Doença Cardiovascular na mulher: importância do estilo de vida

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Doença Cardiovascular na mulher: importância do estilo de vida"

Transcrição

1 ago. l 2008 l N i, Nº 2 l iniciação científica 17 Doença Cardiovascular na mulher: importância do estilo de vida danielle da silva dias*; marcelo velloso heeren* ; kátia de angelis* Resumo l As doenças cardiovasculares (DCV) constituem a mais importante causa de morte em ambos os sexos em todas as regiões do país e no mundo ocidental. O impacto financeiro que as doenças cardiovasculares geram ao Sistema Público de Saúde confere a esta o primeiro lugar no sexo masculino e o segundo no sexo feminino, chegando a ter um custo de 274 bilhões de dólares/ano nos Estados Unidos da América. A partir dos anos 60, com sua entrada no mercado de trabalho, e conseqüentemente maior exposição ao estresse, fumo e maus hábitos alimentares, a taxa de mortalidade devido às doenças cardiovasculares das mulheres rapidamente se elevou. Anualmente mais de mulheres morrem devido a doenças cardiovasculares nos Estados Unidos, taxa que supera a verificada em homens e também o número somado de mortes por outras causas em mulheres. A manutenção das atividades de casa e afazeres com os filhos, somados às novas obrigações que o mercado de trabalho impõe às mulheres parece ser fator fundamental para o aumento na incidência de doenças cardiovasculares. No Brasil, esse índice aumentou de 10 para 25% nos anos 60 e 70. A morte devido às doenças cardíacas é maior em homens (39%) do que em mulheres entre 45 e 64 anos. Entretanto, depois dos 65 anos, a taxa de mortalidade por doenças cardíacas em mulheres ultrapassa à dos homens em 22%. Esse aumento na incidência de doenças cardiovasculares no sexo feminino está condicionado cronologicamente à menopausa, evento correspondente à última menstruação da mulher caracterizado pela diminuição dos hormônios sexuais circulantes na corrente sanguínea. Atualmente muitas evidências conferem ao estrogênio uma função cardioprotetora, já que este parece estar associado ao controle de alguns fatores de risco como a obesidade, hipertensão arterial e a dislipidemia. O climatério, período que segue após o evento da menopausa, é uma etapa no ciclo de vida das mulheres na qual são observadas algumas modificações, que associadas, poderão alterar o bom funcionamento do organismo, podendo levar ao desenvolvimento de quadros patológicos. De fato, mulheres de mesma faixa etária, são duas a três vezes mais acometidas por doenças cardiovasculares após a menopausa (1:3) quando comparadas à pré-menopausa (1:9). Alterações nos mecanismos de controle da pressão arterial, aliados às modificações no perfil lipídico e maior prevalência de obesidade e diabetes em mulheres pós-menopausa são interpretados como importantes fatores para o desenvolvimento de DCV. Apesar disso, o sedentarismo e os maus hábitos de vida são apontados como sendo os principais fatores de risco para o desenvolvimento dessas patologias. Os meios de tratamento dessas enfermidades podem incluir o uso de fármacos, que geram altos custos financeiros, aliados ou não a mudanças no estilo de vida, mecanismos mais baratos e com grande eficiência. Estudos mostram que a adoção de um programa de treinamento físico no cotidiano de mulheres no climatério tem sido de grande relevância para uma melhora na capacidade de realizar esforços físicos, inclusive nas atividades domésticas, como também no controle de fatores de risco para o desenvolvimento de DCVs. Diminuição do peso corporal e LDL colesterol, aumento do HDL colesterol, melhora do controle glicêmico além de aumento na sensibilidade dos mecanismos de controle da pressão arterial são benefícios comumente verificados em indivíduos que praticam exercícios físicos regularmente. Dessa forma, torna-se notório que a entrada da mulher no climatério está associada ao aparecimento de algumas patologias por causas fisiológicas e também por hábitos de vida que podem aumentar a morbi-mortalidade. Entretanto, o treinamento físico tem sido apontado como um importante meio profilático e de tratamento para as doenças cardiovasculares, e aliando-se a mudanças nos hábitos alimentares e diminuição do fumo correspondem aos mecanismos que apresentam um ótimo custo benefício entre melhora na qualidade de vida e diminuição dos efeitos deletérios dos fatores de risco sobre a saúde cardiovascular. Palavras-chave l Doenças Cardiovasculares, Sedentarismo, Menopausa, Hábitos de vida, Treinamento Físico. Data de recebimento: 11/05/2004. Data de aceitação: 27/05/2004. * Universidade São Judas Tadeu, Laboratório do Movimento Humano, São Paulo-SP, Brasil. Bolsista PBIC-CNPq dany25_dias@yahoo.com.br

2 18 inicação científica revista eletrônica 1 introdução As sociedades modernas, repletas de novas tecnologias, têm alterado de um modo importante o estilo de vida dos cidadãos. De fato, nas sociedades marcadamente industrializadas, as referidas alterações promovem novos estilos de vida, em que a maioria das ocupações, os transportes e as tarefas domésticas requerem menor esforço físico induzindo, na maior parte das situações, ao sedentarismo 1. É crescente a evidência que a maioria das pessoas (crianças, jovens ou adultos) que vive em grandes cidades revela padrões de atividade física muito reduzida. Os níveis de atividade física parecem diminuir com o avanço da idade, sendo mais evidente no sexo feminino, no qual, a adolescência parece ser o período do desenvolvimento no qual essa diminuição se torna mais acentuada 2. Este fato, aliado à aquisição de novos hábitos alimentares e tabagismo é, em parte, responsáveis por um vasto leque de patologias designadas, muitas vezes, de doenças da civilização atual 3. A manutenção das atividades de casa e afazeres com os filhos, somados às novas obrigações que o mercado de trabalho impõe às mulheres parece ser fator fundamental para o aumento na incidência de doenças cardiovasculares 4. Anualmente mais de mulheres morrem devido a doenças cardiovasculares nos Estados Unidos, taxa que supera a verificada em homens e também o número somado de mortes por outras causas em mulheres 5. No Brasil, esse índice aumentou de 10 para 25% nos anos 60 e Além disso, a morte devido às doenças cardíacas é maior em homens (39%) do que em mulheres entre 45 e 64 anos. Entretanto, depois dos 65 anos, a taxa de mortalidade por doenças cardíacas em mulheres ultrapassa à dos homens em 22% 7. O climatério, período após o evento da menopausa, é uma etapa no ciclo de vida das mulheres na qual são observadas algumas modificações, que associadas, poderão alterar o bom funcionamento do organismo, podendo levar ao desenvolvimento de quadros patológicos. De fato o início da equivalência nas taxas de eventos cardiovasculares entre os sexos coincide com o advento da menopausa e conseqüentemente da privação estrogênica 8 motivo pelo qual tem sido atribuído um papel cardioprotetor aos estrogênios 9. Assim, mulheres de mesma faixa etária, são duas a três vezes mais acometidas por doenças cardiovasculares após a menopausa (1:3) quando comparadas à pré-menopausa (1:9). Outro ponto importante, é que quanto mais cedo ocorre a menopausa, maior o risco de eventos cardíacos 10. Sabe-se que os fatores de risco clássicos para doença cardiovascular têm prevalência variada de acordo com a região onde são avaliados: diabetes mellitus (DM) foi detectado em 4% da população de Campinas em São Paulo 6, mas em 7% da população do Estado do RS 11 ; sobrepeso e obesidade em 44 e 55%, inatividade física em 49 e 71%, hipertensão arterial em 23 e 32%, hipercolesterolemia em 41 e 56% e fumo em 21 e 34% dessas populações, respectivamente. É importante enfatizar ainda que, no estudo realizado em Campinas, dois importantes fatores de risco para a doença cardiovascular, a hipercolesterolemia e a hipertensão, foram mais prevalentes em mulheres do que em homens 6. Em um estudo recente demonstrou-se a importância de 11 fatores de risco para infarto agudo do miocárdio em mulheres pós-menopausa, entre eles, a redução dos níveis de atividade física, o diabetes, os níveis de pressão arterial e dos lipídios plasmáticos 12. Por outro lado, os benefícios cardiovasculares, metabólicos e autonômicos após o exercício físico agudo e crônico têm levado investigadores a sugerir o treinamento físico como uma conduta não-farmacológica importante no tratamento de diferentes patologias como o DM, a hipertensão e a insuficiência cardíaca 13. Em uma revisão recente 14 foi verificado que o exercício físico induziu benefícios na composição corporal e redução do peso corporal, na capacidade aeróbia, na força e resistência muscular bem como uma diminuição e/ou melhora no controle dos fatores de risco para as doenças cardiovasculares, cuja incidência vem aumentando de forma marcante no sexo feminino. Dessa forma, através de uma pesquisa bibliográfica, o presente estudo tem por objetivo estabelecer um panorama sobre o desenvolvimento

3 ago. l 2008 l N i, Nº 2 l iniciação científica 19 histórico das doenças cardiovasculares no Brasil, associando com as mudanças no estilo de vida e maior prevalência dos fatores de risco para doença cardiovascular. No segundo momento abordaremos o papel do exercício físico como um meio não farmacológico de tratamento ou profilaxia das doenças cardiovasculares incidentes sobre o sexo feminino. históico das doenças cardiovasculares no brasil A acelerada urbanização ocorrida no século XX é reconhecida como importante ponto desencadeador para modificação do estilo de vida e adoção de maus hábitos alimentares, fatores esses concomitantes com a diminuição da atividade física. Esses processos acarretam mudanças que provocam impacto negativo à saúde e aumento da mortalidade na população em geral. Dados do perfil de mortalidade no Brasil indicam que as doenças do aparelho circulatório (com predomínio das doenças cerebrovasculares e doença isquêmica do coração) representam a primeira causa de morte. Em 1989, esse conjunto de doenças representava a primeira causa de morte, com 28% dos óbitos, indicando sua importância enquanto problema de saúde da população. Atualmente as doenças do aparelho circulatório se destacam como a principal causa de mortes no País (28,8% para homens e 36,9% para mulheres), em todas as regiões e estados. A morbidade hospitalar pelas doenças cardiovasculares apresenta padrão semelhante ao descrito em vários países. No cômputo geral das internações pelo Sistema Único de Saúde no ano de 2003 para todo o território nacional, as doenças cardiovasculares ficam em segundo lugar entre os homens, depois das doenças respiratórias, e em terceiro entre as mulheres, depois das hospitalizações decorrentes por parto e complicações na gravidez e das doenças respiratórias. No entanto quando se avalia o custo total, as doenças cardiovasculares assumem a principal posição para ambos os sexos, com quase 20% de todo o valor gasto com internações no Sistema Único de Saúde, sendo o principal gasto entre os homens, e o segundo entre as mulheres, em razão do impacto das internações obstetrícias. Em números absolutos não se encontram dados disponíveis sobre os gastos em saúde pública no Brasil, entretanto, podemos verificar o enorme custo das doenças cardiovasculares aos cofres estatais usando como referência os Estados Unidos da América, no qual a estimativa de gastos com custos diretos e indiretos de doenças cardiovasculares no ano de 1998 foram 274 bilhões de dólares. É interessante notar, entretanto, que houve uma redução das taxas de mortalidade por doenças cardiovasculares nas últimas décadas nos países ocidentais, inclusive no Brasil, porém este declínio nos eventos é mais eminente nos homens do que nas mulheres. Apesar de ainda estar em discussão o que realmente levou a essa queda nas taxas, tem-se atribuído tal fato basicamente a melhorias no diagnóstico, tratamento e cobertura dos serviços de saúde em relação à hipertensão e outras doenças cardiovasculares. fatores de risco para doença cardiovascular A expressão fator de risco refere-se a um conceito que vem ganhando importância crescente no campo das doenças crônicas não-transmissíveis 15. Entretanto, estudos epidemiológicos têm mostrado consistentemente uma relação entre determinados fatores e determinadas doenças 16. Além disto, tem-se verificado que a remoção ou reversão da exposição a estes fatores implica na redução da mortalidade e/ou da prevalência e/ou o surgimento mais tardio das patologias em estudo 17. Desta maneira, a intervenção sobre as doenças crônicas não-transmissíveis tem como uma de suas vertentes a remoção ou diminuição da exposição a fatores de risco 18. Tem-se verificado que a distribuição das doenças e dos fatores de risco na população é a expressão de uma realidade socialmente determinada 19. Neste sentido, impõe-se como de fundamental importância o conhecimento da sua magnitude, quais os mais prevalentes, como se distribuem na população, como base para o planejamento e avaliação de programas de intervenção em nível das

4 20 inicação científica revista eletrônica doenças crônicas não-transmissíveis. Particularmente em relação às doenças cardiovasculares, o sedentarismo, a obesidade, o diabetes mellitos, a dislipidemia, além da hipertensão são considerados fatores de risco para a ocorrência de algum evento cardiovascular. A prática regular de exercícios físicos tem tido pouca aderência da população e o sedentarismo vem despertando como um dos fatores contribuintes para o aumento na ocorrência de doenças cardíacas em todo o mundo. Um fator decisivo na determinação do nível de atividade física parece ser o sexo 20. O incentivo à prática desportiva para as mulheres teve início na década de 30. Isso gerou duas correntes, uma de incentivo, que via o esporte como meio de socialização e prática de atividade física e outra totalmente contra, que temia quebrar paradigmas sociais e culturais instituídos para cada sexo. Isto fez com que a participação significativa de meninas e mulheres nas competições ocorresse somente 40 anos depois, na década de 70. Estudos têm demonstrado diferenças fisiológicas e funcionais entre homens e mulheres em resposta ao exercício físico, sugerindo que as diferenças sexuais sejam o principal fator determinante da capacidade de exercício 21. Diferentes estudos realizados em crianças e jovens 22 têm evidenciado um maior envolvimento do sexo masculino em atividades físicas relativamente ao feminino. De fato, é consensual na literatura que, a partir da adolescência, o sexo masculino revela níveis superiores de participação em atividades físicas (AF). Esta evidência crescente é extremamente preocupante na medida em que os hábitos de AF na infância e na adolescência parecem não só ser relevantes no crescimento somático e desenvolvimento saudável, como também tende a repercutir no estado adulto dos sujeitos 23. Existem algumas sugestões de que as crianças e os adolescentes que revelam um estilo de vida ativo tornar-se-ão adultos ativos, o que implicará uma diminuição, a longo-prazo, de alguns fatores de risco e do desenvolvimento de algumas doenças degenerativas que se sabe terem as suas raízes na infância. A inatividade física que também é mais prevalente entre as mulheres após a menopausa 24, duplica o risco de doença coronariana, efeito esse similar em magnitude ao do tabagismo, da hipertensão ou do colesterol alto 25. Vale destacar que a prevalência do sedentarismo nas mulheres nos EUA era superior à observada nos homens e corresponde a 36,2% para a etnia branca e 55,2% para a etnia negra. No Brasil, dados regionais apontam que 50% das mulheres são sedentárias, prevalência esta elevada em relação ao sexo masculino. No Estado de São Paulo o sedentarismo é mais prevalente (69%) do que o fumo (38%), a hipertensão (22%), a obesidade (18%) e o alcoolismo (8%) 26. O estilo de vida sedentário contribui para os altos custos para a saúde pública de muitos países, já que os tratamentos dos distúrbios degenerativos, como a cardiopatia isquêmica, o diabetes e a hipertensão são de custo extremamente elevados 27. Na última diretriz do NCEP, reconhece-se o sedentarismo como importante influência sobre os fatores de risco principais, além de ser ressaltada a necessidade de intervenção terapêutica neste sentido. Estudos epidemiológicos têm demonstrado que o sedentarismo é um fator de risco para o desenvolvimento da hipertensão e do diabetes 28 além de ser um significante fator etiológico para a síndrome metabólica 29. A chance de desenvolvimento de hipertensão em indivíduos sedentários foi estimada em 60-70% maior do que aquela em indivíduos fisicamente ativos 30. Outro estudo ainda demonstrou que os fatores de risco modificáveis representam 94% do risco de infarto agudo do miocárdio, no qual o efeito protetor do exercício físico tem sido mais evidente nas mulheres 4. A realização de atividade física regular com intensidade moderada reduziu significativamente a incidência e o risco de acidente vascular cerebral em 72 mil freiras americanas 31. Resultados semelhantes foram verificados em mulheres pósmenopausa que caminhavam ou faziam exercício vigoroso apresentando também reduções substanciais na incidência de eventos cardiovasculares 32. Ao contrário, o sedentarismo evidenciou-se como preditor de risco cardiovascular. Além disto, é importante salientar que esses autores observaram valores similares de redução de risco com andar e com exercício vigoroso, sugerindo que

5 ago. l 2008 l N i, Nº 2 l iniciação científica 21 mesmo níveis reduzidos de atividade física podem diminuir o risco cardiovascular em mulheres. Resultados similares foram também observados entre as mulheres brancas e mulheres negras, entre mulheres em grupos de idade e em categorias diferentes de índice da massa corpórea neste mesmo estudo. Entretanto, é interessante sabermos quais os fatores de risco mais importantes para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares no sexo feminino. Apesar desta importância, o volume de informações de que se dispõe sobre a distribuição e comportamento deste tipo de doenças e seus fatores de risco no Brasil ainda são pequenos. Um importante estudo realizado em São Paulo demonstrou que os principais fatores de risco no sexo feminino era a obesidade e o sedentarismo, sendo 50% mais prevalente em relação ao sexo masculino (Rego et al., 1990)26. Já em Porto Alegre, o sedentarismo se constituía como o principal fator de risco para doenças cardiovasculares entre as mulheres correspondendo a 57% e 22% de obesidade da população estudada 33. Em um outro estudo de grande impacto 34, procurou-se avaliar a influência individual do sedentarismo e da obesidade sobre o desenvolvimento de doença coronariana (DAC) em 906 mulheres pós-menopausa. Nesse contexto, verificou-se uma grande associação entre a incidência de fatores de risco para a DAC em mulheres que eram sedentárias e/ou apresentavam sobrepeso ou obesidade. Dessa forma, quanto maiores os valores de índice de massa corpórea (índice muito utilizado para verificar a adequação do peso em relação à altura dos indivíduos) e menor a capacidade física maior era a incidência de hipertensão, diabetes, dislipidemia, menor concentração de HDL, maiores valores de glicemia e triglicérides plasmáticos em jejum levando a uma maior prevalência da síndrome metabólica. Entretanto, somente a capacidade física reduzida apresentou uma relação consistente em mulheres que já apresentavam a DAC, sugerindo desta forma que o sedentarismo individualmente se constitui em um importante fator para o desenvolvimento de doenças coronarianas. Apesar do IMC não ser independentemente associado à ocorrência de eventos cardiovasculares também é considerado um fator de risco para as doenças cardiovasculares. A obesidade, crescentemente reconhecida como uma epidemia de saúde pública, tem sido apontada como um fator de risco modificável para doenças cardiovasculares 35. A taxa de adultos que apresentam sobrepeso chega a 2/3 entre homens e mulheres e mais do que 1/3 já são considerados obesos nos Estados Unidos 36. Um importante estudo demonstrou um risco relativo de óbito crescente a medida que aumentava os valores de IMC. Nesse estudo associou-se um risco de óbito de 1,6 para indivíduos com IMC entre 27 e 29 Kg/m 2 e de 2,2 para pessoas com IMC acima de 32 Kg/m 2. Sugere-se que este aumento do risco cardiovascular esteja relacionado à diminuição dos níveis de HDL colesterol verificado em indivíduos com valores de IMC elevados 37. Outro fator que aumenta muito o risco cardiovascular é a existência da síndrome metabólica que de fato parece ser mais prevalente em indivíduos obesos 38. Avaliações na população brasileira apresentam dados no qual o sobrepeso e a obesidade tem tido crescente incidência em todas as capitais ao longo dos anos a partir da década de 70. A freqüência de sobrepeso atinge 40% da população das capitais, sendo mais comum nas cidades do sul e sudeste, demonstrando uma tendência contínua de aumento nos homens. Entretanto, a prevalência da obesidade têm sido maior na população do sexo feminino. Verificou-se que as prevalências de obesidade são semelhantes nos dois sexos até os 40 anos, mas após esta idade as mulheres passam a apresentar prevalências duas vezes mais elevadas do que os homens 39. Tal fato pode ser explicado pelo já conhecido aumento de peso nas mulheres no climatério, principalmente relacionado à redução do metabolismo basal e da atividade física regular além da maior ingesta de alimentos calóricos e a depressão. A obesidade, especialmente a abdominal, aumenta o risco cardiovascular na mulher e esse risco se eleva progressivamente com o incremento do peso 40. Outro fator de risco, que também está relacionado à obesidade, é a alteração do perfil de colesterol LDL e HDL sanguíneos associados ou não ao aumento dos triglicerídeos plasmáticos. Esse é

6 22 inicação científica revista eletrônica um fato freqüentemente observado em mulheres após a menopausa, no qual os níveis de colesterol total e da fração de LDL colesterol e também dos triglicerídeos plasmáticos aumentam provavelmente em razão da redução da atividade do receptor de LDL, localizados nas paredes dos vasos sanguíneos, em resposta ao declínio gradual do estrógeno sanguíneo nos anos que precedem a menopausa 41. Estudos demonstram que as concentrações de colesterol plasmático estão relacionadas à morbidade e mortalidade 42 representando um fator de risco para a DAC 43. Quando se analisam as frações de colesterol LDL e HDL isoladamente notase que níveis séricos de LDL colesterol elevados demonstrou-se significativamente associado com a ocorrência de infarto agudo do miocárdio 44. Estudos prospectivos têm demonstrado que altas concentrações séricas de LDL colesterol representam um grande risco para o desenvolvimento da DAC, tendo seu risco de evento coronariano reduzido após a aplicação de terapias de redução de colesterol 45. Em contrapartida, os níveis séricos de HDL colesterol são considerados preditores independentes e inversamente relacionados à incidência da DAC. Os estudos epidemiológicos mostraram de forma consistente a correlação independente e negativa entre os níveis de HDL-colesterol e o risco de eventos coronarianos 46 sendo a redução nos níveis de HDL de 1mg/dl associada ao aumento de 2% a 3% no risco de eventos. Um importante estudo populacional demonstrou que nível menor de HDL colesterol estava associado a valores de pressão arterial mais alto tanto em homens quanto em mulheres, representando um fator de risco de morte. Neste estudo também foi verificado que, ao final de 14 anos, a taxa de mortalidade por doenças cardiovasculares foi significativamente maior nos indivíduos que apresentavam valore baixos de HDL ao início do estudo 47. Comprovando os malefícios cardiovasculares associados aos altos índices de colesterol plasmático, estudos clínicos de grande importância demonstraram que terapias de redução de colesterol foram eficazes em reduzir o risco cardiovascular. Verificou-se uma redução de 24% em eventos vasculares e operações de revascularização, 27% de infartos não fatais e morte por doenças coronárias, em indivíduos entre anos de idade com alto risco cardiovascular após o tratamento com drogas para reduzir o colesterol 48. Outro importante estudo populacional também demonstrou uma redução em infartos não fatais e mortes por doenças cardiovasculares em 5804 sujeitos entre anos de idade e alto risco cardiovascular após terapia de redução de colesterol 49. Atualmente se reconhece que a existência de 1 fator de risco aumenta a possibilidade da ocorrência de outros fatores adicionais. Estudos mostram que indivíduos obesos apresentam alterações do metabolismo lipídico, que em longo prazo, poderão vir a ser considerados dislipidêmicos. De maneira similar, pessoas sedentárias são mais propensas a terem sobrepeso e/ou obesidade podendo chegar também a um futuro quadro de dislipidemia. Dessa forma, a presença de um fator de risco juntamente com a manutenção dos maus

7 ago. l 2008 l N i, Nº 2 l iniciação científica 23 hábitos de vida favorece o aparecimento de outros fatores de risco, sendo responsáveis pela crescente deterioração da saúde cardiovascular das pessoas. Nesse sentido, o diabetes tipo 2, outro fator de risco para as doenças cardiovasculares, apesar de apresentar um componente genético forte também é favorecido pelo excesso de peso e pelo sedentarismo 50. É considerada uma doença crônica na qual fatores genéticos e ambientais se sobrepõem, levando a alterações no metabolismo de carboidratos, lípides e proteínas. O DM do tipo 2 vem tomando proporções epidêmicas em razão do aumento da expectativa de vida, do crescimento da prevalência de obesidade e dos hábitos de vida sedentária. No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde (senso de 1991), a prevalência de diabetes situa-se ao redor de 7,6% da população urbana na faixa etária entre 30 e 69 anos. Na cidade de São Paulo a taxa de prevalência é de 9,7% da população entre 30 e 69 anos. Em termos mundiais, as projeções indicam que por volta do ano 2010 estaremos com pelo menos 220 milhões de diabéticos tipo 2, incluindo 20 milhões na América Latina. Trata-se de uma doença etiológica e clinicamente heterogênea que provoca complicações nos vasos capilares (nefropatia diabética e retinopatia diabética), nos vasos arteriais (arteriosclerose e gangrena) e nas vias do sistema nervoso (neuropatia diabética) 51. Estudos mostram que a presença de diabete mellito dobrou o risco de DCV ajustado por idade, em homens e triplicou em mulheres sendo o infarto agudo do miocárdio, a angina e a morte súbita 2 vezes mais freqüentes em diabéticos quando comparados a não diabéticos 43. Novamente demonstrando a interação existente entre os fatores de risco, alguns trabalhos sugerem que o ganho de peso em mulheres após a menopausa está relacionado ao aumento da pressão arterial e aparecimento do diabetes 52. É interessante notarmos que todos os fatores de risco citados anteriormente, ao longo dos anos progridem agravando cada vez mais a saúde cardiovascular dos indivíduos portadores. A via final dos fatores de risco é o desenvolvimento efetivo de alguma doença cardiovascular. A hipertensão arterial sistêmica pode ser desenvolvida em conseqüência dos malefícios dos fatores de risco, entretanto, em 95% dos indivíduos hipertensos a causa do aparecimento da patologia não é conhecida. Dessa forma, a hipertensão isolada pode ser considerada um fator predisponente à ocorrência de eventos cardiovasculares como o infarto agudo do miocárdio e/ou evoluir para um quadro mais grave de insuficiência cardíaca. A pressão arterial correlaciona-se intensamente com o risco cardiovascular. Essa correlação foi demonstrada em diversos estudos epidemiológicos, e a redução do risco de DCV com seu controle foi documentada em inúmeros estudos clínicos em prevenção primária 53. Foi demonstrado que a hipertensão é um fator preditor independente para a ocorrência da doença arteriosclerótica 54 apontando que a cada incremento de 10 mmhg na mediana da pressão arterial sistólica da população correspondia à duplicação do risco de óbito coronário 55. Outros estudos também observaram uma relação direta entre elevação dos níveis das pressões arteriais sistólica e diastólica e incidência subseqüente de mortalidade por DAC durante um seguimento de 11,6 anos em indivíduos inicialmente sem doença arteriosclerótica 56. Nesse contexto, uma metanálise de nove estudos observacionais prospectivos ( indivíduos) apontou que o aumento nos níveis de pressão arterial diastólica de 73 mmhg até 105mmHg corresponde a uma elevação em até 5 vezes o risco de morte por doença arteriosclerótica 57. Os efeitos decorrentes do climatério na pressão arterial são difíceis de serem avaliados, já que sofrem influências de diversos fatores, tais como envelhecimento, índice de massa corpórea, classe social e tabagismo 58. Entretanto, sabe-se que a hipertensão contribui para cerca de 35% de todos os eventos cardiovasculares e cerca de 45% dos casos de infarto não diagnosticado, em mulheres, elevando o risco de doença arteriosclerótica em quatro vezes quando comparadas a mulheres normotensas 59. O aumento da pressão arterial e do colesterol total foram associados com a elevação do risco de desenvolver doenças cardiovasculares durante a vida em mulheres acima de 50 anos 60. Apesar desta negativa associação, o estabelecimento

8 24 inicação científica revista eletrônica dos fatores de risco até os 50 anos de idade está associado com um maior tempo de vida sem DCV e maior sobrevida pós o desenvolvimento de alguma DCV 60. Até o presente momento nos reportamos aos malefícios da existência dos fatores de risco de forma individual. Ou seja, apontamos quais as influências negativas de cada fator de risco isolado sobre o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Entretanto, será que a coexistência de múltiplos fatores de risco em um mesmo organismo poderia apresentar efeitos adicionais favorecendo sobremaneira o aparecimento dessas doenças crônico-degenerativas? Estudos têm apontado que a associação de fatores representa um risco maior de morbi-mortalidade para as pessoas, sendo este conjunto classificado como uma nova doença conhecida como Síndrome Metabólica. A etiologia da síndrome metabólica (SM) ainda é desconhecida, entretanto, sabe-se que ela representa a combinação de alguns determinantes para a doença cardiovascular tais como a obesidade, hipertensão, dislipidemia, diabetes, resistência à insulina, o sedentarismo e a hipertrigliceridemia, sendo considerados um preditor das doenças cardiovasculares 61. De acordo com o programa nacional de educação e colesterol 62 realizado nos Estados Unidos, o indivíduo deverá apresentar ao menos 3 fatores de risco para doenças cardiovasculares para ser caracterizado como portador de SM. Segundo a OMS, a prevalência da SM varia de 1,6% a 15%, dependendo da população estudada e da faixa etária considerada. Em alguns estudos, a prevalência foi maior em homens 63, enquanto que em outros foi maior em mulheres 64, ou não houve diferenças de gênero. Observou-se um aumento significante da prevalência relacionada à idade, variando de 6,7% (20-29 anos) até 43% (>60 anos) (Ford et al., 2002)64 tornando-se evidente que após a menopausa a sua prevalência aumenta. Esse fato também foi verificado em uma população feminina latino-americana, no qual foi observada uma incidência variando de 28,1% a 42,9% em mulheres com respectivamente anos e anos 65. Estudos sobre a prevalência da SM na população brasileira não foram encontrados, porém estudos em diferentes populações, como norte-americana, mexicana e asiática revelam prevalência elevada. Entretanto, os resultados variam conforme o critério utilizado para a população estudada, variando as taxas de 12,4% a 28,5% em homens e de 10,7% a 40,5% em mulheres. Esses dados são muito preocupantes, visto que esta síndrome representa um risco duas a três vezes maior de morbidade cardiovascular do que em indivíduos não-portadores de Síndrome Metabólica 66 Vale destacar que as doenças cardiovasculares e metabólicas tem sido associadas a alterações no controle cardiovascular. Esse controle tanto da pressão arterial quanto da freqüência cardíaca é realizado principalmente através da atividade do sistema nervoso autônomo (SNA). Dessa forma, o aumento ou diminuição da pressão arterial e/ou freqüência cardíaca ocorrem pela maior e/ou menor atividade dos componentes simpático (SNS) e parassimpático (SNP) que compõe o SNA 67. Existe ainda outro mecanismo importante na manutenção da função cardíaca que são dependentes dos reflexos originados pela deformação das paredes vasculares que correspondem aos pressorreceptores arteriais, responsáveis pelo controle rápido da pressão arterial 68. Além do controle reflexo da atividade autonômica, os pressorreceptores também exercem controle tônico sobre a atividade simpática (inibição) e parassimpática (estimulação). Atualmente já é bem estabelecido que uma maior atividade do sistema nervoso simpático está relacionada a um aumento dos valores de pressão arterial e freqüência cardíaca, ao passo que o sistema nervoso parassimpático trabalha de forma oposta atuando diretamente sobre a diminuição da freqüência cardíaca. Neste sentido, existe uma relação perfeita entre a atividade do SNS e SNP para que a pressão arterial seja mantida em estreita faixa de variação, permitindo a perfusão tecidual adequada, em pessoas que não apresentam nenhuma enfermidade cardiovascular. Entretanto, existe um consenso de que a função parassimpática preservada é benéfica, com conseqüente proteção do coração e rins, considerados órgãos alvo na fisiopatologia das DCVs 69 e o aumento da atividade simpática é prejudicial na manutenção do controle cardiovascular.

9 ago. l 2008 l N i, Nº 2 l iniciação científica 25 Quando ocorre uma alteração no balanço entre a atividade do sistema simpático e parassimpático (disautonomia) modificações importantes são verificadas nos valores de PA e FC. De fato, estudos vêm demonstrando que a disautonomia está presente em uma série de patologias, tais como, a hipertensão arterial, a insuficiência cardíaca, o diabetes mellitus e outras alterações metabólicas 70. O sobrepeso e a obesidade também aparecem como fatores de risco que está associada a uma maior atividade do sistema nervoso simpático em mulheres obesas 71. Além disso, disfunção dos pressorreceptores tem sido documentada na hipertensão arterial e em outras doenças cardiovasculares 72. Vale destacar neste aspecto que estudos clínicos e experimentais parecem concordar que o sexo feminino, antes da privação dos hormônios ovarianos, tem maior predomínio parassimpático e maior sensibilidade dos pressoreceptores e, portanto, maior proteção cardiovascular em relação ao sexo masculino 73. Entretanto, no período do climatério são observadas alterações no controle autonômico favoráveis ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares, sugerindo assim que intervenções no sentido de prevenir e/ou atenuar tais disfunções sejam empregadas como estratégias no manejo das doenças cardiovasculares. menopausa e risco cardiovascular A menopausa é considerada um evento caracterizado pela última menstruação da mulher. Após a ocorrência deste evento a mulher entra no climatério, fase da vida onde ocorre uma transição do período fértil para o não reprodutivo, devido a diminuição dos hormônios sexuais produzidos pelos ovários. A diminuição dos níveis hormonais é um fato que ocorre com todas as mulheres e inicia-se por volta dos 40 anos. Algumas mulheres podem apresentar um quadro mais acentuado de sinais e sintomas, porém todas chegarão à menopausa. A idade média nas mulheres na menopausa é de 51 anos, podendo variar de 48 até 55 anos. A diminuição ou falta dos hormônios sexuais femininos podem afetar vários locais do organismo e determina sinais e sintomas conhecidos pelo nome de síndrome climatérica ou menopausal. Entre as diversas modificações verificadas no organismo feminino podemos observar uma redução na capacidade de exercício, na força muscular e na massa óssea, bem como aumento do peso corporal e da prevalência de diabetes mellitus (DM), de osteoporose e de doenças cardiovasculares 24. Nas mulheres há um aumento exponencial de eventos cardiovasculares em idades mais avançadas em comparação a homens 74. Considerando que 55% das mulheres americanas com idade acima de 45 anos são hipertensas e que 40% com idade acima de 55 anos apresentam níveis elevados de colesterol plasmático, esse aumento na incidência de doenças se apresenta como uma resposta natural à prevalência dos fatores de risco. É interessante notarmos que a pressão arterial é mais elevada em homens até a faixa etária de 60 anos do que em mulheres 75. Após esta fase, a PA (particularmente a sistólica) aumenta nas mulheres e a hipertensão torna-se mais prevalente 76 ou pelo menos igualmente prevalente em homens e mulheres. Os estudos da literatura vêm demonstrando que os hormônios ovarianos podem ser responsáveis pela PA mais baixa em mulheres pré-menopausa e também pelo aumento da PA em mulheres menopausadas 77. As observações de baixo risco de doenças cardiovasculares em mulheres antes da menopausa conduziram à hipótese de que o estrógeno possui um caráter protetor, pois teria ação moduladora de fatores envolvidos na patogenesia de doenças cardiovasculares. Os hormônios sexuais femininos, principalmente o estrógeno, possuem efeitos hemodinâmicos, metabólicos e vasculares que tem sido diretamente correlacionado à proteção cardiovascular na menopausa. É comumente verificado que com o advento da menopausa a mulher desenvolve um perfil lipídico mais aterogênico, apresentando uma elevação dos níveis plasmáticos de LDL colesterol e redução de HDL colesterol 78. Estudos têm demonstrado que o estrógeno exerce papel modulatório em fatores que contribuem para a origem da placa de ateroma, onde o mecanismo mais aceito seria a modificação do perfil lipídico que eleva a síntese de HDL e

10 26 inicação científica revista eletrônica catabolismo de LDL 79 atuando também como um forte agente antioxidante diminuindo a oxidação aterogênica da LDL. De fato, parece que o evento da menopausa pode ser considerado um importante divisor para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. As alterações verificadas no índice de massa corpórea, pressão arterial, triglicerídeos e colesterol são mais marcantes no primeiro ano após a menopausa quando comparado ao quinto ano, tendo como base os valores pré-menopausa 80. Conforme comentado anteriormente, um dos mecanismos de controle cardiovascular se caracteriza pela regulação neural cardíaca determinada pela integração das alças simpática e parassimpática do sistema nervoso autônomo. Neste sentido, alguns autores têm proposto que o estrógeno pode modular o tônus vascular por meio da regulação da atividade simpática. Dantas 81 verificou que a redução dos níveis de hormônios sexuais femininos pela ooforectomia de animais promoveu hiper-reatividade à noradrenalina em diferentes leitos vasculares, efeito restaurado pelo tratamento de reposição hormonal. Outros autores atribuem esse efeito benéfico de redução sobre a PA pela diminuição da resposta adrenérgica diretamente através da diminuição da expressão de receptores α-adrenérgicos 82 ou que o estrógeno pode agir diretamente na célula da musculatura lisa vascular e promover relaxamento ao antagonizar os efeitos do cálcio 83. Experimentos recentes de nosso grupo demonstraram aumento da pressão arterial e atenuação da sensibilidade dos pressorreceptores em um modelo experimental de menopausa, reforçando o papel do estrogênio na manutenção da homeostase cardiovascular. Dessa forma, podemos perceber que as alterações verificadas no sexo feminino após a menopausa, como aumento do peso corporal, alteração do perfil lipídico e o aumento dos níveis pressóricos são fatores de risco responsáveis para o aumento na incidência e/ou desenvolvimento de patologias cardiovasculares. Associadas às modificações dos mecanismos de controle cardiovascular comprovadamente relacionados aos fatores já citados anteriormente, o ciclo de vida das mulheres pós-menopausa é visto como um período de importante maturidade psicológica, mas que requer cuidados sob o aspecto fisiológico e principalmente cardiovascular. É interessante notarmos que, ao contrário de edições anteriores, o último consenso sobre doenças cardiovasculares e síndrome metabólica do programa nacional americano de educação e colesterol 84 advoga em favor da mudança do estilo de vida das pessoas como fator decisivo para a diminuição do risco cardiovascular. Neste sentido, a Associação Americana do Coração 5 classificou o risco cardiovascular no sexo feminino, de acordo com os fatores de risco pré-existentes, em alto, intermediário e baixo, e sugeriu medidas de intervenção específicas para cada situação. Corroborando com o NCEP, as únicas medidas que estão presentes em todas as 3 faixas de risco cardiovascular é a mudança no estilo de vida das pessoas. Nesse ponto de vista, a inclusão de um programa de atividade física no cotidiano das pessoas, além de uma reeducação alimentar e a diminuição do tabagismo tornam-se pontos principais para o tratamento e/ou prevenção de doenças cardiovasculares em mulheres que apresentem alto, baixo ou risco intermediário de desenvolver alguma doença cardiovascular 5. benefícios do treinamento físico Estudos observacionais prospectivos têm apontado para a existência de uma relação inversa entre a prática regular de atividades físicas e o aparecimento de doenças cardiovasculares, e a prevalência de fatores de risco como o diabetes mellitus 2 e a obesidade. Os benefícios cardiovasculares, metabólicos e autonômicos após o exercício físico agudo e crônico têm levado muitos investigadores a sugerir o treinamento físico como uma conduta não-farmacológica importante no tratamento de diferentes patologias como o diabetes mellitus, a hipertensão arterial e a insuficiência cardíaca 85. Demonstrando os benefícios cardiovasculares do treinamento físico, uma meta-análise de 51 estudos realizada em 1989 apresentou dados bem contundentes com uma redução de 31% de mortes por doenças cardiovasculares em pacientes que realizavam exercícios físicos regulares 86.

11 ago. l 2008 l N i, Nº 2 l iniciação científica 27 Apesar do consenso dos benefícios do exercício físico regular na redução do risco cardiovascular global, os efeitos do treinamento físico no sistema cardiovascular têm sido estudados predominantemente em amostras do sexo masculino. Dessa forma, os resultados favoráveis observados no sexo masculino sugerem que tais benefícios também poderiam ser obtidos no sexo feminino. Entretanto, devido às diferenças fisiológicas, metabólicas e antropométricas observadas entre os sexos fica evidente que as adaptações ao treinamento físico poderão ocorrer de forma diferente levando a uma diminuição dos fatores de risco através de mecanismos diferentes, sugerindo assim, uma necessidade de estudos específicos sobre a saúde cardiovascular da mulher e os possíveis benefícios do treinamento físico. Desde a publicação da primeira recomendação sobre a prevenção de doenças cardiovascular em mulheres 87, um significante avanço tem sido registrado no conhecimento sobre medidas de intervenção. O desenvolvimento de estudos bem conduzidos que possibilitam o entendimento de mecanismos inerentes às alterações cardiovasculares na mulher apresenta na sua grande maioria um alto custo financeiro e dificuldades metodológicas, que inviabilizam o desenvolvimento científico em ambientes não hospitalares. Dessa forma, a pesquisa com a utilização de modelos experimentais têm se tornado um grande aliado no amadurecimento científico em relação ao conhecimento sobre os benefícios do treinamento físico e a saúde cardiovascular da mulher antes e após a menopausa. Neste aspecto, vale destacar que o treinamento físico de 4 semanas foi eficaz em reduzir o colesterol total plasmático associado com uma melhora na sensibilidade dos pressorreceptores em um modelo experimental de menopausa 88. Adicionalmente, outros trabalhos também evidenciaram que o treinamento físico por 8 semanas em um modelo experimental de menopausa melhorou a sensibilidade dos pressorreceptores arteriais em conjunto com uma maior atividade das enzimas anti-oxidantes 89. É necessário ressaltarmos que em ambos estudos citados anteriormente, a melhora da sensibilidade dos pressorreceptores veio acompanhada de uma importante resposta fisiológica de diminuição da pressão arterial em repouso, sugerindo que o balanço autonômico estava sendo restabelecido. Além disto, estudos em mulheres no climatério vêm demonstrando que o treinamento físico induz melhora no perfil lipídico principalmente em presença de sobrepeso ou dislipidemia 14, reduzindo, portanto, fatores de risco para disfunção endotelial e para eventos cardiovasculares. Corroborando os dados encontrados em modelos experimentais, o treinamento físico atenuou a exacerbada atividade nervosa simpática muscular aumentando a condutância vascular do antebraço em repouso e em exercício em mulheres obesas 90. Recentemente foi demonstrado que os exercícios aeróbios diários associados a uma dieta rica em fibras e com baixo conteúdo de lipídios melhoraram os perfis metabólicos e lipídicos, reduziram a inflamação e as moléculas de adesão em mulheres após a menopausa 91. O treinamento físico de 8 semanas também melhorou a resposta da insulina em um modelo experimental de menopausa estimulada pelo teste de tolerância a glicose, sem alterar os níveis reduzidos de estradiol observados pós ooforectomia (retirada bilateral dos ovários) 92. Se o treinamento físico, não altera os níveis plasmáticos de estradiol os benefícios do condicionamento físico podem ser mediados por outros fatores induzidos por esta condição, tais como, melhora no perfil lipídico 93, redução da resistência à insulina 94, redução do estresse oxidativo (Irigoyen et al., 2005) 89 e melhora do balanço autonômico cardiovascular 95. O sedentarismo é um fator que contribui para o desenvolvimento ou o aumento da resistência à insulina. Foi demonstrado que a sensibilidade à insulina pode aumentar com a atividade física, independentemente da redução do peso e de mudanças na composição corporal, e que o principal efeito do exercício pode ser o aumento da expressão de elementos intracelulares da via de sinalização da insulina, em particular dos transportadores de glicose na musculatura esquelética 96. Aliado às respostas de melhor controle glicêmico e melhora do metabolismo lipídico, resultados

12 28 inicação científica revista eletrônica de trabalhos indicam que o treinamento físico promove redução dos níveis pressóricos em mulheres pré ou pós-menopausa 97. Em um estudo com mulheres hipertensas com sobrepeso observou-se que a dieta associada ao treinamento físico dinâmico combinado com o resistido induziu redução do peso corporal e da pressão arterial. Um dos fatores que pode contribuir para reduzir a pressão arterial é a atenuação da disfunção dos pressorreceptores após treinamento físico dinâmico em indivíduos hipertensos 98. Entretanto, vale lembrar que a redução dos níveis pressóricos de indivíduos hipertensos pelo treinamento físico não é um achado universal 99, sugerindo que existem populações mais ou menos responsivas ao exercício físico. A função endotelial, outro mecanismo que apresenta relevante importância na fisiopatologia da hipertensão, também parece responder de forma benéfica frente aos estímulos do exercício físico. Alguns trabalhos científicos têm evidenciado melhora na função endotelial em resposta ao treinamento físico. Em pacientes com disfunção endotelial comprovada, divididos em grupo sedentário e treinado, demonstraram melhora na função endotelial do grupo treinado após quatro semanas de treinamento, reduzindo significativamente a vasoconstrição coronária e aumentando o fluxo coronariano. Similarmente, uma melhora da função endotelial após 4 meses de treinamento foi verificada em pacientes diabéticos, fato este que não se manteve após oito meses de interrupção das atividades. Sugerindo novamente que o treinamento físico apresenta benefícios cardiovasculares independente das condições de cada indivíduo, verificou-se melhora da complacência arterial em mulheres pós-menopausa em função da melhora da atividade endotelial em resposta a um treinamento de baixa a moderada intensidade. Sabe-se que a redução na complacência arterial resulta no aumento progressivo da pressão arterial sistólica relacionado ao envelhecimento, aumentando também a função ventricular esquerda, diminuindo a pressão diastólica, com isso alterando a perfusão coronariana. Demonstrando a efetividade do treinamento físico como um agente cardioprotetor, observouse que mulheres menopausadas fisicamente ativas têm melhor sensibilidade dos pressorreceptores arteriais e variabilidade da freqüência cardíaca quando comparadas a mulheres menopausadas menos ativas. Apesar disso, é relevante citar que mesmo mulheres sedentárias no climatério também apresentam melhora do controle cardiovascular observada pelo aumento da variabilidade da freqüência cardíaca quando submetidas a um período de treinamento físico. O último consenso sobre a prática de exercícios físicos em indivíduos adultos saudáveis com idade entre anos recomenda que para promover ou manter a saúde, é necessário no mínimo 30 minutos de atividade física aeróbia, 5 dias por semana, ou atividade vigorosa durante 20 minutos 3 dias por semana. Entretanto, uma combinação entre essas atividades pode ser feita para ser atingido o benefício. Entretanto, em indivíduos com algum fator de risco já desenvolvido ou alguma doença cardiovascular efetiva, essa prática de exercícios físicos requer uma rotina de avaliações individuais visando estabelecer limites fisiológicos importantes para a adequação da intensidade da atividade. Neste sentido, teste ergométrico e avaliações clínicas nos pacientes são indispensáveis para que o profissional que irá dirigir a atividade conheça de que forma algumas variáveis do controle cardiovascular, responsiva ao exercício, como a pressão arterial e a freqüência cardíaca respondem durante ao estresse fisiológico imposto pela atividade física. Dessa forma, toda intervenção com exercício físico, em indivíduos que apresentam risco cardiovascular deve obedecer alguns critérios para que a prática ocorra de forma segura, propiciando apenas benefícios do treinamento físico e evitando desta forma eventuais efeitos adversos. conclusão As doenças cardiovasculares são a maior causa de morte em países desenvolvidos e subdesenvolvidos gerando enormes gastos financeiros aos cofres públicos e privados. Com a entrada no mercado de trabalho e juntamente com o avanço tecnológico as mulheres se tornaram mais suscetíveis à

13 ago. l 2008 l N i, Nº 2 l iniciação científica 29 exposição aos maus hábitos alimentares, ao fumo e ao estresse da vida moderna aumentando de forma exponencial o risco e a incidência de eventos cardiovasculares. Vale lembrar que a menopausa também tem sido analisada como um marco no qual a mulher perde uma possível proteção cardiovascular em razão da diminuição da concentração dos hormônios ovarianos, se tornando fator importante que ajuda a explicar essa elevação nas estatísticas de DCVs. A existência de um conjunto de fatores de risco, como o sedentarismo, o diabetes, a dislipidemia, a obesidade e a hipertensão apresentam grande prevalência em mulheres pós-menopausa quando comparadas a homens e/ou mulheres na pré-menopausa. O sedentarismo, em particular, tem sido apontado como um dos principais fatores de risco em mulheres antes e pós-menopausa, período no qual é verificado um decréscimo acentuado da sua capacidade física concomitantemente com o aumento da pressão arterial, peso corporal e alteração do seu metabolismo lipídico. Várias medidas terapêuticas têm sido criadas e adotadas para diminuir o impacto dessas patologias sobre a população em geral. Entre essas, o exercício físico se apresenta como um meio profilático mais barato e com resultados importantes na melhora da capacidade funcional e cardiovascular das pessoas. O treinamento físico induz alguns benefícios que vão além do simples controle da doença, fato esse inerente à terapia farmacológica. Juntamente com o controle dos sintomas fisiológicos das doenças cardiovasculares, o exercício físico regular é capaz de melhorar a capacidade funcional e aspectos psicosociais das pessoas sendo um componente necessário para a manutenção da qualidade de vida. Melhora no controle do peso e da composição corporal, na força e/ou resistência muscular juntamente com as alterações metabólicas, autonômicas e cardiovasculares são aspectos relacionados à adoção de uma rotina de treinamento físico no cotidiano de indivíduos do sexo feminino, as quais podem prevenir, retardar ou tratar diferentes doenças. Dessa forma, a adoção de um estilo de vida ativo parece ser parte integrante de um conjunto de medidas que devem ser adotadas por mulheres pré e pós-menopausa que buscam uma redução de riscos cardiovasculares bem como uma melhor capacidade funcional elevando a expectativa e a qualidade de vida. Referências Bibliográficas 1- Montoye H, Kemper H, Saris W, Washburn,R. Measuring physical activity and energy expenditure. Champaign. Illinois: Human Kinetics Publishers; Seabra, Mendonça, Garganta, Maia. Influência de determinantes demográfico-biológicos e sócio-culturais nos níveis de atividade física de crianças e jovens Rev. Bras. Cine. Des. Hum. 6; 2: 62-72, Sallis J, Owen N. Physical activity & Behavioral Medicine. London: Sage Publications; Yusuf, S.; Reddy, S.; Ounpuu, S.; Anand, S. Global burden of cardiovascular diseases: part I: general considerations, the epidemiologic transition, risk factors, and impact of urbanization. Circulation, v. 104, n. 22, p , Mosca, Appel, Benjamin, Berra. Evidence-Based Guidelines for Cardiovascular Disease Prevention in Women. Circulation;109; ; Haynes, Feinleib. Women, Work and Coronary Heart Disease: Prospective Findings from the Framingham Heart Study (Am J Public Health 70: , 1980.) 7- Castanho, V.S.; Oliveira, L.S.; Pinheiro, H.P.; Oliveira, H.C.; De Faria, E.C. Sex differences in risk factors for coronary heart disease: a study in a Brazilian population. BMC Public Health, v. 1, p. 3, NATIONAL CENTER FOR HEALTH STATISTICS. STATISTICAL ABSTRACT OF THE UNITED STATES. 117th edition. US Bureau of the Census. Washington, DC, USA, 83p., Brenner, P.F. The menopausal syndrome. Obstet. Gynecol., v. 72, n. 5, Suppl, p. 6S 11S, Stampfer, M.J.; Colditz, G.A.; Willett, W.C.; Manson, J.E.; Rosner, B.; Speizer, F.E.; Hennekens, C.H. Postmenopausal estrogen therapy and cardiovascular disease. Ten-year follow-up from the nurses health study. N. Engl. J. Med., v. 325, n. 11, p , Schouw, Y.T., Graaf, Y.; Steyerberg, E.W.; Eijkemans, J.C.; Banga, J.D. Age at menopause as a risk factor for cardiovascular mortality. Lancet, v. 347, n. 9003, p , Gus, I.; Fischmann, A.; Medina, C. Prevalence of risk factors for coronary artery disease in the Brazilian State of Rio Grande do Sul. Arq. Bras. Cardiol., v. 78, n. 5, p , Vittinghoff, E.; Shlipak, M.G.; Varosy, P,D.; Furberg, C.D.; Ireland, C.C.; Khan, S.S.; Blumenthal, R.; Barrett- Connor, E.; Hulley, S. Risk factors and secondary prevention in women with heart disease: the Heart and

14 30 inicação científica revista eletrônica Estrogen/progestin Replacement Study. Ann. Intern. Med., v. 138, n. 2, p , La Rovere Mt, Bersano C, Gnemmi M, Specchia G E Schwartz P J. Exercise-induced increase in baroreflex sensitivity predicts improved prognosis after myocardial infarction. Circulation; 106: , Asikainen, T.M.; Kukkonen-Harjula, K.; Miilunpalo S. Exercise for health for early postmenopausal women: a systematic review of randomized controlled trials. Sports Med., v. 34, n. 11, p , Grundy, P. F. A rational approach to the at risk concept. Lancet, 2: 1489, Hopkins, P. N. & Williams, R. R. A survey of 276 suggested coronary risk factors. Atherosclerosis, 40: 1-52, Levy, R. I, Feinleib. M. Fatores de risco para doença arterial coronariana e seu controle. In: Braunwald, E., ed. Tratado de medicina cardiovascular. São Paulo, Ed. Roca, 1987.V. 2, p ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Primary prevention of coronary heart disease, Anacapri, (WHO Euro Reports and Studies, 98). 20- Henry, J. P. The relation of social to biological processes in disease. Soc. Sci. Med., 16: , Sallis J. A north American perspective on physical activity. In Cameron J, Bar-Or O, editors. New Horizonts in Pediatric Exercise Science. Human Kinetics, Champaign, Illinois; p Sheel, A.W.; Richards, J.C.; Foster, G.E.; Guenette, J.A. Sex differences in respiratory exercise physiology. Sports Med., v. 34, n. 9, p , Sallis J, Zakarian J, Hovell M, Hofstetter C. Ethnic, socioeconomic, and sex differences in physical activity among adolescents. J Clin Epidemiol. 1996; 49(2): Sallis J, Mckenzie T. Physical education s role in public health. Res Q Exerc Sport. 1991; 62: Sowers, M.R.; La Pietra, M.T. Menopause: its epidemiology and potential association with chronic diseases. Epidemiol. Rev., v. 17, n. 2, p , Nieman Dc. Exercício e Saúde. Editora Manole. 1: , Rego, R.A.; Berardo, F.A.; Rodrigues, S.S.; Oliveira, Z.M.; Oliverira, M.B.; Vasconcellos, C.; Aventurato L.V.; Moncau, J.E.; Ramos, L.R. Fatores de risco para doenças crônicas não-transmissíveis: inquérito domiciliar no Município de São Paulo, SP. Rev. Saúde Pub., v. 24, p , Ribeiro R.A., Mello, R.G.B., Melchior, R., Dill, J.C., Hohmann, C.B., Ucchese, A.M., Stein, R., Ribeiro, J.P. E Polanczyk, C.A. Annual Cost of Ischemic Heart Disease in Brazil. Public and Private Perspective. Arq. Bras. Cardiol., v. 85, n. 1, p. 3 8, Hardman, A.E. Exercise in the prevention of atherosclerotic, metabolic and hypertensive diseases: a review. J. Sports Sci., v. 14, n. 3, p , Parker J, Oltman C, Muller J, Myers P, Adams H, Laughlin M. Effects of exercise training on regulation of tone in coronary arteries and arterioles. Med Sci Sports Exerc. 1994;26: Haapanen, N.; Miilunpalo, S.; Vuori, I.; Oja, P.; Pasanen, M. Association of leisure time physical activity with the risk of coronary heart disease, hypertension and diabetes in middle-aged men and women. Int. J. Epidemiol., v. 26, n. 4, p , Hu, F.B., Stampfer, M.J.; Colditz, G.A.; Ascherio, A.; Rexrode, K.M.; Willett, W.C.; Manson, J.E. Physical activity and risk of stroke in women. JAMA, v. 283, p , Manson, J.E.; Greenland, P.; Lacroix, A.Z.; Stefanick, M.L.; Mouton, C.P.; Oberman, A.; Perri, M.G.; Sheps, D.S.; Pettinger, M.B.; Siscovick, D,S. Walking compared with vigorous exercise for the prevention of cardiovascular events in women. N. Engl. J. Med., v. 347, n. 10, p , Duncan, Schmidt, Polanczyk. Fatores de risco para doenças não-transmissíveis em área metropolitana na região sul do Brasil. Prevalência e simultaneidade Rev. Saúde Pública, 27(1), Wessel, Arant, Olson, Johnson. Relationship of Physical Fitness vs Body Mass Index With Coronary Artery Disease and Cardiovascular Events in Women JAMA, September 8, 2004 Vol 292, No Manson JE, Skerrett PJ, Greenland P, VanItallie TB. The escalating pandemics of obesity and sedentary lifestyle: a call to action for clinicians. Arch Intern Med. 2004;164: Wilson PW, Abbot RD, Castelli WP. High density lipoprotein cholesterol and mortality. The Framingham heart study. Arterioscler. Thromb. Vasc. Biol, 8: , Katzmarzyk P, Timothy S, Janssen I et al. Metabolic syndrome, obesity, and mortality: impact of cardiorespiratory fitness. 28: , Gigante, Barros, Post, Olinto. Prevalência de obesidade em adultos e seus fatores de risco Rev. Saúde Pública, 31(3): , Eckel R. Obesity and heart disease: a statement for healthcare professionals from the nutrition committee, American Heart Association. 96: , Kuller LH, Meilahn EN, Cauley JA, Gutai JP, Matthews KA. Epidemiologic studies of menopause: changes in risk factors and disease. Exp Gerontol. 1994;29: Manninen V, Tenkanen L, Koskinen P, et al. Joint effects of serum triglyceride and LDL cholesterol and HDL cholesterol concentrations on coronary heart disease risk in the Helsinki Heart study: implications for treatment. Circulation 1992; 85: Kannel wb, Mcgee DL. Diabetes anda cardiovascular disease. The Framingham study. JAMA, 1979; 241;

15 ago. l 2008 l N i, Nº 2 l iniciação científica Avezum Júnior A. Fatores de risco associados com o infarto agudo do miocárdio na região metropolitana de São Paulo. Tese de Doutorado. FMMUSP, Grundy M, James, Merz et al. Implications of Recent Clinical Trials for the National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III Guidelines Circulation. 2004;110: Gordon, N.F.; Scott, C.B.; Levine, B.D. Comparison of single versus multiple lifestyle interventions: are the antihypertensive effects of exercise training and diet induced weight loss additive? Am. J. Cardiol., v. 79, n. 6, p , Wilson PW, D Agostino RB, Levy D, Belanger AM, Silbershatz H, Kannel WB. Prediction of coronary heart disease using risk factor categories. Circulation. 1998; 97: Heart Protection Study Collaborative Group. MRC/ BHF Heart Protection Study of cholesterol lowering with simvastatin in 20,536 high-risk individuals: a randomised placebo-controlled trial. Lancet. 2002;360(9326): Shepherd J, Blauw GJ, Murphy MB, et al. Pravastatin in elderly individuals at risk of vascular disease (PROSPER): a randomized controlled trial. Lancet. 2002;360: Lefebvre P. Diabetes yesterday, today and tomorrow. The action of the Internation Diabetes Federation. Rev Med Liege May-Jun;60(5-6): Junod A., Lambert A.E., Orcil, Pictet R., Gonet, A.E., Reinould, A.E. Studies of the Diabetogenic Action of Streptozocin. Procceding of Society Experimental Biology Medicine 1967; 126(1): Rapelli A. Hypertension and obesity in menopause. J Hypertens. 2002; 20:S26 S Macmahon S, Peto R, Cutler J et al. Blood pressure, stroke, and coronary heart desease: part 1. prolonged differences in blood pressure: prospective observational studies corrected for the regression dilution bias. Lancet; 335: , Moraes SA, Sousa JMP. Diabetes mellitus e doença isquêmica do coração. Comparação por sexo. Arq. Brás. Cardiol; 66: 59-63, Keys A. The seven countries study: a multivariate analysis of death and coronary heart disease. Cambridge, MA. Harvard University Press, Stamler J, Vaccaro O, Neaton JD et al. Diabetes, other risk factors and 12 year cardiovascular mortality for men screened in the multiple risk factor intervention trial. Diabetes Care; 16: , Stamler J, Stamler R, Neaton JD. Blood pressure, systolic and diastolic and cardiovascular risks: U.S. population data. Arch. Intern. Med; 153: , Manhem K. Cardiovascular risk in postmenopausal women: what is know and what is unknow. In: Safar M, Stimpel M, Zanchettia. Hypertension in postmenopausal women p Welty, F.K. Preventing clinically evident coronary heart disease in the postmenopausal woman. Menopause, v. 11, n. 4, p , Lloyd-Jones, Leip, Larson, D Agostino. Prediction of Lifetime Risk for Cardiovascular Disease by Risk Factor Burden at 50 Years of Age Circulation;113; , Ford ES: Risks for all-cause mortality, cardiovascular disease, and diabetes associated with the metabolic syndrome: a summary of the evidence. Diabetes Care 28: , Royer M, Castelo-Branco C, Blumel JE et al. The US Nacional Cholesterol Education Programme Adult Treatment Panel III (NCEP-ATPIII): PREVALENCE OF THE METABOLIC syndrome in postmenopausal Latin American Womeb. Climateric. 10; , Schmidt MI, Watson RL, Duncan BB, Metcalf P, Brancati FL, Sharrett AR, Davis CE, Heiss G: Clustering of dyslipidemia, hyperuricemia, diabetes, and hypertension and its association with fasting insulin and central and overall obesity in a general population. Metabolism 45: , Ford ES, Giles WH, Dietzs WH. Prevalence of the metabolic sindrome among US adults: findings from the Third National Health and Nutrition Examination Survey. JAMA; 287: , Isomaa B, Almgren P, Tuomi T et al. Cardiovascular morbidity and mortality associated with the metabolica sindrome. Diabetes Care 24, , Mancia G, Frattola A, Groppelli A et al. Blood pressure reduction and end-organ damage in hypertension. J Hypertension Suppl. 12, S35-41, Irigoyen MC, De Angelis K, Schaan et al. Exercício físico no diabetes mellito asociado à hipertensão arterial sistêmmica. Rev. Bras. Hipert., 10; , Su, D.F.; Miao, C.Y. Blood pressure variability and organ damage. Clin. Exp. Pharmacol. Physiol., v. 28, n. 9, p , De Angelis, K.; Santos, M.S.B.; Irigoyen, M. Sistema Nervoso Autônomo e Doença Cardiovascular. Revista da Sociedade de Cardiologia do Rio Grande do Sul, v. 3, Kuo, T.B.; Lin, T.; Yang, C.C.; Li, C.L.; Chen, C.F.; Chou, P. Effect of aging on gender differences in neural control of heart rate. Am. J. Physiol., v. 277, n. 6 Pt 2, p. H , Mosca, L.; Grundy, S.M.; Judelson, D.; King, K.; Limacher, M.; Oparil, S.; Pasternak, R.; Pearson, T.A.; Redberg, R.F.; Smith, S.C. Jr.; Winston, M.; Zinberg, S. Guide to Preventive Cardiology for Women.AHA/ACC Scientific Statement Consensus panel statement. Circulation, v. 99, n. 18, p , Burt Vi, Whelton P, Rocella Ej. Prevalence of hypertension in the US adult population: results of the Third National Health and Nutrition Examination Survey, Hypertension, 25: , 1995.

16 32 inicação científica revista eletrônica 73- Stamler, J.; Stamler, R.; Riedlinger, W.F.; Algera, G.; Roberts, R.H. Hypertension screening of 1 million Americans. Community Hypertension Evaluation Clinic (CHEC) program, 1973 through JAMA, v. 235, n. 21, p , Staessen J, Ginnochio G, Thijs L, Fagard R. Conventional and ambulatory blood pressure and menopause in a prospective population study. J Hum Hypertens, 11: , Bush TL, Barret-Connor E, Cowan LD, Criqui MH, Wallace RB, Suchindran CM. Cardiovascular mortality and noncontraceptive use of estrogen in Women: results from the Lipid Research Clinics Program Follow-up Study. Circulation. 1987; 75: Dantas APV. Ações cardiovasculares dos hormônios sexuais femininos. SBH.. v.8, p , Matthews, Kuller, Kim Sutton-Tyrrell, Yue-Fang Chang, Gretchen. Changes in Cardiovascular Risk Factors During the Perimenopause and Postmenopause and Carotid Artery Atherosclerosis in Healthy Women Editorial Comment : Premenopausal Risk Continuum for Carotid Atherosclerosis After Menopause Stroke 2001;32; Dantas Apv, Scivoletto R, Fortes Zb, Carvalho Mh. Influence of female sex hormones on endotheliumderived vasoconstrictor prostanoid generation in microvessels os spontaneously hipertensive rats. Hypertension. v.34, p , Gisclard V, Flavahan Na, Vanhoutte Pm. Alphaadrenergic responses of blood vessels of rabbits after ovariectomy and administration of 17 beta estradiol. J. Pharmacol. Exp. Ther. V.240, p , Tostes Rc, Nigro D, Fortez Zb, Carvalho Mh. Effects of estrogen on the vascular system. Braz. J. Med. Biol. Res. V.36, p , Executive Summary of The Third Report of The National Cholesterol Education Program (NCEP) Expert Panel on Detection, Evaluation, And Treatment of High Blood Cholesterol In Adults (Adult Treatment Panel III). JAMA, v. 285, n. 19, p , O Connor, G. T., Buring, J. E., Yusuf, S., Goldhaber, S. Z., Olmstead, E. M., Paffenbarger, R. S., Jr., & Hennekens, C. H. (1989) Circulation 80, Heeren, Flues, Paulini, Sousa, Moreira, Irigoyen, Angelis. Metabolic, cardiovascular and autonomic improvement induced by exercise training in female LDL-knockout mice submitted to ovarian hormones deprivation In: European Society of Cardiology Congress, 2007, Viena. European Society of Cardiology Congress Abstracts , Irigoyen Mc, Paulini J, Flores Ljf et al. Exercise training improves baroreflex sensitivity associated with oxidative stress reduction in ovariectomized rats. Hypertension. 46 (part 2): 1-6, Trombetta, I.C.; Batalha, L.T.; Rondon, M.U.; Laterza, M.C.; Kuniyoshi, F.H.; Gowdak, M.M.; Barretto, A.C.; Halpern, A.; Villares, S.M.; Negrão, C.E. Weight loss improves neurovascular and muscle metaboreflex control in obesity. Am. J. Physiol. Heart Circ. Physiol, v. 285, n. 3, p. H , Wegge Jk, Roberts Ck, Ngo Th, Barnard Rj. Effect of diet and exercise intervention on inflammatory and adhesion molecules in postmenopausal women on hormone replacement therapy and at risk for coronary artery disease. Metabolism 53(3): , Latour Mg, Shinoda M, Lavoie Jm. Metabolic effetcs os physical training in ovariectomized and hyperestrogenic rats. Journal of Applied Physiology: 90(1): , De Angelis Kld, Gadonski G, Fang J, Dall ago P, Albuquerque Vl, Peixoto Lra, Fernandes Tg, Irigoyen Mc. Exercise reverses peripheral insulin resisteance in trained L-NAME hypertensive rats. Hypertension, 34: , De Angelis K, Santos Msb, Irigoyen Mc. Sistema nervoso autônomo e doença cardiovascular. Revista de da Sociedade de Cardiologia do Rio Grande do Sul, v.3, Kennedy JW, Hirshman MF, Gervino EV et al. Acute exercise induces GLUT-4 translocation in skeletal muscle of normal human subjects and subjects with type 2 diabetes. Diabetes, 48: 1192, Kelley, G.A. Aerobic exercise and resting blood pressure among women: a meta analysis. Prev. Med., v. 28, n. 3, p , Brum, P.C.; Da Silva, G.J.; Moreira, E.D.; Ida, F, Negrão C.E.; Krieger, E.M. Exercise training increases baroreceptor gain sensitivity in normal and hypertensive rats. Hypertension, v. 36, p , Hagberg, J.M.; Park, J.J.; Brown, M.D. The role of exercise training in the treatment of hypertension: an update. Sports Med., v. 30, p , Hambrecht R, Wolf A, Gielen S. Effect of exercise on coronary endothelial function in patients with coronary artery disease. N. Engl. J. Med. v.342, p , Mayrl Fg, Pleiner J, Wiesinger Gf Et Al. Exercise training improves vascular endothelial function in patients with type 1 diabetes. Diabetes Care. v.25, p , Sugawara, J.; Hironobu, I.; Koichiro, H.; Takashi, Y.; Kono, I. Effect of low-intensity aerobic exercise training on arterial compliance in postmenopausal women. Hypertension. 27: , Davy, K.P.; Miniclier, N.L.; Taylor, J.A.; Stevenson, E.T.; Seals, D.R. Elevated heart rate variability in physically active postmenopausal women: a cardioprotective effect? Am. J. Physiol., v. 271, n. 40, p. H455 H460, Jurca, R.; Church, T.S.; Morss, G.M.; Jordan, A.N.; Earnest, C.P. Eight weeks of moderate-intensity exercise training increases heart rate variability in sedentary postmenopausal women. Am. Heart. J., v. 147, n. 5, p. e21, 2004.

17 ago. l 2008 l N i, Nº 2 l iniciação científica Haskell, I-Min Lee, Pate et al. Physical Activity and Public Health Updated Recommendation for Adults From the American College of Sports Medicine and the American Heart Association Circulation;116; ; 2007

18 34 inicação científica revista eletrônica

EXERCÍCIO E DIABETES

EXERCÍCIO E DIABETES EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,

Leia mais

Congresso do Desporto Desporto, Saúde e Segurança

Congresso do Desporto Desporto, Saúde e Segurança Congresso do Desporto Desporto, Saúde e Segurança Projecto Mexa-se em Bragança Organização: Pedro Miguel Queirós Pimenta Magalhães E-mail: mexaseembraganca@ipb.pt Web: http://www.mexaseembraganca.ipb.pt

Leia mais

Saúde e Desporto. Manuel Teixeira Veríssimo Hospitais da Universidade de Coimbra. Relação do Desporto com a Saúde

Saúde e Desporto. Manuel Teixeira Veríssimo Hospitais da Universidade de Coimbra. Relação do Desporto com a Saúde Saúde e Desporto Manuel Teixeira Veríssimo Hospitais da Universidade de Coimbra Relação do Desporto com a Saúde Dum modo geral aceita-se que o desporto dá saúde Contudo, o desporto também comporta malefícios

Leia mais

Projeto de Resolução n.º 238/XIII/1.ª. Recomenda ao Governo que implemente medidas de prevenção e combate à Diabetes e à Hiperglicemia Intermédia.

Projeto de Resolução n.º 238/XIII/1.ª. Recomenda ao Governo que implemente medidas de prevenção e combate à Diabetes e à Hiperglicemia Intermédia. Projeto de Resolução n.º 238/XIII/1.ª Recomenda ao Governo que implemente medidas de prevenção e combate à Diabetes e à Hiperglicemia Intermédia. O aumento da esperança de vida, conseguido através do desenvolvimento,

Leia mais

AÇÕES EDUCATIVAS COM UNIVERSITÁRIOS SOBRE FATORES DE RISCO PARA SÍNDROME METABÓLICA

AÇÕES EDUCATIVAS COM UNIVERSITÁRIOS SOBRE FATORES DE RISCO PARA SÍNDROME METABÓLICA AÇÕES EDUCATIVAS COM UNIVERSITÁRIOS SOBRE FATORES DE RISCO PARA SÍNDROME METABÓLICA Reângela Cíntia Rodrigues de Oliveira Lima UFPI/cynthiast_89@hotmail.com Gislany da Rocha Brito - UFPI/gislanyrochasj@hotmail.com

Leia mais

Prevalência, Conhecimento, Tratamento e Controle da Hipertensão em Adultos dos Estados Unidos, 1999 a 2004.

Prevalência, Conhecimento, Tratamento e Controle da Hipertensão em Adultos dos Estados Unidos, 1999 a 2004. Artigo comentado por: Dr. Carlos Alberto Machado Prevalência, Conhecimento, Tratamento e Controle da Hipertensão em Adultos dos Estados Unidos, 1999 a 2004. Kwok Leung Ong, Bernard M. Y. Cheung, Yu Bun

Leia mais

Este capítulo tem como objetivo, tecer algumas considerações. Epidemiologia, Atividade Física e Saúde INTRODUÇÃO

Este capítulo tem como objetivo, tecer algumas considerações. Epidemiologia, Atividade Física e Saúde INTRODUÇÃO 1 Epidemiologia, Atividade Física e Saúde Efi gênia Passarelli Mantovani Especialista em Atividade Física e Qualidade de Vida Unicamp Vera Aparecida Madruga Forti Profa. Dra. do Departamento de Estudos

Leia mais

SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE?

SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE? SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE? Ana Amélia Camarano* Solange Kanso** Daniele Fernandes** 1 INTRODUÇÃO Assume-se que idade avançada e invalidez resultam em perda da capacidade laboral, o que

Leia mais

Autores: Cristina Somariva Leandro Jacson Schacht. SESI Serviço Social da Indústria Cidade: Concórdia Estado: Santa Catarina 27/10/2015

Autores: Cristina Somariva Leandro Jacson Schacht. SESI Serviço Social da Indústria Cidade: Concórdia Estado: Santa Catarina 27/10/2015 Autores: Cristina Somariva Leandro Jacson Schacht SESI Serviço Social da Indústria Cidade: Concórdia Estado: Santa Catarina 27/10/2015 REDUÇÃO DE PESO E CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL EM TRABALHADORES DA INDÚSTRIA

Leia mais

A situação do câncer no Brasil 1

A situação do câncer no Brasil 1 A situação do câncer no Brasil 1 Fisiopatologia do câncer 23 Introdução O câncer é responsável por cerca de 13% de todas as causas de óbito no mundo: mais de 7 milhões de pessoas morrem anualmente da

Leia mais

Adaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício

Adaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício Desde as décadas de 60 e 70 o exercício promove Aumento do volume sanguíneo Aumento do volume cardíaco e suas câmaras Aumento do volume sistólico Aumento do débito cardíaco que pode ser alcançado Aumento

Leia mais

Tópicos da Aula. Classificação CHO. Processo de Digestão 24/09/2012. Locais de estoque de CHO. Nível de concentração de glicose no sangue

Tópicos da Aula. Classificação CHO. Processo de Digestão 24/09/2012. Locais de estoque de CHO. Nível de concentração de glicose no sangue Universidade Estadual Paulista DIABETES E EXERCÍCIO FÍSICO Profª Dnda Camila Buonani da Silva Disciplina: Atividade Física e Saúde Tópicos da Aula 1. Carboidrato como fonte de energia 2. Papel da insulina

Leia mais

Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006

Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006 Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006 José Cechin Superintendente Executivo Francine Leite Carina Burri Martins Esse texto compara as morbidades referidas

Leia mais

azul NOVEMBRO azul Saúde também é coisa de homem. Doenças Cardiovasculares (DCV)

azul NOVEMBRO azul Saúde também é coisa de homem. Doenças Cardiovasculares (DCV) Doenças Cardiovasculares (DCV) O que são as Doenças Cardiovasculares? De um modo geral, são o conjunto de doenças que afetam o aparelho cardiovascular, designadamente o coração e os vasos sanguíneos. Quais

Leia mais

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Batizada pelos médicos de diabetes mellitus, a doença ocorre quando há um aumento do açúcar no sangue. Dependendo dos motivos desse disparo, pode ser de dois tipos.

Leia mais

DIABETES MELLITUS. Ricardo Rodrigues Cardoso Educação Física e Ciências do DesportoPUC-RS

DIABETES MELLITUS. Ricardo Rodrigues Cardoso Educação Física e Ciências do DesportoPUC-RS DIABETES MELLITUS Ricardo Rodrigues Cardoso Educação Física e Ciências do DesportoPUC-RS Segundo a Organização Mundial da Saúde, existem atualmente cerca de 171 milhões de indivíduos diabéticos no mundo.

Leia mais

Prevenção Cardio vascular. Dra Patricia Rueda Cardiologista e Arritmologista

Prevenção Cardio vascular. Dra Patricia Rueda Cardiologista e Arritmologista Prevenção Cardio vascular Dra Patricia Rueda Cardiologista e Arritmologista Principal causa de morte em todo o mundo Considerada uma EPIDEMIA pela OMS em 2009 Alta mortalidade Alta morbidade = Muitas

Leia mais

Em 2013 perderam-se 4 683 anos potenciais de vida devido à diabetes mellitus

Em 2013 perderam-se 4 683 anos potenciais de vida devido à diabetes mellitus Dia Mundial da diabetes 14 de novembro 1983-2013 EMBARGO ATTÉ 13 DE NOVEMBRO DE 2014,, ÀS 11 HORAS Em 2013 perderam-se 4 683 anos potenciais de vida devido à diabetes mellitus Em 2013, as doenças endócrinas,

Leia mais

10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias

10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias 10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE IDOSAS PARTICIPANTES DE GRUPOS DE ATIVIDADES FÍSICAS PARA A TERCEIRA IDADE Liziane da Silva de Vargas;

Leia mais

Saiba quais são os diferentes tipos de diabetes

Saiba quais são os diferentes tipos de diabetes Saiba quais são os diferentes tipos de diabetes Diabetes é uma doença ocasionada pela total falta de produção de insulina pelo pâncreas ou pela quantidade insuficiente da substância no corpo. A insulina

Leia mais

Rua Antônia Lara de Resende, 325 Centro CEP: 36.350-000 Fone: (0xx32) 3376.1438/ 2151 Fax: (0xx32) 3376.1503 pmstsaude@portalvertentes.com.

Rua Antônia Lara de Resende, 325 Centro CEP: 36.350-000 Fone: (0xx32) 3376.1438/ 2151 Fax: (0xx32) 3376.1503 pmstsaude@portalvertentes.com. - SECRETARIA DE SAÚDE - SÃO TIAGO MINAS GERAIS PROGRAMA DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR E INCENTIVO À ATIVIDADE FÍSICA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE 04 A 19 ANOS 1 PROGRAMA DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR E INCENTIVO À ATIVIDADE

Leia mais

CAUSAS DE MORTE NO ESTADO DE SÃO PAULO

CAUSAS DE MORTE NO ESTADO DE SÃO PAULO CAUSAS DE MORTE NO ESTADO DE SÃO PAULO Morrem mais brancos por causa naturais e negros por motivos externos. A s estatísticas de morbidade e mortalidade têm sido utilizadas por epidemiologistas, demógrafos

Leia mais

VI CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM DIABETES DIETOTERAPIA ACADÊMICA LIGA DE DIABETES ÂNGELA MENDONÇA

VI CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM DIABETES DIETOTERAPIA ACADÊMICA LIGA DE DIABETES ÂNGELA MENDONÇA VI CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM DIABETES DIETOTERAPIA ACADÊMICA ÂNGELA MENDONÇA LIGA DE DIABETES A intervenção nutricional pode melhorar o controle glicêmico. Redução de 1.0 a 2.0% nos níveis de hemoglobina

Leia mais

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem

Leia mais

Disciplina: FISIOLOGIA CELULAR CONTROLE DA HOMEOSTASE, COMUNICAÇÃO E INTEGRAÇÃO DO CORPO HUMANO (10h)

Disciplina: FISIOLOGIA CELULAR CONTROLE DA HOMEOSTASE, COMUNICAÇÃO E INTEGRAÇÃO DO CORPO HUMANO (10h) Ementário: Disciplina: FISIOLOGIA CELULAR CONTROLE DA HOMEOSTASE, COMUNICAÇÃO E INTEGRAÇÃO DO CORPO HUMANO (10h) Ementa: Organização Celular. Funcionamento. Homeostasia. Diferenciação celular. Fisiologia

Leia mais

Saúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer

Saúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer 2 Saúde reprodutiva: gravidez, assistência pré-natal, parto e baixo peso ao nascer SAÚDE BRASIL 2004 UMA ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE INTRODUÇÃO No Brasil, as questões relativas à saúde reprodutiva têm

Leia mais

Políticas de saúde: o Programa de Saúde da Família na Baixada Fluminense *

Políticas de saúde: o Programa de Saúde da Família na Baixada Fluminense * Políticas de saúde: o Programa de Saúde da Família na Baixada Fluminense * ALINE DE MOURA SOUZA 1 SUZANA MARTA CAVENAGHI 2 Introdução Este trabalho tem por objetivo apresentar informações referentes à

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

ORIENTAÇÕES PARA O PROFESSOR PRESENCIAL

ORIENTAÇÕES PARA O PROFESSOR PRESENCIAL ORIENTAÇÕES PARA O PROFESSOR PRESENCIAL Componente Curriculares Educação Física Professores Ministrantes: Kim Raone e Marcus Marins Série/ Ano letivo: 2º ano/ 2014 Data: 26/03/2014 AULA 5.1 Conteúdo: Doenças

Leia mais

Colesterol O que é Isso? Trabalhamos pela vida

Colesterol O que é Isso? Trabalhamos pela vida Colesterol O que é Isso? X O que é o Colesterol? Colesterol é uma gordura encontrada apenas nos animais Importante para a vida: Estrutura do corpo humano (células) Crescimento Reprodução Produção de vit

Leia mais

AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007

AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007 AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007 Notas importantes: O Banco de dados (BD) do Sistema de Informação Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) vem sofrendo nos últimos

Leia mais

Apresentação. Introdução. Francine Leite. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo

Apresentação. Introdução. Francine Leite. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo Evolução dos Fatores de Risco para Doenças Crônicas e da prevalência do Diabete Melito e Hipertensão Arterial na população brasileira: Resultados do VIGITEL 2006-2009 Luiz Augusto Carneiro Superintendente

Leia mais

DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL

DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL As doenças do coração são muito freqüentes em pacientes com insuficiência renal. Assim, um cuidado especial deve ser tomado, principalmente, na prevenção e no controle

Leia mais

AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007

AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007 AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007 Notas importantes: O Banco de dados (BD) do Sistema de Informação Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) vem sofrendo nos últimos

Leia mais

Doença de Alzheimer: uma visão epidemiológica quanto ao processo de saúde-doença.

Doença de Alzheimer: uma visão epidemiológica quanto ao processo de saúde-doença. Doença de Alzheimer: uma visão epidemiológica quanto ao processo de saúde-doença. Bruno Araújo da Silva Dantas¹ bruno_asd90@hotmail.com Luciane Alves Lopes² lucianesevla.l@gmail.com ¹ ²Acadêmico(a) do

Leia mais

SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS

SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS O presente levantamento mostra a situação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) nos municípios brasileiros. Para realizar a comparação de forma mais precisa,

Leia mais

Resumo da Tese CARACTERIZAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS, MESENQUIMAIS E ENDOTELIAIS EM PACIENTES

Resumo da Tese CARACTERIZAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS, MESENQUIMAIS E ENDOTELIAIS EM PACIENTES Resumo da Tese CARACTERIZAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS, MESENQUIMAIS E ENDOTELIAIS EM PACIENTES COM CARDIOPATIA ISQUÊMICA OU VALVULAR. Autora: Carine Ghem Orientadora: Dra. Melissa

Leia mais

2. HIPERTENSÃO ARTERIAL

2. HIPERTENSÃO ARTERIAL TESTE ERGOMETRICO O teste ergométrico serve para a avaliação ampla do funcionamento cardiovascular, quando submetido a esforço físico gradualmente crescente, em esteira rolante. São observados os sintomas,

Leia mais

Em pleno novo milênio nossa sociedade aparece com uma

Em pleno novo milênio nossa sociedade aparece com uma 8 Epidemiologia da Atividade Física & Doenças Crônicas: Diabetes Dênis Marcelo Modeneze Graduado em Educação Física Mestre em Educação Física na Área de Atividade Física, Adaptação e Saúde-UNICAMP Em pleno

Leia mais

CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL

CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL ÍNDICE 1. Introdução... 2. Definição do programa de gestão de saúde populacional... 3. Princípios do programa... 4. Recursos do programa... 5. Estrutura

Leia mais

Abordagem da reestenosee. Renato Sanchez Antonio

Abordagem da reestenosee. Renato Sanchez Antonio Abordagem da reestenosee oclusões crônicas coronárias Renato Sanchez Antonio Estudos iniciais de seguimento clínico de pacientes com angina estável demonstraram que o percentual de mortalidade aumentou

Leia mais

OUTUBRO. um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA. prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA.

OUTUBRO. um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA. prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA. OUTUBRO ROSA ^ um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA ~ prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA. ~ ^ O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete

Leia mais

ENFRENTAMENTO DA OBESIDADE ABORDAGEM TERAPÊUTICA

ENFRENTAMENTO DA OBESIDADE ABORDAGEM TERAPÊUTICA ENFRENTAMENTO DA OBESIDADE ABORDAGEM TERAPÊUTICA Obesidade 300 mil mortes / ano; 100 bi dólares / ano; O excesso de peso (IMC >25) acomete de 15% a 60% da população de todos os países civilizados. EUA...

Leia mais

Abra as portas da sua empresa para a saúde entrar. Programa Viva Melhor

Abra as portas da sua empresa para a saúde entrar. Programa Viva Melhor Abra as portas da sua empresa para a saúde entrar. Programa Viva Melhor Apresentação Diferente das operadoras que seguem o modelo assistencial predominante no mercado de planos de saúde e focam a assistência

Leia mais

O que é O que é. colesterol?

O que é O que é. colesterol? O que é O que é colesterol? 1. O que é colesterol alto e por que ele é ruim? Apesar de a dislipidemia (colesterol alto) ser considerada uma doença extremamente prevalente no Brasil e no mundo, não existem

Leia mais

Proteger nosso. Futuro

Proteger nosso. Futuro Proteger nosso Futuro A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) é uma entidade sem fins lucrativos criada em 1943, tendo como objetivo unir a classe médica especializada em cardiologia para o planejamento

Leia mais

RESUMOS SIMPLES...156

RESUMOS SIMPLES...156 155 RESUMOS SIMPLES...156 156 RESUMOS SIMPLES CARNEIRO, NELSON HILÁRIO... 159 CARNEIRO, NELSON HILÁRIO... 157 CORTE, MARIANA ZANGIROLAME... 159 CORTE, MARIANA ZANGIROLAME... 157 GARCIA JUNIOR, JAIR RODRIGUES...

Leia mais

- Grupo de Apoio e Educação em Diabetes

- Grupo de Apoio e Educação em Diabetes DIABETES O que é Diabetes mellitus é uma doença crônica resultante do desequilíbrio entre a secreção e a sensibilidade à insulina. A classificação tradicional segrega as condições hiperglicêmicas nos seguintes

Leia mais

Diminui a mortalidade por Aids no Estado de São Paulo

Diminui a mortalidade por Aids no Estado de São Paulo Diminui a mortalidade por Aids no Estado de São Paulo Em 2012, ocorreram 2.767 óbitos por Aids no Estado de São Paulo, o que representa importante queda em relação ao pico observado em 1995 (7.739). A

Leia mais

ATIVIDADE FÍSICA E DIABETES. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

ATIVIDADE FÍSICA E DIABETES. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior ATIVIDADE FÍSICA E DIABETES Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior O QUE É DIABETES? Trata-se de uma doença crônica que ocorre quando o pâncreas não produz insulina ou quando o corpo não consegue utilizar

Leia mais

CORRELAÇÃO DA INSUFICIÊNCIA RENAL E ANEMIA EM PACIENTES NORMOGLICEMICOS E HIPERGLICEMICOS EM UM LABORATÓRIO DA CIDADE DE JUAZEIRO DO NORTE, CE

CORRELAÇÃO DA INSUFICIÊNCIA RENAL E ANEMIA EM PACIENTES NORMOGLICEMICOS E HIPERGLICEMICOS EM UM LABORATÓRIO DA CIDADE DE JUAZEIRO DO NORTE, CE CORRELAÇÃO DA INSUFICIÊNCIA RENAL E ANEMIA EM PACIENTES NORMOGLICEMICOS E HIPERGLICEMICOS EM UM LABORATÓRIO DA CIDADE DE JUAZEIRO DO NORTE, CE Janaína Esmeraldo Rocha, Faculdade Leão Sampaio, janainaesmeraldo@gmail.com

Leia mais

4. Câncer no Estado do Paraná

4. Câncer no Estado do Paraná 4. Câncer no Estado do Paraná Situação Epidemiológica do Câncer Doenças e Agravos Não Transmissíveis no Estado do Paraná Uma das principais causas de morte nos dias atuais, o câncer é um nome genérico

Leia mais

Veículo: Jornal da Comunidade Data: 24 a 30/07/2010 Seção: Comunidade Vip Pág.: 4 Assunto: Diabetes

Veículo: Jornal da Comunidade Data: 24 a 30/07/2010 Seção: Comunidade Vip Pág.: 4 Assunto: Diabetes Veículo: Jornal da Comunidade Data: 24 a 30/07/2010 Seção: Comunidade Vip Pág.: 4 Assunto: Diabetes Uma vida normal com diabetes Obesidade, histórico familiar e sedentarismo são alguns dos principais fatores

Leia mais

OS 5 PASSOS QUE MELHORAM ATÉ 80% OS RESULTADOS NO CONTROLE DO DIABETES. Mônica Amaral Lenzi Farmacêutica Educadora em Diabetes

OS 5 PASSOS QUE MELHORAM ATÉ 80% OS RESULTADOS NO CONTROLE DO DIABETES. Mônica Amaral Lenzi Farmacêutica Educadora em Diabetes OS 5 PASSOS QUE MELHORAM ATÉ 80% OS RESULTADOS NO CONTROLE DO DIABETES Mônica Amaral Lenzi Farmacêutica Educadora em Diabetes TER DIABETES NÃO É O FIM... É o início de uma vida mais saudável, com alimentação

Leia mais

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata.

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR Novembro Azul Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. NOVEMBRO AZUL Mês de Conscientização,

Leia mais

Dia Mundial da Diabetes - 14 Novembro de 2012 Controle a diabetes antes que a diabetes o controle a si

Dia Mundial da Diabetes - 14 Novembro de 2012 Controle a diabetes antes que a diabetes o controle a si Dia Mundial da Diabetes - 14 Novembro de 2012 Controle a diabetes antes que a diabetes o controle a si A função da insulina é fazer com o que o açúcar entre nas células do nosso corpo, para depois poder

Leia mais

à diabetes? As complicações resultam da de açúcar no sangue. São frequentes e graves podendo (hiperglicemia).

à diabetes? As complicações resultam da de açúcar no sangue. São frequentes e graves podendo (hiperglicemia). diabetes Quando Acidente a glicemia vascular (glicose cerebral no sangue) (tromboses), sobe, o pâncreas uma das principais O que Quais é a diabetes? as complicações associadas à diabetes? produz causas

Leia mais

5.1 Nome da iniciativa ou Projeto. Academia Popular da Pessoa idosa. 5.2 Caracterização da Situação Anterior

5.1 Nome da iniciativa ou Projeto. Academia Popular da Pessoa idosa. 5.2 Caracterização da Situação Anterior 5.1 Nome da iniciativa ou Projeto Academia Popular da Pessoa idosa 5.2 Caracterização da Situação Anterior O envelhecimento é uma realidade da maioria das sociedades. No Brasil, estima-se que exista, atualmente,

Leia mais

0800 30 30 03 www.unimedbh.com.br

0800 30 30 03 www.unimedbh.com.br ANS - Nº 34.388-9 0800 30 30 03 www.unimedbh.com.br Março 2007 Programa de Atenção ao Diabetes O que é diabetes? AUnimed-BH preocupa-se com a saúde e o bem-estar dos seus clientes, por isso investe em

Leia mais

O Sr. CELSO RUSSOMANNO (PP-SP) pronuncia o. seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores

O Sr. CELSO RUSSOMANNO (PP-SP) pronuncia o. seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores O Sr. CELSO RUSSOMANNO (PP-SP) pronuncia o seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, transcorreram já mais de duas décadas desde que a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida

Leia mais

RISCO PRESUMIDO PARA DOENÇAS CORONARIANAS EM SERVIDORES ESTADUAIS

RISCO PRESUMIDO PARA DOENÇAS CORONARIANAS EM SERVIDORES ESTADUAIS 8. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: SAÚDE RISCO PRESUMIDO PARA DOENÇAS CORONARIANAS EM SERVIDORES ESTADUAIS Apresentador 1 SILVA,Claudia Fagundes e Apresentador 2 PLOCHARSKI, Mayara

Leia mais

A EVITABILIDADE DE MORTES POR DOENÇAS CRÔNICAS E AS POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS AOS IDOSOS

A EVITABILIDADE DE MORTES POR DOENÇAS CRÔNICAS E AS POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS AOS IDOSOS A EVITABILIDADE DE MORTES POR DOENÇAS CRÔNICAS E AS POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS AOS IDOSOS Niedja Maria Coelho Alves* nimacoal@hotmail.com Isabelle Carolline Veríssimo de Farias* belleverissimo@hotmail.com

Leia mais

PROGRAMA DE PREVENÇÃO E REABILITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA (PROCOR)

PROGRAMA DE PREVENÇÃO E REABILITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA (PROCOR) PROGRAMA DE PREVENÇÃO E REABILITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA (PROCOR) Priscila Bendo Acadêmica do Curso de Educação Física da UFSC Luiza Borges Gentil Acadêmica do Curso de Medicina da UFSC José Henrique Ramos

Leia mais

Conheça mais sobre. Diabetes

Conheça mais sobre. Diabetes Conheça mais sobre Diabetes O diabetes é caracterizado pelo alto nível de glicose no sangue (açúcar no sangue). A insulina, hormônio produzido pelo pâncreas, é responsável por fazer a glicose entrar para

Leia mais

Especificidades das mortes violentas no Brasil e suas lições. Maria Cecília de Souza Minayo

Especificidades das mortes violentas no Brasil e suas lições. Maria Cecília de Souza Minayo Especificidades das mortes violentas no Brasil e suas lições Maria Cecília de Souza Minayo 1ª. característica: elevadas e crescentes taxas de homicídios nos últimos 25 anos Persistência das causas externas

Leia mais

Coração Saudável! melhor dele?

Coração Saudável! melhor dele? As doenças cardiovasculares (DCV s) - incluem as doenças coronarianas e o acidente vascular cerebral (AVC) também conhecido como derrame afetam pessoas de todas as idades, até mesmo mulheres e crianças.

Leia mais

O TAMANHO DO PROBLEMA

O TAMANHO DO PROBLEMA FÍSICA MÉDICA O TAMANHO DO PROBLEMA Quantos hipertensos existem no Brasil? Estimativa de Prevalência de Hipertensão Arterial (1998) 13 milhões se considerar cifras de PA > 160 e/ou 95 mmhg 30 milhões

Leia mais

Conheça o lado bom e o lado ruim desse assunto. Colesterol

Conheça o lado bom e o lado ruim desse assunto. Colesterol Conheça o lado bom e o lado ruim desse assunto. Colesterol COLESTEROL O nome colesterol vem do grego e significa cálculo biliar. Ele foi batizado pelo químico francês Michel Eugene Chevreul, em 1815.

Leia mais

Riley Rodrigues, MSc

Riley Rodrigues, MSc Riley Rodrigues, MSc Doenças cardiovasculares Existem fatores predisponentes, como a idade. As doenças são mais frequentes após os 50-60 anos. Já outros fatores são adquiridos ou podem ser controlados:

Leia mais

Modelo de Atenção às Condições Crônicas. Seminário II. Laboratório de Atenção às Condições Crônicas. O caso da depressão. Gustavo Pradi Adam

Modelo de Atenção às Condições Crônicas. Seminário II. Laboratório de Atenção às Condições Crônicas. O caso da depressão. Gustavo Pradi Adam Modelo de Atenção às Condições Crônicas Seminário II Laboratório de Atenção às Condições Crônicas O caso da depressão Gustavo Pradi Adam Caso clínico Sempre te Vi, Nunca te Amei Sra. X, 43 anos, sexo feminino,

Leia mais

MULHERES NO CLIMATÉRIO: FATORES RELACIONADOS AO SOBREPESO/OBESIDADE

MULHERES NO CLIMATÉRIO: FATORES RELACIONADOS AO SOBREPESO/OBESIDADE MULHERES NO CLIMATÉRIO: FATORES RELACIONADOS AO SOBREPESO/OBESIDADE Maria do Carmo A. Duarte de Farias (E-mail: carmofarias@hotmail.com) 1 Renan Alves Silva 1 Raimunda Andrade Duarte 2 Rosimery Cruz de

Leia mais

A patroa quer emagrecer

A patroa quer emagrecer A patroa quer emagrecer A UU L AL A Andando pela rua, você passa em frente a uma farmácia e resolve entrar para conferir seu peso na balança. E aí vem aquela surpresa: uns quilinhos a mais, ou, em outros

Leia mais

Projeto Qualidade de Vida: Cuide-se, se Informe e Viva Melhor.

Projeto Qualidade de Vida: Cuide-se, se Informe e Viva Melhor. Projeto Qualidade de Vida: Cuide-se, se Informe e Viva Melhor. Apresentação O projeto cuide se, informe se e viva melhor é uma iniciativa da professora Adriana Pereira Santos Silva, juntamente com os alunos

Leia mais

VIGITEL 2014 Periodicidade Parceria: População monitorada 40.853 entrevistas

VIGITEL 2014 Periodicidade Parceria: População monitorada 40.853 entrevistas Ministério da Saúde Abril de 2014 VIGITEL 2014 Medir a prevalência de fatores de risco e proteção para doenças não transmissíveis na população brasileira Subsidiar ações de promoção da saúde e prevenção

Leia mais

DIABETES MELLITUS NO BRASIL

DIABETES MELLITUS NO BRASIL DIABETES MELLITUS NO BRASIL 17º Congresso Brasileiro Multidisciplinar em Diabetes PATRÍCIA SAMPAIO CHUEIRI Coordenadora d Geral de Áreas Técnicas DAB/MS Julho, 2012 DIABETES MELITTUS Diabetes é considerado

Leia mais

Envelhecimento populacional e a composição etária de beneficiários de planos de saúde

Envelhecimento populacional e a composição etária de beneficiários de planos de saúde Envelhecimento populacional e a composição etária de beneficiários de planos de saúde Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo Francine Leite Apresentação Este trabalho introduz o tema Envelhecimento

Leia mais

Variação dos Custos Médicos Hospitalares VCMH/IESS Data-base - junho de 2010

Variação dos Custos Médicos Hospitalares VCMH/IESS Data-base - junho de 2010 Variação dos Custos Médicos Hospitalares VCMH/ Data-base - junho de 2010 O VCMH/ é uma medida da variação das despesas médico-hospitalares per capita das operadoras de planos e seguros de saúde. Mede-se

Leia mais

A SAÚDE DO OBESO Equipe CETOM

A SAÚDE DO OBESO Equipe CETOM A SAÚDE DO OBESO Dr. Izidoro de Hiroki Flumignan Médico endocrinologista e sanitarista Equipe CETOM Centro de Estudos e Tratamento para a Obesidade Mórbida. Diretor do Instituto Flumignano de Medicina

Leia mais

Efeitos da Ampla Modificação no Estilo de Vida como Dieta, Peso, Atividade Física e Controle da Pressão Arterial: Resultado de 18 Meses de Estudo

Efeitos da Ampla Modificação no Estilo de Vida como Dieta, Peso, Atividade Física e Controle da Pressão Arterial: Resultado de 18 Meses de Estudo Efeitos da Ampla Modificação no Estilo de Vida como Dieta, Peso, Atividade Física e Controle da Pressão Arterial: Resultado de 18 Meses de Estudo Randomizado Apresentado por Tatiana Goveia Araujo na reunião

Leia mais

AUMENTO DRAMÁTICO DO INTERESSE E PARTICIPAÇÃO DE CRIANÇAS NO ESPORTE DE ALTO NÍVEL

AUMENTO DRAMÁTICO DO INTERESSE E PARTICIPAÇÃO DE CRIANÇAS NO ESPORTE DE ALTO NÍVEL AUMENTO DRAMÁTICO DO INTERESSE E PARTICIPAÇÃO DE CRIANÇAS NO ESPORTE DE ALTO NÍVEL NECESSIDADE DO MELHOR CONHECIMENTO EM ÁREAS COMO: CRESCIMENTO NORMAL, DESENVOLVIMENTO, EFEITOS DO EXERCÍCIO EM CRIANÇAS

Leia mais

Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica. Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira

Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica. Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira O QUE É HIPERTENSÃO ARTERIAL? Condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados

Leia mais

Linha de Cuidado da Obesidade. Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas

Linha de Cuidado da Obesidade. Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas Linha de Cuidado da Obesidade Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas Evolução do excesso de peso e obesidade em adultos 0,8% (1.550.993) da população apresenta obesidade grave 1,14% das

Leia mais

Diabetes Gestacional

Diabetes Gestacional Diabetes Gestacional Introdução O diabetes é uma doença que faz com que o organismo tenha dificuldade para controlar o açúcar no sangue. O diabetes que se desenvolve durante a gestação é chamado de diabetes

Leia mais

Descobrindo o valor da

Descobrindo o valor da Descobrindo o valor da Ocâncer de mama, segundo em maior ocorrência no mundo, é um tumor maligno que se desenvolve devido a alterações genéticas nas células mamárias, que sofrem um crescimento anormal.

Leia mais

PREVALÊNCIA DOS FATORES DE RISCO PARA DIABETES MELLITUS TIPO 2 EM POPULAÇÃO ATENDIDA EM APARECIDA DE GOIÂNIA PELA LIGA ACADÊMICA DE DIABETES DA UFG

PREVALÊNCIA DOS FATORES DE RISCO PARA DIABETES MELLITUS TIPO 2 EM POPULAÇÃO ATENDIDA EM APARECIDA DE GOIÂNIA PELA LIGA ACADÊMICA DE DIABETES DA UFG PREVALÊNCIA DOS FATORES DE RISCO PARA DIABETES MELLITUS TIPO 2 EM POPULAÇÃO ATENDIDA EM APARECIDA DE GOIÂNIA PELA LIGA ACADÊMICA DE DIABETES DA UFG CAMPOS NETO, Moacir Batista de¹; SANTOS, Débora Ferreira

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego - PME

Pesquisa Mensal de Emprego - PME Pesquisa Mensal de Emprego - PME Dia Internacional da Mulher 08 de março de 2012 M U L H E R N O M E R C A D O D E T R A B A L H O: P E R G U N T A S E R E S P O S T A S A Pesquisa Mensal de Emprego PME,

Leia mais

DIABETES MELLITUS. Prof. Claudia Witzel

DIABETES MELLITUS. Prof. Claudia Witzel DIABETES MELLITUS Diabetes mellitus Definição Aumento dos níveis de glicose no sangue, e diminuição da capacidade corpórea em responder à insulina e ou uma diminuição ou ausência de insulina produzida

Leia mais

INTRODUÇÃO. Diabetes & você

INTRODUÇÃO. Diabetes & você INTRODUÇÃO Diabetes & você Uma das coisas mais importantes na vida de uma pessoa com diabetes é a educação sobre a doença. Conhecer e saber lidar diariamente com o diabetes é fundamental para levar uma

Leia mais

CRS Leste/ST Guaianases UBS Jd. Aurora

CRS Leste/ST Guaianases UBS Jd. Aurora CRS Leste/ST Guaianases UBS Jd. Aurora Estudo do Controle da HA Hipertensão Arterial e Perfil Farmacológico pacientes cadastrados no PRC Programa Remédio em Casa UBS Jd. Aurora Subprefeitura de Guaianases

Leia mais

Unidade 1 Adaptação e Lesão Celular

Unidade 1 Adaptação e Lesão Celular DISCIPLINA DE PATOLOGIA Prof. Renato Rossi Jr Unidade 1 Adaptação e Lesão Celular Objetivo da Unidade: Identificar e compreender os mecanismos envolvidos nas lesões celulares reversíveis e irreversíveis.

Leia mais

EXAME DE INGRESSO AO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FARMACOLOGIA. Nome:... Data:... Assinatura:...

EXAME DE INGRESSO AO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FARMACOLOGIA. Nome:... Data:... Assinatura:... EXAME DE INGRESSO AO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FARMACOLOGIA Nome:... Data:... Assinatura:... DISSERTAÇÃO: RECEPTORES E VIAS DE TRANSDUÇÃO DO SINAL COMO ESTRATÉGIA AO DESENVOLVIMENTO DE NOVOS FÁRMACOS

Leia mais

Como prescrever o exercício no tratamento do DM. Acad. Mariana Amorim Abdo

Como prescrever o exercício no tratamento do DM. Acad. Mariana Amorim Abdo Como prescrever o exercício no tratamento do DM Acad. Mariana Amorim Abdo Importância do Exercício Físico no DM Contribui para a melhora do estado glicêmico, diminuindo os fatores de risco relacionados

Leia mais

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade.

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil Ruth Rangel * Fernanda Azevedo * Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Resumo A redução das desigualdades sociais tem sido

Leia mais

Retinopatia Diabética

Retinopatia Diabética Retinopatia Diabética A diabetes mellitus é uma desordem metabólica crónica caracterizada pelo excesso de níveis de glicose no sangue. A causa da hiper glicemia (concentração de glicose igual ou superior

Leia mais

Briefing. Boletim Epidemiológico 2010

Briefing. Boletim Epidemiológico 2010 Briefing Boletim Epidemiológico 2010 1. HIV Estimativa de infectados pelo HIV (2006): 630.000 Prevalência da infecção (15 a 49 anos): 0,61 % Fem. 0,41% Masc. 0,82% 2. Números gerais da aids * Casos acumulados

Leia mais