Relatório Intercalar e Contas

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1 Banco Popular Portugal, SA Relatório Intercalar e Contas 1º semestre 2015

2 Sumário Página Informação Geral... 2 Órgãos Sociais... 3 O Banco Popular Portugal em números... 4 Relatório de Gestão Intercalar... 5 Enquadramento macroeconómico... 6 Estratégia comercial... 7 Resultados e rendibilidade... 9 Margem financeira... 9 Produto bancário Resultado operacional Resultado Líquido Aplicações e recursos Ativos totais Recursos de clientes Crédito a clientes Principais riscos e incertezas Eventos subsequentes ao término do semestre Anexo 1 - Posição acionista dos membros dos órgãos de administração e fiscalização Anexo 2 - Participações qualificadas Declaração de conformidade sobre a informação financeira apresentada Contas Semestrais Balanço Demonstração de Resultados Demonstração em base individual dos movimentos nas contas de Capital Próprio Demonstração dos Fluxos de Caixa Notas às Demonstrações Financeiras

3 Informação Geral O Banco Popular Portugal, S.A. foi constituído em 2 de julho de 1991, tem sede na Rua Ramalho Ortigão, 51, em Lisboa e encontra-se matriculado na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa com o Número de Identificação de Pessoa Colectiva (NIPC) O Banco adoptou a atual denominação social em setembro de 2005 em detrimento da anterior BNC-Banco Nacional de Crédito, S.A.. O Banco Popular Portugal participa no Fundo de Garantia de Depósitos e tem um capital social de 476 milhões de euros. A documentação financeira e estatística constante do relatório de gestão intercalar e das contas anuais foi elaborada com critérios analíticos da máxima objectividade, detalhe, transparência informativa e homogeneidade no tempo, a partir das situações financeiras enviadas periodicamente ao Banco de Portugal. As situações financeiras são apresentadas de acordo com as normas vigentes no ano de 2015, em particular as estabelecidas pelo Banco de Portugal no que se refere à apresentação de informações de natureza contabilística. O relatório de gestão intercalar, as contas semestrais e os restantes documentos que os acompanham podem ser consultados na internet na página do Banco Popular Portugal: 2

4 Órgãos Sociais Mesa da Assembleia Geral Augusto Fernando Correia Aguiar-Branco - Presidente João Carlos de Albuquerque de Moura Navega - Secretário Conselho de Administração Rui Manuel Morganho Semedo - Presidente Carlos Manuel Sobral Cid da Costa Álvares - Vogal Tomás Pereira Pena - Vogal Susana de Medrano Boix - Vogal Conselho Fiscal Rui Manuel Ferreira de Oliveira - Presidente António Luis Castanheira da Silva Lopes António Manuel Mendes Barreira Rui Manuel Medina da Silva Duarte - Suplente Revisor Oficial de Contas PricewaterhouseCoopers & Associados, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda., representada por António Alberto Henriques Assis ou José Manuel Henriques Bernardo Revisor Oficial de Contas suplente Jorge Manuel Santos Costa, Revisor Oficial de Contas (ROC nº 847) 3

5 O Banco Popular Portugal em números (milhões de euros, salvo indicação em contrário) Jun-15 Var. (% e p.p.) Jun-14 Volume de Negócios Ativos totais sob gestão ,7% Ativos totais de balanço ,8% Recursos próprios (a) 720 1,1% 712 Recursos de clientes: ,6% de balanço ,5% outros recursos intermediados 982-0,3% 985 Crédito concedido ,8% Riscos contingentes ,0% 569 Solvência Total capital ratio 12,7% -0,2 12,9% Tier 1 capital ratio 12,0% -0,4 12,4% Common Equity Tier 1 12,0% -0,4 12,4% Gestão do Risco Riscos totais ,6% Crédito vencido ,9% 309 Crédito vencido há mais de 90 dias ,7% 285 Rácio de crédito vencido (%) 6,1% 0,7 5,5% Rácio de cobertura de crédito vencido 108,7% -3,1 111,9% Resultados Margem financeira 60,4-2,7% 62,1 Produto bancário 131,5 42,4% 92,3 Resultado operacional 75,7 119,7% 34,4 Resultados antes de impostos 44,7 3405,1% 1,3 Resultado líquido 32,0 2561,7% 1,2 Rentabilidade e Eficiência Ativos líquidos médios ,1% Recursos próprios médios 715 2,7% 696 ROA (%) 0,79% 0,8 0,03% ROE (%) 9,03% 8,7 0,35% Eficiência operativa (Cost to income) (%) 41,3% -19,2 60,5% Dados por Ação Número final de ações (milhões) 476 0,0% 476 Número médio de ações (milhões) 476 0,0% 476 Valor contabilístico da ação ( ) 1,514 1,1% 1,497 Resultado por ação ( ) 0, ,8% 0,003 Outros Dados Número de empregados ,1% Número de agências 169-1,7% 172 Empregados por agência 7,7 1,9% 7,5 (a) Depois da aplicação dos resultados de cada exercício 4

6 Relatório de Gestão Intercalar A 30 de junho de 2015, o Banco Popular Portugal, S.A. apresentava capitais próprios no montante de mil euros, geria mais de 9,2 mil milhões de euros de ativos totais, incluindo mais de 5,1 mil milhões de euros de recursos de clientes. No final do primeiro semestre de 2015, o ativo líquido do Banco Popular ascendia a 8,2 mil milhões de euros, tendo neste período obtido um resultado líquido de cerca de 32 milhões de euros. A atividade era suportada por uma rede de 169 agências e por colaboradores. O Banco Popular Portugal (Banco) desenvolve a sua atividade com uma oferta integrada de produtos e serviços, em conjunto com as entidades abaixo identificadas tendo, todas elas, uma relação com o grupo Banco Popular Español (BPE), grupo onde pertence. - Popular Gestão de Ativos, SA detida a 100% pelo BPE, é uma Sociedade Gestora de Fundos de Investimento que administra, entre outros, os fundos de investimento comercializados pelo Banco; - Popular Factoring, SA detida a 99,8% pelo BPE, é uma instituição de crédito que oferece serviços de Factoring; - Eurovida Companhia de Seguros de Vida, SA é uma companhia de seguros de Vida e Capitalização detida em 84,1% pelo BPE e em 15,9% pelo Banco; - Popular Seguros Companhia de Seguros, SA é detida na sua totalidade pela Eurovida e concentra a sua oferta de produtos no ramo segurador Não-vida. 5

7 Enquadramento macroeconómico Segundo o INE, o produto interno bruto (PIB) registou uma variação de 1,4% entre janeiro e março de 2015, quando comparado com o mesmo período de Este crescimento devese a um abrandamento das importações (influenciado pela descida do preço do petróleo) e a uma aceleração das exportações. Ou seja, a procura externa líquida volta a dar um contributo positivo ao PIB, assim como a procura interna, embora esta última tenha tido um impacto menos significativo, devido a uma redução dos stocks das empresas. Do lado da procura interna, quer o consumo privado, quer a formação bruta de capital fixo (FBCF) aumentaram no primeiro trimestre de 2015 face ao último trimestre de No caso do consumo privado, a par de uma relativa estabilização da confiança dos consumidores nos quatro primeiros meses de 2015 em valores superiores à média dos últimos 10 anos, o volume de negócios no comércio a retalho deflacionado acelerou, em termos homólogos. A trajetória de crescimento homólogo das exportações no primeiro trimestre de 2015 traduz uma aceleração quer das exportações de bens (principalmente das exportações de bens energéticos), quer das exportações de serviços (principalmente turismo). No primeiro trimestre de 2015, as importações aumentaram face ao trimestre anterior, embora tenham desacelerado em termos homólogos. Esta desaceleração reflete essencialmente a evolução das importações de bens, com as importações de serviços a manterem um crescimento homólogo relativamente estável. O crescimento do PIB português, no primeiro trimestre, é superior ao da média na Zona Euro, cuja economia avançou 1% em termos homólogos. Portugal teve melhor resultado do que Alemanha, Itália, França ou Grécia, embora tenha ficado ainda longe de economias com crescimentos mais robustos, como Espanha, Holanda ou Eslováquia (crescimentos acima de 2,5%). Na comparação com a União Europeia, Portugal regista o mesmo crescimento homólogo. Também os 28 países da UE viram o seu PIB reforçado em 1,4%. Quanto à taxa de desemprego, de acordo com o INE, a mesma recuou para 13,2%, em maio, em termos homólogos. As projeções do BdP para a economia portuguesa apontam para a continuação do processo de recuperação gradual da atividade económica iniciado em Após um crescimento de 0,9 por cento do PIB em 2014, prevê-se uma aceleração para 1,7 por cento em 2015, 6

8 seguida de crescimentos de 1,9 e 2,0 por cento em 2016 e 2017, respetivamente. As exportações deverão registar um crescimento robusto, a procura interna privada apresentará um ritmo de crescimento compatível com a continuação da desalavancagem dos agentes económicos privados. O maior crescimento nominal da economia, a prevalência de taxas de juro historicamente baixas e a existência de saldos primários positivos permitirão o início do processo de redução da dívida pública em percentagem do PIB. O crescimento projetado para a economia portuguesa é compatível com uma progressiva redução da taxa de desemprego, não obstante a sua persistência em níveis elevados. A inflação manter-se-á a níveis reduzidos. Estratégia comercial No primeiro semestre de 2015, o Banco Popular manteve o seu posicionamento estratégico de ser um Banco de referência para as empresas, sem descurar a oferta para os particulares, com especial enfoque no segmento affluent, com uma abordagem próxima do cliente e preparado para o dia-a-dia. No âmbito do negócio de Particulares, verificou-se um crescimento de cerca de 12 mil novos clientes, muito assente na captação de clientes via empresas, bem como pela via de lançamento de produtos e campanhas de valor acrescentado para o segmento de particulares. No primeiro semestre de 2015, o Banco apostou numa campanha forte de Crédito Habitação, no lançamento de alguns Depósitos a Prazo temáticos, bem como no aumento da transacionalidade e vinculação deste segmento. No âmbito das parcerias, e dando continuidade à estratégia iniciada em 2014, foi dado especial enfoque à comercialização do seguro de saúde da Médis, o Popular Saúde by Médis, bem como ao Crédito Pessoal Cofidis, como forma de o Banco ver complementada a sua oferta, conseguindo ir de encontro às necessidades dos seus clientes. No segmento de Empresas, verificou-se um crescimento de cerca de 3,5 mil novos clientes, com um aumento significativo do número de empresas com crédito e aumento médio de vinculação nos novos clientes. A proximidade ao cliente, a agilidade operacional e a interação com equipas comerciais qualificadas, possibilitou o reforço do posicionamento do Banco como uma referência para as Empresas, complementadas com ofertas sectoriais especificas e de apoio à internacionalização. Este posicionamento assumiu maior visibilidade na performance do Banco ao nível da concessão de crédito, no âmbito das linhas protocoladas com a PME Investimentos e da locação financeira, onde o Banco detém quotas de mercado superiores à sua quota de mercado natural. 7

9 O crescimento do negócio de crédito, sem promoção imobiliária situou-se nos 150 milhões de euros, perspetivando-se uma maior dinâmica e aumento do volume de crédito para o segundo semestre, tendo por base os pedidos de financiamento solicitados e projetos de investimentos em preparação. Mantendo uma estratégia Multicanal, e com o objetivo de reforçar a mensagem de que o Banco está sempre disponível para os clientes, através do meio que lhes seja mais conveniente, quando o quiserem e onde quer que estejam, foi lançada uma nova APP e um novo Site do Banco, ambos com novas imagens e funcionalidades acrescidas. Adicionalmente, foi disponibilizado um novo serviço para os clientes, que consiste na recepção de Avisos SMS, aportando assim maior segurança e informação na realização das operações bancárias do dia-a-dia. Em termos de marca e comunicação, o Banco Popular adotou, em 2015, uma nova imagem institucional, em linha com o Grupo em Espanha, reforçando a marca Popular e deixando cair o banco no nome. Em junho, o Banco lançou uma campanha publicitária que se seguiu à apresentação da nova imagem. A campanha teve como objetivo reforçar o apoio do Banco Popular ao sector empresarial, sendo a imagem a de um elevador que suporta a noção de ajudar a subir. O Banco Popular apresentou-se assim como um banco focado no segmento empresarial, apresentando a sua oferta de produtos, flexibilidade e rapidez na resposta aos clientes. A estratégia de comunicação acompanhou e espelhou o posicionamento estratégico do Banco, conjugando várias ações de comunicação multimeios. Para além da campanha de publicidade institucional referida acima, que teve como meio privilegiado de comunicação, a televisão, por ser o veículo mais apropriado para a criação de um baseline de notoriedade, a rádio e a internet tiveram ainda um papel de destaque na divulgação da marca Banco Popular, no primeiro semestre de 2015, através da campanha institucional e de campanhas de produto Crédito Habitação, Depósitos a Prazo Temáticos, Imóveis e da Oferta para Empresas. Adicionalmente, e na área da promoção, o Banco continuou a sua associação a eventos de relevo a nível nacional, a sua presença em feiras, congressos e patrocínios de programas, contribuindo para consolidar a sua aposta no sector empresarial, demonstrando a disponibilidade e o know-how do Banco junto de empresários e associações. Lançou também, no seguimento da entrega dos Prémios PME Excelência promovidos pelo IAPMEI, uma série de pequenos-almoços com várias empresas clientes, que foram distinguidas como PME Excelência. 8

10 Resultados e rendibilidade As contas de resultados são apresentadas, de forma sintética, no quadro 1, tendo como referência o primeiro semestre de 2015 e o período homólogo de 2014, de acordo com as normas estabelecidas pelo Banco de Portugal. Quadro 1. Conta de Resultados Individual (milhares de euros) Variação Jun-15 Jun-14 Valor % 1 Juros e rendimentos similares ,1 2 Juros e encargos similares ,3 3 Margem financeira (1-2) ,7 4 Rendimento de instrumentos de capital ,8 5 Comissões líquidas ,7 6 Resultados de operações financeiras (líq) ,8 7 Resultados de alienação de outros ativos ,8 8 Outros resultados de exploração ,5 9 Produto da actividade ( ) ,4 10 Custos com pessoal ,8 11 Gastos gerais administrativos ,6 12 Amortizações ,3 13 Resultado operacional ( ) ,7 14 Provisões líquidas de reposições e anulações ,4 15 Correções líquidas de valor associado a crédito a clientes ,8 16 Imparidade e outras provisões líquidas ,1 17 Resultado antes de Impostos ( ) ,1 18 Impostos ,6 19 Resultado Líquido do Exercício (17-18) ,7 Margem financeira No primeiro semestre de 2015, a margem financeira ascendeu a 60,4 milhões de euros, menos mil euros, ou -2,7%, face ao período homólogo de Para este resultado contribuíram a redução superior a 20% nos juros e rendimentos similares, e a redução de mais de 35% nos juros e encargos similares. Em meados de 2014, o Banco adotou uma política comercial de redução do custo dos recursos que prosseguiu em 2015 e que resultou, neste semestre, numa poupança em juros e encargos similares pagos superiores a 25 milhões de euros, a sua grande maioria, cerca de 21 milhões, pelo efeito preço e apenas 4 milhões devido ao efeito volume. Em relação ao total de aplicações, verificou-se, igualmente, uma redução superior a 26,8 milhões de euros, dos quais mais de 22,3 resultam do efeito taxa de juro do crédito concedido e 4,7 milhões pelo efeito da redução da carteira de ativos 9

11 financeiros. O volume do crédito concedido contribuiu positivamente em mais de 3 milhões de euros para a margem financeira (ver quadro 2). A conjugação das duas componentes da margem financeira confirma a gestão eficiente das taxas de juro num contexto adverso. Quadro 2. Variação anual da margem financeira - Análise causal jun/ jun/2014 (milhares de euros) Por variação do Por variação nas Por variação de Variação Variação em : volume de atividade taxas de juro prazo total Crédito concedido Disponibilidades e Aplicações em OIC Ativos financeiros Outros ativos Total de aplicações Recursos de clientes Recursos de instituições de crédito Recursos próprios Outros passivos Total de recursos Margem financeira Quadro 1 Variação anual da margem financeira No que aos saldos médios e taxas diz respeito, de acordo com o quadro 3, o ativo médio era, no final do primeiro semestre de 2015, financiado em cerca de 53% por recursos de clientes e em cerca de 35% por recursos de instituições de crédito, tendo o saldo médio do crédito concedido a clientes continuado a ser a principal componente do ativo, representando mais de 70% do total do ativo médio. No primeiro semestre de 2015 e, comparativamente com o semestre homólogo, verifica-se uma alteração significativa na estrutura do balanço, com o crédito concedido a pesar mais 12,4%. Quadro 3. Evolução de capitais e taxas médias anuais. Margens. (milhares de euros e %) Jun-15 Jun-14 Saldo Dist. Proveitos Taxa Saldo Dist. Proveitos Taxa Médio (%) ou custos Média (%) Médio (%) ou custos Média (%) Crédito concedido (a) ,5% , ,1% ,69 Disponibilidades e Aplicações em OIC ,8% 130 0, ,6% ,45 Ativos financeiros ,5% , ,9% ,46 Outros ativos ,2% 68 0, ,3% 209 0,10 Total do Ativo ( b ) % , % ,80 Recursos de clientes ( c ) ,8% , ,4% ,21 Recursos de Instituições de crédito ,7% , ,6% ,46 Contas de capital ,7% 0 0, ,2% 0 0,00 Outros passivos ,8% , ,8% ,61 Total do Passivo e Capitais Próprios (d) % , % ,50 Margem com clientes (a - c) 1,50 1,48 Margem financeira (b - d) 1,49 1,30 Quadro 2 Evolução de Capitais e taxas médias anuais 10

12 Considerando a evolução das taxas de juro médias das aplicações e recursos, salienta-se que o ativo médio, que atingiu mais de 8,1 mil milhões de euros, registou uma rendibilidade global de 2,63%, que quando comparada com o custo médio do total dos recursos afectos ao financiamento do ativo, 1,14%, permitiu atingir uma margem financeira de 1,49%, mais 19 pontos base face à registada no final do semestre homólogo. A política de redução do custo do passivo implementada em meados de 2014 conduziu a uma redução de 81 pontos base na taxa média anual dos recursos de clientes situando-se em 1,40%, no final do semestre, que compara com 2,21% em igual período do ano anterior (quadro 3a). A taxa média anual do crédito decresceu 79 pontos base, de 3,69% para 2,90%. Por este efeito combinado, a margem com clientes, aumentou 2 pontos base, para 1,50%. Quadro 3a. Evolução das taxas médias anuais. Margens Taxa média anual Taxa média anual Variação Jun-15 Jun-14 Jun-15 / Jun-14 (%) (%) (p.p.) Crédito concedido (a) 2,90 3,69-0,79 Disponibilidades e Aplicações em OIC 0,11 0,45-0,34 Ativos financeiros 2,47 2,46 0,01 Outros ativos 0,05 0,10-0,05 Total do Ativo ( b ) 2,63 2,80-0,17 Recursos de clientes ( c ) 1,40 2,21-0,81 Recursos de Instituições de crédito 0,15 0,46-0,31 Contas de capital 0,00 0,00 0,00 Outros passivos 9,25 8,61 0,64 Total do Passivo e Capitais Próprios (d) 1,14 1,50-0,36 Margem com clientes (a - c) 1,50 1,48 0,02 Margem financeira (b - d) 1,49 1,30 0,19 Produto bancário Quadro 3a Evolução das Taxas médias anuais No primeiro semestre de 2015, as comissões líquidas cobradas aos clientes pela colocação de produtos e prestação de serviços atingiram 25,1 milhões de euros, correspondendo a uma redução de 15,7%, face a igual período do ano anterior. Como complemento, o quadro 4 apresenta as principais rúbricas que contribuíram para a variação das comissões líquidas no exercício, sendo de destacar pelo lado positivo as comissões relacionadas com as comissões de gestão de ativos (+6,8%), as operações de crédito (+5,6%) e outras comissões (+4,9%). Os desempenhos negativos nomeadamente a quebra de -16,3% nas comissões relacionadas com meios de pagamento, de -13% nas 11

13 comissões adstritas a garantias e avales e sobretudo de -81,4% relativos à venda e colocação de seguros, contribuíram para um desempenho global menos favorável. De salientar que estas últimas registaram um proveito extraordinário em junho de 2014 que justifica a quebra acentuada ocorrida. (milhares de euros) Quadro 4. Comissões Líquidas Variação Jun-15 Jun-14 Valor % Comissões de operações de crédito ,6 Comissões de garantias e avales ,0 Comissões de meios de cobrança e pagamento (liq.) ,3 Comissões de gestão de ativos (liq.) ,8 Comissões de venda de seguros ,4 Comissões de manutenção de contas ,8 Comissões de processamento ,1 Outras (liq.) ,9 Total ,7 Quadro 4 Comissões Líquidas Relativamente às restantes componentes do produto bancário, salienta-se a redução de cerca de 8 milhões de euros em resultados de operações financeiras e um aumento de cerca de 5,2 milhões de euros de alienação de outros ativos. A rubrica de outros resultados de exploração apresenta um comportamento positivo superior a 48,2 milhões de euros, resultante da alienação da unidade de negócio responsável pela gestão de ativos imobiliários e de exposições creditícias de clientes associadas ao sector imobiliário. Este facto contribuiu para o crescimento do produto bancário em mais de 39,1 milhões de euros elevando-se para cerca de 131,5 milhões de euros. Resultado operacional No primeiro semestre de 2015, manteve-se a consolidação das medidas implementadas nos anos anteriores no que se refere à política de custos. A 30 de Junho de 2015, os custos operativos totalizaram 55,8 milhões de euros, representando uma redução superior a 2 milhões de euros, ou -3,6% face ao período homólogo. No quadro 5, observa-se que os custos com pessoal ascenderam a cerca de 30 milhões de euros, correspondendo a um acréscimo de 4,8%, face ao final do primeiro semestre de Este acréscimo deve-se, sobretudo, a um aumento de 599 mil euros de remunerações e aos 12

14 correspondentes encargos sociais bem como a uma maior dotação para o Fundo de Pensões em mais 546 mil euros. Os gastos gerais administrativos situaram-se em 24,4 milhões de euros, correspondendo a uma redução de 10,6%, ou cerca de 2,9 milhões euros em montante, quando comparado com o período homólogo do ano anterior. Para este controlo de custos contribuíram significativamente a redução nas rubricas de avenças e honorários com uma poupança de cerca de 1,2 milhões de euros (-37,1%), informática com uma poupança superior a 1,5 milhões de euros (-23,7%). A rubrica de avaliadores externos representou o maior crescimento de custos com 366 mil euros a mais face ao período homólogo. Ao nível das dotações para amortizações do imobilizado verificou-se um comportamento positivo (-0,5 milhões de euros, ou -27,3%) para cerca de 1,4 milhões de euros. Quadro 5. Custos Operativos (milhares de euros) Variação Jun-15 Jun-14 Valor % Custos com pessoal (a) ,8 Remunerações ,8 Encargos sociais ,7 Fundo de pensões ,2 Outros custos ,0 Gastos gerais administrativos (b) ,6 Fornecimentos de terceiros ,8 Rendas e alugueres ,0 Comunicações ,2 Deslocações, est. e representação ,9 Publicidade e ed. de publicações ,4 Conservação e reparação ,6 Transportes ,7 Avenças e honorários ,1 Judiciais, contencioso e notariado ,3 Informática ,7 Segurança e vigilância e limpeza ,3 Mão-de-obra eventual ,3 Consultores e auditores externos ,4 Avaliadores externos ,3 Serviços prestados Grupo Banco Popular ,1 Outros serviços ,6 Custos de funcionamento (c=a+b) ,7 Amortizações do exercício (d) ,3 Total (c+d) ,6 13

15 O peso dos custos com pessoal no total de custos de funcionamento fixou-se nos 55%, face aos cerca de 51% verificados no final do primeiro semestre de Neste primeiro semestre de 2015, o resultado operacional ascendeu a mais de 75,6 milhões de euros, ou seja, 41,2 milhões de euros acima do verificado no semestre homólogo. Resultado Líquido O resultado líquido do primeiro semestre de 2015 ascendeu a cerca de 32 milhões de euros, que compara com os 1,2 milhões do semestre homólogo. Para este resultado contribuíram a rúbrica outros resultados de exploração, em cerca de 45 milhões de euros, resultante da alienação da unidade de negócio responsável pela gestão de ativos imobiliários e de exposições creditícias de clientes associadas ao sector imobiliário, do controlo de custos operativos cuja redução atingiu cerca de 2 milhões de euros e de um melhor comportamento das provisões para crédito que reduziram de cerca de 36 milhões de euros para cerca de 27 milhões de euros. Aplicações e recursos Ativos totais A 30 de junho de 2015, o ativo líquido do Banco Popular ascendeu a cerca de milhões de euros, menos milhões de euros quando comparado com o período homólogo de 2014, representando um decréscimo de 11,8%. O Banco Popular faz, igualmente, a gestão de outros recursos de clientes aplicados em instrumentos de investimento, poupança e reforma, cujo montante ascendia, no final do primeiro semestre a 982 milhões de euros, os quais registaram um ligeiro decréscimo de 0,3%, face ao primeiro semestre de Desta forma, os ativos totais geridos pelo Banco atingiam a 30 de junho de 2015, os milhões de euros, registando uma descida de 10,7%, quando comparado com o período homólogo do ano anterior. Ajustamentos na dimensão da carteira de activos financeiros, a redução de activos imobiliários em balanço e a redução de financiamento junto de institucionais e via emissões obrigacionistas contribuiu para a redução verificada. Fig. 1 - Ativos Totais sob Gestão 14

16 Recursos de clientes Com referência a 30 de junho de 2015, o montante global de recursos de clientes dentro e fora de balanço atingiu cerca de milhões de euros, mais 3,6% relativamente ao ano anterior. O quadro 6 apresenta a evolução dos recursos totais de clientes nos dois primeiros semestres de 2015 e Os recursos de balanço, essencialmente através dos depósitos de clientes, atingiram aproximadamente milhões de euros, correspondente a um acréscimo de 4,5%, face ao semestre homólogo ou seja um crescimento global que superou os 181,3 milhões de euros. Os depósitos à ordem registaram um acréscimo muito significativo de cerca de 159 milhões de euros, ou 18,3% passando de 869 milhões de euros para milhões de euros. Quadro 6. Recursos de Clientes (milhares de euros) RECURSOS : Jun-15 Jun-14 Variação Valor % Depósitos ,0 Depósitos à ordem ,3 Depósitos a prazo ,2 Depósitos poupança ,8 Cheques e ordens a pagar e outros recursos ,3 Juros a pagar ,0 RECURSOS DE BALANÇO ( a ) ,5 Recursos de desintermediação Fundos de investimento ,3 Seguros de investimento e capitalização ,3 Seguros de reforma ,4 Gestão de carteiras ,9 RECURSOS FORA DE BALANÇO ( b ) ,3 RECURSOS TOTAIS ( a + b ) ,6 Os recursos fora de balanço, que incluem as aplicações em fundos de investimento, os planos de poupança-reforma, os recursos captados através de seguros de investimento e os patrimónios geridos através da banca privada, registaram um decréscimo de 0,3%, passando de cerca de 985 milhões de euros no final do primeiro semestre de 2014 para cerca de 982 milhões de euros a 30 de junho de A evolução desta componente 15

17 deveu-se ao crescimento dos seguros financeiros e de reforma, em mais de 13,9 milhões de euros e da gestão de carteiras em mais 36,2 milhões de euros, insuficientes no entanto para acomodar a queda de 53,1 milhões de euros verificada nos fundos de investimento. O Banco Popular Portugal era, a 30 de junho de 2015, o banco depositário de 12 fundos de investimento administrados pela Popular Gestão de Ativos, cuja carteira total ascendia, nessa data, a mais de 254 milhões de euros. No quadro 7, são apresentados os patrimónios de cada um dos fundos de investimento geridos com referência ao final do primeiro semestre de 2015 e homólogo. Quadro 7. Carteira dos Fundos de Investimento ( valor patrimonial ) (milhares de euros) Jun-15 Jun-14 Variação Fundos Valor % Popular Acções ,6 Popular Euro Obrigações ,2 Popular Global ,5 Popular Global ,0 Popular Global ,4 Popular Tesouraria ,7 Popular Economias Emergentes II ,0 Popular Multiactivos (*) ,0 Popular obrig. Ind.Emp. Alemanha e EUA ,0 Popular obrig.ind.ouro (Londres) ,0 Imourbe ,0 ImoPopular ,8 ImoPortugal ,0 Popular Predifundo ,2 Popular Objectivo Rendimento ,9 Popular Objectivo Rendimento ,0 Popular Arrendamento ,6 Total ,3 (*) Popular Multiactivos, resulta da fusão por incorporação de Popular Multiactivos I, Popular Multiactivos II e Popular Multiactivos III. O Banco Popular comercializa, igualmente, planos de poupança-reforma e seguros de investimento da Eurovida, na qual detém uma participação de capital de 15,9%. Crédito a clientes O crédito concedido a clientes ascendia, no final do primeiro semestre de 2015, cerca de milhões de euros, representando 71,9% do total do ativo, ou 67,8% se considerado o crédito total líquido. O crédito a empresas e administrações públicas situava-se perto dos 16

18 3.281 milhões de euros (excluindo outros crédito titulados e crédito vencido), correspondendo a cerca de 63% do crédito concedido. O total de crédito a particulares representando 37% do crédito concedido, registou um crescimento de 3,1%, correspondentes a mais 57,8 milhões de euros situando-se em mais de milhões de euros. No quadro seguinte pode ser observada a composição do crédito concedido a clientes nos dois primeiros semestres de 2015 e (milhares de euros) Crédito concedido ( a ) Quadro 8. Crédito sobre Clientes Jun-15 Jun-14 Variação Valor % Empresas e Administrações Públicas ,5 Particulares ,1 Habitação ,3 Consumo ,0 Outras finalidades ,1 Total ,6 Outros créditos (Titulados) ( b ) ,8 Juros e comissões a receber ( c ) ,5 Crédito e juros vencidos ( d ) Até 90 dias ,2 Mais de 90 dias ,7 Total ,9 Crédito Total Bruto ( a + b + c + d ) ,8 Provisões Específicas de Crédito ,6 Crédito Total Líquido ,2 Quadro 3 Crédito sobre Clientes O aumento de 230 milhões de euros no crédito concedido, mais 4,6% face ao período homólogo de 2014 deveu-se sobretudo às subidas de cerca de 172 milhões de euros, ou 5,5%, no crédito a empresas e de 62,7 milhões de euros, ou 4,3%, no crédito habitação, uma vez que se observaram decréscimos no restante crédito. O crédito total líquido foi afectado pela subida de provisões, em virtude do aumento do crédito vencido, em cerca de 46 milhões de euros, ou seja, 15,6% registando desta forma um incremento de 223 milhões de euros equivalente a uma variação homóloga inferior mas ainda assim ao nível dos 4,2%. 17

19 O montante do crédito e juros vencidos atingiu, no final do primeiro semestre de 2015, um valor superior a 363,9 milhões de euros, mais 17,9% face ao período homólogo de Este crédito representava 6,15% do crédito total. Considerando apenas o crédito vencido há mais de 90 dias, este indicador situava-se nos 5,96%. O total do crédito em incumprimento ascendia, no final de 2015, a mais de 483,3 milhões de euros, representando cerca de 8,17% do crédito total evidenciando ainda uma trajetória de agravamento ocorrida até ao final do primeiro semestre do ano. (milhares de euros) Quadro 9. Crédito Vencido e Crédito em Incumprimento Jun-15 Jun-14 Variação Valor % / p.p. Crédito e juros vencidos ,9 Crédito vencido há mais de 90 dias (a) ,7 Crédito de cobrança duvidosa reclassificado como vencido (b) ,6 Crédito em incumprimento (a+b) ,4 Crédito vencido / crédito total (%) 6,15 5,46 0,69 Crédito vencido há mais de 90 dias / crédito total (%) 5,96 5,05 0,91 Crédito em incumprimento / crédito total (%) 8,17 7,82 0,35 Crédito em incumprimento líquido / crédito total líquido (%) 2,59 2,88-0,28 Provisões para riscos de Crédito ,6 Rácio de Cobertura (%) 108,7 111,9-3,2 por memória: Crédito total ,8 Quadro 9 Crédito Vencido e em Incumprimento No final do primeiro semestre de 2015, as provisões para riscos de crédito ascendiam a 395,7 milhões de euros, garantindo um rácio de cobertura de 108,7%. Principais riscos e incertezas No segundo semestre de 2015 e, apesar dos recentes sinais de melhoria da situação económica do país, continuam a ser muitos os desafios que se colocam pelo que há que ter em conta um conjunto de situações que podem originar alguns riscos para o desenvolvimento da atividade do Banco Popular, nomeadamente, os que podem condicionar o cumprimento dos objetivos definidos no Orçamento e no Plano de Financiamento e Capital. Neste ponto, procuramos identificar os principais riscos que podem ter impacto na atividade do Banco na segunda metade de 2015 e que poderão conduzir a que os resultados futuros se afastem materialmente dos resultados esperados, nomeadamente: 18

20 A nível nacional, apesar dos sinais de melhoria da conjuntura que se verificam desde meados de 2013, e do fim do programa de assistência, permanecem riscos e incertezas decorrentes das condições socioeconómicas ainda débeis e do quadro político incerto e dependente das próximas eleições. Em termos europeus, manutenção da política monetária acomodatícia, por parte do BCE, com a manutenção da taxa de referência em níveis baixos durante um período prolongado e a política do BCE relativamente às linhas de apoio à economia e o aprofundamento da construção da União Bancária, no sentido de manter a estabilidade financeira e a confiança no euro e nas economias que o compõem. Desenvolvimentos regulatórios futuros que poderão introduzir, a curto prazo, desafios adicionais para o sector bancário. Riscos inerentes à atividade do Banco Apesar dos diversos controlos implementados e das medidas tomadas para os mitigar, o Banco está sujeito a riscos específicos à sua atividade, nomeadamente: Risco de Crédito e de Concentração É o principal risco a que o Banco está sujeito, não podendo ser excluída a possibilidade de se registar uma degradação na qualidade dos seus ativos. Risco de Mercado A carteira de negociação assume valores pouco significativos, não se antecipando qualquer impacto relevante por esta via no segundo semestre de Risco de Liquidez Nos últimos anos, o Banco reduziu substancialmente a sua dependência de liquidez face à Casa-mãe. No entanto, num eventual cenário de crise que dificultasse a obtenção de funding através dos mercados financeiros, a impossibilidade de recorrer a estas fontes de financiamento implicaria uma quase exclusividade de financiamento pela Casa-mãe. Risco de Taxa de Juro Embora não seja previsível, uma variação significativa nas taxas de juro poderá ter um impacto positivo na margem financeira. Risco Cambial - A posição cambial global é tendencialmente nula, pelo que, qualquer impacto nos resultados do Banco como resultado de variações nos preços das moedas é imaterial. Risco Operacional - De acordo com último exercício de autoavaliação dos riscos operacionais afectos a cada área do Banco, o risco residual concentra-se maioritariamente num escalão considerado de risco baixo. Quantitativamente as perdas por risco operacional verificadas no semestre findo comparam favoravelmente com o período homólogo perspectivando-se para o segundo semestre um comportamento similar. 19

21 Risco de Reputação e Compliance São riscos a que o Banco também está sujeito e que, apesar do sistema de governação interna reduzir a probabilidade da ocorrência de eventos com impacto nos resultados. Outros Riscos O Banco está igualmente sujeito a outros riscos (por exemplo risco tecnológico, risco imobiliário ou risco inerente à implementação da sua estratégia), não se antecipando, porém, que possam ter influência significativa na sua atividade e nos resultados que venha a gerar no decorrer do segundo semestre. Eventos subsequentes ao término do semestre Na sequência do inesperado falecimento do Dr. Rui Manuel Morganho Semedo, titular do cargo de Presidente do Conselho de Administração do Banco Popular Portugal, no passado dia 3 de julho, o acionista único, Banco Popular Español, aprovou em Assembleia Geral do Banco Popular Portugal, realizada no dia 13 de julho de 2015, a nomeação do administrador Dr. Carlos Manuel Sobral Cid da Costa Álvares, como presidente do Conselho de Administração do Banco no quadriénio em curso ( ). Lisboa, 31 de julho de 2015 O Conselho de Administração 20

22 Anexo 1 - Posição acionista dos membros dos órgãos de administração e fiscalização (Artigo 447º do Código das Sociedades Comerciais) Nada a reportar Anexo 2 - Participações qualificadas (Artigo 448º do Código das Sociedades Comerciais e Artigo 20º do Código dos Valores Mobiliários) Accionistas Nº Acções Participação no Capital Social Direitos de voto Banco Popular Español, SA % 100% 21

23 Declaração de conformidade sobre a informação financeira apresentada DECLARAÇÃO A QUE SE REFERE A ALÍNEA C), DO Nº 1, DO ARTIGO 246º DO CÓDIGO DOS VALORES MOBILIÁRIOS A alínea c), do nº 1, do artigo 246º do Código dos Valores Mobiliários determina que cada uma das pessoas responsáveis da sociedade emita declaração cujo teor é aí definido. DECLARAÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Os membros do Conselho de Administração do Banco Popular Portugal, S.A., abaixo identificados nominalmente, subscreveram individualmente a declaração que a seguir se transcreve: Declaro, nos termos e para os efeitos previstos na alínea c), do nº 1, do artigo 246º do Código dos Valores Mobiliários, que, tanto quanto é do meu conhecimento, as demonstrações financeiras condensadas do Banco Popular Portugal, S.A., relativas ao primeiro semestre de 2015, foram elaborados em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do ativo e do passivo, da situação financeira e dos resultados daquela sociedade e que o relatório de gestão intercalar expõe fielmente as informações exigidas nos termos do nº 2 do referido artigo 246º do CVM. Lisboa, 31 de julho de 2015 Conselho de Administração Carlos Manuel Sobral Cid da Costa Álvares - Presidente Tomás Pereira Pena - Vogal Susana de Medrano Boix - Vogal 22

24 Contas Semestrais Balanço Balanço em base individual em 30 de Junho de 2015 e 2014 (milhares de euros) Valo r antes N o tas/ de pro visõ es, P ro visõ es, Quadro s imparidade e imparidade e Valo r lí quido anexo s amo rtizaçõ es amo rtizaçõ es = 1-2 Ativo Caixa e disponibilidades em bancos centrais Disponibilidades em outras instituições de crédito Ativos financeiros detidos para negociação Ativos financeiros disponíveis para venda Aplicações em instituições de crédito Crédito a clientes Activos não correntes detidos para venda Outros ativos tangíveis Ativos intangíveis Ativos por impostos correntes Ativos por impostos diferidos Outros ativos Total de Ativo Passivo Recursos de bancos centrais Passivos financeiros detidos para negociação Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes Responsabilidades representadas por títulos Derivados de cobertura Provisões Passivos por impostos correntes Passivos por impostos diferidos Outros passivos Total de Passivo Capital Capital Prémios de emissão Reservas de reavaliação Outras reservas e resultados transitados Resultado do exercício Total de capital Total de Passivo + Capital

25 Demonstração de Resultados Demonstração de Resultados em base individual em 30 de Junho de 2015 e 2014 (milhares de euros) N o tas/ Quadro s anexo s Juros e rendimentos similares Juros e encargos similares Margem financeira Rendimento de instrumentos de capital Rendimentos de serviços e comissões Encargos com serviços e comissões Resultados de ativos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados (líquido) Resultados de ativos financeiros disponíveis para venda (líquido) Resultados de reavaliação cambial (líquido) Resultados de alienação de outros ativos Outros resultados de exploração Produto bancário Custos com pessoal Gastos gerais administrativos Depreciações e amortizações 26/ Provisões líquidas de reposições e anulações Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (líq. de reposições e anulações) Imparidades de outros ativos líquida de reversões e recuperações Resultado antes de impostos Impostos Correntes Diferidos Resultado após impostos Do qual: Resultado após impostos de operações descontinuadas 0 0 Resultado líquido do exercício Resultado por ação (euro) 0,067 0,003 O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 24

26 Demonstração do Rendimento Integral Demonstração do Rendimento Integral (milhares de euros) Resultado líquido Outros rendimentos integrais: Itens que não reclassificam por resultados Pensões de reforma Reconhecimento dos ganhos/perdas actuariais do período Itens que se reclassificam por resultados Activos financeiros disponíveis para venda Reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda Impacto fiscal Resultado não reconhecido na demonstração de resultados Rendimento integral individual O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Demonstração em base individual dos movimentos nas contas de Capital Próprio Demonstração em base individual dos movimentos nas contas de Capital Próprio Capital Social Prémio de Emissão Reservas de Justo Valor Outras Reservas e Resultados Transitados Resultado Líquido (milhares de euros) Total do Capital Próprio Saldo em 01 de Janeiro de Constituição de reservas Ganhos / perdas actuariais 0 Outros movimentos Resultado integral do exercício Saldo a 31 de Dezembro de Constituição de reservas Ganhos / perdas actuariais 0 Outros movimentos Resultado integral do exercício Saldo em 30 de Junho de O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 25

27 Demonstração dos Fluxos de Caixa Demonstração dos Fluxos de Caixa dos exercícios findos em 30 de Junho de 2015 e 2014 (em milhares de euros) Notas Atividades operacionais Juros, comissões e outros proveitos recebidos Juros, comissões e outros custos pagos Recuperações de crédito e juros vencidos Pagamentos a empregados e fornecedores Contribuições para o fundo de pensões Sub-total Variações nos activos e passivos operacionais Recursos de bancos centrais Ativos financeiros detidos para negociação e disponíveis para venda Aplicações em instituições de crédito Recursos de instituições de crédito Créditos a clientes Recursos de clientes Derivados para gestão do risco Outros activos e passivos operacionais Fluxos de caixa líquidos das actividades operacionais, antes de impostos sobre lucros Pagamento de impostos sobre lucros Fluxos de caixa líquidos das atividades operacionais Atividades de investimento Dividendos recebidos Compra de ativos financeiros disponíveis para venda Venda de ativos financeiros disponíveis para venda Venda de ativos tangíveis não correntes detidos para venda Compra e venda de imobilizações Fluxos de caixa líquidos das actividades de investimento Fluxos de caixa das actividades de financiamento Emissão de obrigações e outros passivos titulados Reembolso de obrigações e outros passivos titulados Fluxos de caixa líquidos das actividades de financiamento Variação líquida em caixa e seus equivalentes Caixa e equivalentes no início do período Efeito da alteração da taxa de câmbio em caixa e seus equivalentes Variação líquida em caixa e seus equivalentes Caixa e equivalentes no fim do período O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 26

28 Notas às Demonstrações Financeiras NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 30 de JUNHO de 2015 e 2014 (Valores expressos em milhares de euros) 1. INTRODUÇÃO 1.1 Atividade O Banco, sob a designação de BNC Banco Nacional de Crédito Imobiliário, foi constituído em 2 de Julho de 1991, na sequência de autorização concedida pela Portaria do Ministério das Finanças n.º 155/91, de 26 de Abril. Em 12 de Setembro de 2005, alterou a sua designação para Banco Popular Portugal, S.A.. O Banco está autorizado a operar de acordo com as diretrizes reguladoras da atividade bancária, vigentes em Portugal, tendo por objecto a obtenção de recursos de terceiros, sob a forma de depósitos ou outros, os quais aplica, conjuntamente com os seus recursos próprios, na concessão de crédito ou em outros ativos, prestando ainda outros serviços bancários no País e no estrangeiro. As contas do Banco são consolidadas ao nível da empresa mãe, Banco Popular Español, S.A., ( BPE ) com sede em Madrid, na Calle Velázquez nº 34, Espanha. As contas do BPE estão disponíveis na respectiva sede social e na página do BPE na internet ( O Banco não está cotado em bolsa. 1.2 Estrutura do Banco Em corolário do processo de reestruturação iniciado em exercícios anteriores, o Banco, no decorrer do exercício de 2011, deixou de deter qualquer participação financeira em entidades subsidiárias e decidiu proceder à reclassificação das obrigações subordinadas Class D Notes, emitidas pelo Navigator Mortgage Finance Nº 1 Plc ( Navigator ), para a carteira de Ativos financeiros disponíveis para venda. Tendo por base o facto de o Banco ter considerado imaterial o investimento no Navigator e os potenciais impactos nas suas demonstrações financeiras, o Banco, em conformidade com o disposto na IAS 1 revised, decidiu não preparar demonstrações consolidadas a partir do exercício de 2011, na medida em que essa informação não é materialmente relevante para efeitos da apresentação de contas do Banco nem influencia a decisão dos leitores das mesmas. Assim, em 30 de junho de 2015, o Banco detinha apenas uma participação financeira na empresa associada Eurovida Companhia de Seguros de Vida, S.A. (ver Nota 25). 2. Resumo das Principais Políticas Contabilísticas As principais políticas contabilísticas e critérios valorimétricos aplicados na preparação destas demonstrações financeiras são indicados abaixo. Estas políticas foram aplicadas, consistentemente, a todos os anos apresentados, excepto nos casos devidamente assinalados. 27

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