DESAFIOS E OPORTUNIDADES PARA A RECICLAGEM DE PLÁSTICOS: UMA ANÁLISE SOBRE A ÓTICA DE GESTÃO

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1 ISSN DESAFIOS E OPORTUNIDADES PARA A RECICLAGEM DE PLÁSTICOS: UMA ANÁLISE SOBRE A ÓTICA DE GESTÃO Marcos Daniel Gomes de Castro (Faculdade Orígenes Lessa - FACOL) Resumo Este artigo discute a necessidade de identificar o cenário de produção de plástico, geração de resíduos, assim como de monitorar e orientar os processos ambientalmente correto, buscando formas sustentáveis de execução das atividades de proddução. Aponta-se as necessidades de ações de aprimoramento da sustentabilidade em conjunto com os atores envolvidos neste processo, não perdendo o foco estratégico do processo de reciclagem, contudo é possível o ganho sustentável, distribuindo os benefícios proporcionados por este processo, que é uma da proposta da logística reversa. Com isso, é possível minimizar os desafios e potencializar oportunidades associadas às disponibilidades de resíduos de plástico, que são descartados inadequadamente no país. Palavras-chaves: Reciclagem de Plástico, Desafios e Oportunidades, Sustentabilidade

2 1. Introdução Atualmente os recursos naturais estão cada vez mais escassos, devido à falta de conscientização da sociedade na extração destes recursos da natureza. Esses recursos não são infinitos sendo necessário o uso de tecnologia e formas de gestão para conseguir reverter essa situação. Segundo Castells (2005), a sociedade é que dá forma à tecnologia de acordo com as necessidades, valores e interesses das pessoas que utilizam as tecnologias. Isso ocorre devido à grande oferta de novos produtos e variedades no mercado. O desenvolvimento acelerado de programas de computador, equipamentos eletrônicos e meios de comunicação voltados à informação tem proporcionado oportunidades de aumento de produtividade empresarial, tanto operacional como administrativa, bem como melhoria de qualidade na prestação de serviços, por meio da digitalização, automação, tele trabalho, inteligência artificial e realidade virtual (PHILIPPI, 2005, p. 170). Eletrodomésticos, automóveis, computadores, embalagens e equipamentos de telecomunicações, entre outros, tem seu custo reduzido e uma obsolescência acelerada, gerando produtos de ciclos de vida cada vez mais curtos (LEITE, 2003). Preservar a natureza, através da reciclagem e reuso de recursos naturais e materiais, torna-se um bom negócio, tanto econômico quanto ambiental, proporcionando maior sustentabilidade. Em tese, não há nada do lixo que não possa ser transformado em algo útil à humanidade, inclusive os materiais orgânicos, que podem ser reciclados como adubos ou como fonte de energia (SINGER, 2005). O objetivo deste artigo é exatamente o de, sob esta orientação, discutir o conjunto de oportunidades e desafios que se colocam para cenário atual à importância da redução na geração de resíduos sólidos, meios para gerir o processo de reaproveitamento destes resíduos direcionado ao processo de sustentabilidade ambiental. Em sua última parte o artigo volta-se para a discussão de como está o cenário de geração de resíduos de plástico no país, reforçando o argumento sobre a importância de entender os processos que facilitam a diminuição ou eliminação dos impactos ambientais, na perspectiva de um projeto de desenvolvimento local, regional ou nacional capaz de articular e mobilizar, bem como superar problemas estruturais sobretudo as novas formas de gestão que representam importantes desafios a seu desenvolvimento. 1.1 Reciclagem É o processo de transformação de um material, cuja primeira utilidade terminou, em outro produto. Por exemplo: transformar o plástico da garrafa PET em cerdas de vassoura ou fibras para moletons (SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE, 2001). Coleta Seletiva é um sistema de recolhimento de materiais recicláveis: papéis, plástico, vidros, metais e orgânicos, previamente separados na fonte geradora e que podem ser reutilizados ou reciclados (SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE, 2001). 2

3 O quadro 1 mostra materiais recicláveis e os que ainda não podem ser reciclados. Quadro 1: Produtos recicláveis. RECICLÁVEIS AINDA NÃO PAPEIS Caixa de Papelão,Jornal, Revista, Impressos em geral, Fotocópias, Rascunhos, Envelopes, Papel timbrado, Embalagens longa-vida, Cartões, Papel de fax, Folhas de caderno, Formulários de computador, Aparas de papel, Copos descartáveis, Papel vegetal, Papel toalha e guardanapo. Papel sanitário, Papel carbono, Fotografias, Fitas adesivas, Stencil, Tocos de cigarro. VIDROS Garrafas de bebidas alcoólicas e não alcoólicas, bem como seus cacos. Frascos em geral (molhos, condimentos, remédios, perfumes e produtos de limpeza); ampolas de remédios.potes de produtos alimentícios. Espelhos, vidros de janelas, box de banheiro, lâmpadas incandescentes e fluorescentes, cristais.utensílios de vidro temperado. Vidros de automóveis. Tubos e válvulas de televisão Cerâmica, porcelana, pirex e marinex. METAIS Latas de alumínio (cerveja e refrigerante) Sucatas de reformas. Lata de folha de flandres (lata de óleo, salsicha e outros enlatados) Tampinhas, arames, pregos e parafusos. Objetos de cobre, alumínio, bronze, ferro, chumbo ou zinco, Canos e tubos. Clipes e grampos, Esponjas de aço. PLÁSTICOS Embalagens de refrigerantes, de materiais de limpeza, de alimentos diversos. Copos plásticos. Canos e tubos. Sacos plásticos. Embalagens Tetrapak (misturas de papel, plástico e metal) Embalagens de biscoito Fonte: Ambiente Brasil (2012) Ebonite (cabos de panelas, tomadas). De acordo com o Ministério do Meio Ambiente - MMA (2012), ao segregarmos os resíduos, estamos promovendo os primeiros passos para sua destinação adequada. Permitimos assim, várias frentes de oportunidades como: a reutilização; a reciclagem; o melhor valor agregado ao material a ser reciclado; a melhores condições de trabalho dos catadores ou classificadores dos materiais recicláveis; a compostagem; menor demanda da natureza; o aumento do tempo de vida dos aterros sanitários e menor impacto ambiental quando da disposição final dos rejeitos. A Lei Nº , de 02 de Agosto de 2010, que institui a Política Nacional dos Resíduos Sólidos, no Art. 3º, conceitua reciclagem, reutilização e destinação e disposição ambientalmente adequada: 3

4 Reciclagem: processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos produtos, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do SISNAMA e, se couber, do SNVS e do SUASA; Reutilização: processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem sua transformação biológica,física ou físico-química, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do SISNAMA e, se couber, do SNVS e do SUASA; Destinação final ambientalmente adequada: destinação de resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do SISNAMA, do SNVS e do SUASA, entre elas a disposição final, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos; Disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos. 1.2 Reuso e Reaproveitamento É a forma de evitar o desperdício de alguns produtos, que na maioria das vezes acabam indo para os lixões, realizando o reaproveitamento desses resíduos, podendo ser reutilizados, transformando-os em produtos com características originais ou próximas das originais. Empresas preocupadas com o meio ambiente se utilizam desse processo de reuso com os seus produtos, voltando-os ao processo inicial após ser utilizado pela sociedade. Esse processo além de ser o mais adequado para o ambiente é bem visto pelos consumidores, que estão cada vez mais interessados em empresas que preservam o meio ambiente e que são ecologicamente corretas, além de seus custos serem reduzidos com o reaproveitamento dessas embalagens. Observa-se na figura 1 a demonstração de um sistema de gerenciamento de resíduos onde são mostradas as etapas que ele pode percorrer: 4

5 Figura 1: Gerenciamento de resíduos. Fonte: Ambiente Brasil (2012) A figura 1 ilustra claramente o conceito alternativo para o sistema de gerenciamento dos resíduos sólidos onde o planejamento das etapas do produto descartável condiz com a realidade de todos os fatores favoráveis ao processo de logística reversa, mantendo sempre o foco principal que é favorecer o meio ambiente usando toda a tecnologia disponível sem prejudicar a relação custo-benefício do processo. 1.3 Legislação Ambiental As legislações ambientais envolvem diferentes aspectos do ciclo de vida útil de um produto (ou a dos produtos que o constituem), desde a fabricação e o uso de matérias-primas virgens até sua disposição final. Dessa maneira, essas legislações regulamentam a produção e o uso de selos verdes para identificar produtos amigáveis ao meio ambiente como por exemplo: os produtos de pós-consumo que podem ou não ser depositados em aterros sanitários, restrição ao uso de produtos com conteúdos de matérias-primas secundárias. As regulamentações que existem atualmente na maioria das grandes metrópoles proíbem o descarte de móveis, eletrodomésticos, eletroeletrônicos, baterias de automóveis e pilhas em aterros sanitários (LEITE, 2009, p.23). Para Ambiente Brasil (2012), a legislação ambiental exige cada vez mais respeito e cuidado com o meio ambiente, exigência essa que conduz coercitivamente a uma maior preocupação ambiental. A sociedade em geral e a vizinhança em particular está cada vez mais exigente e crítica no que diz respeito a danos ambientais e à poluição provenientes de empresas e atividades. Organizações não-governamentais estão sempre mais vigilantes, exigindo o cumprimento da legislação ambiental, a minimização de impactos, a reparação de danos ambientais ou impedem a implantação de novos empreendimentos ou atividades. Exemplo disto foi a elaboração da Resolução nº 258 do Conselho Nacional de Meio Ambiente CONAMA (BRASIL, 1999), onde determina que as empresas fabricantes e as importadoras de pneumáticos ficam obrigadas a coletar e dar destinação final ambientalmente adequada aos pneus inservíveis. De acordo com Bowersox & Closs (2001), as necessidades da logística reversa também provêm das legislações que proíbem o descarte indiscriminado de resíduos no meio ambiente e incentivam a reciclagem de recipientes de bebidas e materiais de embalagem. O aspecto mais significativo da logística reversa é a necessidade de um máximo controle quando existe uma possível responsabilidade por danos à saúde humana, por exemplo, produtos vencidos ou contaminados. Assim, a retirada dos mesmos do mercado é semelhante a uma estratégia de serviço máximo ao cliente que deve ser realizado sem se considerar o custo. A Lei nº , de 02 de Agosto de 2010, institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, reúne o conjunto de princípios, objetivos, instrumentos, diretrizes, metas e ações adotados pelo Governo Federal, isoladamente ou em regime de cooperação com Estados, Distrito Federal, Municípios ou particulares, com vistas à gestão integrada e ao gerenciamento ambientalmente adequado dos resíduos sólidos. Nela fica estabelecido acordo firmado entre o poder público e fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes, tendo em vista a implantação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto com o objetivo de minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os 5

6 impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos. O Decreto Nº de 23 de Dezembro de 2010, Regulamenta a Lei nº , de 2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, cria o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística Reversa, e dá outras providências. O Art. 5º prevê que os fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos são responsáveis pelo ciclo de vida dos produtos. A responsabilidade dos consumidores está prevista no Art. 6º: Os consumidores são obrigados, sempre que estabelecido sistema de coleta seletiva pelo plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou quando instituídos sistemas de logística reversa na forma do art. 15, a acondicionar adequadamente e de forma diferenciada os resíduos sólidos gerados e a disponibilizar adequadamente os resíduos sólidos reutilizáveis e recicláveis para coleta ou devolução. Art. 15: Os sistemas de logística reversa serão implementados e operacionalizados por meio dos seguintes instrumentos: I - acordos setoriais; II - regulamentos expedidos pelo Poder Público ou; III - termos de compromisso. Cada vez mais compradores, principalmente importadores, estão exigindo a certificação ambiental, nos moldes da ISO , ou mesmo certificados ambientais específicos como, por exemplo, para produtos têxteis, madeiras, cereais, frutas, etc. Tais exigências são voltadas para a concessão do Selo Verde, mediante a rotulagem ambiental. Acordos internacionais, tratados de comércio e mesmo tarifas alfandegárias incluem questões ambientais na pauta de negociações culminando com exigências não tarifárias que em geral afetam produtores de países exportadores. Esse conjunto de fundamentos não é conclusivo, pois os quesitos apontados continuam em discussão e tendem a se ampliar. Essa é uma tendência indiscutível, até pelo fato de que apenas as normas ambientais da família ISO que tratam do Sistema de Gestão Ambiental e de Auditoria Ambiental encontram-se em vigor. 1.4 Logística reversa pós-venda e pós-consumo Para Leite (2003), os canais reversos de distribuição podem ser divididos em: pós-venda e pós-consumo: Logística reversa do pós-venda é a área de atuação que se ocupa do planejamento, operacionalização e controle do fluxo físico e das informações logísticas correspondentes de bens de pós-venda, com ou sem uso, os quais por diferentes motivos retornam aos diferentes elos da cadeia de distribuição direta que se constituem de uma parte dos canais reversos pelos quais fluem esses produtos (LEITE, 2003, p.206). Conforme Leite (2003), existem três categorias de bens produzidos: os bens descartáveis, os bens semiduráveis e os bens duráveis classificados de acordo com a sua vida útil. Estas definições são fundamentais para um melhor entendimento das atividades dos canais de distribuição reversos. 6

7 Bens descartáveis: são bens que apresentam duração de vida útil média de algumas semanas, raramente superior a seis meses. São exemplos de bens descartáveis os produtos de embalagens, brinquedos, materiais para escritório, suprimentos para computadores, artigos cirúrgicos, pilhas de equipamentos eletrônicos, fraldas, jornais, revistas, etc. Bens Duráveis: são os bens que apresentam duração de vida útil variando de alguns anos a algumas décadas. Exemplos: automóveis, eletrodomésticos, eletro-eletrônicos, as máquinas e os equipamentos industriais, edifícios, aviões, navios, etc. Bens semiduráveis: são os bens que apresentam duração média de vida útil de alguns meses, raramente superior a dois anos. Sob o enfoque dos canais de distribuição reversos dos materiais, apresenta características ora de bens duráveis, ora de bens descartáveis. Exemplos: baterias de veículos, óleos lubrificantes, baterias de celulares, computadores e seus periféricos, revistas especializadas, etc. Dadas as características de durabilidade dos materiais, possibilita definir a melhor estratégia de logística reversa dos bens em geral. Portanto, a logística reversa, por meio de sistemas operacionais diferentes em cada categoria de fluxos reversos, objetiva tornar possível o retorno dos bens ou de seus materiais constituintes ao ciclo produtivo ou de negócios. Agrega valor econômico, ecológico, legal e de localização ao planejar as redes reversas e as respectivas informações e ao operacionalizar o fluxo desde a coleta dos bens de pós-consumo ou de pós-venda, por meio dos processamentos logísticos de consolidação, separação e seleção, até a reintegração ao ciclo. (LEITE, 2003, p. 17). 1.5 Motivações para logística reversa Rogers e Tibben-Lembke (1999, p ), apud Leite (2009), conceitua alguns motivadores de competitividade para a implantação de programas de logística reversa: cidadania corporativa, obrigações legais, benefícios financeiros pela recaptura de valor econômico e proteção de margens de lucro empresarial. Além das possíveis oportunidades oriundas desses reaproveitamentos, reutilizações, reprocessamentos, reciclagens etc., a questão da preservação ecológica dirigirá esforços das empresas para a defesa de sua imagem corporativa e seus negócios, enquanto a sociedades se defenderão por meio de legislações e regulamentações específicas (LEITE 2003, p. 21). Associados aos benefícios econômicos e competitivos, a logística reversa proporciona benefícios com relação à imagem institucional, reforçando as principais motivações: ambiental, legal, social e econômica. 1.6 Fatores que influenciam na logística reversa Lacerda (2002), aponta seis fatores críticos que influenciam a eficiência do processo de Logística Reversa. Os fatores são: a) Bons controles de entradas (identificação correta dos materiais que possam ser revendidos, recondicionados ou totalmente reciclados); b) Processos mapeados e formalizados (processos para se obter maior controle na logística reversa, visto que ela é tratada como um processo esporádico e não regular); 7

8 c) tempo de ciclo reduzidos (refere-se ao tempo entre a identificação da necessidade de reciclagem, isto é, quanto mais a matéria a ser reciclada fica parada, maior custo em relação a espaço, exemplo disto é na reciclagem de sucatas); d) sistemas de informação (consiste no desempenho de informações pré-estabelecidas para poder ter melhor desempenho no processo da logística reversa); e) rede logística planejada (trata-se do planejamento de instalações centralizadas, dedicadas ao recebimento, separação, armazenagem, etc.); f) relações colaborativas entre clientes e fornecedores. ( trata aos níveis de confiança entre as indústrias que fornecem o produto e o varejista, em questão do ponto de vista da troca de produtos com defeito). Quanto mais ajustados esses fatores, melhor o desempenho do sistema logístico. Leite (2009) complementa outros fatores que influenciam na organização de um canal de distribuição reverso de pós-consumo são: Fatores econômicos: São entendidos como as condições que permitem a realização das economias necessárias à reintegração das matérias-primas secundárias ao ciclo produtivo que financiam a remuneração adequada aos agentes da cadeia produtiva reversa. Fatores tecnológicos: é necessário que a tecnologia esteja disponível para o tratamento econômico dos resíduos em seu descarte, em sua captação como pós-consumo, na desmontagem, na separação dos diversos materiais constituintes, na reciclagem propriamente dita ou no processo de transformação dos resíduos em matérias-primas recicladas que substituirão as novas em sua reintegração ao ciclo produtivo. Fatores logísticos: Dizem respeito à existência de condições de organização, localização e sistemas de transporte entre os diversos elos da cadeia de distribuição reversa: fontes primárias de captação, centros de consolidação e adensamento de cargas dos materiais de pósconsumo, processadores intermediários, centros de processamento de reciclagem e usuários finais desses materiais reciclados. A característica logística dos materiais de pós-consumo e, em particular, a transportabilidade deles, revelam-se de enorme importância na estruturação e na eficiência dos canais reversos. Fatores ecológicos: Fatores legislativos: Fatores de imagem corporativa ou de marca A revalorização ecológica de um bem em fim de vida é entendida como a eliminação ou a mitigação desse somatório de custos dos impactos no meio ambiente provocados pela ação nociva de produtos perigosos à vida humana ou pelos excessos desses bens (LEITE, 2003, p.124). Os fatores modificadores por intervenção governamental, visando à regulamentação, à promoção, à educação e ao incentivo à melhoria do retorno dos produtos ao ciclo produtivo, podem ser motivados como uma alternativa de redução de custos governamentais para a satisfação de pressões de grupos sociais ou políticos ou para desbloquear fases do processo reverso, a fim de melhorar seu desempenho, justificando inúmeros casos de implementação de logística reversa em empresas atualmente (LEITE, 2009, p. 91). Para Leite (2009) é inconcebível perder clientes, pois sabe-se que reconquistá-los é muito mais caro que mantê-los; erros no tratamento de questões ambientais custam muito a serem remediados pelas empresas. 8

9 É crescente a preocupação empresarial na manutenção de sua reputação e de suas marcas no mercado. [...] A grande preocupação empresarial de manter inserções constantes nas mídias em geral com o objetivo de expor suas atividades de sustentabilidade ambiental e social (LEITE, 2009, p. 92) Portanto, trabalhar os fatores críticos da Logística reversa condiciona as empresas à atingirem objetivos estratégicos de retorno dos bens de pós-consumo ou pós-venda. Estes fatores são limitados para o desempenho do canal reverso adotado pela empresa. 2. Reciclagem de Plásticos Conforme Ambiente Brasil (2012), O lixo brasileiro contém de 5 a 10% de plásticos, conforme o local. São materiais que, como o vidro, ocupam um considerável espaço no meio ambiente. O ideal: serem recuperados e reciclados. Plásticos são derivados do petróleo, produto importado (60% do total no Brasil). A reciclagem do plástico exige cerca de 10% da energia utilizada no processo primário. Do total de plásticos produzidos no Brasil, só reciclamos 15%. Um dos empecilhos é a grande variedade de tipos de plásticos. Uma das alternativas seria definir um tipo específico de plástico para ser coletado. Os plásticos recicláveis são: potes de todos os tipos, sacos de supermercados, embalagens para alimentos, vasilhas, recipientes e artigos domésticos, tubulações e garrafas de PET, que convertida em grânulos é usada para a fabricação de cordas, fios de costura, cerdas de vasouras e escovas. Os não recicláveis são: cabos de panela, botões de rádio, pratos, canetas, bijuterias, espuma, embalagens a vácuo, fraldas descartáveis. A fabricação de plástico reciclado economiza 70% de energia, considerando todo o processo desde a exploração da matéria-prima primária até a formação do produto final. Além disso, se o produto descartado permanecesse no meio ambiente, poderia estar causando maior poluição. Isso pode ser entendido como uma alternativa para as oscilações do mercado abastecedor e também como preservação dos recursos naturais, o que podendo reduzir, inclusive, os custos das matérias primas. O plástico reciclado tem infinitas aplicações, tanto nos mercados tradicionais das resinas virgens, quanto em novos mercados. O plástico reciclado pode ser utilizado para fabricação de: garrafas e frascos, exceto para contato direto com alimentos e fármacos; baldes, cabides, pentes e outros artefatos produzidos pelo processo de injeção; "madeira - plástica"; cerdas, vassouras, escovas e outros produtos que sejam produzidos com fibras; sacolas e outros tipos de filmes; painéis para a construção civil. Para Massa e Hamaker (2008), a indústria transformadora de plástico possui duas formas de obter a matéria-prima que necessita. Pode-se adquirir matéria-prima virgem oriunda da cadeia direta de resinas termoplásticas ou pode-se adquirir plástico reciclado oriundo da cadeia reversa de reciclagem. 9

10 Para alguns produtos, o uso de plástico reciclado depende de leis específicas como embalagens de bebidas e alimentos, no entanto a grande maioria de artefatos plásticos pode ser fabricada com ambas as opções de matéria-prima. Sendo assim, os fatores decisivos de escolha são: disponibilidade e preço. O ponto crítico da indústria de reciclagem é a escassez de matéria prima sucata plástica o que torna seu preço bastante volátil, e, dependendo da cotação, pode encarecer o produto reciclado a ponto de torná-lo menos atraente. A figura 2 representa a interação das cadeias direta e reversa com a indústria de transformação de materiais plásticos. Figura 2: Cadeia de Reciclagem do Plástico Fonte: Massa e Hamaker (2008) Percebe-se pela figura 2 o ciclo de retorno passa pelo consumo, transformação seguindo dois caminhos: primeiro a reciclagem e segundo a transformação em resinas termoplásticas. 2.2 Reciclagem de Plástico no Brasil Segundo a Braskem (2010), maior indústria petroquímica do Brasil e maior produtora de resinas termoplásticas das Américas, em seu relatório de sustentabilidade, a produção brasileira de resinas termoplásticas representa menos de 4% da produção mundial. O gráfico 1 apresenta a produção e o consumo de plásticos no Brasil entre 2000 e O ano de 2010 teve produção recorde, atingindo a marca de 5,9 milhões de toneladas de transformados plásticos, o que representa um aumento médio de 4,3% ao ano desde O consumo aparente (produção + importação exportação) dos transformados plásticos também foi o máximo já visto no país, chegando a cerca de 6,2 milhões de toneladas, pois foram importados aproximadamente, 616 mil toneladas de transformados plásticos (aproximadamente 10% da demanda interna) e exportados aproximadamente 311 mil toneladas. O Gráfico 1 também mostra um aumento no consumo aparente de transformados plásticos de 4,6% ao ano desde

11 Gráfico 1: Evolução da Reciclagem de Plástico Fonte: Braskem (2010) O setor de reciclagem de plásticos no Brasil gerou empregos diretos em 2010, apresentando um faturamento de R$ ,00. A capacidade instalada é de 1,477 milhões de toneladas, mas a indústria da reciclagem opera hoje com um taxa de ociosidade de 35,5 % (PLASTIVIDA, 2010). Em 2010, foram reciclados, no Brasil, 953 mil toneladas de plásticos (sendo 606 mil toneladas de plásticos pós-consumo e o restante de plásticos industriais), representando um crescimento de 2,5% em relação a Ainda assim, o ano de 2008 foi o que apresentou o maior valor de reciclagem já visto no país, tendo sido recuperadas 980 mil toneladas de plástico. De acordo com os dados da PLASTIVIDA de 2010, do total dos resíduos plásticos gerados neste ano, 19,4% foram reciclados mecanicamente. A resina mais reciclada foi o PET. 2.3 Legislação Ambiental para Reciclagem de Plástico O art. 7 discorre sobre os objetivos, tendo destaque os incisos II, que trata de não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem como da disposição 42 final ambientalmente adequada dos rejeitos; III, de estimular a adoção de padrões sustentáveis de produção e consumo de bens e serviços; XI, sobre prioridade, nas aquisições e contratações governamentais, para: a) produtos reciclados e recicláveis; b) bens, serviços e obras que considerem critérios compatíveis com padrões de consumo social e ambientalmente sustentáveis; XII - integração dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis nas ações que envolvam a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; XIII - estímulo à implementação da avaliação do ciclo de vida do produto; XIV - incentivo ao desenvolvimento de sistemas de gestão ambiental e empresarial voltados para a melhoria dos 11

12 processos produtivos e ao reaproveitamento dos resíduos sólidos, incluídos a recuperação e o aproveitamento energético; XV - estímulo à rotulagem ambiental e ao consumo sustentável. 3. CONCLUSÕES No Brasil, o maior empecilho à reciclagem decorre da gestão inadequada dos resíduos sólidos, incluindo os plásticos. Fatores essenciais para um bom funcionamento de um sistema de reciclagem é a coleta seletiva e a logística reversa, práticas ainda incipientes nacionalmente. A Política Nacional de Resíduos Sólidos, aprovada por lei em 2010, é uma medida importante para redirecionar o descarte inadequado de resíduos, além de regulamentar e incentivar procedimentos para seu tratamento, a exemplo da reciclagem. Além disso, outras ações governamentais dos estados e municípios são necessárias, assim como a união entre governos e indústrias para o desenvolvimento de uma gestão eficiente dos resíduos urbanos. Percebe-se com esta pesquisa a possibilidade de evoluir com o processo de gestão do resíduo de plástico. Estratégia como: gestão ambiental, reciclagem, redução do consumo de materiais, reaproveitamento de resíduos, logística reversa, possibilitam direcionar as ações para a sustentabilidade ambiental. No setor de plástico há uma tendência de evolução tecnológica para crescimento da reciclagem, visto que a maioria dos produtos consumidos pela população geram tais resíduos. Por se tratar de um material de baixo valor agregado, algumas metodologias de reciclagem, pode inviabilizar economicamente o processo de reaproveitamento, como por exemplo a reciclagem mecânica (consiste na conversão dos descartes plásticos pós-industriais ou pós-consumo em grânulos que podem ser reutilizados na produção de outros produtos, como sacos de lixo, solados, pisos, conduítes, mangueiras, componentes de automóveis, fibras, embalagens não-alimentícias). Outro ponto importante é a legislação, que tem contribuído fortemente para organização dos setores de reciclagem. Cita-se o a aplicação da logística reversa para aprimorar os processos de gerenciamento dos resíduos sólidos. Aponta-se as necessidades de ações de aprimoramento da sustentabilidade em conjunto com os atores envolvidos neste processo, não perdendo o foco estratégico do processo de reciclagem, contudo é possível o ganho sustentável, distribuindo os benefícios proporcionados por este processo, que é uma da proposta da logística reversa. Com isso, é possível minimizar os desafios e potencializar oportunidades associadas às disponibilidades de resíduos de plástico, que são descartados inadequadamente no país. REFERÊNCIAS AMBIENTE BRASIL. Jornal informativo diário. Disponível em < >. Acesso em; 14 abr Brasil inicia processo para instalação da logística reversa. Disponível em: < Acesso em; 14 abr Fundamentos Básicos da Gestão Ambiental. Disponível em < mbiental.html> Acesso em; 14 abr Introdução ao Sistema de Gestão Ambiental. Disponível em < _ambiental.html>. Acesso em; 14 abr

13 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT. NBR ISO Disponível em: < Acesso em: 04 mai BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. Logística empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA. RESOLUÇÃO nº 334, de 3 de abril de 2003 e RESOLUÇÃO nº 362, de 23 de junho de 2005, disponível em < Acesso em: 08 Mai BRASIL. LEI Nº DE AGOSTO DE 2010, institui a Política Nacional dos Resíduos Sólidos. Disponível em < Acesso em: 07 mar BRASIL. PROJETOS de LEI DO SENADO Nº 2074, 2075 e 2076/2007. Disponível em: < Acesso em: 29 mai BRASKEM. Evolução da reciclagem de plástico. Disponível em < Acesso em 05 junh CASTELLS, Manuel; CARDOSO, Gustavo. A Sociedade em Rede. Do Conhecimento à Acção Política, in: CONFERÊNCIA PROMOVIDA PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, 4 e 5 de março de Centro Cultural de Belém. Disponível em: < Acesso em: 10 Jun LACERDA, L. Logística Reversa: uma visão sobre os conceitos básicos e as práticas operacionais. Centro de Estudo em Logística COPPEAD, Disponível em: < Acesso em: 22 mai LEITE, P. Roberto. Logística Reversa: meio ambiente e competitividade. São Paulo: Prentice Hall, Logística Reversa: meio ambiente e competitividade. São Paulo: Pearson Prentice Hall, MASSA, André N. O. & HAMACHER, Silvio. Desafios e oportunidades para a cadeia de reciclagem do plástico. XIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ENEGEP, RJ, Brasil, 13 a 16 de outubro de Disponível em: < Acesso em: 05 mai MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Campanha Separe o lixo e acerte na lata Disponível em: < Acesso em: 29 mai NIELSEN, P.H.; WENZEL, H. Integration of environmental aspects in product development: a stepwise procedure based on quantitative life cycle assessment. In: Journal of Cleaner Production 10(2002) Peixoto, Cássio dos Santos. Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e adequação das Empresas. Disponível em < Acesso em: 08 abr PHILIPPI, Arlindo Jr (Ed.). Saneamento, Saúde e ambiente: fundamentos para um desenvolvimento sustentável. Barueri, SP: Manole, PLASTIVIDA. Plásticos. Disponível em: < Acesso em: abr ROGERS, D. S. & TIBBEN-LEMBKE, R. S. Going backwards: reverse logistics trends and practices. Reno: Universidade de Nevada, SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE. Guia Pedagógico do Lixo. 2 ed. São Paulo, SINGER, Paul (Prefácio) MAGERA, M. Os empresários do lixo: um paradoxo da modernidade. 2. ed. Campinas: Átomo,

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