos políticos, símbolos, slogans, nomes ou fotografias de pessoas que, direto ou indiretamente, denotem tal vinculação. Art. 14º - Toda propaganda individual será fiscalizada pela Comissão Organizadora, que determinará a imediata suspensão ou cessação da propaganda que violar os dispostos anteriores ou atentar contra princípios éticos e morais, ou contra a honra subjetiva de qualquer candidato (a). Não será permitida propaganda de qualquer espécie dentro dos locais de votação, bem como não será tolerada qualquer forma de aliciamento de eleitores durante todo o processo de escolha. Art. 15º - É expressamente vedado aos candidatos (as) ou a pessoas a estes vinculados, patrocinar ou intermediar o transporte de eleitores aos locais de votação, ficando o CMDCA na responsabilidade de realizar o transporte dos eleitores aos devidos locais de votação. Art 16º - Fica terminantemente proibida qualquer manifestação eleitoral fora do período previsto neste edital, sob pena de serem cassados os registros das candidaturas, por meio da instauração de procedimento administrativo pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente CMDCA. OBS Serão considerados (as) pré candidatos (as) todos (as) aqueles (as) que apresentarem a documentação exigida no ato da inscrição, porém só serão considerados (as) candidatos (as) àqueles (as) aprovados (as) nas provas de conhecimentos sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente ECA.

16 Art. 17º - A Eleição será realizada através de Urnas de Lona por decisão do TRE, tendo em vista o uso restrito das Urnas Eletrônicas para o Pleito Municipal Ficando assim, as devidas urnas reservadas apenas a esta finalidade. DAS CÉDULAS: Parágrafo Único As cédulas a que se destinam o processo para a escolha dos membros do Conselho Tutelar do município de Potiretama/CE, serão confeccionadas pela Comissão Organizadora e serão devidamente carimbadas e rubricadas pela presidenta do CMDCA. 1º - Cada seção eleitoral funcionará com pelo menos um mesário e um presidente, indicados por membro (s) do TRE Tribunal Regional Eleitoral ou do Ministério Público. A convocação dos mesários e do presidente será de responsabilidade também do Ministério Público ou TRE. 2º - No recinto de votação será afixada uma relação contendo o nome dos (as) candidatos (as) ao cargo de Conselheiros (as) Tutelares e seus respectivos números. 3º - Só será permitido à votação do (a) eleitor (a), se o (a) mesmo (a) portar documento de identidade e título de eleitor e cujo nome do mesmo esteja inscrito na lista fornecida pelo TRE Tribunal Regional Eleitoral da 8ª Zona.

17 Art. 15º - A eleição realizar se á no dia 11 de agosto de Haverá 04 (quatro) locais de votação num total de 06 (seis) sessões eleitorais distribuídas no município de Potiretama/CE da seguinte forma: 02 (duas) na sede; 02 (duas) na baixinha e 01 (uma) no distrito de canindezinho e 01 (uma) na caatinga grande. Todas funcionarão nas sedes das Escolas Municipais no horário das 08h00min às 16h00min. Art 16º - Os eleitores serão distribuídos entre as seções por critérios apontados pela Justiça Eleitoral. Art 17º - São impedidos de compor a mesa receptora os (as) candidatos (as) e seus cônjuges ou parentes por consanguinidade ou afinidade, até o segundo grau. Art 18º - Cada candidato (a) poderá, apenas no dia 01 de agosto de 2012, no horário das 8h:00min as 12h:00min e das 14h:00min as 17h:00min, na Secretaria Municipal de Assistência Social, solicitar o credenciamento de fiscais, sendo possível o credenciamento por candidato (a) apenas 1 (um) fiscal por seção eleitoral junto à Comissão Organizadora, que deverá confeccionar crachá de identificação assinado pelo Presidente da Comissão Organizadora. Os fiscais deverão apresentar, obrigatoriamente, sua identificação e crachá quando solicitar o Presidente da mesa receptora ou apuradora o registro em ata quaisquer irregularidades que constatarem. Cada seção poderá no período da recepção dos votos terem em cada uma, no máximo, representantes de 3 (três) candidatos (as) pelo período de 30 (trinta) minutos, em sistema de rodízio de fiscais, no caso da existência de mais de 3 (três) fiscais credenciados na mesma seção eleitoral. Os credenciamentos e respectivos crachás, deverão ser retirados unicamente pelos (as) candidatos (as) na Secretaria Municipal de Assistência Social, no dia 04 de agosto de 2012, no horário de 8h:00min as 12h:00min.

18 1º - O resultado será divulgado após encerramento da contagem dos votos. 2º - A Posse será no dia 20 de agosto de º - Os membros do Conselho Tutelar e suplentes serão eleitos na forma direta, secreta e facultativa. Art. 16º - Serão considerados (as) eleitos (as) os (as) cinco candidatos (as) mais votados (as). Os (as) candidatos (as) que obtiverem da sexta a décima colocação, serão declarados suplentes. 1º - Em caso de empate, tem preferência, na ordem classificatória: O (a) mais velho (a). Persistindo ainda o empate, serão considerados o de maior experiência em atividades de luta em defesa dos direitos de crianças e adolescentes, devidamente comprovados através de documento oficial como: Diploma de curso, convocação em concurso público ou contratação para atividade voltada a esta finalidade. Ainda havendo empate, será considerado (a) quem apresentar o maior número de comprovantes de participação oficiais nestas atividades. Ainda havendo empate será considerado (a) aquele (a) que apresentar diploma de conclusão de curso superior. Parágrafo Único Não constando na lista de votação o nome de qualquer eleitor (a) esse (a) será impedido (a) de votar.

19 Art. 17º - Serão nulas as cédulas que: I. Contiverem a indicação de mais de um (a) candidato (a); II. III. IV. Contiverem quaisquer expressões, frases ou palavras que a identifiquem; Não correspondam ao modelo oficial que será definido pela Comissão Organizadora; Não estiverem devidamente rubricadas pelo presidente das mesas receptoras de votos. Art. 18º - Encerrados os trabalhos de contagem dos votos e lavrada competente ata pelo presidente da mesa apuradora e escrituradores, será encaminhado o mapa final da apuração à Comissão Eleitoral, juntamente com todos os documentos e cédulas. 1º - Cabe pedido de contagem de votos, no prazo de 03 (três) dias úteis, contados a partir da divulgação do resultado a Presidenta do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente CMDCA, que deverá juntamente com a Comissão Organizadora pronunciar se em 03 (três) dias úteis. Art. 19º - Ao final de todo o processo, a Comissão Eleitoral divulgará o nome dos (as) eleitos (as) e dos (as) suplentes e em seguida, a lista será encaminhada para a publicação e afixada nas sedes da Prefeitura Municipal, CMDCA deste município e Fórum Local. VIII.DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

20 Art. 20º - Fica terminantemente proibido qualquer tipo de referência que possa vincular direta ou indiretamente a eleição para a escola dos (as) Conselheiros (as) Tutelares à questão política partidária ou qualquer outra que diga respeito ao pleito. Art. 21º - Os casos omissos serão resolvidos pelo CMDCA, observadas as finalidades do Estatuto da Criança e do Adolescente. Art. 22º - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação. Sabrina Guimarães Bandeira Presidenta do CMDCA

21 ANEXO I CRONOGRAMA DO PROCESSO ELETIVO PARA ESCOLHA DOS MEMBROS DO CONSELHO TUTELAR DO MUNICÍPIO DE POTIRETAMA/CE GESTÃO DATA EVENTOS 20/06/2012 DIVULGAÇÃO DO EDITAL 20/06 A 23/06/2012 PERÍODO DE INSCRIÇÃO 25/06/2012 DIVULGAÇÃO DAS INSCRIÇÕES 26 E 27/06/2012 RETIFICAÇÃO DAS INSCRIÇÕES INDEFERIDAS 28/06/2012 HOMOLOGAÇÃO DAS INCRIÇÕES VÁLIDAS 02/07/2012 CAPACITAÇÃO ECA 06/07/2012 APLICAÇÃO DAS PROVAS 07/07/2012 DIVULGAÇÃO DO GABARITO OFICIAL 09 E 10/07/2012 PERÍODO PARA RECURSO 11/07/2012 DIVULGAÇÃO DOS RECURSOS E RESULTADO FINAL

22 11/08/2012 ELEIÇÕES 12/08/2012 RESULTADO FINAL DAS ELEIÇÕES 20/08/2012 POSSE DOS CONSELHEIROS TUTELARES Sabrina Guimarães Bandeira Presidenta do CMDCA ANEXO II FICA ESTABELECIDO DESDE O ATO DAS INSCRIÇÕES E DURANTE TODO O PROCESSO ELEITORAL, O DEVER DE TODOS RESPEITAR, NÃO

23 AGRADIR FISICA E/OU VERBALMENTE QUALQUER MEMBRO DA COMISSÃO ORGANIZADORA SOB PENA DE TER SUA INSCRIÇÃO DEVIDAMENTE CANCELADA E RESPONDER JUDICIALMENTE PELOS SEUS ATOS. Sabrina Guimarães Bandeira Presidenta do CMDCA