MUDANÇAS NO PADRÃO DE CONSUMO ALIMENTAR NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA-MG CRISTIANA TRISTÃO RODRIGUES; ADRIANO PROVEZANO GOMES; ROBERTO SERPA DIAS.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MUDANÇAS NO PADRÃO DE CONSUMO ALIMENTAR NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA-MG CRISTIANA TRISTÃO RODRIGUES; ADRIANO PROVEZANO GOMES; ROBERTO SERPA DIAS."

Transcrição

1 MUDANÇAS NO PADRÃO DE CONSUMO ALIMENTAR NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA-MG CRISTIANA TRISTÃO RODRIGUES; ADRIANO PROVEZANO GOMES; ROBERTO SERPA DIAS. UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL. POSTER COMERCIALIZAÇÃO, MERCADOS E PREÇOS AGRÍCOLAS Mudanças no padrão de consumo alimentar no município de Viçosa-MG Grupo de Pesquisa: 1- Comercialização, Mercados e Preços Agrícolas Resumo: Significativas alterações vêm ocorrendo no padrão de consumo alimentar das famílias brasileiras, principalmente a partir da década de 90, devido a importantes alterações sócio-econômicas e demográficas ocorridas na estrutura da sociedade brasileira. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo identificar as mudanças nos padrões de consumo alimentar da população de Viçosa-MG e analisar a influência de alguns fatores sócio-econômicos e demográficos e a importância do fator preço nesse processo. Os dados utilizados foram os das últimas Pesquisas de Orçamentos Familiares, realizadas pelo Departamento de Economia da Universidade Federal de Viçosa, nos período de 1991/92 e Os resultados confirmaram que as mudanças no padrão de consumo alimentar, de fato, se relacionam a esses fatores e, também, ao fator preço. Além disto, observou-se que as alterações no padrão de consumo alimentar dos viçosenses acompanharam a tendência nacional e se intensificaram após a década de 90. Constatou-se também que, apesar da tendência declinante, os gastos com alimentos ainda continuam representando uma parcela significativa dos orçamentos dos consumidores, refletindo o baixo nível de desenvolvimento da população. Palavras-chaves: Alimentação, mudança nos hábitos de consumo, orçamento familiar Abstract: Changes have occurred in the food consumption of the Brazilian families, especially since the last decade, because of important demographic and socio-economical 1

2 transformations of the Brazilian society. In this context, the objective of this study is to identify the changes in the food consumption patterns of the population of Viçosa-MG and analyze the influence of some demographic and socio-economical factors and the importance of the price factor on this process. The data used came from the last Family Budget Researches done by the Economy department of the Universidade Federal de Viçosa, in the periods of 1991/2 and The results confirmed that the changes of the consumption pattern are related to these factors and also the price factor. In addition, the changes of the consumption patters of the people of Viçosa-MG have followed a similar pattern of the Brazilian national average and have intensify in the end of the 1990 s. Despite of its decline tendency, food expenses still represents a significative parcel of the consumers budget, reflecting a low development of the population. Key Words: food, changes on the consumption habits, family budget 1. INTRODUÇÃO 1.1. Mudanças nos hábitos de consumo alimentar da população brasileira O padrão de consumo alimentar do brasileiro vem sofrendo transformações ao longo do tempo. A alteração no perfil do consumidor brasileiro tem ligação com as transformações econômicas, sociais e demográficas que aconteceram no país nas últimas décadas. Em um país cada vez mais urbano e com exigências crescentes de cumprimento de jornadas profissionais, as pessoas dispõem cada vez menos de tempo e buscam atualmente maior praticidade, comodidade e rapidez. A maior urbanização e acesso à informação propiciaram ao brasileiro defender seus direitos como consumidor e exigir maior qualidade dos produtos. A modernização das indústrias permitiu o aumento do comércio de produtos industrializados, os quais se tornaram de fácil acesso e freqüentemente incentivados pela mídia. A estabilidade do crescimento populacional provocou redução do número de pessoas por domicílio que, associado ao aumento da parcela de mulheres no mercado de trabalho, diminuiu o tempo para preparo de alimentos. Essas alterações abriram espaço para o aumento da importância de alimentos consumidos fora do domicílio, além de alimentos fáceis de serem preparados como os pratos prontos e semiprontos. De acordo com BRASKEM (2004), as transformações sócio-econômicas e mudanças na preferência do consumidor levaram os brasileiros, em geral, a se preocuparem mais com saúde, qualidade de vida e segurança alimentar. A diminuição da taxa de natalidade e o aumento de expectativa de vida provocaram alterações significativas no perfil da população brasileira, destacando-se o aumento do mercado potencial para idoso. Embora ainda ocorram hábitos de consumo regionalizados, o barateamento de produtos, a melhoria no sistema de distribuição e a difusão dos meios de comunicação têm provocado, em algum grau, a convergência dos gostos dos consumidores, fazendo com que os brasileiros tenham hábitos semelhantes, apesar das diferenças regionais e culturais. Segundo dados do IBGE (2005), obtidos a partir da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2002/2003 e comparados aos dados do Estudo Nacional de Despesa Familiar (ENDEF) de 1974/1975, alterações relevantes ocorreram no padrão de consumo alimentar do brasileiro. 2

3 Os dados do IBGE mostram que o brasileiro diversificou sua alimentação. A comparação dos dados da POF permite verificar que as mudanças de hábitos de consumo alimentar das famílias ampliaram o mercado para diversos produtos, ao mesmo tempo em que diminuiu a venda de mercadorias tradicionais. Por exemplo, verificaram-se quedas de consumo domiciliar com gêneros tradicionais e mais básicos no consumo médio, como arroz (46%) e feijão (37%). Além destes registrou-se queda de consumo também para a batata, açúcar e produtos que gastam um maior tempo para preparo. Mesmo o leite, que é o produto adquirido em maior quantidade, teve seu consumo reduzido de 62 litros em 1987, para os atuais 38 litros por pessoa ao ano. Diminuiu também a participação de "carnes, vísceras e pescados". Em compensação, o consumo de água mineral no mesmo período cresceu de 300 mililitros para 18,5 litros, o consumo de alimentos previamente preparados cresceu 217% e o de iogurte 625%, o que comprova a diversificação que o mercado sofreu no período. Além destes pode-se destacar também que a população passou a gastar mais com refrigerantes, sucos, pães, biscoitos e outros alimentos preparados. Aumentou a participação dos itens "panificados" e "bebidas e infusões" no total das despesas com alimentação. Em síntese, pode-se dizer que, nas últimas décadas, as famílias brasileiras alteraram significativamente seus hábitos de consumo alimentar. Entretanto, é a partir da implantação do Plano Real, em 1994, que houve uma rápida aceleração do processo de alteração dos hábitos de consumo do brasileiro. O novo contexto de estabilidade impôs uma série de mudanças no comportamento dos diversos agentes econômicos, particularmente no que diz respeito ao padrão de consumo alimentar. A estabilização dos preços permitiu ao consumidor recuperar a noção de valor do produto que adquire, uma vez que permite a sua memorização e comparação permanente entre itens, marcas e lojas. Isso também favoreceu o planejamento do consumo familiar intertemporal (salários reais mais estáveis) e possibilitou uma recomposição nas cestas de consumo. O brasileiro optou por parcelar mais suas compras, sem a necessidade de realizar estoques ou aquisições para períodos mensais ou quinzenais (CYRILLO et al., 2003). Houve uma evolução progressiva dos produtos que compõe a cesta de consumo, evidenciando uma maior diversificação de bens. Essa cesta passou a incorporar um aumento de demanda de produtos alimentícios de rápido preparo, prontos e semiprontos. Outra importante constatação evidenciada após o Plano Real é que, com o aumento do poder aquisitivo, os brasileiros passaram não somente a consumir mais, mas também optaram pela aquisição de produtos mais elaborados e de melhor qualidade, que antes dificilmente entravam na cesta básica. Um amplo contingente foi incorporado ao mercado de consumo, principalmente os consumidores de baixa renda, enquanto alguns segmentos elevaram seu padrão de consumo (CYRILLO et al., 2003 e LAVINAS, 1998). Esse fato ocorre devido a uma melhoria na distribuição de renda, o qual propicia um dos movimentos que mais tem impacto sobre o consumo. Não se deve esquecer que o quadro de estabilidade vivenciado pela economia brasileira está inserido em um importante processo de mudança estrutural: o de abertura comercial que teve implicações favoráveis no consumo das famílias, reduzindo preços e disponibilizando produtos importados de melhor qualidade (CYRILLO et al., 2003). Em síntese as alterações na estrutura da sociedade brasileira levaram a mudanças significativas nos hábitos alimentares da população e geraram impactos favoráveis ao consumo alimentar das famílias. 3

4 1.2 O problema e sua importância Conforme já mencionado as transformações sociais e econômicas ocorridas ao longo da década de 90 acentuaram o processo de mudanças nos hábitos alimentares da população brasileira. A tendência nacional observada foi de queda para produtos básicos e tradicionais como arroz e feijão e aumento para produtos prontos e mais elaborados como iogurtes, refrigerantes, sucos, água mineral e etc. Além destes também apresentaram aumento no consumo os derivados de leite, panificados e biscoitos, ou seja, aumentou o consumo de produtos prontos ou semiprontos e de rápido preparo. De forma semelhante ao verificado para a população brasileira, os hábitos de consumo das pessoas residentes no município de Viçosa também sofreram significativas alterações. Espera-se que tais alterações estejam acompanhando a tendência nacional e que também tenham intensificado-se a partir da década de 90. Pela análise da Tabela 1, comparando-se a Pesquisa de Orçamentos Familiares de 1983/84 e 1991/92, anteriores às transformações da década de 90 já se percebe a sinalização para algumas mudanças seguindo a tendência nacional que iriam ocorrer nos hábitos de consumo alimentar dos brasileiros na década de 90. Como exemplo pode-se verificar que nestas pesquisas anteriores já se apresentava uma queda no consumo de produtos tradicionais como o arroz e feijão que estão incluídos no item cereais, leguminosas e oleaginosas. Nota-se, porém que muitas mudanças no consumo alimentar que ocorreram no Brasil depois da década de 90, principalmente após a implantação do plano real, ainda não estavam ocorrendo em Viçosa como, por exemplo, o acentuado aumento no consumo de bebidas não alcoólicas inclui-se aqui refrigerantes, sucos, água mineral e etc. - e a queda que foi apresentada para alimentos de consumo no domicílio e de maior tempo para preparo como as carnes. Tabela 1: Distribuição percentual das despesas com alimentação no domicílio no orçamento das famílias urbanas em Viçosa Grupos POF 1983/84 POF 1991/92 Variação (%) Cereais Leguminosas e Oleaginosas 17,80 15,52-12,81 Carnes e Pescados 16,78 25,66 52,96 Leite e Derivados 9,53 10,75 12,71 Gorduras 9,11 4,63-49,13 Hortifrutigranjeiros 15,09 14,84-1,65 Bebidas Não Alcoólicas 5,78 3,83-33,65 Bebidas Alcoólicas 1,19 1,02-14,50 Farinha e Fécula 4,16 2,63-36,72 Pães e Massas 8,68 11,30 30,14 Doces, Chocolates e Açucares 9,32 6,36-31,75 Conservas e Temperos 2,57 3,47 34,68 Fonte: IPC-Viçosa/DEE/UFV. Faz-se então de grande importância uma análise de como se deu estas mudanças no consumo alimentar para o município de viçosa após a década de 90, na qual ocorreram importantes transformações na economia brasileira com a implantação do plano real que impactou de forma significativa sobre o comportamento do consumidor, principalmente devido ao aumento do poder aquisitivo da população. Além destes fatores econômicos, as 4

5 transformações sociais e estruturais pelas quais a sociedade passou ao longo da década de 90 tiveram também grande influência para mudança do comportamento do consumidor em relação ao consumo alimentar. Dentre tais transformações pode-se destacar o aumento da participação da mulher no mercado de trabalho, o processo acelerado de urbanização e a mudança no estilo de vida, o crescimento populacional e a composição das famílias, nível educacional e o sexo do chefe da unidade familiar e etc. Para este estudo é importante destacar além de todos os fatores mencionados acima a forte influência que o fator preços exerce sobre o consumo de alimentos familiar. Portanto se faz necessária a realização de uma análise das mudanças no padrão de consumo alimentar na cidade de Viçosa, levando-se em consideração não apenas fatores sócioeconômicos e demográficos como também o preço para melhor compreensão do comportamento do consumidor no que diz respeito ao consumo de alimentos. Vale ressaltar ainda que as transformações ocorridas nos hábitos de consumo na cidade de Viçosa podem ter se dado de forma mais intensa, já que nesta cidade houve um rápido crescimento populacional. As mudanças nos hábitos de consumo dos brasileiros, ocorreram em um ambiente de redução significativa no crescimento populacional. Contudo, essa dinâmica populacional verificada em quase todo o país não ocorreu em Viçosa. Segundo dados dos últimos Censos Demográficos realizados pelo IBGE, a população de Viçosa vem crescendo, nos últimos anos, a uma taxa de 3,08% ao ano. A concentração crescente de pessoas contribui para o aumento e diversificação dos produtos oferecidos e também para a formação da chamada sociedade de consumo. Pode-se dizer que o crescimento da população e a urbanização exercem influência direta nos hábitos de consumo e trazem consigo várias alterações no estilo de vida. Em síntese alterações na estrutura da sociedade brasileira tem levado a mudanças significativas nos hábitos alimentares da população, a compreensão de tais mudanças é de fundamental importância, pois podem refletir o perfil do consumidor e ainda o estágio de desenvolvimento da população. Portanto este estudo se faz importante na medida em que fornece bases para melhor compreensão do comportamento do consumidor em relação ao seu consumo alimentar e das mudanças ocorridas ao longo do tempo no padrão de consumo de alimentos. Sendo desta forma de fundamental importância para orientação e formulação de políticas públicas, voltadas principalmente para melhoria da qualidade de vida da população e também para orientação de estudos de demanda de alimentos Objetivos O objetivo geral deste estudo foi identificar as mudanças nos padrões de consumo alimentar da população de Viçosa-MG, ocorridas após a década de 90. Especificamente pretende-se: 1. Identificar as alterações nos hábitos de consumo alimentar relacionando-as às mudanças sócio-econômicas e demográficas. 2. Identificar as variações das despesas dentro do grupo alimentação e suas relações com as variações nos preços. 3. Verificar se as mudanças ocorridas nos hábitos alimentares da população de Viçosa acompanharam a tendência nacional. 5

6 2. REFERENCIAL TEÓRICO A teoria que representa a dinâmica de escolha do consumidor faz parte da Microeconomia, mais precisamente da Teoria do Consumidor. Em linhas gerais, de acordo com PINDYCK e RUBINFELD (2002), considerando a imensa variedade de bens e serviços disponíveis no mercado e a diversidade de gastos pessoais, podemos apresentar graficamente as preferências do consumidor pelas curvas de indiferença, as quais representam um conjunto de cestas de mercado que são capazes de gerar um mesmo nível de satisfação para o consumidor. Diante disso, sabe-se que o consumidor poderá sempre manifestar sua preferência por uma determinada cesta em relação à outra ou então sua indiferença pelas duas, podendo, assim, ordenar todas as possíveis alternativas de consumo. Para apresentar a curva de indiferença do consumidor é necessário indicar suas preferências particulares. Supondo que existam apenas dois tipos de mercadorias para consumo, Alimento e Vestuário, pode-se traçar uma curva de indiferença conforme a descrita na Figura 1. Neste caso, a cesta de mercado descreve diferentes combinações desses dois tipos de mercadorias que uma pessoa poderia desejar adquirir. Pode-se notar que a cesta de mercado A com 20 unidades de alimentos e 30 unidades de vestuário é preferível à cesta G, pois na primeira contém mais unidades de ambos os bens indicando que uma quantidade maior de qualquer mercadoria é sempre melhor do que uma quantidade menor. Uma vez que a cesta de mercado E apresenta mais unidades de alimento e vestuário do que a cesta de mercado A, ela deverá ser preferível a A e, portanto, não poderá estar sobre a mesma curva de indiferença em que se encontra a cesta. Na realidade, qualquer cesta de mercado que se encontre acima e à direita da curva de indiferença U 1 da figura é preferível sobre qualquer cesta que se encontre sobre U 1. Figura 1: Curva de indiferença Neste exemplo de dois possíveis produtos, quando a quantidade de alimento aumenta ao longo de uma curva de indiferença, a quantidade do vestuário diminui. O fato de as curvas de indiferença serem convexas em relação à origem e inclinadas para baixo 6

7 deriva diretamente da suposição de que mais de um bem é melhor do que menos. Com isso, embora ao longo de uma mesma curva de indiferença o nível de satisfação do consumidor não varie, sua inclinação é diferente em cada ponto considerado. A inclinação da curva de indiferença, conhecida como taxa marginal de substituição, mostra a quantidade de um bem que o consumidor está disposto a abandonar para obter uma unidade adicional do outro bem, mantendo constante seu nível de satisfação. É de se esperar que quanto maior a quantidade de um produto que um consumidor possui (vestuário, por exemplo) relativamente ao outro produto (alimento, por exemplo), maior será a quantidade de vestuário que o consumidor estará disposto a desistir para obter uma unidade a mais de alimento. Pode-se dizer, então, que existe uma série de cestas de mercado as quais o consumidor é indiferente, como aquelas descritas pelos pontos B, A e D, sendo todas elas representadas por uma única curva de indiferença. Contudo, o consumidor prefere estar em uma curva de indiferença mais longe da origem possível, ou seja, a satisfação proporcionada pelo consumo da cesta representada pelo ponto E maior que qualquer uma que esteja localizada na curva de indiferença U 1. No entanto, devido ao caráter limitado de sua renda, os consumidores enfrentam restrições nas suas escolhas. Essas restrições decorrem do fato de que os produtos têm preços, os quais devem ser considerados pelo consumidor ao se fazer a escolha. Assim sendo, a linha do orçamento descreverá todas as combinações de bens (no caso de alimento e vestuário) que podem ser adquiridos, de acordo com a renda do consumidor e o preço desses bens, conforme ilustra a Figura 2. Figura 2: Linha de orçamento. Dada as preferências e as restrições orçamentárias, podemos determinar como os consumidores escolhem quanto comprar de cada mercadoria visando maximizar o grau de satisfação que poderão obter, considerando o orçamento limitado de que dispõem. Para tanto, a cesta de mercado deverá estar sobre a linha do orçamento e dar ao consumidor sua combinação preferida de bens e serviços, como pode ser visualizado na Figura 3. 7

8 Figura 3: Escolha do consumidor. A partir daí podemos notar que a cesta de mercado que maximiza a satisfação do consumidor, dado sua renda limitada, deverá estar situada sobre a curva de indiferença mais elevada com a qual a linha do orçamento tenha contato. No exemplo, o ponto de equilíbrio do consumidor ocorre no ponto A, onde a curva de indiferença U 2 tangência a linha do orçamento 1. Pelo exposto, percebe-se que a escolha do consumidor leva em consideração suas preferências e a restrição orçamentária. Qualquer fator que modifique as preferências do consumidor ou sua linha de orçamento também afetará o ponto de equilíbrio. Nesse sentido, pode-se dizer que vários são os motivos pelos quais o consumidor passa a preferir um produto em detrimento a outro. As mudanças nas preferências podem estar relacionadas ao surgimento de novos produtos e às próprias dinâmicas nas despesas familiares. Por outro lado, modificações na renda e nos preços relativos dos produtos deslocam a linha de orçamento, possibilitando o consumidor um novo conjunto de possíveis cestas de mercado. 3. METODOLOGIA A população estudada abrange todos os domicílios familiares com menos de quatro unidades de consumo (ou seja, quatro famílias residindo em uma mesma moradia), localizados na zona urbana do município de Viçosa, MG. Não foram entrevistadas as habitações coletivas tais como pensões, repúblicas de estudantes, asilos, hospitais, etc. O Departamento de Economia da UFV (DEE/UFV), na realização das duas POF s anteriores (1983/84 e 1991/92) trabalhou com 120 e 160 domicílios, respectivamente, o que propiciou um razoável conhecimento a respeito da população do município, inclusive no que se refere ao seu perfil de renda. Na POF de 1991/92, especificamente, foi encontrada uma renda familiar média de 6,83 salários-mínimos (SM), com um desvio padrão de 5,76 SM. A classe modal correspondia às famílias com renda entre 1 e 6 SM, abrangendo 54,43 % das famílias. Na POF de 2005 foram aplicados 354 questionários. Os dados obtidos pela POF 1 Para maiores detalhes sobre a teoria do consumidor, sugere-se a consulta de livros texto como, por exemplo, PINDYCK e RUBINFELD (2002) e VARIAN (2002). 8

9 2005 foram comparados aos da POF de 1991/ RESULTADOS A análise dos resultados tem como base a importância do conhecimento do comportamento do consumidor e das mudanças no padrão de consumo alimentar das famílias que ocorrem ao longo do tempo. Conforme foi mencionado ao longo deste trabalho, as mudanças no padrão de consumo alimentar têm sido afetadas por fatores sócioeconômicos e demográficos tais como: alterações na renda e em sua distribuição, a urbanização e o estilo de vida, crescimento populacional, composição das famílias, o nível educacional, sexo do chefe da unidade familiar e ainda pelos preços dos bens disponíveis. Ao analisar os dados das últimas Pesquisas de Orçamentos Familiares, realizadas pelo Departamento de Economia da Universidade Federal de Viçosa, nos período de 1991/92 e 2005 constata-se importantes mudanças ocorridas no grupo alimentação. Percebe-se que houve uma queda significativa da participação dos gastos familiares no grupo alimentação de 34,72% para 24,32%, (Tabela 2), que apresenta a distribuição percentual das despesas de consumo no orçamento das famílias para todos os grupos. Tabela 2: Distribuição percentual das despesas de consumo no orçamento das famílias Grupo POF 1991/92 POF 2005/06 Alimentação 34,72 24,32 Vestuário 6,91 5,38 Habitação 19,91 22,45 Artigos de residência 3,91 4,88 Transporte e comunicação 11,65 18,32 Saúde e cuidados pessoais 14,03 15,31 Educação e Despesas pessoais 8,86 9,34 Total 100,00 100,00 Fonte: Dados da Pesquisa. Essa redução na participação dos gastos em alimentação sinaliza para a redução tendencial nacional observada nos dias atuais. Tal constatação é condizente com a lei de Engel, segundo a qual os gastos com alimentação perdem participação relativa à medida que a renda cresce, já que se espera que o processo de desenvolvimento econômico-social acarrete em uma redução do peso da alimentação no gasto total das famílias. Sendo assim os hábitos de consumo podem revelar o estágio de desenvolvimento de uma dada categoria social, sociedade ou país, ou seja, o percentual gasto em alimentação por uma população pode indicar o seu grau de desenvolvimento e ainda refletir diretamente as mudanças sociais e econômicas vividas pela população. Apesar da tendência declinante, os gastos com alimentos continuam representando uma parcela ainda muito elevada do orçamento dos consumidores. Essa evidência constitui um importante indicador do baixo nível de desenvolvimento, pois ponderações elevadas registradas para produtos voltados ao consumo básico, ligados à sobrevivência imediata, 2 Ver: III Pesquisa de Orçamento Familiar em Viçosa-MG. DEE/UFV

10 são indicativas de menor inserção na sociedade de consumo e traduzem a baixa capacidade de compra. Desta forma refletem um baixo padrão de vida da população estudada. A queda registrada na participação dos gastos familiares com alimentação em Viçosa pode ser explicada por mudanças ocorridas principalmente após o Plano Real que impactaram favoravelmente os padrões de consumo de alimentos. Tais impactos resultaram principalmente do aumento do poder aquisitivo da população devido ao controle da inflação o que implicou em um ganho em rendimento, possibilitando desta forma um aumento no consumo alimentar, porém a redução da sua participação total. Este fato permitiu ainda uma diversificação da pauta de consumo e, portanto uma melhoria da qualidade de vida da população que pôde assim destinar seus recursos a outras áreas de necessidade que lhes são mais prazerosas. Vale destacar aqui a importância do preço como fator de forte influência sobre o padrão de consumo alimentar das famílias. Para tanto realizou uma análise das mudanças no padrão de consumo alimentar na cidade de Viçosa, levando-se em consideração não apenas fatores sócio-econômicos e demográficos como também o preço para melhor compreensão do comportamento do consumidor no que diz respeito ao consumo de alimentos. Na Tabela 3 consta a variação percentual nos preços dos grupos que compõem o IPC-Viçosa, no período de janeiro de 1995 a dezembro de Pode-se perceber pela sua análise que a variação nos preços para o grupo alimentação praticamente acompanhou o índice total. Tabela 3: Variação percentual dos grupos que compõem o IPC-Viçosa, no período de janeiro de 1995 a dezembro de 2005 Grupo Variação (%) Índice Alimentação 234,05 98,02 Vestuário 166,73 69,83 Habitação 370,96 155,35 Artigos de residência 91,35 38,26 Transporte e comunicação 347,12 145,37 Saúde e cuidados pessoais 171,26 71,72 Educação e Despesas pessoais 171,48 71,82 Total 238,78 100,00 Fonte: IPC-Viçosa/DEE/UFV. Tal fato demonstra que a queda na participação dos gastos familiares com alimentação não foi devida a variações nos preços dos itens alimentícios. Esta constatação vem confirmar que a redução do percentual gasto em alimentação pode ser explicada por outros fatores sócio-econômicos como, por exemplo, ganhos em rendimento após a implantação do plano real ou mudança no estilo de vida devido à intensa urbanização, proporcionando desta forma uma maior diversificação da cesta de consumo. A alimentação fora do domicílio vem apresentando importância crescente desde a década de 1970, com uma participação de, em média, 24,05% dos gastos totais com alimentação para famílias brasileiras, segundo dados Pesquisa de Orçamento Familiar divulgada pelo IBGE. A partir da década de 90 principalmente configurou-se o surgimento de um novo padrão de alimentação, no qual se destaca a utilização crescente das refeições fora do domicilio. Em contrapartida tem se registrado um decréscimo na 10

11 variedade de alimentos consumidos em casa, e a mudança do consumo de alimentos tradicionais para o consumo de alimentos de fácil e rápido preparo. Em Viçosa esta tendência crescente do consumo de alimentos fora do domicílio também tem ocorrido, conforme podemos verificar na Tabela 4. Pela análise da Tabela percebe-se que a distribuição percentual das despesas do grupo alimentação teve uma variação expressiva de 1992 para A despesa com alimentação fora do domicílio apresentou um aumento de 3,68% para 8,80%, o que representou uma variação significativa de 139,13%. Paralelamente ao aumento do consumo alimentar fora de casa registrou-se uma queda do consumo alimentar no domicílio. A despesa com consumo alimentar no domicílio apresentou uma queda em sua participação de 96,32% em 1992 para 91,20% em 2005, que representa uma variação negativa de 5,31%. Fato este que confirma a mudança nos padrões de consumo de alimentos da população viçosense, seguindo a tendência nacional de queda registrada para o consumo alimentar no domicílio. A Pesquisa de Orçamento Familiar divulgada pelo IBGE demonstrou que o padrão de consumo alimentar do brasileiro alterou-se significativamente em relação a pesquisas anteriores. Observando-se uma redução no consumo domiciliar com gêneros tradicionais e mais básicos e produtos que gastam um maior tempo para preparo. Por outro lado, porém a população passou a gastar mais com produtos de rápido preparo, prontos ou semi-prontos e mais elaborados. Tabela 4: Distribuição percentual das despesas do grupo alimentação Especificação POF 1991/92 POF 2005/06 Cereais, leguminosas e oleaginosas 10,93 6,99 Carne bovina 11,41 8,55 Carne Suína 3,89 3,73 Carne de aves 5,16 4,18 Carnes processadas 2,50 3,43 Pescado 1,00 1,34 Leite 7,32 7,22 Derivados de leite 5,96 6,72 Óleos e gorduras 3,73 3,93 Hortaliças 8,35 6,62 Frutas 5,84 6,00 Ovos 1,68 0,97 Bebidas não alcoólicas 3,62 6,00 Bebidas alcoólicas 1,88 2,29 Farinha e féculas 2,35 2,69 Pães e massas 10,18 11,12 Doces, chocolates e açucares 5,68 4,85 Conservas e temperos 4,84 4,56 Total no domicílio 96,32 91,20 Refeição e Lanches 2,76 7,45 Bebidas alcoólicas2 0,71 0,93 Bebidas não alcoólicas2 0,21 0,43 Total fora do domicílio 3,68 8,80 11

12 Total alimentação 100,00 100,00 Fonte: IPC-Viçosa/DEE/UFV. Para Viçosa pela análise dos dados nota-se variações negativas de consumo para alguns gêneros básicos seguindo a tendência observada em todo país. Pode-se perceber ainda pela Tabela 4 que a população viçosense diminuiu o percentual gasto em itens como cereais, leguminosas e oleaginosas, onde se inclui o arroz e feijão. Este item apresentou uma queda no percentual gasto de 10,93% em 1992 para 6,99% em 2005, o que representou uma variação negativa de 36,04%. Além disto, as carnes bovinas, suínas e de aves apresentaram queda no percentual gasto. Esta tendência de queda para o consumo destes produtos pode ter se dado devido ao aumento crescente do consumo de alimentos fora do domicílio. Apenas as carnes processadas e pescado apresentaram aumento no percentual das despesas. Pode se destacar também no consumo domiciliar alguns alimentos que apresentaram variação positiva acentuada com o percentual das despesas, entre estes podem ser citados os derivados de leite, onde estão incluídos queijos e iogurtes, apresentando uma elevação de 12,75%. Chama a atenção também o crescimento expressivo da participação dos gastos em bebidas não alcoólicas, neste item encontram-se sucos, refrigerantes, água mineral e etc., que aparece com uma variação de 65,74% de 1992 para Tais mudanças no comportamento do consumidor podem estar associadas a uma mudança no estilo de vida, já que as pessoas dispondo de menos tempo optam por consumir produtos de preparo rápido, prontos ou semiprontos. Além disto, a mudança no estilo de vida tem levado o consumidor a optar por produtos mais elaborados. Essas mudanças foram também propiciadas pelo controle da inflação e o aumento do poder aquisitivo na década de 90, os quais possibilitaram ao consumidor ter maior acesso a uma cesta de consumo mais diversificada. Para completar este estudo algumas associações importantes podem ser feitas ao se considerar os preços na mudança do padrão de consumo alimentar. A análise da Tabela 5 mostra que a variação registrada para o consumo de alimentos fora do domicílio muito tem a ver com as variações nos preços. Percebe-se que, enquanto para a alimentação no domicílio a variação de preços praticamente acompanhou o índice total, para alimentação fora do domicílio esta variação (65,9) esteve bem abaixo do referido índice. Ou seja, um aumento de preços menor para alimentação fora do domicílio contribuiu para que a população alterasse os seus hábitos alimentares, passando então a aumentar o consumo de refeições e lanches fora de casa, logicamente a mudança no estilo de vida contribuiu para acentuação desta mudança. Tabela 5: Variação percentual das despesas do grupo alimentação, no período de janeiro de 1995 a dezembro de 2005 Especificação Variação (%) Índice Cereais, leguminosas e oleaginosas 125,65 53,69 Carne bovina 109,54 46,80 Carne Suína 95,94 40,99 Carne de aves 61,58 26,31 Carnes processadas 110,34 47,14 Pescado 178,03 76,07 12

13 Leite 141,45 60,43 Derivados de leite 122,89 52,51 Óleos e gorduras 130,09 55,58 Hortaliças 1652,42 706,00 Frutas 852,93 364,42 Ovos 183,55 78,42 Bebidas não alcoólicas 86,53 36,97 Bebidas alcoólicas 112,94 48,26 Farinha e féculas 256,03 109,39 Pães e massas 198,14 84,66 Doces, chocolates e açucares 173,78 74,25 Conservas e temperos 130,42 55,72 Total no domicílio 235,17 100,48 Refeição e Lanches 117,28 50,11 Bebidas alcoólicas2 180,04 76,92 Bebidas não alcoólicas2 151,72 64,83 Total fora do domicílio 154,23 65,90 Total alimentação 234,05 100,00 Fonte: IPC-Viçosa/DEE/UFV. O que chama atenção para o consumo no domicílio é a expressiva variação dos preços bem acima do índice total, para hortaliças e frutas. Essa variação no preço confirma a hipótese de que os preços dos itens alimentícios possuem uma forte influência sobre o consumo de alimentos. Para realizar tal constatação comparou-se as Tabelas 4 e 5, percebe-se que a queda no percentual gasto com hortaliças e frutas de 20,71% e 2,74% respectivamente, apontada na Tabela 4, pode estar relacionada com o aumento expressivo em seus preços de 1995 a 2005, os quais apresentaram uma variação significativamente superior ao índice de 706 e 364,42 respectivamente, (Tabela 5). Este aumento nos preços das hortaliças e frutas contribuiu para uma elevação dos preços da alimentação no domicílio que registrou um índice de 100,48, superior ao registrado para alimentação fora do domicílio de 65,9, conforme já citado acima. Para os demais itens do grupo alimentação a variação dos preços permaneceu abaixo do índice, exceto farinhas e fécula que permaneceu um pouco acima. Em síntese, pode-se dizer que os itens hortaliças e frutas elevaram o preço da alimentação no domicílio e também que o aumento dos preços destes itens podem ser a causa além de outros fatores da redução do consumo de alimentos no domicílio, implicando assim na queda do percentual gasto com este tipo de alimentação, conforme foi constatado pela análise da Tabela 4. Este fato demonstra que muitos fatores contribuem para a alteração no padrão de consumo alimentar de uma população, com maior ou menor intensidade. Além das transformações estruturais ocorridas na sociedade que impactaram de diferentes formas sobre os hábitos alimentares, confirma-se que o fator preço influenciou significativamente o consumo alimentar da população. 5. CONCLUSÕES 13

14 As evidências apresentadas neste trabalho confirmam a hipótese de que as mudanças no padrão de consumo alimentar estão relacionadas à fatores sócio-econômicos, demográficos e também ao fator preço. O conjunto de transformações sócio-econômicas ocorridas em Viçosa, bem como as variações nos preços dos bens disponíveis se refletiram nos hábitos de consumo alimentar da população, ou seja, ocasionou uma modificação natural no consumo de alimentos pelas famílias. Observou-se que as alterações no padrão de consumo alimentar dos viçosenses acompanharam a tendência nacional. A redução na participação dos gastos em alimentação sinaliza para a redução observada nos dias atuais. Outra tendência observada para o país que também se verificou em Viçosa, no que diz respeito as mudanças no hábito de consumo alimentar foi a queda registrada nas despesas com bens básicos e tradicionais e o aumento do consumo de produtos de preparo rápido e mais elaborados. Pela análise dos dados sugere-se ainda que os hábitos de consumo alimentar podem revelar o estágio de desenvolvimento de uma dada população. Apesar da tendência declinante, os gastos com alimentos continuam representando uma parcela ainda muito elevada do orçamento dos consumidores. Revelando assim o baixo nível de desenvolvimento da população, já que se espera que o processo de desenvolvimento econômico-social acarrete em uma redução do peso da alimentação no gasto total das famílias. As transformações sócio-econômicas ocorridas na década de 90 influenciaram de forma significativa o padrão de consumo alimentar em Viçosa. A queda no percentual gasto em alimentação pode ser explicada principalmente pelos impactos gerados pelo Plano Real e as mudanças no estilo de vida da população entre outros fatores, já que foi mostrado que a variação nos preços para alimentação praticamente acompanhou o índice total. Sendo assim não foi o preço o responsável pela queda da participação com este grupo. Apesar do fator preço não ter explicado a queda no percentual gasto em alimentação, teve influência sobre mudança do padrão de consumo de alimentos em Viçosa. Este fato se confirma na medida em que a população alterou seus hábitos de consumo de alimentos devido às variações de preços ocorridas. É o caso, por exemplo, do aumento da alimentação fora do domicílio, que pode ser explicado por sua variação menor nos preços se comparado a alimentação no domicílio. Além disto, percebe-se que alguns alimentos encareceram a alimentação no domicílio, fato este que pode também ter ocasionado uma aumento do consumo de alimentos fora e a conseqüente redução do consumo de alimentos no domicílio. Logicamente a mudança no estilo de vida contribuiu para acentuação desta mudança. Enfim as transformações que vêm ocorrendo na estrutura da sociedade ao longo do tempo têm se refletido nos padrões de consumo alimentar da população. Além destas transformações estruturais que geraram importantes impactos sobre os hábitos alimentares, os preços dos produtos influenciaram significativamente o consumo alimentar. Dessa forma, a análise das mudanças ocorridas no padrão de consumo alimentar permite identificar o perfil do consumidor e ainda o estágio de desenvolvimento da população. Possibilitando assim orientação de políticas públicas que visem uma melhoria das condições de vida e aumento do bem-estar da população. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 14

15 BRASKEM. Boletim de mercado setor alimentício. < (20/04/2004). CYRILLO, D.C., SAES, M.S., BRAGA, M.B. Tendências do consumo de alimentos e o Plano Real: uma avaliação para a Grande São Paulo. < (15/07/2003). GUJARATI, D.N. Econometria básica. São Paulo: Makron Books, p. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA IBGE. Pesquisa de Orçamentos Familiares. < (10/02/2005). LAVINAS, L. Acessibilidade alimentar e estabilização econômica no Brasil nos anos 90. Rio de Janeiro: IPEA, p. (Texto para discussão 591). MALUF, R.S. Consumo de Alimentos no Brasil: traços gerais e ações públicas locais de segurança alimentar p. Disponível em: < (20/03/2007). MENEZES, T.; SILVEIRA, F.G.; MAGALHÃES, L.C.G.; DINIZ, B.P.C. Elasticidade Renda dos POF 1995/96. Disponível em: (15/03/2007). PINDYCK, R.S., RUBINFELD, D.L. Microeconomia. São Paulo: Prentice Hall, p. SCHLINDWEIN, M.M. Influência do custo de oportunidade do tempo da mulher sobre o padrão de consumo alimentar das famílias brasileiras. Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Piracicaba: P. Disponível em: < 119Pg (12/03/2007). SILVA, J.M., PAULA, N.M. Alterações no padrão de consumo de alimentos no Brasil após o Plano Real. PET Economia UFPR. < (01/04/2005). VARIAN, R. Microeconomia: Princípios básicos - Uma abordagem moderna. Rio de Janeiro: Campus, p. 15

Cesta básica tem alta moderada na maioria das capitais

Cesta básica tem alta moderada na maioria das capitais 1 São Paulo, 06 de julho de 2009. NOTA À IMPRENSA Cesta básica tem alta moderada na maioria das capitais Em junho, a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, realizada pelo DIEESE - Departamento Intersindical

Leia mais

Diminui ritmo de reajustes dos preços dos alimentos

Diminui ritmo de reajustes dos preços dos alimentos 1 São Paulo, 06 de junho de 2014. NOTA À IMPRENSA Diminui ritmo de reajustes dos preços dos alimentos Em maio, o custo de vida no município de São Paulo aumentou 0,14%, segundo cálculo do DIEESE Departamento

Leia mais

ICV-DEESE fica em 6,04%, em 2013

ICV-DEESE fica em 6,04%, em 2013 1 São Paulo, 8 de janeiro de 2014. ICV-DEESE fica em 6,04%, em 2013 NOTA À IMPRENSA Em 2013, o Índice do Custo de Vida ICV calculado pelo DIEESE Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos

Leia mais

2 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS

2 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS 2 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS Neste capítulo se pretende avaliar os movimentos demográficos no município de Ijuí, ao longo do tempo. Os dados que fomentam a análise são dos censos demográficos, no período 1920-2000,

Leia mais

Trabalho apresentado no III Congresso Ibero-americano de Psicogerontologia, sendo de total responsabilidade de seu(s) autor(es).

Trabalho apresentado no III Congresso Ibero-americano de Psicogerontologia, sendo de total responsabilidade de seu(s) autor(es). A QUALIDADE DE VIDA SOB A ÓTICA DAS DINÂMICAS DE MORADIA: A IDADE ENQUANTO UM FATOR DE ACÚMULO DE ATIVOS E CAPITAL PESSOAL DIFERENCIADO PARA O IDOSO TRADUZIDO NAS CONDIÇÕES DE MORADIA E MOBILIDADE SOCIAL

Leia mais

Agenda. Preferências do Consumidor. Preferências do Consumidor. comportamento do consumidor: Comportamento do Consumidor. Comportamento do Consumidor

Agenda. Preferências do Consumidor. Preferências do Consumidor. comportamento do consumidor: Comportamento do Consumidor. Comportamento do Consumidor genda Comportamento do Consumidor Econ. Edilson guiais Material isponível em: www.puc.aguiais.com.br Restrições Orçamentárias Escolha do Consumidor Preferências Reveladas Utilidade Marginal e Escolhas

Leia mais

&(67$%É6,&$62%((0&$3,7$,6

&(67$%É6,&$62%((0&$3,7$,6 São Paulo, 02 de maio de 2005. &(67$%É6,&$62%((0&$3,7$,6 Apenas uma das 16 capitais onde o DIEESE Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos realiza mensalmente a Pesquisa Nacional

Leia mais

ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR IPCA e INPC Maio 2015

ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR IPCA e INPC Maio 2015 ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR IPCA e INPC Maio 2015 Rio de Janeiro, 10 de junho de 2015 SISTEMA NACIONAL DE ÍNDICES DE PREÇOS AO CONSUMIDOR COMENTÁRIOS Maio 2015 ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS AO

Leia mais

ESTUDO SOBRE CIRCULAÇÃO DE REVISTAS

ESTUDO SOBRE CIRCULAÇÃO DE REVISTAS ESTUDO SOBRE CIRCULAÇÃO DE REVISTAS MERCADO BRASILEIRO 2000 A 2011 2 Sumário 1 METODOLOGIA... 3 2 EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE EXEMPLARES DE 2000 A 2011... 4 3 RECEITAS ANUAIS POR PERIODICIDADE... 5 3.1 PREÇO

Leia mais

Microeconomia. Demanda

Microeconomia. Demanda Demanda www.unb.br/face/eco/ceema Macroanálise Teoria Econômica Microanálise Teoria do consumidor Teoria da produção/firma Análise estrutura de mercado Teoria do bem estar Regulação de preços de produtos,

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego - PME

Pesquisa Mensal de Emprego - PME Pesquisa Mensal de Emprego - PME Dia Internacional da Mulher 08 de março de 2012 M U L H E R N O M E R C A D O D E T R A B A L H O: P E R G U N T A S E R E S P O S T A S A Pesquisa Mensal de Emprego PME,

Leia mais

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO PAULO ROBERTO GUEDES (Maio de 2015) É comum o entendimento de que os gastos logísticos vêm aumentando em todo o mundo. Estatísticas

Leia mais

ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR Novembro 2015

ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR Novembro 2015 ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR Novembro 2015 Rio de Janeiro, 09 de dezembro de 2015 SISTEMA NACIONAL DE ÍNDICES DE PREÇOS AO CONSUMIDOR COMENTÁRIOS Novembro 2015 ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS AO

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

PESQUISA PULSO BRASIL FIESP/CIESP INFLAÇÃO JUNHO/2015 SUMÁRIO

PESQUISA PULSO BRASIL FIESP/CIESP INFLAÇÃO JUNHO/2015 SUMÁRIO PESQUISA PULSO BRASIL FIESP/CIESP INFLAÇÃO JUNHO/2015 SUMÁRIO A pesquisa revela que a inflação está alterando o consumo das pessoas. A maioria dos entrevistados vem percebendo grandes aumentos de preços

Leia mais

ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR IPCA e INPC abril 2014

ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR IPCA e INPC abril 2014 ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR IPCA e INPC abril 2014 Rio de Janeiro, 09 de maio de 2014 SISTEMA NACIONAL DE ÍNDICES DE PREÇOS AO CONSUMIDOR COMENTÁRIOS Abril 2014 ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS

Leia mais

QUEDA NO NÍVEL DE ENDIVIDAMENTO DO CATARINENSE É ACOMPANHADA POR PEQUENA DETERIORAÇÃO DA QUALIDADE DAS DÍVIDAS

QUEDA NO NÍVEL DE ENDIVIDAMENTO DO CATARINENSE É ACOMPANHADA POR PEQUENA DETERIORAÇÃO DA QUALIDADE DAS DÍVIDAS QUEDA NO NÍVEL DE ENDIVIDAMENTO DO CATARINENSE É ACOMPANHADA POR PEQUENA DETERIORAÇÃO DA QUALIDADE DAS DÍVIDAS O percentual de famílias endividadas em Santa Catarina caiu de 93% em julho para 90% em agosto.

Leia mais

As avaliações sobre a evolução e o comportamento dos valores das

As avaliações sobre a evolução e o comportamento dos valores das Comentários dos resultados As avaliações sobre a evolução e o comportamento dos valores das despesas das famílias e da distribuição dessas despesas, segundo os diversos itens adquiridos ou pagos, possibilitam

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego PME. Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada

Pesquisa Mensal de Emprego PME. Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada Pesquisa Mensal de Emprego PME Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Algumas das principais

Leia mais

ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR IPCA e INPC agosto 2014

ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR IPCA e INPC agosto 2014 ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR IPCA e INPC agosto 2014 Rio de Janeiro, 05 de setembro de 2014 SISTEMA NACIONAL DE ÍNDICES DE PREÇOS AO CONSUMIDOR COMENTÁRIOS Agosto 2014 ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS

Leia mais

ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR IPCA e INPC Janeiro 2006

ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR IPCA e INPC Janeiro 2006 ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR IPCA e INPC Janeiro 2006 Rio de Janeiro, 09 de fevereiro de 2006 SISTEMA NACIONAL DE ÍNDICES DE PREÇOS AO CONSUMIDOR COMENTÁRIOS JANEIRO DE 2006 ÍNDICE NACIONAL

Leia mais

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007 O EMPREGO DOMÉSTICO Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Abril 2007 Perfil de um emprego que responde por 17,7% do total da ocupação feminina e tem 95,9% de seus postos de trabalho

Leia mais

Relatório IPCA e INPC - IBGE

Relatório IPCA e INPC - IBGE O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE elabora sistematicamente índices de preços ao consumidor por meio do Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor SNIPC, com o objetivo de

Leia mais

ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR IPCA e INPC julho 2014

ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR IPCA e INPC julho 2014 ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR IPCA e INPC julho 2014 Rio de Janeiro, 08 de agosto de 2014 SISTEMA NACIONAL DE ÍNDICES DE PREÇOS AO CONSUMIDOR COMENTÁRIOS Julho 2014 ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS

Leia mais

Envelhecimento populacional e a composição etária de beneficiários de planos de saúde

Envelhecimento populacional e a composição etária de beneficiários de planos de saúde Envelhecimento populacional e a composição etária de beneficiários de planos de saúde Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo Francine Leite Apresentação Este trabalho introduz o tema Envelhecimento

Leia mais

Sumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo

Sumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo Comparativo entre o rendimento médio dos beneficiários de planos de saúde individuais e da população não coberta por planos de saúde regional e por faixa etária Amanda Reis Luiz Augusto Carneiro Superintendente

Leia mais

ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR Agosto 2015

ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR Agosto 2015 ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR Agosto 2015 Rio de Janeiro, 10 de setembro de 2015 SISTEMA NACIONAL DE ÍNDICES DE PREÇOS AO CONSUMIDOR COMENTÁRIOS Agosto 2015 ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS AO CONSUMIDOR

Leia mais

CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS DE IDOSAS. UM OLHAR PARA VIÇOSA, MINAS GERAIS, BRASIL

CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS DE IDOSAS. UM OLHAR PARA VIÇOSA, MINAS GERAIS, BRASIL CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS DE IDOSAS. UM OLHAR PARA VIÇOSA, MINAS GERAIS, BRASIL Nubia C. Freitas - UFV nubia.freitas@ufv.br Estela S. Fonseca UFV estela.fonseca@ufv.br Alessandra V. Almeida UFV

Leia mais

Dinamismo do mercado de trabalho eleva a formalização das relações de trabalho de homens e mulheres, mas a desigualdade persiste

Dinamismo do mercado de trabalho eleva a formalização das relações de trabalho de homens e mulheres, mas a desigualdade persiste Dinamismo do mercado de trabalho eleva a formalização das relações de trabalho de homens e mulheres, mas a desigualdade persiste Introdução De maneira geral, as mulheres enfrentam grandes dificuldades

Leia mais

O Emprego Doméstico na Região Metropolitana de Belo Horizonte em 2013

O Emprego Doméstico na Região Metropolitana de Belo Horizonte em 2013 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE Ano 19 Nº 13 - O Emprego Doméstico na Região Metropolitana de Belo Horizonte em A partir da aprovação da Emenda Constitucional n 72,

Leia mais

Saúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer

Saúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer 2 Saúde reprodutiva: gravidez, assistência pré-natal, parto e baixo peso ao nascer SAÚDE BRASIL 2004 UMA ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE INTRODUÇÃO No Brasil, as questões relativas à saúde reprodutiva têm

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego

Pesquisa Mensal de Emprego Pesquisa Mensal de Emprego EVOLUÇÃO DO EMPREGO COM CARTEIRA DE TRABALHO ASSINADA 2003-2012 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 2 Pesquisa Mensal de Emprego - PME I - Introdução A Pesquisa

Leia mais

Mercado de Trabalho. O idoso brasileiro no. NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* 1- Introdução

Mercado de Trabalho. O idoso brasileiro no. NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* 1- Introdução NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* O idoso brasileiro no Mercado de Trabalho 30 1- Introdução A análise da participação do idoso nas atividades econômicas tem um caráter diferente das análises tradicionais

Leia mais

Em janeiro, preço da cesta só cai em duas capitais

Em janeiro, preço da cesta só cai em duas capitais 1 São Paulo, 06 de fevereiro de 2012. NOTA À IMPRENSA Em janeiro, preço da cesta só cai em duas capitais Apenas duas, das 17 capitais onde o DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos

Leia mais

ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR IPCA e INPC Fevereiro 2005

ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR IPCA e INPC Fevereiro 2005 ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR IPCA e INPC Fevereiro 2005 Rio de Janeiro, 11 de março de 2005 SISTEMA NACIONAL DE ÍNDICES DE PREÇOS AO CONSUMIDOR COMENTÁRIOS FEVEREIRO DE 2005 ÍNDICE NACIONAL

Leia mais

Módulo 2 Custos de Oportunidade e Curva de Possibilidades de Produção

Módulo 2 Custos de Oportunidade e Curva de Possibilidades de Produção Módulo 2 Custos de Oportunidade e Curva de Possibilidades de Produção 2.1. Custo de Oportunidade Conforme vínhamos analisando, os recursos produtivos são escassos e as necessidades humanas ilimitadas,

Leia mais

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA IMPACTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO

Leia mais

na região metropolitana do Rio de Janeiro

na região metropolitana do Rio de Janeiro O PERFIL DOS JOVENS EMPREENDEDORES na região metropolitana do Rio de Janeiro NOTA CONJUNTURAL MARÇO DE 2013 Nº21 PANORAMA GERAL Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) de 2011,

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Manutenção das desigualdades nas condições de inserção

Manutenção das desigualdades nas condições de inserção A INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE MARÇO 2014 Manutenção das desigualdades nas condições de inserção De maneira geral, as mulheres enfrentam grandes dificuldades

Leia mais

PED ABC Novembro 2015

PED ABC Novembro 2015 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO DO ABC 1 Novembro 2015 OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO DO ABC Diferenciais de inserção de negros e não negros no mercado de trabalho em 2013-2014 Dia

Leia mais

Melhora nos indicadores da presença feminina no mercado de trabalho não elimina desigualdades

Melhora nos indicadores da presença feminina no mercado de trabalho não elimina desigualdades A INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO DE PORTO ALEGRE NOS ANOS 2000 Boletim Especial: Dia Internacional das Mulheres MARÇO/2010 Melhora nos indicadores da presença feminina no mercado de trabalho

Leia mais

Análise das Mudanças de Pesos no Cálculo do INPC - 2007 a 2012

Análise das Mudanças de Pesos no Cálculo do INPC - 2007 a 2012 Enfoque Econômico é uma publicação do IPECE que tem por objetivo fornecer informações de forma imediata sobre políticas econômicas, estudos e pesquisas de interesse da população cearense. Por esse instrumento

Leia mais

F E V E R E I R O / 9 3

F E V E R E I R O / 9 3 G O V E R N A D O R D O E S T A D O - G E R A L D O B U L H Õ E S B A R R O S ESTADO DE ALAGOAS SECRETARIA DE PLANEJAMENTO SEPLAN FUNDAÇÃO INSTITUTO DE PLANEJAMENTO FIPLAN INSTITUTO DE INFORMÁTICA - IFOR

Leia mais

MOBILIDADE DOS EMPREENDEDORES E VARIAÇÕES NOS RENDIMENTOS

MOBILIDADE DOS EMPREENDEDORES E VARIAÇÕES NOS RENDIMENTOS MOBILIDADE DOS EMPREENDEDORES NOTA CONJUNTURAL ABRIL DE 2014 Nº31 E VARIAÇÕES NOS RENDIMENTOS NOTA CONJUNTURAL ABRIL DE 2014 Nº31 PANORAMA GERAL Os movimentos de transição da população ocupada entre as

Leia mais

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL Ricardo Paes de Barros Mirela de Carvalho Samuel Franco 1 INTRODUÇÃO O objetivo desta nota é apresentar uma avaliação

Leia mais

Custo da Cesta básica tem comportamento diferenciado nas capitais pesquisadas

Custo da Cesta básica tem comportamento diferenciado nas capitais pesquisadas 1 São Paulo, 04 de novembro de 2015. NOTA à IMPRENSA Custo da Cesta básica tem comportamento diferenciado nas capitais pesquisadas Em outubro, entre as 18 capitais onde o DIEESE - Departamento Intersindical

Leia mais

Artigo publicado. na edição 34. www.revistamundologistica.com.br. Assine a revista através do nosso site. maio e junho de 2013

Artigo publicado. na edição 34. www.revistamundologistica.com.br. Assine a revista através do nosso site. maio e junho de 2013 Artigo publicado na edição 34 Assine a revista através do nosso site maio e junho de 2013 www.revistamundologistica.com.br Paulo Guedes :: opinião Gastos e Custos Logísticos diferenciar para compreender

Leia mais

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sistema de pesquisas domiciliares existe no Brasil desde 1967, com a criação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD; Trata-se de um sistema de pesquisas

Leia mais

Taxa de desocupação foi de 9,3% em janeiro

Taxa de desocupação foi de 9,3% em janeiro Taxa de desocupação foi de 9,3% em janeiro A taxa de desocupação registrada pela Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, nas seis principais Regiões Metropolitanas do país (Recife, Salvador, Belo Horizonte,

Leia mais

Cenário Moveleiro. Análise econômica e suporte para as decisões empresariais. Número 02/2006. Cenário Moveleiro Número 02/2006 1

Cenário Moveleiro. Análise econômica e suporte para as decisões empresariais. Número 02/2006. Cenário Moveleiro Número 02/2006 1 Cenário Moveleiro Análise econômica e suporte para as decisões empresariais Número 02/2006 Cenário Moveleiro Número 02/2006 1 Cenário Moveleiro Análise econômica e suporte para as decisões empresariais

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

ELASTICIDADE DE DEMANDA E ASPECTOS RELEVANTES DE GESTÃO DE VENDAS

ELASTICIDADE DE DEMANDA E ASPECTOS RELEVANTES DE GESTÃO DE VENDAS ELASTICIDADE DE DEMANDA E ASPECTOS RELEVANTES DE GESTÃO DE VENDAS Cássia Naomi Obara Edson Lazdenas Luciana Harumi Mizobuchi RESUMO Através das Leis da Oferta e da Procura é possível apontar a direção

Leia mais

Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO

Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO 1. Uma empresa utiliza tecidos e mão-de-obra na produção de camisas em uma fábrica que foi adquirida por $10 milhões. Quais de seus insumos

Leia mais

Criminalidade. Luciano Nakabashi Juliano Condi

Criminalidade. Luciano Nakabashi Juliano Condi A Associação Comercial de (ACIRP) em parceria com a FUNDACE realiza uma pesquisa de qualidade de vida na cidade de desde 2009. Essa é uma pesquisa muito importante para se que se tenha uma base confiável

Leia mais

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul.

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Pesquisa A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Introdução Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e políticas capazes de ampliar a inserção da mulher no mercado de trabalho.

Leia mais

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade.

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil Ruth Rangel * Fernanda Azevedo * Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Resumo A redução das desigualdades sociais tem sido

Leia mais

Aula 2 Contextualização

Aula 2 Contextualização Economia e Mercado Aula 2 Contextualização Prof. Me. Ciro Burgos Importância de se conhecer o funcionamento dos mercados Diferenciação de mercado Comportamento dos consumidores e firmas; formação de preços;

Leia mais

A participação feminina no mercado de trabalho: observações sobre as docentes no ensino privado brasileiro 2013

A participação feminina no mercado de trabalho: observações sobre as docentes no ensino privado brasileiro 2013 A participação feminina no mercado de trabalho: observações sobre as docentes no ensino privado brasileiro 2013 Qual a importância da discussão de gênero no mercado de trabalho? O campo de atuação profissional

Leia mais

ANEXO 2 - INDICADORES EDUCACIONAIS 1

ANEXO 2 - INDICADORES EDUCACIONAIS 1 ES R O D A C I D N I 2 O X E N A EDUCACIONAIS 1 ANEXO 2 1 APRESENTAÇÃO A utilização de indicadores, nas últimas décadas, na área da educação, tem sido importante instrumento de gestão, pois possibilita

Leia mais

3 O Panorama Social Brasileiro

3 O Panorama Social Brasileiro 3 O Panorama Social Brasileiro 3.1 A Estrutura Social Brasileira O Brasil é um país caracterizado por uma distribuição desigual de renda. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE?

SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE? SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE? Ana Amélia Camarano* Solange Kanso** Daniele Fernandes** 1 INTRODUÇÃO Assume-se que idade avançada e invalidez resultam em perda da capacidade laboral, o que

Leia mais

Desempenho da Agroindústria em 2004. histórica iniciada em 1992. Como tem sido freqüente nos últimos anos (exceto em 2003), os

Desempenho da Agroindústria em 2004. histórica iniciada em 1992. Como tem sido freqüente nos últimos anos (exceto em 2003), os Desempenho da Agroindústria em 2004 Em 2004, a agroindústria obteve crescimento de 5,3%, marca mais elevada da série histórica iniciada em 1992. Como tem sido freqüente nos últimos anos (exceto em 2003),

Leia mais

Pesquisa Perfil das Empresas de Consultoria no Brasil

Pesquisa Perfil das Empresas de Consultoria no Brasil Pesquisa Perfil das Empresas de Consultoria no Brasil 2014 Objetivo Metodologia Perfil da Empresa de Consultoria Características das Empresas Áreas de Atuação Honorários Perspectivas e Percepção de Mercado

Leia mais

Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG

Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG Ana Clara Rosado Silva (1) ; Daiane Oliveira Borges (2) ; Tatiana Morais Leite (3) ; Vanessa Oliveira Couto (4) ; Patrícia Carvalho

Leia mais

DOCUMENTO DE REFERÊNCIA PARA GUIAS DE BOAS PRÁTICAS NUTRICIONAIS

DOCUMENTO DE REFERÊNCIA PARA GUIAS DE BOAS PRÁTICAS NUTRICIONAIS DOCUMENTO DE REFERÊNCIA PARA GUIAS DE BOAS PRÁTICAS NUTRICIONAIS 1. Introdução As Boas Práticas Nutricionais constituem-se um importante instrumento para a modificação progressiva da composição nutricional

Leia mais

FUNDAMENTOS DA ECONOMIA

FUNDAMENTOS DA ECONOMIA Aula 4 FUNDAMENTOS DA ECONOMIA 1.2.3 Noção de custo de oportunidade e de análise marginal A escassez de recursos leva os produtores a efetuar escolhas para produção de bens. Em um mundo de recursos limitados,

Leia mais

III Mostra Nacional de Produção em Saúde da Família IV Seminário Internacional de Atenção Primária/ Saúde da Família. Brasília, 08 de Agosto de 2008

III Mostra Nacional de Produção em Saúde da Família IV Seminário Internacional de Atenção Primária/ Saúde da Família. Brasília, 08 de Agosto de 2008 Oficina de Promoção da Alimentação Saudável para Agentes Comunitários de Saúde III Mostra Nacional de Produção em Saúde da Família IV Seminário Internacional de Atenção Primária/ Saúde da Família Brasília,

Leia mais

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho Pesquisa Semesp A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho 2008 Ensino superior é um forte alavancador da carreira profissional A terceira Pesquisa Semesp sobre a formação acadêmica dos profissionais

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais A dissertação traz, como foco central, as relações que destacam os diferentes efeitos de estratégias de marca no valor dos ativos intangíveis de empresa, examinando criticamente

Leia mais

Redução do preço de alimentos básicos continua pelo terceiro mês

Redução do preço de alimentos básicos continua pelo terceiro mês 1 São Paulo, 04 de agosto de 2010. NOTA À IMPRENSA Redução do preço de alimentos básicos continua pelo terceiro mês Desde maio, na maioria das capitais onde é realizada mensalmente a Pesquisa Nacional

Leia mais

Elementos de Análise Financeira Matemática Financeira e Inflação Profa. Patricia Maria Bortolon

Elementos de Análise Financeira Matemática Financeira e Inflação Profa. Patricia Maria Bortolon Elementos de Análise Financeira Matemática Financeira e Inflação O que é Inflação? Inflação É a elevação generalizada dos preços de uma economia O que é deflação? E a baixa predominante de preços de bens

Leia mais

7ºano 2º período vespertino 25 de abril de 2014

7ºano 2º período vespertino 25 de abril de 2014 GEOGRAFIA QUESTÃO 1 A Demografia é a ciência que estuda as características das populações humanas e exprime-se geralmente através de valores estatísticos. As características da população estudadas pela

Leia mais

Variação dos Custos Médicos Hospitalares VCMH/IESS Data-base - junho de 2010

Variação dos Custos Médicos Hospitalares VCMH/IESS Data-base - junho de 2010 Variação dos Custos Médicos Hospitalares VCMH/ Data-base - junho de 2010 O VCMH/ é uma medida da variação das despesas médico-hospitalares per capita das operadoras de planos e seguros de saúde. Mede-se

Leia mais

CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL

CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL ÍNDICE 1. Introdução... 2. Definição do programa de gestão de saúde populacional... 3. Princípios do programa... 4. Recursos do programa... 5. Estrutura

Leia mais

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012 Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012 O RISCO DOS DISTRATOS O impacto dos distratos no atual panorama do mercado imobiliário José Eduardo Rodrigues Varandas Júnior

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

Produção Industrial Cearense Cresce 2,5% em Fevereiro como o 4º Melhor Desempenho do País

Produção Industrial Cearense Cresce 2,5% em Fevereiro como o 4º Melhor Desempenho do País Enfoque Econômico é uma publicação do IPECE que tem por objetivo fornecer informações de forma imediata sobre políticas econômicas, estudos e pesquisas de interesse da população cearense. Por esse instrumento

Leia mais

PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO

PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO 2007 O MERCADO DE TRABALHO SOB A ÓPTICA DA RAÇA/COR Os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego permitem diversos tipos de detalhamento

Leia mais

Número 24. Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no Brasil

Número 24. Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no Brasil Número 24 Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no 29 de julho de 2009 COMUNICADO DA PRESIDÊNCIA Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no 2 1. Apresentação Este

Leia mais

1. OUTROS INDICADORES DEMOGRÁFICOS E DE SAÚDE

1. OUTROS INDICADORES DEMOGRÁFICOS E DE SAÚDE 1. OUTROS INDICADORES DEMOGRÁFICOS E DE SAÚDE INDICADORES DE DESNUTRIÇÃO Peso e altura são duas das principais características antropométricas sensíveis às condições de vida e nutrição de crianças e adolescentes

Leia mais

HETEROGENEIDADE ESTRUTURAL NO SETOR DE SERVIÇOS BRASILEIRO

HETEROGENEIDADE ESTRUTURAL NO SETOR DE SERVIÇOS BRASILEIRO HETEROGENEIDADE ESTRUTURAL NO SETOR DE SERVIÇOS BRASILEIRO João Maria de Oliveira* 2 Alexandre Gervásio de Sousa* 1 INTRODUÇÃO O setor de serviços no Brasil ganhou importância nos últimos tempos. Sua taxa

Leia mais

História da Habitação em Florianópolis

História da Habitação em Florianópolis História da Habitação em Florianópolis CARACTERIZAÇÃO DAS FAVELAS EM FLORIANÓPOLIS No início do século XX temos as favelas mais antigas, sendo que as primeiras se instalaram em torno da região central,

Leia mais

Acidentes de transportes passam a ser a principal causa de morte não natural do Estado de São Paulo

Acidentes de transportes passam a ser a principal causa de morte não natural do Estado de São Paulo Resenha de Estatísticas Vitais do Estado de São Paulo Ano 10 nº 2 Março 2010 Acidentes de transportes passam a ser a principal causa de morte não natural do Estado de São Paulo Hoje, os acidentes de transporte

Leia mais

Mudanças demográficas e saúde no Brasil Dados disponíveis em 2008

Mudanças demográficas e saúde no Brasil Dados disponíveis em 2008 Mudanças demográficas e saúde no Brasil Dados disponíveis em 2008 José Cechin Superintendente Executivo Carina Martins Francine Leite Nos últimos meses, vários relatórios publicados por diferentes instituições

Leia mais

RESULTADOS DO PROJETO PILOTO

RESULTADOS DO PROJETO PILOTO RESULTADOS DO PROJETO PILOTO 1. INTRODUÇÃO O projeto piloto organizado pelo Centro de Pesquisas Rachid Mohamd Chibib sob a direção do Prof. Msc. Wagner Cardozo teve por objetivo analisar a composição de

Leia mais

LEVANTAMENTO DEMOGRÁFICO E ESTUDO DA QUALIDADE DE VIDA COMO SUBSIDIO A GESTÃO TERRITORIAL EM FRANCISCO BELTRÃO ESTADO DO PARANÁ BRASIL

LEVANTAMENTO DEMOGRÁFICO E ESTUDO DA QUALIDADE DE VIDA COMO SUBSIDIO A GESTÃO TERRITORIAL EM FRANCISCO BELTRÃO ESTADO DO PARANÁ BRASIL LEVANTAMENTO DEMOGRÁFICO E ESTUDO DA QUALIDADE DE VIDA COMO SUBSIDIO A GESTÃO TERRITORIAL EM FRANCISCO BELTRÃO ESTADO DO PARANÁ BRASIL José Francisco de Gois 1 Vera Lúcia dos Santos 2 A presente pesquisa

Leia mais

O impacto do INCLUSP no ingresso de estudantes da escola pública na USP

O impacto do INCLUSP no ingresso de estudantes da escola pública na USP VERSÃO: 03-04-2008 2 O impacto do INCLUSP no ingresso de estudantes da escola pública na USP 1. Apresentação do Programa O Programa de Inclusão Social da USP (INCLUSP) foi concebido a partir da preocupação

Leia mais

Cesta básica tem alta em janeiro

Cesta básica tem alta em janeiro 1 São Paulo, 11 de fevereiro de 2008. NOTA À IMPRENSA Cesta básica tem alta em janeiro Em janeiro, o preço dos gêneros alimentícios essenciais apresentou alta em 15 das 16 capitais onde o DIEESE Departamento

Leia mais

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Julho 2009

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Julho 2009 Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Julho 2009 Desafios do Programa Habitacional Minha Casa Minha Vida Profa. Dra. Sílvia Maria Schor O déficit habitacional brasileiro é

Leia mais

A INSERÇÃO DOS NEGROS NOS MERCADOS DE TRABALHO METROPOLITANOS

A INSERÇÃO DOS NEGROS NOS MERCADOS DE TRABALHO METROPOLITANOS OS NEGROS NOS MERCADOS DE TRABALHO METROPOLITANOS NOVEMBRO DE 2013 A INSERÇÃO DOS NEGROS NOS MERCADOS DE TRABALHO METROPOLITANOS A sociedade brasileira comemora, no próximo dia 20 de novembro, o Dia da

Leia mais

ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR IPCA e INPC Abril 2015

ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR IPCA e INPC Abril 2015 ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR IPCA e INPC Abril 2015 Rio de Janeiro, 08 de maio de 2015 SISTEMA NACIONAL DE ÍNDICES DE PREÇOS AO CONSUMIDOR COMENTÁRIOS Abril 2015 ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS

Leia mais

O Mercado de Trabalho nas Atividades Culturais no Brasil, 1992-2001

O Mercado de Trabalho nas Atividades Culturais no Brasil, 1992-2001 1 Ministério da Cultura Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) Data de elaboração da ficha: Ago 2007 Dados das organizações: Nome: Ministério da Cultura (MinC) Endereço: Esplanada dos Ministérios,

Leia mais

MERCADO DE TRABALHO NA PRODUÇÃO DE ALGODÃO E SOJA: UMA ANÁLISE COMPARATIVA

MERCADO DE TRABALHO NA PRODUÇÃO DE ALGODÃO E SOJA: UMA ANÁLISE COMPARATIVA MERCADO DE TRABALHO NA PRODUÇÃO DE ALGODÃO E SOJA: UMA ANÁLISE COMPARATIVA Alexandre Nunes de Almeida 1 ; Augusto Hauber Gameiro 2. (1) Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, CEPEA/ESALQ/USP,

Leia mais

Relatório de Resultado de Vendas Páscoa 2015

Relatório de Resultado de Vendas Páscoa 2015 Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina Relatório de Resultado de Vendas Páscoa 2015 O perfil do empresário e

Leia mais

ANÁLISE DO VOLUME DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA FEV/2015

ANÁLISE DO VOLUME DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA FEV/2015 ANÁLISE DO VOLUME DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA FEV/015 O COMÉRCIO VAREJISTA NO BRASIL APRESENTA RETRAÇÃO NAS VENDAS EM FEVEREIRO A Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) realizada pelo Instituto Brasileiro

Leia mais

Diminui a mortalidade por Aids no Estado de São Paulo

Diminui a mortalidade por Aids no Estado de São Paulo Diminui a mortalidade por Aids no Estado de São Paulo Em 2012, ocorreram 2.767 óbitos por Aids no Estado de São Paulo, o que representa importante queda em relação ao pico observado em 1995 (7.739). A

Leia mais

ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR IPCA e INPC dezembro 2013

ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR IPCA e INPC dezembro 2013 ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR IPCA e INPC dezembro 2013 Rio de Janeiro, 10 de janeiro de 2014 SISTEMA NACIONAL DE ÍNDICES DE PREÇOS AO CONSUMIDOR COMENTÁRIOS Dezembro 2013 1. No mês 1.1 - ÍNDICE

Leia mais