Forense em Solid State Drive: entendendo os mecanismos internos que podem inviabilizar a recuperação de dados

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1 Forense em Solid State Drive: entendendo os mecanismos internos que podem inviabilizar a recuperação de dados Marcos A. C. Corrêa Júnior, Ruy J. Guerra B. de Queiroz Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) {maccj, ruy}@cin.ufpe.br Abstract. Extracting useful evidence from digital media is a challenging but important forensic task. CDs, DVDs, flash drives, hard drives, SSDs, are all devices that may contain useful material. This article focus on the forensic investigation procedures for the analysis of Solid State Drive, this device differs a lot in comparison to other storage devices. It is a secondary storage device, like a HDD, but whose storage cell is formed by semiconductor memories (flash NAND). There are internal mechanisms that make the SSD quite different from magnetic disks, this work investigate the internal mechanisms to analyses the behaviour of these mechanisms and how they can destroy data. Resumo. A utilização de evidências obtidas em mídias digitais é uma tarefa investigativa difícil, mas muito importante. CDs, DVDs, pen drives, discos rígidos, SSDs, todos são dispositivos que podem conter material útil a procedimentos judiciais. Este artigo volta-se à investigação de procedimentos forenses em Solid State Drive uma vez que se trata de um dispositivo de armazenamento secundário, assim como o HDD, mas cuja célula de armazenamento é formada por memórias semicondutoras do tipo flash NAND. Além da forma de armazenamento, há mecanismos internos ao SSD que o fazem diferir de discos magnéticos. Este trabalho aborda os mecanismos internos do SSD e analisa como o comportamento desses mecanismos pode inviabilizar a recuperação de dados. 1. Introdução Hodiernamente, solid state drives baseados em memória flash NAND tornaram-se uma tecnologia de destaque que desperta um forte interesse tanto na indústria quanto na academia. O número de computadores que utilizam SSD em substituição aos tradicionais hard disk drives (HDDs) vem crescendo, o IDC estima que em 2014 as cifras que corporações gastaram com armazenamento baseado em memória flash - incluem-se aí memória flash pura (SSD) e híbrida (SSHD) -, alcançaram US$11.3 bilhões [Patrizio 2015]. O SSD é compatível com as interfaces utilizadas pelo HDD, além da compatibilidade a pequena latência de leitura e escrita, o baixo consumo de energia, a resistência maior a choques mecânicos, o fato de ele ser mais leve, os ganhos de desempenho fazem do SSD um forte concorrente do HDD. Apesar da semelhança com os HDDs no que diz respeito às interfaces, essas semelhanças acabam por aí, já que por trás da interface compatível há um funcionamento interno mais complexo, com muitos algoritmos sofisticados desenvolvidos e implementados por diferentes fabricantes.

2 O SSD tem a sua estrutura interna diferente do HDD e o seu projeto interno pode variar completamente de um fabricante para outro, ou mesmo variar entre modelos distintos de SSDs de um mesmo fabricante. Há implementações variadas de algoritmos que tem por objetivo estender a vida útil e o desempenho das unidades de estado sólido, por isso o SSD é um dispositivo de armazenamento bem diferente e seu hardware, bem como seus mecanismos internos, propiciam não só comportamento e desempenho distintos, mas também levam inevitavelmente a muita incerteza [Chen et al. 2009]. Em investigações nas quais procedimentos forenses computacionais sejam requeridos uma das tarefas mais comuns é extrair dados de computadores, o que é realizado obtendo-se dados do usuário que estão disponíveis em dispositivos não-voláteis de armazenamento [Sharpe 2013]. Em muitas investigações as informações mais relevantes foram apagadas, quando o armazenamento persistente é realizado em HDDs há métodos que permitem recuperar os documentos apagados; entretanto, quando o armazenamento é realizado em SSDs, estudos mostram que devido ao funcionamento interno distinto, os métodos aplicados a HDDs não são eficazes para SSD, para Bell e Boddington [Bell and Boddington 2010] mecanismos internos dos SSDs podem representar o fim das práticas atuais de recuperação de arquivos apagados. O restante deste artigo está organizado da seguinte forma: a Seção 2 apresenta os trabalhos relacionados e como o trabalho proposto se diferencia deles. A Seção 3 detalha o SSD no que diz respeito ao seu hardware e a Seção 4 detalha os mecanismos internos que, se por um lado melhoram o desempenho e estendem a vida útil do SSD, por outro lado podem prejudicar a recuperação de arquivos apagados. A Seção 5 apresenta técnicas atuais de recuperação de arquivos e alguns dos problemas enfrentados, tanto em discos magnéticos quanto em discos de estado sólido. Finalmente, a Seção 6 apresenta as conclusões deste trabalho e a proposição de linhas de pesquisa para trabalhos futuros na área. 2. Trabalhos Relacionados Em Skorobogatov [Skorobogatov 2005] é realizada uma análise da remanescência de dados em dispositivos de memória semicondutora, essa pesquisa demonstra que após operações de apagamento em memórias flash pode ser possível extrair dados supostamente apagados, mas o autor reconhece que a recuperação desses dados é extremamente difícil. Para o autor, vários dispositivos de segurança como microcontroladores e smartcards com memória EEPROM/Flash assumem que a informação da memória desaparece por completo depois de uma operação de apagamento, essa crença pode comprometer a segurança do sistema uma vez que dados podem ser extraídos mesmo após essa memória semicondutora ter passado pelo processo de apagamento. Antonellis [Antonellis 2008] em seu trabalho adverte que SSD impõe dificuldades para a área forense que precisam ser enfrentadas, ele faz um experimento prático cujos resultados obtidos ele reputa serem inesperados e alarmantes, já que nos experimentos práticos ele não consegue recuperar informação útil com as ferramentas existentes. Segundo Antonellis, unidades de estado sólido deveriam retornar dados usando métodos já padronizados de recuperação. Chen e outros [Chen et al. 2009] mencionam que otimizações de hardware e de software foram feitas e que elas têm como objetivo estender a vida útil e também o

3 desempenho de unidades SSD. Nesse trabalho, busca-se por meio de experimentos em três unidades de estado sólido distintas entender o desempenho e o comportamento de Solid State Drives. Bell e Boddington [Bell and Boddington 2010] mostram que unidades de estado sólido têm a capacidade de destruir provas (dados), mesmo na ausência de instruções específicas de um computador para fazê-lo. SSDs têm procedimentos internos que podem contaminar as provas de forma imprevisível, esse comportamento dificulta a validação de provas e prejudica a credibilidade dos dados recuperados. Bell e Boddington verificaram que dados podem ser removidos de um disco dentro de minutos e concluem: parece possível que a idade de ouro para a recuperação, análise de dados e metadados excluídos tenha chegado ao fim. Em Wei e outros [Wei et al. 2011] são testadas técnicas de limpeza de unidades de estado sólido. Essa pesquisa afirma que certos dados os quais foram apagados em um SSD podem ainda estar no disco devido ao processo de wear leveling, porém esses dados estarão inacessíveis por meio de software. Os resultados desse trabalho levam a três conclusões: em primeiro lugar, comandos internos são eficazes, mas os fabricantes muitas vezes os implementam de forma incorreta; em segundo lugar, substituir todo o espaço de endereços visível de um SSD por duas vezes geralmente é suficiente para zerar a unidade; em terceiro lugar, nenhuma das técnicas existentes para destruição de arquivo individual em HDDs é eficaz em SSDs. No trabalho de Nisbet e outros [Nisbet et al. 2013] é feita a análise forense em unidades de estado sólido, não só analisando os algoritmos wear leveling e garbage collection, mas também comparando o uso daqueles com outros SSDs que além de wear leveling e garbage collection funcionam em conjunto com sistemas de arquivos capazes de enviar aos SSDs a instrução TRIM. As conclusões desse trabalho levam a crer que discos e sistemas operacionais com a instrução TRIM habilitada deixarão muito menos dados para investigadores forenses do que esses mesmos discos e sistemas sem TRIM habilitado. Jamie Sharpe em seu artigo intitulado How SSD Technology Deletes Evidence [Sharpe 2013] aborda o problema da análise forense em SSD por meio de uma análise comparativa com discos rígidos tradicionais. Robert Winter e Kroll Ontrack [Winter 2013] também desenvolvem um artigo com diversas comparações entre solid state drives e hard disk drives. Os trabalhos [Gubanov and Afonin 2014] e [Bonetti et al. 2014] apresentam entre si conclusões semelhantes, para eles os SSDs têm implementações diferentes a depender do fornecedor e, por isso cada SSD age de forma diferente. Em muitas situações, unidades de estado sólido podem tornar difícil recuperar arquivos apagados, mas há inúmeras exceções que permitem aos especialistas recuperar arquivos aparentemente apagados, por isso algumas combinações de controladores de memória SSD, SO, sistemas de arquivos e outras características podem influenciar na quantidade de informações que podem ser recuperadas. Em [Yang et al. 2014], há uma visão geral do estado da arte de dois dos principais mecanismos internos presentes em um SSD: garbage collection e wear leveling, os quais são responsáveis pelo desempenho e pelo aumento da vida útil dos SSDs.

4 3. O Solid State Drive Para uma melhor compreensão de como os mecanismos internos podem influenciar negativamente na recuperação de dados é preciso observar a arquitetura interna de um SSD. A Figura 1 mostra a arquitetura interna de SSDs, nela é clara a divisão do SSD em três camadas principais, quais sejam: HIL (Host Interface Layer), FTL (Flash Translation Layer) e FIL (Flash Interface Layer). Figura 1. Arquitetura de SSDs [Nam and Kim 2013] 3.1. Host Interface Layer É a camada que se refere à interface física de E/S, a qual permite conectar o SSD ao sistema hospedeiro. A maior parte dos SSDs é construída com interfaces padronizadas para HDDs, tais como: SATA (Serial ATA) e SAS (Serial Attached SCSI). Há interfaces de armazenamento novas, não utilizadas em HDDs: a PCIe (Peripheral Component Interconnect Express) - uma interface comercialmente disponível para SSDs -, a msata (Mini-SATA) e a recente interface M.2, também conhecida como NGFF (Next Generation Form Factor) Flash Translation Layer Essa camada desempenha o papel fundamental de permitir que as células de memória flash NAND (presentes na Flash Interface Layer) sejam mais robustas e confiáveis. O controlador de memória que é um complexo sistema embarcado e que possui processador e firmware especificamente desenvolvidos com o propósito de gerenciar todos os aspectos de desempenho e funcionamento do SSD está situado nessa camada.

5 Muitos SSDs usam interfaces de E/S desenvolvidas para unidades de disco rígido, permitindo assim a substituição simples em aplicações comuns, essa compatibilidade de interfaces pode dar a falsa impressão de que as formas de recuperação de dados apagados e outras características do funcionamento interno de um SSD são idênticas às encontradas em HDDs. Para Antonellis [Antonellis 2008], uma vez que esteja assegurada a compatibilidade da interface de E/S, os fabricantes implementam internamente sem restrições (de forma proprietária), ou seja, garantida a compatibilidade com o padrão definido para a interface (seja ela SATA, SAS, etc), os fabricantes podem controlar - por meio de métodos proprietários - as operações internas, por isso é provável que softwares proprietários específicos sejam necessários para recuperar um arquivo. A diferença existente entre as implementações de controladores de memória de SSDs na Flash Translation Layer deve-se à disputa pelo mercado, à tentativa de buscar algoritmos que garantam maior velocidade e desempenho. Em razão da grande quantidade de firmwares e controladores que operam de forma distinta, muito do processo de funcionamento interno de um SSD específico é desconhecido Flash Interface Layer O meio de armazenamento é fator chave para o desempenho e para as vantagens de dispositivos de estado sólido. Na camada FIL estão situadas as células flash NAND, essas células são capazes de reter carga por anos devido a um gate isolado (chamado floating gate) que é uma excelente armadilha para elétrons, a escrita nas células é feita pela adição de elétrons (programação) ou retirada de elétrons (apagamento) usando pulsos elétricos. A operação com memórias flash NAND possui limitações, uma das principais é o desgaste natural que ocorre nas células de memória como decorrência do processo de escrita e apagamento. O desgaste acarreta falhas das células individuas, que fazem com que todo o bloco de células seja inútil depois de um certo número de ciclos de escrita e apagamento [Perdue 2008]. Para agravar o processo de desgate das células de memória elas operam de forma tal, que é necessário excluir dados de uma célula antes que ela volte a ser escrita, diferente do que ocorre em um HDD. Outro ponto a ser destacado sobre o SSD e o seu armazenamento físico (células, páginas, etc) é que, para que seja possível acessar as informações diretamente dos blocos físicos é necessário conhecer os comandos ATA proprietários do fabricante uma vez que é a FTL que mantém as informações do local em que cada bloco está sendo escrito [Bell and Boddington 2010]. Células de memória flash NAND são agrupadas e por meio desses agrupamentos são realizadas as operações, a menor unidade é a própria célula, o agrupamento de células é a página, o agrupamento de páginas são blocos e o agrupamento de blocos são planos, o conjunto de planos constitui um chip (die) de memória flash. Quanto a granularidade utilizada nas operações, a escrita normalmente é feita em páginas e o apagamento é realizado em blocos [Chen et al. 2009]. 4. Mecanismos Internos do SSD A FTL é um componente essencial implementado no SSD para fazer com que o sistema veja o dispositivo de estado sólido como um HDD. Além da necessidade de emular um

6 HDD, algumas características e restrições operacionais inerentes às memórias flash tornam necessário o uso de mecanismos internos para viabilizar a utilização de memórias flash NAND como meio de armazenamento de dados em SSDs. A FTL gerencia a escrita na flash de forma que essa escrita aparenta ser realizada em um determinado local físico, como em um disco rígido, quando na verdade o que a FTL deixa visível é o local lógico de escrita. Esse mapeamento de blocos entre logical block address (LBA) e physical block address (PBA) é mantido pela FTL. A célula flash apresenta dois estados: apagado e não-apagado. No estado apagado, um byte pode ser tudo 1 (0xFF) ou tudo 0 (0x00) dependendo do dispositivo flash. Uma dada página (granularidade padrão de escrita em memórias flash NAND) só pode ser escrita quando a mídia está apagada (característica conhecida como apagueantes-escreva-depois ); após escrita, a página é considerada inutilizada até que passe pelo processo de apagamento [Intel 1998], em outras palavras, uma vez escrita ela não pode ser reescrita/atualizada; para retornar ao estado de apagada, uma página terá que ter todo o seu bloco (granularidade de apagamento, que corresponde a múltiplas páginas) apagado. Os procedimentos de recuperação forense em SSD já encontram uma dificuldade inicial causada pelo mapeamento que a FTL realiza entre blocos lógicos e físicos, esse mapeamento cria uma situação que torna difícil acessar de forma confiável um local de armazenamento físico particular [Wei et al. 2011]. Além do mapeamento, há mecanismos internos que são adicionados a FTL para otimizar desempenho, aumentar confiabilidade e estender tempo de vida útil, porém esses mecanismos (wear leveling, garbage collection e TRIM) impõem outras dificuldades à atividade forense Wear Leveling Devido às operações de apagamento, um bloco de memória flash suporta apenas um número limitado de ciclos P/E (worn-out property) [Yang et al. 2014] antes de se deteriorar e causar destruição ou comprometimento dos dados. O wear leveling é um mecanismo cuja proposta é distribuir os apagamentos sucessivos entre os blocos do drive. Ele procura nivelar o desgaste dos blocos evitando que apagamentos sucessivos sejam realizados em um mesmo subconjunto de blocos e com isso atinge o objetivo para o qual foi criado: aumentar a vida útil de um SSD. Esse aperfeiçoamento impede que parte do chip seja inutilizado rapidamente por meio dessas repetidas tentativas de apagamento em um mesmo local. O wear leveling age de forma a assegurar que cada um dos blocos do dispositivo seja escrito uma vez, e só volte a ser escrito depois que todos os outros blocos já tenham sido escritos [King and Vidas 2011]. Atualmente os firmwares e controladores escrevem dados através de células de forma mais uniforme em razão do processo de wear leveling. O wear leveling é completamente transparente para o sistema hospedeiro e feito de forma diferente por cada fabricante, ele gera um aumento da vida útil dos SSDs [Antonellis 2008]. É importante destacar que em um processo de modificação de um setor S, em vez de o conteúdo alterado do setor S ser escrito no mesmo local em que as informações estavam, acontece de aquelas informações serem salvas em outro local (um setor T) e ser realizada uma atualização no mapeamento, então as informações do antigo setor S - agora modificadas -, encontram-se no setor T e aparecem no endereço lógico de bloco (LBA). Com isso a antiga versão das informações do S permanecem na memória flash e

7 são chamados de dados remanescentes [Wei et al. 2011]. Esse comportamento é gerado pelo procedimento natural do wear leveling que, por um lado, estende a vida útil dos SSDs e, por outro, pode deixar dados remanescentes não acessíveis através da FTL, mas que ainda permite um trabalho de recuperação eficaz - porém muito difícil de ser realizado - desses dados remanescentes. O wear leveling pode levar a um uso extensivo da capacidade de armazenamento do drive, que pode levar a um segundo problema: uma significativa diminuição da velocidade de transferência. Isso ocorre por causa da caraterística apague-antes-escrevadepois, a qual difere da característica escreva-sobre-dados-antigos de fitas e discos magnéticos. O processo de apagamento é muito lento comparado aos processos de leitura e escrita, levando até 10 ms. Em SSD, mudança de um só byte pode resultar na necessidade de ler/apagar e escrever, por isso quando a unidade está cheia, o desempenho é sensivelmente afetado pelo wear leveling. Muitos fabricantes, para enfrentar a perda de desempenho ao ter que apagar antes de usar novamente um bloco, adotaram a estratégia conhecida como Garbage Collection ou Self-Healing (auto-cura) [Bell and Boddington 2010] Garbage Collection Utiliza-se a garbage collection para apagar o espaço de memória flash que possua dados desatualizados, de modo a liberar mais espaço livre para escritas posteriores. Páginas com dados desatualizados, as páginas inválidas ou dead pages, poderão ser recuperadas e reusadas através da garbage collection. Para recuperar essas páginas inválidas da flash são selecionados um ou mais blocos ( blocos vítimas ), que contenham alguma página inválida, os dados atualizados (páginas válidas ou live pages) do bloco vítima são copiados para outro(s) bloco(s), em seguida apaga-se o bloco vítima com o intuito de transformar as páginas inválidas do bloco vítima em páginas livres para as escritas subsequentes. Com a finalidade de preservar as páginas do usuário que são válidas e estão no bloco vítima, as páginas válidas devem ser copiadas para outro(s) bloco(s) antes que o bloco vítima seja apagado. Como resultado deste cuidadoso processo para que dados válidos não sejam perdidos, a garbage collection pode consumir muito tempo e ser um limitador de desempenho da memória flash, em decorrência do grande número de páginas válidas que podem ser copiadas durante esse processo. A criação de algoritmos que permitam maior eficiência à garbage collection tem sido uma área destacada de pesquisa [Yang et al. 2014]. A utilização da garbage collection deve se preocupar com eficiência e também com a longevidade da memória. O mecanismo é uma maneira de minimizar a perda de desempenho pois se antecipa à característica apague-antes-escreva-depois, já que apaga os dados das células de memória antes que elas possam receber novas informações. O processo acontece de forma automática, ou seja, sem que haja a necessidade de interferência do usuário. É uma operação que acontece de forma transparente para o usuário, uma vez que dados que foram previamente marcados como dados desatualizados são apagados por blocos e o espaço apagado volta a ser uma opção de espaço para escrita. No tocante à longevidade, é importante reduzir tanto quanto possível o número de apagamentos/escritas e também tornar o mais uniforme possível o número de apagamentos que cada bloco sofre.

8 Em [Bell and Boddington 2010] é mencionado um problema que influencia a execução do mecanismo, o problema diz respeito à comunicação entre sistema operacional (SO) e drive. O SO normalmente não comunica ao disco quando um arquivo foi apagado, com isso o SSD (mais especificamente a camada FTL) não dispara o mecanismo de garbage collection; a fim de solucionar o problema criou-se uma nova instrução, a instrução TRIM TRIM Os Hard Disk Drives (HDDs) podem realizar atualizações em locais físicos marcados como disponíveis ainda que haja dados escritos lá. Nos HDDs os dados costumam permanecer intocados até que aquele espaço de armazenamento seja alocado para outro arquivo. Devido ao fato de o SSD possuir características diferentes (o SSD tem a caraterística apague-antes-escreva-depois enquanto o HDD tem característica escrevasobre-dados-antigos ), manter o arquivo em um local de armazenamento impede que a escrita seja realizada e cria a necessidade de se esperar até que o apagamento da área de armazenamento seja feita para que só então a escrita ocorra. O comando TRIM foi publicado no padrão Serial ATA em 2007, esse comando permite que o sistema operacional informe ao SSD que determinados dados não são mais válidos e podem ser apagados. O garbage collection não precisa preservar dados inválidos, o que evita a necessidade de movimentar e armazenar esses dados, mitigando um problema conhecido como write amplification. Cabe ressaltar que o controlador do disco também decide quando iniciar e desempenhar a operação de garbage collection, a TRIM sinaliza ao SSD que há blocos de dados que não estão em uso e podem ser preparados para uma nova escrita. TRIM é uma solução adicional implementada em diversos sistemas operacionais modernos como NTFS no Windows 7 e posteriores, Ext4 usado na versão Linux Kernel e posteriores, HFS+ usado no Mac OS X ou posterior [Nisbet et al. 2013]. Quando o sistema operacional possui a instrução TRIM implementada, após um arquivo ser apagado o SO envia essa instrução para o controlador do SSD indicando os endereços lógicos dos blocos que correspondem aos blocos que eram utilizados pelo arquivo recentemente apagado. De modo que os endereços lógicos dos blocos são mapeados para os endereços físicos dos blocos pela FTL, para que seja realizada a limpeza [Gebremaryam 2011]. Por isso, os problemas de degradação de desempenho e de falta de comunicação entre sistema operacional e disco impulsionaram a busca por soluções para o aperfeiçoamento dos SSDs, a instrução TRIM foi um desses aperfeiçoamentos. A multiplicidade de algoritmos não padronizados que operam internamente tornam o SSD um dispositivo bem mais complexo e muito diferente do HDD. Essas diferenças afetam profundamente o trabalho de peritos que buscam a recuperação de arquivos apagados em SSDs. 5. Técnicas de recuperação de informações em SSD Se as técnicas desenvolvidas para recuperar informações em SSD basearem-se exclusivamente na ideia de que há dados residuais nas células de memórias semicondutoras, em

9 decorrência do problema de persistência de dados que afeta estas memórias semicondutoras, o resultado encontrado será arquivos cheios de zeros na visualização hexadecimal, conforme observou Antonellis [Antonellis 2008]. Em dispositivos de armazenamento SSD, após a interface (IDE, SATA, M.2 etc), não há padronização do funcionamento interno, o firmware e o controlador atuam conforme o projeto de propriedade do fabricante. O código fechado que controla o que acontece internamente em um SSD, impede que especialistas em computação forense saibam de forma precisa o que está ocorrendo. Alguns processos internos utilizados por discos de estado sólido para aumentar o tempo de vida útil e aumentar o desempenho são implementados de forma variada pelos fabricantes. Esses mesmos mecanismos impõem algumas dificuldades à recuperação, são elas: é quase impossível sem saber os comandos ATA proprietários do fabricante, devido a FTL, acessar os blocos físicos, onde estão os dados em um SSD; a operação de garbage collection quando atinge uma determinada área retira os dados que ainda estão lá e escreve a área com zeros; a utilização da instrução TRIM de forma automática pelos sistemas operacionais que possuem o algoritmo implementado, pode levar à limpeza do disco de estado sólido em alguns segundos; a instrução TRIM pode ser utilizada diretamente como ferramenta anti-forense e acionada de forma espontânea pelo usuário com um único comando; a execução da TRIM pode ainda ser automatizada e permitir que indivíduos criem regras de disparo baseadas em eventos para limparem os dados dos discos em segundos. Em outro trabalho relacionado, descobriu-se que certos dados apagados de um SSD podem ainda estar no disco, mas são inacessíveis por software devido ao wear leveling, porém acessíveis por hardware [Wei et al. 2011]. 6. Conclusão e Trabalhos Futuros Este artigo apresentou mecanismos internos dos discos de estado sólido que podem tornar inviável a recuperação de dados que foram apagados. O objetivo principal da proposta, em comparação a outros trabalhos, foi o de prover uma visão do processo evolutivo das operações internas que em geral ocorrem em um SSD e que prejudicam a recuperação de dados após o processo de apagamento de um arquivo executado pelo usuário. A proposta mostrou como ocorrem algumas das operações internas que podem eliminar definitivamente as informações dos SSDs. Para que um trabalho pericial possa no futuro recuperar um maior número de dados, pesquisas como as de Wei e outros [Wei et al. 2011] precisam ser melhor analisadas. Os resultados da pesquisa e análise da operação conjunta dos algoritmos e processos internos (voltados à otimização do funcionamento de discos de estado sólido) ratificam o resultado do trabalho de Nisbet e outros [Nisbet et al. 2013]. Em sistemas operacionais com instrução TRIM habilitada operando em conjunto com discos de estado sólido que ofereçam suporte à instrução TRIM, a quantidade de dados recuperada é muito pequena e pode inviabilizar o trabalho pericial de recuperação de dados nesses discos.

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